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FRANCISCO DE ASSIS CARVALHO FRANCO

DICIONARIO I)E BANDEIRANTES


.-." . .E. SERTANISTAS DO B R A S I L
%'*L?
:*-.-*i
&
.
.,, >.*,, ~'
,
Séculos XVI
,

- XVII - XVIII
. .
. . .
.' .-
:,:
. B intuitivo não ser possível wganizw-se uma rela~áogeral de bandci
d2. ... .
..?? .*:"*t% rantes e sertanistas, abrangendo ezata e necessdriumente tudos os persona-
ns diretamente ligados por ação vária ao
. . sertanismo no Brasil, d o século

or êxse motivo, o presente DICIONBRIO constitui apenas um emaio


sedido, cinghio-se ao circulo das indicações biográficas m o n t r a d a s
w&&l dgmmentária e hiblaográfico, c ~ ~ ~ l s durante
a d o váMs
presenba dêsse mo& u m co&erãuet ,esf8rço s patenteia entre
, m tui~wtudos, p&s os dados biográficos de bamieicantes
e sertanistas do Brasil, principalmente rEe 860 Pauio, no seu mais amplo
sentido, ainda não se encontram sktemtizados, como já o têm feito escritores
de alguns pakes amerieams cmn relação aos elementos que contribuiram
para sua conquista e f a r ~ ã geográfica.
o
Trabalho delzõeradamente sintético e que constitui uma verdadeira his-
bd& do sertmismo no B d l , de muitos dos biografados os % a&
s expostos
neste DICIONARIO são inteiramente inéditos. De outros, reduzimos-lhes as
extensas manografiaa já existentes. De uns poucos, corriginaos-lhes várias
inexatidões divulgadw - e de um grande número comeguinios apenas arran.
dar-lhes os lionzes do ingrato esquecimento dos arquivos. Citamos, +rossim,
de todos os fontes de onde extraimos as respectivas referências, traze&
dêsse modo dooumentalmente para lux atualidade uma galena de cêrca
de três mil nomes de nossos maiores, dos quaês seguramente oitenta por
cento paulistas, que viveram todos u grande heroésmo (~nônimoe s k m o s o
&s d w r w s a d o r ~ d eterras uirgens, para em fnial nos legarem.uma P A T R I A .
.' .-
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. B intuitivo não ser possível wganizw-se uma rela~áogeral de bandci
d2. ... .
..?? .*:"*t% rantes e sertanistas, abrangendo ezata e necessdriumente tudos os persona-
ns diretamente ligados por ação vária ao
. . sertanismo no Brasil, d o século

or êxse motivo, o presente DICIONBRIO constitui apenas um emaio


sedido, cinghio-se ao circulo das indicações biográficas m o n t r a d a s
w&&l dgmmentária e hiblaográfico, c ~ ~ ~ l s durante
a d o váMs
presenba dêsse mo& u m co&erãuet ,esf8rço s patenteia entre
, m tui~wtudos, p&s os dados biográficos de bamieicantes
e sertanistas do Brasil, principalmente rEe 860 Pauio, no seu mais amplo
sentido, ainda não se encontram sktemtizados, como já o têm feito escritores
de alguns pakes amerieams cmn relação aos elementos que contribuiram
para sua conquista e f a r ~ ã geográfica.
o
Trabalho delzõeradamente sintético e que constitui uma verdadeira his-
bd& do sertmismo no B d l , de muitos dos biografados os % a&
s expostos
neste DICIONARIO são inteiramente inéditos. De outros, reduzimos-lhes as
extensas manografiaa já existentes. De uns poucos, corriginaos-lhes várias
inexatidões divulgadw - e de um grande número comeguinios apenas arran.
dar-lhes os lionzes do ingrato esquecimento dos arquivos. Citamos, +rossim,
de todos os fontes de onde extraimos as respectivas referências, traze&
dêsse modo dooumentalmente para lux atualidade uma galena de cêrca
de três mil nomes de nossos maiores, dos quaês seguramente oitenta por
cento paulistas, que viveram todos u grande heroésmo (~nônimoe s k m o s o
&s d w r w s a d o r ~ d eterras uirgens, para em fnial nos legarem.uma P A T R I A .
10s quilombolas do Queimado, teve um em- assembléias do gov!rno politieo pelo ae
bate no qual pereoeram diveraoa da ban- respeito, veneraqáo e inteireza de vevdafil
deira, inclusive Batista Maoiel, vindo Agos- por sua aereditaaa e aplaudida
tinho Nunes de Abreu alcançar o Pitsngtii, acupou todos cargos da npúbliea re]
com a restante do seus companheiros. Pas- vdaea; e os da milicia até O pôsto de, o-vnnc
sado algum tempo, revelou em Fmanduá, do regimento de ordenanças de %o
a Estanislau de Toledo Piza, os anspieiasoa em que acabou na freguesia de Sá
indícios de ouro que havia encontrado mz- de Atibaia, onde tinha sido lo cm
quelã região e entáo organizaram; junta-
mente com o guarda-mor Felioiano Chrdoao
Maria. Franco de. Olivsira". -
"mente deu-se no ano de 178U ,,dcumn
tu fale

de Camargo, que desde 1736 soidava aqu8- tos Interes8autes para a H i s t ó r i ~de Só
les terrenos, e o oapitão Bartolomeu Bueno Pqzil0 - XIIII, 68 - Pedro T q n e a L
do Prado, grande guerreador de negros NobiZiarwia Pauliatana 8.' - E&,'
fugidos, uma consider&veI bandeira na qual 820 Paulo, 1986-1940-1944 - 11, 47).

rei=*? Valentim Gomes e si*o Dias Pe-


,sertanista de São paulo, que, muito
reira. expedi$" teve como eapoláo o fhi enviado em de c,,ntr
pare xattins qual f8ra o gentio paiagu& de Mato.Grosso, em 1762
aoncedida provido de' altar porthtil a 28 tendo na de
de abiil de 1748. Os sertanistas depataram S ó - cT81zirna de Ct6iaLiabia- ,Re,,. Inat,
com ricas faisqueiras no rio das Abelhas e Histi SóO PadO> 108).
já. haviam começadá a minerar quando uma
liorda de caiapás, vinda dos sertões d o Pe-
ran8, os atacou e os dispersou pelas mnta- ABREU, Antônio Fernandea de
e também no rio Sararé, todos em M a b se achava cansedo e pobre, dia tendo con-
Grosso. Foi w a d o em 1708 em Itu, eom seguido w e b e r pr8mio algum pelos seus
Maria de Arruda e f a l a nas minas de servicoi. E, dbss modo, veio a falecer na
Cuiab4, sendo inventariado em 1738 em vila de Süo Paulo, ataosdo da varíola, a 1
-
Sorocaba (Siir>=Lsms - -
(feneal09lo Pa* de janeire de 1738 (Afonso de E. T~mimr
- U m gra-8s òandezrmtc - Bartolomeu
W n a
848. -
Bõo Paulo, 1901.L904
~oeíiiode Mogdkbea
Geográfwa do B r a d Oolmuil
--
VII,
.Hopa*oão
dr
Pahs de Abrm
Xweu Pszaiuta
-- -
6674.1788
-
1, 417 6 aags.
Anaw do
Asem
- Bpentawntaa Eist6rhoa
Janeiro, 1944, p. WY). da Meque,
-
Eco, 1879 - --
I, 57. - Silos leme
ABREU, Bartolomeu Pds de Qaieabpa - 11, 478.
-
Noóillorquia
- - -I, 149.
P&
Nasceu em 850 hbasti% no fltoral pau- ~~~~~~~~~t~~ XVI, 106. - XXIF, 117,
Taquu
Do~amtataa
lista, em 1674, aendo fiibo de E s t M o Ba- xXXII, 8s).
poso Bocarro e de me mulher Mana de
Abren Pedroso Leme. Foi mnito moço no-
ABREU, Brás de
Cotnpdmiro de OrisMPao de Barros, na
conquisia de Sergipe, ae 1590. Obteve em
recompensa uma seamasia naquelas par%
gens, em 15 de maio de 1623 (Feliabelo
Freira-
p. 418).
HLst67io de Xergipe- Rio, 1891,

do renome de ums dae r n ~ kaltas Perso- Militar da Bahia que bastante se distin-
aalidadea dP movinient% de entradas se- g, na guerra bolspdesa e tomau pa*
qüentee, nBo obatante termos encontrado poateriomente em duas entradas aos Pal-
uma carta de d. Rodrigo CBsar de Meneses, mares, oontra os negros levantados, ahefia-
governador de São Paulo, datada de 19 de doa por certo Zombi, infiigindo-lhes grande
setembro de 1722, na qual dito governador TBVBS. Seguiu depoin para a aldeia de
assegura que at6 aquela deta Bart*lomeu Cacafi, corno aba. de uma tropa contra di-
de Abreu náo tinha oonbeoimento - '*Igum tos negro+ aprbionando mais de dueentaa
do serião por falta de cxperi8ucia, pelo nüo por &malta do Cauneibo Uitra-
o haver cursado nunea". - s a b e m a porém marino, de 20 de dezembro de 1697, era
que Bartolomeu Pais devassou 0s ffirt5es do Oonatantino de Abreu lembrado para uma
sul m i n h , antes da gileris doa emboabaa aompanhia de Pernambuco, mas com a
e, finda esta, abandonou essa e048 0 W S O U mençáo de que jB se qehava muito velho e
a explorar as regióes de Curitiba e de sul que o soberano português devia acomods-Ia
do Iguagu, inao atb as paragens a* Rio com uma m e r a igual & que mereciam os
(irande do Sul. Abriu depois um% larga seus ner&leos, a fim de poder viver tran- ..
estrada atravhs das aelvaa, de Sorocabbs. h q ~ i l o resto de m a vida. O rei o pm-
barraca do rio Parank P a m u em seguida m o ~ c ua capitão em 1700 (Erne&, En-
ao nu1 do Mato-Oro880 e estW0 na Qxplo-
rapHo da regi80 de CniabA. Foi ainda em
A, gvsrros u>s Padwsa
1958, p. 888).
- Báo Pau&,
1732, 9 inspirador e o orgrsrrhdor da ban-
deira db Bartolomeu Bueno da Silva, O se- ABREU, cfistbvgo pereirah-,
gunão AuhangUera e & qual se dwen a
de8cobe1ta e a ocupa$áo das minas de ouro Nasceu em 1680, em Ponte de
de (toiáa, mandando na expedigEo ae seu Portugal, vindo para o Brasil" onqe
irm& João Leite da @Uva O&. Foi achavrt j$ em 1704 no Rio de. Jaèiib.
m\Uto pzwguido pilo g~vemador <te Süo T m o u parte na junta organizaÕa no EII-
Paulo, AntAab da Silva C d e i r a Pimentel, genho Novo, de- localidade, em 17ll,<para
qrie procurou inutuiear os privilégios e delibera@io aôbre o resgate d a &de, to-
mercês decomente8 Mase Stimo deseabri- mada pelos franceses de DuguaF:Trouin.
manto. 8ob m a q â o de que nas mina8 de Pelos valiosos nervi$oa 64t& piestados,
@o& Baptolomen Pais e$gva preparando teve o hábito de cavaleiro de disto, tendo-
uma nova guerra dos emboabes, prendeu-o ge oaaado nessa. cidade onde ainda residia
e O eneareeroii longo tempo na fortaleza da em 1719, com Clara de Amorim, das p h -
barra de Santos, ato que valeu en6rgica aipais famílias. Em 1722 eneoutrâmo-10 na
eensura do soberano portugu8s, em carta de Coi8nia do Sacramento e desde enião co-
15 de março de 1731, a d o Bartolomeu meçow a demvolver a sua notável vida de
Pais absolvido de taia acusaç@óes. Mas já. desbrsvador do Rio (franãe do Sul. DBle

-6
escreveu AurBlio Pôrto: - "Maia trinta e ABREU, Estêvão da Cunha de
três anos que dever& viver, ir& passá-los, o
scrtanista heróiw, eruaando os pampas e r 8Bwts, natitra' sáO
tensosna ao no fogáo das de Ananio da C u d a de Abreu, portnguh
Dentre 88
vacarias, ou tangendo eavslhsdas, molsdas, e de sua mulher Isabelda
boiadas, por estradas que sbriu e aperfm ea-bemas de em
levando.as a ou Minae; provAvelmente no temtdria mineiro. Foi
ou ae esqundrám .lBboI), escari casado cem Méeia da 8nva e CPgtro e f*
mugando no Rio Grande, de que foi o das ~ $ , " , ~ a ~ ~ i a P ~ i ù . ~ $(SilWJ m8~~~p6
bravador e a fundador". - O prinoiprtl
caminho para o qual wutnbuiu wnaide-
r~.ve~mente foi o que partindo da ColBuia A B m U , Franei- Barbosa de
do Saoraniento atingia Laguna e depois os ~~d~~ na eapitanh de % paulo,
campos de CuRUba, vindo afinal a casou.ss Bm &bastiana peralta,
Paulo, val=do riou e m m s . &ta. obra i , ~ 6, jo&de perslta, que havia
foi realiriada som o m u amigo e -3OnrW- da GuairB, ainda menino, trmido por uma
nbeiro, o mrgento-mar Pranatsco de Bourre bandeira de pauli&aa 1679 jaode
de F a r i a Iniciada em 1721, atingiu Curitibe p,attltalevou 6 rraneisce &r-
em 1730. Em 1781 saiu CIist6Vá~de Abreu b o e de Abreu, para d. João D h a de An-
Com grande pontP de animaie, da a l õ a f a dino, miiitilr eastelliauo inonmbido de eom.
do Sacrame=*, aestfnando-rn a Paulo, bater portuguêees na Irnuteira, Dêase fato
pelo caminho aberto por Francisco de Fada, resilltou a chiebre missiva do goseruador do
atingindo essa viia em 17% e daí p r w Pnraguai, d. Tiiipe %%e Canal& e a.
ssguindo a @ a s Mi~~a&esaini, onde chegeu JosB de Garra, g v w n a d o r de Buenos Airea,
em 1735. O gov$rna be São Paul9 enfio dando noticia de iotento8 dos portuguêoes
aolicitou-lhe os valiosos aanhedmentos a sôbre Montevidéu e outre. paragana do Rio
pr&timoa para dominar ume investide dou da Prata, oomeçando a sçáo pela ataque Bs
castelhsuos Colônia. O conde de Sarze- redupks jesuítieas do Uruguai e Pamn4.
.das fê-lo coronel de um regimento em Curi- Essa miseira em datada de Ansuu~ãa, 22
tiba, faeilitando-lhe a arregimenta~áo de de outubro de 1619 e dela tornatemoa a
gente para essa rnilioia. Cristóvão Pereira falar. Afonso Taunay eaemve que d o pode
formou então uma bandgira e desceu pelos enwntrar em Silva t e m e refer8ncia a Fran.
oampoa de Cuntiba e Lages e abandonando cisw Bathosa de Abreu, mas ela existe e
a diretriz do velho =minha do Araraugus, em mais de um dos voiumes da p w i o s a
que havia. ajudado a Faria a oonatruir, GENEALOaIA, meneionandow que Bar.
da vacaria ao xio boaa foi mn scrtaniata pr4tieo da reg& do
--
passou
Grande do SUA dirigindo-se para a nova GuairB. ( A f o m o de E. Taunar i?iaf6r(a
p o m ~ ã odo Viam& e asdm da8 Bandei~as- ZV, 167. S i l w Lema
fhiheutea ~ ~ l ~e, as Ge%ealogia
, i ~
Missões. Em 1736 ocupou Criatdváo de Pedro Taqusr - Nob~lirirquia
-III, 485. - -V I I , 844. -
I, 850.
Abreu a base da povoaç8o do Rio Grande - C d o s Corres Lnna - campafia a61
.e foram reais os serpico8 miiitares que
BraSZz- Buenos f9s1- I, 77. -
prestou na sua defesa e eonaolidMo. con. d a d b Porto -Histdr*i d a xis&* -
tinuou depois a w s agitada vida de tro- ' 3 866).
peiro e sertani& e qusndo da demaroaqáo
da AmBrioa Meridional, de que foi som* ABREU, Francieeo Xavier de
&o o general Gomes Freire de Audradq
Sertanista, wmpanheiro de Joa6 Leme do
apelou para Cnst67h de Abre0 que prado, que em 1747 foi de M ~ ~ ao ~ - G ~
logo organizou u m corpo de cerca de du- Par&, pelo G u a p 6 , Mamoré, Madeira e
eentoa mateiroa, quasi todoa de São Paulo, A~~~~~~ (A. T,,,,,,,,~ - E&&%&, das
postando-o nas altura6 do rio Pardo e fa- ~
mudo-o percorrer &pois os tratos de terra
~ -7 1 ~~ 1$
, 41). , j ~ ~

at6 a Colania do Sacramentor em ?762'


Viúvo deade muito, nilo deixou geragao do ABREU, João de
aeu ~ s a m e n t o(AurBlio Pdrto -- História Natural da Ilha Termira, Portugal, veio
1945 - I , 556-570. -
dos Missões Omntaia de U m M
4f-
ruiy - História das Bandmras
Bio para Santos em 1568 e ali ae aasou com
de E. T a - Isabel de Proença de Varela, neta de B r g
- VIII, Cubas. Foi dos mais notáveis do tempo,
-
477. Documentos Interessmtea - XIV, tenda exercido mnitos anos o sargo de feitor
- -
31. L, 891.- - Basílio & e almoxarife das capitanias de S&o Amam
Ezpalrsão, p. 84s. Reo. do I w t . Rist. e S o V i m t e e dspoia cargos na câmara
e Geog. Brasileiro - LXIX, 1.4 865/859). de Santhe, de 1597 a 1613. Foi valente

-.7-

7 -
guerreado, do gentio, tendo tomado parte Pedro Taques e de frei Cmspnr da 3úadre
nas jornadas de Cabo-Frio, em 1576 r na de Deus. N6s teríamos desejado que pb*
de Paranaguá, em 1686, a m h dirigidas giesse todoa os títulos genealbglws da pre-
pelo capitáo-mor Jerônimo Lsitáo. Obteve eiosa NOBILIAXQUIA de Pedro TaquW,
no litoral viaentino duas aeanarias, a úiti- porque dêase modo ala certamente se teria
ma das quaia em 1814 tendo faleoido pouen
depois dessa data ( P e h Taqsu
Iia7guui - II, $69).
-
Nabi-
apresentado em nosao tempo completa B
não com muitos títulos perdidos wmo se
eneontra (A. Taumar - E8oritore.s Fob.
aiais- 8do Pa&, 138.5, ps. ,901 e 8egr. -
ABREU, Jogo da Cunha de Basílio de iüo(laih&u
551).
- Espana<ío -
Irmão de Antônio d a & d a da Abieu
que em 1768 pereeeu às máos dos paiagu&r,
em Mata-Gr0880, teve O meamo destino do ABRa~,
manuel F~~~~~~~~.de
96 -
seu umáo, na meama w a i b <Ba.bo*a 6s.

108).
C~ôneoaada Cehbd - Gelbanista de São Paulo, c u j a ascendês-
R@*. de.,F. eia ignoramoa e que figurou no socorro k
guerra holandesa, em 1039, e n ~ A &de Sã*
Paulo, tendo estado ns. célebre retirada do
ABREU, Manuel de mastte de eampo Luís B s r b d o Bezerra
Militar ãs Bahia quq tomou pmte na8
( S i h Leme - -
Genealogia IX, 19).

Eid. e ~ e o g .BrosiZeii-o
ZQ6).
-
lutas eontrs os negro8 dos Palmares, na ae-
eunds metade do século XYU. (Reu. Ilcst. ABREU, Manuel Fernaudea d e
0

X X X I X , 1.4 Paulista, filhà .do câpi.$ão'~&&ar Fer-.


usndes $ de sqamultie &!abbl de Proença..
Tiaha por, eloenha o Ca+kanga. Foi ser-
B R E U , Manuel ~ a r d & ode .-&a que' d b l 6 8 l &ou explorande
' as mity -de'.'S6rõ&ba, ' jimtam~nte com
Nadeu em 1760 e& ArqaitBguabit, po- &BkGel d&?&j&+i báviáo e Manuel Gon-
v 0 6 0 de S& ~ a b i ,!eudo - %ihB..do.pkr-.$lpwg'+~óari&. &@&a a?. antigos roteiios.
t u g u h Do@lgos'd& d e a&~Q:&8 : ;w -<,@ $i&& , T d b & foi dos
da ~ r ~ ~ i s e a . ~ á i t l ~ ~ d ‘@?&r.@&pà&o.ii
@~.&q~~,~ pr&ea
o mineh
paniista. ~ e s d 8rndq a&& . , ~ ~ e : ' ~ & c ~ & - ; 8 b i n raoj morro ao Ataçoiaba,
, n a inbn$en de C+&,: sert9.Fjànd$-a@. m ot o i ~ ~ ; ~ i & Gaicia ,~-aris, que de-
t
1773. Passou depeik dt5n?gc5e-& *%@$: :&& -foí.!,j$&ã&.hior governador de Ita--
que i a BiisePir em: C%@$@?& $e
nomeado gusrda-u& :de.: % w m j ~ : ~ e & -:+&.
3 c o m o al0sjde-mor Jàointo Ma-
; ~<&b*a, na do meamo
&3 '~8" *n> %i': $@*; &&;eufio c& M u i a Bieudo de lendonqa
-cornau e de @a ~,~ediç&-'&.&@@?@?i,, é fdèeeii em Itu, em 1721. (SSw tem
~ I V i f . qu-3
0 ~ ~ ~ ~ ~ ~ : - ~Gmsalogia c O - .VII,d 841.b - C : a i o~a l b .
&mo. "Em 3 1 V 7 t - .: ~ : J E + #r-o -~ ~ e ~ ~~ ~ d ~dde i ~ m~ t e ~ i
w d o : , * ~ o ofd..
meado comiiJ&o.d~~~S!$rbori9~~%_~~$
00!hlre&&~6' no- Sd0 PauIo - Xão PawlO, 1940,ps. 964-965).
traiia
que se &&iiimM"~ra 'dsfeaa Elo ÍhO
Qzaude do Sul, m m $ o pelas osstelhmos.
Cesaados os modvo< desias prorid8ucina,
voiveu W n n d Cardoao de Abreu h sua
I B R E U * Mamel Fe-des de
p a d e t a morador am Soroeabn que aom-
bntcu os puhguis, no %ata-Grasao, com
vida de b"J*h, td.eenao grmdes Pontas patenw dr sargento, dado om 12 de a g b
de gado'vaén+ e cavalar para venda em 17:is ( R e v . IWI. Eist. são Paulo -
Sã0 Paulo, W i 8 e r a i e e Uio de Jaiieiro. XXVI).
Em 1779 viu-se m%olvide numa drviissn de
contrabando de ai@mqtBsl &mente wnse- A B ~ U ~~~~~l
, J
guindo livrar-se d& ein S7B. Em 1792
obteve o cargo de o f l i maior da Geere-
taria do Govêrno de 850 Paulo, pasto que
I Prstico de aertúea que fez uma viagem
do arraial do Pesqueiro de Ararazuari at6
dcdempenhou até o seu faleeimantòein 1801. o rio Oiapoe, em .1794, no extremo norte
Ewrcveu blr o DIVERTIMENTQ ADMI- lirasilairo, por ordem do g o v h o (Beu.
IUVEI,, qiie vem publicado na Revlsta do Znsf. ELet. e Geog. BrMiileko
*. ., .. - XIZ, 96).
Instituto @st6ric< de 8% Paulo, volnme
VI, áginaa 291 e seguintes a que 8 wnsi- A B ~ ~9U~~~l ~ ~ de b ~ l ~
deia%odo~umentogeogr&f*a de vulto mla.
tivamente ao século XVIII, nas regióea do 'OapitBo na Birliia, que prestou bons ser-.
d bradeiro. Afonso de E. Taunay Q viços nos a i q u e s aos negros dos PaImams,
'%usa de plagiário de certos trzbalh& de nã segunda metade do 8BOnIo XVXi CBqJiwm
Carneiro - O QuslombO doa Palmarea - ADORNO, Afonse Rodrigues
São Paulo, 1947, p. 83).
, Sertanista b a h o que em mmçorr do
dculo XVIII foi encarregado de reprimir
ABREU, Pedro Baiáo de os Inùioa eonfederadas do Reo8ncevo da
Um dos eapi&s da expedipão de Padro Babia a iassr deseobrimantha de metais no
Taixeira, em 1637, no Ro Amazonaa- (Artur a n t r o d- mewia eapitada. Supomos
Ferreira Reb - Hwtória do Ama-
C-,
a'-s - Manaus, 2931, p. 34).
qoe fkae &Ie casado, na era de 1664, com
Maris Dias de Bousa (Frei Jobrmt60
- -
Rev. oit., 144 -
ABREU, Pedro Fernanders de
Catálogo Geneal6gico
%.O 17. - Franekn h g e a de Bmroi -
Bondesvantes e sertanistas ò a u w s - Bahie,
Paulista, morsdor em Sotocaba, combateu 1919, p. 177).
os índios paiaguás, eom patente de a r -
gento, dada em 12 de agaato de 1733 (Eev. ADORNO, Alvaro Rodrigues
Iwst. H&. 860 Paulo - XXPI).
Filho de Afonso BodRgues Adorno, o
velho, foi mertanista que entre outras entra.
ABREU, Pedro Rosa de
1628 a 1629 (Inácio AcioE
Português, das primeiros mineradares de ett,,
-
das fel nma eom aeu pai, n a M i a , de
BIem6rioa,
Mina~Cerais,o qual teve faeewia no Sumi- ,
douro, ande instituiu a capela de Santa
Teresa. ~ a i e e e uem vila Bica, a 14 de ADORNO%avaro Rodri@'ee
maio de 1728 (Diago de F'41comelo* - Filho do capiao Gaspar Itodliguss Ador-
Hirltória Ant<gai daa %inw-Gsreb
Homonte, 1904, p. I%?).
- Belo no e de sua mdher Filipa Alvaree, foi ba-
tizado no Citehoeir+ em 14 de janeiro de
1654 e tomou parte em guerrilhas oontrs
ADORNO, ~f~~ ~~m~ D gentio bravo, eapitaneades por seu pai,
entre e l a , a de canjunta com a wpe-
Natural da Bahis, filho de Alvaro Ro, &qáo psulista de 1671 (Frei Jaboatáo
drigues, esteve na m i a em 1604 e voltan- Catálogo Geneal6geo0, p. 14.5 - %.O $8.
-
-
do, foi nomeado capitão doa índios das A. Tawtey - Hzat8~zadas Bandaras
aldeias da Cachoeira e seu administrador, V. 15).
-
por provisão do govefnsdor-gerd Mago
Botelho de 9 de dezembro de 1607. Foi
dos irmáos genoveseil dbsse apelido,
ram dos primeiros povoadores vieen-
Combateu os tamoios e foi por suas
qualidades de guerreiro nomeado
-mar da fortaleza da Bertioga e sen
ife, par proviaáo de 18 de janeiro
(Documentos Históricos - X X X P ,
do Mueuri e penetrou no denominado ier.
\&o .,das Emeraldas, em pleno tsrrit6rin
Rio, 1906 - I, 88).
das Minas-Gerais. Varou depois o se+&, R
,
-
ADORNO, G*~,,~,.
at6 as vertentes do Araguaf, donde divems
componentes da bmdeire desertaram, de* Filho do primeiro Afonso Bodrigues
cendo o n o Jequitinhrmha at4 e mar. Adorno, foi um dos mais céiebres e ativou
Adorno parem promguiu para g norte, ertanietaa baianoe. Aparem com a pa-
indo atingir o territbrfo da Bahia e, doente, tente do governador-geral d. Fernaudo de
foi deter-%, no aiio de 1676, no Jaquiri@, ~ ~ % ~ a r e n hdea s15
, da maio de 1640, para
no engenho de Gabriel Soares de %usa, ir vingar, em guerra ao gentio, a morte do
onde dissolveu a ma bandeirs. Da ma seu i d o Afonso dodrigues Adorno. Em
jornada tmore, além de quatroeenta índioe 11 de janeiro de 1642, teve outra patente
ewrasi8adoa, amostras da p d r m preciosai dada pelo governador-geral Antônio Telas,
e notícias de ouro. Entm 1578 e 1580 fea p"Lm m m r &O m t r e de csmpo Frm-
entra entra&, no Jaguaripe, gnenilbsndo cimo Bebelo. Em 1646 subiu o rio Jeqni-
oom o mamelueo Br&sD i a Foi w d o r &e dei$& para Btaaar ~s Indioa paiaih, a man-
en@nho e eaaado aim Ant6nia Fogaqa, dado do eonde de Caatelo Melhor. Por
filha do eapanbi Diogo Zonilhrr p, de m a patente do governsdoi-geral 3o&o Bodri-
mulher Catsriua de Rios Faleseu na gU6a de Vasconcelos, de 4 de sekembro de
Bahia em 1583, deixana0 gera$& entre o 1851, foi mwdado ao sertão a caatigsr o
qual a filha Margarids Adorno (A. T-
- H&t& das Baáairod
- - i', bW. - gentio das aldeias levantadpa da Cashoeira.
Percorreu depois o Jequitinhonha, a Pardo
Psdro C h n
4$/43-66. - i3a*ílio de Mm#alh&
dt., 58. - Padre Se& M e-.i?&-
-
d Conqulr(a, df., s e Paraguqu, a t r h dos. marachs Poi
ordem do gperaadoP-geral, d: Jerònioo &
,

Atalde, datada de 24 de deorembro de 1654,

ADORNO, Diogo Dias

deirante baiano que tomou parte na Caquende, recmistrniu uma emida de N o a s


$60 do capit8o-mm Gaapar Rodrigues , Senhora do Rodrio, em 1673, sendo dos
o, em 1664, na Bahia. Supomos que' primeiros devaasadofea de t8da regiso. Foi
a r ( F e h b l o casado e faleceu em jsmeiro de 1743, eorn
tos HUrt8ricos - X X X I , 808.
Jabwião - Catálogo Geneal6gioo
--
cento e dezenoveisnUs fie idade ( B m w u -
(Frei
143.
de o crédito das duas famílias e fprçando
muitos de seua membros a se expstriarem,
mudando de apelido. Dêaae modo diversos
- Luís dos Santos V i k m - BecopC Adornos emigraram para Portugal, onde na
h& dda noticia%soteropolitam e bv&- ilha da Madeinr tomaram o apelido de
eas - B o m . 19S1 - I I .. 488/49$).
. , -
Ewinoùrs e autrns com o auxílio doa a m a

ADORNO, José I
dores italianos de Lisboa, velejaram par6
as terraa novas de Cadeia e Portugal, r
O padre Simão de Vasconcelos esoreve exemplo dos cinco irmãoa que aqui men
que foram quatro os innãoa Adornos, que cionamoa. José Adorno teve notáuel apã~
vindos de @nova, na Itália, se fixaram no desenvolvimento dos núcleos inieiais de
na oapitan*l de São Vicenia - José, Ra- po~oamentode Santos, São Vicente e Rio
fml, Francisco e Paulo Dias e que êste de Janeiro. Foi o fundador do segundo
último casou na Bahia com uma filha de e p e n h o de açúcar que bouve em Santos,
Diago Alvama, a Caramuni e de nua mulher o qual denominou de São João, localizsdo
Catarina Aivares, em tempo que Martim no atual morro do Fantana, B margem d r
Afonso de Sousa ia para a Índia e arribara rio de São Jerônimo. Em 1560 era prove
à. Bahia, sendo que Paulo Dias Adorno dor da Santa Casa dessa d a e depds n<
fugira de São Vicente por causa dum homi- proeesao de João de BOI&. Em 1567 o ser
cídio que di cometera. Existe um engano engenho estava adstrito a vários sbcios
do padre Vasconeclos: - Frauciaco Adorno que Pedro Taques ãiE terem sido os la
uão era h ã o de José Rafael e Paulo Dias, vradores Antáo Nunes, Jácome Lopea,
mas sobrinho dos mesmos e foi jesuíta Francisco Anes a Cnstbvíio Dinis, mas
que fez o curso das artes e teologia no algum tempo depoia, redusiu-o sòmente B
Colbgio de Coimbra e depois veio a ser sociedade com o inglês John Whithall, seu
Provincial da Companhia em G&nava.Nunca genro, produzindo então mil arrobas anuais
portanto veio ao Brasil. Pedro Taques fa- e tendo nêle empregados setenta escravos
sendo referência a êsses Adornoa, na sua índios. Em Santos casou-se José Adorno
NOBILIARQUIA, &I diz a época em que com Catarina Monteira, filha de Crist6vãa
Josb Adorno e seus irmãoi, entre as quais Monteiro e de sua mulher Marquesa Fer-
incluimos mais dois, Antônio e Diogo Dias, reira, esta última herdeira das terras de
vieram para a capitania vicentina, não os Guaratiba, troeadas em 1590 pelos jesultar
mencionando porém na. lista dos povoadores por terras na Bertioga c nos arredores dr
que vieram com Martim Afonao de Sousa, vila de Santos, caminlio de São Vicente
em 1532. Escreve apenas que foram dos Muito religioso e devotado amigo do padre
iirimeiros novoadores. Mas iiodemoa ore- Anchieta, foi Josb Adorno o eomandank
&ar, por &ia d e d ~ i a ç á o eucontrâmos da pequena frota que levou asse mission6
no processo de Joáo de Bolés, organizado rio a Iperoig, em abril de 1563, na 0-0-
em Santos, em 1560 e acreseido de uma rança de pas com os tamoios. Anohieta
justificação feita pelo dito Bolés na Bshia, o descreve veatido com o saio negro dos
em 156.3, qde toaoa vieram entre 1535 e cavaleiros cruzados, a sua longa espada
1538, não tendo afeito o que Jaboatão e.- descansando sôbre os joelhos, sereno e al-
creveu na sua CI1ONICA D o s FRADES tivo em meio do gentio feroz e carniceiro.
MENORES, eeguinão Vasconcel~, porque Também fez companhia ao meamo jesuíta,
referido franciscauo mençionou n$-sen CA- quando da partida com EstBoio de 88. para
T A L 0 6 0 G33KE&Lb~ICOque o canameu- o Rio de Janeiro, tendo fornecido para a
to ?e Paulo Dias Adorno se efetuou na luta contra os tamoios um contingente de
igrejinha da Ajuda, na Bahia em 1534, voluiitá~iosexperimentados, sob o comando
ao tempo que Martim Afonso de Soum do alemzo Eliodoro Hessus, que em 1548
ali arribara, de p8sssgem para a índia, viera de Marburgo, como guardaSvrns do
mas logo ressalvou em nota qne isso era sso engenho de São João. Os tamoios que
um "3%m". Pertimciam 9s Adornos tados amdiaufm o Rio de Janeiro foram en0áo
a wna c6lebre f m a patrlcia de @nova, aesbaratados a 20 de janeiro de 1567. Na
d o partido g i b e k o e que forneceu &ems guerra que posterjormenia se moveu a &se
ãoges, tendo lubado du?ante d m n t o s ama tenaz inimigo doa portugu8een, acompanhou
w n t r a a família Fegwo. O fitimo do* SOB6 A d a W ao eapitáe-mor governador da
de tal pmgbnie foi Ant6niot0 A d o m , Sáo Vicente Jer8nimo Lei&, resultando o
eleito em 1513, deposto no meamo mo p6r completo aniquiiamenta dêsses nativos mim
Qtaviano Fregoso e reposto em 1522, cba w n t r o sucedi& 6m C $ b . F m era 1676.
o auxflio do rei Carlos V e definitiunm~nb Por tsi8 ser%os p&adoa n@ Ilie de Ja-
expulso em 1528, por Andté DbRa, B fr6ute neiro, teve JeaB Ad&nb %r&semariaa,
d uma armada franceeâ, o qual p8a fim uma Umim,$60a*
Ik-trS em Siterói e a
ib%tss dos Adornos e Fregwos, iiqnidan- t e d a no adrtíio flnn~inense. Em 8Ho
~. :.
..<.

AFONSECA-, Joeé de
Portu@bs que teve patente de
da guarda do governador-geral d.
Lenoaatre, p w a d a na Bnhia, a 30
ds 1687, na qual se enumersm

soldado na comitiva de d. João de


tie, p&ra o Brasil, com patente de QB
maio de 1694, sendo incorporado P gen
do mestre de aampo Audr6 Cussco. Aeom

minas de salitre, desde 8 de setembro


695 at6 10 de novembro do dito SUO
avendo-se na emprêss eom muito m4rito
companhou depois ao coronel Pedro Bar
asa. Leal,. por viriss serras bai

ndo a sua praça sempre boa


em tbdas as obrigações que lhe
grande zblo no serviço real (Do
Históric~d- LVII, M@/,857).

AFONSO, Antônio
Bandeirante de São Paulo
parta na expedi& de J e
Paranaguk, em 1585 ( 8 1
São Paulo - I, ,881).

AFONSO, Antônio
~ e r t ~ s tdea São Paulo que
uma entrada nos sertões sulinos, AFONSO, Paulo Viveiroi,
a depois a d o u o sargento-mar
de Sousa Faria na abertura de u Sertadata baiano. Por oaria de 8 de
da entre o Rio Grande do Sul e
de 1727 a 1733 (Doolmentos I l t e
- XXVII, 7 ) .
AFONSO, Domingo8

AFONSO, Sebastião
Irmão de Ant6nio Afonm que tamb6m
trabalhou na estrada aberta de 1727 a
1733, entre o Rio Grande do Sul
$&a (Domelitos tuteressoltes - e Curi-
XXIII,

AFONSO, João de Siqueira AGOSTiM, Antônio


Psulirta, naaddo em TanbatB, foi ativo
bandeirante na região das Minas-Gerais Sertaniata de São Paulo que tomou parte
tendo deeeoberta ouro na zona do rio daa nyms bandeira sbefiade por Jer8nimo %
&?Ma, plinaipalmente no local deuomina- droso de Barros e que foi toda destro&%%
a Ponta 40 Xorm e Quarapiranga, em em m u r a r & , no aul brastleiro, em 1641.
-
1704 e na Aiur~oea,em 1706 (BwílM de
Mamlhk Espalrsão, oit., 3S6/515). III, SiS. --
(A. T m r w H"26ria êas Bmdeivw
V i I I , dfl).
-
AGUIAR, Antônio de tência Leite, tendo nascido em são Paulo.
Foi eapitãa e depois sargento-mor do t ê r p
Bandeirante de Silo Paulo, da leva de de a ~ a r e dessa e apitaaia e, da
Je*o Pedroso de pfi.
em 16*19 ao meira patente, dada pela governador do
=o Grande do Sul (Aurélio P h - ftio de ~ ~&rtur ~ de s&ie X-B, ~ ~ ,
Hist6ria das ài4886cs, nt., I, 138). em 29 d s novembro de 1698, musta q w
"serviii Sua Majwiade por tampo de eiwo
-
AGUIAR, Bemardo de Carvalho anos no descobrimento das e s m d d a s em
de mmpo " 'jaui* que eompnhia do eapiGo-mor F e W Diss

oz,"&tes
Me**
Pais e aiguns ano. como guarda-mar nas
~ ~ ~ " " a , " 8 ~ ~ t i ~ $%'$ ta, ais e mr
mina* de Paianagulr
pesa-a eomprinhpab
toda a sstisiaqão
1780
pauao sóhre a forma wm 4ue t a & e@*. - Emrem Pedra
da mpi-
Ta4iiea que

õavia de
-
naque& Ou
pw o mB$mB go?emador mandou a 10 de fa-
tampanho we veieiro do 1700, qus 4 1 ~l e & ~ , com Manuel
seguinte anos
aoa l4rbaros tapuias d e várias saçõm, que Lopes (TB Bdedeiros, exaaiiasr aertas mira8
fnfestaeam $os e ds de Minas.Gerais ou& se saapeitava haver
tania do Maranháo, e eetavam asnteneia$o8 minas de prata. A sua pmm0çãa a sar-
como eram as barba. ~ 9 t o - m o rtambem foi feita por artur de
dos, exotins, copiaboros, anapurvs, atua, 8 4 e Meueaeq sendo datada de %O d e maqo
mirins e as.naçóes que a estas se aebm de 170%. Muito rico, resolveu passar para
asaoeiadas'! Outras ordem r6giasi foram as minas de Cuiah4, eom toda sua i a m D 1 ~
a ativo,,,&* de camgs, e esCT=r*ria, WmPO dos P*eir- dea-
sbbre o wn tale0& e o b h e n t o . de ouro ali, em 1721, mas a
cieaeuto em 1780 fF. A. P e r e h & Certo 8otte d o o protegeu nessa nova empdea,
-
- D,.onologinBist6ho
P@-buc+
LEsk>ào do Píazt *nau ele a perder t@a a fottuna adquiri-
1w9,P*. S8-30-31.34-Jfi). da. Foi casado em Sãu Paulo, a 15 de
de 1697, ~~~j~ B,,~,,~,irmá de

AGmm, S W ~ Wde
Manuel Bneno da Fonssoa, tendo fslecido
sem deixar g e r a m (Pedra Tapues -
aduitos Bemaina ssnehe. -
de Nob%tit%>.wia I I , BS-407.
-- Bev. I n á .
A ~ ~ pai ~ . psuu&a que andou Aisi. 860 Paulo XTIII, 508. I)omentoa
$ ~ capit&
sertanejando e mimrando ouro em Para- InteressantesLI,89S). -
na@&, d r e a de 1649 e depois foi adjunto
d a bandeira de Domingos Barboaa Oa- AGUIm, João Paiva de .
Ibeiros, que em 1658 foi so norte brasileiro ~ zdo cear& + que ~ muito~ auritioo a
combater o gentio bravo, sofrendo P O F ~guerra ~
gentio bravo daquala ,e-
grande re&. A sua patente foi pa8aada tendo #ido nomeado de #
na Bahia, pelo governador-geral Frgnciseu nança, em
-
- --
( A . Trmnay HLnt6rtci
Barreto, a 1 de agSsto de 16B8 (A. T w m y
- HiSt6ria d w Bnndeinu ZV, $38. -- Bandehw - VIL s4B).
Dooumeatos Histdn'coa X X X I , 668. '
BW. I W E@*. ~ . são pauto XLW, m7). AGUIAR7 Jorge de
Militar d a Bahk que aeguis n a m gn 8 1 -
AGITIAR, Domingos de da da bandeira do capitão-mor Afonso Ba-
drignes Aaomo, dil;gt;nica gue hrt0ía aido
Ca~itBo na que na guerra dete,rmin@àa pelo -rnador.ge&l niogo
m t r a os negros Iwantados dos Palmareg.
de a 1678 (Ediaon Carneiro
Quilmnõo doa Palmares - São Paulo
-- de oliveira, com o de
os selvícolas hostis do RBc6neav0, tendo'
ia6meros os prisioneiros de
1947, p. 8 8 ) .
. então feibs, os quais foram a 22 de março
de' 1629 distribuidos por todas as p r a m da
AGUIAR, Estêvão Gomes de expedição, na cidade do Salvador (I&io
Um doa companheiros de CrisMvHo de AclOli - x e m h a s , eit. II, 74-78).
Barros, na conquista de Sergipe, em 1590
(Felisbdo F I ~ - Eiat. T&toM, cit., UUIAR, Manuel h g e l o Figuei-
~ B
679). ra de
AGULAR9I~~~~ da Paulista, filho do bandeirante AuMnio
Cmuçdves Figueira e do sua mulher I s a ~
Al-s documentos @am ap8nas J& flibsiro de b i a r . b d a u aom sen pai e
Carvalho da Silva. Em ídbo de Bbsnusl seus tios pelos sertóea üa bacia do rio de
Carvalho üe Aguíar e de N& muL&e$ Po- Sãa Prancisco, na Bahia. Foi sargento-mor

- - 14
" e --

das ordenanças da vila de Santos, nomeado


em 1763, tendo exercido cargos do gvvêrn0
desaa vüa. Em 1766 fez parte duma ban-
deira que aplorou o sertão do Tibagí, ca-
mandada por Kngelo Pedroso, tendo levan-
tado nm mapa da região percorrida. C a W
d d vazes, a primeira com Isabel Ca-
ikite de Azevedo, em 1748 e negunda
cam Rosa Jacinta da Silva, deixando gera-
E&túi.ia das Bandeira8 - - --
çáo de ambos os eons6r*os ( A . Tannny
VIII, 641.
- 11, 74-416). -
Pedro Tapues N ~ b f i ~ i a r p k 1184.
XXXIX,
,
408/40S).

AGUIAR, lifanuel &n+ea de


natural do Porto. nalcido em
~ortut,gu&s.
1661. òcupou vsrios postos miiitares,
I
e-
eipalmente na marinha de guerra, tendo ado,
AGUIW(, Martim Rodrigues Te
nório de
Natural da Espanba, reaidin em São
a ZB de ulho de 1709, Paulo, oo lugar entao denominado I b i m
por patente p-da
nomeado sargento-mo1 da id
antaria paga
da praça de Santos, donde requereu, em
pa&ra. Poi casado com Susima Rodrigues,
ri uva de Damião Simóes e ererwu v&rios
1723, uma justificação de serviws. Em 4 eargoa do gov8;rno de São Paulo. Fez
de novembro de 1702 foi s o m d o eapitád parte da bandeira de Nieolau Barroto ao
da fragata de guerra ''8k José", a qual <+unirá,em 1602, tendo feito testamenko no
levou gente de aoeorm e pagamento aoa ser60 do Parnatu, na iacerteea do neu
paulistas que eombstiam indios no CaarB destino, em 1603. Após o aeu regraaso,
e Rio Grande do Norte. Enr $7 de novem- formou uma granda leva a, em agdsto de
bro de 1710 foi encarregado pelo governa- 1608 saiu de 5 5 . ~Paulo em demanda da
dor do Rio de Janeiro, Franekw der Cnstro região dos bilreiros ou enisg68 e quatm
de Morais, de examinar oa portos do 5ul anos depois ebegou ao povoado a notlcis
brasileiro e dar notieias detalhada8 das de que havia perecido, com a totalidade
suas minas, tendo enviado um interwante da sua gente, nas fundos sertóes onde se
relatório nesse sentido, datado de Santoa, uiternara e que o et3nego Roque Leme da
20 de abril de 1711. *n 1714 o gover- W a r a afirma ter aido na paragem do
nador da meama aidade, Franeisoo de TB- rio Pará, que ao eerto seria na célebre re-
vara, encarresou-o novaniente duma dili- gião do Paratípava Foi $10 pessoa d e
g8neia pela e&, a% Santa Catarina, d a n trat4: muito rica para o seu tempo, pos-
do $16 notíeia detalhada deeaa viagem. suidora de várias dadas de terra. Sogro
TambBm andou nas ptimeiras sondagens dos mineiros e fundidores Clemente Alva-
doa sertões de Santa Catarina e de Rio res e C o d l i o de Ar&, foi interemad*
Grande do Sul e obtevg uma seanisria na num engenho de ferro, construido em IbiFa.
paragem euritibana denominada F n W s , puera e inaugurado a I6 de agosto de 1607
em 12 de abril de 1706. Esteve igualmente e que par isso tomou o nome de Nossa
procuiando associar-se com Manuel Godi- 6enbora de Agasto. Vem asse bandeirante
nho de Lara e ElebastiSo Feniandes d~ regiatado por Silva Leme Gomo Martim Fer-
Rego, para abertura de uma estrada de São nandes Tenório de Aguilar (Invmtcirios e
Paulo a Cuiabi, diiigêncis que náo teve Testamentos - II, 6 s sega. - Atas, dt.,
efeito, segundo expunha Bartolomeu Pais II, 817. -- A. Tmrmy - Eist6Ha doa
- Roqcia &-
de Abreu, em carta ao rei, datada de 20
de julho de 1728. E m 1727, par ordem do
governador do Rio de Janeiro, Luis Vahir
Banüeiras
do Câmara - I, 185-180.
Noòiliarquixi Brornlimse
Bev. Inst. EiSt. 560 Pwio - -
XXII, b10).
Mont4irq interrogou o italiana Fidel Fran-
Baoto, que havia vindode Po*gal AGUM, sebastião pereirade
cam o fito de ir redueir Indioa minnanas,
pois alegava conhecer a fundo a reg& e Famoso sertaninta baiano, que foi
a Ungna dos mesmos. Dessa Wgêneia rei. dos chefes dos emboabas, nas hüuakBeX&
t a no sul brasileiro, resultou afirmar o De~de 1703 m i n e i m 816 no tiMáo 88
sargento-mor Aguirw: ao govêrno que asse São Quintihno, no CaetB. E'oi r i g ~ w I P
personagem não - "tinha a capaaidade de e desavindo-se wm Mgairrd Naaea Viann,
qq&pcessitava para semelhante empdsa principal dou emboabas, foi b a e para
e, em lugar de o deixar ir, o prendeu, no a ambiçáo Ile &ed+&aw ditadsn - h n .
que fez um grande serviço a Sua M i j e s dou o S r r W da Omrpgem, mide se *%
tade".- Em 1732 pedia Ble a sua refoms, todo gado vadnm d o dos .-< % I&
Bshis e da regiúo dos C o m . : Em 14 $0 AGUIRRE, pauBno A 4 m . d
janeiro de 1711, o governador AntGnio de, , . . '

Albuqnerqie deu-lhe ema 8eamsfla nas i Pauiie? nas~idaem sã0 eb~tbaatùlo,


terras que habibva e a 1 de juiho do me.- de Gabrlel de Agu==e 0 de. sua
mo ano, passou-lhe p a b t e & mestre de mulher Ana Pirea d a Mota Foi easado
wpo d o s S a u n ~ r e do
a &@i& $0 rio das duas vdaes e faleceu em Someaba, em 1796,
Ve&as, Sabar&, %e% e &rcanslzinhan*as, com O ponto de tenente-coronel, deixando
.diarndo ao que numerose- gsrwiio. Foi aertanbtn que bas-
j6 bavia aewido a Sua Majwtade. 3'6,. ?ante serviu ao govérno de 880 paul^,
SebasMBo da Agnilsr soldada na Bahia e pr"cipalmente V tempo a0 Xorg.gado de
depois oapitão-mot dos distritoa acima de Mateus, tendo aberto um caminho de Cloro.
que foi promovido a mestre de eampo. caba até a barra do rio Pardo, cortando o
Uhefiou quatrocentos homens armadoa a serao do Paranapanema, &a de 1770.
sua eosha para repeür os franoeaea do Rio Nessa empreitada, qm durou maia de ano,
d e JMaira. E Z p a o o p6sto 8% 1714, foram Bens ansiliares Antbnio Cmreis Bar-
João Lobo de Maoedo e faleeeu na ano de
1719 ( D da Y~~~~~
~ -
~
-
4m que foi aubstituido pelo brigadeiro 6osa e L& V85 de ~ o l e d 0(Slla. l e m e

--
Ge@4bg*r
~ xis$. A U ~ . I"tererninter
-
F ~ I 4N.
Víl, 58).
, ~~~ent08

das f i o s , da., 188-8m. - EU*. drq. p.5.


-btim Mineiro
XXI, 56a).
- I I , 3600-78, - XX, 440. PdRE5, Bartolomeu
Militar da Bahia que combateu oi índios
.bi&vo~d a aerra da Olobb, de 1657 a 1663,
AGUIRBE, b a r d o d e principalmente ao tempo do governador-
-
Natural ds $idade do salvadar, filho de geral Pranciaeo Barrete (Documentes Eis.
Pedra Aiias de Aguitre e & rua mulher t h ~ s LPII1, $8).
Catarina Qoareena, teve mercd do hsbito
d a Otdem & Santiago em 8 de juihs de ALAR-O, aiitauv Gome. d e
1645 pe1om sewiços que Prestou Brasil ao tempo do go,.8mo de a.
e no *eino, fieth8*nao-m prinolpslmente
de Masearenhas, que entre
como sertaniats. enonrreg$.do de combafe a Luis OU wé,,das fez uma entrada
tos HistórlBos -
moeambo* de n w o s levantados (Doouma- radora das terras marginais dos oonflnen.
X X X I I , 58).

AGUIRRE, Diogo Arias de


, tes doa rios Araguaia e Parnalba (Boríiio
de Magalh& - EcpaaZo, &., 896.
Reu. I a t . Hist. c Ceog. Brdbim
-
-
Foi eapitão-moi. da aapitania de Séo Vi- XXFIí* *#f.
a n t e , de 1598. 5 1600, despachado pelo
govemaüor-geral à. Pzanciaoo de Soulia, do ALBERNAZ, Antônio Faria d e
a p I i i t o + @ , oqde então se *dava em capitio que tomou parte

-
diligéne- de nibX&s. .%a €hle natural da bandeira de 1636, chefiada Por Ananio
N~~ Esgaaai,fuhade Msrtb ,de Oao Tavares e que a do
Aguicre e. ana.m"lher Isabel d i Araujo %' Tape no Rio Grande do Sul. Foi casado -
Bsrrw. e -.vier$ .do reino. com.,sito d, F r m - e f&iecaU em. Taubsté, 8m 1663 (SUiui
.oim àe Bmr8ai em 1591,
Recebendo a nqeação, o@&pu. wm-:
a -%ia. - -- -
Gansabgegio rn,
O òandd-o
- AI-
pw
bro de 159$&:&&~,Pa&, e ,ea$ra: lhe? @&"mba &mddÚ%W 880 P@>
da & +,,as,:& ouro ao JaTW& e:$<f'"O, b~lgSd;ps. .$,?&*;,&
146455).
d9 Araço@ai .: Muito sewin de~ors~,~;~,á::' ;:
Francisco de '8anag na sua e' explora-
d o r i de metais p=f$9soa na capitania, ii. @E@RNAz, Manuel &&sem de
xando-se em SaRtoa, onde casou e m :;&j;f&,s denomin~
'

Mariana Leitão de Vasoaneelos, filha do mts.Foi eompanbwo de ~~~~~l &éto,


antigo capitão-mar Wa+o de :Oliveira e ,, dweeciss ,do sul, bradeir,,, no.
,em 1613 ali exerceu o ca& d e v q d o r meado pelo em 15 de jee:~d*
vindo a falecer nessa vila .?as %@!das
de 1639. Era fidslgo de d'a%as,~
-com brasâo registado na, a m a r a de San::,
toe em 24 de dezembro de 16âS. B d iafx:
bem provedor das minas da São Paulo e
nessa &ter aparwe em documentos da-
tadoa de 1818 (Comlho Franco - Os , .._..
:
capit8ea-morsr .vioentinoe - Sáo Paulo, Filhu 6:A&tSni* Paria de Albema~,
2940, Q. 68). c aeima me&o<a,do e de siia mulher Catas

- 16 -.
n n a ae aisneiro, roi casaao em m o rauio (Jebasfiao d e v - n e ~ < ~ b tidvbo
1
oam Francisca Bbeiro Duarte. Teve o cionáreo Hzstórioo e Corogr6f4co de Per.
-
LI$-

pasta de sargentp-mor e andou em 1699 na


região mineira do C m o , com o coronel
Salvador Fernandes Furtado de Mendonpa.
Fez o descobrimento do ouro do Inficiona- P

d o e acompanhou os Camargos no descobri- ALBUQUERQUE, Estêvão de


mento dêsse metal no ribeiro do mesmo
nome. Segundo Diogo de Vaseoncelas, f o i
perseguido pelo Santo Ofício e morreu
pobre nas Minas-Gerais (Diogo d e Vos-
coneelos - Hwt. Antiga dos M$noa, at.,
1ss-886).

ALBUQUERQUE, Antônio de Ca- ALBUQUERQUE, Filipe de Me10 e


margo Ortiz e
Paulista, filho de Franoim de C a a r g o
Santa Maria e de sua mulher Maria de
Siqueira e Albuquerque, exerceu na v i k de
sã; Paulo oareoi c125 e rnilitnren e andou I
nos sertões da9aranapanema, m busca de ALBUQUERQUE, Francimo cava,.
ouro, tendo sido em 1728 nomeado supe-
rintendente dessas minas. A histbria a re-
gista como um violento potentado e Silva Rertanista de Pernambuco que agiu no
Leme anota que terminou seus dias no MaranhBo, tendo combatido o gentio bravo,
pôsta de mestre de campo. Foi casado com no primeiro quartel do século XVIII, pdn-
Ddaria Bueno, tendo deixado geração (Cor- oipalmente em 1716, chegando a obter o
valho Franco - Os Camorgos de São posto de sargentvmor ( B m h e Lime Sa
Paulo - São Pado, 1957, ps. 46/47). bAnho - O devassamanto do P i a d Sáo-
Paulo, 1946, p. 18s. - Bernardo de Se*
ALBUQUERQUE, Crist6vão Viei. redo -Anais Hist6Mo8 do Ma~anikio
Florewa, 1905 - 11, 816
-
ra Ravasco e
Fidalgo baiano, filho do secretário de
Estado Bernardo Vieira Ravaseo, foi mili. ALEUQUERQUE, Jerônimo de
t a r que serviu desde 1666 e em 8 de junho PortuguBs, governou Pernambuco de 1576
d e 1670, foi promovido a eapitáo, tendo a 1580, tendo sido nm dos grandes com.
tomado parte ativa nas guanilbss contra batentes do gentio bravo que dominava
.os indios bravos da Bahia ( P . Cdrnon - a região. Dedicou-se também & peaquisa
A Conquista, cct, 96). de minas de metais ~reciosas, tendo em

I 1608 descoberto ferro- a quarenta 16guas


ALBUQUERQUE, Domingos Soa- de Fortaleza. Foi oasado com Catarina
rem de Feio e faleecu a 11 de fevereiro de 1618,
Bertanista baiano, oompanbeiro do deixando geração ( V i m t e Lemos - CapL
nente-general Matias Cardoso de Aimeida fáes-mores e goeernadoru do Ilzo Grande
naa suas campanhas contra o gentio bravo do Nol.te - Bio, 191s, pp.9).
do norte brasileiro e que o b t e v e u m seama-
ria a 2 de março de 1690, senda um dos ALBUQUERQUE, Jerônimo Fra-
sesmeiros que assinalaram os limites da goso de
Babia, pelos sertões do rio Pardo e do rio
Doce (Urbino V i a m - Bandeiras e Perta- Pernambueano, filho de Alvaro Fragoso e
riatoa baianos - SE% Paulo, 19.95, p. 145). de sue mulher Joana d e Albuquerque, foi
'
fidalgo da Casa &a1 e em 1615 tomou
ALBUQUERQUE, Coelho pari a conquista do Maranháo e comba-
de tem 8 0 , s tenazmente os Indioe bravos da
região do Iguape, principalmente tup'
Português, segundo donatário de Per- bis, guanapúa e carapis. Faleceu em
nambuco, filho de Duarte Coe&% governou aomo capitão-mor e governador do
de 1560 a 1572, tendo combatido índios i F . A. P e r e i v & C o s a - Dicioliá
hostis com tenacidade. Falq to reino, Pemambuobnos 0BIeb;ei - Eecife,
$m expedi~ão africana de ser-Kibir p. 45s).
ALEBSO, Manuel HG~I&

ALEmO, Sh@c. de Mendonça


."
, ~.~
~ -.
-.-I.-.1 "obremodo perigosa a viagem eudado, tendo faleeido no ~ e r t ã od *,+
;
para Cniabi, tendo atingido o paito d* múpava, w>m testamento eacrito a 85 de
coronel, cuja patente lhe foi passada a 12 abril de 1616. De seu casamento com To-
de agasto de 1733, renovada a 24 de março m&aia Rodrigues de Alvarenga deixou ge-
de 1735. Foi morador em Itu e ali exerceu
o cargo de vereador em 1732 (Dommenfos
ração (Inventários e Zeatamsntas
181 e aegs. - S i l m Lcms - - 7.
Gs~salogi<r
Intelessantes - XIII, 108. - XLI, 849. - 8.4tS. - A. Tmi-, - História dos
- Padre Pablo PasreUa - Hirtólio de Balzdeiras - I, 19.9).
h Compa+iia de J e m en la Provinoda dei
Paraguay - Madkd, 198.9 - IV, 616). ALMEIDA, FranGseo de
ALMEIDA, Antônlo José de Bandeirante paulista que figurou numa
expedição de 1631 a 1632, ao e u a i r i e que
Sargento-mor paulista, filho de AndrK destruiu a Vila Rica deasa região (Iuvsl-
Diss de Almeida, foi audaz sertani&a em tários e Tesiamentos - XXX, 144-147).
Mato-Grosso, onde residiu. Seu inventirio
foi processado em Parto Feliz, em 1817 A L ~ ~ ~~~~~i~~~ A , de
(Silva Leme - Genealogia - PII, IPJl).
'
Militar do M a r d i a , que ali combateu
U E I D A , Antonio José Cabral dk tribos selvagens, muitas das quais lhe p e
diram paz, ajustada entáo em Sã0 Luis, a
Ouvidor de Goiáa que em 1774 ohefiou 30 de março de 1726 lirna& .,
uma egpediçin ao Araguaia, para descobri- b & h o - O de<?asaamentodo Pkd, dt.
mento das c6lebres e nunca eneontradaa 186).
minaa de ouro doa Martírio? em terras dos
índios ara6s. Tôda reg& que devamaram,
ficou denominada Nova-Beira (Bm. Inst. ALMEm& Francisco Fernandes de
Eirt. e Geog. Brasileiro - XXXVfI, l.B sertanista de ~ i ~ ~ ~ . mo.~ ~ ~ a
rador e descobridor de ouro no ribeiro de
Monqís, onde lhe foi passada uma semaria
ALMEIDA, Dias de a 6 de julho de 1711. Ali se havia eata-
belecido em 1700, vindo de Sã0 Paulo, com
Grande fazendeiro baiano do Apor4 mulher e peu. do drp. pfi~,,b~
guerresdor dos tapuiaa dessa região, na
segunda metade do 86culo XVII (Barg-
nrineiro -
x, 970, -XXI, 506).
de B-OS - Bandei~antes,cit., 184).
ALMEIDA, Francisco Lopes de
iano Cardoso de Natural de Santar6m, no P a r i , foi dea-
e ~ ~ t L ô ~ ~i se. ~ ~
cobridor ~ mina6~ de ouro~ das Arraiaa,
daa ~ ,
oapelada <laW e de em Goi&s, segundo uma noticia dada por
~ pai ~bandeiranw frei João
~ de São ~ JosK,. em 1763 (Eev. do
~ d
te na erpeação de gstêvgo
~
-
Inst. Ii'ist. e Geog. Brasilei~o IX, 499).
Parente & Bahia, sm 1671,
índias bravos e faleceu na ALMEIDA, Francisco Pedroao de
r o Taqua. - Nobiliarquia
Pauligta, naacido em 1674, filho de Luls
Caatanho de Almeida e de sua mulher
IDA,' Filipe Fogaça de Maria Pedrosa, foi sertanista que andando
em busca. de ouro, fundou o arraial de
EIebastiao Sutil de Araraluara, tornado depois cidade. Foi
her Maria Fogaqa de caasdo com Hgueda Machado e deixou g e
em Sorocaba onde se
casou com Domingas Ribeiro de Oliveira.
ração (Pedra Taqiies - Noõiliarpuia
I, S99. - Aaeacdo Muirgues - -
Aponta.
Foi alferes na guerra contra os paiagnas mentos, oit., I, 5 8 ) .
do Mato-Grosso, em 1733 e depois aerviu
ao Morgado de Mateus, oom o mesmo pasto, ALmIDA, Francisco pires de
naa explorações do Iguahmi ( S i l w Levne
- Caealogio - I, 71). Militar da Bahia que muito ' serviu na
guerra holandesa. Em 25 de março de 1672
ALMEIDA, Francisco de teve patente de eapitãn e com o sargento-
: mor Antônio Jácome Bezerra fez uma jor-
Bandeirante paulista que tomou pa& nada de sessenta 16giuts pelo sertão, a fim
na expedição em que figurou eomo c a p i t h - de combater negros dos Palmares (Db
mo? Antônio .-qedroso de Alvarenga, seu m s n t a s H2d6ricoa - XXV, 83-@L).

- 19 -

*f-e i. ,'-
m E I D A , Frandseo de Sou- bém Milliet - "O paulista Janu&rio Car-
doso e certo partugu8a Manuel Pires Ma-
Bertanista hajano que demeu grande ciel, infamada nas provinoias da norte, por
número de indios bravos do ser% do rio de ter #ido ,, chefe de v&rios indiv~duoscéle.
Francisco, na W n d a metade- do 86- bres pelas atrocidades que nelas cometeram,
mo XY1ll (BorSw de &am-
rantes, oit., 176).
-
Be*M- pato depois do aeu descobrimento, se ins-
bnlaram na ourela das matas chamadas da
Manga, n a margem esquerda do rio de São
ALMEIDA, Gonelo da Costa de Francisco e passaram espada uma aldeia

AMEIDA, Hilário Pinto de

gente, o administrador-geral das minas, o

ALIMEIDA, Januário Cardoso de pai, que para isso tivera patente do go-

de os terem còmbatido. Se acreditarmos poder, fugindo todos ara as terras das


no que dizem s s tradifies, d Joao V per- xaeriab&a,nas margens %o rio de São Bran-
doou a todos os desta f m í ü a ; o pai teve c h o , onde. fundaram um@. esili%tia. de
a patente de maieeha de aampa dos índios criar. Colocando de parte os senões come-
e ao sobrinho e filho coube em sorte gum- tidos por Mi&t, como classificar "Ma-
t a terra pudessem eonrar, eo& uma embar- teus Cardoaon de filho de Januário e uns
oação, duma e doutra parte da dito rio de poueos mais, temos para nbs ser aoeithvel
São Francisco, e acreseentani q u e u m dêies hiatbriéamente a sua narrativa, pois egiste
assentou morada na margem esqnerda d8sse prova documental de que em 1706, Matias
rio em 1711". - Essa morada é a ãénp- Cardoao de Almeida com seu filho JanuBrio
minada povoaçáo de Monrinhoa. Raferin- e outros parentes se encontravam de fato
do-se a Sáo Rornão, vila de Miuas-Gerais, nas terras baianas, tendo abandonado as
ila margem esquerda da mesmo rio dè Sáo Minaa-Gerais. As margens do rio de São
Franoimo, couaa de vinte 16guas além d ã Eranrtisoo onde se afszcndsram, ficaram
embocadura do rio das Velhas, escreve tam- pei eles dominadas em absoluto. Januário
Cardoso de Almeida foi casada com uma ALMEIDA, Joã
sua prima, filha do mestre de campo Ata-
naaio de Cerqueira Brandáo e teve um filho Paulista, teve 0
6nico que se chamou Caetano cardoso de irmão Francisco Martina de Alme
foi do rio de s á o foi dos primeiros mineradores de ouro
~ranciaco. ~ a n u e FranGsco
l ae ~ o l e d a6 Cuiab&, em 1720 (Em. Inst. 60
nome que não enwntramos nas índices ge- "'lio - IV,30).
nealógiaos pauliatas. No entanto dele tam-
b6m fazem referdncia Dioga de Vaaconoelos ALMEID& João Soares de
e Basílio de Magalhães, éste W m o escre-
vendo o seguinte: - ~ 1 . em
"Do arraial de Matias tra as pdagu&s,
i ~M ~ ~~ ~~ da~ guerra .
tendo tido patente e
G ~ ~ ~ ~
Cardom, atual Conceiçh de Morrinhos, pas- de de 17s3 (zeu, I ~HMt, ~ ~ ,
sou-se JanuBrio Cardoso, filho e sucessor Paulo
de Matiaa Cardoso de Almeida, Dara o - - xXVI),
arraial do Meio, e, depois para Morrinhos,
que se tornou a sede de$s& irradiação. rnEIDA 9
José Góis de
Januário bateu ou pacificou os indios da- Sertanista dos primeiros anos da mi
quela vasta zona. até Carinhaiiha, tornan- ração em Minas Gerais, no skulo XVI
do-se désse modo o regente de um dos e que ali enriqneoeu minerando ( E
maiores distritos do <ihinterlandJ,mineiro. Arq. P&òlico Xineiro
A um português aventureiro, Manuel Pires
- IV, 581).

Maciel, que Januário tomara a seu serviço, ALMEIDA, Josb nlanae] de


bem como a um sobrinho dêste, Manuel
Francisco de Toleáo, 6 que se deve a for. Militar que serviu em Goiis e chef'
magáo de arraiaisdo s ã o ~ ~ uma bandeira
~ contra
~ os índios
~ xavani ~ ~
resultantes da montaria aos seldco~ase da que, ven*dos, concordaram *om as condi-
caça ao ouro: ~ ~ ~ j do , , salgaao,santoçóes de paz oferecidas, em 1785 ( & a . Inst.
i ~M
~ ~ t a , ,da ~ hoje~ 8x0 ~~ ~ ~ lta., ~Hwt. ãe Geog. ~ Brasileil-o
, - XXVII, 3.4
hiraçaba, de que resultou o arraial de SS1-s58).
Nossa Senhora do Amparo, hoje cidade de
Januária, a maior do vale aan-franciaca ALMEID& José Pais de
no". - Em Janugrio de Bandeirante panliata que tomou parte no
*Imeida Obteve a' patente de mestre de descobrimento de Ciliabá, em 1720 (Amse-
campo do sertio do rio de Erancisw, do M
pôato em que prestou relevantes serviços 76),
-~ ~~ ~~ ~~&t., 1 ~,1, t ~
ao govérno, pois combateu o handitismo
naquelas fundas paragens, sendo um se-
guro elemento da sua Civilização. Falewo ALMEIDA, José Pires de
depois de 1736, sendo enterrado na i g r e ~ a Paulista de prestígio que deaempen
matriz de Conceição de Mornnhos (1. C. papel saliente na guerra dos emboabas,
R. MiJliet de Saint-ddalphe - D e c h á - Minas-Gerais, em 1709 e depois se pas
xio geográfioo, hwt&.dco 6 desoritivo do para Mato-Grosso, de que foi dos primei
I m p h do Bvnsil - Paris, 1865
2#6-<(56&"3. - Diogo ds Ywone&s
-- -
II, desoobridorea de ouro, em 1718 ( D o m e

- .- - - -
HUt. N 6 d h da8 Mafias., nt.., M.Sfifi-ZfiX
Basílio d e M a g a l h k -
- tos Interessantes

EGpam<Io, oit. ALMEIDA, José Pompeu de


XX, 65).

800154. - Siloa Leme - Gsnealogin -


III, 861. - ~~~d~~~ & ~ . ~ d -, , Bandeirante de Sã0 Paulo que
D~~~~~~~ dp drpuhoda casadoe con. parte nos de=obrimntos de ouro em
tos - Rio de Janezr~,1945, p. 75). b6, em 1720 (Azeaedo Marques -
, tamentos, oit., II, 76).

&iWJLM, João Cardoso de ALMEIDA, JoeB Qo


Inst. HM. 560 P ~ u b- I F , 154).

EIDA, Manuel Antanio de


Sertmista bahno que tomou parte nos
escobrimentos de ouro no f%rro-Frio, nos

a - Baadetras, cit., 1 6 4 ) .

ta, filho do portnguês Matiaa Car-


ALbfEmA, b i s de Brito e Almeida e de sua mulher Isabel
Fidalgo portugu88, mandado p a r a aer e irmão do meatre da campo Ma-
governador-geral do Brasil de 1878 a 1578. dom de Almeida, acompanhou d.
Foi um entusiasta da pesquisa de minas de Castelo Branco ?A S s b a r á b ~ 6 ,
de ouro e fez entradas de conquista do , com patente de capitüo paasada
gentio em Sergipe, at6 o rio Red. Também os, a 8 de fevereiro de 1679. á
mandou v&Raa expediqões pare minbater que tivesse faleoido nesse ee*,

são, oit., Se).

Paulista, fiiho do português Ant8nio ALNIEIDA, Manuel &malho de


Castanho da Süva e de sua mulher Cata-
rina de ~ l ~ ~ foi i dgrande
~ , sertanista N a t u r d da pravfneia do Monte, em Por.
cagador de índios, tendo sido casado em t"gal~ foi ara
8% Paulo, a 8 de agasto de 1839, com sua Branco e Silva e militou na capitania do
prima ~ ~ de L~ ~ bda ~qual l , gera. Piaui, nas guerras feitas ao gentio bravo -
~ ~deixou
9". Fez uma entrada em 1645 aos guaia. desde a s cabeceirtui do rio Piaiii a@ a
\ ds, tendo como a JOXO ~~~d~~ ae. barna do Parnafba, sob o comando do mes-
raldo, e outra que ~hefiou, em 1671, *r* de campo da wnquiata Antonio da
re*o de aoas, tendo sido morto num Cunha Howtomaiort tendo depais p d o a
levsnte de sena índioa admi&tradoa, no combater indígenas w Marar&%. Em 1713
ribeirão denomhdo ~ ~ B~~~ fi.i foi elevado ~ ao pasto ~ de comise8rio-geral
~ ~ de .
lhos que faziam parte da bandeira, trou. cavalaria e militou nua bandeiras do mes-
reram p u a a vila de Parnajba oa seus t1e de Eampo Bernardo de C?rvalho Agniar.
despojos, que ai foram enterrados na igreja seu8 filhos, em 15 de março de 1775, m-
em 1672 (p& T~~~ - ~ ~ b {quereram
. n a vila de Santo AntBnio de
- I, #96. - Elk hdor- O Campu Maior uma justifioação de nobreur
MulenSnZo, cit, 805). que foi julgada procedente (Pereira &
Costa -
mt., 95/94).
Cronologia Hwt6~too do Piaor(,
IDA, Luis Castanho de
Paulista, filho do preoedente, foi ban-
eiraste que pqswiu grande escravana in- A L ~ ~~ ~A ,H~~~~
, ~ de
l
dígena, tendo tomado parte na entrada de Militar que serviu no presídio da Babis
seu pai a Qoiás, em 1671 e outras. Foi desde 1668 e tomou parte ativa na guerra
casado com Mana Pedroao e faleceu em que o oaronel Francisco Mas de Avila fez
Parnaiba, em 1684 (Peilro Taq=,
NoòaZta.rqzlia -
I, t99).
- As nwóes bárbaras dos gulschos e gueguês.
Da sua patente de capitao de infantaria,
largo eonheoimente daqueles eertóes e era
LMEIDA, Mnliae Cardoso de perito em todos os dialetos faiadoa pelos
indígenas seus habitantes. Negamos dessa
phe, na principio das hoatilidadw entre PortuguBs, tomou parte nas guerras da
paulistas e portugu8zes, aliados a baianoa conquista da Paraiba, chefiadas pelo o u ~ L
naquela região, m a t a r m êlea um represen- dor-geral Martini LeitíLo, em fina do 86.
tante do f i s o e, para w a p a r r3 Jnstiga, culo XYI, tendo estado antes na eapitanih
~etornaramt d o a para os sertóes do rio de de 'mo ,Tiante, onde exerceu d cargo de
Rã0 Branciaeo, cerca de 1708, erguendo &vb$nador de 1543 a 1545. Era fiaalgo
Morrinhoa e outros arraiais que se torna. da casa ~ e a el foi também capit~.mor de
ram vilas. Nessas Paragens fdeceu Ma- Santa miro, em 1545. Seguiu em fins dê*.
tias Cardoso de Aimeida, ponoo depoia da 88 ai,a o reina de onde voltou
data que por último eitamos e dêate resu- TO,,,^ de souna, sendo nomeado em 1548
mo biOgrsfico resaslta que foi um doa almo'srife do armazém de mantimentos dil
Paulistas maia insigne% do seu tempo (A. cargo que exerceu por mais de
Taomy - a'tória
110-140.- Fa'isbeb
-
das Balldsirm 1 ' ' anos. Tomou parte etiua nas montarias aos
- Ht'. *ar- mlvíaolas daquela capitania, pnneipalmen.
-
ntorial, oit., 51-57-76.84.
'Ir* 'O7'- arZMieu
do -
BegPsto GeroZ,
Pau'i8t0 'I1> te como auriliar de d. da Costa,
805. - Domomentos Hist6neOs
155-867.- X X X , 7/19. - - -XI, T46- cujo pai, 4, Duar& da Costa, governador.
SUDa Lem geral do Brasil, eaerevia em 1555 a El-Rei, ..

- ~~~~~~~~h -
- 11~,1,50. Pedra
Nobiliarquia - I, $03.894 e segs. -
fazendo-he grandes elogios. Fucdou no
lugar denominado Bgua dos Meninos uma
J. p. xa.& -
da vsipa ~ f i ~ ~ M~* l-.faeenda,
d ~ ~ com esge*o de a c h r , o qual foi
- ~ ~ ~ ~1996 . - ~ f, - d t ~, destrnfdo
~ $08. , pelos quilombolaa, em tempo de
Pedro C d m m - Conquidha, cit., 97
- - - a.(FreiLuisIdbwtáo
de Brito, morto o seu dono
~ - ~
.wta 605.
" t , II, $88. -
~ e i o t i xemóriaa ~
B o T de -
~ ~B
.deiralztes, &r., 1~8/1~5-~8-1~0.1~~-j40-14~.
.
~
~B ~~ -
-
-
~ 348.
.~
i Oatázogo~ GeneaZ6gico
,
Frei Gaspar da' Madre d e Deus
Me'"6ria*, dt., 873/$80. - Cabriei
180-198. - -
Miest & S & n t - ~ u ~ h ~- 9 dexSousa - Tratado, oit., 131. -
~ i o i o n á k o ,oit., I I , ~$4.- ~

-Rzmdo - M r o doa Contoa, oit., p. 75. 11, 810-211. - --


~ de A d~ d o Marques
Rev. Imt. Hist. e Geog. de 7,fima.a &als .'POitllg@s~do B~aail
d ~A~ontamentoa,
~
Hist6ria da Colomkaç&
oit,~
PGrto, 1984 -
.

miro - XXiIi, $94).

ALVARENGA, Antônio Pedroso de


., ,:

dro Taques engano esereveu o douto Elis Junior, j á em


18 de maio de 16.17 se tinha a v i s o e m po-
voado, pois assa 6 - ia data em que foi-ini-
ciado aí. o seu inventário. Que dhsee ser-
tão d a ParaGpara se vinha dom segurança
e facilidsde a São Paulo, demonstra-o o se-
guinte t&mo -do -invent&ria de Pedro d e
Araujo, l a v r a d o n o referido sertão: -
"Digo eu, Ant8iiio Pedroso, curador neste
iníontArio, que nmte fníentgrio compmix
Domingos Marques Beque* puantia ds
tq&s ,pil e treeentcis rBis dos quais foi f i -
dor Aseenso Luis CroU, e porqiie ora se b
para %0 Paulo, Ilie (faltam paIwWras)e
por assim paaasl na verdade 'n?s aseinamap
áqui, hoje quatro de abril de 1617 anos -
BAO PAULO, p á e s 54 a 59; que sendo A n W o Pedroso de Alvarenga - Dmnin-
' na toponímia brasileira muito aomuid o de- gos Marques Requeixo". - As prwas üa
bandeira abandonavam dêsse modo o sertão
do Paraúpava, vindo a São Paulo. em pow
c? mais ou menos cinco meses d e mar&.
E a o s poucos foram retornando at6 q"e
por úitimo regressou Antônio Pedroso a e
Alikrenga, achando-ae na vila pauli#t& em
marso de 1618. Logo depois dessa eXp6di-
$80, vemos Ant6nio Pedroso de Alvarenga
na l e w de Sebastião Prâto, ao Guaiiá, em
1633 e s seguir na de Antônio Eaposo Ta- .
vares, em 1628, na mesma diretriz. N a vi18
de São Paulo exerceu @e vários'cargw p6-
blieoq inclusive o de juk o r , U r i o em
lei. E m 23 de & a w ~ de .l@8 teve pa,
tente de sargintGmor deass vila: E m 28 de
a g d 6 de 1639 obtinha n m a sesqa* i
!Jpa+do c,? FFsnoi800 ,B,i$$gu&. V e m
aetrss da^ & doa:P1iihiihaisw.- Fbí '&
sado com Ani'Correía,'%tural do E e c G -

--
Santo e faleceu em Sáo Paulo, eiiy 1643,
sani deixar gera@ (Elfs junior -,h b v
ddlisnzo; oit; 7rf~l01-10.$-~07., Seu. a < *
Inst. Hist.. e . Geog. B 1 a d l h VIf 8.7
888. - Inuentários e Tsstamanis -Ir?,
-
-88s. I r , 556-400-435. - V? 145-149-268-~
188-i95-l9$. - xg& 1@.~- XXXZ, l i .
60dos canj66, que todos os documentos -si!,, ~ k . : - . G e w a l o & -pj48?..-
C .da Bpoca colocam no ml brasileiro, em San- p,d,, T&&;- ZQaWi&-qlùo -.BF;.F?-
t a Oatarins, como especifica Afonso de Seamarias - I, 896. - Registo Geral -
Taunay. Dai, por qualquer eiicunstkncia, 11, 8-46, - li^ de ,+fagolháes- EG.
eom parte da comitiva, o capitáo-mo1 pamáo, cit., 119. - A. Taunay - Hiat6-

8 *
J~8zaro da Coata retomou a São Paulo, +

droso de Alvarenga prosseguiu com o rw- &z


,, das ~
onde chegou em maio de 1616. Ant8nio Pe- ,fh,
'
-
ite- ~ - v, 119.
d - padre
~
págim de ~ a t & ão .B,.~.
-
são PQU~,, 1987 p. 100 e segs. -
tante da tropa, ,passando pela "aldeia dos A. C. rerrefro - paulistW na dma.
se-.i ~

gualaohoa" e atingindo, em abril de 1616, #õnb, càt., $$I).


o chamado sertão do ParaGpava. Levou
portanto oêrca de oito meses no itinerhrio
percorrido. Nesse sertão einda permanecia
AL~ARE~JGA A~~~~~ pedroso de
em dezembro dessa mesmo ano, tendo po- Bandeirante que tomou parte na e q e -
rem entendimento relativamente fhcil com diçáo de João Mendes Genlldo, em diretie
a vila de São Paulo, pois &vendo Pedra da sul brasileiro, no ano de 1645. E r a filho
1 '
de Araujo, seu cunbsdo, falecido a 29 de de Francisco de Aluarenga e de m a mulher-

: deeembro de 1616, e não 1617 como por Luzia Leme, tendo sido casado com Maria.

- -a5
frei Lébron embarcou para Portugal, sen-
A L V m N G A , fiaseisao da & os demais pastos em-liberdade pelo ca-

BsneaEogia - V , t16.
Ei8t-b da8 Bqndeiras
- 1,A.186-195).
- Tauwy - Paulista, filho de
foi bandeirante de
rea, na entrada ao
ALVARENGA, Francisco Ribeiro de : ~ ~ " _ ~ R ; R ~ ~ ~ T
Bandeirante paulista, da leva de João
Mendes Geraldo, em 1645, ao sertão dos &VARES, B a l w
Paulista, filha de Peãro Aivares, foi ca-
sado oom BBrbara Mendes. Entrou com
aarcia Bodngues Yeao, em 1612, no ser-
ALvARENGk Ináeio de tao dos bilreiroa, com O iito ao eerto na
Paulista, fiiho de Bemardino Chaves Ca- região do Para6pava e ali fsleeeu em abril
brul, foi morador em São Paulo e depois, de 1613 (A. T a u ~ - y IZbtórUI das B a r
com seus irmãos, seguiu como doa i rimei. deiras - I , 191. - Invent<IFMs e Testa-
roa descobridores de ouro nas klinas-Ge- m e n t o ~- I, 309).

dsae@bro de 1946).

ALVARENGA, Martinha de Vicente d o Salsmdor - Hht6ria do Bra-


Bil - SáO PauIa, 1918, p. 831).

f a t o por Pedro

ALVARES, Bartolomeu
Paulista, da família blvaiea Marting foi Bandeirante baiano que em 1658 tomou
sertaniata que tomou parte na dcst*ui$ão parte na bandeira do pauliata Domingos
de Vila Rica do Ouairá, de 1631 rr 1631, Barbasa Calbeiras, que agiu ooutra oe h
(Inventártoa e Tcptamentos- X X X , 145). aios bravos do sertão baiano (P. C<Jinrm
- A ConqlLiSto, eit., 8 9 ) .
ALVARES, Antão
ALVARES, Clemente
Português, encontrava-se na costa b r d -
leira, na. então chamada proviucia de 850 Pnolista, mineiro pr.ático e eertanista,
h l s , em Santa C a t a h , em 1548, com o que desde 1588 explorou minérios noa en-
, .,do feita mais de uma entrada pelo ALVES, Jerônimo
rio de 8% F r a n c i m . at6 a capitania de
Pernambuco, em resgate de índios, o que
+ a l ~ uum protesto de ~~ã~ coe.
de ne-que da
80, O velho, ao .Ggair&, em 1623 (EI*
*
I*
i%?, procurador do donatsrio daquela ca- nior-- O bandarismo, Io6).
p i t a m . Foi mandado pelo governador-ge-
r d Iniis de Brito e Almeida, a descobrir a V E S , Manuel
minas nas cabeceira do dito rio e andou Bandeirante que foi de ~ ~ b n ~ l
quatro anos pemagando sertões, em meio e em ~ ~descobriu
i i o ,.io
~ que tomou
das mais terriveia provações e lutas, vindo o seu nome, em mbeceiras se
a morrer ?+a mãos dos tupinambás, retira=- trou ,,,,,&,,*,, de 1728. D~~~~~~
t e s do litoral, no segundo quartel do século eursO dj&gus no fio Tocantins. *com-
-
XVI (P. Calmon A Conquista, a $ . , 55. panhou seu irnão na bandeira de 1750 em
- História da Colonisac~oP o r t u g d a ~do montaria aos selvagensdessa região (F. 1.
Brasil - P6rt0, 1934 - 111, 197). ~ ~ ~- ~ i r oGeogrdfiificodas Mi-
Diaonário
nas do Brasil - Rio, 1885, p. 689).
ALVARES, Simão

AMARAL, Antônio 'Vilela do

o%to - 1952, P. cunho oficial (Vaniliogen - Hist&io Ge-


ral d o Brasil, cit., 17, 1 7 ) .

AMARAL, Paulo do
da proolamaçfio do rei à Joáa IV. Por a- D R A D E , Antônio de
timo foi ouvidor da capitania, tenda toma-
do posse em 11 de aezembro de 1648. pai Bandeirsnte pauiista da leva de Antônio
sertanista preador de índios que ohegou a Pe'eir* de A~evedo,que em 1648 embarcou
ter um mandado de prisáo por asse no P Ô T ~de Pirapitingiii, com destino so
e supomos que aontiuuamente viajava para b&"o Mato-Grosao, dali seguindo at8 o
~ , brmiIeiro (EIia Junim - O bandIi-
o Bio de Janeiro, E s p i ~ t r i t o . ~e n~~ o& i norte
no com6rcio da esarssatura, muito
no fim da se batase
" m t szo. -- Camalho Franco
B a M k s e BaMei~ontes,d t . , 87).
-
mente pela liberhde do indlgena. Dentre
se bandeiras em que figurou sabemoa ds ANDRADE, Antônio Rodrigues d e
de L&earo da Costa, em 161.5, da de Fernãa B~~~~~~~~ baiano que no fim ao
Dias Leme, em 1623 e da de Antônio Ba- s8eulo =VI, no .rale do no de Sgo pranCia.
poso Tavmee, em 1628, tadas ao brasi- eo, índios fugitivos de Bergipe,
leiio. Foi osssdo eom Madalena Vidal, fi- oeasiáo da conquiats desse 61timo ter.
lha de Mon* Pere5 C a m a r - , e jB. erA
falecido em 1662, deixando ums filha úui- 51).
-
Rt6rio ( P . calmon A Conquista, nt.,
, ea (Pedro T q w e s - NobUiarquk - oit., .
I, $0. - Eegiato Geral - 11, 67.140. -
V I I , $os. - atas, nt., 1 1 , r s s . - A. T- D R A D E , F-mdo Biendo de
MY - Hi8td& das ~ a d d r a -
- % - s I, 196. Natural de Angra das Xeb, foi um dos
- v , 6 6 E'I* Junbr - fundadores da cidade de Mariana., nas Mi-
O bondeCrislm, cit., 10.3). nss-Gerais, sendo filho de Melcbior de An-
drade de Araujo. Residiu no Rio das Mortss
i%MARAL, Roque Lopes do e foi o descobridor das minas de o m da
pernambucsno, moradar em uoromba, Conceição, pare o Iado de Uanta E m a r a .
onde se casou com Vialsnte de Peralta, foi Em 1712 mandou bueear na Grande
banaekante tomou na lew de t6da sue família, estabelecendo-8e no ri-
&,tonio em junho de 1648, sos beirão de Banto Antônio, onde obteve ma-
sertíjes do para* ( A . Tauw - marias. Pasaou-se depois para as minas de
~~a~~ - 111, 3ss,826, - zeo, Goián, onde teve lamaa aurinas em Meia
Ponte e ai faleceu ( S l w Leme - G~wB-
Inst. Hist. 860 Paulo - XL, 380).

~~l~~~~ Garelia do --
logk
1-
VI, 554. - Diabo d e Voreones-
Hbt. Ant. ãrinos, cit., 19t. - Ew.
Ara. &a. Mine4r0, II, $65. - S<llomBo d e
Natural de Lisboa, filho de Josquim Va-mceh - Bandcirismo - Belo Hor+
ffarcia, aerviu na armada real e depois m- aonte, 1944
dou muito tempo naa Minas-Gerais, tam-
- p. 90).

companhia de Lourcnq Belfort, i~ian


ANDRADE, AgoBtinho C&ar de em 1740 (Ferreira Reis - Hiat. do A
aonas, cit., 58).
Militar, cavaleiro fidalgo, natural da ilha
da Madeira, distinguiu-se na guerra halan-
deaa e f o i depois capitão-mo* goaernaãor ANDRADE, João Francisco de
do =o Grande do Norte, de 1688 a 1695. Sertanista das Minas-Gerais que desco-
Havia sido antea eapitão-mor de Itamara- brio ouro em Itabira, no ano de 1781 (Eea.
4,.Foi dos grandes combatentes dos ta- Arq. Può. Mineiro, III, 988).
puim no final do século XVII, em tada
da capitania e fora dela (A. Taunay
- Hist6lio das Banddros*- VII, 71/7$. A ~ R A D E ~o~~~~~~ , . ~ i b de~ i ~ ~
- Rev. Inat. Hiat. e Geog. Bvadleiro -
XVII, I67 e segts. - Erne.to
Militar que prestou muitos serviços a o
- Morgado de Mateus, governador de 8 á 0
As guerras dos PaZmarcs., cit., $34/3$7. - Paulo, naa expediçóee enviadas para erplo-
Vicemte Lemos - Gapltáes-mo7~~ raçRo doe rios Tibagi e Ivaí, nomeadamen-
nadom-8 do Rio Grande do Norte R ~ O ,te nos anos de 1770 a 1772. Ere paulista,
1913, p8. 47-68). filho do portuguas Miguel R o d r i p e s Ribas
e de sua mulher Maria ibdrigues das Ns- nessa região (Bev. I m t . Hist. São Paub
ves, e foi morador em CoRtiba, onde se - X, 85).
casou com Isabel de Borba Pontes. Fale-
eeu w m o pôato de capitão-mor, em 1799. ANHAIA, Paulo de
(Silaa Leme - Genealpgia - IV, 456. -
~~~~~t~~ ~ ~- 17, 58-65),
t Irmão
~ de Francisco ~ Leme do ~Prado, agiu ~ ~
como sertanista em Mato-Cirosao, tendo ido
com seu irmão, em 1743, até as reduções
r n R A D E , Manuel Homem de casteihanas dos índios moxoa (A. Tannar
Eertanista da Bahia, auxiliar do terceiro - Hist6lio da8 Bandeiras - VIII, 840).
Francisco Dias de Avila, tendo combatido
índios gualachos e gueguês, com patente AS ~ ~ 1 de - M~~~~~de
de capitão, em 1677. Anteriormente havia
tomado parte ativa na guerra holandesa. Paulista, filho de outro de igual nome,
( P . Calmon - A Conqukta, nt., 110). natural de Portugal, foi casado com 1118s
Rodrimies e tomou oaite na bandeira de
ANDRADE, Pedro Carrilho de 1628,-ao >
sob comando de Antônio
Raposo Tavares (Silva Leme - Genealo-
Ofidal do t8rço paulista em aqãn contra gia - VII, 85. - Annia do Mwsu P a u
os índios do nordeste brasileiro e cujo mes- lista - 11, 845).
tre de campo era Manuel Alvares de Moraia
Navarro ( A . Taunay - HLstó~iadoa Baw
de&w - V I I , 328). ANTONIO, Vitor
Sertaniata goisno, enviado pelo governa-
ANDRADE, Pedro da Cunha de dor João Xanuei de Melo, que governou
Goiás de 1759 a 1770, contra os índios
Rmdeirante de (fabriel Soares de aousa, csiapda,
que subiu o curso do n o Paraguaçu, na.
Bahia, em 1591 ( P . Calmon - A
, wntRbuido
a populaçso dllquela capita.
a
te mil cnieados para a djligan&. essema.
de vin.
*to, nt., 69). teiro mostrou nessa ocasião ser tão valente
oomo b&rbaro, pois a h o n duas grandes al.
ANDRb, Manuel deias, onde fez espantosa earnagem, 60
perdoando nem mesmo 0s que rendiam e
aesmeiro de paratigi, Bm em
lhe suplicavam a vida, resultando dessa
1600, que foi do gentiobravo
atitude serem feitos exclusivamente os pri-
durante a conquipta (Fe- sioneiros
- de oit., neceesãrios para. serem vendidos
em pagamento das praças da expedição
as$). (Padre L. A. d a Silvci e Sousa - Me-
sõbre a cafHtania de Goiás - Rev. Inet.
ANDRb, Pedro Hist. e Geog. Brmileko - XII, 458).
Bertsnists dos primeiros anos de Para-
u g u 6 e que ali f e várias
~ entradas para ANTUNES, Antônio -
deswbrimentoa de minas de ouro, no ano ~ ~ ~ de 8áo
d paululo
~ ique ~tomou ~ ~ t ~
, de 1649 (Rev. Imt. Hi8t. São Paulo - plute descobrimento de &is.b&, em 1720
XLVI, 876). (Asmedo Marques - A p a t m m t o s , oit.,
II, 7 6 ) .
. ANDRB, Tomé

.. .
João de
ANTUNES, Domingos
r da Bahia que a e o m p d o u d. Ro.

bariLbog6, 8 que, mandado em m i ~ s á oa 850


Paulo, em 1681, desertou (A. Tounny -
Histórie doa Bandeiras - V I , 198+Q8-

ARAUJO, Antôn$o Ferraz de


Filho do português ManueI Ferraz de

Z'entamentos
cabo Manuel de C
oanseguiram fugir,

Parricio Fernandes - Belac%6n h' tonal


de las misiones de iadêos chiguitos Ba-
sunción, 1896 - I, 921104 - A pdmeira
ediçóo desta obvo é de 1726
me - Geneoiogia - - 84giEuo Le-
TI, 550. - V , 415).

reiro de 1691, correu nes ARAUJO, Antônio Ferraz de


aios ehiquitos a notioia de
Filho do precedente, casou-se em 1714
, segundo do nome e portanto neto do

ARAUJO, João Pires de

foi bandeirante que, entre outras, realiz


uma entr,&a em 1675, em diretriz ignor
da, Possivelmente fosse o mesmo aciina, Paulo, adjunto da
gistado na regiáo de Paranaguá, três an
após (Elis h n i o r - O õandekisino, d
671. - S l o n Leme - Genealogia - I

ARAUJO, José Ferraz de


RAUJO, Pedro de
Partugai, foi cnaado em 8á0 Paulo.com
aquêle grande cabo de guerra no ajuste as.
q81andu em hnndiira, p.rcorreiidi+ os rabo- IAiitültio ~ u & i ~ u cde a Arzio fnlcccu depuis
leiron do rio Grande, rio da* llurrri e do I do srto do l:?u. bois ii;>i Atas da Cjmuro
rio Sapueaí, em 1693. Reeards no enhnto o de 820 Paulo, no-termo de verea+áq lavra-
ilustre gdlogo que a &e. respeito, a notí- do a 15 de junlro d&se sno, era ele encar-
cia que teve definitiva entra& na hietória, regado da vistoria nas obras ds, oasa de
foi a do FUNDAME'XTO B ' I ~ h K I C O d. o
~ ~ ~~

poema Viia-Rica, Jr (:lhi.dio hlunuel da


ronbelho
-~
.
6 cadeia., aue ent50 se constmía.
Para " 6 5 , o priiai~iruouro Ùaa Minas-Gerais
Custa, txcritr, em l i 3 , o quiil x' valeu dai foi deseolicrto un forma narrada por h-
informsqúrs do euronel Uenw Fl,rnanrlen talo Pcr<iig3o, que tiuhn a diipla niitorida-
Furtado de Met~duii~u,confirmadas por de de ser t u < , r ~d k c s Ùr.scol~rimcntose se.
corrcspoiidéncis trotsdn mal O gdneuiogis- emtirio 110 goveruador Arrur de R í C Me-
ta Pcdro 'I'nquc~. EM iiudeis 6 a qoc ntri- ncscs. Conta Plc que npregosndo certo
h i ou o i b u Jr 1,nnArira ercrnvngLta, An.
Ionio Rudriciicr de Araio. tal aohndo, em
1693, na C ~ B â$ ~ L Casca, a qual levou a
1burirtr Loprr u iicbndii dr ouro num rilflei-
riin iit'luciire do rio Guaritpirnoga. nii ri,.
gí&o da Casa da Casoa, reiolverim alguns
preciosa eol$eih ao Espírito-Santa, apre- sertanistas de 9x0 Paula formar m a ban-
sesttrnd<*ac 40 aLpitã5mor povermdor e 9~ deira e ir tentar tal deaçoBrimento. A ex.
dficandose $pe pesava trêa sitauas. Mase ped@o tendo assim como =boa principais
oum, mmve O poeta, matidarram-se f a m a Manoel de Czmarga, seu cunhado Barto-
duas meoibri&tx, nms, Que f h u com o d i o iomeu BUeno de Siqueira, seu genro Wguel
Amã0 e o d r a que tpmm para aí a capi- Garoia de Almeida e Cunha e seu sobrinba
tão-mor. Aeeaoenta C1&udio Manuel que João Lopes de Camargo, rumou em 1694
Antünio Bodrigues d e Arzilo n& podendo piar* os sertões d a Minas.Getais, procuran-
juntar no Espfritb-Santo a (fente que ca- do a Casa da Casca. Gbegadoe a Itaveraua,
pura retornat ao8 ssrt$ea, demandou fizmm as pRm~iragexperiências e desco,
por mar o Rio de Janeiro a dali veio a briram e primeiro ouro. Tal noKcia não
São Paulo, onde faleeeu, ãeigando porém exclui portanto a do oomnel Bento Fernan-
enoarregado de continuar no descobrimento d a e congeqiientemente aiimite em parte a
fantaaía do "Fundamento ~ a t 6 r i e d ' de
C1&udio Manuei da Costa. Anos depoie ain-
da era ela confirmada em carta â El.Rei,
datada de 8 de setembro de 1736 e escrita.
pelo grande sertani8ta Pedro Bneno ea-
eunaa, Q qual ao8 nomea àopi cahoa aaima
citados ainda aeresoentaTa o do capitão
Elit@váo Barbosa. Do exposto resulta que
ae Ant8nio RBdtigues de Ar60 descobriu
em 16S3 ouro nas Minas-Gerais, nZo deu
importância a &$se achado, pois tendo vivi-
do posteriormente muitos anos, nunca cogi-
tou de qualquer proveito, nem fez eabre tal
qualquer alegação. fi assim que o encontra-
.
mos vivo em S& PauIo, a 8 de dezembro de
1700, assinando um t @ m o de dinheiro to=
msdo a juros no invensria de sua svb
afim, C b R n a da Silva e dando como fia-
dor a seu irmáo João Peres M s m a r e s . %-
se documento pode a e ~hoje fflciImmte ve-
rificado, pois se acha publicado n o volume
XXIII da coleção d& inventgrio~e Teata-
o matos, que abaixo &am08. l'amb6m pode-
e &aios concluir &m se& que hnti3nio
e- Rodnpuea de A m b náo tomou parte na
a bandeira de f69$ e n& qdd foi o seu concu-

- 37 -
t

*
neologia - PIr, SBB)..
ARZAO, Frsimisco Rosa de

rda-mo= das respeotivaa minas em 1702,


to que ainda ocupava em 1711, quando

ARZAO, João Diae de

deirBa - V I I I , 558). ma, abrindo uma devaasa se predsol6s-


ARZAO, João Fortee de

ARZAO, João Rodrignes de

AR'UO, Leonardo Nardi de

- 39 -
Soares Ferreira resistiu a tiros, sendo po- tas m*ierai.s, nos descobrimentos 'de- oinb,
rém morto na reirega. Um dos que o acom- eseolhmdo a que detna pertanem B coma
pMihavâm era 4 wronel Manuel Correia de real e fazendo-a lavrar 8. nish,üs respee-
Arzãa, O qual por tB1 motivo também teve tiva fazenda. Semelhantaenoargo,-,qne.pelo
ordem de prieáo, seguida do sequestro de regimento de 3 de março de 1700 devis
seus bens, em 6 de agosto de 1720. Mas eaber ao gumda-mar, paasou asaün -a ser.
Bsse paniista fugiu para as minas de Mato- atribuído às pesaoas mais em evidencia pe-
Grosso, onde se fez novamente potentado. rante o govBrno e o primeiro lembrado para
Em 17 de abril de 1733, achando-se em designar &se representante, foi Manuel Eo-
Cuiabbá, teve patente para o pasto de te- drigues de Arzão, que pelas oartas r6gias
nente-coranel da guerra ao gentio paiaguh, de 30 de janeiro e 26 de março de 1701 ain-
mas veio logo a falecer em 1736. Era 610 da teve s distinqáo de que f8aae pessoa da
filho do capitáo-mo1 Corn6iio R~driguesde sua i'amflia. O escolhido. Tão grande consi-
Areão e de sua mulher Catarina Gomes deração do gov&rnomereoeu um registo es-
Correia e foi casado com Domingas Antu- pecial ~ sara da fila .de são pauia,
nea Soares, natural de Itu e pertencente & mandado fazer peloguárda-mar, bisneto de
famíüa de Antonio Somes Ferreira. Não ~ ~ de ~ ~ ~ ~~ ~ &l &acigues
á t 1 a~ ~ ,o r~. ~
deixou filhos desse casamento. .Desse mo- ba, em 28 de junho. de 1765. ocupouainda
do, não concordamos com Basílio de Maga- mel Rodrignes de Arsão virios cargos
lh&s,.quando escreve que o coronel Manuel do govprno da vila e veio a falecer em 1700,
Correia de Arzão foi filho de AntBnio Go- de-do geração (silaa ~ i - - Geneab-
mes Correia e de sua &ullier Maria Rodri- gia - , - li^
~ I I816. - O õan-
gues de Arzão, tendo falecido em São Pau- &t., ~ 6 3 -
10, em 1741. este Manuel Correis de Arzáo,
filho d< AntKnio Gomes, não foi sertanista
977,- XI, 146.
rnentos - X X ~ 143.
- , ~

