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Carvalho Franco - Dicionário de Bandeirantes
Carvalho Franco - Dicionário de Bandeirantes
- XVII - XVIII
. .
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. B intuitivo não ser possível wganizw-se uma rela~áogeral de bandci
d2. ... .
..?? .*:"*t% rantes e sertanistas, abrangendo ezata e necessdriumente tudos os persona-
ns diretamente ligados por ação vária ao
. . sertanismo no Brasil, d o século
de Camargo, que desde 1736 soidava aqu8- tos Interes8autes para a H i s t ó r i ~de Só
les terrenos, e o oapitão Bartolomeu Bueno Pqzil0 - XIIII, 68 - Pedro T q n e a L
do Prado, grande guerreador de negros NobiZiarwia Pauliatana 8.' - E&,'
fugidos, uma consider&veI bandeira na qual 820 Paulo, 1986-1940-1944 - 11, 47).
do renome de ums dae r n ~ kaltas Perso- Militar da Bahia que bastante se distin-
aalidadea dP movinient% de entradas se- g, na guerra bolspdesa e tomau pa*
qüentee, nBo obatante termos encontrado poateriomente em duas entradas aos Pal-
uma carta de d. Rodrigo CBsar de Meneses, mares, oontra os negros levantados, ahefia-
governador de São Paulo, datada de 19 de doa por certo Zombi, infiigindo-lhes grande
setembro de 1722, na qual dito governador TBVBS. Seguiu depoin para a aldeia de
assegura que at6 aquela deta Bart*lomeu Cacafi, corno aba. de uma tropa contra di-
de Abreu náo tinha oonbeoimento - '*Igum tos negro+ aprbionando mais de dueentaa
do serião por falta de cxperi8ucia, pelo nüo por &malta do Cauneibo Uitra-
o haver cursado nunea". - s a b e m a porém marino, de 20 de dezembro de 1697, era
que Bartolomeu Pais devassou 0s ffirt5es do Oonatantino de Abreu lembrado para uma
sul m i n h , antes da gileris doa emboabaa aompanhia de Pernambuco, mas com a
e, finda esta, abandonou essa e048 0 W S O U mençáo de que jB se qehava muito velho e
a explorar as regióes de Curitiba e de sul que o soberano português devia acomods-Ia
do Iguagu, inao atb as paragens a* Rio com uma m e r a igual & que mereciam os
(irande do Sul. Abriu depois um% larga seus ner&leos, a fim de poder viver tran- ..
estrada atravhs das aelvaa, de Sorocabbs. h q ~ i l o resto de m a vida. O rei o pm-
barraca do rio Parank P a m u em seguida m o ~ c ua capitão em 1700 (Erne&, En-
ao nu1 do Mato-Oro880 e estW0 na Qxplo-
rapHo da regi80 de CniabA. Foi ainda em
A, gvsrros u>s Padwsa
1958, p. 888).
- Báo Pau&,
1732, 9 inspirador e o orgrsrrhdor da ban-
deira db Bartolomeu Bueno da Silva, O se- ABREU, cfistbvgo pereirah-,
gunão AuhangUera e & qual se dwen a
de8cobe1ta e a ocupa$áo das minas de ouro Nasceu em 1680, em Ponte de
de (toiáa, mandando na expedigEo ae seu Portugal, vindo para o Brasil" onqe
irm& João Leite da @Uva O&. Foi achavrt j$ em 1704 no Rio de. Jaèiib.
m\Uto pzwguido pilo g~vemador <te Süo T m o u parte na junta organizaÕa no EII-
Paulo, AntAab da Silva C d e i r a Pimentel, genho Novo, de- localidade, em 17ll,<para
qrie procurou inutuiear os privilégios e delibera@io aôbre o resgate d a &de, to-
mercês decomente8 Mase Stimo deseabri- mada pelos franceses de DuguaF:Trouin.
manto. 8ob m a q â o de que nas mina8 de Pelos valiosos nervi$oa 64t& piestados,
@o& Baptolomen Pais e$gva preparando teve o hábito de cavaleiro de disto, tendo-
uma nova guerra dos emboabes, prendeu-o ge oaaado nessa. cidade onde ainda residia
e O eneareeroii longo tempo na fortaleza da em 1719, com Clara de Amorim, das p h -
barra de Santos, ato que valeu en6rgica aipais famílias. Em 1722 eneoutrâmo-10 na
eensura do soberano portugu8s, em carta de Coi8nia do Sacramento e desde enião co-
15 de março de 1731, a d o Bartolomeu meçow a demvolver a sua notável vida de
Pais absolvido de taia acusaç@óes. Mas já. desbrsvador do Rio (franãe do Sul. DBle
-6
escreveu AurBlio Pôrto: - "Maia trinta e ABREU, Estêvão da Cunha de
três anos que dever& viver, ir& passá-los, o
scrtanista heróiw, eruaando os pampas e r 8Bwts, natitra' sáO
tensosna ao no fogáo das de Ananio da C u d a de Abreu, portnguh
Dentre 88
vacarias, ou tangendo eavslhsdas, molsdas, e de sua mulher Isabelda
boiadas, por estradas que sbriu e aperfm ea-bemas de em
levando.as a ou Minae; provAvelmente no temtdria mineiro. Foi
ou ae esqundrám .lBboI), escari casado cem Méeia da 8nva e CPgtro e f*
mugando no Rio Grande, de que foi o das ~ $ , " , ~ a ~ ~ i a P ~ i ù . ~ $(SilWJ m8~~~p6
bravador e a fundador". - O prinoiprtl
caminho para o qual wutnbuiu wnaide-
r~.ve~mente foi o que partindo da ColBuia A B m U , Franei- Barbosa de
do Saoraniento atingia Laguna e depois os ~~d~~ na eapitanh de % paulo,
campos de CuRUba, vindo afinal a casou.ss Bm &bastiana peralta,
Paulo, val=do riou e m m s . &ta. obra i , ~ 6, jo&de perslta, que havia
foi realiriada som o m u amigo e -3OnrW- da GuairB, ainda menino, trmido por uma
nbeiro, o mrgento-mar Pranatsco de Bourre bandeira de pauli&aa 1679 jaode
de F a r i a Iniciada em 1721, atingiu Curitibe p,attltalevou 6 rraneisce &r-
em 1730. Em 1781 saiu CIist6Vá~de Abreu b o e de Abreu, para d. João D h a de An-
Com grande pontP de animaie, da a l õ a f a dino, miiitilr eastelliauo inonmbido de eom.
do Sacrame=*, aestfnando-rn a Paulo, bater portuguêees na Irnuteira, Dêase fato
pelo caminho aberto por Francisco de Fada, resilltou a chiebre missiva do goseruador do
atingindo essa viia em 17% e daí p r w Pnraguai, d. Tiiipe %%e Canal& e a.
ssguindo a @ a s Mi~~a&esaini, onde chegeu JosB de Garra, g v w n a d o r de Buenos Airea,
em 1735. O gov$rna be São Paul9 enfio dando noticia de iotento8 dos portuguêoes
aolicitou-lhe os valiosos aanhedmentos a sôbre Montevidéu e outre. paragana do Rio
pr&timoa para dominar ume investide dou da Prata, oomeçando a sçáo pela ataque Bs
castelhsuos Colônia. O conde de Sarze- redupks jesuítieas do Uruguai e Pamn4.
.das fê-lo coronel de um regimento em Curi- Essa miseira em datada de Ansuu~ãa, 22
tiba, faeilitando-lhe a arregimenta~áo de de outubro de 1619 e dela tornatemoa a
gente para essa rnilioia. Cristóvão Pereira falar. Afonso Taunay eaemve que d o pode
formou então uma bandgira e desceu pelos enwntrar em Silva t e m e refer8ncia a Fran.
oampoa de Cuntiba e Lages e abandonando cisw Bathosa de Abreu, mas ela existe e
a diretriz do velho =minha do Araraugus, em mais de um dos voiumes da p w i o s a
que havia. ajudado a Faria a oonatruir, GENEALOaIA, meneionandow que Bar.
da vacaria ao xio boaa foi mn scrtaniata pr4tieo da reg& do
--
passou
Grande do SUA dirigindo-se para a nova GuairB. ( A f o m o de E. Taunar i?iaf6r(a
p o m ~ ã odo Viam& e asdm da8 Bandei~as- ZV, 167. S i l w Lema
fhiheutea ~ ~ l ~e, as Ge%ealogia
, i ~
Missões. Em 1736 ocupou Criatdváo de Pedro Taqusr - Nob~lirirquia
-III, 485. - -V I I , 844. -
I, 850.
Abreu a base da povoaç8o do Rio Grande - C d o s Corres Lnna - campafia a61
.e foram reais os serpico8 miiitares que
BraSZz- Buenos f9s1- I, 77. -
prestou na sua defesa e eonaolidMo. con. d a d b Porto -Histdr*i d a xis&* -
tinuou depois a w s agitada vida de tro- ' 3 866).
peiro e sertani& e qusndo da demaroaqáo
da AmBrioa Meridional, de que foi som* ABREU, Francieeo Xavier de
&o o general Gomes Freire de Audradq
Sertanista, wmpanheiro de Joa6 Leme do
apelou para Cnst67h de Abre0 que prado, que em 1747 foi de M ~ ~ ao ~ - G ~
logo organizou u m corpo de cerca de du- Par&, pelo G u a p 6 , Mamoré, Madeira e
eentoa mateiroa, quasi todoa de São Paulo, A~~~~~~ (A. T,,,,,,,,~ - E&&%&, das
postando-o nas altura6 do rio Pardo e fa- ~
mudo-o percorrer &pois os tratos de terra
~ -7 1 ~~ 1$
, 41). , j ~ ~
-.7-
7 -
guerreado, do gentio, tendo tomado parte Pedro Taques e de frei Cmspnr da 3úadre
nas jornadas de Cabo-Frio, em 1576 r na de Deus. N6s teríamos desejado que pb*
de Paranaguá, em 1686, a m h dirigidas giesse todoa os títulos genealbglws da pre-
pelo capitáo-mor Jerônimo Lsitáo. Obteve eiosa NOBILIAXQUIA de Pedro TaquW,
no litoral viaentino duas aeanarias, a úiti- porque dêase modo ala certamente se teria
ma das quaia em 1814 tendo faleoido pouen
depois dessa data ( P e h Taqsu
Iia7guui - II, $69).
-
Nabi-
apresentado em nosao tempo completa B
não com muitos títulos perdidos wmo se
eneontra (A. Taumar - E8oritore.s Fob.
aiais- 8do Pa&, 138.5, ps. ,901 e 8egr. -
ABREU, Jogo da Cunha de Basílio de iüo(laih&u
551).
- Espana<ío -
Irmão de Antônio d a & d a da Abieu
que em 1768 pereeeu às máos dos paiagu&r,
em Mata-Gr0880, teve O meamo destino do ABRa~,
manuel F~~~~~~~~.de
96 -
seu umáo, na meama w a i b <Ba.bo*a 6s.
108).
C~ôneoaada Cehbd - Gelbanista de São Paulo, c u j a ascendês-
R@*. de.,F. eia ignoramoa e que figurou no socorro k
guerra holandesa, em 1039, e n ~ A &de Sã*
Paulo, tendo estado ns. célebre retirada do
ABREU, Manuel de mastte de eampo Luís B s r b d o Bezerra
Militar ãs Bahia quq tomou pmte na8
( S i h Leme - -
Genealogia IX, 19).
Eid. e ~ e o g .BrosiZeii-o
ZQ6).
-
lutas eontrs os negro8 dos Palmares, na ae-
eunds metade do século XYU. (Reu. Ilcst. ABREU, Manuel Fernaudea d e
0
ADORNO, José I
dores italianos de Lisboa, velejaram par6
as terraa novas de Cadeia e Portugal, r
O padre Simão de Vasconcelos esoreve exemplo dos cinco irmãoa que aqui men
que foram quatro os innãoa Adornos, que cionamoa. José Adorno teve notáuel apã~
vindos de @nova, na Itália, se fixaram no desenvolvimento dos núcleos inieiais de
na oapitan*l de São Vicenia - José, Ra- po~oamentode Santos, São Vicente e Rio
fml, Francisco e Paulo Dias e que êste de Janeiro. Foi o fundador do segundo
último casou na Bahia com uma filha de e p e n h o de açúcar que bouve em Santos,
Diago Alvama, a Caramuni e de nua mulher o qual denominou de São João, localizsdo
Catarina Aivares, em tempo que Martim no atual morro do Fantana, B margem d r
Afonso de Sousa ia para a Índia e arribara rio de São Jerônimo. Em 1560 era prove
à. Bahia, sendo que Paulo Dias Adorno dor da Santa Casa dessa d a e depds n<
fugira de São Vicente por causa dum homi- proeesao de João de BOI&. Em 1567 o ser
cídio que di cometera. Existe um engano engenho estava adstrito a vários sbcios
do padre Vasconeclos: - Frauciaco Adorno que Pedro Taques ãiE terem sido os la
uão era h ã o de José Rafael e Paulo Dias, vradores Antáo Nunes, Jácome Lopea,
mas sobrinho dos mesmos e foi jesuíta Francisco Anes a Cnstbvíio Dinis, mas
que fez o curso das artes e teologia no algum tempo depoia, redusiu-o sòmente B
Colbgio de Coimbra e depois veio a ser sociedade com o inglês John Whithall, seu
Provincial da Companhia em G&nava.Nunca genro, produzindo então mil arrobas anuais
portanto veio ao Brasil. Pedro Taques fa- e tendo nêle empregados setenta escravos
sendo referência a êsses Adornoa, na sua índios. Em Santos casou-se José Adorno
NOBILIARQUIA, &I diz a época em que com Catarina Monteira, filha de Crist6vãa
Josb Adorno e seus irmãoi, entre as quais Monteiro e de sua mulher Marquesa Fer-
incluimos mais dois, Antônio e Diogo Dias, reira, esta última herdeira das terras de
vieram para a capitania vicentina, não os Guaratiba, troeadas em 1590 pelos jesultar
mencionando porém na. lista dos povoadores por terras na Bertioga c nos arredores dr
que vieram com Martim Afonao de Sousa, vila de Santos, caminlio de São Vicente
em 1532. Escreve apenas que foram dos Muito religioso e devotado amigo do padre
iirimeiros novoadores. Mas iiodemoa ore- Anchieta, foi Josb Adorno o eomandank
&ar, por &ia d e d ~ i a ç á o eucontrâmos da pequena frota que levou asse mission6
no processo de Joáo de Bolés, organizado rio a Iperoig, em abril de 1563, na 0-0-
em Santos, em 1560 e acreseido de uma rança de pas com os tamoios. Anohieta
justificação feita pelo dito Bolés na Bshia, o descreve veatido com o saio negro dos
em 156.3, qde toaoa vieram entre 1535 e cavaleiros cruzados, a sua longa espada
1538, não tendo afeito o que Jaboatão e.- descansando sôbre os joelhos, sereno e al-
creveu na sua CI1ONICA D o s FRADES tivo em meio do gentio feroz e carniceiro.
MENORES, eeguinão Vasconcel~, porque Também fez companhia ao meamo jesuíta,
referido franciscauo mençionou n$-sen CA- quando da partida com EstBoio de 88. para
T A L 0 6 0 G33KE&Lb~ICOque o canameu- o Rio de Janeiro, tendo fornecido para a
to ?e Paulo Dias Adorno se efetuou na luta contra os tamoios um contingente de
igrejinha da Ajuda, na Bahia em 1534, voluiitá~iosexperimentados, sob o comando
ao tempo que Martim Afonso de Soum do alemzo Eliodoro Hessus, que em 1548
ali arribara, de p8sssgem para a índia, viera de Marburgo, como guardaSvrns do
mas logo ressalvou em nota qne isso era sso engenho de São João. Os tamoios que
um "3%m". Pertimciam 9s Adornos tados amdiaufm o Rio de Janeiro foram en0áo
a wna c6lebre f m a patrlcia de @nova, aesbaratados a 20 de janeiro de 1567. Na
d o partido g i b e k o e que forneceu &ems guerra que posterjormenia se moveu a &se
ãoges, tendo lubado du?ante d m n t o s ama tenaz inimigo doa portugu8een, acompanhou
w n t r a a família Fegwo. O fitimo do* SOB6 A d a W ao eapitáe-mor governador da
de tal pmgbnie foi Ant6niot0 A d o m , Sáo Vicente Jer8nimo Lei&, resultando o
eleito em 1513, deposto no meamo mo p6r completo aniquiiamenta dêsses nativos mim
Qtaviano Fregoso e reposto em 1522, cba w n t r o sucedi& 6m C $ b . F m era 1676.
o auxflio do rei Carlos V e definitiunm~nb Por tsi8 ser%os p&adoa n@ Ilie de Ja-
expulso em 1528, por Andté DbRa, B fr6ute neiro, teve JeaB Ad&nb %r&semariaa,
d uma armada franceeâ, o qual p8a fim uma Umim,$60a*
Ik-trS em Siterói e a
ib%tss dos Adornos e Fregwos, iiqnidan- t e d a no adrtíio flnn~inense. Em 8Ho
~. :.
..<.
AFONSECA-, Joeé de
Portu@bs que teve patente de
da guarda do governador-geral d.
Lenoaatre, p w a d a na Bnhia, a 30
ds 1687, na qual se enumersm
AFONSO, Antônio
Bandeirante de São Paulo
parta na expedi& de J e
Paranaguk, em 1585 ( 8 1
São Paulo - I, ,881).
AFONSO, Antônio
~ e r t ~ s tdea São Paulo que
uma entrada nos sertões sulinos, AFONSO, Paulo Viveiroi,
a depois a d o u o sargento-mar
de Sousa Faria na abertura de u Sertadata baiano. Por oaria de 8 de
da entre o Rio Grande do Sul e
de 1727 a 1733 (Doolmentos I l t e
- XXVII, 7 ) .
AFONSO, Domingo8
AFONSO, Sebastião
Irmão de Ant6nio Afonm que tamb6m
trabalhou na estrada aberta de 1727 a
1733, entre o Rio Grande do Sul
$&a (Domelitos tuteressoltes - e Curi-
XXIII,
oz,"&tes
Me**
Pais e aiguns ano. como guarda-mar nas
~ ~ ~ " " a , " 8 ~ ~ t i ~ $%'$ ta, ais e mr
mina* de Paianagulr
pesa-a eomprinhpab
toda a sstisiaqão
1780
pauao sóhre a forma wm 4ue t a & e@*. - Emrem Pedra
da mpi-
Ta4iiea que
õavia de
-
naque& Ou
pw o mB$mB go?emador mandou a 10 de fa-
tampanho we veieiro do 1700, qus 4 1 ~l e & ~ , com Manuel
seguinte anos
aoa l4rbaros tapuias d e várias saçõm, que Lopes (TB Bdedeiros, exaaiiasr aertas mira8
fnfestaeam $os e ds de Minas.Gerais ou& se saapeitava haver
tania do Maranháo, e eetavam asnteneia$o8 minas de prata. A sua pmm0çãa a sar-
como eram as barba. ~ 9 t o - m o rtambem foi feita por artur de
dos, exotins, copiaboros, anapurvs, atua, 8 4 e Meueaeq sendo datada de %O d e maqo
mirins e as.naçóes que a estas se aebm de 170%. Muito rico, resolveu passar para
asaoeiadas'! Outras ordem r6giasi foram as minas de Cuiah4, eom toda sua i a m D 1 ~
a ativo,,,&* de camgs, e esCT=r*ria, WmPO dos P*eir- dea-
sbbre o wn tale0& e o b h e n t o . de ouro ali, em 1721, mas a
cieaeuto em 1780 fF. A. P e r e h & Certo 8otte d o o protegeu nessa nova empdea,
-
- D,.onologinBist6ho
P@-buc+
LEsk>ào do Píazt *nau ele a perder t@a a fottuna adquiri-
1w9,P*. S8-30-31.34-Jfi). da. Foi casado em Sãu Paulo, a 15 de
de 1697, ~~~j~ B,,~,,~,irmá de
AGmm, S W ~ Wde
Manuel Bneno da Fonssoa, tendo fslecido
sem deixar g e r a m (Pedra Tapues -
aduitos Bemaina ssnehe. -
de Nob%tit%>.wia I I , BS-407.
-- Bev. I n á .
A ~ ~ pai ~ . psuu&a que andou Aisi. 860 Paulo XTIII, 508. I)omentoa
$ ~ capit&
sertanejando e mimrando ouro em Para- InteressantesLI,89S). -
na@&, d r e a de 1649 e depois foi adjunto
d a bandeira de Domingos Barboaa Oa- AGUIm, João Paiva de .
Ibeiros, que em 1658 foi so norte brasileiro ~ zdo cear& + que ~ muito~ auritioo a
combater o gentio bravo, sofrendo P O F ~guerra ~
gentio bravo daquala ,e-
grande re&. A sua patente foi pa8aada tendo #ido nomeado de #
na Bahia, pelo governador-geral Frgnciseu nança, em
-
- --
( A . Trmnay HLnt6rtci
Barreto, a 1 de agSsto de 16B8 (A. T w m y
- HiSt6ria d w Bnndeinu ZV, $38. -- Bandehw - VIL s4B).
Dooumeatos Histdn'coa X X X I , 668. '
BW. I W E@*. ~ . são pauto XLW, m7). AGUIAR7 Jorge de
Militar d a Bahk que aeguis n a m gn 8 1 -
AGITIAR, Domingos de da da bandeira do capitão-mor Afonso Ba-
drignes Aaomo, dil;gt;nica gue hrt0ía aido
Ca~itBo na que na guerra dete,rmin@àa pelo -rnador.ge&l niogo
m t r a os negros Iwantados dos Palmareg.
de a 1678 (Ediaon Carneiro
Quilmnõo doa Palmares - São Paulo
-- de oliveira, com o de
os selvícolas hostis do RBc6neav0, tendo'
ia6meros os prisioneiros de
1947, p. 8 8 ) .
. então feibs, os quais foram a 22 de março
de' 1629 distribuidos por todas as p r a m da
AGUIAR, Estêvão Gomes de expedição, na cidade do Salvador (I&io
Um doa companheiros de CrisMvHo de AclOli - x e m h a s , eit. II, 74-78).
Barros, na conquista de Sergipe, em 1590
(Felisbdo F I ~ - Eiat. T&toM, cit., UUIAR, Manuel h g e l o Figuei-
~ B
679). ra de
AGULAR9I~~~~ da Paulista, filho do bandeirante AuMnio
Cmuçdves Figueira e do sua mulher I s a ~
Al-s documentos @am ap8nas J& flibsiro de b i a r . b d a u aom sen pai e
Carvalho da Silva. Em ídbo de Bbsnusl seus tios pelos sertóea üa bacia do rio de
Carvalho üe Aguíar e de N& muL&e$ Po- Sãa Prancisco, na Bahia. Foi sargento-mor
- - 14
" e --
--
Ge@4bg*r
~ xis$. A U ~ . I"tererninter
-
F ~ I 4N.
Víl, 58).
, ~~~ent08
-
diligéne- de nibX&s. .%a €hle natural da bandeira de 1636, chefiada Por Ananio
N~~ Esgaaai,fuhade Msrtb ,de Oao Tavares e que a do
Aguicre e. ana.m"lher Isabel d i Araujo %' Tape no Rio Grande do Sul. Foi casado -
Bsrrw. e -.vier$ .do reino. com.,sito d, F r m - e f&iecaU em. Taubsté, 8m 1663 (SUiui
.oim àe Bmr8ai em 1591,
Recebendo a nqeação, o@&pu. wm-:
a -%ia. - -- -
Gansabgegio rn,
O òandd-o
- AI-
pw
bro de 159$&:&&~,Pa&, e ,ea$ra: lhe? @&"mba &mddÚ%W 880 P@>
da & +,,as,:& ouro ao JaTW& e:$<f'"O, b~lgSd;ps. .$,?&*;,&
146455).
d9 Araço@ai .: Muito sewin de~ors~,~;~,á::' ;:
Francisco de '8anag na sua e' explora-
d o r i de metais p=f$9soa na capitania, ii. @E@RNAz, Manuel &&sem de
xando-se em SaRtoa, onde casou e m :;&j;f&,s denomin~
'
- 16 -.
n n a ae aisneiro, roi casaao em m o rauio (Jebasfiao d e v - n e ~ < ~ b tidvbo
1
oam Francisca Bbeiro Duarte. Teve o cionáreo Hzstórioo e Corogr6f4co de Per.
-
LI$-
- 19 -
*f-e i. ,'-
m E I D A , Frandseo de Sou- bém Milliet - "O paulista Janu&rio Car-
doso e certo partugu8a Manuel Pires Ma-
Bertanista hajano que demeu grande ciel, infamada nas provinoias da norte, por
número de indios bravos do ser% do rio de ter #ido ,, chefe de v&rios indiv~duoscéle.
Francisco, na W n d a metade- do 86- bres pelas atrocidades que nelas cometeram,
mo XY1ll (BorSw de &am-
rantes, oit., 176).
-
Be*M- pato depois do aeu descobrimento, se ins-
bnlaram na ourela das matas chamadas da
Manga, n a margem esquerda do rio de São
ALMEIDA, Gonelo da Costa de Francisco e passaram espada uma aldeia
ALIMEIDA, Januário Cardoso de pai, que para isso tivera patente do go-
- .- - - -
HUt. N 6 d h da8 Mafias., nt.., M.Sfifi-ZfiX
Basílio d e M a g a l h k -
- tos Interessantes
a - Baadetras, cit., 1 6 4 ) .
- ~~~~~~~~h -
- 11~,1,50. Pedra
Nobiliarquia - I, $03.894 e segs. -
fazendo-he grandes elogios. Fucdou no
lugar denominado Bgua dos Meninos uma
J. p. xa.& -
da vsipa ~ f i ~ ~ M~* l-.faeenda,
d ~ ~ com esge*o de a c h r , o qual foi
- ~ ~ ~ ~1996 . - ~ f, - d t ~, destrnfdo
~ $08. , pelos quilombolaa, em tempo de
Pedro C d m m - Conquidha, cit., 97
- - - a.(FreiLuisIdbwtáo
de Brito, morto o seu dono
~ - ~
.wta 605.
" t , II, $88. -
~ e i o t i xemóriaa ~
B o T de -
~ ~B
.deiralztes, &r., 1~8/1~5-~8-1~0.1~~-j40-14~.
.
~
~B ~~ -
-
-
~ 348.
.~
i Oatázogo~ GeneaZ6gico
,
Frei Gaspar da' Madre d e Deus
Me'"6ria*, dt., 873/$80. - Cabriei
180-198. - -
Miest & S & n t - ~ u ~ h ~- 9 dexSousa - Tratado, oit., 131. -
~ i o i o n á k o ,oit., I I , ~$4.- ~
--
Santo e faleceu em Sáo Paulo, eiiy 1643,
sani deixar gera@ (Elfs junior -,h b v
ddlisnzo; oit; 7rf~l01-10.$-~07., Seu. a < *
Inst. Hist.. e . Geog. B 1 a d l h VIf 8.7
888. - Inuentários e Tsstamanis -Ir?,
-
-88s. I r , 556-400-435. - V? 145-149-268-~
188-i95-l9$. - xg& 1@.~- XXXZ, l i .
60dos canj66, que todos os documentos -si!,, ~ k . : - . G e w a l o & -pj48?..-
C .da Bpoca colocam no ml brasileiro, em San- p,d,, T&&;- ZQaWi&-qlùo -.BF;.F?-
t a Oatarins, como especifica Afonso de Seamarias - I, 896. - Registo Geral -
Taunay. Dai, por qualquer eiicunstkncia, 11, 8-46, - li^ de ,+fagolháes- EG.
eom parte da comitiva, o capitáo-mo1 pamáo, cit., 119. - A. Taunay - Hiat6-
8 *
J~8zaro da Coata retomou a São Paulo, +
: deeembro de 1616, e não 1617 como por Luzia Leme, tendo sido casado com Maria.
- -a5
frei Lébron embarcou para Portugal, sen-
A L V m N G A , fiaseisao da & os demais pastos em-liberdade pelo ca-
BsneaEogia - V , t16.
Ei8t-b da8 Bqndeiras
- 1,A.186-195).
- Tauwy - Paulista, filho de
foi bandeirante de
rea, na entrada ao
ALVARENGA, Francisco Ribeiro de : ~ ~ " _ ~ R ; R ~ ~ ~ T
Bandeirante paulista, da leva de João
Mendes Geraldo, em 1645, ao sertão dos &VARES, B a l w
Paulista, filha de Peãro Aivares, foi ca-
sado oom BBrbara Mendes. Entrou com
aarcia Bodngues Yeao, em 1612, no ser-
ALvARENGk Ináeio de tao dos bilreiroa, com O iito ao eerto na
Paulista, fiiho de Bemardino Chaves Ca- região do Para6pava e ali fsleeeu em abril
brul, foi morador em São Paulo e depois, de 1613 (A. T a u ~ - y IZbtórUI das B a r
com seus irmãos, seguiu como doa i rimei. deiras - I , 191. - Invent<IFMs e Testa-
roa descobridores de ouro nas klinas-Ge- m e n t o ~- I, 309).
dsae@bro de 1946).
f a t o por Pedro
ALVARES, Bartolomeu
Paulista, da família blvaiea Marting foi Bandeirante baiano que em 1658 tomou
sertaniata que tomou parte na dcst*ui$ão parte na bandeira do pauliata Domingos
de Vila Rica do Ouairá, de 1631 rr 1631, Barbasa Calbeiras, que agiu ooutra oe h
(Inventártoa e Tcptamentos- X X X , 145). aios bravos do sertão baiano (P. C<Jinrm
- A ConqlLiSto, eit., 8 9 ) .
ALVARES, Antão
ALVARES, Clemente
Português, encontrava-se na costa b r d -
leira, na. então chamada proviucia de 850 Pnolista, mineiro pr.ático e eertanista,
h l s , em Santa C a t a h , em 1548, com o que desde 1588 explorou minérios noa en-
, .,do feita mais de uma entrada pelo ALVES, Jerônimo
rio de 8% F r a n c i m . at6 a capitania de
Pernambuco, em resgate de índios, o que
+ a l ~ uum protesto de ~~ã~ coe.
de ne-que da
80, O velho, ao .Ggair&, em 1623 (EI*
*
I*
i%?, procurador do donatsrio daquela ca- nior-- O bandarismo, Io6).
p i t a m . Foi mandado pelo governador-ge-
r d Iniis de Brito e Almeida, a descobrir a V E S , Manuel
minas nas cabeceira do dito rio e andou Bandeirante que foi de ~ ~ b n ~ l
quatro anos pemagando sertões, em meio e em ~ ~descobriu
i i o ,.io
~ que tomou
das mais terriveia provações e lutas, vindo o seu nome, em mbeceiras se
a morrer ?+a mãos dos tupinambás, retira=- trou ,,,,,&,,*,, de 1728. D~~~~~~
t e s do litoral, no segundo quartel do século eursO dj&gus no fio Tocantins. *com-
-
XVI (P. Calmon A Conquista, a $ . , 55. panhou seu irnão na bandeira de 1750 em
- História da Colonisac~oP o r t u g d a ~do montaria aos selvagensdessa região (F. 1.
Brasil - P6rt0, 1934 - 111, 197). ~ ~ ~- ~ i r oGeogrdfiificodas Mi-
Diaonário
nas do Brasil - Rio, 1885, p. 689).
ALVARES, Simão
AMARAL, Paulo do
da proolamaçfio do rei à Joáa IV. Por a- D R A D E , Antônio de
timo foi ouvidor da capitania, tenda toma-
do posse em 11 de aezembro de 1648. pai Bandeirsnte pauiista da leva de Antônio
sertanista preador de índios que ohegou a Pe'eir* de A~evedo,que em 1648 embarcou
ter um mandado de prisáo por asse no P Ô T ~de Pirapitingiii, com destino so
e supomos que aontiuuamente viajava para b&"o Mato-Grosao, dali seguindo at8 o
~ , brmiIeiro (EIia Junim - O bandIi-
o Bio de Janeiro, E s p i ~ t r i t o . ~e n~~ o& i norte
no com6rcio da esarssatura, muito
no fim da se batase
" m t szo. -- Camalho Franco
B a M k s e BaMei~ontes,d t . , 87).
-
mente pela liberhde do indlgena. Dentre
se bandeiras em que figurou sabemoa ds ANDRADE, Antônio Rodrigues d e
de L&earo da Costa, em 161.5, da de Fernãa B~~~~~~~~ baiano que no fim ao
Dias Leme, em 1623 e da de Antônio Ba- s8eulo =VI, no .rale do no de Sgo pranCia.
poso Tavmee, em 1628, tadas ao brasi- eo, índios fugitivos de Bergipe,
leiio. Foi osssdo eom Madalena Vidal, fi- oeasiáo da conquiats desse 61timo ter.
lha de Mon* Pere5 C a m a r - , e jB. erA
falecido em 1662, deixando ums filha úui- 51).
-
Rt6rio ( P . calmon A Conquista, nt.,
, ea (Pedro T q w e s - NobUiarquk - oit., .
I, $0. - Eegiato Geral - 11, 67.140. -
V I I , $os. - atas, nt., 1 1 , r s s . - A. T- D R A D E , F-mdo Biendo de
MY - Hi8td& das ~ a d d r a -
- % - s I, 196. Natural de Angra das Xeb, foi um dos
- v , 6 6 E'I* Junbr - fundadores da cidade de Mariana., nas Mi-
O bondeCrislm, cit., 10.3). nss-Gerais, sendo filho de Melcbior de An-
drade de Araujo. Residiu no Rio das Mortss
i%MARAL, Roque Lopes do e foi o descobridor das minas de o m da
pernambucsno, moradar em uoromba, Conceição, pare o Iado de Uanta E m a r a .
onde se casou com Vialsnte de Peralta, foi Em 1712 mandou bueear na Grande
banaekante tomou na lew de t6da sue família, estabelecendo-8e no ri-
&,tonio em junho de 1648, sos beirão de Banto Antônio, onde obteve ma-
sertíjes do para* ( A . Tauw - marias. Pasaou-se depois para as minas de
~~a~~ - 111, 3ss,826, - zeo, Goián, onde teve lamaa aurinas em Meia
Ponte e ai faleceu ( S l w Leme - G~wB-
Inst. Hist. 860 Paulo - XL, 380).
~~l~~~~ Garelia do --
logk
1-
VI, 554. - Diabo d e Voreones-
Hbt. Ant. ãrinos, cit., 19t. - Ew.
Ara. &a. Mine4r0, II, $65. - S<llomBo d e
Natural de Lisboa, filho de Josquim Va-mceh - Bandcirismo - Belo Hor+
ffarcia, aerviu na armada real e depois m- aonte, 1944
dou muito tempo naa Minas-Gerais, tam-
- p. 90).
.. .
João de
ANTUNES, Domingos
r da Bahia que a e o m p d o u d. Ro.
Z'entamentos
cabo Manuel de C
oanseguiram fugir,
- 37 -
t
*
neologia - PIr, SBB)..
ARZAO, Frsimisco Rosa de
- 39 -
Soares Ferreira resistiu a tiros, sendo po- tas m*ierai.s, nos descobrimentos 'de- oinb,
rém morto na reirega. Um dos que o acom- eseolhmdo a que detna pertanem B coma
pMihavâm era 4 wronel Manuel Correia de real e fazendo-a lavrar 8. nish,üs respee-
Arzãa, O qual por tB1 motivo também teve tiva fazenda. Semelhantaenoargo,-,qne.pelo
ordem de prieáo, seguida do sequestro de regimento de 3 de março de 1700 devis
seus bens, em 6 de agosto de 1720. Mas eaber ao gumda-mar, paasou asaün -a ser.
Bsse paniista fugiu para as minas de Mato- atribuído às pesaoas mais em evidencia pe-
Grosso, onde se fez novamente potentado. rante o govBrno e o primeiro lembrado para
Em 17 de abril de 1733, achando-se em designar &se representante, foi Manuel Eo-
Cuiabbá, teve patente para o pasto de te- drigues de Arzão, que pelas oartas r6gias
nente-coranel da guerra ao gentio paiaguh, de 30 de janeiro e 26 de março de 1701 ain-
mas veio logo a falecer em 1736. Era 610 da teve s distinqáo de que f8aae pessoa da
filho do capitáo-mo1 Corn6iio R~driguesde sua i'amflia. O escolhido. Tão grande consi-
Areão e de sua mulher Catarina Gomes deração do gov&rnomereoeu um registo es-
Correia e foi casado com Domingas Antu- pecial ~ sara da fila .de são pauia,
nea Soares, natural de Itu e pertencente & mandado fazer peloguárda-mar, bisneto de
famíüa de Antonio Somes Ferreira. Não ~ ~ de ~ ~ ~ ~~ ~ &l &acigues
á t 1 a~ ~ ,o r~. ~
deixou filhos desse casamento. .Desse mo- ba, em 28 de junho. de 1765. ocupouainda
do, não concordamos com Basílio de Maga- mel Rodrignes de Arsão virios cargos
lh&s,.quando escreve que o coronel Manuel do govprno da vila e veio a falecer em 1700,
Correia de Arzão foi filho de AntBnio Go- de-do geração (silaa ~ i - - Geneab-
mes Correia e de sua &ullier Maria Rodri- gia - , - li^
~ I I816. - O õan-
gues de Arzão, tendo falecido em São Pau- &t., ~ 6 3 -
10, em 1741. este Manuel Correis de Arzáo,
filho d< AntKnio Gomes, não foi sertanista
977,- XI, 146.
rnentos - X X ~ 143.
- , ~
,
~geral ~ IU, i
rnumtários e T'sstd-
~~~~~t~~ H&-
~ t
- A . Cong@<sta,clt., MO?.
A S S U N w , Vicente Pereira d e
/ Passou-se depok para São Paulo, onde foi
nomeado meátre de campo dos auxiliares,
uor natente de 21 de outubro de 1721. Se-
* L
Sertanista de Mato-Grosso que foi eom- guiu depois para Mata-Grosso, &rea de
panbeiro de Manuel Félix de Lima e outros, 1722. Um documento régio de 21 de junho
numa grande entrada em 1742-1743, pelo de 1723 elassificava-o como nm dos melho-
Guaporé e outros rios adjacentes, ai4 aos rep. sertanistdú do tempo "- de grande a-
mojas e, depois, volvendo pelo Guaporé e pacidade e muito pr&tico em todo o ser-
ganhando a Mamoré e o Madeira, indo ráo". - Foi casado com Ana Idoreira de
atK Belém do Par6 (Basílio d e MagalGes God6i e faleceu depois de 1737, deixando
- E z n m ã o . &ti, 507. - Eeu. Inst. Hist. geração ( S i l w Leme - Geneabgia - IX,
860 ~ & l o , IP, 9 6 ) . 47. - Amoedo Marques - Apmtamen-
tos, oit., I, $8. - Bey. Arq. BIun~ipaIãB
8ãu Paulo - LXIV, 158. - Dooumsntos
ATAÍDE, Fernão Cabra1 d e Interessantes - XVIII, 90. - X X , $ 8 ) .
Português, grande fazendeiro dos Ilhéus,
que por ordem do governador-geral Manuel AVILA, Franeiseo Dias d e
Teles Bkrreto, de 1583 a 1587 combateu os Filho de Diogo Dias e de sua mulher
índios aimorés (Frei Vicente d o Solaador Isabel de &vila, neto do português Garcia
- Hist. do B~asil,eit., Sg8). de Avila, foi sertanista baiano que andou
buscando ouro e prata na região de Jacobi-
ATAÍDE, Gaspar Dias d e na e também minas de salitre. Deseas suas
Sertanista de Pernambuco, no séeulo entradas sabe-se positivamente de uma em
XVI, que pereoeu numa entrada do rio de 1600, que descobriu ouro na região meu.
8ão Francisco, quando j& perto d s coata e cionada. Teve êle o fôm de fidalgo da Ca-
numa cilada preparada pela célebre prin- sa Real e foi oasado com Ana Pereira, em
1621, filha do rendeiro Manuel Pereira Ga-
cipal tabajara, o Braço de Peixe (Frei Vi-
u n t e d o Sabador - Hist. do BrBsil, ctt., go. Concluiu a grandiosa casa da Tame,
$18). em Tatuapara, muito auxiliando o govênio
na guerra holandesa, tendo falecido p o r h
antes da restaurapáo. Foi sobrinho do 4-
ATAÍDE, Bartolomeu Barreiroe de lebre Belehior Dias Moréis, sonhador de
Sertauista do Maranhão que chefiou uma minas de prata na Itabaiana e sobre as
entrada em 1651, ao rio do Ouro, eom qua- quais andou êle próprio, Francisco de bvi-
renta portuguhaes e dueentos índios, tendo 18, fazendo infrutííeras diligências, üma
morrido porém a maior parte de fome e das das p a i s em 1624, n a qual remontou o rio
vicissitudes sofridas (Basílio d e Maga- fnhambupe, para galgar a6 vertentes da
ni6e - Expando, eit., 48/44). s e m de Jaeobina e outra em 1627, com o
holandês Wilhem Joost ten Ctlimmer, na
AVELAR, Manuel Manso d e qual desceu o rio de 880 Francisco at6 o
rio da Cachoeira, "de rio a rio e as aemaa
Natural de Liaboa, foi sertmista nas tôdas da Jaeobina" (P. Calmon
costas de Santa Catarina desde 1702. Teve t6da da Cosa da Tdrre - Rw, 1989
EG-
ps.
--
pendências com Francisco de Brito Peixoto 5$/64-184. - O segddo das mina8 de pra-
e como praticava contrabandos, terminou ta - E&, 1950 - ps. 71-7s-74. B o g e a
sendo prêso, sendo por6m absolvido em d e Borras - Bandeirantes, oozt., 49/60.
- -
meados de 1722, regreswando a Destarro on- Basílio d e Magalhúe8 - Expansãu, d t . ,
de foi considerado um dhs seus primeiros 66.247. - Frei Jaboatão
povoadores (A. Taunay - HGtóda d a neal6gioo 88).- -
Catálogo Bn-
Bandezras - VIII, 4861488).
h-, Franeiseo Dias d e
AVILA, Antônio Pires de B a i a o , filho de Garcia de hvila e de sua
Natural de São Paulo, filho de Msiiuel mulher Leonor Pereira, aeto ~recedente,
de hvüa e de sua mulbèr Ana Ribeiro, dis- foi coronel da orüenasqp da pa-
tineuiu-se ~ o ocasião
r da i n v d o dos fran- tente do cou-ador.se>al $
da Cunha, no ano de 1686, tendo-se casado
com ena sobrinha Leonor Pereira Marinho.
Distingniu-se sobremodo como bandeirante,
tendo em S de dezembro de 1660, em 19
de novembro de 1661 e em 13 da fevereiro
& 1662, patentes para destruipão de mo-
osmbos de negras fugidos e aldeias de gen-
h
% Garcia de
Pottugnês, veio para a B
com o governador Tom6 de
AVOS, Pedro de carga de aapitáo-mos governador %a mes-
Bandeirante de Sáo Paulo pua seguiu ma capitania, por aomeasáo de Fmncisco
eom o padre JaBo de m r i a B W ~ O , kfanuel de Aguiar Coutinho, seu tereeiro donatário,
lavrada em Lisboa a 12 de julúo de 1605.
de Barba Gato e outros, em pesqniaa de pal,, êls em v&bria, teswento es.
minas de ouro nas taboleiros do Rio Gran- ,to a 19 de maio de Foi
de, das Mortes e do Sapueai, em 1694 (Ba- Maria Coutinho de M~~ filha
sílw de Magalhães - Eponsáo, cit., $10). da de Yaaco coutinbOf o
primeiro donatfirio da capitania, teteqdo dei-
AZEREDO, Franciaw de xado geração (Cardoso de Mirada
mclo das gerapóas - Petrópotis, 1939, ps.
O-
Sobrinho de Marcos de Azereüo, o velho,
acompanhou-o nas suas jornadas B serra Bl/S68. - P. Calmon - A Cowubta,
das Esmeraldas, no Espírito-Santo e depois mt., 44. - BOANO de. MagalhOB. - E5-
, %O. - Borges da Fomeca -
P M Z ~ ~ Odt.,
da soa morte, chefiou na mesma diretrie
uma entzada a qual nada fazer por -
NoI>*liorquh P e r n o m b u a ~ Z*, 1855.
ter sido ataeada pelw aunor~s,que fo-
no entanto veneidos e a
-
boa
14 578. - Biblioteca Nacional de Lia-
- NobiUdrio vnanuserito de ~ f o de w
at6 os mais fundos sertóea daquela capita-
nia, no ano de 1620. Francisco de Azeredo
- Ir, 8egs+)
era filho de Diogo Ramalho & sampaio e AZEREDO, MigoeI de
de sua mulher Paula de A m a s , neto pa. I d o & preeaaent% tapa patente d e qa-
a e m e d a P u i ~ R n - â u ~ .
w.amrrl)raV-*sll*L
ma de fimsa* h * en(g mu-
*- ME,
~ # , w e # ' r l a r & ~ k , % .
ilaadcà
~
p
W T
-e
r U . R F .
&mio*.
Iber Isabel Ihw Scdré, tadea fidalgw Be rio, de 1SBk a lei%&> eaei klguos interYUba.
Crulmaráes, em Partugtrt [BWre-
eional - Sega 88 bC~4&&&
I4d.m.e 8 ) .
- i%-
CbdW
C6míis.tea a geosa brrpa &ma
tendo f e i a , em flns de &ulo XVI,
uma õsndsira de e ! ~ t ~ n & Ú8000 g*mW,
por ~ n t á a i oJorge e Jogo h-
res. Dietimgeiuae Mrm- *e. dbf* da 9s-
AZEREDO, Rlareos de pitania ~ o n t mos ataques de holandeses.
Acreditamos algum tempo que o nome ~m 1604 erou brasão d'amaa, provando
completo seria Msrcos Au@nio de b e r e d o ser descendente d e Joáa Rodrigues 83%Aze-
Coutinho, mas verifieanioa &po% que 4 ,&o, natural de Q a i m a r h , em P o d g a l ,
apenas Marcos de Azersdo, núo existindo o tronco da família d8sse apelido. Cnsou com
apelido fins1 de Uoutinho, que foi introdu. correia, Piiha natural de Pedra
zido pelo padre Simão de Vasaoneelos, na vares Correia e aobrinba de L u i a Grh@-
--
sua conhecida CR6NICA DA COMPA- mulhe~do donathrio Vaaeo Feniandea
NHIA DE JBSUS. &a Lle natural de Goutinho (Cadeso de Miranda ? . I dcZo
Guimarães, filho de L~ncerotede Azeredo
e de sua mulher Iaabel Dias 5adr6. Foi cs-
d e i r a da Ordem de Frieto, moço fidalgo
Fdre -
das geraç8es, &'L, ~?41/sS. Felisbelo
Hist. Tenkto?6al, cit., 377).-
BARBOSA, Domingos
- xzn,B9). . ,
BARBOSA, Domingos
Bandeirante pauliata que Elis Jnnior
acredita ter nido Domingos Barbosa Calhei-
os e que em 1638 se encontrava noe a&-
tos As reduções jeauítiçaa do Rio Grundk
do Sul chefiadas por Pem% Dias Pais.
Esta expedi& .4 eoiiheeiüa por x.i@m ee-
mo - "bmdeir* de Caa$apagua~un
n6me indigena' da redMb de^ .Apdsto10s,
-
BARBOSA, Domfng&
Sertaniata de São %i
&e
& em 10 ae
. 1 .
BARBOSA, Matias lombo, cit., 75/79). - Alfredo de Coroa-
l h o - Um int6Tprete dos tapuias - Beci-
Coronel, apelidado Cabeça de Ferro, foi f,, 1928, pp.7,~. - N~~~ ~~d~~~ - A
sertanista dos primeiros a abrir estrada de ~ ó -
~ N~~~ i zev.
~ ~ ~ d pernambU.
.
Minas-Gerais para Goi&s, em 1733 (Ilev. ,ano - n . ~84; p. ~ 5 ~ ) .
Inst. Hist. e Geoo. Brasild~o- XXVII.
3.4 75).
' I BARRAWAY, Henrique
BARBOSA, Pedro Gonealves I Inglês
Tarnbdrn se grafava Henríque Barrawell.
companheiro de Anthony Knivet,
Português que em 1616 entrou no Para- marujos da esquadra de Cavendish, deixa-
guai, saindo de São Paulo pelo rio Tietê, dos por doentes na ilha de São Sebastião,
tendo ali se fixado pelo casamento (Ban- em 1591. Vindo residir em São Paulo, oa-
deirantes no Paraguai - Puòlioaçáo do sou-se BarraweU eom Franciaert Alvarea
Arquivo Hist6rico da Prefeitura de SW Martins, tenda aido o tronoo da. família
Paulo - Sdo Paulo, 1949, p. 86). Bamel, dessa capitania. Fee diversas en-
tradas no sertão, nio a6 com Knivet, mas
BARBUDA, Frandsco também com outros chefes paulistas
Português, desembarcado na Bahia, nos (Siloo Leme - Genealogio - I, 7. -
primeiros anos da sua fundação, sendo fi- Anthony Knioet - Vbria Fo7tuno e E s t r ~ .
dalgo da Casa Real e ali foi grande guer- nhos Pados - VersW do original inglds
reador dos indios que assolavam aquela ea- por Glliomar de Carvalho Pranoo - Anota-
pitania (Frei Jabootão - Catálogo Ge- póes B 1efer8das de Fvandaco de Assis
neal6gioo - 181. - Documentos - Histrhi- Carvalho Branco - Sdo Paulo, 1947).
C 0 8 - V, 186/187).
BARRETO, Antônio Raposo
BARCELOS, Antônio Tinoeo Caoitão. filho do ~ o r t u e u ê sDiazo Bar-
potentado das M ~ ~ ~ ~minerador . G ~ ~ ~ , &@ e de
bosa:~ m&er ~ r s n c a=a-
na região do rio das veaase que praticou POSO, foi m a d o Com Mana de Brito Le-
várias tropelias naquelaregião, uma das me, filha de Br&s Esteve8 Leme, todos pau.
quais expulsão à bala do juiz de Estas. Foi sertanista que entre outraa en-
gaio, Alexandre de Bowa mores, A devas. tradas com Henrique da Ounha
sa então aberta o inoriminou e era ele man. bo, o moço, nas Minas-Qerais, de 1670 a
dado prender em 1736. um ativo 1672. Faleceu em ~ a u b a t é ,em 1684, com
nista, tendo tido o de sargento.mor geração ( I n ~ e n t á ~ we sTestamentos - IV,
( ~ de v~~~~~~~~~
i ~ - ~ Hédta
~ 191. - S i l m Leme - Genealogio - III,
do8 Minas, cit., 98-118). 88).
Paulista, naaoido e
filho do português A1
reto e de sua mulher
I
rio Tietê e por easa. via interno
BARRETO, ~~~~~i~~~
de ~~~~i~ giáo do baixo Para"& Ai andou
índias mistianizados oomo refere
Capitão-mor vioentino de 1558 a 1561, ta do padre Julho MansiIha, p a i
(
provido pelo donatirio e que muito se ais- da Companhia de Jeaus, escrita
em 2 de outubro de 1 o bairro de Carapiouíbs, a 10 de fevereiro
mais ou menos tr&s mil e 1608 (Frei Gaspar da Mmdre de Deus
dois anos nessa diliganc' Zela& dos capitães loco-tenentes que
&ara de São Paulo, d gouellulram a capitan6a de 8ão Vicente -
neiro de 1606, ao dona Rew. I m t . Hisi. Jáo PmZo - V , 168-194).
BARROS, GistóvHo de
- H é s t h h ~ governador do sertB.0,
dt., 128.
rantes, wt., 160).
entie o rio Verde e
o Paramirim (P. Calnton - d Go%quista,
- Borws de B-,
914696. -
Bev. A T ~ .Pub. Mineiro
XXI, 604. - Domzent
- BARROS, José Coe&o de
LXIX, 116). Capitão-mor na Bshia que muito auxiliou
a guena contm o eeatio bravo do Piauf
e do Rio Grande. O seu principal objetivo
BARROS, João d foi vencer a s aldeias da ribeira. do PiauS
Filho do historiador portugds d8sS0 no- e as da serra do Orobó, at6 o rio de São
me andou em 1535 e 1554 no Maranhíio e Rancisco, tendo tido apoio do governador
rio Amazonas, tentando com seu irmão Je- dós ínaios Jorge Dias de Carvalho. O go-
r8nimo de Barros a fia@o naquelas terras, vêrno em carta datada de 18 de dezembro
tendo fracaaaado inteiramente (HZst6ria da d6 1123 fez-lheLv&ri.riaapromessas, sem re-
Coloniaagão PortuguZsa do Brasil, ht., III, sultado (Documentos Históricos, LXXI, 955
908/810). - (+lisbelo Freire - H&. Territorial,
nt., 195).
BARROS, João Leite de
Panlista que foi dos primeiros minera
BARROS, José Pinheiro de
dores de ouro em Coiabá, em 1720 (Beu Sobrinho do lioenoiado Feniáo Pais de
Inst. Hzst. - Sáo Paulo, IV, 90). Bartos, descobridor das minas de ouro de
Mato Cirosao, em 1734, andou sempre com
BARROS, João Mariins de o mesmo nas expIor&eee d&am ~ e r t ó e s
(Barbosa de Sá - Clbniwis de Cuiabb -
Bertanista de Sáo Pauio, dos mais distin &eu. cst., IV, 74-81).
tos, filho do portuw& JosB Martins de
Araujo, ooronei nas-minas do Caet6 e de
sua mulher Maria Leme da Silva, natural BARROS, Luis Pedroso de
de Itu. Foi d eriador e fundador do pôsto Fiiho do capitsití~o-morgovernador Pedro
militar e pavoa@o de Iguakmi, 9. margem Vas de Barros e de nua mulher Luzia Leme,
esauerda do rio aue lhe deu o nome. oor nasceu em Sáo Pauio entre 1608 e 1610.
mandado do de São ~ a u í o ; d. Foi sertanista que figurou no socorro de
Lnis Antanio de Souss Botelha, M o r g a o São Paulo ao nordeste brasileiro, atacado
de Mateus, em virtude das inatru$óes a. pelos batavos, em 1639, tendo tomado parte
pedidas pelo godrno da Metrópole, a 26 na célebre retirada de Luís Baib4bo. Be-
de janeiro de 1765 e ordem do Vioe-Rei eerra, da ponta de São Roque, na enaeads.
BARROS, Joaé de
ilustre geração (Silva Leme - Genealogw
São Paulo, dt., 505).
em 6 de fevereiro de 1671, o capitáo-mor da
cidade de Belém do Par& certificava que
BARROS, Pedro Vaz de - "do rio de Tocantins baixaram oito
- 60 -
...... : , , ~ ~
I
~ , . ,.
,
,
, "-. i&-ap-.,a* d e m o Piu)6, a Nm d b cca&U. i ia- >H*rad.u.
que vos a c h e nas cabeceiras do rio de Tendo feito parte do terço do mestre de
'Too&llh e Grão-Parit. Eu, o Pilncipe, campo Luís Barbalho Be~erra, embmeoo
.vos endo muito saudar. Tendo-se me na armada do conde da Torre, desembawon
dado parte de que asaiatis nesse distrito na ponta dhs Tomoa e tomou parte na 4-
com voesa gente, havendo aberto estradas lebre retirada daquele chefe, que varando
d B w &tio & vils de São Faulo e pendo- sertões, veio ter B cidade do Salvador.
me juntamente verdade ãe que entre a gep- Pelos seus relevantes serviços obteve o p68to
te que ai' g o m a i a , alguma dela tem &s- de capitão e cssou.8e n a Bahia. com Cata-
ooberto mina. de ouro e antros minerais e rina de Góis e Siqueira, filha de Jorge de
'&ogas dllase s e r t e , e para os seraiçoa de -4raujo.de Góis. Gomo sertanista, anterior-
aa deaeobrir seria, de igual eonveni8noia mente 8 sua ida à B U , fez parte da ban-
para éste Reino, como paia os deseabrido- .deira de Fernáo Dias Pais, ao Eio Grande
m d e l q ?os hei por mnito recomendado do Sul, em 1637. Em 1643 fez em São
a desta noticia táo im- Paulo uma justifimgáo de nobreza,, na qua3
portante, e me a~iseislogo, mandando dois mlstam todos OS seus serviws. Faleceu
homens de voasa companhia práticos, aa em 1651, deixando geração (WJunior
par& Maísnb&, ou por s ã o paulo, - O bondeirimo, oit. 171. - Vamhaqen -
onde julgarde. ser mais conveniente, venha Hist. do Brasil, oit., 11, 496/438. - SiIw
eom mais brevidade a Bste reino, remetendo- Leme - Genealogia - 111, 444. - Begis-
me por êles todas as notícias particnlsrea, to Geral - XI, 70/89. - I ~ ~a t ~ ~ s
-,das Ininas de ouro e prata, e outros Xestomentos - X?', 194).
metaig, w m amostras ds, pedra. dêstes mi-
netaia, que tiverdes achado ou deaoobrirdes, BARROS ~ ~ pedroso l de ~ ~
oomo tamb6m drogas desse sertão, com re- 9
iação distinta do sitia e alturs, em que Paulista, i d o de Jer6nimo Pedroso-de
assiaiis, e o terreno que ocupais com vossa Barros, ao qual insepsrBve?mente aeompa-
gente. Escrita em Liaboa, a 26 de abril de nhava. Nasceu em 1683 e ainda adoleaeeute
1674". - DBsse modo tape Pedro G6s.a~de toinou pazte nos deacabrimentos de ouro no .
Meneses de cumprir a oontr'ágaato o desejo rio das Velihas, em compahia de Manuel
real e a Consulta do Comelho Ultramarino, de Borba Gato. Foi doa maia terríveis ini.
de 15 de abril de 1676, conta que o padre migos doa endboabas, e era temido por &lea
AntBniq Raposo, - "passando pelo sitio de tal forma que o forçaram 8 s e r e t i r a r
onde se tinha alojado o cabo da tropa de sigum tempo das Minas. Em 12 de janeiro
Si0 Paulo, aaahou noticia que p r seu d s e de 1707 obteve uma semaria no Itatiaia e
cuido ou ambi@o de ativar gentio, a tinha nesse documento se declara que havia q u a h
&te morto e aos demais da tropa e eram para oinoo anos que ali re~idia. Referindo-
duas naçóea a doa arnaqueres, de h g u a se a &se pauliata, eaereveü Benta do Ama-
geral e melhor gênio e a dos bilrciros, cínel rd Coutinho, sar~rgento-mo?dos emboabas,
e belicosa, havendo mais de um ano tar-ae que era um dos -"csbepas d&ba pertur-
feito por éstes gentios W l e s insultos aos badores da paz e com. seus im%os, tem tan-
-
de São Paulo, por cuja causa se retirara e tos crimes e mortes que não miate n6meró
nio tem notícia de minas algumas". - O para os wntar>,, - vi^ ser bmtaii& e ,,.
Zhventário de Sebastião Pais de Barros foi lento,pois o pedra ' T o &ali-~ ~ ~ ~
iniciada em São Paulo em 22 de m a r ~ o fica de '<tirmo» , atiib,,j,,do.lhe, o
de 1674. Foi éls essado com Cátarina Ts- assassinatode Lourenw Gola$o, em Sáo
w r e ~ ,filha de Francisco de Mirinda Ta- pado.,xogo de ~~~~~~l~~emeve q e
vares, tendo deixado geração (Silva Leine ele oomandou uma leva de paulistas e t a . p
Qeneologia - 111,502. - Invent6hos bem ,,
achouna ebaoina ao capão da T ~ ~ $ -
- XV1ll, 459. - M B $0, ~ em 1709. Duvidamos de tal fato,.,me;s-.
is - C o ~ ~ ~ históha,f i a Monoz6 mo porque ~f~~~.p
9% d d . do I ~ P B Hdo ~ B?fasil - que e&te neste.+e,+
E@&o,
- IVoit.,1S46. - Basílio de M ~ g a l a a
-
- 194/198. Pedro Taqaes
Infoma@ío 86òle as d n o s de 860
Paulo - RBV. cit., $9).
.&@U~OS,
Valentim Pedroso de
.Eaaliste, fuho do capitáo-mor governador paulista ai mo
?e&@ Vae de Barroa,
eom ps*h que foi.
, WS&nd%daP<>Fh t 6 d
, .
ros já se achava em Parnaíba, fugindo Bs BASTOS, Antônio de Sousa
&rimas persegui~óesdos emboabas. Em
1712 foi nm dos cabeças da expulsão do em andou nas
desembargador sindicante Antônio de Sou- minas de ~ a b á em , e com MWUeE
hmaior, peloque -dado prender, Caetano, Domingos Gomes Beliago, MmueI
outros, pela provisão r6gia de 17 de no- AnMnia
vembro de 1715. passou-se então novamente outro4 foi escolhido para fundar -asa
de e
para as mnas.araiee com parentes ami. no rio Cochim. Foram porQm todos ataca-
gw foi cope*rticipar dos novos aeseoarhen. dos pelos paiaguás, na barra do rio Cniabá.
tos da de Pitaugui, Em de- havendo por isso Ant8nio de Sousa Bastos
eembra de 1717, aeompanhanao um gr<rpo se passado para minas de *i&, tendo
contr&rio às imposições de Domingos "8% de 1732 a 1733, superintendente das
dngues do Prado, primeiro da. minas de ouro de Meia Ponte. Era havido
envolveu.se num conflito na com0 dos melhores sertanejos do seu tempo
vila e junto com seu irmão Jerônimo, e n (Doncmentos I n t e r e m t e s- -
XLI, 6
frentou, de espadrt em punho, todo grupo 106=1 15).
inimigo que tinha B frente o seu prbprio
cunhado Sulpíeio Pedroso Xaviei. Foi logo Carneiro
morto a tiros de bacamarte, sendo ferido ~ ~ da chiunada
~ ~ i doe
~ & ~
gravemente seu irmão Jeranimo. Casou-se gullomboa>,, euvi& em 1759 ao s e d o de
valentim Pedroso da Barro8 em São Paulo campo ~ r r ~ ~ d gov&rno
~ , de ~ i ~ ~ ~ . & -
com Escolhtica F u r q u h , filha de AnMnio i~is,a. qual parconem a$ serras da canastra
firquim da Luz e não deixou gera@o e M s m l a e foi comruidada pelo cabo pau-
( S i h Leme - Genealogia
- "17' -
f14.
- 111, 460. l i s a Bsrtolomao Buena do Prado (Do-
Dto60 de Vaseonmloa ncmentos Interessantes - xI, 60/6#).
-Bev. Arq. Pub. Mineiro
-
Hist. Ant. Minas, oit., 323-236-#96.
- --
11, 574. Do.
cumentos Interessantes - XLIX, 116. BATISTA, Angeio
LII, 54. - ZIII, 169. - somes de ~~l~ Sertanista das Minas-Qeraie, aompanheiro
- Zmboab~s, oit., 837-248-#49-#6#.#54. de Frandsco Martins Lustom, João Pinhei-
%I). ro Monteiro e oirtros, que no ml dessa ca-
pitania, de 1733 a 1748, descobriram várias
BAEROSO, João minas de ouro (Rec. Arq. Può. X h & o -
XXII, 174/1?5).
PortuguBs, foi casado em São Paulo com
Catarina de Siqueira, filha de Aleixo Jorge. BATISTA, Manuel Gomes
Foi aertanista que tomou parte numa en-
SertaniBtadas que em 1792
(silaa -
trada, nas regiões do sul brasileiro, em 1637
-~ ~ ~111 ~sm8.
, fonnou
~ uma bandeira
l e~levando como
~ ca- i ~
iwentários e ~estamentos- X, 498). pel" ao W r e *n=thio Q o ~ 1 v e P*=- s
te], saiu de Pitangüi em busca duma r e g e
BASTOS, Antônio José .. denominada dos Tr& Irmãos, onde era famá
existir muito ouro. Tomou a diretriz do
Sertanista das Minas-Gerais, eompsnheira rio Par& e depois do Ro de São Francisco
do mestre de campo Inácio Correia Pam- e foi exp+~iaras elevações que se destaar@
Plons, na conquista do Campo Grande, d6m da serra da Mámala. Ezeontrou alguns a-
da serra da Mareels, na s e w d a metade do m&s no rio Indaia. Atravessou depois a
e: século XVIII (Diogo de Voseoneelos
H?-&. Mddia Minas, oit. 181).
- serra da Saudade e pesquisou alguns aflu-
entes do Abaeté e num dUea encontrou o
célebre diamante que tomou &e nome e
foi dado em manifesto ao visconde de Bw-
Antônio de OGeira baeena (Ilev. Arg: Pilb. Mineiro - TII,
Foi capitão de infantaria em Santos e 711. - Em. I w t . Hist. e Geog. Brasileiro
andou na capitania de Pernambuoo, tendo
ali f&a ama jornada para dewbrimento
- V I , 290/#91),
de minas de aalitre, obtendo o cargo de
superintendente das mesmas. Em 8% Paulo, BECK ~~~i~~
tOmW Parte em comboioa de ouro pelo ser- Aventureiro holandês tua a 18 da matqo
%o. Em 1738 requeria &]e a El-Rei, como de 1649, saiu do p6rto do Reeife, dWg%db
recompensa de todos os seus serviços, no duzentas e noventa e oito pegsoas,.e@ &$o
B r d e no reino, o pasto de sargento- embarcações, para ixem ate o w,
mor (Documentos Interessante8 - XXTP; intnita de ievelar certas minas &.pate j6
ao
Sô46268). demaroadas naquela capi%jb& p&s buaso-
a - 62 -
BENAVIDES, Francisco Lopes
Paulista, filho de Frsnoiam Lupas Bena-
atuapão (pel&b
gipe, oit., 570).
pre*e -
nesse território, como recompensa da sua
. SEI- BEZERRA, Agostinho Barbalho
~ i s tde
Natural de Pemsnibuco, fil
Barbalho Bezerra, que muito a
BETDI, José Rodrigues na guerra holandesa e de sua m u k
Panlista, filho de Garois RodRgues FurDado de Mendonça, teve os b
lho e sua M & ~Betim, andou Ordens de Criato e de Santiago,
sertanejando M ~ ~ juntaunente
~ ~ . pelos
G serviços
~ ~ que ~ vinha prest
com Antônio Taques, militar. TambBm foi amercead
berDo ,,,inas de ouro chasiadss do ~ ~ v'sao~ rbgiai de 1663,
~ Com
, o faro
hoje fica de Capela No,,a da Casa Real, dãoatáRo da ilha de Santa
E ~ depois nas ~ ~
de Pitan. a t a r i n~a e 80rreio-mor
~ do B r a a~, além do ~ ~
e o partido do gov&mo no le. cargo de administrad9r:garal das minas da
vantede 1719, ao lado de seu som "~"tiçãe do sul, em s~batit.riigãoa Salva-
daaoB~~~~ de c<amargq pais dor Correio de S& e Beuaviàes. Trouxe do
-o
. . ' . > i
~b Onde, se edeontra-a por ~ c a ~ i deasas
ão
,
lado msteruo,
de
*
. : ~~~i~~ de -preitaa de aemdo,
L~~~~de ~
a ser
g de
&, ?OTrIeaçÕeoi, cartas rbgias de recomenda$áo
i par?
