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Nanismo Trabalho
Nanismo Trabalho
BELÉM
2021
ATIVIDADES FÍSICAS PARA PESSOAS COM
NANISMO E SOBRE A CONCEITUAÇÃO QUANTO A
ESSE TIPO DE CONDIÇÃO/DEFICIÊNCIA
NANISMO
O Nanismo é uma doença genética, que provoca um crescimento esquelético
anormal, resultando desta maneira um indivíduo de estatura menor que a média
normal da população, cuja sua altura no seu estado adulto chega a ser no máximo
de 1,45 cm para os homens, e 1,40 cm para as mulheres (MUSTACHI; PEREZ,
2000).
O Nanismo é classificado em dois grandes grupos sendo o Nanismo
Hipofisiário ou Nanismo Proporcional que é causado por alterações hormonais, e o
Nanismo Rizomélico ou Nanismo Desproporcional sendo causado por mutações
genéticas.
CAUSAS
O nanismo normalmente tem causas genéticas que podem ou não ser hereditárias.
Algumas vezes, a baixa estatura resulta de uma parada prematura do crescimento
esquelético, causada por uma insuficiência do hormônio do crescimento, secretado
pela hipófise (nanismo hipofisário). Na acondroplasia, a baixa estatura está
relacionada a deformidades no esqueleto, com pernas e braços pequenos e cabeça
grande, mãos pequenas e dedos curtos.
CARACTERISTICAS
Baixa estatura e algum atraso no desenvolvimento sexual são dos poucos sinais
que as pessoas afetadas pelo nanismo hipofisário proporcional costumam
apresentar.
Nos indivíduos com acondroplasia, os sintomas típicos são:
- baixa estatura;
- pernas e braços curtos, especialmente se comparados com o tamanho normal do
tronco;
- cabeça grande (macrocefalia), com testa proeminente e achatamento na parte de
cima do nariz;
- dedos curtos e grossos;
- mãos pequenas;
- pés planos, pequenos e largos;
- arqueamento das pernas;
- mobilidade comprometida na articulação do cotovelo;
- cifose e lordose (problemas de curvatura na coluna vertebral) acentuadas;
- deslocamento da mandíbula para a frente;
- desalinhamento dos dentes;
- demora para começar a caminhar, o que pode ocorrer entre os 18 e os 24 meses
de idade.
Os homens adultos chegam a uma altura máxima de 1,45 metro e as mulheres não
alcançam 1,40 metro, em média. Pessoas com algum tipo de nanismo podem ter
uma ligeira redução na esperança média de vida, em comparação com a população
geral, potencialmente devido a doenças cardiovasculares. Esses sinais podem
aparecer em níveis e graus diferentes nas pessoas que têm o transtorno.
Fonte: Adaptado do UIUC - UNIVERSITY OF ILLINOIS URBANA-CHAMPAIGN. 9 Things You May Or May Not
Have Known About Achondroplasia. 2015
Essas características fazem com que o indivíduo fique de fora dos padrões
da sociedade me que vive. Segundo Cervan, (2008), a discriminação da sociedade,
está relacionado a falta de conhecimento sobre a deficiência, e de reconhecimento
dessas pessoas como cidadãos, somadas a configuração da infra estrutura e da
arquitetura (geralmente baseada no padrão do homem médio) e a ausência de
acessibilidade em produtos, ambientes e serviços, acabam contribuindo para a
manutenção tanto do preconceito quanto para a exclusão social. A falta de
acessibilidade causa impacto negativo na autonomia, segurança e conforto, nas
relações interpessoais e condições de saúde.
Na década de 80, Hecht, (1987), relata que algumas crianças com
acondroplasia morriam no primeiro ano de vida devido a complicações relacionas
com a junção crânio-cervical, onde estudos populacionais sugeriam que este
excesso de risco de morte poderia ser tão elevado quanto 7,5%. Atualmente, não há
dados estatísticos relacionados a essas complicações que especifiquem essa
população. Segundo informações do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -
IBGE (2015), os dados relativos a população de pessoas com nanismo, não é
analisada separadamente, e sim, incluída de maneira geral com todas as
deficiências. Assim, em 2015 o número de pessoas deficientes era de 6,2% no
Brasil.
ATIVIDADES FISICAS
REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
MUSTACHI, Z.; PERES, S. Genética baseada em evidências – síndromes e
heranças. São Paulo: CID, 2000. Cap. 31, p.347- 361
CERVAN MP, SILVA MCP, LIMA RLO, COSTA RF. Estudo comparativo do nível de
qualidade de vida entre sujeitos acondroplásicos e não acondroplásicos. J
BrasPsiqu, 2008.