,
~geral ~ IU, i
rnumtários e T'sstd-
~~~~~t~~ H&-
~ t

e C&~OPBB com Maria de L&, tendo dei-


gera& (@v. -4% Pua. df*ecro -
tóhos -
,,ssant!8 -, LI, 54s. - ,yesm7ias -
XII, 167. L Do&satos ~ n t s .
I,
11, Y8#-78-- III, 10s. - I V , 108.-- ...
- 567).
~

VII, 959. ' - 'XXZ, 698-$~Us-íilS-SOS.


,

- A . Cong@<sta,clt., MO?.

AR=(), Manuel &&.igu&


m o de Gorn@i@ de b z ã o , - = b = ' f e f e ~ o capitág-mor salvador ~ ~em 1690. ~ - ~ i
riao, e de sua mulhef rnfi-a R o W , Foi casado com M ~ &de ~~~~~d~ 88, ten-
nssceu em São Pauto c & r aBe 1617; Wndo- do deurado gerwzo (si[,,,, - ~~ e -~ t
ae eaaadu em 1648 Bom 'Ma* Afonso de me*gia - ~ I I*18, , - ~ ~ ~ les- & i
Azevedo, Whs de Joáo Peres O a i h a r w . tmentos - x X ~ v ,~ y 7 - ~ ~ 0 - ~ 0 8 - S 1 f .
Foi çapitáo e 8ãolinistusdoF da aldeia de Elia J,,nior - O õanaei,.ismo,
-
S87).
índios do real ga$roado d e Banteri, por
patente do gov&nadoFgeral do Brasil, de
5 de outubro de'l5Pl.s peio mesmo delega- ARZ&O, Manuel Rosa de
d~ ~ 6 g i onwmdo pam oapitáo de infanta- i
da ordmga & de são pado, por Filho de Manuel da Rosa G u q e s 0 d e
pe.snede de de ,1677, ~ o m o u sua mulher Maria Wdrigues. d0 A??ãÒ,,dis+
em &m*sss sendo conside- tinguiu-se sobremodo. nos primeiros d%-
tado "=de mhanista e dentre tais aili. oobrimentos de ouro das Minas-Gerais,. seu-
@ &
,, de uma em 1662, em aire- do nomeado capitão de auxiiiares da capi-
Mz náa .-&fioda, mas qrie supomos tania de São Paulo, por patente .do g@/vo-
f688e para O s e t õ w das Cataguazes, pois nador Artur de 8.6 e Meneses, de 2 5 ' - h
os membros da fsmfiia Ar&, quase todas, fevereiro de 1705. pauIUlta foi:?3S%d?
os na owada de tais em 1706, em Itu, eoill V a r i a de; raprajs
o do s6eqIulo XVIII o Navarro, neta de Antônio a p w a l'ag$res
esolveu fazer um seu ( S i l w h-- Gened0Qiu ,-PIZ,. 816.
DoczMnento? Imteressolatesr+LZ;.JB&>.
-
I
do depois se pa8sado para as Minas-Gerais
Bandeirante de São Paulo, descobridor e a 27 de dezembro de 1713 foi no.
minerador de ouro em eórregos do litoral meado sargenta.mor doa au9iliarea de pi.
da enseada Chamada das Garoupas, em tangci, par d. Br&s Baltazar da Silveira e ,
1711 (A. Tannay - EGt6l.ia das Bmdai- ali ergueu o pelourinho da vila em 1715.
r58 - VIII, 581).

A S S U N w , Vicente Pereira d e
/ Passou-se depok para São Paulo, onde foi
nomeado meátre de campo dos auxiliares,
uor natente de 21 de outubro de 1721. Se-
* L

Sertanista de Mato-Grosso que foi eom- guiu depois para Mata-Grosso, &rea de
panbeiro de Manuel Félix de Lima e outros, 1722. Um documento régio de 21 de junho
numa grande entrada em 1742-1743, pelo de 1723 elassificava-o como nm dos melho-
Guaporé e outros rios adjacentes, ai4 aos rep. sertanistdú do tempo "- de grande a-
mojas e, depois, volvendo pelo Guaporé e pacidade e muito pr&tico em todo o ser-
ganhando a Mamoré e o Madeira, indo ráo". - Foi casado com Ana Idoreira de
atK Belém do Par6 (Basílio d e MagalGes God6i e faleceu depois de 1737, deixando
- E z n m ã o . &ti, 507. - Eeu. Inst. Hist. geração ( S i l w Leme - Geneabgia - IX,
860 ~ & l o , IP, 9 6 ) . 47. - Amoedo Marques - Apmtamen-
tos, oit., I, $8. - Bey. Arq. BIun~ipaIãB
8ãu Paulo - LXIV, 158. - Dooumsntos
ATAÍDE, Fernão Cabra1 d e Interessantes - XVIII, 90. - X X , $ 8 ) .
Português, grande fazendeiro dos Ilhéus,
que por ordem do governador-geral Manuel AVILA, Franeiseo Dias d e
Teles Bkrreto, de 1583 a 1587 combateu os Filho de Diogo Dias e de sua mulher
índios aimorés (Frei Vicente d o Solaador Isabel de &vila, neto do português Garcia
- Hist. do B~asil,eit., Sg8). de Avila, foi sertanista baiano que andou
buscando ouro e prata na região de Jacobi-
ATAÍDE, Gaspar Dias d e na e também minas de salitre. Deseas suas
Sertanista de Pernambuco, no séeulo entradas sabe-se positivamente de uma em
XVI, que pereoeu numa entrada do rio de 1600, que descobriu ouro na região meu.
8ão Francisco, quando j& perto d s coata e cionada. Teve êle o fôm de fidalgo da Ca-
numa cilada preparada pela célebre prin- sa Real e foi oasado com Ana Pereira, em
1621, filha do rendeiro Manuel Pereira Ga-
cipal tabajara, o Braço de Peixe (Frei Vi-
u n t e d o Sabador - Hist. do BrBsil, ctt., go. Concluiu a grandiosa casa da Tame,
$18). em Tatuapara, muito auxiliando o govênio
na guerra holandesa, tendo falecido p o r h
antes da restaurapáo. Foi sobrinho do 4-
ATAÍDE, Bartolomeu Barreiroe de lebre Belehior Dias Moréis, sonhador de
Sertauista do Maranhão que chefiou uma minas de prata na Itabaiana e sobre as
entrada em 1651, ao rio do Ouro, eom qua- quais andou êle próprio, Francisco de bvi-
renta portuguhaes e dueentos índios, tendo 18, fazendo infrutííeras diligências, üma
morrido porém a maior parte de fome e das das p a i s em 1624, n a qual remontou o rio
vicissitudes sofridas (Basílio d e Maga- fnhambupe, para galgar a6 vertentes da
ni6e - Expando, eit., 48/44). s e m de Jaeobina e outra em 1627, com o
holandês Wilhem Joost ten Ctlimmer, na
AVELAR, Manuel Manso d e qual desceu o rio de 880 Francisco at6 o
rio da Cachoeira, "de rio a rio e as aemaa
Natural de Liaboa, foi sertmista nas tôdas da Jaeobina" (P. Calmon
costas de Santa Catarina desde 1702. Teve t6da da Cosa da Tdrre - Rw, 1989
EG-
ps.
--
pendências com Francisco de Brito Peixoto 5$/64-184. - O segddo das mina8 de pra-
e como praticava contrabandos, terminou ta - E&, 1950 - ps. 71-7s-74. B o g e a
sendo prêso, sendo por6m absolvido em d e Borras - Bandeirantes, oozt., 49/60.
- -
meados de 1722, regreswando a Destarro on- Basílio d e Magalhúe8 - Expansãu, d t . ,
de foi considerado um dhs seus primeiros 66.247. - Frei Jaboatão
povoadores (A. Taunay - HGtóda d a neal6gioo 88).- -
Catálogo Bn-
Bandezras - VIII, 4861488).
h-, Franeiseo Dias d e
AVILA, Antônio Pires de B a i a o , filho de Garcia de hvila e de sua
Natural de São Paulo, filho de Msiiuel mulher Leonor Pereira, aeto ~recedente,
de hvüa e de sua mulbèr Ana Ribeiro, dis- foi coronel da orüenasqp da pa-
tineuiu-se ~ o ocasião
r da i n v d o dos fran- tente do cou-ador.se>al $
da Cunha, no ano de 1686, tendo-se casado
com ena sobrinha Leonor Pereira Marinho.
Distingniu-se sobremodo como bandeirante,
tendo em S de dezembro de 1660, em 19
de novembro de 1661 e em 13 da fevereiro
& 1662, patentes para destruipão de mo-
osmbos de negras fugidos e aldeias de gen-

1674 teve patente para a guerra aos indios


gura- e agiu na w g 2 n direita &.ria
de São Francisco entre os rios Salitre e
Santa 56, fazendo campanha de extermí-
nio. Em 1678 bateu novamente os índios
gurguéias no rio Paja6 e, auxiliado por
Francisco Barbosa Leal, venceu os indioa
goalacbos, que vindos dumas ilhas do ria
de São Francisco, invadiram várias povoa-
kóes e destruiram currais de gado. Em 1680~
wrasou.paPadae detapuias na~margemea-
:do, Bão J'runcisco. M e +xs~va+
Ur- Vieira; -
' 1 '!'SE& H*: 6 a-&&
&~t&cnhmn- do ~$9bb~,@~,~,wi~"p&gwr
d.e terra e uns n$staa~%%6&,W.g%3~15+,
por miíiüo, a+~~nbE~s~@. Gdii &i:$m-
quistas qw :re+on,- aapeha.l'a&tsmF- a
s ~ e *àdendor
iarga área de. s ~ tem-8~ ,
se pelo 8% fiau+q..atB C M a n h a , s e
hlsianh%09'.-
diaseminam pdo .notdeste todo, indo ao
Continnoa d8sse modo êsse
bstaiüadm bansáuel a bater sertões do

cinco anos. Foi das maiores aertanistas de


seu tempo (P. Calmon -H Y W da Ca-

h
% Garcia de
Pottugnês, veio para a B
com o governador Tom6 de
AVOS, Pedro de carga de aapitáo-mos governador %a mes-
Bandeirante de Sáo Paulo pua seguiu ma capitania, por aomeasáo de Fmncisco
eom o padre JaBo de m r i a B W ~ O , kfanuel de Aguiar Coutinho, seu tereeiro donatário,
lavrada em Lisboa a 12 de julúo de 1605.
de Barba Gato e outros, em pesqniaa de pal,, êls em v&bria, teswento es.
minas de ouro nas taboleiros do Rio Gran- ,to a 19 de maio de Foi
de, das Mortes e do Sapueai, em 1694 (Ba- Maria Coutinho de M~~ filha
sílw de Magalhães - Eponsáo, cit., $10). da de Yaaco coutinbOf o
primeiro donatfirio da capitania, teteqdo dei-
AZEREDO, Franciaw de xado geração (Cardoso de Mirada
mclo das gerapóas - Petrópotis, 1939, ps.
O-
Sobrinho de Marcos de Azereüo, o velho,
acompanhou-o nas suas jornadas B serra Bl/S68. - P. Calmon - A Cowubta,
das Esmeraldas, no Espírito-Santo e depois mt., 44. - BOANO de. MagalhOB. - E5-
, %O. - Borges da Fomeca -
P M Z ~ ~ Odt.,
da soa morte, chefiou na mesma diretrie
uma entzada a qual nada fazer por -
NoI>*liorquh P e r n o m b u a ~ Z*, 1855.
ter sido ataeada pelw aunor~s,que fo-
no entanto veneidos e a
-
boa
14 578. - Biblioteca Nacional de Lia-
- NobiUdrio vnanuserito de ~ f o de w
at6 os mais fundos sertóea daquela capita-
nia, no ano de 1620. Francisco de Azeredo
- Ir, 8egs+)
era filho de Diogo Ramalho & sampaio e AZEREDO, MigoeI de
de sua mulher Paula de A m a s , neto pa. I d o & preeaaent% tapa patente d e qa-
a e m e d a P u i ~ R n - â u ~ .
w.amrrl)raV-*sll*L
ma de fimsa* h * en(g mu-
*- ME,
~ # , w e # ' r l a r & ~ k , % .
ilaadcà
~
p
W T
-e
r U . R F .
&mio*.
Iber Isabel Ihw Scdré, tadea fidalgw Be rio, de 1SBk a lei%&> eaei klguos interYUba.
Crulmaráes, em Partugtrt [BWre-
eional - Sega 88 bC~4&&&
I4d.m.e 8 ) .
- i%-
CbdW
C6míis.tea a geosa brrpa &ma
tendo f e i a , em flns de &ulo XVI,
uma õsndsira de e ! ~ t ~ n & Ú8000 g*mW,
por ~ n t á a i oJorge e Jogo h-
res. Dietimgeiuae Mrm- *e. dbf* da 9s-
AZEREDO, Rlareos de pitania ~ o n t mos ataques de holandeses.
Acreditamos algum tempo que o nome ~m 1604 erou brasão d'amaa, provando
completo seria Msrcos Au@nio de b e r e d o ser descendente d e Joáa Rodrigues 83%Aze-
Coutinho, mas verifieanioa &po% que 4 ,&o, natural de Q a i m a r h , em P o d g a l ,
apenas Marcos de Azersdo, núo existindo o tronco da família d8sse apelido. Cnsou com
apelido fins1 de Uoutinho, que foi introdu. correia, Piiha natural de Pedra
zido pelo padre Simão de Vasaoneelos, na vares Correia e aobrinba de L u i a Grh@-

--
sua conhecida CR6NICA DA COMPA- mulhe~do donathrio Vaaeo Feniandea
NHIA DE JBSUS. &a Lle natural de Goutinho (Cadeso de Miranda ? . I dcZo
Guimarães, filho de L~ncerotede Azeredo
e de sua mulher Iaabel Dias 5adr6. Foi cs-
d e i r a da Ordem de Frieto, moço fidalgo
Fdre -
das geraç8es, &'L, ~?41/sS. Felisbelo
Hist. Tenkto?6al, cit., 377).-

ds Casa Real s passau para o Brasil com AZEVEDO, AnW Lopes de


*eu b S 0 Miguei de AmreBq indo aeruiF
na cqftania do Esplrito-%rito, ~ r sqruil se Pauliata, filha de Anãr6 de Azevedo e de
.--a -- nnmn
òimtinoiiin - .- sertanieta e ~oldado. Foi m a mulher Catarina Nunee Adoiiio, foi
o descobridor de aerra daa Esmeraldas, de sertanista que andou naa Minas-Gerais pes-
onde trouxe amostras que foram levadas ao quisando ouro s em 1713 residia na vila do
reino, no fim do s6eulo XBI a renovou ali Caimo, estando casado eom L o m g a da
mna entrada, a mando de d. Francisco de Silva, tendo deixade g e d o (Ecu. I&.
Sousa. da qual trouxe, em 1611, algumas Hbt. ,Tão Pado, X, #5).
esmeraldas 4ue também foram enviadss ao I
reino e tiveram a mesma sorte das anterio- AZEVEDO, Antônio Bueno de
res, isto 6, foram oonaideradas de pouoo
valor. Tratava-se, emno atnnlmente sei sa. Paulista, filho de Francisco Bnmo de
h,de turmalinas verdez. Marcõs de Aze- Oamrtrgo e de sua mulher Maria dr( S s a ,
redo foi provedor da Faaenda Real na ea- distinguiu.se como grande explorador de
pitania, por provisáo de 28 de ou6ubro de sertóes e m o tal era respeitado. 1114,
1607 e provedor da fasends do8 defuntos swindo do Paracatu e atravessanda o rio
s ausentes, cargo que exerceu desde 20 de de S?io M m o s que d e W v s . o julgado e
julho de 1598. Por último, deswipenhou a datas minerais a n a e r a s ãa t
e m , desco-
AZEVEDO, M á r i o de Souea AZEVEDO, Jose Machado
lJaPitb-mar do Par& que fez uma entra- Companheiro do alferes José
da ao sertão dos fndioa maraquazes, por Franea, na conquista dos tndios
ordem de AUt8nio de Albuquerque Coelho, javak, em Goih, em 1775 (Eezr.'
em fins de 1692, tendo penetrado o terri- e Geog. B ~ a s i l e i ~- o XXVII, 9.
tório com mais de trezentas praças, ma8
náo obtendo nada de positivo (Ilev. Imt. -VEDO, L~~~~ de ~ ~de ~ i t
Eist. e Qeog. Brasileiro - LXXII, 1.4
psulista, filho do capitão-mor Domingos
de Freitas de Azevedo, falecido na Bahia
AZEVEDO, João de Sousa 8 de sua mulher Isabel de Lemas e Morais,
filha de Baltazar de Lemos e Morais, foi
Frei João de São José, beneditino, que

natural de Yairão, na Eilúrho, em Portugd. . sertanista, como o havia sido seu


o eonheeeu pessoalmente, escreveu que era pai e foi dos sonhadores que andou empós
lenda do sertão das esmeraldas, renasci-
Estabeleceu-se a principio em S i 0 Paulo, d, @m a s diligéncias de Ctaicis. Rodriguea
no arraial de Araraitawaba, de onde par- Velho, Sebastião Pinheiro da Fonseca Ba-
t i para~ descobrimento de ouro em %to- poso, BrAs Esteves Leme, Domingos Dias
Grosso. Tornou-se um grande sertanista e do Prado e Sebastião Leme do Prado. To-
foi o primeiro que explorou, de 1746 a 1747, do, eles agira? no norte de Mina~.Geraia,
os rios Sipotuba e Siimidouro, por cujo 81- em seas Umites com a Bania, cujo territó-
veo ganhou o Ro Arin06 depois o Tapajós rio invadiram. N a demanda das pedras ver-
e o Amazonas, indo at6 Belém do Par&. des, toparam eam álveos auríferos, reve-
. fez uma grande e;~rregaçãode mercado- lsndo assim as minas de ouro do Fánado,
M
rias e regressou pelo Amazonas, Madeira, xinas-Novas, Serro-Fria, Itacamhira, e,
MamorK, Guapor6 e finalmente o Sararé, mais a l 6 q as da rio das Contas. Lucaa d e
em e u j o p a r t o h o u a L0 de jalho de reit tas de Azevedo aparece em F%~o-Fdo,
1 7 4 9 frczendo transpor^^ a sua carga em
mimsjs; at6 a m a p a . ~ t e h ó udqoia
divmsa) uutras .dgm-,por êsse -@+&&o,
&
*E
,-&
, tmw :ipr*-:c*
sóes. Em 1754 t r o o x a $ w s P M @ : p a r t r ~ . :
Grosso 8 .dasanib~gad~+.Wmrm~$o,
de Castro. Ein i?+..fbf:*meS.do .íga~$a--;: ~ ~ ~ & i ? i ~ . ' wano e ~preparou
~e uma ban-
mar, prBtíe, ão rio-Xe.de.@? .@do / -4 &&+ ira,,om-intuitodo descobrimento das es-
pediu a@ ,B--Po~.@@B'O w w s g e in-ddas, fendo por parte do referido go-
Bt6 a sua m&.Em .&76i.*anWdou Pr@. vernador a patente de mestre de campo,
ao de .&i&h&' : p . a t B d h ; .8*~uVidor , 1 7 de junho de 1117. Dessa primeira
JoEo.BntSnis Bsiz-Bd~riIhu~. T&%Bm ,fazia tentativa,saida do S&rro-Mo, parece que
o ,trawp&fe. do :o&& :r& :@e Mato-Ghoas?, nulofoio resu~tad~, no entanto
para o Fará. As notfoiab.qúe ubtivemoa 66- L~~~~de meitasno seu intentõ e disso faz
bre Bst6 . d & W 4 sBitshi8ta a l c ~ i n Ç maté prova uma =egunda patente do mem6 p8s-
o ano de 1i8e,-eniqri6 sitiava eutão to, que lhe foi dada pelo govenia,dor a.
mas#W-sda &*.*nilade*s ísísevedo Mar- pedra de Almeida PortugaX, em 5 dde março
QuBufr &&WlWk?~i-~t., 11, $8-
.IIW~.'~~~~~,BX
--
& ~v ,Q70/78.
@~-
de 1718. Um documento datado de 1792
A. refere que descobriu -a seira qna deno-
Te*. --.RW6rias das Bandeiras - minoudas ~ ~ ~ a qud
~ deu~ em ~ma- l & ~ ,
PIII; #&/#& Ferreiro
.-dos i Reis - ,xesto,- ‘<alkm do SassuI-Gmde, para
P a u ~ - ~ . ~ A m i w d %cit.,
i a 889
, e sega. - M ~ , , ~ ~ . N ma&
~~& -peloe
, muitos índiSs
Rev. IIiat- H&$. e Qw. Brasileiro - IX, que por h a b i w ,iao se tem descoberto
nada". - Em tais dilig&ndas a a a b p a -
nhou seu cunhado, o p a ã t e A n t 6 W de
AZEVEDO; Joeé Cardoso de Mendanha. Soutcjmaior, e, segu?ido retete
Sertaniaba do E~pliito-Santo, que fêz João da Silva GuimarSes, m a informa-
u m a entrada paFg dsscobrimento de oertaa ção ao wnde de Sabugosa, datada de 12
minas de ouro de qae tinha. notícia, e que de julho de 1734, chegaram a fazer escava-
d. João de Iienca8tie recomendava ao res- çóea profundas em tal sítio, que supunham
peetivo oapitáo-mar, em earta &atada da fâsse o mesmo em que eativera Mareos de
Bahia, a %2 de &teabro de 1700, que lhe Azeredo, e no qual também fõra ter- o csi
desse toda ajnda e f&vol (Dommentos His- pitáo-mar Garcia Rodrigues Pais. O cetto
tóricos - XI, . ~ 8 / ~ 9 ) . é qüe atK 1724, andava Lucas de Freitas
rou-ee para as chapadas que medeiam en-
tre os rios Pardo e Jequitinhonha, onde re- AZEVEDO, Romualdo Jos6 Pinh
velou jazidas auríferas. Tendo abandonado
suas terras de Sarro-Frio oêrca de 1720,

&a ~oiitomaior,originária do ~ i deo ~ a .s6eul~


-(A. Tana?
Ig9).
-
HktTdm
neiro, da mesma. família do senhor de en- Ba'"deiTes
genho em Campo Grande, Luís Vieira Mm-
danha (Silma Leme - Genealogia .- I, AZURARA, Miguel Piuheirò de

AZEVEDO, Manuel Nunes de


Sertanista de São Paulo, que por patente lho Franco -. Os oo9nliQn
-
de 18 às-ag&ito.de 1898 foi nomeado aju- Rroncisoo de Sou80 R
ra metade do
s renhidas 1w

wampanhando ElmBmo Ebanos na8 sua%


sondagens de minas de ouro. Em 1653, 8.
toricado pelo p m v d o r - g d üm .m%s f
aro de Souss Pereir5, pedla à. osolarn pa'
lista índios yara ir 4e8&3rGtúa 3a menu
parqem, náe ee s(~bszt.&o multade '& t
intento. P9i ea84dB m.
- -
@.% h i i o làeiarda gsragás
Goseclbosia
O I>d&&ise,
--
I, 48, E
.&c., 247. A. Tenmy -
E4at6ria dss BawZeirss - %I).

BATAO, Sebastih Pedroeo

BAJARTE, Francisco Jácomi


anista de São Paulo que andou em
.da de mim8 de prata, em Parana-
Manuel de Lemm BARBOSA, Antônio
patente de capitão,
de castelo B ~ Paulista,
~ ~ filho ~ de Domingoa
~ , Barbosa e
do dito ano (Pedra de sua mulher Maria. Rodrigues, irmão de
o os de Domingoa Barbosa Cdheiros, foi casaao
t . ais*. G ~ B ~~ com ~~ .Maria
. Luís. Foi sertemista figurou
na bandeira do capitão-mor João Mendes
Geraldo, saída de 850 Paulo em 1645, teu-
do agido no sertáo doa índios guaianhs e
ALDIM, Francisco de tendo a i falecido, nos primeiros meses de
1646, deixando gera$& (Inuentólros e Tes-
Sertadsta de São Paulo, que tomou par- tamentos - XXXIV, 71,126).
e na expedição de Antonio Pedroso de Ai.
arenga, ao Parabpava, em 1615 (&'lis
Junior - O bandeirismo, oit., 102). BARBOSA, Antônio da Silva
Capitão da Bahia que tomou paria nas
BANDEIRA, José Pinto lutas eontra oa Palmares, em fina do a6culo
X V I I (Bev. Inst. Hist. e Geog. Brosileiro
Sertadata de SBo Paulo, que aasistiu na - X X X I X , 1.4 896).
região sulina brasileira, desde 1715, sendo
que em 1725 tinha o posto de ajudante, era BARBOSA, Baltazar de Horta

campo Domingos Jorge Velho nas lutas


CHO, Domingos Carneiro eontra indígenas do norte brasileiro, em

BARBOSA, Clemente ' da Rocha

m T A , Frandseo José Rodri- oit.,


BARBOSA, Diogo

BARBOSA, Domingos
- xzn,B9). . ,

Burgos, sendo que dentre-seusfilhos se des-

BARBOSA, Domingos
Bandeirante pauliata que Elis Jnnior
acredita ter nido Domingos Barbosa Calhei-
os e que em 1638 se encontrava noe a&-
tos As reduções jeauítiçaa do Rio Grundk
do Sul chefiadas por Pem% Dias Pais.
Esta expedi& .4 eoiiheeiüa por x.i@m ee-
mo - "bmdeir* de Caa$apagua~un
n6me indigena' da redMb de^ .Apdsto10s,
-

oit, 125/lM). '~

BARBOSA, Domfng&
Sertaniata de São %i
&e
& em 10 ae

. 1 .
BARBOSA, Matias lombo, cit., 75/79). - Alfredo de Coroa-
l h o - Um int6Tprete dos tapuias - Beci-
Coronel, apelidado Cabeça de Ferro, foi f,, 1928, pp.7,~. - N~~~ ~~d~~~ - A
sertanista dos primeiros a abrir estrada de ~ ó -
~ N~~~ i zev.
~ ~ ~ d pernambU.
.
Minas-Gerais para Goi&s, em 1733 (Ilev. ,ano - n . ~84; p. ~ 5 ~ ) .
Inst. Hist. e Geoo. Brasild~o- XXVII.
3.4 75).
' I BARRAWAY, Henrique
BARBOSA, Pedro Gonealves I Inglês
Tarnbdrn se grafava Henríque Barrawell.
companheiro de Anthony Knivet,
Português que em 1616 entrou no Para- marujos da esquadra de Cavendish, deixa-
guai, saindo de São Paulo pelo rio Tietê, dos por doentes na ilha de São Sebastião,
tendo ali se fixado pelo casamento (Ban- em 1591. Vindo residir em São Paulo, oa-
deirantes no Paraguai - Puòlioaçáo do sou-se BarraweU eom Franciaert Alvarea
Arquivo Hist6rico da Prefeitura de SW Martins, tenda aido o tronoo da. família
Paulo - Sdo Paulo, 1949, p. 86). Bamel, dessa capitania. Fee diversas en-
tradas no sertão, nio a6 com Knivet, mas
BARBUDA, Frandsco também com outros chefes paulistas
Português, desembarcado na Bahia, nos (Siloo Leme - Genealogio - I, 7. -
primeiros anos da sua fundação, sendo fi- Anthony Knioet - Vbria Fo7tuno e E s t r ~ .
dalgo da Casa Real e ali foi grande guer- nhos Pados - VersW do original inglds
reador dos indios que assolavam aquela ea- por Glliomar de Carvalho Pranoo - Anota-
pitania (Frei Jabootão - Catálogo Ge- póes B 1efer8das de Fvandaco de Assis
neal6gioo - 181. - Documentos - Histrhi- Carvalho Branco - Sdo Paulo, 1947).
C 0 8 - V, 186/187).
BARRETO, Antônio Raposo
BARCELOS, Antônio Tinoeo Caoitão. filho do ~ o r t u e u ê sDiazo Bar-
potentado das M ~ ~ ~ ~minerador . G ~ ~ ~ , &@ e de
bosa:~ m&er ~ r s n c a=a-
na região do rio das veaase que praticou POSO, foi m a d o Com Mana de Brito Le-
várias tropelias naquelaregião, uma das me, filha de Br&s Esteve8 Leme, todos pau.
quais expulsão à bala do juiz de Estas. Foi sertanista que entre outraa en-
gaio, Alexandre de Bowa mores, A devas. tradas com Henrique da Ounha
sa então aberta o inoriminou e era ele man. bo, o moço, nas Minas-Qerais, de 1670 a
dado prender em 1736. um ativo 1672. Faleceu em ~ a u b a t é ,em 1684, com
nista, tendo tido o de sargento.mor geração ( I n ~ e n t á ~ we sTestamentos - IV,
( ~ de v~~~~~~~~~
i ~ - ~ Hédta
~ 191. - S i l m Leme - Genealogio - III,
do8 Minas, cit., 98-118). 88).

BARCELOS, Manuel João I BARRETO, Antonio Raposo


Paulista, filho do ~recedente, foi valo-
PortuguBs, sertanista nas Minas-Qerais e
que descobriu roso sertanista e tomou parte no terço do
de ouro na região de
João dJEl.rsi, o&rca de 170P (Basílio mestre ds campo Manuel hlvares de Moraia
de MagalRaes - E ~ nt., 518),
~ N~a ~ a m ~que
~, combateu
~ o gentio
~ bravo
, no
noite brasileiro. Teve patente de eapitão,
passada pelo governador-geral em 7 de ou-
BARO, Rodolfo tubro de 1697, tendo falecido em eombate,
Posstveimente alemão, veiopara o ~ ~ em ~janeiro~ de i1699 l(Doamentos Hkt6t-i-
em 1617, tendo aprendido dialetos c08 - L v í I , 176. - XXXIX, 6).
dos tapuias do norte brasileim, e por oca.
siso da ocapação holandesa, s e d a de in- BARRETO, Duarte Monís
t6rprete entre os mesmos. Em 1643 fez
uma entrada no sertão do norte da paraíbs, Baiano, filho de Egas Monla Barreto,
eom fito da destmição de aldeamentos de natural da ilha Terceira foi fidalgo da Ca-
negros fugidos, tendo tamb6m pesquisado sa Real e segundo alcaide-mar da Ba&.
minas de metais preciosos. Em 1647 fez Tomou parte nas guerras eontra Q8 indíge-
j0niada para aldeamentoa de t a p u i a ~ do nas nos primeiroa anos da ocupagio e foi
Bis Grande do Norte s deess diligênois companheiro de Criet6váo de Barros na
dekou Uma relaeão que foi t r a d ~ d aprtra conquista de Sergipe. Caaoum wm Helena
0 francês por Pierre Moreau e publicada de Me10 Vasconcelos e faleceu.sa Bahiis, a
em PaRs, em 1651 (E. Carneiro - h Qui- 10 de janeiro de 161% (FsUlòeb Freire
BARRETO, Francisco

Vicente d o Salmador - Hist. do Brasil,


cit, $87).
e Sáo Paulo, oit., 106).
BARRETO, Francisco
Sertanista de São Paulo, filho de Alvaro
RRETO, João Velho

Silvo Leme - GeneaZogio - V I I I , 1 3 ) .


, com tôda sua fam i
ro-Frio. Em 1720 o
, conde de "Assumar,

Paulista, naaoido e
filho do português A1
reto e de sua mulher

orn p~ovisãode d. Francisco de Sousa,

a omta- da c h a r a de São Paulo de

VIIII,545. - Silva Leme


I , 344).

I
rio Tietê e por easa. via interno
BARRETO, ~~~~~i~~~
de ~~~~i~ giáo do baixo Para"& Ai andou
índias mistianizados oomo refere
Capitão-mor vioentino de 1558 a 1561, ta do padre Julho MansiIha, p a i
(
provido pelo donatirio e que muito se ais- da Companhia de Jeaus, escrita
em 2 de outubro de 1 o bairro de Carapiouíbs, a 10 de fevereiro
mais ou menos tr&s mil e 1608 (Frei Gaspar da Mmdre de Deus
dois anos nessa diliganc' Zela& dos capitães loco-tenentes que
&ara de São Paulo, d gouellulram a capitan6a de 8ão Vicente -
neiro de 1606, ao dona Rew. I m t . Hisi. Jáo PmZo - V , 168-194).

BARRIGA, &gelo de Aguiar

itineririo desta expedição, El'

Bandeirante que em 1665 se d a v a no


ertáo goiano numa bandeira chefiads pelo
BARRETO, Pedro Ferraz

tambhm aiguna hipis em ItanhaBm. Tam-


b4m foram do seu tempo ~ ~ B U O R ~da
~ Oar-
B

pinambgs (Rew. A T ~ .Municipal de 8ã0


Paulo - LXV, 87-41).

que muito lhe reprovava


trópole o fato de consentir
ravag%gistss, uma daa quab
levmte dos seus índios na fazenda Apote-,
varro, em 169s ( A . Tawnay
dar Bandeiras - PTI, 188).

BARROS, GistóvHo de
- H é s t h h ~ governador do sertB.0,
dt., 128.
rantes, wt., 160).
entie o rio Verde e
o Paramirim (P. Calnton - d Go%quista,
- Borws de B-,

Também cbamado por alguns Giist6vão BARROS, Domingos Ferreira de


de Barros Cardoso, foi filho de Antônio
Cardoso de Barrm, provedor-mar da Fa-
Bandd-

Sertanista baiana que andou an S&m-Frio


I
zenda Real ao tempo de Tomá de Sausa, e na B p w do seu descobrimento, em 1101
grande guerreador do indígena, tendo (Urbiw via^ - Bande6ra.q Oit., 184).
acompanhado a Mem da Sá &o Rio d~ Ja-
neiro, em 1567, aii depois sucedendo a Sal- BARROS, Fernando Pais de
vador Correia de 89, no respectiva gov8rno. Nasom. em 8% Paulo em 1623 e foi filho
De 1574 a 1575 realizou Cristbfio de Bar- do eapitsrrmor aovernador Pedro Va. de
roa uma entrada contra os aawoios, com o Barros e de sua-mulher Liizia Leme. Ser-
auxííio dos de a o Paulo, daatrowndo-os *anista htdpido, adquiriu considerável for-
no Cabo-Frio e eqeiiu tirsMm os hpi. tUn% tendo ausiliado, a pedido do soberano
nambhs, cujos restos fozam deter-se xw portugu&s, as s%pedi@es de Agostinho Bar-
longínquas regi& do ~maaoeas. Dessas balho Beaerra, no Espirito-Santo, em 1664
diligências fez oito ou dez mii prisioneiros a de Jorge SOawa de Maaedo, aos sertões
que foram vendidos e o m esaravm, no No, ~ ~ l i " em s > 1878, a de d. %uel Mbo, para
em São Paulo e no ~ s p i r i t o - s a n t ~T~~~
. a fundafio da a 1 8 n i a do Sacramento, em
um engenho de qúeax em ME&, que yen- 1879 e a de d Rodrigo a8 Caatelo Braneo,
deu, aa regressar 8. Bahia, onde, entre 1588 b u s ~d& Sahar&boqÚ, em 1680. Casou-
e 1590, liquidou bastes aelvagaas w BOI. se no Rio de Janeiro com Maria de Men-
peba, levantando o forte e o arraial de São donw e faleceu na. wa fazenda de Arwfi-
Mstóváo, junto $ 50% Bo rio Ootinguih r k u m a , a 30 de m r ç o de 1700 (Aserredo
-
P o m d o depois um grande en&reito, ten- Mm?1ue8 A ~ o n t ~ ~ t olt., 0 8 ,I, 151).
do na vanguarda a AntBni~Femundes e
na retaguarda a Sebasbião de Paria. levam- BARROS, Fernando Pais de
do seis peças de bron~e,mapendendo pon- Paulista, bauideirante de renome, cuja
t a e aterrando brejos, abrindo cnminho pe- ascend8ncia n h logramos estabelecer e que
l a f l o m t s Wgem, seguro das d e v a ~ ó e s tomou parte d e n t e na guerra dos emboa-
de aideiss inimigas que iam fazendo pelo bas. Afonso Taunay supõe que fôsae soro-
interior m i m ã o s Aivara Itodriguea e Ea- cabana, filúio de Tom6 de Lara e Almeida
drigo Martin8, fllbos do portuguk Afonso e de wa. mulher Maris de Almeida Pimen-
Bodrigues e de sua mulher Madalena A1- tei. Diogo de Vaseonceloq ohammdo-o Pe-
vares, atirou-se contra os índios que domi- dro Paia de Barros, diz que era irmão de
navam Sergipe, liquidando-os todos e per- Valeutim e Jerônimo Pedrosa de Barros, o
manecendo como o primeiro mpit$o-mor da que não entendemos exato. Hav& nm i r m h
capitania então formada. Foi asse cabo de daases últimos, por nome Pedro Vaz de h-
guerra casado oom Isabel de Lima, tendo- ros, mas que em 1709 seria ainda adoles-
se afasendado em Jacaracanga e de seus conte. Nesse citado ano, Ferniuido Pais de
filhoa sabe-se de Antônio de Barros &r- Barros que residia em Ouro-Prato e n&o
doso, fidalgo da Casa Real, senhor dos en. perdia ocasiso ae hontilizar os emboabas,
genhos de Jaoaraaanga e Comt%buçúe que mandou d e i i a fogo ao arraial, queimando
obteve a primeira sesmaria sm Sergipe, nove ranchos de mercadores. Parece que se
entre os rios Japaratuba e São Franeisoo d o u , no mesmo ano, com outros paulistas,
(P. C n h o n - A Conq%+.sista, ctt., 49/50. na Capáo da Traiiçáo, mas ali n b pereceu,
- Pelirbeln lareirs - E&. Tarntorzal, na chacina então havida. O emboaba. Bento
nt., a78/~8#. - ~rs. lia+:&, - m á - do Amara1 Continbo, na carta ao governa-
Z~goGenealdgico - 61. - BadZie de Me- dor d. Fernando de Masearenhas, datada de
galháe8 - -
E6pwsáu, &%., 35/87. Viai- 16 de janeiro de 1709, dizia dêase paulista
- -
m Farenda - Crlstóvdo & Barros &.v. que - "era um sujeito que não tinha por
Inst. Elst. e Gaog. BrasikrClo XCP, 155). oficio mais que matar e tirar a fazenda
- -
alheia aos pobres vasaaloa". (A. Tmimy
-
História das BandeYras - IX, 68s.
BARROS, Domingos Borges de
D b g o & Vaseoncebli - Hist. Antiga
Filho da capitão Jogo Borges, pottugít8s, Méuas, dt., 236. - SiZsa Leme - Censo-

- - 111, 445-479. - Soares de Meio


foi grande sertanista na Bahia e teve o logta
pôsto da coronel de auxiliares, tendo mdo Emboabas - Sã4 Paulo, 1999, ps. 640-
nomeado por patente de 5 de maio de 1701 WS).
Paulista, filha do sargento-mor João

Certamente era o ajudante Franoiseo de a El-Rei que deseo-


Barros, referido por Domingos Jorge Ve- aa 16guaa de msta e
h, na a s provisão de 15 de maio de 1609, nhão, onde recolheu
para promoçáo a eapitán no seu Dêrço de haviam perdido da
guerra ao gentio do Açm. Fôra nomeado
antes ajudante do número de saxgento-
maior do t&ço do mestre de o m p o Manuel
&ares de Morais Navarro, na mesma oam-

mara de S b Paulo, de onde partira. Em

uma fazenda própria, denominada Monte

Pub. Minewo - XIII, 884).


d i ~ ã ossiu então o padre C1&udi6 Ihiyer e
milhares de índios amaã08, chefiadas por
BARROS, Francisco do Rego
,andeiranks que Ihes havia. sido preparada
una cilada, tendo durado até a noite, sendo
~uà e frente, saltando das canoas m m trin-
;a homens de elite, vinha Jerônimo Pedrmo em conflitos 9. mHo a m a d a entre pau-

N n t e oontinuarssi os bravos sextanishari


t sua luta corpo a corpo, mas sempre le- se envolveu numa assuada ao
wndo desvantagem, devido à grande mpe- sindiante Antônio de Sou!
riondade num6rica do exérrito missioneiro.
No dia 13 de março, o s e p d o cabo da
bandeira, capitio Manual Perea, enviou rima.
Al-do Mmues - Apmt~nentos, dt., no ano anterior. TambBm comandou JoS
-
21, 8. Pdro Taquer - Nobiliaquio
- Em. Inst. Hist. e &og. Brasileiro -
de Barros ums espediçáo aos Palmarea, pi
êsse mesmo tempo (P. Calrnon - Hist6.
XXXIII, Sa,#68. - BasíEio de Maga- ria do Brasé2, cs't., II, $87. -E. Cmeiro
vascone&
-
Enpansáo; dt., SZ1.
- - Diogo de - O Qdlomòo dos P a i ~ n ~ r e soit.,
H&. Ant. Mimas, cit,
, 8.9).

914696. -
Bev. A T ~ .Pub. Mineiro
XXI, 604. - Domzent
- BARROS, José Coe&o de
LXIX, 116). Capitão-mor na Bshia que muito auxiliou
a guena contm o eeatio bravo do Piauf
e do Rio Grande. O seu principal objetivo
BARROS, João d foi vencer a s aldeias da ribeira. do PiauS
Filho do historiador portugds d8sS0 no- e as da serra do Orobó, at6 o rio de São
me andou em 1535 e 1554 no Maranhíio e Rancisco, tendo tido apoio do governador
rio Amazonas, tentando com seu irmão Je- dós ínaios Jorge Dias de Carvalho. O go-
r8nimo de Barros a fia@o naquelas terras, vêrno em carta datada de 18 de dezembro
tendo fracaaaado inteiramente (HZst6ria da d6 1123 fez-lheLv&ri.riaapromessas, sem re-
Coloniaagão PortuguZsa do Brasil, ht., III, sultado (Documentos Históricos, LXXI, 955
908/810). - (+lisbelo Freire - H&. Territorial,
nt., 195).
BARROS, João Leite de
Panlista que foi dos primeiros minera
BARROS, José Pinheiro de
dores de ouro em Coiabá, em 1720 (Beu Sobrinho do lioenoiado Feniáo Pais de
Inst. Hzst. - Sáo Paulo, IV, 90). Bartos, descobridor das minas de ouro de
Mato Cirosao, em 1734, andou sempre com
BARROS, João Mariins de o mesmo nas expIor&eee d&am ~ e r t ó e s
(Barbosa de Sá - Clbniwis de Cuiabb -
Bertanista de Sáo Pauio, dos mais distin &eu. cst., IV, 74-81).
tos, filho do portuw& JosB Martins de
Araujo, ooronei nas-minas do Caet6 e de
sua mulher Maria Leme da Silva, natural BARROS, Luis Pedroso de
de Itu. Foi d eriador e fundador do pôsto Fiiho do capitsití~o-morgovernador Pedro
militar e pavoa@o de Iguakmi, 9. margem Vas de Barros e de nua mulher Luzia Leme,
esauerda do rio aue lhe deu o nome. oor nasceu em Sáo Pauio entre 1608 e 1610.
mandado do de São ~ a u í o ; d. Foi sertanista que figurou no socorro de
Lnis Antanio de Souss Botelha, M o r g a o São Paulo ao nordeste brasileiro, atacado
de Mateus, em virtude das inatru$óes a. pelos batavos, em 1639, tendo tomado parte
pedidas pelo godrno da Metrópole, a 26 na célebre retirada de Luís Baib4bo. Be-
de janeiro de 1765 e ordem do Vioe-Rei eerra, da ponta de São Roque, na enaeads.

OS, Luís Pedroso de


Psdista, filho de Lourenço Oaatanho Ta-
quea e de sua mulher Maria. de &anjo,

BARROS, Joaé de
ilustre geração (Silva Leme - Genealogw
São Paulo, dt., 505).
em 6 de fevereiro de 1671, o capitáo-mor da
cidade de Belém do Par& certificava que
BARROS, Pedro Vaz de - "do rio de Tocantins baixaram oito

trar o cabo paulista no sítio referido, quan-


BARROS, Pedro Vaz de do acabava de reduzir ao cativeiro tôda 'tribo
dos guajarlts, em 1613. Intimou-o então
Naseido em São Paulo c8ros de 1643, foi não só a evacuar o terreno, mas também
filho de Antônio Pedroso de Barros e de libertar os índios aprisionados. Sebastião
sua mulher Maria Pires de Medeiros. Rer- Pais de Barroa deu porem de ombros com -
deiro de grande fortuna foi das maiores s. intimageio do militar e por m a vez o inti-
potentados do seu tempo. Como sertmista mou a ineontinenti deixá-lo em paz. Reti-
enmntrâmo-10 em 1667 seguindo possivel- rou-se Francisco da Mota Falcão pois veri-
mente na vanguarda de Lourenço Castanho ficou que suas f8rpss não podiam medir-se
Taques, o velho, a j o grosso da. bandeira com as do padista. O governador do Ma-
partiu em principio8 de 1668 para o sertão r d ã o ficou enião nimiamente despeitado
dos índios cataguazes, à procura de ouro e ooi êsse atrevimento e fazia aprestar uma
de onde regressou em 1670. Não tardou a forte expedi* contra Sebastião de Barroq
seguir novamente para o interior e em 1613 qntzndo ehegou de Portugal a clérigo An-
sabemos que ainda se achava bandeimdo. tônio Raposo, com a incumbhoia de aloan-
Supomos que tôdss essas entradas tivessem çar ao paulista e proasegoir nas pesquisas
como diretriz as Minas-Gerais, pois Pedro de minas naquela regiáo, serviço sobre o
i'az de Barros foi dos primeiros a descobrir q u d já havia escrito El-Rei ao bandeirante,
riaas aluvioes aurinas no ribeirão do Carmo, em princípios de 1674. Vamos aqui trans-
no Tripui s nas proximidades do Pnrquim, crever &e documento para que se tenha
entre 1695 e 1696. M u i b ouro extraiu êle perfeita id6ia de como êsaes aertanisbas de
depois, pois ao faieoer em São Paulo, em São Paulo se correspondiam diretamente
1697, o 8en inventário revela que tinha com o soberano português, pouco se Ihes
&da grmde quantidade dêsse metal em pó. dando o governo-geral ou oa governado-
. Foi casado com Maria Leite de Mesquita e res de capitanias. - "Escreve El-Rei ao
b h u geração (E& Junior - História Cabq da Tropa do Sertão do Maranháo

- 60 -
...... : , , ~ ~

I
~ , . ,.

,
,
, "-. i&-ap-.,a* d e m o Piu)6, a Nm d b cca&U. i ia- >H*rad.u.
que vos a c h e nas cabeceiras do rio de Tendo feito parte do terço do mestre de
'Too&llh e Grão-Parit. Eu, o Pilncipe, campo Luís Barbalho Be~erra, embmeoo
.vos endo muito saudar. Tendo-se me na armada do conde da Torre, desembawon
dado parte de que asaiatis nesse distrito na ponta dhs Tomoa e tomou parte na 4-
com voesa gente, havendo aberto estradas lebre retirada daquele chefe, que varando
d B w &tio & vils de São Faulo e pendo- sertões, veio ter B cidade do Salvador.
me juntamente verdade ãe que entre a gep- Pelos seus relevantes serviços obteve o p68to
te que ai' g o m a i a , alguma dela tem &s- de capitão e cssou.8e n a Bahia. com Cata-
ooberto mina. de ouro e antros minerais e rina de Góis e Siqueira, filha de Jorge de
'&ogas dllase s e r t e , e para os seraiçoa de -4raujo.de Góis. Gomo sertanista, anterior-
aa deaeobrir seria, de igual eonveni8noia mente 8 sua ida à B U , fez parte da ban-
para éste Reino, como paia os deseabrido- .deira de Fernáo Dias Pais, ao Eio Grande
m d e l q ?os hei por mnito recomendado do Sul, em 1637. Em 1643 fez em São
a desta noticia táo im- Paulo uma justifimgáo de nobreza,, na qua3
portante, e me a~iseislogo, mandando dois mlstam todos OS seus serviws. Faleceu
homens de voasa companhia práticos, aa em 1651, deixando geração (WJunior
par& Maísnb&, ou por s ã o paulo, - O bondeirimo, oit. 171. - Vamhaqen -
onde julgarde. ser mais conveniente, venha Hist. do Brasil, oit., 11, 496/438. - SiIw
eom mais brevidade a Bste reino, remetendo- Leme - Genealogia - 111, 444. - Begis-
me por êles todas as notícias particnlsrea, to Geral - XI, 70/89. - I ~ ~a t ~ ~ s
-,das Ininas de ouro e prata, e outros Xestomentos - X?', 194).
metaig, w m amostras ds, pedra. dêstes mi-
netaia, que tiverdes achado ou deaoobrirdes, BARROS ~ ~ pedroso l de ~ ~
oomo tamb6m drogas desse sertão, com re- 9
iação distinta do sitia e alturs, em que Paulista, i d o de Jer6nimo Pedroso-de
assiaiis, e o terreno que ocupais com vossa Barros, ao qual insepsrBve?mente aeompa-
gente. Escrita em Liaboa, a 26 de abril de nhava. Nasceu em 1683 e ainda adoleaeeute
1674". - DBsse modo tape Pedro G6s.a~de toinou pazte nos deacabrimentos de ouro no .
Meneses de cumprir a oontr'ágaato o desejo rio das Velihas, em compahia de Manuel
real e a Consulta do Comelho Ultramarino, de Borba Gato. Foi doa maia terríveis ini.
de 15 de abril de 1676, conta que o padre migos doa endboabas, e era temido por &lea
AntBniq Raposo, - "passando pelo sitio de tal forma que o forçaram 8 s e r e t i r a r
onde se tinha alojado o cabo da tropa de sigum tempo das Minas. Em 12 de janeiro
Si0 Paulo, aaahou noticia que p r seu d s e de 1707 obteve uma semaria no Itatiaia e
cuido ou ambi@o de ativar gentio, a tinha nesse documento se declara que havia q u a h
&te morto e aos demais da tropa e eram para oinoo anos que ali re~idia. Referindo-
duas naçóea a doa arnaqueres, de h g u a se a &se pauliata, eaereveü Benta do Ama-
geral e melhor gênio e a dos bilrciros, cínel rd Coutinho, sar~rgento-mo?dos emboabas,
e belicosa, havendo mais de um ano tar-ae que era um dos -"csbepas d&ba pertur-
feito por éstes gentios W l e s insultos aos badores da paz e com. seus im%os, tem tan-

-
de São Paulo, por cuja causa se retirara e tos crimes e mortes que não miate n6meró
nio tem notícia de minas algumas". - O para os wntar>,, - vi^ ser bmtaii& e ,,.
Zhventário de Sebastião Pais de Barros foi lento,pois o pedra ' T o &ali-~ ~ ~ ~
iniciada em São Paulo em 22 de m a r ~ o fica de '<tirmo» , atiib,,j,,do.lhe, o
de 1674. Foi éls essado com Cátarina Ts- assassinatode Lourenw Gola$o, em Sáo
w r e ~ ,filha de Francisco de Mirinda Ta- pado.,xogo de ~~~~~~l~~emeve q e
vares, tendo deixado geração (Silva Leine ele oomandou uma leva de paulistas e t a . p
Qeneologia - 111,502. - Invent6hos bem ,,
achouna ebaoina ao capão da T ~ ~ $ -
- XV1ll, 459. - M B $0, ~ em 1709. Duvidamos de tal fato,.,me;s-.
is - C o ~ ~ ~ históha,f i a Monoz6 mo porque ~f~~~.p
9% d d . do I ~ P B Hdo ~ B?fasil - que e&te neste.+e,+
E@&o,
- IVoit.,1S46. - Basílio de M ~ g a l a a
-
- 194/198. Pedro Taqaes
Infoma@ío 86òle as d n o s de 860
Paulo - RBV. cit., $9).

.&@U~OS,
Valentim Pedroso de
.Eaaliste, fuho do capitáo-mor governador paulista ai mo
?e&@ Vae de Barroa,
eom ps*h que foi.
, WS&nd%daP<>Fh t 6 d

, .
ros já se achava em Parnaíba, fugindo Bs BASTOS, Antônio de Sousa
&rimas persegui~óesdos emboabas. Em
1712 foi nm dos cabeças da expulsão do em andou nas
desembargador sindicante Antônio de Sou- minas de ~ a b á em , e com MWUeE
hmaior, peloque -dado prender, Caetano, Domingos Gomes Beliago, MmueI
outros, pela provisão r6gia de 17 de no- AnMnia
vembro de 1715. passou-se então novamente outro4 foi escolhido para fundar -asa
de e

para as mnas.araiee com parentes ami. no rio Cochim. Foram porQm todos ataca-
gw foi cope*rticipar dos novos aeseoarhen. dos pelos paiaguás, na barra do rio Cniabá.
tos da de Pitaugui, Em de- havendo por isso Ant8nio de Sousa Bastos
eembra de 1717, aeompanhanao um gr<rpo se passado para minas de *i&, tendo
contr&rio às imposições de Domingos "8% de 1732 a 1733, superintendente das
dngues do Prado, primeiro da. minas de ouro de Meia Ponte. Era havido
envolveu.se num conflito na com0 dos melhores sertanejos do seu tempo
vila e junto com seu irmão Jerônimo, e n (Doncmentos I n t e r e m t e s- -
XLI, 6
frentou, de espadrt em punho, todo grupo 106=1 15).
inimigo que tinha B frente o seu prbprio
cunhado Sulpíeio Pedroso Xaviei. Foi logo Carneiro
morto a tiros de bacamarte, sendo ferido ~ ~ da chiunada
~ ~ i doe
~ & ~
gravemente seu irmão Jeranimo. Casou-se gullomboa>,, euvi& em 1759 ao s e d o de
valentim Pedroso da Barro8 em São Paulo campo ~ r r ~ ~ d gov&rno
~ , de ~ i ~ ~ ~ . & -
com Escolhtica F u r q u h , filha de AnMnio i~is,a. qual parconem a$ serras da canastra
firquim da Luz e não deixou gera@o e M s m l a e foi comruidada pelo cabo pau-
( S i h Leme - Genealogia
- "17' -
f14.
- 111, 460. l i s a Bsrtolomao Buena do Prado (Do-
Dto60 de Vaseonmloa ncmentos Interessantes - xI, 60/6#).
-Bev. Arq. Pub. Mineiro
-
Hist. Ant. Minas, oit., 323-236-#96.
- --
11, 574. Do.
cumentos Interessantes - XLIX, 116. BATISTA, Angeio
LII, 54. - ZIII, 169. - somes de ~~l~ Sertanista das Minas-Qeraie, aompanheiro
- Zmboab~s, oit., 837-248-#49-#6#.#54. de Frandsco Martins Lustom, João Pinhei-
%I). ro Monteiro e oirtros, que no ml dessa ca-
pitania, de 1733 a 1748, descobriram várias
BAEROSO, João minas de ouro (Rec. Arq. Può. X h & o -
XXII, 174/1?5).
PortuguBs, foi casado em São Paulo com
Catarina de Siqueira, filha de Aleixo Jorge. BATISTA, Manuel Gomes
Foi aertanista que tomou parte numa en-
SertaniBtadas que em 1792
(silaa -
trada, nas regiões do sul brasileiro, em 1637
-~ ~ ~111 ~sm8.
, fonnou
~ uma bandeira
l e~levando como
~ ca- i ~
iwentários e ~estamentos- X, 498). pel" ao W r e *n=thio Q o ~ 1 v e P*=- s
te], saiu de Pitangüi em busca duma r e g e
BASTOS, Antônio José .. denominada dos Tr& Irmãos, onde era famá
existir muito ouro. Tomou a diretriz do
Sertanista das Minas-Gerais, eompsnheira rio Par& e depois do Ro de São Francisco
do mestre de campo Inácio Correia Pam- e foi exp+~iaras elevações que se destaar@
Plons, na conquista do Campo Grande, d6m da serra da Mámala. Ezeontrou alguns a-
da serra da Mareels, na s e w d a metade do m&s no rio Indaia. Atravessou depois a
e: século XVIII (Diogo de Voseoneelos
H?-&. Mddia Minas, oit. 181).
- serra da Saudade e pesquisou alguns aflu-
entes do Abaeté e num dUea encontrou o
célebre diamante que tomou &e nome e
foi dado em manifesto ao visconde de Bw-
Antônio de OGeira baeena (Ilev. Arg: Pilb. Mineiro - TII,
Foi capitão de infantaria em Santos e 711. - Em. I w t . Hist. e Geog. Brasileiro
andou na capitania de Pernambuoo, tendo
ali f&a ama jornada para dewbrimento
- V I , 290/#91),
de minas de aalitre, obtendo o cargo de
superintendente das mesmas. Em 8% Paulo, BECK ~~~i~~
tOmW Parte em comboioa de ouro pelo ser- Aventureiro holandês tua a 18 da matqo
%o. Em 1738 requeria &]e a El-Rei, como de 1649, saiu do p6rto do Reeife, dWg%db
recompensa de todos os seus serviços, no duzentas e noventa e oito pegsoas,.e@ &$o
B r d e no reino, o pasto de sargento- embarcações, para ixem ate o w,
mor (Documentos Interessante8 - XXTP; intnita de ievelar certas minas &.pate j6
ao
Sô46268). demaroadas naquela capi%jb& p&s buaso-

a - 62 -
BENAVIDES, Francisco Lopes
Paulista, filho de Frsnoiam Lupas Bena-

BENAVLDES, Salvador Correia d e

riamente a 1631. Também foi cavaleiro .3a


BELES, Leonel da Gama .Ordem de GR& e Comeudador d a mesma,

minerador e sendo dos primeiros povo*


aa da iegiáo. Como militw sempre se
dor e6 aparem datada de Madrid, 21 de X V I I - Blo, 1985, g. 81-67. - :
fwereirn de 1637. Tomou posse em 19 de L-go - A terra goitacá - Blllapw,
- L
s&mbro dêase ano., Em 1639 teve ordem 1980 - I, 77-85. Registo Gerai -.RI,
.régia de administrar a s minas da reparti* 614.- Anais da Biblioteca Na&aZ
do sul, no Brasil. Em 1642 foi nomeado L, 186/144. - Clado Ribeiro de L &
-
?~'
governador-geral dessa reparti@o e tomou - Salvador Correia de 8 6 e Bena&&?a -
posse em 1 de fevereiro do mesmo ano. 1 Lisboa, 1940).
Deixou o cargo em 1543 e foi para o reino, I
onde no ano seguinte foi nomeado general BENITO, ~~ã~
da frota do ooméreio do Brasil. Por a l w d
r6gio de 7 de junho de 11344 foi reeondn- Sertanista de Sá0 Paulo que acompanhon
r a l Eleodoro Wanos n&s suas pesquisas de mi-
zido no cargo de a d m i u i s t r a d ~ r - ~ ~ das
minas da reparti& do sol, p8sto em que nas em Parana&,
~er32mnece~ até 1652. tendo feita viawns Hwt. Sáo P a d o
i São Paulo e ~ & a p u h . dirieindo ban- I
- em 1649 (Bev. Znst.
XLVI, 876).

rieiras de peequisas devmiias eoiandando BERNAL, ~~á~


fazer ensaios em smoatraa de minérios di-
tos eonter metaís prerjosos. Em 1 6 m an- Sertanhta de São Paulo que
sentou-se para Angol& donde expukuu os entradas de João pereir
holandeses, em b m i t e s f e i h s militares. Botafogo, ao sa~ucaí, em 1596
Em 1652 foi ao reino mas volveu em 1658, colau Barreto, ao GuairB, em
mm os mesmos cargos de administrador., J a d r - O bmd&*m, 0%
geral das minas e governador do Rio de
Janeiro, tendo tomado posse a 8 de janeiro BERNAL, João
de 1660. @overnou até 1662, tendo reno-
vado suas viagens ao sul brasileiro, em pes- . Bandeirante de Paulo que spáou na
de ~ n a a , no % de Ja. Jornada de Fernüo Dias pai^ às esmeraldas
n&o o seu govêrno em da. serra de SabarSboçú e ao fim desertou
1060. Foi camdp oom &-rina %mir& de Com sua tropa, em 1680 (A. TQRW -
Velasco e Osorio, em La S o j a , na Ar en Hlstório das Bandeiras - VI, 111).
tina, sendo soa eaposa do goVB~%,j; -.
do W e , Pedro Ramirw de Veiaseo 9 Ugar- BERNARDES, André
te. Terminado o seu govêrno no Rio de
J&nho, voltou ao reino, onde foi membro llandeiiaste de sãoLPaulo
parte na de
do Comelho Ultramarino até falecer, em
1 de janeiro d e 1688. Desta rhpida resenha bandeíra
PG% para as ao
do ora
amheoidapelomme
biogrhfiea ressalta que êsse brasileiro Sua
tre por m i t o s títulos, valente marítimo e sóes, a,,
paguapn (AuréEIo
I, 116).
- Hiat.
bravo soldado, depois do uma vida ativa,
operosa. e longa, não teve remmpenaa d-
guzna a premiá-lo. Foi sepultado na saeria- BERNARDES, Gareia
tia do extinto convento de Nossa Senhora ~ ~ dde &o~ pado, i ~ ~ ~ t ~
dos Remédios, em Lisboa, dos frades car- guel ~~~~i~ ~~~~~~d~~e de
melitas, vulgarmente conhecidos por -ria- Maria Fernandes, que seguiu
nos, em jadgo que 6x0 mesmo comprara em Domingos Barbosa Calheiros; p
vida. Conta Alberto Lamego que o intóvel a combater b & o s bravos e ali pereceu, na
acima referido pertenm hoje a preahite- ddeia de Tapuricé, em 1659 '(Silw Leme
rianos, que o adquiriram em hmta pública
e os ttmulos de Salvador Correia de 88 e
- ~ e n e a l o-
~ i ~V I , 534).
Benavides e sua mulher Catarina Veiasco
foram arrombados e suas cinzas desapare- B E R N A ~ E S wuel ~~~~i~
ceram, náo restando nem sequer a 1&pide Capitão paulista, filho do preoedente e
eom a inacri@o do seu sa.roÓfago, que por de sua mulher Leonor Garcia, foi genro 80
algom tempo andou ali jogada a um canto primeiro Anhangiiera e tomou parte Iia ex-
(Anals do Mweu Paulisto - 11, %a, %66. pedição do mpiián-mar Salvador Moreira,
- ãau. Inst. Hist. e Geog. BrawlsCro - de Parnaibs, que em fina de 1690 segoiu
III, 100 e segs.- LXZIZ, 1.4 8.-LXXXI, para a Vacaria de M a t o ~ o a s o como
, parte
60. - D o m e n t o s Hzatórscoa - XPZI, duma grande expedi& em que oa demuie
5#5/$24. - Beu. Imt. Gensd6gioo de 860 chefes foram, entre ou!roa, Maiiuel de Frias
Paulo- 1940 - II, 468. - p. pablo Taveira e Ant8nio Ferraz de Aranjo. i?a-
P,,rslb - Hlst. da Com. de desua, oit., Iscen Miguel &reis em Jundb1, em 1f08
I, 689. - O Rio de Janeiro no século (Silso Leme - GeneeEogia - PI, ~8&.
e l'estamentos - XX são Paulo, indo aQ Araçoiaba, ao
Ibituruna e outros pontos. Casou-se
São Paulo w m Custõdia Dias, Wha
Manuel Fernaudea Ramos e de sua mulher
Susana Diaa e foi o tronco dos Betina pau-
Comp=heiro de aristóváo de Barros na iistaa ( ~ e v . ~ n a t .EM e ~ e o g .kvosi2oiro
conquista de Sergipe, em 1590 e que o b t e ~ e
em 26 de dezembro de 1600 u m seamaria
- CLIX, sd).

atuapão (pel&b
gipe, oit., 570).
pre*e -
nesse território, como recompensa da sua
. SEI- BEZERRA, Agostinho Barbalho
~ i s tde
Natural de Pemsnibuco, fil
Barbalho Bezerra, que muito a
BETDI, José Rodrigues na guerra holandesa e de sua m u k
Panlista, filho de Garois RodRgues FurDado de Mendonça, teve os b
lho e sua M & ~Betim, andou Ordens de Criato e de Santiago,
sertanejando M ~ ~ juntaunente
~ ~ . pelos
G serviços
~ ~ que ~ vinha prest
com Antônio Taques, militar. TambBm foi amercead
berDo ,,,inas de ouro chasiadss do ~ ~ v'sao~ rbgiai de 1663,
~ Com
, o faro
hoje fica de Capela No,,a da Casa Real, dãoatáRo da ilha de Santa
E ~ depois nas ~ ~
de Pitan. a t a r i n~a e 80rreio-mor
~ do B r a a~, além do ~ ~
e o partido do gov&mo no le. cargo de administrad9r:garal das minas da
vantede 1719, ao lado de seu som "~"tiçãe do sul, em s~batit.riigãoa Salva-
daaoB~~~~ de c<amargq pais dor Correio de S& e Beuaviàes. Trouxe do
-o
. . ' . > i
~b Onde, se edeontra-a por ~ c a ~ i deasas
ão
,
lado msteruo,
de
*
. : ~~~i~~ de -preitaa de aemdo,

L~~~~de ~
a ser
g de
&, ?OTrIeaçÕeoi, cartas rbgias de recomenda$áo
i par?
~ oárioa ~ bandeirantes paulistas e os ta-
vedo. jos6 %tia foi pbae =+ista ~taes.moresdo Espírito-Santo, Cabo.~rioe
que deixou um roteiro -rito para pro. 880 ViceUte, pois estava encarregado duma
curar oerta Lqoa h u r a d a , indo pelo je. entrada, que partindo de Vitória, no Eapi
quitinhonba abaixo e depois b e i d e a n d o rita.Smto, fôsse em rieranda d a celebrad;
serra dos Aimorés e saindo pelo rio jucu. serra de S 5 b a r a w 6 , na peoiquina de esme
rocú. Erisa jornada, quando a reslizou, a ,,. 'alaas. Preparou a sue jornada para. mai<
dava em montaria a wiosds. larsm g-. de 1666 e escudado numa pequena tropa
e são &dou do ouro que então constatou enviada do Rio de Janeiro pelo respectivo
nessa Lagoa. Eram seus eornpsshei~., 0%. gove=uador e tra%ida pelo aneske Manuel
-- tre outros, Simão de Lemos, Manuel Nogueira Botelho, internou-se wadameuta
Chaveiro, Antônio Leme da Silm e watws p01as matarias do rio Doce, onde veio ;
Leme do Prado, todos de SáO Paulo (sgW falecer de modo ignorado e sem nada con
w+
- - I, 387. - h f l i o leguir. De tal fim dava noticia a h a r i
-
S~C
Leme Gmealo*
,
L ,
& Magol% - a,, 816. do Rio de Janeiro, em 2 de jul'ho de 1666
@
;S..
-
Bezt. Arg. Pab. X h e i ~ TI, $A). os pouwa sobredveutes dessa diligêncii
sòmente nos úitimos meses de 1667 é que
.--,.
".*a ! wnseguiram alosnçsr novamente o litoral
?, .3i

-
B E m , M&uel Rod&peB do Espírito-Santo. Atribui-se Bsse desastre
Sertanista de São Paulo qoe em 1671 se da entrada de Agostinho Barbalho Bezezra,
'
achava oom Bartolomeu Bueno de Siqneira, fato de não ter Be aguardado o a d i o
em sertão que alguns dizem ter aido que o seu companheira, o h n c i a d o Cle-
regiões goisnas, havendo partido de São mente Martius de Matos, fôra angariar em
Paulo no ano anterior (Carnal#,,, ~r~~~ 860 P a d o e em Paranagu6, onde se encon-
- Os Camargoa de àeãe PalJo
33-48).
- os., trava em fevereiro de 1667, tendo entílo
notícia da morte dêsse administrador-geral
das minas. O sebarrano português eacreveu
BETING, Geraldo em carta datada de Lisboa, 16 de dezembro
-, . -v
,. de 1667, ao governador do Rio de Janeiro,
Natural de Guelder, antigo ducade da Pedro de Xelo, pedindo que lhe enviasse
Memanha. veio para São Paulo em 1609 pormenores sôbre o assunto. Bate talvez
e n ã o 1598 como muitos escrevem, com O transmitisse ao rei O mesmo melaneblioo
governador d. Francisco de Sousa, que o juizo do conde de Õbidos: - "tudo isto
trouxe do reino com o fito de mandar eons- de Agostinho Barbalho Bezerra foi um
tmir engenhos de ferro na capitania. Aeom- embeleco e vás quantas pmmesaaa fez de
panhou Geraldo Beting a esse fidalgo poi- minas". - Foi Agostinho Barbalho Be-
tuguês em tôdaa aa entradas que fea em zerra casado com Britea de Lemos, que em
dever s seu marido e também as des~esss
feitas eom a gente de guerra que o âmm- BICUDO ~~l~~~ de
t
prtnhara ao mal-aventurado descobrimento
da serra das Esmeraldas (Melo
fins, cit., II, 179-180. - - Biogra- Sertanista de 880 Paulo que em 1676
Ano@ da BibZioio- tomou parte na expedi& de Francisco Pe-
-
teca NamonaE - X X X I X , 99-,966. Do- droso Xavier ao Itatim e em 1680 se aehava
cumentos Higtóncos - V I , 48/49.
X X I V , $81. - pdro T q u u - - internado no sertáo, prodvelmente c o p a -
Iufor- ticipando da b a u d b a qw ngsse ano entzou
mapáo adbre as mznas de São Paulo - demandando o território das Minsa-Gerais,
Rev. nt., fl. - Reuista do Arquivo PTc com intento de i r aerra de Sabar&boç6
bZko do Di8tdto Pederal - EM, 1894 - (EU.Junior
I , 149.- Bm. Inst. Hidt. São Paulo -- -
CortnIhe Fmneo
O bandclrinno, oit., Si$.
- Os Canui~gosde
XPIII, 876). 880 P w b - oit., 46).

BEZERRA, Antônio Jácome BICUDO, Bernardo

BEZERRA, Bartolomen

BEZERRA, Gregório
Sertanista da Bruhia

BEZERRA, Vi-te Martina

BICUDO, Antônio
bríel Anknes ds Cssirpos, que Pedro Ta- BICDDO, Sebaqtiao
p e a denomins Ctabriel Antunes Maciel e
c m i e w d o parte de pande lma de P p i ~ t a filho
, de Mateus Neto, foi ban-
am bandeirantes, foi ter, !a jo dedate que tomo= parte na inwaá* áa
mte,
Xavier dos Pinhoeas, onde h b 8 m vieraio -- -
h iedu.gio de S& pranCiscoGnnajr&, em 1628 (An& do Mlaeu Paul*
ir, 846c &me- GB18m
ter a s divisáes doa outras aliefes qtie 0~m VI* 466).
Manuei de M a s Taveira e hntôníb P e s a

-
-
de Aranjo, sendo tôds a bandeira iiiaimada. BICUqO, V i ~ i f t e
Pedra T a q n ~wm=pm*c que nesse peco=- portugnb,foi em paulo
Cro, Xanuel de Campos Bicndo W%ou um =&ris ~ *a i & que ~falem na
doa jewttaa d i r i g c n k &a iaüioe eantrários. ,*'-a 8% C1agh, se&a
T*e '*' P~ f*ndas~ O!m @ande
--
Cat@a,7 emr 1616 (Iment&fíias e
número de indios seus iadministradoq em j+-&tos
Borooáminm, Una, noa sertões de Pamaíba aakea*
de,fptn
-
Tf; dg7). -
e Soracalba e b b h uma grande ae6matia
6x1 B o h a t n , que dooa ao CoTé@o aos Jé-
niiitas de Sáa Padu, emr 23 de deeaw @I,-UM,> ehnte
de 1719. Casoo-se W o$w, a @x3mwira Bertni&%ade S.% PaaIo que em 1 W
com LU& hlUe de h a 8 , W e a de gne =dava numa bandeira no sul brasilsuo
dekou ~ B ~ B ~ H%' B& . eebs Q ~ BBSu Meíioe em (Ela JI&P
172Z, sendo cnpnhda na rapé& aos Ttei-
- O bond-, oit, %v).

-
Silw Lem
de 680 @ ~ @ ~ QCP+o
-
A%3Jiar@ - d.,11, i.Zj/fJ1.
Geneabgki - W, 169.
--
Taaueo BICUDQ, V h t e Anw
Panlieta, @o Se Bieuda e de
BegWo @erd - IV, 856.
M -
~ U ~
Apontamentos,
- a
-
oit., I I , 69. qne fge parte d a
EIk Junlor
874. -
- O óondsirbsmo, oit., ~ 6 8 .
C-&?<I LUM - Campa& de1
B r d , oit., I, 77).
Pará, onde andava em 1666, aendo conüs-
BICUDO, Manuel de Campos cido do padre João de 8outomaior corno
panliata, f i n o de mnio pires de cam.um dos melhores l h u a . exi~tentmWfhd~
-
-
Geneazogia - --
pos e de aua mnlher Sebastima Leme da
silm, fuha dg w a d o r
ser&bta que mmbaten
velho,foi 1-
moadaanáa, I m t . E*$. e Gew. ~m+tew
com o posto de alferes, 'ceado tido +tente 8-07 ' )7
1
-
0 b a n d d v h o , A*., mo. W.

em 10 de agosto dB 173% 6 faleca~ U@&a


do Rio das Pedraa, ma ailnae ds @ai& BiTENCOURT, Dom
(Silar iame - Genaalosio - IV, 171)). dm

Pautisto, B I ~ N C O U R T~~ ~ - 1
s ataque L&
YESZUOas nh%&
. esteve e m o Qron,

-
ao Got*I8,
em 1628. Foi e a d o wa SSB F a d o com

f&mdogia
--
Britea üomes (A. P-
V I , 46s).
iii@6iur das
B ~ a s í r ~1 1 , 1 s . 4 mw ait te -
de 1770, djds que se
'&ICZmo, Snlvador
Paulista, dos primeiroa deaeobridoies de
qass -
ouro em aulabil, em 1720 ( A d
Apcmimmlos, dl, ZI, 76).
B O N I L m F~umiacoMartium
I!inpmhoi, indo n a armada de Diogo
Florss de V a l d h em W, com sua mulher
Aut6nia Bonwlve.eà e qmtm filhos menores,
tendo.ae f i i d o *a @a de 8%0 Paulo, onde
desempenhou eargw do guvkrno. Tomou
parta em v&rias entradas, indusirte na de
Jeranima Leitão, em 1585, a, Paranu&.
Silva Leme engana-se escrevendo que os

p o i ~apenas a Última. de suas filhas, Maria

BOITO, Manuel Ribeiro

BONFANTE, João de Lima

1753, para explorar de novo hs ii


de Vila. Boa, deseabrindo logo

Sesmarzos - 11, 966).

BONILHA, André Martins BONILHA, Salvador Martius

- 70 -
- IL -

-mq ap npnasm 9o s.emsae mm o$!sj


e m ssoadmmar ma opaq ' r a 8 n ~ 3nps
~
.uno& qnwpwmoa ou q ~ g - o q n oms nono.
-uds 'q!aj aa ressaueq w e s o p p

-ar anb ap ' q n g op syn


e-og san8upw Ianuum
sannN [ennax ep mwa
ele no8a1z %*!a3 -qonga!
ropsrutaold nra s a 8 r q a
op op sapspuo$nns pn
opqnqod 'o$nw op s
wpne '91'1: ma 'er-E
.p mpanra~ol3op odma

aP BSOf IlOUlOl OgN ' B p


op @ed z=qnw3n5 ap
Dramond, natural da ilha da Madeira Por Cam, que tinha como guia psincipal ao ser-
o c a ~ 5 od o capit&o-mar vioentino Jorge Cor- t a n i s h de São Paulo, Fran&o de Proenas,
reia @ar wapenao pelo govemador-geral d. O fim ostensivo de tadas elas era a guerra
Francisco de Sonsa e ser &amado à Bahia, ao gentio “da Parnaíban, conforme a gra-
a fim de se defender de scuaaçóes que ühe fia. dos documento. da Bonca. Seria o vale
eram feitas, no ano de 1595, encont;ava-ae do Paraíba e o gentio ;&a o tamoia ou
João Pereira ae Sonsa Botafogo ~lwlnela o tupinamb8 - e 6 sabido que nease fim
cidade e teve do delegado a nOmea~á0 do Aula XVI &c j á estava reduzido a nm
para anbatituir Jorge Correia. Dom Fran- p m b d o fugitiva, meremdo de forna
&ao de Soma andava e n a o empolgado pela algumaas tres grandes divisões guerreiras
lenda da serra de Sabarálwçii e não conse- sim,,ltgneammte o
guindo ati~gi.la P ~ no*, O entradas de apoioem favor da
que .i& dete*do,
*loanç'-la
resolveu q e - tese ae
pelo aull
wam
tais entr&as fito
a pesquisa da serra de Sabaráboçú, que
principalmente das homens de Paulo,
que jb por &se tempo tinham *=a de demorava em sertão ainda inc6pnito. A ~ ~ ~ .
ditamos aeaim, li^ ~ ~ B ~ ~ ~i ~ ~.
capaees de todos os serfies. Assim, parem
ter ~ s t r u ç ó e s a ~ ~ t s que f ~fw ~ gadon o do d o Para% pena-
nuna bandeira que psrtindo de trando depoia nas temas dos nos Verde e
~ a n i of6sse alcançar as m e n t e s do rio i"p* Quando aí encontravaj julho
de sáaF r a n c ~ o , de 1597, J o b Pereira de sou= Botafogo
devera erguar?se a
encantada serra&splandccente dos tupi. f" p r ê w por ordem ficando a tropa
niw. determinagíio paaeoe ter então dividida em duas companhias, uma
tmbbm correlata com H~~~~de comanda& pelo mineiro Domingos Rodn-
wgo xmtinsam, pelo ~ ~ i r i t ~ c . v
~ e~s et ao outra pelo imediato de Botafogo,
M;trtim a r r e i a do Sá, pelo &io de jmeiro O capi6o Francisco Pereira. Não ficaram
- pois foram qurtsi aimultg,eas, %@das conhecidos ao certo os motivos deata priaão
1596, tendo elas o objetivo das e a b b r a e do chefe sertaniata, qne era, além d&o, o
do grande rio e partindo @das igualmente oapitão-mor govemsdor da c q i t a n i a Ohis-
das capitanias do sul. Joáo Pereira de toriador Ermelino Leão escreve que @e ha-
S o u Botabgo tomou posse de seu nova "a falsificado nms provido do dona%rio
cargo em Santos, a 14 de março de 1595, Lopo de Sonsa, que no reino se empenhou
vindo logo para a vila ds São Paulo, onde pelo seu castigo. O certo 6 que João Pe-
registou a sua provisão em 8 de &R1 do reira de Souaa Bohfogo teve de ir ao reino
mesmo ano. Acompsnhavam-no vános ele- se defender d ' a l p a musaçáo e, uma vez
ment0s vindos da Bahia e muita chegados ali daspaobdo, regressou & capitania de
a d. Francisco da Sousa, como Domingos São Viccnte, em 1605, tendo ali falcudo,
Dias, Sebastião de Frcitaa, Simão Borges segundo afizma o canego Maceda Leme,
arqueira, o velho e Domingos Rodriguea. esclarecendo Varnhagem que ffle foi a8Ea8-
Foi portador a l h disso, Botafogo, da no- sinado nesaa vila (Atas, nt., I, 605. -
meação dos adjuntos que deviam substitui- 11,275-497. - A-edo Pisarre - 8-6-
10 durantc a sua perman&cia no mrtS0, rias do Rio de Janeiro - &eu. Inst. H&$.-
que f o r m Simão Machado e João Batista e Geog. BrasiZdro
Malio. Náo teve dificuldades em angariar -
- -
Ermdino de M o
LXIII, 1.4 98 e ssgs.
Vultos do paa-
elementos. para a 8118 expediÊáo. Na capi- salo paulista - Curitióa, 19ZS. - Pedro
tania todos cabipavam as riquezas que po- Taq- .
deriam sdvir das entradas: os metais pre- e Geog. Brasileiro
- NoWZiorquia - Reu. Inst..&$H
- -
XXXIP, 6.4 Zl.
ciosos ou o cambrcio do eseravo indlgens. Registo Geral - -
I, 74. II, 175-497.
Formada a bandeira que se compunha de Vmnliasen - Hist. Geral do Br&
mais de cem brancos além dum corpo in- cit., II, 74.119. - Inventários e Testam
dlgena, indo nela Domingos Rodriguea, que $08
alguns p~etendemqw f 8 w Domingos. Ro-
- I, 687).
diiguea i'ellio, mencionado pelo gencalogista
Pedro Taques, mas que n6s encontramos BOTELHO, André
doeumeuto coevo que esclarece, era um mi-
neiro de ferro, vindo do reino com d. Fran- Pauliaia, fiiho de Ana16 Gonesim~,.
cisco de Sousa e o capitão Francisco Pe- sertatùsh que andou n a s m@E0 do
reira, na pôsto de imediato de Botstogo, brasileiro e em 1615 tommi, pArb nww en-
saiu ela de São Paulo em outubro de 1596, Çrada na. q d adquiriu nunbona p r h h-
na meams ocasião em que do % de Janeiro digena. Foi casado eom .Alma e
do Espio*-Santo a tropa de Diago Martins Leme - Cmeqlogio -
partia a gente de Martim Correia de Sá c faleceu em São P a d a l w 1635 /SiIia
I, 8'6).

- 7a -
t., 733. -Rev. do I w t . Herdldico-asnea-
gzoo de São Pal& - PI1, 817).

RA, Franeiseo de
Plmengo, filho de Jaaques de Br&, foi
BOTELHO, Bento Dias avaleiro professo da Ordem de Ciiato e

Panliah fuhodo Bf&w hntdui


F r jabomão
~ -
ùocume~tosHistdriws -
XXIY, Zú8
Catálogo Gene486gico
Costa, combata oa pluwis, ne Ma
em 1788, tendo sido morto nesse

BOTELHO, Cri~tóvãoAires

BOTELHO, Inácio de Távora


Paulista que aervin no iârw do me
de campo Manuel Kivaes de M o r b
varro, nas guerras ao gentio braw do
Grande & Norte e C e d tendo tido pate
de ajudante de m g e n t P 4 D r em 8
autabbzo de IBS7 (IipclMasntoa Hiadd
- zvari, ~ @ 8 ~ ~ > * RAGA, Diogo de
BOTELHO, Pascbal de dlrrad.

Faleáo. Pauliata
Antonio de Almeida
Gertrudw de Arruda,
explorou grmdes trato
Groeao e em 1745, a mknàa RAGA, J6ãa de Barros

o (F. A. Pereira da Costa - Crono-

- - 73
BRAGA, josé peixoto da ~ih.a aos escra~ose & sna chamada m&e~..p&
que possa tirar devaasa de todo o rel.a,$uüo
.
Aiferes p o r t w h que fee Palte da a: e achando cnlpadõs, proceda contra 41es .na
pediçáo a Goíás, do segundo A n b F e r a , f a r p a do kegipento e Leis do Beino7>. - -
em 1722, mas que náa suportannda .a,eais- Eserave Afonso T a u n ~ yque o oapit8o Aií-
aitudas por que *a passando s. banaeira t ~ c i oRaposo, que o s documentos oearenses
e contrariado pelo feitio rispido e intratá- regiotam c m n o h t o l u o &ares Raposo, em
vel do Anbangiiera, abandonoum 'na altura i,,&, e ,& filho d e 8ebaetigo asro
do rio Par+, perto do rio Maranhão. d a Fome, &poso. Náo diamitiremos aq,,j
sabido que a junção dêsse-8 dois rios forma o k d a m e n t o d e t a asaer@o. Uma ?arta do
o n o Tormtins e dêsse modo, por &te ati- conde de Ssibugosa de 12 de j&o #e ,1729;
mo, Jose Peixoto aleanqou a cidade de Be- diriglda a El-Rei, ínfo-w que Manuel
l6m do'Pará. Aoompa*m.no P W W de Alnieida Braga ainda se acbava pr&a
da bandeira JosB Alvas, Francisco de Car- &o crime aqui referido e eu6 Codo ficara
valha de Loidelo, Manuel deoliveira e Joáo bem esclarecido, sendo que se %le,eonde de
da Mata, com sete escravos. Deixou %me Sabugosa, ,& tivesae agido r&pidamente na
dihr ,"Notioia", datada de %I?@:. mas;áo;. Manuel de Almeida, %Ra fugido
da&,, 26 de agasto de 1134, na qual fk a p a r i o reina, pois p a r i imo se preparam
narrativa de todoqneobxervou e aconteoeu quando, a pedido;& dito vice-%i, o coro-
nessa bandeira,-a% a m a deserção s depois &L ~ a m i a .de Avjla pereirao ,prprenaerit,
o seu traj~jeto-st6Bi.1h.( h . . I M . Z&. eom.9.&.mlati sus ioncubma, em deiembm

Basílio de 'W%<iIh<íes
691/298).
-
e Ce69, BI&+lBiro - L X I X , d l ~ ~ a a e g a de . . ~~IZO, ~ ~ ~ t & *idade
EX~ansdo,cit, N& 'enégnhamos documentas que èsclareees-
~.
. - - sem o :£insl.:.dé&:
e ~ da d B&

reino1 (A. T r m y -
~ . ~ ~

H @ ~ . . , & s.~ãILdSiras- - V R I j S O / a f b
BRAGA, Manuel d e &%ida -,. , .A@ % . a . : Z & ~ w ~ . P ~ t.@&i3 b , . -$13:
- D o a ~ t o x 8 . E M á b n m , s ~ 7XLZJ?,??&:+
Portugu%s que fez parte da l e w dos pau- X.LP ,189.L I,
listas Bebsstiáo Pinheiro da Fonseca Ra- ,*,'kt,, 11, 547). + z ~ .* ~.. .. b ~..~ *
poso e capitão Antônio da Fonseca, os quais
seindo em pindpim de Ir20 de su?-is.ma .,
~.
destiao@' BILCGAX:P~W :
~~

&u&~s40 fio CO-~M,OO* ~. , ~.


..
~

terra6 d o Pia*, foram Ber*Bmrrs. .ars.Ibb: -1 - . t?..


psba, ande- em fins .& .@O de &R, ..... *?%h*<r~-~@@~m?!sB; .<ee, pirttieoU
assaswOB pelg: w,Labaa,' ... . lp$mem.w ...... ..WÒpBqs
.. ,. W . ~ & M ~ ,ria
,+ fiep,
Aimeida Braga, &e f e z eoin aiie.0 s . ~aã'~ ~p n.m B t ~ g . h i e ~ w ~ : s 6 0 b 1sendo 6~~Ii
d%ssespaulistas se dissolvesie.. k $%op68i0o a p r ~ w D pefe pelos
fato enwntramos 0 seguinte -doCumee- eonheoim81Ltos do t%mtbrio ~

to, assimdo pelo conde de Sabugoaa e dãta~. ."- .HsstI, #M,,m,:a6, 6861i
do de 7 de janeiro de 1,721: -
%Porta% .
s&&&
~

para o desembargador Ouvidoi-Ctaral do Cri- B ~ G A ~ &tdrígues


me>fsmr pergunta8 e'túisr,devasss das mor-
tes feitas ao capitáo Bebastiao Ra. Smgenta-mar que' &n sob as ordens do -
poso e a seu filho Raposa, Por. eapitáo-mar Fradci&o Marques de Oliveira,
retirando-se o mpitáo Sebdo na mnquisia do gehtio bárbaro irrompido
Pinhebo &poposoe seu filho o no distrito do Cairu, na Baüia, em 1734
+&ia do distrito do *io das contas ( D o m a . Hw&+os - L X X v ; 330-829).
para o Pianí, com oitenta arrobas de o-
que dali havia tirado, se introduziu na sua BRAGANÇA, Lourenw Antônio

tas que levava e se


da TBrre de. @roia
sigo a 8na mulher
Sertanista do Pianí, f
do Rego Castelo Branco.
psj e innáo Félix do
numa. expediçáo para e

logia do Piailt, cit., 78/96).

Capitáo-mar governador do Rio

tou d&meato o ber si


parte da dministraçáo-geral o oape%mor nado a tudoa w provedores e guarda-mores,
Mariana de Sou,uaa, natural daquela ridade. que era apoiado pelo governador Gom
Casou-se em 1704 em São Paulo, onde tsve Freire de Andradq foi acusado de desvio
o filho Felisberto Caldeira Brant, posterior-de valores e da estar conspicmdo conbxa a
mente c6lebre conimatador de diamantes. Metrópole, pois queria tornar o Tijuco inde-
Deve tsr seguido logo após seu eons6raio pendente. Fm Pelisberto então p d s o por
para as MinaaUerds, n a regi20 do Rio ordem régia e no &a 31 de agasto de 1753
das Mortes, onda foi dos mais ricos e Ilus- enviado para o Rio de Janeiro e dali
tres povaadores. Em 1713, tendo o pósto para Lisboa, onde permaneceu prêso at6 o
de mestr8 de campo, foi eleito juis ordini- glsnde terremota de 1 de novembro de
n o da vila de São Jose drEi-Rei. Em 1720 1755, no qual teve a oportunidade de, ea-
teve u m a carta de agradecimento do gover- snalmente sôlto, pedir a revisão do seu pro-
nador das Minw-%raia por ter-se ofereii- cesso. Faleceu porém logo no ano seguinte,
do s ir, com seus achegados e escravo#, to- sem ter podido ver a sua inoo?.niia demons-
dos armados a sua custa, defender o go- trada e legslmsnta reconhecida. O govêmo
vkrno no levante de Vila Rica. Faleceu na portuguas porém não devolveu s seus hei-
vila de São João d'E1-Rei no ano de 1730 dciros os bens que havia sequestrado. Foi
(Silos Leme - Genealogia - IV, 515. casado com Branca. de Almeida Lar&, na-
%V. dvq. Pub. Mineiro - X X I V , 692. - tural de São Paulo e deixou g e r a g h
Rm. Arq. Mzininpnl de São Paulo - XL,
-
5 8 e sega. - Regwto G e ~ a l IV, 8 ) .
(Basílio de Mosalháea
%*<poZ de Sáo Paulo -- -
Rev. Arq. Xu-
Artigo sõbre os
B ~ a n t- V&. XL, 55 e segs. Aseaedo
BRANT, Conrado Caldeira &@arquer- Apontanesntos oit, 1, i48/146
Filho do pseeedente, foi aertani*a das ~ , t
-
- R o d r i ~ oOtbdo Beldsõerbo Caldeiro
-2.- ed<pão- ai,,, 1 ~ 8 ~ ) .

BRANT, Sebastíão.Caldeira
BRAiVT, Felisberto Caldeira
Filho de A d r w o . aaldeim Brant, &a, Pdinas-<feIah, foram
ao que escrevem em Pau- h d a s em virtude doa fatos aconteoidos
10 e segundo outros, em r705, em S%o José seu irmso Felisberto e a* 26 de
d'EI-Rei, a a s Minas-Gerais. Foi sertanista de 1767 Ihe trnham
va'oroso que fez regiao do
Paracatu e também na serra Dourada, em
-
(Dommeatos Iute~essontes XXI11, 289).
Goiás. Arrematou a contrato dos diamantes
no distrito Dismantino, em MinasQerais e BRITO, António B i c ~ d ode
dos rios C l a ~ oe Pilóes de QoiBs. Foi ri- Paulista, filho de Antônio Bicudo e de
qnismmo, mas de ganso altivo e arrebqtab, sua mulher Maria de Brito, foi casado eom
muita independente, eziou inimiutdes, agra- Maria Leme de Alvarenga, em 163áe.fale-
~ s d s acom uma tentativa de morte que Ble 40 esta, casou-se s e g p vse ooha Vi-
e seu irmão Joaqoim pratiaaram coirtra o &seia d a Costa. Foi s e i t k B ~ aqne:túinos
ouvidor-geral Antônio da Cunha e Silveira, parte na invasáo do Guairi, em 1628.0 na
em 1130, por uma sentsnça que entenderam entrada de João Mendes Geraldo, em 1645,
injusta. Livrou-se da. de==, mas logo em nerkáo do sul, F a l e q e m 1866 &&ando
geragão (SUaa,&eme.*. 6klisaZogia - V,
após a aeqiienie arrematagáo do contrato
dos diomanha no distrito Diamantino, feita
em 1 de janeiro de 1748, por a+uest.eaque
$57. - EI*]J&kr - @, òmcBi?&w;oit.,
sO6. - Ana%s.ãaXnseuPati%sta, II, 245).
BRITO, Antônio Guedes de BRITO, Antônio Lopes de
Natural da Bahia, onde foi batizado em Sertaninta de São Paulo que em 1695 se
L3 de fevereiro de 1627, foi grande ~ r h -encontrava numa bandeira em sertão não
nejo e gnerreador do índio hostil e J& em especificado (Inventários e Teatamemtos --
1850 o encontramos, à frente duma b m - XXI, 477).
deirs, na. região da Jaeobina, devasaando I
os sértóes dó Morro do Cbap6n. Tamb6m BRITO, Antonio ~ i b de ~ h ~
foi dono de um dos maiores latifúndios de
oria@o do Brasil colonial, eom canto e cin- Sertaniata de Mato-Grosso que aaaaaainon
qüenta 16guas, contadas do Morro do Chsr O j"e e guarda-mor do arraial dos Ara6
p4u at6 ss &guas do rio das Velhas, tendo Manuel de Oliveira Ferreira, em 1766, for
instituido o morgado da Casa da Ponte. @do-se para os sertões do norte donc-
Era filho de ilnt6nio de Brito Correia e "0 houve mais notícias do mesmo (Bev.
de eua mulher Maria Gudes. Teve dvará 1-t. Hist. de SE0 Paulo - 17, 141/144).
dó faro de fidalgo cavaleiro, em 18 de
marcp de 1679, pelos serviços prestados no BRITO, Bartolomeu de
Branil, desde o pôsto de soldado at6 o de
um dos primeiros desoobndores
mestre de campo. A sua patente de capitão de ouro em Mato-Groaso, em 1720 (h-
foi dada na Baüia a 27 de fevereiro de & M<uques
1665; a de sargento-mor, na mesma cidade
- Apontammtos, at.,11, 16).
a 10 de outubro de 1667 e a de mestre de
campo, neasa capital, a 3 1 de janeiro de BRITO' de
1671. Em Mdas elas vam enumerados hs Um dos caoitáes de Fe-o Carrilho. na
seus feitos principais. Governou como juiz Bahia, em iaia contra oa negros dos Pai-
ordinário, interinamente, o Brasil, na junta mares, de 1677 a 1678 (Bezi. Imt. Eist. e
em que figuravam o mestre de campo Al- Gaog. &osUeiro - XXXIX, 1.4 804).
varo de Azwedo e o ebanoeler Agostinho
de Azwedo Monteiro, quando do faiewmien- BRITO, Domingos de
to de Afonao Furtado de Mendonça, a ppar-
tir de 26 de novembro de 1675 ate 15 de Sertaniats. de 850 Paulo que tomou parte
marpo de 1678. Segundo Borgea de Barros nos primeiros deaeobrimentos de ouro em
paeificou o aertão baiano, convulsionado pai Mato-Qrosao (Azevedo Marques - &o*-
.
aventureiros de t8da a ewécie., euremoa
-
minas de Jacobina, flio das Contas, Itacsm-
das t m n t o s , at., 11, 76).

bira e 88rro-Frio, e destruiu quilombos de ERITO, F e d o Bicudo de


negros fugidos, podendo extinguir de paulista, filho de ~ ~ t a ~n i ~i e de~ ~ d ~
todo o banditiamo neases rdtios por falecer Mana de B&to. Em 1648, i,,ter.
entre 1692 e 1695, d b i t m e n t e , no sertão navs.se no sertão, na banaerra do capitáo
do Morro do OhapBu, emrevem uns, e ou- fianCiscode paivs, em t e m t 6 n o do
*roa, que foi n u m .Piacem ao n o das V e b . brasileiro e na qual, em com8ço de 1649,
Urbino Viana diz que Be foi easado com a fsleeeu o irmso Bicudo, Foi
panlista Maria Madalena de Siqueira, irmã LuziaL*,,,~ de c&r.
do sertanista Manuel Afonso aaia. Afonao de 1653, a qual era filha do
Coata asaegula não ser iato exato, esere-
F ~ de ~ G ltendo
~ fal&do
~
~ em ~ ~
vendo que Guedes de Bnto foi easado com
Guiomar Ximenes de A=%%, de quem G o GeneOIOgia
GuaratingüetB, em 1688
- -
VI, 4445.
-
rwenthrio8 e
teve filhos, mas deixou a filha natural, re-
conhecida, Isabel Maria Ctuedes de Brito, Testamentoa - Xv, f8/8g,- EIb
h a d d a de Serafins de Sonsa Dormundo.
- O aandeivismo, at,,f8118a8).
Com os restos mortais desta última, ao que
parece, foram sepultados os de Antônio BmO, de

k Guedes de Bnto, em 1733, pois com tal Bandeirante de São Paulo que andou em
data edste, fazendo tal rrefr&neia, uma bnaea de minas de metais prwiosos e faleem
sepultura na antiga Igreja doa Jesuítas, em 1616 (Imuentárks e Testamentos
no Salvador (Documentos H i s t h o o s - IV, $96).
XXII, 400. -'XXIII, 8$.- XXIV, 99.
- Borge. de Barros - Banãe(rantes, &., BRITO, ~
197/199. - Urbim Viam -- Bandeiras,
~ ~ &"ier ~ ,de . i ~ ~
at, 158. - Afomo Corta A&do Sargento-mor, foi aertanista que gnerreon
Guedes de Brito, o paroodor - -
in indioa no Piaal, vencendo os denominados
"Jornal do Coméroio" de 80 de mmpo de poreabis, os p e g u ê s e aranhw, Mede de718
1968). at4 adiante de 1723. Com 8le estiveram o
BRITO, João Correia de
Sertssista bajano, guerreador do gentio

BRITO, João Pirea de


BRITO, Gaspar de

BRITO, João Batssta de

BRITO, José de
Um dos capitães de Fernão Carriiho, na
Bahia, em luta eontra os negros levantados
dos Palmares (Rezi. I&. Eist. e Geog...
BRITO, João Bieudo de
-
Brasilei~o X X X I X , 1.4 $08).

mesma fim ali viera ter tamMm mo, naque& mtpitamirt. - E m 20 de ou'.tubro
pelo gov&rno. Queremos crer que de 1704 obteve ali m a seamaria e tonuui-
do-se miaerador foi um daa maiores poten-
da vila dênse nome, em 1711, foi seu pri- Marques - Apontamentos, nt., I, 10).
meiro juiz ordinário. Teve depois o cargo
de regenia deasas minas, por' patente de BUENO, Antônio
d. Br&s Baltauar da Silveira. e ali faleceu
em 1722. ~~iMado em parndba, em 1 7 ~ 2 , I r d o do precedente, foi paulista que
com Isabel Bueno da Silva, sebrinba do se. tomou Parte na ao ns qual
gundo Anhangiiera. (4%. Pwá. do Estado d e foi como e tio Francimo Bueno,
800 P,,&, - zivro & do tabe. de 1637 z 1888. Casou-se em 1839 em 860
liornato de Parnalho - Inddito - A m de P * d O Maria da Amanù smPaiO
1706. - h. ,V,,sconeelos
de
dnt. daa M ~ S Q S~, i t . ,186.$.?5.
-
- ~ a t e. f p f 8 e ~ a . d ~ ~ ~ e ( A d MBF~
silw IY- - dIto*taltrentm, f, 19. - EU.
-~ ~ . ~- ~ IV, -
~ i ono. Junior
l ~ $96. - O bandeihmo, 155).
c w r t o s IItaressantes - LI, $64).
BUENO, B a l e da Cunha
BRITO, Pedro Frazão de Bendeiiauta paulista, filho do capitão-
esteve na
Psmlista, filho. de Isuloro Pinta de Godbi
regi" A'P*
"OP Bueiio da
de Goi&s, wnde descobriu minas de
e neto do prseedeete, fei ani
M ~ ~ ~ . & se ~ ~ ~eta, l l e ~( m
~ *hva ~
ouro. Inoi eewe1 d e c a d a r i a nas m h a s
oa - Geneaiogio - T I , 89). doe Cri& e tIB eill~.line~,
dwsa reg& e
~iperintendenke guarde-mor &e. ditaa mi.
nas, p x paiente do governedor d. Luls de
BRITO, Simão Alves de Masearenhaa, de 20 de maio de 1740. Foi
Paulista, oficial do têrgo do mestre de casado som Mariam Bueno da Rocha Pi-
campo Domingos Jorge V&, qae no no?.
te brasileiro combateu índiw bvaupa e de^.
trniu o afamado Palmasea, qnflombo %n
(Am&
I, 4df.
Marque. -
mente1 s faieceu em IT4R, eom desmndanois
Apow8amento8, bit.,

- -
negros fugidos, de 1881 a 1698 A. -T
Eistdrio &s Ban<lel~s SISI, W).BUEN& Balt- $e Godbi
P8.ulista4 filho d o kgundo Anhanguera,
BROCHAW7 da Cunha algum geneniogisitsa lhe aorwoentm o ape-
Selçanisfa da Sahia q& *compa&n 4. lido tiasi de Busmão. %*i grande ssrtanists
Joáo de h c n a t r e na m a e n t d b ~ 5558-
% eta Geiáa e Mato-Grosso, conhecendo a re-
t k s de d o de 8á0 FrsneLaC4 b pzocu%a giáe de td modo que o g o d m o o enear-
de minaa de aalitne. em 1698 (P.E d - 1
- O segreda das WA<%UZ ds gra6a - 244,
re6fou dum parecer sobre os limites dessas
duas capitanias, pareoer que foi dado junta-
mente eoni o capitão-mor da conquista do
,. a i a p ó , Jogo de ffodbi Pinto da Silveira,
BUENO, Ama* seu sobrinho e datado da 7 de setembro
de 1761. Baltazar de Godói foi guarda-mor
Peulists, filho de Amador Bueno da Bj. das minas de Boa, cessdo
beira, Ac'amdo " sua Ber- com =ta de Toledo, filha de João Barbosa
sarda Lu$* Ca-b*, foi b a n d e i r d que Lara -~ ~- 1, 518.~ ~
fes entradas ao sertão jk para AlenBostre- Anais da p*odndo
conquista índi% já para pesquisa de - Ee,,. Inst, Eist. e aeog.R?-
minas. Em 162% tomou parte na bandeira
de Antsnio Bsposo TaYares, ao Guairh, ten-
- xxvll, $,", 165).
do então apenas dezessete anos de idade e
na relu& jesuítias da padre Maoeta, vem BUENO, Bartolomeu
figurando com o nome de. Amam Bueno. Natnrai de Serilha, na %l?wh% foi
De 1637 a 1638 andou nos settáea do sul tronco dos Bnenos de S k E%ulo. Pedru
brasileiro, na bandeirn que'a8saltou a pro- Taques escreveu que Ble tinha o apelido
Tínoia jeaúltioa do Tape. Em 1641 foi ao final de Ribeira. e que veisio pare São Paulo
reino, com Lula da Cwta Cabra1 e Baltazar em 1571, com seu pai hanaisoo Ramires de
de Borba Gato, em missáo ofioid da c h a r a Pórros. Silva. I s m e limita-se a repetir, Ia-
de São Paulo junto a a. João IV. Em 1647 c6nioamente, o qoe eweveu Pedro Taques.
exerceu o cargo de juiz de órfãos de São Entendemos que tanto a data da ehegada
Paulo e faleceu nesas cidade em 13 de mar- como o spelido de Ribeira constituem um
pa de 1682. Foi casado com Margarida de engano de Pedro Taquek A prova que &se
mérito genealogiuts cita para a data da parte nas bandeiras de 1585 e 1590, contra
ekgada de Bartolomeu Bueno, o eaviihano, earijós e tupiniquins, cbefiadan peio capitáa-
é a do "Cartório da Provedoria d s FSeenda- mor JerBnimo Leitão, pois raros os homens
Liaro de Registro n.0 2, título 1602 at6 ( 1 ) , de prestígio na época que d o coparticipar
páginas 58". - Estivemos constatando que vam de tais emprhas que constituíam base
tal dooumento é uma deolarapáa da pr6- vital da capitania. O que Pedro Taques
prio Bartolomeu Bueno, numa petiqão de escreveu a8bre Bartolomeu Bueno 6 bem
sesmaria, feita ao eapitáo-mar Gaspar Con- deficiente. Diz apenas ter sido êle pessoa
queira, em 14 de fevereiro de 1611. Nela de e s t i a & e respeito em Sáo Paulo e da
ale declara que - "era morador de Sáo sua governanpa, tendo servido repetidas
Paulo havia trinta anos". - Tal documento v&ee.es os Cargos da república e no ano de
se acba hoje publicado no volume primeiro 1622 era juiz ordinário e de órfãos. Houve
das SESMAPUIAS, psgUuL 14%. Portanto aqui outra confusão da grande genealogista.
veio em 1581, e podemos acrescentar que Bartolomeu Buenq o sevilhanq não fòi juiz
verificamos ter vindo éle na armada de d. de h f ü o s e ordinário em 162'2, em São
Diogo Flores de Vala&, cama carpinteiro Paulo. Aa demais, sendo êle analfabeto,
de ribeira pago a trinta ducados, figurando como se verifica nas respectivas ATAS, não
nos documentos do arquivo de Sevilha, pu- podia ter sido juiz de 6rfáos em outras
blicados em parte pelo padre Pablo Pas- ocasióes. Em 1622 o juiz de órfãos era
tells, na ma obra "E1 deseubrimieuto de1 Joáo de Brito Cassáo, que no ano seguinte
m h h o de Xsgallanesn, Maaria, 1920, foi substituido por Vaseo da Mota. Os
Inme 11, pâgina 141. Ai encontramos outros juizes ordin8rios dêsse ano de 1622, hwiam
povoadorea de 880 paulo e que também "do Manuel Pires e Brás Leme. Percor.
vieram na meama armada como Antônio rendo as Atas, verific&mos que Bartolomen
Prato, natural de ~ o r t u g a l ,Fmciseo Mar- Bueno, o sevilhano, sQmenta 08 se.
tina Bonilha, natursl de Sevilha, com wa 8"ntes cargos: - de aferidor em 1588;
mniher e quatro filhoa, Gaapar Conqueiro, de 6-Imotaml em 1591 e de vereador em
natural de Triana, etc, A armada saiu da 1616. Em 1587 foi juiz do ofício de ear.
~~~~~h~ 1581, ea+,eve lonemente no pinteim. Aasinava.se apenaa com nm sinal,
Ilia de Janeiro e em São Vicente e no ano maia ou menos em forma de um 8 traçado
de 1583 dela fugiram nesse último porto em k ü a g retas. Em 1620, 1623, 1624 e
mais de oitenta homens, de &r o 1629, teve éle votas para vereador, mas não
deixado em terra os melhore. ahegou a ser eleito. Espanhol e terrível
oficisis carpinteiros e ferreiros, um aloaide e s w a v o ~ ~ z 6t aprovável que tivesae oposição
chamado ~~~á~ ~~~i no forte de santos, na viia. Deve ter falecido neaaa tereeire
um moei&oseu parente, o oapitão i,firanda, década do século XVII, deixando desoen.
dênoia que deu ao Brasil homens dos maia
que veio a oasar.aa com uma filha do
pi&a.mor ~ ~ ~ ~ ~i A~ á ô ~ k ,. ~ proeminentes
i -
e~ ilustres~ (Pedro Toqne.
- Silva
gou de ~á,, vioenhem 29 de de 1683. Noãcl"rwr~, M., 1, 8 e w s .
O ajustamento assim entre os trinta anos leme - Genealog" - - - I, Ilsu.
de moradia na terra referidos pelo p16prio r**$.GeneaZ6gi~oBreaeiro V, 51/58. -
Bartolomeu Bueno, o sevilhano, com a data - A'a'"" -
I, 46'' Ir, 'O7).
da permanêncis. da armada de Diogo Flores
de Yaidéa na capitmia 6 notávei. ~ á me- o BUENO, Bartolameu
nos not&vel é a coincideneia de ser Ble a r - pauliata,filho de amador B~~~~da m.
pinteir0 de ribeira e daí, que rnpomos, beira, o ~ ~ e de sual mulher ~ B ~ ~ . ~ a
a confusão de T=Xues quanto 80 naida Luia &macho, náo rregistado pelos
apelido de Ribeira, que Bartolomeu Bueno nos,,, enealogistas, foi sertanistae d.
usou. Onde enconbOu Pedra T=Xues tou na guerra holandesa, tendo seguido no
a refer8neia de que era filho de Francisco ,,mo paulista de 1639, por masisodo
Rsmires de Pórrost Diz êle que constatou da armada do da Tôrre, em
fato pmcum*oj paasada a de 1640, Pioou prisioneiro e s6 foi solto moa
de 15993 nas notas do de depois. Teve como recompensa dos seus ser.
P~atinings.e qual aito b c i s c o Ra- vioos a promessa da p a ~ n t ede eapitjto de
mires faz tal referência. Bme documento, infantaria paga, na ~ i , ,de ir^, pt
hoje, 6 ineriatante. Tendo desse modo viu- mercê de 31 de maio de 1644 (lnvmt-
do para a capitania entre 1582 e 1583, Bar- zano,olt,, 1, 2 W ) .
tolomeu o sefiano já aparece nas ATAS,
a 18 de maio de 1685, como um dos homens
h n a da vila. A 4 de agasto de 1590 se B ~ N O ~ , ~ ~ ~ l , , ~
eonaorciava éle com Maria Pires, filha de Paulista, fUBo de Jerânimo Bueno e de
Salvador Pires e B provável que tomasse sua mulber Ciara Parente, foi bandeirante
Paulista, filho do capitão-mor Francisco
Bueno Luís da Fonseca, casou-se em 1735,
em Parnaíba, com sua parenta Jaoints. de
BüENO, Lázaro Araujo Ferraz. Foi sertanista que aeom-
8ertanista de 8ã0 Psulo que parte panhon seu pai em várias entradas inclusive
na invasão do T ~ em ~1637~ @;is
, ,,,,,ior na do Rio Granas, nas Mhas-Gerais, em
- O óandeMsmo, cit., 165). 1720, indo até oa sítios onde depois se po-
voaram com os nomes de Capivari e &-
rancas (Silva Leme. - Genealogia - I,
BUENO, Manuel Correza
sertaai& de Sílo Paulo que em 1769
se ofereceu a o Morgado de Mateus para BULHÓES, Francisco Soares de
pepetrar c aertáa de Ciintiba, em descobri- Seitanists. de Gaihs, rico minerador na
menb de ouro (Docmentos Interessantes Jeraguá, em 1771 entrou com uma bandeira
r,
- 151. - V I , 7 ) . até a paragem denominada Fundáo, onde
chegou no ano seguinbe, tendo como guia
B m N O , Manuel Francisco Xavier Urbano do Couto e ,Meneses. Daí seguiu
a t é Bs vertentes dos Roa Claro e Pilões. No
Paulista, foi sertanista que acompanhou a110 seguinte de 1773, voltou éie a Bsaea
& pai Francisco Bneno Luís da Fonseca sítios, ~ 0 m T o m á sde Sousa Vila Real, aj&
em virias entradas, principalmente na do dcrnte de ordens do governador da capita-
Rio Grande, nas Minas-Gerais, em 1720. nia, verificando ambos que essas terras Ihes
Teve o pasto de capitão da cavslaria de eram vedadas, pois demoravam em zona dia-
a d a r e s das Lavras do Funil e cmu-se, mantina. Pouco depois, porém, seguia nova:
primeiro em São Roqm, com LuerBcia Leme mente para o sertão, a fim de explorar o
Borgss de Cerqueira e falecendo esta, oa- R0 Rico e fazer amizade oom a tribo cijap6,
sou-se segunda vee com Maria de Almeida. da região, mas como não fazia estas dili.
Faieceu nas referidas Lavras, em 12 de gênCias tal qual os antigos paulistas, a pé
setembro de 1'796, sendo inventanado em deacalço e sustentados & bôoa d s arma, teve
Itu, om 1800 (Anud?Ya Genealógioo Brosi- que regressar B míngua de mantimentos.
leMo- VI, 196. - EeU. Arg. Puõ. Mineiro Por todos Bates semipos, foi dada a seu
- XVI, 451. - Silw Leme - Genealo- filho, 0 capitão Inácio Soares de Bulhóes,
gia - I, 434). a propriedade do ofício de escrioáo d a in-
tendência e conferência, cargo em que se
empoasou em virtude da ordem régia de
2 de outubro de 1791 (Silma e Sousa -
Paulista, filho de Jerônimo Bueno e de Mem6ria do capitania de Goiás - ReG.
sns mulher Filipa Vaz, n&o menoionado pe- oit., 453/458).
10s nossos .geneaiogistas, faleceu solteiro em
' bandaua no aertáo, em 1664, senda que eram
BURENA, A~~~~~~ Francisco Fran- -
seus companheiroq seu irmão Bartolomeu ça de
Bneno, JoZio de Lara e Morais, Tristão da
Oliveira, Saivador Ferreira, Domingos do SertanisB
pela denominação de
Pauli&, filho de Bemardino de Chavea onnda. ~ > ~ ~ LU$ i n g ~ ~
Cabrd e de sua mulher Ana Ribeiro de TaubstB, onde estava
Alvaranga, f o i guard~rmoidas minas de de siqueirado 'prado,
Goarapiranga, em Minae-Gerajs e sertanista RodRgues do Prado e ali
que deede 1694 demasava aquelas regiáea, deixando gerapHo ( S i l m
abrindo oaminbo para o Sumidouro, junto
com seus irmãos, eitpitzo J o h de Godói
logia- -
III, 819,
in - "Jornal do Com6
A.
Moreira e I n k i o Moreira de Alvarenga, ~ e ~ e i rde
o 1947).
bem como o seu cunhado, o sargento.mor
Luís de Barros Freírs. Bernardo de Chaves CABRAL, Domingoe Velho
foi caeado com Maria Garcia e faieceu dei-

CABRAL, Brás Moreira

Leme -
- GeneaZog6a - PII, $38. IIlwn-
tários e Testmentos - X X I V , SZ/lOO)i ,CABRA& Franeiseo de Ar
CABRAL, Cristóvão

CABRQL, Domingoa L@
Iadoso, foi bandeira
,ensas acompanhon o
Abeiro BaiBa Parente,
ter oe bárbaros da Ba CABRAL, José d e Morais
tente de capitão da
pelo governador-geral
1671 (Silw Leme -

nas motins oriundos da. mineragio (Bm.