~ oárioa ~ bandeirantes paulistas e os ta-
vedo. jos6 %tia foi pbae =+ista ~taes.moresdo Espírito-Santo, Cabo.~rioe
que deixou um roteiro -rito para pro. 880 ViceUte, pois estava encarregado duma
curar oerta Lqoa h u r a d a , indo pelo je. entrada, que partindo de Vitória, no Eapi
quitinhonba abaixo e depois b e i d e a n d o rita.Smto, fôsse em rieranda d a celebrad;
serra dos Aimorés e saindo pelo rio jucu. serra de S 5 b a r a w 6 , na peoiquina de esme
rocú. Erisa jornada, quando a reslizou, a ,,. 'alaas. Preparou a sue jornada para. mai<
dava em montaria a wiosds. larsm g-. de 1666 e escudado numa pequena tropa
e são &dou do ouro que então constatou enviada do Rio de Janeiro pelo respectivo
nessa Lagoa. Eram seus eornpsshei~., 0%. gove=uador e tra%ida pelo aneske Manuel
-- tre outros, Simão de Lemos, Manuel Nogueira Botelho, internou-se wadameuta
Chaveiro, Antônio Leme da Silm e watws p01as matarias do rio Doce, onde veio ;
Leme do Prado, todos de SáO Paulo (sgW falecer de modo ignorado e sem nada con
w+
- - I, 387. - h f l i o leguir. De tal fim dava noticia a h a r i
-
S~C
Leme Gmealo*
,
L ,
& Magol% - a,, 816. do Rio de Janeiro, em 2 de jul'ho de 1666
@
;S..
-
Bezt. Arg. Pab. X h e i ~ TI, $A). os pouwa sobredveutes dessa diligêncii
sòmente nos úitimos meses de 1667 é que
.--,.
".*a ! wnseguiram alosnçsr novamente o litoral
?, .3i
-
B E m , M&uel Rod&peB do Espírito-Santo. Atribui-se Bsse desastre
Sertanista de São Paulo qoe em 1671 se da entrada de Agostinho Barbalho Bezezra,
'
achava oom Bartolomeu Bueno de Siqneira, fato de não ter Be aguardado o a d i o
em sertão que alguns dizem ter aido que o seu companheira, o h n c i a d o Cle-
regiões goisnas, havendo partido de São mente Martius de Matos, fôra angariar em
Paulo no ano anterior (Carnal#,,, ~r~~~ 860 P a d o e em Paranagu6, onde se encon-
- Os Camargoa de àeãe PalJo
33-48).
- os., trava em fevereiro de 1667, tendo entílo
notícia da morte dêsse administrador-geral
das minas. O sebarrano português eacreveu
BETING, Geraldo em carta datada de Lisboa, 16 de dezembro
-, . -v
,. de 1667, ao governador do Rio de Janeiro,
Natural de Guelder, antigo ducade da Pedro de Xelo, pedindo que lhe enviasse
Memanha. veio para São Paulo em 1609 pormenores sôbre o assunto. Bate talvez
e n ã o 1598 como muitos escrevem, com O transmitisse ao rei O mesmo melaneblioo
governador d. Francisco de Sousa, que o juizo do conde de Õbidos: - "tudo isto
trouxe do reino com o fito de mandar eons- de Agostinho Barbalho Bezerra foi um
tmir engenhos de ferro na capitania. Aeom- embeleco e vás quantas pmmesaaa fez de
panhou Geraldo Beting a esse fidalgo poi- minas". - Foi Agostinho Barbalho Be-
tuguês em tôdaa aa entradas que fea em zerra casado com Britea de Lemos, que em
dever s seu marido e também as des~esss
feitas eom a gente de guerra que o âmm- BICUDO ~~l~~~ de
t
prtnhara ao mal-aventurado descobrimento
da serra das Esmeraldas (Melo
fins, cit., II, 179-180. - - Biogra- Sertanista de 880 Paulo que em 1676
Ano@ da BibZioio- tomou parte na expedi& de Francisco Pe-
-
teca NamonaE - X X X I X , 99-,966. Do- droso Xavier ao Itatim e em 1680 se aehava
cumentos Higtóncos - V I , 48/49.
X X I V , $81. - pdro T q u u - - internado no sertáo, prodvelmente c o p a -
Iufor- ticipando da b a u d b a qw ngsse ano entzou
mapáo adbre as mznas de São Paulo - demandando o território das Minsa-Gerais,
Rev. nt., fl. - Reuista do Arquivo PTc com intento de i r aerra de Sabar&boç6
bZko do Di8tdto Pederal - EM, 1894 - (EU.Junior
I , 149.- Bm. Inst. Hidt. São Paulo -- -
CortnIhe Fmneo
O bandclrinno, oit., Si$.
- Os Canui~gosde
XPIII, 876). 880 P w b - oit., 46).
BEZERRA, Bartolomen
BEZERRA, Gregório
Sertanista da Bruhia
BICUDO, Antônio
bríel Anknes ds Cssirpos, que Pedro Ta- BICDDO, Sebaqtiao
p e a denomins Ctabriel Antunes Maciel e
c m i e w d o parte de pande lma de P p i ~ t a filho
, de Mateus Neto, foi ban-
am bandeirantes, foi ter, !a jo dedate que tomo= parte na inwaá* áa
mte,
Xavier dos Pinhoeas, onde h b 8 m vieraio -- -
h iedu.gio de S& pranCiscoGnnajr&, em 1628 (An& do Mlaeu Paul*
ir, 846c &me- GB18m
ter a s divisáes doa outras aliefes qtie 0~m VI* 466).
Manuei de M a s Taveira e hntôníb P e s a
-
-
de Aranjo, sendo tôds a bandeira iiiaimada. BICUqO, V i ~ i f t e
Pedra T a q n ~wm=pm*c que nesse peco=- portugnb,foi em paulo
Cro, Xanuel de Campos Bicndo W%ou um =&ris ~ *a i & que ~falem na
doa jewttaa d i r i g c n k &a iaüioe eantrários. ,*'-a 8% C1agh, se&a
T*e '*' P~ f*ndas~ O!m @ande
--
Cat@a,7 emr 1616 (Iment&fíias e
número de indios seus iadministradoq em j+-&tos
Borooáminm, Una, noa sertões de Pamaíba aakea*
de,fptn
-
Tf; dg7). -
e Soracalba e b b h uma grande ae6matia
6x1 B o h a t n , que dooa ao CoTé@o aos Jé-
niiitas de Sáa Padu, emr 23 de deeaw @I,-UM,> ehnte
de 1719. Casoo-se W o$w, a @x3mwira Bertni&%ade S.% PaaIo que em 1 W
com LU& hlUe de h a 8 , W e a de gne =dava numa bandeira no sul brasilsuo
dekou ~ B ~ B ~ H%' B& . eebs Q ~ BBSu Meíioe em (Ela JI&P
172Z, sendo cnpnhda na rapé& aos Ttei-
- O bond-, oit, %v).
-
Silw Lem
de 680 @ ~ @ ~ QCP+o
-
A%3Jiar@ - d.,11, i.Zj/fJ1.
Geneabgki - W, 169.
--
Taaueo BICUDQ, V h t e Anw
Panlieta, @o Se Bieuda e de
BegWo @erd - IV, 856.
M -
~ U ~
Apontamentos,
- a
-
oit., I I , 69. qne fge parte d a
EIk Junlor
874. -
- O óondsirbsmo, oit., ~ 6 8 .
C-&?<I LUM - Campa& de1
B r d , oit., I, 77).
Pará, onde andava em 1666, aendo conüs-
BICUDO, Manuel de Campos cido do padre João de 8outomaior corno
panliata, f i n o de mnio pires de cam.um dos melhores l h u a . exi~tentmWfhd~
-
-
Geneazogia - --
pos e de aua mnlher Sebastima Leme da
silm, fuha dg w a d o r
ser&bta que mmbaten
velho,foi 1-
moadaanáa, I m t . E*$. e Gew. ~m+tew
com o posto de alferes, 'ceado tido +tente 8-07 ' )7
1
-
0 b a n d d v h o , A*., mo. W.
Pautisto, B I ~ N C O U R T~~ ~ - 1
s ataque L&
YESZUOas nh%&
. esteve e m o Qron,
-
ao Got*I8,
em 1628. Foi e a d o wa SSB F a d o com
f&mdogia
--
Britea üomes (A. P-
V I , 46s).
iii@6iur das
B ~ a s í r ~1 1 , 1 s . 4 mw ait te -
de 1770, djds que se
'&ICZmo, Snlvador
Paulista, dos primeiroa deaeobridoies de
qass -
ouro em aulabil, em 1720 ( A d
Apcmimmlos, dl, ZI, 76).
B O N I L m F~umiacoMartium
I!inpmhoi, indo n a armada de Diogo
Florss de V a l d h em W, com sua mulher
Aut6nia Bonwlve.eà e qmtm filhos menores,
tendo.ae f i i d o *a @a de 8%0 Paulo, onde
desempenhou eargw do guvkrno. Tomou
parta em v&rias entradas, indusirte na de
Jeranima Leitão, em 1585, a, Paranu&.
Silva Leme engana-se escrevendo que os
- 70 -
- IL -
- 7a -
t., 733. -Rev. do I w t . Herdldico-asnea-
gzoo de São Pal& - PI1, 817).
RA, Franeiseo de
Plmengo, filho de Jaaques de Br&, foi
BOTELHO, Bento Dias avaleiro professo da Ordem de Ciiato e
BOTELHO, Cri~tóvãoAires
Faleáo. Pauliata
Antonio de Almeida
Gertrudw de Arruda,
explorou grmdes trato
Groeao e em 1745, a mknàa RAGA, J6ãa de Barros
- - 73
BRAGA, josé peixoto da ~ih.a aos escra~ose & sna chamada m&e~..p&
que possa tirar devaasa de todo o rel.a,$uüo
.
Aiferes p o r t w h que fee Palte da a: e achando cnlpadõs, proceda contra 41es .na
pediçáo a Goíás, do segundo A n b F e r a , f a r p a do kegipento e Leis do Beino7>. - -
em 1722, mas que náa suportannda .a,eais- Eserave Afonso T a u n ~ yque o oapit8o Aií-
aitudas por que *a passando s. banaeira t ~ c i oRaposo, que o s documentos oearenses
e contrariado pelo feitio rispido e intratá- regiotam c m n o h t o l u o &ares Raposo, em
vel do Anbangiiera, abandonoum 'na altura i,,&, e ,& filho d e 8ebaetigo asro
do rio Par+, perto do rio Maranhão. d a Fome, &poso. Náo diamitiremos aq,,j
sabido que a junção dêsse-8 dois rios forma o k d a m e n t o d e t a asaer@o. Uma ?arta do
o n o Tormtins e dêsse modo, por &te ati- conde de Ssibugosa de 12 de j&o #e ,1729;
mo, Jose Peixoto aleanqou a cidade de Be- diriglda a El-Rei, ínfo-w que Manuel
l6m do'Pará. Aoompa*m.no P W W de Alnieida Braga ainda se acbava pr&a
da bandeira JosB Alvas, Francisco de Car- &o crime aqui referido e eu6 Codo ficara
valha de Loidelo, Manuel deoliveira e Joáo bem esclarecido, sendo que se %le,eonde de
da Mata, com sete escravos. Deixou %me Sabugosa, ,& tivesae agido r&pidamente na
dihr ,"Notioia", datada de %I?@:. mas;áo;. Manuel de Almeida, %Ra fugido
da&,, 26 de agasto de 1134, na qual fk a p a r i o reina, pois p a r i imo se preparam
narrativa de todoqneobxervou e aconteoeu quando, a pedido;& dito vice-%i, o coro-
nessa bandeira,-a% a m a deserção s depois &L ~ a m i a .de Avjla pereirao ,prprenaerit,
o seu traj~jeto-st6Bi.1h.( h . . I M . Z&. eom.9.&.mlati sus ioncubma, em deiembm
Basílio de 'W%<iIh<íes
691/298).
-
e Ce69, BI&+lBiro - L X I X , d l ~ ~ a a e g a de . . ~~IZO, ~ ~ ~ t & *idade
EX~ansdo,cit, N& 'enégnhamos documentas que èsclareees-
~.
. - - sem o :£insl.:.dé&:
e ~ da d B&
reino1 (A. T r m y -
~ . ~ ~
H @ ~ . . , & s.~ãILdSiras- - V R I j S O / a f b
BRAGA, Manuel d e &%ida -,. , .A@ % . a . : Z & ~ w ~ . P ~ t.@&i3 b , . -$13:
- D o a ~ t o x 8 . E M á b n m , s ~ 7XLZJ?,??&:+
Portugu%s que fez parte da l e w dos pau- X.LP ,189.L I,
listas Bebsstiáo Pinheiro da Fonseca Ra- ,*,'kt,, 11, 547). + z ~ .* ~.. .. b ~..~ *
poso e capitão Antônio da Fonseca, os quais
seindo em pindpim de Ir20 de su?-is.ma .,
~.
destiao@' BILCGAX:P~W :
~~
to, assimdo pelo conde de Sabugoaa e dãta~. ."- .HsstI, #M,,m,:a6, 6861i
do de 7 de janeiro de 1,721: -
%Porta% .
s&&&
~
BRANT, Sebastíão.Caldeira
BRAiVT, Felisberto Caldeira
Filho de A d r w o . aaldeim Brant, &a, Pdinas-<feIah, foram
ao que escrevem em Pau- h d a s em virtude doa fatos aconteoidos
10 e segundo outros, em r705, em S%o José seu irmso Felisberto e a* 26 de
d'EI-Rei, a a s Minas-Gerais. Foi sertanista de 1767 Ihe trnham
va'oroso que fez regiao do
Paracatu e também na serra Dourada, em
-
(Dommeatos Iute~essontes XXI11, 289).
Goiás. Arrematou a contrato dos diamantes
no distrito Dismantino, em MinasQerais e BRITO, António B i c ~ d ode
dos rios C l a ~ oe Pilóes de QoiBs. Foi ri- Paulista, filho de Antônio Bicudo e de
qnismmo, mas de ganso altivo e arrebqtab, sua mulher Maria de Brito, foi casado eom
muita independente, eziou inimiutdes, agra- Maria Leme de Alvarenga, em 163áe.fale-
~ s d s acom uma tentativa de morte que Ble 40 esta, casou-se s e g p vse ooha Vi-
e seu irmão Joaqoim pratiaaram coirtra o &seia d a Costa. Foi s e i t k B ~ aqne:túinos
ouvidor-geral Antônio da Cunha e Silveira, parte na invasáo do Guairi, em 1628.0 na
em 1130, por uma sentsnça que entenderam entrada de João Mendes Geraldo, em 1645,
injusta. Livrou-se da. de==, mas logo em nerkáo do sul, F a l e q e m 1866 &&ando
geragão (SUaa,&eme.*. 6klisaZogia - V,
após a aeqiienie arrematagáo do contrato
dos diomanha no distrito Diamantino, feita
em 1 de janeiro de 1748, por a+uest.eaque
$57. - EI*]J&kr - @, òmcBi?&w;oit.,
sO6. - Ana%s.ãaXnseuPati%sta, II, 245).
BRITO, Antônio Guedes de BRITO, Antônio Lopes de
Natural da Bahia, onde foi batizado em Sertaninta de São Paulo que em 1695 se
L3 de fevereiro de 1627, foi grande ~ r h -encontrava numa bandeira em sertão não
nejo e gnerreador do índio hostil e J& em especificado (Inventários e Teatamemtos --
1850 o encontramos, à frente duma b m - XXI, 477).
deirs, na. região da Jaeobina, devasaando I
os sértóes dó Morro do Cbap6n. Tamb6m BRITO, Antonio ~ i b de ~ h ~
foi dono de um dos maiores latifúndios de
oria@o do Brasil colonial, eom canto e cin- Sertaniata de Mato-Grosso que aaaaaainon
qüenta 16guas, contadas do Morro do Chsr O j"e e guarda-mor do arraial dos Ara6
p4u at6 ss &guas do rio das Velhas, tendo Manuel de Oliveira Ferreira, em 1766, for
instituido o morgado da Casa da Ponte. @do-se para os sertões do norte donc-
Era filho de ilnt6nio de Brito Correia e "0 houve mais notícias do mesmo (Bev.
de eua mulher Maria Gudes. Teve dvará 1-t. Hist. de SE0 Paulo - 17, 141/144).
dó faro de fidalgo cavaleiro, em 18 de
marcp de 1679, pelos serviços prestados no BRITO, Bartolomeu de
Branil, desde o pôsto de soldado at6 o de
um dos primeiros desoobndores
mestre de campo. A sua patente de capitão de ouro em Mato-Groaso, em 1720 (h-
foi dada na Baüia a 27 de fevereiro de & M<uques
1665; a de sargento-mor, na mesma cidade
- Apontammtos, at.,11, 16).
a 10 de outubro de 1667 e a de mestre de
campo, neasa capital, a 3 1 de janeiro de BRITO' de
1671. Em Mdas elas vam enumerados hs Um dos caoitáes de Fe-o Carrilho. na
seus feitos principais. Governou como juiz Bahia, em iaia contra oa negros dos Pai-
ordinário, interinamente, o Brasil, na junta mares, de 1677 a 1678 (Bezi. Imt. Eist. e
em que figuravam o mestre de campo Al- Gaog. &osUeiro - XXXIX, 1.4 804).
varo de Azwedo e o ebanoeler Agostinho
de Azwedo Monteiro, quando do faiewmien- BRITO, Domingos de
to de Afonao Furtado de Mendonça, a ppar-
tir de 26 de novembro de 1675 ate 15 de Sertaniats. de 850 Paulo que tomou parte
marpo de 1678. Segundo Borgea de Barros nos primeiros deaeobrimentos de ouro em
paeificou o aertão baiano, convulsionado pai Mato-Qrosao (Azevedo Marques - &o*-
.
aventureiros de t8da a ewécie., euremoa
-
minas de Jacobina, flio das Contas, Itacsm-
das t m n t o s , at., 11, 76).
k Guedes de Bnto, em 1733, pois com tal Bandeirante de São Paulo que andou em
data edste, fazendo tal rrefr&neia, uma bnaea de minas de metais prwiosos e faleem
sepultura na antiga Igreja doa Jesuítas, em 1616 (Imuentárks e Testamentos
no Salvador (Documentos H i s t h o o s - IV, $96).
XXII, 400. -'XXIII, 8$.- XXIV, 99.
- Borge. de Barros - Banãe(rantes, &., BRITO, ~
197/199. - Urbim Viam -- Bandeiras,
~ ~ &"ier ~ ,de . i ~ ~
at, 158. - Afomo Corta A&do Sargento-mor, foi aertanista que gnerreon
Guedes de Brito, o paroodor - -
in indioa no Piaal, vencendo os denominados
"Jornal do Coméroio" de 80 de mmpo de poreabis, os p e g u ê s e aranhw, Mede de718
1968). at4 adiante de 1723. Com 8le estiveram o
BRITO, João Correia de
Sertssista bajano, guerreador do gentio
BRITO, José de
Um dos capitães de Fernão Carriiho, na
Bahia, em luta eontra os negros levantados
dos Palmares (Rezi. I&. Eist. e Geog...
BRITO, João Bieudo de
-
Brasilei~o X X X I X , 1.4 $08).
mesma fim ali viera ter tamMm mo, naque& mtpitamirt. - E m 20 de ou'.tubro
pelo gov&rno. Queremos crer que de 1704 obteve ali m a seamaria e tonuui-
do-se miaerador foi um daa maiores poten-
da vila dênse nome, em 1711, foi seu pri- Marques - Apontamentos, nt., I, 10).
meiro juiz ordinário. Teve depois o cargo
de regenia deasas minas, por' patente de BUENO, Antônio
d. Br&s Baltauar da Silveira. e ali faleceu
em 1722. ~~iMado em parndba, em 1 7 ~ 2 , I r d o do precedente, foi paulista que
com Isabel Bueno da Silva, sebrinba do se. tomou Parte na ao ns qual
gundo Anhangiiera. (4%. Pwá. do Estado d e foi como e tio Francimo Bueno,
800 P,,&, - zivro & do tabe. de 1637 z 1888. Casou-se em 1839 em 860
liornato de Parnalho - Inddito - A m de P * d O Maria da Amanù smPaiO
1706. - h. ,V,,sconeelos
de
dnt. daa M ~ S Q S~, i t . ,186.$.?5.
-
- ~ a t e. f p f 8 e ~ a . d ~ ~ ~ e ( A d MBF~
silw IY- - dIto*taltrentm, f, 19. - EU.
-~ ~ . ~- ~ IV, -
~ i ono. Junior
l ~ $96. - O bandeihmo, 155).
c w r t o s IItaressantes - LI, $64).
BUENO, B a l e da Cunha
BRITO, Pedro Frazão de Bendeiiauta paulista, filho do capitão-
esteve na
Psmlista, filho. de Isuloro Pinta de Godbi
regi" A'P*
"OP Bueiio da
de Goi&s, wnde descobriu minas de
e neto do prseedeete, fei ani
M ~ ~ ~ . & se ~ ~ ~eta, l l e ~( m
~ *hva ~
ouro. Inoi eewe1 d e c a d a r i a nas m h a s
oa - Geneaiogio - T I , 89). doe Cri& e tIB eill~.line~,
dwsa reg& e
~iperintendenke guarde-mor &e. ditaa mi.
nas, p x paiente do governedor d. Luls de
BRITO, Simão Alves de Masearenhaa, de 20 de maio de 1740. Foi
Paulista, oficial do têrgo do mestre de casado som Mariam Bueno da Rocha Pi-
campo Domingos Jorge V&, qae no no?.
te brasileiro combateu índiw bvaupa e de^.
trniu o afamado Palmasea, qnflombo %n
(Am&
I, 4df.
Marque. -
mente1 s faieceu em IT4R, eom desmndanois
Apow8amento8, bit.,
- -
negros fugidos, de 1881 a 1698 A. -T
Eistdrio &s Ban<lel~s SISI, W).BUEN& Balt- $e Godbi
P8.ulista4 filho d o kgundo Anhanguera,
BROCHAW7 da Cunha algum geneniogisitsa lhe aorwoentm o ape-
Selçanisfa da Sahia q& *compa&n 4. lido tiasi de Busmão. %*i grande ssrtanists
Joáo de h c n a t r e na m a e n t d b ~ 5558-
% eta Geiáa e Mato-Grosso, conhecendo a re-
t k s de d o de 8á0 FrsneLaC4 b pzocu%a giáe de td modo que o g o d m o o enear-
de minaa de aalitne. em 1698 (P.E d - 1
- O segreda das WA<%UZ ds gra6a - 244,
re6fou dum parecer sobre os limites dessas
duas capitanias, pareoer que foi dado junta-
mente eoni o capitão-mor da conquista do
,. a i a p ó , Jogo de ffodbi Pinto da Silveira,
BUENO, Ama* seu sobrinho e datado da 7 de setembro
de 1761. Baltazar de Godói foi guarda-mor
Peulists, filho de Amador Bueno da Bj. das minas de Boa, cessdo
beira, Ac'amdo " sua Ber- com =ta de Toledo, filha de João Barbosa
sarda Lu$* Ca-b*, foi b a n d e i r d que Lara -~ ~- 1, 518.~ ~
fes entradas ao sertão jk para AlenBostre- Anais da p*odndo
conquista índi% já para pesquisa de - Ee,,. Inst, Eist. e aeog.R?-
minas. Em 162% tomou parte na bandeira
de Antsnio Bsposo TaYares, ao Guairh, ten-
- xxvll, $,", 165).
do então apenas dezessete anos de idade e
na relu& jesuítias da padre Maoeta, vem BUENO, Bartolomeu
figurando com o nome de. Amam Bueno. Natnrai de Serilha, na %l?wh% foi
De 1637 a 1638 andou nos settáea do sul tronco dos Bnenos de S k E%ulo. Pedru
brasileiro, na bandeirn que'a8saltou a pro- Taques escreveu que Ble tinha o apelido
Tínoia jeaúltioa do Tape. Em 1641 foi ao final de Ribeira. e que veisio pare São Paulo
reino, com Lula da Cwta Cabra1 e Baltazar em 1571, com seu pai hanaisoo Ramires de
de Borba Gato, em missáo ofioid da c h a r a Pórros. Silva. I s m e limita-se a repetir, Ia-
de São Paulo junto a a. João IV. Em 1647 c6nioamente, o qoe eweveu Pedro Taques.
exerceu o cargo de juiz de órfãos de São Entendemos que tanto a data da ehegada
Paulo e faleceu nesas cidade em 13 de mar- como o spelido de Ribeira constituem um
pa de 1682. Foi casado com Margarida de engano de Pedro Taquek A prova que &se
mérito genealogiuts cita para a data da parte nas bandeiras de 1585 e 1590, contra
ekgada de Bartolomeu Bueno, o eaviihano, earijós e tupiniquins, cbefiadan peio capitáa-
é a do "Cartório da Provedoria d s FSeenda- mor JerBnimo Leitão, pois raros os homens
Liaro de Registro n.0 2, título 1602 at6 ( 1 ) , de prestígio na época que d o coparticipar
páginas 58". - Estivemos constatando que vam de tais emprhas que constituíam base
tal dooumento é uma deolarapáa da pr6- vital da capitania. O que Pedro Taques
prio Bartolomeu Bueno, numa petiqão de escreveu a8bre Bartolomeu Bueno 6 bem
sesmaria, feita ao eapitáo-mar Gaspar Con- deficiente. Diz apenas ter sido êle pessoa
queira, em 14 de fevereiro de 1611. Nela de e s t i a & e respeito em Sáo Paulo e da
ale declara que - "era morador de Sáo sua governanpa, tendo servido repetidas
Paulo havia trinta anos". - Tal documento v&ee.es os Cargos da república e no ano de
se acba hoje publicado no volume primeiro 1622 era juiz ordinário e de órfãos. Houve
das SESMAPUIAS, psgUuL 14%. Portanto aqui outra confusão da grande genealogista.
veio em 1581, e podemos acrescentar que Bartolomeu Buenq o sevilhanq não fòi juiz
verificamos ter vindo éle na armada de d. de h f ü o s e ordinário em 162'2, em São
Diogo Flores de Vala&, cama carpinteiro Paulo. Aa demais, sendo êle analfabeto,
de ribeira pago a trinta ducados, figurando como se verifica nas respectivas ATAS, não
nos documentos do arquivo de Sevilha, pu- podia ter sido juiz de 6rfáos em outras
blicados em parte pelo padre Pablo Pas- ocasióes. Em 1622 o juiz de órfãos era
tells, na ma obra "E1 deseubrimieuto de1 Joáo de Brito Cassáo, que no ano seguinte
m h h o de Xsgallanesn, Maaria, 1920, foi substituido por Vaseo da Mota. Os
Inme 11, pâgina 141. Ai encontramos outros juizes ordin8rios dêsse ano de 1622, hwiam
povoadorea de 880 paulo e que também "do Manuel Pires e Brás Leme. Percor.
vieram na meama armada como Antônio rendo as Atas, verific&mos que Bartolomen
Prato, natural de ~ o r t u g a l ,Fmciseo Mar- Bueno, o sevilhano, sQmenta 08 se.
tina Bonilha, natursl de Sevilha, com wa 8"ntes cargos: - de aferidor em 1588;
mniher e quatro filhoa, Gaapar Conqueiro, de 6-Imotaml em 1591 e de vereador em
natural de Triana, etc, A armada saiu da 1616. Em 1587 foi juiz do ofício de ear.
~~~~~h~ 1581, ea+,eve lonemente no pinteim. Aasinava.se apenaa com nm sinal,
Ilia de Janeiro e em São Vicente e no ano maia ou menos em forma de um 8 traçado
de 1583 dela fugiram nesse último porto em k ü a g retas. Em 1620, 1623, 1624 e
mais de oitenta homens, de &r o 1629, teve éle votas para vereador, mas não
deixado em terra os melhore. ahegou a ser eleito. Espanhol e terrível
oficisis carpinteiros e ferreiros, um aloaide e s w a v o ~ ~ z 6t aprovável que tivesae oposição
chamado ~~~á~ ~~~i no forte de santos, na viia. Deve ter falecido neaaa tereeire
um moei&oseu parente, o oapitão i,firanda, década do século XVII, deixando desoen.
dênoia que deu ao Brasil homens dos maia
que veio a oasar.aa com uma filha do
pi&a.mor ~ ~ ~ ~ ~i A~ á ô ~ k ,. ~ proeminentes
i -
e~ ilustres~ (Pedro Toqne.
- Silva
gou de ~á,, vioenhem 29 de de 1683. Noãcl"rwr~, M., 1, 8 e w s .
O ajustamento assim entre os trinta anos leme - Genealog" - - - I, Ilsu.
de moradia na terra referidos pelo p16prio r**$.GeneaZ6gi~oBreaeiro V, 51/58. -
Bartolomeu Bueno, o sevilhano, com a data - A'a'"" -
I, 46'' Ir, 'O7).
da permanêncis. da armada de Diogo Flores
de Yaidéa na capitmia 6 notávei. ~ á me- o BUENO, Bartolameu
nos not&vel é a coincideneia de ser Ble a r - pauliata,filho de amador B~~~~da m.
pinteir0 de ribeira e daí, que rnpomos, beira, o ~ ~ e de sual mulher ~ B ~ ~ . ~ a
a confusão de T=Xues quanto 80 naida Luia &macho, náo rregistado pelos
apelido de Ribeira, que Bartolomeu Bueno nos,,, enealogistas, foi sertanistae d.
usou. Onde enconbOu Pedra T=Xues tou na guerra holandesa, tendo seguido no
a refer8neia de que era filho de Francisco ,,mo paulista de 1639, por masisodo
Rsmires de Pórrost Diz êle que constatou da armada do da Tôrre, em
fato pmcum*oj paasada a de 1640, Pioou prisioneiro e s6 foi solto moa
de 15993 nas notas do de depois. Teve como recompensa dos seus ser.
P~atinings.e qual aito b c i s c o Ra- vioos a promessa da p a ~ n t ede eapitjto de
mires faz tal referência. Bme documento, infantaria paga, na ~ i , ,de ir^, pt
hoje, 6 ineriatante. Tendo desse modo viu- mercê de 31 de maio de 1644 (lnvmt-
do para a capitania entre 1582 e 1583, Bar- zano,olt,, 1, 2 W ) .
tolomeu o sefiano já aparece nas ATAS,
a 18 de maio de 1685, como um dos homens
h n a da vila. A 4 de agasto de 1590 se B ~ N O ~ , ~ ~ ~ l , , ~
eonaorciava éle com Maria Pires, filha de Paulista, fUBo de Jerânimo Bueno e de
Salvador Pires e B provável que tomasse sua mulber Ciara Parente, foi bandeirante
Paulista, filho do capitão-mor Francisco
Bueno Luís da Fonseca, casou-se em 1735,
em Parnaíba, com sua parenta Jaoints. de
BüENO, Lázaro Araujo Ferraz. Foi sertanista que aeom-
8ertanista de 8ã0 Psulo que parte panhon seu pai em várias entradas inclusive
na invasão do T ~ em ~1637~ @;is
, ,,,,,ior na do Rio Granas, nas Mhas-Gerais, em
- O óandeMsmo, cit., 165). 1720, indo até oa sítios onde depois se po-
voaram com os nomes de Capivari e &-
rancas (Silva Leme. - Genealogia - I,
BUENO, Manuel Correza
sertaai& de Sílo Paulo que em 1769
se ofereceu a o Morgado de Mateus para BULHÓES, Francisco Soares de
pepetrar c aertáa de Ciintiba, em descobri- Seitanists. de Gaihs, rico minerador na
menb de ouro (Docmentos Interessantes Jeraguá, em 1771 entrou com uma bandeira
r,
- 151. - V I , 7 ) . até a paragem denominada Fundáo, onde
chegou no ano seguinbe, tendo como guia
B m N O , Manuel Francisco Xavier Urbano do Couto e ,Meneses. Daí seguiu
a t é Bs vertentes dos Roa Claro e Pilões. No
Paulista, foi sertanista que acompanhou a110 seguinte de 1773, voltou éie a Bsaea
& pai Francisco Bneno Luís da Fonseca sítios, ~ 0 m T o m á sde Sousa Vila Real, aj&
em virias entradas, principalmente na do dcrnte de ordens do governador da capita-
Rio Grande, nas Minas-Gerais, em 1720. nia, verificando ambos que essas terras Ihes
Teve o pasto de capitão da cavslaria de eram vedadas, pois demoravam em zona dia-
a d a r e s das Lavras do Funil e cmu-se, mantina. Pouco depois, porém, seguia nova:
primeiro em São Roqm, com LuerBcia Leme mente para o sertão, a fim de explorar o
Borgss de Cerqueira e falecendo esta, oa- R0 Rico e fazer amizade oom a tribo cijap6,
sou-se segunda vee com Maria de Almeida. da região, mas como não fazia estas dili.
Faieceu nas referidas Lavras, em 12 de gênCias tal qual os antigos paulistas, a pé
setembro de 1'796, sendo inventanado em deacalço e sustentados & bôoa d s arma, teve
Itu, om 1800 (Anud?Ya Genealógioo Brosi- que regressar B míngua de mantimentos.
leMo- VI, 196. - EeU. Arg. Puõ. Mineiro Por todos Bates semipos, foi dada a seu
- XVI, 451. - Silw Leme - Genealo- filho, 0 capitão Inácio Soares de Bulhóes,
gia - I, 434). a propriedade do ofício de escrioáo d a in-
tendência e conferência, cargo em que se
empoasou em virtude da ordem régia de
2 de outubro de 1791 (Silma e Sousa -
Paulista, filho de Jerônimo Bueno e de Mem6ria do capitania de Goiás - ReG.
sns mulher Filipa Vaz, n&o menoionado pe- oit., 453/458).
10s nossos .geneaiogistas, faleceu solteiro em
' bandaua no aertáo, em 1664, senda que eram
BURENA, A~~~~~~ Francisco Fran- -
seus companheiroq seu irmão Bartolomeu ça de
Bneno, JoZio de Lara e Morais, Tristão da
Oliveira, Saivador Ferreira, Domingos do SertanisB
pela denominação de
Pauli&, filho de Bemardino de Chavea onnda. ~ > ~ ~ LU$ i n g ~ ~
Cabrd e de sua mulher Ana Ribeiro de TaubstB, onde estava
Alvaranga, f o i guard~rmoidas minas de de siqueirado 'prado,
Goarapiranga, em Minae-Gerajs e sertanista RodRgues do Prado e ali
que deede 1694 demasava aquelas regiáea, deixando gerapHo ( S i l m
abrindo oaminbo para o Sumidouro, junto
com seus irmãos, eitpitzo J o h de Godói
logia- -
III, 819,
in - "Jornal do Com6
A.
Moreira e I n k i o Moreira de Alvarenga, ~ e ~ e i rde
o 1947).
bem como o seu cunhado, o sargento.mor
Luís de Barros Freírs. Bernardo de Chaves CABRAL, Domingoe Velho
foi caeado com Maria Garcia e faieceu dei-
Leme -
- GeneaZog6a - PII, $38. IIlwn-
tários e Testmentos - X X I V , SZ/lOO)i ,CABRA& Franeiseo de Ar
CABRAL, Cristóvão
CABRQL, Domingoa L@
Iadoso, foi bandeira
,ensas acompanhon o
Abeiro BaiBa Parente,
ter oe bárbaros da Ba CABRAL, José d e Morais
tente de capitão da
pelo governador-geral
1671 (Silw Leme -
falecer a 6 de dezembro de
808 bilreiros, em-1607 (Elir Junior
bandeirismo, oit., 9 5 ) .
-O dro Bueno. Sendo lalga a faixa explorada,
o Rovê.mo da Bahis, por alvari de 18 de
julho de 1712, lhe conoedia uma semaria
ÇACUNDA, ~ ~ Bueno
~ t de~ tras léguas
l ao~ longo ~ do rio ICapemirim.
~ ~ .
Em 1714, astendia as mas explaraçóes à
Panlisb, m o de Bartolomeu Bneno da ,erra do 6qandu e mais. tarde, avançsva
Ribeira e de sua mulher ?e pwd o rio Manh6-açv, tributário do rio
go, foi Usado com Isabel de Freitas, yha D W ~ . Aí, muito assediado pelo gentio puri,
de Lusas de Freitas de Azevedo. Readin fundou um armiial mais sioajao, no z i b e i r u
em São P a d o onde exerceu cargos na c$- de santlAna, minerou ouro muito
mara, possnindo fazendas em Pamaiba e t e m p . Em 1717, d a v a - s e êle residindo
no sertão de Atibaia, onde reuniu V%& nas waa terras ao vale do Itapemirim. Fez
-
escravatura indígena. Foi grande sertsnis- cêrca de 1725, v&ias propostas de
ta capdor de indios, agindo de ~1efer4acia descobnmmto de minas, ao aonde de Sabu-
na região do rio Doce e ao norte 60 rio goss, que em 1729 informava ao rei &e
Parnaíba. Para essa 6ltima dirctria, reali- que tudo n& pepwava as em.
eou em 1676 u m a bandeira na qual fora, buste, muito embora recebeaae logo a seguir,
entre outros, Bartolomeu Bueno de Siquei- em 1731, mfnuoioao relató+, de pedra
ra, João Luis do Passo, Aeeenço Qonçakea, no. eom uma informas60 fsv~r&veldo m-
Domingos Góis Pereira, Naiiual Pires Sal- pitão.mor ~ ~ t Pires b Fors=.
~ i ~Em 1733,
vago, clemente Portes a'E1-Rei, Idiguel tendo obtido o $ata de arrpitão e reeebida
a r e i a de Almeida e Cunha e Jerônimo auxiliodo govêrno.geral, subiu o ~ ~ ~ l i f i .
Bicudo Cartes. Faleceu em 1685, deixando naas conseguindo par&, deasa. -10.
geração (EIM Junior
oit., 576. - - O b ~ d e i h m , r-.
Rew. Genealdgica Brosile(ro - Insistia Ble per6m n-
nada, havendo feito, em 1734, so~citaqóes
outra jor-
V, 67). perante El-Rei, mas eom as quais o conde
de Sabugosa não concordou. Desanimado,
CACUNDA, Pedra Bueno Pedro Bueno Cacunda se retirou para as
paulista,filho do precedente. silva.aeme cabeceiras ao rio Doce, ai p a s s d o o resto
apenas a indicai% <<psdron,contida no da m a trabalhada vida, sendo que em 1750
inventário de seu pai Bartolomeu ~ u e n o J? era falecido (Silva Leme - Gene=lo-
Caounda Não h& dúyida porém que se &a- gZa - - -
I, *I7.
, 11, $47.
b a 6 ~ ~ 6 8&ti,
I. - -
P. Calmon
iúem67Ms
A
yedro B~~~~ caeunda e foi
sertanista. encontr~.lo em 1708, com C0nqu@ta, dt., 149. - D o * ~ m ~ ~Inte- os
outros moradores de 8% Paulo, entre os 'essaates - - 85. Anais Blòlio-
quais seu eunhado capitão Francisco Cor- - ,zLO,Ig9).
reia de Lemos e seu sobrinho afim, Barto- 1
lomeu Correia Bueno, nas minas do Rio das CAETANO, FéIix
Martes. Anteriormeirte havia seguido de
São Pado, em 1705, p u a s capitania do
Bandeirante de Goi8., qne em des
minas de ouro que ficaram denomi.
Espirito-Santo, ande residiam aa Correia de
Lemos, seus parentes afins, ali adquirindo nadas do Oocal (Barílio de MogalhGs -
terras e plantando ioçaa, com intenfio da Ezpamdo, cit,, 699).
se dedicar à busca de minas de ouro. Por
ocasião dos primaroa motina 6% gwrra 608 CALDAS, Franu- de
emboabas, a que foi, em prineipios de 2709, sertanists. caçador de 0sCraFOS indios que
o governador do Rio de Janeiro, d. Fernm- no govêrno de Luís de Brito e Almeáda,.
do Ma~tinsde M=renhas, Pedro Bueno entre 1573 e 1878, saiu de Pernambuoo s
Cacunda o ammpanhou e, com outros pau- entrou muitas 16guss pelo aertáo do ria de
listas, prestou-lhe muitas aerpiws, pelo que 88, Francisco, nnms expedifio de resgate,
tiveram, como recompensa, inoluaive Pedro a qual teve fim desastroso, devido a uma
Bueno, sesmarias no Ilio das Mortee. Re- traição do gais indígena Braço da Peixe,
greasando depois disso As suas terras do tendo m n c i s e o de Caldas e outro colono,
Espírito-Santo, ali teve conbto eom a8 ser- G~~~~~ de AM&, pecaido na ocasião
tauiwtas Domingos Lula &brd e Martinho (vrei do ~&..,d~~
de Alvarenga, que o animaram a fazer uma B V ~ ~~ iZt .,, 218).
entrada B serra do Castelo, em demanda de
onro. Fazendo e x p e r i ê ~ i s snesse sítio, en- -AS
eontrou Pedra Bueno o metd desejado em
vaaeo ~ ~ d w ~
v&s ribeiros, dando então inicio ao povoa- Fiddgo português, foi vereador m Bahia
mento daquelas paragens, que fiearam co- e ofereceu-se ao governador-gera Mem de
. .diwi8aapala denominação de minas de Pe- SB, para penebar os sertões em busea de
r. ' .i
didaa a Francisco Bru5a Espinosa por Tome; de 17Sâ, dirigir
de Sonsa e confirmadas por Duarte da COC. Lorena e Silveira, @.vernador de Sáo Paulo,
ta. Obtida a respectiva provisáo, datada de faaendo a pioposta de monbar uma fundiçgo
de dezembro de E C O , ganhou ele o vale
n o Paraguaçu, at6 m a a oitenta. 16gues
litoral, sendo entao atacado pelos indioa
d&ncia d ê m metal, -
de ferro no Am$oiiuba, que tiaba tal abiin
"qw h a d a de durar
enquanto o muado fõsse mgndon. - Não
tupina68 e tendo de retroceder para a Bahia. sabemos o resultado i i a l desh proposta
Esta entrada, aegondo alguns, degou até a ( D o m e n t o s Interesmntcs - XLV, 889).
- Diamantina (Bruílio de f i g a -
Expando, cit., 50).
CALHEIROS. Domineeu Ba -
CALDEIRA, Fknto Rodrigues Pauliita, filho de Dommgw Barb
Paulista que ee estabeleceu em (tnsipa- mulher Maria &odmes, foi
oadecido pela denominaiáo de Estbvão Ribeiro Baião Parenta, pelo s
r de %,,to Badrigues e que em casamento com Maria Ynoiel. Foi grm
nas serta"pta, agindo desde 1046 e que em 16
,,de scompan,,oo t a m b b O goyer. aparece nas regióes aulinae do Brasll, ame
tur de e M ~ em 1700,
~ As~ ç a n d~~a cidade
~ espauhola
, de Comientes, i
suas minas f&m a uma IAgna <ia p ovo*. m=+~pot*miados rios Parani e g q u l
çBo de Cnmslgoi
-
dd MBggr,,Líe.
>. Diego
-foram
zwa118á0,
v ~ s e o R ~ l o-
atacando reduções jesuítieas. Maa na red
&,, $50 dos Pinhais de Santa Teresa, no ai
s Eet. indicado, o capitão Indio Ináoio Ab
t. das Minas, Cit, lMe>J). frentou a sua tropa e infligiu-lhe
rável derrota, tomando tsda munisse i
CALDEIRA, Jdda guerra e de bôaa e o penda0 da bandeir
e m a engie de Santo Antoòo. Doming
Sertsniata das M i w - G ei. Barbosa Calheiros tinba como seu ime&
ro do guarda.aor F e l i h o Cardi i&. nessa expedição a Br68 Rodrigue8 de Amã
morgo, que reslieon vãrlss p , - mn e ambos conseguiram escapar ao mo-+;-^'-'
ribeirões aurifenis da re@áo do nq das moa depois, já eexagen&rio,ea
Abefias, na segunda metade do &nlo leva A Bahia, para fazer pu
XVIII, tendo eaqupado i um aaaslt0 de w=cfu bravo. Assim B que a 2 1 de seter
índiort aiapds, que dtiaszm a muitos d a b m de 1851, 8 governador-geral fiananoia
bandeira, incluaire o goardwmr (D* Baneta, empenhado em combater tal ii:
de Veseonedo.
oit., 168).
- E*. A* c inw, d g o , 8ulí~itRUdos eamaristas de São Pau
a $lei& de um csbo, aoin eripitãea e vin
m 1493s aertaníabps práticos, para que wni
CALDEIRA, Manuel duzentos LnBiw adniinidtradoq, bona sroids.
doa ne g 4 m q f8sneni &quetaaapitania to.
Serianista que tomou Pa=- -6 bma-'- mar parte em tal m p r e m d i ~ n t g . A a.
do governador x ~ F M - &mia de mara rcunidn a 20 da fevmsirc de 1658,
tamoiou e 4w wiu do Eirr ãe J M r a elegia a. p m p s &fio= ea.
14 ae outubro de 1
]heiros e wa eapiaea &jsdjuntrn,
de Camargo, o moça, e Bemasdo Banches
de AgUiar, escolhendo entre todos os hran-
em e lndios, para o restanta da leva, e&rea
de quinhentos hùmena, que todos deviam
embarcar no parto de 8antoq em fins de
maio dême ano. A 4 de netembro de 1658,
mo, oit., 76). o governador-geral F r a k s e o Barrato aava
na Bahia patente de oapitáo-mor a Domin-
gos B s r b w Oalhekgs e a 14 de outubro
avisam em mrta aos edie d e SKo Paulo que
cabo i a penetear o sertáo, embora &t
tromease t4da a gente prImebda. Na tropa
iam alguns p*ulietas de renome cmo, entre
os si&, Manuel &mw~e~, Diogo
Doraingaee de &%ia, Joáo <la G a t a Leal,
Xk&' J e g e Leite e Joás JergB Leite,
qm fai- naqdeles serteee e o capeiíro,
padre Milteus Nunes de Siqueira. Domingos (Frei V i m e d o S o l d o r - Eis$. do
Barbosa Calheiros teve um regimento, pas- Brasil, dt., 568).
sado a 5 de setembro de 1658, pelo conde
de bbidos, a fim de se guiar na jornada. CALHEIROS, Matias d e Madureira
Mandava que seguiase para a cachoeira dos
Barcos, agregandyali os índios das aideias do português
da Jsguaripe, conforme instrupóes já dadas x'ares Calheir0s e de sua
ao sargpnto.mor pedra G ~ ~ ~a segui.
~ ~ i xadureira,
~ , foi cada mm a r t ~ d e sde
o eminbo dos Toooq arrebanhando msjs Almeida, filha do aertaiiista. Fernáo Diaa
quarenta escravos e quarenta. cavalos e mar- e, cam seu em ban.
chafia para ~ ~ ~ ~ juntaria
b i a gente
~ ~ deira
, no Mato-Qrosso, adquirindo grande
que houvesse naa ddeiss de índios mansos. fortuna. Em 1733 o 'Onde de Sarzedaa*
O padre.cura ~ @ deveria
~ pereira ~ for. i governador
~ de Paulo, apelava para. 0
neeer o índia para guia at* os pai&áa, que mesmo a fim de que prestasse assistêneia
iriam servirde como amigos que guerra contra 0s índios paiaguh, que
O dêsses selvíoolas se cha. pretendia executar (Silva Leme - Genea.
mava Jaquarique. M, devia a ban. - Ir, $22. - D o m e n t o a Znteres-
deirs entrar em campanha contra as sete - XLr, 71/7'1'
aldeias dos marac6-seus e dos tupinís, na
região do Orobb. Deixando-se porém iludir C A L H E a Jogo
no roteiro pelo guia fornecido e pelo8 sertanista baiano, que desde a primeira
paiai68 traiçoeiros, a bandeira nada @de meçade do s6eulo XVII o sertão
fazer e teve fim desastroso. Na aldeia de bravio daquela capitania, em busca de prata,
Tapu=i&, conta um documento da ~ P O C ~os, p , i n ~ p a ~ m e n t edas ,,,inas de
~ i a i á smataram e comeram os paulistas Belchior ia^ ~ o ~ e édesbravou i ~ grande
que h w i m fioada de guarda $8 munições parte da região de jacobins, onde ,,,inerou
de guerra. E doa duzentos brancas da er- , ~ 6 5 5e *inauresidbneia,
pedi&o, Poucos escaparam e consegnirm a falecer q u a e eentenirio, segundo d ~ l e
vindo
regressar a são Paulo, onde dava notícia o coronel Pedro Barbosa Leal,
novamente em outubro de 1660. Domingo8 ao conde de sabugosa, em de 22 de
Barbosa. Calheiros, que enC0*ramos nessa novembro de 1725 (Dooumentos Intevessnn-
época em São Paulo, f d e e h pouco tampo te, - X~~VIIZ,54/98).
aepois e não em 16W, como erradamente
eecreve Silva Leme. Já era falecido em
1668, pois no inventário de Franeiwo da C-~LA, i+ganue1
Cunha Gago, figura com data de 3 de no- Irmão do precedente, acompanhou.^ nas
vembro dêsse ano um têmno em que Maria mesmas dili@noiaa no sertão baiano (Do-
Maeiel se declara. - "dona viúva. que ficou nonentos Interessantes - XLVIII, 69/98).
do defunto Domingos Barbosa Calheiros".
- (Iwentários e Testamentoa - XII, CAMACHO, Antôdo
289-29% - Anais do Museu Paulista - -
111, $94. - Registvo Gela2 - II, 504.505- Morador na capitania de São Vieente,
515. - Siltio Leme - Genealogda - V I I , desde 1570, muito combateu aos tamoios e
241. - Elis Junior - O òandeirismo, oit., obteve uma sesmaria na re@o de Pirati-
815-644. - Documentos Históviricos - ninga, em 1610. Náo sabemos se se trata
XXXI, S.35). do homônima, filho de Gonçalo Ca-hoe
de sua mulher Catarina Ramalho e que foi
casado em São Paulo com Joana RodRgues
CALHEIROS, Domingos d e Figuei- (~il~,, -~ ~- IX, 68. ~ - ~ ~
rodo Sesmarias - I, 1 0 1 ) .
Paulista, companheiro de Matiarr Cardoso '
de Almeida na guerra ao gentio do norte CAMACHO, Antonio Bicudo
brasileiro e que em recompensa teve, a 2 de padista, filho de sebastiáo ~~~~~d~~
março de 1690, uma seamaria. naquelas re- c a m a & ~e de sua mulher Isabel Bicudo de
giõea (Urbino V i a m - B ~ n d h r a s , Brito, foi sertanista que em 1675 se enoon-
144). trava. em bandeira, no sertão (Silva Leme
- Genealogia - VI, $88). . .
CALHEIROS, Manuel da Costa
Português, teve o pôsta de capitão e mui-
CAMACHO, Dom
to cobbateu os índios petiguaras na con. Paulista que. se di
quista da Psrsíba, em fips do s6culo XVI mento dos aertóesdo
Fm-
$87).
-
meira metade do aé& XVITI (C-dho veses, mas terminando por dominã-los, com
Bandeiras e Bande*antes, oit., o auxílio do mestre de campo Domingos
Jorge Velho, pelos anos de 1687 a 1688
(Pedro Cdmon - Euitbria do Braail,
CAMACRO, ~ 0 ~ ~ 1 0 oit., 11, 406).
Natural de Viana, em Portugal, foi mo-
rador em São Paulo, onde se casou com CÂMARA, Antônio Ferreira da
Catarina &malho, filha de João Ramalho.
Foi eartanista que tomou p a d e em vátias Militar d a Bahia, foi mandado por Fran.
entradas, inclusive na de seu cunhado An- cisco Barreto, governador-geral do Brasil,
tônio de M w d o , juntamente com Domin- para os sertões do Orobó, como capitão du-
gos Luis Grou, a qual agiu contra os índios ma oompanhia, na tropa do cabo Bartolomeu
de Mom. de 1590 a 1593. sendo dos uoucos Aircs, a fim de combater os Indios hostis,
que e&pavam do m n s k r e então iavido que eatavam a t a a n d o e matando oa povoa-
(Ata8 da odmo~ade S<M Paulo, oit., I , 476. dores daquela região. Portou-ne muito a
- Bm. do Iw6. Heváldico-Gewa16giW de contento do govêrno que o recompensou wm
São Paulo - V I I , 174). o pôsto de capitão do Forte de S m t a Maria
da Barra. nmuele aaoitania. aor ostente de
U C H O , Manuel Feraandes 28 de feGerei;o de lê98 ( ~ ~ m m ; ? n tHui-
os
Irmão de Antônio Bioudo Camaoho, a*-
t6ricos - L V I I I , 84/87).
ma, o acompanhou na entrads de 1675, em
sertão que não pudemos identificar (Silva CÂMARA, Antônio Gamo da
Lenie - Genealogia V I , 338).
Militar da Bahia que fez parte da e+-
dição de Antônio Jácome Bezerra, em
CAMACHO, Sebastião Fernandes 1672, da de Manuel Lopes, em 1682 e üa
Irmáo do precedente. Foi casado com de Fernão Carrilho, em 1683, contra oa
Joana Brsndáo de Vaseanoelos. tendo dei. negros levantadas dos Paimarea, tendo dei-
xado gera&. Seguiu com seus irmãos para xado u m a narrativa destas jornadas. Tam.
o sertão, em 1675 (Silw Lente - Genea- b6m combateu indios bravo8 do Ceará, em
bgh - V I , 358). 1677 e do Açu, no Rio Grande do Norte.
Em 1701 aguardava. êle uma promoção
CAMACHO, Sebastião Fernandes para o pôsto de capitão ( E m t o Em-#
Foi canado em Sáo Paulo eom Maria
- As guerras dos Palwres, dt., 449).
Afonso, irmã do capitáo Simão f i a r e s
Martins e exerceu nesaa vila o cargo de CAMARA, Lopo de Albuquerque
juiz ordinãrio. Como sertanista sabemos da
que tomou parte na expedi@o ao Guairá,
em 1628, a& o comando de Antanio Raposa Sertanists baiano, filho de Matias de
Tavares (A, Tmimr - Hist6lia dos Ban- Albuquerque Maranháo e de sua mulher
deiras - I I , 7 9 ) . Isabel da Câmara, o qual em 1698 andou
emp6s a quimera das minas de prata de
CAMACHO, Sebastião Fernandes Belcbior Dias Moréia e enviando algumas
amostras de minério ao reino, teve ordem
Paulista, filho do precedente, penetrou a
de prosseguir nas dilig&noias, sendo gover-
sertão em 1637, eni 1645 e em 1648, atráa
nador-geral d. João de Lencastre. A morte
de cartas minas de prata. de que tinha pela - "mordedura de um bicho paçonhen-
notícia e acreditamos ter sido na diretriz
do território mineiro. Foi casado com 18%-
to1> - porém, quando em pleno sertso,
bel Bioudo de Brita e faleceu em 1662
- Catálogo Geneal6gioo -
49.
(Silva Leme - Genealogui - I , 7. - mmentos Interessantes - X Z V I I I , 88).
-
pôs fim Bs suas pesquisas (Frei Jabontno
B-
Regkto Geral - V I I , 215.616).
~ ,~
..9 k - - . .
eu Fernando de Camargo e
o, a 29 de dezembro de 1679
geraçáo ( p d r o T-s - CAMARGO, Francisco Bueno de
-
ia, dt., ZI, 4Z1. h d o
- 93 -
Pauli&, filho de Femando de Camargo, a, irmão do Gonçalo Lopes de
, foi casado com Issbd Cardoso
- e5 -
sertões, pouco tempo depois (Coroaihotal curao d'&gua. A 5 de abril de 1672,
Franco - Os Comavos de 560 Podo, o governador-geral Afonso Furtado dava
dt., 51). patente de superintendente de t8das a8
minas do rio de São Francimo, enquanto
CAMARGO, Tomás Lopes d e durasse a pesquisa e $verigua@o deias, ao
dito Bento Surrel Camiglio, que devia se-
Paulista, filho de Fernando de Camargo, guir com o ajudante Marcos Vieira, o
0 moço, foi casado em si0 Paulo com capitão Manuel da Silva Pacheco e o aer-
Paula da Coata Pais, filha de Martinho tanjsta j d o calheia. Não prestavaassim
Paia de Liubarea. Fez. parte da bandeira o gmêmo muita atenção nas r e c l a m ~ õ e s
em que esteve o padre João de Faria da Casa da Tôrre. O soberano português
Fialho, sendo assim um dos descobridores expedia no entanto m a provisão, datada
e fundadores de Ouro-Preto. Minerou d- de Lisboa, a 28 de junho de 1673, mar-
'Zum tempo no ribeirão do Carmo e em oando O sôldo para d. Rodrigo de Castelo
1701, acompanhado de alguns mais, seguiu Branco, nomeado administrador e provedor
para o norte, encontrando um ribeiro das minas de prata da Itabaiana, seu a--
fero onde se estabeleceu. Essa a origem liar, o capitáo Jorge Soares de Macedo e
da povoação que ainda hoje consema 0 os encarregados da assistência do entaho-
nome de Camargoa, nas hhas-Gerais. Fa- lamento das ditas *nas, Bento Surre1
l w u deixando geração e foi inventariado Camiglio, João Vieira de Morais, Sehss-
em São Paulo em 1756 (Caroatho Prmieo tião Lopes Grandio e Manuel Gomes Car-
- Os Camorgos de 890 PQuZ0, Gt., 44). doso. Durante essas diligências de Itabais-
na, Bento Surrel se desaveio com d. Ro-
CAMELO* João Antônio Cabra1 ddgo, a ponto do administrador das minas
ordenar a Rua prisão, logo mandada relaxar
Militar que saindo de Sorocaba, em São
por A f o n ~ em de 23, de
Paulo, fez uma viagem para Mato-Grosso
e GoiBs, explorando grandes tratos de terra ~ ~ f ~ ~ ~ ~ a $ s ~ 6 ~ ~ i p a ~
e deixando uma relação da mesma, escrita minas, ai4 12 de agôsto de 1685, sa. ocasião
em 1727 (Eeu. Higt. e Geog. B r ~ s i - em que das ~ i governador.
~ ~ ~ ,
leiro - I V , 487). geral do Brasil, o designou para superin-
tender e - "averiguar umas minas de ouro
CAMELO, Jorge do Ro óe São Francisco e prata que há
um doa eapitáes do ouvidor.geral M ~ notícia ~ - de haver nos redores das cabeceiras
da pardba, em dos rios Ipanema, P a d a , Peranguaba,
zitim~ ~ i t naã ~ ,
fins do séeula (Frei do soe Linga, São Miguel, JequiA e Cururipe, vi-
'wdor - gist, do eit,, zinho das negros dos Palmares". - Jos6
Surrel Tavares foi nomeado eabo da escol-
CAMIGLIO, Bento Surre1 t a que então o acompanho- O resultado
dessa missão não ficou conhecido. Bento
Não descobrimos a naturalidade dêste Surre1 teve uma fUba que foi c a d a com
sertaniata, que pela assoniincia do sobre- Bartolomeu Simóes da Fonaeca, militar qne
nome devia ser de origem itaiiana e que bastante se distinguiu no assalto aos Pal-
se passou, na segunda metade do sK@uio mares, em 1693, eob as ordena do mestre
XVII, de Pernambueo para a Bahia. Es- de campo Domingos Jorge Velho. Dai
crave Felisbelo Pieire qne, por mandado talvez abse bravio e rude cabo padista
do capitáo-mo1 do rio de São Francisco, tomar-se de amizade pelo dito Surrel, a
que depois o foi de Sergipe, saiu Bento -ponta de tom&-10 seu procurador. Aliás,
Surre1 da vila de Penedo, em 17 de agôsto Bento Surrel, como revelava Afonso Furta-
de 1671 e caminhou cento e setenta e do, era indivíduo que agradava pela aua
quatro 16guas pelo rio de 8% Francisco versatilidade. Dom João de Leneastre já
acima, a% topar certas minas de salitre, o encontrou bastante velho mas, mesmo
de que havia notícia e das qusis extraiu aasim, em carta de 5 de novembro de 1694,
amostras. Ao seu encontro foi ter porém exigia que ale o acampctnhasse nas dili-
o padre Antônio Pereira, da Casa da Torre, gências de minas que ia realizar. Mas,
que exigiu a entrega das amostras e de nesse meio tempo Bento Suriel Gmiglio
oficial, Luis da Silveira Pimentel, eom re- 1728. Em 1733 tomou parte na expedição
preaentação mais explícita doa pauliatas. E do reino1 Manuel Rodrigues de Carvaiho,
de Bento Surre1 Camiglio não encontramos contra as memoa indígenas, eom a patente
maia noticias em documentos coevoa (Bor- de coronel. J á muito idoso por ésse tempo,
ges de B- - Bandeirantes, oit., 164. retirou-se novamente para São Paulo, ten-
- Felisbelo Freire - Hzst. Territonal, do sido capitão-mor de I t u e ai faleceu
-
oit., 191. Ernesto Ennes - As g u e ~ r o s cbm noventa anos de idade, em 1749
dos Palmares, oit., 9$-508. - P. Colmo" (Asmedo Marques - Apontamentos, oit.,
- -
A Conquista, oit., 78-95-110. Hist. do I, $8. - Elis Junior - O bandei7iamo,
BvasiZ, o&, 11, $87. - Documentos Hist6- ezt., @68. - Bev. Inst. Hist. São Paulo -
rioos - XII, $08-Z10. - XXV, Z6.S. - XXVI. - Coroolho Fmneo - Bmdelros
.XXXJ?III, $$8). e Bandeirantes, cit., #58/$69).
,
.*
de pqvoadpr.
BL Lr8m%ju@
- &r 4büwa1 de&u '.a&
,
FirO.u-ae io pK d a @ma Dema guerra resnltou os mineiros deasas
yxm,
a uma iago? que podaem vira r u e g a l a r 8 u
e de ou@ mo- de sete anos. Volvendo por6m o:flagelo,
.. .*: .< . ,; &x&:,eqi ,1725, &a iQB$, ã,u se^ -o, a a 15 de j @ o de 1748, no70 ajuste foi
i. ,
?,,
, ,'
-p.59,.4- 9 ~ g t v m t e u ; B n dn
~ @. .@eprado entre o bandeirante e o meano
f&i y $q%+go?emad?r, mediruite a mero6 do hkbita de
aa, ajn& e s k i ~ . ~ . e m :.
:
k
~~
~.
.. ,
+.,
s
.
'
-
~ :,goi i sargeutomw e
fácil atingir essa sua miragem pelas eapi- . ' ~' ~ ~ ;
sua carta d e p&áQ foi paseada em 15 de
tadas d. Daí entendemos que f m s m janeiro de 1656, decwao da
cordatas com a @i&& Mm rei,, ,fee uma. entrada aos negros dog
t*is C@, arramndo algumas malooas. Em
de SB, pelo Bio de JÍinello.,eBeJolso Pe- 4Palmares,
*a S B W ~B. @ ~ @ w , * da de 1 ~ > # . f d ~ ,B
d, ;fiarapo B g o ~ e m mem 1667, &*a-
~ ~ &
wtt:,'&
tadas pazti&' no a n e de láBB. Diogb'.&,te, i ;pqdba ( ~ 6 - t ~ E -
Mmtiw & v& 9. 880 P I C Ba ~ , ~ de -"DTJJ
.eBà dgg. .- gfX.826. -
bem preparar.ae para a íoniada, tr&nen& - ;&&.,J,
m o f e i w da eqediçãa a PedrO de m- :' -
:-;I
dança 6 v8rios ofiaiais e soldados regulares. Bg, m c 8 a , ; , & , $8).
O Q-0
O potentado paulista AiitBnio de Proen* <':i. '. . 5 .r '.c;...- . ..
,
farw*.eii-lhe um conti~~gente de eecravos
armados, sob O comando do seu filho Prm- CARD~SQ,&t&nii ~eraaadee
cinco de Proença, experimentado sertaniatn, Paulista, filho de koro681 Babador Wr.
sendo todas as despem pagas pela Pro- nandes F a r t a d ~ de Menãbns e - de @a
vedoria da Fazenda de 880 Vicente, con- %aihei &&ria Cardoso de--t&wèíra, foi wr-
forme ordem de d. Francisco de Souss, tanista que agiu ngs Min&@eraia, u o a y h
dada posteriomente, em 7 de julho de meiros. wo,s do descobrime$o do auto afi,
, 1601. N@ dandb o desejado rawltado, '28n&- com' seu irmão %liciano. Cardoso
toda a expd@ão iagtesnou 9. Babia. de descoberto as minas denominadas Lavras
onde voltou em 1598 Waniseo de Proença, Novas, no ribeirão dos P.r~+zerea, rss do
j a t m e n t e com o governador d. Franciseo Rocha, em Cbmeiçiio, as dw Piabeiro a Ba- -
.iéEJousa, que. reaolv6ra era+uar, pessoal- e%lhau, eêrca de 1704 (Dioge & % 'a&.
'mBÙte, as minas de ourõ de São Paulo, felos - H b t . Ant. de M k , &., .D%l68).
Diágo Msttins Cga, pelo\ seus serviços, .~
x ~ % & . X+t. d e
zzpm. I&. - X, 94)'.
. .- ,. ...i i:'..
sáo, oit., 7?.
Pai10 - XZIV, S.Bp'57a-$71).
.: , , .+ . .
CARTW)SO, Alitbio vae
.. . . .
S .
~ ~
CAPARA, Franeiseo
Paulista, filho' de h p a r
' tfaE Ctueaes,
SO; Brib da Rocha ARDOSO, Manuel da Silveira
ARNEIRO, ~ e l c h i o rDias
CARSOSO, Manuel
. .,~
- A. T a u m
- V I , $008. -
Bio Grande do Norte e principalmente con- de prata, cit., 87/88.
tribuiu para &pão dos mocambos de -
Hiei'66rW das Bandeiras
negros fugidos do c6lebre Palmarcs (A. VII, $60).