Paux.ulista, do aapitíLo 819. Pub. Mheiro - 17, 1IO/llJ. - 711,
Moreira. C a b r d e de sua mulher Bebastisna 583/885)'

CABRAL, João dos Reie

bahdclrislieo, cih, 181).


grande bandeirante que de Guaratinguetá , .
abriu um caminho para os denominadoa ,

1714 um arraial a que deu o nome de

falecer a 6 de dezembro de
808 bilreiros, em-1607 (Elir Junior
bandeirismo, oit., 9 5 ) .
-O dro Bueno. Sendo lalga a faixa explorada,
o Rovê.mo da Bahis, por alvari de 18 de
julho de 1712, lhe conoedia uma semaria
ÇACUNDA, ~ ~ Bueno
~ t de~ tras léguas
l ao~ longo ~ do rio ICapemirim.
~ ~ .
Em 1714, astendia as mas explaraçóes à
Panlisb, m o de Bartolomeu Bneno da ,erra do 6qandu e mais. tarde, avançsva
Ribeira e de sua mulher ?e pwd o rio Manh6-açv, tributário do rio
go, foi Usado com Isabel de Freitas, yha D W ~ . Aí, muito assediado pelo gentio puri,
de Lusas de Freitas de Azevedo. Readin fundou um armiial mais sioajao, no z i b e i r u
em São P a d o onde exerceu cargos na c$- de santlAna, minerou ouro muito
mara, possnindo fazendas em Pamaiba e t e m p . Em 1717, d a v a - s e êle residindo
no sertão de Atibaia, onde reuniu V%& nas waa terras ao vale do Itapemirim. Fez

-
escravatura indígena. Foi grande sertsnis- cêrca de 1725, v&ias propostas de
ta capdor de indios, agindo de ~1efer4acia descobnmmto de minas, ao aonde de Sabu-
na região do rio Doce e ao norte 60 rio goss, que em 1729 informava ao rei &e
Parnaíba. Para essa 6ltima dirctria, reali- que tudo n& pepwava as em.
eou em 1676 u m a bandeira na qual fora, buste, muito embora recebeaae logo a seguir,
entre outros, Bartolomeu Bueno de Siquei- em 1731, mfnuoioao relató+, de pedra
ra, João Luis do Passo, Aeeenço Qonçakea, no. eom uma informas60 fsv~r&veldo m-
Domingos Góis Pereira, Naiiual Pires Sal- pitão.mor ~ ~ t Pires b Fors=.
~ i ~Em 1733,
vago, clemente Portes a'E1-Rei, Idiguel tendo obtido o $ata de arrpitão e reeebida
a r e i a de Almeida e Cunha e Jerônimo auxiliodo govêrno.geral, subiu o ~ ~ ~ l i f i .
Bicudo Cartes. Faleceu em 1685, deixando naas conseguindo par&, deasa. -10.
geração (EIM Junior
oit., 576. - - O b ~ d e i h m , r-.
Rew. Genealdgica Brosile(ro - Insistia Ble per6m n-
nada, havendo feito, em 1734, so~citaqóes
outra jor-
V, 67). perante El-Rei, mas eom as quais o conde
de Sabugosa não concordou. Desanimado,
CACUNDA, Pedra Bueno Pedro Bueno Cacunda se retirou para as
paulista,filho do precedente. silva.aeme cabeceiras ao rio Doce, ai p a s s d o o resto
apenas a indicai% <<psdron,contida no da m a trabalhada vida, sendo que em 1750
inventário de seu pai Bartolomeu ~ u e n o J? era falecido (Silva Leme - Gene=lo-
Caounda Não h& dúyida porém que se &a- gZa - - -
I, *I7.
, 11, $47.
b a 6 ~ ~ 6 8&ti,
I. - -
P. Calmon
iúem67Ms
A
yedro B~~~~ caeunda e foi
sertanista. encontr~.lo em 1708, com C0nqu@ta, dt., 149. - D o * ~ m ~ ~Inte- os
outros moradores de 8% Paulo, entre os 'essaates - - 85. Anais Blòlio-
quais seu eunhado capitão Francisco Cor- - ,zLO,Ig9).
reia de Lemos e seu sobrinho afim, Barto- 1
lomeu Correia Bueno, nas minas do Rio das CAETANO, FéIix
Martes. Anteriormeirte havia seguido de
São Pado, em 1705, p u a s capitania do
Bandeirante de Goi8., qne em des
minas de ouro que ficaram denomi.
Espirito-Santo, ande residiam aa Correia de
Lemos, seus parentes afins, ali adquirindo nadas do Oocal (Barílio de MogalhGs -
terras e plantando ioçaa, com intenfio da Ezpamdo, cit,, 699).
se dedicar à busca de minas de ouro. Por
ocasião dos primaroa motina 6% gwrra 608 CALDAS, Franu- de
emboabas, a que foi, em prineipios de 2709, sertanists. caçador de 0sCraFOS indios que
o governador do Rio de Janeiro, d. Fernm- no govêrno de Luís de Brito e Almeáda,.
do Ma~tinsde M=renhas, Pedro Bueno entre 1573 e 1878, saiu de Pernambuoo s
Cacunda o ammpanhou e, com outros pau- entrou muitas 16guss pelo aertáo do ria de
listas, prestou-lhe muitas aerpiws, pelo que 88, Francisco, nnms expedifio de resgate,
tiveram, como recompensa, inoluaive Pedro a qual teve fim desastroso, devido a uma
Bueno, sesmarias no Ilio das Mortee. Re- traição do gais indígena Braço da Peixe,
greasando depois disso As suas terras do tendo m n c i s e o de Caldas e outro colono,
Espírito-Santo, ali teve conbto eom a8 ser- G~~~~~ de AM&, pecaido na ocasião
tauiwtas Domingos Lula &brd e Martinho (vrei do ~&..,d~~
de Alvarenga, que o animaram a fazer uma B V ~ ~~ iZt .,, 218).
entrada B serra do Castelo, em demanda de
onro. Fazendo e x p e r i ê ~ i s snesse sítio, en- -AS
eontrou Pedra Bueno o metd desejado em
vaaeo ~ ~ d w ~
v&s ribeiros, dando então inicio ao povoa- Fiddgo português, foi vereador m Bahia
mento daquelas paragens, que fiearam co- e ofereceu-se ao governador-gera Mem de
. .diwi8aapala denominação de minas de Pe- SB, para penebar os sertões em busea de
r. ' .i
didaa a Francisco Bru5a Espinosa por Tome; de 17Sâ, dirigir
de Sonsa e confirmadas por Duarte da COC. Lorena e Silveira, @.vernador de Sáo Paulo,
ta. Obtida a respectiva provisáo, datada de faaendo a pioposta de monbar uma fundiçgo
de dezembro de E C O , ganhou ele o vale
n o Paraguaçu, at6 m a a oitenta. 16gues
litoral, sendo entao atacado pelos indioa
d&ncia d ê m metal, -
de ferro no Am$oiiuba, que tiaba tal abiin
"qw h a d a de durar
enquanto o muado fõsse mgndon. - Não
tupina68 e tendo de retroceder para a Bahia. sabemos o resultado i i a l desh proposta
Esta entrada, aegondo alguns, degou até a ( D o m e n t o s Interesmntcs - XLV, 889).
- Diamantina (Bruílio de f i g a -
Expando, cit., 50).
CALHEIROS. Domineeu Ba -
CALDEIRA, Fknto Rodrigues Pauliita, filho de Dommgw Barb
Paulista que ee estabeleceu em (tnsipa- mulher Maria &odmes, foi
oadecido pela denominaiáo de Estbvão Ribeiro Baião Parenta, pelo s
r de %,,to Badrigues e que em casamento com Maria Ynoiel. Foi grm
nas serta"pta, agindo desde 1046 e que em 16
,,de scompan,,oo t a m b b O goyer. aparece nas regióes aulinae do Brasll, ame
tur de e M ~ em 1700,
~ As~ ç a n d~~a cidade
~ espauhola
, de Comientes, i
suas minas f&m a uma IAgna <ia p ovo*. m=+~pot*miados rios Parani e g q u l
çBo de Cnmslgoi
-
dd MBggr,,Líe.
>. Diego
-foram
zwa118á0,
v ~ s e o R ~ l o-
atacando reduções jesuítieas. Maa na red
&,, $50 dos Pinhais de Santa Teresa, no ai
s Eet. indicado, o capitão Indio Ináoio Ab
t. das Minas, Cit, lMe>J). frentou a sua tropa e infligiu-lhe
rável derrota, tomando tsda munisse i
CALDEIRA, Jdda guerra e de bôaa e o penda0 da bandeir
e m a engie de Santo Antoòo. Doming
Sertsniata das M i w - G ei. Barbosa Calheiros tinba como seu ime&
ro do guarda.aor F e l i h o Cardi i&. nessa expedição a Br68 Rodrigue8 de Amã
morgo, que reslieon vãrlss p , - mn e ambos conseguiram escapar ao mo-+;-^'-'
ribeirões aurifenis da re@áo do nq das moa depois, já eexagen&rio,ea
Abefias, na segunda metade do &nlo leva A Bahia, para fazer pu
XVIII, tendo eaqupado i um aaaslt0 de w=cfu bravo. Assim B que a 2 1 de seter
índiort aiapds, que dtiaszm a muitos d a b m de 1851, 8 governador-geral fiananoia
bandeira, incluaire o goardwmr (D* Baneta, empenhado em combater tal ii:
de Veseonedo.
oit., 168).
- E*. A* c inw, d g o , 8ulí~itRUdos eamaristas de São Pau
a $lei& de um csbo, aoin eripitãea e vin
m 1493s aertaníabps práticos, para que wni
CALDEIRA, Manuel duzentos LnBiw adniinidtradoq, bona sroids.
doa ne g 4 m q f8sneni &quetaaapitania to.
Serianista que tomou Pa=- -6 bma-'- mar parte em tal m p r e m d i ~ n t g . A a.
do governador x ~ F M - &mia de mara rcunidn a 20 da fevmsirc de 1658,
tamoiou e 4w wiu do Eirr ãe J M r a elegia a. p m p s &fio= ea.
14 ae outubro de 1
]heiros e wa eapiaea &jsdjuntrn,
de Camargo, o moça, e Bemasdo Banches
de AgUiar, escolhendo entre todos os hran-
em e lndios, para o restanta da leva, e&rea
de quinhentos hùmena, que todos deviam
embarcar no parto de 8antoq em fins de
maio dême ano. A 4 de netembro de 1658,
mo, oit., 76). o governador-geral F r a k s e o Barrato aava
na Bahia patente de oapitáo-mor a Domin-
gos B s r b w Oalhekgs e a 14 de outubro
avisam em mrta aos edie d e SKo Paulo que
cabo i a penetear o sertáo, embora &t
tromease t4da a gente prImebda. Na tropa
iam alguns p*ulietas de renome cmo, entre
os si&, Manuel &mw~e~, Diogo
Doraingaee de &%ia, Joáo <la G a t a Leal,
Xk&' J e g e Leite e Joás JergB Leite,
qm fai- naqdeles serteee e o capeiíro,
padre Milteus Nunes de Siqueira. Domingos (Frei V i m e d o S o l d o r - Eis$. do
Barbosa Calheiros teve um regimento, pas- Brasil, dt., 568).
sado a 5 de setembro de 1658, pelo conde
de bbidos, a fim de se guiar na jornada. CALHEIROS, Matias d e Madureira
Mandava que seguiase para a cachoeira dos
Barcos, agregandyali os índios das aideias do português
da Jsguaripe, conforme instrupóes já dadas x'ares Calheir0s e de sua
ao sargpnto.mor pedra G ~ ~ ~a segui.
~ ~ i xadureira,
~ , foi cada mm a r t ~ d e sde
o eminbo dos Toooq arrebanhando msjs Almeida, filha do aertaiiista. Fernáo Diaa
quarenta escravos e quarenta. cavalos e mar- e, cam seu em ban.
chafia para ~ ~ ~ ~ juntaria
b i a gente
~ ~ deira
, no Mato-Qrosso, adquirindo grande
que houvesse naa ddeiss de índios mansos. fortuna. Em 1733 o 'Onde de Sarzedaa*
O padre.cura ~ @ deveria
~ pereira ~ for. i governador
~ de Paulo, apelava para. 0
neeer o índia para guia at* os pai&áa, que mesmo a fim de que prestasse assistêneia
iriam servirde como amigos que guerra contra 0s índios paiaguh, que
O dêsses selvíoolas se cha. pretendia executar (Silva Leme - Genea.
mava Jaquarique. M, devia a ban. - Ir, $22. - D o m e n t o a Znteres-
deirs entrar em campanha contra as sete - XLr, 71/7'1'
aldeias dos marac6-seus e dos tupinís, na
região do Orobb. Deixando-se porém iludir C A L H E a Jogo
no roteiro pelo guia fornecido e pelo8 sertanista baiano, que desde a primeira
paiai68 traiçoeiros, a bandeira nada @de meçade do s6eulo XVII o sertão
fazer e teve fim desastroso. Na aldeia de bravio daquela capitania, em busca de prata,
Tapu=i&, conta um documento da ~ P O C ~os, p , i n ~ p a ~ m e n t edas ,,,inas de
~ i a i á smataram e comeram os paulistas Belchior ia^ ~ o ~ e édesbravou i ~ grande
que h w i m fioada de guarda $8 munições parte da região de jacobins, onde ,,,inerou
de guerra. E doa duzentos brancas da er- , ~ 6 5 5e *inauresidbneia,
pedi&o, Poucos escaparam e consegnirm a falecer q u a e eentenirio, segundo d ~ l e
vindo
regressar a são Paulo, onde dava notícia o coronel Pedro Barbosa Leal,
novamente em outubro de 1660. Domingo8 ao conde de sabugosa, em de 22 de
Barbosa. Calheiros, que enC0*ramos nessa novembro de 1725 (Dooumentos Intevessnn-
época em São Paulo, f d e e h pouco tampo te, - X~~VIIZ,54/98).
aepois e não em 16W, como erradamente
eecreve Silva Leme. Já era falecido em
1668, pois no inventário de Franeiwo da C-~LA, i+ganue1
Cunha Gago, figura com data de 3 de no- Irmão do precedente, acompanhou.^ nas
vembro dêsse ano um têmno em que Maria mesmas dili@noiaa no sertão baiano (Do-
Maeiel se declara. - "dona viúva. que ficou nonentos Interessantes - XLVIII, 69/98).
do defunto Domingos Barbosa Calheiros".
- (Iwentários e Testamentoa - XII, CAMACHO, Antôdo
289-29% - Anais do Museu Paulista - -
111, $94. - Registvo Gela2 - II, 504.505- Morador na capitania de São Vieente,
515. - Siltio Leme - Genealogda - V I I , desde 1570, muito combateu aos tamoios e
241. - Elis Junior - O òandeirismo, oit., obteve uma sesmaria na re@o de Pirati-
815-644. - Documentos Históviricos - ninga, em 1610. Náo sabemos se se trata
XXXI, S.35). do homônima, filho de Gonçalo Ca-hoe
de sua mulher Catarina Ramalho e que foi
casado em São Paulo com Joana RodRgues
CALHEIROS, Domingos d e Figuei- (~il~,, -~ ~- IX, 68. ~ - ~ ~
rodo Sesmarias - I, 1 0 1 ) .
Paulista, companheiro de Matiarr Cardoso '
de Almeida na guerra ao gentio do norte CAMACHO, Antonio Bicudo
brasileiro e que em recompensa teve, a 2 de padista, filho de sebastiáo ~~~~~d~~
março de 1690, uma seamaria. naquelas re- c a m a & ~e de sua mulher Isabel Bicudo de
giõea (Urbino V i a m - B ~ n d h r a s , Brito, foi sertanista que em 1675 se enoon-
144). trava. em bandeira, no sertão (Silva Leme
- Genealogia - VI, $88). . .
CALHEIROS, Manuel da Costa
Português, teve o pôsta de capitão e mui-
CAMACHO, Dom
to cobbateu os índios petiguaras na con. Paulista que. se di
quista da Psrsíba, em fips do s6culo XVI mento dos aertóesdo
Fm-
$87).
-
meira metade do aé& XVITI (C-dho veses, mas terminando por dominã-los, com
Bandeiras e Bande*antes, oit., o auxílio do mestre de campo Domingos
Jorge Velho, pelos anos de 1687 a 1688
(Pedro Cdmon - Euitbria do Braail,
CAMACRO, ~ 0 ~ ~ 1 0 oit., 11, 406).
Natural de Viana, em Portugal, foi mo-
rador em São Paulo, onde se casou com CÂMARA, Antônio Ferreira da
Catarina &malho, filha de João Ramalho.
Foi eartanista que tomou p a d e em vátias Militar d a Bahia, foi mandado por Fran.
entradas, inclusive na de seu cunhado An- cisco Barreto, governador-geral do Brasil,
tônio de M w d o , juntamente com Domin- para os sertões do Orobó, como capitão du-
gos Luis Grou, a qual agiu contra os índios ma oompanhia, na tropa do cabo Bartolomeu
de Mom. de 1590 a 1593. sendo dos uoucos Aircs, a fim de combater os Indios hostis,
que e&pavam do m n s k r e então iavido que eatavam a t a a n d o e matando oa povoa-
(Ata8 da odmo~ade S<M Paulo, oit., I , 476. dores daquela região. Portou-ne muito a
- Bm. do Iw6. Heváldico-Gewa16giW de contento do govêrno que o recompensou wm
São Paulo - V I I , 174). o pôsto de capitão do Forte de S m t a Maria
da Barra. nmuele aaoitania. aor ostente de
U C H O , Manuel Feraandes 28 de feGerei;o de lê98 ( ~ ~ m m ; ? n tHui-
os
Irmão de Antônio Bioudo Camaoho, a*-
t6ricos - L V I I I , 84/87).
ma, o acompanhou na entrads de 1675, em
sertão que não pudemos identificar (Silva CÂMARA, Antônio Gamo da
Lenie - Genealogia V I , 338).
Militar da Bahia que fez parte da e+-
dição de Antônio Jácome Bezerra, em
CAMACHO, Sebastião Fernandes 1672, da de Manuel Lopes, em 1682 e üa
Irmáo do precedente. Foi casado com de Fernão Carrilho, em 1683, contra oa
Joana Brsndáo de Vaseanoelos. tendo dei. negros levantadas dos Paimarea, tendo dei-
xado gera&. Seguiu com seus irmãos para xado u m a narrativa destas jornadas. Tam.
o sertão, em 1675 (Silw Lente - Genea- b6m combateu indios bravo8 do Ceará, em
bgh - V I , 358). 1677 e do Açu, no Rio Grande do Norte.
Em 1701 aguardava. êle uma promoção
CAMACHO, Sebastião Fernandes para o pôsto de capitão ( E m t o Em-#
Foi canado em Sáo Paulo eom Maria
- As guerras dos Palwres, dt., 449).
Afonso, irmã do capitáo Simão f i a r e s
Martins e exerceu nesaa vila o cargo de CAMARA, Lopo de Albuquerque
juiz ordinãrio. Como sertanista sabemos da
que tomou parte na expedi@o ao Guairá,
em 1628, a& o comando de Antanio Raposa Sertanists baiano, filho de Matias de
Tavares (A, Tmimr - Hist6lia dos Ban- Albuquerque Maranháo e de sua mulher
deiras - I I , 7 9 ) . Isabel da Câmara, o qual em 1698 andou
emp6s a quimera das minas de prata de
CAMACHO, Sebastião Fernandes Belcbior Dias Moréia e enviando algumas
amostras de minério ao reino, teve ordem
Paulista, filho do precedente, penetrou a
de prosseguir nas dilig&noias, sendo gover-
sertão em 1637, eni 1645 e em 1648, atráa
nador-geral d. João de Lencastre. A morte
de cartas minas de prata. de que tinha pela - "mordedura de um bicho paçonhen-
notícia e acreditamos ter sido na diretriz
do território mineiro. Foi casado com 18%-
to1> - porém, quando em pleno sertso,
bel Bioudo de Brita e faleceu em 1662
- Catálogo Geneal6gioo -
49.
(Silva Leme - Genealogui - I , 7. - mmentos Interessantes - X Z V I I I , 88).
-
pôs fim Bs suas pesquisas (Frei Jabontno
B-
Regkto Geral - V I I , 215.616).
~ ,~

CÂMARA, Antônio de Albuquer- CÂMARA, Manuel Gar&w;d+% ..


que da ,

Sertanista d a E&%- qWtove:.p?D+te da


Ooronel, foi dos que juntamente com Ma- capitão na leva. d a &nf@Üo: PãpKF,-ie
n u 4 Soares de Abreu, Constantino de Oli- Francisco Dias .$ &.v@, i% ,$&@d~):&.l&*,
veira, AndrB Pinto Correia e outros, com- ji& & / ~ ~ B B ~ ~ ~ ~ U O ~ ~ ~ @
bateram os índios bravos do Açu, n a Rio &te% íu.Uun .!lJr~+P.v& p*:, 3k&w?€?: (Do-
*hae do ,.--'- , tendo sbfrido ~ ~ r i -*e.
o s .&?r@&8.~&3~d~0B *L, Z5&'%4>. c

..9 k - - . .
eu Fernando de Camargo e
o, a 29 de dezembro de 1679
geraçáo ( p d r o T-s - CAMARGO, Francisco Bueno de
-
ia, dt., ZI, 4Z1. h d o

v&rioa cargas phblicos

pripcipalmente no que visou o brigadeiro


Joáo L8bo de Maeedo e o juiz ordinirio

- 93 -
Pauli&, filho de Femando de Camargo, a, irmão do Gonçalo Lopes de
, foi casado com Issbd Cardoso

expedi& foi Domingos Barbosa Cnibeiros


(Dmzmedes Eistár+ms - XXXI,mS).
CAMARGO, Jerônimo d e
Paulista. filho do castelhsno Jos6 de
Camarga, em principio desejou seguir a CWGO jogo O& de
carreira eclesiBstica, tencionando ordenar-
se em Angola, em 1640. Desistindo por6m Panliata, filho de outro de i g u d nome
d&sse intento, tomou parte ativa na vida e neto de Fernando de Camargo, o Tigre,
politica d& vila de %o Paulo, exercendo foi sertaniata que em 1728 se encontrava
cargos de eleição e envolvendo-se ap&o. nos sertões de Mato-Grosso, osde faleceu,
nsdamente nas lutas com os jewitas, com sendo o seu inventkrio aberto em Sáa
o vigirio Albernae e com a família P h . Paulo, a 21 de outubro de 1724 (Inuelrt&
Nesta última ficou c6lebre e deu o que rlo indáito de Joüo Ortis de O a m ~ g o
fazer ao ouvidor, encarregado da devaasa, A m i v o PGblico do E8tode de 960 Pado).
-
João Velho de Azevedo. JB na idade ma-
dura, m o d i o u seu proeeder pata eom os CAMARGO, José OrtEz de
jesuítase memo em chefiou um mo- Espanhol, natural de Castrogerie, proz
vimento em favor dos mesmos n a que.& vln& de Burgos, foi
da escraviewáodo ae de Camargo e de sua mulherdeBeatri. de
dedicou ao sertaniamb e foi um dos qxe Pek, Veio para São Paulo na amada
devasmu o ebamado aefiso de A t i b h , que de d, ~i~~~ mores de V ~ B S ,en*e 1582
constituis uma das vias para aa minas dos 1588 e ca80u-se respectiva vila com
Cataguazes, ali agindo desde 1863, ano em Lconor Domingues aIVOeiro, filha de
que fundou uma fazenda nsqoelas p a B dngos 5ds ~ ~ E ~~ t r á~~ h~ ? ~~ ~
geria Em padre de cargos p6biico8 e desempenbmi p a p ã de
Siqueira aldeou no entôrno indios guani-
rel8vo por aaaiáo d s roa@ Éeivícoh de
lhos que convertera, formando-se eniáo daí 1590 e tmb6m nos pres.
um núcleo que Ongiaou o moado tados a o1592 governador-geral d. Ftancisco de
Atibaia, tomado paróquia em l i ü l . Je- na empb o
r a n h o de Camargo havia passado a fun- sonho dourada de minas, de 1598 a 1602.
dar fazenda no sert&o de Jundiaí, onde o ~~i juiz de brfãos em 1607 e 1612. N~~~~
encontramos em 1685. Bandeirante inquie- último foi de um
to, jd bem idoso, vemo-lo tomando parte contra os jesuítas, como motivoa
numa bandeira, nesse a t h o ano, com q u e s ~ da escravi.açáo do gentio. 1613
Antônio Bueno e Salvador de Oliveira, em diante ,ao se anvolveo mais na d da
levando como capelão ao catmelitano frei p,Utics. da vila e
João de Cristo, que teria a metade das

aasse. Faleceu aohando.se casado com Ana


deùrando
cem primeiras peças qile 8 bandeira apre- camrgosde pa&,
F,aneo
l,B8),
-
em 1619,
Os

de Cerqueira, füha de Francisoo Bueno e


deirando geração (Si(= Leme - G e w CAMARGO, Jo& Orth de
logia - I, 574 - Doczlmentos Intereasan- Pauliata, filho do precedente. foi -do
tea - Z I I , 75). antes de 1630 em sáo Paulo com &ria
Antunea, filha de Inoeénoio Prato. Como sertão, em 1687 (Carwlho Pra-
bandeirante, JosB Ortie de Camargo seguiu Omargos de São Paulo, d t . , 4 9 ) .
- 04

na campanha dos araxãs, no Rio Grande


do Sul, no traço do capitão Diogo Couti- CAMARGO, Lutas Or& de
nho de Melo. Essa bandeira, comandada
por ~ ~ t a , , aapóso
i~ T ~ foi a ~aegun- ~ Pauliata,
~ foi
~ vereador
~ em, Sso Paulo e
da lançada pelos paulistaspara a destrui- teve o p8sto de coronel, tendo sido casado
das jeauitieas do T ~ saiu ~ com~ .Isabel &dRgues. Sedsnista experi-
de sã,, paul0 em janeiro de 1636, com mentado, foi mandado seguir logo nos pri-
cento e brancos e mil indios, meiros dias de fevereiro de 1681, wmo
fina de dêsse ano estava no batedor de expedição de d. Rodngo de
dos índios tapes e a 3 de dezembro, Castelo Branco aos sertões da Babar4bÓçfi
atingiae doutrina de J~~~~ M ~ . e que era destinada il verificação de minas
ria, 8. margem do ,io ~ ~ A ~ peleja~ def prata. e emeraldas (Atas, 0% 98).
durou seis horas, mas a bandeira arrasou
a redução, fazendo inúmeros prisioneiros. CAMARGO, Manuel Duarte de
Daí prosseguiram os paulistas, assaltando sertanista que agiu no e ali, em
as missões de São Crist6vãa e Sant'Ana, 1725 andava
pelo Natal desse ano retomando com as xar;;nins
presas a São Paulo, em meados de junho
- ouro (210máFio
azst6ria do Parmá, oit,,
de 1637. O padre provincial Diogo de
Boroa foi testemnnha presencia1 de taia CAMARGO, Manuel Ortk de
ataques q em a a h a a El-Rei, datada de camargo,
pa&ta, filho de ~~~~~~d~ de
11 de setembro de 1639, fazia um in8is- o wG
esJou.se com ~ [ ~ de ~ si- i ~
tente apelo para que 0 govêrno pusesse irmá. ao selebre ae,.tanista ~ ~ r t ~ -
eabro a tais demandas. A figura de José lomeuB~~~~ de siqoeira, ~~~~~l oraE
Odiz de Camargo teve porkm grande dea- costumaavs. =&ar Manuel de camargo
taque nas lutas polftisaa que f i m na velho, para distinguir de hom8-
hist6ria psulista oonheeidas como a "guerra, , , ,,i, e contempOraneo, tomou
doa Pires e Camargoa", e nós o oonaidera- p,it, na e
mos como principd mente1 de todo* 0s des- andou sertanejando, em 1693, minasde
varias havidos. em oomeço da mesma. Dela pEranaguH. Rsgresamaodali,.tomou parte
j& tratamos minudentemente n~ nomo tra- na de ~~~t~~~~~~ B~~~~de si-
balho - "Os Camargoa de Paulo". queira, seu cunhado, saída em demanda da
da casca,nas ~ i ~ ~
v

Não enoont=oa 0 nome de José O r t k de C,, ~ . ~ ~ ~


a? ter.
Camargo noutro feito bandeirante da época, te,, de de ouro, em 1694, que de
o memo a em são Paulo~a fato foi revelado, logo nas primeiras expe-
23 de julho de 166s2 deixando gerWo. riencina n a serra d a Itaverava. Desse p m -
Iteaidiu os 6ltimos anos de sua vida na fa- to, ~ ~ de tsiqueiraçroeurau
~ l ~

Paulo, dt., 65/75). filho ELeblsstião Preto ãe Oamargo e da. nua


gentq entendeu melhor da Itaverava enve-
CAMARGO, José Ortia de

CAMARGO, José Pires de


Oamargo, tomou parte numa expedição ao em 1699. Faleoeu no entanto naqueles

- e5 -
sertões, pouco tempo depois (Coroaihotal curao d'&gua. A 5 de abril de 1672,
Franco - Os Comavos de 560 Podo, o governador-geral Afonso Furtado dava
dt., 51). patente de superintendente de t8das a8
minas do rio de São Francimo, enquanto
CAMARGO, Tomás Lopes d e durasse a pesquisa e $verigua@o deias, ao
dito Bento Surrel Camiglio, que devia se-
Paulista, filho de Fernando de Camargo, guir com o ajudante Marcos Vieira, o
0 moço, foi casado em si0 Paulo com capitão Manuel da Silva Pacheco e o aer-
Paula da Coata Pais, filha de Martinho tanjsta j d o calheia. Não prestavaassim
Paia de Liubarea. Fez. parte da bandeira o gmêmo muita atenção nas r e c l a m ~ õ e s
em que esteve o padre João de Faria da Casa da Tôrre. O soberano português
Fialho, sendo assim um dos descobridores expedia no entanto m a provisão, datada
e fundadores de Ouro-Preto. Minerou d- de Lisboa, a 28 de junho de 1673, mar-
'Zum tempo no ribeirão do Carmo e em oando O sôldo para d. Rodrigo de Castelo
1701, acompanhado de alguns mais, seguiu Branco, nomeado administrador e provedor
para o norte, encontrando um ribeiro das minas de prata da Itabaiana, seu a--
fero onde se estabeleceu. Essa a origem liar, o capitáo Jorge Soares de Macedo e
da povoação que ainda hoje consema 0 os encarregados da assistência do entaho-
nome de Camargoa, nas hhas-Gerais. Fa- lamento das ditas *nas, Bento Surre1
l w u deixando geração e foi inventariado Camiglio, João Vieira de Morais, Sehss-
em São Paulo em 1756 (Caroatho Prmieo tião Lopes Grandio e Manuel Gomes Car-
- Os Camorgos de 890 PQuZ0, Gt., 44). doso. Durante essas diligências de Itabais-
na, Bento Surrel se desaveio com d. Ro-
CAMELO* João Antônio Cabra1 ddgo, a ponto do administrador das minas
ordenar a Rua prisão, logo mandada relaxar
Militar que saindo de Sorocaba, em São
por A f o n ~ em de 23, de
Paulo, fez uma viagem para Mato-Grosso
e GoiBs, explorando grandes tratos de terra ~ ~ f ~ ~ ~ ~ a $ s ~ 6 ~ ~ i p a ~
e deixando uma relação da mesma, escrita minas, ai4 12 de agôsto de 1685, sa. ocasião
em 1727 (Eeu. Higt. e Geog. B r ~ s i - em que das ~ i governador.
~ ~ ~ ,
leiro - I V , 487). geral do Brasil, o designou para superin-
tender e - "averiguar umas minas de ouro
CAMELO, Jorge do Ro óe São Francisco e prata que há
um doa eapitáes do ouvidor.geral M ~ notícia ~ - de haver nos redores das cabeceiras
da pardba, em dos rios Ipanema, P a d a , Peranguaba,
zitim~ ~ i t naã ~ ,
fins do séeula (Frei do soe Linga, São Miguel, JequiA e Cururipe, vi-
'wdor - gist, do eit,, zinho das negros dos Palmares". - Jos6
Surrel Tavares foi nomeado eabo da escol-
CAMIGLIO, Bento Surre1 t a que então o acompanho- O resultado
dessa missão não ficou conhecido. Bento
Não descobrimos a naturalidade dêste Surre1 teve uma fUba que foi c a d a com
sertaniata, que pela assoniincia do sobre- Bartolomeu Simóes da Fonaeca, militar qne
nome devia ser de origem itaiiana e que bastante se distinguiu no assalto aos Pal-
se passou, na segunda metade do sK@uio mares, em 1693, eob as ordena do mestre
XVII, de Pernambueo para a Bahia. Es- de campo Domingos Jorge Velho. Dai
crave Felisbelo Pieire qne, por mandado talvez abse bravio e rude cabo padista
do capitáo-mo1 do rio de São Francisco, tomar-se de amizade pelo dito Surrel, a
que depois o foi de Sergipe, saiu Bento -ponta de tom&-10 seu procurador. Aliás,
Surre1 da vila de Penedo, em 17 de agôsto Bento Surrel, como revelava Afonso Furta-
de 1671 e caminhou cento e setenta e do, era indivíduo que agradava pela aua
quatro 16guas pelo rio de 8% Francisco versatilidade. Dom João de Leneastre já
acima, a% topar certas minas de salitre, o encontrou bastante velho mas, mesmo
de que havia notícia e das qusis extraiu aasim, em carta de 5 de novembro de 1694,
amostras. Ao seu encontro foi ter porém exigia que ale o acampctnhasse nas dili-
o padre Antônio Pereira, da Casa da Torre, gências de minas que ia realizar. Mas,
que exigiu a entrega das amostras e de nesse meio tempo Bento Suriel Gmiglio
oficial, Luis da Silveira Pimentel, eom re- 1728. Em 1733 tomou parte na expedição
preaentação mais explícita doa pauliatas. E do reino1 Manuel Rodrigues de Carvaiho,
de Bento Surre1 Camiglio não encontramos contra as memoa indígenas, eom a patente
maia noticias em documentos coevoa (Bor- de coronel. J á muito idoso por ésse tempo,
ges de B- - Bandeirantes, oit., 164. retirou-se novamente para São Paulo, ten-
- Felisbelo Freire - Hzst. Territonal, do sido capitão-mor de I t u e ai faleceu
-
oit., 191. Ernesto Ennes - As g u e ~ r o s cbm noventa anos de idade, em 1749
dos Palmares, oit., 9$-508. - P. Colmo" (Asmedo Marques - Apontamentos, oit.,
- -
A Conquista, oit., 78-95-110. Hist. do I, $8. - Elis Junior - O bandei7iamo,
BvasiZ, o&, 11, $87. - Documentos Hist6- ezt., @68. - Bev. Inst. Hist. São Paulo -
rioos - XII, $08-Z10. - XXV, Z6.S. - XXVI. - Coroolho Fmneo - Bmdelros
.XXXJ?III, $$8). e Bandeirantes, cit., #58/$69).

-CAMPO, Antônio do CAMPOS, Antônio Pires de


Sertanista de São Paulo que tomou parte
,
na expeaçáo de J~E,,pereira de Bo. Filho do precedente, conhecido por "o
'tdogo,, de 1596 1597, e que aleançon o moço", denominado pelos índios o Pai-Pirh
sipuCd ( I ~ e T~~~~~~~~~~
~ ~ ~- guerreou
~ & os ~ caiapás ~ de~ 1739 atK fins de
1751, em que morreu pelas mã.oa doa mes-
I , ~87).
mos. A seu respeita escreveu o padre Airea
do Casal: "No meio d o século passado,
CAMPOS, Antônio Pires de vivia entre o Parnaiba e o rio Grande m a
paulista, filho de ~ m ~ de e lcampos horda de hororos, cujo cacique era entáo
~ j ~ ~ de, ,de sua mulher ~ u ~ hi ma e de um paulista chamado Ant8nio Pires de
Barros, foi casado em Itu com Ssbaatiana Campos, moço de muita esperteea, habili-
Leite da Silva. Desde adolescente, em dade e gênio para fazer dasae povo quanto
1673, tomou pmte em entradas nas regiões dêle se pretendesse por sua entremediaçáo.
do baixo Mato-Grossa e de Goiás, com aeu *ate homem a quem seus erimee fizeram
pai e depois, em 1679, com seu sogro, Sal- Procurar tal sooiedade, morreu d e 0s
,.%dor jorge yelho, minas de param. anos de cinqüenta a ~eesentade uma fle-
guá. Com o descobrimento do ouro nas num braço, em u m encontro com 0s
~ i n ~ ~para . ~ali~ ~ ~ i ~regres. , caiap6s. Seus camaradas medicaram-lhe a
sando dcpoia a São Paulo, desgostoso com braço por muitos dias com toueinho assado
os sucessos da guerra doa embosbrts. Con- quente, at6 o porem numa povoação de cns-
cebeu então o projeto de volts B região tios, em Minas-Gerais, para ver s i q e u . r p
dos ara&, onde já havia estado com seu v a m . Choraram-no por espaço de iim mêa,
pai e onde era fama. e i s t i r muito ouro. como o "pai-comum". - NZo die o padre
Saiu dbae moda eêrca de 1716 para s re- <luais os crimes que levaram Antônio P i ~ s
gião do baixa Mato-Grosso, que era. a via de Campos, o moço, a se inalar em meio du-
por onde depois alcançmam as regiões ma tribo selvagem, nem n6s os conhecemos.
goianas. Ali começou a perseguir o gentio k certo que em 1741 se achava em Cuiabá
aripoconé, suhinda como pioneiro o rio e dali foi, com seus bororos de arco e .~
Guiahá, arrasando-lhe várias aldeias e não flecha, para Goib, substitui^ dngelo Prê~ta
conseguindo o seu intento de atingir o s de Godói, na luta eontra o gentio caiapã
araés, rbgreasou a São Paulo. Na eapi- e no ano seguinte de 1742 fee um ajuste
t+ia, aohsndo-ae viúvo e mal visto pelo com o govemdor de Qoiás, d. Luía de
governador d. Rodrigo CBsar de Meneses, M a s c a ~ e n h s ~ p a yo?mbater a todos os índios
por ter asilado os irmáas Leme, por ocasião que infestavam as minas dessa região e de
do processo movido contra ales, mudou-se &ia%, tais coma. os guaieurus, paiagoás,
.
y..
%,
para Cuiabk, onde entáo a descoberta das caiapós e outros. O governador pagava-&
minas de ouro já atraia grande número a irria6ria quantia de uma arr8ba de ouro.

,
.*
de pqvoadpr.
BL Lr8m%ju@
- &r 4büwa1 de&u '.a&
,
FirO.u-ae io pK d a @ma Dema guerra resnltou os mineiros deasas

yxm,
a uma iago? que podaem vira r u e g a l a r 8 u
e de ou@ mo- de sete anos. Volvendo por6m o:flagelo,
.. .*: .< . ,; &x&:,eqi ,1725, &a iQB$, ã,u se^ -o, a a 15 de j @ o de 1748, no70 ajuste foi
i. ,
?,,
, ,'
-p.59,.4- 9 ~ g t v m t e u ; B n dn
~ @. .@eprado entre o bandeirante e o meano
f&i y $q%+go?emad?r, mediruite a mero6 do hkbita de
aa, ajn& e s k i ~ . ~ . e m :.
:
k
~~

~.
.. ,
+.,
s

.
'

d a :ãuraca To ,@i!m d$?..q%", qõi .$+3kue


qu.0. nunca f o w
$e&, , M a l . d ? c@qUsnta. mil r& e o
%seicei! vip apeio dur?nt.? .@da a i a rrida de eserlvZo.
. i o d p 48rm .dB qx&Õq do- ragkitp$daa: , ~ ~ t p ~ p . ~ r @ ~ n d era1 ~ n c i ã dasmisas de , '

..? '~~&iegrQi, : p k & w A e . 2 4 -&e '$ !i&:$S@ngp,


,de,.:9piâs.. & ~ & 9 9 :T$quks, 96nt,8nio
-17% .Wi i i í b s $ t $ ~ ~ ~ ~ & , n O + ? i ~de : ?Cr8.i
~ Pm .p?,, ,p x ~ o , f $en.t+o
j oe*e,.
.
da p&gn8a, pm &dado, o g d v ê m p ; . . ~ <om pm ssssas.bo8pw, o&@, das Tedka8, em .-
escoltar um comboio dos quintos reaia que de ITs6 o 17h4,.p>. 4ff. - Dommmtw 1%

ordenada por d L& de 5$aaenrs


@ma
nhaa, esoreveu o padre Soum e Sflva: -
GAMP(MI, Antoni'u de
CAO, Diogo Martms CARDOSO, Antônio Alvares
Muitos graiam &ste apelido - Cam. - Paulista, filho de Manuel Aivares Rodrí-
Era Diogo Martins português, fiiho de gU08 e de sua mulher Franciaca Cardoq
Jorge Lopes de Barros e foi casado na foi oasado com Ana da Ribeira. Bueno. Foi
Bahia com Ana de Araujo. Tomou parte sertsnista que esteve nas minas de Aiumo-
na expedi60 de Gabriel Soarea de Sousa, o+ nas de Paranapanema e nas de aOi8a,
em 1691, residindo então no Jaguaripe. tendo falecido quando se dirigia, mais uma
Penetrou depois o sertão baiano, a mando vez, para estas úl%nas, um 1734. Teve o
do governador-geral d. Franeiaco de Souaa, p8&0 de saptáo e faleoen deixando ge-
na tentativa de encontrar a serra de S a b e ra@ <Sil* Gsirra - GeneaZogio - I,
rBboob. Estivera também na conanista da 175).
paraba, em 1590 e foi tão -i in%o
dos índios que o haviam alcunãado o "M3- ç A m S @ AntGnio Dfaa
tante Negro". Em 1596 foi encarregado
por d. Francisco de Souia d e i r nov&uk h,
Balwi maito
de Ps&g*,,'&o.
dist'wnfi
de
na
em procura da serra de @?ba*Bbo9f+ &dó
guerra holaudsea, tendo
porém do Eapírito-Santo. O fidalgo go- .de Cnsto,.$or mercé de 2$ de aatubaor.de por o
vernador entedeu que, talvez fow
promoeb

-
~ :,goi i sargeutomw e
fácil atingir essa sua miragem pelas eapi- . ' ~' ~ ~ ;
sua carta d e p&áQ foi paseada em 15 de
tadas d. Daí entendemos que f m s m janeiro de 1656, decwao da
cordatas com a @i&& Mm rei,, ,fee uma. entrada aos negros dog
t*is C@, arramndo algumas malooas. Em
de SB, pelo Bio de JÍinello.,eBeJolso Pe- 4Palmares,
*a S B W ~B. @ ~ @ w , * da de 1 ~ > # . f d ~ ,B
d, ;fiarapo B g o ~ e m mem 1667, &*a-
~ ~ &

wtt:,'&
tadas pazti&' no a n e de láBB. Diogb'.&,te, i ;pqdba ( ~ 6 - t ~ E -
Mmtiw & v& 9. 880 P I C Ba ~ , ~ de -"DTJJ
.eBà dgg. .- gfX.826. -
bem preparar.ae para a íoniada, tr&nen& - ;&&.,J,
m o f e i w da eqediçãa a PedrO de m- :' -
:-;I
dança 6 v8rios ofiaiais e soldados regulares. Bg, m c 8 a , ; , & , $8).
O Q-0
O potentado paulista AiitBnio de Proen* <':i. '. . 5 .r '.c;...- . ..
,
farw*.eii-lhe um conti~~gente de eecravos
armados, sob O comando do seu filho Prm- CARD~SQ,&t&nii ~eraaadee
cinco de Proença, experimentado sertaniatn, Paulista, filho de koro681 Babador Wr.
sendo todas as despem pagas pela Pro- nandes F a r t a d ~ de Menãbns e - de @a
vedoria da Fazenda de 880 Vicente, con- %aihei &&ria Cardoso de--t&wèíra, foi wr-
forme ordem de d. Francisco de Souss, tanista que agiu ngs Min&@eraia, u o a y h
dada posteriomente, em 7 de julho de meiros. wo,s do descobrime$o do auto afi,
, 1601. N@ dandb o desejado rawltado, '28n&- com' seu irmão %liciano. Cardoso
toda a expd@ão iagtesnou 9. Babia. de descoberto as minas denominadas Lavras
onde voltou em 1598 Waniseo de Proença, Novas, no ribeirão dos P.r~+zerea, rss do
j a t m e n t e com o governador d. Franciseo Rocha, em Cbmeiçiio, as dw Piabeiro a Ba- -
.iéEJousa, que. reaolv6ra era+uar, pessoal- e%lhau, eêrca de 1704 (Dioge & % 'a&.
'mBÙte, as minas de ourõ de São Paulo, felos - H b t . Ant. de M k , &., .D%l68).
Diágo Msttins Cga, pelo\ seus serviços, .~

6 b h e cmi 1593 uma seamaria no frajB e C A R m : o , \leMorais.


uma dada de terra no pôrto da Bahia, em .S.'; .. .. -, . . .
1508. sexagenári0 quando a @rido .um doemtento ,àe .6 ,de:#averei~)
etim entrada, p w o depois faleeia @e EL*~"@** ~nl~*sta " a t u d de W P e ,
& , Tw= - N o b i & ~ q ddt.,
~ , I,~47.@8. filho dB Manuel da' Pontea:de.Mm&.e
e n h kmanteriopnente àqueladata nas E u a ~ +
.er F*@* - , hsao
M & ~ ~-1985,
D ~ ~ W .Geraia,
' . ~ 3 b b ~ a i de t -&o
o :~2Z&ii
w~,jes
378. -
-
~ ~
M -
ipaulo,

x ~ % & . X+t. d e
zzpm. I&. - X, 94)'.
. .- ,. ...i i:'..
sáo, oit., 7?.
Pai10 - XZIV, S.Bp'57a-$71).
.: , , .+ . .
CARTW)SO, Alitbio vae
.. . . .
S .

~ ~

CAPARA, Franeiseo
Paulista, filho' de h p a r
' tfaE Ctueaes,
SO; Brib da Rocha ARDOSO, Manuel da Silveira

OSO, Gaspar Vaz

ARNEIRO, ~ e l c h i o rDias
CARSOSO, Manuel

CARDOSO, Manuel Coelho

. .,~
- A. T a u m
- V I , $008. -
Bio Grande do Norte e principalmente con- de prata, cit., 87/88.
tribuiu para &pão dos mocambos de -
Hiei'66rW das Bandeiras
negros fugidos do c6lebre Palmarcs (A. VII, $60).
T a u n q - Hktdria daa Bandeiras - VIII,
CARVALHO, Feliciano Coelho de
Português, natural de &veia, era filhu
Domingos Pires de de Frandsco Coelho Soares de Freitas e
Sertanista da Bahia qiic combateu índios de sua mulher Maria da Costa, tendo vindo
bravos, na. tropa do mestre de campo Ma- para Pemambuco, cerca de 1590 ou 1591,
tias Cardoso de Almeida, tendo em 1690 j& casado com Maria Monteiro. Foi co-
ali obtido uma sesmaria em recompensa mendador de Ceia, bispado da Guarda, na
dos .seus serviços. Em 23 de junho de 1694 Ordem de Cristo. Nomeado capitão-mor
era provido s. capitão e como condestável, da Paraiba em 2 de abril de 1592, tomou
em 1695, acompanhou d. J o h de Lcncas- posse em 1595 e exerceu o cargo at6 prin-
tre aos sertões do rio de São Francisco, na cípios de 1603. Foi depois governador de
pesquisS de minas de salitre (Felisbeb São Tom6. - N a Paraíba sustentou crua
Freira - -
Hiet. Territoria1 oit., SI). gueira com o gentio petiguara c se n8o
tivesse tido a ajuda de Manuel Mascam-
CARVALHO, Domingos Rowgues *as Homem, capitáo-mor de Pernambuw,
de teria pereoido, com todo povoado, à9 mãos
dos mesmos. Andou t m b 6 m sertancjaado
Bravo sertanista haiano, companheiro de em busca de minas de metais, no interior
Frsncisco Dias de Avila, foi ciupico da de Pernambuco e da Paraíba (Frei Vi-
ordenança do distrito da Tôrrc, tendo sido =&e do Salador - Hist. do Brasil, ait,
deatacado no sertão do n o de São Fran-
cisco par patente de 4 do dezembro da 1669,
364/860. - Antlwny Kniaet
fortma, oit., 116-117).
-V<2ria
principalmente porque tinba boas relqóes
com os índios rodelas, tamaquins- e outras CARVALHO, ~~~~~i~~~ de
tribos errantes do dito rio. Em 1674 com-
birteu ele índios anaiós no rio Salitre. Foi Sertanista de São Paulo que foi dos pri;
promovido depois a sargento-mor da leva meiros devassadores doa campos de Lages,
do capitão-mor Francisco Dias & Avila, no sul brasileiro, cêrca de 1741 ( D o m e n -
quando aste foi encarregado de combater to8 Interessantes - 28, 4.87).
os selvícolas gnalachos, que haviam descido.
para hostiüzar os moradores do São Fran- CARVALIIÕ', Francisco Antonio
cisco, no mês de outubro de 1674. A esta de
expedição die Pedro Calmon que se nnio
Domingos Afonso Sertão, morador na fa- Cadete em São Paulo que wompanhou o
ecnda do Sabiado, q u a m t a iéguaa acima tenente-coronel Afonso Botelho de Sam-
do Joazeiro, e todos investiram a margem paio e Souaa, na sua expedição aos Cam-
direita do São Francisso, dcstro$mdo todo pos de Guarapuava, no Parao&, de 1771 a
gentio que encontravam, indo Domingos 1772, tendo tido um encontro com os indi- -
Rodrigues de Carvalho adiante do rio Ver- genas daquela região e escrevendo um
de, atingindo em fatigantes jornadas os "Dikrio" do aaontecido e @e datou de
campos do Piauí, ~ r ê m i o e objetivo de
todos dessa grande arrancada. Ficaram
assim dominados as gurgu6i88, laniados
toa Interessantes -
Curitiba, 31 de janeiro de 1772.(Docwmen-
IV, 88/107).
sobre o baixo Piauí, os tapuiaa que fugi- C A R V ~~~~~~i~~~
, ~ 1 -de
ram para o litoral e oos acroás, que se in-
ternaram para o oeste. Em fevereiro de Sertanista baiano, cabo duma tropa cn-
1675 andma de novo Domingos Rodrigucs viada para debelar os índios icós, que

ncisco Rodrigues

obre Sertanists. baiano que foi como alferes


ostil na expedigão do seu irmáo o sargento-mor
- Domingos Rodcigues de Carvalho e que
- h w d o Pimmo - nlemóriaa hist6ridar
do Eto de Janeiro - Eio, 1880-18$# - III,
2?7$ nota. - Beu. I m t . HCst. ds 8á0 P m b
- XVIII, #87/395. - D o m e n t o a E%6-
ricos - XI, 90-98-107-115-180. - g do-
6wnmto.s Interessantes - LIII, 54.8851.
- 8 e m B r i a a - 11, 1 8 ) .
CARVALHO, Manuel de

nomeou, por provisão de 11 de .&tembro


Se 1690, para o cargo de tabeiião. Kíio
CARV-O , Manue1 da Costa
-
desidira no entanto das suas minas soro- Militar que serviu em 1666 no Marsnhüo,
cabanas, e para as quais tinha aido nomea- tendo a seguir feito vliRas entradas no
do superintendente em 19 de junho de 1682. aertão da Param@, e nos anos sepuiniea
Des6,ja~arXmontar uma &brica de ferro continuou em tais semiçoq tendo abmpa--
e dava emi testemunho da viabiiidade d&se nhado o governador Rui Vaz de Siqu&a.
intento ao coronel, morador em Itu, Ma- na sua jornada ao 'interior, e tombatida:
que, ohefiada pos d. Diogo Flores de Vnd-
déa, foi B conquista da Pwdba, e 15S&
Foi casado com Lui~aD6ria, filhs de Fp- *
d o Vau da Costa e teve iud en@o em
Caípe. Acusado pela Inquiai@o, 4& ai'nab
úitirao~anos ao aéwio XVI p z h em O&

--
da e remetidw para o reino (Boúaoãs
Ma&& Zkpmüo, 80;.-e :.E.
CaMn A CMI&&~, ai%, ST/Jg)> .'.
CASTiLHo, José de I campo Manuel Alvarea de Morais NavaaO,
em sua guerra de oonquiata do gentio *a
Bandeirante de São Paulo que tomou Par- capitania do Rio Grande da Norte e sertêo
t e na -edição de Fernã.0 Dias ?a*, no do rio de São Francisco, para o norte, atK
descobrimento das esmeraldas, nas =nas- o Ceará-Grande, tendo tido pahnte passada
Cterais. Teve o pôsto de capitão e ficou, na B & ~ , em 7 de outubro de 1697. ~m
por marte do governador das -eralda& 1734 ainda serbanejava êle naqueles longes,
tomndo conta do arraial de Itammandiba, tendo sido encarregitdo pelo govhno de *e-
em 1681. (Pedro Taques
oit., 11, 558).
- NobikW'PuiQ~ fiar uma expedifio, junto com Belohior
Mendes, para ,. descobrimento de minas de
ouro e deseimeutode gintio, no rio To-
CASTZCHO, Manuel de cantina, tendo dado resultado sòmente quan-
- Bandeirante de que acomp to a esta segundaim=bhcia (Reli. I&.
Dhou. Feinão Dias Pais Leme ns. H&. e Geog. B r ~ -~IX,~ 957). ~ o
trada ao Rio Grande do Sul, em 1ô37
(Elir Junior - O bQ9tdei~&'mO, oit, 171). CASTRO, Manuel Dias de

CASTILHO, Manrício d e Sertanista de Mato6rosso que em 1739


acompanhou uma bandeira chefiada por
Sertaniata de São Paulo que tomou parte grito,, ~ i & de b ~ e destinada a
~ ~~i~
*
na bandeira de lGm, Guusirá, ir &s reduçóes castelhan& da e n t e i r a , es:
ordens de Antônio Raposo Tavarea e na
r de 1637, ao Rio Grande $0 Sul, sob o *- tabelecer
guh de
que impediasem os psia.
abastecerem, tendo tal
de Fernão Ilias do
H~~ Pauliata - 1, 847.
- O bmdeinsnw, oit., 171).
- EZis Junior -
dilig8ncia dado o resultado desejado (Beu.
rmt. ~ i s t .de são paao 17, g@j$~).

CASTRO, Diogo d e CASTRO, Manuel Pereba de


sertanista pemmh-, eonhe-dor de Seititnista de Minas-*eraia que descobriu
muitea W e t o s indígenas e que tendo se- orno no 1tmb6, .onde se *ou, e teve
gnido na expedi& de Francisco Barbom patentedemestre .ãe+ainpo em 20 de ju-
da. Silva, ao 8á0 Francitieo, em 1578, se-
parou-se do mesmo e sofreu W deaWue
nho da 1714 (Em. Arq. P&. Hineàro
111, 108).
- . '

dos índios, tendo-se sibrigado. em CothgGba, . .


completamente degtropado (Baaíiio d e Ma-
-
&& ~ c p m - o ,oit., $8). ' CAVALCANTI, Antônio
Um dos oapitáea de Pernambuco que
CASTRO, João Coelho de aeompanhou o ouvidor-gerd Nartim Leitão
Sei-bnkta de &to-Grosso que bndo feito na oonquiata da Paraíba, em 1585 (Fred
n m entrada ao sertão dos fndios pareois, Vieente d o Salmador - Hist. do Brasil, -
em 1728. foi atmado no caminho. auando de A<., 887).
volta, p i ~ o spaiagu&s, no rio paAgnai, aí
perecendo em combate (Reli. Inst. HCst. de
860 P d o - IP, 69). CAVALCANTI, Diogo Teles
Sertaniata de Goiás que ali andou des-
CASTRO, Dom José de Macedo cobrindo ouro, em 1740, ineluaive as minas
Soutomaior de que ficaram com o seu sobrenome (Basílio
de Magalháea - E ~ p a m ã o ,oit., 896).
Sargento-mor em São Paulo que tomou
parte na fundação do presídio de Iguatemi r.:.: ' . ' . . .., ..
e na8 respectivas explorloraçóes, como oompa- C A V A Í A X ~ TFilipe
,
nheiro de d. João Martins de Barros, tendo
falecido, pouco depois de 1767, n i ~ q ~ Capitão-mor
~ l ~ ~ governador de Pernambuco
sertões, da. maleita reinante (Dommntos de 1589 a 1590. Italiano de nascimento,
Interassantes - V I , 78). desde 1566 havia finado residência na a-
pitania, muito tendo combatido para a sua
CASTRO, josé porratede ~~~~i~ e completa conquista aos ferozes nativos. Foi
casado com Catarina de Albuquerque e fz-
Paulista, oaeado com- Catarina de Tas- leceu pouco antes de 1614 deixando ilustre
coneelos, irmã de Antônio Furtado de Men- geração (Vareoneslos &h&
donça, foi capitão do t6rço do mesbre de &o, oit., II, 114/117).
-D M
CAVALCANTI, Guiiherme Barba- (Rev. Inst. Hbt. e Geog. Brasileiro
X X X I X , i.", 504).
-
lho Bezerra
Militar da Bahia que combateu índios em
Jacobina e no centro da capitania, ao CBm- CERQUEIRA, Simão Borges
po do governador-geral Alexandre de Sousa
Freire, de 1667 a 1671 (Borges de Barros Portugu8q veio para a B.ahia com o ga-
- BandeVrnntes, ooi., 184). vernador-geral d. Francisco de Sonw em
1591 e se passou 8. capitaaia de São Tioente
em companhia de João Pereira de %ousa
CAVALHEIRO, Manuel Fernandes Botafogo, em 1595. E r a filho de AntSnio
Paulista, filho do castelhano José Cava- Martina Cerqueira, aonforme faz -0 a
lheiro e de sua mulher Isabel Fernandes, provisão que o tornou moço da Câmara
foi dos primeiros descobridores de ouro no Real, registada em 25 de ag8sto de 1601,
seitáo dos Cataguazea, onde faleceu em 1699 na câmara de Sáo Paulo e não de Belahior
(Siloa Leme - Gmealogio - V I , 681). Borgea de Sausa Louzada, como errada-
mente escreveu Silva Leme. A m a miasã0
CERQUEIRA, Domingos Borgee na capitania foi a de seguir juntamente
com Botafogo, nomeado capitão-mor gover-
Pauliata. que tomou parte n a entrada de nador respectivo e que tomou posse em 14
Antônio Raposo Tavaree, bs regiões do sul de unargo de 1595, para o sertão, numa
brasileiro, em 1636 (EIis Junior
bandeidsmo, oit., 147).
- O dilig&noia tendente & descoberta da a m a
de Sabaráboç<i, mas que tinha como mo-
tivo disfarwdo a guerra ao gentio "da
.
CE?'KOUEIRA. Duarte Borees " Parnaíba". A diretriz seguida por essa ex-
pedicão bem indicava que ela h procurem-
.,
Pauliata que a*?ompanhou Antônio &- do ao ria de s á O fianeisco,
poso Tavares na sua entrada de 1636 ao era fama exisur a monta-
sul brasileiro ( E l k Junior - O bandeins- nha da lenda tupiniquim. A do
mo, cit., 147). quando ela atingia o rio Sapueaí, em 1597,
tornou-a improdutiva. Quando d. Francisco
CERQUEIRA, Fernão Dias Borgee de Sonsa veio a 8áo Paulo, em 1598, a fim
pauliaba, filho de simão B~~~~~~~~~~i~~de pessoalmente reslizar pesquisas de mi.
na6 Simão Borges Cerqueira o acompanhou
e de sua Lsonor Leme, foi
,,iata faleceu numa entrada que per. ao sertão> em 1599 c 1605. Tomon ainda
durou internada durante sete anos, tendo parte nas bandeiras de Nicolau Barreto, ao
O seu inventário sido ~ b ~ b eem r t ~ s ã o paulo GuairB, em 1602 e n a de Ant*nio R a ~ s o
a 6 de de 1643. E~,~~~~ alguns T ~ v a r e em ~ , 1628, na mesma diretriz. Exer-
que fazia.ale da bandeira de ~~~~s~ cen em São Paulo os cargos de escrivão 6b
~i~~pais, saída. em 16-37 e outros querem eámara em 1601, e ma& 08 de escrivão ab
que figurasse na de ~~~i~~~~ cordeiro, público e judicial e notas, do juiz dos I?- -
saída em 1639, s ã o paulo para dio8, da ouvidoria e aloaideria, cujm PIO-
oa sertões do atual Rio &ande do Sul. pelo visões foram renovadas em 1602, 1607 e
seu inventário a verdade 6 que saiu da vila em 1609, na qual d. fiancisco de souaa
piratiningâna em 1636, e, portanto, 6 mais declarou que o seu exercício nesses W g o s
plsusivel que fôase na expedição de &onio seria at6 o seu falecimento. Foi casado com
Raposo Tavares que teve a mesma diretriz Leonor Leme, falecendo em novembro da
das acima citadas e n a qual foram Domin. 1632, deixando g e r q á o (Registo Gerd -

mente dois sobrinhos seus. Foi caaado em 511. --


gos e Duarte Borges Cerqueira, poasivel- I, 74. S i l w Leme - GeneoZogia - III,
Inuentdrios e Teatommtos - I X ,
São Paulo com Isabel de Almeida. tendo 186).
deixado geracão (Suma Leme
gzo - I I I , 5514.- - ~enealo
Iauentád08 e Testo.
-
mentos - X I V , d68/B84. Elk Junioi CERQUE%
O õondeirimw. oit.. 147-171-174.
Airrélio Pôrro -
-
2iistório das Missõea,
Simáo Borges
Paulista, füho do precedente, foi bandei-
dt., I , 116). rante que tomou parte na- destruicão &e
Vila Rica da @mira, de L631 a 1632. Eoi
casado com In+ Alvarep e f&eu em
CERQUEIRA, Gonçalo de São Paulo em 30 de aeilpxbzo de 1840, dei-

sua luta contra os Palmares de 1677 a 1612 -


Um dos ~apit&es de Fernáo Garilho, na xando gera*
IX* 46.srr.
,~I%w&&f&~ s l!R$bwnmtos
-xxx,
$&amt+. 14.5).
CERQUEIRA, Simão Borges fiada pelo oapitáo Pero Lobo, da m a ür-
mada, em 1531. Saindo de Cananéia, a 1 de
Pauliata, m o do precedente, tomou parLr-setembro dêsse ano, foi pero =bo com
te na de JOranimo Pedroso de quasi todos os seus compadeiros pereoer
Barros, em%f1 a qual foi aniquilada à, dos carij6s, nas cabeceiras do rio
marg-s do arroio Mboror4 no sul

181).
(El* hnior - O
I ~ ~ ~ , , .diversos escritores
~k~~ que F ~
oit., eiseo de Chaves conseguiu retornar ao lito-
~ ~ .

ral vioeniino, donde acompimnou ao a h -


tado Cabeça de Vaca ao Paragnai, em 1541,
CESAR, José Joaquim vindo a falecer em 1545 (Bev. I w t . H%.
Militar de São Paulo que a de São Paulo - VIII, 280. - XII, W4. -
de ~f~~~~ ~ ~ t e aos
~ i a Mário Monieiro - Aleuo Goroia
lggS, Ps.
-
LZs-
de Guarapnava, em 1771 ( D o w n t o s In-
teressmtes - IV., 8 8,) .
CHAVES, Francisco d e
tXiASSIM, Francisco Bicudo Paulista, filho de Manuel de Chaves e de
Sertanista de São Paulo, -dor de h- sua mulher Antónia Dias, foi bandeirante
dias, que se estabeleoeu em Sã0 João da de Antônio Ilapaso Tavares na sua jornada
Barra, em 1711 (Registo Geral - IV, 855). as reduoóes do ml brasiieiro. em 1636. no

CEIASSIM, Rodrigo Bicudo


Paulista, fiüho de G o n ~ l oSimóes m a s -
sim e de sua mulher Maria ~ e m ede ~ r i t ~C. w E S , Francirico Rodriguea -
muito se distinguiu nas lides baudeiran- sertanista de s ã o pauloque audliou
tes, tendo aertane~adoem MinaSUerais e abertura da estrada de L-a a Curitiba,
Mato Grosso, adquirindo grande fortuna. emprêsa r e s l i d pelo sa~gento-morFran-
* 1711, nas %as-Geraii, acudiu com du- de sorna de Faria e que teve como
zentos homens armados sua custa, ao apê- norteador o sertanista Ant8nio Afonso, de
10 a o governador AnMnio de Albuquerque acordo com instruções do gw8rno de 31 de
Coelho de camalho, Para socorro do Rio janeiro de 1729 ( D o m e n t o s Interessantes
de Janeiro, invadido pelos franceses, Em - XXVII, 7).
Cuiab& foi iuia mdinkio. em 1727 e ouvi-
dor, em 17%. Dessas minas voltou a São
Paulo, onde tinha nma fnzenda em b a ç a - CHAVES, Gonçalo Paia
nguama. Foi casado cmn Maria Pires de 8ertanisb bajano que no fim do
e a de
deixando geração (Sumi Lente -
de 1742, XVII combateu o gentio de corso no nor-
Genea- deste brasileiro (Bor((ss -
-19ZU - - de
logia TI, 688. 1. P. X a o i s ~da V e k a BamdeeTmtesi Oit.2 1Z8'J).
zfc&,@es&-&eiras - OW-PI~~O,
- I.. 409)., -
CHAVES, Joaquim Ferreira
CHAVES, Franoim d e Sertasiata de Mato-Crosso
~ a r u j oespanhol. transviada nas ooetas de mando de Manuel F 6 k de Li
Santa Catarim da armada. de João Dias paragem em i742 e desceu
de Solis, em 1516 e que se tornou grande indo pelo Guaporé, Mamoré e
conhecedor do seiião meridional brasileiro. o Grão-Par&, onde arribou em
Demorou a prindpso na região do Via&, portugu&s, foi Ferreira Chav
com Melohior Ramirez, Henrique Montes, pelo governador dessa capitan
Aleixo Garua e alguns mais. Acompanhou dos pequenos corpos que entáo
Alei90 Garoia numa entrada st6 aos dar- cism. Conseguindo desertar, pas
coa, em 1524. Pela morte d8ste nessa re- ranhão e dali a Goiáa, atingindo
gião, volveu ao litoral vicentino onde vivem o MatoQrosso, faeendo todo pe
em companhia de u m bacharel degredado e sertão de forma que pude da
certos casielhanos, ocupando-se da tráfico núcias s8bre a comunica@o
e escravos lndioa, em 1527. Martim Afon- capitania com a região ama=
M, de Sousa, trazendo instruçóes para al- rand0.a para um tr&fico mer
eannçar o Rio da Prata pelo interior e aa- o inspirador da jornada do
bendo Rnmisco de Chaves grande üngua Leme do Prado, que em 1749
e experimentado sertanejo, incumbiu-o de ganha do reino1 (Ferreira Re
nortear uma entradaaté o Pnraguai, ahe: Amosonas, oit., 60).
;:.i :q. <:C&; b*$$**>3F>>w.a%a
g~~g$&~$$gg~$
;:~:F;:E$;;
:
extremo norte brasileiro, em 1603 (Frei
Vieente do Salmodor - Hist. do Bra&

Omille Derby -h
de São Pazllo - VIII,
CHAVES, Manuel

CIBRAO, Pedro Ferreira

bre pri& do provedor doa quintos de Pa-


CID, Franeiwo Sutil ranagui Manuel de Lemos Conde. Voltan-

Aragoiaba, ali plantando ropB para um de-


morado exame do respectivo min6rio e se
mingua. Teve Joáo M&ins Clara, por to. conquia~a do gentio d a tribo dos parecia,
dos ésses carta rbgia de agadeei. em Mato-Grosso, tendo assistido ao descobn-
mento, datada de Lisboa, a 20 de outubro meuto das minas de Ouro que ao
de 1698, renovada anos após. E dêste re- ésse nome. João Martina
que foigrande enhsiaata. da Claro j& havia estado em meio dos paia-
mineraçáo e em da da gu", que o fizeram prisioneiro, tendo po-
p a t a e do f e ~ r o :~ a m b h mppeprluisou O ouro d m conseguido e s c a p a e acolher-se entre
im a apitania. de I ~ ~ de ~ ~a gente B do~ brigadeiro
, Antanio de Almeida
sargento-mor, andando em muitos si. L=&, que a ême tempo agia cbnt=a b i s
j,, companhia. ao beneaitina freipo. indígenas (Bev. Inat. Hist. de São Paulo
;uoso, conhecido corno grande mineiro. Re- ,- IV. 69-74).
.aidiii de prefer6ncia emsoroeaba, onde ti- . .
nhs importantes fazendas de criação e nu-
merosa escravatura. casou-se em s ã o ~ a u i o , COELHO, Antônio Luís
logo que veio para a capitania, eom uma Militar de -mo+*ulo que em 1767 ser-
fiL& nraturaldo Fsrnão viu com d. Joáo Martins de Barros m s dili-
Pais de Barroa, Por nome Pais de gências de Iguatemi,
Barros, viúva de BrAs Leme de Barros e dos e da região, h s n i o
além das seis filhos que deixou, citados por de , T Piza~ confundiu-o
~ ~ oom ~ ~de
Silva Leme, podemos acreswntar mais cinco, igual em 1755 e que foi
dois varões, Artur e Fernando Pais de Bar- g,o do sertanista Dias de A,meida
Tos, grandes sertanistas em Mab-Grosso e ( ~ - IX, 87).
~ ~~t~~~~~~~~~~ ~ ~
trés mulheres que foram casadas com sol-
dados da gcarG&o de Santos, respectiva-
mente, Francisoo Nogueira, João de Sousa COELHO, D~~
naw, cit., $18).

... , .

depôs ao mpitáo-mar -governador d a cspi. : '

M a Qaapar Teixeira de Azevedo. Mas

sargento-mar da capitania de Iianhaém, observqte de todos os preceitos e ordens


João Martina Clsio, f8sse a Itu, providcn- de Vossa Majeshde, estranhando sempre o
&ai-lhe o embarque pelo Tiet3. O fito da não m lhe dar aquela devida e r ~ ~ ~ que çáo
erpedi@o era ao que se dizia aonaar minas mereeem. Com que pareoe que foi Divina
de prata que era fama existirem naquela Provid&ncis que o melhor homem matasse
região. &guindo Amara GauDa para o Rio ao mais tirano e inobediente vsulsalo e como
de Janeiro com o capitão Diogo de Almeiaa lhe faltava o castigo, que por tantos titulosi
Lara, a fim de desfazer certas dúvidas sur- merecia, guia Deus que pagasse a enormi-
gidas perante o referido governador, teve dade dos seu6 delitos, porque depois de Lhe
ali ordem de mandar agregar à. bandeira atirarem, foi dando mais de cem passos, com
certo Manuel Pereira, que se inculcava mi- o corasão passado com duas balas e foi cair
neiro pr&tico e que chegara ao Rio vindo ao p6 do pelourinho, aonde metecia ser
de Buenos Aires. Maa a partida ds q e justiçado, porque tinha falto quatro- mortes
guarde a V. Exa. BelBm, 31 de jdho de
iogo de M. Casta Rsal". - Segue-
6rio do dito Frauoisoo Tosi Co-
tado de Campo do Rio Jacul,
pRmei- 5 de novembro de 1754, no qual expõe que
gui, Oude essa. expedipão só podia ser feita com psu-

Pardba, em 1644, estando casado com

JSilw Leme - Qenealogia - V I I I , 487).


Portuph, foi casada em São Paulo com
Ana Matoso Morato, filha do bandeirante
descobertas nsquela região. O governador- em 1636 e ali permanecou ao que
geral Afonso Furtado, por sua vez, confir- transviado, numa divisão em que figurara
mou bai investidura que j& datava de algum também a seu progenitor, pois a notícia da
anos, pela provisfio de 27 de novembro do m a morta sb chegou a São Paulo em 1643
citada ano. No entanto, o ouvidor-geral (Iwentónos e Testamentos - F I I I , 145).
Pedro de U A á o Oastelo Branco, por ques-
t6es de jurisdição, alegadas pelo provedor CORDEIRO, Domingos
das minas de São Paulo, destituiu a Ma-
nuel de Lemos Conde desse cargo o que Ihe Portugu&, natural de Eapinhel, foi filho
valeu uma censura real e ordem para repor de Domingos Femandes e de sua mulher
o destituído em aeu cargo, por carta de 19 Maria Luís Cordeiro.. Snpomos que veio
de março de 1679. E a propósito, diz o his- para 880 Paulo com d. ?&mciaco de Sonsa,
toriador Romário Martins que foi Lemos em 1609 e a i sa casou com Antónia de P h
Conde quem afirmou a exbt&neia de prata e, falecendo esta, contraiu segundas n6pcias
em Paranaguq o que valeu a ida ali de com Ana Ribeiro. Foi grande sertanista que
d. Rodrigo de Castelo Branco, em 1679. em 1610 já encontramos, sob o c o m d o de
Foi lhe entíia confiada a chefia duma ban-
deira para que f8me buscar a prata anun- minado Caeté, onde apresou índios
ciada e descobrir wtras minas se possível
fosse. Essa expedição transp8s a serra do de Sebastifio P r h , ao Ouairá, em
Mar, penetrou nos Oampos &raia, derivou na de AntBnio Raposo Tavares, em
pars o sul até ao % g u a ~ ue o Umguai e nada
descobriu. D m ibdrigo irritado com o de- Bltima p x e a e que se separou do grosso
sengano, destitniu-o do m g o de provedor expedição, seguindo qualquer outra div'
das minas, confiscou-lhe os bene e prendeu-o.
Em 1681, ainda pr&sa, Lemos Conde suiu- rios anos até qne em l ê 4 veio a not ma
dou-se. Deixou gersi@o de seu oasamento do seu falecimento a Sãa Paulo, onde o seu
(A. Vieira dos Santos - Memónos de inventhria foi aberto a 10 de janeiro das&
Parmaguh, oit., 38/54. - A TnumY - ano. (I. P. Leite Cordeiro - O bandei-
Hist6ria das Bandkras - V I , 148-158.170- rante DMngos Cordeiro - 980 P m b ,
179. - S i l m Leme - Genealogia
484. - Moisés Mmcondes -- - P, 1846. - Invent6rios e Testamentos - I T ,
181-140. - V I I I , 138-145. -S i l w Leme
parca a hkt6ria do Para14
Documentos
Eio, 198.3, -
- Geneologia VII,.888).
ps. 185/316. - Rornário Mmtinr - H&-
' t ó w do Paranó, mt., 817). CORDEIRO, Domingos
Paulista, filho do precedente, tomou par-
CORÇO, Gon-10 Ribeiro te na jornada de 1636, n a qual foi seu
Portugu& que tomou parte na. guerra dos progenitor e f a l e m solteiro, nessa &li-
emboabas e teve a pasto de capitão, tendo ganeia (Inuentálios e Testa.m~nt08 -
figurado no mortieinio do Capãa da TraC F I I I , $88). -
@o, sob as ordena do sargento-mor Bento
do Amara1 Coutinho, em 1109 (Diogo ds CORDEIRO, Domingos
Vmwnoelor
887/8$9).
- Hist. Ant. Maas, oit.,
Paulista, filho de Pedro de Oliveira e de
sua mulher Franeísca Cordeiro, 6 designado
por Silva. Leme como Domingos Cordeiro
CORDEIRO, Antônio de Paiva. Foi bandeirante que tomou parte
Paulista que supomos filho de Pedro de na entrada ao Paraná, chefiada por Antsnio
Oliveira. e de sua mulher Franeisca Cordeiro, Domingues, em 1648. Foi easado com Eu-
foi Ibandeirante que em 1648 se achava na sana de Almada e faleceu em 1686, em
expedição de AntBnio Domingues, que de- Jundisf, deixando geração (Silam Leme
bassou os sertões do Paraná (Elis Junior Genealogia - FII, 889).
-
- O bamieiFisnio, oit., 818).
CORDEIRO, Francisco
CORDEIRO, Cnstódio Paulista, filho de Do
Paulista, foi filho de Domingos Cordeiro porbugu&s e de m a mu
e de sua , r d h e r Antónia de Paiva. O seu Paiva, foi sertanista que f
inventário foi aberto com o nome de Custó- de Ant8nio Domingues ao
dia dc Paiviva. Foi bandeirante que tomou e na de Pascoal de Ribeira
parte na expedição de Ant8nio Raposo Ts- no Rio Grande do Eiul, em

- I16 -
aaeinala que Manuel Correia faleceu en CORREIA, João
novembro de 1834, quando se poderS. prova
dacnmentalmente que faleceu a 8 de janeirc Sert<uiista de São Paulo que tomou parte
de 1648 e tanto nm eomo outro, na eidadt
do Rio de Janeiro (Augusto de C-alht
- Apontomentoa para a Iiist6lia da capC
em 1628, ao QuairA (A. T m m y
ria das BadBirm - I I , 76-116).
-
na bandeira de AntSnio Raposo Tavares,
EW-
tanio de Sáo T d - Campos, 1888, pa
S01/384. - Bw. I w t . Bkt. e Geog. Bra CORREIA, Jorge
siler70- LXXI,1.4 7/31. - JdioFe&
- Bubddios pwa a hist6rio dos Campo* Português, moço da esmara d'El-Rei, foi
de Goitacases - Cwnpm, 1900,ps. 83/26) capitáo-mor governsdor da capitania de São
Vicente, tendo tomado posta em 30 de março
de 1592. Rsalieon vaRas d a d a 8 de guerra
CORREIA, Franeiseo contra o gentio hostil e entre elas uma a
Mogi, em 1594, n a q d levou eomo seu
Bandeirante de São Paulo que pereceu
imediato a Sebastião de Freitas. Devido
na leva de Dominsos Lnis Grou a AutAnic
n queixas d b r e tais entradas, teve que ir
de Mmedo, em ataque aos indios.de MO> à Bahia se defender perante d. Franaisoo
em 1590 (Atas, dt., I , 476).
de Sousa, que o suspendeu do cargo em
1595. Tendo-se justificado, reasaumiu o go-
CORREU, Francbcm verno d a a p i t a n i a em 1597. Depois que
deixou %sae pôsto, foi ouvidor d a c a p i w a
Bandeirante de São Paulo que fez uma em 1614 e em 1621 era vereador em Santos.
entrada ao aertáo, de 1641 a 1642, nHc A 31 de junho de 1838 doon todos os e w a
ficando conhecida a s u a diretrie (Eu, Jii. bens ao ColBgio de Sáo =gnel, dos padre8
nior - O bandet&mo, oit., 801). jesultas de Santas, tendo falecido nessa
cidade (Atas, nt., I , 459446. - I& 3649.
CORREIA, Francisco Alvares - Azewedo Marques - Apontamentos,
nt., I , 3. - -
II, 8%-94.324-331. p8d.a
Sertaniata de São Paulo que tomou p a r e Tog- - Nobzliarguda - Beu. Inat. Ekb.
n a bandeirn de Nicoiau Barreto ao Guair& e Qeog. Bvaszleiro - X X X I I I , 1.0, 93).
em 1602 (Eiis Junior
sit, 76).
- O band*
CORREIA, Manuel
Um dos sete espitáes a quem se atribui
CORREIA, Franeiseo Alvares a eolouizaçáo dos Campos de Goitacazes,
de 1632 em diante (Beu. Inst. Hist. e Gsog.
Sertanista de São Pauio que foi doa pri.
meiroa descobridores de ouro nas Minas. Bramleiro - L X X I , '.1 7/81).
Gerais, tendo ocupado, cêma de 1703, lamar
aurfferas no arraial do Furquim (Basílio CORREIA, Manuel
d e Mmgdh<;er - Ezpawao, Eit., 323). Segundo Aires do Casal era panliata e
foi quem primeiro deu notícia da 8EistAuois
CORREIA, Franeisco Alvares de ouro n a região de Coi&s, no rio dos
Aracis ou Ara& donde trouxe dez oitava8
Bandeirante baiauo que com o pasto de d8sse m e t a com as quaia foi feita ama
sargento-mar, auxiliou o sertaniata João coroa para Nossa Senhora d a Penha de
Peixoto Vibgaq segundo d8me nome, a de. Sarocaba. Alguns escritores e entre o
ainw do gentio bravo uma seamaria entre barão do Rio Branoo, dizem que i d wcesso
o Paraguaçu e o Jaouípe, que havia sido se deu em 1647. Outros afirrmam que foi
concedida a êsse úitimo, em 1726 (P. Cd, em 1719. Estamos mais propensos para a
mon - A Conquista, d t , 140. - Dom.
mentos Hiat6rdoos - L X X I I , 582).
primeira deabas datas, pois 6 tradipáo lon-
g w a que Bartolomeu Bueno da S i l q o
primeiro Anh'angüera, aproveitou-se do ro-
CORREIA, João teiro deixado por Manuel Correia, para a
sua entrada de 1670, nessas mesma8 para-
Prático da minas de pruts, na Bahia, que gens. E ainda porque naquele ano, o serta-
havia trabalhado nas rninnd de Putoai e qur nista que em São Paulo tinha o nome de
Iiiu~ilpanhoiiRelchior Dias Xorbiu, nas auna Manuel Correia, era justamente a m dos
jornadas a t r ~das suas encanhdas mi. filhos de Geraldo Correia Sardinha, prS.tieo
nas dêase metal, nos primórdios do sáculo de mim8 de ouro e que as mdou desco-
XVII (Anais da Bib%teoa Nacional - brindo em vhrios lugares. Quanto aoa qae
XXXI, X8). adotam a data de 1119, dizem êles que Mrt-
nuel Correia era filho de Maria Correia, tal l i d a Obteve do capiião-mor Gonçalo
de I t u e faleceu solteiro em Sorocaba, a Monteiro as terras pr6rimas ao porta das
16 de julho de 1750 (Airer da Casal
Corog~afia Brosiliui - Rio, 1817 - I,
- naus, em São Vieente, fronteiras a Tumiaru,
que haviam sido dadas anteriormente ao
814. - Basílio de Magalhães - Ezpa* mestre Coeme, badmel, e havidaa então
, são, nt., 168. - Iuwent6rtos e Testamen- por devolutas e outras no looal onde existiu
tos - XII, 800. - Rew. I w t . Hist. e a aldeia nativa da Peraíbe. Dessas dadaa
Geog. Brasileiro - XXVII, 6.4 $6. - de terra conseguiu wnfirma@o do capitão-
Rio Branco - Efem&ides Brasileiras - mor Antônio de Oliveira, em 1542. As wss
Rio, 1918, p. 598. - Rew. In8t. Hist. de terras no pôrto das naus confinavam oom
560 Paulo - XXXVI, 170). as de Antônio Rodrigues e ali manteve um
intsrposto do tráfico indízena. Arrependido
CORREIA, Manuel Luís I dessavida, entrou para aCompanhia de Je-
sus, sendo o primeira noviço vicentino ad-
Sertaniet~de São Paulo que serviu como mitido, em 1649. Fez doação de suas ter-
oficial no têrço do mestre de campo Manuel ras à Companhia e ajudou a fundar o Co-
Alaares de Morais Navarro, n a guerra con. légio de São Vicente, em 1553. Grande
tra os índios bravos do nordeste brasileiro conhecedor da liugua tupi-guarani, tradu-
chamada a campanha do AFU, em 1690 ziu a suma da doutrina cristã, pela qual
(A. Taunay - Eistóno das Bandehas
VII, 189).
- ensinavam oa padres. Fez v&rias missões
no sertão, entre os earij6s e na atirns,
tendo saído com os irmãos Fabiano e João
CORREU, Marcos Gonçalves de Sousa, para a região de CananéSa, foi
morto por k s e s selvíeolas, na companhia
Sertanista que tomou parte n a conquista do ir- João de Sousa, no dia 8 de junho
do Maranháo e que a sua custa fee entradas de 1554 (Rem. Insb. Hist. de Sóo P m l o-
nesse território para descabrimenio de me- VII, $81. - h e d o M a r q u e - Apon-
tais preciosos, pelo que teve a mera8 do tamentos, oit., II, 98. - Cortos Auffl28aa
hibito da Ordem de Avis, em 20 de dezem- dos J e d t a a - Rio, 1981, p. 96).
bro de 1646 (Cmaalho Fr-o - NoõiZZ-
riu Colonial - Sá0 Paalo, s/& p. 57).
CORREIA, Roque da Silva
Sertsnista de São Paulo que fez parte
CORREIA, Matias do tarw da mestre de campo Manuel ã1-
Sertanista de São Paulo que saindo de varea de Morais Navarro, no norte brasi-
Oaiab4 com destino ao Par& e ganhando o leiro, em cqmbate a indios bravos, tendo
rio Guapor6, faleceu no ano de 1744 assaa- tido patente paaaada na Bahia em 8 de
sinado pelos índios muras. E r a filho de outubro de 1697, como ajudante de ssr-
Semfino Correia Ribeiro Leme e de sua
mulher Maria Borges, ambos de Itu. Silva
gento-mor ( D o m e n t o a Hiatórieoa
LVIII, $00-$02).
-
Leme denomina a aste bandeirante Matias
Correia Ribeiro e diz que falecau na citada CORRELB, Serafino
data, em I t u ( S h Leme - Genealogio

Bandeiras - VIII, $40).


-
- IV, 89Y. - A. Tounay Eistdrio da8 beiro Paulista, filho de Lourenço Correia Ri-
e de sua mulher Maria Pereira de
Azevedo. tomou parte numa entrada a0 ser-
CORREIA, Mfguel Gonpalves
Sertanista de São Paulo que tomou parte
1
tZo do Paraguai, em 1698 e nela faleceu
(Silso Leme - Oenealogia - IV, 896).

naa bandeiras de Antônio Pedroso de Alva- CORTE-REAL, Pedro Gomes da


renga, em 1615, que foi at6 o sertão da Franca
Paraúpava e na de João Mendes Geraldo,
em 1645, ao serião $08 guaimás no Natural da Bahia, filho de Afonso
brasileiro (EI* - ban,jeirisrno, Franca e de sua mulher Maria Gomes, foi
oit., $05). cavaleiro professo da Ordem de Cristo e
atingiu o pasto de mestre de campo "ad
bonorem" d a praça d s Bahia, por patente
CORREIA, Pedro régia. de 28 de março de 1728, tendo sei..
Portuguks, veio na a m a d a de Nartim nido desde o posto de soldado, a come~ar
Afonso de Sousa, para a capitania de São de 1684 mais ou menos. Também fez en-
Vioente, em 1532. Durante dezessete anos tradas ao sertão, -r ordem do govarno,
salteou e cativou fndios, por mar e por ter- para pesquisa de mmerais e esploraçáo de
ra, tendo conseguido grandes haveres em terrenos. Uma dessa8 foi em 1700, por or-

- 119 -
dem de d. João de Lencaatre, parEida do C6rtes e de sua mulher Maria da# Nwea
snl d a Bwida, pelo Ro Patibe e que divagou e foi casado com Maria Leme d a 8ilPa

parem nãB haver d6vida de que era portu-


CORTES, Jerôuimo Bicudo gaêa e havia. sido desterrado ao tempo de

- Genealoq40 - FI, 468).

CORTES, Jogo Viegag

CORTES, Zac- Dias


Bmdeirante para&$e que em 1120 dB%.
~ 0 b d UOS -08 &X P h B k A SUE bSa-
deira dbmandavs ss mines d e ouro que era
iam8 &Diz no morro do D i t u n u i a Din-
giu-se para o eoI d o 1-u e atingiu o

como limite a parte dos sertóes meri-


dionais do Paraná, de modo muito vago.
A expedipão de Zacanas Dias C8rtes des-
cobriu e explorou as minas de ouro de
Inhangiiera, local que o governador de 8% Corogrolio
COSTA, Fernão Vaz da servindo B Espanha. Gonçalo da t i a t a foi
grande preador de índios que oomercis*
Sertanista da Bahia, que combateu indios o sogro nos portos de e
bravos do Re*nc=o, pkeipalmente em de s ã 0 ~ i c e n t e . ida g ~ s com ~ ~
1555, a-1iando a da Diogo Qaroia de Maguer, teve ordem do
(Anais do Ir de H+ptdrio Na- respectivo soberano, em 19 de julho de 1534,
cional - VII, 490). de acomganhar ao adiantado à Pedro de
Mendonça e veio com M s filhos, um tio e
COSTA, Francisco da um primo. Dele escreve R de Ia Fuente
Bandeirante b-no que no fim do século Mach"n que fez uma entrada aos índios
XVI, a mandado do oapitio-mor Alvaro da t i m b ~ ,onde perdeu dois de seus filhos e
Costa, fez m a guerra aos -orés, partin- ~re8tougr@es Semi~08ao a w t a d o , com
do de Ilhéus ( F , B ~ vieenfe do S ~ I W ~ qu?m
O ~ regressou para a a p a n h a . Em 1540
- Hist. do Brasil, cit., 578). foi-lhe concedida nova licença para que vol-
vesse ao Rio da Prata com o mpitão h-
COSTA, Francisco da tônia Lopes de Agoiar, mas wmo seu navio
se perdeu ao sair de Sevilha, veio com o
Serts;aista de São P a d o que Domou parte adiantada Alvara Nmes Cabeça de Vaaa,
na expedipao do eapitáo-mor k a r o da como piloto maior, trazendo dois sobrjnhoa,
Costa, em 1615, aos sertóes de Santa Cata- um dos qnaia era Seòaatiao de Araujo. De-
Nia (Imel~táriose I e 8 t m n t o s - r, 446). sembarcou em C-éia e em Santa Cata.
rina, a fim de prover os navios, dadas as
COSTA, Francisco da relações que ihha nesses p0rtss. Esteve na
bahia de Vera, de onde saiu eom um barco
h a e i r a n t e baiano que em 1629 tOmou e deaeobriu a d o e a d u r a do rio Itabubntm,
Parte numa @Xpedi@o, chefiada Por Afonso para ande levou a nau mpitânia e fez o
Adorno, a *andado do governa- adisntado seguir por terra, %brindo um ~ i .
dor-geral Diogo da Oliveira, no tem.
*brio da mpitania, a qual fez -de
ro de indios piis~oneiros(Ináfio Acioli -
nóme- ,
cadáo, em 2 de novembro de 1541. hou
o paraná em babas que tona- e
oondwiu @da c8iavana as~ mago
~ ~ 6
Atem& histólices, w t , II,, 7 4 ) . seguiu para o norte paraguaio e esteve no
pôrto dos Reis em 1548, tendo tomado parte
COSTA, Franeiseo d a no movimento que dep%s Cabeça de Vaua.
Volveu entáo de novo B Espandz, onde soa-
Band.+=te de 860 Paulo que, *& *do- be do falecimento da sw eap8sa, .fiando
leecente, tomoti . ~ & e na =pedisão de L& com quatro filhas. R~~~~~~~ ao
-
da
.Dúca h m e , a o s P e t o a , ' e m l ~ 3(InventórMs
~ prata na de Marti,,, de tana@
e .Tesstm~mzos k,$94). ssldo. de Sanluesi a 28 de aggsto ,de i555.
Qepoie de várias aventnraa, regiesson'8
COSTA, Frnmoso da Espsnha, voltando pela quarta vez como
Bandeirante de 8&0~ a & que
te na -&&o de Pernáo
o tomo" par.
P&J m-
pU65o r i i - a m a d a .d e . Rasqpim, em 30 de
dezwibnó,de~,l&. SMWque &.uva nii
-
1837, ao Rio Grande do Sul (@li, lu,&, ~ & a g ú dp o k depoié e uyfa&os O mata-
- O bmdciiiaiio, dt., 171). ram antes de novembro de 155% Foi adi
dos sertsnistas de maior efieácis na $14.
meira metade do aéculo XVI, m d t o embora
COSTA, Gaepar da tivesse servido apenas a Espanha (R de
Bandeirante de São Paulo que tomoe lo F-te Maehain - 2 0 s cow+ptadorea
parte nas expedições de AnCoiiio Raposo del R h de la Plata - 2.' ediç<M - Buenos
Tavares, em 1628, ao Quair& e na de Fer. Aires, 1445, p. 87. - Turibio de M d i m
não Dias Pais, ao Rio Grande do Sul, em - E1 portugués Gowalo de Aooata a1 sw-
1637 ( E l u Junior - O bandeirismo, oit., vicio de EspaSo - Santiago de Chile -
171. - A. Taunay - Hiat6Ro das Ban- 1908. - Em. Inst. Hist. de 8& Paulo -
deiras - II, 76-116). X L W .z?QO/tSS7.

COSTA, Gonçalo Pereira da


cava nos limites incertos de Mato6rosso São Filipe do Monserrate, na W i pbj

- -
e Ooiás. Lbesio da Costa obteve, em 29 de patente régia de 26 de maio de 1671 (330-
fevereiro de 161*, m a seamaria no local ozlmentos Históriaos - X X I , $93. X m ,
da antiga aldeia indígena de Santa Cata- 107. - X X X I , 99.- Melo Biografias,
rina, terra então desertas por se terem oit., 11, 154 - I I I , 686).
passado os nativos para a ilha denominada
Sã0 Migoel (Elir Junior - O òandeiris-
m, oit., 100. - ~ssmarias, I, $10). - COSTA, Manuel de b f a r da
Inuentários e Testamentos - 111, 695. - sertaniSta, de s ã o pado que acompanhou
IV, 119. - i%O-$93.- 7, 133-173). Matias Csrdoso de Aimeida na nua luta
contra os inaioa bravos do norte brasileiro
COSTA, Lourenso da e que obteve como recompensa wna sewur-
ria, em 1690, na região dos rios Pardo e
Bandeirante de São Paulo que tomai par-
te na leva de Nicolau Bamto, em 1602, a (Urbino viam - Bmdeiras,
qual agiu na região do Guairá (Elis Jii. 144).
nior - O õmdsirismo, oit., 76).
COSTA, Manuel Pereira da
COSTA, Lourenço da Bandeirante das Minas-Geraia, lilho do
Bandeirante de São Paulo, que em 1704 ignapense lãanue1 Pereira Tinoco, que f d e -
descobriu ouro por trás dos morros ao no. ceu anteriormente a 1729, quando sertsne-
roeste d a vila de São João dlEl-Rei, n a s jsva em dito território (Eeu. I&. EM.
Minas-Gerais, minas que tomaram o nome de São Paulo - X, $0).
de 880 fiancisco Xaaier (Basílio de Ma.
gal&s - Ezpans80, Cit., $18).
COSTA, Manuel Veloso da
COSTA, Luis da Sertanisb de Sáo Paulo que fez v&~ias
entradas em busca de minas de metaia no8
do Paraná que em 1679 ehe- aertóea do Paran&, de 1674 a 1681. Teve
Eiou uma bandeira no sertão de Guritiba, de capit&o ds. de Para-
a fim de descobrir minas de ouro, a m- n.gu.&, passada na BahiB, a 9 de setem-

(Pedro Topuer -
dado de d. ItodRgo de Castelo Bramo
Info~magão 8ôbre as
h,, de 1673 (DoM1me%tosHist67icos
XII, 837),
-
rnMias, oit., 68).

. .. , COSTA, Matias João da


S&taniata de a i o ~ ~ d ~ ' ~ ~ ~ ,
entrada em 166% pGa 6 6 &peG'f;..
,%do e foi depob < r o m p ~ h B ~ a :m
~ eã o
Dias Pai8 na m a célebre bandeira empôs
a aerra de 8ahtu&boçI de i87.4 a 168J
(A. Tmrnoy - Higtória das,Bondeiraa -
V I , 111.
IX,# I ) .
- Inue%tdrbs s T69tonientos -
COSTA, Manuel da
Português, foi militar na Bahia e teve
alvarb dos foros de escudeiro e cavaleiro
fidalgo em 27 de abrii de 1644, pelos ser- maio
viços prestados em Angols e no Brasil. nucio
Foi cabo de uma tropa que o conde de
Castelo Melhor mandou ao sertáo, que fica- rallti
ria adstrita ?+ leva do capitão-mor Gaspar portu
Rodriguea Adorno, a fim de combater in- Brasi
dios bravos na capitania, em 1651. Volveu obtive8
novamente ao sertão, na tropa de Tom6
Dias Laço e posteriormente, em 1673, eam-
bateu no sertão negros e índios, tenda como
chefe o mestre de campa AntSnio S h m e
Bezerra Foi nomeado capitão do forDe de
. ~
metido por Bento do Amarù Coutinho: -
o assassínio de InBeio Gago da Câmara, fi-
lho de Pedro Gaga da a m a r a , bem -o
de um escravo seu que o defendia. Pelas
- circunstâncias que rodearam &te assassina-
- to, se deduz que foi um crime de vinganw,
- cometido com a violênoia própria da 6poca.
I O caso foi entregue ao guarda-mo* geral
- Garcia Rodrigues Pais, em 1706, e o velho
- paulista o trancou numa gaveta. E a ver-
dade 6 que a carta rggia de 7 de abril de
1712 mandava que se comunicasse aos hei.-
deiros de Bento do Amaral Coutinho, que
ficava n s real lembrança o honrado prooe-
dimento oom que se houve aquêle seu pa-
rente na ooaaiáo em que os franceses inva-
diram a praça do Rio de Janeiro. Foram
duas as vêzes em que Ama& Coutinho to-
mou parte nesses combates. N a primeira com
a invasão de Duclere, em 1710 e na segunda,
em 1711, na invasão de Duguay-Trouin e
se op88 tenazmente s. que a cidade f b s e
entregue a Base cabo f r a n d , sendo mato
no entanto numa embosoada junto il lagoa
da Sentinela, em 23 de setembro de 1711,

brimerito e aomandado depois um mrpò de


tropa contra os franceses na invasão 3 9
Rio de Janeiro; sazrificou a vida pela defe. COUTINHO, Cardoso
s a da PBtria, deixando seu nome ilustre na
Eist6ria e aqu8les inimigos justamente vid- Portugu4s, de sim$0 Va5 de sua
doaos doa
que g ,, bofgusj*.
quesao
- portanto
de ponto de pista a
mulher Maria Dias, foi casado em 8 % Pau-
10 com Ana de Aharenga. Acompadoo
aprdaçí(o dri açáo &se flnminense na F e d o Dias Pais na sua entrada em de-
dos emboabas, ~ i o que
o nos manda da serra de Sabarhboçú, desde 16-74
aompete,por se enquadrar no plano dêste atg 1681, sendo que escreveu u m poema da
traba&o, pais tal nativista foi "da e wóes do Governador das Eameral-
uma l ó g h o o n s e q n ~ n c do
~ bandeiriwl0 da6. Faleceu em 1683, sem deixar ger=ão
paulista. mie uma aataaa de (SiIoa Leme - G e w l o g b - 7, 3775.
Ouro-PrBto, a 16 de janeiro de 1709, n a
qual narra os sucessos da dita luta ao go-
vernador do Rio de Janeiro d. Fernando , randeeo do Amara1
de Masearedas e na qual diz horrores dos Irmão de Bento do Amara1 Coutido,foi
paulistas. Daqui jB se deduz que não podia sertsniah que andou $. eata de ouro nss

- 186 -
Paulo, em 5 de fevereiro de 1709, pas- X X X I I , I.O, 186 - XXXF',
a reaidir neasa capitania, onde se afa- Registo Geral - I, 469).
1.4 667 -
COUTINHO, João Alvares

Natural do Rio de Janeiro, filho de An-


t6nio Caetano Pinto Coelho e de sua mulher

COUTiNHO, José Cardoso

COUTINBO, Manuel de Me10


derioo de Me10 Coutinho, também twion
parte na bandeira de 1628; ao Ctn*, sob
*, . ~ ..
' . Natural do Espírito-Santo, irmão da F

COUTINHO, Va- ~eriikdes

mon -A Conquista, mt., 81).

COUTO, Inácio
A ~
~ ~ ~~ ~ ~~-~
vida, nomeado em julho de i551 e provedor o ano de 1592 ou de 1597, wmo daia do
e contador das rendas, capelas, confrarias, seu paasamento. Foi easado, mas os nomos
albergarias e gafarias de São Vicente, no- genealogietas niio registsm o nome de sua
-meado por provisão rbgia de 8 de maio de mulher, mencionando apenas os filhos que
1563. Foi tarnb6m provedor da capitania lhe advieram (Atas, cit., 11, 178. -
de Santo Amaro e wmprou, com autoriea- Marques - Apontamentos, oit, II,
@o real, m a i s os ofícios de feitor e alma- $11.615. - Hist. da Gol. P o ~ t .do Braail,
xarife da capitania. Desempenhou de 1545 &t., 111, $60.281. - Bsu. Inat. Hkt. de
a 1549 e depois de 1555 a 1556 o cargo de São Paulo - V , 1160. - XIZI, $48. -
capitão-mor governador da capitania de São XIV, 16. - XVIII, 15. - P d r e Serafim
Vicente. Em 1560 fez uma entrada em bus- me- Hktória da Conyianhlo de J e w
oa de ouro, por ordem de Mem de 56, awm- no Brasil - Lisbo~,1988 - I, 168. - II,
panhado do mineiro Luis Martins e, wn- 638. - Silw L - -
Genealog&z - V I , '.
f o m e uma carta que escreveu de Santos a 179. -
El-Rei, a 25 de abril de 1562, andou de jor- oit., I, 857).
varn~g -eHkt6ria
.
n
.
do ~rasil,
nada tremntas lbguas, trazendo algumas
amoatras de minbrio que enviou a sxame CUBAS, Francig~Nunes
no reino. Alguns escritores julgam que essa
erpediçáo atingiuo rio das 3,nos ]&i. Pauliata, f i m de Gonçalo Nnnea C o h ,
de ~ i ~ ~ com . ~ foi
. a~ ~ ~~h i ~?~~~d~ i am a d o wm Catarina Diniz. Residiu em
~~í~ ti^^ a seu mandado penetrado na- santos onde exerceu o pasto -ie eapit@ da
vamente no sertão e descoberto ouro ao fortaleza de Crus. Bertdata,
que se supóe na caatiba, deu.o em mani. parte nas expedições de Nicolau Baneto,
e foi o ,,fi&,j ao Ouairi, em 1002 e na de L b r o da Coa-
desse em s ã o Vicente, tendo feito ta, s Santa a t a f i n a , em 1615. 3'ale-u de-
tentativas dessa natureza no JaraguB, as- P" de 1642. (Elia Filho - O bandei&-
s&ado a jerônimo ~ ~ i e t deã oarta ~ do mo, mt., 74-100. - Silvo Leme -Gaea-
inglds John Whithal genro d8sse iiltimo, 1°gia - $s6?16).
datada de Santos, em 1578,v8-se que sgusr-
dava mineiros do reino. #oi um dos defen- CUNHA, Antônio Garcia da
sores da vila de PiiatiNnga quando a mes-
ma foi ataeada pelos indígenas, em 1562;
s e p i u com Es@cio de 88. para O Ri0 de f,
, paubta,filho de G ~ ~~ &
e de , ~ NU.
C a t a h de O+&,
wm ~~i~ Antunes CardoLU>, fi-
& i

Janeiro a fim de fundar a oidade, ven- de Tomb portes de ~ l - ~ e~i . o seda- i


a n d o os nativos que oaupavm o local, em dstados p&eirosanos das hs.&rais,

-
1567 e tomou parte na e q e d i ~ ã ode JC*- tendo descoberto ouro na região do %o das
nimo L&o, a abo-FRo, a W dde destro- M ~ ~ ~ com~seu , de 1702
0s Utimoa matos de tamoios que ali a 1704. ~ e v eo pôsto de capitão e faleceu
mmpavam, em 1575. Por +& s e d ~ a sre- , ~ ~ ~ emb 1732, ~ , g w ~
~ tdeksnao
cebeu wmo p r 8 d o três semarias, do% no
Rio de Janeiro denominadas Meriti e Am-
- Ccneabg*i - vII, ib8,
bai e uma em 8% Sebastião. Nas terras de dt., Ji8).
de Mag<IIIhged zzpma,
Ambai, fundou a ermida da Madre ãe Dens,
segundo provisão que lhe deu d. Pedro M-CUNHA A~~~~~~ ~~i~~ da
tão, Mspoda cidade do Salvador, em 1570.
Muito fiel a seu govdmo, opôs-se em San- S e h N s t a de 860 Paulo que combateu
tos B entrada do cors&rio Edward Fenton, os pdagu68, em Mato-Oromo, com o p&to
em 1583 e foi parte saliente na devassa de eacgento, em 1733 (Bev. I n d . Hist. e
h a ~ i d aa dase respeito. Por essa ocasião Sóo Paulo - X X V I ) .
influiu na eonstrngíio do forte da Vila de
Santos, enquanto Diogo Flores- de ValdBs CUNHA, Antônio Pereira da
maadava erguer Outro na reapectiva.barra.
Doou poreaoritum de 31 de agôato de 1589, sertan*ita de Goiss, que n*,etpe-
a frei Pedro Viãna, delegado geral da 01- de Jos6 Pinto da Fonsscs, ,,psrs. a
dem, os terrenos onde se construiu o oon- conquista aos carajss e jawss, em
vento do Caimo de Sutas. Nos atimos 1775 (Beu. e Geog, BM*
anos de sua vida, acumnlou ainda o car- - XXVII, 6.4 $65). . .
go de aloaide-mor da capitania e veio a C U ~ H AhtA
falecer em S.antos, sendo sepultado na ca- , onio do Prado da
pela-mor àrt primitiva igreja .pamqmal, ,Pa~tl%trt, f 2 b d e :João ão Prado da
discutindo os historiadores se a inaeriqão Cunha e 'de ma 'mulger :%Ma Raposo de
drigo de Castelo Branco, acompanhou-o provido no pôsto de c a p i m d
duas vèzes à serra do Jaragná, na averi- de a cidade do Salvador at4
gua@o de ouro de beta. Promoveu-o então Francisco, por patente de 14
o administrador-geral ao pôsto de ajudante de 1668 (Dooumeutos Históri
da administração e fê-lo embarcar para Pa- 28).
ranaguá, com a f&brièa da administração.
Ali chegando, construiu armazéns para c m - C U m , Gaspar Vae da
centração dos gênero8 necessirias à aiimen-
taçao de tôda dssistiu depois Paulista, filho de Crist6vão da Cunha de
minasda c ~ ~ & canan6ia
@ ~ , e lguape; em Onhate e de sua mulher Méua Vaz Cardo-
diligènoks da cobrw dos donativos. Es- 80, foi -do aom Vitória de Siqueira.
teve nos campos de Curitiba, proedenoian- Pedro Taques diz que ale tinha a alcunha
do sôbre o sequestro feito nos bens do pro- de JagoaretBi, mas encontramos, testemu-
vedor das minas Mariuel de Lemos Conde. nbado por Inácio Caetano Vieira de C m a -
De volta a São Paulo, seguiu em 1681 com lho, em 1773, que O seu apelido era Jaguara
d. Rodrigo de Caatclo Branco para o sertão e foi um f ~ a o wsertasiata. Logo no orna-
da Sabar&boç6, em demanda de minas de ço do descobrimento das Minas-Gerais fez

drigues Faia, levando-lhe alguns sOcorrOs nha como moradores o coronel mancisco
necessários. Aii soube que F e r G o Dias do Amaral Gurgel e seu sobrinho Bento do

havia descoberto minas de esmeraldas. guara abriu o primeiro caminho qüe ia d,e
í3s;stou Franeiaoo João da Cunha três meses Pindamonhangaba ao Sapucai, varando
nessa jornada da qual trouxe nm swninho sertão at4 as eampinas do Capivari. Foi
contendo esmeraldas, oonfhdo por Garcia seguindo assa caminho que o sargento.mor
Rodrignes Pais e, com cartas de 6. Roari- Miguel üarcia descobriu a s minas de ouro
go, continuou pelo sertão, caminho de 850 do Itagibá, antiga denominação do distrito
Paulo, a fim de tudo 0ntrega1 à respativa da Campanha do Rio Verde. O capitão .ia-
&ara. Voltou novamente ao arraial do que fkouresidência no mo das
Sumidouro, para onde havia seguido d. Ro- M o T ~ foi , um até-O combatante dos
drigo e encontrando a comitiva tada agi- emboabas. Dèle eescleveu o sargento-mor

to administrador-geral, seguiu dali pelo guinte: -


tada, por haverem W parilistas morto o ai- emboaba Jos6 Alvares de Oliveira, o se-
«E na0 e6 com estss tumultuo-
ti= Cardoao de A1meida e
comitiva de d. Bodrigo, a dar parte $0
da ,
sertão para a Babia, juntsinenteeom Ma- em motimç6es mas eom aa bravezas de
tanbateauo cognominndo Jagoara, que
pela ~ n g u aãs
. terra 6 o mesmo que ca-
cedido ao governador-geral do Brasil, a*- chom bravq, qud, qoando se embrisga- -
dando mais de cem 16gua4 sofrendo grm- va, tmw por empr8sa em Zàeer;eé p 6 a ~
des vicissitudes e tendo tido três encontros e os escrsvos
oom o gentio brava. Foi depois nomeado ea. oamjnbava.se diat$neia de mais ae uma
p i s o do forte de santa Maria da Barra, légua para &te arraial e entrava por Ble
na Bahi% Por Patente de l4 de julho de dando mostrás da sua bebacidade pelas bô-
1694 e em segolda, sargento-mor da o de suas espingardas semeando as niaa
nanw da capitania de Sergipe, em 22 de de chumbo pela me- sua bg-, aom
janeiro de 1697. Por .último, foi capitão da latidos que o mesmo era jaguara neste
infantaria paga do terço do mestre de m - como cérbero no inferno e em tudo
po Jeranimo SotlrB Pereira, na praça da
O meamo! porque se o no
Bahia, por atente de 9 de jsneiro de 1699,
+-
pôsto que ainda ocupava satisfatòriamente
em 1711 ( D o m e n t o a Histáicos
880. - LVI, 185. - LVII, 868.
-
XXVI,
-
LVIII,
rm:,.':
era faminto das almaa o Jaguara nas
$ ~ I zB ~ ~
casamento
m4.- Ee&to Ge,a2 - lrI, 588. -
Arq. Pub. M k e h - XX, 166).
deirando
L-
Toques
geração
-
Gemeaãogh
-
de sau
- V, í.97.
A ' o b i l i a ~ q ~ n't.,
,
- - (Sitw
Peh
Ir, 187:
Dommeutoa Intereasautes - XI, zli e 489.
CUNHA, Gaspar da -
Biblioteca Pfi5lim XwicipoZ d e S&
Sertanista da Bahia, prático nas guerri- Paulo
Lhaa contra os mocambos de negros fugidos, Costa Matoso.
- -
Mauu&to demminado G4dk.e
A. ~ m r & - A w o )ro

- isz -
. .,, ~ ' : : , ~.
CUNHA, ~ i q ~ a r : ~/-
~

i &:~. '
CUNHA, Wguel Gareia de Almei-
Sertanista F a d a , fiiaa de JoSo da e
Rodiignes Lop:ea s de sua m&er ~ r a a + o a
Cardoso. Foi dos primeitoa .desiobridores Paulista, filho de outro de igual nome e
de ourq em Cuiabá, onde fsleeeir em1123 de &na mulher Maria Vieira da Mais, foi
(Silw, &me - Gsneatogla - l'III, 889). casado com Clara Bueno de Camargo, filha
de Illauuel Ortiz de Camargo. Foi sertanis-
CUNHA, João de Feitas da ta que mguin em 1696 com seu sogro, de
TauhtB, 8 fim de se unir & bandeira de
n% que Prta Bartalomeu Bueno de Siqueira, o qual de.
m a t o a 8.0 =auto dos Palmares, sendo que mandava a casaas. ser& das m.
em 1684 investiu o dtio chamado Etongoro, nse.aeraiii, loosl em que era fams
derrotando Os negmri que habitwam' ouro. Separando-se porkm ãe Bartolomeu,
Duraram mese& = campanhas 'feitas. Por fd ter 9. serra da f t t l u ,
&te guerritheir~ (E. 'Crmfeiro
lombo dos Palntavee, &., 118).
- O tatada a de
fsraaona.
e depois,frsl.
deando-a, oonseguiu em 1689 fazer o im-
CUNHA, João Gago da ,
. portante deeoobrimento do Ouaiacho do
Sul, que a princípio tomou o sen pr6prio
Serttunista de S&o Paulo, filho de Henri- nome. Pedro Taquea conta que Miguel Gar-
que da Uu&s Gago e de sua mulher faabel eia foi morto nessas parsgens, pelo gentio
Fernandee, tomou parte p a bandeiras de bravo que a k o u a caravana (Pedro To.
Nioolau Barreto, ao GluairS, sai 1602 e na -NoDilimqzaia, oit., I, 48% - D i a
do seu progenitor, em 1628, na m e m a dire- go de Yasemieabr - Zist. Ant. ás Ni-
tdz. Foi easado e m Catarina do Prado e nas, &C., 96-186).
taleeeu em 1836 deinando gera450 ( S i l w
h - Geneolosia - V , lS6. -
Elis C U m , Pasma1 Leite da
jzmior - O bandei7iaino. dt., 76-1061.

deixando geração - G~aea-CUNHh Pedro de Moraie da


bgia - III, $68. --
EUs Junto, -O
õandsillsm, &, &79).

CUNHA, João ~ a g da
o

- III, 663. - Donimentoe HM6rio08 - do ml brasile'

CUNHA, José da
Bandeirante b&no que serviu com Va
da Mota, na. conquista do gentio bravo
capitania. Em 2 de d e m b r o de 168%

udeiranta de' Sáo Paulo, o n h foi


eom Filipa Gago, fias de Matias
' a, tomou parte na expedição
o? Dias Carneiro -aoa bilreiros,
Perece ter W a d o no sertão no
ente, em 1634 e faleceu em Pamaiba,

eui'1690, dmbaa para guerra

DELGADO, João de Araujo

DELGADO, Joacpim Quaresma


DIAS, Antônio da funda@ de São Yicente, onde exerceu
cargos na respeotiva câmara, inclusive de
sertanista baianO que agiu no da ahotaecl em 1580. Tomou parte na. expe-
capitania, em 1590, juntamente com cria- digão de ~ ~ ~ L 8 ~ n ~ iParanagu&,
tóvão da Racha e outros, no combate ao ,
,1585, contra os índios
G~ ~ ~
, , , ,carij6s
# i s (
gentio bravo (P. Calmon - A Conqu@tO, - ~ ~ ~- II, ~ 810.~ -
l EIU,
~ g i ~
oit., 46). banior - O òandeirismo, oit., 64).
DIAS, Antônio DIAS, Domingos
Bandeirante de são qe: tomou Português, oaronheúo de profissão, veio
Parte em virias entradas no seriao wl do reino com o governador-geral d. Fran-
brasileiro e que nêle faleceu, cêrca de 1636 ciscode souss, em 1591 e quando &sta se
(Inwentárioa e Testamentoa - V I , 144). passou a São Paulo, em 1599, aoompanhou-o
em tadas as diligências feitas no sertão em
DIAS, Antônio procura de minas de ouro e prata, tendo
Paulista, morador de Iguape, fez uma obtíào como recompensa uma data de terra
entrada &s mina? do "Ribeiro Comprido da junto ao ribeiro de Lourenço João, em
CaetBw, dtio que não pudemos iãentificar, 1600 (Reu. Iwt. Hht. e Geog. Brasileiro
em 1682, juntamente com João Dias Pais - LXVII, 1.4 68).
Leme (Rev. Inst. Hist. de Sáo Paulo, X.
$0). DIAS, Domingos
Paulista, filha de outro de igual nome e
DIAS, Antônio Pereira de sua mulher Mariana de Chaves, foi ca-
~ l ~foi aertanista
~ i dos~ primairos
~ ~sado com
~ Clara~ Diniz,
, terneta de João Pus;
anos das Minas-Qerais, no s&ulo XVIII, malho. Tomou parte na bandeira de Ni-
teudo desooberto minas de ouro (A. Tmr eolau Barreto, ao Guairá, em 1602, já sen-
nay -Artigo h - Jornal do c o m ~ ~ ~doi ofalecido em 1613, deixando geração
(Inusntádos e !Z'cstammtos - I, ma).
de 8 de deaeaemõro d s 1946).
DIAS, Cristóvão DIAS, Francisco
S e h n i s t a doa primeiros devaseadores de Sertanista de São Paulo que f e vS;Ras
~
Sergipe, que ali combateu índios e teve jornadas ao sertão dos Patos, do rio de
uma semaria no rio Real, em 1596 (Felia- São Francisco para baixo, falecendo num
belo Freire - HW. de Sergipe, oit., 557). ataque de índias bravos, nessas paragens,
em 1645. Foi casado com Cust6dia Gon-
DIAS, Diogo çalves e deixou geração (Inventários e
Testamentos - XIV, $71. - Silaa Leme
Sertanista baiano que eam uma bandeira
de seiseenios homens tentou o extermínio
- Genealogia - VIII, 35).
dos indios petiguaras na capitania de Ita- DIAS, Isac
maraoá, sendo porém morto, em 1674, por Sertaniata de São Paulo que tomou parte
êsses nativas, com a maioria da sua gente na bandeira de Antônio de Maeedo, aos -
(Frei Vieente do Salwmlor
Brasil, oit., $#4/35).
- Eis*. do índios de Mogi, de 1590 a 1593. Foi sogro
do sertanista Luúl Eaues-Gmu (Ataa, dt.,
DIAS, Diogo I, 476. - S h Leme - -
Gewalogio
4 , 16).
Português, sertanista em São Paulo, to-
mou parte nos combates com índios tamoios DIAS, João
e earijás, desde 1568, tendo tido por isao, Sertanista baiauo, morador em Tatua.
como recompensa, uma s e m a n a na man- para, na TGrre de Qaroia de Hvila, foi
nba, dada pelo eapitãa-mor Gaspar Con- companheiro de Cristóvão de Barros na
queiro, em 1608 (SesllMnios, I, 18). conquista de Sergipe, em 1590. Era grau.
de senhor, com eriados brancos e grosls
DIAS, Diogo esera~aria,tendo obtido como iecompens8
Bandeirante de São Paulo que tomou doa seus serviços, duas sesmarias em Ser-
parte na destruição da Vila Rica do Quairh gipe, a bltima das quaia em 1602 ( F s b
de 1631 a 1632 (Inventários e Testamentos belo Freire - Hist. de Sergipe, oit, 58&
- XXX, 148-147). 585).
DIAS, Domingos DIAS, João
Português, veio do reino cssado com Ma Bandeirante de São Paulo que tomou
tiana. de Chaves, logo nos primeiros anor parte na entrada de 1602, ao Gùaidi, che-
' ( T ~ T'
7
. 'o-?@Pw~ O -m?"q q13) ' ( 0 8 'MCIIWO~ 0@9A - taa?us
IPBY me me ~ ~ s b w !o3
'FOLO~W s ae ~I"s .V) solomq sogpq ra3sqma s s p s q s a p
o p e p w r a o= o o 8 n ~ 1 8anb 'serres 0p a ox!ansr ep O= op ' 9 6 ~ 1 me '7s ap qar
OsOrpad OTPP 0~ Q J ! @ P ~s~n W s d -103 mgv8pe ap vpsnrof s p a ? w q a p w ~
uomo$ enb 'opsd ogg ap W,E!U~?I~S
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"d OP 0 9 b a ~8 8991 ma nFânVJ anb sans
-DA) s p a m u a aP 0 ~ nF8s ~ ~ ~ 3
-ooroa o%+wep @?pabpe Wud 9s ' u ~ o q d e ep ~ Z Z U ~ oospnsxa s oqsi
nomoa anb OI"W aP almIIOp*s amo9 sprrll anb a orup~oanw on s p s q w @
p . 0( ç ~ m~-aP~sp~~?=?~ v 'OQPT. BP O ~ F F me 'mas $
-ms QP w s n t s q O s ~ c a gapuo ' s u o p w d
' ( 8 f ~vp o~qulapapa p 90p'sr!aqP B mpsaisg op o q q m a op s r w
8 sp oui~&og op touiap - q o#?lry - -'8<1- 8 w n e d s !os 'wrrrnf) ap edmg op
."U~LDJ, -
.v - . ~ gL ~ ~ f ~ #e$ilossa~ l g - ~ n i $ w q W'~s%. aBmr ap v n g 8 m s sfod
s o a w ~ m m a )rom-vg~dsaep 0pgd o b ~ B w 3 n e es-J- emP roPeUMBl9 epn8lS
q p eaw !v 'sa$[~-suts3 ap sw-opnnn? O .Wsmo elnhop e ~ s ? &'U~TWB ep
.mrsp < ~ O L Yme ~ s n ~ - ~ q o wsaOp ~ <.esag
A e d m a 'opm@=a nes o enb zaa smn 'o?$
- s t . ~ ~ s y[p 01193Wq o s m d o p m r s ~ d -288 0s =!a e s ~ o rnopnem enb 5 l p uazsq
'q&p a& a m o ap r e q a ep ~maordme -o*& .OSS1 ap OrqmaaOn ma 'oanqmsn
<qpgs n 'mqqmr ma opw[aw+zas nopw -"d 8 s!qsa tlt> '~(1103% OU m ~ b ~ n 8 8 8 ~ p
I- O ~ @ E op q 3 on anb <g$wsd anb F z eoP 1IImq EU rne8spnoa ep 'sanb
-!AaH ta* ep swng8gp w somaaapooa
--
-
l a ? ' ~S W ~ ~m u d 8 e ~ e a . , , s p n m ~a ev=e% ~p s p ~ i i d
sonod a otu@,, otmm moa ossp r s p w
- s o ~ s ~ ~ z as pOO?WUWI)
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4 s op~&swr%erI s q o a p p soled s p s a q w
epgl 10s a yaud o?r op o p a s o n@ujla ela
enb w n o y m u n o ap somaqss .oq9ue& ep
%qüpU8q 9 8 A B p 8 SpUO T l p g O U OpnOl
w o p ' w w ou 9 ~ s n q n o a8 p q g oPv - sa$nvssa*apn~s o ) w a m o a ) e!aanof) ap
-sm anb Wslo@P '1191 me 'ra~alsa mmop gsop < . o w s n S ~ep a~na8ers o m - ~ l
slse e s a m WT ~ m m o ~ s s mP.% '8091 -fdm o p d s p s p w m i e sgds!sa ssna8jpq
ma 'sor!e~~?q 808 'WPW 0~ ~ 9 n a &so 8 4 u o ~'oarg~o8oagaedser oiad epvpnem
s a n a q p q m r w a ~ og.pedre w W s d <@ypadxe w aananel omoa r$ sred <&LLI
nomo$ anb o p s d qs ap a l n s r g a p ~ a ap oqansf ap 02 me opeamoo ;o$ '!slpmr
ma ropsrom 'olnsa o-g ap 8 3 s ~ $ r a g .
P ~ ~'Swa
E U
-8or 'svra

6on? 'svra JOIU*~ '13) OWUBS


O*WB 090r ' S W
'(9L "IW ' o ~ v oq
nWto3!N roa
-
, ~. .
1050, 2s. 65/69).
DINIZ, José Alvee
Bandeirante de 8 % Paulo
~
do t8rço do mestre de campo

DIAS, Salvador Garcia


Bandeirante de São Paulo que
estsva na bandeira de Franeisw
no sul braniieiro (Elia Jnnia
deirisnu>, oit., 998).
-
DOMINGUES, André.
território. Z muito plauslvel esta opiniáo parte em várias expedi~óes,a p
e acreditamos tamb6m que Antônio Do- quais que sabemos foi a ordenada pelo
mingues ainda tomou parte da bandeira provedor das minas Dioga de Quadros e
de 1664 a 1665, na região de Goiáa, que saída de São Paulo, no último de norem-
tinha oomo capitio-mor a Francisco Lopea bro de 1613, sob o comando de Andr6
-
IX, 189 e sega. -
Benavides. (Inuent&rios e Teatamentoa
E& Junior - O baw
deirismo, oit., 618-358.- Romário M a -
Fcmandes, de Psrnsiba. Pedra Domingues
figurou nela como escrivão da bandeira e
a mesma atingiu regiões fundas do noro-
tima - Hiat. do Paraná, oit., 909/610. este brasileira, indo além do chamado sal-
%o do Psrafipava, em Ctoiás. Compunha-ad
DOMINGUES, Diogo
- ela de trinta brancos e é a mesma referi-
da pelo padre Serafim Leite, na obra
Sertaniata de Sáo Paulo que tomou parte abaino menoionad,,, publica um itine.
nos primeiros descobrimentos de ouro em escrito pelo padre Antsnio de
cuiabPl em 1718e que em 1733 ds Companhia de Jesuq sob referências do
oa paiaguiis, nessa capitania (Rev. Inst. dito Pedra sob o título: -
Hzst. de Sáo Paulo, XXVI). "Informaçáo da entrada que ae pode fazer
da vila de SíLO Paulo &O Grande Par6 e o
DOMINGUES, Geraldo verdadeiro Maranhão". - Regressando a
Sertanista de Sáo Paulo, filho de João ,350 Pauio em princípios de 1616, Pedro
Luís doa Passos e de m a molher Benta D0"ngnes voltou Aquelas paragens eom a
Garcia, estabeleceu-se em Pitmgiji, naa bandeira de Antônio Pedroso de Alvarenga,
Minas-Gerais, onde fez grande fortuna e nesse mesma ano e s6 retornou em 1618.
teve uma célebre luta com o coronel Ma- Em 1628 seguiu Ble para o Guair6, na leva
nuel Correis de Areãa, em 1711. Desem- de Mateus Luís Orou. Em 1638, com ses-
penhou vhrias incumb&ncias referentes ao senta anos, corno referimos, requereu e
sertão, a solicita& do govarno gersl do obteve uma aesmaris. em Santo Amaro
Brasil, sendo que uma delas foi a de com- (SUoa L m e - Geneazog* - VIII, 160.
bater o gentio bravo, que infestava o ser- P d e Sernfim Lmte, S. J. - P ( r g n ~db
Hi8t6~iodo Brasil - São Paulo, 1957, ps.
t i o do rio Pardo, em 1726 (Suo,, L-
-
Bmm - -
Genealogio 7III, 137. -
Bandeirantes, oit., 177. -
B~~~~
Do.
99/110. - In-entálioa 6 Testamentos
XXXI, 11/16. - Elis Juaior - O óarr
-
mnnentoe Hist6lioos - LXXII, 951) deirismo, oit., 109-as).

DOMINGUES, Manuel
Paulieta, irmão do capitão Ant8nio Do-
I DOMiNGUES, Pedro
paulista que, acreditamos, era filho de
mingues, acima, figurou nas entradas do A~~~~ ~~~i~~~~ e de ma oabs
capitão-mor João Mendes Geraldo, em 1845 N , zibibeiro, tomou na bmdeira de
e na 40 irm% em 1O*, ambaa na António Domingua, ao sertão do Paraná,
rcgiáo do sul brasileiro (Elis Juaior
O bmdeirismo, oit., 905-918.- Inven&í&s
- em 1848. ~~ica9ado com Naris. Mendes
e Testamentos - IX, 189).
tendo d e m o geracão (silm
nealogh - VIII, 118. - Elu Junior
--
&e-
O óandsirismo, &t., 818).
DOMINGUES, Miguel
Sertanista de São Paulo que, ainda em- DORMUNDO, Jogo Ferreira
polgado pelo sonho das esmeraldas, saia
em 1698 de Ouro-Preto, nas Minas.&rais, Paulista que do ~ i de
o ~ a n e i r o ,em 20
e foi ter a 1tacambira, onde de junho de 1674, escrevia a El-Bei pro-
Blveos a u r i n ~ ~F. O ~ no entanto logo atwa- pondo-se a ir, a 8-a cuats, fazer o demo-
do por bandos dos denominadorr -papudos», brimento da serra das Esmeraldas, 0 que
meatiço8 baiaiios e teve que o ter. foi agradecido em carta de 22 de
rena, indo fundar =aiais &diante, dezembro de 1674 prometendo o gov&mo
um dos quais tomou o nome de ~ o ~ d"eraa8
t ~ ~memas. em caso de 8xito. M q
Claros ( ~ de ~aseonce~os
i ~ -~ zist.~ aomo nesse meio tempo, SebastiG Pais de
M6ãio das Minaa, oit., 41/49). Barroa andava nas mbeceiraa do Tocfmtin~,
oferecendo-se tambám a faaer descobrimen-
DOiifíNGUES, Pedro tos de minas, o soberano português resol-
veu mandar o padre Ant8nio Raposo para
Paulista, filho de outro de igual nome
fslecido antes de 1602 e de sua mulüer
O k a Femandes e que declarou em 1638
certeza do fato e recomendava, em carta
d&ssc mesmo ano, que com &]e fôsm -
paulista João Ferreira Domuudo, a fim de
'<o

ter sessents anos de idade, ser casado, com se encontrarem com SebastiiW Pais de Bar.
diversos filhos, foi sertanista que tomou roa e fazerem descobrimentos naquele ser.
DUARTE, Henrique

do Norte e Parafba, no fim do s&ulo XVI #ia - I, 514).


(Fr? Vicante do Sals&r
Brasil, oit., 868).
- H&. do
DU-O; Paulo Rodrigues
Sertanista das Minas-Gerais, o primeiro
DUARTE, João Coeiho que se estabeleceu nos primórdios do s&ulo'
Português, filho de Domingos Duarte e XVIII, no Morro Termelho do Babar6 e
de ma muiber Angela Coelho, f o i dos pri-depois se mudou para o Infiuonado. Fka
meiros descobridores de ouro no rio Para. 1711 teve o pôato de capitio-mar. Foi
n a p e m a , em 1724 e sstivem antes naa casado com Ana de Morais Garoee e deixou
Minas-Gerais doude havia vindo com gran- geragáo (Diogo d e Vasconcelos -
de escravaria. Em 1728 foi nomeado m- Amt. Mima, oit., 185-$68. - Be*. Arq. Puà.
perintendente dessas minas e, embora resi-Xineiro, IV, 101).
disse em &tia, perto de SHo Paulo, onde
se havia casado em 1737 com Maria de DUTRA, João Garcia
Medela, filha do sargento-mor Roque Soa- Sertanista da Rio Grande do Sul, que
res de Meriela, d o deixou asse cargo, o explorou di v8rios tratos de terra, no pii-
qual ainda exercits.~aem 1740, ano em que meiro quartel do século XVIII (Basílio de
andava atrás de minas no Itueabum, na Mog<ah&~ - Ezponsáo, cit., 546). ,

região do Apiaí. Teve depois o pusto de


coronel e faleceu em 8% pauia, em 1755, DUTRA, José Pereira

ressantes - LXVI, 86).


DUARTE, Manuel da Costa
Gonçalves e faleceu em bandeira, em

EBANOS, Eleodoro

poderes e c l ~ c o s
e veefioamos
Sertaniata de Sã0 Paulo que em 1677
« ~~ b~ ~ tomou
~~ ~parte
a v na. ~bandeira
~ de Lourenço Cak
com ~ ~ (Elia
t Gerais
,combater os tamoios
~ Junior
i O -
do a levade vo]un. tanho Taques, o mow, na região das Minas-
~de sá. ~ ba*de6*, oit.,

EDRA, Salvador de
Paulista, fuho de Jorge de Edra, que EL-RE1, João de
f i i r o u na entrada de João Pereira, em portugues, filho de woque d'm.
1643, no sertHo dos Indias guanühoa, junto &i, morador em ~~~idas orna, em
eom JerSnimo da Veiga, seu primo e outros. Paulo, onde foi pasado com Juliam Antu-
Os índios guarulhos eram afina dos goita- nes, foi sertanista que explorou grandes
rtaeea e do baixa Paraíba, subiram pelo rio trechos do vale do rio Paraíbs, juntamente
Pomba e Maiia6, fazendo correrias e esta- com aeu genro Bartolomeu da Gago,
belsoendo aldeiaa no wdeate mineiro. 881. a n t e d e 1674, n a pesquisa de mina0 (E&
vmio- de Edra foi casado com A s a s a . JU~~OP- a8 SW PMdo, oit., 3de).
ESPINAA, Sirlvaãor de ESTEVES, Bartoldmcu

ESTRADA, Afonso Mendes de


ESPMOSA, Francisco B ~ t z a
XVII -Sdo Paulo, 1954 -
II,. $8$/$55>. 1
Khct6M da oidade de São Paulo M, séczllo uma bandeira com o fito de novos de-
. , brimentos de oum. indo ter ao rio Ver-

vares, em 10 de marco de 1641. ~ u a n d o Paulista, filho de Femando Dias Falcão


capitão-mor, em 1646, tencionava sair de e de sua mulher Lucréciit Pedroso de Bar-
880 Paulo com uma bandeira, para desco- '08, foi morador em Mato.Gmsso, nas mi-
berta de minas de ouro, prata e eameral- nade Cota% que descobriu em 1738, tendo
das, o qus não saioemos ss teve efeito. aí fundado mna capela sob a invocação de
Exerceu ainda o pôsto de caPits.o de a f i 8% 3086. Foi casado com Antónia Eo-
lharia e o cargo de provedor da fazenda da drigiguea das Neves. Grande potentado da
capitania do Espírito-Santo, por seis ama, região, Por duas vazes, em 1763 e 1766,
a cornegar de 1686. Faleeeu em Santos, Prestou auxílio de gente armada ao gov8r-
onde sempre residiu e deigou gera$% do no, Para garantia das fronteim com os
mo casamento (Siloa h-
- V I , 186.- - Genealogia ~spanhbis, fato que lhe valeu agradeci-
Em. Inat. EM. as &imento o régio. Em sua mocidade fôra Joa6
-
Paulo, V I I I , S9$/89S. Documentos ECP. Pais Falcão sertanieta de valor e em 1764
t&os - -
X X , 381. X X I I , 402). promoveu ums justifica& em que ficou
provado que êle e seu irmão Tom6 de Lara
FALCAO, Frandsco da Mota Falcão foram oa primeiros a subir o rio
Coxim, no ano de 1728, fazendo a rota
Portugu8s, filho do deaembargador Ma- nova do n o Pardo e tamb6m os primeiros
nnel da Mota de Siqueira Falcão, estabe- que em 1725 se utilizaram do varadouro de
leceu-se em BelBm do Par&. Foi sertanista Camapuã e M O os irmãos João e Lourenço
que explorou o rio Tacantina a em 1674 o h m e d a Silva, como entáo era corrente
governador Pedro César de Meneees o encar- (Em. Inat. ECPt. da Sã0 Paulo, 138-146-

Bandeirante de São Paulo que em 1733


combateu os p a i a p á s em Mato-Grosso
(Bev. Znst. Hiat. Sao Paulo - XXVI).
Pauliata, companheiro de Amador Bueno F A L ~ O pedra
, ,-areia
da Veiga na sua maroha at6 o Rio das
Mortas, nas Minas-Gerais, em 1709, como Sertanista bdano que fez q l o r a ç ó e s nas
final da guerra doa emboabw (Diogo de cabeceiras do rio Paraguaiu, em meados do
Vmeonedo~ - EM. dnt. Ztnae, &t., s8culo XVII (P. Calmon
oit., 52').
-
A Cmquista,

FALCAO, João Peçanha FALCAO, Plácido de Azevedo


Paulista, guarda-mor do 86110-Frio, que Militar de Pernambuco, onde
em meados de 1758 dali saiu capitaneando 1676, combateu índios jandub

e
-s .
Bandeirante de São Paulo que figurou
ns entrada de Láearo da Costa, em 1615,
na região de Santa Catarina (InveUt69ios
a Testamentoa - I P , 498).

FARU, Afonso de
Sertanista de Sergipe que em 1661 fez
uma entrada contra os tapuias da crtpita-
nia (Felisbelo Freire- Hist. de Sergipe,

FARIA, Antônio Borges de

FALEIRO, Gonplo da Costa mentes Interessantes, - LI, 459/454).