T a u n q - Hktdria daa Bandeiras - VIII,
CARVALHO, Feliciano Coelho de
Português, natural de &veia, era filhu
Domingos Pires de de Frandsco Coelho Soares de Freitas e
Sertanista da Bahia qiic combateu índios de sua mulher Maria da Costa, tendo vindo
bravos, na. tropa do mestre de campo Ma- para Pemambuco, cerca de 1590 ou 1591,
tias Cardoso de Almeida, tendo em 1690 j& casado com Maria Monteiro. Foi co-
ali obtido uma sesmaria em recompensa mendador de Ceia, bispado da Guarda, na
dos .seus serviços. Em 23 de junho de 1694 Ordem de Cristo. Nomeado capitão-mor
era provido s. capitão e como condestável, da Paraiba em 2 de abril de 1592, tomou
em 1695, acompanhou d. J o h de Lcncas- posse em 1595 e exerceu o cargo at6 prin-
tre aos sertões do rio de São Francisco, na cípios de 1603. Foi depois governador de
pesquisS de minas de salitre (Felisbeb São Tom6. - N a Paraíba sustentou crua
Freira - -
Hiet. Territoria1 oit., SI). gueira com o gentio petiguara c se n8o
tivesse tido a ajuda de Manuel Mascam-
CARVALHO, Domingos Rowgues *as Homem, capitáo-mor de Pernambuw,
de teria pereoido, com todo povoado, à9 mãos
dos mesmos. Andou t m b 6 m sertancjaado
Bravo sertanista haiano, companheiro de em busca de minas de metais, no interior
Frsncisco Dias de Avila, foi ciupico da de Pernambuco e da Paraíba (Frei Vi-
ordenança do distrito da Tôrrc, tendo sido =&e do Salador - Hist. do Brasil, ait,
deatacado no sertão do n o de São Fran-
cisco par patente de 4 do dezembro da 1669,
364/860. - Antlwny Kniaet
fortma, oit., 116-117).
-V<2ria
principalmente porque tinba boas relqóes
com os índios rodelas, tamaquins- e outras CARVALHO, ~~~~~i~~~ de
tribos errantes do dito rio. Em 1674 com-
birteu ele índios anaiós no rio Salitre. Foi Sertanista de São Paulo que foi dos pri;
promovido depois a sargento-mor da leva meiros devassadores doa campos de Lages,
do capitão-mor Francisco Dias & Avila, no sul brasileiro, cêrca de 1741 ( D o m e n -
quando aste foi encarregado de combater to8 Interessantes - 28, 4.87).
os selvícolas gnalachos, que haviam descido.
para hostiüzar os moradores do São Fran- CARVALIIÕ', Francisco Antonio
cisco, no mês de outubro de 1674. A esta de
expedição die Pedro Calmon que se nnio
Domingos Afonso Sertão, morador na fa- Cadete em São Paulo que wompanhou o
ecnda do Sabiado, q u a m t a iéguaa acima tenente-coronel Afonso Botelho de Sam-
do Joazeiro, e todos investiram a margem paio e Souaa, na sua expedição aos Cam-
direita do São Francisso, dcstro$mdo todo pos de Guarapuava, no Parao&, de 1771 a
gentio que encontravam, indo Domingos 1772, tendo tido um encontro com os indi- -
Rodrigues de Carvalho adiante do rio Ver- genas daquela região e escrevendo um
de, atingindo em fatigantes jornadas os "Dikrio" do aaontecido e @e datou de
campos do Piauí, ~ r ê m i o e objetivo de
todos dessa grande arrancada. Ficaram
assim dominados as gurgu6i88, laniados
toa Interessantes -
Curitiba, 31 de janeiro de 1772.(Docwmen-
IV, 88/107).
sobre o baixo Piauí, os tapuiaa que fugi- C A R V ~~~~~~i~~~
, ~ 1 -de
ram para o litoral e oos acroás, que se in-
ternaram para o oeste. Em fevereiro de Sertanista baiano, cabo duma tropa cn-
1675 andma de novo Domingos Rodrigucs viada para debelar os índios icós, que
ncisco Rodrigues
--
da e remetidw para o reino (Boúaoãs
Ma&& Zkpmüo, 80;.-e :.E.
CaMn A CMI&&~, ai%, ST/Jg)> .'.
CASTiLHo, José de I campo Manuel Alvarea de Morais NavaaO,
em sua guerra de oonquiata do gentio *a
Bandeirante de São Paulo que tomou Par- capitania do Rio Grande da Norte e sertêo
t e na -edição de Fernã.0 Dias ?a*, no do rio de São Francisco, para o norte, atK
descobrimento das esmeraldas, nas =nas- o Ceará-Grande, tendo tido pahnte passada
Cterais. Teve o pôsto de capitão e ficou, na B & ~ , em 7 de outubro de 1697. ~m
por marte do governador das -eralda& 1734 ainda serbanejava êle naqueles longes,
tomndo conta do arraial de Itammandiba, tendo sido encarregitdo pelo govhno de *e-
em 1681. (Pedro Taques
oit., 11, 558).
- NobikW'PuiQ~ fiar uma expedifio, junto com Belohior
Mendes, para ,. descobrimento de minas de
ouro e deseimeutode gintio, no rio To-
CASTZCHO, Manuel de cantina, tendo dado resultado sòmente quan-
- Bandeirante de que acomp to a esta segundaim=bhcia (Reli. I&.
Dhou. Feinão Dias Pais Leme ns. H&. e Geog. B r ~ -~IX,~ 957). ~ o
trada ao Rio Grande do Sul, em 1ô37
(Elir Junior - O bQ9tdei~&'mO, oit, 171). CASTRO, Manuel Dias de
181).
(El* hnior - O
I ~ ~ ~ , , .diversos escritores
~k~~ que F ~
oit., eiseo de Chaves conseguiu retornar ao lito-
~ ~ .
Omille Derby -h
de São Pazllo - VIII,
CHAVES, Manuel
... , .
- I16 -
aaeinala que Manuel Correia faleceu en CORREIA, João
novembro de 1834, quando se poderS. prova
dacnmentalmente que faleceu a 8 de janeirc Sert<uiista de São Paulo que tomou parte
de 1648 e tanto nm eomo outro, na eidadt
do Rio de Janeiro (Augusto de C-alht
- Apontomentoa para a Iiist6lia da capC
em 1628, ao QuairA (A. T m m y
ria das BadBirm - I I , 76-116).
-
na bandeira de AntSnio Raposo Tavares,
EW-
tanio de Sáo T d - Campos, 1888, pa
S01/384. - Bw. I w t . Bkt. e Geog. Bra CORREIA, Jorge
siler70- LXXI,1.4 7/31. - JdioFe&
- Bubddios pwa a hist6rio dos Campo* Português, moço da esmara d'El-Rei, foi
de Goitacases - Cwnpm, 1900,ps. 83/26) capitáo-mor governsdor da capitania de São
Vicente, tendo tomado posta em 30 de março
de 1592. Rsalieon vaRas d a d a 8 de guerra
CORREIA, Franeiseo contra o gentio hostil e entre elas uma a
Mogi, em 1594, n a q d levou eomo seu
Bandeirante de São Paulo que pereceu
imediato a Sebastião de Freitas. Devido
na leva de Dominsos Lnis Grou a AutAnic
n queixas d b r e tais entradas, teve que ir
de Mmedo, em ataque aos indios.de MO> à Bahia se defender perante d. Franaisoo
em 1590 (Atas, dt., I , 476).
de Sousa, que o suspendeu do cargo em
1595. Tendo-se justificado, reasaumiu o go-
CORREU, Francbcm verno d a a p i t a n i a em 1597. Depois que
deixou %sae pôsto, foi ouvidor d a c a p i w a
Bandeirante de São Paulo que fez uma em 1614 e em 1621 era vereador em Santos.
entrada ao aertáo, de 1641 a 1642, nHc A 31 de junho de 1838 doon todos os e w a
ficando conhecida a s u a diretrie (Eu, Jii. bens ao ColBgio de Sáo =gnel, dos padre8
nior - O bandet&mo, oit., 801). jesultas de Santas, tendo falecido nessa
cidade (Atas, nt., I , 459446. - I& 3649.
CORREIA, Francisco Alvares - Azewedo Marques - Apontamentos,
nt., I , 3. - -
II, 8%-94.324-331. p8d.a
Sertaniata de São Paulo que tomou p a r e Tog- - Nobzliarguda - Beu. Inat. Ekb.
n a bandeirn de Nicoiau Barreto ao Guair& e Qeog. Bvaszleiro - X X X I I I , 1.0, 93).
em 1602 (Eiis Junior
sit, 76).
- O band*
CORREIA, Manuel
Um dos sete espitáes a quem se atribui
CORREIA, Franeiseo Alvares a eolouizaçáo dos Campos de Goitacazes,
de 1632 em diante (Beu. Inst. Hist. e Gsog.
Sertanista de São Pauio que foi doa pri.
meiroa descobridores de ouro nas Minas. Bramleiro - L X X I , '.1 7/81).
Gerais, tendo ocupado, cêma de 1703, lamar
aurfferas no arraial do Furquim (Basílio CORREIA, Manuel
d e Mmgdh<;er - Ezpawao, Eit., 323). Segundo Aires do Casal era panliata e
foi quem primeiro deu notícia da 8EistAuois
CORREIA, Franeisco Alvares de ouro n a região de Coi&s, no rio dos
Aracis ou Ara& donde trouxe dez oitava8
Bandeirante baiauo que com o pasto de d8sse m e t a com as quaia foi feita ama
sargento-mar, auxiliou o sertaniata João coroa para Nossa Senhora d a Penha de
Peixoto Vibgaq segundo d8me nome, a de. Sarocaba. Alguns escritores e entre o
ainw do gentio bravo uma seamaria entre barão do Rio Branoo, dizem que i d wcesso
o Paraguaçu e o Jaouípe, que havia sido se deu em 1647. Outros afirrmam que foi
concedida a êsse úitimo, em 1726 (P. Cd, em 1719. Estamos mais propensos para a
mon - A Conquista, d t , 140. - Dom.
mentos Hiat6rdoos - L X X I I , 582).
primeira deabas datas, pois 6 tradipáo lon-
g w a que Bartolomeu Bueno da S i l q o
primeiro Anh'angüera, aproveitou-se do ro-
CORREIA, João teiro deixado por Manuel Correia, para a
sua entrada de 1670, nessas mesma8 para-
Prático da minas de pruts, na Bahia, que gens. E ainda porque naquele ano, o serta-
havia trabalhado nas rninnd de Putoai e qur nista que em São Paulo tinha o nome de
Iiiu~ilpanhoiiRelchior Dias Xorbiu, nas auna Manuel Correia, era justamente a m dos
jornadas a t r ~das suas encanhdas mi. filhos de Geraldo Correia Sardinha, prS.tieo
nas dêase metal, nos primórdios do sáculo de mim8 de ouro e que as mdou desco-
XVII (Anais da Bib%teoa Nacional - brindo em vhrios lugares. Quanto aoa qae
XXXI, X8). adotam a data de 1119, dizem êles que Mrt-
nuel Correia era filho de Maria Correia, tal l i d a Obteve do capiião-mor Gonçalo
de I t u e faleceu solteiro em Sorocaba, a Monteiro as terras pr6rimas ao porta das
16 de julho de 1750 (Airer da Casal
Corog~afia Brosiliui - Rio, 1817 - I,
- naus, em São Vieente, fronteiras a Tumiaru,
que haviam sido dadas anteriormente ao
814. - Basílio de Magalhães - Ezpa* mestre Coeme, badmel, e havidaa então
, são, nt., 168. - Iuwent6rtos e Testamen- por devolutas e outras no looal onde existiu
tos - XII, 800. - Rew. I w t . Hist. e a aldeia nativa da Peraíbe. Dessas dadaa
Geog. Brasileiro - XXVII, 6.4 $6. - de terra conseguiu wnfirma@o do capitão-
Rio Branco - Efem&ides Brasileiras - mor Antônio de Oliveira, em 1542. As wss
Rio, 1918, p. 598. - Rew. In8t. Hist. de terras no pôrto das naus confinavam oom
560 Paulo - XXXVI, 170). as de Antônio Rodrigues e ali manteve um
intsrposto do tráfico indízena. Arrependido
CORREIA, Manuel Luís I dessavida, entrou para aCompanhia de Je-
sus, sendo o primeira noviço vicentino ad-
Sertaniet~de São Paulo que serviu como mitido, em 1649. Fez doação de suas ter-
oficial no têrço do mestre de campo Manuel ras à Companhia e ajudou a fundar o Co-
Alaares de Morais Navarro, n a guerra con. légio de São Vicente, em 1553. Grande
tra os índios bravos do nordeste brasileiro conhecedor da liugua tupi-guarani, tradu-
chamada a campanha do AFU, em 1690 ziu a suma da doutrina cristã, pela qual
(A. Taunay - Eistóno das Bandehas
VII, 189).
- ensinavam oa padres. Fez v&rias missões
no sertão, entre os earij6s e na atirns,
tendo saído com os irmãos Fabiano e João
CORREU, Marcos Gonçalves de Sousa, para a região de CananéSa, foi
morto por k s e s selvíeolas, na companhia
Sertanista que tomou parte n a conquista do ir- João de Sousa, no dia 8 de junho
do Maranháo e que a sua custa fee entradas de 1554 (Rem. Insb. Hist. de Sóo P m l o-
nesse território para descabrimenio de me- VII, $81. - h e d o M a r q u e - Apon-
tais preciosos, pelo que teve a mera8 do tamentos, oit., II, 98. - Cortos Auffl28aa
hibito da Ordem de Avis, em 20 de dezem- dos J e d t a a - Rio, 1981, p. 96).
bro de 1646 (Cmaalho Fr-o - NoõiZZ-
riu Colonial - Sá0 Paalo, s/& p. 57).
CORREIA, Roque da Silva
Sertsnista de São Paulo que fez parte
CORREIA, Matias do tarw da mestre de campo Manuel ã1-
Sertanista de São Paulo que saindo de varea de Morais Navarro, no norte brasi-
Oaiab4 com destino ao Par& e ganhando o leiro, em cqmbate a indios bravos, tendo
rio Guapor6, faleceu no ano de 1744 assaa- tido patente paaaada na Bahia em 8 de
sinado pelos índios muras. E r a filho de outubro de 1697, como ajudante de ssr-
Semfino Correia Ribeiro Leme e de sua
mulher Maria Borges, ambos de Itu. Silva
gento-mor ( D o m e n t o a Hiatórieoa
LVIII, $00-$02).
-
Leme denomina a aste bandeirante Matias
Correia Ribeiro e diz que falecau na citada CORRELB, Serafino
data, em I t u ( S h Leme - Genealogio
- 119 -
dem de d. João de Lencaatre, parEida do C6rtes e de sua mulher Maria da# Nwea
snl d a Bwida, pelo Ro Patibe e que divagou e foi casado com Maria Leme d a 8ilPa
- -
e Ooiás. Lbesio da Costa obteve, em 29 de patente régia de 26 de maio de 1671 (330-
fevereiro de 161*, m a seamaria no local ozlmentos Históriaos - X X I , $93. X m ,
da antiga aldeia indígena de Santa Cata- 107. - X X X I , 99.- Melo Biografias,
rina, terra então desertas por se terem oit., 11, 154 - I I I , 686).
passado os nativos para a ilha denominada
Sã0 Migoel (Elir Junior - O òandeiris-
m, oit., 100. - ~ssmarias, I, $10). - COSTA, Manuel de b f a r da
Inuentários e Testamentos - 111, 695. - sertaniSta, de s ã o pado que acompanhou
IV, 119. - i%O-$93.- 7, 133-173). Matias Csrdoso de Aimeida na nua luta
contra os inaioa bravos do norte brasileiro
COSTA, Lourenso da e que obteve como recompensa wna sewur-
ria, em 1690, na região dos rios Pardo e
Bandeirante de São Paulo que tomai par-
te na leva de Nicolau Bamto, em 1602, a (Urbino viam - Bmdeiras,
qual agiu na região do Guairá (Elis Jii. 144).
nior - O õmdsirismo, oit., 76).
COSTA, Manuel Pereira da
COSTA, Lourenço da Bandeirante das Minas-Geraia, lilho do
Bandeirante de São Paulo, que em 1704 ignapense lãanue1 Pereira Tinoco, que f d e -
descobriu ouro por trás dos morros ao no. ceu anteriormente a 1729, quando sertsne-
roeste d a vila de São João dlEl-Rei, n a s jsva em dito território (Eeu. I&. EM.
Minas-Gerais, minas que tomaram o nome de São Paulo - X, $0).
de 880 fiancisco Xaaier (Basílio de Ma.
gal&s - Ezpans80, Cit., $18).
COSTA, Manuel Veloso da
COSTA, Luis da Sertanisb de Sáo Paulo que fez v&~ias
entradas em busca de minas de metaia no8
do Paraná que em 1679 ehe- aertóea do Paran&, de 1674 a 1681. Teve
Eiou uma bandeira no sertão de Guritiba, de capit&o ds. de Para-
a fim de descobrir minas de ouro, a m- n.gu.&, passada na BahiB, a 9 de setem-
(Pedro Topuer -
dado de d. ItodRgo de Castelo Bramo
Info~magão 8ôbre as
h,, de 1673 (DoM1me%tosHist67icos
XII, 837),
-
rnMias, oit., 68).
- 186 -
Paulo, em 5 de fevereiro de 1709, pas- X X X I I , I.O, 186 - XXXF',
a reaidir neasa capitania, onde se afa- Registo Geral - I, 469).
1.4 667 -
COUTINHO, João Alvares
COUTO, Inácio
A ~
~ ~ ~~ ~ ~~-~
vida, nomeado em julho de i551 e provedor o ano de 1592 ou de 1597, wmo daia do
e contador das rendas, capelas, confrarias, seu paasamento. Foi easado, mas os nomos
albergarias e gafarias de São Vicente, no- genealogietas niio registsm o nome de sua
-meado por provisão rbgia de 8 de maio de mulher, mencionando apenas os filhos que
1563. Foi tarnb6m provedor da capitania lhe advieram (Atas, cit., 11, 178. -
de Santo Amaro e wmprou, com autoriea- Marques - Apontamentos, oit, II,
@o real, m a i s os ofícios de feitor e alma- $11.615. - Hist. da Gol. P o ~ t .do Braail,
xarife da capitania. Desempenhou de 1545 &t., 111, $60.281. - Bsu. Inat. Hkt. de
a 1549 e depois de 1555 a 1556 o cargo de São Paulo - V , 1160. - XIZI, $48. -
capitão-mor governador da capitania de São XIV, 16. - XVIII, 15. - P d r e Serafim
Vicente. Em 1560 fez uma entrada em bus- me- Hktória da Conyianhlo de J e w
oa de ouro, por ordem de Mem de 56, awm- no Brasil - Lisbo~,1988 - I, 168. - II,
panhado do mineiro Luis Martins e, wn- 638. - Silw L - -
Genealog&z - V I , '.
f o m e uma carta que escreveu de Santos a 179. -
El-Rei, a 25 de abril de 1562, andou de jor- oit., I, 857).
varn~g -eHkt6ria
.
n
.
do ~rasil,
nada tremntas lbguas, trazendo algumas
amoatras de minbrio que enviou a sxame CUBAS, Francig~Nunes
no reino. Alguns escritores julgam que essa
erpediçáo atingiuo rio das 3,nos ]&i. Pauliata, f i m de Gonçalo Nnnea C o h ,
de ~ i ~ ~ com . ~ foi
. a~ ~ ~~h i ~?~~~d~ i am a d o wm Catarina Diniz. Residiu em
~~í~ ti^^ a seu mandado penetrado na- santos onde exerceu o pasto -ie eapit@ da
vamente no sertão e descoberto ouro ao fortaleza de Crus. Bertdata,
que se supóe na caatiba, deu.o em mani. parte nas expedições de Nicolau Baneto,
e foi o ,,fi&,j ao Ouairi, em 1002 e na de L b r o da Coa-
desse em s ã o Vicente, tendo feito ta, s Santa a t a f i n a , em 1615. 3'ale-u de-
tentativas dessa natureza no JaraguB, as- P" de 1642. (Elia Filho - O bandei&-
s&ado a jerônimo ~ ~ i e t deã oarta ~ do mo, mt., 74-100. - Silvo Leme -Gaea-
inglds John Whithal genro d8sse iiltimo, 1°gia - $s6?16).
datada de Santos, em 1578,v8-se que sgusr-
dava mineiros do reino. #oi um dos defen- CUNHA, Antônio Garcia da
sores da vila de PiiatiNnga quando a mes-
ma foi ataeada pelos indígenas, em 1562;
s e p i u com Es@cio de 88. para O Ri0 de f,
, paubta,filho de G ~ ~~ &
e de , ~ NU.
C a t a h de O+&,
wm ~~i~ Antunes CardoLU>, fi-
& i
-
1567 e tomou parte na e q e d i ~ ã ode JC*- tendo descoberto ouro na região do %o das
nimo L&o, a abo-FRo, a W dde destro- M ~ ~ ~ com~seu , de 1702
0s Utimoa matos de tamoios que ali a 1704. ~ e v eo pôsto de capitão e faleceu
mmpavam, em 1575. Por +& s e d ~ a sre- , ~ ~ ~ emb 1732, ~ , g w ~
~ tdeksnao
cebeu wmo p r 8 d o três semarias, do% no
Rio de Janeiro denominadas Meriti e Am-
- Ccneabg*i - vII, ib8,
bai e uma em 8% Sebastião. Nas terras de dt., Ji8).
de Mag<IIIhged zzpma,
Ambai, fundou a ermida da Madre ãe Dens,
segundo provisão que lhe deu d. Pedro M-CUNHA A~~~~~~ ~~i~~ da
tão, Mspoda cidade do Salvador, em 1570.
Muito fiel a seu govdmo, opôs-se em San- S e h N s t a de 860 Paulo que combateu
tos B entrada do cors&rio Edward Fenton, os pdagu68, em Mato-Oromo, com o p&to
em 1583 e foi parte saliente na devassa de eacgento, em 1733 (Bev. I n d . Hist. e
h a ~ i d aa dase respeito. Por essa ocasião Sóo Paulo - X X V I ) .
influiu na eonstrngíio do forte da Vila de
Santos, enquanto Diogo Flores- de ValdBs CUNHA, Antônio Pereira da
maadava erguer Outro na reapectiva.barra.
Doou poreaoritum de 31 de agôato de 1589, sertan*ita de Goiss, que n*,etpe-
a frei Pedro Viãna, delegado geral da 01- de Jos6 Pinto da Fonsscs, ,,psrs. a
dem, os terrenos onde se construiu o oon- conquista aos carajss e jawss, em
vento do Caimo de Sutas. Nos atimos 1775 (Beu. e Geog, BM*
anos de sua vida, acumnlou ainda o car- - XXVII, 6.4 $65). . .
go de aloaide-mor da capitania e veio a C U ~ H AhtA
falecer em S.antos, sendo sepultado na ca- , onio do Prado da
pela-mor àrt primitiva igreja .pamqmal, ,Pa~tl%trt, f 2 b d e :João ão Prado da
discutindo os historiadores se a inaeriqão Cunha e 'de ma 'mulger :%Ma Raposo de
drigo de Castelo Branco, acompanhou-o provido no pôsto de c a p i m d
duas vèzes à serra do Jaragná, na averi- de a cidade do Salvador at4
gua@o de ouro de beta. Promoveu-o então Francisco, por patente de 14
o administrador-geral ao pôsto de ajudante de 1668 (Dooumeutos Históri
da administração e fê-lo embarcar para Pa- 28).
ranaguá, com a f&brièa da administração.
Ali chegando, construiu armazéns para c m - C U m , Gaspar Vae da
centração dos gênero8 necessirias à aiimen-
taçao de tôda dssistiu depois Paulista, filho de Crist6vão da Cunha de
minasda c ~ ~ & canan6ia
@ ~ , e lguape; em Onhate e de sua mulher Méua Vaz Cardo-
diligènoks da cobrw dos donativos. Es- 80, foi -do aom Vitória de Siqueira.
teve nos campos de Curitiba, proedenoian- Pedro Taques diz que ale tinha a alcunha
do sôbre o sequestro feito nos bens do pro- de JagoaretBi, mas encontramos, testemu-
vedor das minas Mariuel de Lemos Conde. nbado por Inácio Caetano Vieira de C m a -
De volta a São Paulo, seguiu em 1681 com lho, em 1773, que O seu apelido era Jaguara
d. Rodrigo de Caatclo Branco para o sertão e foi um f ~ a o wsertasiata. Logo no orna-
da Sabar&boç6, em demanda de minas de ço do descobrimento das Minas-Gerais fez
drigues Faia, levando-lhe alguns sOcorrOs nha como moradores o coronel mancisco
necessários. Aii soube que F e r G o Dias do Amaral Gurgel e seu sobrinho Bento do
havia descoberto minas de esmeraldas. guara abriu o primeiro caminho qüe ia d,e
í3s;stou Franeiaoo João da Cunha três meses Pindamonhangaba ao Sapucai, varando
nessa jornada da qual trouxe nm swninho sertão at4 as eampinas do Capivari. Foi
contendo esmeraldas, oonfhdo por Garcia seguindo assa caminho que o sargento.mor
Rodrignes Pais e, com cartas de 6. Roari- Miguel üarcia descobriu a s minas de ouro
go, continuou pelo sertão, caminho de 850 do Itagibá, antiga denominação do distrito
Paulo, a fim de tudo 0ntrega1 à respativa da Campanha do Rio Verde. O capitão .ia-
&ara. Voltou novamente ao arraial do que fkouresidência no mo das
Sumidouro, para onde havia seguido d. Ro- M o T ~ foi , um até-O combatante dos
drigo e encontrando a comitiva tada agi- emboabas. Dèle eescleveu o sargento-mor
- isz -
. .,, ~ ' : : , ~.
CUNHA, ~ i q ~ a r : ~/-
~
i &:~. '
CUNHA, Wguel Gareia de Almei-
Sertanista F a d a , fiiaa de JoSo da e
Rodiignes Lop:ea s de sua m&er ~ r a a + o a
Cardoso. Foi dos primeitoa .desiobridores Paulista, filho de outro de igual nome e
de ourq em Cuiabá, onde fsleeeir em1123 de &na mulher Maria Vieira da Mais, foi
(Silw, &me - Gsneatogla - l'III, 889). casado com Clara Bueno de Camargo, filha
de Illauuel Ortiz de Camargo. Foi sertanis-
CUNHA, João de Feitas da ta que mguin em 1696 com seu sogro, de
TauhtB, 8 fim de se unir & bandeira de
n% que Prta Bartalomeu Bueno de Siqueira, o qual de.
m a t o a 8.0 =auto dos Palmares, sendo que mandava a casaas. ser& das m.
em 1684 investiu o dtio chamado Etongoro, nse.aeraiii, loosl em que era fams
derrotando Os negmri que habitwam' ouro. Separando-se porkm ãe Bartolomeu,
Duraram mese& = campanhas 'feitas. Por fd ter 9. serra da f t t l u ,
&te guerritheir~ (E. 'Crmfeiro
lombo dos Palntavee, &., 118).
- O tatada a de
fsraaona.
e depois,frsl.
deando-a, oonseguiu em 1689 fazer o im-
CUNHA, João Gago da ,
. portante deeoobrimento do Ouaiacho do
Sul, que a princípio tomou o sen pr6prio
Serttunista de S&o Paulo, filho de Henri- nome. Pedro Taquea conta que Miguel Gar-
que da Uu&s Gago e de sua mulher faabel eia foi morto nessas parsgens, pelo gentio
Fernandee, tomou parte p a bandeiras de bravo que a k o u a caravana (Pedro To.
Nioolau Barreto, ao GluairS, sai 1602 e na -NoDilimqzaia, oit., I, 48% - D i a
do seu progenitor, em 1628, na m e m a dire- go de Yasemieabr - Zist. Ant. ás Ni-
tdz. Foi easado e m Catarina do Prado e nas, &C., 96-186).
taleeeu em 1836 deinando gera450 ( S i l w
h - Geneolosia - V , lS6. -
Elis C U m , Pasma1 Leite da
jzmior - O bandei7iaino. dt., 76-1061.
CUNHA, João ~ a g da
o
CUNHA, José da
Bandeirante b&no que serviu com Va
da Mota, na. conquista do gentio bravo
capitania. Em 2 de d e m b r o de 168%
DOMINGUES, Manuel
Paulieta, irmão do capitão Ant8nio Do-
I DOMiNGUES, Pedro
paulista que, acreditamos, era filho de
mingues, acima, figurou nas entradas do A~~~~ ~~~i~~~~ e de ma oabs
capitão-mor João Mendes Geraldo, em 1845 N , zibibeiro, tomou na bmdeira de
e na 40 irm% em 1O*, ambaa na António Domingua, ao sertão do Paraná,
rcgiáo do sul brasileiro (Elis Juaior
O bmdeirismo, oit., 905-918.- Inven&í&s
- em 1848. ~~ica9ado com Naris. Mendes
e Testamentos - IX, 189).
tendo d e m o geracão (silm
nealogh - VIII, 118. - Elu Junior
--
&e-
O óandsirismo, &t., 818).
DOMINGUES, Miguel
Sertanista de São Paulo que, ainda em- DORMUNDO, Jogo Ferreira
polgado pelo sonho das esmeraldas, saia
em 1698 de Ouro-Preto, nas Minas.&rais, Paulista que do ~ i de
o ~ a n e i r o ,em 20
e foi ter a 1tacambira, onde de junho de 1674, escrevia a El-Bei pro-
Blveos a u r i n ~ ~F. O ~ no entanto logo atwa- pondo-se a ir, a 8-a cuats, fazer o demo-
do por bandos dos denominadorr -papudos», brimento da serra das Esmeraldas, 0 que
meatiço8 baiaiios e teve que o ter. foi agradecido em carta de 22 de
rena, indo fundar =aiais &diante, dezembro de 1674 prometendo o gov&mo
um dos quais tomou o nome de ~ o ~ d"eraa8
t ~ ~memas. em caso de 8xito. M q
Claros ( ~ de ~aseonce~os
i ~ -~ zist.~ aomo nesse meio tempo, SebastiG Pais de
M6ãio das Minaa, oit., 41/49). Barroa andava nas mbeceiraa do Tocfmtin~,
oferecendo-se tambám a faaer descobrimen-
DOiifíNGUES, Pedro tos de minas, o soberano português resol-
veu mandar o padre Ant8nio Raposo para
Paulista, filho de outro de igual nome
fslecido antes de 1602 e de sua mulüer
O k a Femandes e que declarou em 1638
certeza do fato e recomendava, em carta
d&ssc mesmo ano, que com &]e fôsm -
paulista João Ferreira Domuudo, a fim de
'<o
ter sessents anos de idade, ser casado, com se encontrarem com SebastiiW Pais de Bar.
diversos filhos, foi sertanista que tomou roa e fazerem descobrimentos naquele ser.
DUARTE, Henrique
EBANOS, Eleodoro
poderes e c l ~ c o s
e veefioamos
Sertaniata de Sã0 Paulo que em 1677
« ~~ b~ ~ tomou
~~ ~parte
a v na. ~bandeira
~ de Lourenço Cak
com ~ ~ (Elia
t Gerais
,combater os tamoios
~ Junior
i O -
do a levade vo]un. tanho Taques, o mow, na região das Minas-
~de sá. ~ ba*de6*, oit.,
EDRA, Salvador de
Paulista, fuho de Jorge de Edra, que EL-RE1, João de
f i i r o u na entrada de João Pereira, em portugues, filho de woque d'm.
1643, no sertHo dos Indias guanühoa, junto &i, morador em ~~~idas orna, em
eom JerSnimo da Veiga, seu primo e outros. Paulo, onde foi pasado com Juliam Antu-
Os índios guarulhos eram afina dos goita- nes, foi sertanista que explorou grandes
rtaeea e do baixa Paraíba, subiram pelo rio trechos do vale do rio Paraíbs, juntamente
Pomba e Maiia6, fazendo correrias e esta- com aeu genro Bartolomeu da Gago,
belsoendo aldeiaa no wdeate mineiro. 881. a n t e d e 1674, n a pesquisa de mina0 (E&
vmio- de Edra foi casado com A s a s a . JU~~OP- a8 SW PMdo, oit., 3de).
ESPINAA, Sirlvaãor de ESTEVES, Bartoldmcu
e
-s .
Bandeirante de São Paulo que figurou
ns entrada de Láearo da Costa, em 1615,
na região de Santa Catarina (InveUt69ios
a Testamentoa - I P , 498).
FARU, Afonso de
Sertanista de Sergipe que em 1661 fez
uma entrada contra os tapuias da crtpita-
nia (Felisbelo Freire- Hist. de Sergipe,
- 148 -
Paulista que Si
nome de Melchior
aloaide-mor Msnue ERNANDES, André
sua mulher Maria
LII, 107/109).
FEUX Paulo Nunes
- - 161
huidaior do ZjinasEaa'e homem dos mais FERNANDES, B a l w
ric.06 e podenasos do seu h p o . Pedro
T a q m , talvez por se ter perdido o titulo I m á o de Andr6 Fernsndes,
de rdgr8inéia* náo nos dekou dêle uma dado? de Soraoaba
biagrafh Silva M e anotou-o apenas meira a p e l a que itli h
numa enada e dsficiente noticiq pois di-lo tura que fez Isvrar em
fdeaido em. Pwdba, em 1641. Registou Poi sertanista que s
no enbetiuito os seus filhos, como acima de alferes na bandei
-mencionamos (Inventários e ?estmentos
VIII, 811.- XXXI, 11/15. - Padre
Sérafbn Leire - Páginas de kkt&
irmão, em 1613 e que
Paraúpava, em terras
do
deira havia ssido po
-
BrmiZ, oit., 10J/110.- C-lho Frow
BondeWas e Bandeirantes de São Pwlo,
tradot das minas Dio
o fim da pesquisa de
cit., 64/59-87/88. - Rev. Imt. Eis$. e cuidou por6m dêsse
GeOg. Brasi2ezro - VI, S.* edi.@io, 833. -de prear Indios que
Aurélio Pôrto - Hkt6ria das Mwsóes, cit.,
I, 107. - Arquivo Pdbltoo do Estado
Liuro in6dito das aotas do tabelião de Pw-
-eiam B tribo doa apu
pois Baltszar Fernandea parte na bandeira
de Francisco Bueuo, na divisáo do seu
n & ~ , Aaosnso Lnsis GYW - Ilzlbricado em h ã o Andr6 Pemandea, do 1637 a 1639,
1640 pelo & oor&n<kio Ant61Lio de S m a em terras do Rio Grande do SUL Possuiu
Omto. - Ca.aalho Fr- - dêaae modo mais de quatrocentos ínüioios
O testo-
-
mento de André Feemanães
São Paulo" - 38 de j&a de 19S6.
Rw. Inst. Eist. de 840 Paulo - XLVI,
-para o seu serviço. Twnb6m se dedicou A
"Estado de
fundição de ferro' e tinha para isse nm
86i. - Afomo de E. T m m y -
dos Bandeiras - 111, 180/185. - Sùaa
H%&
engenho na vila de Pamsíba, o qual sofreu
um sequestro em 1845. Foi casada duas
v8izeq a primeira vez w m Mana de Zn-
-
Leme -
Geneaiogk VII, S36. -&me.
do Margue* - Apont~~nmtos,
nega, natural do Paraguai, füha de Barto-
&ti, I, 14.
lomen de Torales e a aegmda V0E w m
- -
469.
Pedra Taque# --
Registo Geral
Nobiuarquta, oit., II,
II, 458/460).
Isabel de Proença, filha de João de Abreu.
A povoapáo que fundou foi criada viia por
provi& de Salvador Correia de 8 8 e Bb
uavides de 3 de março de 1661, tendo
FERNANDES, Antônio sido Baltazar Wmandea o seu primeiro
Beitanista da Bahia, comaaote da re. .i"e o r d i ~ h i o . F d e m ale m&h idos(>,
taguarda de onst6váo de na
tropa de conquista de Sergipe, em 1590 3w. (Silea Leme
- A-do
-
=hde 1667, debando n-eyosa 881apã*
Qewalogia - VII, 3S6/
-
.('i Calmo= - A G ~ ~ * h t aoit.1
l 50). tos, OS*., I, 43. -
Marpires
~ -
Apontmm
~popa ~ é l ~
t& dos Mia8óes, cit., I, 109.
I&. aia. ae ar PWZO - - BBV-
7111, 89,e).
FERRANDES, Ant&nio
Bandeirante de Martim Correia de Sá, F%RNA=S, Baltaear
saido em 1596 do Eio de Jsssiro, para
guerra aos tamoios (Amhony gniDer - queSargento-mor de São Luís do Maranháo
ao tempo do govêrno de Pedro Césnr
Vário foriwna, cit., 8 0 ) .
de Meneses, d r c a de 1674, fez uma entra-
da pelo rio Mearí, em guerra ao gentia
FERNANDES, Antônio CRm. Imt. E M . e Geog. Brasileiro
LXXII, 1.0, 318).
-
Sertanista de São Paulo que em 1616
chefiou uma entrada ao Paraguai e em FERNANDES, Bento
1628 tomou parte na bsndeira de Autanio
Raposo Tavares ao C-uairA, indo na leva Sertanista de São Paulo que tom
de Mateus Luís Qrou (A. T w m y - Eis- n a eqaãiçáo ao Guairk, chefiada
tóno das Baladeiros - II, 76.116). colau Barreto, em 1602 (Elis f u
baladeirismo, oit, 7 4 ) .
60s-660. - X X I V , 457-668.669-698.
Paulista, filho do precedente, foi serta- olanientos Interessantes - LI, 361/$63.
-- Do-
niata que saindo em 1700 eom uma ban- Ptolomüa de V-o-Ioos
deira do Caeté, nintou para o norte tendo- -
Bsb Horisonte, 1944, p. 89).
- Baadei-
se embrenhado na tepiãa denominada. Ivitu-
(
d,que abrangia i Sêm-Frio, Blinae- FERREIRI\, ~ ~ 1 -
Novas e Conceição do Mato-Dentro.
Andava êle eom seu filho João Soares h ~ s tde aaso paulo que na
Pais e bsndeir*te% =lWa seus Par*. bandeira de Antônio Domingues, ao Pa-
tes, Giiapar Soares Ferreira, Manuel Cor- r , ~ em 1648
reia de Areáo, Gabriel Ponee de Leon, 3f8).
- O
Manuel Correia de Paiva, h b a t i á o Leme
do Pmdo, Domingos L8me do P r a d q Lu-
cas de Freitas de Azevedo, Lauienio Galos FERREIRA, Carlos
&earenhaa de Araujo, Baltazar de Lemos
de Morais Navarto e vbrias outma, quando Militar pernmbwano, que serviu desde
Caspar S o a r a descobriu ouro no morro '6'7, aietingdu* em 168a l u t a d o &on
que tomou o .eu nome, hoje conhecido por tra Palroares, 'tios
Pilar e, avan~ando m& p a ~ a o norte, Ve'80s. Em 16Q4, mRa
foram todos ter i s d u r i k a u d e r a s que tendo aufiado o mestre de campo Do-
deram origemas povoeyóes do sêrro e mingos Jorge Velho. Em 1699 foi com*-
rpijueo, hoje =iamautina O ponto mais dante duma eompsahia de soldados que foi
importante dessas minerd88 pemaneoeu em socorro de Angola, onde muito &e sa-
na vila do &heipe, hoje cidade 9entou. R e ~ m m d oao Brasil, em 22 de
do serro. gra a velha da ltaeam. ~ a n e bde 1700 foi provido no &to de
bira ou ~ ~ ~jk triaada
~ ~ ~ ~ Em, Oiinda attscou ai "mascates",
~ por bp i e capitão.
bis. pais, una trinta des e o gover. sendo a causa de muito8 triunfos da n*
nador Artor de 89 e Meneses ali criou um be' " em 1711. Em por bse
diatritq a 13 de fevereirs de 1701, nomean- motivo e mandad~embarcar para Lisboa,
do para suas 8utoridades a Antônio Soares te"
Ferraira, guarda-mor, ~ d t a e s rde L~~~~ unPlicados nessa luta (E.
cama outros-
Pedra
-
DiBionQdo BioMtiBo de Pw-
de Morais Navarro, proourador da ~ a z e n - da
da zeal,L~~~~ osrloa &scarenhas de namb=anos C ~ l e ~ ~Recife, - s í88.8, PS.
Araujo, escrivão das &tas. A l m . emri- 3*'/'4@).
tores dizem que o morro desc&rtc por
I
Cawar Soares Ferreira. foi n m a dili- FERREIRA, Francisco
g&n& posterior a esta, no ano de 1703.
Em 19 de março de 1706, Anidnio Soares Sertaninista de São Paulo que figurou na
Ferreira foi nomeado eapitão-mor de todo jornada de Nicolau Barxeto, em 1602, a
o distrito do Sérro.Frio, conservando o qual foi até. o Guairá (E& Jirnim
pôsto de guaida-mor. Em 1714, com pa- bandsk+smo, cit., 74).
- O
tente de capitão da ordeuanpa, passada a
23 de junho, era mandado que anxiliasse FERREIRA, Francis«>
uma diligbneia em Cuarapimga, referente
& minerwão de ouro. Em 1718 o govarno Bertaniata paraense que desvendou todo o
ordenava que ele encerrasse a sua mine- rio Branco, nos prhórdioa do séeulo
r a g h em Srro-Frio, distribuindo as datas XVIIL Aindn vivia em 1755, em Ixhriv&,
do novo descobrimento que havia feito em com mais de oitenta anonos de idade (Fm-
certo morro, que havia tomado o seu nome. reiw Reis
Por nílo entender justo, Antônio Goaras - -Hdt. do Amaaonas, oit., 57.
Em. Inat. Hist. e Qeog. Brasileiro -
Ferreiro desobedeceu ao violento conde de L X V I I , I.", 830).
FERREIRA, Jerônimo
filho de Gaspar Cubas e de Sertaniata de São Paulo que tomou par*
sua mulher Isabel Sobrinha, foi sertaniata na destruição de Vila Rica do Guairi, d
que andou no tráfico de escravo8 indlgenaq 1631 a 1632 (Inventários s Testamentos
antes de 1619, fazendo nagens para Bahia - XXX, 144-147).
e Pernambuco (Inventários e Testamentos
FERREIRA, João
Bandeirante de S i 0 Paulo que tomou
FERREIRA, Gaspar Soares parte na entrada de Antônio Domingues
P a ~ l i s t s ,filho de Luís Soares Ferreira a0 Paranh, em 1648 (Ejk J b o *
e de sua mulher Catarina de Biqueira e ba*deMmO, cn., $I8).
- O
hiendon~ae, por linha paterna, sobrinho-
neto do sargenta-mor Antônio Soares Fer- FERREIRA, João
SBrro. Residiu at6 fins de 1713 nessa re- em 1775, sendo engenheiro militar q
giao, volvendo depois a Sáo Paulo, onde serpiu no Rio de Janeiro muitos anos. E
com Antonia Furtado do Prado. Foi ser- 186. - XIX, $67-448-444. - XXVIII,
+ta que descobriu ouro em 1723, na
região de Itagibi ou Itajubb Velho (Silvo FERREIRA, João ~ ~ t i ~ t a
ha - Gemealogio - III, $40. Do-
cumentos Interessantes - XI, ali).
- ' S e r t d s t a do Piaui que descob
FERREIRA, Gregório
Bandeirante de São Paulo que seguiu na
bandeira de Francisco Bueno, ao Rio Gran- FERREIRA, João da Costa
de do Sul, em 1637. Foi casado com Ju-
FILIPE, João
Sertanista bkano que acompanhou CriS.
tóvüo de Barros na conquista de Sergipe,
em 1590 e teve como recompensa u m a aes-
maria no rio enião chamado Mucuri, em
23 de outubro de 1601 (Felisbeb Fr&e
FLORIAO9 J~~~ pais
- Eiat66a de Sergipe, oit., 879). Neto do precedente, filho de Luís Pais
Florião, foi sertanista baiano que contri-
FIUZA, Francisco Gonçalves bniu em 1692 para a p~ com os índios
janduís, de grandes resultados para colo-
Sertaniats baisno que explorou o ser% nieap% & .wpitauia (r-,h ri&
de P a m g u P desde a serra Veme+a, pelo ~ i 8 t 6 7 de i ~ wn Engenho, oit., 68/63).
n o GurguBia, aKentestar wm o n o Par-
nalba e seus pequenos afluentes. Requereu
J~~~ pais
e obteve ali uma s e m r i a em 1705. (F. A. FLO-O,
Pewira do Costa
at., $4).
-
Cronologia do P i e i Sertanista de São Paulo, grande coube-
cedor da região do sul brasileiro, tendo
aido o primeiro que penetrou o vale do n o
FIUZA, João Lepea Jacuí e em 1752 foi reomtado pelo go-
vernador Gbmes Freire de Andrsde para
Sertanista de Pernmbuco que andou de- i, C, outms, sob o comando de Cristóváo
vasaando o sertáo de Parna@, j , ~ t a m e n t e Pereira de Abreu, como batedores da co-
com o preaedente e Nieolau &ma, al8m mis&o de demarcaç% de limites c o a ~
de outros e que também obteve nessas psr ~~~~d ( A ~ ~pôrto& ~- aiat67ia das
ragens uma sesmana em 1705 (Pereira do Missões, cit., I, 488).
Costa - Cronologia, at., $8).
FONSECA, Antônio Raposo da
FIUZA, Nicolan Gonplves
Paulista, filho de João Rodrigues da
Sertaniata baiano que tomou parte no pom%a, foi mrtsnista que acompanhou
devsssamento do sertão de Parnagu6 e que sebastiã0 pinheiro ~~~~~o
depois se passou As Minas-Gerais, onde, tio wininas-~erajs e dai ao rio das Contas, na
p-ira quartel do s8eulo XVIII, desco- ~ i t 2 i i s e depois ao Cear&, sendo morto,
briu diamantes, no Tijuco (Basílio de ~ j t m e n t ecom Sebmtiáo Pinheiro, pelo
Magalhães - Ezpansão, cit, 831). portugu&s Manuel de Almeih Braga, na.
serra de Ibiapaba, no ano de 1720 (Siiam.
FLBRES, José T a c h o L F ~ - Genealogia - 111, 64,5544. -
A. h n a y
sertonista das Minss.Gerais, companheii PIII, 809.
ro de Agostinho Numa de Abreu e outros . I I I , S I S ) .
-- Anais do Museu Paulista
-
H t a t 6 d ~ das Bandeiras
-
na explora&o do sertão do Campo Grande,
cêrca de 1748 (Diogo de Va.conee&s -
E d t . ãrédia de Miaas, oit., 166). FONSECA, Bartolomeu Simóee da
Militar de P e r n m b u w que muito a&-
FLORIAO, João Pais liou as lutas contra oa indígenas que aa2
solavam aquela capitania com oontíuuos
Po*ngues, morador na B a W onde casou assaltos aos centros povoados e igualmente
de 1625 com Britea de Almeida, ae- contra os negros dos Paimares, nos 61tbo8
nhora do engenho denominado Freguema. anos do s6cula X V I I (A. T,,,,,,.,~
Em 1639 esteve em São Paulo, provàvel- t,5ka das ~
mente ajudsndo no raerutmento de gente
~ -
-
~7111, d107). & ~ ~
para socorro à guerra holandesa, pois para
ali seguiu com tropa paulista e, segundo F ,O Diogo~ Bueno ~da ~ ~
Pedro Taques, obrou feitos de relêvo que Paulista, fUho de Francisco Bneno .Feio,
ficaram registados nas notas do tabeiiáo que Silva Leme regista como Fz~ncisco
de Mogi das Cmzes, segundo verificou Bueno Luis da Fonseca e d e wrt mulher
quêle grande genealogista. Canheeia per- Maria Jorge Velho, foi. &anista que com
ertáo baiano e se distinguiu, seu pai, em 1720, entrou pelo sertão do
FONSECA, JdWnio .da.
POIUSECA, P* da :
Branco que nela se achava, pelo que o
remeteu ao Rio de Janeiro, ao desembar- FREIRE, Luís de Barros
gador aindicante João da Rocha Pita, donde Sertanista de São Paulo que foi dos pri-
voltou com a resposta e ordem neees&ria meiros deecobridorea de ouro nas f i a s -
para as câmaras daquelaa vila. e o tesou Gerai~,nos primeiros anos do s6culo XViiI
reiro e provedar dos quintos de ouro en. e que se finou Úo cbrrego do Sumidouro,
tregsrem ao dito 8. Rodrigo de Castelo & i
minerando. Teve ele o pasto de sar-
Branoo tudo que houvesse de quintos e do- gento-mor (A. Ta,,* - artigo h
nativos pertencentes h Fazenda Real, da nsil do Comércio de 8 de deaemóro de
- JOV-
8% Paulo at6 a ilha de Santa Catarim, 1946).
o que correu tudo sempre por terra, e par-
tindo o dito administrador para o desco- FREmE, Nuno pereira
brimento das minas da SabacBbo$6, tendo
chegado o dito ajudante daquela ilha, lhe P"~uPQia~de Franciaoo de
enoamegou comboio da a b r i e e . de. sua Sonsa, s6timo governaàar-geral do Braeil e
~~j~~~~~~ e que ia em que fimn residindo eni Sãa Paulo, onde de
das condueidail por oavaios1612 a lei3 fd capitáo-mor governador da _
falta de índios, ajudando ele muitas vazes c a p i W a . Em 1612, antes de entrar
a lev8-laa em suas costas por serras íngre- g0~8rn03fez uma entrada ao* (Atas,
mes e morros i n c a p w a de subirem os ca. Ir, s09~844).
Bandeirante de São Paulo que tomou
FURQUIM, Luís parte na bandeira de AntBnio Rapow Ta-
FURTADO, Domingos
Bandeirante de São Paulo que seguiu
para o Rio Grande do Sul, na leva de Je-
lunior -
rBnimo Pedroso de Barros, em 1641 (EUs
O bandeWmm, ait., 181-801).
g e m % lSlbr .h . . -
AGO, João Pireu , Pauliata, dezsobridor das minas da on*o
de Corumbiara, em Mato-Cirom, na ano de
rtugu&s, arribado a ISãg V$cenh,non I745. Esqmesmo zsrtanista com
eiros anos da fundaçáo- e ,&e figura d a Joãlo B a r b o a Gato, tomeu
um padrão de 1556, levantado ng'Para- 'bxpQieão de Xanuel F 6 b de
p a i , oomo caçador de ínaios naquela regi& Par&, de 1792 a 1745, tendo po
tadores, cit., 608).
-
(R. de lo Fusnte Moehain Zoe n 6 ~ ~ i sdonado
-
insinw& de
a d a Jogo em eom&o, pm
iu de Almeida e M*
.,.., ~
,.,~
,
. ,.. , . .
'
raia" (Boa
GO, Manuel da Cunha. 7 . ,- c".,$87-8;
. , ~,
Padiats, filho de iimriqke da Ou& C w . A h s 0 de
Qago e de sua mulher Isabel Pernandes,
foi asaado primeiro com Ana V%% e fde- Bandefrente de
rendo esta em 1632, esaou se$uada w eom parte na expedi$%
Maria de Siqueira. Com seus ir&&%, to- Alsarenga ao seri
tnou parte na bandeira de F t a n o i m Buem a 6 i ~ i d oem S616
sertão do Rio Grande do 81% em 16aT. d*-irlmo, cit., 10s).
eeeu em 1647 deisandb gera& apenenaa
RA, AntoM6
- .
cW:wo,Luís
serra de Sabaráboiú. *
andou com o paòle João de
certo que em 1693 60. - 103.374.
F U o , Zogio -Ir, 505.
--
LI, $0.55.
- (tensalo.
e outros, explormdo t a m b h os tabuleiros - -
Antônio Gonçalves Viana, Pedro de Avos - 11; ~ 6 1 . ~ 6 3 . ~~~d~~ de
zau. Arq. Puó. X k i m
DOC. casa dos contos, O#., 15-80. -
auríferos nas regiões dos rios Grande e R,
Sapucaí. Mas sòmente em 1700 trouxe êle
a8ced&Ld,,
-
rnst. H G ~ s. ã o P ~ U Z O
<W ~ ~ , ~
XXII, 849,
. ó~ ~ t ~ ) .
a São Paulo, apresentando a Artur de 88.
e Meneaes amoatras de ouro paliado, re- GAUTO, Amar,, Fernandes
gressmdo logo a seguir para o sertão da
Saba~áboçb,em companhia de seus genros Paraguaio vindo para São Paulo com a
Antgnio Tavaies e fianeisco de A m d a . O bandeira de Francisco Pedroso Xavier, em
padre Andreoni assegura que foi êle o pR- 1676 e que se fixou em Itu pelo casamento.
meiro descobridor de ouro no rio das Ve- Em 1697 o governador Artur de 8 9 e Me-
Ihaa e u s serra de Baba~ábo@, donde tirou neses determinou uma. expedi@ & Vacaria
logo cêrea de oin@enta arrobas dêsse me- de Mato-Grosso, nomeando o dito Am&ro,
tal, igualando-se assim aos mais afortu- por patente de 6 de julho, para o oirgo de
nados que foram Manuel Nunea V i a m e 'Lcapitão-mor da Vacaria e seus distritos
parar a viagem de Gauto pelo Tietê. Cha- tário de Antunio Barbosa, que era irmão
mado por6m 80 Rio de Janeiro, inter- do grande bandeirante Domingos Barbosa
rompeu o oastelhano seus preparativos e em Calheiros: Belcbior de Borba, João de Frei-
companhia do capitão Diogo de Almeida tas, Manuel de Bmgos, Bento Pires e
Lara seguiu para aquela cidade, onde.Ar- Diogo Barbosa, irmãos de Antanio Barbosa,
tur de Sá e Meneses determinou que man- João Martins Bonilba, Anffinio Dias de
dasee agregar B bandeira, certo Manuel Moura, Manuel Joáo, Frdcisco Barreto e
- 177 -
GIL, Aacenso Gonçalves GIRAO, Manuel
yaulisb, ,aode pwod ~~~~l~~~ foi . S e r t d g t a de E 0 Paulo que f i ~ o u
na
sertanista que ieT6
em handellas de ~Omadade João Mendes Geraldo aos guaia-
C -
e de 1679 ( I n ~ e n t & , ~ e l>eatmnmtoa *4 em 1645 (Elia Junior 0 ba*W- -
XIX, #46/$56). rno, oit., $05).
GIRAO, Pedro )Aguiar
GIL, Sebastião
nmbiacano. - XI, 776).
Bandeirante de São Paulo que tomou GLIMMER, Withelm jost teu
- 181
-
xando geração ( D o m e n t o s Hist67icos
XIX, 218. - Frei Jabmtáo - Cat6log0,
-
cit., 845. P. Cal- - A Conq&a,
<
;
...
.~~.
que. sertanista da Baõia que com o 'p8sto de
esta- sargenio-mor combateu contra os negrsn
dos Palmares, em fins do s6cuio X p
(21m~.
I18t. EM. e Qeog. Br&10-
XXXIX, 1.4 me).
-
GONÇALVES, Ascenso
GONÇALVES, Jorge I GOUVEIA, José Gomes de
Miutru de & Paulo que em 1773 co-
Panlista que em le'' tomou parte na mandou uma expeakáo contra os índios
bandeira de Antonio Domingo% que agiu Faiapóar em &to.Gmsso, e depois
na regíao do Par&
- do
(Rornhno Marsim
Oit., '09'810. - EUr ,, matemi, tendo em 1776 *do nomead.do
regente do presídio, sendo por6m logo de-
Junior - O óanàeérismo, cit., 818).
GONÇALVES, José
-
paito p d a soldadesoa revoltsda. (Doeu-
mkntos InteressOntes -- VII, 180. Ba.
alio de MagaSea - EqmmáO, c i t , bB).
MiNÇALVES, Barnabé
Sertanista de 8% Paulo que em 1767
GONÇALVES, Brás
explorou por ordem do Modorgado de Natens, Sertanista de Sáo Paul
governador da capitania, o rio Tibagi e do t8rço do mestre de
alguns de aeus tribut&ri9s (Dommentos
Interessantes - X X I I I , 46).
GONÇALVES, Brás
Conhecido por "o velhoJ', foi irmão de -
Baltaear Gonçalves e de Marcos F e m -
dea, o mopo. Casou com a índia Margarida G O N w w S , Domhgos
Fe'srnandes, antes de 1570. Foi sertanista Paiilista, fuho de BrPs Gonpahes, o ve.
que figurou na d a d a de João Pereira de &o, e de sua mulher Margarida F B R ~ ~
Souaa Botafogo, em 1594 ao Sapoai, na des, foi sertanista que figurou com seu pai
de Nieolan Barreta, em l6OZ, ao'a~*h, ns, na bandeira de Nieolau Barreto, em 1602,
de Martim Tenório d e Aguilar, em 1808, ao Guairh (Silsa Leme
aos caiapás e em 1610, aos Carijós, juntg I , 547. - -. Geaeabgia -
Eli. Junior - O baadeirirmo,
com Clemente Alvares, Custódie de Agoiai a+,.,74).
Lôbo e outros. Em 1636 tendo %omp&a- .
d~ a bandeira de Antanio Baposo Tavarea W Ç A L w s , ~~~h~~~
ao Rio Grande do Sul, faleceu no ''ser&
das carij6s c b a d o s (~il,,,, h. S h * t a da B a a que tomou parte na
-- -
me ~ ~ ~ ~ ~ l o ~ i ~~~i~~
I, 3s. a baadei~ade afonso BodRgu- Adorno, em
O óandeirismo, oit., 57.74.95.97.147. - 1828, ao h 6 n c a v 0 , para guerra ao índio.
-
Ilwentdvios e T~~~~~~~~~~ XI,1$9). (1.
75).
- histó~ioa8,a + , 11,
-
GONÇALVES, Brás GONÇALVES, Estêvão
Conhecido por "o moço", filho do pre-
eedente, foi casado enm Catarina. de Bur- PauliSh, f i n o de Baltazar &@vee
gos e tinha uma fazenda m a r p n s do Maiio e de sua mulher Jer6nima Fernsn-
rio Jurubatubs., em São Paulo. T-ou par. des, foi casado em 1631 com P h o a da
te ns bandeira de Nicolau Barreta, em Pena. EM 1637 tomou parte na bandeira
de Franeiseo Bueno, ito Rio Grmde do Sul,
julho de 1603 -
1602, rn Guairh, tendo faleddo em 31 de
nno se&o e limites que
povoam os gentios temimin6s, no arraial do
tendo nela falecido. (Iaventórios e Tato.
"entes - X I , $00).
descobrimento de ouro e prata e msis me-
tais, de que B capitáo-mor Nicolau Bsrre- G O N Ç A m S , Estêvão
ta".- Este trecho se lê no invent&rio que
foi aberta no dito sertáo pelo falecimento
de Br&a Gonpalvea, o moço. Esta bandeira
foi uma d e t e r m i n w de d. Franeiaco de
Sousa, que se achava em 880 Paulo e que
deixando o cargo de governador-geral a o
BraaU, ali aontinuou eomo simples particu-
lar B espera da volta de Nieolsu Barreto
para saber do resuitado ds pesquisa de nll- Paulista que
n a , seu único objetivo. A diretriz, psrece- ~~l~~~~Dias
noa, mria visando terras do Peru ou bus-
cando m a s minaa de prata, pois 6 neces- deiriem% d.,
e&rio não esqueeer que nessa 6~088,Portu-
gal estava sob o damlnio da J!kpauha E r a
tudo território dum mesmo rei. Nicolsu GONS
Barreto sòmente anareoen de reterno em
índia Margarida Fernandes, fuha do prin- GROU, Luís Eanes
cipai de Carapicuiba. Foi sertanista que
em 1563 chefiou uma bandeira contra ta- Paulista, filho de outro de igual nome e
p u k ao entôrno de São Paulo. Em 1570, de sua mulher Guiomar Ilodrigues, foi ca-
tendo cometido um assassinato, fugiu para sado primeiro com Vitária Gonçalves e se.
o meio dos selvagens seus aparentados afins gunda vez eom Jerônima Dias, filha. de
e sòmente regressou a povoado por inter. Isac Dias. figurou na bandeira de Nioolau
vençáo do padre Anchieta. Em 1575 foi a Barreto, em 1602, ao Guairá; na de Bel.
Cabo-Frio, com o capitão-mor Jsrônimo chiar Dias Carneiro, em 1607, ao baixo Ma-
Leitão a fim de combaier indios tamoios to-Grosso e na do seu tio Mateus Lula
e franceses. Em 1585 seguiu para Paraua- Grau, em 1628, ao (tuairá. Esta última era
gu& com êsse mesmo governador da capi- uma divieáo da grande bandeira de Manuel
tania. Em 1587 fee uma entrada aos índios Prato e Ant8nio Raposo Tavares. Faleceu
tupinaés, tendo desoido em paz certo nú- Luís Eanes com oinqiienia e seis anos, nes-
mero dêles. Em 1590 com Antônio de Ma- sa diüg8ncia, no sertáo de Ibiaguira, nas
.
cedo e certo Mareuia, formou uma bandei- cabeceiras, do rio Ribeira, em outubro de
r a de cinqüenta braneos e atacou o gentio 1628. ( S i h a Leme - Genealogio
de Mogi - "pelo rio abaixo de Anhembi, - Invent67ios e Testamentos - VII, 486).
- I, 16.
junto de antro rio de Jamari".
a . - Rotraii
nessa diligkncia grande revbs, tendo pereci- GROU, L&s Eanes
do na mesma com quase toda aua gente,
mmia da qual foi acabada de liquidar na Paulista, filho do precedente e de sua se-
barra do Parnaiba. Dos oomponentes dessa gunda mulher Jerônima Dias, &o meneio-
expedição, conseguimos apurar apenas aa nado nos nossos geneaiogistas, foi esoriváo
nomes de quinze .d81es, a saber: - que fo- em Parnaiba e tomou parte na bandeira de
ram mortos - Manuel Francisco, Quilher- Luís Dias Leme, ao Rio Grande do Sul, em
me Navarro, Diogo Dias, Francisco Correia, 1635. (Inuentdnos e Testamentos - VII;
Gamar Dias. João de Gadiz., s Gabriel ~ -dn ~ 486).
.-
pena; que conaegdmm eacapar - Antônio
~
- 190 -
HENRIQUES, Bento
Henriques. Foi o sucessor de seu pai no go- Bar& 'da Folueca - NobiUarpuia Per-
vêrno das capitanias do sul, em &tude dn- wmhuoona
ma antorização &ia, tendo assumido o &-
- Bw, I936 - I, 7 5 ) .
a em Ju
foi t
todoa a caminho. Julga pela betedrs v-. Lcvrds pon o Bio de
quo .a região doa Paine, Janeiro, gouoo tsrpo bp& wlítam Kni-
at, devia apr o r10 h% vdt. a .u* . d n u mim&, h40 ontxs cs
wi Cabo Edo, tea& aam apitão
da 4v0 a -10 C o m h &.$O Na.~dta .xi
tPe* t,wemwh fv& .p
malgC4, poobnnrsdeae @sr>l-&
* .,..?+
.d,
'..*4
pni Ipgola, m n daü !O( ~emmMadopllb :;y*
o de Janefra Qondunnlc, d e ~ p i % & m
nss pewsr, &m+n de mveiardor 8alscd.T
, .e
'..':A&
.*
*
Cnrmh de 86, dho, &te o -&i&
to0 - ''pbsíe i rir, aanh Eairet,.e *.a-
rigkine .@wioc, p l a õ l u d a que eu era .
h v i s d o da lagLobma, Dep& de aidtp
bem".
a. Nenhum* t)qtr~Bdetiu, viu&
-
W è i e p e w
~
-
Mnwmm nee
f i a s , deu-ae mgps e bnitw-me ai&
a n t a èh
do d. Fninp+o de W a , ao Bie dz
h..Tamiro, a inWt&&de fhiv'ador Corrafi
-
de'&imt, n C& reapelto, flua com a
' t e m a- 0 ~ r i j 6 1 patarn. d
as de Lngua+ fimva o rio h-o I t p p
a - "qoe 6 M onde oi: bramaos gu&ra, a i
- 201.-
I LEAO, Balte+ar de
PvrtuguBs, residiu algum tempo ua eapi- Um doa companheiros de Criatávão de
tama de São Viaente de onde, em 1565, se Barros na conquista de Sergipe, em 1580,
retirou para o Rio de Janeiro, aaompanban- o qual depois andou na caçada de indiw
do E s G o de 88. Ali ajudou a fundar a na serra do Laripe. (F. Re*s - HUlt.
ddade e obteve seamarias no dito ano de TenitorUir, cit., $79. - P. Cal- -A
1565 e no de 1593. Foi oaaado com FiEpa Conq<urta, at, 47).
Gomes, filha de João Delgado. Eserenu o
eargo de vereador no Rio de Janeiro, em
168r. Em 1598 morava junto h lagoa Rodri-
go de Freitsa, de onde o trouxe o governa- P a u h t a , iilbo de A d % 6 de Zunega e
dor-geral do Brasil, d. Fraueiaeo de Souaa, Leio e de sua mulher Cecilia de i i b m , cs-
para a vila de Piratininga, a Gm de ohefiar sou em 1685 em Ihi, com Maria Leme, filha
uma bandella em demanda da serra de 8a- de AntBnio Bicudo Leme. Boi sertssieta
barSboçfi, seguindo o vale do ri@Paraíba, que acoispanhou seu pai em vúriaawtradaa .
de que ela grande conhecedor. Sua tropa e depois seguiu para as h - h & em,
saili de São Paulo em m>m@çode 1601 e exploragáo de minan, sendo am dos desco-
oompunha-se de setenta ou oitenta peesoas, bridores do S81ro-Frio, em 1701. Em 1746
entre as q&s aopomos que estavam Pas- jP era fdeoido, tendo deixado gerwáo.
soa1 Leite firtsdo, Matias Lapes, JBomno (Sii- L- - Geneab;$ia - VII, $89.
'Bodrigues Navamo, Domingos Alres Mal- - Sdoouío de V.WWWSIW - Bandsi*
Bonado e Jos6 RodRgues de Almeida, todos mo, dt., 89).
reiu6is e f i e amigos de d. Rancisao de
/
Sousk Wilhelm Jost teu Glirnmer, helan- LEAO, InBeio Pereira
d&, moradm em Santos e angariado eomo
mineiro prlitieo, tamb6m acompanhou a 0%. Eltrtanista de Mato-arosso que combateu
pediçáo e dela deixou mn ro*o que tem índios paiagu6a em 1733 e que abriu nm ca-
sido interpretado do seguinte modo: - s minho de W a b & BB margens do ria Para-
bandeira seguindo pelo vale do Paraíba, p- guai, sun 1736. ( A w l de V < b Bela, cit,
netrou pelo Emba6 em tem%? das Mimas- 10).