FARIA, Ant@~iode Lemoi e

FALEIRO, Pedro da Costa


governador do Rio de Janeiro, d. Manuel a arremetida em 1664 oontra os índios do
LGbo, tendo dito João Freire Farto sa5do n o Urubu, onde arrmou trezentas malocas
de São Paulo em 10 de março de 1679, em e trucidou setecentos índios e a campanha
oompanhia da seu sogro Franciaoa Dias em 1666 contra os tapuias do Xing6. Em
Velho e grande número de outros pauliatas. 1668 tomou ao n o Urubu, segaindo depois
Prisioneiro doa castelhanos em 1680, junta- para o rio Negro, onde foi recebido em paz
mente com o mestre de campo Jorge Soares pelos nativos tarum&s e, juntamente com o
de Macedo e outros como adiante se axpõe, religioso frei Teodósio da Veiga, fundou
s6 regressou a São Paulo depois de 1682. nas imediações de Aruim o primeiro povoa-
Terminada a sua campanha nortista contra do da região que anos depois foi tramfe-
os indígenaa, resolveu acompanhar o mestre rido para a foz do rio J a 6 e 6 hoje o lugar
de campo Matias Cardoso de Abneida h Airão (Ferreira Reis - Hist. do Amam-
Minas-Gerais, no princípio dos descobri- m, oit., 84/48. - Beu. Inst. H%. e Geog.
mentoa aurinos da região do n o das Ve- Brasileiro - LXXII, , I 90. - LXXVII,
'
.
&as, tendo então fundada uma fazenda de 9.4 16$/179. -Anais do I V Cong. de Hist.
criar, não muito longe do Paraopeba, onde Nacional - IX, 598).
ainda. vivia em 1707. J B bastante idoso e
vi670 desde 1685, êsae bandeirante di deve FEIO, Bartolomeu Bueno
ter falecido, depois duma vida cheia dos
mais vanadoa incidentes, ~~k~ de seu Paulista, foi dos mais aeirrados Uiirni-
doia filhos passarrun.a resi. gos dos emboabas, nas Minas-Gerais,. ten.
air em ~ ~ ~ d i ~ l - ~ ~ do-se ~oposto em
~ 1706l ao chamado
~ estanco
.
gio - VI, 466. - J . A. M & ~ dos~ açougues e em 1709 foi pr8ao por
~~~d~ - ~~~~~~~t~~ do ~~~d~ aquêles, na sua residência em Bom Sucesso,
casados contos de niinas.~erais - aio de p?rto de Vila Rica, sendo desarmado e eu-
~ ~1945, p.~ 56. -~~ i ~ ai&.
~ viado
~~ para, oh Sabarh, onde
t Manuel
~ Nunca ~
ricos - XXX, 106-108). Viana o mandou soltar, níLo obstante a
quaai aublevaçáo dos seus partid&rios. A f i r
ma Diogo de Vasconeeloa tratar-se de Bar-
FAVACHO, João tolomeu Bueno da Silva, o segundo AUhan-
Pauliata, bandeirante de Fernáo Dias @era, que depois dêates suceasos se retirau
P a i q que em 1638 se achava em Cawspa. para São Paulo e foi descobrir ouro em -
guaçu, no sul brasileiro (A. pôrto - Eis- &i&. Tambúm Mendonça de Azevedo eon-
t6ria das Xis8óe8, oit., I, 116). firma td verdo e memo publica um doou-
' mento com o fac-símile da assinatura, em
1703, de Bartolameu Bueno Feio, dizendo
FAVELA, Francieeo da Costa tratar-se do segundo Anhangiiera. Entende-
Sertaniata do Maranháo que combateu mos nZo terem razão êsses escritores pois
índios aruaqueres, cêrca de 1662, por ordem Bartolomeu Bueno Feio era filho de Diogo
do respectivo governador Rui Vae de Si- Bueno e de sua mulher Maria de Oliveira,

FAVELA, Pedro da Coeta

- 148 -
Paulista que Si
nome de Melchior
aloaide-mor Msnue ERNANDES, André
sua mulher Maria

progenitor, em 1589, com

LII, 107/109).
FEUX Paulo Nunes

Mortes, em Minas-Qersis, muitos de seus


moradores para ali se p888888em (Dommen-
tos I~teteressantes - XLIX, 99/101. -
Em. Arq. Pzcb. Mheiro - XXI, 818).
FENIS, Antônio Lopes
Sertrmista de São Paulo que faleceu em
sertão não determinado, aendo o seu inven-
tário aberto em 28 de fevereiro de 1661.
&te destruindo a redueiEo de Santa Teresa
o ne.m e+qanha, aem que se oonhew ao
*,na..>. ~ .
te& an6;s,=$rios
* .
,*.- pptfp &
revems e
desandou o eamiaho, t8ndo caído doente e
d o abandonado de mua indioa, valendo-
Ihe apenm o seu f i n o Jorge Fernandea,
que o veio servindo e carregando através
dos sertões, até chegar ii Parndba, eama
do dmer que um arrolamento de nema vi& s. 24 de setembro de 1641, nas
ai tivera lugar. l h e trmho do irnen- nota8 do tabeliáo Ascenao Luís Grou. De.
,no original, é ilegí~el,eoofatme pes- via o capitão Andr6 Fernandes ter regres-
te verificamos. Pedro Taque8 &ir- sailti das redup0es do Tape &riameute
que o aertúo do Parnúpava ficava ao enfermo, p)is a 29 de setembro de 1641,
de ffoián e que o rio Paraúpava en- perante a tabelie citado e no mesmo livro
a o cursa de mas Bguas paPa o de n<rtas, fez lavrar o sea teatamanto, no
aranhão. Peloa motivos que eapu- qual mencionou que tinha %ementa e tr8s
osso livro <'Bandeiras .e Ban- mos de idade e que seu hnieo filho fegítimo
São Paulon, entenaemos que era o ent* padre F m c i m o Fernsndes de
Oiiveira, tevio os filhoe natnrais Catafins
dpava, qw. existe a u t o aQ Dias, JGrge F e m a n h , Margarids Fernaii-
o g ~ a n d ePedro Taques centa mais trêil: -
ul do Braail. Apoza noa das e Ma& Fernandea. Silva Leme rures-
Sebastians Feraandes,
os documentos que aqui Guatúdia Diaa e Pedro Femndes. Posterior-
videneiam e ser6 eutia o mente a êm ato, j& restabelecido, apareoe
deu noaieis o sertanista o capitão André Femsndee numa procura-
ção dos moradores de Pamaiha ao oapitão
Antônio R Z ~ O Í K
Tavaies,
) a fim de. repre-
aent$-!os perante El-Rei em Lisboa, datada
de 19 de abril de 1642 e num convite doa
destemido sertaniata, foi awolhido camaristas de Parnaíba aos de SiEo Paulo,
eseoltar a moneão em que vhion d. prtra aomdarem as divisas doa respectivos
a de Sá, espôsa do governador do muaioípios, datado de 24 do m a r p de 1646.
uai, d. Luis de Céspedes Xeri&, Afonsa ãe E. Tannay eita-o na bandeira
B abaixo, até a cidade de Amueao, d&ae her6ieo Anténio R & p w Tavazea, em
a seguir tomado parte na grmde 1648, ne baixe Bato-Grosso, para o ataque
Bs =~du$6esdo Itatim, acrescentando que
o eapit% André Z'erernspdes era o ewian-
dante d u m das divides dessa expedi$o.
Ao princípio duvidamos desta asaer@o,
era - "nno de tos como até ehegmos a publicar, pok n e m
ás cruel matadores de ano &mia André Fernandes contar setenta
-
ert6n". Na entaa- anos de idade. Mas o ilustrado bi.toriador
que faleoeu aus mu- das ba5deiras paulistas provou recente-
ira, filha de A a t h i o mente, por meio dum daeurnento datado
rito a 24 de j~IWi78 d8 1649, que de fato o cl~pitgoAndr$ Fer-
eria que do gegtie d a nandes sob a capa de ir descobrir as
i6 muito8 que vieram sonhadas riquezas da s e m de Sabar&boç6,
de sua terra livremente, enveredon para um sertão muito diferente,
n u fundas regióaa do sudoeste brasileiro
eu marido, o eapitáo Andd e 16 . pereceu, nease mesmo ano de 1648,
ndes, a6 pelo bom tr&tamento que @om @da sua. tropa, esoapslido apenas duas
les usa". - Em 1631 tomou mrte nraeaa. uua oonsemiiram retomar a Ráa
da bandei~a em @a&.' DesapatecG assim, i p o r a d
Franeisoo Bueno, em meio da hostilidade daqueles. e
.3tiaha como seu imediato o mu irmãe capitão André Fernandea, grande se

- - 161
huidaior do ZjinasEaa'e homem dos mais FERNANDES, B a l w
ric.06 e podenasos do seu h p o . Pedro
T a q m , talvez por se ter perdido o titulo I m á o de Andr6 Fernsndes,
de rdgr8inéia* náo nos dekou dêle uma dado? de Soraoaba
biagrafh Silva M e anotou-o apenas meira a p e l a que itli h
numa enada e dsficiente noticiq pois di-lo tura que fez Isvrar em
fdeaido em. Pwdba, em 1641. Registou Poi sertanista que s
no enbetiuito os seus filhos, como acima de alferes na bandei
-mencionamos (Inventários e ?estmentos
VIII, 811.- XXXI, 11/15. - Padre
Sérafbn Leire - Páginas de kkt&
irmão, em 1613 e que
Paraúpava, em terras
do
deira havia ssido po
-
BrmiZ, oit., 10J/110.- C-lho Frow
BondeWas e Bandeirantes de São Pwlo,
tradot das minas Dio
o fim da pesquisa de
cit., 64/59-87/88. - Rev. Imt. Eis$. e cuidou por6m dêsse
GeOg. Brasi2ezro - VI, S.* edi.@io, 833. -de prear Indios que
Aurélio Pôrto - Hkt6ria das Mwsóes, cit.,
I, 107. - Arquivo Pdbltoo do Estado
Liuro in6dito das aotas do tabelião de Pw-
-eiam B tribo doa apu
pois Baltszar Fernandea parte na bandeira
de Francisco Bueuo, na divisáo do seu
n & ~ , Aaosnso Lnsis GYW - Ilzlbricado em h ã o Andr6 Pemandea, do 1637 a 1639,
1640 pelo & oor&n<kio Ant61Lio de S m a em terras do Rio Grande do SUL Possuiu
Omto. - Ca.aalho Fr- - dêaae modo mais de quatrocentos ínüioios
O testo-
-
mento de André Feemanães
São Paulo" - 38 de j&a de 19S6.
Rw. Inst. Eist. de 840 Paulo - XLVI,
-para o seu serviço. Twnb6m se dedicou A
"Estado de
fundição de ferro' e tinha para isse nm
86i. - Afomo de E. T m m y -
dos Bandeiras - 111, 180/185. - Sùaa
H%&
engenho na vila de Pamsíba, o qual sofreu
um sequestro em 1845. Foi casada duas
v8izeq a primeira vez w m Mana de Zn-
-
Leme -
Geneaiogk VII, S36. -&me.
do Margue* - Apont~~nmtos,
nega, natural do Paraguai, füha de Barto-
&ti, I, 14.
lomen de Torales e a aegmda V0E w m
- -
469.
Pedra Taque# --
Registo Geral
Nobiuarquta, oit., II,
II, 458/460).
Isabel de Proença, filha de João de Abreu.
A povoapáo que fundou foi criada viia por
provi& de Salvador Correia de 8 8 e Bb
uavides de 3 de março de 1661, tendo
FERNANDES, Antônio sido Baltazar Wmandea o seu primeiro
Beitanista da Bahia, comaaote da re. .i"e o r d i ~ h i o . F d e m ale m&h idos(>,
taguarda de onst6váo de na
tropa de conquista de Sergipe, em 1590 3w. (Silea Leme
- A-do
-
=hde 1667, debando n-eyosa 881apã*
Qewalogia - VII, 3S6/
-
.('i Calmo= - A G ~ ~ * h t aoit.1
l 50). tos, OS*., I, 43. -
Marpires
~ -
Apontmm
~popa ~ é l ~
t& dos Mia8óes, cit., I, 109.
I&. aia. ae ar PWZO - - BBV-
7111, 89,e).
FERRANDES, Ant&nio
Bandeirante de Martim Correia de Sá, F%RNA=S, Baltaear
saido em 1596 do Eio de Jsssiro, para
guerra aos tamoios (Amhony gniDer - queSargento-mor de São Luís do Maranháo
ao tempo do govêrno de Pedro Césnr
Vário foriwna, cit., 8 0 ) .
de Meneses, d r c a de 1674, fez uma entra-
da pelo rio Mearí, em guerra ao gentia
FERNANDES, Antônio CRm. Imt. E M . e Geog. Brasileiro
LXXII, 1.0, 318).
-
Sertanista de São Paulo que em 1616
chefiou uma entrada ao Paraguai e em FERNANDES, Bento
1628 tomou parte na bsndeira de Autanio
Raposo Tavares ao C-uairA, indo na leva Sertanista de São Paulo que tom
de Mateus Luís Qrou (A. T w m y - Eis- n a eqaãiçáo ao Guairk, chefiada
tóno das Baladeiros - II, 76.116). colau Barreto, em 1602 (Elis f u
baladeirismo, oit, 7 4 ) .

FERNANDES, Antônio José FERNANDES, Bernardo


Sertanista das Minas-@raia, morador no Sertanista de Sáo Paulo que figurou na
Serro-Frio, que em 1757 desaobriu rica ni- expedipão de Antônio Raposo Tavares, ns
treira na serra da Lapa, limites do distrito leva de Mateus Luís Gmu, ao Guaid, em
Diamantino (Basílio de MagalhZes - 85- 1628 ( E l b Junior - O hladginsmo, cit.
ponsáo, cit., J8.S'). SS) .
Bandeirante da. Bahia, da leva de Afon- Sertanista da Bahia que figurou na en-
o Rodrigues Adorno, na m a entrada na trada de Afonso Rodrigues Adorno, na
capitania, de 1628 a 16E9, na qual fqram capitania, de 1628 a 1629 (Inácio Aoioli
feitos muitos prisioneiros fnùigenas, que - Memónas hutóricos, cit., 11, 75).
foram distribuidos como escravos aos com-
entes da dita expedição (IMEio Aeidi FERNANDES, Mareo%
Memófias hzstóncos, e ~ t ,II, 75).
Sertaniata que figurava num padráo le-
ERNANDES, Jorge vantada no Paragusi, mais ou menos em
1556, coma vindo por terra do Brasil. H&
"lista, fílho do eapitáo AndrB Fer- fundamento em Eupormos ter sido ele o
es, de Parnaíba, foi sertiuiista que denominado "Polaio", j á proibido de fazer
panhou aeu pai em v4rias entradas, entradas em 1579, mas que passou t8da
sive na de 1637, ao Rio G r d e do sua vida a perlmtrai os sertões, nota que
, na qual andaram pelo sertão at8 o não deixou que R sua memória ficasse
de 1640, quando André Femandes, apagada na hist6ria, comenta o douto Am6-
doente e abandonado de seus índios, teve rico de Mouia (Os povoadores do campo
de regressar a São Paulo, tendo como de Piratinsnga - Reu. Avq. Mulúmpal de
amparo a seu filho que o veio mstentando Sáo Paulo - XXV, 45).
e carregsndo. E m agradeoimn* dêsae
ato o capitão AndrB Fernandes doou s seu FERNANDES, Marcos
filho Jorge quatrocentas braças de terra
em Ibituruna, par escritora pública de 27 Sertaniata de 860 Paulo que em 1628,
de setembro de 1641. Casou-se Jorge Fer- juntaJnenk com Henrique da LÔbo,
nandes com Maria Ribeiro e faleceu em Itu, havia ido ao se&o - "em modos de res-
em 1685, dekando gera&, (suw - gate" -. Dwiam aer wmponentes da leva
Genealogza - VII, ~ $ 6 .- ~ ~ ~ é l k , de Antônio Raposo Tavarea que nesse ano
- EzstóRa dos Mzssões, eit., I, 105. - agiu na regiao do Guairá (InzientcLrioa e
Lwvo de Notas de 1640 do tabelzóo as Pay- Testamel~os- VI, $80).
natba, Ascenso Luís Grou - InBdito do
A ~ q u w oPhblzco do Estado de 8áo Paulo). FERNANDES, Mateus
Sertanista de Sáo Paulo que figurava
FERNANDES, José num psdráo de 1556, maia ou menos es.
~ ~ ~ de sdã 0 paulo
~ que
j ~ ~ eritot na Pazaguai,
figurou ~ disendo que h a ~ i avindo
nos primeiros descobrimentos de ouro em Por csminhos de terra (R. de 14 R i e a t e
M ~ ~ ~ em G ~ ( b~ e ~d o~M~~~~~
. 1718 ~ , Mmhain - L08 o o w ~ ~ t ~ d o r me.,
e s , SSO.
- Apontamentos, oit., II 76).
FERNANDES, Matias
FERNANDES, Lopo Um dos capitiies de Fernão Carrilbo, na
~ ~ d de s~ã 0 paulo
i t aua~luta contra os negros dos Palmares, de
~que ~tomou
parte na destroigão de vila siea do sua*, 1677 8. 1678 (Eev. Inst. Hist. e Geog. Bra-
de 1631 a 1632 (Inveatáreos e Tsstamantos s d e i ~ o- XXXIX, 1.4 $04).
- XXX, 245-147).
FERNANDES, Paseoal
FERNANDES, Manuel Genovhs, casado em São Tioente com
Português, veio para a capitruiis. vicen- Margarida Pernandaa Juntamente com
tina em 1563 e se com ~~~i~A ~ O F . Domingos Pires, estabeleceu-se primeiro na
no, filha de Rafaei Adorno, italiano esta. ilha de Enguá ou InduLGuqu, a leste do
beleoido em santos desde 1535. ~~i ribeirio São Jerônimo, onde obteve do
de luaos e que fez eapitão-mor Antônio de Oliveira, a 1 de
que a t i n g i r a território do ent?io Para- setembro de 1539, uma sewmaria que vendeu
g u d , pela caminho de P a b i r ú . Deixou posteriormente a Biás Cubas. D d abriu
Manuel Fernandes, que foi dano do en. um caminho que levava a São Vicente,
genho de e ú c a r de Santo Antanio, em tendo sido dêsse modo um dos primeiros
Santos, geração de seu casamento (R. de povoadores do local onde em 1545 aquele
la Fuenre Machein - - Los conqiatado~ea, fidalgo ergueu pelourinho da vila de San-
- --
mt., 280.
in
Pedra Taques NoòiW?'quia tos. Foi Pasooal Femandes grande serta-
Bev. Inst. H&. e Geog. Brasi- niata preador de índios, cheganao a ter um
-
l&o - XXXIV, I.', 95. - Seminas
I, a?). I navio empregado nesae oamércio e que se
sabe, foi à provinoia de n r a , nos portos
de 1671. Combateu e aniquilou aldeias de Assumar, que o mandou entáo prender por
fndios marae8s. Veio a São Paulo, em intermédio do coronel Joaé Borges Pinto.
miasito do govêrno-geral do Brasil, em 1673 üodaado de seus achegadai e auxiliado pelo
e depois, em 1677, regressou definitiva- seu parente Manuel Correia de Ar-, o
mente depois de receber honrosaa mcn@s oapitiáo-mor resiatiu & ordem de prisão at6
de Afoneo Furtado de Castro do Rio. Fa- ser morto pela reapwtiva esn,Ita. O conde
leceu em São Pauio, deixando gera60
(Silao Leme - Genealogta - V I , $83. - de A s s u a r , em carta de Viie R i a de 6
de agosto ae 1720, dkigida ao coronel
Docmentoa Históricos
V I I I , 508-8x8576. -- V I , 196S65.
X X I V , 36%.
-
- Borges, lameutsva hipberitaments o fato.
Foi AntBnio Soares Ferreira casado com
X X V I , 349).

FERREIRA, Antônio Soares


Ma& de Freitas e deixou nerncáo
t e m -Gmealogia -V, 7. -.
-
Reu. Arg.
Pnb. ZinsM.0 - V I I , 959/963. - X X I ,
-
,--- -
(SIln,,

60s-660. - X X I V , 457-668.669-698.
Paulista, filho do precedente, foi serta- olanientos Interessantes - LI, 361/$63.
-- Do-
niata que saindo em 1700 eom uma ban- Ptolomüa de V-o-Ioos
deira do Caeté, nintou para o norte tendo- -
Bsb Horisonte, 1944, p. 89).
- Baadei-
se embrenhado na tepiãa denominada. Ivitu-
(
d,que abrangia i Sêm-Frio, Blinae- FERREIRI\, ~ ~ 1 -
Novas e Conceição do Mato-Dentro.
Andava êle eom seu filho João Soares h ~ s tde aaso paulo que na
Pais e bsndeir*te% =lWa seus Par*. bandeira de Antônio Domingues, ao Pa-
tes, Giiapar Soares Ferreira, Manuel Cor- r , ~ em 1648
reia de Areáo, Gabriel Ponee de Leon, 3f8).
- O
Manuel Correia de Paiva, h b a t i á o Leme
do Pmdo, Domingos L8me do P r a d q Lu-
cas de Freitas de Azevedo, Lauienio Galos FERREIRA, Carlos
&earenhaa de Araujo, Baltazar de Lemos
de Morais Navarto e vbrias outma, quando Militar pernmbwano, que serviu desde
Caspar S o a r a descobriu ouro no morro '6'7, aietingdu* em 168a l u t a d o &on
que tomou o .eu nome, hoje conhecido por tra Palroares, 'tios
Pilar e, avan~ando m& p a ~ a o norte, Ve'80s. Em 16Q4, mRa
foram todos ter i s d u r i k a u d e r a s que tendo aufiado o mestre de campo Do-
deram origemas povoeyóes do sêrro e mingos Jorge Velho. Em 1699 foi com*-
rpijueo, hoje =iamautina O ponto mais dante duma eompsahia de soldados que foi
importante dessas minerd88 pemaneoeu em socorro de Angola, onde muito &e sa-
na vila do &heipe, hoje cidade 9entou. R e ~ m m d oao Brasil, em 22 de
do serro. gra a velha da ltaeam. ~ a n e bde 1700 foi provido no &to de
bira ou ~ ~ ~jk triaada
~ ~ ~ ~ Em, Oiinda attscou ai "mascates",
~ por bp i e capitão.
bis. pais, una trinta des e o gover. sendo a causa de muito8 triunfos da n*
nador Artor de 89 e Meneses ali criou um be' " em 1711. Em por bse
diatritq a 13 de fevereirs de 1701, nomean- motivo e mandad~embarcar para Lisboa,
do para suas 8utoridades a Antônio Soares te"
Ferraira, guarda-mor, ~ d t a e s rde L~~~~ unPlicados nessa luta (E.
cama outros-
Pedra
-
DiBionQdo BioMtiBo de Pw-
de Morais Navarro, proourador da ~ a z e n - da
da zeal,L~~~~ osrloa &scarenhas de namb=anos C ~ l e ~ ~Recife, - s í88.8, PS.
Araujo, escrivão das &tas. A l m . emri- 3*'/'4@).
tores dizem que o morro desc&rtc por
I
Cawar Soares Ferreira. foi n m a dili- FERREIRA, Francisco
g&n& posterior a esta, no ano de 1703.
Em 19 de março de 1706, Anidnio Soares Sertaninista de São Paulo que figurou na
Ferreira foi nomeado eapitão-mor de todo jornada de Nicolau Barxeto, em 1602, a
o distrito do Sérro.Frio, conservando o qual foi até. o Guairá (E& Jirnim
pôsto de guaida-mor. Em 1714, com pa- bandsk+smo, cit., 74).
- O
tente de capitão da ordeuanpa, passada a
23 de junho, era mandado que anxiliasse FERREIRA, Francis«>
uma diligbneia em Cuarapimga, referente
& minerwão de ouro. Em 1718 o govarno Bertaniata paraense que desvendou todo o
ordenava que ele encerrasse a sua mine- rio Branco, nos prhórdioa do séeulo
r a g h em Srro-Frio, distribuindo as datas XVIIL Aindn vivia em 1755, em Ixhriv&,
do novo descobrimento que havia feito em com mais de oitenta anonos de idade (Fm-
certo morro, que havia tomado o seu nome. reiw Reis
Por nílo entender justo, Antônio Goaras - -Hdt. do Amaaonas, oit., 57.
Em. Inat. Hist. e Qeog. Brasileiro -
Ferreiro desobedeceu ao violento conde de L X V I I , I.", 830).
FERREIRA, Jerônimo
filho de Gaspar Cubas e de Sertaniata de São Paulo que tomou par*
sua mulher Isabel Sobrinha, foi sertaniata na destruição de Vila Rica do Guairi, d
que andou no tráfico de escravo8 indlgenaq 1631 a 1632 (Inventários s Testamentos
antes de 1619, fazendo nagens para Bahia - XXX, 144-147).
e Pernambuco (Inventários e Testamentos
FERREIRA, João
Bandeirante de S i 0 Paulo que tomou
FERREIRA, Gaspar Soares parte na entrada de Antônio Domingues
P a ~ l i s t s ,filho de Luís Soares Ferreira a0 Paranh, em 1648 (Ejk J b o *
e de sua mulher Catarina de Biqueira e ba*deMmO, cn., $I8).
- O
hiendon~ae, por linha paterna, sobrinho-
neto do sargenta-mor Antônio Soares Fer- FERREIRA, João

na zona. de Itacambira, nas Minas-Gerais,

SBrro. Residiu at6 fins de 1713 nessa re- em 1775, sendo engenheiro militar q
giao, volvendo depois a Sáo Paulo, onde serpiu no Rio de Janeiro muitos anos. E

FERREIRA, Geraldo Cubes

com Antonia Furtado do Prado. Foi ser- 186. - XIX, $67-448-444. - XXVIII,
+ta que descobriu ouro em 1723, na
região de Itagibi ou Itajubb Velho (Silvo FERREIRA, João ~ ~ t i ~ t a
ha - Gemealogio - III, $40. Do-
cumentos Interessantes - XI, ali).
- ' S e r t d s t a do Piaui que descob

FERREIRA, Gregório
Bandeirante de São Paulo que seguiu na
bandeira de Francisco Bueno, ao Rio Gran- FERREIRA, João da Costa
de do Sul, em 1637. Foi casado com Ju-

FERREIRA, Inácio de Sousa


Sertanista da Bahia que em 1703 andou
explorando as margens das rios .lequiti- FERREIRA, João da Silva
Pardo (Borges de B-OS - Bandeivmtes, vir no têrço do mestre de campo
oit., 1 7 6 ) . Cardoso de Almeida, na guerra
gentio bravo do norte brasileiro, tend
FERREIRA, José de São Paulo pelo sertão até as mar
do rio de São Francisco. Foi casado co
Sertanista bdano que auxiliou o mestre Catarina de Siqueira de Mendonia e fa-
de campo Domingos Jorge Velho e Ant6nio leceu em São Paulo, em 1716, deixando
de Albuquerque da Camartl, nos combate8
aos índios bravas, na capitania do Rio
geraçzo (Silvo Leme - Geneologia -
V I I , 502. - Dooumentos Históricos
Grande do Norte, principalmente em 1688
(Borges de B m s - Bandeirantes, cit.,
xxx, $7).
167). FERREIRA. Manuel
do no lugar yur demminou Brejo Grande, tinha oidem de não penetrar. Por asse
o primeira engenho de açúcar que houve motivo, pouco adiante o prendeu &#aio
naquelas paragens baianae. E dali, impe- da Siiveira Peixoto, que vinha tamb6m sm
lido pelo velho sonho da sua mocidade, que exploração pelo rio Iguaçu, comas&&
era a procura de esmeraldas, seguiu para outra expedição s o remeteu preso para
o sertão das nos Pardo e Verde, ande eon- Curitiba. Aí, o ajudante do Morgado *e
quiatou duas nações de selvicolas e devassou Mateus, Afonao Botelho de Sousa, relaxou
todo território das Minas-Novas e do Sêrro- a pri& e ordenou que B m o da Chta
Frio, fundando as fazendas do Itaquí, alcançaase a comitiva de Siiveira Peixoto,
Olho d'Agua e Montea-Claros, tendo aberta para nela semir. Chegou Bruno a 7 de
um oaminho das margens do rio de São abri1 de 1770, no pôrto UniíLo, onde estava
Franciseo para êsses locais. Construiu pos- o tenente Antônio da Coata Pimentel, com
teriomente uma outra estrada que vinha parte da tropa de dnt&nio da Silveira
ter a Pitangüi, pol onde exportava gado Peixoto e, encarregado de certa dilighncia,
vacum. Teve por êsse motivo, em 15 de foi tão infeih que naufragou juntamente
abril de 1715, nm elogio do superintendente eom o tenente Manuel Félir Beteneourt,
ãaquelas minas, o mestre de campo Antônio perecendo ambos afogados, em agôsto do
Pires de Avila. J h velho e cansado, mas referido ano (Basílio de Magalháes
com sólida. fortuna., =atirou-se para aua Ezpans&, oit., 548. - -
Documentos Iate-
terra natal, indo residir em Santos, onde rsasant&a - XXXIV, $84).
possuía a fazenda do Caruani, mas mesmo
aii o governador Antônio da Bilva Caldeira FIGUEm, Francisco ~ ~ ~ ç . i
Pimentel fê-lo capitão de infantaria da
ordenausa, dos moladores de Bertioga, por Sertanista de São Paulo que tomou parte
patente de 5 de maio de 1729, documento ria entrada de Antanio Raposo Tavares, a4
êsse em que vem narrados todos os seus sul brasileiro, em 1636 (Invsntónos e 268-
serviços. As mas fazendas do norte bra- tmnLentos- X, 887-?114). 1
eiimro. abandonou-as a aieuns filhos e
irmãai, a exemplo da de - ~ o n t e s - C k o s , F I G U E U Jeão
onde permaneceu André Gonçalves Figueira
a c h a anotado. Faleceu na v& de Santos, Sertanista b&no, célebre por suas t r o
deixando g e r a ~ á ode sue m1uIher que fale- pelias. Reaiáia num d t i o fortifiwdn, nas
oeu depois de 1766 (pedra T~~~~ - NO- cabeceiras dos IlhBus, desde 1701, tendo
õiliarpuia, oit., II, 40974B.
Zntmssantes - - - Dorrmnantm como aUados m a horda de índios bravos.
X m I , 11. - ~ ;te- hO Vice-Rei do Brasil, eonde de S a b u g m ,
me - Ganeaio& VIII, 4081409). ap6s vários eSfow8 empregados conseguiu
preud8-10, mandando que fósse proeeasado
FIGUEIRA, Bmno da Costa pelos crimes que havia cometido, sendo
João Figueira justiçado de aebrdo aom o
Muitoa eaerwem Bate apelido "Filguei- que dava noticia dito governador em darts
ra".
de Manuel da Costa Figueira e de sua (rnáei,, Acioli
mulher Custódia Rodriguea de manga, ra II, 540. - P. Colmo,,
-
Brnuo Figueira era paulista, filho a El-Rei, datada de 26 de setembro de 1725
MernórCas histólioos, oif,
- O sagr8do da<
sidindo em Curitiba e foi sertanista que m i m de prato, &, 166).
nrestou eraude8 semieos nxa enriloraróas
-r -= 1
do sudoe%s da capitania
respectivo governador, o Morgado de Ma- pelo FIGUEIRA, JOSO ~ ~ Lplves
teus. Foi êle quem iniciou, juntamente Paulista, filho de Manuel Afonso Gaia
com Domingos Lopes de Cascaiq a explo- e de ma mulher Maris Gon~alvesFigueira,
rwão do rio Iguaçu, em 1766, tendo saído foi sertanista que andou no norto braaí-
do pôrto de Caiacanga, dezoito léguas de leiro, combatendo fndios bravos, ao certo
Curitiba, descendo o rio em questáo at6 na leva do seu cunhado o mestre de campb
ehegar ao Salto Grande do Iguaçu. Gastou Matias Cardoso de Almeida, em fins do
três mesas na derrota e regressou por lhe século XVII, tendo obtido m a seamaria
faltarem os recursos para prosseguir. To- no rio Verde, em 1707, onde fundou a
mou depois parte em outras diligenciag f a ~ a n d aque denominou Riacho de Areia.
sertanejas e, em agôsto de 1769, foi en- Juntamente com seu irmão ant8nio Gon-
carregado de comandar vinte e Cinco ho- çalves Figueira, abriu daí para Pitangiii
mena,, pelo rio Iguaçu abaixo, com o fim uma estrada por onde wnduziam boiada#
sspecial de explorar a aus margem direiie criadas em B ~ U B DUTI&, no ano de 17i5.
%t6 o rio Param$. Chegando porém 3 Tendo ficado viúvo de sua mulher Mania
barra do rio Pitinga, retrocedeu, pensando de Lara, filha de Lourenço Castanho Ta-
lue mnas nuvem de fumo aviatadas fôasem ques, veio para São Paulo, o d a *sou
indieativas de misdes espanholas, onde segunda vez ~ l o Josefa i de -&da, em
7*::*
~+->
.!.:>\.
at., 11... 1 0 0 / 1 0 ~. ) . 1 1640. a<;w:.~cc -
Teve questões com o g o v e r n a d o r + _ i ~ ~ 5
.~ ,:.. ~ ~

FILIPE, João
Sertanista bkano que acompanhou CriS.
tóvüo de Barros na conquista de Sergipe,
em 1590 e teve como recompensa u m a aes-
maria no rio enião chamado Mucuri, em
23 de outubro de 1601 (Felisbeb Fr&e
FLORIAO9 J~~~ pais
- Eiat66a de Sergipe, oit., 879). Neto do precedente, filho de Luís Pais
Florião, foi sertanista baiano que contri-
FIUZA, Francisco Gonçalves bniu em 1692 para a p~ com os índios
janduís, de grandes resultados para colo-
Sertaniats baisno que explorou o ser% nieap% & .wpitauia (r-,h ri&
de P a m g u P desde a serra Veme+a, pelo ~ i 8 t 6 7 de i ~ wn Engenho, oit., 68/63).
n o GurguBia, aKentestar wm o n o Par-
nalba e seus pequenos afluentes. Requereu
J~~~ pais
e obteve ali uma s e m r i a em 1705. (F. A. FLO-O,
Pewira do Costa
at., $4).
-
Cronologia do P i e i Sertanista de São Paulo, grande coube-
cedor da região do sul brasileiro, tendo
aido o primeiro que penetrou o vale do n o
FIUZA, João Lepea Jacuí e em 1752 foi reomtado pelo go-
vernador Gbmes Freire de Andrsde para
Sertanista de Pernmbuco que andou de- i, C, outms, sob o comando de Cristóváo
vasaando o sertáo de Parna@, j , ~ t a m e n t e Pereira de Abreu, como batedores da co-
com o preaedente e Nieolau &ma, al8m mis&o de demarcaç% de limites c o a ~
de outros e que também obteve nessas psr ~~~~d ( A ~ ~pôrto& ~- aiat67ia das
ragens uma sesmana em 1705 (Pereira do Missões, cit., I, 488).
Costa - Cronologia, at., $8).
FONSECA, Antônio Raposo da
FIUZA, Nicolan Gonplves
Paulista, filho de João Rodrigues da
Sertaniata baiano que tomou parte no pom%a, foi mrtsnista que acompanhou
devsssamento do sertão de Parnagu6 e que sebastiã0 pinheiro ~~~~~o
depois se passou As Minas-Gerais, onde, tio wininas-~erajs e dai ao rio das Contas, na
p-ira quartel do s8eulo XVIII, desco- ~ i t 2 i i s e depois ao Cear&, sendo morto,
briu diamantes, no Tijuco (Basílio de ~ j t m e n t ecom Sebmtiáo Pinheiro, pelo
Magalhães - Ezpansão, cit, 831). portugu&s Manuel de Almeih Braga, na.
serra de Ibiapaba, no ano de 1720 (Siiam.
FLBRES, José T a c h o L F ~ - Genealogia - 111, 64,5544. -
A. h n a y
sertonista das Minss.Gerais, companheii PIII, 809.
ro de Agostinho Numa de Abreu e outros . I I I , S I S ) .
-- Anais do Museu Paulista
-
H t a t 6 d ~ das Bandeiras
-
na explora&o do sertão do Campo Grande,
cêrca de 1748 (Diogo de Va.conee&s -
E d t . ãrédia de Miaas, oit., 166). FONSECA, Bartolomeu Simóee da
Militar de P e r n m b u w que muito a&-
FLORIAO, João Pais liou as lutas contra oa indígenas que aa2
solavam aquela capitania com oontíuuos
Po*ngues, morador na B a W onde casou assaltos aos centros povoados e igualmente
de 1625 com Britea de Almeida, ae- contra os negros dos Paimares, nos 61tbo8
nhora do engenho denominado Freguema. anos do s6cula X V I I (A. T,,,,,,.,~
Em 1639 esteve em São Paulo, provàvel- t,5ka das ~
mente ajudsndo no raerutmento de gente
~ -
-
~7111, d107). & ~ ~
para socorro à guerra holandesa, pois para
ali seguiu com tropa paulista e, segundo F ,O Diogo~ Bueno ~da ~ ~
Pedro Taques, obrou feitos de relêvo que Paulista, fUho de Francisco Bneno .Feio,
ficaram registados nas notas do tabeiiáo que Silva Leme regista como Fz~ncisco
de Mogi das Cmzes, segundo verificou Bueno Luis da Fonseca e d e wrt mulher
quêle grande genealogista. Canheeia per- Maria Jorge Velho, foi. &anista que com
ertáo baiano e se distinguiu, seu pai, em 1720, entrou pelo sertão do
FONSECA, JdWnio .da.

POIUSECA, P* da :
Branco que nela se achava, pelo que o
remeteu ao Rio de Janeiro, ao desembar- FREIRE, Luís de Barros
gador aindicante João da Rocha Pita, donde Sertanista de São Paulo que foi dos pri-
voltou com a resposta e ordem neees&ria meiros deecobridorea de ouro nas f i a s -
para as câmaras daquelaa vila. e o tesou Gerai~,nos primeiros anos do s6culo XViiI
reiro e provedar dos quintos de ouro en. e que se finou Úo cbrrego do Sumidouro,
tregsrem ao dito 8. Rodrigo de Castelo & i
minerando. Teve ele o pasto de sar-
Branoo tudo que houvesse de quintos e do- gento-mor (A. Ta,,* - artigo h
nativos pertencentes h Fazenda Real, da nsil do Comércio de 8 de deaemóro de
- JOV-
8% Paulo at6 a ilha de Santa Catarim, 1946).
o que correu tudo sempre por terra, e par-
tindo o dito administrador para o desco- FREmE, Nuno pereira
brimento das minas da SabacBbo$6, tendo
chegado o dito ajudante daquela ilha, lhe P"~uPQia~de Franciaoo de
enoamegou comboio da a b r i e e . de. sua Sonsa, s6timo governaàar-geral do Braeil e
~~j~~~~~~ e que ia em que fimn residindo eni Sãa Paulo, onde de
das condueidail por oavaios1612 a lei3 fd capitáo-mor governador da _
falta de índios, ajudando ele muitas vazes c a p i W a . Em 1612, antes de entrar
a lev8-laa em suas costas por serras íngre- g0~8rn03fez uma entrada ao* (Atas,
mes e morros i n c a p w a de subirem os ca. Ir, s09~844).
Bandeirante de São Paulo que tomou
FURQUIM, Luís parte na bandeira de AntBnio Rapow Ta-

lo&~ - TI, 860). com Cosma Mendes. Por oca& do fale-


h n t o de sua primeira eap6sa, d a v a - s e
FURTADO, André êle em bandeira no sertão, prw&veImente
na tropa do espitao-mor Lásaro da Costa
Ssrtanieta de 880 Paulo que figurou na Faleceu em s ã o Paulo, nos primeiros meses
bandeira de Antanio Raposo Tavarea, em de 183% tendo deirado g e r a ( ~ n ~ s n t &
1628, a0 Gnair6. ~ eo r de pm-~
eurador na &ara de Piratininga e f alecen
&S e Testa-tos - -
111,433. X, 137).
em 1633 (Anair do x2188~Paulirta - 11,
FU~T-, Lnís
645. - Atas, cit., ZV, 150).
Pauliata, fübo do precedente e de wa
FURTADO, Antonio Bieudo segunda mulher Coma Mendes, foi serta-
niata que faleceu no sol bm~üeiro,em ban-
Paulista, filho de Mateus Neto e de sua deira, no ano de 1638 (Imventálios e Tes-
muiher JerBnima de Mendonç+ foi serta tamentos
Dista que seguiu na bandeira d e Antonio
- X, 190).
Raposo ao Gudr&, em 1628. Casou-se wm
Maria Ribeiro h r t e e faleceu em 1651, FURTADO, Manuel
deixando gera+% (SiZw Leme - 71, 467). Sartmiata do Ilio de Janeiro que tomou
parte numa mon3áo a Mato-Grosao, em
FURTADO, ~~~~d~ 1731, tendo fieado prisioneiro doa índios
paiaguhs, mas conseguindo fugir em com-
Paulista, filho de Salvador Femandea panhia do paulista Joáo Martina Clam-
Furtado de Mendonça e de ma mulh8r (Bsv. Imt. Hht. de São P w l o - IV, 6 s ) .
Maria Cardoso de Siqueira, foi sertanista
que tomou parte nos deecobrimentos de ouro FURTADO, Mateus
no sítio do Bacalhau, do Pinheiro, Rocha,
Parapetinga e Prazeres, todoa no sertáo S e M i 8 t a de Sáo Paulo que figurou no
entre a ribeiráo do Carmo e Guarapiranga, t ê r ~ odo mestre de a m p o Matias Cardoso

FURTADO, Domingos
Bandeirante de São Paulo que seguiu
para o Rio Grande do Sul, na leva de Je-
lunior -
rBnimo Pedroso de Barros, em 1641 (EUs
O bandeWmm, ait., 181-801).

FURTADO, Duarte Ramos


-....
doao.
i.8; segunda vez com MI
Esteve no sertão na
'I% Ca.
eira de
,,
Franoisco Bueno, que d&ui sõea je-
soíticas na Rio Grande do ãut, em 1637.
Faleceu em. 1665, em São Paulu,.dei+ndo.
1
- r Barbis
&rw-w~ :egitto
,que
do ri<,,
7& ; a ~ d a v ~
, 0ontaa;cm

g e m % lSlbr .h . . -
AGO, João Pireu , Pauliata, dezsobridor das minas da on*o
de Corumbiara, em Mato-Cirom, na ano de
rtugu&s, arribado a ISãg V$cenh,non I745. Esqmesmo zsrtanista com
eiros anos da fundaçáo- e ,&e figura d a Joãlo B a r b o a Gato, tomeu
um padrão de 1556, levantado ng'Para- 'bxpQieão de Xanuel F 6 b de
p a i , oomo caçador de ínaios naquela regi& Par&, de 1792 a 1745, tendo po
tadores, cit., 608).
-
(R. de lo Fusnte Moehain Zoe n 6 ~ ~ i sdonado
-
insinw& de
a d a Jogo em eom&o, pm
iu de Almeida e M*
.,.., ~
,.,~
,
. ,.. , . .
'
raia" (Boa
GO, Manuel da Cunha. 7 . ,- c".,$87-8;

. , ~,
Padiats, filho de iimriqke da Ou& C w . A h s 0 de
Qago e de sua mulher Isabel Pernandes,
foi asaado primeiro com Ana V%% e fde- Bandefrente de
rendo esta em 1632, esaou se$uada w eom parte na expedi$%
Maria de Siqueira. Com seus ir&&%, to- Alsarenga ao seri
tnou parte na bandeira de F t a n o i m Buem a 6 i ~ i d oem S616
sertão do Rio Grande do 81% em 16aT. d*-irlmo, cit., 10s).
eeeu em 1647 deisandb gera& apenenaa

Chefe duma expedi&


GAGO, Manuel da Cupha , , ' Vernador do M a r d ã o ,
de Berreao, com inatrnçóe. datagss de h-
ta, filho de Henriqué da Ctuiha 16m a 24 de junho de 1119, a fim de se-
mopo e de ma pimeim m d e r guir o cmso do rio Tooaafini e dspoia
e Freitan, casou.se duas v&@: a pmsssgnir pelo Aragaaia. Buwaba-I(I mtlo
com Isabel de Mendonsa e depois q m %e &1tiimo r i o d e ~ ~ m h a c a vem
a tsrras
com Maria Uareie Roãrigues, da P e u . E w mesmo sertaniste wmbateu,
Manuel Garcia Vdbo. Foi serta- dapoia de 1721, indios jnmas, no rio &li-
maes, tendo-os deabazatado (fmairs R&
e penetrou váda8 vâneai os &8sa
de indios, como se variftee do seu
rio aberta em 1877 (InziMthdos e fwt. H i
- Hist.
estmentos - XZX, #r@r rega.). l.*, 177)

AGO, Simão da Cunha GAIA,


Paulista, filho (cremos que) &e BimBo P~riugùBs,~~tnbeleew-~e
Cunha e de sua mulher Antbnia Aires se easoo eom Maria Nnnes de Siquerra e
arriga, moradores de Ssnhs. F o i s a ~ . onde exerceu ~ a r g o sna respectiva &mara,
ato-mor e casou-se em 1713, em Bfogi das tendo sido juie ordinPrio em 1630. Ajudou
zes com Ana Pimenta de Abrem Em aemp1.e a combater as tamoios que atacavam
3 fez doação de duas sortes de tena a casta uioentina e em 1602 tomou parte
ol8gio dos jesuítas de SBo Paulo. EIU na bandeira de Nimlau Bsrreto ao GuairB.
descobriu ouro no l u g a ~denominado D h u p q ã o du seu casamento ( S i l w
ca, onde formou nrn arraial qne deu Leme - Ge~ieoEogio V I I , 404. - Elb
vila do mesmo nome naa Mima. ]mnior - O bandeirhw, dt., 75).
-
. A Ble tamMm se Atribui a ian
do arraial que depois f ~ r m o ua. cida- GATA, Manuel Afonso
Rezende, no Rio de Jaueixo. Palaceu
o pasto de eoronel, depois de 1773, Paulista, filho da precedente, foi casado
ndo gera& (Si1.a Lwns
- I X , 80. - A z m d o Moriluas
-Gsreo- com Maria Fernandes F i e i r a . Sabemos
-
que andou em Paranaguh, na segunda me-
tomentoa, oit., I I , $
-: - na*i. Gen. tada do século XVII, em pesquisa de minas
@ieira - 711, 367/$7 de ouro e prata. Foi aenhor do engenho
GAMA, Francisco da
GATA, Manuel Afonso

casou. Penetrou o sertão doa arredores, casado com


combatendo índias e peaquisando minas, lecido no se
tendo-se paasado ao sertio do rio Verde, tariado a 11
onde fundou grandes fazendas de criaç5o de t4ri.o~ e l e a t

Paalista, füho de Sebastião da G


de sua mulher Maria Gon~alv
GACE, Gabriel de foi sertanista que entre 1701 e

RA, AntoM6
- .
cW:wo,Luís

GALVAO, Cipriano Lopes

GALVAO, Manuel Lopes


granae d m e m <le iaâies eri&niEel[$+. Que
enth dito JoKo Mongeloa rekohen ix a&ar
o gov+no ,@raguaio d b intsnia, te&
para i* tide en@n&eetw a>ni &@dor
da Roeha +anda, morrader BBL Iffl e nh.
$mal de Ami&,u. dde poesei dnai 10-
te1.p para ir ao Parsguai, &Ji@ o k a8m
pelw aaguiu pilo Tietê, com a+ m ú
b
I)omingos e Ranciseo e q d c e emraio#
ao cabo de vfirioa dias, eneoshu BO &to
ti6 o capitíia .JoHo de Anhiua. e '&I ge"h
Manoól Uorreh, mmadorea na referidrrvlla
Be Itn, que vinham trazendo inâiob ispaiQ,
@e haviam aprisiasado num wrté.0 dada.
taa 1egUsq diataute da antiga r e d w o de
XereÉ. . 968 sab indaga& àos . mwmob,
ditrse qae 'i% em demande de FtaPciseO Pa-
ade com o slfsms
e u a o se informou bem de Vila Rica, na8 - Histbr6a das Bmdeirm - IV,
proximidsdes e seguiu aom o grosso da 166. - VI, 11-166. - Silva Leme

recaüi. Que nessa ocaai&o teve Peãroso qisiuo Hist6ri.w do Prefeitura d


Xavier informação que de A s a u n a par- - 1949, ps. 66/119. - .&do
tira uma grande fôrçs, sob o oomando do
aargento-mor d. Joáo Dias de Andino, a
-
Apontamentos, &t., I, 188).

então asse cabo de fazer a retirada, tendo


solto a Ble J o i o Mongeloq seus filhoa e os
escravos que ihe restavam. Que seguiu en-
tão dito Mongelos por terra at6 Vila Rica,
que tamb6m sofrera com os paulistas e se
apresentou ao tenente da dits. vila, Rui
M a s Melgarejo, dizendo qué os pauliatas j&
iam se retirando em buaca das eanoaq oa-
to, devaasai prin+pabnanta..8k-. tegióe8
.,. , da M a n t i p e i ~ ae vale do Paraliba do SUL
:
.. .,. Em 1705 o governador do Ria de Janeiro
?:.:GARCiA,Estêvão Ribeiro e m n i o a v a a El-Eei que mandara <($ii:

o indios maripaqueres que estavem

, ná barra do Jauru, com o Pa.


de, no ano de 1736 (Silw Lem
bgia - V , 416).
-
gkrneira metade do século XVII. Com Luls
GARCIA, Francisco Ribeiro da Costa Cabrd foi enoarregado pela c$-
msra de São Paulo de i r levar uma men-
Paulista, irmão de Antônio Ribeiro Gar- sagem e uma lembrança ao rei d. João N,
cia, foi capitão do t6rço do mestre de que agradeceu em carta de 24 de setembro
campo Morais Navarro, na luta contra os de 1642. Foi casado com Mariana Domin-
júdion bravos do no gues, filha de Antônio Domingues e deixou
do s6culo XVII 6- geraçgo (Amoedo M a r q u e -
Mo8 - XXXIX, 18). mentos, at., I, 46).

GARCIA, João d e GATO, Bartolome


Capitáo que figura ia Sertanista da Bahia
em descobrimentos de capitão, datada de 8
80,
em 1736, e que se deteve na barra do J a u m a fim de seguir na entrada de Tom6 Dias
com o Paraguai Grande, no sítio chamado Laços, contra os índios bravos do Rec8n-
de Jorge Soares, por ter ali falecido Estê- cavo (Documentos Hist6ricos - XXXI,
rbo RIheim M a . Biba Lsae runh que I#).
nessa monpio iam o provedor João Gon-
@ves Pereira, Narciso de F a n a de Almei- GATO, Francisco de Barba
da, Filipe Moreira, Bento Martins Coelho,
Domingos Gonçalves Ribeira, Ambrósio Pe- Sertaniata de São Paulo, andou com seu
droso, Tomé de Gouveia S à e Queiroga, primo Antônio de Borba Gato nos Bertóes
GRstóvao de Magalháes, Manuel Pereira da Mautiqueira e do vale do Parafba, tendo
Vieira, capitão Antônio da Costa Nunes e tomado parte em 1705 no apresameuto de
Padro Moreira Durües. O inventariante de índios maripaqueres jà aldeados ( D o m e % -
Estêvão Ribeiro foi o sargento-mor dniôulo tos I%te~essantes LI, $87). -
de Mar& Navarro, em Cuiabbs. (SiZw leme
- Gmealogma - 7, 416 - nntn)
I GATO, João de Borba
GARCiA, Miguel auliata que descobriu ouro em Mato-
rassa, em 1731 e que de 1742 s 1743,
Bandeirante de São B u l a rte na expedição de Manuel F é k
~ ~ , r na.
t e expedição de L o u r e n ~ a primeira que abriu comuÚic~ko
Taques, o moço, em 1677, nas Minas-Crerais o Mato-Groaso e o P a r à (A. T a i w
(Elir Junior - O óandeirismo, cit. 676). W6rio das BolPdelras - VIII, W6).
e de sua mulher Francisca da Costa, foi do Bom Retiro, da matriz de Roça Grande,
sertanista que em 1715 se achava em ban- por Antônio de Albuquerqne Coelho de Car-
deira na eertáo. Foi eanado com Maria valho, em 7 de fevereiro de 1711, na qual
Domingues e deixou geração (Silva Leme se diz que foi Bile o primeiro povoador e
- Genealogia - IV, 467). minerador do rio das Velhas. Por praaisáo
de 6 de março de 1700 foi Borbs Gato
nomeado guarda-mor dêsse distrito e pela
GATO, Manuel de Borba de 9 de junho de 1702, superintendente das
Paulista de d t o mérito, que foi Um ex- minas do mesmo rio. Pela de 18 de
traordinário desbravador de sertões, desco- a b a de 1701, Artur de Sá e Menese# auto-
bridor de minas e hábil administrador nos r&ou.o & posse daa «terrsa entre rios
primeiros anos das Minas.GerC% que 0 Paraopeba e das velhas, chapadas da ser.
deve considerar como um dos seus maiores .ka de ltatida».
vultos desse período. TambBm f o i notg-l
- ~ ~ u ,de, i~lb,,.
querque confimou.lbe, pela carta. de 8 de
~
de guerra aos emboa- dezembro de 1710, a aesmaria dessas terras.
bas e deixou sôbre o aeu início interes- ~oncedeu.lhe tamb&, a 19 de janeiro de
sante que de 1711, uma sesmaria no Caet6, local eu&
doa arquivos ~ ~ e publicou
~ na~ denominado
g Tombadouro.
~ ~Teve ainas * Bor- ~
sua apreciada obra sóbre os ''Emboabaa". ba carta r&g& de elogiopelosserviFoa
Nessa mis=va acentua Barba Gato que Ma- prestados, ocupou várias vêzea a supe&
uuel Nunca nz%da 'Ia que um tendência. geral das minas, foi provedor doa
contrabandista recidivo e lamenta. que 0s defuntos e ausente. e das
baianos o acompa*assem, pois haviam tradaa Era rígido no cumprimento de seus
sido recebidos de b r ~ abertoss pelos deveres e os contrabandistas que vinhsm da
paulistas. Era Manuel de Borba Gato B&ia tinham apenas um receio- encon.
filho de João de Borba e de sua mu. trá-lo pelo ano,, nas temss
lber Bebastiana Rodrigue~ C foi ca@ado duas i a 9 e n h , a do “Barba',, no
w m Maria Leite, m a do governador das ribeirão do ~~~b~ pequeno e a do i c ~ ~ t ~ n ,
Eameraldan, FemSo Dias Pais. Acampa- no distrito do ItambB. ~ ~ ~ segundo e c e ~
d o u seu Sogro ao sertáo da SabarábOiú, Diogo de Vasconcelos em 1718, quando
de 1674 a 1681, quando êle faleceu e, Por exercia o oargo de juiz ordinámo da d a do
ocasião da ida do administ*ador-geral das Sabará, tendo odrca de noventa m o s de
minaa d. RQdrigo de Castelo Branco i q u d e idade, enteiidendo o m i m o ilustre historiit-
sertão, teve dasinteligências Com asse de- dor que 8le foi enterrado ne capela de
legado r6gi0, resultando as8asSina-lo de e* Ssnt'Ana, pertencente ao &amado Ariahl
bosoada, numa estrada que i a ter A feitoria verno do ~ i das o Veaas. d l b m dos
do Sumidouro, em 28 de ag8sto de 1682. genms citadoa, devemos incluir o militsr
Por 'êsae crime foragiu-se para o sertão do Fran-o Duarte de a i r e l e s , reino1 como
rio Doce e sòmente em 1700 reapareceu em O, doia p m d r o a e que ficou resiCindo nas
~ovoado, recomendando 0 governador do Minas-Gerais, sendo que as doia primeiros
Rio de Janeiro que se fizesse silêncio no se retiraram com a familia psra o reino
seu processo, no intar8ase dos descobri- ( ~ de Y~~~~~~.~
mentoa de ouro que desde 1678 vinha teu- xMtas, cit., 179,183.
tando no rio das Velhas e na &amada ressantes - XLIX, 194.196.
i ~
-- - ~ ~ i s t~~
.
Docwnentos 1%ts.
~dast .

serra de Sabaráboiú. *
andou com o paòle João de
certo que em 1693 60. - 103.374.
F U o , Zogio -Ir, 505.
--
LI, $0.55.
- (tensalo.
e outros, explormdo t a m b h os tabuleiros - -
Antônio Gonçalves Viana, Pedro de Avos - 11; ~ 6 1 . ~ 6 3 . ~~~d~~ de
zau. Arq. Puó. X k i m
DOC. casa dos contos, O#., 15-80. -
auríferos nas regiões dos rios Grande e R,
Sapucaí. Mas sòmente em 1700 trouxe êle
a8ced&Ld,,
-
rnst. H G ~ s. ã o P ~ U Z O
<W ~ ~ , ~
XXII, 849,
. ó~ ~ t ~ ) .
a São Paulo, apresentando a Artur de 88.
e Meneaes amoatras de ouro paliado, re- GAUTO, Amar,, Fernandes
gressmdo logo a seguir para o sertão da
Saba~áboçb,em companhia de seus genros Paraguaio vindo para São Paulo com a
Antgnio Tavaies e fianeisco de A m d a . O bandeira de Francisco Pedroso Xavier, em
padre Andreoni assegura que foi êle o pR- 1676 e que se fixou em Itu pelo casamento.
meiro descobridor de ouro no rio das Ve- Em 1697 o governador Artur de 8 9 e Me-
Ihaa e u s serra de Baba~ábo@, donde tirou neses determinou uma. expedi@ & Vacaria
logo cêrea de oin@enta arrobas dêsse me- de Mato-Grosso, nomeando o dito Am&ro,
tal, igualando-se assim aos mais afortu- por patente de 6 de julho, para o oirgo de
nados que foram Manuel Nunea V i a m e 'Lcapitão-mor da Vacaria e seus distritos
parar a viagem de Gauto pelo Tietê. Cha- tário de Antunio Barbosa, que era irmão
mado por6m 80 Rio de Janeiro, inter- do grande bandeirante Domingos Barbosa
rompeu o oastelhano seus preparativos e em Calheiros: Belcbior de Borba, João de Frei-
companhia do capitão Diogo de Almeida tas, Manuel de Bmgos, Bento Pires e
Lara seguiu para aquela cidade, onde.Ar- Diogo Barbosa, irmãos de Antanio Barbosa,
tur de Sá e Meneses determinou que man- João Martins Bonilba, Anffinio Dias de
dasee agregar B bandeira, certo Manuel Moura, Manuel Joáo, Frdcisco Barreto e

por6m o chefe da comitiva o serta- nior -


O bandei&mo, oit., 205. - Inven-
Gaspar de Godbi Colap. Nenhum tários 6 Pestmentos - IX, 2.J/$fl. -
ado deu tal exploração (Bmilio de XXXIV, 72-75-98-1072114. - Silw Leme
alháes - Expansão, cit., 187). - Genealogia III, 516).-
GAVIAO, Manuel de Moura GERALDO, Sebastião Mendes
Sertanists. de 8 h paulo que em 1692 Paulista, irm5o do precedente, figurou
aompanhou o capitSo.mor L~~~~de na bandeira de Francisco Bueno, em 1631
camB1bo nas pesquisasde prata no e que alcançou 0 rio Taquan, no Rio m a n -
de sorocaba (&eu, h t . a b t . de de do Sul e na do seu irmão, oapitão-mor
Báo Paulo - XVIII, 287). João Mendes Geraldo, em 1645, ao sertão
dos indios guaiauás. tendo falecido na dili-
GERALDO, João Mendes gêneia (Elis Junior -
O óandeiv4sm0, oit.,
155-205. - Inuentários a l'sstomefitoa -
Mendes. O ilustrado professor Elia Junior,
no seu precioso trabalho <'O b a n d e i r i m GESmIRA, Antônio

alguma cousa a respeito da mesma a náo GIGA, Manuel Fernandes


ser que em 1646 estava de regresso. N68,
estudando o inventário e testamento de nasertanista
de São paullaque tomou parte
de Martine, que
Aniônio Barbosa, que foi iniciado em 8.60 em 1610 penetrou num denominado
Paulo em 10 de outubro de 1646, chegmos (Inuentálros Testamentos -
à eonelusão de que êsse bandeirante, que 140),
faleeeu no sertão, se encontrava nessa
mema bandeira. do eapitão-mor João Men-
des Geraldo, tendo ela agido no sertáo dos Fernandes
índios guaianás, tribo que então habitava 'pauliata,filha de outro de igualnome
o rio Iguagu, entre 0 Parani e 0 Uruguai. e de sua mulher Maria Fermndea, faleceu
E aqui temos o dever duma re8aalva, e* o. sertão em 1694. Foi oasada oam Joana
clarecendo que muitas vazes mencionamos, do ~ ~filha do
~ portugu&s ~ ~ do l ,
som o sertanista anotado, a diretriz da ma ~ ~morador~ em j u~n d i d e~deixon lge. ,
expedição e citamos ùni~amenteGamo fonte rapão (s&, L - - - BIII,
a obra do preclaro historiador. Mas isso 398).
nem sempre quer dizer que nela se eneon-
tre mencionada tal diretriz, que pode a 6
ser ooptratia à sua opinião. Foram outros
GIGANTE, joão ~ i ~ ~ ~ l
eatudas que nos certificaram de tal por. Pauiista, füho de rmtm de igual nome e
menor e esta meama ressalva cumpre-nos de sua muber Isabel Go31gsip-es;foi casado

- 177 -
GIL, Aacenso Gonçalves GIRAO, Manuel
yaulisb, ,aode pwod ~~~~l~~~ foi . S e r t d g t a de E 0 Paulo que f i ~ o u
na
sertanista que ieT6
em handellas de ~Omadade João Mendes Geraldo aos guaia-
C -
e de 1679 ( I n ~ e n t & , ~ e l>eatmnmtoa *4 em 1645 (Elia Junior 0 ba*W- -
XIX, #46/$56). rno, oit., $05).
GIRAO, Pedro )Aguiar

GIL, Gonqdo - IV, s ' o ~ - ~ I s ' - s ' ~ s ) .

GIL, Luís Eanee

GIL, Sebastião
nmbiacano. - XI, 776).
Bandeirante de São Paulo que tomou GLIMMER, Withelm jost teu

GIRAO, Cristóvão de Aguiar Sendo entendido em mineraiogia, o gover-


nador-geral do B r a d , d. Francisco de
Paulo, ea- %usa, então na pila de São PauLo, o h t q e
de Aivaro que acompanüasae a André de Leh, em
Viana, fez 1601, na sua bandeira que ia descobrir a
rindo índios serra de Sabnrábm. Deeta viagerq deixou
- Eio, 1948, p. 196. - Documentos Inte- GÓIS, Manuel Rodrigues
ressantes- LZI, 187-134. - Códiee Costa

Eio, 8 de deaemóro de 1946. - E. En-


-
Motoso, oit., in - Jornal do C o d r c i o Sertanista de São Paulo que em 1701 se
estabeleceu nas minas de ouro da depois
- As guerras dos Polmares, oit., 97). Vila Nova da Rainha, nas Minas-Gerais e
que em 1715 andou fazendo exploraçUes no
Pitangui (Basílio d e Magmihúes - Em-
GÓIS, João d e pansáo, cit., 931).
Bertanista de São Paulo que combateu 08
índios paiaguáq em Mato-Grosso, em 1733 GÓIS, Pedro d e
(Reu. Znst. Hkt. de São Paulo - X X V I ) .
Alguns escritores lhe acrescentam o ape-
lido de Silveira, mss entendemos que não
GÓIS, Luís d e é certo. TambBm dizem-no erradamente
sertanists. de São que entradas irmão de Damiáo de Góis. Encontramos
no sertáo de paranaguá para, no "NobiliBrio" de Afonso de Siqueira, no
titulo de "G6is2', que dentre os vários ra-
de minas de metais preciosos, em 1679
(Bev. Hwt, e Geog, rasileil.o - mos existentes em Portugal com esse apeli-
LXIV, 58). da, um teve coma tronco a Luís de Qóis,
que viveu em Beja e caaando.se teve a Gil
de G6is que foi veador do infante d. Fer-
GÓIS, Manuel d e nando e se casou com Luísa de Brito, filha
de Gil Vaz Raposa e teve dois filhos: I
Sertanista de 880 Paulo que figurou nos - de Góis, que casou Com d. Cata-
&iaques que destruiram a vila =iea do n n a de Andrade e Almada, filha de Fer-
Guairá, de 1631 a 1632 (1nuentál.ios e ~ e s -não Rui2 de Almada, o qual Luia de Q6is
tamsntos - X X X , 14s-147). se estabeleceu em São Vicente, nos pri-
meiros ano8 da oeupaçho e M e v&rios
filhos, inclusive Cecília de G6is, mulher de
GÓIS, Manuel d e Domingos Leitáa e que depois d a morte de
Sertanista de 880 Paulo que segniu com se fez padre da u O m p a n h ~de
pemáoDias Pais,em 1674, para o Jesus. 11 - Pedra de Góis, que 6 o nosso
dos Cataguazes, em biiaca da Sabar&boçú. biografado e que casou 'Om Leonor de
Possivelmente não acompanhou muito tempo Melo, de de e teve
a diligência e, em 1679, vêmo-lo um filho único, Gil de Góis d a Silveira, que
numa bandeira, em Curitiba, na pesquisa "cedeu a sua casa. PedrO de era
de minas de ouro ( A . TmM,. - História fidalgo da Casa Real e veio ao Braeil com
das - V I , 111, - Be,,, Martim Afonso de Sousa e ficou como po-
~ ~ -
e G ~ B~~~~~~~ . L ~ z ~ 68).
, voador em 880 Tioente, tendo Martim
Afonso lhe dado duas sesmarias, uma pas-
nada em Piratininga a 10 de outubro de
GÓIS, Manuel Rodriguee 1532 e a outra em São Vicente, a 15 de-
outubro do mesmo ano. Concedeu-lhe al6m
Sertanista de São Paulo que acompanhou disso, por alva=& de 3 de março de 1533,
o capitão André Fernandes na sua entrada licença para mandar para o reino de-
em 1613 ao ser& do Paraúpuva, n a caça zessete peças de escravos. Em terras as
dos índios apuatiaras. Foi casado com sua seamaria, fronteira a Enguaguaçu, Pe-
Isabel Fernsndea e faleceu nesse sertão do dra de Góis eonstniiu o primeiro engenho
Paraúpava, "no rio de Maranhão", parece de açúcar que houve em São Viaente, oha-
eacrever o seu inventário aberto em 880 mado da Madre de Deus e levruitou m a
Paulo, em setembro de 1615. Entre seus capela. da Senhora com essa invocação,
filhos deixou um'de nome Baltazar Rodri- titulo que mais tarde mudou para o de
gues Góis, que com onze anos de idade jB Nossa Senhora das Nevea. Pedro de (fõis
se encontrava com seu progenitor, nessas
longinquss paragens. Esta bandeira 6 a
mesma. de que dB notícia o padre Serafim
Leite, em aeu limo "Páginas de História
do Brasil", di~endotratar-se de uma entrsi
da paulista desconhecida (Inventálws e
Testamentos - X X X , 151-159-161-166197.
- X X X I , 1% - Podre Serafim L& -
Páginas de Hiatbria do Brasil, cit., 10S/
110).

- 181
-
xando geração ( D o m e n t o s Hist67icos
XIX, 218. - Frei Jabmtáo - Cat6log0,
-
cit., 845. P. Cal- - A Conq&a,

XXII, 48. - Bowe.,& E-s -


cit., 86. - A n a 6 da Bib. Nooional -
BW

<
;
...
.~~.
que. sertanista da Baõia que com o 'p8sto de
esta- sargenio-mor combateu contra os negrsn
dos Palmares, em fins do s6cuio X p
(21m~.
I18t. EM. e Qeog. Br&10-
XXXIX, 1.4 me).
-

GONÇALVES, Ascenso
GONÇALVES, Jorge I GOUVEIA, José Gomes de
Miutru de & Paulo que em 1773 co-
Panlista que em le'' tomou parte na mandou uma expeakáo contra os índios
bandeira de Antonio Domingo% que agiu Faiapóar em &to.Gmsso, e depois
na regíao do Par&
- do
(Rornhno Marsim
Oit., '09'810. - EUr ,, matemi, tendo em 1776 *do nomead.do
regente do presídio, sendo por6m logo de-
Junior - O óanàeérismo, cit., 818).

GONÇALVES, José
-
paito p d a soldadesoa revoltsda. (Doeu-
mkntos InteressOntes -- VII, 180. Ba.
alio de MagaSea - EqmmáO, c i t , bB).

em 1602 e na de Antônio Raposo Tavhres,


fsdecido (Atos do C h r a S<í0 Paulo =ou Br&s Gonçalves g e r a ~ á o (Sua* h-
- I, 4% - Eli. Jlmior - O õandehX<mo, - Geaealogia - I, $2. - Eev. Imb. Hist.
nt, 76-95-100). Geog. Bras2teiro - CLIX, .?$/84.- I%.
uentá&s e Teatameatos - XI, 10 e s e g r ) .
6

MiNÇALVES, Barnabé
Sertanista de 8% Paulo que em 1767
GONÇALVES, Brás
explorou por ordem do Modorgado de Natens, Sertanista de Sáo Paul
governador da capitania, o rio Tibagi e do t8rço do mestre de
alguns de aeus tribut&ri9s (Dommentos
Interessantes - X X I I I , 46).

GONÇALVES, Brás
Conhecido por "o velhoJ', foi irmão de -
Baltaear Gonçalves e de Marcos F e m -
dea, o mopo. Casou com a índia Margarida G O N w w S , Domhgos
Fe'srnandes, antes de 1570. Foi sertanista Paiilista, fuho de BrPs Gonpahes, o ve.
que figurou na d a d a de João Pereira de &o, e de sua mulher Margarida F B R ~ ~
Souaa Botafogo, em 1594 ao Sapoai, na des, foi sertanista que figurou com seu pai
de Nieolan Barreta, em l6OZ, ao'a~*h, ns, na bandeira de Nieolau Barreto, em 1602,
de Martim Tenório d e Aguilar, em 1808, ao Guairh (Silsa Leme
aos caiapás e em 1610, aos Carijós, juntg I , 547. - -. Geaeabgia -
Eli. Junior - O baadeirirmo,
com Clemente Alvares, Custódie de Agoiai a+,.,74).
Lôbo e outros. Em 1636 tendo %omp&a- .
d~ a bandeira de Antanio Baposo Tavarea W Ç A L w s , ~~~h~~~
ao Rio Grande do Sul, faleceu no ''ser&
das carij6s c b a d o s (~il,,,, h. S h * t a da B a a que tomou parte na

-- -
me ~ ~ ~ ~ ~ l o ~ i ~~~i~~
I, 3s. a baadei~ade afonso BodRgu- Adorno, em
O óandeirismo, oit., 57.74.95.97.147. - 1828, ao h 6 n c a v 0 , para guerra ao índio.
-
Ilwentdvios e T~~~~~~~~~~ XI,1$9). (1.
75).
- histó~ioa8,a + , 11,

-
GONÇALVES, Brás GONÇALVES, Estêvão
Conhecido por "o moço", filho do pre-
eedente, foi casado enm Catarina. de Bur- PauliSh, f i n o de Baltazar &@vee
gos e tinha uma fazenda m a r p n s do Maiio e de sua mulher Jer6nima Fernsn-
rio Jurubatubs., em São Paulo. T-ou par. des, foi casado em 1631 com P h o a da
te ns bandeira de Nicolau Barreta, em Pena. EM 1637 tomou parte na bandeira
de Franeiseo Bueno, ito Rio Grmde do Sul,
julho de 1603 -
1602, rn Guairh, tendo faleddo em 31 de
nno se&o e limites que
povoam os gentios temimin6s, no arraial do
tendo nela falecido. (Iaventórios e Tato.
"entes - X I , $00).
descobrimento de ouro e prata e msis me-
tais, de que B capitáo-mor Nicolau Bsrre- G O N Ç A m S , Estêvão
ta".- Este trecho se lê no invent&rio que
foi aberta no dito sertáo pelo falecimento
de Br&a Gonpalvea, o moço. Esta bandeira
foi uma d e t e r m i n w de d. Franeiaco de
Sousa, que se achava em 880 Paulo e que
deixando o cargo de governador-geral a o
BraaU, ali aontinuou eomo simples particu-
lar B espera da volta de Nieolsu Barreto
para saber do resuitado ds pesquisa de nll- Paulista que
n a , seu único objetivo. A diretriz, psrece- ~~l~~~~Dias
noa, mria visando terras do Peru ou bus-
cando m a s minaa de prata, pois 6 neces- deiriem% d.,
e&rio não esqueeer que nessa 6~088,Portu-
gal estava sob o damlnio da J!kpauha E r a
tudo território dum mesmo rei. Nicolsu GONS
Barreto sòmente anareoen de reterno em
índia Margarida Fernandes, fuha do prin- GROU, Luís Eanes
cipai de Carapicuiba. Foi sertanista que
em 1563 chefiou uma bandeira contra ta- Paulista, filho de outro de igual nome e
p u k ao entôrno de São Paulo. Em 1570, de sua mulher Guiomar Ilodrigues, foi ca-
tendo cometido um assassinato, fugiu para sado primeiro com Vitária Gonçalves e se.
o meio dos selvagens seus aparentados afins gunda vez eom Jerônima Dias, filha. de
e sòmente regressou a povoado por inter. Isac Dias. figurou na bandeira de Nioolau
vençáo do padre Anchieta. Em 1575 foi a Barreto, em 1602, ao Guairá; na de Bel.
Cabo-Frio, com o capitão-mor Jsrônimo chiar Dias Carneiro, em 1607, ao baixo Ma-
Leitão a fim de combaier indios tamoios to-Grosso e na do seu tio Mateus Lula
e franceses. Em 1585 seguiu para Paraua- Grau, em 1628, ao (tuairá. Esta última era
gu& com êsse mesmo governador da capi- uma divieáo da grande bandeira de Manuel
tania. Em 1587 fee uma entrada aos índios Prato e Ant8nio Raposo Tavares. Faleceu
tupinaés, tendo desoido em paz certo nú- Luís Eanes com oinqiienia e seis anos, nes-
mero dêles. Em 1590 com Antônio de Ma- sa diüg8ncia, no sertáo de Ibiaguira, nas
.
cedo e certo Mareuia, formou uma bandei- cabeceiras, do rio Ribeira, em outubro de
r a de cinqüenta braneos e atacou o gentio 1628. ( S i h a Leme - Genealogio
de Mogi - "pelo rio abaixo de Anhembi, - Invent67ios e Testamentos - VII, 486).
- I, 16.
junto de antro rio de Jamari".
a . - Rotraii
nessa diligkncia grande revbs, tendo pereci- GROU, L&s Eanes
do na mesma com quase toda aua gente,
mmia da qual foi acabada de liquidar na Paulista, filho do precedente e de sua se-
barra do Parnaiba. Dos oomponentes dessa gunda mulher Jerônima Dias, &o meneio-
expedição, conseguimos apurar apenas aa nado nos nossos geneaiogistas, foi esoriváo
nomes de quinze .d81es, a saber: - que fo- em Parnaiba e tomou parte na bandeira de
ram mortos - Manuel Francisco, Quilher- Luís Dias Leme, ao Rio Grande do Sul, em
me Navarro, Diogo Dias, Francisco Correia, 1635. (Inuentdnos e Testamentos - VII;
Gamar Dias. João de Gadiz., s Gabriel ~ -dn ~ 486).
.-
pena; que conaegdmm eacapar - Antônio
~

Arenso, Belchior Dias Carneiro, Francisco GROU, Mateus &ares


Bamaiho, o Tamamtaoa, &n@o Camaabo,
G~egbrioR a d a , Isae Diss, João vslen. Bandeirante de São Paulo que tomou par-
zuela e João de Baies. (Atas da &aro de t e na expedição de Jerônimo Pedroso de
-
8ao Paulo - I, 84-61-888-403-476. silw Barros &O PriO Grande do Sul, a qual so-
fiem -
- Qenealogio I, 16. - Reu. rwt. freu grande revés no rianho Mbororé, ten-
HCat. e Geog. Bloailebo - CCP, 78). do Mateus Alvares sido ferido por uma fle-
chada, em 1641. Era filho do capitáo Si-
GROU, Domingos Luís mão Alvares Martins e de sua mulher Ma-
Paulista, filho do pracedente, pa=- ria Luís Grau. Foi easado com Maria de
te na entrada ao OuairA, em 1628, na leva Pinha e deixou geração. (Silaa Leme -
Ceaealogio - I, 4. - In,,entMos e Testa. -~ .
do seu irmão Mateus Luia Grau. (Elis Ju-
nior - O bomdeirim, oit., 187). -
mmtos - XI, 5507. Elis -O
bandsMismo, oit., 181).
GROU, Domingos Luís GROU, Mateus Luis
Paulista, filho de Luis Eanes Grou e de
sua mulher Guiomar Rodrigues, foi serta- Paulista, filho de Domingos Luís Grau,
nista que faleceu em bandeira no sertão, o velho e de sua molhe1 Margarida Fer-
em 1678. Foi easado com Maria Antunes, nandes, foi casado com Isabel de Pinha
tendo deixado g e q ã o . (Inueht<l*bs e Tes- Cortes. Tomou parte na entrada de Bel-
tamentos - XIX. 8121. ehior Diaa Carneiro, ao sertão doa biirei-
I 108, em 1607 e nessa dilieanoia extraiu al-
GROU, Isae Dias gures umas oitava de o& que trouxe a
povoado e que Ihe serviu para pagamento
Silva Leme o denomina Isae Dias Car- dae suas despesas da jornada. Em 1623 se-
neiro, filho de Beleüior Dias @meiro e de guiu com Henrique da Cunha Gago, o ve-
soa mulher Hiliria Luis Gron. Foi caaado lho, para o Guairá. Em 1628, varando o
com Maria Nunes, falecida em 1643. Isac sertão de Ibiaguira, m eabeyxira~do rio
Dias tomou parte na bandeira de Mateus Ribeira, capitaneou uma leva para o &ai-
Luis Grou, seu tio, ao GusjrS, em 1628. r&,faeendo sistema com a tropa de Xsnuel
(Elis Junior - O òandeirisnzo, oit., 187. Prêto e Ant8nio Raposo Tavares. Em 1635,
-
- Silva Leme - Genealooia I, 85). embarcou por mar, na bandeira de Imis
GUERRA, João Leme da e obrigando o restante a desandar a via-
gem, tornando a povoado. TambBm a este
Pauliaia, irmão de Antônio da Füipe de Guillen atribuimos a difuaíto da
Gmerra, foi serimiata que andou em desoo- lenda da Sabar&boçfi, não aòmente m Bra-
brimentos de ouro na região do Caetb, em sil, como no prbprio reino, de onde vieram
1701, nas Minaa-Gerais. (BasíIio de Ma- muitas colonos com mira de descobri-la. A
gPWóes - Ezpmsáo, nt., $21). carta onde deu notícia dessa maravilha foi
escrita a El-Rei, da cidade da Sdvador, a
GUERRA, Pedro da 20 de julbo de 1550. Nela existe o trecho
seguinte: - "Sucedeu agora, que êate mar-
S e r u t a de são Paulo que andou h*- passado, vieram a pôrto seguro índios
tilmente A procura de minas de prata, em do, que vivem ot,,,,j de um gra;nde rio,
1679, por ordem do adminiatrador-gerd d b m do qual &em eat& ,,ma
das minas d. Rodrigo de Castelo Branco, junto dele que resplanaeoe muito e que h
na região de Paranaguá. (Reo. Inst. Hist. amarela, da vão ter ao
e Qeog. Brasileivo - LXIV, I.", 59). dito rio pedras da meama eôr, a que n6s
chamamos pedaços de ouso, que dela eaem,
GUERREIRO, Franeieeo Tavares e OS fndios, q-ao vão B guerra pela ban-
Sertanista de São Paulo que tomou parte, da de apan- do dito rio 0s ditos
no pôato de sargento, do têrça do mestre Pedaço6, de que dizem que gameIas
de hlvaresde ~ ~N ~ .~para qelaj
~ darem
i sde comer aos porcos, que
81 na0 ousam fazer OU= dguma, por-
varro, em aos índios bravos do
bpo, no nortebrasileiro, em fins do sbculo que dizem que aqugle meM endoença, pela
-, (A. - Histó7io das Bm. qual raxão não ousam passar a ela e dizem
deiras- VII, 189). que é muito temeroaa por causa do seu res-
plandor e chamam-lhe Sol da Terra". -
O Sol da Terra ou Serra Resplandecente,
GUIUEN, Filipe de segundo a grafia de Teadoro Sampaio, se:
Espanhol, botidrio e matemátioo, que ria no tupi-guarani - Ita-berlguaçu, lits-
construiu alguns imtrumentos náuticos em ralmente, Pedra-Brilhante-Grande. J& en-
Liboa, 'onde apareoe em 1519. Foi nomea- oontramos a grafia - SubrLbofl ou Cou-
do pelo rei, em 18 de junho de 1527, vedor aa-Felpuda. Ests serra ficou conhecida n a
e avaliador das drogas das casas de h d i a e Europa desde a publicqáo da obra de Piso
Mina. Em 18 de setembro de 1528, o sobe- e Mmograve, em 1648 e no mapa de Coro-
rano eoncedewlhe uma tença e o hábito da neli, desenhado em 1688, figura eam o no-
Ordem de (Iriato. Nesse meio tempo, suces- me de Sarabaçu, em posição pròximamente
80s que não ficaram regiatadodos, fizeram da serra da Canastra. O fato 6 que esta
com que Filipe de GuiIlen f8ase desterrado fantasia se pode enfeixar entre os mitos
para o Brasil, onde se achava em 1539. gen6ricos da eonquiata ameficana, pois oa
Tornou-se apreciado e dez anos depois, To- puaranis haviam criado uma Mbsk-Beri-
mb de Sousa,.primeiro governado^-geral do Guitçu, U t e r b e n t e , Cousil-Bcühante-Gran'
Brasil, chamou-o para Parta Seguro e o no- de, no interior desconhecido das terras pla-
meou provedor da faeenda da capitania, tinas (Filipe Picatoste y Rodri~ues-
cargo em que a confirmou o alvrsrS. rBgio Apuntes para 2 ~ n abiblioteca dentifioa es-
de e5 de janeiro.de 1667, mantendo-se nêle p a 6 l a de1 a l o X V I- Nadkd, 1891, p t
ainda em 1563, último ano em que se en- íS71W8. - Braomeamp Freire - Gil V+-
cantram notíeias mas. Filipe de (fuüien era cente, trouadar, mestre da b a l a q a - Zis-
um curioso de geologia, explorador de ter- óoa, 1944, ps. 8761877. - Siousa Viterbo
renos auriferos e de pedras preciosas. Em - Tabalhos náuticos das portzlgdses nos
1660 tomou parte na entrada de Vaaco Ro- séculos X V I e XVII - Lisboa, 1899 - I,
drigues Caldas, determinada por Mem de 1.38/15.3. - Rw. Imt. Hist. de 8óo P a i o
86, para pesquiaa de minas de ouro e a - V, 98/94, 858.381. - Reu. Arq. Pub.
prop6mto escreveu ale uma carta, datada Xineiro - 11, 429. - Emesto Mmales -
de Parto Seguro, 12 de março de 1561, di- Sarliiiento de Gomb6a - Barcelona, 19.32,
rigida à rainha d. Catarina, n a qual conta p. 665).
que a bandeira tinha mais de cem homens
e estava muito bem aparelhada e que de-
pois de entrar terra dentro mais de sessen- GUIMARÃES, F r a n e i k d a Silva
ta léguas, chegaram Ba taba8 do gentio tu-
pina8, que disfarçadamente os recebeu bem, S e r h i ~ t abaiano, irmão de João ds @I-
mas inopinadamente os atacou i traição, va Guimarães, que em 1731 foi morto pelos
matando muitos, desbaratando a bandeira- índios maxaxaeis, quando em 'banüeira n a s
a sossega-10s com grande 2810 do serviço de aprisionado em Cabo Frio,' no segundo
Sua Majestade e sendo quase o principal meado do século XVI e que se fixou no
instrumento da devida obediência que de- Rio de Janeiro pelo casamento. Eram seus
ram ao dito governador que nomeando-o irmãos Bento do Amara1 da Siiva e frei
mestre de campo, deu-lhe depois o p6sto de Antônio de Santa Clara e a êlea se refere
superintsndenta dêate distrito no que se uma carta de Garcia Badrigues Pais, gusr-
houve com grande aoêrto e prudência e na &-mar geral das minas, ao conde de Alvoi,
ocasião do socorra do %o de Janeiro, por datada do Rio de Janeiro, 8 de janeiro de
não poder ir Aquela praça em r a e h de 1706, dizendo horrores das mesmos. Tam-
estar encarregado do dito govêrno, mandar bém é a 8sses irmáas que se refere a de-
trinta escravos armados a sua custa em núneia de 22 de março de 1691, do gover-
companhia do dito governador e remeter nador do Bio de Janeiro, sabre assaltos a
ao mesmo outros muitos, como tudo conata fazendas do recancavo dessa cidade, aoom-
por certidões autênticas - e por confiar paahadm de trinta eseravm índios trazidos
dêle, e&.".- A sua patente de mestre de de São Paulo, sendo que sôbre a devassa
campo foi passada a 2 de junho de 1711 e de tais fatos deu parecer no Conselho m-
a de superintendente de Ouro-Prêto, em 27 tramarino o conselheiro João de Sepúlveda
de sgôsto do mesmo ano, a b a s por Autô- e Matoa, em 19 de outubro de 1691. Eroe-
nio de Albuquerque, que também lhe deu tuado o capucho frei Antônio de Santa Cla-
uma sesmaria nas terras de nua moradia, ra, os outros dois irmãos Amara1 reapon-
em 18 de abril de 1711, deehrando nesse diam por vários crimes de morte. Bento do
documento que êle ali tinha fsmnis e tre- Amara1 da Silva tomou parte no akaasaina-
zentos escravos. Dom Brás Baltaear da Sil- to do provedor da fazenda real do Rio de
veira fez-lhe mercê de duas sesmsrias mais, Janeiro, em 1687, Pedro de Sauss Pereira,
uma datada de 4 de maio e outra de 27 de crime de que eoparticiparam outras pessoas
agôgto, ambas de 1716. Em 1720 envolveu- de destaque e mais ou menos aparentadas
se Paeooai da Silva Guimarães no levante daquela localidade tais como J o ã a Velho
de Vila-Rica, sendo por íaso pSso por or- Barreto, João Batista do Amard, António
dem do conde de Asaumar, pelo capitão de Coutinho Figueira, João de Campos de Ma-
dragãea Manuel de Barros auedes Madu- tos, Franeisco Correia Leitão e Clgudio
reira e finalmente remetido para Liaboa, Gurgel do Amral. Apbs os desatinos de
onde o seu prestígio e o seu dinheiro aca. 1691 no ree8noavo do Rio, forasiram-se pa-
baram invertendo os pap4is, pois moveu r a São. Paulo, tanto Bento como Franciaco
contra o conde de A s m a r um processo de do Amarai, e nessa vila h9 enconkramos em
responsabilidade, a6 atalhado pelo seu fa- 1694, onde tomaram parte nos motins da
leeimento. (Diogo de Vaaeone&Zo~ -~ i s t .moeda. Não tardsram por6m a seguir para
Ant. Mdnas, &t., 175/175. - Docuaeqttoa a s Minas, onde foi ter o t e r d o irmão,
Interessantes - LII, 87. - Bev. Arq. Pub. frade de Sáo Francisco. Raneiseo ao Ama-
Mineiro - -
II, e68-790.795. 111, 101. - ral Gurgel logo em princípio recolheu para
IV, 115-165-166. - VI, 867.). cima de rinqiienta amobas de ouro em p6,
como dá notícia o padre Andreoni. RiquLsr
GU-S, Pauio simo, estabel~ceu-se no Ouro-Preto, onde
ainda arrematou o contrato dss carne5 de
B a n d k n t e de S i 0 Pauio que tomou 1701 a 1706. Na iemvapáo desse contrato,
parta na expedição ao Gnais6, 1628, em 1706, querendo associar-se ao frade tri-
ekefisda por Nicolau Barreto. (Bis Jm. no Frandsco de Meneses, houve nm levante
dor - O bandei7isxn0, oit., 7 4 ) . dos pauiistas, e como em um tanto incli-
nado aos mesmos, desistiu do intento. 8en.
GURGEL, Francisco do Amara1 ao sargento-mor de ordewpas, foi em se-
guida nomeado capitão-mar de Ouro-Preto,
Fluminense, oonfundido por diversos ea- com as instrnçóes baixadaa a 6 de jumo
oritoree com Francisco do Amarai Couti- de 1706. Tinha êle no entanto grandes fa-
nho. Soares de Melo eacreveu que era o zondas em Parati e no Bananal, para onde
padre Francisco do Amara1 Gurgel, quando se retirou depois dos últiiós fattos da guer-
6 fáoil verificar que o edesiástico dêsse ra doa embozbas, sendo nomeado coronel
nome faleceu na freguesia da h d e t a r i a , e eapitão-moi da vila de Parati e tendo
do E o de Janeiro, com quase noventa anos, recebido um regimento datadtado de 14 de de-
em 6 de dezembro de 1692. Era filho do eembro de 1710. Por ocaeião da invasão de
coronel Jos6 Nunes do Amara2 e de sua Duguay-Trouin, acudiu a cidade do Rio de
mulher Mécia de Arão Gurgel, neto pa- Janeiro com quinhentos e cinqüenta homèns
temo de Francisco do Amaral, de Parati, armados e sustentados s nua custa, sendo
e materno do Touasaint Gurgel, f r a n c k a sua acão das maia salientes e, dada a fu-

- 190 -
HENRIQUES, Bento

fiques foi no norte do pais o fundador da

HENRIQUES, Luis de Souaa

Henriques. Foi o sucessor de seu pai no go- Bar& 'da Folueca - NobiUarpuia Per-
vêrno das capitanias do sul, em &tude dn- wmhuoona
ma antorização &ia, tendo assumido o &-
- Bw, I936 - I, 7 5 ) .

go a 12 de junho de 16U. B-u ~ = t i -HEmQUF& Mignel


nuar a faina paterna, ino'ent+udo várias sertaniSta, da Bahia que por de
entradas na demanda dosmetais,~r=i~sos. ~~~6 de sonsa, em 1550, entrou.
Também foi grande fomentador de bandei- no de São Fmneiaco, tendo porb nau-
raa caçadoras de fndioq além de admitir fragado e do podendo lwar aqante a sua
.
que Bstes f6asem vendidos fora da capi- jornada de exploraçáo. (Basíud de Maga.
tania. Começou a nascer daí a luta sempre - Ezpansáo, dt., 48).
crescente entre os paulistas e os membros
da Companüia de Jesus. Governou d. Luís HERCT(M&qs,
de Souaa porém pouco tempo, pois a 24 de
abril de 1613 entregava o govamo no Rio HoIa~d8a,.eompanbeiro de Bento Henri-
de Janeiro ao representante do govertiadar- que em 1641 Penetrou 0 sertão da Pa-
geral G a s p a ~de Sousa e embarcava para r-. (A. Caraolho - Xinaa de OUTOe
Pernambuco, nos últimos meses dêsse ano, P v a ~ d , *.,774/778).
tendo-se casado naquela capitania eom Ca-
tarins Barreto, filha do morgado João Pais HEmDIA, João Martins
Barreto e suoedendo-lhe na grande fortuna
que possuia. Das bandeiras incentivadas meido em 1593 e
Brígida Pais, foi bandeirante de Franeisoo
de 8abemos das de Peko
de Barros, ao Gururá. e Diogo Femn. Lopea Benamdes, que penetrou a s terras
des, aos p6s.hrgos, Juniorsupóe g"anaa em 1665. Faleceu deixando gera-
fhsem os mesmos que os biobebaa e nesse ç ã o - Genea'ogia - 'IrJ
habitavam relióes do sul brasileiro, 1 546. - Elia Junior - 0 b ~ n d M m 0 dt.,,
segundo o padre Baitaear Teles. Ambas x58)' /
essas entradaa foram no ano de 1611. Ain-
da se podem arrolar entre as bandeiras de
~ S S U S ~, l ~ ~ d
d. Lnís de Sonsa, as de Sebastião Prêta, Alemão, fUbo de ~ e h n Eabanus
s Hessus,
ao Guaira, em 1611; de Gareia Rodrigues natural de Bochendorf, em Hesse. Com
Velho, aos bilieirort ou caiapós, no baiao onze anos de idade quando seu pai faleceu,
Mato-Grosso, em 1612; de Nuno Pereira foi por isso entregue a H a m Rummel, ho-
Freire e Francisco de Magalhães, aaa ps- mem darmas dum landgiave, a fim de ser
toa, nesse mesmo ano; de Diogo de @a- educado. Em 1541 j& cursava a escola au-
dros, aos oarij68, por Bsse meamo tempo e perior de Marburgo. Em 1548 foi psra a
oito Mpnùriitea ds Sns armada,

a em Ju
foi t
todoa a caminho. Julga pela betedrs v-. Lcvrds pon o Bio de
quo .a região doa Paine, Janeiro, gouoo tsrpo bp& wlítam Kni-
at, devia apr o r10 h% vdt. a .u* . d n u mim&, h40 ontxs cs
wi Cabo Edo, tea& aam apitão
da 4v0 a -10 C o m h &.$O Na.~dta .xi
tPe* t,wemwh fv& .p
malgC4, poobnnrsdeae @sr>l-&
* .,..?+
.d,
'..*4
pni Ipgola, m n daü !O( ~emmMadopllb :;y*
o de Janefra Qondunnlc, d e ~ p i % & m
nss pewsr, &m+n de mveiardor 8alscd.T
, .e
'..':A&

.*
*
Cnrmh de 86, dho, &te o -&i&
to0 - ''pbsíe i rir, aanh Eairet,.e *.a-
rigkine .@wioc, p l a õ l u d a que eu era .
h v i s d o da lagLobma, Dep& de aidtp

. Eata 6 que awipn foi de


B I s B g n q W d s gue'nre

bem".
a. Nenhum* t)qtr~Bdetiu, viu&
-
W è i e p e w
~

-
Mnwmm nee
f i a s , deu-ae mgps e bnitw-me ai&
a n t a èh
do d. Fninp+o de W a , ao Bie dz
h..Tamiro, a inWt&&de fhiv'ador Corrafi

o da Prata e outro u> ds Msadony 4 % w o d w , qw b o l i


posee a T i à r ' w o de.iS98. W 'aariaiim

-
de'&imt, n C& reapelto, flua com a

e vieeatùtsi, ami w . p a m 8.ltnãor &?&C ibm


PU wristl~ja- PnilMiem de ~ o o a â~Bráia'aog
eqo8nuia o de uma (18 iw a- ~ ~ 0 1 1e86 que nas mamiân i&
itanesda p r I)<ilir(B Osnda as a@ 8b V i t s , onde a ~ r t o neni prie-
, ao que asreBbmoq d i aotiaia dpios & 1699. Em d o d ê m ano, h l v n 'I
uma oa* de po4m Elarmien- dor Ooncia dirigiu-se para eiu MLmn 10- :;
+mbos, disigida a Di-Fbi,datada &o colida&, a fim Be se sacontror eom o f a w . :..,
nk+a do psdm &paio que o m ü g o governador do Rio de
o Rodripeq e%orltlde 1Büõ a 1607, Janstro a1 riem a chamado de d. h-
toda Lopopraãa uaiilbd de aouna, trwodo gents e .xívalas pa $
.
A- s U o rio ra as omtradas em buapl de mune, FeosB

deeignsqão aome(ev.8 da purto de do como antiga admittbtmdot ;Mg


go ou EmbitibD sm ht., p&<o tohoraia deasaa regiões, e f&:t&
"a primeira t e m d n Pstea", is- nado U1

' t e m a- 0 ~ r i j 6 1 patarn. d
as de Lngua+ fimva o rio h-o I t p p
a - "qoe 6 M onde oi: bramaos gu&ra, a i

ia bastante tal m@o, msnijo de


cruno havia dão b ~nüilaatecs-
dm COR&. de 86, .ao eoOlo" e, que no fim de
, pois néo tarddn Msltim (Idt- ,, soii, rreompensondo-o bem.
Rio de Janeiro, IInivct rea-
&ou a m a s6tima eutraia, indo h serra dos Ma# devemos lembrar que recordava os fa.
õrgáw, 8 preeura de ouro, dali trazendo tos de membria, cêrca de vinte
para Salvador Correia, amostras dêaae me- que deixara o Brasil e portanto é
tal. Havia então o antigo governador deli- serem muito notados. Niia assiste
beredo seguir para o reino e a 14 de agôs rasko Bquelea que o taxam de
to de 1601 embaroou com Bsae destino, ten- confuso mesmo, como chegou a escrever Ca :
do-o acompanhado Anthony Knivet. Sofre- piatrano de Abmu, de narrador de "apou-
ram todos pelo caminho v&Ras vicissitudes -
cada intelig&ncian. Teodoro Sampaio, ta-
at6 alcançar Pernambuco, de onde s6 pude- lento brseileiio inegSvel, escreveu que Kni.
ram partir para Liaboa em 19 de agosto de vet "fez uma narra* em estilo aingelo,
1602. Na Metrópole, ap6s outras desventu- com grande naturalidade, reapeitsiido a
raq embarfiou Anthony Knivet em definiti- verdade e mas paiavras, que devem ser rui-
vo para a Inglaterra, onde Samnel Purchas sim compreendiha, h ç a m muita luz s8bre
aproveitou sua8 pere~ina+õespara conden- a história dos cwtumes e dos suewsos da
aá-lasna sua obra de viagens, impreaaa e& colônia portuguêaa, no último quartel do
1625. E dooumento elneidativo de muitas s6culo XVI". Atualmente essa narrativa
minudências da vida brasileira no fim do de Anthony Knivet a&a-se integralme&
s6culo XVI. ~ r i n 2 ~ a l m e n tna
e parte da traduzida para o português e publicada.
demriqáo e l o c a l i ~ á ode vBRas tRbw, êle (Anthony Jínivet - i'67io fOrt%na e e8-
6 muito exato. Também, quando narra rui tranhos fados de. - T o h & de Gzliomar
deoorrênoias da bandeira de Martim Cor- de Carvalho F r a m f&ka sõbre o original
reia de 88, êle nos deixa bem claro que ingZ88 de S a w l Pzirohas - Anotwões de
tais empreendimento8 tiobam uma orgaui- Pramoisco de Assis Carvalho P~amco -
eagáo perfeita e obedeciam a uma severa . ~ d i t & oB~asilienseL h i t a d a - Sóo Pas-
disciplina militar, regulando-se por uma es- lo, 1947. - Thaodoro S o m p i o - Pere-
pécie d e direito conauetudUiBRo. O 6n&o g ~ w - e des Anthang Enimet - Bev. Inst.
ponto em que Knivet comete váRos senóea EICst. e Geog. Brasileiro - PnaieM.0 Cong.
6 quanto H cronologia dos acontecimentos. de Hist. Naoionol - 11, $45 e segs.).
LACERDA, AndA Comeia de
Paulista, füho de B e m d o .
gneirb e de nua mulher Maria
Lacer$k: f@ sertanista. encarre
E&& no Tibagi, pelo Xorgado
govwnador da oapitania, em 17
medo8 Intwesaantes - V, 89).

LAÇO, Franciém Dian

L-, na Bahia, a fim


bravos no ~ a 8 n ~ v o
( .
Mas- :XXXI,. 19:4).
eópia de ouro. Deixando seu tio que resol- LARA, Gabriel de
vera internwsq nos sertões do Piaui, An-
t8nio de Almeida Lara regressou a Sáo Paulista, filho de Diogo de -ara e ae
Paulo, de onde partiu para as minas de sua mulher Antónia de Oliveira. Desde ado-
Cuiabá, logo que se deu seu descobrimento, leewnte foi aertanista e supomos que tomou
em 1720. Ai minerou largamente no Ar- parte na bandeira de Antônio Pedroao de
raisl-Queimado, cujas minaa descobriu. Em Alvarenga, ao Paraúpava, em 1616. Resi-
1726 fee uma entrada aos aertóes do rio diu de preferân& em I p p e e foi casado
Parnalba, combatendo índios bravos. Em eom Brígida Qonçaives. Em 1640 foi man-
1732 tentou desviar as águas do rio Motnca dada para erguer na costa de Pasansguá
e encaná-laa de modo que lavassem os ta- um p8sto avangado que impedisse a invasão
boleiroa do rio Ooxip6, nos eampoa afiam- de estraz&roa F a d a pm i$gg um ar-
dos do Jao6. Em 1730 introduziu na sua raial na ilha da Cotinga, para poder tBm-
fazenda da Cbapada o d & o da uuia de b6m se defender do gentio eaiíjb, que hs,
açúcar, que ainda não era execniado em bitava em grande númem o wntiuente, An-
Cuiabá. Foi o chefe de v(lriaa expedigáes teriormente P data d e m f w d m , & b & &
eontra o gentio que assolava aquelas mi- de Lara já m i a r a em bandeira de resgate
m, tendo reaiiaado mua am 1781, com pelo rio Xtiber8, em eujaa w g e foi ~ &n-
trinta canoas de guerra, aiementa de ba- dada a vila ãe P m g u & Em 1846 des-
gagem, dum peqa de a&birai, cobriu ouro, nos uwnpos de CuRtiba, em
dois pe-
&co ribeiros a que deu o no= de niinae
dreiros e quatrocentos homens, s u b i d o o
rio Cuiab& ai6 o aldeanienh ti% TBWU. de Peruna, tendo-as dado em msuiiies+o
ga, em Asaunçáo, sem resbltados apre*S- junio a o eapitíLo-mor de Sáu Paulo, &o
veieis Era bsstante b&rhro M, seu modo de mmeado primeira autoridade da =e&&. O
guerrear, pois oronf8tas do tempo comtam n6elco de p w n t o que be havia f o m -
que c o n t q v a cortar aa m a s e ari orelhas
do em PBailmrgu&, teve pwdiamento d e
dos índios feitos prisioneiros e nesse estado
viIaamãsde&&~de1@48.Afimdem-
os reenviava aos seus oaciques e daí atri- Ihor avaliaz pe desaoberh de Ctabriel de
buir-se o ódio feroz dos paiaguás e guai- Lara, mandou o edmainstador-gemi dsa
curns eon a os brrtncoa. Em 30 de dezem- minas, D e Correia Vaaqueanéa, a Pa.
bro de 17 teve Ant6nio de Almeida Lara ranaguá o general de canoas da ermta Elea-
patente de brigadeiro da infantaria das or. doro Ebanoa Fereire, o qual a l b de exa-
denanças de Cuiab& e exereeu os cargos de minar pessoalmente ditaa minas, auviu em
regente do gov8rno militar e guarda-mar autos, a 20 de setembro de 1649, as prin-
das minas de CuiabB, nomeado pelas provi- cipais pessoas do lugar, nôbro o mreainien-
sões respectivamente de 12 e 19 de julho to de tais lamas. Foram essas pessoa@: o
de 1730 s finalmente o de brigadeiro regen-capitão Joáo Maciel B ~ á o ,alferea &t&'
te das minas, por patente de 22 de maqo vão Saneheri de Pontes, o oapith .3&
de 1735. Foi louvado pelos seus servigos pe-Gonçalves Peneda, o juiz ordin8rio Pedro
la carta r6gia de 27 de outnbro de 1732. de %da, os vereadores Manuel í h & o e
Faleceu solteiro, em 1750, na, nua fa-da
da Chapada, tendo deixado um filho natn-
Domingo8 Pereira, o capitáo Grisóatomo
&vaies a mds, Pedro Andr6, 30% Benih,
_
ral $01 nome Bebaatião Pinheiro Rawoso, Frauaisco da üama Pais, eapitão Bernardd
que t a m b h se distinguiu nas min& de Sanehes de Aguiar, Diogo de Lara, Tom6
XXfI, 67. -
CoiabS. (Domummtos Imteressantss -
330. - Rev. Inst. Hist. de São PQUIO
Andrb, Mannel de Lemos Conde, Diago Pe-
X X V I I , 126-120. - XLI,
nda, Pedro de Candia e a próprio capitáo
-
(fabriel de Lara. Em 1656 foi úiümo
Ir, 137. - XP, 68-82. - Bezi. Iwt. Hist. nomaaüo capitão-mor governadol da nove
e Geog. B r & l h - XLFII, 8.0, 481. -
capitania criada n m s paragew, tanao to-
Pedra Tagws -
- Jd Jacinto Ribeiro Cronologia, -
iToJoWliarqlLía, oit., I, 190.
dt., 111, e78. - SUIn tsm - Gsneab-
mado p s e em i5 de m& de 1660. Faia.
eeu em 1682, deixando gera@&.
- -
(Inu-
gia - III, 644).
&8
184.
8 Testmnzntos
- VIII, 886,
Fmneiseo Regrtíe
Paranaenae, dt., IV, 3/83.
-
GewlogUi
-
XHI,
S i l w tsm
LARA, Anfõnio Gonçslvee -
- Genealogia VIII, 484. - Reu. I&.
Paulisia, f B o de João Uouqslves Figuei. Hist. de 860 Poda -
XLVI, á'68.388Y88Z).
ra e de sns mulher bdaria de Lara, foi ca-
md.p com sua gobrinha Ma* de Lar% Foi LAR& Jos6 de Aimeida
smtaubtrr que &qiu no nmte brasileiro e se
&abeIeeeu na Bahia, nae margens dp rio ~a&ists,. fiiao de &a c&@hd;de.,&l;
de BHb Francisco, eom faaenda de mibqHo. meias e de sila muiber ~ ! & e f , j l e ~ ,f@
(Mw Esme - GmmlogM -
PIYI, &e). sertanista que em 17@0l)'-$&~ paia. a s mi-
bisav8 dbsse atimo, Belchior Dias Mo?&;
ainda no sécolo XVI, quando afirmava ter
descoberto mima de prata. Partiu então do
Salvador, levando em sua companhia. um
mineiro prdtico, 8 Manuel Viera da Silva,
que f8m escrivão do administrador-geral
das minas d. Rodtigo de Cgatelo Bxsnco e
que entendia do oficio de ensaiador e a
Amsro Gomes, parente d w MoiKi88, que
sabia de varias noticias a respeito de mi-
nas. Bastante instruído s8bre o assunta,
da capitania, de abrk um enmi- palmilhou Pedro Barbosa Leal os montes
de PiratiOinga Be minas de do Picaraç.6 e daí foi a Jacoüina, correndo
em 1122. Náa teve efeito a deter- es c.WnpO8 de entômo, achando mina8 de
salitre e pedreiras de ametistas, 9, beira
do. rio de São Francisco. Foi atK a Itabaia-
na e volveu a Salvadm sem maior88 msnl-
tados. Em 1697 voltou a Jmobina, pois d.
João de Leucastre o havia nomeado admi-
nistrador duma f&brica de salitre, erguida
Elertsnista da Babia que tamou parte na no sertão do CoraqL Em pesqaiaaa de mi-
oonquista de Sergipe, e m 1590. (Relbbeb nas e outras providências, demorou no ser-
fieire - H&. de Bergipe, &., 406). tão at6 1702. Mas logo no ano seguinte .a(
retomava, enviando amostras de ouro, que
LEAL, Francisco Barbosa constituiram o início da vida aurffera de
Jacobina, centro por ercalência, na Bahia,
do expaneioniamo no &do XVIII. Acom-
panhou o próprio governãdor-geral d, João
de Lenoastre ao sertgo, para -verifi%&
das minas de salitre. Em 1707, cansrvdõ das
suas perepiuwóen e deagostoso de nZo Ihe
em terem dado uma sermislia no rio de 8%
st& Frauciseo, pleiteou e obteve M r a s entre O
- rio Doce e Itacambira, naa Minas-Gerais e
6- n e s e novo teatro de a&, também bmtan-
- te se distinguiu, não s6 como pesquisadbr
de metais preciosos mas ainda como guer-
reado~'do gentio bravo. Não abandonou de
'X&, João 'da Costa todo por& a vila de Jeobina, da qual foi
nm dos fundadores e q u e m tornou um cen-
tra considerável da minera@o e de ativiãa-
de pastoril. Em 1721 mandava ao govêrno
novas mostras de mineral coihidas neaaa
rsgiáo: Viajou depois p s r a o rio das Con.
b,por ardem do conde de Sabueosa, dan-
do-lhe noticias de minas em 1723. Em 22
de novembro d e 1725 informava igualmente
ao memoconde a8bre as mina? descober-
~. tas por Ánt8nio Carlos Pinto e que fioai
LEAL, Pedro Barbosa vam no Paramirim, documento 8sse que es-
clarece muitos oontos das primeiras entra'
Sertanista baiano, f i p o de outro de igual das feitas na B a h h sôbre as ineáatekk8
nome, atingiu o p8ato de coronel de orde- minas de orata, ditas erradamente serem ,de
nan*as e foi casado comAnt6nia Maria de Robério Dias. Faleeeu deixando uma f i í
Vasconcelos, filha d e Aleixo Pais de Aee- dnica, Ursula Luisa de Monnrrate, qoe s(83
vedo. Capitão de infantaria em 1691, foi de janeiro de 1735 obteve lioença q r S :e$
senhoy d e engenho e teve uma aeshiaria en- puer a sua cuata o convento urmü@Oyd%$
tre os, rios Sergipe e Japaracuba. Em 1696, Mero&. (Dommemtos iGst6ridas
@edeoendo a determina& de a. João de 90. - LTII, 880. - B&w~.,de.Bnii%@+,,
hncaptm, foi procurar o ooronel Bilchior Bandeirantes, d t . , 63-177;188i~~3$$$~~
da F p e c a Saraiva, o Moribeca, a fim de - Pedm Calmon - U,4@@:$@-
gaber o fnnlzrnenb em que se baseava o de prata, oit., iar).~ ;:, ~ : ~ ~ > ~ ~ . ~
~
. '~~+.'w.*~''~'
, ~~

- 201.-
I LEAO, Balte+ar de
PvrtuguBs, residiu algum tempo ua eapi- Um doa companheiros de Criatávão de
tama de São Viaente de onde, em 1565, se Barros na conquista de Sergipe, em 1580,
retirou para o Rio de Janeiro, aaompanban- o qual depois andou na caçada de indiw
do E s G o de 88. Ali ajudou a fundar a na serra do Laripe. (F. Re*s - HUlt.
ddade e obteve seamarias no dito ano de TenitorUir, cit., $79. - P. Cal- -A
1565 e no de 1593. Foi oaaado com FiEpa Conq<urta, at, 47).
Gomes, filha de João Delgado. Eserenu o
eargo de vereador no Rio de Janeiro, em
168r. Em 1598 morava junto h lagoa Rodri-
go de Freitsa, de onde o trouxe o governa- P a u h t a , iilbo de A d % 6 de Zunega e
dor-geral do Brasil, d. Fraueiaeo de Souaa, Leio e de sua mulher Cecilia de i i b m , cs-
para a vila de Piratininga, a Gm de ohefiar sou em 1685 em Ihi, com Maria Leme, filha
uma bandella em demanda da serra de 8a- de AntBnio Bicudo Leme. Boi sertssieta
barSboçfi, seguindo o vale do ri@Paraíba, que acoispanhou seu pai em vúriaawtradaa .
de que ela grande conhecedor. Sua tropa e depois seguiu para as h - h & em,
saili de São Paulo em m>m@çode 1601 e exploragáo de minan, sendo am dos desco-
oompunha-se de setenta ou oitenta peesoas, bridores do S81ro-Frio, em 1701. Em 1746
entre as q&s aopomos que estavam Pas- jP era fdeoido, tendo deixado gerwáo.
soa1 Leite firtsdo, Matias Lapes, JBomno (Sii- L- - Geneab;$ia - VII, $89.
'Bodrigues Navamo, Domingos Alres Mal- - Sdoouío de V.WWWSIW - Bandsi*
Bonado e Jos6 RodRgues de Almeida, todos mo, dt., 89).
reiu6is e f i e amigos de d. Rancisao de
/
Sousk Wilhelm Jost teu Glirnmer, helan- LEAO, InBeio Pereira
d&, moradm em Santos e angariado eomo
mineiro prlitieo, tamb6m acompanhou a 0%. Eltrtanista de Mato-arosso que combateu
pediçáo e dela deixou mn ro*o que tem índios paiagu6a em 1733 e que abriu nm ca-
sido interpretado do seguinte modo: - s minho de W a b & BB margens do ria Para-
bandeira seguindo pelo vale do Paraíba, p- guai, sun 1736. ( A w l de V < b Bela, cit,
netrou pelo Emba6 em tem%? das Mimas- 10).
Gerais e foi almngm o eurso do rio de &
F r d a c o , ehegando a atingi% a regiáo do LEAO, Manuel do &do
Pitangiii, de onde desaambou para 8ao Pau-
lo, gastando neve meses na jornada. Ne- 8ertsnisia de Sé0 Paulo que aomhatwa
nhum resultado quanto h desaober4a de ri- índios ao norte braeieru, wndo nomeado
q u e m mineraia prodnniu a mewia. Begres- eapitáo àas terras abaixo do &I, atá se
m Andr6 de M o para o Bio de Janeiro praias, em 1687. (A. T ~ I M J Hi8téria
onde em 1605 S& era faleaido. Deixou uma das Band641.m - PII, 69).
-
füba finiea que foi easada eom Antônio
Padieeo Calheiros, que em 10 de abril de
1619 requeiia tms1adon das sem& enn-
cedidas a aeu sogro, no Rio de Janeiro. S e r t d e t a que saiu da Bahia, antes de
(Riele wmir -
va & TmpBrb da B&l
Crbacai gsndl e .mia%&- 1670 e foi constitui. a fomUia Oliveira i&
-- Rio, 1879, ps. do, prineipd eolopi.z&ora da, mua compre-
146.166.- Ikrráo de SNdan D o m e % - endida entre oa Cariiia-Y&a e Pmbal,
toa, dt., I, 800/b08. -- Eiia Junior
Visim -
-
F
O no atual Estado da Paraibe. Na sua a r -

-
bandei7ism0, oit., 7e/78.
-
cha de entrada, abriu a M a que atingiu o
& G a d o da 06uea - Peu. I w t . Hbt. Pajeb, em Pemambuw, em seguida o eumo
c aeog. Brw. LxxxPIIr, 957). do rio Paraiba e depoie o BoweicPo, em
Cabaeniras. cujo arraitrl fundou. Begue?eu
LEhO, André de Zunega e I também msoeiaáo de tenas ao ponto
que havia fundado v&riaa tasendas de @&r,
Natural de Guairá, filho do eastelhane próximo da atual ddade Pa-, no ref*
Glnbriel Panw de Uon, foi casado em São rido Estado. dhefiau orna entrada mau&?
Paulo eom Ceoílis. de Abreu, filha de BaL da pelo capiião-mor da Paraíba, AlexaYlre
tacai PemanQea, f u ~ d a rde Sorooab& àe Bousa e Axevedo, em 1679 e outra em
Foi eagador de indios, piindpalmente na 1682; eom patente de capitão de t8da m-
região da VaaaRa de Mato-aroaso, em fina denança do aertáo da Pmfúba, a fim de
do s8nilo XVII, tendo um anaial 898mta. combater M i m da ç o n f e d ~ odos ~ 8 %
de naa mmjem do rio Mlranàa. (Sim ris. Foi cavado cqm Isabel Pelaira $B 81-
- Qmealogip - V11,dbB). meida. @&í&.da MB.&&w - B'WW
"0, dt., 346. - A. T a v m y - iiist6k Paulo. Em 1713 passou para as Minas.&-
das Bandeira - V I , fl%/%78-395-699). raia, tomando parte na devassa dêsse terri-
tório. Obteve, em 20 de dezembro dêaae ano,
LfiDO, Constantino de Oliveira Uma semaria na Lagoa Dourada, no ~ i o
das Mortes. Abriu uma estrada d8isse looal
Sertanista dá Paraíba, filho de Custódio affi Ouro-Prêto. E m São João d l E l Rei
de Oliveira Lêdo. Anteriormente a 1694 exercem oa cargos de cobrador dos quintos
teve o pôsto- de eapitáo-mor do distrito e e juiz ordidrio, em 1718. Foi depois man-
sertões das Piranhas, Cariris e Pianoóa e dado pelo gov&rnopara Pitangiii, a fim de
combateu índios e ealhambolas, principal. , acalmar ali v8rias desordens. Por tais servi-
mente de eolabora@o com o mestre de ; ços foi reoompenaado com a patente de co-
campo Domingos Jorge Velho. Foi dos ri. ! ronel das ordenanças de Minas-Gerais, da-
meiros exploradores daqueles sertões. ~ a tada
- de 6 de outubro de 1718. Teve depois
leoeu no dito ano #e 1694. (Eorges de o pôsto de regente d a vila de 8% José,
Barros - Bmndairamtes, dt., 164). atual Tiradentes e seu distrito, represen-
tando ali o governador, em 1719. Antônio
m D 0 , Constantino de Oliveira de Oliveira Leitão era-por& homeq 40 seu
tempo. Havia morto em 850 Paulo a =&rias

Bandeiras
( A . Taumy
- V I I , 186).
- das de Vasconceios iaeem uma novela, que um
documento oficial, a Consulta do Conselho
Ultramarina de i0 de novembro de 1719,
LÊDO, Teodósio de Oliveira

JoffiZy - Notas sâbre a Pa~aCóa -~ i do


o Sertaniata devassador de terras
Janeiro, 1893, ps. 33 e sega.). gipe, no princípio do século XVII,
obteve uma seamaria, entre o rio
o rio de São Fran&oo em 3 de
Paulista, filho de Domingos de Oliveira 418).
Leitão e de sua mulher Ana da Cunha, ca-

pitão e coronel das ordenanças de São o


LEiTAO, Gonçalo Mendes
IJoão de Abreu, João Batista Malio, ~ o ã 8
. . -
Barriea Joao de Cadie. João Franaiseo.
~ o r ~ e e e r r e i r Manual
a, &mandes Ramo;
Manuel Lniq Manuel lüb&o, Manuel de
Irmão do bispo d. Pero Leitão, foi capi- Siqueira, Paulo Rodrigues, Paaeoai Leite,
tão de bandeira de guerra contra lndios Pedro Colapo, Pedro Leme, o velho, Pedro
bravos, em Pernambueo, ao tempo de Dnar- da Luz, Paulo de Veras, Sebastião Leme,
te de Albuquerque Coelho, de 1561 a 1572.
(Frei Vicente do Sal~mior
Brasil, dt., 198).
- Hist. do
Simão Machado, padre Sebastião de .Pai-
Saivador Pires, Tristão de Oliveira e Vaseo
Pires de Antas. Diversos dâsses signat&rioS
não acompanharam no entanto a expedição,
LEITAO, Jerônimo 8endo que outras aertaniatrui que aqui níto
figuram, como Antônio Pr&to e João de
Portugu&s, que supomos filho de Nuno Sant'Ana, dela tomaram parte. Partindo
Leitão e que foi morador da Casa de d. de Kantos em meados de novembro de 1685,
João 111. Foi capitáo-mor governador da os expedicionários velejaram para Parana-
sapitania de São Vieente desde 1572 ate gu6 onde besembarcaiam. Dâsse ponto do
30 de março de 1592. Vinte anos governou litord havia os apés para as terras dos ca-
inintermptamente a oapitania. Ao seu tem- rijbs, paamndo por CuRtiba, Umbotuva, em
po reapareceram os tamoios em Santo Ama- direção aos cnrsos do Tibagi, Oineas e Pa-
ro, destmindo ali o restante das moradias e ranapanema, ou ainda, do Isdo oposto, do
a capela j6 deeadente. Combateu por isso Ieuaou e seus tributários. &sim. a bandei-
âsses indígenas, indo em a d i o de Antônio ra ali andou edrea de oito meses volvendo
Salema, governador do Ilio de Janeiro, que A capitania em julho do ano seguinte, com
havia formado uma grande leva para lhes numerosa vr8aa. Jeiunimo Lcitão ainda dr-
dar combate em Cabo-Frio. Saiu essa ban- terminou intradas mntra os indlgenas que
deira do Rio de Janeiro a 27 de agôato de infestavam o n o Tieta e numa delas foi
1575 e pode-se dizer que extinguiu o resto pessoalmente, em agôsto de 1590, eaptn-
ãêases selvicolas naqnela eosta. .Voltou de- rando grande número de tupiniquins. Nessa
pois Jer8nimo Leitão ae suas &tas eara o diligheia ale se serviu sòmento de eambs-
vale do rio Tiet8, onde se localizavam tupi- tentes munidos de armas de algodão e teve
niquins e oarij6s inimigos e dsl estendeu como maiorais da leva a Ant8nio de Saave-
as suas jornadas m o sudoeste, transpon- dra, Dioga de Onhate e Fernáo Dias. Não
do o Paranapanema e indo at6 a antiga re- contentes no entanto os paulistas prepara-
gião do Guair&, donde desceu as primeiras vam nova entrada pelo Tiep, em outubro
grandes partidas de escravos índios, em de 1591, de ac8rdo eom Jer8nimo Laitáo,
1581. Não obstante taia diligbneias, talvez quando bate se Viu mbstituldo por Jorge
por ser muito amigo dos jesuítas, eram-lhe Correia, a 30 de março de 1592. Assegzira
freqüentes ss representapões dos moradores Rio Branco que Jer8nimo Leitão com suas
da capitania, ameaçando acus&-lo de in6r- bandeiras destruiu uma população indfge-
@iaperante o g o v h o centrsl, por não to- na de c8roa de trinta mil a b a s , fazendo a
mar provid&neias quanto ao gentio %&I. maioria prisioneira. Paswia assim grande
Uma deiaas repreaentaçóea foi feita a 10 n6mero de índios eseravieados, que empre-
de abril de 1585, pelos prineipaia ae São gava na larroura da eana de açúear e na
Vioente e de Santos, visando uma guerra incipiente mineração do ouro no morro do
aos carij6s. Dois meses ap6.7, tomando co- Jaragu6, de sociedade com o provedor da
nheoimento desaa solicitação, o capitão-mor fazenda real Brás Cubas. Ers &le fidalgo
.decidiu, em junta reunida na eapels de São da Casa Real e eaaado com InBs Castelão,
Jorge, do engenho das Eramas, que a q á o filha. de Diogo Gonwlves Casteláo. No t8r-
ae estendeme tamb6m aos tupinaéa e que mo da vila de 880 Vicente possuiu um en-
também tomassem parte dela os moradores genho de açBçar e, durante algum tempo,
da vila de Kão Paulo. Conoordando Bstes administrou o da Madre de Deus, proprie-
6ltimo8, os documentos correlativoa foram dade do seu irmão Domingog Leitão, ma-
assinados pelo eapitão-mor e os represen- rido de Ceeflia de Q6ia e como proeuradm
tantes das trbs vilas, que deviam figurar na desta o vendeu em 1588 a Diogo R a d w e s ,
jornada, a saber: Afonso Dias, Afonso Sar- easado com sua sobrinha Isabel Leitão. Em
' dinha, o velho, Alonm Pelaes, Antdnio 1612 j& era faleeido deixando, ao que s a b e
Afonso, Antdnio de Oliveira, Ant8nio de mos, pelo meu* .Wa filhaa: uma. psaaüu
Proença, Domineos Afonso, Domingos Dias, com A n W o do Vale, que dspoia f e i
o velho, Diogo Dias, Diogo da Onhate, Dio- liáo em Santos; outra easaüa com DiQu %e
o Rio de Janeiro, cit., I, 67/59. - Eeu.

60 Paulo - XLIT, ,$.e, $88). do mestre de campo Est&vãoRibeiro Baião


Parente, e que em 1677 foi promovido a a-
p i t á ~ . (Documentos Histd~doos - XII,

Sebastião Carlos
de 1659. (El* Junior -O bandeirism

LEITE, José Diae


LEITAO, Simão

LEITE, Manuel Dias

em Santos, mandou êase sertaneta Domin-


gos Leite que fosse a ParanaguS, verificar
certas minas que se diziam de prata e das
LEITE, Maximiano de Oliveira
quais havia dado potíeis Ant8nio Nunes paulista, filho de Francisco Pai? de Oli-
,Pinto. Parti" o capitão Domingos Leite le- veira Horta e de aua mulher Ma+aua Pais
vando como fundido? ao frade Belehior de Leme, foi coronel e guarda-mor d v m i n i s
São Pranoiaco, mas regressou logo, alegan- do Gamo, nas Minse&taia, de que foi dos
do que chegado no sertio o frsde não quis primeiros deseohridorea. Em:17S$2 ~cltson-ae
desempenhar o seu mister dizendo queaque- com Ia&eia. Pires de h u d a . De 1233 a
Ias minas lhe pertenciam. O adminùitrador- 1734 explorou as regiões do oeste niineiro,

- 205 -
dombatendo fndios e contribuindo para a LEITE, Vieente Rabelo
abertura duma estrada para Ctoiás. Foi ca-
valeiro de Cristo e fidalgo da Casa Real. PrBtico dos aertáes do Mato-Grosso, que
Faleceu deixando gerqão. (Diogo de v-. teve patente de oapitáa de ordenanças e que
r n n e e h - Hiõt. Ant. Mvnos, oit., 188. - combateu índios e espanhóis na fronteira,
-
de M ~ ~ . ~ ~, p a~n s á~odt., , em 1463. (Bev. I w t . Hist. de Só0 P& -
888. - Silva Leme - Genealogia - IV, 188).

-. -- 7

LEITE, Miguel Pedrom


Paulieta, filho de Brás Esteve8 ou Tevea
Paulista, filha de Antanio Pedroso de e de sua mulher Leonor Leme, foi casado
Oliveira e de sua mulher Maria Pais D O - com In&s Dias e exerceu cargos de coa-
mingues, foi sertanists que embateu 0s fiança na vila de São Paulo. Tomou parte
índios eaiapós, ~ o bas ordens de João de nas bandeiras de Nicolau Barreto, em lWS,
Godói Pinta da Silveira, em Goiás, depoie ao GuaM e na de Sebastião Prêto, em
de 1752. Entrando para a carreira f i t a r , 1623, na região dos fndios abueua. Faleceu
atingiu o pôsto de sargento-mor, tendo to- em São Paulo. em 1629. deixando eeraeáo.
mad; parte nas guerrilhas wntra os a s t e -
lhanos, no Rio Grande do Sul, em 1762.
Abriu nesse territ6rio uma estrada estrat8-
gioa para o Ria Pardo. E ai fieou residin-
do, tendo-ae casado com Inoo&ncia Maria
I LEME, Antônio Dias
Pereira Pinto, faleoeudo depois de 1791,
deixando gerwão. ( A z e d o Marques
Apontamentos, rit., 11, 71).
- Sertanista de Sã0 Paulo, dos primeiros
descobridores de ouro nas Minas-Gerais e
que obteve em 30 de abril de 1711 nma
seamaria no ribeirão do Carmo. (Beu. Ary.
LEITE, Paneoal Pub. Mimko - X, 951).
O velho, foi sertaniata de São Paulo que
tomou parte na e~pediçãode JerBnimo Lei- LEME, Aseeneo Dias
tão a Paranagu&, em 1585. (Atas, dt., I,
Sertanista de São Paulo, dos primeiros
$81). descobridores de ouro em Mato-Grosso, em
LEITE, Paneoal
1720. (Ancaedo Marques
tos, dt., II, 76).
-
Apontm-

O moço, foi sertanista de São Paulo que


figurou na entrada de Antonio Raposo Ta- LEME, Brás Esteves
vares, em 1636, ao Itio Grande do Sul. Paulista, filho de Bráa Esteves e de sua
(El& Junior - O õandeinsrno, dt., 147).
mulher Leonor Leme, portuguêses, foi ser-
LEITE, Pedro
tanista que teve grande esciavaria indige- -
na e minerou ouro no morro do JaraguB.
Com a posto de capitão figurou na entrada
Sertanista de São Paulo, dos primeiros
desaobridores de ouro em Mato-Grosso. em de 1628 ao Guair6, ehefiada por Antonio
1720. (Ascaedo Marques
tos, dt., II, 76).
- Raposo Tavares s eam êsse mesmo eomm-
~pontoinen- dante seguiu na expedição de 1636, que
atindu o Rio Grande do Sul, nela falecen-
do. ~ e i x o uapeqas filhos naturais. (Inven-
LEITE, Pedra Dias tfi7ios e Testamentos - X, 587.5&.
Paulista, filho de Pedro Dias Pais Leme p&ro - História dos Missões, dt., I, 105.
- A.
e de sua mulher &ria Leite da Silva, es. - Awiois do Museu Padlsta - I, 848. -
teve na bandeira do seu irmão, o Governa. Silw Leme
dor das Esmeraldas, Fernãa Dias Pais, na
- Genealogia - II, 441).

Ria Grande do Sul, em 1638 e poueo antes LEME, Brás Esteves


de 1658, ano do seu falecimento, andou ser
tanejsndo na caga ao fndio, tendo trasida Paulista, fiiho de Brás Esteves Leme e
para São Paulo mais de trezentas peças. de alia mulher Margarida Bieudo de Brito,
Foi casado w m Ana de Proença, tendo dei andou sertanejando na região limítrofe
irado geração. (Silma Leme - Gensabgia com Minas-Gerais e estabelecau-se em Pin-
- I&. 46.5. - E u s Junier - O ò<ilrdeir88. damonhangaba, onde teve o pasto de aloai-
mo, &t., 171-858. - Inventório8 e Testo de-mor. Cãsou-se primeiro com &ria Ea-
mentos - XVII, 419). poso do Rego Barbosa e enviuvando, casou-
çáo enquan%o náo
Sertanista de S5o Paulo que combateu
.dias
-
bravos no Mato-Grosso, em 1733
(Reu. I&. Hid. de Sdo Paulo XXBI).

=ME, Fernando Dias Pais


Pauliata, filho de F e m d o Dias Pais e
de sua mulher L u c h i a Leme, foi sertsuia-
ta que fundou a aldeia indígena de Mboy, -
com Indios que desceu das sertóes, a t é de-
pois de 1623. Foi casado com Catarins Ca-
macho e ambos fizer- doasão d a aldeia
referida ao colKgio doa $emita8 de 8% Pan-
10. (=no Leme - Genealogia - II, 4 U ) .
b h pateate de s n r g e n t o - ~ o re LEME, Franeiem
strador das malooas. Em 20 de se. bro de 1681 e, a 11 de deeembri seguinte,
ro de 1679, por morte de Domingos de se apresentava Garcia Bodrigues -P&, Bxi.
evedo, ficou aom o pôsto de administra- bindo o restante das amostras a serem le-
r temporal do gentio bravo. (A. Taunny vadas ao reino. Um dos envóluoros então
. Hiatólio das Baadeiras - V I I I , 817). abertos, continha quarenta e sete turmali-
nas verdes que, desconhecidm na Bpoca,
EME, Francisco João eram tidas como eamaraldaa. Os hpid&rios
do reino rejeitaram-nas. Eram da mesma

Paulista, filho do Governador das Esme- Branco, ficaram desbaratadas e oonsumi-


raldas, Fernão Dias Pais e de sua mulher das, em que no deserto gastou dois anos
Maria Garoia Betim. Foi sertanista que com grande risco da sua pessoa por causa
acompanhou seu pai na sua jornada em da gentio báxbaxo e da peate de que tinha
busca das esmeraldas da SabaláboçB, dea- falecido o dito seu pai, e depois de reoo-
de sua saída de Rio Paulo, em 1674, atB a &do a povoado, chegando-lhe as ordens
sua morte, junto ao rio das Velhas, em reais de V. M. que ihe levou o dito padre
1681. Apbs esta, teve de ir ao arraial do João Leite da Silva seu tio, d a c6rte, em
Paraopeba, onde o aguardava o administrs- que V. M. foi servido provê-lo no8 car- -
dor-geral das minas do Brasil, d. Rodrigo gos de capitão-mar e administrador da en-

aas Velhas, fazendo sondagens para encon-


trar, o m o encontron, o cad&ver de seu pai,
que padeceu naufrágio quando vinba sendo

a EI-Rei, tamb6m por duas vias. Francisco


João da Cunha se apresentou B edilidade
paulistana com a s amostras em 1 ae setem-
,&'i 1
da d e i t a , inclusive Gar& Rodrigues nas e que se dirigia a MontevidBu, ppr
pelo que nenhum resdtado p6de.ela ordem de d. Lauren~ode h e i d a . Fez-a
*bter quanto ao fim que &li a levava. Pa- sua cmta a mudan~ado regista que 88tBva
rece no entanto que andou descobrindo ou- ao p6 da serra, para Prtraibuna, wnforme
ro, pois de 1697 é uma carta r6gia na qnal uma ordem do governador Airas Saldanha.
se menciona que o filho do Governador das De 2 de março de 1714 é uma provisão ré-
Esmeraldas foi "o primeiro que descobriu gia mandando que fasse ale ouvida sahre
ouro de lavagem nos ribeiros que wnem uma proposta de Jer8nimo Camelo de Sam-
para a serra de Sabar&boçú". Nessa data paio para wntinuar nos descobrimentos de
jA se encontrava Garcia Rodrignes P&is na esmeraldas inieisdos pelos Aeeredos. Gax-
sua fazenda do Paraiba. Em 1698 começou eia Rodrigues Pais havia percorrido todos
a abrir uma picada que no tampo ficou no. aqueles sertões, que João da Siltia ~ b -
nbecida corno Caminho dos Catagnaeew e se rãeq em informação prestada ao conde de
destinava ao Ria de Jgneiro. Comprmate- Sabugosa, datada de 1B de juibu de 1734,
r a s e com o governador A~hirde 8%e Me- dizia serem "- os que dás noticia os anti-
neses a colocar tais pantoa em comunica- goa se~taeiatasSebastião Fernandeil Touri-
ção, por meio de pouco mais de quinze dias nho, AntSnio Dias Adorno, Diogo Ma*
de viagem e não três m&es, como até então e capitão &rcos de Azeredo, são todos do
se despendia. O ponto aentral de tal via era rio de São Mateuq vinão a ficarem todas
a Borda do Campo, hoje Barbacena e em haveres na parte que fie+ entre o rio Doce
tins de 1ô99 conelu$ &se picadh. O~nsu- e Jeqnitinhonha, e conPirmo esta realids,
mindo nesse serviço quase todos os seus re- d e com O mesmo dito dos sertanistas de qoe
cursos fisanceiroa, em carta ae 10 de julho h‘& O tratado que V. S. me ordena v#ja,
de 1701 deu eonta a o gov&no sobre esse ~ 0 f sSR @ u s h wm 0s dito8 dos indiosv.
caminho e até 1704 ~ 8 # ebeneficiar a me- - Nessas regiões andou Garcia Rodrig<res
tade e da1 em diante tave &e se v d w de P a b em 3689, k t o que o mesmo $oão &
dezoito eaeravos do seu cunhado Domingos Bilva Gnimaráes refere que êle ainda en-
Bodrigues da Fonseca Lew. Oarcia Bodri- COntMn no m a i a l do velho Marcoa de &e-
goea P1Lis ainda foi nomeado pm provisão rede as ferramentas deixadas pelo mesmo
régia de 19 de abril de 1702, para o p8sto a a r c h e de 20 de j d h a dêsfe ano é uma
de gumda-mor g e r d das e tal cargo do eapitão Pedro Taquea de Almeida
não o obrigava a ae.af-Oar da emprha do ao mebispo governador-geral do & ' a@,
W n h o dos Chtaguaeeq porque a nomea- dando noticia de que qareia Pai8 andava
cão ihe outorgava o poder de designar gusr- jomadeando pelo rio Doce e iria ter ~lo
da-mores disttitais. Teve o privilégio da Salvador. Provocado certamente por essa
passagem dos rios Pmalba e P a r a i b w e proq"ã0 de81n4, a 6 de agasto d8sse mo,
o tltulo de fiddgo da Casa Real, por carta V o l G ~ a ~ u nRodRgnes Pais ao aeii velho
de 27 de maiço de 1702. Em 1703 foi nova- Sonho esmeraldas, escrevendo a El-&i
mente Administrador da8 Esmeraldas e que .lese@& de a0vo para o sítio em que
tme mero8 duma v& que criasse. ~m 1709 - "esta~am as ditas esmeraldas, já, tendo
nova carta régia reconhecia e louvava os ms.nbdo paza eras a um João Pinto que-
servi$os que atK en& havia prestado. 0 tinha antes acompanhado, para nelas fa-
Em 1710 foi pela segunda vez ao reino re. ge' lavoura8 para O sustento da gente e de
cismar ieeom eesas a que ae ach*va omn seu filho que pretendi& ali mandar para
direito. Em &LI, por oossiáo da inva&o f=r novo exaipe; mas um BrBs &aves
francesa, conduziu e ph em aeguirtnw, n a matara a avêle, recebendo-lh6 d-8 pe-
alto da serra do mar, todo o ouro que se que jS havia tirado? - Pedia, por
aehava na cssa da moeda. Os funcionafios imo, que sé mandasse devassar essa marte
do govêrno o haviam desamparado, pelo que e que se proibisse algn8m de se ktrometer
o trsnsporte foi feito com iudios do seuaer- naquele desc~hrimento,do qual tinha ~rjr$.
trseidos por seu i'jího B e m d o D i i 1Kgio por pravisáo real. O Br6s E s k a ai-

-- BaI-
. *.: - : ~..: ~:
~ . bnwileinl.. A A.LBgoBdw Patoa, no =o
'Ms.iràe $0 81% 86 8 p s m depois de 17M,
. , 3>,., .
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. . ,, . . '
p à e õ Bapa daü: OGrW, dsésa Bpbca, ain-
LEIME, José Dias pais da-a td8noiona c6mo %iaio- I$mnde ãe Sãn

LEME, Joeé ~ & e i r &

LEME, Luis nias . ,

m &toe e 8ã4 ViaBate,-oqde :se m u 86 penetntrilm duas. em

navb de pequena tonelagem, poí~disao

euitioa. A tropa. se fowua :SI SE0 %.%%&,


S a u t ~ ie São Vicente, c& m$38 de h&-
S o s de amo .e embarwo eili mi&mrWs
peguenos asnlos, deatinanúo-m aos. P & q
eiu meado8 àe 2835. O l d de desemW-
que devia ter sido Lagud, pois os índias
da redução de 8 % ~ %mB, em dedar+
branoos e alguns escravos que oa mataram riu (Esc&& de Mendonca - Datas Ma-
e comeram o gentio, com inumeráveis riscos to-Grosselwes - Piterói, 1919. - 11, 670.
de vida, tanto por rios como por t a r a , nas - Asemalo Marqueir - Apontameiltos,
cabeceiras da rio Cuiabá, descobri um ribG- dt., 11, 75/94.- Reu. Inst. H&. de 8á0
ro ebamado CoBp6, com muitos dotes de Paulo - IV, 11/88. - XV, 45/46. -
ouro, no qnal V. M. tem a sua data e as A w b do X w e u Paulista - V , 550 s segs.
mais se repartiram pelos homens que se - Rev. In8t. Hist. e Geog. Brosildro -
acharam e ao depois chegaram de povaa- X I I I , 1.99 e sega. - Domornemtos Interes-
do, cujo ouro se tem quintado e em adjun- 8nntes - X V I I I , 99-100-161.- X X X I I ,
to com êste ribeiro, se descobriram vários 80381. - X L I X , ~ 7 5 .- E m l i n o de
córregos que todos têm dado boa pinta de L d o - Pinhais - in Boletim do ~lwt.
ouro. E pela distância dêstes sertões e do Hist. e Geog. .Paranoensé - 11, 117. -
que tenho descoberto e espero descobrir, Siloa Leme - Gewalogia - V I I , 485).
entendo serão estas minaa.com as grande-
zas das 'Gerais e muito8 1 ~ ~ para
0 8 alFa- LEME, Paseoal Moreira Cabrat
aenda R e 4 pelas passagens dos rios e dí-
, eimos. Ao presente tenho mandado três tro- Paulista, filho do precedente, teve o
pas com seus csbos B mesma diligência por pôsto de tenente, em 1733, para eombater
vários rios e ribeiros e estou de partida os índios paiaguás, em Mato-Grosso, senda
com setenta homens de guerra a fazer ou- então morador em Sorooaba, onde se casou
tros descobrimentos pelas notícias que te- em 1738 com Maria Pais de M ~ u r a ,filha
nho da gentio, e ao fazer desta se tem des- do coronel Bernardo Antunes R o h de
coberto um ribeirão com boa pinta de ou- Maura, que foi provedor dos reais quintas
ro, o qual mandei examinar como guarda- e superintendente da real capit&FBo nas
mor na forma do regimento, de que f q o minas de Paranapanema. Faleceu deixando
aviso a V. M. por não perder a ocasião de geração ( S i b a Lema - Genealogia -
portador para povoado, que por causa de V I I , 4.94. - Ilev. Inat. Hist. de S<io Paulo

rano portugu&s, a 3 de julho de 1723, que Genealogio - I I , 18% - Inumtários e


aôbre a mesma opinasse o então governa- Testamentos - I, 88-$16).
dor d. Bodrigo C6aar de Meneses e &ate
expôs que embora fassem reais os serviços LEME, peho
alegados, entendia que Paacod Moreira era
demasiadamente idoso para o cargo de su- Paulista, filho dos portuguêses Br$s
perintendente das minas de Cuiabá qqe Teves e de sua mulher Leonor Leme, fez
pretendia e quando muito podia ser can- várias entradas ao sertão, sendo uma delas
servado no pôsto de guarda-mar das ditas CEI 1602, com Xieolau Barreto, ao Uuairá.
minas. O rei, em carta de 28 de julho de Casou primeiro com Helena do Prado e en-
1725, concordou com o governador de São viuvando, casou segunda vez com Maris de
Paulo e confirmou a patente que dêsse 61- Oheira. Faleceu pouco.depois de 1640, dei-
timo cargo lhe tinha sido dada em 25 de xando geração (Silsa Leme - Genealogio
abril de 1723. Ma's já era falecido, a 10 - I I , 187. - Invmtários e Testamentos
de novembro de 1724, o denodado serts- - 11, 876).
nista, amargurado pelas preteriçóes sofri-
das, tendo sido sepultado na igreja matRz LEME, P e h o Dias Pais
de Cmabbá. Casou-se Pascoal Moreira. em
Itu, em 1692, com Isabel de Siqueira C6r- Pauliata, filho dos portuguêses Fernan-
tes, filha de Manuel de Siqueira Curtes, do Dias Pais e de ana mulher lucr8cia Le-
tendo deixada a geração que acima mie- me, foi bandeirante que reaiisou .entradss
dez, nt., 79/80).
LEMOS, João Anhaia de
Paulista, filho de de Lemos e da
sua segunda mulher Maria de Almeida, foi Manuel de
sertanists que nos primeiros. anos 'do's.5- Sertaniata de Paulo, wm
XVIII andou com aguna Parentes ria h ~ ~ filha ~de Peaío
~ hme ê ~ ~ ,
esquisa ando mina8 sertão de Sorocaba. prado, tomou na ,qediçáo de JoáD
Era morador de Itu em 1710 'fez~doa- L q p T d e L@&, no sertão dos Cataguaaes,
çáo de uma casa e esaravos; em dote de oa- em 1685 (SUan - Genealogia -
samento da sua irmá Beatriz de Lemos. jI, $57.,- ,È,~
Associou-se na bandeira de Paacoai Morei- &., m7,).
- O banasiriamo,
ra Cabrai Leme e outros rlertaiústas de 80-
rociba e Itu, saída para pesquisa (te minas
no ~ato.Ctro~so; tendo-eneontrsdõ . o no ~ LEMOS, Simão d e
Corip6 e figutAndo seu nome .na a t a r e s -
peqtiva lavrada em 9 d e abril de 1719.
da sáoPaulo primõr-
Qu?ndo ~ e g r e s s a v a p a r aItn, em 1723, foi ~ ;do -
século XVm erplOTsndO
morto em pelos paiagu&a (Beu, gioes do Jequitinhonha abaixo e do r i a Ju-
Hist. de 880 - -
IT, 14. s ~ , C, U~~ U C ~em
, -mp*ia de Jo86 m*gnes
L-- Geseologia - VI, M ) .

Smtdsta do hp%rjto;#anto, fliho de


JosB C!on&.de Lemoa,-e&8&doem S50°Pau- %te apelido t s m b h 6 grafado Aleu-

LEMOS, Manuel Antunes d e

gente a sua 'Os


e em 1695, a~ompanhadodo mineiro %$o
e os quain troçada, falecendo nel
ceram en- de Lima. F o i casado
ssando ao tas (Elis Juniol -
os demais 96. - Silm Leme -
e entran- 19. - Inuentd7ios e Tes

neck, Paulista, fiiho do precedente, tomou par- '


a 88- te na bandeira de seu primo e tutor Ant8-
uavas. nio Raposo Tavares, ao (tuairá, em 1628
ar no (Sileu Leme - Genenlogia - I, 84. -
junção Inuelitórws e Testamentos - XXX, 92).

eiou a ida de Manuel I?

- Hist. do Amaaonas, dt., 60. - RW. Linhares. Sertaniata de São Paulo que em
Znst. Hist. de 880 Paulo - ]V, 95). 1672 entrou com u m band&a no sertão
dos Gataguazes, em busca de ouro. Havia
LEVA, Manuel Ribeiro de ele obtido d a &ara de Piratininga que de
quarenta léguas em quadra do distrito, on-
Sertanista de São Paulo que combateu de descobrisse prata ou ouro, não se tiras-
índios paiaguks, em ato- osso, em 1733 se gentio algum, por ser necessário ao ser-
(Reli. Inst. Hist. de 8ó0 paulo - x x v z ) . viço das me-as m h s , sendo que as refe-
ridas quarenta 16guas não se eompreende-
LEMA, Manuel da Rocha riam no distrito d a serra de Sabarábo*.
Aristides Mais assevera que Pais de Linhe-
Militar, residente em Pemambueo, eom- res descobriu ouro nessa jornada (Bcisílio
bateu em 1679 os negros dos Pslmares e d e Magalhães - Ezpansão, oit., 131/182.
em 1689 os indios janduís na ribeira do - ArisMes Moia - Hist. de Minas, dt., -
Acu, além de ter feito outras entradas no R". AV¶. Pub. Mineiro - 711, 34. - Pe.
sertão da (E. Enner - As g u e r dro Taques - in-EeD. Inst. H&. 6 Geog.
?as dos P d m v e a , eit., 297). Brasileiro - LXIV, 1.4 80).

LIMA, Paaeoal Gomes de LINS, Cristóvão


Alferes do têrço do mestre de campo Ma- Alemão, proprietkrio de um engenho de
nuel Alvarea de Morais Navarro, n a sua açiicar em Pôrto Calvo, de que foi o pR-
luta contra os selvíeolaa do norte brasilei- meiro povoador, sendo tronco de numerosa
ro, tendo tido patente em 1699, renovada deaoend&nua em Pernambuco. Combateu
em 1703 ( A . Tawnay - História das Ban- ac8rrimamente os potiguaras e f o i ale quem
deiras - VII, 189. - Dommentos Histó- levantou a fortaleza de Cabedelo. Foi ca-
doos - XXXZX, 196). sado com Adriana de Holanda, nasoida em
Portugal (Anthmy Knioet - Vóda fw-
tmn, oit., 115).
tc raide-mor da vita de P&& Calvo. que o M o r ~ d ode Mateua àeasjsva era
G entradas contra os wa@m dos Pai. uma pamagem fluvial mai8 curta de L$m-
mares, em 1604 e 1673. Twri a @ato da; temi a Cuiab&, aerPinda-16e ate p w n fins
mestre de campo e eawu ne c0ra £frites de eatr&%gieoa. A dUig8ncia fai exeoutada e
Barros Pimentei, b n â o ü.eiiz& gera$%! deia se hvruu um auto, sm Iguatemi, a 80
(Borges da Fomcea - Nob@6ar#w8át, de agosto de 1769 (Do08~nwtosIlitereuenl~.
I, 108). te*- XXXIY, S5/SS).

LiNS, Sibaldo LOBO, Antônio Antuues


Irmáo do precedente, foi &r âo en- Pauliata, filho de Manuel Antunes Lobo,
genho do Maranhão, em PBrto Calvo e foi cagado em I t u com Maria Vse. Com o
foi casado wm Cosma de Barros Pimqntel. pasto de oapitzo &fiava uma monção em
Tomou parte numa entrada a08 Pahares, 1726, para o Mato-Ctrwo, juntamente oom
em 1873 (E. Carneirg -O Qdlombo, mt., o seu parenta ãniguel Antunea Maoiel, quan-
88). do n s madre do r i a Paraguai foi atacado
pelw paiagnás e u b obstante tersm obra-
LIRA, Manuel Barbaiha de do prodígios de coragem, foram ambos mor-
tos e a monçâo destromda. Deixou gera$%
Bertanista de (foiira que por ordem do de seu eaaamento ($60. &8t. Hist. de 8ó0
respwcti~a governador, Jer$ de Vasaonce- Paulo -
I r , 66.
108, saiu de Ponta1 e navegou o rie Toan- kgia - 11, 857).
- Leme - Genea-
tins, tendo oomo seu imedia%o a JosB da
França, a fim de examinar a uavegaçSo WBO, ~~~~~~d~ da F~~~~~~
para. Belém do Pará, diligsnoia e m que se
iniciou em 7 de setembm de 177%.o ss*- Portugubs, filho de Antônio Jorge e de
nejo chegqu oom trabalho e r k o &e vida aua mulher Domingaa Pranoisco, teve o h&-
ao lugar do seu destino; por6m foi proibi- hito da cavaleiro d e Ciisto e foi o desoo
do de tegreasat, Por ordem régia, tranami- bridor de ãbmsntes naa Minas-Gerais, na
tida pelo govermdor, mudo-lhe piaeis0 Iwal denominado MorRnhoa, em 8êrm-
paasar B cidade de São Luis do Maranháo Frio, na ano de 1723. Enviou diversas des-
para poder voltar a GoiPs. A nsvega9áo no sas pedras preoiosas sa reino, no %no de
entanto ae continuou dspoia de eaah a&- 1728 ou 1729, por intermédio do governa-
to &me esminhp (SIlwi a Souea
v+z sUbl-e o ecpatamia de GaBa
Ias$. B4at. e Beff#. BrasitCiro
---Xemd- aor da capitania d. Lourenço de Almeida,
k-Eev. o que foi aqadaeido pelo rei, em carta de
XII, 8 de fevereiro de 1730. Foi em eompensa-
4$5/450). qão nomeado eapitão-moi. da mia do Prín-
eipe em sua d d s , tmda a propriedade de
LHBOA, Felizardo 'Ribeira tabeliâo da mesma vila, por provisão rdgie
Bertanista baiane * e eombatau fU&m @ãer
na. ~apltaniu,no ria de 8 % Fraxtdmd,
~ 40s ,,h
-
de 30 de abril de 1734 (BosiZio de Mona-
~spalisrio,Eit, SZ9/SS1. - Ase.
- w e d ~ i a r&t&ioos, a t . ,
primei- anos da abeuio XVIIf (Bw&es I X , 149).
& &errnr - Baaddfantaa, &., l ? b ) .

LOMA, J d o de LOBO, Custódio de Agniar


sertanista
baianU que COmbnteu bdios Bandeirante dei 8% Paulo que em 1610,
bravos do b ~ p r i e p~
w t e em~w m Clemente
~ Hlvares
~ e BrBs
, Gonçalves,
1555, d. ~ 1 as %asb~(dnma ~ embarcava no parto de Pirapivingfli, no
I~ cmg. de ~ ~ w~za490). , TietB, para ir B c w de indias earijós
(A%&$,á t . , Ir, Z78).
LBBO, Autanio de Anhaia
Sertanieta de 880 Paulo, que eomereia~a
peloa rios que iam ter a Cuiabá. e que teve,
/ I d B O Fraciaeo Carneiro
Edilitar de S% Paulo que prestou muitos
jnuiamente wm Luis de Arsudo Coura, serviços ao governador d. Luís Antonio de
uma misa?io resmada, dada pelo governa- Sousa nas diiig&noias de exploraçLE8o dos
dor d. Lula AntBniO de sou% em 1769, sertões do Parana, principalmente nos cha-
.
com referanaia 9. nmegaçáo doa rios que madoa Camoaa de Guaraouava., ein 1771.

I-
das oabeoeira~ do Igustemi aervBLBBern de Era natural de Portugal, filho do enpitáo
varadauros para as cabeceiras de outros Cabriel Carneiro T.Ôbo e de sua mulher Ana
rios que desaguasw na Ro Paraguei. O , rirese em nintiha em 17137 eon>
LOMBA, Pedro da

Aracambi, onde fez


o seu testsmento. Foi casado com Maria de
Pontes e deixou gera$ão (Siloa tesa -

OPES, Francisco Quair&, em 1628. Faleceu em 1651, tenda


Cabo de uma tropa q deixada do seu casamento com Catarina de

Bandeirante de São Paulo que tomou


parte na expedição da JerBnima Pedroso
de Barros, ao sul brasileiro, em 1641 (Ela
andeirante de São Paulo que tomou
e na entrada de André Fernandes, de
h,ior - O bandeirim, &,.., 181).
miba, ao sertão do Paraúpava, A caga
ndios apuaiiam, em 1613, tendo fale- c ~ ~ ~ , ~
do na empr&sa (InventClrMs e l'estamelz- S e r b i s t a que andou
S - X X X I, 18). na Itaverava, em 1691, c

- 221 -
capitão-mor José Gomes de Oliveira, nada LOURENÇO, Pedra
se sabendo de positivo sobre tal diligência,
havendo porém a tradiçDo de que chegaram Bandeirante paulista. que figurou na en-
a~ as nascentes do rio D~~~ (Diogo de trada de Jer8nimo Pedroso da Barros, em
voreonee~os - nist, zinas, dt,, 96, sertão do sul brasileiro, em 1641 (Elis Ju-
- p. calmon - ~ i ~dot . oit., 11, nior - O bandei+'ismo, nt., 181).
446).
1 LOURO, Pedro Leme
LORDELO, Francisco Carvalho de Paulista, doa primeiros descobridores de
ouro em Cuiabá, em 1720. (A-edo Mar-
Natural de Portugal, foi bandeirante da q,e, -Apontamentos, oit., II, 76. - Do-
expedição de Bartolomeu Bueuo da Silva, omentos Interessantes - XXXII, 331).
o segundo Anhangiiera, a Goiáa. Ficou gra-
vemente ferido num combate com os índios LOUZANO. Manuel Pedro
oRg$s, em 1723 e desertou com o aiferes
José Peixoto da Silva Braga, seguindo pa- Sertanista de São Paulo que foi doa pri-
meiros descobridores de ouro em CuiabB,
lo rio Maranhão abaixo, Tocantins e Ara-
guaia, indo at6 Belém do Pará, onde arri- em 1719 (Jafinro Ribeiro - C~onQlogèo,
nt., Ir, 68).
bou em 1725. Nessa jornada o acompanhou
seu irmão, Jos6 Alves de Lordelo, também
desertor da bandeira da Anhangiiera (Reg.
LUÍS, Baltazar
Imt. Hist. e Geog. Braaileh - LXIX, Sertanista de Sergipe que combateu in-
#17 e sega.). dios por ocasião da conquista dêsse terri-
tório e esteve na chamada guerra de Suru-
LOURENÇO, Amador bi, em 1575, na. qual foi o próprio gover-
nador-geral Lula de Brito de Almeida. Nas
Bandeirante paulista da. leva de Jerôni- várzeas do rio Real desenvolveu-se um aan-
mo Pedroso de Barros. ao aul brasileiro. grento combate em que morreu o chefe Su-
em 1641 (Elir Junior - O òandeirismo, rubi e o outro chefe indígena, Aperipê, con-
oit., 181). seguiu fugir. Obtwe Baltazar Luís pelos
seus servi$os uma sesmaria no rio Itapicu-
LOURENÇO, Domingos ru, em 11 de maio de 1603 (P. Freire
Hist. & Ssvgipe, cit., 406).
-
Bertruiista de Bergipe que combateu ín-
dios bravos juntamente aom Tom6 d a Bo- LUÍS, Clemente
oha e repeliu franceses no rio Real. Obteve
pelos seus serviços uma sesmaria no rio Sertanista de Sergipe que guerreou ín-
Piauí, em 3 de dezembro de 1595 (F. Frei. dios duragte a. conquista dêsse território
re - Hbt. de Sergipe, cit., 359). e ali obteve em recompensa uma sesmaria,
em 4 de agosto de 1602 (F. Freire - Hist.
de Sergipe, oit., 899).
LOURENCO, Domingos
Paulista, filho de Amador Lourenço da LUÍS, Domingos
Cunha e de sua. mulher Maria de Góis, foi Sertanista de São Paulo que figurou na
ssrtaniats. que faleceu numa bandeba, em bandeira de João Lapes de Lima, em 1683,
aertão, no ano de 1670 ( S i h a Leme
Gsnealogia - P, 601).
- ao sertão dos Cataguaees (Elis Junior -
O bandeMsmo, cit., 687).

LOURENÇO, Fernando LUÍS, Domtngos Vicente


Pauliata, filho de Amaro Vicente Car-
Ca~i60 a% de Igaraçu, que com rasco e de sua mulher Maria Luís, foi ca-
Duarte de Albuquerque Coelho fez guerra sado em ~ ~ ~ ~~ bd~ ~r~ i~ l ~
t ~~ i ~.
aos índios de Pernambuco, na primeira me- ro. Foi que figurou nos primei.
tade do s6eulo XVI (Frei Vicemte d o S a b
d o r - Hist. do Brasil, cit., 198).
,,, descobrimentos de ouro no paranapane.
ma em 1724 Fnleceu em Itu., em 1743
~~

(Sila., Leme - Genealogèo - PIII, 146).


LOURENÇO, Francisco
Paulista, foi eassdo oom Maria Ribeiro
LUÍS, Jerônimo
de Alvarenga. Penetrou o sertão vhrias vê- Sertanista de São Paulo que tomou parte
zes em caça ao índio e da úitima, pouco na expedição de Mateus Luís Grou ao Guai-
antes de 1624, nêle faleceu (Inventárdos e r&, em 1628 (Elis Junior - O bandeiris-
Testamentoa - V I , 883-826). mo, oit., 133).
ciaia da câmara de Sáo J,e%O$%%i-%i.
Em i
fins de 1745 deswxu ss mínaq de Ouro

LUZ, Ante%& hrqnim da . .


MACEDO, Antônio de mor Antônio Rodriguea de oliveira, em
Araisrignama, escreveu uma carta ao se=-
Pauliata, filho de João R u a , foi t"sta João Batista Vitoriano, pedindo-
grande caçador de indios. Como imediato fie informes s6bre uma entrada feita pelo
de Domingos Luis Grou, o moço, penetrou 'i0 Itajaí acima, onde haviam descoberto
o sertão na conquista dos índios de Mogi areias aariferaa. Faleceu com testamento
- "pelo rio abaixo de Anhembi" -, com escrito na viia de Lages, a 7 de agôato de
cinqüenta homens brancos, muitos mame- 1783 e a sua .vi(iva, que Silva Leme apeli-
lucucos e indios tupináes e pereceu num cam- da Maria Benta Rodrigues, j& estava easa-
bate. A bandeira agiu de 1590 at6 1593 da outra vez em 1788, com o capitão Jos6
(Atas, cit., 888-42.8-476). Ant6nio de Laceida (P. Geraldo lo.é
Pmiioeb - Pontos controue~tidosdo His-
t67ia de Santa Catarim - Bev. TiIologia
MACEDO, Antônio de e História- Rio, 1951 - I, 8751877. -
Sertanista de São Paulo que foi dos pri- Doolcmentoz Interessantes, IZI, 69-68/65.
meiros descobridores de ouro em Mato- - Siiaa leme - Genealogia - VIII,
Grosso, em 1720 (Amedo Marques - 198).
Apontamentos, oit., IZ, 78).
MACEDO, Francisco Ramalho de
Antônio Correia Pinto Pauliata, filho de Antonio de Macedo e
neto de João iamalho. Residiu na aldeia
P o r t u h s , filho de Lula Correia Pinto e de Quanga e era conhecido pelo cognome
de sua. mulher Ant6nia de Sousa Maceda, de Tamamtaoa. Foi sertaniata que, com
foi em s ã o paulocom M~~ ~ n t ó . seu pai, seu tio Belchior Dias Carneiro e
nia de jwus, tendo deixado geracão. outros, tomou parte numa entrada que du-
Se*nista de valor, foi mandado pelo go. rou dois anos, chefiada por Domingos Luls
veinador da capitania, d. Luís Ant6nio de Grou, o moço e que foi inteiramente des-
Sousa, para o sertão entre Ouritiba. e o de- truída pelos indios, na barra do rio Par-
nomin@oviamão, a. fim de fundar uma naíha, de 1590 a princípios de 1593. Tam-
vila de modo que mmisse não só de bar- b6m tomou parte na entrada de Nicolau -
=eira Bs missões espanholas, como de posto Baneto, ao Quairi, em 1602 e em 1604
de =embate ao gentio que infestava. a es- regressou a povoado num dróço em que fi-
trads destinada ao transporte de gado pro- guravam o cape150 Diopo Moreira e o ser-
vindo daqueles pampas. Ant6nio Correia tanista Sim50 Jorge. Obteve uma a m a r i a
Pinto seguiu então com sua familia para de u m l € p a em quadra, ao longo do rio
aquelas paragens, que conhecia desde 1751 s e t a , em 1601. Faleceu em SSo Paulo, em
e ergueu a povospão de Lages, de 1765 a 1618 (Iwentá*z e ~ a s t ~ - ~ t7,o ~
1768 e ali ficou residindo com o predics- 851.256).
manto de capitão-mor-regente que lhe dera
o Morgado de Mateus. Foi uma das nossas MACEDO, João
mais importantes figuras do s6oulo XVIII, se*nista de sHo Paulo que, em
na região meridional. Combateu índios e índios paiaguas, em Mato.Grhsso
agiu enargicamente contra os criminosos. (Ee,,. Iwt. Paulo - Xmg.
Entre 1779 e 1780 foi substituída pela ca-

sar dia sua muita idade ainda foi encarre-


gado pela govérno da verificação de certos PortuguBs, primo-irmão de d. Rodrigo de
sítios daquelas paragens onde d i ~ i a mha- Castelo Branco, administrador geral das
~ C ~ Antonio
O , o de 1716 uma. sesmaria de

MACHADO, Antônio Alvaree


se achava no sertão, na bruideira de k a n - chado resignando-se quanto Ba suas terras
no (Elis Junior - O bandalvism, cit, seu rocio e pediu a El-Bei, em compenaa-
&, o hhbito de Criata, com doze mil r6ie
de tença efetivos a quem caaasse com uma
de sues filhas e a propriedade do oficio ae
MACHADO, Antônio Pereira eaerivSo da &ia da d a do Gamo. Esta
solioitfÊão foi mandada informar em 11 iie

MACHADO, Duarte

MACHADO, João

bandeira de Anilido Raposa Tavara, e


1736, que atacou redu$ões jesuitim do Ri

MACBADO, Jo&
Foi sertanista conhecedor das regióes limí- MACIEL, Filipe Antunes
trofee do rio Paraguai, onde andou com
F ~ ~ ~
pedroso - ~~~~~~lde cam. Paulista, filho de João Antunes Maciel
pos *icuao, joão N~~~~ ~ i e outros,
~ ~e de sua
d mulher
~ Joana Garcia, foi aertanis-
na segunda metade do XVII. DO t a que fez uma entrada aos parecia, em
seu p-eiro de C%,,. 1727 e andou depois minerando ouro em '
pos, teve o filho &briel ilntunes de cam- fiiabá, cerca de 1733. Foi e-ado com An-
pos. (silo, - Geneniogie - I, 151 tó"a Dias Pais e dekou gera60 (Sua
-
- C. com&,L , , ~ ~ m p < ~ fderi a ~ r a -Lema - Geneabgio - 1, 134 - Doc. In-
sil, oit, I, XLV). teressantes -XX, sol).

MACIEL, Francisco Soares


MACJEL, Antônio Antunes
Sertaniata das Minas-Gerais que explo-
Paulista, filho de João Antunes Maciel e rou o rio Espera e que na oonfluência dêa-
de sua mulher Joana Garcia, foi casado com te com o Xopot6, fundou em 7 de agasto
Maria Pais Domingues, filha do capitão- de 1711 o arraial de São Caetano (Reu.
mor Bráa Mendes Pais. Em companhia dos Arq. Pua. Mineiro - XXI, 504).

sendo a bandeira, em 1718, descoberto ouro paulista, filho de João Antunes Maciel e
no rio Coxip6-mirim, origem da minerapão de sua mulher Joana Garcia, foi casado em
em W b á . Com seu irmão Filipe, realizou Sorocaba com Jerônima de Almeida em
depois, em 1727, uma entrada aos índios 1697, a primeira vez e enviuvando, oasou-
parecis. Teve patente de alferes, capitão e se com Maria Pais de Almeida, cêrca de
coronel, esta Iùtima em 16 de abril de 1733, 172O:Em 1717 teve provisão de guarda-mór
a fim de ir combater os paiaguás, sob o e superintendente das minas de Curitiba.
eomando geral do mestre de campo Manuel Foi dos primeiros deseobridorea de ouro
Bodrigues de Carvalho. Faleceu em Soro- em Giiiab&, regiáb onde fez ma& de nma
eaba, em 1745, deixando geração. (Silaa entrada. Em 14 de abril de 1721 o gover-
Leme - Geneaiogia
teressantes, XX, 801
-- I, 1.38 - Doo. In-
XLI, 56).
nador de São Paulo e Minas concedia-lhe
licença. para abrir um caminho de Sorocaba
a Cuiabá, evitando os perigos do rio Tietê,
indo pelos campos de Ibiticatu até o rio
MACJEL, Eatista Paraná e da lagoa Sanguessuga, no alto
do rio Pardo, até os rios Taquari, Piqniri
seltanista de São Paulo que, no segundo e de São Lourenio, oonferindo.lhe direitos
quartel do séeu'o W1ll, de Paracatu, de passagem nesses rios. Em 3 de dezembro
nas Minas-Gerais, em bandeira, junto com
de 1723 foi nomeado crtpitãn-mor regente
Agostinho Nunea de Abreu, a fim de pes-
ouro no denominado sert50 das per. de Sorocababâ. Em 1727, com -
AntaGo e mlipe Antunes Maciel, fe* uma
dizes, indo até do =iode entrada aos índios parecis, aprisionando
Ataoado porém pelos negros do
quilombo do Qneimado, pereceu no embate. larga a6pia dos Em 1728, 'Orn
(qiogo de v<ufonedos - Eist, MidM
Caspar de h d b i Moreira e outros, demo-
briu as minas de ouro chamadas depois do
Mmm, dt., 16.5 - Basílio de Mogalluím
- Ezpansáo, cit., 388).
Alto Paraguai Em 1730, em
represália ao ataque feito pelos indios paia-
gu&s B monção em que viajava o ouvidor
MACIEL, Domingos AIves Ferreira Antô"o AIves L&nhes Peixoto, foi êle n a
meado pelo governador Caldeira Pimentei,
Filho de Mssuel Pires Msoiel, foi serta- para cabo duma guerrilha s êsse gentio,
nista e potentado das Minas-Gerais, senhor ooncedendo-lhe e a todos os que o acampa.
do Acari. Tendo-se tornado inimigo dos nhassem o saque livre e aesoravieaçáo dos
Cardoso de Almeida, viu-se envolvida nos prisioneiros, independente do quintg eal,
sangrentos sucessos oonheoidos na hist6ria devendo ser destruídas e queimadas tbdits
mineira por "Motina do sertãov, de 1736 a as aldeias dêsaes indígenas. Nu. enticnt0
1738, nas zonas que habitavam essss famí- não deu tal providência resiiltad08 satisia-
lias e principalmente em São Romão e Bre- t6rios. Mas, tratandose ,de nm eertaniata
jo do Salgado (Diogo de Vosconcelm - de real merito, por patente & 14 de abril
Eist. X6& Minas, cit., 98 - Bau. A7q. de 1733 foi êle ,nomeadõ 6 segundo cabo
Pua. Mineiro - XI, 375/897). dnms e%ppdigãoo &= os$ paiagds,
i% da
MACEL, Gabriel h t U n e s
gentio, Mando em pleno PW~&+ fUho do segundo casamento' do
mrso d>&gua depois de ~ ~ d i s h . ~ ? a r t e t~a acima,á nascau , aêrca de. 17% e
&do dias do grosso tropa que ornou e m I t u em 1Z45rram Isabel manus-
wompanbava o rwioi Manuel mdrigneg de oa Biondo. Contiauou as exploragões de, o u
~ m a ~ b oO . motivo dême afastamento .foi P" n o d l t o p a r a g u s i DiamanW,
a snjmome entre os pauliatas f u n d o n . . ~1745 o arraial de Nossa Senho-
o wmanante Carvalho. E s ~ emilitar, ~ Q U -+ do Parto, logo despejado em 1747, pdo
ertmismismo a de g ~ n j ow$
, aparecimento de dia-tes nas,*? Vi:
do, deswnsiderava. a todos os guerrilheiros a maior parte da 8~ W t e n c i a em
pr$tiw como. eram em geral os paulistas Mato.Grosso e ai ,ainda se achava em 1781.
que wm 610 iam e repetia amiúde. que ( 4 r n e c o de Moum
todos Bles náo passa- de una. "- b&ba- Xa&el - - A ,f&
880 Paulo,, 1989, pdg. 17).
Aletums

dos amamebados e r6gulos pusil8nimes." . .


Por isso houve s6ria wntenda entie Gs- MACEL, João . .
briel Antunes Maciel e o. reinol, .mesmo
porque mmo, com in8.bm8-
de havia feito na tropa wa,oomple$ as. de
Paulista, filho. de &aro Nsto, o moi0 e
m d e r . P a u l a waeie1, foi sei/ni~t&
dçHo entie reinóia e pa%tas CabRel que tomou parte .na bandeira ao Gu+r&, W
e na d e 163% s*, a o Grande do Bul
A~~~~~ xscielreaolvev é,,t&, c&,, geFBLe 1628 ambas & d n w o &POSO TaWea. (V&-;.
ete, separar.se do
airoutar sòdnho os paiaguBs, certo ,de Que AV¶. xqn:..de 9&0 PWZO,
os veueeria. assa meridade do sorocaha. EZi8 Jwnior - O òande.is%,
-
XBI,'75 -.lC?l7),:.,.
na foi-lha por6m desditasa, w m o s e v& do . % .. .
seguinte trecho duma outra oarta do gp João
vernador de .São, Pago, datada de 26 de pa&ta, filho de. joãU vide*,
maqo de 1735, ao Pica-Rei: ". . ..aÔbre foi q& aoomp&&t,n em ,1651 a
8see paficular me lembra*? -quanto ao Baibosa Cialheiros na s u a , w a u -
atrevimento do gentio ,wo@teraaO cabo da cada prólrimo a oidade de Crnriatea,
armada e fazer as hostigdade? que 6% . n o jg t e m o s meriàionaie de,.Cptelq.
tbrias, se julgam todos que o divórcio do (Elb J~~ - 0 ~d*, &., ??*I.
comandante com o dito cabo dera ocasiao .: ..
a Besa irremedi&vel dano ' e perda' couside-
r&vel, pois.dito cabo estimulado de algw MACEI,, ~ o ã o ,
htune< A - ,
, . ..*.-~
.
mae antecedBnciss fugira da união som que Paulista; filho, de a a b i e l d&+s /a;
W ir com o eomandante... ." -Por sua & eia6 na mulher M&rci& C?+r$kn,-$$
ves, 8 Gôrte tendo conhecimento do fato e sertsnista que faleseu em tâor~?$~,:,~@
atendendo B uma. representa@o.da oâmara 1728, estando egsad0 m d Jo&% Lilw a
de CoiabB; escrevia em csrta:de ?l de .?ba deixando gere?&. (Anrérieo de xau. -
de 1138, ao governador de S.%@Pwlo, que A favnálicz Auty&en x&dl,..@.,.~/g$:;~,~:~ . . :.
deixasse ali ficar os "petrechos militares ~

que se perderam .no ..ama16 que o geptio ~CE. joão


paiagug deu A tropa gue eo-ndaea o te- .. ' , ..
' MneB ,. .:. :
.-!.. . - o , , , ~ . ;
A,,

nen~general~ r u i u e l~ i d m g u e sde 0 m s - ~aulista,, ~;.99:*.nte, &a*-


lho, em que perehu o ogundo cabo Oslbriel ceu-se nas aas-gq$$,:@#.bo,pfle&@
A~%~;s.'Mãíaciel:>~.~'~R&o .p6de as& aéstsr do d e s c o e e n t o -do6m*, ,
fka~&nae'-o
.sÚPrma qu8-o c a p i t á y o r +6riel h w e s Rio das MorteU; o a e &i capEtÚQ ilfi cava-
Maoie1.-karreu.desse èmbáte ,que se ded em leria e pMneiYÓ j & W W @ "@fl
1734, seguido ainda reafirma o conde de da , e I e v a p á o , ~ I ? ~ ~ , sióe : : ~ ai~ ~ ~ :
Sareedas, sempre com menção n o M , nn- i& dos' emb&jck6*.wc&~;,*@~70
ma carta de Setga, d a h d a de.26 -de junho d i s t i n g i i i d ü : . ó ~ : ~ ~ ~&'"çciWSe EO
de 1736, IAsmedo, M ~ & s , - Aponta- ~ ó & s ; - a + ~ d ~ i p s~hW~a"NlísUiat k .W
mslit&,: bt., i, 166 - -Doc~~lrrntbr Eist6ri. -1709;) ~$o+'~ü~.'pB i
~~ttiWdW* ;,&+i0 .da
ras, I, sm:- sè&td Geral, - IV, &e,.-. pelg@is:@~$&~wW:&a% ZW
Dic. &nas do B&i, btt, .varesd+?.OE@a slmdi'ícaw *i dB
. .
..Y
,'&&*. , - ~
"ab8rto da naturma". Em 1711 fp%parte MACmL, José Antunes
do a d o que foi ao Rio de Janeiro com-
bater a invaeão frsncesa. ~~~d~ hse a. sertanista de 850 Paulo que tomou parte
timo ano, foiguarda.mor das ,,,inasas s ã 0 no descobrimento de ouro de Cuiabá, em
joão e s ã o josé d j ~ l - e~desde~ i 1713 te- 1720. (Asmedo Marques - Apontamen-
nente.coronc1 do regimento de São João. tos' nt., 78).
Em 1717 retirou-se porém das Minas-Gerais
e dedieou-se, com seus irmãos e pa~entes,&s TtCIEL, Manuel Pires
exploraçóes euiabanas, onde havia feito v&- Po,tugu&s, aimado na Bm
rias entradas anteriormente ao manifesto PR880U Para margens do rio de
do descobrimento do ouro. Em 1723, foi no- s ã o manoisoo e Jaiiu&rio cardoso de
meado por d. Rodrigo Ckar de Meneses, ~ p , , ~ ieboutrosconquistou aos caiapós os
governador de São Paulo, para 0 @sto de ,itios de 5x0 ~~~ã~ c ~ ~ ~forma.
i ~ ~ ~ b
intendente geral dessas, novas minas e pro- hoje o distRto de JanuáRa, nas w.
vedor da fazenda real. Em 1726 veio como e em fins do século XVII. Foi
cabo duma tropa que trouxe p a n 860 Pau- seu filho ~~~i~~~~ Alva ~~~~~i~~ ~ ~ e i ~ l ,
lo quatro arrobas e setecentas oitavas de que no tempo de d. Martinho de Mendon~a
ouro, pertencentes ao quinto real &¶nelas se epvolvennos sangrentos motins do ser.
minas ' 1 parece* em tão, nessa região. (Diogo d e Vasconcelos,
do os seus ossos enterrados em ju*o de i ~ nt., sO.Sl.l~- zeu.
Hjst. ~ é d xinas,
1727 n a ~ i g r e j ama& de Soro-ba. Sob a Brg. pUb. xineiro - X I , 878/597).
alegqão dos grandes serviços prestados 8.
Coroa por aste intrépido sertanista, o go-
"erno paltugu&s concedeu B vi6va Maria M A a L , Mi-1 Anbes
Pais de Jesus, em 1755, certas mercbs. paulista, filho de joão ~~t~~~~ M ~e ~ ~ ~ I
(Arnérico d e Moura - A ' f m a a Antmes ~ o a ~na ~ r c i a foi
, mado em
- S i z w Leme - Ge-
m

nealogia -
xaoiel, 0% 18/60.
I, 1$9 - EeV. I>tst.
Paulo - X P , 56. - A m e d a Mmpues
Sorocaba com Maria Pais Domingues. Com
seus maiores, irmãos e parentes, sertanejou
-
nas mima de Cuiabá, antes e ap6s o desco-
Apontamentos, oit., Ir, 19
Interessantes - X X , 179/185
-- brimento de OUTO &. Em 1726, -do
Domeutos
cltpitáo duma mong&o, juntamente com seu
L I I , 188).
como

- MACIEL, João Antunes


parente Ant6nio Antunes L8b0, foi asaal-
tado pelos paiaguás, na madre do rio Pa-
raguai e embora se batesse oomoherbi du-
Paulista,fi&o de Miguel Antunes Maciel rante várias horas, foi pelos memos mor-
e de sua muIhei Faria Pais Domingues, to. (Américo d e Moura
foi casado em Sorocaba com Ana Pereira tunes Kaoiel, &.,10/18).
-
A famí2ia Am-

Sardinha. Com sexs maiorais andou nas mi-


nas de Guiahá e em 1733 teve patente de MAmL, Roberto pires
ajudante de infantaria para ir combater
n&queh aos paisguás. paleoeude. Filho do p o r t u b & s Manuel Pires Maciel, '.
pois de 1767, deixanflo ser%&0. (A,,,&+, foi sertanista que tomou parte nos sucessos
de Mura - A famlZ4a 4% do distrito de Januária, nas Minas-Gerais,
no segundo quaihl do skcalo XViII, WU I
S& Paulo, 1951, p6g. 7 ) .
se? irmão Domiúgos Alvea Femeira Madel.
(Diogo d e Voseoncelo~~ - Hist. Z6dIa
MACXEL, João Batista ~ i we%, ., 108).
Sertanista de Sã0 Paulo que em 1733 MADEIRA,Franeiseo
teve patente de alferes para ir combater os
paisgub em ato-~lroaso. (Eev. ~ m t ~. k t . Sertanisb da Bahia que tomou parte na
S<ío Paulo - XXPI). entrada de Afonso Rodrigues Adorno, a
qual cativou grande cbpia de gentio que foi
repartido pelas prapas da expedi* em 22
MACiEL, Jos6 AlveS de maigo de 16'29. (I. Acioii
histdriBas da Bahùi, oit, 11, 76).
-
Me&&s
Sertardata d& bXhx-Gerais, eom o pasto
de & e m , que-e&rm de 1759 fundou o ar-
raial que é hoje a udade do Alto Rio Doce. MADEIRA, Gaspar Vaz
Foi casado eom ViaQinciaMaria de Oliveira Paulista, filho de Pcdro Madeira e de
e d&ou geração. (Eew. Arq. B b . Mineiro, sua mulher Violante Cardoso, m a i d o ehca
d e l 6 1 1 , foi sertanista dos m a b at5vai
MADEIRA, Pedra AGALHAES, Agostinho d e

Geneologia, T I , 467, V I I I , 4 ) . sos, desde 1104 e onde obteve v&Rss aesma-

' MADEIRA, Simão Fernandes

1611 fez bandeira. de resgate aos Patos


(Atas, cit., 11, $09).
MADUREIRA, Manuel d e Barros
MAGALHAES, Francisco de

referidas Minas, tendo feito muitas e tra-


MAGALHAES, Luie de MAINARDI, Manuel Dias
Paulista, filho de André de Magalhães, Sertanista de São Paulo, pf&tico d
acompanhou seu pai, em bandeira, à região que levavam Bs minas de Cuiabá e
de Vacaria de Mato-Grosso, em 1684. (Bev. 1726 serviu de pilato na monçáo qu
I w t . HM. 8ã0 Paalo - XL, 878). o governador d. Rodrigo César de Meneses
àquelas paragens. ( D o m % t o s Interessan-
MAGALEAES, Manuel de tes, XIII, 149).
Bertauista de São Paulo que em 1733 foi MALDONADO, Miguel Arias
combater oa p a i a g u b em MatoBrosso.
(Beu. I&. Hist. de 8áo Paulo ~ 8 7 1 ) . Outxo8 wcrevem MiPel Airw Maldona-
, do. Natural das CanáRas,. teve mercê ao
'
htibito d a Ordem de Avís, em 12 de janei-
MAGALHUS, Manuel Coelho de .o de 1646, pelos serviços prestados rn
~ ~ ~ i de t pôrto ã ~ seguro
. ~ que ~ em ~ quista da Paraíba do Norte, ajudando a
1 1 4 ~combateu tuaos bravos, infli8indo. fundar a cidade e a defendê-la contra gen-
]hes denota. ( p . calmon - a con. tios e franceses, no desalojamento do ini-
migo de Copaoba, na acompanhamento do
quista, oit., 151).
eovernador d. Fraieisoo de Sauan. oiianao
~ ~ ~~~ ~ ~
=-----
~
.
andou verificando as minas do aul do Brasil,
mGALH=S,'Manuel Luís de no aprisia-ento da uica holandesa <<O
C l e d s t a das Minaa.%rais que entre Mundo Dourado': no porto de Santos, no
.: L 1770 e 1798 teve encontros com ín&w ai. CSI'üO de vereador da Câmara do Rio de Ja-
junwente o aiferes ~ ~ neiro, ~na conquista
a dos'goitacaees,
~ i na cons-
~ ~
Xavier de souas. Teve o pôato de cabo de trnçãO do forte de s a n t a iiu&+ do m o de
aldeia de oren na das To,coiós. ( ~ e vdrq. . Janeiro e na a ~ l a m a ~ áde
o d. João i ~ .
Pmb. Mineiro - II, 89). Agiu amim de 1585 até 1640, inintemipta-
mente. em servicos de real valor. Foi Ble
um dós sete capitáes fundadores dos
MAINARDI, Frauciseo Diaa pos dos Goitacazes. Doeumentalmente com-
Paulista, filho de Tomás Dias Maina~di, t a ainda que d o norte brasileiro veio para
italisno e & sqa mulher Maria Leme, foi s c a p i t a n i a de São Vicente e SI, em 29 de
se~tanistaque tomou parte em várias eu. deeembro de 1593, requeria m capitão-mor
tradss ao sul de Mata-Grosso, sendo nma Jorge Correia uma aesmaiia na baia de
em 1680, para conquista do gentio que ha- Angra dos Reis e na petição declarava que
bítava aa úmrgens doa rios ~ a g u a ou ~i era morador na referida capitania e nela
nheima, Amambaí e região dos gualachos, caeado, tendo filhos e que sempre ajudara
(Ai T a s M f . - H b t W das B@eiras, nas guerras em defesa da terra. O seu casa-
At.. vr
. -> --,.
rnl~ mento foi com uma filha de Amador de Me-
deiros, grande potentado do tempo 0 entre
outros bens, teve terreno6 no recinto d a vUa
MAINARDI, Guilherme de São Paulo, que vendeu em 1609 a Bento
Sertanista que nas Minas-Gerais, nos pri- de Barros e uma sesmaria que, por morte
meiro. anos do deuia X V N , descobriu do MU sogro, fez doação ao mosteiro de
ouro no (tnalaog~do S d , . ( ~ & ~ ~M~ ~ i s~ã o Bento. Depois de 16i3 mudou-se para
ga- - E ~ p a n s ã oEit.,
~ $16). o Rio de Janeiro, e acreditamos ter feito
uma entrada com outros, entre os quais
MAINARDI, João Dias . Ant8nio Dutra, Diogo Vae, Gaspar Fernan-

11, 481).
da Rocha, umas terras que wtav&m "de-
MAINARDI, Jorge
3.. XVIII, 6/12. - Pedro Ta- - ~oõd-
S. MALIO, Baltazar Gonplves liarqula - Ee.. Inat. Etst. Brm., XXXIP,
&.~
@ Paulktq filho do preeeden?, tomou par- 1.- 69. - R e iat,,
Gmpar da Modrs de UBU.
ed, 169.1701.
te na bandeira de Jerónimo Pedroso de
Barros, em 1641, a o ml brasileiro. (E&
lunior - O Bandeirismo, oit., 181). . .
MALIO, João Pais
MALIO, João Batista Sertanista de São Paulo que tomou pai-
Italiano, tronco d&ase apelido em São te nas bandeirse de Fmueiseo Bueno, em
Paulo, foi mandado de Bruxelas, em 1568; 1637 e de AnMnio Dominp,ea, em 1648,
m b a a ao sul brasileiro. ( E l b Junior - do grande guerreador do gentio brava
O BandeMmw, Ot., 1.56-818). Agiu também na Paraíba, contra os holsn
deses. Em 17 de outubro de 1657 tom*
MALO, Fernando posse do wrgo de capi6o-mar dessa blti-
ma capitania, deixando-o em 1663 e pas-
Um dos primeiros aventureiros que habi- 8anh a morar no seu engenho de
tarm a cosia vicentina, dedicando-se ao no Grande do Norte, onde fdeceu, em
trato dos escravos vermelboa nos primeiros 1685. pai moço fiddgo da Casa Rsal e oo.
decênios do séoulo Frrmai mendador da Ordem de CRsto, por merc8
- &ndeiras e Bandenantes, dt., 1 6 ) . de 7 de de 1649. com ~ ~ ~ b
da (?+ara, tendo deixado gera@. (Frei
MANELIM, Sebaetião Dias .
~ ~ - catálogo,
b
~ ~ l l l e n t 0Ii"t6*i~08
8
~~ t . ,46/47
~ i
- XX, 580. - Bor-
h
.DO-
Sargento-mor dé Alagoas <ue combateu
valentemente as negros dos PaImaren, pin- ged de F0m-a - Nobikr~2lwh dt., I,
cipalmente de 1693 a 1897. (Basílio d~ ll).
Magalhães - E z p c ~ ~ ã oOt.,
, 198).
M~RG&JIo,
Andr6 Vaz
MANSO, João ~. Mor,dor no rio Paraguaçu, ha Bsbia, foi
sertanista que tomou parte numa entrada
P a u h h , entendido mineralo* pne de Afomo &&.iguesAdorno, que fez gra*
em Pauia e no braailairo'
faeendo s8bre a mat6-l de prêsa indígena, distribuída As praças em
db governador Antônio M h n e i de Meio 22 de março d e lssg. (1. A&,lZ - ,74em6.
bahnos, &,, 11, rb).
Castro e Mendonça, prineipalmnte em . .
1798. (Domemtos Interessmtea, X X I X , - ' '

MARJA,'MauucJ Mendes
Sertanisia da Bahia, que noa primórdios :
cambos na zona de Jagoaripe, Jequitinho-

MARINEíO, C a ~ l o s

Grande do Norte, em 1598, p b t o que se

- MARANRAO, Matias de Albuquer-


MARMHO, João -da Costa
MARTINS, Luis

Luia Murtins segunda vez para o sertão


em 1561, tomanda mmo sueste, e demo-
MARTINS, Antonio brindo ouro na ohsmada Caatiba, hoje Ba-

Bondeirismo, ait., $18).

MARTINS, Pedro

MARTINS, Custódio

XXII, 189/190). Testamentos, 11, 445).


MARTINS, Diogo MARTINS, Rodrigo

te na conquista de Serpipa, em 1590. sob o


MARTmS, Estêvão comando supremo de Crist6váo de Barros.

Junior - O BandaiAsmo, cit., 57). do rio Pardo, descendo indios. Teve 8le ppgr
seus &$os o aloar&de cavaleiro da C@s
MATOS, Antônio de

M A ~ ~ Bemardo
S , de

ranaguá, bem como para vfuios s e r t d t i a


anos de 15.m e casou na pils
onde se achava morador pelos
68 e passando para São Pauilo,
concedidos por seemaria. todos

demn grande cópia do gentio

.HW. de S. PoId10 -I r , .... .

: assim ter, antes d w s Sltítna 'data, se


xado na referida capitania, de Piranagu

., ~~.
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~
MEDELA, Roque Soares de

do século XViiI, na região do Oarmo. E r a


casado com Ana de Barros e teve arna fa-

Paulista, filho do ouvidor Ant8nio Lo.


pes de Medeiros e de sua. mulher Catarina MEDINA, Agostinho de
ae Onhate, foi caaado com Maria Cabral
Bendon. Exerceu vários cargoa de confian- de paulo que aom~anbou
ça e a 22 de novembro de 1699 teve paten- m d n g o de Castelo Branca em sua jor-
te de sargento.moi da wpitania. 23 de nada B Sab=&bog4 em 1680, tendo siao
fevereiro de 1700, o governador Artu* de mandado tomar conta da feitoria de Ih-
SB e Meneses deu-lhe provisão de guarda- (A. Taumy - dm
mo? das minas de Cataguaeea, então sepa- Banaetr"a - VI? li@).
rada da jurisdição do rio das V e b s . Teve
êie também a incumbência de examinar, MEIRA, Brás Pires
junto com João Camáibo da Silva Agniar, ~ ~ ~ da. t &eahia~que k aegun& me.
certas minas que d i z i a de prata e ja- tade do séou~oXVI, com homens,
ziam naquele distrito. Pouco tempo porém ordenada por wannel
suportou as pici~altudes daquelea áaperos ~ ~h ~do salitre,
~ *,,i ~morto t ~ ,
aeitóea, pois em novembro desse mesmo ano %da bandeira pelogentiobravo. ( P ,
r6tomava doente a 8 % Paulo e fale& em - A c ~ ~ oit., G sl).~ ~ ,
dro Ta-
B7JS40. - -
novembro de 1703, deixando geração. (Pe.
NobiEiarpuh, oit., 'I'
Em. I&. EM. 8. P a d o - MEIRA, Estêvão de
XVIII, SM586.614). Pauliata, casado com Isabel Sobrinha, fi-
lha do aspitão Oaspar Cubas Ferreira, foi
MEDEIROS, salvador pires de - aertBnista que faiweu,numa expedigáo em
I
1673. (mw Leme
Pauliata, fiiho de Baluador Pires e de m6).
-
G6M&gk -
VI,
aua mulher Mécia Femmdes, apelidada
Méeia-Açn. Poeiuiu a fazenda Ajn&, na ME^. ~~~~~i~~~ ~~t~~~~
s e m da Cantareira, e arna s e s m h a no
lugsr denominado Jatuei, em Smocaba, da- sargento pauliata, do Mrw do mestre de
da em 1610. Foi casado com In8s Monteuo campo Morais Navarro, na sua guerra ao
de Alvsrenga, conhecida por Matrons. Em genbo bravo, no Rio Grande do Norte, no
1620 teve patente de capitZo de ordenança. fim do século XVII. (A. Taunay -
Eis-
Foi sertanista que tomou parte na bandei- t67ia dos Bondeiras -
T I , 189).
r a de Nicolau Barreto, em 1602 e na de
Antenio Raposo Tavares, em 1628, ambas MEIRA, Jerônimo Gonçalves

quista do gentio bravo das cabeceira do Inst


RfEwA, Manuel da Costa MELO, Alberto d
Sothiguêa, senhor da fazenda de Cama- Capitão que oombat os Psi-
puá, no caminho de Cuiabá, oasado em Sáo mares, no meado do s6culo XVII. (Rev.
Pwio com Isabel Pinto, filha de Antônio Inst. Hist. Braa. - X X X I X , 1.4 ,896).
Afonso W. Em 1745 eomandou uma ex-
p&$iio h Vacaria de Mato-Grosso e aos
dos. Avinheima e rinatemi, po

Natural do Espírito-Santo, filho de Mar-


cos de Aeeredo, o velho e de sua mulher
., Maria Coutinho de Melo,, ?assou a residir
MEIRA, Pedro Gonçalve no ~ i de
o J%~~eiiroondo n n 0 pelos anos de

LELGAREJO, Rui Dias


naalgo espanhol> na olamento delas e os
de 1519. Foi not&vel oonquistador e
tendo am s se ofereceram
Francisco de hze-
ua&
l, proaimidade

at8 o Ivaf, onde, na f


fundou Vila %a do
1680 e para o oeate at6
innaon Santiago ae X
*o com Cabeça de
quem sempre foi fiel.
vos polltieoa, fugiu Pa

índios ou o Peabiní, t
nas pwa Espanha, m
pa"ion&rios de San
a( o deteve. Regre
MELO, Bernardo ~ i e " de .
Pernamimmo, filho do eapitáo Bernar-
do Vieira de Meio e de sua mulher Maria
Camelo de Melo, neto paterno de Antônio
Vieira de Meio, sargento-mar, cavaleiro fi-

tempo auxiliou o capitão Fernando O&-


lho e outros na guerra doa Palmares e c
omingos de Azeredo Cou-

Sertanista da rio Negro, que tinha gran-


MELO, Diogo Coutinho de
ça e mandando-a ao governador de Per. MENDONÇA, Antônio de Siqueira
nmbuoo. E a propósito escrevia Caetano de
de Melo e Castro a El-Rei, em carta da
14 de março de 1696: - "...determinei Paulista, nascido oêroa de 1611, filho de
se Pusesse a cabeça em u m Pau no lugar Lourenço de Siqueira de Mendonça e de
mais público desta praça a satisfaeer 0s , mulher Margarida Rodriguea, foi casa-
ofendidos e justamente queixoaos e atemo- do Com na vida,. Foi potentilao sertania-
riear os negroa que superstiCi08amente jul- ta e nrn dos que receberam convite para ir
g a v m o Zumbi imortal; pelo que se enten- combater os índios anai6s na Bahia, por
de que nesta emprêsa se aoabou de todo ,,,ta de 20 de fevereiro de 1677. Exeroeu
eom os Palmares". - A 19 de deeembro na &mara de São Paulo os cargos de juiz
de 1697 requer& André Furtado de Men- 1665 e procurador do conselho em 1675,
donça certas mercês a El-Rei, alegando 0 s de outros. Faleceu nessa vila em 1686.
aewi~osprestados, sendo-lhe deferido fava- ( 1 % ~e. Test. - XXVII, 851. - Silva Le-
ràvelmente o requerimento. (Registo Geral , GeneaZogia, VII, 486).
-
- III, 899. - Emesto Ennes As guer-
ras doa pa~rnores,d t . , 105-$58). MENDONÇA, Bartolomeu Bueno

MENDONÇA, Antônio d e paulista, filho de Amador Bueno, o moço


sargento do tèrço de Manuel de Morais e de sua de
casou-se com Domingas Ribeiro da Silva.
Navarro na chamada do no Tomou parte numa bandeira em 1682 e foi
Rio Grande do Norte, a fim de combater
dos rimei roa devsssadorea das Minas-Ge-
bravos' em 1690' (A' Tauna' - rais. Foi morto nesses sertões pelos emboa-
-
H i 8 t 6 ~ i ada8 B~rndeiras VII, 189).
bas, sendo inventariado em Taubaté, em
1702. (Silva Leme - Gsnealogia - I ,
MEPJDONÇA, Antonio Bicudo de 480. - Diogo de Vasconcebn - Eis*.
Ant. MYnas, d t . , 857).
paulista, filho de Yicente Bioudo e de
sua mulher A n s Luís, foi casado em 1629 MENWNÇG Bento Fernandes
com Ana Pires. Foi aertanista que tomou ~ ~ de ~ t ~ d ~
parte na bandeira de Anti3nio Raposo Ta-
vares ao Guairi, em 1628. Faleceu antes .de Paulista, nascido eèrea de.1690, filho do
1644, deixando g e r ~ ã ~ (A., T~,,,,,.- coronel SalPador Fernandes Furtado de
H i s t ó ~ i adas Bondeiras - II, 115. - Silva Mendonça e de sua mulher Maria Cardoso
Leme - Geneotogia - II, 1$9 - V I , 467). de Siqueira, foi casado em São Caetano,
nas Minas-Geraia, com sua prima BBrbara
Moreira de Caatilho, neta do mestre de
MENDONÇA, Antônio Correia Fur- campo Carloa Pedroso da Silveira. Residiu
iádo de em Aguas Claras e quando ainda muito
jovem, em 1704, acompanhou eeus irmãos
Coronel na espitania do Par& que desco- Antônio e Felieiano, em descobrimentos au-
briu minas de salitre no distrito de Alc$n- rinos. JB casado andou sertanejandn na
tara, em 1797. (F. I . Ferreira - Dio. das Campanha do Rio Yerde e no Bèrro-Frio,
Minas do Brami, nt., 66). em busca de ouro. Tenda baatante conhe-
cimento das primeiras diligências naa Mi-
nas-Gerais para desooberta daase metal, for-
MENDONÇA, Antônio Gonçalves de neceu ao poeta Cliudio Manuel da Costn
oa apontamentos para o seu ' l F u n b e n t o
Cabo de uma bandeira que em 1656 pas- ~ i ~ t 6 ~ ique~ abriu ~ ~ a, poema <'Vila
sou Por TaubatB, a0 certo na direção Rica'], escrito em 1763. Faleeeu Bento Fer-
sertões dos oataguás. Nessa diligência en- nandes no S&rro-Frio, em 19 de outubro de
tre antros ia Eeiuique da Cunha L8bo, o 1765, deixando gerseáo. ( ~ de 3 vas. ~
moço. Silvs Leme faz referência a uma eonee,os - ~ i ~ ~ M, J ~ ~ ~ ,
única personalidade eom 6sse nome, dizen- 171,16, - può, ~ i ~ h-, ,
do ter sido filho de Domingos Gonçalves da ~ I I I505). ,
Ma&, portugu&s e de sua rnuiher Marta de

em 1644, com Gatarina Dominguea. (Silno

Ta, filha de Baltaaar Fernandes, fundador '


MENDONÇA, Domingos de

lh,jes - Ezpsóo, cit., 617).

uro em L a ~ m s - N o ~ aous Pra- 11, 58).

69 -.zay. gmealdgliwtB?,,. Capitão de ordenanças na Bahia que ten-


do obtido um &ar& ae lieenia em 7 de de-

tmiminbs. (Inaientb- 108).

WF,NDlbNç-A, Matiaa Martina de

do Prado da Cunha e Bernardo Sanches de


Ia Pimenta, sendo que levou consigo cinco
ou seis indios fornecidos pelos padres do
ias parransenaas, conquistadas aos jesuíbs Coelho de Atbaquerque, em 26 de xmw~de
espaaàbis. Em 1660 estava residindo em 1711, consta que êle "tinha assistido. nas
Curitiba e caaado com Mana de Sousa. .86inae há sete anea e em todo &se tempo,
( S i b L m - GenealogNI- PIt
-
&W!HW~~C~ d t a t a 111, i?&).
- e.=:.+. do.~pi,ncípie.,d~dss~ebrimentn
& altas 'BdInBs, sempre ceeando as ma-
tos, e mandado faam psr Bens filho8 e
MENDONÇA, Pascoal Leite de escravos a - b u s w desrobrim~stasde lauraa
de ouro, como consta doa que tom desco-
Bandeirante de Sáo Paulo que j& em berto de grandes Iiieq*; e a g o r ~ que*
1675 vemos figurar n u m entrada ao ser- mandar emia sua familia e paienbs a 8io:
tão. Andou depois com Domingos. Jorge I- aas Bdinas, e 60 B t8í:
a n h ~~ ~ I # U B Bde
Velho, rn conquists. doa P*= e tb- p a 0%ricomwlai e porque BBOsnaia d e
bém de índios bravas, no norte b ~ d e i r o , volutaa aa mbeceirsa de uois sesmaria, cpre
-
de 1687 a 1704. (A. T s u ~ y EM. % ~ 3 . eu f6m servido dar-lhe no sítio do Mmeo
oit., TIII, 808). , Grande, para a parte do Bromada, me pe-

s6cio de Bueno, se levou ao Rio de Janei-


Sebastião de Osstro e Caldas e escrevendo gues de 88, oapitão-moi das nsns.&..h
a El-Reid b r e a t l w b a i b , em carta de dias e senhor da quinta d a Porta B o ..?h111
16 de.jlinho d e 1696. Paseee que contiauou &o, foi uipitao dsiS~gtat,jB-* w, de
Sakador Furtado na* pesquisas do rsmbi- Ketubai e serviu d g w s . & S n & ~ ~ w
cionado metal neesa règiáo, de ande se reti- estado na de '1Yulla. Fai gme=.dor
imi para Tauhateí, em 1697. Regressou em. do M , m W o , pae&@& % % S ~ i o - c k w
1700 e. d e s c o b & - w . ~ãq B ~ , B u e e m ~ ro
; '<donáe v$io'muito rico, Bie um Nobi-
na região de Onao-?r6to 8m continua@o W o , em .V06 e + o i g O v ~ ~ d odair h a p
de outraa dencobertes pue bavia feitu-lia .de *&mittabj &.V $&haè Sargento-dor
ragiáo.do Ribeirfio d p , C m o . De uma see '&de-Ba.tsá8M'e-S qaase m p r e doente e
mana que I& f o i ermc~didapor hfSx&<~~ :BRN'?m~ 811S.&:17BS,
v dm o fim de janeiro.
Não casou e ficou o marp8s de Fontes o pelos mesmos numa refrega - "sem &e
seu herdeiro.'' - Deixou porém uma filha valer ser tão grande capitão e que na. fn.
bastarda que foi freira na Faz, a qual ficou dia, Maluco e outras partes tinha feito
com oito mil cruzados do trespasse do seu muitas oavalari.riss." - Deu-se este fato no
morgado. Quando governador do Rio de primeiro meado do século XVL Segundo
Janeiro, cargo que exerceu de 1697 a Range1 de Macedo, d. Jorge de Mencses
1702, foi uma "indeslembrável figura era filho natural de d. Ilodrigo de Mene-
que presidiu ao período mais brilhante do ses, comendador de Grandola, guarda-mor
grande ciclo espontaneo do ouro no Brasil." do principe d. Afonso, filho do rei d. Joáo
Teve grande tino político na missão que I1 e mordoma-mor da rainha d. Leonor. Foi
lhe foi confiada de descobrir e fiscalizar capitão de Maluco e viu-se degredsdo para
as opulências mineraia do solo brasileiro o Brasil por ter assassinado Gaspar Pcrei-
na zona meridional. Viajou para Cse fim, ra, capitão da mesma fortaleza. (Eist. da
em outubro de 1697 para São Paulo, onde Gol. Portugu&sa do Bvasil, dt., III, $01.
percorreu várias vilas do interior e do lito- - Frei Vieenre do Salr>ador - Eiat. do
ral, avaliando das minas nelas existentes e Brasil, oit., 94).
em abril de 1698 se encontrava novamente
no Rio de Janeiro. Em carta de 25 de maio
de 1698 dava conta a El-Rei dessa viagem MENESES, Manuel Dias de
e em outubro de 1699 seguia novamente Reina1 que tomou parte rn defesa do Rio
para São Paulo, demoranda-se em certss das Mortes, em 1709, por ooasiáo do ata-
providências na respectiva vila at6 agasto que dos paulistas, oomandados por Amador
de 1700, data em que jornadeou para o Bueno da Veiga. Em 1711 se distinguiu no
sertão doa Cataguaees e do n o das Velhas, Rio de Jsseiro, combatendo os invasores
onde esteve em grande atividade, dando to- franceses. Foi ale quem prendeu em 1718,
dos os primeiros passos para oonstituiçáa nas Minaa-Gerais, Jos6 Gurgel do Amaral,
administrativa segura não só dos interb- filho do dr. Cláudio Gurgel do Amaral, acu-
ses da Metrópole, como para o futuro d a sado de homicídio e o levou escoltado até
nossa pitria. Em julho de 1701 reassumis. o Rio de Janeiro. (Anais do IV Coliq. de
ele o seu eargo no Rio de Janeiro, mas já.
em setembro desse ano retomava As Minas-
Hbt. Nacional - III, 148).
Gerais, e por lá permsneceu, decretando a&-
bias medidas at6 o final do seu gov&mo,
M E ~ S E,SRodrigo José de
em 1702. Como se v& do treeho do ''Nobi- Governador das Minas-Geraís, que tomou
li&rion que acima transcrevemos, regressou posse em 1780, foi um ativo administrador
muito rico para Portugal em 1705, mas que cuidou zelosamente das minas, tendo
oom sua saúde inteiramente abalada, tan- feito pessoalmente vkdas entradas no ser-
to que faleceu logo depois, em janeiro de tão e mandada fazer outras, como as ex-
1709. (No621iá7io de Dom Antdnio de Lima ploraçóes da Mantiqueira, Rio do Peixe e
Pereira - Cópia de Ases Amado, de 1797, Arripiados. Contribuiu grandemente para
cit., II - $81 v. - Basílio de Magalháes todo devassamento do leste mineiro. ( D b
r Doc. Relativos ao Bandeilism - Rev. g o d e Vasconcelos - Hist. M$dk das Hi-
Imt. Hist. São Paulo - XVIII, 55'0j584). nos, cit., $38/2'41).
MENESES, Gaspar de MENESES, Urbano do Couto e
Foi morador nos limites da Bahia oom
Sergipe e em 1590, junto com Cristóvão de *umam ser nome
Barros, tomou parte na defini. %pe- coutO e tratar-se de Um
tivs. dessa capits.nia, tendo tiao par isso natural da Bahia; outros asseguram ser
uma sesmariano rio piaui, em 1596 e ou. português e chamar-se Urbano do CouQ e
tra no no ~ ~ ~ ~ em. 1602. b ~ (Fdis.
~ n Menezes.
~ , Com aste a m o nome, d o c ~ e n -
b d o Freire - Hist. Sergipa, dt., $58981). podemos dizer que se trata
companheiro do segundo Anhrtngiicra, no
seu descobrimento das minas de ouro de
MENESES, Dom Jorge de Goiás B t8mb6m guia da bandeira de lha-
Loco-tenente da capitania do Espírito- cisco Soares de Bulhóee. Assim 6 que en-
Santo, que tendo ficado no governo na. au- oontramos nos livros de registos de sarna-
sênoia de Vasoo Fernssdes Coutinho, que rias, na A~quivoPííblico do Estado, o se-
se ausentara para o reino <'-a avim-se guinte assentamento: - "AnMnio da S i i
JRANDA, Antônio
o Cubatáo ond

IRANDA, Antônio Diniz


Serhuista da Bahia que alguns anos de-
oia de 1752 acompanhou a bandeira de

ANDA, Antônio Pereira de


ertsnisia da Bahia que foi dos p+i-
que se estabeleceu no OaetB, nas M k m s -
aia e ali minerou, tornando-se muito ri-
Tomou o partido doa emboabas e foi

IRANDA, Antônio Rodrigues de

MESQUITA, Man
de outras aideias em socorro dos seus com- M O m I R O , Agostinho de
patriotas, no ano de 1558. (Frei V h
do Salmodor - Hist. Brasil, oit., 168). Algum escrevem que era.natur@ de ~ e r :
nambuco, mas acreditho-10 baianp. Foi as-
MONfS, Bráe de Me10 sistente nas m i m do Rio das V B I ~ logo
,
no inicio do d e s c o b h n t o das mesmsnl.
Militar ds Bahia que serviu na s e r = I?iguroU como dos principais promotores
holandesa, desde 1651, tendo depois oomba. na luta inicial doa emboabas, a cuja facção
tido indios bravos na. serra de Copaoba e pertenceu. A sua atuação de 1708 a 1709
em 1662 os negros levantados dos P a h . foi das mais internas, muito embora viesse
iea. Em 13 de novembro de 1676 foi no- em POUCO tempo a se malquistar com o di-
meado da porte do &bedelo, tador Manuel Nunes Viam. Em 3 de abril
~ a r a í b a .(DOC.~ i s t .XXVZI,
, 295/898). de 171% u m d a v a o rei que o governador
do Rio de Janeiro informasse sôbre sua
representaçáo oferecendo vantagem 9. Fa-
MONÍS, Francisco Váe senda Real e prometendo descobrimentos de
Paulista,filho de Pedra V&s ~~~í~
e de minas. E, em 20 de outubro do mesmo ano,
mulher Joan,a simos &driguea, foi mandava também que s6bre o assunto in-
casado com oatrtiina do prado de Mendon- formasse d. Br&s Raltazar da Silveira, go-
$a. Teve larga experiência do sertão e em vernador das
n b e m e n t o dessas +nformaçóes, sxpBs o
cO-
10 de abril de 1725 p de são
paulo, d. ~ o d r i g oCésar de Eheneses, diri- cOnse'ho mtramarino que lhe parecia,
gin.lbe umã =*a, que se re. diante da comunicaçíLo do prooedimento de
a acompanhaF opitão Agostinho de Azevedo Monteiro e da in-
meu B~~~~ de siqueira que ia em socorro p"etaçá0 do seu gênio - <'que foi grande
de Bartolomeu Bueno da Silva, o segundo lstrumento Para as sublevaçóes que ae mo-
- da tropa que foi ver- naquelas U, malquistando aos
descobrimento dos ai^^^^, n&;o 86 iivrar. homens principais u m com 0s outros, pon-
lhe a vida e sos d e d s c o m p ~ e i r oas , do em Rsco o sossêgo daqueles moradores
quem pdaa notl&s que tive,considero com pelo modo com que 0s perturbava, e se po-
fbnias para multidáo do der temer por eetas circunstibeias, que a
gentio, o novo aaoorro com. sua assistência nas ditas Minas poder& ser
posto de tão valeroaase iute~gen. de muito prejudiciais conseqüências, que
tes, se descobrirem tesouros e a t a . Vossa a.iestade haja por bem de mandar
-
rem os dodnios da coroade portngal.~l.>'escr'v= a d. Pedra de Almeida, que suce-
aste socorro pmece ter ~ a f d de~sã,, deu no govêmo, que sendo osso que o dito
pad,,, pois nesse meiotempo Ago~tinho de Azevedo Monteiro spareça
inesperadamente, o Anhnguera, como se nas terras drrs U,
. o mande logo despe-
narra na sua biografia. ~~l~~~~ F ~ .lar~delas, ~em que&f a r á uma
~ diEg8ucia
~ mui-
dto eficaz. E porque se tem natfcia que êste
~~~í~em ~
geração, (Su,,a
~em 1747, ~
- .Gewalogio ~
- ,
"jeito foi para a praça da Bahia e daque- -
VIII, 861. - Doo. Int., X X , 165). Ia cidade poder6 empreender a i r para as
Minas, que ao Vice-Rei do Estado do Bra-
Bil, O marquês de Angeja, se deve ordenar
MONPS, João Bftencourt a que o obrigue faça têrmos a que não pas-
sar& a elas, declsrando-se-lhe que sueadeu-
?ertaGstrt que combatem os índios anibas,
do que êle falte em o cumprir, que se
do rio Jari, na regi50 amazôbiia, em mea-
,& com êle de ma demonqltrapão mui
dos s6cu10 mn. (8adfio de Ma&- - O rei que assim se prece.
IM& - E ~ p n ~ ~pit.,
~ d 44).
o,~
, . desse, por despacho de 3 ,de novembro de
1717. (Doc. Interessantes - XLIX, 198 -
MONÍS, J O ~ PereiraO -
LZII, 18s Rev. Arq.<Pub.MMieiro, xx
Sertanista aâs Minas-Gerais que em 1780 ~ ~.xiWs, t d . t., 618).
-
499. - Diogo de V ~ o n e ~ Z o b EM
seguiu como imedi&to do padre Manuel
Luís Bianco, que foi chefe da expedição
aos Arripiados, determinada por d. Rodri-
MO-IRO 9 D~~~~~~~

go Jos6 de Meneses, e a quai trouxe amos- Cabo de m a tropa que foi pelo rio Ama-
traa de ouro. Dessa expedipso eaistem'rela- zonas, em resgate de indios, na segiinds me-
tbrios tanto do padre U u e l Luís Branco tade do século XVII, com duzentos índios e
como de João Pereira Monis. (Salmnáa de vinte e cimo soldados portuguêses, 'taido
Va8conedoe - B a n d B i M o , cit., 98/96). eoino ca?el4o xn narlra W u e l dá Sou.p -
que faleceu na jornadb BW a e r t d t a h- do be&nnte. (E. E
nhs a alcunha de P 4 . (Rm, Insg. Pa$mwe&,cit.,
H#%*. bdt),
m - AP w
&M~YYIW

Brasiaeiro, LXXII, 1.6, 117). .


da SiIva
M01YTE1R02 .Dom%F
~ o m m o~,~ W ~ ; r e o ' ~ o s é
@argen$o.mo. de 89x> pa& que as &.
Pauii-, que fsi dos p r b i r w r M b r i - tinguin nos descobrim~ato.?doa sertóes da
dores das ãdinas41orais & iocnpnda Pssaná, ordenados pele MorgWio de Nada-
o eargs de tasoureim das datas de Ouro- teus e qus em 1770 seguia nuaia Bili&ncia
Preto, por pm- do g01ezpdol Artur & p m u m do capitKo AxhntBnio da Silveira
de 86 e Meneseq de a$ a h i 8 de 1101; Peixoto que andava d ~ p ~ d Deacau o .
Oa emboabe DeUitam.~pms 0m 17W foi p e t e do n o Iga?$u, nros &i tende n o v a
dos que impugaweam oorpe de armas e algumas do dito eapi*, *gr-s ao Par-
contrato dal caqnes, que afinal páo teve e de Vitória, d e onde paitira. Afonao BP
efeito. Por tal motim, na meama o& tetho2 lugar-tenente do Morg(ado nas e q e -
em que prenderam e de+rmairtts a B a t e - di&a de ParanB, fazia a l a grande dogio,
lomeu Bueno Feio, .o Morre de Vi-- em ,arta de 8 de setembro de 1769. (Ba
h-Rim, onde morava l)amingm da Silve eíllo de M ~ a I l l i ã e s- Spansáo, 61.. a48
Monteira e prendeztmi-no, tendo-lh8 tcma- - qw, Interessantes, IV, 44 - XXXIY,
do as armas, qgue .+riam qoareata~on e i n - 88).
qiienta. Endarsm-no par5 a Sbbaik, m6e
foi pusto em liberdade. Pedia Tilquea nada MORTEIRO, InWo Pinto
diz sobre êle, 1imitando.w a dleer que era eoeheeedor da
Pilho do mrgen@.mar pomingos. da Silva
~ o n t e i r o ede pua niu~her1.mbe1 dil silva @ minas de Cuiabk we pere**
mo%% au@para 98 afi@a3 =um atwn*
e que foi casaao Msrgali8a ùe
lho da ma,%endti~fale&do no esrgo de da@ ppaissusri, em 1780. (BIIL tn56. 34s.
provedor doa quintos reaia Bio
de São Pwto- a),
ds navega* das m i m àe CuiabkS em
1123. Vinha +. aer p?fm6 em aegnnde g r a u MoNTEmo~ JO& Plre%
do alferes Bartolomeu %em Feio. Pai ale Paulista, filho de Salvadoi. Pires de M e
capitão da fortaJaa do IOapeaia, em San- deiros e de ma mulher InB. Moata%o de
tos, por patente do governador-geral ã Alvarenga, foi casado <tom M& Paeheoo.
João de Alensastze d e 18 de junho de 1@8, Foi aertanieta que tomou parte na bandeira
renovada em 10 de junho de 1680 a son9ir- de Ant8nio Rapoao Tavttrea, em 1628 e na
msda por patente régia de 19 de %@ato de de JerSnimo Pedroso de Barm, eui 1641,
1701. Teve no entanto Usem$@ da $qerna- destinada a prear indioa das mduqóes jmui-
dor do Ria, de Janeiro, a. F s M o h. ti- e que sofreu grande rev& no arroio
renhae, wr.8 i r m i d k nas PBinax, o. que a do Mbioré, jja em território do Itio Qran-
rei, em earta de 28 de juaha de 17M,mau- de do Sul. Vem êie citado pelo p d m To-
dou esáranhur. B r 8 q , p m o acùna r%feri- máa de Urena, em 1644, como um doa w- .
moa, ainda ent lTQ8 18 w .~naa~tsa?a, asm- p i % a dwea b a m r a , ddsdùohe a
pre inflamadn.de cáler* wntrc~as emboa- BO o nome de Joáo Beree. Boi morwior no
bae. Em certas ."Mem4r@ RigMei+s d a s seu sitio do Juquefi, onde f&leaeu cm 1661,
Minas-Uerain", puhliesãaa por,i&íativ% de dehanüo geração. (Anbts do dfuoe. Paa:
Bemardo Xavier Pinto de aousa, em 1849, %lata- III, 8d.6 - V, S.9 ld4.160. -
escreve-se que a é m tempo p r o c b m a ~ a8% Sllsa Z o a u - Gsnsalegie
se paulista que - "v seu poder era maior
- 11, 13#).
que o do Papa, P ~ T ~seW&te tanto MONTETBO, Jd de Campos
b a b a h podia mandar alm= pata 6 e&, .
de mo Paulo que fwmu co-
810 com facilidade as m a n d a ~para o ia-
femo.,> (DOC. HW., LPIII~ $-
- - eapi% ~ m r h t eao6 @a~n$s, em

-Pedro To-nr
DOC. í n t e r e s ~ ~ ~ tIJI,
Mineiro - XIII, 881).
-
N o M I i w ~St.,
a é , 32
, XI, 410. Mato;frwreo, em 178% h0 filho de Jos6
R*. ~ r p . de Campos Bicudo e de sua m d m
Monteirs d a Silva, tendo-secasado em 1126,
6811 Ptu, w m A d n g e l a Pais de Campos.
MON'I'I$IRi3, EU&& de 0Mveii.a Faleceu em 1766, deixando geração. (Sitoa
quq iueerviu em ~rneinbneoamde
-
Isma Gsncologh%, W ,183).,
1700, obtendo o pôato a* ~ j n d a a t e JoBé Pires
. .
o. Em 1684 tomoa-pmte mrma ex-
aos Pahnrtiw, destinadg a render -%ta, filho de Prmoisco ias Velho
Perdão CarRlha, nela. se aistiuguln- # de sua m d e r Maria Pires I-ernandes, foi

- 251 -

.&<.i."..>
.- '* s a
MORAIS, Francisco Ribeiro de

Test., XVI, 510-5515).


ORAIS, João de Lara de

Sertanista de São Paulo, dos primeiros se encontrava nos sertões goianaa, na ban-
povoadores de Minas-üerais, que em 1711 deira de Francisco Lopes Benavides. (Elis
figurou no t ê m 0 da fundação da vila do Junior -
O õandeilismo, cit., 658).
Carmo. (A. Ta~nay- História das B m -
desras, cit., I X , 815). MORAIS, João Pedroso de
Pauliata, filho de Pantaleão Pedroso e
MORAIS, Franeism Veiho de de sua mulher Ana de Morais de Antas.
Bsndeirante de Sáo Paulo que fez parte Foi sertaniata que ruidou eaçando nativos
da leva de Domingos Barbosa Calheiros, em nas regiões do sul brasileiro, sendo cogno-
1658, a qual foi ter às capitanias do norte minado "Terror das fndios". Fui casado
brasileiro. Era filho de Francisco Velho e duas véees, e da primeira vez com Maria
de sua mulher Ana de Morais Antes, tendo- de Lima, e no imentário de m a Sogrs,
se casado com Francisca da Costa Alher- In8s Camaeho, consta que desde 1623 a n h -
nae. Faleceu com testamento em São Paulo, va nessas lidas sertanejas. (SiZoa Leme -
em 1679. (A. Taunay - História das Ban- Genealogio - V I I , 147.- A. d e T o u w
-
deiras, oit., I V , 866. - Silaa Gente - Gs- - História dos Baadsiras, dit., I V , SO.
nealogia, cit., V I I , 165). Ine. e Test., X I I , 389).

MORAIS, Franciam Xavier de MORAIS, João Pedroso de


Foi capitão de infantaria auláliar da Füho do precedente e de ma primeira
capitania de São José do Rio Negro e ir- mulher, foi sertanista que faleceu no ser-
mão de Belehior Mendes de Morais, acima tão, em 1651, na leva de Domingos Barbo-
referido. Desde 1725 explorava as regiões sa Calheiros, que chegou a atingir temtó-
amadnicas e constituiuae na figurs msi- rio hoje da Argentina. Foi casaao eom Isa-
xima entre 08 exploradores do alto Rio Ne- bel Correia, mas não deirou geração. (&e-
p o . Chefiando uma bandeira entrou em t.edo Mnrques - Apontamentos, cit., I I ,
1744 pelo Cassiquiarí. descobrindo a eomu-
nicação do Negro com o Orenoeo por tai
65. -
684).
EIS Junior - O bandeirismo, dt.,
b r a ~ oe pelo ParauL, por onde regressou.
(Ferreiro Reis - Hist. Amaaonas, oit., MORAIS, João Saraiva de
57).
Escreve Diogo de Vasconcelos que foi êle
um pauliaia que teve o p6sto de capitão,
MORAIS, Gaspar Dias de na leva de d. Rodrigo Castelo Bra
Militar, que combatera em Fiandres e quando em 1681 se in%ernounaa Minas-
que capitaneou uma galé, na eonquista da rsis, oomo administmdorgaral das mina
..
,"

MORAIS, Manuel Pedroso de

neivo - PX, 879).


MORAIS. Tom6 Ferreira de

Morato, foi sertanista qiie tomou parte na


MOREIRA,-Antônio de Godói
Paulista, filho de João de Godói Moreira
tou muitos serviços como sertanista, nos
priinbrdios do descobrimento de ouro naa ?os ~*efros deewbndores de ouro em
, 1718. {Azeoedo Marquw
Minas-Gerais, pelo que teve oarta r6gia de ~ a t o - a r 0 8 ~ 0em
agradecimento em 1698. Faleceu em São - Apontameatos - II, 7 4 ) .
Paulo, em 1721. (Pedro Taq-
liarquio, eit, I, 76).
- Noói-

MOREIRA, Antônio Rodriguea


Sertaiata de São Paulo que andou explo-
r a d o ouro nas Minas-Geraia, cêrca de 1711.
(Inu. e Test., XXIV, 500).

MOREIRA, Antônio Simóes


Paulista, um doa ofieiaiisjs do mestre de
campo Matias Cardoso de Almeida, na oam-
panha do Açu, no norte brasileiro, em 1699.
(A. de T ~ U M ,-
. História &s Bondeiros MOREIRA, Gaspar d e
- VI& 189). Aewedo Marques refere que nm paulista
d&asenome entrou em 1696 em Mato-aros-
80, seguiu* outra bandeira chefiada por
MOREIRA, Bdtazar d e Godói
Ant8nio Ferraz de Araujo. Entendemos
Sertanista de Sã0 Paulo que tomou Parte que O douto pesquisador confundia Base ser-
na bandeira de Francisco PedroSo X a d o , tanists com Oaspar de Godói Colaço, qiie
que abe- a redução eapmholrc de Vila Ri- andou pm sem época ns V m r i a e em
ca do Eaplritodanto, conquistando-a em 17 1698 ali retornou, em bandeira, na qual fe-
de fevereiro de 1676. (A. de Taumy
História da8 Bandeiras, eit., IV, 78-93).
- r m seus parentes João de Oodbi Moreira,
~ ~ 1 de- dói ~ ~~~~i~~ a An,@uio de
@dói Moreira, filhos do Tavaimana e que
MOREiRA, Baltazar d e Godói pereceram ns. expedição em 16S8. (@do
#fapquer - Apontamentos - I, 167. -
Paulista, filho de Gaspar de Godái ,Mo-
reira e de sua mnibei CùatSdia Moreira,
~+~a<i -
- Geneabgia VI, I @ ) .
faieeeu ep bandeira no sertão em 1698. MOREIRA, G~~~~ de &,dó,
(Siloa tenia - Genealoglo, VI, 10.9).
Paulista, ouja filiqáo não conseguimos
estabelecer e que foi dos fundadores de Pi-
MOREIRA, Bal& de Godói tangiii, onde tomou o partido de Domingos

MOREIRA, Diogo Pires mou P*odrigo César de. Meneses, em ea


de 16 de abril de 1727. (Ilev. Iwt. H%.

(Rev. Arq. Puó. X M r o

MOREIRA, ~~~~~i~~~
de &dói
- VI, 781).

mente a 1675 e outra em 1679, -


Capitáo-mor na Bahia, chefiou uma en-
trada aos negros dos Paimares àntaior-
que afa-
Dos primeiros deswbridorea de ouro nas eou e dizimou os negros levan+ioB do Ca-
Minas-aerab, onde foi capitão-mar.-Era ii- ea6. (E&smt-C-.rn-
lho de Antanio de Godbi Moreira acima e de Palrnores, oit, 883.106).
O @ilernbe Bos
MOREIRA, Ináeio MOREIRA, João de Godói
Bandeirante de São Paulo que em 1676 Paulista, filho de Gaspar de God6i Mo-
se achava internada na sertão. (A. de Tas. reira, o Tavaiana, e de sua primeira mu-
m y - H&. Baaã., oit., IV, 55). Iher Custódia Moreira, foi sertanista valo-
roso que desde 1690 atA fina de 1693 andou
combatendo índioa bravos no norte brasi-
MOREIRA, Inoeêneio Prêto leiro como capitão do têrço do mestre de
rira filho de sehastião prata laoreira e campo Matias Cardoso de Almeida. Inter-
de M ~ B~~~~
R e ~nasceu ~ em s ã 0 paulo, nando-se novamente em bandeira, veio a fa-
a 16 de fevereiro de 1653, tendo sido oasa- lecer em sertão, em 1698. (Silva Leme -
do com Joana Franco, filha de Lourenço Genealog%a- VI, 1laP - Inv. e Test.
XXIII, 514-533 - Doe.
-
X X X , 24).
Franco Viégaa. A 20 de junho de 1699,
obteve do capitão-mor Pedro Rodrigues
Sandes, como procurador do marqu8s de MOREIRA, Jorge
Cascais, uma sesmaria de meia légua, junto
ao rio Tietê, limitando com terras de seu Dos primeiros povoadores 8s. capitania
adunt., -aa art tolo^^^ ~~~0 prêto e vicentina, natural do Rio Tinto, no PGrto,
ao sitio qiie ;lli possuía.como de^. tendo vindo em 1545 e casando-se com Isa-
oobfimento das ~ i ~ ~ ~ passou.=
. ~ ~ a hel
~ Velho,
~ i sdepois
, de 1575. Foi dos funda-
elas com sua família, no dores de Santo AndrB e notável homem de
=heir&, do cama e presta&o ao gover. gov&rno em São Paulo de Piratininga, de-
ndor Artu* de s&e M~~~~~~ PO'S de 1560. Combateu indígenas hostis B
serviços. Volveu, porém, ap6s alguns anos, capitania, tendo mesmo chefiado uma en-
a residir em São Paulo e ai faleceu em trada, na qual foi o ~ & r e ~ o s éde An
1729. (,gemnaa
joa - - 11, 88. -voaconee.
Hist. Amt. Minas, cit., 195. - pe-
chieta e pormenores dessa diligência se en-
contram em extensa ca* que diri@u à
dro Taques - h'ob., cit., I, 48). rainha d. Catarina e datada de Piratinin-
ga, 10 de maio de 1561. Nesse documento
expõe que, após haverem reunido todos os
MOREIRA, João índios amigos, os eolonos da marinha não
acudiram, enviando apenas algum mamelu-
Paulista, filho de Jorge Moraira, c a ~ i - tos. os ameaiaram então totornsr
táo-mor e de sua mulher Isabel Velho, aer- suas aldeias, caso tamhb
viu na cimara de São Paulo e fee parte da fôasem guerra, Determinaram assim os
bandeira de Belchior Dias Carneiro 808 de piratininga ir todos, somando tão sa-
hilreiros, em 1607. (Bev. Arq. M m . 8. Pas- tirnta, com outros
h, XXV, 7s). tantos de seus mamelueos. A expedição ga-
nhou o Tietê atfi certa altura e depois, va-
MOREIRA, João rando por terra as canoas, atingiu o eam-
pa dos inimigos. *ates, cientes da arreme-
Serianista de São Paulo que foi dos des- tida <Lsehaviam feito tão fortes que Ga
whfidores de ouro em Mato-Grosso, em c ~ u s sde espanto. Haviam ajuntado na
1719. (Jacinto Ribeiro - Cromologh Pau- fronteira a mais escolhida gente que havia,
liao, dt., Ir, 58). porque tinham muitas casas fortes com
auatro oêreas muito fortes ao redor, B ma-
MOREIRA, João de Godói ;eira d'e muros, como se fôssem brancos.
E junto com isto, muitos arcahums e p61-
Paulista, filho de Bdtaear de God6i, cas- vora e espadas que lhes à50 os franceses.
teniano e de sua mulher P a u h Moreira, foi Maa Nosso Senhor por m a misericórdia nos
.R, casado com Eufêmia da Costa Mota, filha deu vitória e as &roas foram entradas e
F. de Atanásio da Mota. Foi sertanista que 6les todos mortos e presos sem escapar mais
R.
.:k
tomou parte n a bandeira de Aút8nio Rapo- que um s6 que pode fugir, mas custou-nos
ao Tavares, em 1636, no Rio Grande do Sul, matarem-nos dou6 moradores e um dos
, tendo servido de escrivão no arraial de Dio- mancebos da terra. E quase todos viemos
.T
,. go Ooutinho de Melo, capitão da expedição ferifios e frechados. e dos nossos índios al-
que agiu no sertão dos índios araxãs, ou guns mortos, do qual feito assim eontr&rios
&,
.s5
*.
quiçá, ara&, como grafou Silva Leme, os como nosaos índios ficaram muita espanta-
quais pertenciam B tribo csrijó. Faleceu dos. Esperamos em Nosso Senhor que seza
3. João de Godói em 1665, deixando gera~áo. isto princípio para esta terra a
- (Silaa Leme - Gensalogia - I, 517 - gentio se sujeitar.'> Uma cmta
Anchieta fixa para esse feit

- 259 -
de abril de 1561. Do seu casamento eom MOREIRA, pedra &vares
Isabel Velho deixou geragio que vem dea-
crita em Silva Leme, e entre seus filhos Paulista que fee virias entradas no ser-
varões se encontra o padre Dioga Moreira tão e por tltimo seguiu com Fernão Dias
que foi capelão da bandeira de Nicolau Pais para o Rio 'Grande do Sul, em atsque
Barreto, em 1602. (Sil-a Leme - Gsnea- às reduçóes jesuiticas eastelhanas, onde fa-
to& - VII, 587). leceu em 1638. (Inventódos e Testamentos,
XI, 885-555-548).
MOREIRA, José Alvares
MOREIRA, Salvador
Paulista, filho naturai de Pedio Alvama
Mareira, tomou parte no socorro a pernam. Paulista, morador em Parnaíba, onde ti-
buco, em 1639, tendo levado eonsigo v&rias nha uma grande fazenda, foi oasado eom
peças do gentio da terra. E r a somandante Ana Maria de meitw. Juntamente com
dessa expedipão o capitão Ant&io R~~~~~ Antônio Ferras de Araujo, Manuel de C m -
Tavares. José A l ~ a r e sMoreira nela pere. pos Blcudo e outros, realizou uma grande
oeu, depoia de 1642. ( I W . e yest., XI,345. bandeira oom destino aos Indihs serranos,
351-$55-859-561). nos limites com o Peru, para ande parti-
ram todos, em 1690, em vbriaa divisões.
MOREIRA, Júlio César Teve p o r h um fim denastroso tal expedi-
ção, sendo Antônio Ferraz de A r a u j , ~e
Paulista, filho do =iogoancal. Manuel de Frias Taveira, os dois principais
ves Moreira e de sua mulher catarina de chefe% mortos num €Tanae embate com os
~ i ~foicanado
~ com~ õdanana d de ~hdios pinhocas. Faleceu Salvador Moreira
&itas e teve a irmá pires que foi na "a fazenda de Pamaiba, em 1697, dei-
eada com o coronel Jersnimo Pedroso de sando
Barros. Com &ate seu cunhado tomou parte 77/114).
(Ini>. e qest- - Xxfli

nas agitações do inieio da d a m a d a guerra


dos emboabas, na regiáo do Caet6, nas ~ i MOREIRA,
. Sebaetião d e h e i t a s
nas-Gerais, de 1706 a 1710. Ap6s os suees-
deasa luta, mudou.se para o pitangui Paulista, foi doa descobridores de ouro
onde faleceu posteriormente 8 1720, ali Minan-Gerais logo nos primairna
tendo de-do
~ ~ - F I ~$98
~ - D~~~~~
Leme -
de ~
do séCulo XVIII, tendo feito assento no
Ribeirão
l do Cgimo.
~ (Silva -
~ Lema k Csnea-
comeelos - Elat. Ant. Minas, cit., 814-221). "Sia, 457).

MOREIRA, Manuel F-nd- MOREIRA, S i m i o Rodrigues


paulista que combaieu os paiaguia, eq Paulista, dos primeiros descobridores de
. Ouro de Mata-Grosno, em 171s. (A*eaedo
Mata-Grosso, em 173%. (zeu. I&. ~ b t de
São Paulo, X X V I ) . Mwqusr - Apontarnsntos, cit, Ii, 76):

MOREIRA, Manuel Rodriguee MORENO, Martsm Soares


Natural de Santiago de Cacem, foi filho
finliata que tomou parte no descobri-
mente das minas de Ouro de &iabá, am de ~~~h
de L~~~~~e de sua mulher pau.
ia Pereira. Era seu tio o nargentomor Dio-
1718. (Jacinto Ribeiro - Gr@fiol@gia Pau- g, de campaM ~ veio~ao ~ ~ ~ain.~ ~ ~ ~ ,
Zsta, oit., 11, 58). da adolescente, tendo nascido Eârea de 1586.
Seguiu na jornada de Pero Coelbo de Bousa
MOREIRA, Manuel Velho' ao Cear&, em 1603. Nomeado tenente da
fortaleza do Rio Grande, fez vhrias entrs-
Panlists. que tomou p ~ t ena expedieã0 das ao sertão, a fim de obter amieade dos
de Antônio Pereira de Aeevedo, ao noroes- indjgenss e não plus hos~z&.los,canse.
t e brasileiro, em 1648. (E& jmzior
bondeiri<rmo,oit, 80).
- O guiu grande parte d8ste intento e atirou eQ-
sd fôrça eontra os franceses que demore
vam naquelas regiões. Em 1612 lançou Ble
MOREIRA, Paulo
Paulista que combate
%to-Grosso, em 1733. (
de da Ordem de san- Sertanista de São Paulo que figurou na
de fevereiro de 1741 Obteve expedição de Francisco Buena, em 1637,
de Chagas na no sertão do Taqiiari, na sul brasileiro.
em, pelos serviços prestados no J,,nior - O òandeilismo, nt., 156).

to, em 1558, e que o governador-geral Mem MOTA, Damião da


de SP não quis receber, alegando que b v i a
sbandonado seu filho no esliaa do sertaniata da Bahia que prestou grandes
mesmo perecer h dos aimorbs. ( p . S ~ ~ ~ EnaO Sconquista da Paraíba: com
calrnon - z i s t . do B , . ~ ~&t.,
~ c ,I, $70). O'ist6váo de Barros, tendo ido na =pedi-
$50 como intérprete e capitão de trezentos
índios fôrros das aldeias dos padres jesuí-
MORZILHO, João tas. Pelos seus serviços obteve em 13 de
Portugu8s, casada em São Paulo com Cs- maio de 1596 uma sesmaria em Sergipe.
tarina. Alves, filha de Marcos Fernandes e (Felisbab Freire - Hist. de S e i p e , oit.,
de sua mulher Maria Afonso. Foi sertanis- 853).
ia que esteve na bandeira de Nieolau Bar-

mntos - XXXI, 18). '


meado, por patente de 29 de
MOSQUERA, Rui Gareia 1691, para o cargo de a p i t á
nador da capitania de São
Espanhol, veio es. armada de Sebastião ,, de 1693 a 1696,
C%boboto, em 1626 e ficou na capitania vi- X X I X , 384 - X X X , $17 -
oentina de onde o levou ao Prata, em 1538, H ~ ~ X. X, X I X ,

QTA, Manuel Rod


tr$nsito at6 à Colônia do Saoramenia. Base sado oom Fiiipa Gomes da Costa, natoral
caminho foi eonbeeido por "estrada do Mo- de 550 Vieente. Foi caçador de indios nos ,
ta" e muitos serviços prestou ao povoamen- primeiros anos do povoamento da capita-
ia do Rio Grande do B u l e doa CampoaOe- nia, escrivão da provedoria em 1553 e ta-
rais de Ciiritiba, bem como ao com6reio de bel- em Ssnto Andr4, em 1556, a l h de
gaüo de Sorocaba. (Aomário Manina - ter exercido outros cargos. (Pedro Te-
E*. do P a i m 4 oit., #ao). - Nobiliarquh, oit., II, 46% - Doo. BCs-
tó~icos,XIV, $04 - Atas do C < í m a de
MOTA, Simão da iBanto Andr6, 41).
Paulista, filho de Ataná.eio da Mota e de MOURA, Antônio Dias de
ma mulher Luíaa Machado, foi sertsnists
que tomou parte na invasão do Guairh, em Sertanista de São Paulo que figurou na
1628, sob as ordens de Antônio Baposo Ta- bandeira do eapitão-mor $080 Mendes *
vares. (A. de Taunay - E < s t d ~dos.B<m-
i~ raldo, em 1645, a qual agiu no sertão doa
dewas - II, 115). guaimás. ( I w . e Testamentos - XXXIV,
75).
MOTA, Vasco da
Paulista, irmão do precedente, foi ban- MOURA, Alexandre de
deirsnte de João Pereira de 8ousa Bota- Foi governador da eapitsnia de Pernam-
fogo, na sua entrada ao 8apueaí, em 1596. bueo de 1603 a 1615, sendo natural da dita
Em São Paulo exerceu o cargo de provedor capitania. Combsteu em 1599 os petigna-
das minas, mteS de 1626 e tendo sido no- ras na Psráiba. Distinguiu-se depois da
meado capitão-mar de Itanbaém, bastante conquista do Maranbáo, de onde expulsou
se distinguiu nas provid&n&s a b r e as mi- os franceses e nas armadas da cosia, no
nas daquela capitania, de 1636 a 1639. reino, tendo memor8.ve1 embate em Seto-
(Elir Jrinior - O bandei~dsnzo;dt., 57
Siloa Leme - Geizealogia - VI, 11%
-
- bsl, em 1618, com co&riw. Punem ter ter-
minado seus dias recoIbido 3, viãa privada,
-
Beu. I a t . Eist. de 2380 Paulo XX, 480). dirigindo p~opriedadesrurais que adqmriu
em Setubal. (S. de Vasconcelos Galuáo
MOTA, Vasco da - Dio. Hist. de Pmnambuco, oit., 11, 180).

havia sido ale capitão da aldeia

eia da Bahia, pelos seus serviços, f

MOURA, Filipe de
hostil e na da Paraíba. Dirigiu o gov%rno dado do governador Salvador Correia de
de Pernambueo de 1584 a 1600. Defendeu Sá, o velho, em 1578. (Frei Vieante do
também a capitania dos ataques dos pira- Salaodor - Hist6ria do Brasil, cit., 196).
tas estrangeiros. Cssou-ae com sua prima
Isabel de Albuquerque, filha de Jerônimo MOURAO, Luís Antônio de Sousa
de Albuquerque e, enviuvando, passou a se- B ~ ~e ~ ~ J , ~
gundas ndpeiaa com Genebra Cavalcanti,
filha do florentino Fiiipe Cavalcanti. Fa- Fidalgo português, senhor do morgado de
lewu muito idoso, em Olinda, a 28 de junho Mateus, filho de Antsnio Joaé Batelho Mou-
de 1618. (S. Vaaeoneeb. G<ilv& - DW. rão e de sua mulher Jaana de Sonsa. Al6m
Hist. Pemolliózcoo, cit., II, 118). de outroa titulos, foi aomendador da
Ordem de Cristo e do Conselho de Sua
MOURA, Filipe d e Majestade. Namoado oapitão-general e go-
vernador da oapitania de São Paulo, tomou
Foi eipitãa da conquista de indios bra- em 22 de julho de 1765 e g o v e m u
vos na Bahia e chegou ao pôsto de mestre 14 de junho de 1775. Foi notável a sua
de campo, tendo enriquecido nas suas via- tenaz consolidador do domínio
gens ao sertão, muitas das quais com João português, ao sul e ao oeste da. apitanja
Peixoto Viegas. Em 1648, juntamente com e se algum excesso cometeu, foi levado pelo
êste último, ofereceram uma riqdvsima ca- seu extremo p a t ~ o t h , o . serviu.se exelu&
pela ao santiaaimo sacramento €46 da vamente dos sertanistas paulistas para tôda
Bahia. (P. Calnum - A CoIUIukta, eaaa emprêaa e sempre fez dos mesmos o
mais elevado juizo. Com êles devassou as
regiões do Ivaí, Iguatemi, Tihagi, Iguaçu,
MOURA, Franeiseo Soares de Piquiri e Guarapuava, além de fundar co-
lônias militares e várias vilas, firmando e
Sertanista da Babia, combateu índios ampliando o I"so na AméRoa do
bravos e negros fugido6 sendo nomeado Sul. Casou, com lioençarégia, com leonor
por patente de 1.' de novembro de 1704 ~~~b de portugal, filha de a.
capitão-mar das entradas aos moeambos de aousa Coutinho e em 1798 era
dos distritos de Serra Negra, de Vila Nova faleddo, suoedendo.lhe no morgadio seu fi.
at6 o C a h d 6 , da capitania de Sergipe. ~~~é ~ ~do camaf ide ,gansa
~ xoteao
(Borgea de - Sertmistas Baia- Mourão e Vasconcelos. (Smiehes de Ba&
nos, cit., Y217). na - Fwntlias Zitdares e Grandes de P w -
tugal - Llsboa, 1886 - II, 76%. - Conde
MOURA, João Rodrigues d e de castro e Soüa - Ceradoa braaonwla
pauliata, bandellante de L ~ LDias
B Leme, - &boa, 19.88 - -
1, 48. América de
no de bracambi, no ~i~ do Moura - G o v d ~do~ Morgado de Mate-
sul,em 1,335, li^ ~~~i~~- O òandeirla- --8" Paulo, 1938. - Basílio de Mago-
Ihaes - Ezpan.60, oit., 546/860).
mo, cit., 149).

MOURA, Pero Lopes de MOUSINAO, Simão Alvares -


Bandeirante de L d v Dias Leme, na sua Reina], capitão dos emhoabas que tomou
ida ao Rio Grande do Bul, em 1635. (Elis parte na defesa do Rio das Mortes, em
Junior - O bandei~smo,cit., 148). 1709, por oeasiáo do ataque dos paulistas
comandados por Amador Bueno da Veiga.
MOURA, Vieente d e (Rav. I&. Hist. de São Paulo - X Z W ,
567).
Bandeirante baiano que acompanhou
Afonso Rodrigues Adorno, em 1628, em MUALHO, Gaspar Gomes
jornada no Bec8neav0, contra indion bra-
vos. (1. ~ ~ i-~zem6cias
l i ~ ~ da t Espanhol,
w mineiro de ouro, mandado
Bahia cit., 11, 76). capitania de São Vieente por d. Fran&o
de Sousa, em 1598 e que nela chegou w m
Diogo Gonwlvee m o , tendo feito sond*
MOURAO, Duarte Martine gens no Jaraguá e outros lugares, iuelnsive
8erts;aista do Rio de Janeiro que comba- na Araçoiaba. (A. de Taunoy -
teu índios tamoios no Cabo-Frio, a mau- das Bandeiroa - V , 144).

- 26% -

. - .
Paulista, filho de JoaK Nune
ra e de sua mnlher Mécia de
sertariiata que tomou parte na
de ouro de Mato-Grosso, em 1720
ra ao gentio p+aguS, em 1733, n

NAVARRO, Baltazar de Lemos d

Tucambira, por ocaaiáo de sarem revelada


NETO, Domingos

São Paulo, em 1635, com ãpargarida de Li-


ma. Tomou parte na bandeim de AnMnio
&poso Tavares ao Guairs, em 1628. *ale-
ceu sem deixar gersgáo. (Suma L - -
Cenealogia - Ti, 466).

NEVES, José das


Paulisa, que na entrada de
Francbco Pedroso Xavier, em 1676, ata-
ROGUEIRA, Manuel d e Brito
NUNES, Jáeome

. ~ . . .
NUNES, Lourenço
Num, Antonio
casado com W a -Msaiel.

naqueles aertóes, sendo inventa


São Paulo, em 1612. (Inuentórios
entos - III, 855).

RTNES, Baltazar
rias baUvnas, oiP, 11, 75

Eertanista de São Pa
1623. (Beu. Arq. Nm.oipal S. na entrada de Antanio
sul brásiieiro, em 1636.
Õ~?kdeirCmo,oit., 147).

NUNES, Fiiipe . ,
da I p i m g a e faleceu
geração. (Siica Leme -
84 - Inventário8 n Testam

vos, foi morta pelos mesmos, na


Vila &a, aendo inventariado ein
10 no meado do mesmo ano. (I
-
e T6stBnzentoctos X, 370.373).

NUNES, Francisco
celos. Foi casado com Ana Maria de Si- OLIVEIRA, Domingos Fernandes
queira e deixou gerapão. ( S 2 w Leme
Genealogia, V I I , 478).
- de
Sertanista de 850 Paulo, um doa deaw-
OLiVEIRA, Apolônio de bridoms de outo de Mato-Grosso, em 1720.
Sertaniata de Mato-Grosso que em 1733 -
Apo*mentos'
eombateu os paiagu8s. (Bev. Ilwt. Eist.
sã0 Prnlo, XXVI).
OLIVEWA, Domingos d o Prado de
OLIVEIRA, Bento GZ1 d e Pauliata, fii60 de Manuel 3Vancisw de
s e r t ~ s t a de sã0 paulo que figurou Oliveira e de sua mulher Catarina do Prado
bandeira de kauciaoo Lopes Benavides, Cardoso, irmá do mestre de
ao ~ ,1665. (E&
de ~ , , i &em Oardoso de Almeida, foi dos maiores poten-
- O Bmdcirismo, cit, t.58). tados do seri& do rio de Sáo Frsneisc.0 no8
primórdios do deulo X?JIIT e em 1738 foi
oabepa orientadora do chamado levante do
OLWEIRA, Bento Pais de sertão de Jequitai, abrsngendo Brejo do
Paulista, filho de mandsbo Pais de OU- salgado, s ã o R O e eircUn&&anw.
~ ~ ~
veira de Horta e de sua mulher a h n a O motivo foi, como quase sempre, uma que&
Pais Leme, foi casado wm.Rosa. BUeUO de $50 do fia00 cedo peia Metrópole. Oon-
Gusmáo, f33ha do segundo Anhangllma. ~ i a t i uo levante em deso~densduma m a -
Sertanieta como s e u ancestrais, teve lavras dao inaisciplinada, moates, violências de to-
aurífenta em GoiBs e em 12 de ma$@de do gbneio, atb que houve intetrrençh do
1743 foi nomeado por d. Luis de Mascare- gov&sno de Minaa-Eterais, entáo mpresen-
nhaa para ir como cabo duma ~ q e ù i ~ de ã 0 tado na pessoa de Mafinho de Mendonça.
guerra aos índios caiapós 4 t a m b h da pes- A O verificar qu6 seria fatalmente prêso ob-
qniaa de novas minas de ouro. Devis êle mo um dos hplieados nesw lmante, Do-
explorar os rios, córregos e ribeiros que de- nringos do h a d o de Olimira, qm era &o-
saguassem nos rios Grande e Turvo. J w t o me,, eau&o ~esfian, fmdgar do
com Joab de Godói Pereira e outros P U ~ S . sanbO$$&, logiu para o sertãp de Per-
tas, operou 81e nos aertóen ribeirinhob do n e m b u ~ .Di. pp sntsnto tedro Taquea @e
rio do sono e dos rios das BSlsas, Manuel $je f & ~ solteirou po p r 6 p & ~sputia de
Alves Grande e Pequeno, sem grandes re- -R& man&w. o piinoipal irn&.hado por
aoltadoe. Faleoeu em G o h , em 1763, ai zsw lwante foig o d m o aeo sob&&o Pe-
deixando geração. (Silva Leme - Gema- aro cardoao do Prado. (Diogo de Vaseon-
-
logia - IV, 378 - Doowmmtos Interezsan- eeh Ei&. Médio Mistas, oit., 98/1t9 -
te8 - XXII, 169 - ZXvI, Kdd6-66). BW. Arq. P&. Mistairo, I, 649/67',. - Pe.
aro Tame. - Nobilia~quia, eit., I, 419).
OLWEIRA, Bento Rodrigues de
Sertanista do Amazonas, que foi compa- OLIVEIRA, Filipe Fogaça de
nheiro de Pedra Teireira na sua viagem
por êsea rio, em 1637 e que em 1647 d e - p,cipais
fiou u n a bandeira de
pi-bks
-
Paulista, natu& de soroab&, foi aos-
contra 0s h- temi,
daquelas mi@ea. (remira Rei8 frunnia, oaupsnao
-
H a t h de A m o n a s , &t., 54.
rio de MagaUcím - Bd-
do prestao de I ~
se estabeleceu em 1769, mm -
o pasto de tenente.
fiaode outro de i@ nome e de
Z m b , &t-7 44). mumr~ ~ m =beiro
~ ~ .

i n de~oliveirae foi
casado em 1788, em Sorocaba, wm Maira
OLIVEIRA, Cristóvão d e ~ r m o i s c ade God6i (Dowmentos fmtmee-
Português, marítimo de piofissáo, ecom- santes - X, 121. - S i l w Lsme - Q W -
panhou a d. Alvaro da Costa em t8dm as logk - I, 71).
snas entradaa ao Recóncavo baiano, princi- --.
paimente na# de 1556, em guerra o p o~ OLIVEIRA, Franusoo Luis de
g d o ~ b r a v o .(Anais I 7 Cong. Zist. Nao., serWdta. das e a e . m r a & su
VII, 490). panhou Bartolomeu Bneno ao %v&*
1759, nas expeãiq*m de guem aba aijim
OLIVEIRA, Diogo Alvares de b o l a da serra da. Marcala, BaiabuicLk~d
S e r h i s t a baiano que em 1722 em o go- tra, ate. Esaa expedi60 dep&d&,*mW
vernadar dos inaioe das msrgen8 do rio de negros, dümes locaia ao BesM,gbir'Sb&
SHo Francisco acima, regiões do Csnind6 e Fran&co e ao norte @C? & B m . p r
Piangüi. (Borges de B-08 - Serta%Waa sou &te úitimo rio
pucaí e ataeou de z"&gWda W'qtWZl
& <hr &"L

-- 3@.-
do sertão de Campo Grande. (Dom~nentos meiro dbsse nome, que damos abaixo mas
Imteressantes - XI, 6 1 ) . não encontramos fundamento. (EZk Jv.
nior - O òandeirismo, cit., 171-818).
OLIVEIRA, Francisco Marques de

bandeira de socorro durante a guerra.ho-


landesa, no norte brasileiro e em 1648 fi-
OLIVEIRA, Franciw Sutil de gurou na bandeira de Antônio Domingues,
portugu~a, oaaado em s ã o Paulo com Iaa- na região do Parani. Faleoeu assasainado,
bel da Costa, foi sertsniats que esteve na juntamente eom m s mulher Maria Ribeiro,
bandeira de Luís Dia8 Leme, no Rio Gran- pelas índios guarulhos, em 1652. ( S i l w
de do Snl, em 1635. Faleeeu em 1662. (SiZ- Leme - GeneaZogia - I , 69. - EZk Ju-
ma Leme - Genedogia - I, 6 9 ) . nior - 01òandeirism, cit., 186-818).

OLIVEIRA, Francisco Sutil de OLIVEIRA, José Alvares de


Pauliata, filho de Sebaatião Sutil de Oli- Reinol, sargento.mor. um dos chefes
veira e de sua mulher MsrgaRda Fernan- emboabm que figurou com deataque ns. de-
des, foi a.sad0 em em Parnaíba com fesa do Rio das Mortes, quando em 1709
Ana Fogaw, filha de JosB FogaÇa de AI- pauliaba, comandaaae por ~~~d~~ B U ~ .
meida. Foi sertaniata dos primeiros tempos no da veiga,o E~~~~~~~uma
de Mato-Grosso e para ali foi enviado por do DistRto do Rio Mortas,'
d. Rodrigo César de Meneses, em 1721, a - c&rca de 1750, manuscritode que egis.
fim de bem informá-lo sôbre os descobri- tem virias cópias, segundo A~~~~~~ sacra.
mentos de ouro que eram então anunciados. BIS.ke, Uma dessas cópias
(Silva Leme - GemeaZogh - I, 61 - ga denominada L'C6dice Costa Matoso7',
Do~zlmwtosInterezaontes - X X , 7 ) . na' Biblioteca Municipal de São Paulo e 6

de s& Paulo - X, 38).


OLIVEIRA, Inácio Correia de (Basílio de MagalEm -
E s p m á o , cit.,
Sertanista do Amazonas que no fim do 810).
séeulo XVU andou invadindo missões je-
suíticas do Solimóes, que eram matelhanas, OLIVEIRA, José Gonçalves de
destruindo-as. (Basíl*o de MagaZhóe.
Ezpansão, cit., 859).
- Portugues, cavaleiro ordem de san.
tiago, serviu no reino como militar, tendo
vindo para Pernambuco e ai combatendo
OLIVEIRA, João de índios bravos. Por patente régia de 16 de
Sertanista de 8% Paulo que tomou parte julho de 1671, foi nomeado capitão-mor go-
nas entradas de Antônio Raposo Tavares vernador da capitania do Espírito-Santo.
ao Guair6 em 1628,na de Fernáo Dias Pais, Entusiasmando-se pela pesquisa de metais
âo Rio Grande do Sul, em 1637 e na de e pedras preciosas, conseguiu que o gwer-
Domingos Cordeiro, na mesma região, em nador-geral Afonso Furtado de Mendonça,
1639. Elia Junior acredita qne fume bae em 5 de dezembro de 1674, o -asse
bandeirante João Sutil de Oliveira, o pR- duma dilig8ncia para o descobrimento de

- 270 -
- 116026111ent08 Intere88mtda

José Rodrigues de
HECO, Domingos Marrins PACHECO, Pedro Aranha
que foi doa primeiros que se Foi capitão-mor ds. viia d e Penedo, na
&roa de 1704, em Congoahas, B86uc, sendo guerreador de iadioa bravos,
-Geraia, ali poswindo lamas au- em 1688. (Borgea de Barroa
( E d t a Ara. P%b. XhBM.o - X, ta8 baianos, dt., 167).
-8ertonis-

PADILHA, Doiningos Pereira

oão Pachew Gato, em 1715. Pmm, João


mealogia -3' ' *799). Espa&ol, wmbateu os petiguaras <la
Paraba, em 1598. (Frei V b e do S&
t . 6 -H&& bo ' BroeQ, &., 667). . . .

PAIS, Antônio Soares


Paulista, filho de João P& e de sua
mulher %usana E,odrigues, foi eassdo, com
Ana d a Cunha, fiiha de João Gago da
&nba Como wpikkwudl. de uma entrada,
penetrou em 1871 por sertões áe &i&, onda
niaãa emoatma e nstaiita do e@-
troçada de Lulis . Castanlio de Aimdds.
Prosseguiu ele no .entanto para .o b a g o
7 daquelas terras, onde veio a falecer, senda

- 27.5
PAIS, Fernão Dias

sendo das maiorea contribuintes à6n &i.


toa reaie de 166S a 1687. Em 1700 e s t a 9
ale nas minae da Nossa Benhom da O r n o
do&Avoa, na gibeira. (BBw.ínsf..
Paulo - X, 19-86}.

PAIS, F d . %e
Pmtogu88 ea* aan LucrkfS Leme,
sm 8Ho @&aio. Em lSS5 aoompaníiou Se&-
nime Leitão a Patanaguá e em 1690 se-
* e u - o peiu vale do rio Tietê, combstqndo
bphiquing hostir. Exerceu cargos do go.
$ruo na vull de Báo Paulo e fdecen em
260s. (Pedro Toques - NoõlI*<rq&, &t,
II, 880 - Atoa, I, $81).

PAIS, Feriiando Muuhoz


PAIS, Paseoal Leite

araguoi, oit., $ 6 ) . no sertão do Rio das Mort


Gerais, sendo dos fundadores
PAIS, Ináeio Funil, em 1729. Foi casado
Arauja e deixou geraçio.
Sertanista. da Piauf que, na segunda me- Geneologta - I, 636 -
tade do a&ulo XVIII, andou fazendo re- ~ n e i - ~ oXPZ, 150).
nascer os antigos sonhos de tesouros mine- .
rais na capitania. (Bev. Inst. Hist. Brasi-
leiro - XX, 5s). PAIS, Pedro Domingues

PAIS, João

aa mema regZ0. (Silw k m e


PAIS, João
g&z -FIII, 104).

Kertanista de São Paulo que tomou par- PANA, Cqstódio de


te na e n t ~ a d ade Msrtim Rudrigues Ten6-
no em 1608, qne se Morador em São Paulo, onde foi

oit., 9 5 ) .

PAIS, Manuel

74).
PAIS, Paseoal Leite

Psdro de Lugo e levado para o Prata, on-


a meams, B sua pitria, tendo sido um doa
andes vultos da nossa era colonial. Es-
uando o venceram. Recolhido p r b o ?+

tamanha desdita, faleceu em fevereiro

som o&rea de quatrocentos homens brancos,


fora mamelueos e indios, chegando B Babia
em agssto de 1671, muito maltratado pelo
mar. h c e b e u aí, a 4,d&sse m&s e ano, a
patente de ffovernador da Conquista. E
nessa expedisã? foram bandeirantes da
1.
i-

: vão Ribeiro, tendo embarcado em Santos ao 10 numa entrada em 1662. Devia ele no
meamo tampo que o sargento-mor BrAa BO- entanto ser um dos grandes chefes bandei-
drigues de Ardo, tardou tanto em Chegar rantes do tempo. Foi filho de João Maciel
B Bahia, que já havia poucas esperanças de Valente e de sua mulher Maria Ribeiro,
que aJi arribasse. E como Bráa de A r d o de tendo sido casado com MaRa dntanes, àe
muito '6 se encontrava naquela cidade, a quem teve dois filhop. (Felisbdo Freim
fim de& roveitar o tempo das águas, par- Hist. l'errit., cit., I, 88-B1. - V d B e m
lh
-
tira para o sertão, levasdo o respeetive ie- - H,@$. do Brasil, &t., 111, B6. - sitrio
gimento, oom o pasto de capitão-mar da con- L e m - Ceneabgio - VIII, $68. - Bar-
qnista, subordinado no entanto sempre a ges de Barros - Sert. Bdanos, e%., 108
Estêvão Ribeiro. Ao desembarcar êste 61- - Docmentos Hiet6ricos - PIII, 866478
timo na Bahia, foi expedida ordem para - XII, ,898 - X x I I q , 808 - LXV11,
qne Bráa de Arzáo o esperasse nos campos 84. - E i b Junior
do Aporá, a fim de juntos prosseguirem a 263).
- O bmdeirismo, cit.,
campanha. Em dois anos de lutas, venceu
Estêvão Ribeiro o8 tapuias, do Orob6, re-
metendo os prisioneiros para as casas for- PA~E-, João Amara Maeiel
tes criadas em Paraguaçu, i b h t u c a e Pi- Paulista, filho do precedente, acompa-
ranhas. Felisbelo Freire cmnenta que todo - nhou seu pai nas campanhas do nordeste
'
o movimento colonizador que se operou nas contra o gentio bravo. Como defesa m6-
cabeceiras do Parapaçu, Jacuípe, Jequirig% tua, haviam êsses indígenas formado a h-
Orob6 at4 Sinoorá, foi todo 8le o resultado mada confederação dos cairiris, composta
da bandeira de EstBvão Ribeiro e seus com- das tribos suoums, paiac, ic6, arifis outras,
panheiros. Em 14 de novembro de 1673 O tornando a situação tZo aflitiva que o go-
govermdor-geral nomeava a Bisse cabo Pau- vernador-geral, frei .Manuel da Ressurrei-
lista oapitão-mar d a nova vila de Santo An- Ç ~ O ; se ãiãi+giuem carta de 30 de n o v e
t8nio da Conquiita, erguida no local da al- bro de 1688 H csmara e ao eapi%ão-morde
deia doa Coihos, ponto escolhido por EEe- s ã o pado, T o d a Fernandes de Oliv*,
vão Ribeiro para a fundação de um povoa- pedindo que ali enviassem ie + r m i m &-
do, como o desejava o dito govemdor- s e flagel?, os melhores cabos paniistas.
geral. P e m m w e u depois na &se Joia Amara f o i , 9.portador às mensagem
'guemlheiro, tendo tomado p a ~ t enoutras nesse sentido. e,: G i t a a sofiitação, Ho,icon
expedi~óesde conqui+a, como a doa mura- como mestre de campo general o tersívsl
& em 1674 e mesmo contrs os negros doa conquistador de W o s Matiaa Cardoso de
Paimares, em 1675. E m 14 de julho de 1676, Almeida. João Amara levsntou em São Pau-
mandava-se entregar ao mesmo a munipão io tima companhia e oom o ponto de capi-
necess$ria para a entrada contra os Indios tão-mor, lugar.tenente de Matias Cardoso
que atacavam as povoações doa campos do seguiu para a Bahia por mar e dirigiu-se,
Guahare Em 1677 a Junta T r i m recrimi- atravhs do sertão, para as margem do rin
nava-o por estar cativando indios mansos, de São Franc$co, na planicie do rio- Verde,
pertencentes a Gaspar Rodrlguas Adorno. onde estava Matias Cardoso. ~ormaram.se
Meses depois já o elogiava por feitos con- entáo, em meados de. 1692, virias comps-
tia os índios bravos, reeomendsndo-lhe não nbiasde t r o p q e a de João Amaro partiu
f 6 w tom o nepiso-mo- Domingos Bodri- para a barra do rio Jaguaribe, .ou&. er-
@Qa de Csrvalb e mandasse apenas unir-ee gueu nm arraial, base de. expedições. Dali
à tropa dêsse último, o .saigento.mor Fran- seguiu ele para o Rio Grande do Norte e
&ao Ramos. O capitão-mor Domingo&! Ro- quatro anos andou deatruiudo tribo%.&a-
drigues de Carvalho procurava vencer defi- genaa, queimando aldeiaa e aprisionando
nitivamente 08 tapuiaa das margens do rio quanto gentio v6lido ;eio&n$ou. Teve q p o
de Sáo Francisco. A esse tempo tambhm, o recompensa o pasto de coronel e -, giss-
cabo paulista Domingos de Freitas de Aze- de seamaria em berras baianas, c a q q..,sa-
vedo, com seu irmão Bemardo de Freitas nhorio da vila que seu pai havia fun.Wo
de Azevedo, combatia os ani6s. Falecendo sob a invoeaçác~de Santo António, h? de-
.o oabo, w0ro m a a s t a , +kamimàa-t%a.. peie isde&d%-J+ A,&< Abd~-'Ümaf&í- .~
ves Leme o mbatituía n a campanhs. contra. trada pelas matas dos. Ilhén~, .,@$ vj-8
essa tribo e outras das nascentes do Para- cortando pelo rio Pardo, Sequitinhodbü-e
guapu. A 29 de novembro de 1679 já era fa- Salsa, a qual inRetindo dépoí. $&:o üór-
lecido EstBvão Ribeiro Ba& Parente. Não te, ia ter ao P a ~ g u a q - 'ig 6 &.~.8iargen8
são portanto muitos os dados que se oonhe- do rio de São Frimais~O,Foi a m i r a e
cem sobre esse ílustre conquistador dos selvi- maior v i a que 'se &&e: iiõje&o b x h ,
oolag. Anteriormente & sua campanha nqrtis- em 1693. V a n d e n . $ ' ~ ~ W ù z m ases- ~gns
ta, sabe-se apenas que figurou em São Pau- maria a o coronel, .Wh&&I-de h j 6 &a&
1 smp6s as riqneew anríferas das beleceu famiiia no flio de Janeim, a6

' ,'Baria de Camargo, filha de Pedro da Ra-


oha Pimentel e, enpiuvando, mntmiu iuov19.11 ,PASSOS, Antônio Luis dos

PASSOS, Manuel Rfachado dos


Paulista, füho de AnMnib Maõhado dos
Passos e de aua mnlher' Isabel da &&%

PARIS, Francisco Caeado que toomon p& na para ew


-.~a&*s~a.
Os P& de &o Paulo vêm de Mari& paia@M,noMatu-G+o&o, em 1733. {h
Paria1' de nadoailidade frineeaa, quv e&- -
fndt,-H*. de s&i PmZo, ZZ)r -
e tinha oomo lugar-tenente
. (Doorunientos Histórroos

a de 850 Paulo que


sertáo do Tihagi
H i s t ó r i ~do P M W ~

d m , uma sob seu oo-

Bo Panlo qne foi dor, prf-


es de ouro em Cniabs,
vi-10, o remeteu ao delegado régio em Bue. ceeshio para a dita gente, e para dez ho-
nos Aires, indo iambém o aiferes Antônio meus brancos, que com ela iam, emmo tam-
da Costa e alguns soldados, chegando todos bém outraa armas e provimento bastante
àquela cidade em de~embroda mesmo ano. de p6lvora e chumbo e ferramentas condi-
Metidos num &bouço, aí faleceu o nlfo- =entes para o rompimento dos matos e fei-
res em março de 1771 e Antônio da Silvei- toriaa de embarcações, em que fieeram uma
ra Peixoto sòmente conseguiu sua liberda- despesa tão grande, como se considera e
de em 1777. Velho e enfermo faleceu &sse com este apresto saiu da dita pila com tô-
bandeirante em 1800, em Paranaguá, sem da a mais gente referida, enviruido tam-
que o govêrno lhe pagasse os soldos atrase- bém por mar m fragata, que para êstõ
doa que legou para obras pias. (Dooumen- efeito mandou fazer o dito seu pai na mes-
tos Interessafites - VI, 181 - XXXIV, ma vila, em que meteu mantimentos e mais
119-857-584595. - Asmedo Marpuea
Apoatamentos, dt., I, 5 4 ) .
- ferramentas neeessBriss, dando-lhes ordem
f8risem dar fundo defronte da paragem
chamada Lagoa dos Patos e que aí eatives-
nem, até que o suplicante, seu pai e aeu
PEMOTO, D~~~~~~~ de B~~~~ irmáo chegassem, para &e apontarem a pa-
Paulista, filho de outro de igual nome, ragem em que iam desembarcar, que o dito
n a t u ~ a do
l Minbo e de Bebastiana da Silva, seu pai já tinha sabido por ter antes idõ
soa mulher, natwal de 8antoi.-Foi casado examinar o dito sitio, e depoia que gasta-
com Ana da Guerra, filha de Francisco Ro- Iam quatro meses no caminho com romper

nua ensta eam seus filhos, parentes e ami-


gos, com desígnio de mandar fazer dili-
gêneia por prata, porque por dpuna sinais,
entendia que nHo faltaria." Seu filho,
Francisco de Brito Peixoto, num requeri-
mento endereçado a El-Rei, com data de
1714, confirma o exposto acima, dizendo:
"Die o capitão Franciseo de BRto Peixoto,
morado7 na povaaçáo de Santo AntBnio dos
Anjos, que fez e descobriu para as bandas do
sul, em disuneia de cento e vinte léguas da
vila de Santos, que &leteve tão grandes de.
sejos de mereoer no semiço de S. M. e de lhe
dilatar o Império, que sendo &a principais
e mais abastadas famílias de tôdaa aque-
las vilas do sul, deixou sua casa e a pr6-
pria mãe, e se foi com outro seu irmáo mais
moEo, chamado Sebastião de Brito Guerra.
que era tenente da ordenança, em oampa
nbia de seu pai o cepitão Domingos de
Brito Peixoto, a descobrir novas terras que
não fôssem de peasoa alguma habitadas e
com efeito no ano de 1676 saíram da vaa
de Santos, donde eram moradores, levando
consigo oineoenta eaeravos seus com os
qunis benfeitorizavam as suas faeendas, que
&&aram incultas e todo o mantimento ne-

- 286 -
e mais &modamente pudessem conseguir 1715 deu inicio a essa sua miasáo de posse
ovoar e meter gados." Das "diligên&s e povoamedto. Segundo alguns, a conquista
or pratav referida@ por Domingos de Bri- do atual território do Rio Grande do Sul
, Peixoto, fez êle pelo menos uma, como
iweve BaaDio de Magalhães, pois foi com
jS h a h sido tentada, na segunda metade
do séeulo XVII, pelo capitão-mor de Ita.
3u filho F~anoisooil sarra de Botucamíba, nhaém, Antônio Barbosa de Soutomaior, ha-
nde constava existir &e met&l, mas eu- vendo mesmo uma estrada que ia de Curi-
mtrando ali estabeleddos jesuítas eapa- tiba ao denominado "continente do Via-
I, desistiu do intento. ( W i l w Lsnie- mão", freqüentada por mmuis curraleiros.
dogia - 11, 188. - A s a a l o Mar- O jewita Roque G o n d e z de Santa 01%
UBI - Apontamentos, oit., I, U4. - Ba- por volta de 1626, passou além do rio Pa-
ilio de Magalhóes - Eepamão, oit., 181 r a d e Uruguai, penetrando na região dos
- Doomentos Intersasontes - XLIX, 128 tapes, onde fundou redu~ões.O Rio Grande
-
- LIII, 89 XLVII, 88 A& da - do Sul, parte do antigo e vasto domínio
:iA h'aoionol - 17, 868 - XXXIX, 177 caete1bano do Paraguai, passara no ano de
- Zwuentdrios e TBstonzentoa - XXVII, 1617 para a juriadiçáo do Rio da Prata.
P1/412 - Dooumelitos H i s t ó r h s - HII, O conhecimento que o missionário Roque
Conealee adquiriu dêsses plainos, na sua
'6).
parte interior, serviu para a confecçáa &
PEIXOTO, Fi.ancises primeiro mapa a respeito e uêle se notam
os limites do Brasil recuados affi 9. capita-
hrkanhts, untura1 do Rio de Janeiro, nia da 8á0 Viemte. %andeiras panlistas,
que em 1628 tomou parte na bandeira na diversas, no s6culo WII, ali estiveram,
Guair6, comandada por Ant6uio Raposo preando índios e destruíndo a s missões es-
Tavares. (Anais Xwsu Paulista - II, panholss levantadas em tais paragens. Mas
$46). e s s a diligências eram apenas veiculas de
devaataoáo. nsda criando ou deixando de
PEMOTO, Franeisw de Brito permauéute na rota que traçavam. Dêsse
modo a Francisco de Brito Peixoto 6 que
Paulista, filho de Domingos de Brito Pei- coube de fato o papel criador, a q ã o da
roto, acima, foi grande sertafieta no sul conquista p e w n e n t e para a coroa portn-
brasileiro. Nmceu em São Vicente e mom- guésa do trato de terra entre Laguna e o
panhou seu pai na conquista de Laguna. N o &a d a t a . Com seu genro Joáa de ãbs-
P sabido que na era de 1676 d. Pedra I1 gdbáea, sustentou uma p u d e luta com o
concedeu ao visconde de Asseca, neto de gentio dos tapes e minuano. Conseguiu a
8alvador Correia de 86, trinta 16guas de &de dêstea 6ltimoa, infensos aos wpa-
terras que &vmem n e m donakátiq atA a nh6ia. @ando náo ia psssoaimente, man-
bôca do Rio da Prata. Nasceu d d o pen- dava gente sua nas expedições e d8ase mo-
azmento de se fundar uma colônia portu- do ficaram explorados os pampas at6 9.
giiêss, fronteira a Buenoa Aires. Passando Coldnia do Sacramento e as regiãeu de Moa-
a executar asse projeto, o g0vêrnO enoarre- tevid6u e Maldonado. Obedecendo ao dese-
gou a. Manuel LBbo, governador do Rio de j o do govérno, mandou em 1726 seu genro
Janeiro, doa pamoa tecedrion a easa em- prinapiar a povoqziio do Ilio Grande, eu-
prêaa, tendo êle desembarcado a 1P de ja- 60a um mês de jornada de Laguna, em-
neiro de 1680, junto ã ilha de SHo Qabriel ~ ~ r 6 saa que no ano seguinte veio a esta
e no wnüneate lançado as banes da forta. última vil= o mestre de campo D a d Mar-
lezs que tomou o nome de Oolônia do Sa- ques Pereira, a fim de ativ&-la. asse mili-
cramento. Destruida pelos caatelhanos e re- tar era um português mal viato doa pauiis-
conquistada pelos portnguêses várias vbes tas, pelo que breve foi a ana estadia na
affi 1717, oomeaou eutio a aparewr a ne- h ~ n a de , onde se retirou, Indo para o
ceasidade de se ligar esta Co16nia ao resto reino, não obstante ordem em contrSrio do
do Brasil, povoando-se os sertões interpos- governador do Rio de Janeiro. Danciseo
tos at6 Laguna. 3 6 em 1714 o governador de Brito Peixoto abriu estrada@de Laguna
do Rio de Janeiro havia encarregado o sar- ao Rio Grande e aos denominados Campos
gento-mo? da praça de Santos, Manuel Gm- de Buenos Aires, assegurando em final o
palvea de Aguiar, de correr tsda a costa domínio lusitano s8bre todo aquêie territ6-
wl affi Laguna, levantando um mapa, in- rio. "O prémio que disso tive, escrevia 818
cnmbência na qual Base oficial gastou um de Laguna, a 18 de janeiro de 1723, foi ir
ano. Como complemento, era miater pene- prâso para a vila de Santos, sem culpa al-
trar os sertões dessa costa. O homem esca- guma mais que se-r a El-Rei meu Se-
lhido para essa tarefa, pelo govêrno, foi nhor." Essa priaão havia sido efetuada em
F r a u h de Brito Peixoto, que no ano de 1720, a pedido do governador do Rio de
de minas, dez a doz
tão de Ciiritiba, ju
a, e fez uma decla
1649. Faleceu d

ENEDA, João Gonçalves

PEMOTO, Frandaeo de Sá
Sertanista baiano que em 1726 foi enc
regado de bandeiras de conquista ao gen

00s - L
-, 546. - F. Frere - Ei,
ewtt., oit., I, 196).

PEMOTO, Ináeio de Azevedo


Sargento-mar, oombateu aoar
as guerena no meado do s6eulo
ponto de no finai do séaulo só
dessa tribo baiana apenas vinte

PENA, Gabriel da
Paulista, filho de Domingos Luís Gr - Genealogin - 111,378- Se
PENTEADO, Manuel Dias

Se.&nista baiano que tomou parte na


aonqn%ta de Sergipe, em 1590. (F. Fr&
- H b t . Tewit., dt., ,979).
PEREIRA, A ~ O S ~ ~ O

PERDIGAO, José Rebelo

Ele afirma que desde 1701 morou no

. I&. Hist. Braeil&o - LXIX, 1

O, Antônio Gonçalves
gros palmarenses. S e d u sob as ordens de ele natural do Rio de Janeiro, filho ou dw-
F e d o Carrilho, Manuel Lopea e finalmen- cendente direto de Eleodoro Ebmoa, que
te Domingos Jorge Velha. (A. T a u m y - acompsshou Estácio de Sá, em 1565,,para
Hietório dos Bamieiros, &., BII, 25.3-264). referido local e ali se fixou. sendo i- or.
dinário da respectiva &naia em 1t72. Ca-
PEREIRA, Cristóvão sou-se Eleodoro Ebanos Pereira com abaria
de Sousa M t o , filha de João Pereira de
Sertanista de São Paulo, easado wm Isa- souna ~~w~~~ e dos filhos sabes
bel Martins e que esteve m bandei~ade de ~b~~~~ pe,,&as <lue we
u 5 a i o da Costa, que foi "-aos .osY6#-" rn&sde M ~ , L, ~ ~~em sã,, ~ vicente
~ ,
estando no ser60 a 1 P de eetembro de 1615, e seu pai a Paranaga& Pedra
como se verifica do seu ínventário, aberto
em S% Paflo, por seu fai*meento, em 18
T~~~~~escreve
dadores dessa a,
-ws foram aos
em 1848. ~ a n N ~~ . o
fan-
de fevereiro de 1622. Companheiros seus eantesbtal asserfio,
gão
cujoa nomse figuram nesse inventário fo- quando &lesfora a paraagilá, j~ eu.
ram Franeiseb da Coata, Romáo Frei10 e eo,t,za a .& estabel&aa, siias an-
mngaio Nunca. fJ*entáru>s e Pestmm- toridmiea eleikas a 26 de de-bro 1648.
toa - V , 493494). A verdade B qu$ Eleodow Ebaaoe Pereira
teve patente &tade de 10 de wetembro de
PEREIRA, Damião de Sonsa 1648, passada por Duarte Correis Vaquea-
nea, administrador-geral das minas da re-
Pauliata, fubo de Pantaleão de Boiiaa pa%ão do goVemdor e oapitão.mor
Pereira e de soa mulher Fninciwa de Boa- da ,*itania do Riode rabo, para
foi eamao Wm @m Wd* em c, rn w g o do '<geheral das canoas de
1703, fi~hs.de @meia que guerra de *aa a e mar do aul,p w.
foi oapitão-moz de IidmBm. Com %tu 80- rifiear e sVsliar sa minas de ouro que ela
gro maoa em b@ndeizaaPm fama sii eatarem descobertaq bem c o z aa ~~
to de minas m região de Sorocaba. Fale- de w b 6 m se aminoiavam, De.
cen em 1716, d e k n d o ger@o. (Silva se- morando-= p~eparativos, deu-lhe r&e.
- Genaologia - VI, 618). tido g~vernaddruma &ta &atada d e 4 d e
marw de 164I),psra o capitão-mor de Ps-
PEREIRA, Dsmhgoe ranagu6 e principai deawbridor de tsia
Morsdm em Pmamgu& e que andou minas, W r i e l d e Lara. Oom i d a oreden-
pesqn,ando ouro em companhia Gabrid " 8 i m e aprewenton Ale n6slla iaaalid@e a
de L ~ ~ 1649 . era vereddor. (ze,,.
~ ali começou a fazer d i l i s ~ n ereferm-
~~
-
, ~ ã Po W ~ XLPI, $78).
1n8t. ~ i s t de ditas dada* "@nae
riênaia e prstiea que tinhn daquele se&
e s e r r a d8le." De t a i a provid~miasman-
P E R m A , Domingos de a i s dou Ble em 20 de setembro de 1649 lavrar
Bandeirante d e Sáo Paulo que andou em um auto em que ouviu muitos morado?ea de
1677 nas ~ima-Geraùi,tendo coma o o m p ParanaFuá. e o pr6prio G a b M de Late1
d e i r a s xanm1 p,i&*B&Lvaga, mmam Em 27 de novembro d & e mesmo mo, Pãs-
Portes d9El-%i, Migu6l f f a r h , JerBaimo Wal Afonso, provedor das minas de Sãa
&udo C&r++s, João Lufa dss P d e ou. Paitlo, m i d na &ara de Piratinúiga
tios. Acredita Elís J d o r que o ehefe da "que a êle lhe tinüa Vindo a fioti& em
expedigão seria Lourenqo Castanho Taques, e m 0 na Vila de Paranagus, nas mima dea-
o mopo. Domingos de a6is foi oasado cobertas que veio o capitso Gabriel d e L&
Marim8 Maciel, filha de Batista Maciel e registar h Oasa da Moeda e q ~ t b t u s
faleceu na bandeira, na ano indioaao, gei. reais deata vila de São Paulo, asai& de
xando geraiáo. (Bis lunior - O õomiei.
rimo, oit., $75. - Silw seme G
Zo@ú - VIII, 285).
- ~
morads. Leodoro Ebanos onde dizem @e
tem~ feito ~ casa~ de fundi~ão
. a quints e mas.
da m a r w o ouro, por ofieiais que para
isso I& tem feitos, Rendo que não tem or-
PEREJRA, Eleodoro Ebanos dem para o poder fazer e ser contra 6 te-
gimento de Sua Majestade, pelo que reque.
Nao obstantc as confusóes que Pedro T a rirt aos ditos oficiais da eamara lhe des-
que8 e outros escritores que o aeom anham sem toda ajuda e favor e índioe para iram
fazem com êste sertanista, ao po& de o em sua companhia h dia vila de Parana-
baraiharem ine4plieàvelmente com Eleo- p á , para ande está. de partida para i q e .
dor0 Hessus, alemão e Eleodoro Ebsnos, dir e ao dito Leodoro Ebanoa a que vá por
pbftuguk, povoadorbs no século XVI de diante com seu intento." Parece porém
8% Vieenie, acreditamos que tenha sido que Eleqdoro Ebanos Pereira provi&&siou
numa ordem eorrelata de Salvador Correia

PEREIRA, Feliciano
Sertanists baiano, que figurou &mo sar-
gsnto-mor em 1669, na expedigáo goerreirs.

ãvila. ( D o m e a t o s Hèstórisos - XII, QB).


PEREIRA, Francisco
Settaniata que tomou parte na conquista

PEREIRA, Francisco ida do gado do Piauí para a Bahia, sen-

PEREIRA, Francisco Barroso

s. Bahia que auxiliou a

do gentio bravo do Gaim e


1772. (Diogo de V<rscowelor - E i s t . M 6 iecompenss. o pusto de aju-
dia das M h a s , dt., 1 9 0 ) . s. gente da povoação de Saq-
a Conquista, por patente do
PEREIRA, .Frsnctsco Martins - . ai paaeaaa na Bahia a 2 de
' B~rtmiata guer6ador do índio b r a ~ a , 674. ( D o m e n t o a Eistórhx
a6mpsmheiro &mestre de &po Matias

- 80% -
LXXV, 153-138).

procurando as vertente

PEREIRA, Luis de Sousa

PEREIRA, João Gomes

eito trinta e cinoo anos, desde 1642 at4 Contas, C h , Conquists at4

Sertaniata do norta brasiki


PEREIRA, José Duarte
apitá0 da eonquisba do gentio bárbaro
infestavil os distritos de Uns, Poxl e
PEREIRA, M
outras localidades, principalmente ,da de
ão dos pataxbs e também moeambos de eonq
o mrgo de escrivão, na Bahía, a 26 de fe- permaneceu como capitão de infantaria e
vereiro de 1698. (E. da Barras - Bond. e passou para a reserva, com todo o soldo, em
Bert. BoMnos, cit., 63). 1698, por ter muita idade. (Doa.mentos
Histbnros - XXVI, $16. -
XXPIII, $38
PEREIRA. Manuel de Lima - LVIIi, 958).