Gerais e foi almngm o eurso do rio de &
F r d a c o , ehegando a atingi% a regiáo do LEAO, Manuel do &do
Pitangiii, de onde desaambou para 8ao Pau-
lo, gastando neve meses na jornada. Ne- 8ertsnisia de Sé0 Paulo que aomhatwa
nhum resultado quanto h desaober4a de ri- índios ao norte braeieru, wndo nomeado
q u e m mineraia prodnniu a mewia. Begres- eapitáo àas terras abaixo do &I, atá se
m Andr6 de M o para o Bio de Janeiro praias, em 1687. (A. T ~ I M J Hi8téria
onde em 1605 S& era faleaido. Deixou uma das Band641.m - PII, 69).
-
füba finiea que foi easada eom Antônio
Padieeo Calheiros, que em 10 de abril de
1619 requeiia tms1adon das sem& enn-
cedidas a aeu sogro, no Rio de Janeiro. S e r t d e t a que saiu da Bahia, antes de
(Riele wmir -
va & TmpBrb da B&l
Crbacai gsndl e .mia%&- 1670 e foi constitui. a fomUia Oliveira i&
-- Rio, 1879, ps. do, prineipd eolopi.z&ora da, mua compre-
146.166.- Ikrráo de SNdan D o m e % - endida entre oa Cariiia-Y&a e Pmbal,
toa, dt., I, 800/b08. -- Eiia Junior
Visim -
-
F
O no atual Estado da Paraibe. Na sua a r -
-
bandei7ism0, oit., 7e/78.
-
cha de entrada, abriu a M a que atingiu o
& G a d o da 06uea - Peu. I w t . Hbt. Pajeb, em Pemambuw, em seguida o eumo
c aeog. Brw. LxxxPIIr, 957). do rio Paraiba e depoie o BoweicPo, em
Cabaeniras. cujo arraitrl fundou. Begue?eu
LEhO, André de Zunega e I também msoeiaáo de tenas ao ponto
que havia fundado v&riaa tasendas de @&r,
Natural de Guairá, filho do eastelhane próximo da atual ddade Pa-, no ref*
Glnbriel Panw de Uon, foi casado em São rido Estado. dhefiau orna entrada mau&?
Paulo eom Ceoílis. de Abreu, filha de BaL da pelo capiião-mor da Paraíba, AlexaYlre
tacai PemanQea, f u ~ d a rde Sorooab& àe Bousa e Axevedo, em 1679 e outra em
Foi eagador de indios, piindpalmente na 1682; eom patente de capitão de t8da m-
região da VaaaRa de Mato-aroaso, em fina denança do aertáo da Pmfúba, a fim de
do s8nilo XVII, tendo um anaial 898mta. combater M i m da ç o n f e d ~ odos ~ 8 %
de naa mmjem do rio Mlranàa. (Sim ris. Foi cavado cqm Isabel Pelaira $B 81-
- Qmealogip - V11,dbB). meida. @&í&.da MB.&&w - B'WW
"0, dt., 346. - A. T a v m y - iiist6k Paulo. Em 1713 passou para as Minas.&-
das Bandeira - V I , fl%/%78-395-699). raia, tomando parte na devassa dêsse terri-
tório. Obteve, em 20 de dezembro dêaae ano,
LfiDO, Constantino de Oliveira Uma semaria na Lagoa Dourada, no ~ i o
das Mortes. Abriu uma estrada d8isse looal
Sertanista dá Paraíba, filho de Custódio affi Ouro-Prêto. E m São João d l E l Rei
de Oliveira Lêdo. Anteriormente a 1694 exercem oa cargos de cobrador dos quintos
teve o pôsto- de eapitáo-mor do distrito e e juiz ordidrio, em 1718. Foi depois man-
sertões das Piranhas, Cariris e Pianoóa e dado pelo gov&rnopara Pitangiii, a fim de
combateu índios e ealhambolas, principal. , acalmar ali v8rias desordens. Por tais servi-
mente de eolabora@o com o mestre de ; ços foi reoompenaado com a patente de co-
campo Domingos Jorge Velho. Foi dos ri. ! ronel das ordenanças de Minas-Gerais, da-
meiros exploradores daqueles sertões. ~ a tada
- de 6 de outubro de 1718. Teve depois
leoeu no dito ano #e 1694. (Eorges de o pôsto de regente d a vila de 8% José,
Barros - Bmndairamtes, dt., 164). atual Tiradentes e seu distrito, represen-
tando ali o governador, em 1719. Antônio
m D 0 , Constantino de Oliveira de Oliveira Leitão era-por& homeq 40 seu
tempo. Havia morto em 850 Paulo a =&rias
Bandeiras
( A . Taumy
- V I I , 186).
- das de Vasconceios iaeem uma novela, que um
documento oficial, a Consulta do Conselho
Ultramarina de i0 de novembro de 1719,
LÊDO, Teodósio de Oliveira
Sebastião Carlos
de 1659. (El* Junior -O bandeirism
- 205 -
dombatendo fndios e contribuindo para a LEITE, Vieente Rabelo
abertura duma estrada para Ctoiás. Foi ca-
valeiro de Cristo e fidalgo da Casa Real. PrBtico dos aertáes do Mato-Grosso, que
Faleceu deixando gerqão. (Diogo de v-. teve patente de oapitáa de ordenanças e que
r n n e e h - Hiõt. Ant. Mvnos, oit., 188. - combateu índios e espanhóis na fronteira,
-
de M ~ ~ . ~ ~, p a~n s á~odt., , em 1463. (Bev. I w t . Hist. de Só0 P& -
888. - Silva Leme - Genealogia - IV, 188).
-. -- 7
-- BaI-
. *.: - : ~..: ~:
~ . bnwileinl.. A A.LBgoBdw Patoa, no =o
'Ms.iràe $0 81% 86 8 p s m depois de 17M,
. , 3>,., .
..~*~':~
. . ,, . . '
p à e õ Bapa daü: OGrW, dsésa Bpbca, ain-
LEIME, José Dias pais da-a td8noiona c6mo %iaio- I$mnde ãe Sãn
- Hist. do Amaaonas, dt., 60. - RW. Linhares. Sertaniata de São Paulo que em
Znst. Hist. de 880 Paulo - ]V, 95). 1672 entrou com u m band&a no sertão
dos Gataguazes, em busca de ouro. Havia
LEVA, Manuel Ribeiro de ele obtido d a &ara de Piratininga que de
quarenta léguas em quadra do distrito, on-
Sertanista de São Paulo que combateu de descobrisse prata ou ouro, não se tiras-
índios paiaguks, em ato- osso, em 1733 se gentio algum, por ser necessário ao ser-
(Reli. Inst. Hist. de 8ó0 paulo - x x v z ) . viço das me-as m h s , sendo que as refe-
ridas quarenta 16guas não se eompreende-
LEMA, Manuel da Rocha riam no distrito d a serra de Sabarábo*.
Aristides Mais assevera que Pais de Linhe-
Militar, residente em Pemambueo, eom- res descobriu ouro nessa jornada (Bcisílio
bateu em 1679 os negros dos Pslmares e d e Magalhães - Ezpansão, oit., 131/182.
em 1689 os indios janduís na ribeira do - ArisMes Moia - Hist. de Minas, dt., -
Acu, além de ter feito outras entradas no R". AV¶. Pub. Mineiro - 711, 34. - Pe.
sertão da (E. Enner - As g u e r dro Taques - in-EeD. Inst. H&. 6 Geog.
?as dos P d m v e a , eit., 297). Brasileiro - LXIV, 1.4 80).
I-
das oabeoeira~ do Igustemi aervBLBBern de Era natural de Portugal, filho do enpitáo
varadauros para as cabeceiras de outros Cabriel Carneiro T.Ôbo e de sua mulher Ana
rios que desaguasw na Ro Paraguei. O , rirese em nintiha em 17137 eon>
LOMBA, Pedro da
- 221 -
capitão-mor José Gomes de Oliveira, nada LOURENÇO, Pedra
se sabendo de positivo sobre tal diligência,
havendo porém a tradiçDo de que chegaram Bandeirante paulista. que figurou na en-
a~ as nascentes do rio D~~~ (Diogo de trada de Jer8nimo Pedroso da Barros, em
voreonee~os - nist, zinas, dt,, 96, sertão do sul brasileiro, em 1641 (Elis Ju-
- p. calmon - ~ i ~dot . oit., 11, nior - O bandei+'ismo, nt., 181).
446).
1 LOURO, Pedro Leme
LORDELO, Francisco Carvalho de Paulista, doa primeiros descobridores de
ouro em Cuiabá, em 1720. (A-edo Mar-
Natural de Portugal, foi bandeirante da q,e, -Apontamentos, oit., II, 76. - Do-
expedição de Bartolomeu Bueuo da Silva, omentos Interessantes - XXXII, 331).
o segundo Anhangiiera, a Goiáa. Ficou gra-
vemente ferido num combate com os índios LOUZANO. Manuel Pedro
oRg$s, em 1723 e desertou com o aiferes
José Peixoto da Silva Braga, seguindo pa- Sertanista de São Paulo que foi doa pri-
meiros descobridores de ouro em CuiabB,
lo rio Maranhão abaixo, Tocantins e Ara-
guaia, indo at6 Belém do Pará, onde arri- em 1719 (Jafinro Ribeiro - C~onQlogèo,
nt., Ir, 68).
bou em 1725. Nessa jornada o acompanhou
seu irmão, Jos6 Alves de Lordelo, também
desertor da bandeira da Anhangiiera (Reg.
LUÍS, Baltazar
Imt. Hist. e Geog. Braaileh - LXIX, Sertanista de Sergipe que combateu in-
#17 e sega.). dios por ocasião da conquista dêsse terri-
tório e esteve na chamada guerra de Suru-
LOURENÇO, Amador bi, em 1575, na. qual foi o próprio gover-
nador-geral Lula de Brito de Almeida. Nas
Bandeirante paulista da. leva de Jerôni- várzeas do rio Real desenvolveu-se um aan-
mo Pedroso de Barros. ao aul brasileiro. grento combate em que morreu o chefe Su-
em 1641 (Elir Junior - O òandeirismo, rubi e o outro chefe indígena, Aperipê, con-
oit., 181). seguiu fugir. Obtwe Baltazar Luís pelos
seus servi$os uma sesmaria no rio Itapicu-
LOURENÇO, Domingos ru, em 11 de maio de 1603 (P. Freire
Hist. & Ssvgipe, cit., 406).
-
Bertruiista de Bergipe que combateu ín-
dios bravos juntamente aom Tom6 d a Bo- LUÍS, Clemente
oha e repeliu franceses no rio Real. Obteve
pelos seus serviços uma sesmaria no rio Sertanista de Sergipe que guerreou ín-
Piauí, em 3 de dezembro de 1595 (F. Frei. dios duragte a. conquista dêsse território
re - Hbt. de Sergipe, cit., 359). e ali obteve em recompensa uma sesmaria,
em 4 de agosto de 1602 (F. Freire - Hist.
de Sergipe, oit., 899).
LOURENCO, Domingos
Paulista, filho de Amador Lourenço da LUÍS, Domingos
Cunha e de sua. mulher Maria de Góis, foi Sertanista de São Paulo que figurou na
ssrtaniats. que faleceu numa bandeba, em bandeira de João Lapes de Lima, em 1683,
aertão, no ano de 1670 ( S i h a Leme
Gsnealogia - P, 601).
- ao sertão dos Cataguaees (Elis Junior -
O bandeMsmo, cit., 687).
MACHADO, Duarte
MACHADO, João
MACBADO, Jo&
Foi sertanista conhecedor das regióes limí- MACIEL, Filipe Antunes
trofee do rio Paraguai, onde andou com
F ~ ~ ~
pedroso - ~~~~~~lde cam. Paulista, filho de João Antunes Maciel
pos *icuao, joão N~~~~ ~ i e outros,
~ ~e de sua
d mulher
~ Joana Garcia, foi aertanis-
na segunda metade do XVII. DO t a que fez uma entrada aos parecia, em
seu p-eiro de C%,,. 1727 e andou depois minerando ouro em '
pos, teve o filho &briel ilntunes de cam- fiiabá, cerca de 1733. Foi e-ado com An-
pos. (silo, - Geneniogie - I, 151 tó"a Dias Pais e dekou gera60 (Sua
-
- C. com&,L , , ~ ~ m p < ~ fderi a ~ r a -Lema - Geneabgio - 1, 134 - Doc. In-
sil, oit, I, XLV). teressantes -XX, sol).
sendo a bandeira, em 1718, descoberto ouro paulista, filho de João Antunes Maciel e
no rio Coxip6-mirim, origem da minerapão de sua mulher Joana Garcia, foi casado em
em W b á . Com seu irmão Filipe, realizou Sorocaba com Jerônima de Almeida em
depois, em 1727, uma entrada aos índios 1697, a primeira vez e enviuvando, oasou-
parecis. Teve patente de alferes, capitão e se com Maria Pais de Almeida, cêrca de
coronel, esta Iùtima em 16 de abril de 1733, 172O:Em 1717 teve provisão de guarda-mór
a fim de ir combater os paiaguás, sob o e superintendente das minas de Curitiba.
eomando geral do mestre de campo Manuel Foi dos primeiros deseobridorea de ouro
Bodrigues de Carvalho. Faleceu em Soro- em Giiiab&, regiáb onde fez ma& de nma
eaba, em 1745, deixando geração. (Silaa entrada. Em 14 de abril de 1721 o gover-
Leme - Geneaiogia
teressantes, XX, 801
-- I, 1.38 - Doo. In-
XLI, 56).
nador de São Paulo e Minas concedia-lhe
licença. para abrir um caminho de Sorocaba
a Cuiabá, evitando os perigos do rio Tietê,
indo pelos campos de Ibiticatu até o rio
MACJEL, Eatista Paraná e da lagoa Sanguessuga, no alto
do rio Pardo, até os rios Taquari, Piqniri
seltanista de São Paulo que, no segundo e de São Lourenio, oonferindo.lhe direitos
quartel do séeu'o W1ll, de Paracatu, de passagem nesses rios. Em 3 de dezembro
nas Minas-Gerais, em bandeira, junto com
de 1723 foi nomeado crtpitãn-mor regente
Agostinho Nunea de Abreu, a fim de pes-
ouro no denominado sert50 das per. de Sorocababâ. Em 1727, com -
AntaGo e mlipe Antunes Maciel, fe* uma
dizes, indo até do =iode entrada aos índios parecis, aprisionando
Ataoado porém pelos negros do
quilombo do Qneimado, pereceu no embate. larga a6pia dos Em 1728, 'Orn
(qiogo de v<ufonedos - Eist, MidM
Caspar de h d b i Moreira e outros, demo-
briu as minas de ouro chamadas depois do
Mmm, dt., 16.5 - Basílio de Mogalluím
- Ezpansáo, cit., 388).
Alto Paraguai Em 1730, em
represália ao ataque feito pelos indios paia-
gu&s B monção em que viajava o ouvidor
MACIEL, Domingos AIves Ferreira Antô"o AIves L&nhes Peixoto, foi êle n a
meado pelo governador Caldeira Pimentei,
Filho de Mssuel Pires Msoiel, foi serta- para cabo duma guerrilha s êsse gentio,
nista e potentado das Minas-Gerais, senhor ooncedendo-lhe e a todos os que o acampa.
do Acari. Tendo-se tornado inimigo dos nhassem o saque livre e aesoravieaçáo dos
Cardoso de Almeida, viu-se envolvida nos prisioneiros, independente do quintg eal,
sangrentos sucessos oonheoidos na hist6ria devendo ser destruídas e queimadas tbdits
mineira por "Motina do sertãov, de 1736 a as aldeias dêsaes indígenas. Nu. enticnt0
1738, nas zonas que habitavam essss famí- não deu tal providência resiiltad08 satisia-
lias e principalmente em São Romão e Bre- t6rios. Mas, tratandose ,de nm eertaniata
jo do Salgado (Diogo de Vosconcelm - de real merito, por patente & 14 de abril
Eist. X6& Minas, cit., 98 - Bau. A7q. de 1733 foi êle ,nomeadõ 6 segundo cabo
Pua. Mineiro - XI, 375/897). dnms e%ppdigãoo &= os$ paiagds,
i% da
MACEL, Gabriel h t U n e s
gentio, Mando em pleno PW~&+ fUho do segundo casamento' do
mrso d>&gua depois de ~ ~ d i s h . ~ ? a r t e t~a acima,á nascau , aêrca de. 17% e
&do dias do grosso tropa que ornou e m I t u em 1Z45rram Isabel manus-
wompanbava o rwioi Manuel mdrigneg de oa Biondo. Contiauou as exploragões de, o u
~ m a ~ b oO . motivo dême afastamento .foi P" n o d l t o p a r a g u s i DiamanW,
a snjmome entre os pauliatas f u n d o n . . ~1745 o arraial de Nossa Senho-
o wmanante Carvalho. E s ~ emilitar, ~ Q U -+ do Parto, logo despejado em 1747, pdo
ertmismismo a de g ~ n j ow$
, aparecimento de dia-tes nas,*? Vi:
do, deswnsiderava. a todos os guerrilheiros a maior parte da 8~ W t e n c i a em
pr$tiw como. eram em geral os paulistas Mato.Grosso e ai ,ainda se achava em 1781.
que wm 610 iam e repetia amiúde. que ( 4 r n e c o de Moum
todos Bles náo passa- de una. "- b&ba- Xa&el - - A ,f&
880 Paulo,, 1989, pdg. 17).
Aletums
nealogia -
xaoiel, 0% 18/60.
I, 1$9 - EeV. I>tst.
Paulo - X P , 56. - A m e d a Mmpues
Sorocaba com Maria Pais Domingues. Com
seus maiores, irmãos e parentes, sertanejou
-
nas mima de Cuiabá, antes e ap6s o desco-
Apontamentos, oit., Ir, 19
Interessantes - X X , 179/185
-- brimento de OUTO &. Em 1726, -do
Domeutos
cltpitáo duma mong&o, juntamente com seu
L I I , 188).
como
11, 481).
da Rocha, umas terras que wtav&m "de-
MAINARDI, Jorge
3.. XVIII, 6/12. - Pedro Ta- - ~oõd-
S. MALIO, Baltazar Gonplves liarqula - Ee.. Inat. Etst. Brm., XXXIP,
&.~
@ Paulktq filho do preeeden?, tomou par- 1.- 69. - R e iat,,
Gmpar da Modrs de UBU.
ed, 169.1701.
te na bandeira de Jerónimo Pedroso de
Barros, em 1641, a o ml brasileiro. (E&
lunior - O Bandeirismo, oit., 181). . .
MALIO, João Pais
MALIO, João Batista Sertanista de São Paulo que tomou pai-
Italiano, tronco d&ase apelido em São te nas bandeirse de Fmueiseo Bueno, em
Paulo, foi mandado de Bruxelas, em 1568; 1637 e de AnMnio Dominp,ea, em 1648,
m b a a ao sul brasileiro. ( E l b Junior - do grande guerreador do gentio brava
O BandeMmw, Ot., 1.56-818). Agiu também na Paraíba, contra os holsn
deses. Em 17 de outubro de 1657 tom*
MALO, Fernando posse do wrgo de capi6o-mar dessa blti-
ma capitania, deixando-o em 1663 e pas-
Um dos primeiros aventureiros que habi- 8anh a morar no seu engenho de
tarm a cosia vicentina, dedicando-se ao no Grande do Norte, onde fdeceu, em
trato dos escravos vermelboa nos primeiros 1685. pai moço fiddgo da Casa Rsal e oo.
decênios do séoulo Frrmai mendador da Ordem de CRsto, por merc8
- &ndeiras e Bandenantes, dt., 1 6 ) . de 7 de de 1649. com ~ ~ ~ b
da (?+ara, tendo deixado gera@. (Frei
MANELIM, Sebaetião Dias .
~ ~ - catálogo,
b
~ ~ l l l e n t 0Ii"t6*i~08
8
~~ t . ,46/47
~ i
- XX, 580. - Bor-
h
.DO-
Sargento-mor dé Alagoas <ue combateu
valentemente as negros dos PaImaren, pin- ged de F0m-a - Nobikr~2lwh dt., I,
cipalmente de 1693 a 1897. (Basílio d~ ll).
Magalhães - E z p c ~ ~ ã oOt.,
, 198).
M~RG&JIo,
Andr6 Vaz
MANSO, João ~. Mor,dor no rio Paraguaçu, ha Bsbia, foi
sertanista que tomou parte numa entrada
P a u h h , entendido mineralo* pne de Afomo &&.iguesAdorno, que fez gra*
em Pauia e no braailairo'
faeendo s8bre a mat6-l de prêsa indígena, distribuída As praças em
db governador Antônio M h n e i de Meio 22 de março d e lssg. (1. A&,lZ - ,74em6.
bahnos, &,, 11, rb).
Castro e Mendonça, prineipalmnte em . .
1798. (Domemtos Interessmtea, X X I X , - ' '
MARJA,'MauucJ Mendes
Sertanisia da Bahia, que noa primórdios :
cambos na zona de Jagoaripe, Jequitinho-
MARINEíO, C a ~ l o s
MARTINS, Pedro
MARTINS, Custódio
Junior - O BandaiAsmo, cit., 57). do rio Pardo, descendo indios. Teve 8le ppgr
seus &$os o aloar&de cavaleiro da C@s
MATOS, Antônio de
M A ~ ~ Bemardo
S , de
., ~~.
~ r.,; .~
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MEDELA, Roque Soares de
índios ou o Peabiní, t
nas pwa Espanha, m
pa"ion&rios de San
a( o deteve. Regre
MELO, Bernardo ~ i e " de .
Pernamimmo, filho do eapitáo Bernar-
do Vieira de Meio e de sua mulher Maria
Camelo de Melo, neto paterno de Antônio
Vieira de Meio, sargento-mar, cavaleiro fi-
MESQUITA, Man
de outras aideias em socorro dos seus com- M O m I R O , Agostinho de
patriotas, no ano de 1558. (Frei V h
do Salmodor - Hist. Brasil, oit., 168). Algum escrevem que era.natur@ de ~ e r :
nambuco, mas acreditho-10 baianp. Foi as-
MONfS, Bráe de Me10 sistente nas m i m do Rio das V B I ~ logo
,
no inicio do d e s c o b h n t o das mesmsnl.
Militar ds Bahia que serviu na s e r = I?iguroU como dos principais promotores
holandesa, desde 1651, tendo depois oomba. na luta inicial doa emboabas, a cuja facção
tido indios bravos na. serra de Copaoba e pertenceu. A sua atuação de 1708 a 1709
em 1662 os negros levantados dos P a h . foi das mais internas, muito embora viesse
iea. Em 13 de novembro de 1676 foi no- em POUCO tempo a se malquistar com o di-
meado da porte do &bedelo, tador Manuel Nunes Viam. Em 3 de abril
~ a r a í b a .(DOC.~ i s t .XXVZI,
, 295/898). de 171% u m d a v a o rei que o governador
do Rio de Janeiro informasse sôbre sua
representaçáo oferecendo vantagem 9. Fa-
MONÍS, Francisco Váe senda Real e prometendo descobrimentos de
Paulista,filho de Pedra V&s ~~~í~
e de minas. E, em 20 de outubro do mesmo ano,
mulher Joan,a simos &driguea, foi mandava também que s6bre o assunto in-
casado com oatrtiina do prado de Mendon- formasse d. Br&s Raltazar da Silveira, go-
$a. Teve larga experiência do sertão e em vernador das
n b e m e n t o dessas +nformaçóes, sxpBs o
cO-
10 de abril de 1725 p de são
paulo, d. ~ o d r i g oCésar de Eheneses, diri- cOnse'ho mtramarino que lhe parecia,
gin.lbe umã =*a, que se re. diante da comunicaçíLo do prooedimento de
a acompanhaF opitão Agostinho de Azevedo Monteiro e da in-
meu B~~~~ de siqueira que ia em socorro p"etaçá0 do seu gênio - <'que foi grande
de Bartolomeu Bueno da Silva, o segundo lstrumento Para as sublevaçóes que ae mo-
- da tropa que foi ver- naquelas U, malquistando aos
descobrimento dos ai^^^^, n&;o 86 iivrar. homens principais u m com 0s outros, pon-
lhe a vida e sos d e d s c o m p ~ e i r oas , do em Rsco o sossêgo daqueles moradores
quem pdaa notl&s que tive,considero com pelo modo com que 0s perturbava, e se po-
fbnias para multidáo do der temer por eetas circunstibeias, que a
gentio, o novo aaoorro com. sua assistência nas ditas Minas poder& ser
posto de tão valeroaase iute~gen. de muito prejudiciais conseqüências, que
tes, se descobrirem tesouros e a t a . Vossa a.iestade haja por bem de mandar
-
rem os dodnios da coroade portngal.~l.>'escr'v= a d. Pedra de Almeida, que suce-
aste socorro pmece ter ~ a f d de~sã,, deu no govêmo, que sendo osso que o dito
pad,,, pois nesse meiotempo Ago~tinho de Azevedo Monteiro spareça
inesperadamente, o Anhnguera, como se nas terras drrs U,
. o mande logo despe-
narra na sua biografia. ~~l~~~~ F ~ .lar~delas, ~em que&f a r á uma
~ diEg8ucia
~ mui-
dto eficaz. E porque se tem natfcia que êste
~~~í~em ~
geração, (Su,,a
~em 1747, ~
- .Gewalogio ~
- ,
"jeito foi para a praça da Bahia e daque- -
VIII, 861. - Doo. Int., X X , 165). Ia cidade poder6 empreender a i r para as
Minas, que ao Vice-Rei do Estado do Bra-
Bil, O marquês de Angeja, se deve ordenar
MONPS, João Bftencourt a que o obrigue faça têrmos a que não pas-
sar& a elas, declsrando-se-lhe que sueadeu-
?ertaGstrt que combatem os índios anibas,
do que êle falte em o cumprir, que se
do rio Jari, na regi50 amazôbiia, em mea-
,& com êle de ma demonqltrapão mui
dos s6cu10 mn. (8adfio de Ma&- - O rei que assim se prece.
IM& - E ~ p n ~ ~pit.,
~ d 44).
o,~
, . desse, por despacho de 3 ,de novembro de
1717. (Doc. Interessantes - XLIX, 198 -
MONÍS, J O ~ PereiraO -
LZII, 18s Rev. Arq.<Pub.MMieiro, xx
Sertanista aâs Minas-Gerais que em 1780 ~ ~.xiWs, t d . t., 618).
-
499. - Diogo de V ~ o n e ~ Z o b EM
seguiu como imedi&to do padre Manuel
Luís Bianco, que foi chefe da expedição
aos Arripiados, determinada por d. Rodri-
MO-IRO 9 D~~~~~~~
go Jos6 de Meneses, e a quai trouxe amos- Cabo de m a tropa que foi pelo rio Ama-
traa de ouro. Dessa expedipso eaistem'rela- zonas, em resgate de indios, na segiinds me-
tbrios tanto do padre U u e l Luís Branco tade do século XVII, com duzentos índios e
como de João Pereira Monis. (Salmnáa de vinte e cimo soldados portuguêses, 'taido
Va8conedoe - B a n d B i M o , cit., 98/96). eoino ca?el4o xn narlra W u e l dá Sou.p -
que faleceu na jornadb BW a e r t d t a h- do be&nnte. (E. E
nhs a alcunha de P 4 . (Rm, Insg. Pa$mwe&,cit.,
H#%*. bdt),
m - AP w
&M~YYIW
-Pedro To-nr
DOC. í n t e r e s ~ ~ ~ tIJI,
Mineiro - XIII, 881).
-
N o M I i w ~St.,
a é , 32
, XI, 410. Mato;frwreo, em 178% h0 filho de Jos6
R*. ~ r p . de Campos Bicudo e de sua m d m
Monteirs d a Silva, tendo-secasado em 1126,
6811 Ptu, w m A d n g e l a Pais de Campos.
MON'I'I$IRi3, EU&& de 0Mveii.a Faleceu em 1766, deixando geração. (Sitoa
quq iueerviu em ~rneinbneoamde
-
Isma Gsncologh%, W ,183).,
1700, obtendo o pôato a* ~ j n d a a t e JoBé Pires
. .
o. Em 1684 tomoa-pmte mrma ex-
aos Pahnrtiw, destinadg a render -%ta, filho de Prmoisco ias Velho
Perdão CarRlha, nela. se aistiuguln- # de sua m d e r Maria Pires I-ernandes, foi
- 251 -
.&<.i."..>
.- '* s a
MORAIS, Francisco Ribeiro de
Sertanista de São Paulo, dos primeiros se encontrava nos sertões goianaa, na ban-
povoadores de Minas-üerais, que em 1711 deira de Francisco Lopes Benavides. (Elis
figurou no t ê m 0 da fundação da vila do Junior -
O õandeilismo, cit., 658).
Carmo. (A. Ta~nay- História das B m -
desras, cit., I X , 815). MORAIS, João Pedroso de
Pauliata, filho de Pantaleão Pedroso e
MORAIS, Franeism Veiho de de sua mulher Ana de Morais de Antas.
Bsndeirante de Sáo Paulo que fez parte Foi sertaniata que ruidou eaçando nativos
da leva de Domingos Barbosa Calheiros, em nas regiões do sul brasileiro, sendo cogno-
1658, a qual foi ter às capitanias do norte minado "Terror das fndios". Fui casado
brasileiro. Era filho de Francisco Velho e duas véees, e da primeira vez com Maria
de sua mulher Ana de Morais Antes, tendo- de Lima, e no imentário de m a Sogrs,
se casado com Francisca da Costa Alher- In8s Camaeho, consta que desde 1623 a n h -
nae. Faleceu com testamento em São Paulo, va nessas lidas sertanejas. (SiZoa Leme -
em 1679. (A. Taunay - História das Ban- Genealogio - V I I , 147.- A. d e T o u w
-
deiras, oit., I V , 866. - Silaa Gente - Gs- - História dos Baadsiras, dit., I V , SO.
nealogia, cit., V I I , 165). Ine. e Test., X I I , 389).
MOREIRA, ~~~~~i~~~
de &dói
- VI, 781).
- 259 -
de abril de 1561. Do seu casamento eom MOREIRA, pedra &vares
Isabel Velho deixou geragio que vem dea-
crita em Silva Leme, e entre seus filhos Paulista que fee virias entradas no ser-
varões se encontra o padre Dioga Moreira tão e por tltimo seguiu com Fernão Dias
que foi capelão da bandeira de Nicolau Pais para o Rio 'Grande do Sul, em atsque
Barreto, em 1602. (Sil-a Leme - Gsnea- às reduçóes jesuiticas eastelhanas, onde fa-
to& - VII, 587). leceu em 1638. (Inventódos e Testamentos,
XI, 885-555-548).
MOREIRA, José Alvares
MOREIRA, Salvador
Paulista, filho naturai de Pedio Alvama
Mareira, tomou parte no socorro a pernam. Paulista, morador em Parnaíba, onde ti-
buco, em 1639, tendo levado eonsigo v&rias nha uma grande fazenda, foi oasado eom
peças do gentio da terra. E r a somandante Ana Maria de meitw. Juntamente com
dessa expedipão o capitão Ant&io R~~~~~ Antônio Ferras de Araujo, Manuel de C m -
Tavares. José A l ~ a r e sMoreira nela pere. pos Blcudo e outros, realizou uma grande
oeu, depoia de 1642. ( I W . e yest., XI,345. bandeira oom destino aos Indihs serranos,
351-$55-859-561). nos limites com o Peru, para ande parti-
ram todos, em 1690, em vbriaa divisões.
MOREIRA, Júlio César Teve p o r h um fim denastroso tal expedi-
ção, sendo Antônio Ferraz de A r a u j , ~e
Paulista, filho do =iogoancal. Manuel de Frias Taveira, os dois principais
ves Moreira e de sua mulher catarina de chefe% mortos num €Tanae embate com os
~ i ~foicanado
~ com~ õdanana d de ~hdios pinhocas. Faleceu Salvador Moreira
&itas e teve a irmá pires que foi na "a fazenda de Pamaiba, em 1697, dei-
eada com o coronel Jersnimo Pedroso de sando
Barros. Com &ate seu cunhado tomou parte 77/114).
(Ini>. e qest- - Xxfli
MOURA, Filipe de
hostil e na da Paraíba. Dirigiu o gov%rno dado do governador Salvador Correia de
de Pernambueo de 1584 a 1600. Defendeu Sá, o velho, em 1578. (Frei Vieante do
também a capitania dos ataques dos pira- Salaodor - Hist6ria do Brasil, cit., 196).
tas estrangeiros. Cssou-ae com sua prima
Isabel de Albuquerque, filha de Jerônimo MOURAO, Luís Antônio de Sousa
de Albuquerque e, enviuvando, passou a se- B ~ ~e ~ ~ J , ~
gundas ndpeiaa com Genebra Cavalcanti,
filha do florentino Fiiipe Cavalcanti. Fa- Fidalgo português, senhor do morgado de
lewu muito idoso, em Olinda, a 28 de junho Mateus, filho de Antsnio Joaé Batelho Mou-
de 1618. (S. Vaaeoneeb. G<ilv& - DW. rão e de sua mulher Jaana de Sonsa. Al6m
Hist. Pemolliózcoo, cit., II, 118). de outroa titulos, foi aomendador da
Ordem de Cristo e do Conselho de Sua
MOURA, Filipe d e Majestade. Namoado oapitão-general e go-
vernador da oapitania de São Paulo, tomou
Foi eipitãa da conquista de indios bra- em 22 de julho de 1765 e g o v e m u
vos na Bahia e chegou ao pôsto de mestre 14 de junho de 1775. Foi notável a sua
de campo, tendo enriquecido nas suas via- tenaz consolidador do domínio
gens ao sertão, muitas das quais com João português, ao sul e ao oeste da. apitanja
Peixoto Viegas. Em 1648, juntamente com e se algum excesso cometeu, foi levado pelo
êste último, ofereceram uma riqdvsima ca- seu extremo p a t ~ o t h , o . serviu.se exelu&
pela ao santiaaimo sacramento €46 da vamente dos sertanistas paulistas para tôda
Bahia. (P. Calnum - A CoIUIukta, eaaa emprêaa e sempre fez dos mesmos o
mais elevado juizo. Com êles devassou as
regiões do Ivaí, Iguatemi, Tihagi, Iguaçu,
MOURA, Franeiseo Soares de Piquiri e Guarapuava, além de fundar co-
lônias militares e várias vilas, firmando e
Sertanista da Babia, combateu índios ampliando o I"so na AméRoa do
bravos e negros fugido6 sendo nomeado Sul. Casou, com lioençarégia, com leonor
por patente de 1.' de novembro de 1704 ~~~b de portugal, filha de a.
capitão-mar das entradas aos moeambos de aousa Coutinho e em 1798 era
dos distritos de Serra Negra, de Vila Nova faleddo, suoedendo.lhe no morgadio seu fi.
at6 o C a h d 6 , da capitania de Sergipe. ~~~é ~ ~do camaf ide ,gansa
~ xoteao
(Borgea de - Sertmistas Baia- Mourão e Vasconcelos. (Smiehes de Ba&
nos, cit., Y217). na - Fwntlias Zitdares e Grandes de P w -
tugal - Llsboa, 1886 - II, 76%. - Conde
MOURA, João Rodrigues d e de castro e Soüa - Ceradoa braaonwla
pauliata, bandellante de L ~ LDias
B Leme, - &boa, 19.88 - -
1, 48. América de
no de bracambi, no ~i~ do Moura - G o v d ~do~ Morgado de Mate-
sul,em 1,335, li^ ~~~i~~- O òandeirla- --8" Paulo, 1938. - Basílio de Mago-
Ihaes - Ezpan.60, oit., 546/860).
mo, cit., 149).
- 26% -
. - .
Paulista, filho de JoaK Nune
ra e de sua mnlher Mécia de
sertariiata que tomou parte na
de ouro de Mato-Grosso, em 1720
ra ao gentio p+aguS, em 1733, n
. ~ . . .
NUNES, Lourenço
Num, Antonio
casado com W a -Msaiel.
RTNES, Baltazar
rias baUvnas, oiP, 11, 75
Eertanista de São Pa
1623. (Beu. Arq. Nm.oipal S. na entrada de Antanio
sul brásiieiro, em 1636.
Õ~?kdeirCmo,oit., 147).
NUNES, Fiiipe . ,
da I p i m g a e faleceu
geração. (Siica Leme -
84 - Inventário8 n Testam
NUNES, Francisco
celos. Foi casado com Ana Maria de Si- OLIVEIRA, Domingos Fernandes
queira e deixou gerapão. ( S 2 w Leme
Genealogia, V I I , 478).
- de
Sertanista de 850 Paulo, um doa deaw-
OLiVEIRA, Apolônio de bridoms de outo de Mato-Grosso, em 1720.
Sertaniata de Mato-Grosso que em 1733 -
Apo*mentos'
eombateu os paiagu8s. (Bev. Ilwt. Eist.
sã0 Prnlo, XXVI).
OLIVEWA, Domingos d o Prado de
OLIVEIRA, Bento GZ1 d e Pauliata, fii60 de Manuel 3Vancisw de
s e r t ~ s t a de sã0 paulo que figurou Oliveira e de sua mulher Catarina do Prado
bandeira de kauciaoo Lopes Benavides, Cardoso, irmá do mestre de
ao ~ ,1665. (E&
de ~ , , i &em Oardoso de Almeida, foi dos maiores poten-
- O Bmdcirismo, cit, t.58). tados do seri& do rio de Sáo Frsneisc.0 no8
primórdios do deulo X?JIIT e em 1738 foi
oabepa orientadora do chamado levante do
OLWEIRA, Bento Pais de sertão de Jequitai, abrsngendo Brejo do
Paulista, filho de mandsbo Pais de OU- salgado, s ã o R O e eircUn&&anw.
~ ~ ~
veira de Horta e de sua mulher a h n a O motivo foi, como quase sempre, uma que&
Pais Leme, foi casado wm.Rosa. BUeUO de $50 do fia00 cedo peia Metrópole. Oon-
Gusmáo, f33ha do segundo Anhangllma. ~ i a t i uo levante em deso~densduma m a -
Sertanieta como s e u ancestrais, teve lavras dao inaisciplinada, moates, violências de to-
aurífenta em GoiBs e em 12 de ma$@de do gbneio, atb que houve intetrrençh do
1743 foi nomeado por d. Luis de Mascare- gov&sno de Minaa-Eterais, entáo mpresen-
nhaa para ir como cabo duma ~ q e ù i ~ de ã 0 tado na pessoa de Mafinho de Mendonça.
guerra aos índios caiapós 4 t a m b h da pes- A O verificar qu6 seria fatalmente prêso ob-
qniaa de novas minas de ouro. Devis êle mo um dos hplieados nesw lmante, Do-
explorar os rios, córregos e ribeiros que de- nringos do h a d o de Olimira, qm era &o-
saguassem nos rios Grande e Turvo. J w t o me,, eau&o ~esfian, fmdgar do
com Joab de Godói Pereira e outros P U ~ S . sanbO$$&, logiu para o sertãp de Per-
tas, operou 81e nos aertóen ribeirinhob do n e m b u ~ .Di. pp sntsnto tedro Taquea @e
rio do sono e dos rios das BSlsas, Manuel $je f & ~ solteirou po p r 6 p & ~sputia de
Alves Grande e Pequeno, sem grandes re- -R& man&w. o piinoipal irn&.hado por
aoltadoe. Faleoeu em G o h , em 1763, ai zsw lwante foig o d m o aeo sob&&o Pe-
deixando geração. (Silva Leme - Gema- aro cardoao do Prado. (Diogo de Vaseon-
-
logia - IV, 378 - Doowmmtos Interezsan- eeh Ei&. Médio Mistas, oit., 98/1t9 -
te8 - XXII, 169 - ZXvI, Kdd6-66). BW. Arq. P&. Mistairo, I, 649/67',. - Pe.
aro Tame. - Nobilia~quia, eit., I, 419).
OLWEIRA, Bento Rodrigues de
Sertanista do Amazonas, que foi compa- OLIVEIRA, Filipe Fogaça de
nheiro de Pedra Teireira na sua viagem
por êsea rio, em 1637 e que em 1647 d e - p,cipais
fiou u n a bandeira de
pi-bks
-
Paulista, natu& de soroab&, foi aos-
contra 0s h- temi,
daquelas mi@ea. (remira Rei8 frunnia, oaupsnao
-
H a t h de A m o n a s , &t., 54.
rio de MagaUcím - Bd-
do prestao de I ~
se estabeleceu em 1769, mm -
o pasto de tenente.
fiaode outro de i@ nome e de
Z m b , &t-7 44). mumr~ ~ m =beiro
~ ~ .
i n de~oliveirae foi
casado em 1788, em Sorocaba, wm Maira
OLIVEIRA, Cristóvão d e ~ r m o i s c ade God6i (Dowmentos fmtmee-
Português, marítimo de piofissáo, ecom- santes - X, 121. - S i l w Lsme - Q W -
panhou a d. Alvaro da Costa em t8dm as logk - I, 71).
snas entradaa ao Recóncavo baiano, princi- --.
paimente na# de 1556, em guerra o p o~ OLIVEIRA, Franusoo Luis de
g d o ~ b r a v o .(Anais I 7 Cong. Zist. Nao., serWdta. das e a e . m r a & su
VII, 490). panhou Bartolomeu Bneno ao %v&*
1759, nas expeãiq*m de guem aba aijim
OLIVEIRA, Diogo Alvares de b o l a da serra da. Marcala, BaiabuicLk~d
S e r h i s t a baiano que em 1722 em o go- tra, ate. Esaa expedi60 dep&d&,*mW
vernadar dos inaioe das msrgen8 do rio de negros, dümes locaia ao BesM,gbir'Sb&
SHo Francisco acima, regiões do Csnind6 e Fran&co e ao norte @C? & B m . p r
Piangüi. (Borges de B-08 - Serta%Waa sou &te úitimo rio
pucaí e ataeou de z"&gWda W'qtWZl
& <hr &"L
-- 3@.-
do sertão de Campo Grande. (Dom~nentos meiro dbsse nome, que damos abaixo mas
Imteressantes - XI, 6 1 ) . não encontramos fundamento. (EZk Jv.
nior - O òandeirismo, cit., 171-818).
OLIVEIRA, Francisco Marques de
- 270 -
- 116026111ent08 Intere88mtda
José Rodrigues de
HECO, Domingos Marrins PACHECO, Pedro Aranha
que foi doa primeiros que se Foi capitão-mor ds. viia d e Penedo, na
&roa de 1704, em Congoahas, B86uc, sendo guerreador de iadioa bravos,
-Geraia, ali poswindo lamas au- em 1688. (Borgea de Barroa
( E d t a Ara. P%b. XhBM.o - X, ta8 baianos, dt., 167).
-8ertonis-
- 27.5
PAIS, Fernão Dias
PAIS, F d . %e
Pmtogu88 ea* aan LucrkfS Leme,
sm 8Ho @&aio. Em lSS5 aoompaníiou Se&-
nime Leitão a Patanaguá e em 1690 se-
* e u - o peiu vale do rio Tietê, combstqndo
bphiquing hostir. Exerceu cargos do go.
$ruo na vull de Báo Paulo e fdecen em
260s. (Pedro Toques - NoõlI*<rq&, &t,
II, 880 - Atoa, I, $81).
PAIS, João
oit., 9 5 ) .
PAIS, Manuel
74).
PAIS, Paseoal Leite
: vão Ribeiro, tendo embarcado em Santos ao 10 numa entrada em 1662. Devia ele no
meamo tampo que o sargento-mor BrAa BO- entanto ser um dos grandes chefes bandei-
drigues de Ardo, tardou tanto em Chegar rantes do tempo. Foi filho de João Maciel
B Bahia, que já havia poucas esperanças de Valente e de sua mulher Maria Ribeiro,
que aJi arribasse. E como Bráa de A r d o de tendo sido casado com MaRa dntanes, àe
muito '6 se encontrava naquela cidade, a quem teve dois filhop. (Felisbdo Freim
fim de& roveitar o tempo das águas, par- Hist. l'errit., cit., I, 88-B1. - V d B e m
lh
-
tira para o sertão, levasdo o respeetive ie- - H,@$. do Brasil, &t., 111, B6. - sitrio
gimento, oom o pasto de capitão-mar da con- L e m - Ceneabgio - VIII, $68. - Bar-
qnista, subordinado no entanto sempre a ges de Barros - Sert. Bdanos, e%., 108
Estêvão Ribeiro. Ao desembarcar êste 61- - Docmentos Hiet6ricos - PIII, 866478
timo na Bahia, foi expedida ordem para - XII, ,898 - X x I I q , 808 - LXV11,
qne Bráa de Arzáo o esperasse nos campos 84. - E i b Junior
do Aporá, a fim de juntos prosseguirem a 263).
- O bmdeirismo, cit.,
campanha. Em dois anos de lutas, venceu
Estêvão Ribeiro o8 tapuias, do Orob6, re-
metendo os prisioneiros para as casas for- PA~E-, João Amara Maeiel
tes criadas em Paraguaçu, i b h t u c a e Pi- Paulista, filho do precedente, acompa-
ranhas. Felisbelo Freire cmnenta que todo - nhou seu pai nas campanhas do nordeste
'
o movimento colonizador que se operou nas contra o gentio bravo. Como defesa m6-
cabeceiras do Parapaçu, Jacuípe, Jequirig% tua, haviam êsses indígenas formado a h-
Orob6 at4 Sinoorá, foi todo 8le o resultado mada confederação dos cairiris, composta
da bandeira de EstBvão Ribeiro e seus com- das tribos suoums, paiac, ic6, arifis outras,
panheiros. Em 14 de novembro de 1673 O tornando a situação tZo aflitiva que o go-
govermdor-geral nomeava a Bisse cabo Pau- vernador-geral, frei .Manuel da Ressurrei-
lista oapitão-mar d a nova vila de Santo An- Ç ~ O ; se ãiãi+giuem carta de 30 de n o v e
t8nio da Conquiita, erguida no local da al- bro de 1688 H csmara e ao eapi%ão-morde
deia doa Coihos, ponto escolhido por EEe- s ã o pado, T o d a Fernandes de Oliv*,
vão Ribeiro para a fundação de um povoa- pedindo que ali enviassem ie + r m i m &-
do, como o desejava o dito govemdor- s e flagel?, os melhores cabos paniistas.
geral. P e m m w e u depois na &se Joia Amara f o i , 9.portador às mensagem
'guemlheiro, tendo tomado p a ~ t enoutras nesse sentido. e,: G i t a a sofiitação, Ho,icon
expedi~óesde conqui+a, como a doa mura- como mestre de campo general o tersívsl
& em 1674 e mesmo contrs os negros doa conquistador de W o s Matiaa Cardoso de
Paimares, em 1675. E m 14 de julho de 1676, Almeida. João Amara levsntou em São Pau-
mandava-se entregar ao mesmo a munipão io tima companhia e oom o ponto de capi-
necess$ria para a entrada contra os Indios tão-mor, lugar.tenente de Matias Cardoso
que atacavam as povoações doa campos do seguiu para a Bahia por mar e dirigiu-se,
Guahare Em 1677 a Junta T r i m recrimi- atravhs do sertão, para as margem do rin
nava-o por estar cativando indios mansos, de São Franc$co, na planicie do rio- Verde,
pertencentes a Gaspar Rodrlguas Adorno. onde estava Matias Cardoso. ~ormaram.se
Meses depois já o elogiava por feitos con- entáo, em meados de. 1692, virias comps-
tia os índios bravos, reeomendsndo-lhe não nbiasde t r o p q e a de João Amaro partiu
f 6 w tom o nepiso-mo- Domingos Bodri- para a barra do rio Jaguaribe, .ou&. er-
@Qa de Csrvalb e mandasse apenas unir-ee gueu nm arraial, base de. expedições. Dali
à tropa dêsse último, o .saigento.mor Fran- seguiu ele para o Rio Grande do Norte e
&ao Ramos. O capitão-mor Domingo&! Ro- quatro anos andou deatruiudo tribo%.&a-
drigues de Carvalho procurava vencer defi- genaa, queimando aldeiaa e aprisionando
nitivamente 08 tapuiaa das margens do rio quanto gentio v6lido ;eio&n$ou. Teve q p o
de Sáo Francisco. A esse tempo tambhm, o recompensa o pasto de coronel e -, giss-
cabo paulista Domingos de Freitas de Aze- de seamaria em berras baianas, c a q q..,sa-
vedo, com seu irmão Bemardo de Freitas nhorio da vila que seu pai havia fun.Wo
de Azevedo, combatia os ani6s. Falecendo sob a invoeaçác~de Santo António, h? de-
.o oabo, w0ro m a a s t a , +kamimàa-t%a.. peie isde&d%-J+ A,&< Abd~-'Ümaf&í- .~
ves Leme o mbatituía n a campanhs. contra. trada pelas matas dos. Ilhén~, .,@$ vj-8
essa tribo e outras das nascentes do Para- cortando pelo rio Pardo, Sequitinhodbü-e
guapu. A 29 de novembro de 1679 já era fa- Salsa, a qual inRetindo dépoí. $&:o üór-
lecido EstBvão Ribeiro Ba& Parente. Não te, ia ter ao P a ~ g u a q - 'ig 6 &.~.8iargen8
são portanto muitos os dados que se oonhe- do rio de São Frimais~O,Foi a m i r a e
cem sobre esse ílustre conquistador dos selvi- maior v i a que 'se &&e: iiõje&o b x h ,
oolag. Anteriormente & sua campanha nqrtis- em 1693. V a n d e n . $ ' ~ ~ W ù z m ases- ~gns
ta, sabe-se apenas que figurou em São Pau- maria a o coronel, .Wh&&I-de h j 6 &a&
1 smp6s as riqneew anríferas das beleceu famiiia no flio de Janeim, a6
- 286 -
e mais &modamente pudessem conseguir 1715 deu inicio a essa sua miasáo de posse
ovoar e meter gados." Das "diligên&s e povoamedto. Segundo alguns, a conquista
or pratav referida@ por Domingos de Bri- do atual território do Rio Grande do Sul
, Peixoto, fez êle pelo menos uma, como
iweve BaaDio de Magalhães, pois foi com
jS h a h sido tentada, na segunda metade
do séeulo XVII, pelo capitão-mor de Ita.
3u filho F~anoisooil sarra de Botucamíba, nhaém, Antônio Barbosa de Soutomaior, ha-
nde constava existir &e met&l, mas eu- vendo mesmo uma estrada que ia de Curi-
mtrando ali estabeleddos jesuítas eapa- tiba ao denominado "continente do Via-
I, desistiu do intento. ( W i l w Lsnie- mão", freqüentada por mmuis curraleiros.
dogia - 11, 188. - A s a a l o Mar- O jewita Roque G o n d e z de Santa 01%
UBI - Apontamentos, oit., I, U4. - Ba- por volta de 1626, passou além do rio Pa-
ilio de Magalhóes - Eepamão, oit., 181 r a d e Uruguai, penetrando na região dos
- Doomentos Intersasontes - XLIX, 128 tapes, onde fundou redu~ões.O Rio Grande
-
- LIII, 89 XLVII, 88 A& da - do Sul, parte do antigo e vasto domínio
:iA h'aoionol - 17, 868 - XXXIX, 177 caete1bano do Paraguai, passara no ano de
- Zwuentdrios e TBstonzentoa - XXVII, 1617 para a juriadiçáo do Rio da Prata.
P1/412 - Dooumelitos H i s t ó r h s - HII, O conhecimento que o missionário Roque
Conealee adquiriu dêsses plainos, na sua
'6).
parte interior, serviu para a confecçáa &
PEIXOTO, Fi.ancises primeiro mapa a respeito e uêle se notam
os limites do Brasil recuados affi 9. capita-
hrkanhts, untura1 do Rio de Janeiro, nia da 8á0 Viemte. %andeiras panlistas,
que em 1628 tomou parte na bandeira na diversas, no s6culo WII, ali estiveram,
Guair6, comandada por Ant6uio Raposo preando índios e destruíndo a s missões es-
Tavares. (Anais Xwsu Paulista - II, panholss levantadas em tais paragens. Mas
$46). e s s a diligências eram apenas veiculas de
devaataoáo. nsda criando ou deixando de
PEMOTO, Franeisw de Brito permauéute na rota que traçavam. Dêsse
modo a Francisco de Brito Peixoto 6 que
Paulista, filho de Domingos de Brito Pei- coube de fato o papel criador, a q ã o da
roto, acima, foi grande sertafieta no sul conquista p e w n e n t e para a coroa portn-
brasileiro. Nmceu em São Vicente e mom- guésa do trato de terra entre Laguna e o
panhou seu pai na conquista de Laguna. N o &a d a t a . Com seu genro Joáa de ãbs-
P sabido que na era de 1676 d. Pedra I1 gdbáea, sustentou uma p u d e luta com o
concedeu ao visconde de Asseca, neto de gentio dos tapes e minuano. Conseguiu a
8alvador Correia de 86, trinta 16guas de &de dêstea 6ltimoa, infensos aos wpa-
terras que &vmem n e m donakátiq atA a nh6ia. @ando náo ia psssoaimente, man-
bôca do Rio da Prata. Nasceu d d o pen- dava gente sua nas expedições e d8ase mo-
azmento de se fundar uma colônia portu- do ficaram explorados os pampas at6 9.
giiêss, fronteira a Buenoa Aires. Passando Coldnia do Sacramento e as regiãeu de Moa-
a executar asse projeto, o g0vêrnO enoarre- tevid6u e Maldonado. Obedecendo ao dese-
gou a. Manuel LBbo, governador do Rio de j o do govérno, mandou em 1726 seu genro
Janeiro, doa pamoa tecedrion a easa em- prinapiar a povoqziio do Ilio Grande, eu-
prêaa, tendo êle desembarcado a 1P de ja- 60a um mês de jornada de Laguna, em-
neiro de 1680, junto ã ilha de SHo Qabriel ~ ~ r 6 saa que no ano seguinte veio a esta
e no wnüneate lançado as banes da forta. última vil= o mestre de campo D a d Mar-
lezs que tomou o nome de Oolônia do Sa- ques Pereira, a fim de ativ&-la. asse mili-
cramento. Destruida pelos caatelhanos e re- tar era um português mal viato doa pauiis-
conquistada pelos portnguêses várias vbes tas, pelo que breve foi a ana estadia na
affi 1717, oomeaou eutio a aparewr a ne- h ~ n a de , onde se retirou, Indo para o
ceasidade de se ligar esta Co16nia ao resto reino, não obstante ordem em contrSrio do
do Brasil, povoando-se os sertões interpos- governador do Rio de Janeiro. Danciseo
tos at6 Laguna. 3 6 em 1714 o governador de Brito Peixoto abriu estrada@de Laguna
do Rio de Janeiro havia encarregado o sar- ao Rio Grande e aos denominados Campos
gento-mo? da praça de Santos, Manuel Gm- de Buenos Aires, assegurando em final o
palvea de Aguiar, de correr tsda a costa domínio lusitano s8bre todo aquêie territ6-
wl affi Laguna, levantando um mapa, in- rio. "O prémio que disso tive, escrevia 818
cnmbência na qual Base oficial gastou um de Laguna, a 18 de janeiro de 1723, foi ir
ano. Como complemento, era miater pene- prâso para a vila de Santos, sem culpa al-
trar os sertões dessa costa. O homem esca- guma mais que se-r a El-Rei meu Se-
lhido para essa tarefa, pelo govêrno, foi nhor." Essa priaão havia sido efetuada em
F r a u h de Brito Peixoto, que no ano de 1720, a pedido do governador do Rio de
de minas, dez a doz
tão de Ciiritiba, ju
a, e fez uma decla
1649. Faleceu d
PEMOTO, Frandaeo de Sá
Sertanista baiano que em 1726 foi enc
regado de bandeiras de conquista ao gen
00s - L
-, 546. - F. Frere - Ei,
ewtt., oit., I, 196).
PENA, Gabriel da
Paulista, filho de Domingos Luís Gr - Genealogin - 111,378- Se
PENTEADO, Manuel Dias
O, Antônio Gonçalves
gros palmarenses. S e d u sob as ordens de ele natural do Rio de Janeiro, filho ou dw-
F e d o Carrilho, Manuel Lopea e finalmen- cendente direto de Eleodoro Ebmoa, que
te Domingos Jorge Velha. (A. T a u m y - acompsshou Estácio de Sá, em 1565,,para
Hietório dos Bamieiros, &., BII, 25.3-264). referido local e ali se fixou. sendo i- or.
dinário da respectiva &naia em 1t72. Ca-
PEREIRA, Cristóvão sou-se Eleodoro Ebanos Pereira com abaria
de Sousa M t o , filha de João Pereira de
Sertanista de São Paulo, easado wm Isa- souna ~~w~~~ e dos filhos sabes
bel Martins e que esteve m bandei~ade de ~b~~~~ pe,,&as <lue we
u 5 a i o da Costa, que foi "-aos .osY6#-" rn&sde M ~ , L, ~ ~~em sã,, ~ vicente
~ ,
estando no ser60 a 1 P de eetembro de 1615, e seu pai a Paranaga& Pedra
como se verifica do seu ínventário, aberto
em S% Paflo, por seu fai*meento, em 18
T~~~~~escreve
dadores dessa a,
-ws foram aos
em 1848. ~ a n N ~~ . o
fan-
de fevereiro de 1622. Companheiros seus eantesbtal asserfio,
gão
cujoa nomse figuram nesse inventário fo- quando &lesfora a paraagilá, j~ eu.
ram Franeiseb da Coata, Romáo Frei10 e eo,t,za a .& estabel&aa, siias an-
mngaio Nunca. fJ*entáru>s e Pestmm- toridmiea eleikas a 26 de de-bro 1648.
toa - V , 493494). A verdade B qu$ Eleodow Ebaaoe Pereira
teve patente &tade de 10 de wetembro de
PEREIRA, Damião de Sonsa 1648, passada por Duarte Correis Vaquea-
nea, administrador-geral das minas da re-
Pauliata, fubo de Pantaleão de Boiiaa pa%ão do goVemdor e oapitão.mor
Pereira e de soa mulher Fninciwa de Boa- da ,*itania do Riode rabo, para
foi eamao Wm @m Wd* em c, rn w g o do '<geheral das canoas de
1703, fi~hs.de @meia que guerra de *aa a e mar do aul,p w.
foi oapitão-moz de IidmBm. Com %tu 80- rifiear e sVsliar sa minas de ouro que ela
gro maoa em b@ndeizaaPm fama sii eatarem descobertaq bem c o z aa ~~
to de minas m região de Sorocaba. Fale- de w b 6 m se aminoiavam, De.
cen em 1716, d e k n d o ger@o. (Silva se- morando-= p~eparativos, deu-lhe r&e.
- Genaologia - VI, 618). tido g~vernaddruma &ta &atada d e 4 d e
marw de 164I),psra o capitão-mor de Ps-
PEREIRA, Dsmhgoe ranagu6 e principai deawbridor de tsia
Morsdm em Pmamgu& e que andou minas, W r i e l d e Lara. Oom i d a oreden-
pesqn,ando ouro em companhia Gabrid " 8 i m e aprewenton Ale n6slla iaaalid@e a
de L ~ ~ 1649 . era vereddor. (ze,,.
~ ali começou a fazer d i l i s ~ n ereferm-
~~
-
, ~ ã Po W ~ XLPI, $78).
1n8t. ~ i s t de ditas dada* "@nae
riênaia e prstiea que tinhn daquele se&
e s e r r a d8le." De t a i a provid~miasman-
P E R m A , Domingos de a i s dou Ble em 20 de setembro de 1649 lavrar
Bandeirante d e Sáo Paulo que andou em um auto em que ouviu muitos morado?ea de
1677 nas ~ima-Geraùi,tendo coma o o m p ParanaFuá. e o pr6prio G a b M de Late1
d e i r a s xanm1 p,i&*B&Lvaga, mmam Em 27 de novembro d & e mesmo mo, Pãs-
Portes d9El-%i, Migu6l f f a r h , JerBaimo Wal Afonso, provedor das minas de Sãa
&udo C&r++s, João Lufa dss P d e ou. Paitlo, m i d na &ara de Piratinúiga
tios. Acredita Elís J d o r que o ehefe da "que a êle lhe tinüa Vindo a fioti& em
expedigão seria Lourenqo Castanho Taques, e m 0 na Vila de Paranagus, nas mima dea-
o mopo. Domingos de a6is foi oasado cobertas que veio o capitso Gabriel d e L&
Marim8 Maciel, filha de Batista Maciel e registar h Oasa da Moeda e q ~ t b t u s
faleceu na bandeira, na ano indioaao, gei. reais deata vila de São Paulo, asai& de
xando geraiáo. (Bis lunior - O õomiei.
rimo, oit., $75. - Silw seme G
Zo@ú - VIII, 285).
- ~
morads. Leodoro Ebanos onde dizem @e
tem~ feito ~ casa~ de fundi~ão
. a quints e mas.
da m a r w o ouro, por ofieiais que para
isso I& tem feitos, Rendo que não tem or-
PEREJRA, Eleodoro Ebanos dem para o poder fazer e ser contra 6 te-
gimento de Sua Majestade, pelo que reque.
Nao obstantc as confusóes que Pedro T a rirt aos ditos oficiais da eamara lhe des-
que8 e outros escritores que o aeom anham sem toda ajuda e favor e índioe para iram
fazem com êste sertanista, ao po& de o em sua companhia h dia vila de Parana-
baraiharem ine4plieàvelmente com Eleo- p á , para ande está. de partida para i q e .
dor0 Hessus, alemão e Eleodoro Ebsnos, dir e ao dito Leodoro Ebanoa a que vá por
pbftuguk, povoadorbs no século XVI de diante com seu intento." Parece porém
8% Vieenie, acreditamos que tenha sido que Eleqdoro Ebanos Pereira provi&&siou
numa ordem eorrelata de Salvador Correia
PEREIRA, Feliciano
Sertanists baiano, que figurou &mo sar-
gsnto-mor em 1669, na expedigáo goerreirs.
- 80% -
LXXV, 153-138).
procurando as vertente
eito trinta e cinoo anos, desde 1642 at4 Contas, C h , Conquists at4
-
distrito do 0-0,
sesmha
-
Morador em São Paulo, dos primeiros ser- PEREIRA, MRteus Mendes
tanistas descobridores de ouro nas Minas-
mais,tendo lavras Taparhafimnga,
e que
no S e r t d s t a de @O Paulo, ajudante do
depois obteve Mrço que combateu índios bravos no Açu,
de B ~ no
~ .norte brasileiro e pae ali, em 1714 re-
tolomeu a 10 de junho de 1711, transpor clamava aolaos que lhe eram dwidos. @o-
tando para aí a sua famnia que havia fi- 02dMt0g 3ist6ricos -
XL, 71).
ma0 em São Paulo. (Bev. 819. Pub. Nt-
sair0 - i& 963). PEBEiRA, Paula
Sertanista de São Paulo que tomou par-
PEREIRA, Manuel do Rego te na entrada de Antonio Raposo Tavares
ao sul do Brasil, em 1636. Em 1639 apre-
SargmtQ.mor que em da Ba- sentou-se parn ir no socorro nortista, con-
e~ diligheia. para a da tra os holandeses, mas não podendo depois
mia, juntamente com Damião Come de wub, deb kdios para efeito.
Failz, prua reconhecer a legfw serra de
( E i u
Jacobina, o que 6106 fizeram, identificm ldr- 1861. Junio~ O- ò d e i l i s m o , cit.,
do como essa, a serra &amada dos iuüios
Itanipebur8, isto 6, Seira da Pedra. Fura-
da. Seguindo indicaçács do velho João Ca- PEREIRA, Pedro de Andrade
Ihela, êsses mrtanistaa e mais João Pereira Se&nkta de São Paulo que figurou no
Pimentel, em 1701 voltaram B regzo de Mrço do mestre de campo Matias Gsrdoso
Jacobina e descobriram as minas de ouro de aimeida, para o combate de índios bra-
de Pindobuçú. (E. Magalháw - Ewan- vos no norte brasileiro e que obteve em
&, nt., 78). 16BO uma w e d a na regi& do n o Doce,
em terrae de tdiuas-cterais. (E'. Freira -
PEREIRA, Manuel da Silva Hiat. !rev&, Oit., 61).
Morador na ribeira do Psrnafba, no PEREIRA peho de sonsa
Pianf, que em 1731, com licença régia, com-
bateu fndios bravos das na@es rua&, ma- Portugu%s, nasceu m Ponta Delgada, na
çuis, anaperia, arais, guanar6s e ontros. ilha de São M i w d , em 1610, sendo Who
(pereira da - Cro<tologia hcptWa de Francisco fiazãq de Souaa, moto das
de PIMCI, dt., 41). c h a s doa reis d. liiiipe I e 11, escrivão
doa resíduos da ilha referida e de sua mu-
I Ihrr d. Maria de Oliveira o neto paterno de
P E R E W Manuel de Sousa Francisco Feruandes fiarão, instituidor da
Militar na Rshia, capitáo de infantaria eapola de Sossa Senhora do Amparo em
por patente de 11 de junho de 1677, yas Ponta Dalgsdo e de siia molhe? d. Xnna de
anda em Lisboa e na qual ae diz que semia Medeiros. Foi Pedro Pcreira fidalgo da Casa
dasde 1641, rpndo prestado semiçoo no rei- Real e cavaleiro de Cristo por mercê de 11
no. nas armadas da rosta e deoois veio na de jullio de 1639, tendo exercido o p6ato de
à wr-
I
armada que trouxe ao Brasii -o conde de ç?pitão de infantaria em -8%.
Vila Pouoa. combatendo holandeses e ser- sido como caoitáo-mor em v&W-lama&
i , or- do B&oil. E& 1641, ao tempo do p&ebo
vindo depois ai S e r ~ i p ad ' ~ l . ~ e par
dem do eoude de Atoogvin. Em 1667 com. govBrno dr Salvador Banaedidea, obteve o
bateo negro8 levantadas no rio do Sin carpo da provedor da Fasenda Real do Bio
Fmncirao e depoia mrnpanbou o capitão do Janeiro, onde ap easonpom Ann Correia
Joüo Vieim de Morais mar aeus daswbrl. de 8dl. filbn de Ma*? r.,& imi64
mpntoa de minas de orata. Renrwnndo ao 91iIvxdor Correiade $6, velho. Foi depoia
I
reino, ali i o m b ~ t winimipx &s agiia8 da nomea? administrador-((eral das.iamas dn
Madeira e aa ilha Tsrceira. Voltando ao r e p n r h p o do sul, em nvta de 24 de maio
Brasil, acompanhou o admihiatrador.prnl de 1652. J 6 e q 28, de,m~embrode 1651, o
das mioaa, d. Rodrigo do Castelo Branco, sobrmnp p ~ r h i g u & r$xmnendava qiie ave.
a Paranagub, onde foram foitss inhteis d i - ripuaese um? minw. aituadas em Parana.