-
distrito do 0-0,
sesmha
-
Morador em São Paulo, dos primeiros ser- PEREIRA, MRteus Mendes
tanistas descobridores de ouro nas Minas-
mais,tendo lavras Taparhafimnga,
e que
no S e r t d s t a de @O Paulo, ajudante do
depois obteve Mrço que combateu índios bravos no Açu,
de B ~ no
~ .norte brasileiro e pae ali, em 1714 re-
tolomeu a 10 de junho de 1711, transpor clamava aolaos que lhe eram dwidos. @o-
tando para aí a sua famnia que havia fi- 02dMt0g 3ist6ricos -
XL, 71).
ma0 em São Paulo. (Bev. 819. Pub. Nt-
sair0 - i& 963). PEBEiRA, Paula
Sertanista de São Paulo que tomou par-
PEREIRA, Manuel do Rego te na entrada de Antonio Raposo Tavares
ao sul do Brasil, em 1636. Em 1639 apre-
SargmtQ.mor que em da Ba- sentou-se parn ir no socorro nortista, con-
e~ diligheia. para a da tra os holandeses, mas não podendo depois
mia, juntamente com Damião Come de wub, deb kdios para efeito.
Failz, prua reconhecer a legfw serra de
( E i u
Jacobina, o que 6106 fizeram, identificm ldr- 1861. Junio~ O- ò d e i l i s m o , cit.,
do como essa, a serra &amada dos iuüios
Itanipebur8, isto 6, Seira da Pedra. Fura-
da. Seguindo indicaçács do velho João Ca- PEREIRA, Pedro de Andrade
Ihela, êsses mrtanistaa e mais João Pereira Se&nkta de São Paulo que figurou no
Pimentel, em 1701 voltaram B regzo de Mrço do mestre de campo Matias Gsrdoso
Jacobina e descobriram as minas de ouro de aimeida, para o combate de índios bra-
de Pindobuçú. (E. Magalháw - Ewan- vos no norte brasileiro e que obteve em
&, nt., 78). 16BO uma w e d a na regi& do n o Doce,
em terrae de tdiuas-cterais. (E'. Freira -
PEREIRA, Manuel da Silva Hiat. !rev&, Oit., 61).
Morador na ribeira do Psrnafba, no PEREIRA peho de sonsa
Pianf, que em 1731, com licença régia, com-
bateu fndios bravos das na@es rua&, ma- Portugu%s, nasceu m Ponta Delgada, na
çuis, anaperia, arais, guanar6s e ontros. ilha de São M i w d , em 1610, sendo Who
(pereira da - Cro<tologia hcptWa de Francisco fiazãq de Souaa, moto das
de PIMCI, dt., 41). c h a s doa reis d. liiiipe I e 11, escrivão
doa resíduos da ilha referida e de sua mu-
I Ihrr d. Maria de Oliveira o neto paterno de
P E R E W Manuel de Sousa Francisco Feruandes fiarão, instituidor da
Militar na Rshia, capitáo de infantaria eapola de Sossa Senhora do Amparo em
por patente de 11 de junho de 1677, yas Ponta Dalgsdo e de siia molhe? d. Xnna de
anda em Lisboa e na qual ae diz que semia Medeiros. Foi Pedro Pcreira fidalgo da Casa
dasde 1641, rpndo prestado semiçoo no rei- Real e cavaleiro de Cristo por mercê de 11
no. nas armadas da rosta e deoois veio na de jullio de 1639, tendo exercido o p6ato de
à wr-
I
armada que trouxe ao Brasii -o conde de ç?pitão de infantaria em -8%.
Vila Pouoa. combatendo holandeses e ser- sido como caoitáo-mor em v&W-lama&
i , or- do B&oil. E& 1641, ao tempo do p&ebo
vindo depois ai S e r ~ i p ad ' ~ l . ~ e par
dem do eoude de Atoogvin. Em 1667 com. govBrno dr Salvador Banaedidea, obteve o
bateo negro8 levantadas no rio do Sin carpo da provedor da Fasenda Real do Bio
Fmncirao e depoia mrnpanbou o capitão do Janeiro, onde ap easonpom Ann Correia
Joüo Vieim de Morais mar aeus daswbrl. de 8dl. filbn de Ma*? r.,& imi64
mpntoa de minas de orata. Renrwnndo ao 91iIvxdor Correiade $6, velho. Foi depoia

I
reino, ali i o m b ~ t winimipx &s agiia8 da nomea? administrador-((eral das.iamas dn
Madeira e aa ilha Tsrceira. Voltando ao r e p n r h p o do sul, em nvta de 24 de maio
Brasil, acompanhou o admihiatrador.prnl de 1652. J 6 e q 28, de,m~embrode 1651, o
das mioaa, d. Rodrigo do Castelo Branco, sobrmnp p ~ r h i g u & r$xmnendava qiie ave.
a Paranagub, onde foram foitss inhteis d i - ripuaese um? minw. aituadas em Parana.
LigBncias para dcsaqbrimenta dc minas de riia, da onde F&odoro Ebsnos havia enraí-
prata, d r e a de 1678. Voltando h Babia, ali do um?: pedras, ~ometiùssao reino psrn
'Bq31LgS ep Oa%sOm op q ~ ~ w ~ 'n~ % o xyi WI8i)mns m 8z:azad 01psd o p d g ~ do ~ a d
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-ng aod ssp?asr%ssrpom? sue SsWlou sa o[nsd 0-8 ap s v ~ p s m s aso anbrod 'olrefa
r s n @ ~ a a sap a)uamps oalna srsp!n~ 'apap a ~ oyn g mepxo s ? s a .raymoas ss o8;m
~ r a q nspa~dmoa ep marszo8 sxsd 'BI~OAUI - p y O alnamiin~luadar,anbma osma on mau
sp ys ia&!& oporajard ' ~ q a r r s o sap s p a q 'm!m s s u r a z s ~ap oyq es anb sspn?8!1p
a~oamweo5rojolsr anb ~vas:j o$namq[erede 6 s s ~ s dr a p a mapod ayn enb 'olnsd 0%
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s a a i d ~ % ','oP=wom mal sossaans solw1 owgdan alsp r a s rod '~oqnayomsam op na1
ap a p n g p e h a s omoa ra3spaqosep a a s - m -~lsssagpal omoa apsprpnlnod e spg+ moa
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o@prd op Lsolnamaop soxlno ' 9 ~ 9 1 ap -sr+smrmps o nosssa,, - :ssnbe& oorpad
PEREIRA, Vitoriano Vaca. Era primo de Pero Fen~andesAra-
gon8s e o aoompanhou na soa entrada ao
% r M s t a das Minas-&faia que em 1748 hrrit&io mineúoem 1646. em
tomou parte nu entrada de Agostinho Nu- TaubatB, onde residiu, o cargo de juiz or-
nes de Abreu e Estaddau de Toledo Piea, &&
oi., e de brf5,,,~ em 1653. pai asado
que descobtlram as fsiaqusiraw do n o das
Abeihas. ( D b g o de Voscom& - aia*.
,, paala, da <?unha, filha de João Gago
da Cunha e de soa mulher Catrnina do Pra-
Xddia arines, dt., 168). do, tendo deixado gerwão. ( S i l w Ze-
GmeaZog4a - III, 86.9 - InwenMrios s
-
PERES, Antônio Testmnt08 - XT, 186).
%rtan% de 8áa Paulo que em 1623
organizava m a bandeira, saindo para ser- PIMENTEL, Antonio da Coeta
tóes do sul. (Elis J-i-
dttt 108).
- O õandsinerno, Sertsnista de São Panlo que explordu
grandes trechos dae então denominados se*-
tóes do Tibagi, no gov8rno do Morgrrdo de
PERES, Frandsw Dias Mateus e que a 15 de julho de 1770, do de-
nominado Parto de Nossa Benhora da Lm,
S e r M s t a de Paulo que em 4 de fe- ,im rela~rio das explordes ao
vereíro de 1677 teve paterite de capitão na delegado do Morgado em Mowo
leva do capitão-mor Rmciaoo Dias de Bi- Botelho de asJnpaio e (DoBzwnmtM
queira andou coanõatendo índio8 bravos rnter~sontea, Xxgm, &,$p$b).
no norte brasileir2 Foi casado em %a Pau-
lo, em 1682, evm Isábd de a i a , ?*a de
Domingoa de GGis Pereira a de aua mulher m m E L , Antônio & Rocha
Mariana Naeiel. (Si& Cenre - Cate& Pau?$&, füüo de Pedro da Rocha Pi-
gia - VIII, $85 - D00wBht08 8I8t6h008 e de ma -mulhBT Leonor DomiiIgues
- XII, 4#9). de C b a t g o , foi mando cmn Oaiarinia b-
ao do Distinguiu-se bastante nO
PERES, João sertanimo, tendo ddo guarda'mor, por
Companheiro de Gabriel Soares de Bouea provisgo de 13 de janeiro de 1698. iW
na m a entrada de 1690 ao rio Paraguaw. silva Leme que teve o pBsto de
( p . c,,lnion - A conqu~to, dt., 58). Faleceu em Minas-Qemk,
do gerafio de seu casamanta ( C - h
1706,

PERES, Matias Fro-


163).
- Os Cwnargos de 800 P ~ O ,e&,
Bertanista de Sã0 Paulo que de 1631 a
1632 andou no G u d , sendo dos destrui-
dores da Vils. Rica daquele distrito. (I+ p m - ~ , ~ ~ da silva
e ~ i
-
oent&ios e Te~eatavnentos XXX, $46). B e ~ s t baiano,
a filho de outro de igual
nome e de aua mulher Joana de Araujq,
PERESTREU), Antônio Lopes foi casado com Isabel Maria Gnedes de BÚ--
to, filha do mestre de campo Antônio Qw-
Bertaniata de BáO que em 1640 dew de Bdto. Em 1701 fpi mandado p&o
eneontrsva bandeira, ee*-enh no govarno-geral para ir descobrir ouro no JY
aul braaileim e na qual irun Vioente Bicn- q ~ r i s &em , camam*, na ~ ~ h y ia ~m. .
do, António Agostim e O U W n . ( E l b Jnnío? g8n& atin@@ o alto sertíLo &se local,
- O Bandeirbmo, oit., $01). sias ali j& andavam os pauliatas, pelo eue
Antbnio da Siiva Pimentel nada p6ae faze+
PERSIJN, Pedro Andou tambúm Silva Pimentel s q n h d 6
Holandtls que em 1648 andoa sondando ribeiiinhgi são Para
a de l&wana peaqnian de açhad& de ouro e o rei mandava em bsrte
tendo aolbido amostras. de 20 de abril de 1701 que lhe fam iafor-
(Beu. do Imt. drq. e Geog. P~mam$u~.- o Em 1702 ainda
no - XI, 780). nessa lida o sertanieta bSiano9 de %?r&
cpm as idommçóes que Iha fornemra o
-mk ~~~~~~d~sanChes dela bandeirante pauliata h n a r P o Na& de
Areão. Nada de pouitivo no entanto oon
~8saive1mente descendente de outro de seguiu. Teve paQnte de dpronel e em 17M
igual nome que foi laeo-tenente do douat&- foi alcaide de I g a r w . ( P a i J o w . ~
d o da capitania do Espírito-Santo na se- Catálogo, dt., I09. - ~ofw de thrrt)s
gnnda. metade do s6cnlo XVI. Silva Leme - Band, a S.@. b&nas, &L@@- Do:
aereacenta.lhe o sobrenome de Cabeça de m n t a a Eist6rpa8 - m 'P ,
&28-L?f<j-
PWNTEL, Fernando de Camargo de Janeiro, certamente iludido como se ver&
adiante, escrevia ao Bei em carta de 29
Panlùita, de mancisco de brgO de abril de 1698: "Senhor. - A conta que
Pimentel e de mulher Isabel da silvei- Sebastião de Castro Caldas deu a V. M., das
v8ira Cardoso, foi -ado com fid-de múias de Taubaté, 880 as chamadas dos
h i a s Taveira. Foi oitartanista que andou Catsguaeeq que d i s h de Taubat6 mais de
com seu ir& h t S u i o e os B e m de Aram ldguas. continuamente se v& desce.
jo nas minas de Qoi&e, na primeira metade brindo novos ribeiros de
do século X V m , devassana0 sertões e mento, como j& tenho dado wnta a V.M.,
oombatendo indfgem. Falecau com o ~ 8 s -e O O,, 6 exdentissimo. As diligen*as
to de capitáo, tendo deixado gera9k. (Cor- que achei que o sobredito Sebastião de,&i
oalho Framo - 08 Comarwos de 830 p m - tro tinha feito para a boa Arrecad~8.0,foi
10, oit., 97). ter miado um orovedot em TaubaU e uma
oficina sem o f k a & e agora fico cuidando
PiMENTEL, João Pereira se convém ao servi0 de V.M., o c o m a r
aqu'ela oficina, pelas d6vidas que se me ofe-
Flertanista baiano que em 1701 esteve recem prejuaiw h boa 8irecada. dos
pesquisando minas de ouro no interior de qdtos, s8bre aste particdar nao
Jawbina. ( B a f h de Mog-e#
pansE0, oit, 7t).
- porb
Ea- tenho d<sposto nada, conba O que Bebas&
de Castro deixou ordenado, porque quero
v y prUneiro o que a expefi&neiame ensina,
PIMENTEL, José de b a r g o e r a m i m d o &te#, negócios madurameuta
Nestas mesmas nunrts tinha proviao Sebm
P a G t a , fillio de Msrcelino ae Ca-rgo ti& de castroa um gusraz.mor, qne é O
e de sua mulher MB& Peneira Pimentel miiistro que reparte as mineir0.
de T&vora, foi c a a o wm Ana de Lima do e tem de cobrar o dinheiro que se
Prado. Diogo de Vasconcelos escreve erra- por que y . ~ ,a, WI ae
dsmente ter sido José de Camargo Pimen- píB+o foi
te1 filho de Pedro da &&a Pimentel, sem em praps
gaj-&, o tud bPa5
quando &steera simplesmente seu primo-ir- de cargo, gem mu e
d o . Amescenta o d6uto histoyiador mi- tira* .qse não dando
neiro que não podendo Bartolomeu Baeno tas n&w da tmV* a v.M., mu-
de Siqueira atender à repar'ti~a da* no- bando tuao para si, o -dei depor do
vas minas de ouro descobertas, Sebastião ofl& e naea pessoa benem&i%
de Castro Caldas, g m e m d o r do Rio de e n t d h& ~ de se- bem a V. M., e mau-
Janeiro, nomeou como guarda-mor a Jos6 dei ordem sa antigo parda-mor, a quem
de Camargo Pimental, O F a l sem demora chamam ~ o s 6de ~ s m a r g o~imentei, que
para ali paithi (1@5). nada ~ u d e s - logo viesse dar contas das datas que per-
se também f m r , devido à desordem e ao tenaiam a V. M. Como me não tem cbega-
tumulto dos primeiros mineiros, "l*niton-se do ,,postas destas ordens, n80 posso dar
a f i s d e a r e a exigir os quinto8 reais, cau- a V. M., em aquela individualidsde.?' -
mudo aos explomdores um gi'ande descon- c que parece 6 qne esse p4ssimo oonceito
tentamento e ficando ranw?osamente sus- que fez Artnr de S& e Meneses do pres.
peitado de muitoi inimigos." Néo foi exs- t a n pa,,lj&a, ~ ma& era que resul-
tamente ism. O q u ~@ededue de documen- tado de iniarmaçóea apaixonadas, próptias
tw wn+p -oh
reos 6 que, logo ap68 0s pd- da gpom, pois, p o provisáo ~ data8a de Sãa
meiros descobrimentos do Ouro, Sebastiáo Paulo a 9 de dezembro de 1699, san8va par
de Caatro Caldas, empossado a 19 de abril completo tal jnieo, &eudo - '<Faqn saber
de 16Q5, nomeou a Carlos Pedroso da Sil- que ,ta minha provisáo Wem que tem
mira gunrdsmor 6 a Bartolomeu Bueno de do respeito ao mereehento, partes e nsA
Biqueira escriváa das minas, tiomiespões breza que oaneorrem na pessoa do ommd
aprovadas pela mrta ?&ia de 16 de dezem- José de Cemargo Pimental, aendo psaaqs
bro de 1605. Impondo-se por4m a criação das maia nobres e prinCpa5~f s m i h a apg,
de um estabelecimento de fundi$^, num tas capitaníss, desejando oaasiaes de-&-
aentro de trBnsito para as minas, criou-o w g a r - s e nos aervieos de 8ua &+$a&
em TaubatB, nomeando para 4 eargo de pr0- que Deus -de, como & @m
sa aBpes o
vedo? da ofieina a Carlos Pedroso da 511. tem mostrado e por ssperaw em
&a e substituindo-o na guarda-moria das tudo o db qne fSr eneamga&pp&-
mina8 por Jon6 de CIamargo Pimentel. Tais ao r d serviqo, sa h$w& rnm%m&rmb 3
1s. enzbarqw que Bsta eneanbu, que A ~ ~Iu f i a n g a que fago de ~w-apwea,. &mda
le $6 e Menesea, que mbatitnira e Sebas- favor ao prmedor .ãs efi&àoa r& q d -
tib de Castro Wd88, no govêrno do Bio tos para m a ~ - w m,. f w d o res-

- asl -
peitar as justiças e dar execução Hs ordens porem da mania de faeer novos deswbri-
reais: Hei por bem faner mercê nomear e mentos, prolongou $s margens do Piraci-
prover, eomo pela presente nomeio e pro- caba da parte do nordeste. Achando sem-
vejo ao dito coronel Jos6 de Camargo Pi- pre indícios de ouro nos cascalhos dêste rio,
mentel, no cargo de aleaide-mo? desta ca- parou onde desoobriu maior sópia d&le, na
p i t a d a de São Vicente e São Paulo, o qual confluência de um ribeirão que desce de
eargo servirá havendo-o Sua Majestade as- um morro agudo. Acampando José de Ca-
sim por bem e o donatário não prover e margo Pimentel em um sítio próximo, lan-
com o dito oargo gozar6 de tôdas as hon- çou os fundamentos da povoação e capela
ras, etc...." JosB de Camargo Pimentel de Sáo Miguel de Piracicaba." - Foi %a
deu preito e homenagem dêsse seu elevado em 1704. Ai faleceu asse paulista, nos pri-
carga, no Rio de Janeiro, a 29 de dezem- meiros meses do ano de 1706. Diogo de
bro de 1699. El-Rei, também, de Salvater- Vasconcelos diz inexplieS.velmsnte que ale
ra, a 25 de janeiro de 1701, enviava-lhe a foi c<alcaide-morda vila de Ciitis, sua pá-
seguinte carta: - "JosB de Gamargo Pi- trialr e que terminou “aos noventa a n o ~de
mentel. - Eu, E1-Bei, vos envio muito sau- idade a sua vida aventurosa, patriarca de
dar. - O governador e capitão general numerosa gera$áo." Baste dizer que o ca-
dessa capitania, Artur de Sá e Meneses, rne samento de Maroelino de Camargo foi em
faz presente o zêlo e cuidado que mostrá- 1639 e que José de Camargo Pimentel dei-
veis em tudo o que pertence ao meu serviço, xou apenas cinw filhos. (Carculhu Franco
procedendo em todos oa p%rticulares dêle - Os Camrgos dB São Po%lo, mt., 92/95).
eom grande atenção e pronta obedibncia às
minhas ordens; de que recebi contentamen- P W ~ L ,jo& cardoso
to e fio de vós que continueia e anmenteis
de sorte a moderagáo de vosso bom procedi. Serkmista. de Sáo Paulo qne aaaaitado
mento, que não a6 se. justifiquem as vossa@ dos índios paíagub em Mato-Grosso, fale-
ações, mae tamb6m fiquem com elas oober- eeu em combate em 1733. Acreditamos que
tos e esquecidos os erros de VOSSO8 primos fôsse ale fiiho de Antonio Cardoso Pimen-
defuntos, com que terei o%sZ0 de folgar te1 e de sua mulher Isabel Nobre, casado
de vos fazer mércê em t8das as que se ofe- em 1720 com Isabel Ribeiro, em Itu. (Sil-
recerem das voasas melhoras." Escreve , -
zeme- Geneologia, VIII, 548 Bev.
Bento Fernandea Furtado de Mendonw que I&. ~ i s t são . Paulo - X X V I ) .
Francisco da Silva Bueno, com outros eom-
panheiros, faeendo bandeira pela costa. oci-
dental do morro de Pascoal da Silva, en- PIMENTEL, José de Oliveira
eontrou grande cópia de ouro, não s6 no Sertamieta de 8.50 Paulo, dos primeiros
córrego, que por &ate fato se denominou tempos do ouro nas Minas-Gerais, e que
do Bueno, mas ainda no rio das Pedras. em 1730 agiu na# divisas oom a Baiüa. (P.
Ao se proceder b repartição das datas, &a- Calmn
mou para tomar parte na. sua fortuna' en-
- A Conqu&ta, mt., 164).
tre alguna parentes e amigos de São Paulo,
I
ao aloaide-mor José de Camargo Pimentel. PIMENTEL, Lnis da Silveira
"Extrairam êles, prossegue Bento Fernan-
des, em pouco tempo somas enormes de ou- Paulista, capit&a do terço de Domingos
ro, com a maior facilidade; temendo porkm Jorge Velho que combateu índios bravos
as &onseqii&cias da fome, que ameaçava de no norte brasileiro de 1687 a 1704 e tam-
extermínio & nova colonia, reservaram para bém agiu contra o &lebre mosambo doa
melhor tempo a continuação das duas la- Palmares. A sua. fôlha de servi~ownsta

tes escapavam b dev&~tsgãode tãoi exoes-


sivos oonsumidores. No verão seguinte
-
vras, retirando-se para SãoPaulo, enquan- da Consulta do Conselho Ultramarino de
to outros povoadores se refugiavam nas 20 de deeembm de 1697, na qual se sepe-
campinas e montanhas, que sendo distan- cifiesm muitos dos seus serviços. (E.En-
- As g

(1701) quando a s colheitasafiançavam PIMENTEL, Manuel Alvares


m mli Pahnare8, mt., S69).

mantimetitoq Caniaigo voltou com seus


obreiros a continuar os trabalhos; e se- Sertanista de São Paulo que tomou par-
@do depois a coniinuação da m ~ do a t e na entrada ao Guairir, em 1628, sob *
norte, a quatro Ikguas de distância, achou comando de Antônio Raposo Tavares. Foi
outro foco de ouro no Rbeiro,cuja povoa- cassdo com Feliciana Parente e faleceu em
-
brimento, . Camargo- lavrou ia partas maia Genedlogio - VIII, l#
ricas e aecessíveis das suas iiatas. Tocado Testameatos - XXXI, 155).
-
p i o teve o seu nome. Repaitido êste desca- 1632, daiuanào geração. (Siliur h n r s
Iaoentáríos 8
que combateu índios
em fins do século
o a Doiningos Jorge
contra os Paimsres.

NTEL, Sebaetião
Sertadata baiano que a d o u o mestre
de campo Domingos Jorge Velho nos ata-
ques aos Paimares, que combateu índios su-
duns em Pernambuco, icbs e silúas no Rio
Grande e Cear& e teve patqnte de cepi6o-
mor da oapitania. da Ilio Grande, datada de
16 de janeiro de 1692, na qual se narram
mnitos dos seus serviços. (E. Ennes - As
guerras d08 Pabnams, dt., 186 - Docw
mmtoa Históricos - X X X , 559/545).

PINA, Antônio de

Urubu, local que d a m a u da- Conceiçãa


o Jatumá, da banda dos jammdazes,~a

Antônio Ribeiro t. Brasileiro - ZXXII, 1.4 416/416).

Apoetmentoa - 12, 76).

deiranta de 8ã0 Paulo que tomou

.%rtitnista de Martim de Sá, em 159


PINHEIRO, Estêvão lagoa Taipe e daí em
dos h o r 6 s e depois à
Sertanista b b que fmdou as fmm-

PINEEIRO, Gregório
Um doe msiorais da bandeira de Ctabriel ras, 0% 71, 331 -
Soares de Bousa que atlngin o Paragusçu, 8
mon - Co~zUs?, cit., 1
em 1591, na B a h . (P.Calmon - A Con- re - ilwt. Perrit., át., 1, 160
q d o , át., '66). de Mogalháer - Eapms6o, oi
Borgeii de B-t - Band. e 8
PINHEIR0,~ManuelLopes nos, át., 1s-188-88s).
Sertssista bs*rno que foi dos que prui- PINTO, Antônio
ciphiam a. oonquiata no sertio rneridiord
ãa Bahia e setentrionai do Espírito-Santo, Bandeirante de São Paulo
em 1699. (Basílio de Magol& - $0 parte nas bandeims de Joáo
p m d o , át., $56). Soma Botafogo ao Sapucai, em
de 1602, de Nioolau Barreto, ao
PINHEIRO, Marcelo (E#;# ~ u ~ i -
o rO òalzdeiíismo, oit

Porto Seguro, que


6 z h a ao rio. Ainda
dré Pinto lutava na
Reclamou do bonde
outra os gongaios e
aimorés, situados e
Douiada. *ases eel-
Vimbo - mo. de A~s7dtetO8,0% 11, PINTO, Francisco Dias
H9
*, - Documentos Históricos, IX, 1 5
- -
45b-457-445
HXXII, u$, I
do Swmento, &., II, 85).
-
XXPI, 665.e8$ - Bandeirante de Sâo Paulo que figurou
A c ~ ~ *naG jornada
~ de antsnio PGxIroso de Alva-
renga ao Pa~aúpavh; em 1615. (E& Ju-~
,ior -
O Bahdeirismo; A*., 10.3).
PINTO, Ant@nLoNwes
Bertanista são Piuloque andou '
PMO, ~r&èiseo'de ~ i m a
Paisnag~&;uo in6U afã de d ~ o b * mi- Bandeirante companheiro do mestre de
nas de prata, tendo trazido em 1646 São c m p Matia ~ Cmdoso de Aimeida, nas suas
Paulo certas pedras, que supunha CoUterem algaraa contra os fndios bravos do uorte
êsse mineral e nahadits num sedão que de- brasileiro e que em 1690 oòtwe oomo Te:.
nominou Tabiovarí. No ano seguinte, tendo uma sesm&fis na das nas.
angluiado gente em Pirati-a, volveu a ;entes do rio Doce. (F. Freire - Hiat.
ParansguB e se internou at6 os sertões de rernt., cit., r, 51);
Laguna, sem nada obter. Ein 1650 depunha
6le numa vistoria, mandade- f m r pelo ge-
neral Eleodoro Ebanos Pereira, em Para- VNTO, Francisco Lopes
h&, presenia do provedor' minas cavd&~ fidslgo da real, . ~ t ~ t a l
Wsoaal Afonso, s6bte essas mas d i u g b 2 deão, filh6 de ~i~~~ pinto e B ~ ~ ;*
Ainda depuserm Nuna, oasou-se em~Lisboacom. de
dserea Fe-d*, Pedra B d n - Q ~ ~ Z O Si,wi
, de Diogo de Quadros, a quem
g o q Manuel da Costa Cbrdova, João Ro- aoomppamhouem sus viagem ao em
drigues Melonero, João V*oso, Antonio 1591 e s ã 0 paulo,quando o mesmo foi
Pereir+ Andr6 Mig81has7 V f b r Ant8nio e nomeado, pelo goveruador.geral ~i~~~ BO.
Estêvão de Pontes. (Egs Jumio.ior
&rismo, dt., -817 - Beq. I&.
- 0 h- telho, provedor minas ,aa capitania de
de sao vidnte, em 1,305. ~~~~d~ ~i~~~
-
M4 Pwlo ZLTI, $888387). Quadros se wmprometid0 com a fazenda
ae
real na constrn@o de dois engenhos de fer-
PINTO, Belchfor ro nessa capitania, Francisco Lopes Pinto
Miiitar, servi" em Per&mbuoo desde a 8le -se associou e conatruirarn o priiaeiro.
1671, sendo natural dessa capitania, onde dassea estabeleoimentos mb a inyocs%%ode
naaoeu em 1658, filho de Agostinho Dias Nosea Senhora da Assun@o, n6 nítia de-
Pinto. Em 1698 ocupava o pósto -de ajn- nominado ibiraguera, da outra' banda do
daute. Serviu nas lutes contra os negros dos Jurubatuba, no atuai município de Santo

PINTO, Domingos Fernandea


PINTO, Francieco Xavier
Sert8nisia da Bahia que em 1720 soeor

Dos primeiros povoadores da eapit-


PINTO, Gonçalo

PiNTO, Manuel
Sertsnista baiano que em 1694 eoman-
dou um socorro ao mestre de campo Do-
mmgoa Jorge Velho, que aombatia negros
dos Palmares. (A. Taumy -
Bandeiras, oit., V I I , 847).
E6st6na dgs

PINTO, Paseoal Ferreira


Sertanista da Babis, eatabeleoido com fa-
muda de W á o no tio das Rás,e que com-
sua Bania Casa em 1655 ùmen negros fugidoe em 1735. ( D o m e % -
eateve no reino como pro tos lf&td*ioos- LXXVI, 81).

Portuguba, irmão de l?ranciaco Pinto, foi -


cavaleiro professo da Ordem de Cíiato, ca-
PINTO, José Luís Borges s a d ~em Liaboa com Ana Pires Misse1 e
PITA, Lourenço da Rocha
Bertanista de Goi&s que em 1741 se j
tou bandeira do coronel JosB Velho Ba
reto do Rego, com sua gente de Terras N

ONTES, Estêvão Sanehes de

Metrbpole, n i o aoneor
esteve numa em 1681. Foi casado com Isa- tr&ameses de viagem e onde se dizia haver
bel Sutil e faleceu deixando geração. (SiG prata e esmeraldas, passou-lhe em outubro
w h - V I I , 113. - A. Taum). - de 1652 pstente de capitão duma leva para
Eistória das Bandeiras, dt., IV, 6 6 ) .. esse fim, na qual iam os seus t r b filhos,
eseravos e mais gente que o quisesse acom-
PORTELA, Inácio da Mota panhar. Nessa patente se menciona que ale
era sertanejo - "que muitas v8ms rompeu
Sertaniata de São Paulo que serviui na grandes sertões e ehegou aos oonfins dos
tampo do Morgada de Mateus e que com o limites dos castelhanos, onde aleançou gran-
capitão Francisco Nunes Pereira, em 1769, des notícias de minss.'' Mas os paulistas
andou explorando as Sete Wedas. (Car- não permitiam fhailmente que elementos de
;
wlho Flaneo - Bandeiras e Bandeirantes, fora como o administrador-gera Pedro de
dt., $05). Sousa Pereira, que era portuguas e residia.
no Rio de Janeiro, tivesaem copartidpagáo
' PORTO, Antônio Cordeiro nos seus descobrimentos. DBase modo, teu-
do dito administrador ae ausentado logo de
Bandeirante paulista, da leva de Andr6 São Paulo, os seus moradores trataram de
Fernandes, que em 1637 destruiu a redu- consnmir o indio que Alvaro do Prado pos-
@h de Santa Tereaa, loeaIi?ada nas pontas suis como vaqueano daquela reg% e por
: do rio Jacuí, no sul brasileiro e que tinha todos os modo8 procuraram impedir que o
mais de quatro mil índios aldados. Essa sertaaiata fizesse a jornada. Eata porém
leva era uma divisão da grande bandeira veio a se realizar, em maio de 1655, a es-
que saiu de São Paulo em princípios d h e forços do bandeirante, que levou consigo
ano e que tinha como cabo geral Francisco apenas seus filhos Manuel, Jose e Antônio
: Bueno, falecido nas primeiras ações da sua Rodrigues e alguns escravos, nada no en-
tropa e substituído pelo seu irmão JerSni- tanto descobrindo. Caaou-se com Mazia Bo-
mo Bueno e Andr6 Fernandea, de Parnaí. driguea de üóis, em São Paulo, antes de
ba, o primeiro dos quais rumando para as 1641, dekando geraeão d8ase casamento.
reduções do Ijuí e O segundo atacando e
destruindo as reduções desde Santa Teresa
at6 Piratini. (Aurélio P ô n o - Eist. d<u
Faleceu muito idoso, em àe~embrode 1682.
(Invent6FZos e Tesbmmtos, XXI, 457
R~grstoGerar - 11,357 - Siiva Leme
--
MLesbes Orientais do Uruguni, dt., I; Cenealogiu, 17, 4489.
l06/pl5).
PRADO, Aivaro Rodrigues do
PORTUGAL, Luís Antunes Paulista, filho de Manuel Pereira Qar-
Sertaniata da Bahia, com o pôsto de ai;- cia e de sua mulher Brigida Sobrinha, foi
dante e que em 1705 acompanhou o a p l - dos primeiros sertanietas descobridores de
tão-mor Antônio de Almeida Velho Bs mi- ouro nas Minas-Gerais, nos primárdioa do
nes de salitre do rio Jacar6, reveladas por século XVIiI, ai tendo falecido. Foi a-
Oaspar doa Beis. (Dooumantos Históricos, nado em São Paulo, em 1699, com Isabel
XLI, 181). Sutil, falecida em 1713 em Sorocaba. (Sil-
va Leme - Genealogio - I, 66).
POUPINO, Joaquim Lopes
Sertanista de Mato-Qrosso que foi ea- PRADQ, André Bernardes do
pitão e vereador, e que baatante se distin- PauliBta, nomeado por patente de 24 de
gaiu ns. metade do s6culo XVIII. julho de 1690 para alferes da companhia de
(Reu. Imt. Hist. S& Paulo - IV, 158). Mateua Martins do Prado, do tsrço do mes-
tre de campo Matias Cardoso de Almeida,
a fim de combater índios bravos no norte
'lvar0 Rodrigues brasileiro. (Doomantos H ~ t ó r h s -
Paulista, filho de Clemente Hlvares e de XXX, 114).
sna primeira mulher Maria Gonçalves, foi
serianista que explorou antes de 1641 grau- PRADO Antônio do
des tratos das Minas-Ceiaia, dedicando-se Bandeirante de São Paulo que em 1828
eomo seu pai na pesquisa de mineraie pre- foi ao Quairá na leva de Matem Luís Uroir.
ciosos. Em 1639 obteve 8ile uma sesmaris
em ~ ~ ~ ~ vir ~ a~ ~ paulo í .lunior
t oi ad.~ (EJiu - O ao&-9 M.,x@l.
ministrador-geral das minas Pedro de Sou-
aa Pereira e tenão conhecimento de que hl- Antonio ms do
varo Bodrigoes do Prado conhecia a região Paulista, guarda-paz de Itacambira, c&-
da SaharSbq.6, que distava de São Paulo ca de 1724, nomeado, por Pedro Barbosa
a t , I, 160).

dios caiapós e negros fugidos, paWoÜ-se


PRADO, Antonio Leme do

eiu 12 de maio de 1757. Demorou-ée porém


Paulista que andou combatendo, ífdios Bartolomeu B e i i o nos preparátivos, .pois
bravos e.quilombolas no no* 6rasllelro.e desejava agii. juntamente com seu cnqb#o ~,
que..qomo recompensa teve. Uma seamaria Diogo Bueno da Fonseca, designsdo +i$-
em 1103. ( A . Taum7 -
Hist6ri~da8 Ban- eiahhente pelo mesmo governador para 8n-
''
B a r no Campo Grande, por portaria de 2 1

nua - Nobiliarquia, oit., I, 567).

onde residia com seu pai. O motivo dado


por Pedro Taques não nos paréce verda-
deiro. Escreve Ble que foi devido :a pesa-
ampo Grande, me deu parte que LBzaro da Costa, em 1615, a Santa Catari-

bro de 1759." - Dai se eonolui PRADO, ~ ~ ~~i~~ido , , ~ ~ ~

-Intaressantes
Apontamentos, dit., I ,
- XI, 61.
selvagens
existiram
eipaia f a m í l i a daquela eapiiania, serviram
a Vossa Majestade em algumas oonq-tas
e desoobrimentos, mas foram cometendo
muitos e graves excesaas - a requerimen-
to de partes os mandei prender os dois no
ano de setecentos e vinte e quatro; e difi-
aultando-se esta diligbneia pelo temor que
causava o seu respeito, vieram Ultimamente
ser presos em um sítio donde se davam por
seguros e conduzidos para a oadeia desta
cidade d s Bahia com parte de sua8 culpas
que ainda assim constavam de quatro mo?-
tes e se Ihea fez sumário e foi sentenciado

diug@neiasde Domingos Dias do Prado, por-

. ~
RADO, Domingos Leme do João Leite da Silva Ortie, B manauetude
da vila de Parnaiba, em São Paulo. Azeve-
s e * a d t a de São Paulo que tomou Parte do Marques refere-se a um levante em 1712,
no descobrimento do Sêrro-Frio, em 1701,
na bandeira de Antônio Soares Ferreira.
nas MinW.Gerais, - lLdeque foram chefes
ae pauliatas, 9. frente das quais apareceu
(Salomáo d e Vaaeoneelos - B o n d M s - Domingos Rodriguea do Prado e do qual
mo, dt., 80). resultou serem suplioiados alguns e perdoa-
do o chefe porque se prestou a explorar os
PRADO, Domingos Luis do aertõea na descoberta dsa Minas Novas." -
O desembargador José J. Teixeira Coelho,
,,
Sertaxista de São P~auloque andou wm- 8Ua8 « ~ ~ ~ as ~~ ~ ~ ~ ~~ ó
batendo indios bravos e calhambolas no ~ ~ a i ê*s , fato
de ~ i ~ ~ . ~ meneiona
norte brasileiro na. leva de Domingos Jor- L.umo Passado no mês de janeiro de 1710.
s Velho e que em 1704 obteve ali uma ses- como em 1715, um
m i a em recompensa das seus semigos. (A. ,,rito,
no sumidouro por kmes
Tau~- y Hiat6rb das Bandeiras, F ~ de~ ~ * ~~ e d ~na mata~ d ~
VIII, SOS). Trimensal de 1846: - "Lançaram-se 36
arrobas de ouro aôbre os povoa de Minas,
PRADO, ~~~i~~~~ Rodrigues do por conta doa reais quintos. Os moradores
de Pitangiii, achando exceaaivo asti imp&-
Foi êle certamente orna das mais cara?- tg, não se sujeitaiam a pagá-lo. Pegando
teristioas figuras do paufiata antigo, allti- portanto em armas, e pastando guazdaa
vo, insubmiseo e desaasambrado. Nasceu em avau$adoa nos caminhos, tentaram impedir
Taubat4; foi filho de Donunpos Rodrigues c, ingreseo das justipaa que vieram conhe-
do Prado, o Longo e de VXaIante Oardeiro oer dae sediciosas. Contudo o ouvidor da
de Siqueira e casou-se com beonor Bueno oomarca, que vinha escoltado por aiguns
da Silva, filha do segundo AnhansUera. saldados dos dragões, seguindo as traves-
Figurando entre os primeiros descobrido- sim, entrou na vila, tirou ,a devassa e man-
rea de Minas-Gerais, ji em 1709 do do, enforcar em effgie a Domingos R&-
Elabar&com uma. bandeira, h d o como seus g w s do Prado. Constante êste p r o c e h e n -
imediatos os irmãos José e Bernardo de to m c w p o d h t e csbeça dos sedioiosos, em
Campos Bicudo, em.demanda de certas mi- Itapiba, & margem do Pará, por ordem do
nas de ouro que ficavam no aer6.a do rio mesmo regulo a Ouvidor foi t a m b h enfor-
de São Francisco. Levava em r&, grava- em efígielv O fato em realidade se
mente enfermo, devido B mordedura de umS. pasmu como segue: Em dezembro de 1717,
cobra, a um velho serianista que ~ o s s u i a0 por ocasião de se ordenar aa casas de fun-
segrêdo do roteiro para tais mipas, suPos- d i ~ ã o ,nas M h - G e r a i s , houve grande tu-
tas serem as de Psracatu 0 que sòmente multo ns. vila de Pitangiii, capitaneado por
foram reveladas em 1744, por José m d r i - Sulpicio Pedroso Xavier, cunhado de Va-
gues Frbis. Arranehando a comitiva a0 PB lentim Pedroso de Barros e partidário ex-
do eórrego do Carero, a í fsleeeu 0 velho, tremado de Domingos Rodrigues do Prado. -
deiurndo as minas encobertas. Aprestava- Valentim Pedroso de Barros, muito embora
se eni5o a bandeira para retroceder, quan- tivesse Bido um do8 cabeça da guerr8. dos
do um sreso a f e i descobrjr nesse local emboabas, acompanhava eni5o o grupo con-
fir6iaa auríferaa, rev&atid*ae d e modo ~ tr&no B orienta&o de Domiugos Rodrigues'
as minas de ouro d s regxo do Pitan@i. do Prado e, nesse tumulto, f m n d o frente
A l p a escritores não aceitam esta versáo aos amotinados, com uma espada n a m'ao,
e dizem que Pitangoi foi deswberto Por foi morto por virios tiroa de b m k t e ,
a l p s negros e carijb, que, b 00ultas dos disparados a um 86 tempo O eonde de Aa-
seus senhores, tiravam ouro do lugar eha- m a r entÉo, desejoso de ali reat.ab&cer a
O U ordem, mandou em missáo especial ab pau.
mado Batatal, consoante C O ~ U ~ ~d.~ BrAs
da Silveira ao govêrno, em 1715. A verda- &ta ~ n t ô n i ode oliveira ~ e i m <laa-.ti(o .
de 6 que criada a vila em 1716, Domingos bom desempenho deu sua iunimWn& qw
Rodrigues do Prado rrli teve a patente de o governador o premiou com a pa.tpmte àa
oapitão-mar, mas de gênio violento e rebel- eorouel . d a ordenanga d a capP&&, pwa-
de, acompanhando as idéias de s.eU sogro da a 6 de outohro de 1p.3.. Qonwden e m
Bartolomeu Bueno da: Silva, o segundo segui& d. pedra de 0 , perdão in.
Anhangiiera, com referência aos emboaõas, condicional shs revoltosae, m a v i m i d a d e
envolveu.se em rixas e mais de um lev*nte, pela qual foi censurado por El-Rei na re-
resaltando ter de a b a n d o m a viia fora: solu@o, da 7 de janeiio de 1718. Pemane:
gido, nos primeiros &as do ano de 1720, re- da desse m e a- v& de Htangiii ainda ,
colhendo-ae com seu sogro e- seu cunhado, um tanto agitada quando em 1719, segou-
do escreve Varnhagen, se ordenou o tribu- ros. Em carta datada da vila do Camo, a
to por meio do quinto, pago nas casas de 21 de dezembro de 1719, o conde de Aasn-
fundição. Deu isto origem a um novo levante mar recomendava ao sargento-mo1 Silvestre
nessas minas, desta vez defiado pelo pr6- Marques, a Estêvão Rodrigues e a João
prio Domingos Rodrigues do Prado .e, em Rodrigues dos Santos que fbasem, em se-
carta a El-Rei, datada de 9 de fevereiro de grêdo, para Sáo João d'El-Rei, p-aia a ea-
1720, o conde de Assuma? hiatoriou todo 0 trada que ia de Pitangiii para Sao Paulo,
desdobrar dêsse sucesso. Expôs que anos a fim de prenderem os fugitivos, principal-
atrhs, ocupava o posto de capitão-mor de Pi- mente Gaspar de Gadbi Moreira, Pedro de
tangiii, o rebelde Domingoa Rodrigues do Morais d a Cunha, F m o i s c o Pedioso Xa-
Prado, 'Lhomem r6guIo e por natureza mata- vier, Frsncisoo do Rego Barros, Manuel de
dor insigne", que nada consentia que ali Pôs- keitaa, Gaspar Guterrea da Silveira, Bento
ae feito por parte do govêrno. Afinal, obede- p& d s Silva, Plácido de Móraia, Jósé Ta-
aendo a seus inteiêsses, daii se retirou, pa- vares, Roque de Faria, Sulplcio Pedroso
recendo então ocasião de se colocar como Domingos R d r i g u e s do Prado, Es-
capitão-mor um estranha s a meio, sendo ea- t&so F ~ ~ LUIB ~ ~ Rmquirn
M , e AnMnio
colhido r> brigadeiro João Lôbo de Maeedo, Radrigues Mendes. Quanto il devassa e o
por se tratar de n m reino1 que j& h a d de- respectivo processo de Domingos Eadngues
sempenhado vArios cargos a contento. Paa- do Prado, o conde de Aasumar, que a prin-
sado porém um ano para ali Volveu Do- oípio entendera mandar ordem para que lhe
mingoa Rodrigues do Prado e unido a ou. pusessem a prêmio a cabeça, modificou $70-
tros seus parciais, expulsou da povoa~ãoao fundamente tal modo de julgar, depoia de
referido brigadeiro. Em seguida, aprovei- b w e r consultada alguns letrados, como ale
tando-se da dilação das provid@neias por mesmo expba e p o úitima,
~ numa éarta de 20
parte do govêrno, e o receio da população de fevereiro de 1720, dirigids ao ouvidor-
de Pitangiii, arvorou-se em dirigente da vi- geral ausmão, explicava mandarllhe assi-
la, nomeando como seu imediato a um ir- nada a sentença dos negros e, sem assina-
mão que, segundo o conde de Aseumar, ha- tura, a de Domingos Rodrigues do Prado,
via morto em Taubaté a Carlos Pedroso da Upprque o ouvidor d a oomarca, nem em-
Silveiia e como a d a r , a um amigo por bargo de julgs-Ia justa. e legal, acha que
nome Bartoiomeu Bueno Caüamarea. Prog. não dispensa s formalidade da junta, tan-
seguindo, por ter suspeitas de que o juiz to mais qusnto o r& ests. ausente e poderia
ordinário Manuel de Figueiredo Mascare- vir com embargos de nulidade por falta de
nhas o denunciava perante o conde, for- junta. ConuBm portanto fazer-se por ora
mou um grupo doa seus e com 6le foi B casa ~pezias sequestro." E tudo fioou apenas
dêsse magistrado. Sulplcio Pedroso Xavier, neste sequestro de bens, pois El-Rei oon-
à frente de todos, penetrou na moradia do aoraando com o parecer do Conselho Uitra-

de h d o a,lado, sendo que gravemente feri- $20


do de uin tiro, o alferes Manuel de Barros alm
Guedes. Terininou dêsse modo a rebelião de to.'
Pitmfl, fugindo Domingos Rodrigues do deir
Prado e'outros prinupais, seus eoinpanhei. ti#=
..
gues do Prado partido para Mato-Grosso, veira. O conde de Assumar, em carta a ar&
di andando em sondagens de minas. Pedi- tolomeu de Sousa Me&, datada do C%rm@:&
mos vênia para lembrar a carta de d. Ro- a 9 de fevereiro de 1720, contava que fara ' "%

drigo César de Meneseq dirigida a El-Rei, um irmão de Domingos-Rodrigues do Pra-


datada de São Paulo, a 10 de outubro de do o autor dêsse assassínió e, embora não
1722, aábre o sossêgo de GaiabbS. e algumas Ihe oitssse a nome, como depois se refere
medidas a tomar para conservação das r-- entre os rebeldes de Pitangiii fugitivos a
pectivas minas, na qual escreve:". .. os ser. presos, a Alexandre RodRgues do
piincipaia que se acham naquelas minas, Prado, dizendo-o irmão de Domingos Ro- :I
sendo os .autores do descobrimento delas, drigues do Prado, é de supor ter sido este.
Fe'ernando Dias Falcão, Lourenço Leme, Afonso de Taunay lembra Eusébio Rodri-
João Antunes Maoiel, Domingos Rodrigues gues do Prado, que, conforme conta Pedm
do Prado e Pasooal Moreira Cabral, aste o Taqueq cometeu muitos crimes de morte i.
primeiro explorador daquele deaeobrimen- em sua vida, acrescendo a eircunatância de
to, por eujas causas se acha exercendo a Silva Leme não mencionar nenhum filho de
ooupagão de guarda-mor e ~ o q u e ~ ~ost r Domingos
e Rodrigues do Prado, o Longo,
&w nomeados se aoèam 02% crmuioeos, com o nome de Uegandre. O fato é que
que &o Domingos Rodrigues do Prado e por ocasião do homiddio de Carlos Pedro-
Lourenço Leme, êstes com maior séquito e so da Silveira, Domingos Rodrigues do Pra-
4 s poderoaos naquele sertão, não só pelo do se achava ausente de Pitangui. Em maio
repito mas pelo grande poder de gente ü e 1718 avisam ele ao mude de Asspmar
que com êles anda unida, e poderão dificul- que pretendia retirar-se daqueia vila, dei:
r não só o andamento das minas, mas a =do o cargo de capitão-mor e~provedor
eonservapáo delas, me parece preoiao repre- dos quintos, que ali vinha exercendo. Real-
sentlu s V. M. ihes conceda o perdão e os mente se retirou, sbmente regressando por
honre com a mercê de hábitos." Numa ou- ocasião do levante que ali provooou, em
.: h laita, tsmb8m dirigi& a =i? daida
&, mwmbre da 1719, tspclo aoma e ~ ~ ginm d
da E0 da i.0 do mesmo ano, idatia dia% exatamente n u q u d do fiam A
o governador de Sáo Paulo no mesmo as- morte de Carlos Pedroso da Silveira se deu
sunto, dizendo: "Em taia t&rmos me pare- no dia 17 de agasto d e 1719, tendo sido ble
e s p i i r m r ~ ü e V . M . d 8 à a s w & w a i F*dsembasea<nras-.gj.
euastheiaa para que seja servido atender carta de 20 de outubro do m-o ano, o
p algwu, e por ora hsstar8 seja aos que conde de Asumar enviava pêiaames 3, ri-6~3,
na frota que partiu Bate ano nomeava a e remetia ordem ao ouvidor-geral de Sá0
V.M. como são Pascoal Moreira Cabral, Paulo, para abertura de uma severa devas-
orimeiro descobridor das ditas minas. Fer- sa. Num documento aue consta da .Reviata
;ando Disa Falcão, João Antunes kzciel, do Arquivo ~ u n i e i ~ de & São Paulo, tra-
Lourengo Leme da Silva e Domingos Ro- tando de uma '<diligênoia exeoutiva vinda

nQ0 vem mencionado o seguinte: - "João Del-

e- primeira instPncia, Jorge da Silva Nobre-


o e nesta, Tom& Guedes Salgado; vils. de
o Taubat6". Ante essa dualidade de adnsa-
e dos, figurando em documentos ofioisis, a
ra explioa@io ser& que a d e m a aõ'bte
sassinio de Garios Padroso da BilvBits, apu.
- rou minudêindaa ainda não soah-8. 3Z

um filho de (larlu8 Pedmso da Silveira,


conlarme aeima d t m o s , aaapaf Gute-8
da Siiveíra, que eegmdri Peüra Taques se
casou aaguefa, d e com Wliciana doa 8an-
tos. FBLix % i w d =&o, rmm excelente
trabalho intitulada "Um taubateano revol- terminações entendia não serem justas. As-
toso dos tempos coloniais", comete um en- sim, encontramas em Monaenhor Piearro o
gano quando atribui a Domingos Rodrigues aeguinte treeho: - "Paasadaa d a l6goas
do Prado o motim do sertão mineiro em aldm de Tesouras, se chega ao sexto ama%,
que tamb6m 80 envolveram d. Maria da que do nome do gentio Criba, habitantes do
C m , Pedro Cardoso do Prado e outros sitio, assim ficou conhecida. Foi &te lugar
pauliatas, em 1736. Jneinto Ribeiro, na sua descoberto em 1734 pelo paulista absoluto
"Cronologia Pauliata", com data de 17 de Domingos Bmirignas do Prsdo, que com
outubro de 1737, incide no mesmo equívoco. seus soeios tirou d8le muito ouro, sem da?
Diogo de Vasconcelos narra miudamente parte do seu invento e náo consentia que
Mda esta revolta no sertão do São Praneis- outro6 mineiros ali achados, trabaikwsem
co, dedicando-lhe virios capítulos da sua nos ribeiros por Qe deaoobertos, fazendo-se
"Hist61ia MBdia das Minas-QeraisJ'. Ape- senhor de todos e quase que do sertão, ate
nas, não entendendo muito da genedogh aparecer-lhe o superintendente Gregbrio
paulista, escreve que Domingos do Prado Dias da Silva, acompanhado de gente &i-
era Iilho do capitão Francisco de Oiiveira ciente, com o destino de repartir o novo
e de Catarina Cardoso do Prado, irmá0 do descoberto, sendo auxiiiado pelos esC118VOs
tenente-general Ma& Cardoso de Aimei. da coronel h n c i a c o Xavier Pizarro, av8
da. Temos que corrigir um pouco o douto do autor destas Mm6rias. Suas I a n w de-
historiador mineiro. Domingos do Prado ali csiusm, por fdtarem trabalhadores nas
referido 6 Domingos do Prado de Oliveira, grandes fbbricas que a principio tivera."
filho de Manuel fianeisco de Oliveira e - Acreditamos assim que houve nessa oca-
de Catarina do Prado Cardoso, aendo que siáo uma luta entre a escolta do snperin-
esta 6 que foi irmá do tenente-general Ma- tendente e os achegados de Domingos Ro-
tias Cardoso de Almeida. O8 outros Nhos drigues do Prado, resultando a morta dum
do casal acima foram: frei Matiae Cardoso oficial da escolta, crime &se praticado por
de Oliveira e Salvador Cardoso de Oliveira, Bartolomeu Bueno do Prado. Dei abalaram
o qual foi a s a d o na cidade da Bahia w m Domingos Xodrigues e sen fübo para São
d. Maria da Cruz., tendo tido, entre outras Paulo, mas oomo o velho sertanejo jé se
filhos, a Pedro Cardoao do Prado ou de encontrava muito doente e vinha transpor-
Oliveira, tamb6m envolvido ns. revolta. tado em rbde, não resistiu mais a essas
Exatamente por esss B p w , aahava-se Do- vicissihides e veio a falecer em minha,
mingos Ilodrignes do Prado no seu sítio de no ano de 1738. (Pedro Tap.- - Nobi-
Catalão, em GoSs e conta Pedro Tnques %rqUla, eit., I, 877/880 - Ana& do Xweu
-
que aconteceu então ali se deter um capitão P d i s t a
' IV, 747 e 8891% - V I , 810 e
que vinha com m a tropa de infantes re- sega. - Reu. Arq. Pub. ãlineiro
colhendo-se para as Mina&-Qerais. O mili- 458/#8S - - XXIV,
Documentos Interessantes -
tar era um reino1 a && e sem tento na XXXII, 69381 - LIII, 301-SO4 - Bev.
lingua. Teve logo um atrito com o bandei- Inst. Hist. de X h o s Gerais - 11, 108. -
- kfem6-
rantc por causa do rancho forneoido Bs prai M&m&r
ças. Domingos Rodrigues do Prado procu- r*u, ait., IX, 174/176.- Pirorro e A-jo
Sabmão d e Vo.. -
mu explicar ao oficial que n3o estando pre- eoncdw - Orlgem e fundoçãa de Piten-
venido para aquela emergência, fizera no gPii - Belo Horiamte, 1945).
entanto tudo pelo melhor. O reino1 não q&
ouvir explieaçóes e insultou de tal modo o PRADO, Eueéhio Rodrigues do
velho paulista, que aste 80 asp8s a m a
luta corporal. Nesse instante, porKm, Bar-
Paulista, de Domingos Rodrigues
talomeu Bueno do Prado, um adoleseute,
do ser ale aenomb.
filho do sertanejo, a m a d o de uma escope- d;c~e~~;;;~~g",;",~~~
ta, &ou o peito do militar e prostron-o tangüi, em 1719, fazem referência. Prati-

infantes -
mo*o com um tiro. Ante

Domingos Rodrigues do
jb
*tentado os cou, segundo os nossos cronistas, mais de
vinte e quatro assassinatos, pelo que esteve
ee=cado de prhso numa fortalesa de Santos, de onde
mais de cem agregados dispostos a deferi-
se xi.
indo faleoel forsgido nas
dA-10. O sargento da companhia, f i a n c i S ~ 0
Aranha Barrota, percebeu então ser lounira
111, S19).
-
nas-(tereis, (Silw Leme Oeneaiagio,
qualquer despique e comandou uma retira-
da. Entendemos que Pedro Taques náo ests
com a verdade neste ponto. O que nos pa- PRADO, Francisco Dias do
rem certo 6 que Domingos Rodrigues do Panlista, irmão do mestre de-aaorpoDo-
Prado, jlr no fim d a vida, mais nma vez mingo Dias do Prado, sempre o acompa-
se rebelou cantrn o fisco lusitano, cujas de; nhon em t8dail as dilig6noiaa e deecobertas

--312-
feitas pelo memo, nos aertóes do norte Anhaia, Pedro Fernandes e outros. Soube-
brasileiro. J& referimos que foi degolado ram entio que ali haviam estado JasK Bar-
em alto cadafalso, ma cidade

DO, Francisco Leme do


B~asileiro- I, 86).
de AndrB Rodrigoes Saraiva e de nua

PRADO, João do

PRADO, João do
Sertruiista de SHo
indioe psiaguás de M
(Eeu. Iwat. Em. Süb
das Contas. (FeZisbeZo Freire - Eist. vêees e faleceu em Gusmlhoa, muito
Territ., cit., 1, 87. - P. CoZmon - A C o ~ r
quista, nt., 141).

PRADO, João Leme do PRADO, Lourenço Heuriqmes do


Sertanista nas Mim-Gerais que andou
Pauli.ulista, natural de Itu, foi ~ertanista em descobrimento de ouro em l t a m b ~e que
em Mato-Grosso~ Onde teve o pôsto de ali foi .nomeadp sargento-mor, por patente
pitzo-mor da conquista. Em 1769 traçou o d, 20 de junho de 1714. ( z e w . A , ~ .pUb.
melhor caminho que se podia fazer do forte xid+.o - 111, f,,6).
de Bragança $ vila de Cuiabá. l3n 1771
explorou por ordem do governo o rio Por-
rudas. Em 1775, tambbm obedecendo or- PRADO, Manuel do
as mmgens Iio ParaWai Pauliata, sargento do t8rço do mestre de
e seu confluente, o Mondego, habitado pe- M O T ~ ~N~~~~~~
S que agiu no AÇU,
10s índios guacbís. Deu uma notícia aâbre no norte brasileiro, índios brs.
o sertão do Paraíipava e as primeiras eu- vo8,. em 1699, ( A .
tradas de Bartolomeu Bueno ds. Silva, o
- H < ~ &das~
a+.,
velho e Antônio Pires de Campos, o velho,
em 1778. Em agâato desse mesmo ano foi
mandada pela gov8rn0, com sua família e
Rodrigues
muitos eaaais, fundar uma povo%ão no lu- sertanista de P i n h m o n b g a b a ,
gar denominada morro das Pitas, sito ti em 8, paulo, em 1736 indo numa mon.
margem direita do rio Paraguai e que se Ç& p m j&,to.~irosso, senda a mesma aa88.1-
P ~ de *lbnquerque.
~ ~ ~ tadaÇpelas paiaguás,
~ mostrou valor extraor-
I w t . Hist. e Geog. B ~ ~ d E e i r-
o XIII, 7 dinirio na peleja, tendo depois nomes.
- CII, 554 - Rev. Inst. Hist. de São Paw do capitaode llmto em cuiab&, que
lo
- - XV, 88-86a9.95. - Ináfio Ferreira exerceu muitos anos. (Rev. Inst. Hist. São
Diciomirio doa minas, cit., 788). Paulo, IV, 88/84).

PRADO, João Ribeiro do PRADO, Martim do


se*ista de 8á0 paulo que em 1733 Paulista, filho de João do Prado, o velho
combateu índios psiag"88 em Mato-Grosso. e de sua mulher Fili~aVicenb, foi
( ~ e yInst.
. ~ i s t de
. s ~ PQUZO
o - X X V I ) . ral. Realizoue da com Ant6nia sove-
duas entradas ao sertão dos
carijba, ao sul de São Paulo e da segunda
PRADO, José Leme do foi na vanguarda da grande bandeira d
capitão-mor L8zaro da Costa, em 1614
Paulista. foi sertanists. em Mato-Groaso faleceu quando de retômo, tendo ditado
e em 1747 saiu da reepectiva vila, junto o seu testamento já na aldeia. dos Pinhei-
eom Francisco Xavier de Abreu e foi ros, aos 13 de abril de 1616. (Inuentdrios
ao Grão-Pará, pelos rios GnaporB, MamorB, e Testamentos, IV, $95-497-4a8).
Madeira e Amazonas. Regressou a Vila Bb
Ia em 1750, vinda de Belém,. pela meama PRADO, Mateus &,..ins do
via, como guia de uma expedição que tra-
zia eomo comissário José Gpnçalves de Paulista, capitão do t8rço do mes
Afonseca, mestre de campo e oomo coman- campo Matiss Cardoso de Almeida
dante da tropa Luís Fagundes Maehado, no norte brasileiro contra índi
sargento-mo? e como pilôto Antônio Nunes por patente da 21' de julho de
de Sonsa. (A. Taunoy - Histólia dos Ban- bandeirante varou de 8ã
deiras, cit., VIII, #41-$4t
Hist. Sao Paulo, XV, 68.70).
- Rew. I w t . hia por terra
lio de hihied- E~pans 1618, concedeu uma sesmaria
- DOC s Histbrioos - guas de terra, nos terrenos
885). visto como alegaram que eram - "todos
moradores da vila de São Paulo, e filhos
PRETO, Ângelo de Antônio PrBto que Deua tem, a qual foi
dos primeiras povoadores e conquistadores
Pauliata, fia0 de Manuel Antunes Prato que houve ns vila, em que fez grandes
e de sua mulher Francisca Nobre Pereira, se*Os a Majestade.» Na pa-
casou em 1711 em Itu com Ana Riheiro e
enviuvando, casou segunda vez, em 1714,
com Isabel Delgado. Com seu tio, Teodósio
Nobre, grande aertanista, abriu a primeira
estrada entre as vilss de Cuiabh e (toiás.
Basílio de Magalhães confunde &te seria-
niata com Auge10 Prêto de (todói, pelo fato
de ambos se servirem de indios bororos pa-
ra suas emprâsas. TambBm Soutbey die ter
sido b g d o W t o genro de Teod6d0, quan-
do foi sobrinho. (R. Soutliq - H&&
do Brasil, oit, V, 396/897. - B d l i o de
Magalhóes - Ezpalzsáo, oit., Sg61iota. -
Silm Leme - Gemalogia -V I , 461-465).

=TO, Antônio
vindo para a eapitpitania vicen. b h i e n t o de1 estrecho de' díagal
po*ugu&s,
tina em 1560 maia ou menos, com seus qua. M a d d , 19.30 - I I , 75/141-405).
tro filhos, Domingaa Antunes, casada com
Gaspar Fernandes, Francisco Preto, Filipe PR ,"I?'! Antônio
M t o e Fulana Preto, que çasou oom JoZo Paulista, fiiho de Inocâncio Prêto e de
Bobrinho, antes de 1592. Não ae conhece o sua naaCBn de^
nome de sua esposa, que foi depoia trazida 1609 e foi serbaniata qna em 1647 se whaha
de Portugal, fixando-se o casal em 1574 na va em bandeira, no sertZo do sul brasiei-
de Piratininga, e tendo uma data ro, onde deve ter falecido. (Awrélio Póvta
de teria, em Carapieuib8, sntes de 1580. - das Mbsóes, &t., I, -
almotacal em 1576 e 158,, e em
-
Foi AnMnio Prête juiz ordin8rio em 1575, S í l o a L ~ m e G e m a ~ o g T~ I, I I , 88-9).

1577 e 1579. Ajudou naa guerras contra o


gentio hostil, tendo tomado p m t e em 1585 PAeT03 Antonio
na entrada do capitão Jer8nimo Lei* a Pa+ta, filho de Sebastião Prato e de
Parana&. Em 1593 jh alegava ser ho- ma , d e r Maria Gonçalves Martina, foi
mem bastante veiho. Exerceu ainda éntre- com Maria de Saavedra. Tambkm -
h t o cargos de eonfiança at6 1601. En- foi sertanista e andou nas regióes do sul
eontramos que a 16 de maio de 1609 ja brasileiro na primeira metade do século
havia falecido. (Pedro Taques - N o ã i X ~ I (silua
liarqtia, cit., I I , $SI-$$# - Imventbrios e ,978).
. zeme-.Gewalogh - V I I I ,
Testamentos - I , 579 - Carta8 ds Datm
de Terra - Scio P d , 1937 - I , f.3 e 63 PRETO ~ & *ives ~ i ~
- Atas da c h a r a de 850 Paulo - I , 68
- Bev. Arq. Muninpal de Sã4 Paulo, Sertaniats. de São Paulo que em 1733
-
X X T , 87 - S e m r i o s , I , 53. I. F ~ F . combateu Indioa paiagub no Mato-Grosao.
r e M - DiB. MNros, oit., 5M). (BBv. I118t. HW. de São Pazllo - X X V I ) .

PRETO, Antonto PRETO, Francisco


Português que veio como arpinteir0 pa- Português, filho de Antônio Pr8to que
go a trinta ducados na armada de Diogo foi juiz ordinirio em 1575, dabia bem a
Flores de Valdgs, cârca de 1582-1683,teu- Ungua tupi e foi grande sertanistrr. T9-
do desertado e se fixado na capitania vi- mou parte na bandeira de 1590, chefiada
centina onde se easou e teve quatro filhos, pelo eapitáo-mor govemdor Jerônimo Lei-
JosB, Manuel, Sebaatih e Inocâncio Preto,
aos quais o cspi&-mor governador Gonça.
tão e destinada a cvmbat;er ínW
q h , no rio Tieté. Em 1591, oom B L r
w-
10 Correia de 86, em 27 de setembro de Gonçalves, rep1;- 98881t~ -8-
1615 tomou vaJte na grande -emédieáo de 1 do Sul, onde demorauam vhrias reducões
que fm eapi&o-mor ~ á z a r oda costa, que jesuitieas espanholas. A expediçáo teve-um
teve eomo um dos seus imediatos a AntÔ- embate nas margens do rio Taquari, no
nio Pedroao de Alvarenga e que levou a qual houve muitas baixas, aí tendo faleoi-
bandeira ao sertão do rio Parafipava, de- do Gsspar Fernandes, em julho de 1637 e
pois que L&zaro da Costa regressou a 8á0 não 1639 como escreve Silva Leme, que
Paulo. Em 1620 foi aleaide inteiino d a vila também se engana na denominacão do rio
de São Paulo, tendo exercido outros cargos junto ao qual se deu o passamenta dêsse
na respectiva c8mara. Foi oasdo oom Ra- paulista pok escreve rio Jaguari, quando
que1 Rodrigues, filha de Francisco Rodri- o inventhrio respectivo refere claramente
gues Barbeiro e faleceu depois de 1633, ten- rio Taquari. Silva Leme tambbm escreve
do deixado geração. (Atas, 0% I , 484 - que faleceu sem geraçzo, estando casado
&eu. Arq. Mun. de 860 Paulo, X X V , 87. - a m Isabel d a Cunha, filha de João Gago
Süvo Leme 7 G!nealogia, I , , 82. - A. da Cunha. Gaapar Fernandes no seu teata-
Taunay - H w t 6 ~das B a n d e ~ a s ,ert., I, mento, porém, menciona uma filha natu-
199). ral, Domingas Antunes, mameluea, que se-
PRÊTO, Francisco Cubas ria a sua herdeira. (Silaa Leme - Geneo-
login - VIII, 828 - In.uent&?ios e Testa-
Paulista, filho do capitão Franeiseo mentos, xr, 214.817 - X X X I ,
Cubas e de sua mulher Maria Antnnes, f i
de Manuel Prêto. Casou com Marta de Mi. PRETO. Inocência
randa Antunea e faleceu em São Paulo, paulista, filho de ~ ~ t preto ô d que ~ veio
com testamento escrito em 2 de novembro na aimada de Diogo Flores de Valdés, em
de 1672. Fes diversas entradas no sertão 1582, como pago. segundo sua
e uma delas em terras dos índios ''amhou- expressa dertlarsiáo, naseeu em 1585. Ca-
pur&s''. TambBm envia=, em P R ~ * P ~ Wda ,,u ,grea de 1608 com Maria Moreira, fi.
1612 ou em 1671, ao sertão dos "tobaja- aa de pedra AI^^^^^ cabral. ~ã~ o en-
r='>, dois filhos naturais seus, I n o c ê n ~ oe contramoa aitado como bandeirante, mas ao
Paulo Pr@to,os quais ali ainda se achavam certo fez entradas ao sertão, pois do seu
por oeasiáo do seu falecimento. ( S i l w LE- invBnthrio arrola&sagumas
me - Geneazogia - V I , - InVentb- tes de ferro para oonduzir escravos, uma
nos xVrzr~ 509-511-314- delas oom quinze colares. Pedro Taques que
515.526). erradamente diz que era ~ - o r t-~ m êe sveio
em 1562 para a capitania, afirma que exer-
PReTO, Fernandes eeu éle a cargo de ouvidar da mesma. Em
Paulista, filho de outro de igual nome e 24 de setembro de 1637 obteve uma ses-
de sua mulher Ana de Pinha, foi serbnista maria nas terras devolutas do sertão do rio
que fez várias entradas, sendo grande JUCUR. Nesse daeum~niaalega Ino&ncinoin
gua, tendo ido em 1651 8. Bahia, combater pr&to que - '<serviu a Sua Majestade em
índios bravos em Boipeva e Cairu. (Silva muitsa ooasióes, acudindo com suas a m a
Leme - Genealogia - V I I I , 8% - A. e gentio 8. m a custa contra rebeldes inimi-
Tounoy - Hist6Aa das Bandeiras, d t . , V , pos.»
61).
- Refere-se certamente ?a tentati-
vas de desembaraue de holandeses uo pôrta
de Santas e mereceram providéncias
PRBTO, Francieco de Godói dos paulistas de então. Faleceii
Sertanista de 8áo Paulo que descobriu inoeêneio P r & t qoom testamento que teve o
ouro na região de Papuam, em Goihs, na cumpra-se em 8ã0 Paulo a 15 de julho de
primeira metade do século XVIII. Residiu 1647, tendo deixado gerag8o. (Inuemt&?io e
em São Paulo, onde foi juiz ordinário e Testamento de Inodnoio Prato, indãitos
faleceu em 1750. (Bev. Arq. M%nioipal, ~ ~ q u i uP&òlioo o do Gstado - Inwentbfios
-
XXXVIII, 221). s Testamentos. V I , 240 - Sema& - I,
PRÉTO, Gaspar Fernandes 505. - Silaa Leme
888).
- Genealogia - VIII,
Paulista, filho de Gaspar Fernandes e de
sua mulher Domingas h t u n e q f o i grande PRaTO. Inocênoio
sertanista e desde 1613 o encontramos em Paulista que fez vhrias entradas e entre
sertáo, figurando na bandeira do capitão outras uma em 1682. (Atas, V I I , 166).
Audré Fernanaes, no sertão do rio P a r a 6
pava. Em 1636 seguia êie na bandeira de PReTO, Inocência Fernandes
Francisco e Jer8nimo Bueno, na qual tam- Paulista, irmão de Gaspar Fernandes
bém foi o elipitüo André Femandes, para Préto, tambbm seguiu na bandeira de 1636

- 317 -
da freguesia de São Miguel, da. vila de Pe- Bonifácio, faz menção da aesmaria que Ibe
nela, distrito de Coimbra, somo naa dá no- doou Martim Afonso de Souss, na ilha de
ticia Pinho Leal. Mencionam uns que veio Guaibe e aeresoenta que - vaito João Ra-
como degredado e outros que foi um sim: malho foi fidalgo cavaleiro, não se saben-
pies n8ufrago ou aventureiro. Pedro Ta- do quem lhe conferiu essa honra, se El-Rei
que5 quando escreve na sua preciosa "No- se a Donstário." - Em 1580, o capitáo-
biliarquia" sobre João Ramaiha, B sobre- mor Jerônimo Leitão fazia referência à s
modo oontradit6rio. Aasim 6 que a prind- teiras doadas a João Ramalho e seus fi-
pio afirmou que João Rsmalho veio na ar- lhas, que limitavam com as dos indios da
mada. de Martim Afonso de Sousa, em 1531, aldeia de Ururaí, ao longo do rio dêsse no-
tendo o foro de cavaleiro. Mais tarde acres- me e que iam at6 onde então se denomina-
centa: "Este João R w a l h o veio de Por- va Jaguaporebaba. Foi nesses limites que
tugal, era natural de Barcelos, comarea de êle ergueu uma ermida sob a invocação de
Vizeu, em 1530, com Afonso de Santo AndrB, que em 1563 o .governador-
Souaa. E na sua "Rist6ri d a Capitania de .gera1 Tom6 de Sousa elevou $ oategoria de
6
t.~
Sáo Vicente?>,modifica: !findadas as vi- vila. Exerceu nessa vila ae cargos de cspi-
fl Ias de São Vicente e do parto de Santos,
João Ramalho, homem nobre de espírito
tão, alcaíde e vereador, entre 1553 e 1558.
Em 1560, por ordem do governador-geral
guerreiro, que j8 muitos anos antes de vir Mem de Sá e devido h representação dos
Martim Afonso de Sousa a fundar a vila. seus moradores, aplaudida pelos jesaitas,
de São Vioente, em 1531, tinha vinda ao o foro dessa. vila passou para. a casa dos
Brasil, e ficando nas praias de Santos, e padres de São Paulo de Piratiuinga. Ain-
tendo sido achado pelos piratininganos, o da. em 1562, par ocasião do asaalto dessa
1. trouxeram a seu rei TibiriçB, que por pro-
vidência de Deus se agradou dêle e lhe
povas@io pelos tamoios confederadas, João
Kamaiho. aí permanecia e foi eleito capitão,
deu sua filha, Bartira, que depois se eha- para que a defendesse com sua rude e ve-
mou no batismo Isabel e quando Martim lha experiência. Terminado, porém, o man- *
Afanao de Sousa chegou a São Vieente, lhe dato, remoendo-lhe o eclipse da sua antiga

E.
i'
foi falar dito JoZo Ramalho e já com fi-
Ilíos casadoq o que tudo assim consta au-
ma aesmaria que o dito Martim Afonso de
soberania naquelas paragens, resolveu e s -
lar-se para o vale do Paraíbs, fixando-se
entre os tupiniquins contrários. Em 1564
Sousa concedeu ao dito João Ramalho, em escusou aoeitar o cargo de vereador da. vi-
1531, na ilha de Guaibe. este Ramalho, Ia, alegando passar dos setenta anos e , s e
pois, com o eoncurao de algum europeus sentir bem, ?o seu voluntário degrêdo, Al-
da vila de São Vioente, fundou uma nova guns historiadores, tirando ilações duma
povoação de serra acima, n a saída do ms; oarta do padre Baltazar Fernandes, data- , ~,,.,;
ta, chamado Borda do Campo, com voca- da de 1568, querem que João Ramslho .te+
ção de Santo AndrB! Nesta colania supor- nha falecido em meio desses indigenas, pau. . r
taram 08 seus fundadoras repetidos encon- eo depois dessa data.@rei Gaspar da Ma-
tros da fúria dos bárbaros indios tamoios, dre de Deus assegura que João Ramalho
que habitavam aa m g e n s do rio Paraíbz fez testamento em Piratiainga, em 1580. -
e foram os desta napão os mais valorosas Confirmando 8stes dizeres, d. Fianciseo de
Paranapia- Lemos, bispo de Coimbra e conde de Arga-
Cabo-Fria. nil, &i. ter aonsultado asse testamento no
tse k u l t o a fartificaram 08 portu- Cartório do Primeiro Oficio de Notas de
a sua povoação de Santo André com São Paulo, livro de notas de 1580, página
incheira, dentro da qual oonstruiram 10, bem como o "InventBrio e Testamento
baluartes em que oavalgaram arti- d e Catarina Ramalho", aua filha, no Chr-
uja obra foi à custa do dito João tório da Segundo Ofieio, da mesma cidade.
que desta povoação foi aloaide- Da documentação que verificamos, sabemos
da-mor do eimpo. Em 8 de abril * s o certo que em 1584 j B eza falecido e B
' aelamads. vila, em nome do do- de se supor ter sido n a própria vila de Pi.
rtim Afonso de Sonsa, B provi- ratiniuga. Escusa aorescentarmos que João
eapitão-mor governador e ouvi- Ramalho, com seus filhos, foi a bem dieer
de Oliveira, que se schou pre. o primeiro scrtanista do planalto. Os pri-
ato com Bráa Cubas, provedor sioneiros feitos nas suas lutas do sertáo,
?e+''. - E de se notar a in- eram vendidas em São Vicente, a h t 8 u i o
m que Pedro Taques afirma que Rodrigues, que tinha amplo tráfico dêaae
malho era homem nobre, com f8ro gênero. E da sua uni30 com a india Bar-
ir.0 fidalgo. Um outro manuscrito, tira, chamada Issbel após o batiam* filha
dia cbpia do testamento .de João do prinoipal de Inhapuambnçti, d a t r i b o
o e que figurou no arquivo d e JosB g o a i d , ao que conseguimos apurar, dei-
RAMOS, Manuel Paraka
mwnineuae. Seu mnie eonipiito gra ?&a;
nuel Pereira %tamoa de Lemos B &r& Foi
r dos primeiros mín8iado1% de Minas-Ge-
raio, estabeleesndoae no &nho da Bo-
&na, perta ao ribeiráo ,de Miguel @areia,
na.regi& do Carmo. Obteve 81 um& w-
ria, eonoedida par Antdnio de A1buque.que
em e2 de abril de 1711. Era filho.de Tom6
N v q e a do Conto Moreira, senhor das ter-
ras do Cabuçu e d o engenho de 8aoope.
mam e capitáo veraador da cidade do Bio
de Janeiro e de aua mulher Miçaela Pe-
mira de Faria L -. Herdou a eaaa. de

L- - Gemalo~im,III, 3. - PA
Assumar, de 3 de msrpo de 1718. Regra-
sou mais tarde ao Rio de Janeiro, onde se
caeou em 18 de agósto de 1721, comHelena
(Slw
dro Tapues
Atas, I, 606
- No~liarguia,I, 366 -
- Invent4rios e Testamntoa, ,

de Audrade Santomaior. Serviu também ao XXXI, 18 - Bw. I w t . Eist. S& Pauta,

RAPOSO, Antônio RAPOSO, EBtêvSo


Pomguas, mwido em 1558, ao Português, morador em 8antÓs e que era
Brasil na armada de Diogo mores de Val- ,,i de ~,,ts,,i~ &poporro,.foidos que -
a&, e fiaou semindo no forte da b-ra de parlamentou com o cars&rio ~ a pen.~ ~ ~
Santos, erp 1683. Veio casado mni Antolina em 1583, E , , ~avêsso aos de
.%queixo & Perdta, eastdhana, qual fa. pimtidiga e 1590 chegou a tiiar "um
1-u, passando a n o v a uúpcías em 850 instmmento ao ouvidor José pires no qual
Paulo com Isabel de G4is. Muito serviu ,c, vn4 se fuia

- 326 -
filho de Salvador de Oliveira
de sua muiher Antónia. Paia de
' sertsnista que faleceu solteiro,
a no sertão, em 1069. (Silw
enealogia, IV, 379).

SO, Manuel de Góis

SO, PedrÓ de Morais riffirio boliviano. (Bev. Ilist. Eist. ae Sóo


Fado, IV, 156-187).
ta, muito eonaiderado e dos pri-
pavoadores do Rio das Mortes, an- RAPOSO, Sebastião Pinheiro
i nomeado oapitão-mar, por patente de Fon-
fevereiro de 1707. Conservou-se sem-

s, havia entrado com Artur de Sá e seca e de sua mulher Ant6nia Pinheiro Ila-
ses para o rio daa Velhas, onde mine- posa. Foi primeiro casado com Potência
lgum tampo e, com seus parentas, fun- Leite do Prado e segunda vez, tendo enviu-

a por um emboaba an8nim0, cujo ma- gues d s Fonseca Leme, para as Minas-Gie-
o consta da C6dice Casta Matoaa, na rds, para novas pesquisss no local onde -

: "Naquele tempo mal se podia ser juiz sido rejeitadas. No aertáo devido a ser a
tats mordomos, pois n8o se executa- eomitiva atacada de maleita, nada p6de rea-
mas ordens e para abono ou cls- lizar quanto a êsse objetivo e em 1710, pa-
go quando viemos a estas Minas, reoe, Sebastião Pinheiro se encontrava em
um pobre um capado por cem oi- São Paulo, onde era tido como homem "de
mergulhou pelos eertõea mineiros que divi- que por &e mato encontrou, se soube que,
aam eom a Bahia e a vida solta daqueles reconoentrsndo-se por h t e s sertões, ia na
ermos f&lo pratioar tais vioMnciae que o volta do h k a n h ã o ; e quando cheguei àque-
Tribunal do Santo Ofído contra êle e q e - les distritos do rio das Contas, havia mais
diu ordem de prisão. O potentado paulista de seis meses que ále tinha partido e corria
eu& meteu-se à aventura pelas catingas notícia dele ter chegado ao Piauí, onde de-
baianas e foi ter nas nascentes do rio das pois o mataram.'' Encontramos noutroa do-
cumentos que 81e e sua comiti~achegara
à serra de Ibiapaba, onde, devido à trai-
@a dam p r t u g u h prsçs da sua bandeira,
Manuel da Silw Braga, houve grande re-
vblta na. gente que a formava e o mataram,
bem como 8. seu irmão, em fins de 1720,
Dos seus esaravos, aoneta providência8 do
govêruo, mas do destino do seu ouro náo
encontramos nenhum documento qne a es
clarecesse, bem como o fim do cabesa do
seu assaminato, que, prêso em 1720, &da
assim se encontrava, na mieia da Bshia,
aem nenhuma solução, em 1729. Um doau-
nho para que não deixasserq 1s. chegar al- mento paulista de 1'126 & a qualidade de
guém; e como era poderoso, com o temor meatre de oarnpo a Sebastiüo Pinheiro da
conservava a eeu respeito e &+,ótico
quatro e -o p&o8 de cava da sua for. 108.
im. Fonseca Raposo. (Do~z~nsntos
p6rio. Teve tal fortuna, que achou ouro a te8 - XIII, $91
- --
XXTII, 275
- I%te~esson-
Regiato Geral IV,
Feliabelo Fr'eire
mapão e trabaihva a p6no$io oom --EM. -
Xerritwial, Gt., 956. A. Tan-
ta bateias: mas dando com ouro maúao W Y
" ~ ~ ~ ~ ~ - - ,- das -
BsdeVros VIII*
meteu toda comitirn, columins e f@meas SO1/Sld - Doruwntoe H(sf6riros -
tralalhnr, com que rhrgou a trazer ao ria. XLIV, 856. - Silvo Leme
cho cento a trinta bateias.>' R ~ tnrii,.
~ 11
+1, 645
- heaiogiu,
~ - Rev. Innt. Hist. e Geog. Broai-
, - . r - .r - - --..-
sua obsesáo era empilhar borrachas c aur-
.
rões prenhes de aba, de mistura com 03,- RAVASCO, Pedro Xarn
troe cheios de mantimento - de modo que
ningu6m podia saber ao ceito o acervo de Português que guia ao
ouro que acumulara. Aos maiB cuiissoe que dante de bandeira Alberto Ctemitaeoon
aventuravam uma pergiuita nesse $mient, que no pedodo holandês do Brasi.1
bandeirante paulista coh pretendia descobrir minas de prata no Iuo
gida indifereuçs: "ora, devo tex ali umas Grande d6 Norte, prbimo As cabeceiras do
amobinhas.79 Eram oitenta arrobas de ouro 50Cunhafi, d r m de 1686. ( $ 6 ~ .Imt. A+%.
aue arrancara &O MOd--a >o-..Vn- ~ l o e--*"-"V =a-. . p E ~ U D a a OXr,
baiiain. "". ~ 771).
tões baknos. E um dia, por motivos não
sabidos, levantou acampamento e afundou REGO, Antônio do
terra dentro. Conta o mestre de campo Ma-
nu4 Pereira da Costa que a comitiva eo- adon
portugu&s,
d. ~l~~~~
da w, da
da costanas sosa
meÇou a sofrer sêde e fome, na extensão do tradas contra o geqtio btavo, em 1555, no
terreno desmroável que percorria. E numa reo6ncavo da B&%. ( ~ do hIV cong.
grimpa esmarrida pelas canículas, duas mu- ~ 4 , t . N ~ ~~. 1, 1490). ,
cambas tombaram sk$nimas. Sebmtião R- I

nheiro Raposo então mandou que prasse- REGO ~i~~~,garbosa


gnissem - e eomo as escravas não se mo-
vessem, arrancou uma faca e embebeu-a na Português, casado ebm Branca Raposo,
peito duma delas, matando-a e agarrando fiiba de Antônio Raposo, o velho, foi mo-
a outra, atirou-a penha abaixo onde ela rador em Sáo Paulo e tomou pari& W
rolou despedaçando-ee. E deu a rszáo 'do bandeiras de 1616, ao Pqra~ipava, m' & i
inaudito gesto: "Eu qne as deixasse aivas 1623, a o Guair& e na de 1631-1032, .t&nP-
e elae iriam aerpir a outrem." A bandeira b6m ao G u a W as qnins tiveram &@W-
i>ioaseguiu e <'se não soube o rumo que t a vamente por comandantes, AntBnio Bbi%o
&ara, wnelniu o mestre de campo Pereira de Aivarenga, Henrique da m a %te
da bosta, por se meter no mato, por picada Antonio Raposo Tavares. Faléceu b@'ftn&
nova que abiira; ma8 POUCO depois, por ratíngsetá, para, oqde se *d&, $'%%
s i g a f n d h que .o topa?km e sertanejos agesto &e ~136-i,de&?mãòu~&"(~&~o
Paulista, natural de &ntos, füho do ea-
p i t a Andr6 Cnrsino de Madatoa e Be sua
mulher Ana Pinto da Sflva, neto msterno
de Diogo Pinto do Bego, foi aartaaiata que
anista de SSo Paul em 1764 ae oierecen para eomandm uma
pweedenta, que foi expedi@o de d8saobrirnento e povoamento
Cabral e faleceu no sertão do Tibrtgi. Em w t a ~Bgiada 26
de janeiro de 1765, o *-rei mude da
Cunha recebia ordens de emarregar o Moi-
gado de 7&teus de tornar efetivas essaa
propostas, fomeaendo-lhea os meioa e, nu-
48 de0i8ú.o imediata, determimava ainda que

GO,Diogo Pinto.do
do Rego no ano seguinte de 1768, a perdão

na capitania. Sua patente de oapitáo-mor


foi renovada em 5 de outubro de 1751.
REGO, Gregório de Morais (Reu. ~ r q ~. u b x. h d ~ o IV,
, 119).

Fernsndes. Residiu muitos anos em Par-


REGO, João Velho do naíba e fez virias entradas no sertão antea
mais notíciaCsuas. (Silva Leme - Genea- RIBEIRA, Paseoal da
logia, I X , 1s - Dooumentos Histór4oos.
X X X I X , 96 - L V I I I , 323). Bandeirante de São P ~ u l oque em 1656
estava apresando indios em territ6rio do
lüo Grande do Sul, junto do Jaouí, em
RENDON, Pedro Mateus companhia de Franchco Cordeiro, Manuel
Prêto e outroa paulistas em bandeira. (Au-
Paulista, filho de d. João Matens Ilen- rélio Pbrto - HistórW das Missóes, át,,
don e de sua mulher Maria Bueno de Ri-
beira, foi casado com Maria Moreira Ca-
''
'"
).
bial, filha de Luís da Costa Cabral. Foi
residir na Ilha Grande, eom seu sogro, em RIBEIRO, André Mendes
1651 e descobriu os matos do rio Piraí, em
cujas terras teve uma seamariaem 1656. Pauliata, filho (cremos que) de BrAs
xaleceu deixando geração. ( p a i r o raquesMendes e de sua mulher Catarina Ribeiro,
- NobiZiarpuia, dt, 11, 2'1). foi cassdo com Isabel de Saavedra, filha
do capitão João Bernandes de 8aavedra.
Foi sertanista que tomou parte na bandeira
RENDON, Pedro Mateus de ~ o ã oMendes Geraldo, em 1645, que agiu
no rio I g u q u , nas terras dos índios guaia-
Paufiata, filho do precedente, foi serta- paieoeuem 1652, dekando geração.
nista nas Minas-Cterais, e foi morto pelos ( ~ ~ e ~~ ~ s~ tX~X ~ X I áV ~
, 75&~ ~~ t ~ ~
emboabas em 1707. (Pairo Taquer
biliarqzúo, mt., II, '2.9).
-No- segs.
400).
- Lema - Genealogia, V I I I ,

RENDON, Salvador de Siqncira RIBEIRO, Antônio


~ l que sereditamos
~ sobrinho
~ de i Bertanista~ de São Pau10
~ que tomou
~ parte ~
Manuel de Siqueira Rendon e filho de Lou- na bandeira de FTancisco Bueno, ao sul
rinço de Siqueira Furtado de Mendonça e brasileiro, em 1637. (EIUi Junior - O
de sua mulher Bkrbara da Fonseca D6ria, òandei7im0, ót., 155).
foi aliares do têrço de Morais Navarro na
campanha da Açu, no Rio Grande do Nor- RIBEIRO, Antônio Gonçalves
te, em fins de 1699. (Silva Leme
&#ia, I X , 14.- - Genea-
A.Tauuay - História Paulista, foi bandeirante que faleceu na
,

das Bandairos, át., PII, 189). Bahia, em fins do sécnlo XVII. E r a filhm
de Manuel Gonçalves Csdime, português da
ilha de São Miguel. (Pairo Taqnes - No-
REQUEM03 Domingos Marques bil&vpu{~,1, 234).
Bertanista de Sáo Paulo que tomou parte
nas expediçóes de Andr.4 F e m n d e s e An- RIBEIRO, AntÔnio Gonçalves
tônio Pedroso de Alvarenga ao Paraúpava,
em 1613 e 1615. (Elis Junior
deirismo, mt., 10').
- O ban- Pauliata, filho do precedeuta e de sua
mulher Maria Leme da Silva, foi sertanista
que tomou parte em 1720, nos primeiros
descobrimentos de ouro em Mato-Grosso.
REQUEIXO, Manuel (Axeoedo M a r q u e - Apontamentos, cit..
Ir, 76).
Bandeirante de Sáo Paulo que tomou par-
t e na entrada de Nicolau Barreto ao Ouai- RIBEIRO, A~~~~~
r&, em 1602 e na de André Fem~ndes,da
Parnaíha, ao Paraúpava, em 1613, tendo paulista, filho da Estêvão Ribairo Baião
falecido nesta última, em 1615. Foi casado parente e de sua mulher Madalena Fer-
eom Ana Rlbeiro e não deixou geração. nandes Feij6 de Madureira, foi casado em
(Elis Junior - O ãandeirismo, 04% 74 - s ã o Paulo com Domingas Luís. Foi ineau-
Inventdrios. e Testamentoa, X X X I , 18). s6vel preador de fndios, tendo tomado parte
nas bandeiras de João Pereira de Sousa Bo-
REZENDE, Ntcolau tafogo, na divisão de Domingos Bodrigues
que foi ao Paraúpava em 1596, na de Ni-
Sertanista do norte bradeira que em 1571 oolau Barreta em 1602 e de Antônio Ra-
fez uma entrada no interior do litoral do poso Tavares em 1628, que foram ao Ouai-
Piauí. (R. P. Cosrelo Bramo - A &li- r&, além de outras, queixando-se muito os
zapóo do couro, TelesMta, 1943, 59). mission&rios espanbdis das incríveis d o -

- 332 -
metia. Exerceu em 8% Paulo mercado de eqcrayaria indígena agarrada
j& orbin6rio em 1808 e de sem pieda*. ( F c n e f < r Reis - Euitório do
1607. (Silao Leme - Gsneo- Ammms, c i t , 62).
Atas da COm. ds S i 3
RIBEiXC1, Franeiseo
EIRO, Bento Pires P&ta, foi w a d o com Maria de Mo-
raie, irmã de 30% PedrosO de Morais, o
iüho dg Salvador Pirea de Me- velho, eonheeido pela denominaçáo de "O
e sua mulher In8s Mon$eiro de Terror dos fndioa". Tomou parte na ban-
fei eapi*mru &&a de N h h Bweto, ao @k&& can
e fea muitas ea-
b d a a no aei.6.o W o falecido em ban- 1602. Residiu no bairro d a Moóca e foi
deira em 1669. Foi a s a d o con( Bebastiana possuldu~de grande n6raero &% eU%%s Bã-
Leite da Siiva e deixou gsrapãh (9il.o Ls- ministrados das tribos temiminbs, maramo-
me - G ~ e ~ l o g tII,
o , 12'9). mis e carij6e. Faleceu na bandeira do ca-
pitão-mor L6zaro da Costa, que se deati-
RIBEIRO, Bento Pires
Sertanista de 8á9 Paolo, filho do prece- -
ros dias de marciia, em 1616. ( S h
Geneologka, VII, 1.96 - Ilwentários e
*
nava ao ~ e r t ã odos earij68, logo nos primei-

dente, que eateve ma fundapão do arraial Tsstarnsdoa, W , 7 e posa.).


do Gamo, nas Minas-Geraia, nos primbr-
dias do descobrimento do ourn e que depoin R m W O , Franeho
se paamu para as minas de C&, onde
m. nahexpedição
t a n i a t a de São Paulo que tomou parte
,*
falwu em 1726. ~~i
Furquim e deixon
- ( ~ i ~de ~ , , de Domingos Barbosa Cslhei-
p,,.eonce~m =&*. z 6 d i a ~ino*,&., roa, em 1651, no aul brssileiro e que fale-
268. - s i k zems -
Ceasabgiu, I I , I ~ I ) . ceu em 1683. (A. T a = m
BandBiras, oit., III, 311).
- *&tk

h, filho d e 1Mãnnel Ribeiro e de


nus mullier Isabel. aa Mota, foi seitpnista
que seguiu no final do s&ulo XVI1:para o.
norte brasileiro em sompaaàia de seu primo
Ant8nio abnP.aEven FiBuePa e &:fiwBn ein
estanoia de oria@o de gado. ( S i l a Lemb ' ~

- GEntiabgia, TIfI, 488).


@BEIRO, Francisco Gil

..
i BIBETR~,Frandseo Piree
Paulista, filho do capitão-mor Bepfd Pi- ' ,I
res Ribeiro e de m a mdher k 8 s - MontéirP .. 1
de Alvaenga, foi aerbi$bl mui* $%o;.% =-,.';:
tamb6m usou os n W de Frru&&oW@-.,:i.;
' da B i h e da.haneinoo .M$pte&o.&w +>%~;: ,,;.
ienpe. Era aobriph~de. . F & á ~ . . ~ i ~ & 2 p : : , : : j
e n z ~ m p a h o g i ~ v a ~ ~ , ~ :.::i> , & ~ - ~
desde a p r k i d a .deBág. Paulo ,q.,1@?: $:I;&@,;
trdeeimnia seu:. cai ~i6@::~!pe:,<::,,~
seitóeih. ~.GQutA E>edm;.Z84neeneeq~:~,,f~;.i~
ontou o trecho :f& useaido ardil.de i m e i , & C ~ . t : ~ $ ( ..;i:'
e deu em tesal- B&& ~ ~ ~ B E B v & e&&.
~ + :&~ ;*;.:~,~?$;
a ~* ~ q,w mM& t+$m +10 queria ~&a'iIe+~~r;q+':;:,.,
. , g ~ ~ ~dea a . . .>

. .
zendo ao dito cacique que aquilo era água RIBEIRO, Manuel
e que faria o mesma com todos os rios da
região se a ' t r i b o não se rendeme, o que Sertaniata de São Paulo que em 1733
conseguiu pelo pavor que dêsse modo in- combateu índios paiaguhs em Mato-Grossa.
fundiu. (Silva Leme - Genealogia, II, (Eev. Inst. Hist. S<M P~zllo,XXPI).
189 - Inventários e Testamentos, XVII,
517-877. - Pedro Taques - Nobiliar- RIBEIRO, Matias Correia
n&, nt., IZ, 418).
Paulista, filho de 8erafino Correia Ri-
beira Leme e de sua mulher Maria Borges,
RIBEIRO, Gaspar Gonçalves

1720. ( A . Marque. - Apontanientos, cit.,


Ir, 76).
RIBEIRO, J e r ô u b o Dias RIBEIRO, Miguel
Alferes, foi s e r w s t a encarregado pelo
govêrno do Morgado de Mateus da abertu-
ra duma picada para oaminho ao rio Par-.
do, a partir de Mo&-=rim, em 1774. (Do-
.. Senhor setecentista de engenho no rio
~ ~ j ú ,par&, foi aertanista que auiliou

gu,,ea,
Tapicum.
,i,ionárioa na son~ersáo dos E,,&
que ba%i&- o do rio
( E m . Inst. Hist. Brasileiro,
mentes Interessantes, XI, 178). LXXII, 1.4 610). ,

RIBEIRO, João RIBEIRO, Raimuudo Gomes


Paulista, filho de JanuBRo e de S e r t d s t a de Sáo Paulo que combateu
sua Maria de bar&,foi aerhiata índios paiaguhs em 1733 no Mato-Grosso.
que faleceu em bandeira, junto oom seu ("". Inst. "O XXyl)
irmão Manuel Ribeiro, no sertão dos ara-
ra&, em 1661. ( S i l w Leme - Genealogia, TOmé
VII, 168). Sargento que acompanhou a expedição de
Estbvio Ribeiro Baião, que descobriu o rio
RIBEIRO, João de Maeeda Ivai, em 1769 e depois a Francisco ~ o p e a
da Silva, que dali seguiu pelo rio Piquiri,
Sertadata de 850 Paulo, doa primeiros para,,$ e finalmente ~ ~ ~onde~ am.
t ~ ~ i ,
deaeobridorea de ouro em Cuiabá, em 1720. bou em 1770. (carwlho F~~~~ - B ~ ~ -
( A . Marpues - Apontamentos, nt.2 11, adeims e Bandeirantes, oit., 504).
76).
RIO, José Vieira do
RIBEIRO, Manuel

RIO, Manuel Pereira do


RIBEIRO, Manuel
S e h d s t a de São Paulo, doa primeiros
Paulists, que, oom o pôsto de ajudante, descobridores de ouro em Mato.Gr&ao, em
acompanhou Jorge Soares de Macedo ao 1720. ( A z m d o Marques - Apontomen-
sul brasileiro, na fundação da OolKnia do tos, cit., II, 76).
Sacramento e fioou prisioneiro dos espa-
nhóis, tendo Bido levado a Buenoa Aires, RIO, Manuel da Silva

- 334 -
da ordenança do distdto do 88110-Frio, por Conquista, oit., 46-61).
patente de 2 de fevereiro de 1714. (Diogo
de Varwmrebr - Hist. Ant. diMas, oit, ROCHA, ~ é l pereka h da
Sertasista de hXinas-Gerais que desco-
RJSXDO, Manuel briu minas em Itamb6 e que foi nomeado
capitão-mor das ditas minas por patente
Um dos sete capitães, dencobridores dos d, lg a, junho de 1714, (zW, pub,
Campoa de Goitacazen e que ali obteve uma xinejro, 111, 104).
sesmaria em 1627. (Reu. IW. Hist. Bra-
sileiro, XLIII, 406).
ROCHA, Franciwo Xavier da
ROBALO, João Esteves Sertaniata bsiano que em 1651, por or-
dem do Vioe-Rei da Bahia, combateu ín-
Sertanista minerador de ouro em CuiabA,
dias bravos tendo partido de Ilhdus, seguin-
de se passou para minas de e do depois para Maraú, rio das Contas e
dali para. os Currais da Bahia, segundo se
Camamú, guerreando os mongoi6~,botoeu-
numa portaria do conde de sarzedss, em
dos e patadás. Depoin de percorrer o rio
850 Paulo, de 4 de novembro de 1732. (Do- das Contas e seus foi serra dos
m e n t o a Interessantes, XXII, 18).
Aimoréa, onde enhmtou com aucesso-8 &se
gentio. (Borg.8 de Barros - Sert. e Band.
ROBERTO, Vicente Baianos, oit., 180).
Sertanista da Bahia que em 1632 andou
sondando minas no morro de I t a b a h . ROCHA, Francieeo Xavier da
(Reo. Imt. Arp. e Geog. Pewwnówno,
Serkmista que foi capitão-mor nas Mi-
nas-Gerais e que eêrca de 1728 se passou
ROCHA, Amaro da para São Paulo e foi com cento e Aqiien-
t a eseravos tentar a mineraqáodo Parana-
D~~ primeiros mineradores de ouro nas panema, fixando-se no local denominado
Minas-@?&, nos primhdios do seoulo Capoeiras e dali fundou a freguesia de San-
XVIII. ( A . - M< j o r d do ~ 0 .to Antônio das Minas, cujo primeiro livro
mdr& de 8-18-19d6). da matriz tem a data de 1736. Posterior-
mente a inso fundou um arraial, no local
ROCHA, h d r é da chamado Rocinhs e que 6 hoje a cidade
de ApM. ( h e d o adarqua - Aponta-
Sertanista da Bahis. que em 1671 orga- mntos, cit., I, 35).
nieou uma bandeira contra os negros dos ,
Paimares, a qual no entanto foi ooman- ROCHA joão da
dada por Antônio J&come Bezerra. (E& .
son Carneiro - O QuilOmbo dos P a h - Sargento na Bahia que combateu índios
res, oit., 87). bravos nas matas do Jequiriçá e de Caim,
como a d a r do tenente-general Francisco
ROCHA, Bento da Lopea Vilas Boas e por provisão de 22 de
Combateu lndios petignares, no FSo Grau. Outubro de 1720. (P. Catmon - A con-
de, em fins do s6culo XVI, com maito de- pata, Io5).
nôdo, tendo tido elogios do capitão--mar
Manuel de bfancarenhas Homem. v& ROCHA, Jorge Ferreira da
eente do Salwdor - aidóriado Braaiz, Bertanista de São Paulo que tomou parte
na entrada de Antônio Domingues ao Pa
ranA, em 1648. (EIk Junior - O ba&&
ROCHA, Brás da &mo, oit, $18).
Sertanisia que combateu os negros dos
Palmares, de 1675 a 1678, ( ~ d i comi-s ~ ~ ROCHA, Manuel Borgee da
ro - O Quilombo dos Palm1e8, cit., 83).
Militar que serviu na praqa da Bahia
ROCHA, Cristóvão da desde 1672, tendo acompanhado ao sertão
o administrador das minas d . RodRgo de
S e ~ t a n i & + &Pemambuca que &v nt- &&elo Bnmeo &&e -msrpo de 1674 ~ $ 4
qando lndios mais de um ano, na. serra do janeiro de 1675, indo nenne menmo ano dea-

- 335 -
h i r um quilombo de negros fugidos no r0 Rodrigues,. de Adorno. Existem outras
respectivo Reoancavo, al6m de vArios outros versões, mas acreditamoa que a mais ver-
serviços prestados no sertão, pelo que por dadeira seja a que aqui mencionamos. h1-
patente rbgigia de 11 de dezembro de 1695, varo Rodrigues agiu nos primeiros anos da
foi feito oapitáo do forte de Santo Antônio conquista da Bahia, tendo tomado parte
do Carmo, na dita capitania, e depois oapi- nas guerras do gentio de Sergipe, em 1590
tão duma companhia do t ê r ~ odo mestre e do vale do rio de São Banciaco, junto
de campa BrAs da Rocha Cardoso, na pra- com C!ristbvão de Barros, Cristóvão da Ro-
ça da Bahia, por patente de 3 de março de eha, AntBnio Rodrigues de Andrade, Do-
1698. (Documentos Hwtórzcos, XXX, 130 mingos Fernandes Nobre, Diogo Dias e ou-
-
- LTI, 8'02 LTIII, 94). tros. Fdeeeu na Bahia em 9 de novembro
de 1607. (Frei Jabmtáo - CatáZogo, clt.,
ROCHA, Teodóaio da -
189-141. Heitor Furtado de Mendonp
- P d m e i ~ aVidta$áo do santo OflCio da
Sertanista de São Paulo, eapitão de uma partès do ~ ~- ~~ i z~ da 3,,hia, ~ ~
companhia do têrw do mestre de campo - pedra
560 P Q U ~ , 19.~5,88~~46.$89-566.
Manuel de Moraia Navarro, na oampanha Calnion - A Conq&ta, oit., 4861 - ze.
do Açu no norte brasileiro, em 1699 e que uista TTMnensaZ, XXXVI, 3.6, 71/73).
deixou êsse obsto em 1703. sendo substituí-
do pelo paucsta ~ranciseo'Fajardo Barros. RODRIGUES, Antônio
(A. Taunoy - História das Bandeiras,
cit,, VII, 289 - Donumentos Português, arribado a São Vioente nas
XXXIX, 184). primeiras armadas e aí j A se achando em
1532. Fez vida marital com uma filha do
esiique Piquirobi, da aldeia de Umraí, ou
ROCHA, Tomé da São Miguel. Estabeleceu-se no espraiado do
em sergip4 que aui~iou *a. Tumiarli, limitando com terras fronteiras
briel Soares de Sonsa, quando do naufrAgio as do mestre Come, bachmel, as quais de-
da uroa em que vinha. do r&o com gente e pois vieram a pertencer a Pedro Correia.
apetrechos para a sua. entrada no paragusr Foi grande c a ~ d o rde índios e aócio da
ÇU e que guerreou índios alisdos a france. venda de escravos no entreposto do p8rto
ses na rio Real, em 1593 e que governando das Naus. Ocupou na vila de São Ticante
a capitania pela segunda vez, promoveu a 0s caTgos de juiz ordin~rio,vereador e d-
~ o l ~ n i do ~ ãdo~ cotinguiba, em 1603. motacel, &roa de 1543. Teve uma filha que
~ avale
(Fetisbelo - ~ i a t d ~ de
ia casou com O p m t o g o ~ sAntanio Femandes,
Oit., 394040). originando-se daí vasta e ilustre geraçio
na capitania. (Silaa Leme - Geneologiq,
RODOVALHO, Antônio Pires I, 45).
)
Sertanista de São Paulo que foi dos pri- RODRIGUES, Antonio
meiros descobridores de ouro nas hfinas-Oe-
rais, nos primbrdios do s6oulo XVIII. (Jw- Sertanista de São Paulo que tomou parte
naZ do Com&Oio, Bio, 8-13-1946). nas expedições de Antônio Raposo Tavaren,
em 1636 e Jerônimo Pedroso de Brunas,
RODRIGUES, &varo em 1641, ambas no sul brasileiro. (EIia
Junior - O bandeidsmo, mt., í47-181).
Tambkm ohamado Alvaro Rodrigues Ca-
ramuru e hivaro Rodriguea Adorno. Bie e
1
seus irmãos Rodrigo Marfins e Gaspar Eo- RODRIGUES, Antônio Vieira
drigues, eram os chamados 'LAdomos da Sertanista de 850 Pauio que combateu os
Cacüoeira", na Bahia e eram filhos da por- negros dos Palmares, com Domingos Jorge
tuguês Afonso Rodrigues e de sua mulher Velho e ali obteve, no próprio Palmar, uma
Madalena Alvares, filha do Caramuru. sesmaria em 5 de novembro de 1716, deees-
Afonso Rodrigues era companheiro de Pau- sete anos havendo que povoava aquelas ter-
lo Dias Adorno, genovb e ambos se haviam ras. (A. Taum? - Hist6ria das Bandei-
foragido de São Vicente, por crime ali co- ras, cit., PIII, 544).
metido, sendo que Adorno casou com uma
(
irmã de Madalena, Filipa b a r e s . hlvam RODRIGUES, Bento
RodRgues casou-se oom Clara Adorno e
(laspar Rodrigues com Filipa Adorna, am- Sertaniata de São Pauio que tomou par-
bas euas primas innás e irmãs do sertanis- te na destruição de Vila Rim, em 1631-
ta Antônio Dias Adorno. Patenteia-se da- 1632. (7mentárioe e Testome>utos, XXX,
qui a razão de também chamarem a Alva- 245-147).
RODRIGUES, Caetano Alvsu

Morador em Sáo Paulo, foi oa$itáa'dtw


inpios em 1592 e juiz ordinário em 1606.
cidade de São Paulo, por pâten? de Diz Am6rico de Moura, que o confunde
&rço de 1721. Casoti-se eni Patnaib com Domingos Rodrigues, fundidor, que to-
1716, com Francisci Pais de Oliv&;t,
de Francisco Pais de Oliveira Eorta.