LigBncias para dcsaqbrimenta dc minas de riia, da onde F&odoro Ebsnos havia enraí-
prata, d r e a de 1678. Voltando h Babia, ali do um?: pedras, ~ometiùssao reino psrn
'Bq31LgS ep Oa%sOm op q ~ ~ w ~ 'n~ % o xyi WI8i)mns m 8z:azad 01psd o p d g ~ do ~ a d
-1ag $a.r aod sspmqm-axa mspas enb‘ssrX cpap .g%qar oso:inu!m soma? ' s $ q 8 e m 1
-somv gtrbon rpq[oo 8 o g r a s o aqnams~oa apnur8 0108 gpj omnwr olpjradm? asspa
-
opxmng s o w n e mn *na nopnappopara -86s o ? s~au?~%s sanb=& 'EGQ~ap oqPF
.ispn8 aapod mas 'sasem e?r+ ap spx= apap aP 21 eP 8 V 3 m 9 ' ~ W ! I=wad ~ ~'W@I
- $ ~ I ~ D8oq[ . m w a u opom asspp n a a a m -ad *@nosa~ o ~ ~ a ~d S o d x emero3 se?%
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Orno wsnq ma sag'ras sopmiJ "
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0 m W m o ' J serOPsrom e OInW s p saropsrom so m q s a as enb sqpp msza
nFs r"Pur?WFPu anb !oanod ma oqnap mqraaarad 'sqap[w
meq ssR 'suas sAlu*noina Os
ssns ssp sopszq enb ap oy5gsradns s msqn
Q9*aa 8p%3 qnam*!a?red waqnoa Onb a eopny so anb !srnoas[ ~ p s f i pap a 65s
otnsd 08s ap ssyepp ssp m n P oW! mn .[vm mera -sai ,,p s s r r g 8 s anb m a s l a p .
~3 8aad aq-opua$qo íofam?rae apnsr3 -uod sonslsgnzld sypa s o .,,o~unsss o arqge
'õpsrd op s a n 8 p p w o1eAIY s olnampnea masluasardar $ g g ~ap o p n f ap 8 ap 81
-sap op no8arrsina m u g n p s a a 'g5oqyr +a ma manb 8 ' a p q s a f s ~ qsng E s o $ ~ a e
-uqss 8~ 81188up w e Wqd aennN omw -sap sapnur8 slap o~5naexas n mruqoasap.
-ng aod ssp?asr%ssrpom? sue SsWlou sa o[nsd 0-8 ap s v ~ p s m s aso anbrod 'olrefa
r s n @ ~ a a sap a)uamps oalna srsp!n~ 'apap a ~ oyn g mepxo s ? s a .raymoas ss o8;m
~ r a q nspa~dmoa ep marszo8 sxsd 'BI~OAUI - p y O alnamiin~luadar,anbma osma on mau
sp ys ia&!& oporajard ' ~ q a r r s o sap s p a q 'm!m s s u r a z s ~ap oyq es anb sspn?8!1p
a~oamweo5rojolsr anb ~vas:j o$namq[erede 6 s s ~ s dr a p a mapod ayn enb 'olnsd 0%
o marq- ap m g a 'ssnp~wrniord ayu ma S p p [ s SaESap 8!inpp?sal 8 apspfl??n
t t b p a ~ a r do[n'ed 0% ap srilrnlsu so anb. m n q n a n ap omoe ' s y n w r o d q s q n a ~ ap
s a a i d ~ % ','oP=wom mal sossaans solw1 owgdan alsp r a s rod '~oqnayomsam op na1
ap a p n g p e h a s omoa ra3spaqosep a a s - m -~lsssagpal omoa apsprpnlnod e spg+ moa
+ ~ o m am ~ n %88ns0 ~ o SOnam
~ 02mm moa., mxqo c ~ ~ s y msowmqaap o-*ias orna B
sal9 anb piq.ss a s.u!m' ap solnamvqoasa~ 'apalsaisn s n g B sluoa reg gle lo@s+nal
soaon w d s t q q n s d 80p as-aapa 8pnalald -sns vns ~ x s d'so~namqmm sop 88InOAW[ a
v d 'wnnmrlp 0% Vra o?naniyp=ar 1st anh oyãsltqsq ap sazedsa a saqnapaanaz 'apei
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sp!"iies me nosssd .zmsnqapspnim s q a g s n s ep o ã y a s oe sq.anaa s s q m ssp re[na
8' apno ' y n â m x s d ep s i a p ayI anb <,,o1 - 9 r s d o arqgs anb o o p n o d q a opnsqmm
-no ap s p s a w i w a d , , ap sqorr= . ? .,ii g g n p apno swd < o y á p n o ~.sp d;
-13 g'.Lna e P ~ ~ r s¶iIt 3 =(I'1?2na*s6~8 m s a p messazg ' o p s d 05s ap sremga e p
aP sIanoD Fmo& opsqnna nas Faz spngz s p p ~ j oSOB ' g c g ~ap 1rrq.e sp OF e a d s n â ~
-E& a p ~ ? a o p a a o ~8n d 0i~lgSqnSnas OU103 ep opslep 'oea o+epnam rod nonapro m[ap
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-ou s s mia[dmoa 'rop.sr+sp:mpa op oqnnd -?ara6 asnos ap ozped se- sap pxaS-mp
o@prd op Lsolnamaop soxlno ' 9 ~ 9 1 ap -sr+smrmps o nosssa,, - :ssnbe& oorpad
PEREIRA, Vitoriano Vaca. Era primo de Pero Fen~andesAra-
gon8s e o aoompanhou na soa entrada ao
% r M s t a das Minas-&faia que em 1748 hrrit&io mineúoem 1646. em
tomou parte nu entrada de Agostinho Nu- TaubatB, onde residiu, o cargo de juiz or-
nes de Abreu e Estaddau de Toledo Piea, &&
oi., e de brf5,,,~ em 1653. pai asado
que descobtlram as fsiaqusiraw do n o das
Abeihas. ( D b g o de Voscom& - aia*.
,, paala, da <?unha, filha de João Gago
da Cunha e de soa mulher Catrnina do Pra-
Xddia arines, dt., 168). do, tendo deixado gerwão. ( S i l w Ze-
GmeaZog4a - III, 86.9 - InwenMrios s
-
PERES, Antônio Testmnt08 - XT, 186).
%rtan% de 8áa Paulo que em 1623
organizava m a bandeira, saindo para ser- PIMENTEL, Antonio da Coeta
tóes do sul. (Elis J-i-
dttt 108).
- O õandsinerno, Sertsnista de São Panlo que explordu
grandes trechos dae então denominados se*-
tóes do Tibagi, no gov8rno do Morgrrdo de
PERES, Frandsw Dias Mateus e que a 15 de julho de 1770, do de-
nominado Parto de Nossa Benhora da Lm,
S e r M s t a de Paulo que em 4 de fe- ,im rela~rio das explordes ao
vereíro de 1677 teve paterite de capitão na delegado do Morgado em Mowo
leva do capitão-mor Rmciaoo Dias de Bi- Botelho de asJnpaio e (DoBzwnmtM
queira andou coanõatendo índio8 bravos rnter~sontea, Xxgm, &,$p$b).
no norte brasileir2 Foi casado em %a Pau-
lo, em 1682, evm Isábd de a i a , ?*a de
Domingoa de GGis Pereira a de aua mulher m m E L , Antônio & Rocha
Mariana Naeiel. (Si& Cenre - Cate& Pau?$&, füüo de Pedro da Rocha Pi-
gia - VIII, $85 - D00wBht08 8I8t6h008 e de ma -mulhBT Leonor DomiiIgues
- XII, 4#9). de C b a t g o , foi mando cmn Oaiarinia b-
ao do Distinguiu-se bastante nO
PERES, João sertanimo, tendo ddo guarda'mor, por
Companheiro de Gabriel Soares de Bouea provisgo de 13 de janeiro de 1698. iW
na m a entrada de 1690 ao rio Paraguaw. silva Leme que teve o pBsto de
( p . c,,lnion - A conqu~to, dt., 58). Faleceu em Minas-Qemk,
do gerafio de seu casamanta ( C - h
1706,
- asl -
peitar as justiças e dar execução Hs ordens porem da mania de faeer novos deswbri-
reais: Hei por bem faner mercê nomear e mentos, prolongou $s margens do Piraci-
prover, eomo pela presente nomeio e pro- caba da parte do nordeste. Achando sem-
vejo ao dito coronel Jos6 de Camargo Pi- pre indícios de ouro nos cascalhos dêste rio,
mentel, no cargo de aleaide-mo? desta ca- parou onde desoobriu maior sópia d&le, na
p i t a d a de São Vicente e São Paulo, o qual confluência de um ribeirão que desce de
eargo servirá havendo-o Sua Majestade as- um morro agudo. Acampando José de Ca-
sim por bem e o donatário não prover e margo Pimentel em um sítio próximo, lan-
com o dito oargo gozar6 de tôdas as hon- çou os fundamentos da povoação e capela
ras, etc...." JosB de Camargo Pimentel de Sáo Miguel de Piracicaba." - Foi %a
deu preito e homenagem dêsse seu elevado em 1704. Ai faleceu asse paulista, nos pri-
carga, no Rio de Janeiro, a 29 de dezem- meiros meses do ano de 1706. Diogo de
bro de 1699. El-Rei, também, de Salvater- Vasconcelos diz inexplieS.velmsnte que ale
ra, a 25 de janeiro de 1701, enviava-lhe a foi c<alcaide-morda vila de Ciitis, sua pá-
seguinte carta: - "JosB de Gamargo Pi- trialr e que terminou “aos noventa a n o ~de
mentel. - Eu, E1-Bei, vos envio muito sau- idade a sua vida aventurosa, patriarca de
dar. - O governador e capitão general numerosa gera$áo." Baste dizer que o ca-
dessa capitania, Artur de Sá e Meneses, rne samento de Maroelino de Camargo foi em
faz presente o zêlo e cuidado que mostrá- 1639 e que José de Camargo Pimentel dei-
veis em tudo o que pertence ao meu serviço, xou apenas cinw filhos. (Carculhu Franco
procedendo em todos oa p%rticulares dêle - Os Camrgos dB São Po%lo, mt., 92/95).
eom grande atenção e pronta obedibncia às
minhas ordens; de que recebi contentamen- P W ~ L ,jo& cardoso
to e fio de vós que continueia e anmenteis
de sorte a moderagáo de vosso bom procedi. Serkmista. de Sáo Paulo qne aaaaitado
mento, que não a6 se. justifiquem as vossa@ dos índios paíagub em Mato-Grosso, fale-
ações, mae tamb6m fiquem com elas oober- eeu em combate em 1733. Acreditamos que
tos e esquecidos os erros de VOSSO8 primos fôsse ale fiiho de Antonio Cardoso Pimen-
defuntos, com que terei o%sZ0 de folgar te1 e de sua mulher Isabel Nobre, casado
de vos fazer mércê em t8das as que se ofe- em 1720 com Isabel Ribeiro, em Itu. (Sil-
recerem das voasas melhoras." Escreve , -
zeme- Geneologia, VIII, 548 Bev.
Bento Fernandea Furtado de Mendonw que I&. ~ i s t são . Paulo - X X V I ) .
Francisco da Silva Bueno, com outros eom-
panheiros, faeendo bandeira pela costa. oci-
dental do morro de Pascoal da Silva, en- PIMENTEL, José de Oliveira
eontrou grande cópia de ouro, não s6 no Sertamieta de 8.50 Paulo, dos primeiros
córrego, que por &ate fato se denominou tempos do ouro nas Minas-Gerais, e que
do Bueno, mas ainda no rio das Pedras. em 1730 agiu na# divisas oom a Baiüa. (P.
Ao se proceder b repartição das datas, &a- Calmn
mou para tomar parte na. sua fortuna' en-
- A Conqu&ta, mt., 164).
tre alguna parentes e amigos de São Paulo,
I
ao aloaide-mor José de Camargo Pimentel. PIMENTEL, Lnis da Silveira
"Extrairam êles, prossegue Bento Fernan-
des, em pouco tempo somas enormes de ou- Paulista, capit&a do terço de Domingos
ro, com a maior facilidade; temendo porkm Jorge Velho que combateu índios bravos
as &onseqii&cias da fome, que ameaçava de no norte brasileiro de 1687 a 1704 e tam-
extermínio & nova colonia, reservaram para bém agiu contra o &lebre mosambo doa
melhor tempo a continuação das duas la- Palmares. A sua. fôlha de servi~ownsta
NTEL, Sebaetião
Sertadata baiano que a d o u o mestre
de campo Domingos Jorge Velho nos ata-
ques aos Paimares, que combateu índios su-
duns em Pernambuco, icbs e silúas no Rio
Grande e Cear& e teve patqnte de cepi6o-
mor da oapitania. da Ilio Grande, datada de
16 de janeiro de 1692, na qual se narram
mnitos dos seus serviços. (E. Ennes - As
guerras d08 Pabnams, dt., 186 - Docw
mmtoa Históricos - X X X , 559/545).
PINA, Antônio de
PINEEIRO, Gregório
Um doe msiorais da bandeira de Ctabriel ras, 0% 71, 331 -
Soares de Bousa que atlngin o Paragusçu, 8
mon - Co~zUs?, cit., 1
em 1591, na B a h . (P.Calmon - A Con- re - ilwt. Perrit., át., 1, 160
q d o , át., '66). de Mogalháer - Eapms6o, oi
Borgeii de B-t - Band. e 8
PINHEIR0,~ManuelLopes nos, át., 1s-188-88s).
Sertssista bs*rno que foi dos que prui- PINTO, Antônio
ciphiam a. oonquiata no sertio rneridiord
ãa Bahia e setentrionai do Espírito-Santo, Bandeirante de São Paulo
em 1699. (Basílio de Magol& - $0 parte nas bandeims de Joáo
p m d o , át., $56). Soma Botafogo ao Sapucai, em
de 1602, de Nioolau Barreto, ao
PINHEIRO, Marcelo (E#;# ~ u ~ i -
o rO òalzdeiíismo, oit
PiNTO, Manuel
Sertsnista baiano que em 1694 eoman-
dou um socorro ao mestre de campo Do-
mmgoa Jorge Velho, que aombatia negros
dos Palmares. (A. Taumy -
Bandeiras, oit., V I I , 847).
E6st6na dgs
Metrbpole, n i o aoneor
esteve numa em 1681. Foi casado com Isa- tr&ameses de viagem e onde se dizia haver
bel Sutil e faleceu deixando geração. (SiG prata e esmeraldas, passou-lhe em outubro
w h - V I I , 113. - A. Taum). - de 1652 pstente de capitão duma leva para
Eistória das Bandeiras, dt., IV, 6 6 ) .. esse fim, na qual iam os seus t r b filhos,
eseravos e mais gente que o quisesse acom-
PORTELA, Inácio da Mota panhar. Nessa patente se menciona que ale
era sertanejo - "que muitas v8ms rompeu
Sertaniata de São Paulo que serviui na grandes sertões e ehegou aos oonfins dos
tampo do Morgada de Mateus e que com o limites dos castelhanos, onde aleançou gran-
capitão Francisco Nunes Pereira, em 1769, des notícias de minss.'' Mas os paulistas
andou explorando as Sete Wedas. (Car- não permitiam fhailmente que elementos de
;
wlho Flaneo - Bandeiras e Bandeirantes, fora como o administrador-gera Pedro de
dt., $05). Sousa Pereira, que era portuguas e residia.
no Rio de Janeiro, tivesaem copartidpagáo
' PORTO, Antônio Cordeiro nos seus descobrimentos. DBase modo, teu-
do dito administrador ae ausentado logo de
Bandeirante paulista, da leva de Andr6 São Paulo, os seus moradores trataram de
Fernandes, que em 1637 destruiu a redu- consnmir o indio que Alvaro do Prado pos-
@h de Santa Tereaa, loeaIi?ada nas pontas suis como vaqueano daquela reg% e por
: do rio Jacuí, no sul brasileiro e que tinha todos os modo8 procuraram impedir que o
mais de quatro mil índios aldados. Essa sertaaiata fizesse a jornada. Eata porém
leva era uma divisão da grande bandeira veio a se realizar, em maio de 1655, a es-
que saiu de São Paulo em princípios d h e forços do bandeirante, que levou consigo
ano e que tinha como cabo geral Francisco apenas seus filhos Manuel, Jose e Antônio
: Bueno, falecido nas primeiras ações da sua Rodrigues e alguns escravos, nada no en-
tropa e substituído pelo seu irmão JerSni- tanto descobrindo. Caaou-se com Mazia Bo-
mo Bueno e Andr6 Fernandea, de Parnaí. driguea de üóis, em São Paulo, antes de
ba, o primeiro dos quais rumando para as 1641, dekando geraeão d8ase casamento.
reduções do Ijuí e O segundo atacando e
destruindo as reduções desde Santa Teresa
at6 Piratini. (Aurélio P ô n o - Eist. d<u
Faleceu muito idoso, em àe~embrode 1682.
(Invent6FZos e Tesbmmtos, XXI, 457
R~grstoGerar - 11,357 - Siiva Leme
--
MLesbes Orientais do Uruguni, dt., I; Cenealogiu, 17, 4489.
l06/pl5).
PRADO, Aivaro Rodrigues do
PORTUGAL, Luís Antunes Paulista, filho de Manuel Pereira Qar-
Sertaniata da Bahia, com o pôsto de ai;- cia e de sua mulher Brigida Sobrinha, foi
dante e que em 1705 acompanhou o a p l - dos primeiros sertanietas descobridores de
tão-mor Antônio de Almeida Velho Bs mi- ouro nas Minas-Gerais, nos primárdioa do
nes de salitre do rio Jacar6, reveladas por século XVIiI, ai tendo falecido. Foi a-
Oaspar doa Beis. (Dooumantos Históricos, nado em São Paulo, em 1699, com Isabel
XLI, 181). Sutil, falecida em 1713 em Sorocaba. (Sil-
va Leme - Genealogio - I, 66).
POUPINO, Joaquim Lopes
Sertanista de Mato-Qrosso que foi ea- PRADQ, André Bernardes do
pitão e vereador, e que baatante se distin- PauliBta, nomeado por patente de 24 de
gaiu ns. metade do s6culo XVIII. julho de 1690 para alferes da companhia de
(Reu. Imt. Hist. S& Paulo - IV, 158). Mateua Martins do Prado, do tsrço do mes-
tre de campo Matias Cardoso de Almeida,
a fim de combater índios bravos no norte
'lvar0 Rodrigues brasileiro. (Doomantos H ~ t ó r h s -
Paulista, filho de Clemente Hlvares e de XXX, 114).
sna primeira mulher Maria Gonçalves, foi
serianista que explorou antes de 1641 grau- PRADO Antônio do
des tratos das Minas-Ceiaia, dedicando-se Bandeirante de São Paulo que em 1828
eomo seu pai na pesquisa de mineraie pre- foi ao Quairá na leva de Matem Luís Uroir.
ciosos. Em 1639 obteve 8ile uma sesmaris
em ~ ~ ~ ~ vir ~ a~ ~ paulo í .lunior
t oi ad.~ (EJiu - O ao&-9 M.,x@l.
ministrador-geral das minas Pedro de Sou-
aa Pereira e tenão conhecimento de que hl- Antonio ms do
varo Bodrigoes do Prado conhecia a região Paulista, guarda-paz de Itacambira, c&-
da SaharSbq.6, que distava de São Paulo ca de 1724, nomeado, por Pedro Barbosa
a t , I, 160).
-Intaressantes
Apontamentos, dit., I ,
- XI, 61.
selvagens
existiram
eipaia f a m í l i a daquela eapiiania, serviram
a Vossa Majestade em algumas oonq-tas
e desoobrimentos, mas foram cometendo
muitos e graves excesaas - a requerimen-
to de partes os mandei prender os dois no
ano de setecentos e vinte e quatro; e difi-
aultando-se esta diligbneia pelo temor que
causava o seu respeito, vieram Ultimamente
ser presos em um sítio donde se davam por
seguros e conduzidos para a oadeia desta
cidade d s Bahia com parte de sua8 culpas
que ainda assim constavam de quatro mo?-
tes e se Ihea fez sumário e foi sentenciado
. ~
RADO, Domingos Leme do João Leite da Silva Ortie, B manauetude
da vila de Parnaiba, em São Paulo. Azeve-
s e * a d t a de São Paulo que tomou Parte do Marques refere-se a um levante em 1712,
no descobrimento do Sêrro-Frio, em 1701,
na bandeira de Antônio Soares Ferreira.
nas MinW.Gerais, - lLdeque foram chefes
ae pauliatas, 9. frente das quais apareceu
(Salomáo d e Vaaeoneelos - B o n d M s - Domingos Rodriguea do Prado e do qual
mo, dt., 80). resultou serem suplioiados alguns e perdoa-
do o chefe porque se prestou a explorar os
PRADO, Domingos Luis do aertõea na descoberta dsa Minas Novas." -
O desembargador José J. Teixeira Coelho,
,,
Sertaxista de São P~auloque andou wm- 8Ua8 « ~ ~ ~ as ~~ ~ ~ ~ ~~ ó
batendo indios bravos e calhambolas no ~ ~ a i ê*s , fato
de ~ i ~ ~ . ~ meneiona
norte brasileiro na. leva de Domingos Jor- L.umo Passado no mês de janeiro de 1710.
s Velho e que em 1704 obteve ali uma ses- como em 1715, um
m i a em recompensa das seus semigos. (A. ,,rito,
no sumidouro por kmes
Tau~- y Hiat6rb das Bandeiras, F ~ de~ ~ * ~~ e d ~na mata~ d ~
VIII, SOS). Trimensal de 1846: - "Lançaram-se 36
arrobas de ouro aôbre os povoa de Minas,
PRADO, ~~~i~~~~ Rodrigues do por conta doa reais quintos. Os moradores
de Pitangiii, achando exceaaivo asti imp&-
Foi êle certamente orna das mais cara?- tg, não se sujeitaiam a pagá-lo. Pegando
teristioas figuras do paufiata antigo, allti- portanto em armas, e pastando guazdaa
vo, insubmiseo e desaasambrado. Nasceu em avau$adoa nos caminhos, tentaram impedir
Taubat4; foi filho de Donunpos Rodrigues c, ingreseo das justipaa que vieram conhe-
do Prado, o Longo e de VXaIante Oardeiro oer dae sediciosas. Contudo o ouvidor da
de Siqueira e casou-se com beonor Bueno oomarca, que vinha escoltado por aiguns
da Silva, filha do segundo AnhansUera. saldados dos dragões, seguindo as traves-
Figurando entre os primeiros descobrido- sim, entrou na vila, tirou ,a devassa e man-
rea de Minas-Gerais, ji em 1709 do do, enforcar em effgie a Domingos R&-
Elabar&com uma. bandeira, h d o como seus g w s do Prado. Constante êste p r o c e h e n -
imediatos os irmãos José e Bernardo de to m c w p o d h t e csbeça dos sedioiosos, em
Campos Bicudo, em.demanda de certas mi- Itapiba, & margem do Pará, por ordem do
nas de ouro que ficavam no aer6.a do rio mesmo regulo a Ouvidor foi t a m b h enfor-
de São Francisco. Levava em r&, grava- em efígielv O fato em realidade se
mente enfermo, devido B mordedura de umS. pasmu como segue: Em dezembro de 1717,
cobra, a um velho serianista que ~ o s s u i a0 por ocasião de se ordenar aa casas de fun-
segrêdo do roteiro para tais mipas, suPos- d i ~ ã o ,nas M h - G e r a i s , houve grande tu-
tas serem as de Psracatu 0 que sòmente multo ns. vila de Pitangiii, capitaneado por
foram reveladas em 1744, por José m d r i - Sulpicio Pedroso Xavier, cunhado de Va-
gues Frbis. Arranehando a comitiva a0 PB lentim Pedroso de Barros e partidário ex-
do eórrego do Carero, a í fsleeeu 0 velho, tremado de Domingos Rodrigues do Prado. -
deiurndo as minas encobertas. Aprestava- Valentim Pedroso de Barros, muito embora
se eni5o a bandeira para retroceder, quan- tivesse Bido um do8 cabeça da guerr8. dos
do um sreso a f e i descobrjr nesse local emboabas, acompanhava eni5o o grupo con-
fir6iaa auríferaa, rev&atid*ae d e modo ~ tr&no B orienta&o de Domiugos Rodrigues'
as minas de ouro d s regxo do Pitan@i. do Prado e, nesse tumulto, f m n d o frente
A l p a escritores não aceitam esta versáo aos amotinados, com uma espada n a m'ao,
e dizem que Pitangoi foi deswberto Por foi morto por virios tiroa de b m k t e ,
a l p s negros e carijb, que, b 00ultas dos disparados a um 86 tempo O eonde de Aa-
seus senhores, tiravam ouro do lugar eha- m a r entÉo, desejoso de ali reat.ab&cer a
O U ordem, mandou em missáo especial ab pau.
mado Batatal, consoante C O ~ U ~ ~d.~ BrAs
da Silveira ao govêrno, em 1715. A verda- &ta ~ n t ô n i ode oliveira ~ e i m <laa-.ti(o .
de 6 que criada a vila em 1716, Domingos bom desempenho deu sua iunimWn& qw
Rodrigues do Prado rrli teve a patente de o governador o premiou com a pa.tpmte àa
oapitão-mar, mas de gênio violento e rebel- eorouel . d a ordenanga d a capP&&, pwa-
de, acompanhando as idéias de s.eU sogro da a 6 de outohro de 1p.3.. Qonwden e m
Bartolomeu Bueno da: Silva, o segundo segui& d. pedra de 0 , perdão in.
Anhangiiera, com referência aos emboaõas, condicional shs revoltosae, m a v i m i d a d e
envolveu.se em rixas e mais de um lev*nte, pela qual foi censurado por El-Rei na re-
resaltando ter de a b a n d o m a viia fora: solu@o, da 7 de janeiio de 1718. Pemane:
gido, nos primeiros &as do ano de 1720, re- da desse m e a- v& de Htangiii ainda ,
colhendo-ae com seu sogro e- seu cunhado, um tanto agitada quando em 1719, segou-
do escreve Varnhagen, se ordenou o tribu- ros. Em carta datada da vila do Camo, a
to por meio do quinto, pago nas casas de 21 de dezembro de 1719, o conde de Aasn-
fundição. Deu isto origem a um novo levante mar recomendava ao sargento-mo1 Silvestre
nessas minas, desta vez defiado pelo pr6- Marques, a Estêvão Rodrigues e a João
prio Domingos Rodrigues do Prado .e, em Rodrigues dos Santos que fbasem, em se-
carta a El-Rei, datada de 9 de fevereiro de grêdo, para Sáo João d'El-Rei, p-aia a ea-
1720, o conde de Assuma? hiatoriou todo 0 trada que ia de Pitangiii para Sao Paulo,
desdobrar dêsse sucesso. Expôs que anos a fim de prenderem os fugitivos, principal-
atrhs, ocupava o posto de capitão-mor de Pi- mente Gaspar de Gadbi Moreira, Pedro de
tangiii, o rebelde Domingoa Rodrigues do Morais d a Cunha, F m o i s c o Pedioso Xa-
Prado, 'Lhomem r6guIo e por natureza mata- vier, Frsncisoo do Rego Barros, Manuel de
dor insigne", que nada consentia que ali Pôs- keitaa, Gaspar Guterrea da Silveira, Bento
ae feito por parte do govêrno. Afinal, obede- p& d s Silva, Plácido de Móraia, Jósé Ta-
aendo a seus inteiêsses, daii se retirou, pa- vares, Roque de Faria, Sulplcio Pedroso
recendo então ocasião de se colocar como Domingos R d r i g u e s do Prado, Es-
capitão-mor um estranha s a meio, sendo ea- t&so F ~ ~ LUIB ~ ~ Rmquirn
M , e AnMnio
colhido r> brigadeiro João Lôbo de Maeedo, Radrigues Mendes. Quanto il devassa e o
por se tratar de n m reino1 que j& h a d de- respectivo processo de Domingos Eadngues
sempenhado vArios cargos a contento. Paa- do Prado, o conde de Aasumar, que a prin-
sado porém um ano para ali Volveu Do- oípio entendera mandar ordem para que lhe
mingoa Rodrigues do Prado e unido a ou. pusessem a prêmio a cabeça, modificou $70-
tros seus parciais, expulsou da povoa~ãoao fundamente tal modo de julgar, depoia de
referido brigadeiro. Em seguida, aprovei- b w e r consultada alguns letrados, como ale
tando-se da dilação das provid@neias por mesmo expba e p o úitima,
~ numa éarta de 20
parte do govêrno, e o receio da população de fevereiro de 1720, dirigids ao ouvidor-
de Pitangiii, arvorou-se em dirigente da vi- geral ausmão, explicava mandarllhe assi-
la, nomeando como seu imediato a um ir- nada a sentença dos negros e, sem assina-
mão que, segundo o conde de Aseumar, ha- tura, a de Domingos Rodrigues do Prado,
via morto em Taubaté a Carlos Pedroso da Upprque o ouvidor d a oomarca, nem em-
Silveiia e como a d a r , a um amigo por bargo de julgs-Ia justa. e legal, acha que
nome Bartoiomeu Bueno Caüamarea. Prog. não dispensa s formalidade da junta, tan-
seguindo, por ter suspeitas de que o juiz to mais qusnto o r& ests. ausente e poderia
ordinário Manuel de Figueiredo Mascare- vir com embargos de nulidade por falta de
nhas o denunciava perante o conde, for- junta. ConuBm portanto fazer-se por ora
mou um grupo doa seus e com 6le foi B casa ~pezias sequestro." E tudo fioou apenas
dêsse magistrado. Sulplcio Pedroso Xavier, neste sequestro de bens, pois El-Rei oon-
à frente de todos, penetrou na moradia do aoraando com o parecer do Conselho Uitra-
infantes -
mo*o com um tiro. Ante
Domingos Rodrigues do
jb
*tentado os cou, segundo os nossos cronistas, mais de
vinte e quatro assassinatos, pelo que esteve
ee=cado de prhso numa fortalesa de Santos, de onde
mais de cem agregados dispostos a deferi-
se xi.
indo faleoel forsgido nas
dA-10. O sargento da companhia, f i a n c i S ~ 0
Aranha Barrota, percebeu então ser lounira
111, S19).
-
nas-(tereis, (Silw Leme Oeneaiagio,
qualquer despique e comandou uma retira-
da. Entendemos que Pedro Taques náo ests
com a verdade neste ponto. O que nos pa- PRADO, Francisco Dias do
rem certo 6 que Domingos Rodrigues do Panlista, irmão do mestre de-aaorpoDo-
Prado, jlr no fim d a vida, mais nma vez mingo Dias do Prado, sempre o acompa-
se rebelou cantrn o fisco lusitano, cujas de; nhon em t8dail as dilig6noiaa e deecobertas
--312-
feitas pelo memo, nos aertóes do norte Anhaia, Pedro Fernandes e outros. Soube-
brasileiro. J& referimos que foi degolado ram entio que ali haviam estado JasK Bar-
em alto cadafalso, ma cidade
PRADO, João do
PRADO, João do
Sertruiista de SHo
indioe psiaguás de M
(Eeu. Iwat. Em. Süb
das Contas. (FeZisbeZo Freire - Eist. vêees e faleceu em Gusmlhoa, muito
Territ., cit., 1, 87. - P. CoZmon - A C o ~ r
quista, nt., 141).
=TO, Antônio
vindo para a eapitpitania vicen. b h i e n t o de1 estrecho de' díagal
po*ugu&s,
tina em 1560 maia ou menos, com seus qua. M a d d , 19.30 - I I , 75/141-405).
tro filhos, Domingaa Antunes, casada com
Gaspar Fernandes, Francisco Preto, Filipe PR ,"I?'! Antônio
M t o e Fulana Preto, que çasou oom JoZo Paulista, fiiho de Inocâncio Prêto e de
Bobrinho, antes de 1592. Não ae conhece o sua naaCBn de^
nome de sua esposa, que foi depoia trazida 1609 e foi serbaniata qna em 1647 se whaha
de Portugal, fixando-se o casal em 1574 na va em bandeira, no sertZo do sul brasiei-
de Piratininga, e tendo uma data ro, onde deve ter falecido. (Awrélio Póvta
de teria, em Carapieuib8, sntes de 1580. - das Mbsóes, &t., I, -
almotacal em 1576 e 158,, e em
-
Foi AnMnio Prête juiz ordin8rio em 1575, S í l o a L ~ m e G e m a ~ o g T~ I, I I , 88-9).
- 317 -
da freguesia de São Miguel, da. vila de Pe- Bonifácio, faz menção da aesmaria que Ibe
nela, distrito de Coimbra, somo naa dá no- doou Martim Afonso de Souss, na ilha de
ticia Pinho Leal. Mencionam uns que veio Guaibe e aeresoenta que - vaito João Ra-
como degredado e outros que foi um sim: malho foi fidalgo cavaleiro, não se saben-
pies n8ufrago ou aventureiro. Pedro Ta- do quem lhe conferiu essa honra, se El-Rei
que5 quando escreve na sua preciosa "No- se a Donstário." - Em 1580, o capitáo-
biliarquia" sobre João Ramaiha, B sobre- mor Jerônimo Leitão fazia referência à s
modo oontradit6rio. Aasim 6 que a prind- teiras doadas a João Ramalho e seus fi-
pio afirmou que João Rsmalho veio na ar- lhas, que limitavam com as dos indios da
mada. de Martim Afonso de Sousa, em 1531, aldeia de Ururaí, ao longo do rio dêsse no-
tendo o foro de cavaleiro. Mais tarde acres- me e que iam at6 onde então se denomina-
centa: "Este João R w a l h o veio de Por- va Jaguaporebaba. Foi nesses limites que
tugal, era natural de Barcelos, comarea de êle ergueu uma ermida sob a invocação de
Vizeu, em 1530, com Afonso de Santo AndrB, que em 1563 o .governador-
Souaa. E na sua "Rist6ri d a Capitania de .gera1 Tom6 de Sousa elevou $ oategoria de
6
t.~
Sáo Vicente?>,modifica: !findadas as vi- vila. Exerceu nessa vila ae cargos de cspi-
fl Ias de São Vicente e do parto de Santos,
João Ramalho, homem nobre de espírito
tão, alcaíde e vereador, entre 1553 e 1558.
Em 1560, por ordem do governador-geral
guerreiro, que j8 muitos anos antes de vir Mem de Sá e devido h representação dos
Martim Afonso de Sousa a fundar a vila. seus moradores, aplaudida pelos jesaitas,
de São Vioente, em 1531, tinha vinda ao o foro dessa. vila passou para. a casa dos
Brasil, e ficando nas praias de Santos, e padres de São Paulo de Piratiuinga. Ain-
tendo sido achado pelos piratininganos, o da. em 1562, par ocasião do asaalto dessa
1. trouxeram a seu rei TibiriçB, que por pro-
vidência de Deus se agradou dêle e lhe
povas@io pelos tamoios confederadas, João
Kamaiho. aí permanecia e foi eleito capitão,
deu sua filha, Bartira, que depois se eha- para que a defendesse com sua rude e ve-
mou no batismo Isabel e quando Martim lha experiência. Terminado, porém, o man- *
Afanao de Sousa chegou a São Vieente, lhe dato, remoendo-lhe o eclipse da sua antiga
E.
i'
foi falar dito JoZo Ramalho e já com fi-
Ilíos casadoq o que tudo assim consta au-
ma aesmaria que o dito Martim Afonso de
soberania naquelas paragens, resolveu e s -
lar-se para o vale do Paraíbs, fixando-se
entre os tupiniquins contrários. Em 1564
Sousa concedeu ao dito João Ramalho, em escusou aoeitar o cargo de vereador da. vi-
1531, na ilha de Guaibe. este Ramalho, Ia, alegando passar dos setenta anos e , s e
pois, com o eoncurao de algum europeus sentir bem, ?o seu voluntário degrêdo, Al-
da vila de São Vioente, fundou uma nova guns historiadores, tirando ilações duma
povoação de serra acima, n a saída do ms; oarta do padre Baltazar Fernandes, data- , ~,,.,;
ta, chamado Borda do Campo, com voca- da de 1568, querem que João Ramslho .te+
ção de Santo AndrB! Nesta colania supor- nha falecido em meio desses indigenas, pau. . r
taram 08 seus fundadoras repetidos encon- eo depois dessa data.@rei Gaspar da Ma-
tros da fúria dos bárbaros indios tamoios, dre de Deus assegura que João Ramalho
que habitavam aa m g e n s do rio Paraíbz fez testamento em Piratiainga, em 1580. -
e foram os desta napão os mais valorosas Confirmando 8stes dizeres, d. Fianciseo de
Paranapia- Lemos, bispo de Coimbra e conde de Arga-
Cabo-Fria. nil, &i. ter aonsultado asse testamento no
tse k u l t o a fartificaram 08 portu- Cartório do Primeiro Oficio de Notas de
a sua povoação de Santo André com São Paulo, livro de notas de 1580, página
incheira, dentro da qual oonstruiram 10, bem como o "InventBrio e Testamento
baluartes em que oavalgaram arti- d e Catarina Ramalho", aua filha, no Chr-
uja obra foi à custa do dito João tório da Segundo Ofieio, da mesma cidade.
que desta povoação foi aloaide- Da documentação que verificamos, sabemos
da-mor do eimpo. Em 8 de abril * s o certo que em 1584 j B eza falecido e B
' aelamads. vila, em nome do do- de se supor ter sido n a própria vila de Pi.
rtim Afonso de Sonsa, B provi- ratiniuga. Escusa aorescentarmos que João
eapitão-mor governador e ouvi- Ramalho, com seus filhos, foi a bem dieer
de Oliveira, que se schou pre. o primeiro scrtanista do planalto. Os pri-
ato com Bráa Cubas, provedor sioneiros feitos nas suas lutas do sertáo,
?e+''. - E de se notar a in- eram vendidas em São Vicente, a h t 8 u i o
m que Pedro Taques afirma que Rodrigues, que tinha amplo tráfico dêaae
malho era homem nobre, com f8ro gênero. E da sua uni30 com a india Bar-
ir.0 fidalgo. Um outro manuscrito, tira, chamada Issbel após o batiam* filha
dia cbpia do testamento .de João do prinoipal de Inhapuambnçti, d a t r i b o
o e que figurou no arquivo d e JosB g o a i d , ao que conseguimos apurar, dei-
RAMOS, Manuel Paraka
mwnineuae. Seu mnie eonipiito gra ?&a;
nuel Pereira %tamoa de Lemos B &r& Foi
r dos primeiros mín8iado1% de Minas-Ge-
raio, estabeleesndoae no &nho da Bo-
&na, perta ao ribeiráo ,de Miguel @areia,
na.regi& do Carmo. Obteve 81 um& w-
ria, eonoedida par Antdnio de A1buque.que
em e2 de abril de 1711. Era filho.de Tom6
N v q e a do Conto Moreira, senhor das ter-
ras do Cabuçu e d o engenho de 8aoope.
mam e capitáo veraador da cidade do Bio
de Janeiro e de aua mulher Miçaela Pe-
mira de Faria L -. Herdou a eaaa. de
L- - Gemalo~im,III, 3. - PA
Assumar, de 3 de msrpo de 1718. Regra-
sou mais tarde ao Rio de Janeiro, onde se
caeou em 18 de agósto de 1721, comHelena
(Slw
dro Tapues
Atas, I, 606
- No~liarguia,I, 366 -
- Invent4rios e Testamntoa, ,
- 326 -
filho de Salvador de Oliveira
de sua muiher Antónia. Paia de
' sertsnista que faleceu solteiro,
a no sertão, em 1069. (Silw
enealogia, IV, 379).
s, havia entrado com Artur de Sá e seca e de sua mulher Ant6nia Pinheiro Ila-
ses para o rio daa Velhas, onde mine- posa. Foi primeiro casado com Potência
lgum tampo e, com seus parentas, fun- Leite do Prado e segunda vez, tendo enviu-
a por um emboaba an8nim0, cujo ma- gues d s Fonseca Leme, para as Minas-Gie-
o consta da C6dice Casta Matoaa, na rds, para novas pesquisss no local onde -
: "Naquele tempo mal se podia ser juiz sido rejeitadas. No aertáo devido a ser a
tats mordomos, pois n8o se executa- eomitiva atacada de maleita, nada p6de rea-
mas ordens e para abono ou cls- lizar quanto a êsse objetivo e em 1710, pa-
go quando viemos a estas Minas, reoe, Sebastião Pinheiro se encontrava em
um pobre um capado por cem oi- São Paulo, onde era tido como homem "de
mergulhou pelos eertõea mineiros que divi- que por &e mato encontrou, se soube que,
aam eom a Bahia e a vida solta daqueles reconoentrsndo-se por h t e s sertões, ia na
ermos f&lo pratioar tais vioMnciae que o volta do h k a n h ã o ; e quando cheguei àque-
Tribunal do Santo Ofído contra êle e q e - les distritos do rio das Contas, havia mais
diu ordem de prisão. O potentado paulista de seis meses que ále tinha partido e corria
eu& meteu-se à aventura pelas catingas notícia dele ter chegado ao Piauí, onde de-
baianas e foi ter nas nascentes do rio das pois o mataram.'' Encontramos noutroa do-
cumentos que 81e e sua comiti~achegara
à serra de Ibiapaba, onde, devido à trai-
@a dam p r t u g u h prsçs da sua bandeira,
Manuel da Silw Braga, houve grande re-
vblta na. gente que a formava e o mataram,
bem como 8. seu irmão, em fins de 1720,
Dos seus esaravos, aoneta providência8 do
govêruo, mas do destino do seu ouro náo
encontramos nenhum documento qne a es
clarecesse, bem como o fim do cabesa do
seu assaminato, que, prêso em 1720, &da
assim se encontrava, na mieia da Bshia,
aem nenhuma solução, em 1729. Um doau-
nho para que não deixasserq 1s. chegar al- mento paulista de 1'126 & a qualidade de
guém; e como era poderoso, com o temor meatre de oarnpo a Sebastiüo Pinheiro da
conservava a eeu respeito e &+,ótico
quatro e -o p&o8 de cava da sua for. 108.
im. Fonseca Raposo. (Do~z~nsntos
p6rio. Teve tal fortuna, que achou ouro a te8 - XIII, $91
- --
XXTII, 275
- I%te~esson-
Regiato Geral IV,
Feliabelo Fr'eire
mapão e trabaihva a p6no$io oom --EM. -
Xerritwial, Gt., 956. A. Tan-
ta bateias: mas dando com ouro maúao W Y
" ~ ~ ~ ~ ~ - - ,- das -
BsdeVros VIII*
meteu toda comitirn, columins e f@meas SO1/Sld - Doruwntoe H(sf6riros -
tralalhnr, com que rhrgou a trazer ao ria. XLIV, 856. - Silvo Leme
cho cento a trinta bateias.>' R ~ tnrii,.
~ 11
+1, 645
- heaiogiu,
~ - Rev. Innt. Hist. e Geog. Broai-
, - . r - .r - - --..-
sua obsesáo era empilhar borrachas c aur-
.
rões prenhes de aba, de mistura com 03,- RAVASCO, Pedro Xarn
troe cheios de mantimento - de modo que
ningu6m podia saber ao ceito o acervo de Português que guia ao
ouro que acumulara. Aos maiB cuiissoe que dante de bandeira Alberto Ctemitaeoon
aventuravam uma pergiuita nesse $mient, que no pedodo holandês do Brasi.1
bandeirante paulista coh pretendia descobrir minas de prata no Iuo
gida indifereuçs: "ora, devo tex ali umas Grande d6 Norte, prbimo As cabeceiras do
amobinhas.79 Eram oitenta arrobas de ouro 50Cunhafi, d r m de 1686. ( $ 6 ~ .Imt. A+%.
aue arrancara &O MOd--a >o-..Vn- ~ l o e--*"-"V =a-. . p E ~ U D a a OXr,
baiiain. "". ~ 771).
tões baknos. E um dia, por motivos não
sabidos, levantou acampamento e afundou REGO, Antônio do
terra dentro. Conta o mestre de campo Ma-
nu4 Pereira da Costa que a comitiva eo- adon
portugu&s,
d. ~l~~~~
da w, da
da costanas sosa
meÇou a sofrer sêde e fome, na extensão do tradas contra o geqtio btavo, em 1555, no
terreno desmroável que percorria. E numa reo6ncavo da B&%. ( ~ do hIV cong.
grimpa esmarrida pelas canículas, duas mu- ~ 4 , t . N ~ ~~. 1, 1490). ,
cambas tombaram sk$nimas. Sebmtião R- I
GO,Diogo Pinto.do
do Rego no ano seguinte de 1768, a perdão
das Bandairos, át., PII, 189). Bahia, em fins do sécnlo XVII. E r a filhm
de Manuel Gonçalves Csdime, português da
ilha de São Miguel. (Pairo Taqnes - No-
REQUEM03 Domingos Marques bil&vpu{~,1, 234).
Bertanista de Sáo Paulo que tomou parte
nas expediçóes de Andr.4 F e m n d e s e An- RIBEIRO, AntÔnio Gonçalves
tônio Pedroso de Alvarenga ao Paraúpava,
em 1613 e 1615. (Elis Junior
deirismo, mt., 10').
- O ban- Pauliata, filho do precedeuta e de sua
mulher Maria Leme da Silva, foi sertanista
que tomou parte em 1720, nos primeiros
descobrimentos de ouro em Mato-Grosso.
REQUEIXO, Manuel (Axeoedo M a r q u e - Apontamentos, cit..
Ir, 76).
Bandeirante de Sáo Paulo que tomou par-
t e na entrada de Nicolau Barreto ao Ouai- RIBEIRO, A~~~~~
r&, em 1602 e na de André Fem~ndes,da
Parnaíha, ao Paraúpava, em 1613, tendo paulista, filho da Estêvão Ribairo Baião
falecido nesta última, em 1615. Foi casado parente e de sua mulher Madalena Fer-
eom Ana Rlbeiro e não deixou geração. nandes Feij6 de Madureira, foi casado em
(Elis Junior - O ãandeirismo, 04% 74 - s ã o Paulo com Domingas Luís. Foi ineau-
Inventdrios. e Testamentoa, X X X I , 18). s6vel preador de fndios, tendo tomado parte
nas bandeiras de João Pereira de Sousa Bo-
REZENDE, Ntcolau tafogo, na divisão de Domingos Bodrigues
que foi ao Paraúpava em 1596, na de Ni-
Sertanista do norte bradeira que em 1571 oolau Barreta em 1602 e de Antônio Ra-
fez uma entrada no interior do litoral do poso Tavares em 1628, que foram ao Ouai-
Piauí. (R. P. Cosrelo Bramo - A &li- r&, além de outras, queixando-se muito os
zapóo do couro, TelesMta, 1943, 59). mission&rios espanbdis das incríveis d o -
- 332 -
metia. Exerceu em 8% Paulo mercado de eqcrayaria indígena agarrada
j& orbin6rio em 1808 e de sem pieda*. ( F c n e f < r Reis - Euitório do
1607. (Silao Leme - Gsneo- Ammms, c i t , 62).
Atas da COm. ds S i 3
RIBEiXC1, Franeiseo
EIRO, Bento Pires P&ta, foi w a d o com Maria de Mo-
raie, irmã de 30% PedrosO de Morais, o
iüho dg Salvador Pirea de Me- velho, eonheeido pela denominaçáo de "O
e sua mulher In8s Mon$eiro de Terror dos fndioa". Tomou parte na ban-
fei eapi*mru &&a de N h h Bweto, ao @k&& can
e fea muitas ea-
b d a a no aei.6.o W o falecido em ban- 1602. Residiu no bairro d a Moóca e foi
deira em 1669. Foi a s a d o con( Bebastiana possuldu~de grande n6raero &% eU%%s Bã-
Leite da Siiva e deixou gsrapãh (9il.o Ls- ministrados das tribos temiminbs, maramo-
me - G ~ e ~ l o g tII,
o , 12'9). mis e carij6e. Faleceu na bandeira do ca-
pitão-mor L6zaro da Costa, que se deati-
RIBEIRO, Bento Pires
Sertanista de 8á9 Paolo, filho do prece- -
ros dias de marciia, em 1616. ( S h
Geneologka, VII, 1.96 - Ilwentários e
*
nava ao ~ e r t ã odos earij68, logo nos primei-
..
i BIBETR~,Frandseo Piree
Paulista, filho do capitão-mor Bepfd Pi- ' ,I
res Ribeiro e de m a mdher k 8 s - MontéirP .. 1
de Alvaenga, foi aerbi$bl mui* $%o;.% =-,.';:
tamb6m usou os n W de Frru&&oW@-.,:i.;
' da B i h e da.haneinoo .M$pte&o.&w +>%~;: ,,;.
ienpe. Era aobriph~de. . F & á ~ . . ~ i ~ & 2 p : : , : : j
e n z ~ m p a h o g i ~ v a ~ ~ , ~ :.::i> , & ~ - ~
desde a p r k i d a .deBág. Paulo ,q.,1@?: $:I;&@,;
trdeeimnia seu:. cai ~i6@::~!pe:,<::,,~
seitóeih. ~.GQutA E>edm;.Z84neeneeq~:~,,f~;.i~
ontou o trecho :f& useaido ardil.de i m e i , & C ~ . t : ~ $ ( ..;i:'
e deu em tesal- B&& ~ ~ ~ B E B v & e&&.
~ + :&~ ;*;.:~,~?$;
a ~* ~ q,w mM& t+$m +10 queria ~&a'iIe+~~r;q+':;:,.,
. , g ~ ~ ~dea a . . .>
. .
zendo ao dito cacique que aquilo era água RIBEIRO, Manuel
e que faria o mesma com todos os rios da
região se a ' t r i b o não se rendeme, o que Sertaniata de São Paulo que em 1733
conseguiu pelo pavor que dêsse modo in- combateu índios paiaguhs em Mato-Grossa.
fundiu. (Silva Leme - Genealogia, II, (Eev. Inst. Hist. S<M P~zllo,XXPI).
189 - Inventários e Testamentos, XVII,
517-877. - Pedro Taques - Nobiliar- RIBEIRO, Matias Correia
n&, nt., IZ, 418).
Paulista, filho de 8erafino Correia Ri-
beira Leme e de sua mulher Maria Borges,
RIBEIRO, Gaspar Gonçalves
gu,,ea,
Tapicum.
,i,ionárioa na son~ersáo dos E,,&
que ba%i&- o do rio
( E m . Inst. Hist. Brasileiro,
mentes Interessantes, XI, 178). LXXII, 1.4 610). ,
- 334 -
da ordenança do distdto do 88110-Frio, por Conquista, oit., 46-61).
patente de 2 de fevereiro de 1714. (Diogo
de Varwmrebr - Hist. Ant. diMas, oit, ROCHA, ~ é l pereka h da
Sertasista de hXinas-Gerais que desco-
RJSXDO, Manuel briu minas em Itamb6 e que foi nomeado
capitão-mor das ditas minas por patente
Um dos sete capitães, dencobridores dos d, lg a, junho de 1714, (zW, pub,
Campoa de Goitacazen e que ali obteve uma xinejro, 111, 104).
sesmaria em 1627. (Reu. IW. Hist. Bra-
sileiro, XLIII, 406).
ROCHA, Franciwo Xavier da
ROBALO, João Esteves Sertaniata bsiano que em 1651, por or-
dem do Vioe-Rei da Bahia, combateu ín-
Sertanista minerador de ouro em CuiabA,
dias bravos tendo partido de Ilhdus, seguin-
de se passou para minas de e do depois para Maraú, rio das Contas e
dali para. os Currais da Bahia, segundo se
Camamú, guerreando os mongoi6~,botoeu-
numa portaria do conde de sarzedss, em
dos e patadás. Depoin de percorrer o rio
850 Paulo, de 4 de novembro de 1732. (Do- das Contas e seus foi serra dos
m e n t o a Interessantes, XXII, 18).
Aimoréa, onde enhmtou com aucesso-8 &se
gentio. (Borg.8 de Barros - Sert. e Band.
ROBERTO, Vicente Baianos, oit., 180).
Sertanista da Bahia que em 1632 andou
sondando minas no morro de I t a b a h . ROCHA, Francieeo Xavier da
(Reo. Imt. Arp. e Geog. Pewwnówno,
Serkmista que foi capitão-mor nas Mi-
nas-Gerais e que eêrca de 1728 se passou
ROCHA, Amaro da para São Paulo e foi com cento e Aqiien-
t a eseravos tentar a mineraqáodo Parana-
D~~ primeiros mineradores de ouro nas panema, fixando-se no local denominado
Minas-@?&, nos primhdios do seoulo Capoeiras e dali fundou a freguesia de San-
XVIII. ( A . - M< j o r d do ~ 0 .to Antônio das Minas, cujo primeiro livro
mdr& de 8-18-19d6). da matriz tem a data de 1736. Posterior-
mente a inso fundou um arraial, no local
ROCHA, h d r é da chamado Rocinhs e que 6 hoje a cidade
de ApM. ( h e d o adarqua - Aponta-
Sertanista da Bahis. que em 1671 orga- mntos, cit., I, 35).
nieou uma bandeira contra os negros dos ,
Paimares, a qual no entanto foi ooman- ROCHA joão da
dada por Antônio J&come Bezerra. (E& .
son Carneiro - O QuilOmbo dos P a h - Sargento na Bahia que combateu índios
res, oit., 87). bravos nas matas do Jequiriçá e de Caim,
como a d a r do tenente-general Francisco
ROCHA, Bento da Lopea Vilas Boas e por provisão de 22 de
Combateu lndios petignares, no FSo Grau. Outubro de 1720. (P. Catmon - A con-
de, em fins do s6culo XVI, com maito de- pata, Io5).
nôdo, tendo tido elogios do capitão--mar
Manuel de bfancarenhas Homem. v& ROCHA, Jorge Ferreira da
eente do Salwdor - aidóriado Braaiz, Bertanista de São Paulo que tomou parte
na entrada de Antônio Domingues ao Pa
ranA, em 1648. (EIk Junior - O ba&&
ROCHA, Brás da &mo, oit, $18).
Sertanisia que combateu os negros dos
Palmares, de 1675 a 1678, ( ~ d i comi-s ~ ~ ROCHA, Manuel Borgee da
ro - O Quilombo dos Palm1e8, cit., 83).
Militar que serviu na praqa da Bahia
ROCHA, Cristóvão da desde 1672, tendo acompanhado ao sertão
o administrador das minas d . RodRgo de
S e ~ t a n i & + &Pemambuca que &v nt- &&elo Bnmeo &&e -msrpo de 1674 ~ $ 4
qando lndios mais de um ano, na. serra do janeiro de 1675, indo nenne menmo ano dea-
- 335 -
h i r um quilombo de negros fugidos no r0 Rodrigues,. de Adorno. Existem outras
respectivo Reoancavo, al6m de vArios outros versões, mas acreditamoa que a mais ver-
serviços prestados no sertão, pelo que por dadeira seja a que aqui mencionamos. h1-
patente rbgigia de 11 de dezembro de 1695, varo Rodrigues agiu nos primeiros anos da
foi feito oapitáo do forte de Santo Antônio conquista da Bahia, tendo tomado parte
do Carmo, na dita capitania, e depois oapi- nas guerras do gentio de Sergipe, em 1590
tão duma companhia do t ê r ~ odo mestre e do vale do rio de São Banciaco, junto
de campa BrAs da Rocha Cardoso, na pra- com C!ristbvão de Barros, Cristóvão da Ro-
ça da Bahia, por patente de 3 de março de eha, AntBnio Rodrigues de Andrade, Do-
1698. (Documentos Hwtórzcos, XXX, 130 mingos Fernandes Nobre, Diogo Dias e ou-
-
- LTI, 8'02 LTIII, 94). tros. Fdeeeu na Bahia em 9 de novembro
de 1607. (Frei Jabmtáo - CatáZogo, clt.,
ROCHA, Teodóaio da -
189-141. Heitor Furtado de Mendonp
- P d m e i ~ aVidta$áo do santo OflCio da
Sertanista de São Paulo, eapitão de uma partès do ~ ~- ~~ i z~ da 3,,hia, ~ ~
companhia do têrw do mestre de campo - pedra
560 P Q U ~ , 19.~5,88~~46.$89-566.
Manuel de Moraia Navarro, na oampanha Calnion - A Conq&ta, oit., 4861 - ze.
do Açu no norte brasileiro, em 1699 e que uista TTMnensaZ, XXXVI, 3.6, 71/73).
deixou êsse obsto em 1703. sendo substituí-
do pelo paucsta ~ranciseo'Fajardo Barros. RODRIGUES, Antônio
(A. Taunoy - História das Bandeiras,
cit,, VII, 289 - Donumentos Português, arribado a São Vioente nas
XXXIX, 184). primeiras armadas e aí j A se achando em
1532. Fez vida marital com uma filha do
esiique Piquirobi, da aldeia de Umraí, ou
ROCHA, Tomé da São Miguel. Estabeleceu-se no espraiado do
em sergip4 que aui~iou *a. Tumiarli, limitando com terras fronteiras
briel Soares de Sonsa, quando do naufrAgio as do mestre Come, bachmel, as quais de-
da uroa em que vinha. do r&o com gente e pois vieram a pertencer a Pedro Correia.
apetrechos para a sua. entrada no paragusr Foi grande c a ~ d o rde índios e aócio da
ÇU e que guerreou índios alisdos a france. venda de escravos no entreposto do p8rto
ses na rio Real, em 1593 e que governando das Naus. Ocupou na vila de São Ticante
a capitania pela segunda vez, promoveu a 0s caTgos de juiz ordin~rio,vereador e d-
~ o l ~ n i do ~ ãdo~ cotinguiba, em 1603. motacel, &roa de 1543. Teve uma filha que
~ avale
(Fetisbelo - ~ i a t d ~ de
ia casou com O p m t o g o ~ sAntanio Femandes,
Oit., 394040). originando-se daí vasta e ilustre geraçio
na capitania. (Silaa Leme - Geneologiq,
RODOVALHO, Antônio Pires I, 45).
)
Sertanista de São Paulo que foi dos pri- RODRIGUES, Antonio
meiros descobridores de ouro nas hfinas-Oe-
rais, nos primbrdios do s6oulo XVIII. (Jw- Sertanista de São Paulo que tomou parte
naZ do Com&Oio, Bio, 8-13-1946). nas expedições de Antônio Raposo Tavaren,
em 1636 e Jerônimo Pedroso de Brunas,
RODRIGUES, &varo em 1641, ambas no sul brasileiro. (EIia
Junior - O bandeidsmo, mt., í47-181).
Tambkm ohamado Alvaro Rodrigues Ca-
ramuru e hivaro Rodriguea Adorno. Bie e
1
seus irmãos Rodrigo Marfins e Gaspar Eo- RODRIGUES, Antônio Vieira
drigues, eram os chamados 'LAdomos da Sertanista de 850 Pauio que combateu os
Cacüoeira", na Bahia e eram filhos da por- negros dos Palmares, com Domingos Jorge
tuguês Afonso Rodrigues e de sua mulher Velho e ali obteve, no próprio Palmar, uma
Madalena Alvares, filha do Caramuru. sesmaria em 5 de novembro de 1716, deees-
Afonso Rodrigues era companheiro de Pau- sete anos havendo que povoava aquelas ter-
lo Dias Adorno, genovb e ambos se haviam ras. (A. Taum? - Hist6ria das Bandei-
foragido de São Vicente, por crime ali co- ras, cit., PIII, 544).
metido, sendo que Adorno casou com uma
(
irmã de Madalena, Filipa b a r e s . hlvam RODRIGUES, Bento
RodRgues casou-se oom Clara Adorno e
(laspar Rodrigues com Filipa Adorna, am- Sertaniata de São Pauio que tomou par-
bas euas primas innás e irmãs do sertanis- te na destruição de Vila Rim, em 1631-
ta Antônio Dias Adorno. Patenteia-se da- 1632. (7mentárioe e Testome>utos, XXX,
qui a razão de também chamarem a Alva- 245-147).
RODRIGUES, Caetano Alvsu
PortuguBs, fundidor de
reino w m d. Francisco de
e trseido da Bahia por
.-'338 -
&u. (Eedleu. do I&. ArqzL. e Geog. P e w m sul brasileiro. ( E l k Junim - O bondeiris-
buwmo, XI, 774). mo, dt., 155).
ODRIGUES, Martim
- 340 -
S
Sh, Baltazar de foi mandado ao reino num navio tomado
aos franceses. Arribou Bahia em 1560,
rtanista levando a bordo João Cointa, aenhor de
Fernão Bolén, em eujo processo dep8s no ano se-
de Sá na entrada no Eapirito-Santo, em guinte. Do reino regremou 818, ssindo de
1558, contra. o gentio tamoio, na qual pe- Lisboa em princípios de 1564, com dois ga-
mceu dito Fernão. (Varnhagen - Hiat6- leóea e chegando A Bahis, recebeu m&s aau-
ria do Braail, oit., I, 397). a o de Mem de S&, viajando para o Eio
de Janeiro, onde chegou a 6 de fevereiro
do meamo ano. Partiu para 8á0 Vieente la-
go em seguida, onde juntou a gente que
p8de e tamb6m da capitania do Eapírito
Português, filho de Antanio Maia de Li- santoque j&havia comseis naus
ma. e de sua mulher Isabel de 86.
de gueira, alguns barcos ligeiros e nave
Veio ao Brasil d r e a de 1663 com seu tio c,n,, ,eu ti^^^ em 20 de janeiro
Franoisco de 86 Meneaes e naufragou na de 1565, chegando ao ~i~a 1.0 de
altura da Tarre de Oarcis d ' h i I a , salmn.
dasse ano. ~~~~d~ o B~de J ~ e ~ fun. & ~
do-se milagrosamente. Ficou raeidindo , dada a aidade, f o i ~ ~ t de&sa ~o seu
i pfi.
~
cidade da Bahis. e dali seguiu em v6i-m meiro eapitáo.mor e teveque lutar acerba.
entradas contra 0 gentio bravo, tendo mente ooiitra os taoios que estavama&.
acompanhada ao governado* geral Lufs de doa aos franceses e veio a falecer do eom-
Bnto de Almeida, como alferes, numa des- bate decbivo os meemos, duma fie.
erpefiçóes e tanto se distinguiu que chada reoebida, aos 20 de fevereim de 1567.
dito governador o a m o u cavaleiro, em êle considerada o verdadeiro fundador
1576. Serviu depoie em cargos de eonfian- do xode ~ ~(varnluigen
~ - ~ ~ b t bi . ~ ~
ça na Bahis. e em Pernambueo, d ~ d esse
ano at6 o do seu falecimento, em 25 de
e A, ao ai^, dt., I, 594 @ - ~~l~
- ~,.asil aist&, e,a idAe, I,
maio de 1612. Foi casado com Joana. de 138).
Twsrea e deixou gerqão. (Borges de Bar-
, - Nobiliorqk, dt., I I , 389).
SÁ, Fernão de
Português, filho de Nem de 8& e de sus
portuguk, ffilho de Diogo de e de mulher Guiomar de Faria, foi esforçado
guerreador do gentio bravo e faleceu em
Ana Egueiredo - 'Iserviu 30 de abril de 1558, no assalto que deu ao
no Brasil em tempo de Mem de 88, que o
fez eapitao.mor de algumas jornadss e nas gentio tamoio, no local chamado Murerique;
na capitania de Espirito-Santo, para onde
patentes que lhe lhe chsma
da Bahia 'Om e
nho e por &le mandou edifiear a fortaleza
da Rio de Janeiro e aí morreu pelejando
de dueentos de guem'
em uma batalha que deu aos franeesea e
gentias em que as portugu&sea fiearam com
ig7">mhogen - do *'
- 341 -
SA, Franeieeo de A m d a e de agosto de 1618, o velho Diogo Arias d
Aguirre e a êste é que aueedeu Martim
Português, nascido em 1676, filho de Ni- Correia de Sá, em 1622. (Anais da Biòlio-
eolau da Costa de Arruda e de aua mulher teca Nacional, XXXIX, 97. - A-do
Inês Tavares de Melo. Foi capitáo-mor da Marques - Apontamentoa, cit., I, 86 -
Fbheira Grande, na ilha de Sã0 Mi%uel e Atna, cit., 11, 411/416-448-455 - Registo
eavaleiro fidalgo da Caaa Real,-por a l v a 6 Gwal, I, ~ ~ 6 / . $ # 8 - ~ 4 ~ - 6 7 ~ /-
m 5Sema-
.
de 26 de janeiro de 1712. Casou em %as- Ma, I, ~ 8 6 ) .
Gerais com Mariana Leite, filha da tenente-
general Manuel de Borbu Gato, nos pri-
meiros anos do século XVIII. Foi pesqui-
s~' J , correia
~ ~ de
ssdor de ouro nos sertões d a Sabaráboçú e
Oaeté e minerou ouro no ribairão denomi-
Português, filho de correia de
8 6 e Benavides e de sua mulher Catarina
nado dos Arrudas, naquela capitania, onde
enriqueceu. Regrasaou ao reino em l7l0> de Telasco e Osbrio de
teve merc8 do hábito de Cristo em 22 de
junto com seu irmão Antônio Tavares, 18-
vaudo oito arrabas de ouro em p6. Faleceu março de por se-ços prestados no
Basílio MogPIfia
em 15 de dezembro de 1735, na. freguesia
da Ribeira C;rande,
- Cenealogia - 11, 464, - moa
S16, - Bofalhor do*
- Eeparrpáo, dt, Era
- xalzuac7ito alvará
ao ar. visoonde de B,,~~u,o,em &boa).
de Janeiro. Em de março de 16721
teve alvará do f á o de fidalgo, pelos mea-
serviços e maia pelos feitos no reino.
moço fidalgo d a Casa Real, segundo
de 9 de março de 1658 e foi capitão
do Alentejo, mestre de campo no =o de
Janeiro e general do exército do Estado
da fndia. Casou-se em primeiras núpcias
SA, Francisco Gomes de com Relena Margarida Martins, e falecen-
do esta, oontraiu segundas n6pcias com
Coronel, foi guerreado1 de índios na Ba- fjamnto, que também faleceu sem
hia e POP regimento de 8 de maio de 1713 deixar filhos. Em 15 de setembro de 1674
foi mandado f a m r guerra aos gentios de obteve dez léguas de terras numa capitania
corso no Piauí, com auxílio de Francisco conjunta com seu irmão, o visconde de &se-
Dias Mutaroá e de Miguel de Ahreu Eiepúl- ca, que obteve vinte, entre Cabo-=o s o
veda, faeendeiro cabeceiras do rio Potí. ~ ~ ~ i ~ Nesse i t ~ano - era
~ ~ale ~general
t ~ .
( B a r b w a Limo Sobrinho - Devassamen- na %dia. ~m 1676 era gove-dor de Or-
to do Piad, cit., 117). muz. Acusado da morte do seu sogro, foi
preso e remetido para Portugal, maa eon-
SA, Gonçalo Correia de seguiu fugir para Oastela, onde se eaaou
pela teroeirz vez. Deixou geração fora dos
Filho de Salvador Correia de Sá, o ve- seus casamentos. Nos feitos sertaniataa do
lho, e de sua primeira mulher Vitória da Brasil, existe dúvida aôbre se João Correia
y Xeriá, governador que foi do Paraguai, ,'Depois disto foi despachado por Sua Ma-
em 1628. Gonçalo Correia de 8 6 tomou jestade o mesmo Salvador Correia, eom a
parte em várias das expedições chefiadas ampla jurisdi~ão de compreender as três
por seu irmão Martim de 8 8 e mesmo ehe- capitanias de São Paulo, da Rio de Janei-
fiou uma, na qual foi Anthony Knivet, de- ro e do Espírito-Santo, a de d.
pois de 1596, a fim de combater índios goi- Francisco de Sonsa, por nova mercê que
tsc.58, no Cabo-Frio. Não é exato o que ea- lhe conferiu a real grandeza, de 3 de de-
ueve Pedro Taques, sobre ter sido Ble pro- zembro de 1658, da qual o mesmo S á fee
vedor das minas de 8 ã o Paulo, em 1631, aviso aos oficiais da csimara de 8% Paulo
pois nenhuma interfer8ncia teve em tais por carta datada do Rio de Janeiro em
questões, que estavam a cargo do seu pai, 20 de abril de 1659. Porém antes de pas-
Salvador Colreia de S i , o velho, nomeado sar para 850 Paulo, foi à capitania do
substituto de d. Francisco de Sousa por Espirito-Santo, de onde em earta de 3 de
alvará de 4 de novembro de 1613. Este no- novembro do mesmo ano de 1659, avisou a
meou em 10 de outubro de 1616 a sen ir- Antônio Ribeiro de Morais, capitão-mo da
- 342 - .
da para o descobrimento das esmeraldas, en- mos, e haverem ido a este fim em diferen-
viando em pessos a seu filho João Correia, tes ocasiões, eomo por numa dessas se h-
mestre de campo do Presídio do Rio de verem trazido amostrila das Esmeraldas que
Janeiro e para êste importante aervigo pe- foram levadas a EI-&i de Casteia, quando
diu um paulista dos melhores aertanistas, a governava estes reinos, que mandou se con-
quem conferiria o pôsto de capitão de in- tinuasse &te descobrimento e entabolsmen-
f m t s r i a daquela leva para, depois de eon- to, cometendo esta jornada a pessoas de
seguida, continuar no mesmo pôsto de pouco cabedal, por cujo respeito foram s s
eapitão na praça do Rio de Janeiro e mesmas faltas do necessário e de eaperan-
têrço do dito seu filho o mestre de campo ças de aoeorros, d é m de terem entre s i de-
João Correia. A S&0 Paulo chegou o pendeneiaa de juriadiçõeq motivos todos de
governador e administrador-geral das mi- haverem voltado tr&svkzes, antes de chegar
nas, SaFador Correia de SB. e Benavides, em A dita serra e desejando agora que este ser-
1660; e estando neste real serviço todo o viço tenha o fim que se pretende, par me
ano do mesmo 60, obraram os moradores haver encarregado particularmente Sua
do Rio de Janeiro o desp6tioo atentado de Majestade em repartição separada, me de-
negarem obediência . » Segue-se aqui a liberei a mandar B dita jornada o capitão
referaneia de Pedro Taques sôbre a conhe- de infantaria João Correia de 84 meu fi-
eida b r n a r d a de 1660. Transcreve Ble o lho, porque pelo aer, e pelo gasto de minha
bando de 1 . O de janeiro de 1661, publicado Fazenda com que conto, e amor que lhe
em Paulo, faz em seguida um resumo t8rn seus soldados e os maia moradores e
da carta doa camaristas e principais da índios e segurança de lhe8 não haver de
vila, dirigida a Salvador Correia a 2 de faltar os soeorroa oonvenientes, se fica se-
março do mesmo ano e a respoata que Bste guro o ihtento, e cesssndo assim Mdas as
Último Ihes deu, na mesma data, para eon- dúvidas que se experimentaram nas jarna-
eluir que se retirou para o Rio de Janeiro, das passadas e por que uma das mais ar-
tendo eomo substituta na superintendênds riscadas foi a dissensão entre as capitáes
das minas a Agostinho Barbalho Bezerra. aôbre não quererem obedecer uns sos ou-
E narrando as providências dêste admims tros, alegando suas antiguidades e fazendo
trador, escreve: "Antes de subir para São bandos e parcialidades que em aemeihantes
Paulo, passou para a capitania do Eapiri- ocasiões são de grande prejui.0 e outrossim
todanto, a dispor tropa para o sertão a atendendo a se conseguir melhor o que tra-
deseobrimento das apetecidas eameraldaa, go a meu cargo, assim nesta jornada, como
em cuja diligancia tinha perecido o mare- nas mais da serra de prata de Sabar&boçú,
ohal de eampo João Correia de Sá oam a que está no sertão do Rio de Janeiro mais
maior parte dos seus soldada8 explorado- de cem 16guas e das minas de São Paulo,
res, no ano de 1660." Dos trechos que BCi- aitas no ParanaguP, que t8das es& nos
ma trsnscrevemos de Pedro Taquea, peree- sertões, onde não poderei com minha pea-
be-se que não tinha grande segurança na soa assistir a tudo, e no dito capitão João
exposição que vinha fazendo. O pensameu- Correia de SB. concorrer qualidade, diapo-
to de enviar em demanda da SabarPboçú ao sição e alguns serviços e experiencia do-que
seu citado filho, firmara-o Salvador Cor- me tem visto obrar, e o respeito que por ser
reia junto ao governo da Bahia e a 4 de meu filho se lhe tem, considerando tudo me
outubro de 1659, expedia a seguinte pa- pareceu ae faria melhor serviço de Sua Ma-
tente: "Salvador Correia de Sá e Benavi- jestade tendo o pôsto de mestre de eampo e
des, comendador das oomendas de São J u - fiado na real grandesa de Sua Majwtade
lião de Caasia e São Salvador da Lagoa, que assim o haverá por bem e oonfharB.:
d a Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo, Hei por bem em nome do dito senhor de
senhor da Assêea, aloaiide-mar da cidade de eleger e nomear eomo pela presente elejo
São Sebastião, do Conaelho de Guerra e e nomeio ao dito meu filho João Correia
partes ultramarinas de Sua Majestade e seu de 88. por mestre de campo do t&rgo da Rio
governador e administrador-geral das capi- de Janeiro, ete." O Conselho Uitrmarina,
taniae do Sul e mina8 de São Paulo da em Lisboa, a 1.0 de março de 1660, tendo
Estado d o Brasil, etc. - Faeo saber aos em vista o requerimento de S a h a d m Cor-
que esta minha carta patente virem, que reia em que pedia. eonfimaçáo desta ps-
considerando eu o grande bem e aumento k n t e a seu filho, acentuando que era uma
que se conseguir6 ao serviço de Sua Ma- investidura necessB.ria a que f8sse "ao des-
jestade e bem B sua Coroa em se deaoo. cobrimento e entabolamento das minas da
brirem e entabolarem as minas da serra serra das Esmerddas", em pareoer
das Esmeraldas e mais pedrarias que h& que não ficava bem ao pai estar passando
no seitão da capitania do Espírito-Santo, patente de pôsto elevado a seu filho, mas
assim por noticias de mais de quarenta dado a interêsse em que se realizasse a
jornada, opinava para que se desse a João junho do mesmo ano, a mandado do m-i>
Correia de 8 8 "patente de governador da governador, ainda afixava quartel "para
gente que levar e assistir em sua compa- quem quisesse i r &s minas na forma d a
d i a durante a jornada e descobrimento e carta do dito aenhorn. Afonso Taunay
isso com o ordenado sòmenie que tem de quer que s diligência se tenha realizado lo-
capitão que é por patente régia".. Acres- go depois desta úitima data, ressalvando
centava o Conselho que se devia responder por6m que se ignoram outros informes sô-
a Salvador Correia que eonfome o deseo- hre esta leva de João Correia de 86. Da-
brimento que seu filho fizesse, assim seria aumento no entanto positivo seria o depoi-
recompensado por El-Bel. De aoardo com mento feito na aldeia de No88a Senhora
èsse pareeer, foi dada a seguinte patente da CandeI&ria, em 4 de abril de 1676, pelo
de governador, a João Correia de Sá: - licenciado d. João Monjelos Garcez, que
"Dom Afonso, etc. - Faço saber aos que viera com Salvador Correia de Portugal em.
esta minha carta patente virem que por 1659 e havia sido professor de gramática.
poder vir a ser de grande serviço meu e oastelhana de João Correia de 86. Diz êle
aumento dêstes meus reinos e senhorio6 des- que um ano depois da chegada, João Cor-
cobrirem-se e beneficiarem-se as minas da reia de S& largou êsses estudos e "se in-
serra das Esmeraldas e as mais que se diz &nó a Ias armas uendose por maestro de.
que h& no sertão da mpitania do Espírito. c m p o de Ia gente que Uev6 a1 deaeubri-
Santo, de que já têm vindo a èste reino miento de Ias esmeraldas e nel serton y
algumas amostras e o que por algumas vè- altura de1 Espiritu-Santo que no se avis. a
ees se intentou sem ~e poder conseguir, e que ~ m b 0corre", Por estas palavras de-
desejando eu agora que êste descobrimento quem residiu com 0 próprio João Correia
I descobrimento e entabolamenh das minas retirou. tendo exercido o poder nessa oca-
me muito& aatisfsrção e com sião e na mesma cidade se eonsemou at6 o.
aoarto que se requer em jornada de tanta 'egresso de seu pai. Vè-se assim o complet*
import$ncia: - xei por bem e me apraE engano de Pedra Taque8 quanto aos pasaos
par todos os ditos respeitosde lhe fuer deste personagem, que chegou a dar somo
mero8 do cargo de governador da gente que do Espirito-sanh. Em
30 de dezembro de 1669, a do Rio
e assistir em companhia
de Janeiro dirigia uma carta ao soberanw
a dita jornada e deseobrimento das ditas
português, na qual fazia referência ao bom
- Lisboa, de março de comportamento de João Correia de 8 8 e B
1660". A c6pia do trecho onde se diz "da estima gera que
gente que levar e assistir" que tem apare- (pedra Taques - ~ ~ f ~ , s8òre . ~ as.
~ ~ -&
tido em alguns trabalhos grafada errada- ,t., zeu.rnst. ~ i ~e tG. ~ ~ ~ .
mente "da gente que levou e assistir", tem &lei,.,,, LXIV, 1.4 301.37 - A. T~~~~
originado a afirmativa de que João Cor- d m de de iras, oib., v , ~ 9 1 / 8 9 6- ~ 9 7
reis de 88 realizou de fato essa diliganoia. - ~ ~ ~ z ~ nHist6nms,a t o s X X I , d1/48 -.
A l b d o Lamem w e g u r a que o piópno Rev. ~ n s t ~ . t s t ~. e o g Brasileiro,
. III, 818
Salvador Correia de Sá chefiou a jornada - Atas, cit., V I aneso, 19B - Documentos.
e aomo ela não desse resultado, fez pene- Interessantes, XLIV, 50. - pelbM
trar logo em seguida a seu filho que teve ~~~i~~ - Hist6ria do Rio de Janeiro, oit.,
sorte idêntica. Uma memória manuscrita I, 608 - Bandeirantes no Paraguai - Puõ.
sôbre a história do Rio de Janeiro durante Dep. Cuituva Municipal de SUo Paulo, oit.,.
o gov8rno de Salvador Correia, inserta na 104).
Instituto Histórico
e o governador tinha
de Paranagug, seis S& Manuel Ferreira da Câmara
s doia tinham vindo . Bitencourt e
'6 dada as providèn-
das esmeraldas, para Intendente das lavras diamantinas do Si-
seu filho aom gran- juoo, nxs Minas-Gerais, fee expediióes ser-.
emos no entanto que tanejaa e descobriu nitreiras na serra do.
660 Salvsdor Correis Cabral, na comarca de Sèrro-Frio, em 1799.
preparativos para a (Ferreira - Dic. das Hinos do Brasil, oit.,
paulistana a 5 de 665).
S& Manuel Moreira de sul. Exerceu o cargo de governador do Rio
de Janeiro por duaa vêzes, a primeira,
Sertanista da Bahia que andou em desco- desde 17 de julho de 1602 até pouco depois
brimento de minas no norte da capitania, de 10 de junho de 1608 e a segunda,
cêrea de 1730. (Borges de Barros - Ser*. desde 11 de julho de 1623 st6 o seu fale-
e Band. Boianos, cit., 177). cimento a 10 de agssto de 1632. Casou-se
com d. Maria. de Mendonça Benavides, fi-
Sh, Manuel da Mata lha de d. Manuel de Benavides, aleaide-
mor e castelão da fortaleza de Santa Ca-
Bandeirante de São Paulo que serviu no ta;rina da Ilha de C&dis, mestre de campo
têrço de Manuel hivares de Morais Navai- de todas as miliaias da Andalueia e reino
que a campanha do no norte de Jaen, governador da cidade de Csdiz e
brasileiro, combatendo indios bravos, de de ,,, mulher d, B ~ filha de
~ ~ ~
1699 a 1700. (Doomentos Hdat6ricos7 nugoB ~ ~ ~
de ~ na i~ ~ ~~ ~ lh a~ . ~
XXXIX, 96). terra e prima co-irmã da duquesa de Feria,
d. Joana Dormer, mulher do primeiro du-
Sh, ManueI de Sousa de que dêase titulo, d. Gomes de Figueiroa, a
qual era filha. de lord Guilherme Dormer e
Natural da capitania dos IlhBus, comba-
de sua mulher Maria Sidney, Dietin-
teu Indios e franceses, tendo acompanhado g*-se Martim Correia de principal-
Jer6nimo de *lbuqUerqueao e mente como sertanists, comerciante de pau
foi depois ao reino onde em 1615 escreveu de índios, sendo em6rito
brasil e
uma relação da jo-da. Dali voltou a Per- conhecedor das regióes do médio e alta Pa.
nambuao e acompanhou de raíba e dos Patas, em Santa Catarina. Da
r a até a entrega da ilha do Maranhão. Vol-
narrativa de Knivet poder-se.ia no-
veu ao reino e regressou como provedor da 1hêr minud&ncias de v8;rias na pri.
fazenda real da Pará, tendo arribado em dessas principalmente a
Belém de junho de 1617. Continuou bandeira. de 14 de outubro de 1596, S. qual
qùists, grande
b6m eoombatida na Bahia, com d. Ranoisco
'--
prestando bons serviços guerreiros na con- aoreditamos ter tido correlação com as eu-
e tradas de João Pereira de Sausa. Batafogo
Paulo e Diogo pelo Es-
de Em de de 1626* no- pirito-Santa, tenda todas sido uma determi-
meado por patente tomou posse do nwáo do governador-geral d. Francisco de
cargo de governa'* do gO- Sousa, com o velado sentido da descoberta
vernado at6 1629. Foi possivelmente o fun- da SabLbsrBhapii, pais o fito ostensivo foi
dador da fortaleza de GurupB. Desavindo- guerra ao gentiotamoio.~~~~~d~~~~ es-
se com o capitáo-general Francisco Coelho
a%a diligências do rio de
de Carvalho, governador-g.eral do Maranhão prancisco e este parecer foi aceito
e Grão-Pará, foi prêso e morreu no cáreere. pelo erudito bandeirólapo Elis Sunior,
(Frei Vicents do Sntmdor - História do que friza j& ser época o vale do ri,,
Brasz7, nt., 459/461). Paraiba bastante conhecido, não tendo sido
-
assim André de Leão o primeira a servir-
Sh, Marcelino Correia de se dessa via para penetração em Minas-Ge-
sertanists. da ~~b que andou na con. 'ais. Devemos fazer ainda a observqão de
quista do gentiobravo do R,, Pardo e na que O vale do Par&& era percoliido de
descoberta de ,,,inas de ouro, j u ~ d i . preferência pelos moradores do Rio de Ja-
Ç ~ Oao pedra L~OI~,,O I,c&=~, entre neho e de Santos, principalmente na sua
1725 e 1726, ( ~ ~ $ ~ t ~6 face ~ b média
~ ~~ ,e superior.~ Assim, além ~ do co- t ~
LXXII, 856). nhecimento que tinham da capitania vicen-
tina, João Pereira de Souaa Botafogo e
André de Leão eram moradores do Rio de
SA, Martim Correia de Janeiro e Guilherme Jost ten Glimmer, que
Nascido eêrea de 1575, foi filho de Sal- acompanhou ao 6ltimo 9. região do rio das
vador Correia de 88, o velho, e de sua pri- Velhas, no território mineiro, era um mo-
meira mulher, Vitória da Costa, que era. rador de Santos. Entrava-se no vale médio
natural de Aeamor. Foi fidalgo da Casa do rio Parsiba pela via de Parati. E consta
Real, eomendador da Ordem de Cristo, ea- de uma sesmaria concedida a Miguel Aires
pitáo-mor da aapitania de São Vieente em Maldonado, pelo capitão-mo? de Itanbaém
1620 e de 1621 a 1622, superintendente de kancisco da Rocha, em 18 de junho de
t8das as matérias de guerra da costa me- 1633, que ela ficava "nos campos que estão
ridional do Brasil e do gentio dela e admi- detris da serra de Angra dos Reis, p a r a o
nistrador-geral das minas da. repartição da sertão dela, para a banda 80 noroeste, onde'
está um pico alto que chamam o Frade a
é um caminho antigo sôbre a dita serra que
esta na mesma cordilheira dela sôbre o rio
I dedefesa
Sá v6ma.s aldeias ouja finalidade era a
da costa sul, da qual era superin-
tendente. Dessas aldeias eHistim em 1630
Parati, por onde foi o capitáo m i m de as seguintes: São Lourenço, com trinta e
8á para o sertão com seu arraial, por onde nove índios, incluindo o capitão; 850 Bsr
ordinàriamente se serviam e servem o gen- nab6, com treze capitães e duzentos e ses-
tio guaianá de nuas terras para o dito rio senta e oinco índios; Cabo-Frio, com qua-
de Parati." Estava assun bem viva a me- renta e seis índios e um capitão; Sãi
m6ria da grande entrada de Martim Cor- Francisco Xavier, com um capitão e qua
reia de 88, feita trinta e sete anos antes. renta e três índios. Com descendentes dr,
No s6oulo X V I I I esaa via seria o trajeto tupiuiquins transportadas de Pôrto Seguro,
habitual dos mercadores e minerantes pro- por iiuiciatiti sua, fundou Msrtim de Sá
vindos de todo o litoral fluminenb'e. Tor- o núcleo de Ingafba, no Saco de Mangara
nar-se-ia ela a linha de intenso t r h s i t o tiba, pouco depois de 1620. A aldeia de Ca
Parati~ti-Cunha. O inglés Anthony Knivet bo-Frio, fundou-a na mencionado ano d
deixou regiatada a atividade de Martim 1630, com índios goitach, levados da po
Correia de 88, durante o tempo que pcrma- voaGo de Sepetiba, na II16 Grande. Est;
neceu na capitania, servindo ao pai do mes- livre atuagãa de Martim de 85. provi& de
mo Salvador Correia, o velho, nessa dire- trés alvaris rbgios de que fôra portador da
triz do vale do rio Paraiba. Assim Conta Metrópole e datados respectivamente de
que o rtcompanhou em 1594 aos guaian6s e Lisboa, a 22 de março e de Madrid, a 22
puris, depois às nascentes do Paraíba, ao de fevereiro, todos de 1618. No primeiro
encalio doa tamoioa, uma terceira vez, nes- dêstes a l v a r h se mencionava que o sobera-
sa jornada de 1596, em que o abandonou no portogués estava "informado que no Rio
nas margens do rio Sapucaí ou Verde, indo Grande, aonde se divide a demarcação ao
para oa Patos, onde 160 demorou Martim Rio da Prata, havia minas de alguns me-
de Sá a aparecer para aprisioná-lo nova- tais e que os inimigos das províncias do
mente. Para esta região dos Patos Martim norte vão àquela paragem com intento de
de 98 chefiava, desde vários anos, b a d e i - a descobrirem e conversarem com o gen-
ras de resgata Um de aeus tios, Duarte ou tio." Determinava então o alva16 que Mar-
Manuel Correia, ali andou numa g r a d e tim de Sá tratasse com êssc gentio para
bandeira, partida do Rio de Janeiro em reduzi-lo & f é oristã e para impedir que
julho de 1584 e que regressou a povoado tivesse trato com os estrangeiros. Decor-
em setembro do ano seguinte. Parece ter rente dessa. w ã o era a vigil3ncia de todo
sido Martim de Sá que comandou uma en- litoral sul, entregue a Martim de Sá e 86-
trada em 1590, que se viu perdida no ser- bre a desempenho de tal tarefa dava a c%-
tão, tendo sido salva pelos jesuítas, e refe- mara do Rio de Janeiro, em carta de 21
rida pelo padre Serafim Leite. Em 1605 de fevereiro de 1623, as seguintes informa-
resgatava Martim de S á csrij6s nos Patos. ções ao rei d. Felipe 11: "Depois de termos
Mas nem 86 para conquista do Indio se escrito a Vossa Majestade pela mesa do
dirigia éle a essas paragens, pois em 1618 Paço, nos fez lembraka Martim de 88, a -
ali foi para dar combate e desbaratar nana- quem Vossa Majestade tem encarregado
vioa estrangeiros. A 25 de junho de 1619 desta costa do sul e defensão dela e porque 6
Gonçalo Correia de 8 8 expediu uma provi- justo que quem também serve como êle se
&o, datada de São Paulo, n a qual ordenava lhe dê o prémio e galardio de sena serviços,
a. Sebastião Fernandes Correia, provedor da nos pareceu acertado fazermos esta no par-
Fazenda Red, que fasse no navio São Boa- &ular do dito Martim de S i , o qual depois
ventura, à terra dos Patos, apreender uma que veio a esta cidade dêsse reino, que vai
nau saída do Rio de Janeiro sem licença em oinco anos, tem esta costa táo quieta. e
e que ali andava arrebanhando indígenas. livre de inimigos que at6 hoje é vindo a
Determinava ainda que nesse local não ae ela nenhum, andando de ordinário em roda
deixasse branco algum residindo. Mastim viva, correndo e gastando nisso muito de
de Sá por6m encarregou-se de tornar sem sua fazenda com seus oriados, escravos e
efeito essa determiimção da eeu irmão, poie embarcações, B sua custa. e despesa, mos-
no ano seguinte, com uma grande bandeira, trando o grande zélo que tem do semiço
tendo somo capelão ao jesuíta padre Fran- de Vossa Majestade, como o fez n a ocasiao
oisco de Morais, ali foi fazer terrível e q a - do patacho que Vossa Majestade mandava
d a de inaios. E m 1628 renovava ale nesse de aviso à índia, que aqui veio arribado e
local o seu tráfico predileto, tendo levado de que era capitão Francisco Cardoso de
consigo o padre jesuíta Francisco Carnei- Almeida, ao qual aparelhou e forneceu de
t o e apresando para cima de quatrocentos todo o necessário 8. sua custs e despesa e
selvholas. Com êases índias formou Martim em muito breves dias o despediii -i=h%--
r a foz& m d bem aparelhado, o que iam- a mestre de campo, de quem souberam que
b h fez n s oulaiáa daa naus que Vos= aquela armada ia para a índia. e mui falta
Majestade, mandou a descobrir o estreito de Bgua, por cuja causa eram mortos cen-
de São Vicente e Magalhães, h quais na- to e cinqüenta pessoas. Pelo que se ezitende
sistiu com todo o necessário e aprestou e queõom a perda que aqui tiveram das Ian-
aviou com grande satisfaaáo, gastando na ehas, gente e vasilhas, teriam muito mau su-
dita ocasião muita de sua fazenda, de mo- cesso na viagem.'? Na adminiatraçáo das
do que se o dito Martim de Sá d o fôra, minas, na qual estava em oarkter efetiva
não era possivei seguir a dita viagem, ha- deade 1623, muito pouco pôde dêsse modo
vendo já tido o memo procedimento na fazer Msrtim da R&. Em 1618 estivera, ao
ocasião das earav&s que Vossa Majestade regressar do reino, juntamente com seu fi-
mandou ao mesmo descobrimento e em t8- lho 8alvador Benavides, nas m i m de Ita-
daa aa mais ocasiões que se ofereceram do baiana. Ali a c o m p d a r a a d. Luís de Sou-
ser+iço de Vossa Majestade o fez com tsn- sa, governador-geral da Brasil, que por ins-
to eêlo, cuidado e gasto de sua fazenda, tigac$iio de Belchior Dias MorBia se resol-
que em nenhuma outra coisa 8W ocupa mais "era a examinar o granito daquela monta-
que nele." E em tal valia eram tidos êsaes n%a, que tinha "tanta maraoacheta que to-
serviços do filho predileto de S a l ~ a d o rCor- dos se persuadiram e o mesmo d n e h o , a
reia de Sá, o velho, que vhrioa de seus au- que tinham achado muita prata; fieeram-
xiliares obtiveram reeompensaa, a exemplo se ensaios por fogo e azougue, por êste na-
de Antônio Sampaio e Gregário Mendes da da e por aquêle fumo." De todo êste epi-
Silva. O primeiro d8stes era filho de LOU- #ódio, dá conta minudente frei Viceute do
renço Sampaio e obteve a 9 de março de Salvador. A escassa documentqão edsten-
1647 uma eomenda da Ordem de Avis e 0 te sôbre êste insigne sertanista e adrninis-
respectivo hábito, oom trinta mil réia de trador-geral das minas do sul e que tada
pensão, por ter acompanhado Martim de ela compulsamos, nenhum pormenor mais
8 6 em viagem de vigikincia até 9. ilha de revela das suas atividades nesse gênero.
Sant'Ana e o segundo, natural de Alvor, Eram os Correia de Sá muito devotos de
filho de Sebastião Mendes da Silva, teve a Nossa Senhora da Cabeía. Possuiu assim
4 de maio de 1647 vinte mil réia de tença Msrtim de Sá um engenho, sob essa invo-
no almaxarifado de São Viceute e quarenta oaçáo e cujo hist6rioo vem referido por Jo-
mil r6is de pensão numa comenda da Or- 86 Vieira Fazenda, o qual conta que a Me-
dem de Avia, com o competente hábito, trópole ordenou ao governador Ant8nio Sa-
além do oficio de provedor-mor da fazenda lema a oonstmçáo de uma fPbrica de açú-
do Brasil, pelos seus aerviços no Bio de oar que por isso teve o nome de Engenho
Janeiro, onde, com Martim de Sá, atacou d2El-Rei. O sítio escolhido foi nas proxi-
as naus holandesas que estavam surtas na midades da lagoa Sacopenopam, hoje Ro-
ilhâ de São Sebastião e no Cabo-Frio, em- drigo de Freitas. A administração dêsae
barcando pau braail e pelo auxílio prestado engenho coube depois a Martim de Sá, que
na constru@a de fortalezas no Rio de J a - ali mandou edifioar uma capela. dedicada a
nciriro, trabalho dirigido pelo mesmo Mar- Nossa Renhora da Cabeça. Ainda hoje p w
tim de Sá. Rodolfo Garoia enumera muitas lá existe um riacho com o nome de Cabeça,
das refregas de Martim de S i com os ha- conservando-sa assim viva a tradi&o das-
landeses. O país exigia então dessas opera- se engenho. Instituiu depois Martim de 88,
~ P e sde guerra e para idéia de como elas na Tgreja matriz de São SebaatiZo, uma 08-
se praticavam, transcreveremos aqui uma pela onde colocou a imagem daquela Vir-
notícia ae Severim de Faria, trazendo a gem, com faculdade do prelado Mateus da
data de 1616: - "E pondo-se a armada Costa Abarim e para subsistência do seu
(de holandeses) diante da Ilha Grande, o m t o e festejo anual, fez-lhe patLtrw8nio
sairam com três lanchas a fazer aguada e por eaoritura de 24 de abril de 1616. Como
tomar refresco, porém so melhor tempo, deu governador do Rio de Janeiro foi Martim
sôbre &les Martim de 89. com oito canoas, de S á um dos que maia sobrelevou e por
e sem dificuldade Ihes tomou logo aa duas ocasião do seu falecimento a câmara da-
8
F;
lanchas com tôda a gente, e Ihee quebrou
cento e cinqüenta pipas, que tinham na
quela cidade .expressosi em efi&-ao gover-
nador-geral a grande e uiiTcnime pesar ali
aguada. E porque a terceira lancha com causado. Seu corpo foi enterrado na igreja
tôda a prêsa se retirava, lhe deram caça de Nossa Senhora do Carmo da mesma ci-
:.,
$
.
Baltazar da Costa e Gaspar da Costa com dade. (Azevedo Pi-o - Mem&s hw-
$ a s suas canoas de modo que ,a foram ren- tvrioas, cit., II, 116-849-nota.- Rwldfo
der debaixo das suas naus, a tiro de aroa- Gareia - Processo das despesas feitas por
<!,.. buz, com a morte de todas os holandeses Zartim de Sá, 1638-1635,Eio de Janeiro,
S.' que dentro iam, tomando só por prisioneiro 1940, págs. 9/19-174/178. - F&beZo
Lula, que já se havia distinguido em e x p e d
Joat teu GUmmer, forneceu a João de Laet dos, quanto a pesquisas de minerais, que
a diaeriminsção de tôdas as minas de São era a constante preocupação do seu amo.
Paulo, como se constata no "Novus Orbis", Assim 6 que diz ter encontrado vhrias pe-
editado pela primeira vez em 1625. No go- dras preciosas e muito âmbar amarelo. A
vêmo do Bio de Janeiro, quando d. Fran- 15 de ag&to de 1602 embaroou Salvador
&eo de Sousa veio a fim de verificar as Correia de S i a bordo do navio "Maria de
minas de São Vicente, se encontrava Fran- Hamburgo", que f a d a parte da frota do
disco de Mendonça e Vasconcelos, que havia comércio que partia do Brasil naquele ano
tomado posse a 7 de julho de 1598. Mae 8 dois meses depois estava em Lisboa. Na
üalvador Correia de Bk continuava com a Metrópole, Salvador Correia de 88, o velho,
administração das minas, tanto que seguiu certamente desenvolveu grande atividade,
em maio de 1599 para São Vicente a fim amigo como era de Cristbváo de Moura,
de se encontrar com d. Francisco de Sonsa, com o fita de que o govêrno do Rio de J a -
levando gente e viveres para os serviços de neiro, que com Martim Correia de Sá h-
pesquisa de minas e com êla f o i Anthony via retornado aos Correia de Sá, também
f i v e t , que tinha certa prAtica de. procura voltasse a auidm do deeenvolvimento dss
de minerais e que fez sob orientasão de p ~ ~ ~ u i de
s ametais
s preciosos ria repartição
Salvador Correia, no Araçoiaba, onde todos do sul, fato que então baatante preocupavk
se eneontravm, a referida entrada ao Ita- a Metrópole, pois chegara até a ordenar
puili. Salvador Correia., antes do retórno fosse tirada a residência de d. Francisco
dessa diligBncia, volveu para o Bio de Ja- de Soma nesse particular. O oerto 6 qne foi
n&o e dali resolveu seguir para o reina, a logo depois expedido o regimento das mi-
fim de tratar dos seus inter&ssea junto a nas ãe 15 de agosto de 1603, achando-se d.
El-Rei. Dom Franeisoo de Sousa, que de Francisco de bousa ainda na capitania de
tal tivera ciência, confiou-lhe nove barris de São Vieenta, onde p e m n e c e u ate 1605.
prata, vinda do Peru, para serem entregues Diago Botalho trouxera consigo do reino
a Diogo de Quadros, em Pernambuco. Par- dois mineiros e i~sua custa os enviara logo
tiu assim Salvador Correia a 14 de agôsto Bquele distrito, tendo os mesmos se apresen-
de 1601, e estando j& casado oom à Inês tado a 22 de agôato de 1603, n a c b a x a
de S o m , esta o acompanhou, indo junta- de Piratininga, sendo lavrado o têrmo de
mente Antbony Knivet, que regressara de que - "apareceu João Munhoz de Pueitos
São Vicente. Também em sua eompsnhia, e apresentou uma provisão de mineiro-mo=
viajou o fidalgo espanhol Diogo Oonquero, dêste Estado paesada pelo senhor governa-
piloto que fôra dama nau da esquadra de dor.gera1 Diogo Botelho e disae que 610 era
Diogo Flores de Vaidés e que com Ble tra- enviado pelo dito aenhor governador com
vara excelentes relaçóes, quando da perna- seu companheiro mancisco Vifialva a estas
uêneia d a armada no pôrto do Rio de Ja. partes e capitanias para fazerem nuas dui-
ueiro. O navio em que viajavam sofreutaia gênoiaa e ensaios e fundiçóes aeêrea do ou-
contratempos, que a espdaa de Salvador so- ro e prata e mais metais que nesta capi-
licitou que o abandonassem e seguissem por tania eram descobertos por razão de que o
terra. Estavam então na altura de Cururi- dito governador-geral se concertar com Blee -
pe, nas Alagoas, e a 10 de setembro, de- oonforme a eaeritura que disso trazem, por-
sembaroando Salvador Correia com sua ba- que no Conselho Real houve certas contra-
gagem, sua esposa, nnivet e uns poucos diçóes ao ouro p e o senbor à Framisoo de
mais, jornadaaram buscando Pernambuco. Sou= mandou por Diogo de Quadros e ou-
Ap6s virios dias de caminhada, chegaram a tras pessoas desta capitania e para isso e
Camaragibe, ao engenho do alemão Cristb- Yerem tudo pediam a êIes oficiais e prove-
vão Lins, no qual pouee se demoraram, se- dor de Sua Majestade, Lu& d'Aünada Mon-
guindo para Pôrto Calvo, onde encontraram tarroio, que presente estava da parta de Sua
a Manuel de Mascarenhas Homem, oapitão- Majestade, lhe dessem Mda ajuda e favor
mor de Pernambuoo, indo dali e& sua com- para poderem usar das novas ordena@ee de
panhia para Olinda. Andava então Felicia- Sua Majestade que traziam impressas em
no Coelho de Carvalho, capitão-mar de. Pa- letra de fôrma que ai apresentava que se-
raiba, àa voltas com os petiguares, no Rio riam registaãas nesta cãmara que é o seu
Grande e dali mandou recado a Mascare- regimento de minas e os ditos oficiais oom
nhita que o fosse &ocorrer. Este então dei- êle provedor declararam que se eumpRsae
sou a Salvador Correia de 5 8 no govdrna de a dita lei e provisões e ordenações e se 1.-
Pernambuco, que exerceu da outubro de gistasse tudo para que conste a Mdo o tem-
1601 a agasto de 1602. Manuel de Manos- pa." E pena que não chegasse at6 n6a b
renhas venceu os selvicolas, fortificou a ei- registo desse regimento, de minas, trazido
dade e nesse meio tempo Antbany Enivet, pelo mineiro-mor do Brasii, João ~ u a b o z
que fôra neasa expedição, conta os resulta- de hieitos. Seria prov&velmente o alvars
de 17 de demmbro de 1557, repetido na terras aos mineiroa de Santa FB; Pedro da
Ordenqáo Fuipka, em seu livro segunda, Silveira e Gaapar Sardinha, os quais Ihaa
titulo trinta e quatro, pois não conhecemos pediram por terem já acabado de trabalhar
outro para o Brasil anterior awexpedido no as que dantes lhes tinham sido eoneedidas
reino a 15 de agasto de 1603. Não satiafei- em ditas minas de Santa FB. No seu tempo
t o eom isso, mandou DZogo Botelho um mi- tornou Sua Majestade a fazer mercê das
miro alemão, com um intérprete e um pa- terras minerais a seus vaasaloa para eles se
dre agostinho, natural de Castela, ambos beneficiarem B sua custa e do ouro extraí-
vindos do reino, com grande ajuda de eua- do delas pagarem tão sbmente o qmnto real
to. E a prop6sito dessas diligências, es- para cujo efeito tornou o mesmo senhor a
crevia El-Rei de Lisboa, em carta de 19 de repetir esta graça já declarada, nos regi-
mmço de 1605, a fim de aprovi-las e reco- mentos de 15 de abril de 1603, e agora
mendsr que se obtivesse por meio delas a também com o regimento segundo das ter-
certeza da eEiaSncia ou não de minas em ras minerais de 8 de sgósto de 1618." Qua-
São Vicente. O regimento de 1603 mandava se todos os historiadores repetem estas mes-
que se deixasaem a s minas aos seus deseo- mas palavras de Pedro Taques em tal pan-
bridores e que ales se beneficiassem e apro- to. Estão elas no entanto bastante erradas
veitassem com despesas próprias, pagando no que eoncerne a Martim e Gonçalo Cor-
B Fazenda Real sàmente o quinto de todo o reia de 86. Senão, vejamos: O alva=& da
ouro e prata que delas tirassem, deduzidos nomea~iiode Salvador Correia de Sá* o ve- -
oa gastos e após serem os metais fundidos iho, para administrador das h i h o t o m -
e apurados. Continha al4m disso normas que va, em tudo que dissesse respeito a &sse
se agrupavam em sessenta e doia parágra- assunto, em tóda a repartição do sul, isenta
foa, tratando do manifesto, demareação, da jurisdição d o govêrno-geral do Brasil a
trato, privil6gi0, venda e demais atos oon- com poderes especiais s8bre todos os oâpi-
cementes $ minerqáo. No parágrafo cin- táes-mores das capitanias dessa reparti@o,
qüenta e três instituía s casa de fuudiÇáo, fortalezas, câmaras, justiças e mesmo quais-
mandando que f8sse o metal fundido e mar- quer pessoas. Também dêle se dedue, p o r
eado com aa armas reais e o quinto reeo- expressa deelara&ão real, que Salvador Cor-
Ihido a uma ama de três chaves, fisando reia deu no reino noticias de minas outraa
uma com o provedor das minas, outra com que náo a s dewobertas por d. P d a e o de
o seu esciivão e a última com o seu tesou- Sousa. Instituía também o alva=& de no-
reiro. Havia ainda nm meirinho de minas, meagão um ouvidor expressamente para es-
mestres ou oficiais da fundiçáo e os gaar- saa minas, ponto que parece não teve exe-
das da respectiva casa. Permitia-se aos do-
noe de minas colwmem nas barraa de ouro
e
aução, poia segundo se lê em monaenbor
earro, Filipe I1 separou da juriadiçáo do
fundido, além das a m a s riaia, as suas mar- ou6dor-geral do Estado do Brasil as tr&
cas paitioulares. Este regulamento não eu- oapitanias, do EspiritoBanto, do Rio de Ja-
trou, no entauto,'em exeeuçãa. Nenhuma no- neiro e de %o Vieente eom a das minas,
tieia positiva encontramos de Salvador Cor- criando para elas um privativo magistrado
raia de Sk, o velho, durante a sua estadia com o ordenado de cem mil réis e nomeado
em Portugal, de 1602 s 1613. Pedro Taques a A d n c i o Ilebelo para esse cargo porpro-
conta que logo que chegou ao reino a eer- visão de 29 de maio de 1619, dando-lhe re-
teza da falecimento de d. Francisco de Sou- gimento para o seu govêrpo a 5 de julho
sa, "foi despachado para lhe moeder, Sal- do mesmo ano. O general Salvador Correia
vador Correia da 88, por alvará de 4 de no- de s&e Benavidea esclarece os passos, de
vemãio de 1613, com ordenado d e seiscen- seu av8 em tal empresa. Conta que sendo
tos mil rBis em cada ano, vencéndo-os des- -
8le de doze para treze anos "passar? ab
de 6 dia que saísse de Lisboa, por alvará Brasil, aonde, particulameMe em S$o'P&d-
de 21 de dezembro do memo ano..Chegan- 10, estiveram perto d e cinco ams,..tar;endo
do ?o Rio de Janeiro, mandou por adminis- diferentes fundições e em t8das Elas MlSd-
trador das minas de São Paulo a seu filho do metais não eonheeidon, porque parecia
Martim Correia, por provisão sua datada ferro ou cobre e nem um d8stes doiB @I!&
do memo Rio de Janeiro em 20 de julho roa era. Veudo'.se seu av8 atalhado, wisatir
de 1615. Com esta administrapãoesteve até ao nk%tqu& de + q u e r , q u e goVovdlva
o ano d e 1621 em que $e sucedeu aen ir- &te reino, por vazes, pedindo-lhe míneir06,
mão 'Gonçalo Comeia de 88, ao qual suee- beneficiadoraa, ensaiadores e da úítima vez
deu em 1624 Manuel João Branco, com o dando notícia8 de arna berra Chamada Sa-
mesmo caráter de adm%istiad?r da? m i 9 s barãbo@6, donde uns moiadorea que a ela
de São Paulo e ~Upbrintendentedoi'índios foram e entre ales um ourives da prata,
das a l d e k do real padroado, o qual, exer- trouxeram m a tamboladáíra, dizendo que
citsndo atos Ele sua jurisdição, concedeu era da prata que daquela serra tiraram,
q m &e Sdvador Benavides viu e tinha de para vinda do senhor Salvador Correia de
pêso o meamo que um prato pequeno e se Sá, que está para vir para asta apita&
era do prato OU da serra êles o não sabiam, por ordem de Sua Majestade." Deve Qle ter
porque êle o não vira tirar. Que o que aiir chegado i% vila sertaneja em fins de junho
m8 6 que há muito ferro e cobre no rio de 1616, acompanhado de seu irmão Duarte
que vai meter-se no da Prata, que fica nas Correia Vssquea ou Vasqueanes, de seus fi-
emtas do Paranagoá para oeste, muito ou- lhos Martim e Gonçalo Correia de Sá, do
ro de lavagem, que naquele tempo se tirava eseri6o da administragão das minas Ale-
em quantidade, por haver muitos índios e xandre Nuues Moreira, do oapitão-mor vi-
4ls trouxera um grão de quarenta e oito centim Baltaear de SeKas Babelo, al6m de
oitavas ao marquês vice-rei; vendo seu av8 outros moradores das M a s marinhas o do
que ihe nSa deferiam com mineiros, se vie- Rio de Janeiro. Um doa seus primeiros atas,
ra a representit-lo e dar notíciaa de que ti- foi s nomeação de um meirinho das minap,
nha obrado, com qus ficou em calma p o ~feita a 6 de julho de 1616, recaíndo a esee-
aquela parte." O governador do Rio de Ja- lha. em Pedro de Mornis. Tratou também
neiro, Constantiuo de Menelb, achando que de vimtar logo, pessoalmente, as lavra8 de
Salvador Correia de Sá, o velho, gastava Piratipinga, para o que antes encarregm. ,a
em demasia em tais diligências, eomuuica~a Jorge Neto de fornecer a alimeutagáo pg-
a El-Rei, em carta de 1.O de outubro de ra a comitiva. Desas vila escrevia. a El-Rei,
1615, que tinha "- j& avisado ao capitQ0 em carta de 21 de julho de 1616, diaendo
da capitania d o Espirito-Santo, me mande que se encontrava no sítio das minas, com
indios, que 16 há bastantes, para pôr no o oabedal que ihe foi posalvel ajuntar, a
dito Cabo-Fzio e do que fizer e me aceder, fim de avaliar da qualidade dos metais e
avisar& a Vossa Majestade e para conseguir que acabada a dilig6neia enviaria o r&.
qelhor êste efeito, Vossa Majestade man- tsdo de tudo, incluindo o que porien%ura
dar& Salvador Correia abreviar a auerigua- rendessem ditas minas, bem wmo uma de-
gão das minas, que está iSRil saber-se a ver. vassa sôbre O ouro dewiado. Acrcaceuta~a
dade, que ser& menos gasto da fazenda de que as minas tinüam ouro e eram bastantes,
Vossa Majestade, e fiem&a gente deaoeu- desefirindo-se todos os dias outras laviau.
pada para poder acudir ao Cabo-Trio, oade O8 ministros reais porém tinham empenbm
tenho por acertado fazer instâneia, ou que em que não fassem reveladas para que &o
o dito Salvador Correia suspenda os gastos ihes fôsse W n u í d o o territ6Ro em que
das minas, porque pagando-se-lhe seiscentos tinham jurisdiçáo. Mandara Salvador &r-
mil r& de ordenado, fora outros gastos, r& outrossim buww em Tueumau mrni-
fico eu dgsamparado de remddio." Salvador neiro de p r a t 4 para averiguar as minas
Correia prossegnia M entanto em Piratinin- presumidas dêsse metal cuja relação f 6 m
ga a s suas pegquisas, que não eram asaim enviada a El-Ilei. Solicitava também a me-
tão fá.ceis como as fazia crer o governador diaa dos eapiçáss-mores serem nmeados
Constantiuo de Menelh. Quando no reino pelo anperintendente-geral das m W , p&
ihe haviam prometido um mineiro, um fw- sòmente assim teriam toda fôrça psia agir,
didor e um mestre de esmeraldas. OB orde- bem como não fôsaem ~ e r m i t i d a sentradas
nados propostos por6m eram mui diminutos, sem aprov.?ção do dito supetintanaente. K
de modo que ninguKm qais aceitar e Saivn. 10 de outubro do mesmo ano, n e w s i b d o
dor Correia teve de embarcar sem oficiais regressar ao Rio de Janeiro, nomeava seu
pare o aeu t m l h o . Do relatório escrito irm&o Dnarte Correia Vasques para o aargo
por aeu neto Salvador Benavidea e do qual de prwedor das minas de São Paola, dcle-
seima transcrevemos um trecho, vê-se que gando.1he todos os poderes que para isao ti-
a mesma polítioa perdurou pelos anos se- nha recebido de Ei-%&i. Duarte Correia
guintea, de forma que o administrador das Vaaqueq ou Vasqueanes, como 6 mais co-
minas do sul. teve de se valer, modestameu- nhecido, era nm sertsnista ativo e eutep-
te, do elemento prá.tico axistente na pr6pria dido naa consas de mineraçáo. A 10 de
col8nia. Anunciando a sua chegada a Pira- julho de 1617 tomava posse, em S8o V i m -
tininga, & a a t a d a c h a respectiva, a te, do cargo òe capitáo-mor nomeado pelo
8 2 de agasto de 2616: - "...se leu umx governador-geral do Brasil, d. Luís dw Sou-
carta do capitão Martim de Sá. em como sa, Qonçalo Correia de 86, sobrinho de Vas-
era vindo seu pai ao Rio de Janeiro wm .eueapes. Exerceu êsse cargo a 6 B passe de
ordem de Sua Majmtade e se fizesse um seu irmão Martim Correia da Sá. Náa foi
quártel para que ninguém v& ao sertão nem pravedm daa minas de São Paulo -0 e%-
& T i a Rica.. . e assim assentaram que oa ereveu Pedro Taqpea, nem t i o pouco suãati-
moradores.. . venham nesta vila com fer- tuiu Martim de 88 em tal cargg. Nem che-
r a m e n t a ~.~ para
, Irem fazer as pontes do gou memo a ter interferbcia em tal aw-
c* d o mar por assim se$ neoeasSùio sunto, pois apanaa conheeamca a 6iligBnaia
mencionada na s t a da d m a r a de São Pau- senda, por fazer mercê e favor a meus vas-
lo de 1.O de junho de 1619, na qual oon- salos das ditaa capitanias e a todos os mais
eardou que frei Tomé e Manuel Prêto não moradores daquele Estado: Hei por bem,
fôssem ao descobrimento das pedras de etc." - Esta norma de legislação sôbre n&
"Ecoaigeibira", por vários inconvenientes nas, que aborda os meamos pontos da de
que poderiam surgir. Quando se retirou de 1603, foi acompanhada da seguinte nota:
São Paulo em 1616, Salvador Correia de Sá, '‘este Begimento esteve muito tempo em
o velho, fê-lo em companhia de Martim de Castela, que foi oeasiáa de ser passado, ou
Sá, mandando-o logo a seguir ao reino, a em que houvera de ser passado pela Chan-
tratar de interêsaes pesaoais e também em- celaria e regiatado nos livros dela. Em Lis-
por perante o rei o que havia obrado na boa, a 30 de janeiro de 1619. - Diogo Soa-
capitania com referência Ès m i m e a razão res." Varnhagen, que atribaia a d. Fran-
por que sm tal matéria não tinha obtido eiseo de Sousa a não efetivação dema lei
resultado eompensador, pedindo ao mesmo desde 1603, escreve a propósito do titulo
tempo providências que lhe pusessem têrmo. d, Marquês das Minas, conferido a um ne-
No reino, para onde viajou em fina de 1616,
andou o filho predileto de Salvador Correia
nesse requerimento por mais de um ano.
*Iém das sOlici%ões de seu incluía
sua, Para que El-Rai lhe fi5e.w mercê
,.
to daquele fidalgo: -
glória do descobrimento das minas
portugal a
- -353
t&, emtudo pelo grande &o que tem do de presente d a t a capitania de Sáo Tioente,
ssrvigo de V,Mde. se trata como mancebo, pelo dito Senhor, administrador das mim
como foi ir pessoalmente ao Cabo Frio, aea- desta dita capitania em auaêncis de aeu
senta i6guas daqui, pelo mandar V.Mde. & pai, Salvador Correia Be Sk." - Dá a eu-
defensâo do pau brasil e assim fez outra tander d&memodo que o velho e nobre for-
ealda daqui ao Rio de Janeiro, por outra mador do Rio de Janeiro, Salvador Coneia
provisão de V.Mde. a ir mandar os cavalos de Sb; fidalgo da Cawa Real e cavaleiro do
para a conquista de Angola e daqui mau- bsbito de SHo Tiago, embarcou nov-e
dou também outros e isto tudo w m muito para o reiso. Finoa-ae B t w ponto boi o
detrimento de sua pessoa e gaato de w a fatn de Marüw d e Sá ae &dar+, ao no-
fazenda, por as wusas daqui serem mui tia- mear Calisto da Moia panr o carga de w-
balboaas e não menos o 85.0 os caminhos. ariváa d a eâmara de SHo Psulo, par pr&
Não menos me14 nos fez V.Mde. eom a são de 15 de @ato de 16623, "M8iatrsç
eleição de seu filho M a r h de 86, de ibe dor-geral das minas por Sua Majestade."
encarregar a defensáq deaia costa, pelo $%a o w g o que no reino aeii-.W
muito que 6 dela temidò doe inimigos do f6aae f e i t ~a mere6, n a hip6taee d e neu plb
norte, pelas vitbnas que de eles tem e a nHo poder msis rneraBlh E a gessral. Sal,
qual hoje já teve uma no Cabo W, dãe vador Benavides conEirmk, ~ioneu &%%o
uma lancha e deapieo édmens de unia nau reiatórió, eerwSnao qae aeu a*, pi~i.&i%
holandesa que ia para a índia, que tomeda Ihe deferkem oe miseh.os, 'fse *a ao ssL
traria a galiaabra de V.Mde que ia psra no repraggntli-lo e dar nottltas de Q# ti&%
a Mina e hoje tem jtl a dito Mar& de obrado, wm que i i c o u w . ~calme por squw
Sá i8da e& eosia em mui grande vigia e h partav Quase 1mla a docnme-o rul*
tdda gente posta em ordám e dgndo-Ibea bxe a expanaãd desaabiidors. na eapitaag
ordens necesaáriaa e toaos alistadoa e tb $&m$jna,ao teatpa da nua a&inktf&,
da s coeta o o m i b e viaitada, asgp e8180 ne- Dae W & a s prbpriernente em Buaca de
nbnm, tem muito gabto s trabalhe de asa me@, h6 m a vaga refdnois em PsBrur
pessoa, que assim orno o pai o &Ialembra- T a q w a%bmas aiugdncias de AntBnjo Pa
molr a V.Mde e que o &o Xartim de 86 d r a o de Alvwenga e Antônio Castado da
se Ihe nemeio &Ido, tambBm lembrmo8 a Silva. Houve &a& de oure de bv&
V.Mde. que deve favomer ents vila de São gem em Iguape a Paranitpná. No EspZzWci.
Paolo, pois nesta wta ao Bmeil só nela Santo, um^ expedi@% enbnima W u a üe-
h6 minas, aa @a sem gente aáo podem eantada Sabarbboiú. E SdVadorUorreia d e
ser lavradas, e B real fazenda de V.Mde. 86, o v d o , não regreasdii nulia so Bi&.
ihe faltarão sena quintos, @e p o d w vir a Feliabelo Freíre, citando S i k a LisaOa, Bi.
aer de muita imprt&n*s, a l h do idbuto que faleceu em 1631, com centb e tr& a m
dos vaasaloe de V.Ede. e pois nnp- de de idade, Mmaenhar Pkam, ialves awm-
86 trae o poder de tei gentio de V.Xde, par6 panhsndo Moreri, tambbm escreve que ta=
a defen&o deeb w s t s e sitirados seia, &e kceu oeutenário. Há exag8ro m a s afb-
V.Mde. haver por seu 88- se m em al- mativsa, pois tendo womo teferiems xweido
guna para beaeflcio &as dwf+,rqartinde- em 1514, em 1631 teria S d w d o r Gmr& _
muitos esoravos aprisionados que fkou na ;.SBrtaniets da Bahia, que nos prihieiros
seu grande engenho da auansbara. E m e v e tempos do aéculo XViII & e u contra Indios
*@e- >#.S. .%
%o Paulo, mas não chegou a ir verificá-las, deira de kancisco Pedroso Xavier, 9. pro-
iomo lhe mandavam as cartas r6gias que vincia do Iiatiie, cuja capital era a Vila Ili-
.he deram tal incumbência, iespe~tivamente ca do Espírito-Santo, redução erguida ap6s
de 12 e 15 de marco de 1694. Antes dessa a destruição do Uuairi, em território para-
nomeação, havia êle eserito a El-Rei nm guaio, B margem esquerda do J e j u i As
extensa relatório, indicando as causas que doutrinas dessa província ficavam quase M-
assim julgou do malôgro das pesquisas das dars am terras do b&o a t o - U m s s o , pe-
- 357 -
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. -.- ...,.*-.,*.:-:~<*-,.~~..%
-:ddw&*7.%*~&7*-~<+.~. 8#.":&
ento que desejavam empregar-se no sewi- r6gia e que veio ter h Mina-Gerais, na re-
o de Sua Alteza, pela carta que havia es- gião do rio das Martee, onde colheu amos.
rito aos oficia% da dita câmara. e aceitou tras aurlferas que foi levar a E l - M , ' n o
sta eonduta o dito Camargo." Aqui nos reino, pedindo em compensa@a uma or-
ece ter havido um engano de Taques, dem em sen favor, para n i o o perseguirem
s nas "Atas" se verifica que em tal ooa- por dfvidas, o que foi feito pela provisáo
ao o que se deu foi a interpelação da a- de 4 de abril de 1709, que estipulava náa
a a Fernsnda Dias Pais, sôbre o que ti- poder ser instanrado procedimento nesse
por eerto com referkncia ao deseobri- sentido contra o mesmo, ssm ci8noia r6gia.
to da Sabaráòoç~í,tendo o mesmo de- (A. Piíarro - Mem6rias, mt., IX, 181).
- 069 -
SARDINHA, Geraldo Correia
SARDINHA, Pedro
45. - Basílio de Mogal- - Ezpan-
SEIXAS, Luís
Sertanieta da Bahia que & 1628 eeguiu
n a bandeira de Afonso. hdriguea Adorno
s e r a n i ~ t ada Bahia que tomou Parte na que fez numerosa prèsa indígena naquela
jornada de que foi eapitüo-mor Tom6 Dias
MO,tendo tido patente de capitão em 8 76). -
( A ~ ~ , , U z e m 6 ~ a<.,
, 11,
de outubro de 1656. (Dooumentos Eistái-
c-, XXXI, 194).
SENRET, Sebastião
; . SEMAS, Antônio Rodrigoes Sertanista da Bahis. que em 1737 anãou
SEDÇAS, Franeisw de
SEIXAS, João de
Sertanista do Grão-Par&, füho do oapi-
ao.mor
~~~~~b~~
de fee aiversas Sertanista da Bahia, que agiu pri~cipal-
diligências no sertgo da capitania,oo,mba. mente nos sertóes do Pianí, 'oombatendo
*do hdios e msa em 1602. (zeu,índios bravos e que tave 6 p8sb ãe sargen-
l d t . =ipt. B , . ~ L~X X~I ~~, ~ 485),
~ , to-mor. Neasa f&i o m@ntr&mõs, desde
1713, auxiliando o corÒn81 FFan*~6oGomes
SEJXAS, João Bodrigues de SB e depois, em 1737, lembrsdo parasa-
correr ao oapiao-mór Manuel Alvas de Sou-
Portuguas, filho do capi& Antonio Ro- s a e. em l?%@ a Bar& dlAvila Per6iza,
drigues Beiras e de sua. mulher Catarina contra os mewios indioa bravos do .Piauí,
-& a& -
SERPA, Diogo de Oliveira
-
sert*ta de
h i a E c .
*& ~
quatorze anos qnan-
do saiu de s ã o Paulo eom seu pai, seu tio
Francisco Antones de Aivazenga, Br6s h-
~ de aousa,
~ l
do João ,J+me, João da Conta e outros,
numa monção, logo depois da descoberta
h ~
Ant8nio Antunea de
1726, sendo o primeiro com tal p&sto na- M~~~~~~~e seus oompahiros trakam.de
quelas para.ragene. Foi Pontenomente eleito &lrreosainda ,,ao revebdos e a&.
juia de barrete de Cuiab&, tendo servido de
ouvidor, em 1727. Foi a s a d o Com Maria
,, modo realizaram moba e meia
após muito
.de ,juró;
,esolvendo todos e
Correia Ribeiro e deixou geração. (Silaa mais alguns, que ali estavam, reto= para
+ BanWleta, 11, #sg, - E; Me, Sãa Fado. Compuseram uma fr@a h6 t h -
ta. canoas e ao ohegar no n o Paraguai&n:
t8nio e seu M o fiancisw d e . Qvarasga
deaoefam em te- com as de& a ~ w p a -
SILVA, Antônio da nbeiros que haviam vindo juntos .de 8ã;0
Fado, a fim de c a p r , sendo então ,ata!+.
Sertanista de São Panlo que tomau parte do5 por ama harpa pais* .%e.,.*-
na bandeira de 1628, ao Ctuairá, tendo ido ram a t o a s e jogaram todo a u r a +o r50
na leva de Matem Lnfa Giou. (Elis Iwnior dieendo que aquilo era +a eqs&,maia.
- O baladsiriamo, mt., 12.9). Passado tempu, ocafique A,~piàhigu$ &u
com cinco canoas e foi at6, .a8p?&páOpáo, .I*
SILVA, Antônio da vando AntSnio Autunes d a Silva a fim de
vendê-lo como esorauo, aQend$,Gq~e era um
8ertanista da Bahia que tomou plute em prisioneiro de gueire fèito'ent+ 9s portn-
v& entradae wntra os negros fugidos, gu&qs. As u u t o q i ~ e apaZagpaias., então,
incluae w ~ s n d a d apor AntSnio Jk- tratando-se dm &&p branoo, o r g m a -
wme Beeerra, ao6 Ealmares, em 1673. (Edi- ram um-pro@menta:s6bre.o caso? que se
.o% C&r4 -.O Qyilombo, &, 88). iniciou pym+.oa e a w s d. 38i8nimo Mo-
reno e d. Matias Benegas de Gusmão, em aom seu pai, em 1671, escapando de morrer
30 de dezembro de 1729. (Bandewmtes W I duma frechads em combate com índios, na
P a r o g ~ d ,oit., 488/451).
- 565 -
chamando "Diabo Velho", que tal 6 o Big- biir oufo,
-noo m s s q s o m namoa uqapnsq s p obgrl s n a a anb 'apslsaCsm sns ap mapro rod auü
mino a s a o ~ sop s o u on orno z g r o VAI!^ ' q r o s a c s s p a)!q oaof -$sa o na,,
BP a $ T a ~ogop sr!awm sssap noqav '-03 :a)n!eas o ' o ~ n s a ogs ap aopsaui~oXo s
[ B W ~op apraA a srdn o= 'ol!no~ ' ~ 8 ep ~ 1orqmazap ma sua-ar 'narqv a p
o= ap s o l g s p so e+qamro.ysod w s m ~d n a r n o ~ a w somsam ~ op oyp?mralm zod
-roj anb s ~ a n b s*?a, saroTns snuS1s opn* ' a m 8a1!s s p a l $ q osop .opaqmdatoan
-as anb 'o@ar eman orno ap wsmbsad s r opna) s o p 'eqaposq s p oqlsap a oy5sm
-sd p q s x s d s ~ í @ p n 8 qn o a s ) s q 'soygrsm -303 sp rop8)neuo o ssnadn $03 o#ne3ne on
sop awu 8 ms ep T m Opnsmnqax nop enb 'narqg ep ~6 namoIow.Ea r05 o@p+
-nv opom ass@pa o)nwy nas op sra omua -gsqns wns s pa 'sp~a"oF9n a s r e g o-
' 9 9 ~ 9 3ap s)or sps)pa E moa a q l s r+ remam riapnwna saseaem ap r a s ? ~oâpp
-asnua mas 'waqnoasap anb o ~ w a smn rua? -q.p anb Leme& ap osnofy abarasa '61'1
-8q s no%moo s a ~ $ s8p onana n a m o I w s a me !@ml!a op w w a e ~08 op!aap ' s b p n r 8
anb 9 a s q p apod as onb O - a ~ % s s a u emoa ~ ssqoa sv oylna sasqnoona es anb 'op
ap ogsraa s ssre891e~~ p n y o p u'sz!apnsq -sq op ~ a n 4 p p os o~ 8 n y o a axqes .sasan
sp opyzaq! o arqgs sspppp s s m6aoroa -am e olnog op o n s q r n a sgenua,g el'e3~8m
a + w p ma ~ 8 a 'oma* o p g d aod op!aar[ooa o e ~ @ p'olaproq a ap o q p u s a ap oapnsa&
afoq 9s nqranexsa op olrpd o s neosep a$#$ 'nabw 9p0f ep e m o u so spaps as-aremos
rod !sszpea sep o u op sa@aaqee sg 8 %OP~ ' s S u q sb~s sazans op q ~ 'q9rnar e mp a
-n< 'sopaiqnw oanad 5s sa~guapap s w p n t q s ~ sp 01x81 818 o n s ~ q0 .saoay&
-81d so~adsqapnsq s nonnF)noa ' s g m a ~Esp ap 1Q)naWd oyof a s q e a ~ oap p n m n !op
ou op slya!p maârsm np ogpsdv O OP -8qnno nas 'sar?m?sa uaied 1anwjq !oqn
-mqng .srrg,lwg a BAON q n o a s p [anBm -pqos nas ' o ~ n s x vap a s u a a omglng !oym
osg a q n e o u wsg scodep nomaasrlv ' s s q a ~ -q nas %AES s p onena qnqs !sdoq 8p
ssp o!r op a ~ on a noilna a s w ~ q s x a q n o g a y p a ~omoa 'ame8 nes f a ! ~sbmg 8p
op e 00n.s o u op ~ W D ~ S 88 O n o a p s w r q q-i :oqm op o g D ~ mk x 8 88$#1~
'sq~wsrsaop 8 p e q s moa wnây ssp r o s p -nsd 80 .59n@1 spmap 60 a ' s s l q n s d s ~ a 6
-9 o g p d s r p o rsqns8 9s o. amgp o r n a no oaqo 'om?nq mn 'oslnpadxa 8p soansxq
o qodep nrqns !sqsraqn op ga elnetqaava so arlua wnoa ~ â L B As~ ! ~.sopaua
. ~ ~aaon a
-01d 6pm no 'ESPIO& BBP O ~ OP I B J I V ~ 8p SI 7.)8 8 p n @ â m% B A V A ~a ~g ~ p O+UBS ~ v ap
- n ? ~ s n sgdsasxq o sqepnsq .B 'apmrg o= amsoa FIJ ' o m s q a n s r ~mn a ' s n g , + w s ap
ap s r p q aq npssaqa anb apnwne s s r a 8 ~q n q !exj a o-õpanoa s p . o g p q p r j 'song
-%3 'sosnod 8Iq.q ma- ' 8 ~ ~ 10'-a -ypanaq mesa smp 'selsga .sosa!â~aã E@) e
amaN .apwIo o= Q ?$s 'jsandsg a o p r s a s4rae 8p ogõnpnoa s s r s d 's!sa~ s s ~ p ssp ~ s
'POR'usn;lsi 'mnqgy s o u so opnnssaa s o p q alma s!snb s e aqna 'ssmre sanp a 8$
- B q s :sy!w ap 8 ~ 8 4 8 8B 108 s a p n q -nanbqa e owao 'qxsd a a j s ~ e panb ' s â s r a
~m anb o no58q ssa@nsqag o ' o w a 7sa1ss %p o l o q a a Beof w a r e p o oprm8as
..
08s ap o p n p g ,, .spar ss!ap[8 ssp solpas 'qanb ma sr!apnsq smn moa 'wn@as
w q a r a a q ranb 'soasrase suas sop olnn a q n í ap E s ogwas O sxsd BAFS s p oneng
-m~ s q 08 a ~I O ~noqd anb ssrias a s q u namo~wxsa norlna 'ZZLI ap o w f ap O&
- s d m a m 'a!rqoosap apnalasd anb szsm ep s s p s ~ g pe semnem ap a s s ? ~oâupoy[ .p
so a swraqoasap s o r p q v sop olna-aqn zod sapsp sao0iu)sn! se mo3 ' q o t ) ap 0%
-oa 18p a s a a ~ swq ssp olnarqaaIaqeisa -namuqoosap 0-8 n!ppard anb lrmpap?m a$
lo¶am .ergd 8pszlna spnnâas apsagdns o -na& o mgf anb ol!rasa s p s q yC swe4g1sa
razs3 apswa@m sng sp 06-e a s mganoa p n b o arqgs <alnsrwpneq apnsrâ <naaqv
o$nmbrod a aep soasrasa a oama msrmsar ap sgsa n a r n o l o ) ~ a~s - r m ~ a q ouyssaaan
a q alnamqs aopaso sop 'noaa[ enb rapod op 9 mngs sassg a r p a anb sproilar Lsnne&
o l n q m g o n a ~ o a e zas ' s r a s ~i p orno ap ap OEno$V iisowps snas a r. s m d 'ssoma
88mm ep soqeqp o m p ap olnarqqoasap ap massapnadep anb sol1 sop maâssssd ap
opnezsj a s p d m o a sns ep wamoq a mez swranp #o s a o q me mpad 'sa?pas saanbnn
q w m a q enb soasrase sop 'omqqq o ~ l u e â wrezlnoaua ' s l a @ n q n g o q a u q d o ' ~ nas d
op opgeoar o w p o1ad omoa 'og)ras w!p moa anb sozesrns s o a ~ ~soq qiqoasap ap
ap a p s p w a p a 8n myss soaszasa suas sop opqoas on s m a n g z p raau3 'soma8 eopnl!a
~ u r odp m e wmnbnoo ga naprad e sas me8 ' o p s q op san>!rpoy s o 8 n . o a a 5 g r o
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soAsLasa a so3mrq a q n e m.e!mf opol os anb -9z s)rea ma spsaordv og5qnasardar 'sywg
'mqnedmoa ens s p wamoy m p q a a so~tzaso ma qsrau!m seaanbu ap olna-qoasap o
ol!o 0 s l m q 'soasrasa ooqa a s l n p l q p s d e x q ~ s! e s - [ ~ 8 no%neselda~ ' g g ~ - ma
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sop oglras on s a n y ap oluamrzqoesap a .sds e o ~ n s a0x8 sxsd ' B ? I J ~ ~n $8pw moa
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tentes do Rio Clsro. Bartnlomeu Bue- daqueles antigos naturais de São Paulo. Re-
no da Silva não fioou por6m satisfeito com solveu portanto desandar o caminho, sem.
êssea achados e continuou a sua penosa ba- pre na mesma faina, vindo afinal a ter no
tida por matas e estampados. Começou en- sítio dos Ferreiroa, no rio Vermelho e no
tão a lavrar um grande deshimo em tôda ribeirão das Cabrinhaa, quatro 16guas da
a tropa. Eis como Urbano do Couto e Me- hoje oidade de Qoiás, vendo aí o ouro pintar
neaes, praça da expedição e moqo então de abundante no fundo das b a t 6 k . Bartolo-
vinte anos, narra a negra miskia em que meu Bueno da Silva assegurou e u 6 0 a seu
i? todos: "Nesse lugar 6á eu estive com irmão 8imão Bueno, que reconhecia ali a
dois soldados e Antônio Wrrae, sobrinho paragem em que o primeiro C b a r e e vi-
do cabo; date me pediu fizwse um sermão ra, antes dos outros, os Martírios esculpidis
a wo tio, para que d b a s s e e eu nesse numa pedra alta. E wmo somavam cinco
ribeiros nos quais havk encontrado o pre-
cioso m a l , o Anhangüera deu por eump?i-
da a sua missão e regressou a São Paulo.
Nessa cidade, d. Roürigo Céaar de Mene-
ses ainda insistia junto ao #ertanista'Fraii-
cinco Vaz Mo&, para que fôsse em sowr-
ro de Bartolomeu Bueno. O seu wntenta-
& fome, depois de terem comido todos os mento pelo regreeso do bandeirants peBb
cachorros e alguns cavalos, principiei a pr8- novas de minas descobertas, tranaparece da
gar e fie trinta e cinco sermoes sem mudar carta em que Eranamitiu a EI-Rel todoa.&
de tema, animando a todos que não esmo- se6 sucessos, datada de 2 7 de outubio de
reeeaaem, certificando-lhes para diafite rios 1725. E m s ã o Paulo, por intem6dio do seu
de muita peíxe, campos de muitos veados, procurador Bartolomeu Pais da Abreu, o
.wtui de muita caça, mel e gabirobae. Per- serta-ta vitorioso requeria e n t 9 a &se
guntavam os &er&veis: quando? Respon- governador, em data de 23 de dezemtro de
dia-lhe8 então: nestes dias." O Anhangiie- 1725, o seguinte: "Exmo. Sr. - Dieem 6s
oapitães Bartolomeu Bueno da Silva e Joãb
Ldte da Silva Orde, moradores na d i a $ e
Parnafba, comarca desta eidsde de &áb
Paulo, que por reap1uçá;o d s S n a M&jdajesia&,
que Deus guarde, de 14 de fevereiro d e
1721, cometida a V. E m . como governador
e capitão general desta capitania, entraram
os supliosntes, no ano de 1728, na conquisa
do sertão doe Qoiases, a descobrimento .%
minas de ouro e dos mais haveres que se
oferecessem mquelae campanbae, B m a ens-
ta, ao cabo das quais se restituiram a esta
cidade, deixando &o ribeiros vistos com
pinta de lavra descoberta, de que troux*
ram as amoatras que fizeram manifesta a
V. Exa. em 21 de outubro próximo passa-
do, dêste ano, e por ae acharem faltos de
gente e do mais necessário..: requerem a
V. Exa. nomeie pessoa sufidente '.em i&
teligdncia e disposi& para que logo
monção preaente entre mrá os suplicaates
da situação da ban- a examinar e rever os cinw ribeiros &aco-
São Paulo por doze -
bertos.. .". D h e modo voltou o Anhan:
arribaram como de- eiiera, em maio de 17&6, a estabelecer-se
d. Rodrigo CBsar de definitivamente naa m s minas, seguido
r a Bartolomeu Bne- dw?a comitlw, na qual iam o padre Auto-
sentido a EcRei, que nio de Oliveira as@, Mkn"el.Pinta Quedes
tomadas em carta de e o eng+eiro Manu* de Barros. Foi re-
725.E, enquanto o go. vestido do posto de capitíLo:mor regente das
Paulo assim agia, o m i n a s de#eoberta~' e estabeleceu naquelas
o rio Tocsntins, con- paragens a povosgão que a 25 de julho de
setenta bomens. Ea+ 1139 foi devada a viia com o nome de Vila
a em busca do ouro dos Boa da &i& Pela revelação
. das minas de
earactarística tenacidade Ctoiás, a C8rte lhe aoneadeu, como i@-
dente a JoãoLeite da Silva Ortis, saesma- porém ainda desta vez não eu
rias de aeia léguas de testada e outras tan- compromisso e sdmentc a passagem
tss de se&w, com direito das passagem nos rumb& alcançou ,as três vidas, que
aegnintes rios. que ficavam no caminbo de ram no coronel Bartolomeu Buena d
p u s descobrimentos: Atibaia, Jaguari, Par- pos Leme e Gusmão, filho dêate terceiro
do, Grande, das Velhas, Parnaíba, Corum- Anhanguera e falecido em São Paulo. Em
b6, Meia Ponte e Claro, fieando livres os 1918, Eurico de Góis, em viagem de estu-
rios Mogi e Sapucaí para o capitéo Barto- dos por Goiás, desceu cem léguas abaixo e
lomeu Pais da Abreu, por renúncia feita em emos, o rio Araguak, navegou o r
em favor do mesmo, como tudo aonata na das Mortes at6 a ilha. do Bananal e sul
carta de sesmaria de 2 de julho de 1726. o rio Cri~talino.Visitou Ferreiro, Ouro
A concessão das sesmarias a Bartolomeu tio e Santa Cruz, antigos arraiais de mine-
Bueno da. Silva era permanente e a dss r q á o e lembrando-se que aquelas regiões
passagens dosrios por tr&s vidas, que re- f o r a m p , F,p-e perco? e cn-
presentavam eêrca de cem mos. Mas ape- tregue uvrluaçao por um paulista que
uan havia êle estabelecido a s primeiras es- os índios denominavam Anhmguera, foi at6
i@es de debtm$a, f6ram-Ihe eassadas t6- Roncador, 8. margem do rio Co:orumb&e ali
das essas eoncessóe's e direitos pala gover- visitou o Pôrto Velho dos Anbsngüeras.
nador 'Caldeira Pimeutel, ato aprovado por Nesse local ainda viviam, na. mesma antiga
El-%i, em 1733. Bartolomeu Bueno viu-ke residência, os descendentes daquele famoso
entáo Wase na misBRa, pois gastara todos bandeirante, provindos dos Araujos Anbm-
o8 sena haveres na empr6sa do deacobrimen- @eras, gente modesta, dedicada 8. lavoura,
t o de aoias. Para poder viver, foi preciso. pois já se havia extinto o rendimento que
q u e d . Lu(s de Mascarenhaq sob sua res- gozavam do serviço de passagem do C o m -
ponaiabiiidade, Ihe manãaaee dar a -oh bá, que o presidente de Goiás, Antero (7%
duma arr8ba de ouro do Pisco, ato que a cero de Assi6, havia concedido a d. E u W
CBrte estranhou e severamente mandou ques Bueno de Aranjo Anhangüera, bisneta do
f8sse dedeito e se procedesse contra o terceiro-aertanista desse último apeiido e
Anhanguera,,aousado de sonega$% das reu- filha do coronel Bartolomeu Bueno de Cam-
das reais. No ~ZiItimoqututel de.sua vida,'e pos Leme e Gusmáo, concemão assa que era
tinha menos de setenta anos, sofreu assim um prolongamento do privilégio r& por
t9id ingratidões. A aua autoridade tamb8m Ms vidas. Na ántiga capital de, %i&g hg
f i o u limitads aos ar~&% & Barra e d e nm - monumento singelo mas signifíoativo
Sant'Aua, este fundado por Antonio Fer- perto da casa que Bartolomeu Bueuo da
faz 'de Aranjo. Porque devido a eertas per- Silva, o segundo anhangiiera, ali possuiu.
turbapões da ordem 'uan miias e ao-fato da E a denominada Gnie do Anhanguera, que
entrada clandestina 'de iurraleiros m s mes- no alto dum pedestal, matituido por um
mas, com4 entre ontroa, Pedro Diae Rapo- grupo de colunas sôbre uma base em esca-
60, 60neunhado d e Bartolomeu Bueno, - o da, foi ooloeada protegida por um rcvesti-
conde de Sareedas 'dividira a regi& em mento d e .vidro. Essa cruz fôra chantada
duas superintend&n*sa e estabelewra um por volta de 1722,-na estrada de P8rto Ye-
sargento-mor regente, nomeando para êste Iho, , fazenda dos Cassdos, pelo segundo
úitimo cargo a José Sutil de Camalhe e Anhangiiera e foi o primeiro marco da ci-
para superintendentes a Bartolomeu Bueno viiizaçáo erguido em Goiás. (Silw L -
da Silva, em Sant'Ana e Antônio de Soma - Geaealogia, at., I, 610. - Asmedo &r-
Bastos, na Meia Ponte. Em 1734 essas. su- ques - Apoatamsntos, dt., I, 49. - E.
perintendênoiae foram reunidas numa 86, E k - Dois pauü.aiatas ilwtves,. &.,
geral, sendo nomeado para êsse cargo o 440J463. - Basílio de Mogalhíes
dr. Ctreg6rio'Dias da Silva, ouvidor geral panado, nt, ZPOfZQJ).
- E#-
de 8% Paulo. Bartolomeu Bueno da Silva
porém pouco sobreviveu a todos êsses gol- SILVA, Bsrtofomea Bueno da
pes, falecendo na v i h de Goiás, aos 1 9 de
setembro de 1740. Sua família, balda de Paulista, filho do precedent
recursos,, mudou-se para junta d o rio Co. ta de coronel e foi watado
mmbh, m , s í t i o &amido P8rto do A&. Goiás, tendo astado em Lis
a restituição das passagens dos rios J a - bridor das minas de ouro goia
guari, Atibaia, Grande, da8 Telha B Co- agia. êle de aoôrdo com o co
v b á , ficandoosdemaia par* as herdeiros Pires.de Campos, em GOL%, e
d e João Leite da Silm Ortie. A Metrópole ques doe íüdios oaiapáa. Poi
- 570 -
SILVA, Bento do Amara1 da
. . -...,
- 311 -
SUVA, Gastar da \ SILVA, Domingos Jorge da
Paulista, bandeirante de 1628 ao Guair&, Paulista, filho de Salvador Jorge Velho
sob as ordens de Antanio Raposo Tavares. e de sua mulher Margarida da Silva, dia.
(Anoia do Musezi PazlMsta, II, 811). tinguiu-se eomo sargento-mor de batalha,
na segunda invasão dos franoeaes em 1711
e foi sertsnista valorosa, tendo falecido
SILVA, Diogo Rodrigues da &roa de 1751 no sertão do rio Pardo. Foi
8ertsn iata da que serviu os,
casado com Margarida de Campos Bicudo
sob o comando do maatre de campo e deixou gera~ão. ( k d o Marw-
Matias Cardoso de Almeida, tendo tido pa- Apontamentosy 186)'
-
tente em 18 de julho de 1690, s fim de
tornar mais rSpida a ação contra oe birba- SILVA, Domingos Leme da
roa do Rio Grande. (Documento8 HUit6ri-
coa, XXX, 108). Paulista, filho de Pedro Leme do Prado
e de sua mulher Maria Gonçalveíl Prêtoi
foi seitanista que tomou parte na entrada
$&%A ' , Domingos da de Fernão Dias Pais ao sul brasileiro, em
1637. Residiu em >->orocaba,tendo sido oa-
sertanista de São Paulo, a s a d o com Ma- sado duas vê~es.Faleceu nessa d a a 5 de
bio, 0% r, 876 -
-
ria Ribeiro de Alvarenga. Faleceu no ser- julho de 1684, tendo de&ado gera@o de
tão c6rca de 1627. (Silma Lwme Genea- ( A ~ ~ M~~~~
Invent6fios e Testa- Apo%tonentos, m~., I, ~ 8 6 -
& ~
, E% junier
-
orientas, 71, 8.98). - O bandeirism, cit., 171).
SILVA, Domingos Dias da SILVA, Domingos Leme da
Paulista, filho de Bdanuel Dias da Silva, Paulista, filho de outro de igual nome e
u Bixira, e de sua mulher Cntarina Rodri- de m a mulher Maria Cordeiro de Almada,
gues, foi casado em 1684 em S ~ Q Paulo foi casado eom Maria Soares, filba do c a
com Leonor de Siqueira, filha de Lourenço pitáo Ant8nio Femandes de Abreu, que foi
Castanho Taqnes. Possuiu a faeenda do assassinado em I t u pelos seus primos João
AjUg, que compreendia. grnnde parte dos e Lourenço Leme da Silva. Raeóes eerta-
ahiaia diatritoa do 6 e do Juqueri. Andou mente de famflia fiseram eom que Domin-
am bandeira com seu pai e foi dos primei- gos Leme baatante anriliasse os matadores
ros descobridores de ouro nas Minas-Qerais, e por tal motivo teve a perseguição do go-
onde minerou no Ouro-Pr&to, tomando-se vernador de Sáu Paulo, Rodrigo CQsar de
consider?melmente &o. Teve nas L6n.s três Meneses, que ordenou o confisco de seus
aesmariaa, uma no Tombndouro do rio das bem, eòmente reentreguea pela ordem de
Velhas, outra na M a W r a n d e , onde primi- 1.0 de julho de 1725 e nasim mesmo na
tivamente residiu Manuel de Borbs Gato e ambição do governo de que êle prossegdiese
uma terceira que abiangia terras do Jequi- nos demobrimentw de ouro que vinha fa-
tibá at6 o Sumidouro, respectivamente em eendo, pois foi dos primeiros mineradores
14 e 16 de janeiro e 17 de fevereiro de de W b & . Por carta de 25 de junho d r
6711. Esereve Asevedo Marque. que ale to- 1727 nomeava-o Rodrigo Cesar de Meneses
mou parte na guerra dos embosbas, em provedor do registo dos negros e cargas que
1709, sendo o imediato do sapitáo-mor Ams- entravam em CuiabS. Faleeen nessa vila
dor Bueno da Veiga no comando dos pau- dois anos ap60, não deixnndo gera960 do
listas. Na segundk invasão dos franceses ao seu casamento. Segundo Peafo Taques 8s-
Rio de Janeiro, auxiliou ao gove~nadorAn- se pauliets. foi conhecido pelo apeiido de
t o d o de Albuqnerque comandando gente " B o t u ~ a *e~ devemos lembrar que um dos
amada, tendo tido patente de oapitão-mor oursos dJSgua aurinoa em primeiro deseo-
em 6 de outubro de 1711. No final da sua bertos nas m i m de CuiabB. também teve ta1
-
existância, deixou todos os seus bem nas designrqáo. (A&
Minas-Qerain sob o eneargo do seu filho tamsntoa, oit., 11, 74.
Manuel Dias da S h , que foi mestre de Gefwalogb, 11,866 --
Marqw
Sllm Leme -
Awn-
DoMMnent08 IBtBI68-
campo e retirou-se para São Paulo, onde w>ttea, XX, 187-146'18í-669-%9).
Paleeeu em e2 de março de 1719. (Beu. d ~ q .
Pnü. Mhalro, 11, 869 --X, 9%
kSl. - D i o ~ ede Vrufoneslos
-
- XXZ, SILVA, Domingos Leme da
Ant. Minas, 190. - Asmedo M a r w ~- Paulista que wpomos filho de Peüro Vaz
h t t a m e de sua mulher MaRa A&mes
Apontammtos, oit., I, 1Z5).
SavA, Franeism Lops da sua mulher Lmia Sardinha, n e h de &fore
so Sarùinha, o moço, foi serimista e explo.
Teuente da leva do capitão Ed&Ho fll- raüor de ouro no Ja?agUsL donae ertfsáu .
bdm B W , pauiisia eucarregado 1789 quantidade em 1636. Poi 'oi&wdo %a-
p& Morgado de Mateus de q I o r a 2 iurm ria Sutil. e faiewu em Z u n W em lM1,
via que eatranàp peilo tio T i-, f&e deiíando geração. (SIopLsm3 - &em-
ssir n a rio Prata. Por ter.rd3qec.W ma- b& I, 7 6 ) ,
vemmnis o capitão, aasaaiill o .mmnado
~audmS i w ~ ãe fui a% a rio qne W- SILVA, Inácio Coebo da
mlhen a -, $. sonhenião por Fiquirí,
onde e Cswleirs de %&o, govemdor a wpií
I
Q&aB t&o-generd do mbaranhtio, de 1878 a 16&
wde foi ae6rrimo guerreador doa fndba &Imeni-
Paran&, em 177% e gaw & -0% &. h% que asmiavam 84 praia8 ao $&ílb
do o IgnaW e &do a% @a@+ n e do @ara~$áo~p9r o ~ d etaantiitavy .h?*-
me, onde deu por Anda a ma &&?+-&* :
ima. (& Teunoy- Iiii. B a d . , a$.,VI-I
movido a casitáo em 1771, &eve%o&mùe me).
seguir atá Õ rio de Dom L & e-prkeder
briu ae ruínas da antiga Vila Rica do Guai-
m n ~ oLeme da Silva, naturaia de Itu e fi- publicados em I t u e Sorocaba ai bandos de
lhos de Pedro Leme da Silva, alcunhado o d, Rodrigo Céaar de Heneaes mandando
Torto e de Domiugas Gonçalves. Criados na prender ou matar os r8gulos Lourenço e
d a s8lta de sertanistas, eram autorea de Joãp Leme da Silva. Dedaravam ainda .tais
mais de um crime, o que não constituía m- b d o s que seriam considerados r6ua de
quelea tempos nenhuma exeqão. No rol dos trai950 & Coroa, aqu4M que lhe# dessem
seus delitos, avultava o &sesinato do ban- ajuda e favor. Escusado acrescentar que
deirante Antônio Fernandes de Abreu, em foi tsmb64i decretado o confisao de gados
1717 e o estupro de três filhas de João Ca- 08 bens d4sses potentados. Bandos idênti-
bral de TBvora, ambos na viia de Itu. Não cos foram expedidos para CuiabB a 23 de
eram assim culpas de molde a merecer mni- setembro de 1183 e, na meama data da sen-
ta oondescend6ncno*L,mas no meio ern que vi- tensa, Sebaetiãe Fernandea do Rego eaiu
piam, passava-se de largo sâbre tais Coisas. ao e n d ç o dos Leme, com uma escolta com-
E a prova 6 que d. Rodrigo CBssi. de Mene posta de trinta e cimo soldados da g u m e -
sea, governador de São Paulo, em cartas de ção de Santos, ao mando do ajudante de
12 de setembro de 1721,.10 de outubro de tenente João Rodrigues da Vale) as orde-
1728 e 20 de dezembro do mesmo ano, in- nançaa de Sordoaba 80b as ordena de João
aiabis. junto 9. Cârte para que fâsse dado o Antunes W e l e ae de Pamaiba e Itu,
perdão regia a Lourenço Leme d a Silva, t o b Base quase ex6ruto sob a mptema di-
honrando-se-lhe com a merc8 do htibito de reção do ouvidor-geral Goilinho Manso. Elll
%ato, "porque não s6 ficaria contente, ItU por6m os im&aa Leme resistir& B
mas mjeito, e w m êste exemplo se anima- prisão e conseguiram fu& p@ra Amraif=a-
rã6 os demais a f&eerem novos descobri- guaba, onde Antônio Pires de Campos, o
mentos." João e Lourenso Leme foram velho e sem filhos, ihes deram asilo e ar.
principais da bandeira que descobriu ouro mas. Não abstante &se amparo, entenderam
em CuiabB, em 1718. Mas potentados so- os irmãos Leme melhor se@xarern-se e oa-
A i n a . noderosos
b......,r.. ~~~~~~.~~~
.
e ricos. eram odiados nor da aual semiiu rumo diverso. Dêsse modo.
muitos das seus contempor3neos. O pr6$io ~ o ã O~ e m da è Silva foi ter m s morgcui
cabo-maior 8as minas, F r r d o Dias Falcão, do rio l'iet6, em casa da sua madrinhs, a
eleita por sua influ&ncia, tinha-os om grau- vi6va W i do Chaves, que temendo incor-
de antipatia e Pascoal Moreira Cabral Le- rer nas pems de trai*, mandou imadin-
me, parente dos uieamos, dèles uo entaiitu tnmeuia avisar Godinho Manso, que n&
não ~ o e r i ao u ~ rfalar. Aoonteeeo a- demorou acudir, com escolta d t o s a , feriu-
me I& valido de d. Rodrigo Céew de Me- / do a tiros o ecrtsnista Q bonsegnindo as@
neaea, o reinei Sebastião irn nau dei do R* prind8-10. Q?&nto a LoiirE~%o.&eme d,? 83-
go, entendeu aprdpeítar-& dessa 'maique- va um mas depofs era deewberto numa tsi
renea e com o.'auxílio do auvidor-geral de- para, eni terras de JosK Cardoso, a a l g y a s
sembrgador Manuel de Melo (todinho Man- I é g u q de P8rto Feliz, sendo mo90 @a
ao, j"e venal e sem esdrúpulos, executõu esbolts que o foi prender. João Leme & ,
um plano de modo e que tôda fortuna d&s- Silva foi remetido para a Relaçáoda Ba-
aes irmãos ituanos viesse ter-lhe Bs mãos. hia e ali julgado e degolado em alto cada- -
Dom Rodrigo CBsar de Meneaea havia no- falso, no fim da memo ano de 1723. E o
meado os referidos geme, por própria e9i-
gênéia destes, R 7 de maio de 1723, para
os prindpaia cargos das m i i w de Cuiabh,
chamando-os a São Paiilo, dando-IEsá Mal-
gõ acolhimento e mandando Sebastigb Fer-
nanâeli do Rega levar-lbes as patentes Vrn
Itu.. Ali, atendendo a * oferecimdiito 'do
valido, os irmãai Leme entregatam-lhe uma
grande quantidade de ouro para que Ihes-
comprasse um oomboio de negras, fazteehdds:
e outros gênezosa ser@ transportadoÉ pa:
ra CuiabB; De posse- dê&e ouro, Seba&iã.o
F e m n d e s do Rego começou a agir. Man-
dou vir de Minas-Gerais a Antônio F ? r -
nbndes de Abreu, filho do assas6inado:de
igual nome, e fê-lo dar depúneia, perante
P ouvidor-gera4 náo s6 daquele homicidio,
man ainda dos demais crimes co?hecidosrdos
Leme. O processo aomeu em segr88a de jus;
tiga e, aos r5 -de setembro- de 1723; eram . .
,
posiqáo ressalta que aa duas principais fi- $50 ddâese magistrado no processo que cem
guras unidas para a ruína dos potentados grande a f ã Ihes moveu, pois agiu som a
Leme, com o exclusivo espírito de cobiça, exolusiva intenção de lucrar com o confisco
foram Sebastiso Fernandes do Rego e o ou- dos bens dos potentados ituanos. Dom &-
vidorgeral Qodinho Manso. Secund&Ras, drigo CBsar de Meneses terminou desavin-
aparecem a de Antônio Peruandes de do-se com Qodinha Manso e mandando dej
Abreu, levado pela sentimento de vingania vasaar, por ardam superior, pelo &diante
.
e a do governador d. Rodrigo C e a r de Me- Antônio de Sousa Abreu Grade, todos êssq
neses. movido pelas umiza s I abusos. E como conclusão desta nota, va-
um delegado régio estimado do povo pau- mos copiar aba& o trecho duma prewtó-
lista, como se verifica. das represoutações da ria, que 6 um atestado do carhter dêsse re-
respectiva câmara de 28 de outubro de 1725 presentante da justiça eolonial em São Pau-
e de 26 de setembro de 1726. Tornando-se 10 B h b b da Bpooa em que atuou. O pa-
mais tarde &se governador inimigo de Se- pei em questão tem a data de 18 de setem-
bastiáo Fernandes do Rego, todos êsees de- bro de 1726 e se intitula: "Carta de dili-
litos vieram & tona, sendo o antigo valido gênoia executiva vinda do Estado da B-,
prêso e remetido para a Corte, onde come por ordem do sr. vice-rei remetida aos jni-
guiu anular o seu prooeaso, regressando pa- zes ordin&riosdesta cidade e mandada q u i
ra São Paulo em 1739. Aí, cumprindo uma rcgistar pelo j~ ordin&rio João Qoneal-
promessa religiosa que fizera, erigiu a igre- ves figueira, por requerimento que fez no
ja que denominou Nossa Senhora dos Re- senado da &mara de São Pau10.~ L4-ss af
m6dios. Faleceu em Jundiaf, no mês de o segainte: "João Leme da Silva, eonde-
junho de 1741, quando a justiça renovava nado em seis mil cruzados pelas morte. e
o seu processo, com melhores provas, proeas- delitos da devassa que tirou o ouvidor-geral
80 que Correu até final, montando o seques- Mannel Godinbo Manso. P a conatar que o
tro da sua fazenda a maia de oitocentos doutor Manuel de Me10 Qodinho Manso,
mil crueados. Quanto ao ouvidor-geral Ma- ouvidor que foi nessa ouvidaria-geral, com-
nuel de Melo Oodinho Mamo, Afonso de prau as casas em. que vivia por seis mil
l'aunay acentua que os historiadores o Um ornados que pagou do dinheiro das conde-
deixado de lado, neste caso dos Leme, quan- nações do culpado, sem mdem algnma mi-
do 616 foi personagem que atuou tanto ou nha, vos ordeno as façilís logo vender e
mais que Sebastiso Fernandes do Bego. De remeter o procedido ao cofre das despesas
fato, êsse magistrado, segundo um libelo da minha Relação, qois o dito ouvidor não
que contra Bile apresentou a 11 de agasto de podia diyertir dinheiro das ditas condena-
1725 a câmara de São Paulo, "mandou nas sões, nem fazer dêle compra alguma de oa-
minm de #iab& v$.& prendas a João e sas para os ouviaares-gerais dessa cidade,
Lourenço Leme, sendo culpados em crimes por náo haver ordem reai alguma para se
graves e çapitsis e reeoihendo-se os ditos lhe darem casas para ma vivenda e muito
Leme para povoado, com a noticia de que menos para se comprarem com o dinheiro
estavam no têrmo da vila de Parnaíha, o@ apliesdo a s despesas." Alcançado pela de-
foi dito ouvidor viaisitar de propbsito, estan- vassa d~ siudicaute Anffinio de Soma Abreu
do com êles uma noite em uma mesma casa, Grade e verberado em extremo por d. Ro-
com a certeza de que tornavam pai& aa mi- aRgo C6aar de Menesea, o onvidm-geral Go-
nas, interessada na conveniência dêlelea." Em dinho Manso foragiu-se para M h - G e r a i s
outro capítulo do mesmo dooumento, faz-se mss ali, por ordem r6gia datada de 1 8 de
referência a uma proteção dispensada ao dezembro de 1726, foi prêso e remetido pa-
prBiso Domingos Leme da Silva e isso por- ra o Rio de Janeiro. E a 30 de juiho de
que, "lhe mandou dar quantidade de ouro, 1727 seguia 81e eswltado para o reine, na
que nas mesmas minas se divulgou pelo fragata Nossa Senbora das Ondaa Acres-
dito prêso, haver mandado adiante para o tentaremos que João Leme da Silua foi ca.
mesmo efeito." Finalmente relata o libelo sado wm Maria Bicudo, filha de Jorge
"que no ano de 1723, nas vilas de I t u e Moreira Velho, em Itu, em 1707 e deixou
Sorocaba, comprou para si e por outrem, gera&. (Silm Lema - Geueabgio, II,
quantidade de ouro em p6 que não pagou 244/35l. - Azeaedo Mnrquea - Aponta-
quintos, comprando por êsse respeito por mentos, Gt., II, 46-76).
muito menor nrew do oue corria. as ouais
compras fez ;om o dinheiro do fisoo'dos SILVA, João Leme da
Leme e despesas da zela& e da justiça."
As citações nessa peça documental da nua Pauliata, andou nas minas de Pitangui,
desoneatidade são muitas e aqui apenas at6 1720 e depois fea uma jornada s Cuia-
transcrevemos aa que dizem respeito aos Le- bi, a fim de minerar ouro, mas regressou
me, ficando assim patente o móvel da atua- a Sáo Paulo e em final esteve combatendo
índio6 paiaguáe, em 1133. (&eu. I w t . E k t . meida hmpos, filha de Tom6 & Lara e
de 8& P&, XXVI). náo d&u gerpFBo, Foi doa prinoipsis no
dea0ob&zenOo de ouro de CuiaM, em 1718,
SILVA, JoTio Nunes da e 'mn dolsmtrnto e a t e b n o de 1723 diz
msrnno que oa primdroa que enaontraram
Panliaha que tomou parte na bandeiza de ouro no Corip6 foram Pssaoal Moeira Ca-
Fernão Dias Pais, em 1637, ao Rio Q r d Irra Leme, Lemenpo &eme e &b&i Au-
do Sul. ( E h lunlor
oir., 171).
- O õMidsirSno, tunos Mmiai, m d o que as mima p i e m
depois e ainàs oe. en~wtrsrnm a b h i w ,
rnePang0 em PequenQq r a d w a de mb.
SUVA, Jorge Mor&a da %ee mesmo doeumwto que he 8%
Pauia, ueaaa o o d o , partiu Joãa bnhine8
Paulista, filho de Qnspar de aOd6i Naciel aam nms monqãp em que Iswua
mira, o T~vaimana,foi stgtanista qua em m u i h ferramentas, armaa e demaiu utes:
1BSS ae achava w a eW wm aeu irmá0 sllios necess&tios B. minersp80, dwendu o
João de Qod6i Mordrk (fnvmfáíiae s 2'~- Ro Tietb at6 o P a r a 6 qG'i>&v&~~am a&
tmmtotoe, XgIII, 814). B b8ca do rio Terde, o qnal aubiram até
uma corduheka. Bdtfirarnm mtãa 88 CBmas
SILVA, José Moreira da & n o e t i a n e p m a p6 a cmdilbeinr,
m o at6 alwuqar O de & d a h-
Natural de São P d e , fimq d e Jorge quari, ande & f&%
mr umas oanogtl e h.
Moreira de GodG e de sua mtlláeP I8&W emam Base ria, -3 m t e at6 -,p
de Pais, fiiha do gcwemmbr F a r d o Dhe r30 Fampoai goie wbfrw, mwafz&k 6
Paia. Teve o pôate de sw&ent~mei8 da rlos ta& de psblktas arm ple4taBõaJ,
poia coronel d@ r e g i m w dB otdenailkss nslf zeepsctivas naugen& d w p n & a% %3
de Quarapi?a"gs, otide paednitc moa fama- peqmwio iiB do Coripb e nsvegmdo
ia, em abrii de 1799, no Rio das Mmtes, mn s8m 6m&ado e naa '
onde se encontrava o @vePnsàbr d. Fer- mesmo, e n w n h r a m os p e q ~ d o B
-
da diste padista foi mn doa esoalhidoa ps- aeia ou sets dia6 ágna aciina, deram com
' i aB
nando. M g w e n h a 5 eqp@ $v. memo, eub 4e pl&+, de P4s08al Be;tnsjai, &e-
nome de todas oa p a u l i W morgdotea sag n>% e gSgp- mttgsCq w .trebslQsvam &
M a , os agrsvoa que vbbm m&mnd~s m & & a W de <lae JB 9afisarai&
as &&das que jiilgavam n d a s pai.* ao qnwt&& $4 Sb& qm
um apaeigliapiento &om 08 embabas. H&- Isme 6% @i&$i4 S o r b n tizo em- 8%
ceii na una f w d a do Ct~~apUaga, dei- Piialo, em 1788, pot nms e m i t a do onvirlor
xmdo gera&. ( A d do I$ Cong. E&$. Cdiuho Manso que, maawmunade em o
Noobn<J, III, 148). porhigu& B e b M Berxaud6s do Ilesaa
engendrou nm procesaõ cujo fim era a d u -
SILVA, JoeB Bodrigue8 da sivameute oonfiscar para si e seu sócio W-
da a gramde fortuna do mesmo. (Boná&om
Tenente da expedi* do a p i t á 0 Fran- te8 no Pa?ugwi, oit., 586/584. - Amedo -
uaw h p e a da Silva, na exploração do oha- Mw<~ues- Apomtmentos, oit., 11, 46-76.
mkdo seitão do Tibagi, em 1170 e 1771 e - Silm Leme - Geneolagla, 21, 844/@3.
que 60 &ma auemi8 dursnte a deacobsrta
88s ruoia8 ds povoação de Vila R i a do SILVA, Luís da
@uair6, em 1771. (Doa4lnsntaa f@twesaMi-
tw, 414).
8 expedição de aâapsr
ooutta os mar&&, na *o
~~
Sertaninta b h o que gm 1Bó4 anX%o4
&orno
SILVA, Leonardo da
Pauliata, oapitáo duma companhia da le- 86).
Orobb. (P. C&fi - c-%
di
ás -,do
d.,
m de apitá@-mm Prlie Reãngiies de Ar-
zÊo, na wnquista de inâioa bravos na Ba- SETA, W s da Uda
hia e que Wve patente em 4 de julbo de
16% ( D o a ~ n a n t wE w s , XII, I66). Fidalgo poréuguk, fi& do mtã0 a&
lm.$.
'lW&li,rdB mtnr 160 6 1m andOn
SILVA, Loorenw Leme da erplmande a 6 wama urs, àt,
i n W h 4rr £áar&Sio, tnmloãli e m0 a%w
Wuiists, irmão de Joáo Leme da Wiva,
filho de Padro Leme da Sílva, o Torto B
ae siia, miilher ~ b g s QOUNV~,
a m.
se emr 1717, emi'ltu, ssm ümtwdoa de A&
-3Pt-
SILVA, Manuel da
Tenente nas Minaa-Ger
jmeiro de 1743 teve ord
leva, tendo como alferes
doso de Mar&, atacar
negros quilombolas que
esp6cie de tropelias. ( E
neiro, IX, 879).
e que mdou B m
- âm-
gnida ao reino e serviu nas fronteiras do zou por ordem' do gov8mo uma expedi&
Alentejo, eêrea de ano e meio, a t 6 janeiro para bater os botoeudos que vinham at6 o
de 1854 em que com licença foi a Liaboa Purquim e levou-os de vencida até 3 s Ewa-
e ai nomeado para servir de enpizpitáo-mar dinhm da Natividade, em Goiás e nessa
em São Vieente. Diz frei Gaapar que dei- ocasião- fundou o presídio de Abre Gam-
xou êle o eargo a fim de professar nmna po, como anteparo aos que tentassem novas
ordem religiosa. Deve ter sido por pouco inonraóe.. COntin~Uo ooronel .Natias ,nes-
tampo, pois sabemos que a 4 de outubro sas diligên&s, para exploração daquela re-
de 1659 já era falecido. (A& doãIllses gião do oeate mineiro, d u r ~ n t eo s anos de
Paulista, 111, S.*, .880-S81-S86-86-.888.$891733 e 1754. Em 7 de setembro de.1736
- Dooluntentos Hdst6~ooa,III, $95-396-598- obteve uma sesmaria na barra do Qual&-
405-409 - Eegisto Geral, II, 489 - Reu. cho do Norte, onde. bnvh fundado outra
I&. Hist. 860 Paulo, T, 17.8). fa~enda. Casou com Luísa de Soum de Oli-
veira, tendo tido d8me eaaamento a filba
SILVA, Manuel Vseira da única Ma& Barbosa da Siiva, que casou
eom o fidaigo da .@e+ Real portugubss
Português, tinha conhecimento de inrive- Domingos Teireira de Andrade, passando-a
saria e de ensaio de minerais, sendo resi- residir no reino. Faleceu o coronel
dente na Babia onde foi nomeado tesourei- Barbosa da Silva em 25 de julho de 1742, i..gq
ro da adminiatra@o das minas do sul, de tendo feito testamento em 1."d e fevereiro <.+@
que foi administrador-geral d. Rddrigo de de 1738. (Cônego Rairnundo Otávio &
.2!s:++.
.
..:i@m
Castelo Bkauco, por p+oviaáo de I3 de abri1 Trindade - Gemalogias .mbe&aa, F p *
de 1678 e por já ter servido de ensaiado* Novo, 19.88, phgs. 80-84 - Eev. Ilhst. mt. ,,<:,$$
--.-us
com o mesmo administrador, naa minas de 6ã0 Paulo, XYIII, 405. - B-'lio.& Ma-
Itgbai-, de 1674 a 1676. Veio com d. g o l h h -
Ezpansóõ,,,@t., 5.88. - L b g o
Bodrigo até a s minas de Paransguá, onde de Vaseoneelos - H&. Ant. M i M s . cit.,
serviu até 1680 e depois; chegado a São a 7 - H*. dád& Mhos, 810 - Bev.
Paulo nesse ano, para viagem para a serra Arg. Pzcõ. MineY.0, III, 7 6 9 , I 8 , 151-168).
de Sabaráboçú, alegou achar-se . m a ed-
fermo e náo seguiu, em 1681, -00m:n comi; SILVA, Mlguei da
tiva do dito fidalgo, fiaandd na Pilsde üão . ~ , . . . . . ...,
Paulo. Em 1682, s a b i i a morte d e a. & .i,~8rt&it&~&_~a.&.@roes<
. &e.,& 1,249
drigo, regressou Qor mar 9. B&a e ali a%. fee. ~ia$f$ .?i@ Ee%&a .Par&,. por H,@
dou em diligano* de .minas ,no rio pouW ~anheeidos. (4.' To<.+
B w d . dt., VIII, Z89).
- ..r%
Contas. Ainda no comêço do gov8rno de
João de Lenenstre, em 1696, esteve servin-
do de emaiador, nas peaquisaa mineralógi- SfLVA, Miguel ~ e d r o s oda "
caa do sertanista Pedro Barbosa Leal.
-
(vardagen ~ w t & do B , ~ ~cit.,
86 - D o m e n t o s Históhos, $86 - Z , 11, Paulista que em l i 3 0 atsiado.pelos p&-
Atos, ~ ~ quando
6 s i a em monção par& M ~ W -
oit., VII, H 6 - Documentos rnteresson- Grosso, W n g u i u - s e p d a sua coragem, ter-
tes, XLVIII, 7 4 ) . minando porém's kúa vida ante o u6-o
deaignal de atacantes. (Eau. I m t . Hist.
SILVA, Mati'as Barhok da Sóo Pado, IV, 65).
seamaria que Ihe foiwnceüida p o i carta , Sertanista de São Paulo que entre169
de 17 de de%embra'de 1716; Em '1732 reali- s' 1697 acampou eom outras nr& mnrenaP.:ii
- EzpanSão, o*., Sf5).
SILVA, Veríssimo da
Paulista, residente no sertão de Pôrto
SILVA, Pedro de Godói da
Ebanos para suas terras do Ro Verde, com d. Luís de Mascarefias, em 1740. Fazendo
tôda sua família, sendo os primeiros gran. com seu pai erplorapóes no t e ~ i t 6 R oentre
dea fazendeiros qce ali se estabeleceram. Vila Boa e Trairae, na margem oudental
(Carlos da Sileeira - Carlos ped~oaoda do rio Maranhão, descobriu nas proximida-
Silueira - in - Rsv. Inst. Hist. de São des dum de seus afluentes abundantes 6 ri-
Paulo - XXX, 49. - Do~zlmentos~mteres- caa minas de ouro. O local, a principio, de-
smtes - LI, 88-807910JYQ. - pedra Ta nominado Papuan, tornou-se depois o arraisl
ques - h Beu. Inat. Eist. e Ceog. ~r-6. de Nossa Senhora do Pilar, onde foi Ble no-
&&-o - XXXIP, 8.0, 16. - Silva L - - meado, em 1742, guarda-mor. Guerreou os
--
Osnealogh P, 607. - de vos- e"ap68, sucedendo a Antônio Pires de Cam-
eonoelw Hist. Allt. Mim, nt., 146. - pos, o moço, em tal finalidade, mediante a
Amis do Xmeu Pozrlisto, IP, 656). mera6 do Uõito de Cristo, cinqiienta. x d
r6is de ten$a e o ofício de esorivão da ou-
SILVEIRA, cosme da vidoria de Vila. Boa em propriedade. Ainda
SILVEIRA, João da
parte na expedipão de Martim Correia de no, ssu tio e filho do Anhangu
Iongitude 6 o aivo donde ferem tedas as tra-
dições dos a n ~ g o spaulistas, que decanta-
& riquissimas formapões das mpanhaa
"wupada8 pelos gentios ara& e célebres ab-
jetos doa Martirios, qye, tamb6m ooneüiam
@ expecwáo pelas notiem que dava o ca-
Oumpre, no entanto, deixar aqui registado to que descobrimos a esse respeito vem nos
que Azevedo Marques publica um documen- "Papéis pertenoentãs BE demandasque hou-
to do qual se infere que o principal cabo w -sobre a fateuda de Jerônimo Bueno':
da bandeirn em questão foi Carlos Pedroso existente no Arqmvo dó Estado. Tal doou:
da Bilveira. aste realmente se distinguiu mento é um requerimento do ~ p i t á oJosé
como ativa mateiro e .desde 1683 andava Ottie de Camargo, filho de CXudio Fui-
com seus amigos Camargos no sertão, pro- quim .Francâs, contra Diogo Bneno, ou@or
k&velmente no de M i - G e r a i a . A ser ver- dos 6rfáos de ülara Pareute, sua % e M ,
dadeira a referência de Avevedo Marques, esorito pelo padre F6k Nabor de Camas
Bartolomeu Bueno. de Biqueira a ale deve go, seu filho e n o qual José 0 r . e de Ca-
ter-se'unido em Taubaté, indo ambos dêsae margo alega, entre outros fatos, a entmga
modo atingir a Itaverava. Peãro Tagues de "sessenta e tantos mil r6is ao defunto
porém d& a entender que Carlos Pedroso seu sobtinbo Bartolomeu de Siqueira, para
060 foi na comitiva, fomeeendo apenas compoeiçáo do a p i t ã o Manuel de OamBrgo,
barte dos elementos para a iutemaçãa. da conio qonsta de sua qdtagão e declrtm em
mesma A &se rwpeito, a noticia que repu- seu té~tsmeutoo mesmo defunto Jer8nimo
tamos mais veridk, 6 a que adiante tmna- Bueno." A data dessa petição é de 29 de
erevemos, dada pelo meatre.de campo Re- dez?,mbro de 1695. Para melhor evidência
belo Perdigão e que se coaduna &m a de dâste s i t o , de bastanta interesse bist6ric0,
Taquee. Azevedo Marques ainda, muito em- pois vem desfazer muitas d6vidas a t 6 agora
bora ineida em vários erros hist6ricoa e CIO- existentes, vamos aqui transcrever na inte-
nolbgicoa, aôbre a peraonalidaâe'de Bartolo- gra todos &ses dwumentoi. Assim, o re-
meu Bueno de Biqueira, chegando a confun- querimeuto aoirna citado é o seguinte: - ..
ai-10 com o seu hom6nim0, filho do capitão "Petição e iequerimento do capitão José
José Nunes de Siqueira e de Maria de Mo- Ortiz de Csmargo contra o oapitão Diogo
raia, assegura que foram "Carlos Pedroso Bueno, curador dos órfãos. - Ano ,do nas-
8s Silveira e Bartolomeu Bueno de Biquei- *meuto de Nosso Benbor Jesus Criato de
ra, os primeiros que, em 1694, depois da mil e seiscentos e noventa eoinoo anos nwta
notícia do descobrimento de ouro, partiram vila de São Paulo, aos vinte e nove dias
para Itaverava e aii chegando, remeteram do mâa de Dezembro do dito ano por parte
mostras ao governador do Rio de Janeiro, do capitão José Ortii me foi apresentada
üebaatião de Castro Caldas, pelo que foi a peti~ãoao diante com.desp& neh pôs-
Carlos Pedroso nomeado guarda-mar e Bar- ta do Corregedor da Comarca requerendo-
tolomeu Bueno esorivão das minas, a 16 de me a autumae a qual petioáo tomei, autuei
aeeembro de 1695.'' Taques, na "Infoma- e 6 a que ao diante se segue. Francisoo
s o sôbre as Minas", diz que foram cinco Leão de S6 o escrevi. - Diz o padre PBIK
oitavas as que apresentaram a Caldas e que Nabor, eomo procurador de seu p a i José
âste deu conhecjmento a El-Rei em oarta Ortiz de Camargo, que seu eonetituiute se
de 1.0 de março de 1695. O soberano, em acha prejudicado em wrceasiva quantia fa-
c a r t a de 16 de dezembro de 1695, aprovou ra. a sexta parte na amixável composição
tudo quanto nesse sentido executara o go- que fizeram entre si dos bens lançados no
vernador do Rio de Janeiro. Carlos Pedro- inventário de sua sogra Clara Parente de
,no d a Silveira, logo a seguir, era porém quem emlegitima herdeira sua mulher Da-
nomeado prove&. dos quintos, na c&sa de bel Ribeiro e pelo cona4rt.ò sub-reptício, que
- - 386
dinha, foi sertanista qne , oomandou a
segunda eqeüiçílo mandada para pavoa-
menta de Iguatemi, tenda saído de Ararai-
tagnaba em 10 de abrii de 1769. Nessa ex-
. S I Q U E U Bento Nunee de
tos Pauliata que supomos filho de outro de
- igual nome e de sua mulher Inbs Dias e
SIQUEIRA, Diogo de
S e r t a d t a dos primeiros tempos da eol8-
. nia e que pereceu num embate oom os fn-
boa, ao Tribunal da Mena da Conaei8nda e 6 que a -c teve d e empregar o m&
Ordens. (Silm Leme - Geneologia, 11, x b o &a sua energia para evitar m&
a 41. -Pedra T a q w - Nobil(arq%ia,Oit., maiores. Pela seu prelurador, o hapitáo
11, 16. - Bmger de Barros - Se*. e Francisco Pinto Guedea, requereu devassas,
Bmd. baianvs. o*.. 161 - Doeumntds 3k- a serem remetidas ao deaemhzsdol slndi-
uii r u o - um
I
A%"-
Pautista, filho de Antanio Nunea e de duraaae a nova eleie
nua mulher Maria Mssiel, foi easado eoia observame tal, f8sse prbo e remeti& pwa
Maria Bodrigues, filha da veiho J o b H- a cadeia do pio de Janeiro. R50 seria a
res, o chefe do partido dos Pires em 8% primeira vez que, no decorrer d s iuta, 80-
Paulo, de euja "guerra" contra oa Cgrnar fresse &lea pena de ehecre. No aen 4s-
nos foi senundo aabeca. Poi oi eurioao tmantn manrinna nna aa mn-
por MSO um retrato de "%deptor da l%- eeu sítio de'piraiiniqg. e a npvá @lei&
Cria", a cavalo, em a& jersnima, com h-se prmsssoo na vila sem maior inoideni'e,
$a ao ombro e bigorIea B f e r n a n d k Como tendo os e m t i s t a s eleitos tamado posse
sertsnjata, irão acreditamos que se d i s b - em abril de 1680. 0 testmnmxto de Fzan-
guiam, mni*o embora Taqnes menaiane que +o Nunes de Siqueira 6 ums gepa M t a
$10 foi gaiarddado com o citado retrato, e que infeiizmeate se m n t r a quaae inuF---
tioraae "aaindo da Bahia oor aaminho de tiliaada. faltando-lhe As v&es erandn, e s z
então a queima da paata e dos peiuums Hca.#e nmk uuidando ns alegoria do "
pois os Pires, por mss awião, não *o=- @mtorãa P&tr*l>', descrita por Pedro
cordado oom 8 e l w bapids. e B ques eSaEeisamenie perdida para os no
frente o resoluBo B3sn&?k Z'mudw NUA tempos. [Siltrn Lame -
Qeliealogk, V
T~,,- -
DoozMnelztos Históricos, VI, 887. - Pedro
~~bilio,.~~ , - Ar.
11~, 88
I
11, IX, 881 - Begisto Gmal, III, 885 - SIQUEIRA, Miguel Gonçalves de
Paulista, filho de Manuel Afonso ais.e
pdò&ioodo zstado, ~ ~ e T ~ ~de~ sua
. mulher
~ WaãaRa.
t Wrnandes
ó Figueira,
~
tMnaiato de J + ~ ~ ~~ siqueYra,
N ~&, ,de ~ teve patente de capitão-mor do sertão da
ribeira do rio Verde e intendente comiss6-
rio de todo o sertão do distrito do Shro-
Frio, nas Minas-Gerais. Foi g r a d e cria-
SIQUEIRA, Joaquim Meha de &r de gado m regiões ao rio de sso
Francisco, rio Verde e Sêrro-Frio, o n d e p o e
Foi militar e andou nas diliganoias para
fundação de Iguatemi, tendo assumido, aom
cêrca de mnerou
lavras Ouro Bueno. Foi com Lei-
outros, o govêrno do presidi0 em fins de
,,, a,
1775. (Documentos Imte~eaawitea,X I X 156. ronel Gristóváo Pereira de filha do co-
- Basílio de Magalhães
858).
- E f l ~ a a o 0%
, idoso, na sua fmenda do Beafriado, em
Faleoen
- 388 -
SCmIDL, Ulrico assolavam as terras norte e nascente d
SOARES, Francisco
SOARES, Mateus
menigem. O rei por& mandou que o SOUSA, Antônio de
saem em liberdade, por ordem de 16 de
1 de 1~36,muitoembora o do Sertaaista dos primeiros tempos do Via-
~ ~comImuitom& vonhde, pois
B ~ o fieesse m% na primeira m e m e do século XVIII,
tinha o Bertmista pior das contas, ~~d~ tendo-se estabelecido nos campos de Capi-
sabemos quanto ao seu final. (Albergo La- chamam de aousa
-o - t e ~ goitaB&,
a oit, 11, 808. - F e m d o . Foi sogro do alferes Frmciseo
~ ~- xem*
i ~ ò~k - , i d t , , 11, 546 Pinto Bandeira e deixou ilustre deacendên-
- ~oozlmentosHistónoos, XLIP, 98-98 - eis na região eulina. (Borger Fortes -
LXXT, SOD - LXXPI, ~ 6 9- . B~~~~ de T v o m s se*e+ aio, 19JA P@. 05).
Borro' - Sert. óaianos, oit., 8ll-t!l%-28.9.
- Fdsbelo Frei.e - Hist. T e h t . , cit., SOUSA, Antônio Fernandes d e
I, 175).
Sertanista que foi nomeado ajudante de
aargento-mar na levs do capitão-mor Brás
SOROMEi'lHO, João Rodrigues de Areão, que foi combater ín-
dias bravos no norte brasileiro. A sua pa-
Se*.niata da Bahia que em 1604 foi tente foi dada por bfonso m u h d o , gover-
mandado para socorrer Pero Coelho de Sou- nador.geral do ~~~a e teve a data de 28
8% na sua marcha para o Ceará, mas que de j a o de 1671. ( ~ o ~ n t o s ~ i a t 6 n o o ~ ,
se limitou a prear índios na viagem, eaua- XXIP,
vizmdo a% os de paz. (Bmílio de M w a -
lh-ea - E z p o w h , oit., 7 6 ) .
SOUSA, Antônio Nunee de
S0USA9 Afonso de Sam- Pilôto mestre que fez a derrota em vá-
rios rios, de B e l h do Par6 As minas do
paio e Mato-Grosso, arraial de Síio Francisco Xa-
Português, parente do governador d. Luia "
1, tendo Por cabo 0 sargmto-mor
Ant8nio de Sonsa, em Sã0 Paulo, foi por Fagundea Machado e escreveu um relatório
aet-jwo dêste mtimo o orga,,ieador e em 14 de jdho de 1749. (itev. Inet. Hipt.
controlador de v á r h expediçõw que se Bra"Zeiro, LXPII, 1.5 $68).
destinavam ii exploraçãn e pdvoamento do
então denominado sertão do Tibagi. Con- SOUSA, Antonio Rodrigues de
forme um relat6rio que apresentou, datado
da vila de a r i t i b a , 19 de dezembro de Se*nisb dos primeiros tempos do B-
1772, essas expedições come-ram em 1768, beirão
wm ~~~i~~~ hopes de ~~~~i~e foram "ndo do Rio de Janeiro entre 1698 e 1699.
at6 1771, com Franciaw Martins Luatosa. Iwt. HWt. são PauZo>
Teve Afonso Botelho o pôsto de tenente- 363).
ooronel e se retirou de São Paulo, junta-
-
mente com o Morgado de Mateus. (Basílio SOUSA, Bartolomeu de-
- de MsgalhIiaer E ~ : P Q R oit.,P ~ ,317).
Paulista que foi dos primeiros descobri-
dores das Mima5erais e que em 1713, se-
SOUSA, Antônio de gnndo o teaiamento de sua tia B h b a i a
mo do governsdor.geral do Brasil d. L o P ~Teireira,
~ jd f a h m a i s de dez anos
que ali ae achava. ( E m . I&. Hist. S h
Francisco de Sousa e de sua primeira mu-
Iher Joana de Castro, acompanhou seu pai Paulo, X, 8 6 ) .
-
ao Brasil em 1591 e depois em 1608, quan-
do veio para governador dss capitanias do SOUSA, Bento d e
sul, encarregado da administração geral das se&ista de pauloque tomou pai-
minas, tendo-se fixado em São Paulo. Foi te leva de &anaiaeo j-,opee ~
comendador de Santa Marta de Viam, na a e&,em 1665. (E.&
Ordem de Cristo e serviu nas armadas. Te- dei&,,,.
ve parte num engenho de ferro na a p i t a -
&., ma).
- ~
O h&.
d d ~ ~
exa ,do aparelhamento administrativa da- muito e era muito amareli ped& de Ma-
quelaa minas para a Bahia e como seu re- galháes de Gandavo, um do6 encantados
presentante ali, escolheu a a. Francisco de dessa Itaberaba-açu dos tupiniqnina, au-
Sonsa, que sabia achar-se empolgado pelas mentou-lhe o brilho, ateando-lhe nos cimos
miragens do colono brasileiro. Tinha f6 que invisíveis incêndios de esmeraldas. E, gra-
êsae seu cortesão havia de ser não sòmente dualmente, na imaginqáo daqueles hamena
um vigia fiel da diligâcia assegurada, oo- de a l h - m a r , que não podiam deirar de ter
mo também, em caso de realidade de mi- em suas pupilas a centelha d7slgum sonho,
te consigo um grupo de escol, com repre- &par soares de Sousa, enviou em sua de-
sentantes de Udas as camadas sociais da manda dois dos maiores caminheiroa nor-
Bpoca, formando a comitiva mais donta, tistas: Bento Maciel Parente e Diogo Mar-
mais opero= e mais lu& que jS. vira a tina Cão. N h obtendo resultados, empra-.
aol8nia nascente. E bem de ver-se que pôde endeu fazer buscar o ponto desejado, se-
- 397 -
naa-(teraie, assistente de pouco tempo, no SOUSA, Manuel Alves de
ano de 1709, em que subiu a elas o gover-
nador que foi da cidade do Rio de Janeiro Sertanista da Babia, nomeado capitão.
d. Fernando Martine Masoarenhas de Len- mor da freguesia do Rio Grande do Sul,
castro, desceu a esperar o dito governador, em 1715 e que em 1717 concluia uma guer-
com os seus parentes e amigos &a minas do r a de dois anos contra o gentio bárbaro
Rio das Mortes, distantes da sua habitação daqueles entornas, obtendo contra os mea-
maie de trinta 16gua.9, ajudando o dito go- mos grande vit6ria eonfonne uma carta
vernador em tudo o que se lhe ofereceu do que Ihe foi dirigida, de elogio, pelo Mar-
serviço de Sua Majestade, tanto assim que, quês de Angeja, datada da Babia, 13 de
elegendo-se por ordem do dito três pIOCU- março de 1711. (Doo. H b t , XL, 68/9,95/6).
radores para por parte doa paulietaa e fo-
rasteiros assentarem no que fôsse maia 6til SOUSA, M~,,,,~. ~l~~~de
para a quietsçáo das diferenqas que na-
quele tempo havia entre aquêles moradores, Sertanista de Goiáa que em 1173 sain de
foi o paz do suplicante um dos deitos, e Montes Claros eom uma bandeira de guerra
quem todo o trabalho na boa ordem e de- contra os xacriabás, no s e r t a do U m a i a .
ciaáo das concordatas entre ditos teve, de (Beu. I&. Eist. Brasileim, X X T I I , 8.4
sorte que foram os tais moradores do Rio 804).
das Mortes e seu distrito os únicos que
acbou o mesmo governador e deixou sujeitos SOUSA de
B obediência real e por &O se querer achar
presente o pai do suplicante na sublevação Sertaniata de Sergipe, que combateu h-
que então cometeram Manuel iiunes i'kna dias bravos na reg&, desde 1596 e que
e seus sequazes, nem exercer as ocupa9Gs em 29 de julho de 1602 obteve uma aeama-
em que o nomeavam n a trai@o, que então ria em recompensa, no rio Mueuri. (R.
cometeram os ditos contra a coroa. de Sua fieire - Eist. h'ergipe, cit., 896).
Maiestade. se ausentou das Minas em com-
panbia do' dito governador, correndo nesta USA ~ ede ~ l
fuga evidente perigo de vida, por cuja cau-
sa perdeu todos os seus bens que poasuia e Morador em TaubatB, que segundo o pa-
Mdas as conveniências que tinha ~ ~ 0 1 8are
8 João Antônio Andreoni foi o pRmeiro
Minas, na lavoura do ouro em que se ocupa- que ali comprou a uns aertanistas -
"por
va e n8o foi bastante ver que por esta meia pataoa a oitavaJ' algnns granitos de
oauss. conspirava contra a sua vida um cor- ouro, extraídos do sêrno do Tripuf, no ri-
po de mais de quatro mil homens, 06 pelo beiro depois ohamado do Ouro-Prato, carta
motivo de não querer ser o pai do suplicam de 1691, originando-se daí o afluxo de
te seu parcial na referida traição." Escreve aventureiros 2quela região, na pesquisa do
monsenbor Pizairo que Juliáo Rangel de dito metal. (Diogo d e Vasconedos - H W .
Sousa desde 1707 procurava harmonizar o Ast. Mnas, nt., 8 9 ) .
disddio entre as foranteiros e os pauliatas
e auescenia que: "Manuel Nunes Viaoa SOUSA, Miguel Coelho de
aabia que Juliáo Rangel de Sousa havia
conferenciado largamente com Mascarenhas Português, eassdo em Itu, em 1701, com
e deeeoniiando por iaao sigilma entrega as- Fanojsoa Vaz Csrdoeo, filha de Pedro Vaz
tuciosa, mandou pedir-lhe a cabeça de Ran- F&ttam, natural de Bvora e de sua mulher
gel, tratando-o de traidor & vista de quatro Helena da Prado. Foi doa primeiros mine-
mii homens que defendiam a causa co- radores das Mims-OaraiS, e se pasaou de-
mum." Toma-se assim baatante claro o do- pois, com vários paulistas, para as minas
cumento que acima transcrevemos. Juliáo de Cuiabá, tendo sida morto pelos paia.
teve que fugir das Minas, garantindo se g u h , numa monção no rio Paraguai em
eom o ~ r ó p r i ogovernador que delas se reti- 1727. An hordas dksae gentio que nessa
rava desautorado. ( A m b da Biblioteca Na- Bpoca assolavam essa. região, tinham c o m
c i m l , L, 14. - A m e d o Piwrro - Xe- chefe principal o cacique denominado Quati.
m6lios hbtbrioas, cit., I X ) . ( S i k a Leme - GeneaZogia, 11, $58 -
" .
Bandeirantes no Paraouai. dt.., 489).
SOUSA, Luís Dias de
SOUSA, Miguel Pereira de
Sertanista da Bahia que agiu naquela
capitania em combate ao gentio bravo, cêr- Sertruiista de São Paulo, que foi sargen-
oa de 1730. (Borges d a Barros - Sert. e to-mar das moradores do M,Taquari, senão
B a d . baioms, cit., 177). das primeiros povoadorea que formaram fa-
gos Bernandes Pinto, datado de 16 de de- SOUTOMAIOR, Antônio Barbosa
mmbro de 1710, de que Bafael da Silva e de
Sanas se apresentou imediatamente com
de 1730, com acréscimo de que se portou deixando geração. (Pedro Taq- - No-
sempre ao lado do govêrno no levante de
Vil& Rica, em 1720 e auxiliou consiaeih- tos- -
ó i l i m q a , nt., 11, 67. Vieiro dos San-
MembrMs d e Paranagud,e., 87).
velmenta todos os governadores das Minas
na delicada questão do fisco. (Em. Arq. SOUTOMAIOR, Antônio da Cunha
Pzib. Mineiro, 111, 1707 - IV, 107 -
-
XVII, JJOJJ3. - Diogo d e Vasconeelas Fazendeiro em Crafbaa, ao longo do rio
Eist. Ant. Miziap, Git., 336-366. - F e u
Canind6, perto da eo~flu8neiadês@, n o no
d e Ca-lho - Ementdrio d o Hist. de M d -Paraíba, em 1697. Em 1712 foi n,o~eadp
n ~ a ,Belo Horiaonts, 1930, pdg. 93). pelo governadar do Maranhão para, com?
meatre de campo, contar m a s~b1evaçãode
índioa, qye bebam aomq chefe. O $apui@
SOUSA, Rui Boto de Mandii-Ladino, índio eristianizado que fu-
: Um
soares
dos capitães da entrada de
de sausa,
.Gabriel
gira de Pernambuco. Foi porém no ano se-
ao paraguaçu,em 1591. gdnte trucidado pelos memos,' u~ arraial
da Parnaiba, sendo necessário o govêrno to-
(P. Cal,,,on - Cong&<I, olt,, b.9). mar sérias providências a respeito como f a z
' '
certo o regimento dado pelo goveni%dor-
SOUSA, Sebastião Alues de geral Pedro de Vasconcelos, ao aotmi'd
SOUSA, Tomás de
- 401 -
do .Tomb+d&,o~ P .de Bitio das Abáboras, na armada de a. Diogo de S a n a b h . Dea
cmde oõtavéw&qRas em 20 e 29 de ja- oeu em Paranaguai, mas foi a santa Cata-
neiro de 1711, dadas por Antônio de Albu- rina e tentando vir a São Vioente, naufia-
¶n*rque- ( E w . -41. x h h 0 , X, 910-911). gou e salvou-se nas praias de Itanbsh,
de onde veio a p6 at6 São Yieente, onde
SOUTOMAIOR, José de outros naixfragos de Bapabria também ar-
SOUTOMAIOR, M i e 1 Barbosa
Ekrtanista das Minas-Gerais que se es-
tabeleceu junto ao ribeirüo das Congonbas,
em 1704 e que ali obteve uma sesmaria em
14 de junho de 1711. (Em. Ar. Mhsiro,
III, 8 8 ) .
SOVERAL, Manuel de
Foi e 4 v á o doa cativos, em 8% Paulo,
ofício de que deuiatiu em 1600. Tomou par-
te na bandeira de Nieolau Barreto, ao Gud-
A, em 1602. Era genro de Baltazar de Mo-
rais. (Eeu. Arq. 860 Paulo, XXP, 108).
STADEN, Hans
Alemão, n a t d deHombprg, em Hewe
e &bre o q d muito pouco sa sabe, náo
obntante a erativa'wdassnas..aventurae en-
tre. oa W v o s d*Bja@. so a 6 e o XVI cau:
mase bata&, @do e tivesse iasga divul-
g a @ ~ atravb do Wnpo em rmtis de &I-
qüenta e &o e&$en em alemáo; flamen-
go, holandas, latim, frands, ingl8ia e portu-
gu8s. A primeira, em alemão, foi editada
em Marburgo, em Eewe, em 1567. A hl-
tima que wnhecemos 6 em portugu8aj edi-
tada em 88o P a l o , em 1943. Traz o título
- "Duas viagens ao Brasil - Arrojadas
-
'
- 404 -
nis.. Casou-se nessa
30 de janeiro de
- 405 -
a qual, em fins d&se mesmo ano, atacava a foi levantar uma paliçada nas vieinhauças
aldeia e vinha trazendo para São Paulo da redução de Enearnação. Dezessete índios
cerca de quinhentos inüioa ali aprisiona- crintiasizadoa ali logo feitos prisioneiros,
dos, quando foi alcançada pelo militar ea- foram entregues depoia, por intervenção do
panhol d. Ant8nio de Aiiasao, que lhe reto- padre superior. Quatro meses ali p e r m e -
mou a préaa. Os ataques dos panlistss con- ceram em sondagens, sem fazer ataques
tinumam porém, nos anos seguintes, 0rien- Aquela reduçáo e $ de Santo Antônio, não
tados pelos irmãos Manuel e Sebaatiáo -6- mni distsiite. Aconteceu por6m que o oa*-
to. a s s e modo, em 1628, 0s moradores de que Tataurana, da leva de Simão hlveres
Piratininga acordaram invadir todo o G u G Martins, ativado hapia tempo napoela8 pa-
r&, sob O estranho fundamento de que q u e - ragens, assentou com os s e u de demandar
la região pertencia a Portuaai e que o gen- a úitima dessas doutrinas. O cabo paulista
tio ali existente náo podia a t a r sendo mo- exigiu logo a entrega desses trânsfugas e
nopolieada pelos espanhóis, quando é aabi- d o sendo atendido, mandou um emias&&
do que na épooa, portugai estava ~ o o b do- a Antônio Raposo Tavares, chefe indiseu-
minio da Espanha. Assim, escreve o psdre tive1 de a expedição, o qual ordenou
Nicolltu T ~ na ~a c~ ~ ~~ ~,dai fôsses ~ a~redução
~ i ~atacada. Dêsse modo, a 30
província do paraguaida companhia de de janeiro de 1629, foi iniciado o a s d t o
Jesusy7: "Chegou ao Rraail d. Luis de 06s. ao Quairá, sendo arrasada a doutrina de
pedes, varão de ilustre udagem, nomeado Santo Ant8nio e cativado todo o gentio vá-
governador do parapai pelo rei at61ico. liao ali existente, cérca de duas mil almas.
Para ir do Brasil ao P a r a p a i , havia dois O superior dessa redução com uns poucos
caminhos: um por terra e outro marítimo. índios esapos, retirou-se para a de São
Determinou o governador seguir o primei- Miguel, que a 23 de março foi exterminada
ro. Ohegou a Piratininga tis ocasião em por Ant8nio Bicudo de Mendonça. Ao mes-
que noventa homens, em sua maioria mame- mo tempo, Manuel Moiato Coeiha destruía
Iucos e dois mil e duxeutoa índios tupis, alia. a reduçáo de Jesus Maria. Conta-se que ali
dos dos primeiros e famosos por sua cruel- foi ter Antonio Raposo Tavarcs e, inqni-
dade, se dispunham a invadir o Quair&. O rido pelo padre Cristóvão de Mendonça por-
chefe dos msinelncos era AntSnio Raposo que fazia seus mbordinados agirem por tal
Tava~es0 dos tupk, um qne j& 88 forma, respondeu: "Temos de expulsar-vos
distinguira em taia algaras". Nessa COnjec- duma terra que é nossa e n8o de Castela.»
tura, p d u b Luís de Céspedes da Pitati- As eompanbias de BrBa Leme e Antonio
ninga. A eoinfid8ncia da viagem pelo Pedroso de Barros pelejavam com os M o s
rio TietB, aervind0-ee de ~ a d ~ k 0não
8 reduzidos do Csairu, sofrendo vários
e a paltids da bandeira com reveses. A leva comandada por Mateus Luís
que 0s jemítas atdbuksem o plano da h- G~O,, ficou agindo no denominado
v a s h ao pr6prio a. Luís de C6spedesj que de l b ~ @ i r a . ~ ~ ~d é mt das~ ~ i ~b d í~ , d ~ ~
teve de se defender deaaa acusação perante as doutrinas de ~ ~s á o Pau. ~ ~
o vice-rei do Pem, conde de Chinahon, que 1% brcanjOe e s ã o ~ ~ os pauliatas
~ 6 ,
-
o julgou culpado e puniu. (1631-1. com 8 t o m r a m a Piratinings, cometendo n s jor-
conivéncia ou não de d. Luís de C6spedes, nada excessos os índios p ~ O n e & o s
o certo 6 que a expedição aaiu de São P a d o e contra os jesuítas que os ha\.iam queriao
em agosto de 1628, dividida em quatro com- acompanhar. A sua chegada ao povoada
panhias, das quais eram capitáes respeeti- deu-.se em maio de 1629 e foram logo orga-
vameirte A n t h i o Raposo Tavares, Pedra nbadas outras expediçkes que retomaram
Vae de Barros, Brás Leme e André Fer- A região, d o 86 nesse ano, como nos se-
- mudes, de Parnaíba. A companhia de An- guintes, invadindo o territ6río m s d do
t8nio Bapaso Tavares tinha como alferes a Paranapanema e arrasando as demain redu-
Bernardo Sanches de Sonsa, e como sar- çáes do Guairá, não escapando nessa avsn-
gento a Manuel Moiato Coelho. A van- çada nem mesmo as vilas espanhola8 de
guarda era dirigida por Ant8nio Pedroso Cidade-&& e Vila Rica, que tiveram de
de Barros e a retaguarda por Salvador Pi- ser evacuadas por seus moradores (1630-
res de Mendonga. Formando sistema com 1632). Afonso de Taunay escreve que o
esta bandeira, havia m a outra tropa, oa- chefe nominal dessa bandeba de 1628 ao
mandada por Mateua Luís Grou. A vau- Guairá foi Manuel Preto. Nas fastos ban-
-euarda tomou o caminho aue de São Paulo deirantes ele 6 de fato denominado - "He- -
I
ia aos campos do Iguaçu e, paasando o rio rói do Quairá" - mas j&deiiamos firmado
Tibagi a 8 de setembro do ano referido, que t8da empresa da destruição das redu-
eaatelhanas teve como chefe incontes- csrijbs. Antes -de 20 de janeiro de 1637,
a Antonio Raposo Tavazes. Cmn os estava a dilig6neia de regresso a 8í10 Pau-
os eseapos & destruição do Ou&, os 10, Aiada se encontrava Anb8nio %poso
rmssionhrios eastelhanos passaram, dguna Tavares no Tape, q w d o em princípios d&s~
para o sul, fundando novas reduções na re- se mesmo ano de 1637 e& de Piratininga
giáo entre os rios ParanB e Oruguai, ou- uma expedição &diada por Vraneiseo
tros para o norte, B margem direita do rio Bneno e destinada 9. mesma região. Segnin
Parani, em território pròpriamente para- por terra, achando-se em maio dêsse ano no
@o e em nesgas do baixo Mato-Grosso. rio Taqwri, dando combate redu@o de
Os jesuítas que passaram para o sul fo- Santa Teresa e sucessivamente &a de São
ram estabelecer novas doutrinas entre as C?arlos, de Caapi, Apbtolos de ,&aaapagna-
j&ali exbtentea e, em menos de dois anos, çu, h d e l & r i a e Caaro, estas úitiw j&no
alastraram-nas pelo interior, eonquist&ndo Uruguai. Demorou o ano d e 1638 nessas
tóda r e e o ainda virgem do Tape. Assim, lides guerreiras e na retirada, destroiu
da banda oriental do rio Uruguai, at6 1633, Caasapamirim, chegando de retómo a Sáo
ficaram ao todo. nove reduçóns: Conceigão, Paulo em principio8 de 1639. Os índias dw;.
São Niwiau de Piratini, Candeiária de ibi- sas doutrinas assim aBealtados, ganharam
,eu$ Mártixes do Daaro, Báo Pedro e £350 td pânico, que os jesuítae para não os ver
Paulo, São Garlos, Sio Xavier, & m @ o e todos se embrenharem novamente nos ser-
Santos Reis. No Tape, prbpriamente ditó, tóes, deliberaram traalaãar os escapos pa-
ficaram at6 1634 criadas quinze reduções: r a o trato de tetra -.que os rios P a ~ a n g
Csndd&ria de Piratiní, Santos M&rtires do 0 Uruguai maia se aproaimam. Nesse pa-
Japão, São Carlos, Apóstolos, Sio Miguel, ragem, protegida naturalmente p e b dois
São Tom&, Sã0 Jod, Sant'Ana, Nativida- CUrses d'bgua, entrincbeiriúam %O%-to-
de, Santa Teresa, Sáo GRst6vá0, Sá0- Joa- dos os índios das reduçõesde .São To@,
quim, VisitqSo, Jesus Maria, São Cosms Sã0 Migud, São Jos6, Natividade e São
e Sáo Damiáo. O Tape era a. p r o v í n d que
-
Cosme. Essa tránsmigrsçáo ainda a88ún se
fez entre saltos doa baiuieiraxites, que eon-
seguiram a@risiGnai oa rekd~&riog <le
forma que só fioou abrigada.
parte de todo o, abundate gentio que eu-
&ia o Tape. * nec6ss&,!L,
Pequana
? a r - & jnatiçs
alida- de deixar consignado neste trabalho.qÚe'na
,. @a- luta dos paulistas contra as misaõw jesuí-
tieas, muitos foram os miseion&Ros .qse as
revelaram verdadeiros m&rtiies de sue cau-
sa. Aqui citamoa apenas um: o *%&,e Diogo
de Alfaro. Foi oi um doa mais abnegados
defensores do indígena perseguido. Homem
valente, duma reaistêneia flsiea admi~hl,.
sabia usar de táticas guerreiras e batalhar
wmo o mais intrépido dos aoldados: Fbr-
mou um pequeno em6rcito de índios que o
acompanhava por Mda pBrte a que potlis
sei amúentado facilmente. por oonthgentes
retirados das redu$Ó@ maia próximau ao
~
-407 -
.,
te Pais, irmão de &mão Dias Pais, fazia transportavam quantidade de aigemas e oo-
parte dama bandeira dêste-Cltimo que des- leiras para conter os índios aprisiomdos.
de 1637 ali andava conquistando índios daa Em regra consistiam em correntes de oito
reduções do Ibicuí, São Cosme e São Da- metros de comprimento nas quais se pren-
mião, São José, S ã o Tomé, São Miguel e diam dea gargalhairas, sendo os índios as-
Natividade. Após Bases sucessos, ainda sa- sim levados at6 São Paulo, p?eaoe h de=-
bemos que tamhém foi deatruída no Tape, nas pelo pescoço. Na igreja da redução de
em 1639, uma expedição comandada por São Cosme e São Damiáo, fundada p W -
Domingos Cordeiro. Interromperam então tivamente pelo padre Adriano Formoso em
os pan3istae as suas hostilidades contra as 1634, no Tape, passado o rio Igai e que
aldeias dessa. provinoia, enquanto em São fugindo aas pauliatas foi looaliear-se depois
Paulo se d a v m a r r u a p s contra os jesuítas nas margens do n o P a r d , no ano de
e Antônio Raposo Tavares acudia com um 1638 e esteve unida A redução da Canda
contingente & invado holandesa, em Per- 1Bris até 1701 e finalmente para a banda
nambuoo. Não foram porém esquecidas as setentrional do mesmo ParanB, em 1718,
duas úitimas derrotas e o breve de Urbano se conservaram, at6 A expulsão dos jeauitas
VIII, trazido pelo padre Francisco Dias em 1768, duas correntes de ferro com de-
Tanho, oontrihuiu paraacirrar de novo a zoito gargalheiras, despojos tomados aos
animosidade dos paulistas contra as dou- bandeirantes de São Paulo. Os jesuítas ti-
tRnas espaiiholas do suI Dêsse modo, for- nham essas cadeias como um grande tro-
mou-se na vila de Piratininga uma grande f 6 u Ap6s a derrota de Caasapaguaçu, o6
baiideira que asiu ao mando de Manuel Pi- paulistas levaram cêrca de dez anos sem
res, sogro de Antônio Raposo Tavares, teu- retornar com empreitada de vulto ao aul
do como ajudante a Jerônimo Pedroso de brasileiro. Na quaresma de 1651, por6m,
Barros, a qual em 1641 investiu a s r d u - aproveitando-se de Portugal se encontrar
ções do Tape pelo norte, atacando as que em guerra com a Espanha, conceberam o
ficavam entre os nos P m d e Uruguai. plano de atacar os missionBrios simulthea-
Os padres haviam porém armado os índios mente por quatro pontos referentes aos Rae
de escopetas e m e w o pequenos canhões, Parani e Uruguai, entrando nesse projeto a
conforme liceqa dada em 1640 pelo víee- vaga idéia duma marcha até Buenos Aires.
rei do Pern a mantinham permanentemente 08 jeauitas continuavam no entanto arma-
ataiaias em tôdas as aldeias. Em março do dos, tendo tido além disso aviso eom ante-
citado ano de 1641, a grande expedição eedência, pois esna invaeão era apenas um
paulista, vinda das cabeceiras da Uruguai, C010l~rio do ataque ao Itatim. Assim, dia
aproximou-se da redução de Nossa Senhora. redução de Nossa Senhora do Mbororé, em
da. Aasung60, ataeandti-a. Ap6g oito dias de maio de 1651, qartiu, logo que houve o re-
oombah, eomqou a ceda terreno, vendo-se bate da aprorunaçh dos pauliatas, um
afinal inteiramente desbaratada As mar- exército para toma? a ofensiva, oapitanea-
gens do Mboior6 ou Onee Voltas, fugindo do'pelo índio d. Inicio Abiar6. Este cabo
os que pudiiam eesapar para São Paulo. 0s alcançou a tropa de S h Paulo no lugar
jesuítas fizeram grande alsrde desta v i t 6 denpminado Pinhaia de Santa Teresa e in- ..
ria e o padre (318udio Euyes escrevia da f h w - l h e memorBvel derrota tomando tada
.
zedução de São Nicolau: ' I . . alçanoado mu"çáo de guerra e de bôoa e um pendão
com suas orações a Nosso Senhor êate au- Com a efigie de Santo Antônio. O chefe da
cesso, pelo qual ficaram mortos e feridos e bandeira destruída era Domingos Barhoss
afrontados a flor doa sertanistaa de São Calheiros, que tinha como seu imediate a
Paulo e do Braail, inimigos declarados des- Bi&s Rodriguea de Anão. Tal desastre fez
t a atormentada cristandade e de seus dou- com que os paulistas desistissem da des-
trhdores." Adiante, nessa mesma carta, truição daa missões parano-uruguaias. Dei-
o padre Ruyes dei largas ao seu ódio contra xavam no entanto o Tape devastado A se-
aquêles que denominava "segsdores de 8a- melhança do Guairi e como êste, reconhe-
tanBs": - ". .. homens que trazem mon- cido pelos espanhóis como sendo territário
tas de cadeiaiase grilhões esporas e coleiras pertencente a Portugal. Mas A?tônio Ra-
pa=a que, sujeitando-os (aos pobres índios) poso Tavares não deu tr6guas ao seu plano
e vencendo-os permaseoessem nelas, postos de destruição metbdica dos estabelecimentos
em miserivel mtiveiio; homens tão desal- jesuítieos em terras que oonsiderava d e
mados que alguns dêles em altas vozes di- Portuga& Assim 4 que os jeauítas que ha-
ziam aos paQea que as haviam de matar viam abandonado o Guairá foram fundar
a escopetadas, outros Que os hsviam de en- novas reduções no território do baixo Ma-
forcar e assetear.. ." Dêste doeumento se to-Grosso, ande já existiam algumas delas,
conclui que os bandeirantes esoravagiatas podendo ser citadas, no conjunto, as dou-
quando não levavam tendas de ferreiro, trinas de Xerez, T a r h , Mboimboi, Tere-
- 408 -
Maracaju, Caaguaçu, i p d , í?cuaram- raguai até suas fontes e se internou de tal
bar^, a t i r a e Nossa Senhora d a FB. Bstea modo, que depois de gastar três anos pelos
estabele&nentos jesuíticas formavam a ,de- aertóese ter encontro com os oaatelhanos no
naminada província do Itatim, cuja capital Peru, desceu em jangadas o rio Madeira,
foi vila Rica do Espírita-Santa, doutrina entrou no rio Amamnas e foi deter-se no
fundaas a deatruigão do Quairá, em Par&. Um documento do Conseiho Ultra-
território pamguaio, entre a bfica do n o marino, de 1674, anota que Antônio Rapo-
I~~~~~ e a cidade de Assunção. Easa re- so Tavares se embrenhou tanto pelo ser&
gião do Itatim fôra espqadamente atingi- que veio a sair em Quito e daí, pelo rio
da pelas bandeiras paulistas, que ali des- Amazonas, alcançou' o Maranhao, gastando
trniram diversas aldeias de índios reduzi- na viagem mais de três anos. Wa~húigton
dos. Uma das maia antigas expedições a Luís escreve que o grande seitanista con-
essas paragena foi a do morgado de Tomar, tinuou do Itatim pelo rio Paraguai acima
~ n t ô n i oCastanho da Silva, buscando as ter- e depois, ganhando o n o GuaporB, o Ma-
Ías dos índios serranos, no Peru. Com o mo16 e o Madeira, entregou-se B comente
renovar dessas diligênoias, em 1632 houve do Amazonas, que o lavou a Qurupá, for-
no Itatim, por parte dos pauliatas, várioa t a l e ~ ado Par&, no Estado da Maranhíio,
ataques. Em 1644 Jerônimo Bueno, que es- em 1651. Por iütimo, uma carta do padre
tivera no Tape, como imediato de seu ir- Antônio Tieira, ao provincial do Brasil, es.
mão Francisco Bueno, também buscou ali crita no interior do Maranháo, em come.
apresar índios cristianieados, não tendb sido $08 de 1654, dá notícia de que o capitso
feliz nos seus desígnios e perecendo com A@nio Pereira com sua leva, após viajar
tôda sua bandeira. A verdadeira invasão do vános meses, acercou-se duma redução em
território paraguaio, e a atacou, aprisio-
nando o padre superior e todos os indios.
Os missionários das outras doutrinas
dor, reuniram então muita gente e investi.
ram contra os paulistas, que tiveram de
fugir, tendo antes morto a um dos padres.
Na tropa que se embrenhou, por um sertão
desconhecido, deu grande fome e maior pes.
te. Caminhou ela assim durante um ano e,
com um resto de gente, veio afinal se unir
Com a divisão de Antônio Raposo Tavarea,
dirigindo-se juntas aos serranos. Aí chega-
constava que i a no descobrimento de minas doa, detiveram-se seia meses, buscando se-
duzir oa indígenas, para eapturh-los. &a-
taram a resto dêase ano em explorações nos
arredores e como os Indios, ao im6s de s e
& i ~ a r e m enganar, armavam-lhes ciladas,
resolveram afundar p e h s matas procurando
um caminho mais fácil para regresso. ~ n -
contraram eniáo um rio, muito caudaloso e
avistando uma ave, que tomaram por gai-
vota, entenderam achar-se perto do mar.
Resolveram assim fabricar canoas e deman-
para. dar as coatas do Brasil. Logo em eomêço,
nte e o rio desapareceu entre juncais. Foram ne-
Ma- ceasários três dia6 para encontrarem nova-
mente o leito naveg&vel. Passaram para a í
as canoas, a fórça de braços. Embarcados
de novo, animaram-se vendo golfinhos do
Amazonas que cuidaram ser botos do mar.
& e Ap6s oito dias de viagem deram na madre
os do rio e andaram sem saber por onde, du-
pa- rante onze meses a fio, at6 que, apartados
un- a fortaleza do Qurnpá, em 1651, vieram
os então a saber que haviam descido o Ammo-
or nas. Durante tfida a viagemetiraram os
re paulistas apenas cêrca de trinta dias para
80 refazerem as canoas. Foram numerosas a s
a- aldeias de selvagens que encontraram nessè
percurso, uma das quais com &roa de k e - Antônio Raposo Tavares buidava porém dq
zentos ranchhe. O padre Ant8nio Vieira f s 5 novos assaltas 88 reduções espanholas. m>
o o8lculo de terem atravessado por entre meio dema faina, deliberou comandar pri-
cento e cinqüenta mil índios. Bstes geral- meiro um a m o aos nortistas, na l u t s con-
mente recebiam os expedicionários em pa5 tra os batavos. Cleguudo Pedro Taques, o
e com natural espanto. Um dos cabos da conde da Tôrre ordenou s 3 de fevereiro
entrada contou que quando os índios pare- de 1639, a Salvador Correia de 88. e Bena-
ciam agressivos, davam-lhes uma carga c e r vides, que levantasse gente nas capiisaias
rada, caiam uns, fugiam outros, entravam da sul, para retomsda de Pemambuc?. Em
as bandeirante8 na aldeia, saqueavam-na e virtude de tal ordem, 8alvador Correia, em
punham-se depois rapidamente a salvo. A provisão de 18 de março do mesmo ano, i'
travessia realizada pela tropa de Antônib incumbiu d. Francisco Rendon de Quebedo .i$
Raposo Tavares gastou assim três anos. Ao
térmfno, em GurupB, contava apenss com
$e arregimentar soldados em S ã s Paulo e
levá-los ao Rio de Janeiro. Dom Francisco
s;i;L
cinqüenta e nove braneos e alguns índios. Rendon conseguiu apenas vinte e dois in-
E a tradição quer que AntSnio Raposo Ta- fantes e cinqüenta e quatro índios frechei- :.i
vaie8 regreaaame & vila de São Paulo tão roq que levou a Salvador Correia. O con-
desfigurado, que a própria família o desoo- de da T8rre então, para angariar msis gen- >
'
nheceu, vindo a falecer, poucos anos ap6s, te, determinava numa provisãe de 8 de ju- .$
em 1656. Que ale ,tenha retornado a Sáo nho de 1639, que se facultame o perdão de j
Paulo, achamos exato e que também nessa. crimes, em particular aos de entrada ao j.
vila se tenhe. dado o seu falecimento, enke sertão, àqueles que se inscrevessem na leva,
1658 e meadoa de 1659. Temoa porém que podendo ser nomeado um capitão para ca-
recordar antes que, enviuvando em julho de da oitenta homens, vencendo o s8ldo de qua- ;, *.
1632, passou a segundas núpcias com Lu- renta escudos. Dom Franciaoo Rendon vol-
crécia Leme Borges de Cerqueira. Em ja- s e u assim a São Paulo, com o pósto de ea-
t
i"
neiro de 1633 era eleito juiz oidin4rio e pitão de p i a s espanholas e Taques' cita,
logo a seguir, pelo conde de Monsanto, pro- dentre os capitães dêsse modo nomeados,
-
empmgon.
em 1738. De gênio inquieto, de nada ihe Pinte e f-U
valeu ter sido nomeada aarpnto-mor s w.
periutsndente èrs m i w da MsissisPonta,senlSB1, t6 dw ma BOPit&àa
filho fim& da h u p o a Tourieào, qna
pois aA
- e falBCBu mIt&, ~ n d o - & a tepmr de
fw que foi p r a a w d o por dnaa vkmn, tes-
ao finaàabnte aido e ã i a min.g de ~ ~ m ~ ~ ;
Soa, dt., $I, 66 -- a, --
M<yqyg dpaltMIB*- OIf, TI, I , w , 87/77),
ikúW&tea Interessan-
--
tes, XXIF', d6f
7.2
z6 0 .
B X U , 4/.23*"6 TOURINHO, Sebastião Feniandes
ZLlt- X w . 8 7 < l s i l h 9 XXVII, S.*,
XII, 484.481-488).
ano,
To&o,
daaoendenb de pedm *pos
foi nertanista qne ier umL en-
TORALES* Eapto1aa;lm de t d saindo de parto +TO em 1é1& a
do Panc6uai, rle outro da indo pelo rio 40 8% Mate*% mrnaeon @
Doce, de graade trato de
igual nome e de sua mulher Viotante de
Zunem, aaaon-re em Bão Pauio uim Marin
de foi aQrtsniàsqw
::ym~"2~ t ~
nas twdea no atual tenitório de D b m n t i -
$ ~
eobrimento de minas nas a e r t h i müinoa,
em 1654, aegundo dava nstfoia extennn o na, taodo legrerskdo M> At&tieo pelo
administrador-geral dne minas Pedro de
sonsa ~ e ~ . i ~(&ri.
' b . I*. H*. s&>P&, k B H O'k f
(&&l" -
*UidnBer
XLIV, S.#, d b 2 - 8 ~ ) . TREJO, F-nda de
TBRRES, Gregbrio Afensa de -dalgo espanhol qne veio na. armatin de
8ertanista ds Babia que explorou os rios d. Mogo de Sansbiia e fieou 8111 'tarPit6i-h
Daee e Jeqdtinhmba lms@mdo minas de p&'euMOee, onda fundou, uim outr<n mm-
aiamaste6 e m n ~ ~ ~ ~am
moli - d Conquiste, S., 161).
i 8 aIaI ~ B( p . C& P-W, * e de &Q
em 15s. EaQLWwu trato cwn a olb ae
do M
Sáe Vieente e depois fez viagem por tema
TóRBES, JoSo Al- de psrs o i m o , onde bemegog ouea f i a ,
Beltsnigta db -ia que em 1698 -e má8 aban8ouon o intento e foi fiui.ae Bm
çou O deressniienSo da parte setentrional Am@o, em 1587. Tornou-se
do EqáRtaElanbo em asna liatlte. aom q u e - mente um dos sertanisW da mdor &-
I a espitania. (&úl~r, de M - ~ cimenh
I na bpoca das +Bea entre 8% Vi-
eente e &sun$ão. C?~SOU-LL$ e131 nlo FmU-
Enixmsüv, &*., SSB?.
aiem aan Maria de Sumbria e @mema-
T O U R W O , F i a n e b de OUveHa ,6,d0 di iiscen % d o de Trajv e &-
B e r W t a da Bahia qoe foi nonaeado m- nabria, ne foi bisps
g~nto-morda Cwfmí, pwa defm&la doa lie 8s dwalk& - Z
VALADARES, Domingos Furtado bosa Limo Sobrinho -
O deuassmento
do Piazoi, oit.,. 105. - F. A. Pereira ào
Costa - Cronologia Histórica, oit, 18
Serianista de Sán Paulo que figurou na BaáUo de MagalIiáes -Eepansáo, cit.,
-
bandeira de Jeronimo Pedroso de Barros, $48 - Bev. Inst. Hist: B~osileiro,LXXII,
em 1641, ao sul brasileiro. (A. T a u m y - 1.4 116).
Hist. Band. Mt., PIII, 417).
VALE, Tomás do
VALE, Jerôuimo d e Abreu do portuguia, dos que a&mpa&am
Natural de Caminha, filho, de Francisco thony Kuivet depoia da ,ma separação do
de Abreu 40 Vale, semiu n~ Maranhão e grosao da bandeira de Martim Correia de
fez entradas contra o 'gentio bravo no rio 8% aos tamoios, em 1596. (A&ny KnC
Amazonas e no Par&, tendo combatido tam- net - P á n o fortuna, Mt., 80).
b6m holandeses. Teve pelos seus servipoa
mercê de iançamento do hábito da Ordem V A L E m , GuiBerrne
de São Bento de Avis, em 2 9 de setembro
rranco ,t a r , que fd s e r h b h do A m a ~ o m a
ae 1652. ( ~ ~ , , , ~ l h ~- ~ ~ ò i l ~e ,dserviu
%olonial, oit., 166)': pencipaImenie na região do +
Wmóes, consegi@+io domar os índios ca;
bariocenas, caiais e manaus, tendo ergui*
VALE, João Ribeiro do com os mesmos o arraial do' Cabori. (A; C.
Portugu&a, dos principais aertaniataa do Ferreira Reis - Eiata7io do Amason+f,
ParanB, foi moradór em Curitiba, onde se oit., 48).
aasou com Isabel Soares, filha de Manuel
Soares. Teve ale terras em Botiatupa, Tin- VAREM, Lourenço
diqueira, Capão Grande, Cachoeira, da ou:
ba bmda do p % a h , de sesmariaaUm doa oapitãaa da entrada b e üabriel
?a Ponta do Almeida e no Botiatuva, esta s ~ a m s P m a ~ W " y a 1591. (P. Cal-
última obtida em 15 de fevereiro de 1683. &h - A Coqlista, &tit,-6a).
Faleceu em CuRtiba, a 5 de a b a de 1757,
com c8rea de noventa anos de idade, dei- VARELA, Sebastião Fagundes
xando gera@& (Francisco Negrão - Ge-
nealogia Paranaenae, oit., I, 685). Sertaniata dos primeiros tempos da de&
coberta do ouro nas Minaa-Geraia, nos-pri-
mórdios do s6eulo X V W B que fundou São
VALE, João Velho do Sebastião do Ribeirão Abaixo. (Diogo ds
Sertamista do Madsranháo que c8roa de Vasconeelos - Hist. Ant., oit., lM).
1686 concluiu uma estrada que ligava pelo
interior a Bahia com o Cear&, o Maranhão VASCONCELOS, Antônio Cabral de
e o Grão-Par&, beneficiando imenso o trans-
porte de gado vacum psra essas capitanias. P a d s t a , que fez Parte da expedipão do
~ n 1661,
i r e a h o u uma entrada no RO doa mestre de campo Morais Navamo, ao no*
Jurunaa, sendo entiio capit&.mor. de (tu. brasileiro, tendo figurado na campanha do
mpá, tendo sofrido porém s6ria derrota. AFQ, em 1699. (A. Taunay - H& Band
Vamo-10 ainda em 1696, atravessando o ter- 0% VII, 189).
ritório do P h í , com uma bandeira destina-
da a descer fndios da serra da ibiapaba, e VASCONCELOS, Antônio Ribe
cometendo h t o s exoessos que a Metrópole
em caria de 8 de janeiro de 1697 ordenava
uma devassa a8bre o assunto, Faleceu idosa Sertamista de Qoiss que em 1732 @dou
na Bahia, onde por úitimo se fixou. (Bar- o arraial da Capela, na margem d*eits do
- 416 - .
n o Vermelho, perto da foz do rio do Fer- VASCONCELOS, Zenóbio de
miro. (Reu. Imt. Hist. B~asilei~o,
XXXVII,
1.O. $30). Pemmabuoano, filho de Gaspar Aeioli de
Vasconcelos, português e de sua mnlbei
Ana Cavalcanti de Albuquerque, foi mili-
VASCONCELOS, Cristóvão Lins de ta, que muitose distinedu na puerra wn.
do norte braaUeiro que tomba. tra i a holandeses. Em 6 6 7 foi :noarregado
teu negros dos Palmares, ada. pelo governador Wrnando de Miranda Hen-
do na ao de riques de comandar uma expedioão contra
gos Jorge Velho, em fins do século es negro8 dos Palmare8. Sabe-se que fez em
(Dfogo de vaseonedos
naa, at., 18).
- Hist. Médio M~ Perseguição dos negros quarenta l€gguaa de
marcha, da barra do ria Panema afA a ser-
r a do Comonati, tenda destruido mo-boa
e dizimado os seus habitantes. Em 1674 ata-
VASCONCELOS,jogods Cunha cava êle novamente mocambos dos Palma-
Português, teve o pasto de e foi res. ?ZaleCeu Base ilustre militar depok de
sertanista morador em São mrnão, nas w. 1681. (Pereira Ha Costa - Dicionddo, dt.,
nas-(lerais, tendo tomado parte nos chama- 808 - Edison Carheiro O Qzailomòo
dos motins do sertão, em 1737. (Diogo de ' O 8 Pazmores, 84-00).
Porfonedos
117).
- Hist. M € a a Minas, dt.,
VASQUEANES, Duarte Correia
Portugués, filho de Gonçalo Correia da
VASCONCELOS* Luis Aranha de Costa e de sua segunda mulher Maris Ita-
português, veio de Lisboa a fim de por mires, sendo d, por parte do seu proge-
ordem descobrir e o rio d o r , M o de Salvador Correia de 88, o
zonas - "pelo cabo do norte, por dizerem velho, foi casado no Rio de Janeiro com
que por afi podia tirar a sua prata do Po- Maria Borges, da. qual deixou peragáo. Foi
tocf oom manos gasto.'> Agiu ele de 1622 sertanista e guerreiro de indioa e estrangei-
a 1624, tendo tido combate com holandeses roa inimigos, e a ale se referiu Pedm Bar-
no Xingu e penetrou na Guiana Braaileirs. mento de Gamboa, em carta a El-Rei, da-
De minas memo nada obteve. Regressou tada do Rio de Janeiro, a 5 de outubro de
finda a sua missão ao reino. (Reu. In8t. 1585, escrevendo O seguinte: “Um M o
Hist. Brasileivo, LXXXI, 394. - Frei Vi. do governador Salvador Correia de 8 8 fez
cente do S a l d o r - H%. do Brasil, cit., uma entrada terra dentro a castigar certos
497/603.- Basílio de M<~geIMes - E q . , fndioa delinqüentes e a trazer outros de paz,
cit., 46 - Anais da Bibidoteco X h o n a l , forros, para os doutrinar; esteve 1& quinze
XXVI, 391). meses e voltou por êste setembro, traeendo
novecentos índios que vieram por nua vou.
VASCONCELOS, Manuel André de tade e pela palavra que deu de que
seriam fôrros. Os soldados da entrada, em -
Pauliats, formou uma bandeira à m a cus- caminho, se descomediram contra o cspitão
ta e se ofereoeu ao govêrno para ir explorar e em meio de grande alvor8g0, repartiram
o sertáo do Tibagi, o que foi aceito, tendo- entre a i os índios fdrroa, tornando nm o ma-
&e o g o d m o concedido a ordem de 13 de rido, outro a eepôsa, outro os tinios, can-
março de 1772. Não ficou conhecido o re- sando lástima ver a demmanidade com que
sultado dessa diligência. (Documentos I n - agiram e a s r e o r h h a @ e
teresshntes, VIII, 77). Ihes fazem. um p6ssimo
índios que aqui j8 estão
VASCONCELOS, Miguel de Godói que não crerão mais em a
de razão, os repartidoree, em
se a divisão fosse wiaa
Sertanista de São Paulo que teve paWnte se pudesse fazer melhor
de capitão, passada em 10 de abril de 1690, matá-los ou fazer dêles o
a fim de servir w m o mestre de campo &- incrível exorbitânoia de
tias Cardoso de Almeida nas suas algaras considerando o agravo fe'
contra o gentio bravo do norte braailmro. autoridade do governador.
Tomou t a m b h parte nos combates contra foi para seu lndo, levand
os negros dos Palmares e na guerra dos tomou. Asseguro a V. M.
Maacates, em Pernambuco. (Doa~nsntos de outras vêees j S aEitmei
- -
Hiet6rims, XXX, 19. 4. T a u m y Hist. e s e r a v i w nesta ter= 6 cousa
Bmd. cit., VII, 13-7). e de má f 6, com m u h s dsnos e
- 417 -
e que dêeae modo em breve ficará a t e r r a VAZ, Manuel k
sem naturais, como aconteceu em São Do-
mingoq Cuba, Jarnaica. e Parta a~,, e o Sertanista de s ã o Paulo que tomou par-
6 . n correiateve
do ~ i ~ ~ uurtrte te na destruição de Vila Rica do Quairá,
mercê do hábito de em 7 de de 1631 a 1632. (Inventórios e Testamen-
de 1644 e alva=&do fôro de cavaleiro fidal- tos, X x X , 145-147).
go em 16 de maio do mesmo ano, pelos ser-
viços prestados nas capitanias do Rio de VAZ, Manuel
Janeiro e São Vioente, procnra.ndo mieas das Minas que de
no distrito da vila de São Paulo e mbsti- 1748 fez entrada o gurtrda.mor
tuindo Martim Correia de 6 % seu s a b M o , ~ ~caraoso
~de camargo,
i para
~ a re. i ~
no govêrno do Rio de Janeiro, onde gover- @%O do rio dbelhas, caindo numa
nou seis vêzes, sendo a primeira delas em emboscada amsda pelo gentio bravo,
1630. Exerceu o cargo de administmdor- mortae devorado. ( n b N o de va-neelW
geral das mima de São Paulo, também por
maia de uma vee. Faleceu a 23 de maio de
- aist,HBdia arinas, dt., 166),
1850 e foi sepultado na igreja do Col6gio
dos Jeauítas do Rio de Janeiro. (P.Poblo VEIGA,Amador Bueno da
Pasmzb - EI dssozlbriiniento de1 eatrecho Pauliata, filho de Baltazar da. Costa da
de Magallaws, dt., vol. I I - Dommentos Veiga e de sus mulher Maria Bueno de
iii~tbnoos,XIX, 180. - As-& P&- Mendonça. Foi casado eom Maria Mirande
- X e m 6 h s hLrt6rioas, at., 11, 348- IZI, d'El-Rei, filha de Bartolomeu da Cunha
170 nota - Ano& &a Biblioteca Naoioral. Gaeo. Foi êle o o6lebre cabo-maior dos
X X X I X , $6-365-86-73/74]. paGlistas, na guerra dos emboabas, que ehe-
fiou um ataque ao rio das Mortes. Necesei-
tamos recordar que em 8% Paulo, desde 15
VAZ, Antônio de fevereiro de 1709, os csmadstaa se hs-
8ertauiats da Bshia, companheiro de Gar. viam reunido e - "considerando o levan-
de &vila, o velho, e que juntamente com tamento dos forasteiros nas Minas, sendo
Marcos Aivares, f i l h do Cammum, reali- a c9nqnista, e ser prejuleo e ae deaen-
zou com indioa tapuias, a -*arem 0s reais quintos de Sua Majea-
do governador Mem 6e 8.6, em meados do que se buscasse um
século Foi casado Beatrie Alva. meio mais conveniente para a paz e con-
de Marma e gBiBçiO,(Frei córdia, sem alteraçóes porque o sobredito
Senhor se datia por mal servido, cujo meio
laòoaróo - Catálogo, dt., 339). se consnltasaem os melhorae do povo.'' Por
uma inteieasante coincidência. as sucesso.
-
S. Isto erplíca 6 que atB aqui vá- gar os delinqüentes. O que êles não quise-
olverm logo seguir em corpo de a m a s pa- boa marcha e caminharam dia e noite e se
ra o Rio das Mori+s e Amador Bueno de- recolheram ao bananal que foi de Matias
clarava ns. eamara que desistia do seu car- Barbosa, em Parati." Ao Rio de Janeiro,
go de juiz de Brfãos da vila, euja poase aegunão assegura monaenhor Pizarro, che-
havia tomado dias antes - "e fazia via- gou Êie a 25 de outubro de 1709. Trouxera
gem para aa Minas por bem da pátria e consigo, do Rio das Martes, certo Es*áo
como cabo-maior dela corria por sua conta Rodrigues, homem reaoluto e diligente, ao
zelar de todo o bem comum dela e com o qual de Parati enviou B sua frente, a tbda
receio dos descaminhos dos reais quintos pressa para o Rio de Janeiro, com v&rias -
com aquelas alteragáes dos levantados das ordens. Estêvão Rodrigues suhiu a t a son-
ditas Minas, queria ir em tom pacífioo le- tínuo pelo Caminho Novo e foi d a r ariso
var a gente que pudesse, para que vendo a aos moradores do Rio das Mortes, que se
f8i$a, se não faeilitasaem aquêles temer6 preparassem militarmente para um enwn-
nos com a sua kostumada ousadia a - vexar tro com os pauliatas. Chegou Aquela locali.
noasos naturais como at6 agora fizeram; e dade a - 1.0 de novembro de 1709. Junta-
que havia. 8le dito cabo-maior buscar todos mente com êls devia ter. vindo o capitão
oa meios lícitos para introduzir a Bates mo- Manuel Antunes de Lemos, morador no
radores naquelas Minas, aonde a maior parte Calmo, militar experimentado, o qual de-
dêles tinham suas fazendas, dívidas e es- veria traier um socorro de -Ouro-Prêto.
cravos e que não havia de permitir honves- Avisados dêsse modo, recolheram-se os £0-
sem bo6üiidades." A eâmara de São Paulo rasteiros do Rio das Mortes a o entrinchei-
por sua vez se reuniu a 24 de ag8sto de ramento que já haviam emktnúdo, f o r a d o
1709 e o seu procurador, oapitáo Manuel arraial, recebendo logo como ref8rgo m a
de &vila, exp8s ao cabo-maior presente que oompanbia comandada por ManmslDias de
dato a viagem para a s Minas ser em bem Araujo e gente de c b r , d n d a d a pela
do a e m i ~ ode Sua Majestade e se encon- farra Lourengo da .Mota. Foi deap+had<I
trasae nas ditas Minaa um governador no- um espião para Pouso Alto, com uma c*
meado por El-Rei, Bile cabo-maior se ahsti- dirigide, s Domingos Gonçalves Cândido e
vesae de violências ou absurdas, roubas, hos- escrita pelo sargento-mor A,mbrõsío Cslgei-
t
- 419 - ,
r a Brmt. Uma ronda paulista porbm apri- mentos e clareando a manhã, se veio a o - w -
sionou o espião e encontrando a carta, ma- nheeimento serem os pauliatu que iam em
tou.0. No dia seguinte a asse fato, isto 6, retirada." Tinham &ates uma organização
a 14 de novembro de 1709, no período da miiitar perfeita e com tempo suficiente ha- :
tarde, apareceu ante o arraial do Rio das viam sabido de tropas que vinham de Ouro- .!
Mortes o ex6rcito paulieta calculado em doia Prêto e do Rio de Janeiro, estas úitimas $
mil homens. Os emboabas haviam disposto sob O mando dum ofioial de renome, Leond 'i
estratagicamente as suas fôrças comanda- da BeUee. Seriam pai. fatalmente es- Z
das respectivamente pelos capitáes, J-6 magadae, ante tal d r w Bs suas limitadas
Matol, Jos6 Hlvarea de Oliveira, João Ro- tropas. E a t e s que &es fosse cortada a :,
dfignea de Carvalho, João Antunes Msciel, retirada, abandonaram a luta, que, s e m :
S i d o Aivares Mousinho 4 ó citado a n u e 1 do todos os historiadareq se dependesse
' j
Dias de Araujo, ficando de remem O sar- apenas do Rio ds.8 Mortas, j& estam ga-
gento-mor Ambrósio Caldeira Brant, com a nha. wraram.se assim, sem ,,,aior dano e
sua gente. Os paulistsd avaniavam sob um em perfeita ordem, para Sáo Paulo. Tal fa.
estandarte emamado, &gem de to se deu a 19 de novembro de 1709. A
São Paulo, tendo o eabo-maior B sua frente, tradição quer que ~~d~~ Bueno da veiga,
coluna bem fozmads e oouparam 10- quando ao seu encontro em Guaratingueth.
g0 casario Estenderam-sa com o governador Antônio de Albuquerque, I
seguida em dois cordõeq cercando o entrin- .tivesseprometido a amili&.lo no
eheiramentp dos emboabas. Expediram de- tido da paoificagoe o seu abmdono
pais h fala um d4%07 *egório de aousa de ação. ~k~~que esse motivo incor.
Oliveira, Ounhado ambr6
reu no desgôsto dos seus wnterrheos, que
aio Caldeira Brant, que conseguiu entrevia- ainda proeurarm um novo
ta?-se com o mesmo, tendo declarado que de invadir de fato as a-,intento
tropa era para vingar do
que logo se desfe.. Ilaríssimos os nomes que
Capão da Traiçáo, mas que se praticasse se conservaram dos paunlistas que eopartici:
com 0s cabos pauliatas,. talvez wnseguieee param da inuestida contra o Bio das
alguma - "aoncordat& conveniebte a to-
tes. O padre Manuel ãa Fonseca cita João
doa". Mas o sargeute-qlor nsda pode fazer,
pois, nem bem safra do entrinoheiramento .Falo-ao, Lu& Pedroso de Barros e Francis-
howe logo d i a r o a de pistola por parte- doa
co BUenO da Fonseca. Chm a
pauliatas, que avatyaiam dispostos a toma. seguia o padre Greg6rio de aoasa. Oliveira;
rem &Opseguiram dêsse modo tambkm paulists. Escreve um dos an8nimos
embatea duranb digs e ,,aease do C6di- Costa Matoso que 0s paolism
-
tinguiu o reind M$inuei Dias de M ~ tiver&m
~ entre~ bramo#,
~ ~ e negros,
fndios ~ . ape-
- « N quarto
~ dia @e dos paulisb, nas vinte e poucos mortas e outros tantos
dois sujeitas dos qge tinham ficado de re. feridos nos quatro aias de combate. 0 s em-
serva o aargento.mor, ajudante do boabas tiveram, de acôrdo com a narrativa
presfdio por pranCiseo Barreto de do entáo sargento-mar Jos6 Alvares de Oli-
~ ~e f i deres
um ~ da wmpma as veira, inserta no referido Cbdice, oitenta
ponta do M ~ ~nome~ ~~~b~~
~ , aon. baixas, entre mortos e feridos e d&stes úi- f
timos um aiferes e o capitão JosB watol. ,""
& $nimo intr6pido,
mostraram desde o princ$pio das@ confli.Episbdia sangrento do final do bandeiris-
to, do dia e de noite, j& rondando, jg mo paulista nas Minas Gerais, náo d e i x ~ u
dindo e r s aecessfio, se ajuntaram a "Guerra do8 Emboabas" documentos su-
com mais alguns ambioiaaas de nome, a fa. ficientes para uma eabal reconstituiçáo.
zerem na madrvgda de domingo uma s& Ela não passou no entanto de sucessos par-
da com o projeto de desalojar os paul&tas, "ais e espaçados e a sua única oontinni-
queimando-lhe8 as casas de oude faz- con. dade foi a malquerença que perdurou, em-
tfnuo fogo a se11 alvo e com grave ,.isca bora arrefecida, por váriaa dezenas de anos,
dos defensores, para a qual dilig&ncia, j& entre as partas litigantes. Haja exemplo
na madrugada dêsse mesmo dia, tinha safa,, no que nos refere o sertanista baiauo Pe-
um corpo de gente cam pouco efeíto e dro Leolino de Maris, que em 1728, entran-
oom alguns feridos. Estando as ditos pie- do nas Minas-Novas do ArquaS, ali enoon-
parados e vigilantes esperando a hora de. trou tudo - "em labaredas de fooo, ar-
terminada para a emprêaa, reparou-se que dcndo em bandos de paulistas e emboabae".
para o meio da noi* tinham cessado de Amador Bueno da Veiga foi acima de tudo
tôüas as par- os tiros, venda-se por novi- um dessssombrado sertauista eawdar de
dade se suspender a diligência. Estando índios. Como descobridor de ribeiros nuri-
cõm boa vigia se deu f6 que na oriente dos feros, náo sabemos que haja tido êrito,
Morros fronteiros se divisavam uns movi. apeaar das suas reiteradas propostas nfflse :~..
*
- 420 -
ser60 do rio Parao, em 1719, sendo o seu 9s que teve a r t a patente
invent&rio aberto em ~ 8 paulo ; ~ a 10 de de ajudante de saigento-maior em 3 de no-
julho de 1720 e encontrano ~~~~i~~vembro de'1693 e na qual se menciona que
wblico do Estado, sob 0 número 14,962, combateu índios bravos no sítio da Tapa-
os que tem cogitad~desse valoroso bana&- $afia, Fndo tido- vfios rbwntros em um
rmte, ainda náo acentuaram que ale foi dos qurus os índios mataram ao seu eapitáo
dos que desinçarm as E ~ ~ de ~ in.. Manuel
G ~Barbosa
~ ~ e m a i s vinte
~de Mesquita
~
dios bravos e pouco antes de ser aolamado e Um
cabobo-maior, a 1." Ve fevereiro de 1709, o XXX1,
govérno partugn@ pedia iniormaçóes ao
ouvi8or-geral de aá0 Paulo, sabre o pedido VEIGA, Antôdo Correia da
que êle fizera, da fieai com s administra-
ção dama. grande leva de selvageria que Sertanista de São Paulo, filho de Geraldo
Correia Sardinha, o moço, e de sua mulher
aoahava de conquiBtar e tinha feito baksr Estácia da Cunha, foi capitão-mor e casa.
& sua custa das r8feridas Minaa. Tamhhn
em 1713, andava &Ie no Pitangüi, estudan- do com Maria do Nascimento
do a abertura duma estrada que penetrasse de 8imáo da Gago, Ofereaeu-se pa.
r% de prata e na
maia fundo aquéle sertão, sendo impedido serra da coniorme dava no.
pelo goven=dor de &as, sob a aie.s%ão ticia do &io de ~~~j~~ a E].
de que a emprêsa dependia. de Eceqia régia. ~ ~emi 14, de julho de 1703, +&ao.se inr
me, portanto, pouco depois doa sucessos tern,aou0 sertão rn aguardar a resposta
Rio das Martes, ia e vinha dentro do tern- do g,prno. M~~ apesar do concurso de ín.
t6Ro mineira, pouco se fie .&na0 0s em- aios que lhe mandou fornecer o governador
boahas. Azevedo Marques aceita como ver- d, avmo silveira mais esss
dade o fato de ter auxiliado os desígnios do tentativa mimiragemda e das
goveniad~r Ant8nio de Albuquerque, que esmeraldas. (sgaa h- - Qaneologia,
era =elu=mmente de harmonia com os fo- III, 885 - D o m e n t o a ~ntaressantes,LI,
rasteiros. Havia @se modo deixado sem 441~.
vingau~ao mortid& de seus konterrheos,
havido no Capão da :Traição, .a 1709. Que
êie era um cabo de guerra destemia: e h VEIGA, h ô n i o , Delgado da
altura da mimáo que lhe fora confiada, ne- ser-ta de. 8áo padO que em 1698
nhuma d6vida poder& existir. Talvez não oig+zou~ma bandeiia esmagista e jun.
quisesse sacrificar nm grande número de tamente seu filho ~~á~ da. veigae ~ i -
paulistas, atento ao cérco das forças con- g o e ~&&a, o velho, se internou, &*do de
t r h i a s que hkbilmente aouhe evitar. A ver- ~ ~ ~ b ~ t da é ,~ ~ ~ t i q utendo & ~ er.
~ ,
M e é que após tais sucesaoa, não figurou o que mais tarde foi a
mais Amador Bueno na vida polltica de Pi- de Pouso Alto, na região do Baependi, ten-
ratininga. Ali58 devemos notar que nunca do tsmbém pesquisado ouro, por referências-
dela coparticipou assiduamente. Antes an- de xndios vaquesnos. ( ~ ~ ~de í Ml i ~~ ~ ~ -
dou sempre naa armapóes do sertão, sendo 1% - Ezpansáo, àt., 8 W - Bev. Avq.
profundo eonheoador do território mineiro Pub. MtnRro, X V I , 8.0 wol., 819).
exeus adjacentes e havia até, em 1704, pro-
pasto ao rei iim caminho melhor que o aber-
to por &roia Rodrigues Pais, entre o Rio VEIGAi Baltazar da Costa
de Janeiro e as ,Minas-Gerais, proposta que pafita, filho de ~ ~ da veiga ~ e a ~
não foi aoaita atento a que exigia excessi- de .,a mulher MaRa. da -&h,foi p t a n -
vas mereês. (Dooumentos Interessantes, tado em arcos e em 1676 seguiu para t s s
LII, I87 - Atas da e h a r a de São Poulo, ~ i ~ ~ s . ~unindo-se ~ ~ a i à.s bandeira
, de Fer- -.
V I I I , 190/901. - Azevedo P h r r o - Me- náo Dias Pais, sob cujas ordens ficou- e
WM> hiaóricas, àt., I X , 83. - Diogo de com Qe esteve at6 1681, regresssndo:.&<E6@
Vaseoneelos - Hiat. Ant. Mima, cit., I , p a d e ,com Garcia Ilodrigùes Pais, -,?&a
10. - Padre Manuel da Fonseca - Vida dême 6ltimo ano. Casou-se com Ma+i:pue-
do wensrálrel padre Belchiw de Pontes, Ed. no de Mendmsa e faleceu e m sáB::-o~&
Weissflog, São Paulo, s/& pdgs. 811/819. sm 2 4 d e sg8sto de 1700, d&ndo,:?$uÉ&
- Viinthagen - Hist. do Brasil, nt., I V , geragão. Atribui-se ao q i d 3 f"ri%@d
159. - Silan Leme - Genealogia, I I I , de TremembB. (P+ Ta- iW
.i1
80.9 - Bew. A T ~ Pub.
- . XMteiro, X X I , 558 quio, cit., I, $68.
Bev. Arq. Mun. São Paulo, V I , 207).
-
deirimo, àt., HS-885). : 1 .' '
i
E& Junid- Q:bb<r:
. . .
VEIGA, Jerônimo da VELHO, Antônio Garcia
Aparece em São Paulo d r c a de 1609, PauGsta, doa pripeiros descobridorq de
tendo sido dos maiores sertanistas do tem- ouro em Cuiab&, em 1719. (Jociwo R i G -
VEIGA, João da
pauli&, mo de Antaúio Delg
T a a , foi sertanista e entre outra
das, fiwml na bandeira de
1692, que descobriu o Baepeudi. ( B
Pzrõ. Minas, XTI, 3.0 VOZ., $19.).
VELHO, Amaro
Sertanista do norte brasileiro, oapitáo-
mbr dos índios da P a d b a , que combateu
índios brasas no Asu, at6 serem pacificados
- 422 -
projeto que tinha em mente de acabar com
os negros dos Palmares, que constituiam en-
tanista da BaGa que agiu desde 1582 tão ,dor flagelo daqueles sertões nor-
uerra contra o gentio bravo, tendo ido destinos. ~k~~~ isto na sua pa.
conquista de Sergipe, com Cristbváo de tente de governador, em 1688, se
Barroa, em 1590 e que sm reeompenaa dês- que a pedido do govêrno o - ‘<eapitgo.
te8 serviços obteve, em 20 de janeiro de ~~~i~~~~ J~~~~velho interrompeu a
1602, m a sesmaria no rio Cotindiba. (Fe- ,mp,ê.a dos palmareq para qual se aba-
lubelo Freire - Ewt. de Sergige, cit., lou por terra da vila de s ã 0 paulo,com o
número de gente branca e de iudios que
entendeu ser bastante a conquist&-los, os
VELHO, Domirigos Jorge quais haviam resistido v&rias vêzes aos sol-
filho de Eiimáo Jorge e de sua dados de Pernambueo, tolerando na. jarns-
mulher Franoisca Alvares Martins, foi ca- h em que gastou quase dez meses grandes
com Isabel pires de hbedeiros e este. esterilidades e falta de sustento .e águas,
ve com seu pai em bandeira no euairi, em que mostrou melhor a constância com
1628, paleceu com gerwão em 1670, (SiG que o8 venceu at6 chegar Ba vieinhanws dos
ao Leme - ~ ~7~11, 868 -
~ aliais ditos
~ Palmares ~ e sem lreparar nos~ interbs- ~ ~
do Mweu Paulista, 11, 845). ses d s diia emprêsa, marchou logo que re-
eebeu o meu aviso para a guerra dos b&r-
baros janduís, eto." E na patente de co-
VELHO, Domingos Jorge ronel. aue foi oaasada a seu irmão Antdnio
~ u b s k , - e m 22-de março de 1699, diz que
"viera da vila de São Paulo pelo sertão
com o governador Domingos Jorze Velho 8.
conquista dos Palmares, trazendo consigo
cem homens d'amas." Entre 1680 e 1684
6 pois provável que se fixaase de novo na
região do rio Piranhas, formando uma fa-
zenda de criaçüo de gado no Pianc6, um
afluente do referido rio e com a sua gente
pronta, eêica de mii e trezentos indios e oi- ,
tenta brancos, se propda B extingão dos
Palmares, por nm contrato que se firmou
a 3 de março de 1687, ratificado pelo mar-
qu8s de Montebelo a 3 de dezembro de
1691 e confirmado pela carta r6gis. de 7 de
abril de 1693, no qual 8e estipulavam v&-
rias e mútuas obrigações. F o i do Piancó
que no m e m o ano de 1687 desceu paFa a
emprêsa dos Palmares e depois de alguns
sucessos e reveses, teve o auxíiio dos psr-
nambueanos sob O comando de Bemardo
Tieira de Melo e doa alagoanos sob a che-
regremo ao f i a de Sebastião Dias, conseguindo todoe
afinal a eompleta conquista dos mocambos
da serrs da Barriga, que aoineçaudo a 14
de março de 1695, durou affi 1697, quando
cairam os últimos redntòs em quer&tiam
os negros. Facilitou-se desde entgo de-mo-
do seguro o povoamento d e Permmbueo e
Alagoas. A carta do governador de PBr-
nambtieo a El-fiei, de 14 de março, de 1696,
d& conta d a morte do chamado Zunibi, o
chefe supremo dos negras, feito p r a t h d o
pelo pauiista AndrK Furtado de Mendonça,
da leva de Domingos Jorge Velho, que lhe
cortou a eabefa e a enviou ao gouemadar
dtado o qual determinou - "se puaeeae em
um pau no lugar mais público desia praci
a satisfazer os ofendidos e justamente quei-
xosoa e atemorizar os negros que aupersti-
- 423 -
eobrindo ouro, entre 1695 a 1696. (Basálio tal, d8le tirou tanto, acrescenta o narradoi,
de Maaihües - Ezpansão, oit., 817). que - "p8de náo s6 satisfazer soe aens
credores man ainda ornar a sua cana com'
VELHO, Manuel Garcia várias p e w de ouro." A essas minss tor-
nou a voltar em 1699 com seu irmão S i d o
Elertaniata de São Paulo que foi dos pri- J~~~~ velho, ~~~~~a ~ & whi-
M ~ cabra,, ~
meiros descobridores de ouro em Mato:Gros- guel sutil de Oliveira, Correia Lo-
80, em 1718, sendo gnarda-mor das pes e T~~~uma carta de
de Sã0 João e Santo A n a % em 1719. deoimento pelos seus =ruiws em 20 de m-
( A m a d o Mm<lum - A~ontwntos~ tubm de 1698. Foi casado em 1671, em
Parnaíba, com Margarida da Silva, £ilha
de Pancoal Leite Pais e faleceu nessa blti-
VELHO, M i e 1 Gareia ma looaiidade a 27 de novembro de 1705,
Paulista, filho de Jorge Diaa Velho, fun- deixando gera'&-
de caçapava e de sua mn- A p o n t ~ ~ n t o%
(Azevedo M m w
-
6 140.
-
-
Silva Leme
dador da
lher S e b a s b a de Onhate, foi sargento- Geae~log*i, FIII, 36.9. Pedro T a w
mor B descobridor de ouro em Itajubá, nos - NobiuarqGa~ II, s86).
primhdios do séeu10 XVIII. Foi asaado
som Leomr Homem de El-Rei e deixou ge- V E m , Sebaetião Rodrigues
-
r a ~ ã o . (Roque Luís NobiZiarq& Bra- seita,,ista de asa paulo que em 1628
ailiem, Eev. I&.
888).
Paulo, XXXIV, ,t parte na
de Matens Lois Urou. (E& Junior
bandei-, at., 1$3).
-
do ~ d ~naáleva ,
4
VELHO, Onofre Jorge
Paulista, füho de Sim& Jorge e de Agos- VELHO, Simão Jorge
tinha Rodriguea, foi Sertanista que tomou Paulista, filho de Francisco Jorge Velho
parte na bandeira de 1602, com Nioolau e i m ã o de Domingos Jorge Velho, ao qual
Barreto, e na inv8são do Unair&, com An- acompanhou nas suas campanhas nortistas-
tôiiio Raposo Tavares, em 1628. (Anais de 1687 em dirtnte, e que pereceu eomba-
do Mwam PMJWa, II, 846.
- Gaealog h, VIII, 578).
- S i l w Leme tendo tapuias. (A. Tmimy - HM. B m
deiras, dt., VIII, 808).
- 427 -
L
l6guas de terras, indo do morro do Chapéu cidade e tanto que lhe ehegam não se coa-
at6 &a nasceutas do rio da6 Velhas. Com tenta com marchar com êstes para as ~ i -
esta procuração, inteligente e habilidoso, nas, senão com vir servindo de cspitania
apresentou Nunca Viam ao governador-ge- aos mais comboios para que nenhum seja
ral do Estado, conseguindo ser investido d s tomado do inimigo, que nesta conta tem a
mesma autoridade de regente c mestre de quem tiata da arrecadação da fazenda de
campo do rio de São Francisco de que go- Sua Majestade. Tanto que tem feito o seu
zava o dito Ant6nio Guedes de Brito. A sua negbcio nestas Mimas, paasa a palavra a
miasSo consistia na criação de gado vacum todos 0s que aqui se acham com orno, para
dentro dos limites daquele enorme territ6. ir Por Wuela estrada proibida, sem pagar
rio, no aombate aos indios bravos que ali a% quintos e que se aparelhem para tal
aparecessem, na extinçáo dos quilombos que dia. Juntam-se todos e se váo com &]e, re-
se formassem e na punição doa aventurei- conhecendo-o por seu general. Querendo
roa de tada a casta que não cewavam de d"far$ar tudo isto que é tão púbiioo, veio
sobressaltar aquelas populações, matando e 0 ano passado dar entrada de quarenta e
roubando. Seu trabalho preferencial foi, sete cabeças de gado, como V. S. poder$
não obstante, o de manter afaataao o geri- Se informar de Cristóvão Correia Leitão e
tio hostil e obrigar os moradores do lati- este ano, de quarenta c seia, que nem can-
fhndio a se aforarem à sua constituinte. Sou em Vir dar a esta o f i b , senão m a n
õbvio que foi aumentando sua fortuna em dar.» Com os potentados pauliata% foi alen.
tal tarefa e começou a fundar fazendas tando Nunes Viaua um crescente 6dio nati-
pr6prias para criação de gado vacum, sen- vista. A ação dêsse reino1 na guerra dos
do entre essas conhecidas as de Pau a Pi- emboabas, vinte anos depois, estava intei-
que e Palma, próximas à vila de João ramente desvirtuada daquilo que na re&-
Amara, a do ~ s o u r o ,uma léqua acima da dade havia sido. Atesta-o a sua carta de
vila de Carinbanba e s. da Tábua, por ou- padr", passada em Lisboa, a 7 de abril de
tros aita de Jequitaí, a dois dias de jorua 1727. Nela se diz que Manuel Nunes Vians.
da da Barra do Rio das Velhas c onde desde 1703 vinha exercendo os mrgos de
possuía eaaa a~alacetada, com luxuosa e regente e mestre de campo do rio de 850
opulenta instalqíio. Com s atoarda do ouro, RancisCO, donde afugentou o gentio bra-
resolveu Nunea Viana dedicar-se tamb6m B 70, tornando seguro o coméreio e a cultura
mineração e deixando as margem do São dos campos. "Nos sertões do rio de São
F r a m i w , se pamu paya a região do a e - Francisco sempre executou aa ordena que
t6, onde teve minas nas abas da serra da lhe foram dadas pelos governadores.gerais,
Piedade, e nas Cata8 Altas, estas Wtimas fazendo prender muitos facinorosos, que co-
de sociedade com um seu primo de nome metiam insultos, franqueando as estradas
Msnuel Rodrigues Soares. Vários eserito- para passo seguro dos comeroiantes das W-
res mencionam que minerou tsmbhm em São nas, witando com o seu cuidado as violên-
Caetano do Japor6. Em pouco tempo, faci- cias e mortes eostumeiraa na liberaade da-
iitado pelo trabalha dos seua escravos, re p e l e sertão, que também defendeu de qua-
colheu &ma de cinqüenta arrabas de ouro, drühas de ladrócs que roubavam aos que vi:
sefindo nos informa o jeauita padre An- nham das ditas Minas e levantando-se nela8
dreoni W boiadeiro por excelência, não uma perigosa guerra com os pauliatas, o
deixou nunca Manuel Nunes Viana o seu obrigaram a aceitar o govêruo delaa e o
oom6i'oio de gado e que para as Minaa era mando do exército qne ae formou contra
feito w m acr6scimo deroutros gêneros de aquêles povos e pelo castigo das armas os
primeira necessidade, pois na região de na- reduziu à obediência das leis de Sua Ma-
da se cuidava além da extraçáo da ouro. jestade e das suas reais ordens, gastando
Não queria porém submeter-se à s leis da nas campanhas uma larga faeeuda e rece-
fisco e por isso se tomou um contrabandis- bendo em uma delas três balas, oonseeuindo-
t a em larga escala, com a ouaadia que lhe se por seu valor c do respeito que tinha con-
era peculiar, sendo - "homem que Iwxva aiüado entre aquêlea povos, o benefício da
apbs ei muita gente, por sei muito rieo, paz e introdução dos ministros para a ad-
facinoroso e intr6pido." Em 1708 encontrâ- miuistragáo da justiga. I3 w m a notícia que
mo-10 nesse distrito de Caet6 em luta aber- teve da chega& de Antbnio de Albuqner-
t a eom o zespcctivo guarda-mor e os poten- que Coelho ao Rio de Janeiro, que ia pro-
tados paulistaa. O guarda-mar, Manuel de vido no govêrno das ditas Minas, o mandou
Borba a t o , em cmta ao governadar Ao aviaar do estado &Ias, insinuendo-lhe se
Rio de Janeiro, dizia que Nunes Viana náo não detivesse para lhe entregar o govêmo
possuía - "mais exercício no rio de São com a paz e soasêgo que muitos dos m a -
Francisco que esperar comboio da &Aia, dores não esperavam e lhe pedir iicen
de uma grosaa socieaade que tem naquela para retirar-se ao no de São Francisco,
- 428 -
tro, o owidor Luís Botelho de Queirós,
nuel Bodrigue~aoama e Manpel Nunea Via-
- 431 -
VIDAL, Francisw VIDIGAL, Diogo Dommgnes
Poitugu&s, doa primeiras moradores de Paulista, filho de Domingoa Bibeiro Vi-
Sáo Vicente, qué em 1553 fez uma entrada diga1 e de sua mulher Maria Moreira, foi
at6 Assunçáo do Paraguai, de onde trouxe aertanista que esteve em 1684 ns v s e a i a
vinte escravos índios. (Lafuente .+fach.in de Mato-Grossa e tamb4m nos primeiros
- Los conpudstadorer, oit., 9 ~ ) . descobrimento8 de ouro de Cuiabi. Foi ea-
sado em Soroeaba, em 1704 com Joirna Fet.
VIDAL, Francisco Afonso nandes de Oliveira e faleoeu depois de 1736.
(Silva Zeme - Gensalogio, VIII, 199J..
Paulista, irmão de Antgnio Afonso Vi-
dal, serviu sob aa ordens de B r b Rndrignes VIEGAS, João Peixoto
de Aizão, na Bahia, no pôsto de aite~eae
depois foipromovido oapitíLo por patente PO'tugn&s, veio para a Bahia ehrea de
de 29 de de 1613, Foi 1640, filho de Peixoto, natursl de
xarhB~~~~~ perreirse faleceu em
aial, em 1687, deirmao geiapao, (Sileu
J,,~. Viana e de sua mulher BBrbara Fernandes.
Casou na Bahia com Josna de 86 Peimta.
Leme - GeneaZogia, V I I I , 8 ~ 4 DOM.
mentos iiistórwoa, XXT', 986).
Foi W d e seridsta que awmp*~
Rodsigo de Castelo Branco B Itabaiana e
d.
VIDAL, Pero
- 435 -
Prado. (i2oa~nsntosIsterâssmtea, XX,76). XIII, $8).
,
ZUNEGA, André de
chamado R. Mman,,80. Foi eassdo com Em 1684 trouxe para Borocaba, onde resi-
mandsoablvares, filha de pedra ti^^ dia, grande n6mero de índios apresadosnee-
Femndes e deixou gera&. (Silva Lerna sa '@O. Faieceu na eitada viia em 3 de
- GenealogCa, I, 7 . - Elis Junior - O janeiro de 1687, deixando gersçáo. (Rev.
b a n d e i r i m , &$., 67). I&. Hkit. de X<Po Pado, XL, 377/578).
IMPRIMIU:
IND~sTRI~&ÍuLFIc.~610UEIRdi 81A
RUA AUGUSTA. 2-35 -8x0 PAULO
ENiCOM- WIOB - <.BI