RODRIGUES, Caetano José


Foi sertanista nio
ãdiaas-@raia e em
Pinto de Codbi a n
de OUTO. Em 1771,
nheiro, fee uma en
de de Taladares, p
tu, em pesquisa de
c0 meses sem m
Inst. Eis. Brasil ,
Reu. Arg. P&. Mineir
RODRIGUES, Diogo
Sertanista de SHo panlo
na expediçáo de Jeranlmo
na@, em 1585: (Atas, I,

PortuguBs, fundidor de
reino w m d. Francisco de
e trseido da Bahia por

D o h g w Rodriguguae ieaolveu faz


para o sertão do Psrafipava e depo
por trilhas. secqlarea, dos tupiniq*
II
filha de André de Burgos, foi serianisia 1628, contra índios bravos naquela capita-
que fez entradas ao sertáo antes de 1633, nia. (I. Aeioli - MemMas, nt., II, 75).
tendo cativado muito gentio da terra. Foi
mado com Isabel João e faleceu em 26 de RODRIGUES, João
~gôstode 1633, deixando gera~áo. (Inuen-
brios 6 Testamentos, IX, 175). Serianista de 880 Paulo dos primeiros
mineradoras de ferro do Ara~oiabae que
RODRIGUES, Garcia ali obteve uma seamaria em 1611. (Sesma-
rias, I, 106).
Português, vindo para São Vioente cêrea
I
de 1540, casado com Isabel Velho, trazendo RODRIGUES, João Antônio
vhrias filhos e filhas. Exerceu cargos em
Santo André e em Piratininga, onde resi- Sertanieta de São Paulo dos primeiros
diu algum tempo, volvendo a morar em San- descobridores de ouro na eona do Carmo,
tos. A í faleceu em 1590. Tomou parte nas em Minas-Gerrlls. nos orimórdios do século
primeiras lutas com o gentio hostil do lito- XVIII. (Diogo d e Voseoneelos - Hist.
ral e do interior. (Beu. Arq. Muntiàpl, Ant. M i m , at., 1n).
XXV, 94).
RODRIGUES, Jorge
RODRIGUES, Gaspar
Sertaniata de São Paulo que tomou parte
Sertanista da Bahia, filho do português na bandeira de Niwlau Burreto, em 1602,
Afonao Rodrigues e de sua. mulher Mada- ao Guairá. (Elis Junior - O bondeiriano,
lena Alvares, neto do Oaramurn. Pertencia at., 74).
aos Adornos da Cachoeira e foi dos que
muito se distinguiram na conquinta de Ser- RODRIGUES, jos&
de ~ ~ d &
gipe, em fins do século XVI, tendo sido ca-
aado com Fiiipa Adorno, f h de Paulo Pauiista, filho de Franci8co de Godói de
Diaa Adorno, genovês e de sua mulher Fi. Aimeida Pires e de sua mulher Iaidora Por-
lipa Aivares, filha iambém do Caramuru. tea dlEl-Rei, foi serianisia que serviu com
(Frei Jabmtão - Oadblogo, at., 159-140). o coronel GRstóvão Pereira de Abreu e fa-
leceu em diligência, nos sertões 00 Rio
RODRIGUES, Isidbro Grande do Sul, em 1736. (Pedro T a q w
- Noòiliarqnia, oct., I, 433).
Pafista. também wnbeoido Dor Iaidoro
Rodrigues Gil, filho de Luía íanes Gil e RODRIGUES, Manuel
de sua mulher Maria da Silva. Foi serta-
nista caçador de índios, tendo feito v6rias Sertanista de São Paulo que tomou parte
entradas e entre elas uma com O oapitão- nas bandeiras de Nicolau Barreto, em 1602,
mor kancisco Lopas Benavides, em 1665, ao Guairá, na de Belehior Dias Carneiro,
que andou em terrm goiaaas. Cmau em em 1607 aos bilreiros e tambbm na de LB-
1681 em Itu com Ana da Costa Cabra]. raro da Costa, em 1615, aos carijós, no sul -
(Silw Leme - Genealogia, I, 16 - 1%- brasileiro. (Elis Junior - O òondewismo,
.ventálios e Testamentos, XXI, 145-144). at., 74-96.100).

RODRIGUES, Jdeome RODRIGUES, Manuel


8ertanisia da Bahh, que tomou parte nu- Sertaniaia d s Bahia que tomou parte na
ma entrada de Afonso Rodrigues Adorno, expedi$& de Afonso Rodrigues Adorno, a
em 1628, cativando gentio bravo do Recen- qual fez grande captura de indios bravos,
-
cavo. ( I . A a d i Memórias, oit., II, 75). no Recôncavo, em 1628. (Afioli - Mem6-
rias, cit., II, 75).
RODRIGUES, Jerônimo
Sertanista de s ã o pau10 que tomou parte RODRIGUES, Manuel
na bandeira de Antônio Raposo Tavares,
ao sul em 1636, - ba,Portugu8s, sertaninta afamado na Paraí-
que desde 1625 andava em busca de
O óandedrismo, cit., 147).
minas de ouro naquela região e que em
1641 acompanhou a expedição do holandês
RODRIGUES, João Elias Herckmms bs paragens ditas das-mi-
Sertanista da Bahis. que tomou parte na nas da Cachoeira, na antigo târmo da Vila
entrada de Afonso Rodrigues Adorno, em da Princesa, a qual nenhum resultado produ-

.-'338 -
&u. (Eedleu. do I&. ArqzL. e Geog. P e w m sul brasileiro. ( E l k Junim - O bondeiris-
buwmo, XI, 774). mo, dt., 155).

RODRIGUES, Manuel RODRIGUES, Miguel José


Bertauista da Bahia que combateu índios Militar que agiu em várias diligências do
bravas e mocambas na região do rio Real, sertão em Mato-Grosso, com mnita efici6n-
tendo tido por isso patente de capitão do eis, entre 1763 e 1776, atingindo o posto
campo em 1.O de junho de 1677. (Dooume%- de capitão. (Jonpuirn Barb- de Sá -
tos Histbncos, X I I , 447). C78nioas ae Cuiabá, k t . , 1.98-181).

RODRIGUES, Manuel RODRIGUES, Pautaleão


Sertanista da Bahia que agiu na p d i - Pauiista, que foi gtande se-ta e &-
ca* das matas do JsquiriG e do Cairn, ca de 1710 seguiu para os longee da Bahia,
oomo sob-condestável, por provisão de 22 à cata de minas de ouro e foi ter B barra
de outubro de 1720, sob o comando geral do rio das Contas, onde andou extraindo
do tenente-general Fninciaco Lopes Vilas ouro. Em 1718 formou ali uma bandeira
Boas. (P. Calrnon - A Compiato, dt, de trinta e cinco homena e rumou da barra
para a s cabeceiras do dito rio, região ainda
não explorada. A viagem foi penosíssima,
RODRIGUES, Manuel com morte de homens pelo caminho por
doenia ou extenuados pela fome e, perdido
Paulista, que indo numa monção para de todo o rumo, foram se extinguindo todos
Cuiabá, foi atacado pelos índios psiagu68, da comitiva e a6 escapou o cabo e um seu
em 1736 e fez prodígios de vrùor neasa oea- companheiro, que chegaram semi-mortos
mão, auxiliado por sua mulher e por tal nua terras da fazenda de Campo Seco, nas
motivo foi agraciado com o pasto de eapi- vieinimqas do destino que havia tragado,
60.(Azevedo Marques - Apontamentos, onde foram socorridos e escaparam. Con-
tou Pantaleão Rodrigues aos seus sslvado-
res que gastou na jornada oito meses e que
BODRIGUES, Manuel P*

ODRIGUES, Martim

Sertaniata da Bahia que em 1


paite na enpediçfio de Afonso
Adorno, ao sertão da capitmia
de São Paulo que acompanhou vou muitas indlgenas. ( A c i d i -
campo Matiaa Cardoso de AI- cit., 11, 75).
rte brasileiro, na sonqnbta do
e que em 1690 obteve m a ROJAS, Franeiseo

RODRIGUES, Miguel Garcia


capitão de Sua Majestade. Francisco de ROSA, Domingos de Oliveira . ~

Rojas tomou parte nas primeiras entradas


hsvidas na costa. meridionel do Brasil que Morador na capitania de São Paulo, q
ficou conhecendo minuciosamente. (José de 1702 a 1703, depois de faeer várias en-
Toribio Medina - E1 weneciano Seóastian tradas para descobrimento de minas, no sul
Caóoto a1 seruicio de Espa6a - Santiago da capitania, planejou fundar urna povoa-
de Chile, 1908 - I, 3.93). ção na enseada das Garoupas, em Santa
Catariua, m a não conseguiu leyar avante
ROLDÃO, Francisco o intento. (Basílio de Megalh&er - E%-
pansão, oit., 841).
Sertanista de 8áo Paulo que em 1628 to-
mou parte na expedição de Antônio Raposo
Tavares ao Guajrá. (Anais do Museu Pau- ROSA, José doe Santos
lista, 11, $45). Militar que tomou parte em espediçóes
contra os índias bravos do Tibagi e Una-
ROLDAO, João Tavares rapuava, em 1771. (Documentos Intmesson-
tes, IV, 8 3 ) .
Militar da praça da Bahia que acompa-
nhou d. Rodrigo de Castelo Branco, admi-
nistrador geral das minas, na sua viagem ROSA, Pedro da
ao Rio de Janeiro, Paranaguá e São Paulo,
segundo ordem recebida em portaria de 10 de São que pah
de março de 167s, (Doeu1118ntoeHistóljBos, naa bandeira8 que deatruiram as missões
XXZII, I$$). jesulticas do Guairá, inclusive a de Vila
Rica, de 1631 a 1632. (Elis Junior - O
bandei~kmo, oit., 164).
ROLDAO, Rafael Dias
~ e r t s n i s t ade são pau10 que tomou parte ROXO, Antônio Ribeiro
na entrada de Andr6 Fernandea, da PamBi-
ba, em 1613, ao parafipavae que em 1615 Paulista, filho de outro de i g m l nome
ali voltoucom António pedroso de ~ l , , ~e .de sua mulher Mana Gonçalves,'foi os-
rengs. Era oriundo do Rio de e aado com Isabel Dias. Foi sertanista que
foi em SHo Paulo com Ana Gon. entre outras entradas figurou na de Fran-
çalvlves, filha de ~~l~~~~~ ~~~~~l~~~ L O P ~ Benavides,
B em 1065, nas ter-
ras goianas. (Silva Leme - Genealogia,
em l0 de I, $9 -Inventários e Testamentos, XXIII,
de 1625. (Inventários e Testmentos, VI, - O òMtdsiiVlmo, cit.,
449 - XXXI, 16'). 147, - Elis
$58).
ROMERO, Francisco
Castelhano, representante do donatário
RUI, Afonso
Jorge de Figueiredo Correia, na sua =pita- sertanista do &faranhao que no govê&
nia doa IlhBus, que fez orna guerra aos in- de Pedra C&ar de Meneses (1671-1678)
d o s hostis, conseguindo vencê-los, at6 1551, &, uma e x p e ~ ç ã o , o Ro Parndba
quando morreu o donatirio. (Eiat. Gol. at6 o nascedouro do paragusçu, tendo com-
Portuguésa do B ~ a s n ,oit., 111, $06). batido indios bravas. (Barbosa Lima So-
bn&o - Devossamento do P h d , Rio,
ROMERO, Manuel da Costa 19s9, pág. 14).
Português, morador na cidade de BelBm
do Perá, niineiro prktico, que em 1714, a RUXAQUE, Lourenço Ghmes
mando de Francisco de Portflix, fez uma
jornada para descobrir ouro no ria Ama- Paulista, filho de Pedra Rodrigues Ru-
zonas, sem resultado, experi8;ncis. que reno- xaque e de soa mulher Catarina Gomes, foi
vou uma segunda vez, tendo sofrido grau- casado com Isabel Rodrigues. W d i u no
de revés pelos índios na sertão. Em 1719 e Tatuap6 e fez várias entradas, dentre as
1721 tornou a fazer essas tentativas de quais uma com Martim Rodrigues Tenório
descobrimento de minas no ria Tooantins, de Aguilar aos bilreiros ou caiapós, em
auxiliado pelo governador Bernardo Perei- 1608. Faleeeu nesse sertão, que compreen-
ra de Berredo, W b é m sem reaultadaa pr6- dia o rio TietB abaixo, indo para Mato-
ticoa e ainda em 1725, tentava a repetição Grosso e para Goiás, sendo inventariado
dessas empr8w. (Vamnhegan - História em 8ão Paulo, em 1611. { I w . e lest.
do Brasil, oit., IV, 86). 858).

- 340 -
S
Sh, Baltazar de foi mandado ao reino num navio tomado
aos franceses. Arribou Bahia em 1560,
rtanista levando a bordo João Cointa, aenhor de
Fernão Bolén, em eujo processo dep8s no ano se-
de Sá na entrada no Eapirito-Santo, em guinte. Do reino regremou 818, ssindo de
1558, contra. o gentio tamoio, na qual pe- Lisboa em princípios de 1564, com dois ga-
mceu dito Fernão. (Varnhagen - Hiat6- leóea e chegando A Bahis, recebeu m&s aau-
ria do Braail, oit., I, 397). a o de Mem de S&, viajando para o Eio
de Janeiro, onde chegou a 6 de fevereiro
do meamo ano. Partiu para 8á0 Vieente la-
go em seguida, onde juntou a gente que
p8de e tamb6m da capitania do Eapírito
Português, filho de Antanio Maia de Li- santoque j&havia comseis naus
ma. e de sua mulher Isabel de 86.
de gueira, alguns barcos ligeiros e nave
Veio ao Brasil d r e a de 1663 com seu tio c,n,, ,eu ti^^^ em 20 de janeiro
Franoisco de 86 Meneaes e naufragou na de 1565, chegando ao ~i~a 1.0 de
altura da Tarre de Oarcis d ' h i I a , salmn.
dasse ano. ~~~~d~ o B~de J ~ e ~ fun. & ~
do-se milagrosamente. Ficou raeidindo , dada a aidade, f o i ~ ~ t de&sa ~o seu
i pfi.
~
cidade da Bahis. e dali seguiu em v6i-m meiro eapitáo.mor e teveque lutar acerba.
entradas contra 0 gentio bravo, tendo mente ooiitra os taoios que estavama&.
acompanhada ao governado* geral Lufs de doa aos franceses e veio a falecer do eom-
Bnto de Almeida, como alferes, numa des- bate decbivo os meemos, duma fie.
erpefiçóes e tanto se distinguiu que chada reoebida, aos 20 de fevereim de 1567.
dito governador o a m o u cavaleiro, em êle considerada o verdadeiro fundador
1576. Serviu depoie em cargos de eonfian- do xode ~ ~(varnluigen
~ - ~ ~ b t bi . ~ ~
ça na Bahis. e em Pernambueo, d ~ d esse
ano at6 o do seu falecimento, em 25 de
e A, ao ai^, dt., I, 594 @ - ~~l~
- ~,.asil aist&, e,a idAe, I,
maio de 1612. Foi casado com Joana. de 138).
Twsrea e deixou gerqão. (Borges de Bar-
, - Nobiliorqk, dt., I I , 389).
SÁ, Fernão de
Português, filho de Nem de 8& e de sus
portuguk, ffilho de Diogo de e de mulher Guiomar de Faria, foi esforçado
guerreador do gentio bravo e faleceu em
Ana Egueiredo - 'Iserviu 30 de abril de 1558, no assalto que deu ao
no Brasil em tempo de Mem de 88, que o
fez eapitao.mor de algumas jornadss e nas gentio tamoio, no local chamado Murerique;
na capitania de Espirito-Santo, para onde
patentes que lhe lhe chsma
da Bahia 'Om e
nho e por &le mandou edifiear a fortaleza
da Rio de Janeiro e aí morreu pelejando
de dueentos de guem'
em uma batalha que deu aos franeesea e
gentias em que as portugu&sea fiearam com
ig7">mhogen - do *'

a vitória e não teve geração." São estas


as palavras que lhe eonsagra o "NobiliB- SA, Freneiseo de
ria", manuscrita de Antônio de Lima Pe-
reira, c6pia de 1736 de Anes Amado, v. 1% Português, irmão do precedente, tamb6m
p&g. 282. Veio do reino com Mem de Sã, guerreou o gentio bravo ns capitania da
certamente em 1557. A 22 de novembro de Bahia, até eêrca de 1569. Foi depois para
1559 foi nomeado eapitão da galh .161Con~ei-o reino, onde faleceu a 19 de dezembro de
çáo* e tomou parte na rime ira expedipão 1572. (VanJl- - História do Brasil,
c o n t ~ ao Rio de Janeiro e de São T i n t e dt., I, 446).

- 341 -
SA, Franeieeo de A m d a e de agosto de 1618, o velho Diogo Arias d
Aguirre e a êste é que aueedeu Martim
Português, nascido em 1676, filho de Ni- Correia de Sá, em 1622. (Anais da Biòlio-
eolau da Costa de Arruda e de aua mulher teca Nacional, XXXIX, 97. - A-do
Inês Tavares de Melo. Foi capitáo-mor da Marques - Apontamentoa, cit., I, 86 -
Fbheira Grande, na ilha de Sã0 Mi%uel e Atna, cit., 11, 411/416-448-455 - Registo
eavaleiro fidalgo da Caaa Real,-por a l v a 6 Gwal, I, ~ ~ 6 / . $ # 8 - ~ 4 ~ - 6 7 ~ /-
m 5Sema-
.
de 26 de janeiro de 1712. Casou em %as- Ma, I, ~ 8 6 ) .
Gerais com Mariana Leite, filha da tenente-
general Manuel de Borbu Gato, nos pri-
meiros anos do século XVIII. Foi pesqui-
s~' J , correia
~ ~ de
ssdor de ouro nos sertões d a Sabaráboçú e
Oaeté e minerou ouro no ribairão denomi-
Português, filho de correia de
8 6 e Benavides e de sua mulher Catarina
nado dos Arrudas, naquela capitania, onde
enriqueceu. Regrasaou ao reino em l7l0> de Telasco e Osbrio de
teve merc8 do hábito de Cristo em 22 de
junto com seu irmão Antônio Tavares, 18-
vaudo oito arrabas de ouro em p6. Faleceu março de por se-ços prestados no

Basílio MogPIfia
em 15 de dezembro de 1735, na. freguesia
da Ribeira C;rande,
- Cenealogia - 11, 464, - moa
S16, - Bofalhor do*
- Eeparrpáo, dt, Era
- xalzuac7ito alvará
ao ar. visoonde de B,,~~u,o,em &boa).
de Janeiro. Em de março de 16721
teve alvará do f á o de fidalgo, pelos mea-
serviços e maia pelos feitos no reino.
moço fidalgo d a Casa Real, segundo
de 9 de março de 1658 e foi capitão
do Alentejo, mestre de campo no =o de
Janeiro e general do exército do Estado
da fndia. Casou-se em primeiras núpcias
SA, Francisco Gomes de com Relena Margarida Martins, e falecen-
do esta, oontraiu segundas n6pcias com
Coronel, foi guerreado1 de índios na Ba- fjamnto, que também faleceu sem
hia e POP regimento de 8 de maio de 1713 deixar filhos. Em 15 de setembro de 1674
foi mandado f a m r guerra aos gentios de obteve dez léguas de terras numa capitania
corso no Piauí, com auxílio de Francisco conjunta com seu irmão, o visconde de &se-
Dias Mutaroá e de Miguel de Ahreu Eiepúl- ca, que obteve vinte, entre Cabo-=o s o
veda, faeendeiro cabeceiras do rio Potí. ~ ~ ~ i ~ Nesse i t ~ano - era
~ ~ale ~general
t ~ .
( B a r b w a Limo Sobrinho - Devassamen- na %dia. ~m 1676 era gove-dor de Or-
to do Piad, cit., 117). muz. Acusado da morte do seu sogro, foi
preso e remetido para Portugal, maa eon-
SA, Gonçalo Correia de seguiu fugir para Oastela, onde se eaaou
pela teroeirz vez. Deixou geração fora dos
Filho de Salvador Correia de Sá, o ve- seus casamentos. Nos feitos sertaniataa do
lho, e de sua primeira mulher Vitória da Brasil, existe dúvida aôbre se João Correia

y Xeriá, governador que foi do Paraguai, ,'Depois disto foi despachado por Sua Ma-
em 1628. Gonçalo Correia de 8 6 tomou jestade o mesmo Salvador Correia, eom a
parte em várias das expedições chefiadas ampla jurisdi~ão de compreender as três
por seu irmão Martim de 8 8 e mesmo ehe- capitanias de São Paulo, da Rio de Janei-
fiou uma, na qual foi Anthony Knivet, de- ro e do Espírito-Santo, a de d.
pois de 1596, a fim de combater índios goi- Francisco de Sonsa, por nova mercê que
tsc.58, no Cabo-Frio. Não é exato o que ea- lhe conferiu a real grandeza, de 3 de de-
ueve Pedro Taques, sobre ter sido Ble pro- zembro de 1658, da qual o mesmo S á fee
vedor das minas de 8 ã o Paulo, em 1631, aviso aos oficiais da csimara de 8% Paulo
pois nenhuma interfer8ncia teve em tais por carta datada do Rio de Janeiro em
questões, que estavam a cargo do seu pai, 20 de abril de 1659. Porém antes de pas-
Salvador Colreia de S i , o velho, nomeado sar para 850 Paulo, foi à capitania do
substituto de d. Francisco de Sousa por Espirito-Santo, de onde em earta de 3 de
alvará de 4 de novembro de 1613. Este no- novembro do mesmo ano de 1659, avisou a
meou em 10 de outubro de 1616 a sen ir- Antônio Ribeiro de Morais, capitão-mo da

- 342 - .
da para o descobrimento das esmeraldas, en- mos, e haverem ido a este fim em diferen-
viando em pessos a seu filho João Correia, tes ocasiões, eomo por numa dessas se h-
mestre de campo do Presídio do Rio de verem trazido amostrila das Esmeraldas que
Janeiro e para êste importante aervigo pe- foram levadas a EI-&i de Casteia, quando
diu um paulista dos melhores aertanistas, a governava estes reinos, que mandou se con-
quem conferiria o pôsto de capitão de in- tinuasse &te descobrimento e entabolsmen-
f m t s r i a daquela leva para, depois de eon- to, cometendo esta jornada a pessoas de
seguida, continuar no mesmo pôsto de pouco cabedal, por cujo respeito foram s s
eapitão na praça do Rio de Janeiro e mesmas faltas do necessário e de eaperan-
têrço do dito seu filho o mestre de campo ças de aoeorros, d é m de terem entre s i de-
João Correia. A S&0 Paulo chegou o pendeneiaa de juriadiçõeq motivos todos de
governador e administrador-geral das mi- haverem voltado tr&svkzes, antes de chegar
nas, SaFador Correia de SB. e Benavides, em A dita serra e desejando agora que este ser-
1660; e estando neste real serviço todo o viço tenha o fim que se pretende, par me
ano do mesmo 60, obraram os moradores haver encarregado particularmente Sua
do Rio de Janeiro o desp6tioo atentado de Majestade em repartição separada, me de-
negarem obediência . » Segue-se aqui a liberei a mandar B dita jornada o capitão
referaneia de Pedro Taques sôbre a conhe- de infantaria João Correia de 84 meu fi-
eida b r n a r d a de 1660. Transcreve Ble o lho, porque pelo aer, e pelo gasto de minha
bando de 1 . O de janeiro de 1661, publicado Fazenda com que conto, e amor que lhe
em Paulo, faz em seguida um resumo t8rn seus soldados e os maia moradores e
da carta doa camaristas e principais da índios e segurança de lhe8 não haver de
vila, dirigida a Salvador Correia a 2 de faltar os soeorroa oonvenientes, se fica se-
março do mesmo ano e a respoata que Bste guro o ihtento, e cesssndo assim Mdas as
Último Ihes deu, na mesma data, para eon- dúvidas que se experimentaram nas jarna-
eluir que se retirou para o Rio de Janeiro, das passadas e por que uma das mais ar-
tendo eomo substituta na superintendênds riscadas foi a dissensão entre as capitáes
das minas a Agostinho Barbalho Bezerra. aôbre não quererem obedecer uns sos ou-
E narrando as providências dêste admims tros, alegando suas antiguidades e fazendo
trador, escreve: "Antes de subir para São bandos e parcialidades que em aemeihantes
Paulo, passou para a capitania do Eapiri- ocasiões são de grande prejui.0 e outrossim
todanto, a dispor tropa para o sertão a atendendo a se conseguir melhor o que tra-
deseobrimento das apetecidas eameraldaa, go a meu cargo, assim nesta jornada, como
em cuja diligancia tinha perecido o mare- nas mais da serra de prata de Sabar&boçú,
ohal de eampo João Correia de Sá oam a que está no sertão do Rio de Janeiro mais
maior parte dos seus soldada8 explorado- de cem 16guas e das minas de São Paulo,
res, no ano de 1660." Dos trechos que BCi- aitas no ParanaguP, que t8das es& nos
ma trsnscrevemos de Pedro Taquea, peree- sertões, onde não poderei com minha pea-
be-se que não tinha grande segurança na soa assistir a tudo, e no dito capitão João
exposição que vinha fazendo. O pensameu- Correia de SB. concorrer qualidade, diapo-
to de enviar em demanda da SabarPboçú ao sição e alguns serviços e experiencia do-que
seu citado filho, firmara-o Salvador Cor- me tem visto obrar, e o respeito que por ser
reia junto ao governo da Bahia e a 4 de meu filho se lhe tem, considerando tudo me
outubro de 1659, expedia a seguinte pa- pareceu ae faria melhor serviço de Sua Ma-
tente: "Salvador Correia de Sá e Benavi- jestade tendo o pôsto de mestre de eampo e
des, comendador das oomendas de São J u - fiado na real grandesa de Sua Majwtade
lião de Caasia e São Salvador da Lagoa, que assim o haverá por bem e oonfharB.:
d a Ordem de Nosso Senhor Jesus Cristo, Hei por bem em nome do dito senhor de
senhor da Assêea, aloaiide-mar da cidade de eleger e nomear eomo pela presente elejo
São Sebastião, do Conaelho de Guerra e e nomeio ao dito meu filho João Correia
partes ultramarinas de Sua Majestade e seu de 88. por mestre de campo do t&rgo da Rio
governador e administrador-geral das capi- de Janeiro, ete." O Conselho Uitrmarina,
taniae do Sul e mina8 de São Paulo da em Lisboa, a 1.0 de março de 1660, tendo
Estado d o Brasil, etc. - Faeo saber aos em vista o requerimento de S a h a d m Cor-
que esta minha carta patente virem, que reia em que pedia. eonfimaçáo desta ps-
considerando eu o grande bem e aumento k n t e a seu filho, acentuando que era uma
que se conseguir6 ao serviço de Sua Ma- investidura necessB.ria a que f8sse "ao des-
jestade e bem B sua Coroa em se deaoo. cobrimento e entabolamento das minas da
brirem e entabolarem as minas da serra serra das Esmerddas", em pareoer
das Esmeraldas e mais pedrarias que h& que não ficava bem ao pai estar passando
no seitão da capitania do Espírito-Santo, patente de pôsto elevado a seu filho, mas
assim por noticias de mais de quarenta dado a interêsse em que se realizasse a
jornada, opinava para que se desse a João junho do mesmo ano, a mandado do m-i>
Correia de 8 8 "patente de governador da governador, ainda afixava quartel "para
gente que levar e assistir em sua compa- quem quisesse i r &s minas na forma d a
d i a durante a jornada e descobrimento e carta do dito aenhorn. Afonso Taunay
isso com o ordenado sòmenie que tem de quer que s diligência se tenha realizado lo-
capitão que é por patente régia".. Acres- go depois desta úitima data, ressalvando
centava o Conselho que se devia responder por6m que se ignoram outros informes sô-
a Salvador Correia que eonfome o deseo- hre esta leva de João Correia de 86. Da-
brimento que seu filho fizesse, assim seria aumento no entanto positivo seria o depoi-
recompensado por El-Bel. De aoardo com mento feito na aldeia de No88a Senhora
èsse pareeer, foi dada a seguinte patente da CandeI&ria, em 4 de abril de 1676, pelo
de governador, a João Correia de Sá: - licenciado d. João Monjelos Garcez, que
"Dom Afonso, etc. - Faço saber aos que viera com Salvador Correia de Portugal em.
esta minha carta patente virem que por 1659 e havia sido professor de gramática.
poder vir a ser de grande serviço meu e oastelhana de João Correia de 86. Diz êle
aumento dêstes meus reinos e senhorio6 des- que um ano depois da chegada, João Cor-
cobrirem-se e beneficiarem-se as minas da reia de S& largou êsses estudos e "se in-
serra das Esmeraldas e as mais que se diz &nó a Ias armas uendose por maestro de.
que h& no sertão da mpitania do Espírito. c m p o de Ia gente que Uev6 a1 deaeubri-
Santo, de que já têm vindo a èste reino miento de Ias esmeraldas e nel serton y
algumas amostras e o que por algumas vè- altura de1 Espiritu-Santo que no se avis. a
ees se intentou sem ~e poder conseguir, e que ~ m b 0corre", Por estas palavras de-
desejando eu agora que êste descobrimento quem residiu com 0 próprio João Correia

I. tenha o fim que se pretende, eonfiando da de Sá, 6 ~ 0 8 ~ f vque


pessoa, partes e
e l êle tenha de fato pe-
de ~~á~ cor. netrado o sertão eaplrito-santense, mas em
reia de Sá, fidalgo de minha oasa e filho muito breve tempo, pois os montecimentos
da governadõr Salvador Correia de S& e da bernarda de 1660 o apanharam n a ci-
Benavideq que em todo o tooante ao dito dade do Rio de Janeiro de onde se

I descobrimento e entabolamenh das minas retirou. tendo exercido o poder nessa oca-
me muito& aatisfsrção e com sião e na mesma cidade se eonsemou at6 o.
aoarto que se requer em jornada de tanta 'egresso de seu pai. Vè-se assim o complet*
import$ncia: - xei por bem e me apraE engano de Pedra Taque8 quanto aos pasaos
par todos os ditos respeitosde lhe fuer deste personagem, que chegou a dar somo
mero8 do cargo de governador da gente que do Espirito-sanh. Em
30 de dezembro de 1669, a do Rio
e assistir em companhia
de Janeiro dirigia uma carta ao soberanw
a dita jornada e deseobrimento das ditas
português, na qual fazia referência ao bom
- Lisboa, de março de comportamento de João Correia de 8 8 e B
1660". A c6pia do trecho onde se diz "da estima gera que
gente que levar e assistir" que tem apare- (pedra Taques - ~ ~ f ~ , s8òre . ~ as.
~ ~ -&
tido em alguns trabalhos grafada errada- ,t., zeu.rnst. ~ i ~e tG. ~ ~ ~ .
mente "da gente que levou e assistir", tem &lei,.,,, LXIV, 1.4 301.37 - A. T~~~~
originado a afirmativa de que João Cor- d m de de iras, oib., v , ~ 9 1 / 8 9 6- ~ 9 7
reis de 88 realizou de fato essa diliganoia. - ~ ~ ~ z ~ nHist6nms,a t o s X X I , d1/48 -.
A l b d o Lamem w e g u r a que o piópno Rev. ~ n s t ~ . t s t ~. e o g Brasileiro,
. III, 818
Salvador Correia de Sá chefiou a jornada - Atas, cit., V I aneso, 19B - Documentos.
e aomo ela não desse resultado, fez pene- Interessantes, XLIV, 50. - pelbM
trar logo em seguida a seu filho que teve ~~~i~~ - Hist6ria do Rio de Janeiro, oit.,
sorte idêntica. Uma memória manuscrita I, 608 - Bandeirantes no Paraguai - Puõ.
sôbre a história do Rio de Janeiro durante Dep. Cuituva Municipal de SUo Paulo, oit.,.
o gov8rno de Salvador Correia, inserta na 104).
Instituto Histórico
e o governador tinha
de Paranagug, seis S& Manuel Ferreira da Câmara
s doia tinham vindo . Bitencourt e
'6 dada as providèn-
das esmeraldas, para Intendente das lavras diamantinas do Si-
seu filho aom gran- juoo, nxs Minas-Gerais, fee expediióes ser-.
emos no entanto que tanejaa e descobriu nitreiras na serra do.
660 Salvsdor Correis Cabral, na comarca de Sèrro-Frio, em 1799.
preparativos para a (Ferreira - Dic. das Hinos do Brasil, oit.,
paulistana a 5 de 665).
S& Manuel Moreira de sul. Exerceu o cargo de governador do Rio
de Janeiro por duaa vêzes, a primeira,
Sertanista da Bahia que andou em desco- desde 17 de julho de 1602 até pouco depois
brimento de minas no norte da capitania, de 10 de junho de 1608 e a segunda,
cêrea de 1730. (Borges de Barros - Ser*. desde 11 de julho de 1623 st6 o seu fale-
e Band. Boianos, cit., 177). cimento a 10 de agssto de 1632. Casou-se
com d. Maria. de Mendonça Benavides, fi-
Sh, Manuel da Mata lha de d. Manuel de Benavides, aleaide-
mor e castelão da fortaleza de Santa Ca-
Bandeirante de São Paulo que serviu no ta;rina da Ilha de C&dis, mestre de campo
têrço de Manuel hivares de Morais Navai- de todas as miliaias da Andalueia e reino
que a campanha do no norte de Jaen, governador da cidade de Csdiz e
brasileiro, combatendo indios bravos, de de ,,, mulher d, B ~ filha de
~ ~ ~
1699 a 1700. (Doomentos Hdat6ricos7 nugoB ~ ~ ~
de ~ na i~ ~ ~~ ~ lh a~ . ~
XXXIX, 96). terra e prima co-irmã da duquesa de Feria,
d. Joana Dormer, mulher do primeiro du-
Sh, ManueI de Sousa de que dêase titulo, d. Gomes de Figueiroa, a
qual era filha. de lord Guilherme Dormer e
Natural da capitania dos IlhBus, comba-
de sua mulher Maria Sidney, Dietin-
teu Indios e franceses, tendo acompanhado g*-se Martim Correia de principal-
Jer6nimo de *lbuqUerqueao e mente como sertanists, comerciante de pau
foi depois ao reino onde em 1615 escreveu de índios, sendo em6rito
brasil e
uma relação da jo-da. Dali voltou a Per- conhecedor das regióes do médio e alta Pa.
nambuao e acompanhou de raíba e dos Patas, em Santa Catarina. Da
r a até a entrega da ilha do Maranhão. Vol-
narrativa de Knivet poder-se.ia no-
veu ao reino e regressou como provedor da 1hêr minud&ncias de v8;rias na pri.
fazenda real da Pará, tendo arribado em dessas principalmente a
Belém de junho de 1617. Continuou bandeira. de 14 de outubro de 1596, S. qual

qùists, grande
b6m eoombatida na Bahia, com d. Ranoisco
'--
prestando bons serviços guerreiros na con- aoreditamos ter tido correlação com as eu-
e tradas de João Pereira de Sausa. Batafogo
Paulo e Diogo pelo Es-
de Em de de 1626* no- pirito-Santa, tenda todas sido uma determi-
meado por patente tomou posse do nwáo do governador-geral d. Francisco de
cargo de governa'* do gO- Sousa, com o velado sentido da descoberta
vernado at6 1629. Foi possivelmente o fun- da SabLbsrBhapii, pais o fito ostensivo foi
dador da fortaleza de GurupB. Desavindo- guerra ao gentiotamoio.~~~~~d~~~~ es-
se com o capitáo-general Francisco Coelho
a%a diligências do rio de
de Carvalho, governador-g.eral do Maranhão prancisco e este parecer foi aceito
e Grão-Pará, foi prêso e morreu no cáreere. pelo erudito bandeirólapo Elis Sunior,
(Frei Vicents do Sntmdor - História do que friza j& ser época o vale do ri,,
Brasz7, nt., 459/461). Paraiba bastante conhecido, não tendo sido
-
assim André de Leão o primeira a servir-
Sh, Marcelino Correia de se dessa via para penetração em Minas-Ge-
sertanists. da ~~b que andou na con. 'ais. Devemos fazer ainda a observqão de
quista do gentiobravo do R,, Pardo e na que O vale do Par&& era percoliido de
descoberta de ,,,inas de ouro, j u ~ d i . preferência pelos moradores do Rio de Ja-
Ç ~ Oao pedra L~OI~,,O I,c&=~, entre neho e de Santos, principalmente na sua
1725 e 1726, ( ~ ~ $ ~ t ~6 face ~ b média
~ ~~ ,e superior.~ Assim, além ~ do co- t ~
LXXII, 856). nhecimento que tinham da capitania vicen-
tina, João Pereira de Souaa Botafogo e
André de Leão eram moradores do Rio de
SA, Martim Correia de Janeiro e Guilherme Jost ten Glimmer, que
Nascido eêrea de 1575, foi filho de Sal- acompanhou ao 6ltimo 9. região do rio das
vador Correia de 88, o velho, e de sua pri- Velhas, no território mineiro, era um mo-
meira mulher, Vitória da Costa, que era. rador de Santos. Entrava-se no vale médio
natural de Aeamor. Foi fidalgo da Casa do rio Parsiba pela via de Parati. E consta
Real, eomendador da Ordem de Cristo, ea- de uma sesmaria concedida a Miguel Aires
pitáo-mor da aapitania de São Vieente em Maldonado, pelo capitão-mo? de Itanbaém
1620 e de 1621 a 1622, superintendente de kancisco da Rocha, em 18 de junho de
t8das as matérias de guerra da costa me- 1633, que ela ficava "nos campos que estão
ridional do Brasil e do gentio dela e admi- detris da serra de Angra dos Reis, p a r a o
nistrador-geral das minas da. repartição da sertão dela, para a banda 80 noroeste, onde'
está um pico alto que chamam o Frade a
é um caminho antigo sôbre a dita serra que
esta na mesma cordilheira dela sôbre o rio
I dedefesa
Sá v6ma.s aldeias ouja finalidade era a
da costa sul, da qual era superin-
tendente. Dessas aldeias eHistim em 1630
Parati, por onde foi o capitáo m i m de as seguintes: São Lourenço, com trinta e
8á para o sertão com seu arraial, por onde nove índios, incluindo o capitão; 850 Bsr
ordinàriamente se serviam e servem o gen- nab6, com treze capitães e duzentos e ses-
tio guaianá de nuas terras para o dito rio senta e oinco índios; Cabo-Frio, com qua-
de Parati." Estava assun bem viva a me- renta e seis índios e um capitão; Sãi
m6ria da grande entrada de Martim Cor- Francisco Xavier, com um capitão e qua
reia de 88, feita trinta e sete anos antes. renta e três índios. Com descendentes dr,
No s6oulo X V I I I esaa via seria o trajeto tupiuiquins transportadas de Pôrto Seguro,
habitual dos mercadores e minerantes pro- por iiuiciatiti sua, fundou Msrtim de Sá
vindos de todo o litoral fluminenb'e. Tor- o núcleo de Ingafba, no Saco de Mangara
nar-se-ia ela a linha de intenso t r h s i t o tiba, pouco depois de 1620. A aldeia de Ca
Parati~ti-Cunha. O inglés Anthony Knivet bo-Frio, fundou-a na mencionado ano d
deixou regiatada a atividade de Martim 1630, com índios goitach, levados da po
Correia de 88, durante o tempo que pcrma- voaGo de Sepetiba, na II16 Grande. Est;
neceu na capitania, servindo ao pai do mes- livre atuagãa de Martim de 85. provi& de
mo Salvador Correia, o velho, nessa dire- trés alvaris rbgios de que fôra portador da
triz do vale do rio Paraiba. Assim Conta Metrópole e datados respectivamente de
que o rtcompanhou em 1594 aos guaian6s e Lisboa, a 22 de março e de Madrid, a 22
puris, depois às nascentes do Paraíba, ao de fevereiro, todos de 1618. No primeiro
encalio doa tamoioa, uma terceira vez, nes- dêstes a l v a r h se mencionava que o sobera-
sa jornada de 1596, em que o abandonou no portogués estava "informado que no Rio
nas margens do rio Sapucaí ou Verde, indo Grande, aonde se divide a demarcação ao
para oa Patos, onde 160 demorou Martim Rio da Prata, havia minas de alguns me-
de Sá a aparecer para aprisioná-lo nova- tais e que os inimigos das províncias do
mente. Para esta região dos Patos Martim norte vão àquela paragem com intento de
de 98 chefiava, desde vários anos, b a d e i - a descobrirem e conversarem com o gen-
ras de resgata Um de aeus tios, Duarte ou tio." Determinava então o alva16 que Mar-
Manuel Correia, ali andou numa g r a d e tim de Sá tratasse com êssc gentio para
bandeira, partida do Rio de Janeiro em reduzi-lo & f é oristã e para impedir que
julho de 1584 e que regressou a povoado tivesse trato com os estrangeiros. Decor-
em setembro do ano seguinte. Parece ter rente dessa. w ã o era a vigil3ncia de todo
sido Martim de Sá que comandou uma en- litoral sul, entregue a Martim de Sá e 86-
trada em 1590, que se viu perdida no ser- bre a desempenho de tal tarefa dava a c%-
tão, tendo sido salva pelos jesuítas, e refe- mara do Rio de Janeiro, em carta de 21
rida pelo padre Serafim Leite. Em 1605 de fevereiro de 1623, as seguintes informa-
resgatava Martim de S á csrij6s nos Patos. ções ao rei d. Felipe 11: "Depois de termos
Mas nem 86 para conquista do Indio se escrito a Vossa Majestade pela mesa do
dirigia éle a essas paragens, pois em 1618 Paço, nos fez lembraka Martim de 88, a -
ali foi para dar combate e desbaratar nana- quem Vossa Majestade tem encarregado
vioa estrangeiros. A 25 de junho de 1619 desta costa do sul e defensão dela e porque 6
Gonçalo Correia de 8 8 expediu uma provi- justo que quem também serve como êle se
&o, datada de São Paulo, n a qual ordenava lhe dê o prémio e galardio de sena serviços,
a. Sebastião Fernandes Correia, provedor da nos pareceu acertado fazermos esta no par-
Fazenda Red, que fasse no navio São Boa- &ular do dito Martim de S i , o qual depois
ventura, à terra dos Patos, apreender uma que veio a esta cidade dêsse reino, que vai
nau saída do Rio de Janeiro sem licença em oinco anos, tem esta costa táo quieta. e
e que ali andava arrebanhando indígenas. livre de inimigos que at6 hoje é vindo a
Determinava ainda que nesse local não ae ela nenhum, andando de ordinário em roda
deixasse branco algum residindo. Mastim viva, correndo e gastando nisso muito de
de Sá por6m encarregou-se de tornar sem sua fazenda com seus oriados, escravos e
efeito essa determiimção da eeu irmão, poie embarcações, B sua custa. e despesa, mos-
no ano seguinte, com uma grande bandeira, trando o grande zélo que tem do semiço
tendo somo capelão ao jesuíta padre Fran- de Vossa Majestade, como o fez n a ocasiao
oisco de Morais, ali foi fazer terrível e q a - do patacho que Vossa Majestade mandava
d a de inaios. E m 1628 renovava ale nesse de aviso à índia, que aqui veio arribado e
local o seu tráfico predileto, tendo levado de que era capitão Francisco Cardoso de
consigo o padre jesuíta Francisco Carnei- Almeida, ao qual aparelhou e forneceu de
t o e apresando para cima de quatrocentos todo o necessário 8. sua custs e despesa e
selvholas. Com êases índias formou Martim em muito breves dias o despediii -i=h%--
r a foz& m d bem aparelhado, o que iam- a mestre de campo, de quem souberam que
b h fez n s oulaiáa daa naus que Vos= aquela armada ia para a índia. e mui falta
Majestade, mandou a descobrir o estreito de Bgua, por cuja causa eram mortos cen-
de São Vicente e Magalhães, h quais na- to e cinqüenta pessoas. Pelo que se ezitende
sistiu com todo o necessário e aprestou e queõom a perda que aqui tiveram das Ian-
aviou com grande satisfaaáo, gastando na ehas, gente e vasilhas, teriam muito mau su-
dita ocasião muita de sua fazenda, de mo- cesso na viagem.'? Na adminiatraçáo das
do que se o dito Martim de Sá d o fôra, minas, na qual estava em oarkter efetiva
não era possivei seguir a dita viagem, ha- deade 1623, muito pouco pôde dêsse modo
vendo já tido o memo procedimento na fazer Msrtim da R&. Em 1618 estivera, ao
ocasião das earav&s que Vossa Majestade regressar do reino, juntamente com seu fi-
mandou ao mesmo descobrimento e em t8- lho 8alvador Benavides, nas m i m de Ita-
daa aa mais ocasiões que se ofereceram do baiana. Ali a c o m p d a r a a d. Luís de Sou-
ser+iço de Vossa Majestade o fez com tsn- sa, governador-geral da Brasil, que por ins-
to eêlo, cuidado e gasto de sua fazenda, tigac$iio de Belchior Dias MorBia se resol-
que em nenhuma outra coisa 8W ocupa mais "era a examinar o granito daquela monta-
que nele." E em tal valia eram tidos êsaes n%a, que tinha "tanta maraoacheta que to-
serviços do filho predileto de S a l ~ a d o rCor- dos se persuadiram e o mesmo d n e h o , a
reia de Sá, o velho, que vhrioa de seus au- que tinham achado muita prata; fieeram-
xiliares obtiveram reeompensaa, a exemplo se ensaios por fogo e azougue, por êste na-
de Antônio Sampaio e Gregário Mendes da da e por aquêle fumo." De todo êste epi-
Silva. O primeiro d8stes era filho de LOU- #ódio, dá conta minudente frei Viceute do
renço Sampaio e obteve a 9 de março de Salvador. A escassa documentqão edsten-
1647 uma eomenda da Ordem de Avis e 0 te sôbre êste insigne sertanista e adrninis-
respectivo hábito, oom trinta mil réia de trador-geral das minas do sul e que tada
pensão, por ter acompanhado Martim de ela compulsamos, nenhum pormenor mais
8 6 em viagem de vigikincia até 9. ilha de revela das suas atividades nesse gênero.
Sant'Ana e o segundo, natural de Alvor, Eram os Correia de Sá muito devotos de
filho de Sebastião Mendes da Silva, teve a Nossa Senhora da Cabeía. Possuiu assim
4 de maio de 1647 vinte mil réia de tença Msrtim de Sá um engenho, sob essa invo-
no almaxarifado de São Viceute e quarenta oaçáo e cujo hist6rioo vem referido por Jo-
mil r6is de pensão numa comenda da Or- 86 Vieira Fazenda, o qual conta que a Me-
dem de Avia, com o competente hábito, trópole ordenou ao governador Ant8nio Sa-
além do oficio de provedor-mor da fazenda lema a oonstmçáo de uma fPbrica de açú-
do Brasil, pelos seus aerviços no Bio de oar que por isso teve o nome de Engenho
Janeiro, onde, com Martim de Sá, atacou d2El-Rei. O sítio escolhido foi nas proxi-
as naus holandesas que estavam surtas na midades da lagoa Sacopenopam, hoje Ro-
ilhâ de São Sebastião e no Cabo-Frio, em- drigo de Freitas. A administração dêsae
barcando pau braail e pelo auxílio prestado engenho coube depois a Martim de Sá, que
na constru@a de fortalezas no Rio de J a - ali mandou edifioar uma capela. dedicada a
nciriro, trabalho dirigido pelo mesmo Mar- Nossa Renhora da Cabeça. Ainda hoje p w
tim de Sá. Rodolfo Garoia enumera muitas lá existe um riacho com o nome de Cabeça,
das refregas de Martim de S i com os ha- conservando-sa assim viva a tradi&o das-
landeses. O país exigia então dessas opera- se engenho. Instituiu depois Martim de 88,
~ P e sde guerra e para idéia de como elas na Tgreja matriz de São SebaatiZo, uma 08-
se praticavam, transcreveremos aqui uma pela onde colocou a imagem daquela Vir-
notícia ae Severim de Faria, trazendo a gem, com faculdade do prelado Mateus da
data de 1616: - "E pondo-se a armada Costa Abarim e para subsistência do seu
(de holandeses) diante da Ilha Grande, o m t o e festejo anual, fez-lhe patLtrw8nio
sairam com três lanchas a fazer aguada e por eaoritura de 24 de abril de 1616. Como
tomar refresco, porém so melhor tempo, deu governador do Rio de Janeiro foi Martim
sôbre &les Martim de 89. com oito canoas, de S á um dos que maia sobrelevou e por
e sem dificuldade Ihes tomou logo aa duas ocasião do seu falecimento a câmara da-
8
F;
lanchas com tôda a gente, e Ihee quebrou
cento e cinqüenta pipas, que tinham na
quela cidade .expressosi em efi&-ao gover-
nador-geral a grande e uiiTcnime pesar ali
aguada. E porque a terceira lancha com causado. Seu corpo foi enterrado na igreja
tôda a prêsa se retirava, lhe deram caça de Nossa Senhora do Carmo da mesma ci-
:.,
$
.
Baltazar da Costa e Gaspar da Costa com dade. (Azevedo Pi-o - Mem&s hw-
$ a s suas canoas de modo que ,a foram ren- tvrioas, cit., II, 116-849-nota.- Rwldfo
der debaixo das suas naus, a tiro de aroa- Gareia - Processo das despesas feitas por
<!,.. buz, com a morte de todas os holandeses Zartim de Sá, 1638-1635,Eio de Janeiro,
S.' que dentro iam, tomando só por prisioneiro 1940, págs. 9/19-174/178. - F&beZo
Lula, que já se havia distinguido em e x p e d
Joat teu GUmmer, forneceu a João de Laet dos, quanto a pesquisas de minerais, que
a diaeriminsção de tôdas as minas de São era a constante preocupação do seu amo.
Paulo, como se constata no "Novus Orbis", Assim 6 que diz ter encontrado vhrias pe-
editado pela primeira vez em 1625. No go- dras preciosas e muito âmbar amarelo. A
vêmo do Bio de Janeiro, quando d. Fran- 15 de ag&to de 1602 embaroou Salvador
&eo de Sousa veio a fim de verificar as Correia de S i a bordo do navio "Maria de
minas de São Vicente, se encontrava Fran- Hamburgo", que f a d a parte da frota do
disco de Mendonça e Vasconcelos, que havia comércio que partia do Brasil naquele ano
tomado posse a 7 de julho de 1598. Mae 8 dois meses depois estava em Lisboa. Na
üalvador Correia de Bk continuava com a Metrópole, Salvador Correia de 88, o velho,
administração das minas, tanto que seguiu certamente desenvolveu grande atividade,
em maio de 1599 para São Vicente a fim amigo como era de Cristbváo de Moura,
de se encontrar com d. Francisco de Sonsa, com o fita de que o govêrno do Rio de J a -
levando gente e viveres para os serviços de neiro, que com Martim Correia de Sá h-
pesquisa de minas e com êla f o i Anthony via retornado aos Correia de Sá, também
f i v e t , que tinha certa prAtica de. procura voltasse a auidm do deeenvolvimento dss
de minerais e que fez sob orientasão de p ~ ~ ~ u i de
s ametais
s preciosos ria repartição
Salvador Correia, no Araçoiaba, onde todos do sul, fato que então baatante preocupavk
se eneontravm, a referida entrada ao Ita- a Metrópole, pois chegara até a ordenar
puili. Salvador Correia., antes do retórno fosse tirada a residência de d. Francisco
dessa diligBncia, volveu para o Bio de Ja- de Soma nesse particular. O oerto 6 qne foi
n&o e dali resolveu seguir para o reina, a logo depois expedido o regimento das mi-
fim de tratar dos seus inter&ssea junto a nas ãe 15 de agosto de 1603, achando-se d.
El-Rei. Dom Franeisoo de Sousa, que de Francisco de bousa ainda na capitania de
tal tivera ciência, confiou-lhe nove barris de São Vieenta, onde p e m n e c e u ate 1605.
prata, vinda do Peru, para serem entregues Diago Botalho trouxera consigo do reino
a Diogo de Quadros, em Pernambuco. Par- dois mineiros e i~sua custa os enviara logo
tiu assim Salvador Correia a 14 de agôsto Bquele distrito, tendo os mesmos se apresen-
de 1601, e estando j& casado oom à Inês tado a 22 de agôato de 1603, n a c b a x a
de S o m , esta o acompanhou, indo junta- de Piratininga, sendo lavrado o têrmo de
mente Antbony Knivet, que regressara de que - "apareceu João Munhoz de Pueitos
São Vicente. Também em sua eompsnhia, e apresentou uma provisão de mineiro-mo=
viajou o fidalgo espanhol Diogo Oonquero, dêste Estado paesada pelo senhor governa-
piloto que fôra dama nau da esquadra de dor.gera1 Diogo Botelho e disae que 610 era
Diogo Flores de Vaidés e que com Ble tra- enviado pelo dito aenhor governador com
vara excelentes relaçóes, quando da perna- seu companheiro mancisco Vifialva a estas
uêneia d a armada no pôrto do Rio de Ja. partes e capitanias para fazerem nuas dui-
ueiro. O navio em que viajavam sofreutaia gênoiaa e ensaios e fundiçóes aeêrea do ou-
contratempos, que a espdaa de Salvador so- ro e prata e mais metais que nesta capi-
licitou que o abandonassem e seguissem por tania eram descobertos por razão de que o
terra. Estavam então na altura de Cururi- dito governador-geral se concertar com Blee -
pe, nas Alagoas, e a 10 de setembro, de- oonforme a eaeritura que disso trazem, por-
sembaroando Salvador Correia com sua ba- que no Conselho Real houve certas contra-
gagem, sua esposa, nnivet e uns poucos diçóes ao ouro p e o senbor à Framisoo de
mais, jornadaaram buscando Pernambuco. Sou= mandou por Diogo de Quadros e ou-
Ap6s virios dias de caminhada, chegaram a tras pessoas desta capitania e para isso e
Camaragibe, ao engenho do alemão Cristb- Yerem tudo pediam a êIes oficiais e prove-
vão Lins, no qual pouee se demoraram, se- dor de Sua Majestade, Lu& d'Aünada Mon-
guindo para Pôrto Calvo, onde encontraram tarroio, que presente estava da parta de Sua
a Manuel de Mascarenhas Homem, oapitão- Majestade, lhe dessem Mda ajuda e favor
mor de Pernambuoo, indo dali e& sua com- para poderem usar das novas ordena@ee de
panhia para Olinda. Andava então Felicia- Sua Majestade que traziam impressas em
no Coelho de Carvalho, capitão-mar de. Pa- letra de fôrma que ai apresentava que se-
raiba, àa voltas com os petiguares, no Rio riam registaãas nesta cãmara que é o seu
Grande e dali mandou recado a Mascare- regimento de minas e os ditos oficiais oom
nhita que o fosse &ocorrer. Este então dei- êle provedor declararam que se eumpRsae
sou a Salvador Correia de 5 8 no govdrna de a dita lei e provisões e ordenações e se 1.-
Pernambuco, que exerceu da outubro de gistasse tudo para que conste a Mdo o tem-
1601 a agasto de 1602. Manuel de Manos- pa." E pena que não chegasse at6 n6a b
renhas venceu os selvicolas, fortificou a ei- registo desse regimento, de minas, trazido
dade e nesse meio tempo Antbany Enivet, pelo mineiro-mor do Brasii, João ~ u a b o z
que fôra neasa expedição, conta os resulta- de hieitos. Seria prov&velmente o alvars
de 17 de demmbro de 1557, repetido na terras aos mineiroa de Santa FB; Pedro da
Ordenqáo Fuipka, em seu livro segunda, Silveira e Gaapar Sardinha, os quais Ihaa
titulo trinta e quatro, pois não conhecemos pediram por terem já acabado de trabalhar
outro para o Brasil anterior awexpedido no as que dantes lhes tinham sido eoneedidas
reino a 15 de agasto de 1603. Não satiafei- em ditas minas de Santa FB. No seu tempo
t o eom isso, mandou DZogo Botelho um mi- tornou Sua Majestade a fazer mercê das
miro alemão, com um intérprete e um pa- terras minerais a seus vaasaloa para eles se
dre agostinho, natural de Castela, ambos beneficiarem B sua custa e do ouro extraí-
vindos do reino, com grande ajuda de eua- do delas pagarem tão sbmente o qmnto real
to. E a prop6sito dessas diligências, es- para cujo efeito tornou o mesmo senhor a
crevia El-Rei de Lisboa, em carta de 19 de repetir esta graça já declarada, nos regi-
mmço de 1605, a fim de aprovi-las e reco- mentos de 15 de abril de 1603, e agora
mendsr que se obtivesse por meio delas a também com o regimento segundo das ter-
certeza da eEiaSncia ou não de minas em ras minerais de 8 de sgósto de 1618." Qua-
São Vicente. O regimento de 1603 mandava se todos os historiadores repetem estas mes-
que se deixasaem a s minas aos seus deseo- mas palavras de Pedro Taques em tal pan-
bridores e que ales se beneficiassem e apro- to. Estão elas no entanto bastante erradas
veitassem com despesas próprias, pagando no que eoncerne a Martim e Gonçalo Cor-
B Fazenda Real sàmente o quinto de todo o reia de 86. Senão, vejamos: O alva=& da
ouro e prata que delas tirassem, deduzidos nomea~iiode Salvador Correia de Sá* o ve- -
oa gastos e após serem os metais fundidos iho, para administrador das h i h o t o m -
e apurados. Continha al4m disso normas que va, em tudo que dissesse respeito a &sse
se agrupavam em sessenta e doia parágra- assunto, em tóda a repartição do sul, isenta
foa, tratando do manifesto, demareação, da jurisdição d o govêrno-geral do Brasil a
trato, privil6gi0, venda e demais atos oon- com poderes especiais s8bre todos os oâpi-
cementes $ minerqáo. No parágrafo cin- táes-mores das capitanias dessa reparti@o,
qüenta e três instituía s casa de fuudiÇáo, fortalezas, câmaras, justiças e mesmo quais-
mandando que f8sse o metal fundido e mar- quer pessoas. Também dêle se dedue, p o r
eado com aa armas reais e o quinto reeo- expressa deelara&ão real, que Salvador Cor-
Ihido a uma ama de três chaves, fisando reia deu no reino noticias de minas outraa
uma com o provedor das minas, outra com que náo a s dewobertas por d. P d a e o de
o seu esciivão e a última com o seu tesou- Sousa. Instituía também o alva=& de no-
reiro. Havia ainda nm meirinho de minas, meagão um ouvidor expressamente para es-
mestres ou oficiais da fundiçáo e os gaar- saa minas, ponto que parece não teve exe-
das da respectiva casa. Permitia-se aos do-
noe de minas colwmem nas barraa de ouro
e
aução, poia segundo se lê em monaenbor
earro, Filipe I1 separou da juriadiçáo do
fundido, além das a m a s riaia, as suas mar- ou6dor-geral do Estado do Brasil as tr&
cas paitioulares. Este regulamento não eu- oapitanias, do EspiritoBanto, do Rio de Ja-
trou, no entauto,'em exeeuçãa. Nenhuma no- neiro e de %o Vieente eom a das minas,
tieia positiva encontramos de Salvador Cor- criando para elas um privativo magistrado
raia de Sk, o velho, durante a sua estadia com o ordenado de cem mil réis e nomeado
em Portugal, de 1602 s 1613. Pedro Taques a A d n c i o Ilebelo para esse cargo porpro-
conta que logo que chegou ao reino a eer- visão de 29 de maio de 1619, dando-lhe re-
teza da falecimento de d. Francisco de Sou- gimento para o seu govêrpo a 5 de julho
sa, "foi despachado para lhe moeder, Sal- do mesmo ano. O general Salvador Correia
vador Correia da 88, por alvará de 4 de no- de s&e Benavidea esclarece os passos, de
vemãio de 1613, com ordenado d e seiscen- seu av8 em tal empresa. Conta que sendo
tos mil rBis em cada ano, vencéndo-os des- -
8le de doze para treze anos "passar? ab
de 6 dia que saísse de Lisboa, por alvará Brasil, aonde, particulameMe em S$o'P&d-
de 21 de dezembro do memo ano..Chegan- 10, estiveram perto d e cinco ams,..tar;endo
do ?o Rio de Janeiro, mandou por adminis- diferentes fundições e em t8das Elas MlSd-
trador das minas de São Paulo a seu filho do metais não eonheeidon, porque parecia
Martim Correia, por provisão sua datada ferro ou cobre e nem um d8stes doiB @I!&
do memo Rio de Janeiro em 20 de julho roa era. Veudo'.se seu av8 atalhado, wisatir
de 1615. Com esta administrapãoesteve até ao nk%tqu& de + q u e r , q u e goVovdlva
o ano d e 1621 em que $e sucedeu aen ir- &te reino, por vazes, pedindo-lhe míneir06,
mão 'Gonçalo Comeia de 88, ao qual suee- beneficiadoraa, ensaiadores e da úítima vez
deu em 1624 Manuel João Branco, com o dando notícia8 de arna berra Chamada Sa-
mesmo caráter de adm%istiad?r da? m i 9 s barãbo@6, donde uns moiadorea que a ela
de São Paulo e ~Upbrintendentedoi'índios foram e entre ales um ourives da prata,
das a l d e k do real padroado, o qual, exer- trouxeram m a tamboladáíra, dizendo que
citsndo atos Ele sua jurisdição, concedeu era da prata que daquela serra tiraram,
q m &e Sdvador Benavides viu e tinha de para vinda do senhor Salvador Correia de
pêso o meamo que um prato pequeno e se Sá, que está para vir para asta apita&
era do prato OU da serra êles o não sabiam, por ordem de Sua Majestade." Deve Qle ter
porque êle o não vira tirar. Que o que aiir chegado i% vila sertaneja em fins de junho
m8 6 que há muito ferro e cobre no rio de 1616, acompanhado de seu irmão Duarte
que vai meter-se no da Prata, que fica nas Correia Vssquea ou Vasqueanes, de seus fi-
emtas do Paranagoá para oeste, muito ou- lhos Martim e Gonçalo Correia de Sá, do
ro de lavagem, que naquele tempo se tirava eseri6o da administragão das minas Ale-
em quantidade, por haver muitos índios e xandre Nuues Moreira, do oapitão-mor vi-
4ls trouxera um grão de quarenta e oito centim Baltaear de SeKas Babelo, al6m de
oitavas ao marquês vice-rei; vendo seu av8 outros moradores das M a s marinhas o do
que ihe nSa deferiam com mineiros, se vie- Rio de Janeiro. Um doa seus primeiros atas,
ra a representit-lo e dar notíciaa de que ti- foi s nomeação de um meirinho das minap,
nha obrado, com qus ficou em calma p o ~feita a 6 de julho de 1616, recaíndo a esee-
aquela parte." O governador do Rio de Ja- lha. em Pedro de Mornis. Tratou também
neiro, Constantiuo de Menelb, achando que de vimtar logo, pessoalmente, as lavra8 de
Salvador Correia de Sá, o velho, gastava Piratipinga, para o que antes encarregm. ,a
em demasia em tais diligências, eomuuica~a Jorge Neto de fornecer a alimeutagáo pg-
a El-Rei, em carta de 1.O de outubro de ra a comitiva. Desas vila escrevia. a El-Rei,
1615, que tinha "- j& avisado ao capitQ0 em carta de 21 de julho de 1616, diaendo
da capitania d o Espirito-Santo, me mande que se encontrava no sítio das minas, com
indios, que 16 há bastantes, para pôr no o oabedal que ihe foi posalvel ajuntar, a
dito Cabo-Fzio e do que fizer e me aceder, fim de avaliar da qualidade dos metais e
avisar& a Vossa Majestade e para conseguir que acabada a dilig6neia enviaria o r&.
qelhor êste efeito, Vossa Majestade man- tsdo de tudo, incluindo o que porien%ura
dar& Salvador Correia abreviar a auerigua- rendessem ditas minas, bem wmo uma de-
gão das minas, que está iSRil saber-se a ver. vassa sôbre O ouro dewiado. Acrcaceuta~a
dade, que ser& menos gasto da fazenda de que as minas tinüam ouro e eram bastantes,
Vossa Majestade, e fiem&a gente deaoeu- desefirindo-se todos os dias outras laviau.
pada para poder acudir ao Cabo-Trio, oade O8 ministros reais porém tinham empenbm
tenho por acertado fazer instâneia, ou que em que não fassem reveladas para que &o
o dito Salvador Correia suspenda os gastos ihes fôsse W n u í d o o territ6Ro em que
das minas, porque pagando-se-lhe seiscentos tinham jurisdiçáo. Mandara Salvador &r-
mil r& de ordenado, fora outros gastos, r& outrossim buww em Tueumau mrni-
fico eu dgsamparado de remddio." Salvador neiro de p r a t 4 para averiguar as minas
Correia prossegnia M entanto em Piratinin- presumidas dêsse metal cuja relação f 6 m
ga a s suas pegquisas, que não eram asaim enviada a El-Ilei. Solicitava também a me-
tão fá.ceis como as fazia crer o governador diaa dos eapiçáss-mores serem nmeados
Constantiuo de Menelh. Quando no reino pelo anperintendente-geral das m W , p&
ihe haviam prometido um mineiro, um fw- sòmente assim teriam toda fôrça psia agir,
didor e um mestre de esmeraldas. OB orde- bem como não fôsaem ~ e r m i t i d a sentradas
nados propostos por6m eram mui diminutos, sem aprov.?ção do dito supetintanaente. K
de modo que ninguKm qais aceitar e Saivn. 10 de outubro do mesmo ano, n e w s i b d o
dor Correia teve de embarcar sem oficiais regressar ao Rio de Janeiro, nomeava seu
pare o aeu t m l h o . Do relatório escrito irm&o Dnarte Correia Vasques para o aargo
por aeu neto Salvador Benavidea e do qual de prwedor das minas de São Paola, dcle-
seima transcrevemos um trecho, vê-se que gando.1he todos os poderes que para isao ti-
a mesma polítioa perdurou pelos anos se- nha recebido de Ei-%&i. Duarte Correia
guintea, de forma que o administrador das Vaaqueq ou Vasqueanes, como 6 mais co-
minas do sul. teve de se valer, modestameu- nhecido, era nm sertsnista ativo e eutep-
te, do elemento prá.tico axistente na pr6pria dido naa consas de mineraçáo. A 10 de
col8nia. Anunciando a sua chegada a Pira- julho de 1617 tomava posse, em S8o V i m -
tininga, & a a t a d a c h a respectiva, a te, do cargo òe capitáo-mor nomeado pelo
8 2 de agasto de 2616: - "...se leu umx governador-geral do Brasil, d. Luís dw Sou-
carta do capitão Martim de Sá. em como sa, Qonçalo Correia de 86, sobrinho de Vas-
era vindo seu pai ao Rio de Janeiro wm .eueapes. Exerceu êsse cargo a 6 B passe de
ordem de Sua Majmtade e se fizesse um seu irmão Martim Correia da Sá. Náa foi
quártel para que ninguém v& ao sertão nem pravedm daa minas de São Paulo -0 e%-
& T i a Rica.. . e assim assentaram que oa ereveu Pedro Taqpea, nem t i o pouco suãati-
moradores.. . venham nesta vila com fer- tuiu Martim de 88 em tal cargg. Nem che-
r a m e n t a ~.~ para
, Irem fazer as pontes do gou memo a ter interferbcia em tal aw-
c* d o mar por assim se$ neoeasSùio sunto, pois apanaa conheeamca a 6iligBnaia
mencionada na s t a da d m a r a de São Pau- senda, por fazer mercê e favor a meus vas-
lo de 1.O de junho de 1619, na qual oon- salos das ditaa capitanias e a todos os mais
eardou que frei Tomé e Manuel Prêto não moradores daquele Estado: Hei por bem,
fôssem ao descobrimento das pedras de etc." - Esta norma de legislação sôbre n&
"Ecoaigeibira", por vários inconvenientes nas, que aborda os meamos pontos da de
que poderiam surgir. Quando se retirou de 1603, foi acompanhada da seguinte nota:
São Paulo em 1616, Salvador Correia de Sá, '‘este Begimento esteve muito tempo em
o velho, fê-lo em companhia de Martim de Castela, que foi oeasiáa de ser passado, ou
Sá, mandando-o logo a seguir ao reino, a em que houvera de ser passado pela Chan-
tratar de interêsaes pesaoais e também em- celaria e regiatado nos livros dela. Em Lis-
por perante o rei o que havia obrado na boa, a 30 de janeiro de 1619. - Diogo Soa-
capitania com referência Ès m i m e a razão res." Varnhagen, que atribaia a d. Fran-
por que sm tal matéria não tinha obtido eiseo de Sousa a não efetivação dema lei
resultado eompensador, pedindo ao mesmo desde 1603, escreve a propósito do titulo
tempo providências que lhe pusessem têrmo. d, Marquês das Minas, conferido a um ne-
No reino, para onde viajou em fina de 1616,
andou o filho predileto de Salvador Correia
nesse requerimento por mais de um ano.
*Iém das sOlici%ões de seu incluía
sua, Para que El-Rai lhe fi5e.w mercê
,.
to daquele fidalgo: -
glória do descobrimento das minas
portugal a

mais justi* personificada nos herdei.


ros de Salvador Correia de Sá, de quem sa-
bemos que havendo-lhe o Rei cometido, a 4
do cargo ocupado Por aquêle, no caso de de novembro de 1613, o entabolamento, por
vir a falecer, pois já andava bastante ido- confiarna ''muita erperiêne& que
O rei ~0"tWPês porém que das eousas do BrasU e pelas muitas provas
Martim Correia de Sá fôsae contemplado de sua verdade e eêlo pelo serpigow, deiaan-
com o pôsto de capitão-mor do mar da cos- do B sua *mdência "o modo m o nisso
ta do sul, devendo regressar aa Brasil e ali devia proceder1', contribuiu com a maior
providenciar o descimento de gentio para o &negação, oonjuntamente com seu filho
litoral do Cabo-Frio, fundando aldeias e M a r h Correia, para que o mema expe-
defendendo a cosia meridional, desde o Rio dime a carta de 29 de agosto de 1617 e
de Janeiro. Aliss, essa resolução estava de regimento de 9 de agôsto de 1618, decla-
a d r d o eom uma informaçáo que no próprio rando ani minas livres, para poderem ser
reino dera Martim de Sá, a 31 de outubro exploradrts por todos os seus vabsalos, e
de 1616, por determiJwão do mesmo sobe- maridando p8r em vigor a regulamento de
rano. Recebendo essa ardem, escreveu Mar- Valladolid de 15 de agasto de 1603 euja
tim de Sá outro memorial a Felipe 11, em execução havia sido mandada sustar pelos
data de 20 de abril de 1617, fazendo v&- esforços interessados e egoístieas de d.
rias eonaiderações e pedidos, resultando de Francisco de Souaa, providências essas
tudo dois alvarás de nomeação ao herdeiro que permitiram desenvolver-se o espírito
de Salvador Correia, um para capitão-mor aventureiro dos paulistae, que vieram a
da capitsuis de São Vicente e outra de ao- ser os verdadeiros deseobridores." Martim
perintendente em tôdas as matérias de guer- Correia de Sá. regressou da Metrópole em -
ra da costa sul do Brssil e do gentio dela, fina de 1618 e registou em São Vicente a
fieando êle apenas subordinado ao gavêrno- sua provisão de wperintendente de guerra
geral, senda que essa .última nomeação foi a 2 de janeiro de 1619. Por êsse meamo
feita a 22 de fevereiro de 1618. Também tempo, escreveram os eamaristaa de São
dessa estadia de Martim de Sá no reina, Pauio a El-Rei, a seguinte carta, datada de
pondo o governo bem a par das neeessi- 3 de fevereiro de 1619: - "Com a vinda
dades atinentes B mineração, da colônia, re- de Martim de 8 8 , nos veio a mer& que
- sultou a expedição do regimento das V.Mde fez a esia vila dos materiaia que se
de 8 de agôsta de 1618 e oujo cabeçalho B a deram ao mineiro que trouxa e assim logo
seguinte: "-Eu, E1-Fai, faço saber aos com o dito mineiro se veio Salvadm Correia
que êste meu Regimento virem que oonsi- de Sá, o velho, a quem V.Mde. tem encarre-
derando eu a que em decurao de tantos anos gado a obrigação destaa minas, e tem pôeto
e por muitas diiigênoias feitas por mim, e6bro a busearem-se todos os metais de que
Fianciseo de Sousa governador que foi do havia notícia, assistindo aqui, mandando a
Estado do Brasil e Salvador Correis de Sá, Mdâe partes por amostras eomo tem despe-
aos q u i s cometi o descobrimento das mi- dida gente e vai despedindo aonde qnei que
nas de ouro, prata e mais metais das eapi- haja notícia, para com o desenwno do que
tanias de São Paulo e São Vicente (sio) houver se recolher e i r dar canta a V.Nde.
daquele Estado, se não pôde por 81es averi- deixando em seu lugar a seu %o Mar-
guar a certeza das ditas minas e não ser tim de 88, para o que pede lieençs a V.Mde.
tirado dslas proveito algum para minha fa- visto sua muita idade, que pôsto seja mui-

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t&, emtudo pelo grande &o que tem do de presente d a t a capitania de Sáo Tioente,
ssrvigo de V,Mde. se trata como mancebo, pelo dito Senhor, administrador das mim
como foi ir pessoalmente ao Cabo Frio, aea- desta dita capitania em auaêncis de aeu
senta i6guas daqui, pelo mandar V.Mde. & pai, Salvador Correia Be Sk." - Dá a eu-
defensâo do pau brasil e assim fez outra tander d&memodo que o velho e nobre for-
ealda daqui ao Rio de Janeiro, por outra mador do Rio de Janeiro, Salvador Coneia
provisão de V.Mde. a ir mandar os cavalos de Sb; fidalgo da Cawa Real e cavaleiro do
para a conquista de Angola e daqui mau- bsbito de SHo Tiago, embarcou nov-e
dou também outros e isto tudo w m muito para o reiso. Finoa-ae B t w ponto boi o
detrimento de sua pessoa e gaato de w a fatn de Marüw d e Sá ae &dar+, ao no-
fazenda, por as wusas daqui serem mui tia- mear Calisto da Moia panr o carga de w-
balboaas e não menos o 85.0 os caminhos. ariváa d a eâmara de SHo Psulo, par pr&
Não menos me14 nos fez V.Mde. eom a são de 15 de @ato de 16623, "M8iatrsç
eleição de seu filho M a r h de 86, de ibe dor-geral das minas por Sua Majestade."
encarregar a defensáq deaia costa, pelo $%a o w g o que no reino aeii-.W
muito que 6 dela temidò doe inimigos do f6aae f e i t ~a mere6, n a hip6taee d e neu plb
norte, pelas vitbnas que de eles tem e a nHo poder msis rneraBlh E a gessral. Sal,
qual hoje já teve uma no Cabo W, dãe vador Benavides conEirmk, ~ioneu &%%o
uma lancha e deapieo édmens de unia nau reiatórió, eerwSnao qae aeu a*, pi~i.&i%
holandesa que ia para a índia, que tomeda Ihe deferkem oe miseh.os, 'fse *a ao ssL
traria a galiaabra de V.Mde que ia psra no repraggntli-lo e dar nottltas de Q# ti&%
a Mina e hoje tem jtl a dito Mar& de obrado, wm que i i c o u w . ~calme por squw
Sá i8da e& eosia em mui grande vigia e h partav Quase 1mla a docnme-o rul*
tdda gente posta em ordám e dgndo-Ibea bxe a expanaãd desaabiidors. na eapitaag
ordens necesaáriaa e toaos alistadoa e tb $&m$jna,ao teatpa da nua a&inktf&,
da s coeta o o m i b e viaitada, asgp e8180 ne- Dae W & a s prbpriernente em Buaca de
nbnm, tem muito gabto s trabalhe de asa me@, h6 m a vaga refdnois em PsBrur
pessoa, que assim orno o pai o &Ialembra- T a q w a%bmas aiugdncias de AntBnjo Pa
molr a V.Mde e que o &o Xartim de 86 d r a o de Alvwenga e Antônio Castado da
se Ihe nemeio &Ido, tambBm lembrmo8 a Silva. Houve &a& de oure de bv&
V.Mde. que deve favomer ents vila de São gem em Iguape a Paranitpná. No EspZzWci.
Paolo, pois nesta wta ao Bmeil só nela Santo, um^ expedi@% enbnima W u a üe-
h6 minas, aa @a sem gente aáo podem eantada Sabarbboiú. E SdVadorUorreia d e
ser lavradas, e B real fazenda de V.Mde. 86, o v d o , não regreasdii nulia so Bi&.
ihe faltarão sena quintos, @e p o d w vir a Feliabelo Freíre, citando S i k a LisaOa, Bi.
aer de muita imprt&n*s, a l h do idbuto que faleceu em 1631, com centb e tr& a m
dos vaasaloe de V.Ede. e pois nnp- de de idade, Mmaenhar Pkam, ialves awm-
86 trae o poder de tei gentio de V.Xde, par6 panhsndo Moreri, tambbm escreve que ta=
a defen&o deeb w s t s e sitirados seia, &e kceu oeutenário. Há exag8ro m a s afb-
V.Mde. haver por seu 88- se m em al- mativsa, pois tendo womo teferiems xweido
guna para beaeflcio &as dwf+,rqartinde- em 1514, em 1631 teria S d w d o r Gmr& _

V1&&1do em Segoida p a a v%.bde Pi~ati.


%a, nwse mesmo m o e d s , as pdmeíraa
nomeações @e ali fgz d o m as de Diow
Manh- como wtmtituta de Ant8nio Lspea
Pfnto n o cazgo de m & R e b ~das mia&+,em
à a t s Ile 25 e a de J W NúBes para O c a i y
de escriváa das varas, em data de 06,
haa do mesma %a& -3 asno jB referido& O
d v 8 0 das minas paaaara a aer Sitnão
IPOrges Cerqueira. Nessas prouisóes =tím
de W se deolara "saperinteadenía esl tBdâb
s 8 w W i a a d e gaea~a-deatawsta d e
pftannp â$la a do gentic deia, c a ~ ~
I boa - ~ n a i ão s B~O
I. 3391S00. - V-n..-
de Janeiro, Bio, 1884,
r .---. - História do
n h n ~
Éraail,' oib., I, 146-148.165-8'8'5468-480. -
Amedo pismro - móri rias hst67ccos,
I SALAMANCA, Diogo Rodrigues
Sertaniata de São Paulo, casado com uma
filha de Baltazar de MOI@ Antas, o maço,
dt., 11, 114 - -
vII, 168' VIrI, 8'65.367, e que tomou parte na expedição ao Guairh,
- Anthnr Kniaet - Fária fmtlllui, ed. em 1628, sob o comando de Antsnio &,poso
CarvaZho Franco, oitada - Beu. Znst. Hist. Tavares. ( A m h do MWBZIPndista, IZ,
e Geog. Brasrlei~o, LXZII, 1.4 6/15 - 245).
LXIV, l.*, 18 - LXVII, S.", 8'87 -
LXXIII, 1.4 6.
Santos - - Antônio Vieira dos
Zem6ria Hist6Tica, oit., 11/18',
SALDANHA, José
- Pedm Calmon - Hust6na do Brosil, Português, capitáo de engedmiroa, fez a
oit, I, 441.- j w n de Laet - L'Histoire e s p l o r ~ ã oe a reconhecimento doa campos
du nmeam monde ou desoliption des Indes sbbre a serra geral, nas cabeceiras d o rio
Ocoidentales contenaat dix huit limres, eto. Pardo, no Rio Grande do Sul, tendo deixa-
Leyde, 1640, p. 516. - Teodoro Sam- do um minucioso relatório dessaa diiigên-
- Peregrinaçóes de Anthony Knwet, ia cias, datado de 28 de msio de 1798. (Eeo.
Primeiro Cong. Hist. Nac., voz. I. -
Pmrells - EZ desoubrirniento de1 estvecho
Pablo Iwt. East. e Geog. BraszLezro, 111, 6 P ) .
de Zagailanea, Madrid, 19% 11, 557 - S-MA, Antônio de
Bev. Inst. Arq. e Geog. PemambuBano, fciao.
50, 1837, pág. 75 - Atas da oámarn de PortuguBs, natural de &&r do Sal, era
São Paulo, oit., 11, 568. - Manuel Sme- doutor pela Univemidade de Coimbra, onde
rinz de Faria - História PwtuguBaa e de exerceu cadeiras em 1565 e 1567. Foi d e
outras provfnoias ão Oddente, Fortalesa, sembargador, em 18 de maio de 1570. No-
1QO5, pág. 18 - Anais da Bzb. Nacional, meado governador do Rio de Janeiro, em
XXXIX, 1 / 2 - Begisdo Geral da c h r a 1573, que f i a v a abrangendo as capitanias
ds 8á0 Paulo, dt., I, 8'8'0/38'1 - Beu. Arq. do sul brasileiro, tomou posse depois de
MunIc. de São Paulo, ZX, 85/88. - Bar.50 janeiro de 1574. Comegou aí um engenho
de S m d m - Docmnboa, oit, I, 197). de açdcar que o govêrno português lhe en-
comendara, igual ao que Mem de SB ergue-
SA, Sebastião Correia de r5 na Bahia, que chegou a se compie*
ter. E como os frsneeses continuassem a ti-
Militar que muito se distinguiu na Bahia rar pau brasil em Cabo-Frio com oa +a-
e capitanias do norte, combatendo indios moios, a conselho de Cristóvão de Barroe
bravos e holandeses, tendo sido encarregado resolveu fazer guerra a êssea aüados inimi-
do govêrno do sertão d a Mata, por patente gos. "-Ainda. no tempo de AutSnio Sde-
de 24 de setembro de 1674, combatendo ne- ma, eaereve o padre José de Anchieta, esta-
groa dos Palmaree entre 1675 e 1678 e por vam de pé os tamoios do Cabo-Frio, gran-
úitimo sendo nomeado em 28 de maio de de acolheita dos francases, donde vinham
1678, eapitão da capitania do CearB pelo fazer saltos dentro do mesmo Eio de Ja-
tempo de tr8s anos, a primeira vez e depois neiro, pelo que determinou de lhes dar guer-
por patente de 13 de outubro de 1684 por ra e assim com o favor da capitania de São
mais tr8s anos. (Doa~llsntos Históricos, Vicente, da qual veio o capitão JerOnimo
XZZ, 880 - XXVII, 577). Leitão, com a maior parte dos nortum8ses
e índios cristãos e ge&ios e c k e s t a i j u d a
cometeu a empr8sa e acabou de destruir .%i
da w ã o dos tamoios. aue ainda estava so-
Morador primitivo de Piratininga onde / berba; forte, com mhiias armas dos fran-
exeroeu c&rgoe de confiança na respectiva ceses, espadm, adagas, montantes, arcabu-
&ara. T O ~ O Uparte nas lutas rrom os in- zes, e tiros grosso@,sem &e fica* aldeia que
digenss, tendo copartieipsdo na bandeira não s0j"tasse até a ilha de SantJAna, que
de Jer8nimo Leitáo, s*> Tietê a b a , em é o cabo delas, que são trinta léguas do
1590. Faleceu pouco depois de 1592. (Bev. Ri! Janeiro. Muitos fndios matou na
.
Aro. Mun.. XXV. 101)., primeira aldeia que era mui forte e depois
disso se Ihes entregaram os outros
SAAVEDRA, Teodósio de sem guerra, a muitos dos quais fez escta-
vos, a outras deu liberdade, oa quaia se ajnn-
Sertaniata de São Paulo que tomou par- taram na aldeia doa indios cris os que
te na expedição de LBearo da Costa, que
foi a w carijóa,' em 1615. (Ilev.
eram dantes seus amigos e se ba atam.
Com esta nova vieram alguns tam~ioa do
%
xxv, 108'). sertão, moradores do rio Paraiba, a lhe pe-
lnõioe. Partiu do Ria de Janeiro a 27 de do Rio de Janeiro e ali ficou residindo, em

muitos esoravos aprisionados que fkou na ;.SBrtaniets da Bahia, que nos prihieiros
seu grande engenho da auansbara. E m e v e tempos do aéculo XViII & e u contra Indios

de AntBniO Salama foi devida h descoberta Ara$&. (P. Culmai


de minas de ouro no sai s por isso se fez 106).
-
Baltaear da Silva Lisboa que a nomesiáo bravose mooambos desde Jaguaiipe até ~BD
A. CoagUIsta, dt.,
a diviaáo do Brasil em dois governos, poie
Salema tinha smplissiinos poderes indepen- SbMpAIO, Manuel de Que$,&
dentes do g o v b o d s Bahia. Que depois de
desbaratsr os franco-tamoios em Cabo-hio, da <lua em 1732 ~ b u
ornoteu no de ~~~~i~~se suas vêeea a qlorlorando regióe.8 auriferasno rio d a i Çon-
&lvadoi correia de 88 e pmsou tas, o tainbám esmeraldae e , diamantes,. en-
~ ~ i t a n i ade, s ã 0 vioe+, para air@ t m m rios Doce e Jeqvitinbonha. De. moa
e.inspw trabkoadas minae,>j sobre antes abrira 810 um p i e s d h do sítio. do
e&a -da a*. a n w ae sal- Cded serra do Boqueirão. ( P e W w b
do vioen-, c&rca de 1678, 8sil&m Freire - Eist. Xerrit., dt., 198. - &síZio
em abaolnta 9s daouiaeaim o ~ e ~ todw hs qne de Magalhóea - E ~ p a M o ,dt., -
eonau~trtmrm, os da amara de .fiz P. Calmon - A Conqahta, 151). ~ ,

ratininga. Depois de deixar o seu gwêrno


n o Rio de Janeiro, Ant8nio &+%]e- S A N c m S , .Antônio
ma para Lisboa, onde foi nòmeadodpaem- .'a&* ae &i&% que desaobtiu ouro
bargador doa agravos em 19 de fevereiro sm Poatal, ns margem esquerda do rio To--
de 1583 e faleoeu nessa cidade em 13 de atina; em 1738. '(&e. I&. H*. Br&
março de 1586. (P. Colnion - Hist6ria do Zeiro, X X X V I I , 1.0, 365).
Brasil, dt., 6.4 ed. Báo Paalo, s/& I, 38.9.
- Burãu de S R d . r t - Dome+%tos,cit., SANCAES, JoséGaspar
11, 48: - Baltuzar da Silaa Lisboa -
Anais do ILio de Ja&o, ao,1884, I, Sertanista de 880 Paulo que toniou~pazte
na bsndeim de Nicolau Barreto,em 1802,
ao Guair&. (EI* Jwnior - . O pandeirisRio,
SALES, , Francisco Xavier de
SANCHES,MipOel
Paulistn, filho de Franoiaeo Rodrigues
penteado e de a"a mulher =beiro Paulists, filho de E o g o S a ~ h e e de ana
te, foi companheiro do bzig,adeiro Antonio mulher IsabelFé% de Jques
de Lara e em 1736 dasoobsu um FB1Y o velho, foi mrk.nista que faleceu
Eaminho por terra da de cuiabbá ao em bandeira de L6earo da Costa, em 1616.
Paraguai. Foi ,,,ilierabr de ouro (Immt6*.9 e Testomdtos, I ' 165).
em %to-(irosso, onde falsceu solteiro em SANDE, ~ ~ tpds o de ~ i ~
1759. ( S i l w Lenie - GWaTogiaj I I I , JP%.
em 2f d e dezembro de 1602 teve

*@e- >#.S. .%
%o Paulo, mas não chegou a ir verificá-las, deira de kancisco Pedroso Xavier, 9. pro-
iomo lhe mandavam as cartas r6gias que vincia do Iiatiie, cuja capital era a Vila Ili-
.he deram tal incumbência, iespe~tivamente ca do Espírito-Santo, redução erguida ap6s
de 12 e 15 de marco de 1694. Antes dessa a destruição do Uuairi, em território para-
nomeação, havia êle eserito a El-Rei nm guaio, B margem esquerda do J e j u i As
extensa relatório, indicando as causas que doutrinas dessa província ficavam quase M-
assim julgou do malôgro das pesquisas das dars am terras do b&o a t o - U m s s o , pe-

Documentos Interessantes, LIII, atingida por virias expedipóes paulistas

ções. Uma das maia importantes que ali es-


teve foi a de Antônio %poso Tavarw, em
ANDE, Diogo Correia de 1648, que arrasou aldeias formadas de in-
dios guaicurus. A emprêsa de maior mil60
Bertanista da Bahia que no século XVI que se seguiu a êsse ataque, foi a menció-

Paulo, segundo Azevedo Marques, em 14 de


SANDE, Miguel Correia de fevereiro de 1675, tendo atacado as redu-
çóes de Terecani, São kancisco de Ibira-
Militar na. Bahia que por pro~isãode 18 parisra, ~ ~ d ~ l & ~ i ~ e , smb
de novembro de 1667 teve ordem de com- André, aprisionando grande niimero de h-
bater mocambos de negros fugidos no h- dioa e &usando grandes. &nos. Dirigiu-se
terior da capitania. (P. Colinon - A 00%- depoi. sShre a Vila Rica do Espírito-&tU,
qzciatq cit., 89). que ocupou a 17 de fevereiro de 1676. Con-
trtva essa expedição com um verdadeiro
SANTANA, Antônio Gonçalves de exKrcito reguiar. "Os brancos são todos
mancebos, descalços de pé e p e m , arma-
de Ckist6vão Barros, na
a03 de eaoopeta e aifanges, armas que tam-
conquista de Sergipe, em 1590. (PeZisbelo b6m ba,,m os mamelucos que aeompa.
Reire - Hist. TeTerrit, cit., 879). nbam e os índios, esoudos, tacapes, arcos e
frechas." Era uma centena de brancos a
SANT'ANA, João de cerca de quinhentos índios tupis. Entre ss
cantelhano, em s ã o paulo primeiros se achavam Francisco de Camar-
foi casado com Maria Pais. Foi sertanista go Santa-Marin, lugar-tenente au alferes-
que tomou psrte nas bandeiras de João Pe- moi, capit&s João de Lima e Giaspar de
reira de Sousa Botafogo, em 159% ao 8%- Godói, alferea José das Neves e Baltasar
p u d e na de Martim Rodrigues Tenório de Godói e capelão o carmelita frei Balta-
de Aguilar, em 1608, aoa caiapós, tendo fa- ear de Godói. Com a prasa de tndios e .o
leoido nasta Wtima j a r m h . Não deixou ge. produto do saque nas reduções, retirou-se
A V ~x. miaipalde S& paulo, Francisco Pedroso Xavier combatendo as
fÔiqa.8 ~ ~ p a n h o l aque
s acudiram, dirigidas
pelo sargento-mor João D h Andino, até a
serra de Maracaju, onde a s repeliu de vez,
de conseguindo chegar a salvo em São Paulo.
Referindo-se a kaneisao de Camarpo San-
Paullista, füüo de Fernando de Camargo, ta-Maria, diz Pedro Taques que a 8 de
o Tigre, e de sua mulher Mariana do Pra- agôsto de 1672 os oficiais ds. c h a r a de
do, batizou-se em Siio Paulo, em 20 de São Paulo, Paseoal %belo e Estêvão Fer-
agtgósto de 1653, tendo-se casado com Maria nandes Parto, encarregaram-no de penetrar
de 8iqtieira e Albuquerque, filha do capi. o sertão com ma tropa, a deseobnr minas
tão Duarte Paoheco de Albuquerque, nstu- de ouro, praia e pedras preciosas, "para
rai de Portugal e de Simoa de Siqueira. assim darem os paulistas a eonheeer o ia-

- 357 -
,=
. -.- ...,.*-.,*.:-:~<*-,.~~..%
-:ddw&*7.%*~&7*-~<+.~. 8#.":&
ento que desejavam empregar-se no sewi- r6gia e que veio ter h Mina-Gerais, na re-
o de Sua Alteza, pela carta que havia es- gião do rio das Martee, onde colheu amos.
rito aos oficia% da dita câmara. e aceitou tras aurlferas que foi levar a E l - M , ' n o
sta eonduta o dito Camargo." Aqui nos reino, pedindo em compensa@a uma or-
ece ter havido um engano de Taques, dem em sen favor, para n i o o perseguirem
s nas "Atas" se verifica que em tal ooa- por dfvidas, o que foi feito pela provisáo
ao o que se deu foi a interpelação da a- de 4 de abril de 1709, que estipulava náa
a a Fernsnda Dias Pais, sôbre o que ti- poder ser instanrado procedimento nesse
por eerto com referkncia ao deseobri- sentido contra o mesmo, ssm ci8noia r6gia.
to da Sabaráòoç~í,tendo o mesmo de- (A. Piíarro - Mem6rias, mt., IX, 181).

SANTOS, Antônio de Araujo dos


SANTA-MARIA, João d

dan ao sertão, jh com d. Francisc


sa, j$ eom outros eabos como L& Dias Le-
me, em 1635 e F e r n h Días Pais, em 1638,

poneo depois de 1642, d


(Siloo Leme -
Gslzealogia, II
.EIb J"& - O,*&,.,i
171).
douro. (Beu. Arq. Pua. Min
SANTARÉM, Jos€ 'Rodrigues
SANTOS, Eetáeio dos
Sertaniata do Amaaonas, que em 1728
combateu os indioa caiuvicenas, afugentan- M a t a r n a p r a ç a da Bahia, que ~ m b a -
do-os para cima do rio To-ti-. (Eer. teu com denõdo os negros doa Paùnarea,
R& - Eist61ia do Amnaow, oit., na serra da Barriga, tendo folha para pro-_
64). moç% em 1697. (E. Enner
dos P a h r e a , mt., 877).
- AS gzle?7ad

SANTIAGO, Bento Dias de


SANTOS, Estêvão dos
PortuguQia que no s6cnlo XVI combateu
indíoa bravos na Bahia, principalmente naa Sertaniata de Sã0 Paulo que tomoo plute
guerras de Pernambuco. (Frei Vieente do na jornada ao a&&, em 1628, sob aa
S1iImdor - História do Broal, oit., 1 9 8 ) . ordens de Antanio Raposo Tavarea (As&
Xiu8eu P W a , II, 646)'
SANTIAGO, Filipe de
SANTOS, João Ferreira dos

SAO TOME, Estêvão Gonçalv.es de


S.4iWiAG0, Manuel da Crue Companhiiro de Cristóvão de Barros na
Portugn6s que andou em Tomsr e depois oouguista de Sergipe, em 1590. (F. Preire
no rio Zeesre, explorando minas por ordem - Hist. TBnit., mt., I, 679).
.,.*? -v.---T" , ..- .v
:
~~,

S W A , Antafiio SARDINHA, Afonso


Sertadeta da &
P que em 1628 r.com- Paulista, filho natural do precedente, em
panhou Afonso Bodrigues Adorno ria m a 1592 morava em Embuqava, em terras da-
. entrada ao &cSnoavo, que fez numerosa das pelo pai. Tomou-se notável como ini-
. prêsa indfgena. (Acioli - Xea6r&e ò9ia- ciador do pequeno ciclo das minas de 8%
1216, oit? Ir, 76). Paulo, tendo descabcrto ouro de 1589 a
1600, na serra da Mautiqueira, em Quarw
SARASPES, Francisco
Bert&sta de são Paulo que tomou p a ali
na entrada de AndrB Feniandes, de Par-

,faleceu no ano seguinte.


sóstomo Aivares e foi casado com ~ ~ ~ "0s
PTBparO. Teve Como ~ o m p ~ i r o
&ba, rn para6pava, em 161% e que nela 8as düigBneias aa ferreiro Clemente .Aba-
--
Ihos, no .Taragu&, em São Roque e no Ipa-
nema, onde também encontrou ferro, tendo
~ construído dois fomos oataiáes para o

de cri. res, tornado mineira pr&tico. Uia dos for:


l oonstruin, junto h0 mo110 do Ata-
b e 4Ue
Antunes, tendo deixado geração. (rnuentb- aba, doou-o a d. Francisco de S o a qne,
.rios e l'eatmntos, r, $3). com o fito de faciutar e desenvolver a fa-
bricqão do ferro, fundou em 1600, nas ime-
SARDiNHA, Afonso òiações, uma povoqão a que. deu o nome de
São Filipe e, originhiamente, foi conheci-
O veiho, natural de Portugal, foi casado da pelo nome de Itavnvü ou ItapBboçfi.
em 1550, com Maria Qonpives, f i h de Em 1599, Afonso S a r W , o moço, com
Domingos Qonçslves, moradores em Santos. muitos moradores de São Paulo e mais de
Era de profiaaáo tanoeiro. Foi também ser- cem ,índio#, fez uma entrada com intento
t9nista e ajudou com sena escravos índios de-&tear índios e desoobrir ouro e outros
ao padre Josb de Anohieta, na constnipão metais. Supõem alguns autores que êle atin-
deum caminho novo de Santos a São Pau- giu o sertáo do Jetical, nas Minas%rsis,
10. Tomou parte na expedição por via ma- onde aprhionon índios pbs-largos. Com seo
ritima, do oapitáo-mor Jerónimo Leitão a filho Pedro Sardinha, tnmb6m grande ser-
Paranapir, em 1585, contra os oarijbs. Te- tanista, desenvolveu os trabalhos de mine-
vc'patente de capitíio da viia de Sáo Paulo, ração no Jaragui, que fora tentado sem
paÍa onde passara a residir, patente dada p d e s resultados por Bráa O n h , aasoh.
pelo c&pitão-mor Jorge Correia, em 20 de do ao capitáo-mor JerBnimo Leitão. D e m
abril de 1592. Nesse ano fez testamento por minas escreveu Afonso Sardinha, o moço,
estar de caminho para uma guerta no de- que extraiu oitenta mil ornados de ouro
nominado sertão da Pamaiba, diligência em pb e ainda em 1636 e m exploradas
em que gastou quatro meses, de outubro de com relativo lucro pelo seu neto Qaspar Sar-
1502 aos primeiros dias de fevereiro de dinhn. Em 1601 como se constata do regi-
1503. Acreditamos que nesse ano j& era mento dado a Diogo Gonçalves L q o , o ve-
sexagenário. Em 1615, por muito veiho, lho, d. Francisco de S o y a ordenava par-
não p8de assinar o nome no chamado re- timli2mente r n s doia Afonso Saidinha pw,
gisto doa earijbs e fez com sua mulher doa- numa expedição a se realizar, caso desaq-
ç.io de todos os seus bens B aapela de Nos- briasem "alguma coisa de novo, que seja
sa Senhora da Graça, que Bles tinbam feito üaiguma importBnoia, e querendo s e me avi-
na igreja do Col6gi0, deixando-os todos $. sar, ordenareia que v& o dito aviso pela
administração dos jesuítas. Na *ara de maneira j& dita." Essa diligência foi he-
SKo Paulo mroeu êle os cargos de verea- fiada por Nicolau Bsrreto, safda no ano
dor de 1572 atb 1610, eom intervalos, al- seguinte, com o fito declarado da d8mober-
motacel em 1575, juiz ordinirio em 1587. t a de. minas de ouro, p s t n e msís metaia
Pedro Taques escwveu d8le que foi o pri- Ela se internou pelas terras do Gw&& e
meiro que teve em São Paulo trapichcs de cn/dou apenas do apresamento. de índios b-
açúcar, de que pagava grandes direitos B mimin6s. Afonso Sardinha, o n@to-
Fazenda Real, na m a fazenda de cultura mou pwte na me-, *do p m b o seo
do Ubatatá, hoje Butantã e ali teve uma filho que nela faleceu; quando já de reges-
sesmsria concedida em 1607. Dos numero- so, tendo feito testamento em 1604, no ser-
aos índies que desceu do sertão, formou-se tão, eserito pelo padre João -&vares, que
a aldeia de Cma&.niba, em t e m ao mes- era um dos capelães, juntamente com o pa-
mo pertencentes. Faleceu depois de 1616, dre DTogo Moreirs, dessa qedig50, como
náo tendo geração. (Assoede Marquer - se wmprova com uma deelam&,+erta no
A p o n ~ m t o s ,cit, I, 2/3 - II, Edl/E24 inventútio de Manuel de Chaves, p m p de&
- Bev. Arq. MZMI.860 PmZo, XXY, 10J/ sa bandeira e falecido nss margens do rio
104 - Registo GwQK, V I I , 156). Parmatu. Não ficou regiatado o nome da

- 069 -
SARDINHA, Geraldo Correia

SARZEDAS, Antônio Fernandes


SARDINHA, Manuel Fernandes

Sertaniata de São Paulo que anterior-


SARDINHA, Manuel Pereira

oido. (Eeg&to Gsral, 111, 423-414).

SARDINHA, Pedro
45. - Basílio de Mogal- - Ezpan-
SEIXAS, Luís
Sertanieta da Bahia que & 1628 eeguiu
n a bandeira de Afonso. hdriguea Adorno
s e r a n i ~ t ada Bahia que tomou Parte na que fez numerosa prèsa indígena naquela
jornada de que foi eapitüo-mor Tom6 Dias
MO,tendo tido patente de capitão em 8 76). -
( A ~ ~ , , U z e m 6 ~ a<.,
, 11,
de outubro de 1656. (Dooumentos Eistái-
c-, XXXI, 194).
SENRET, Sebastião
; . SEMAS, Antônio Rodrigoes Sertanista da Bahis. que em 1737 anãou

SEDÇAS, Franeisw de

rativamente à estrada Y& que paasavu


como dss -Boiadas- e teve larga. im-
portPncia econ8mica nos tempos ooloni&.-
SEJXAS, Francisco Alvcs (P. Reire - Hist. Territ., cit., I, 191. -
sertanista da ~ ~ lque, devasaou
j ~ Pereira da Cwta - Cromh?ia do P h i ,
des tratas de s e r 6 0 chamado de P w '*)'
guú, desde a serra Vermelha at6 o rio de

SEIXAS, João de
Sertanista do Grão-Par&, füho do oapi-
ao.mor
~~~~~b~~
de fee aiversas Sertanista da Bahia, que agiu pri~cipal-
diligências no sertgo da capitania,oo,mba. mente nos sertóes do Pianí, 'oombatendo
*do hdios e msa em 1602. (zeu,índios bravos e que tave 6 p8sb ãe sargen-
l d t . =ipt. B , . ~ L~X X~I ~~, ~ 485),
~ , to-mor. Neasa f&i o m@ntr&mõs, desde
1713, auxiliando o corÒn81 FFan*~6oGomes
SEJXAS, João Bodrigues de SB e depois, em 1737, lembrsdo parasa-
correr ao oapiao-mór Manuel Alvas de Sou-
Portuguas, filho do capi& Antonio Ro- s a e. em l?%@ a Bar& dlAvila Per6iza,
drigues Beiras e de sua. mulher Catarina contra os mewios indioa bravos do .Piauí,

-& a& -
SERPA, Diogo de Oliveira

SERRA, Domingos Afonso

sertóea do Piauí, segundo dava notioia uma


realamaqáo ao bispo d. Frei Francisco de
Lima, datada de 29 de junho de 1700 e di-
rigida .a El-&i (A. T a u m j - História
Geral d<M B~ndei7a.s~Cit., VII, 317).
SERRA, José
Sertanista da. Minas-Gera38 que devas-
sou a região do tio das Abelhas, à cata de
ouro, na primeira metadedo e&ulo.XVIlI.
(Diogo de Vosconeebs - EM. Mddia de
Mim, nr., 166).

ERR AO, Mateus d. Frei F r m c k o de Lima, de Olinda., a

ERTAO, Domingos Afonem


de Mogalh&s - E ~ P ~ mt., o , SILVA, AntônSo Alves da
-
-138-485 - A. T m i n q Hist. C.

São Panla, grande prbtico de minas e uma


SILVA, Agoetinho da

SILVA, Antônio Antunes da


Paufieta, füho de Antônío Antunes de
SILVA, Alexandre Correia dn Alvarenga e de sua mulher Maria Leme da

-
sert*ta de
h i a E c .

JLLVA, Antão Leme da


p a i a W em
que em
Pmh XXo).
Silva, teria treze p-

*& ~
quatorze anos qnan-
do saiu de s ã o Paulo eom seu pai, seu tio
Francisco Antones de Aivazenga, Br6s h-
~ de aousa,
~ l
do João ,J+me, João da Conta e outros,
numa monção, logo depois da descoberta
h ~

das minas de ouro d e . W b b , a f i m d e a l i


Paulista, fim de Pearo Leme da.S i h , min8iar. em aanoas no Tie.
0 Torto, e de sua mUlhe= Domingas Gon- H,0 qualdesceram at6 doa n ~ s r0 ,jopa.
@v-, foi dos no+&=% exporadores Descerm tambbm no a6a
de mirim em &to-@roaso, onde fixou reai-
dAncia. Viu-se envolvido no processo que do rio Verde, que mbiram at6
seus im&8 João e Lourenço Le.
'4 donde retiraram = canoas ao n a e as
earzeganwa at6 0 l"mofAtai. Naveg- por
me 8ilva, em 1723, teuao por&, &ate bgua abaixo por alguns dias e entra-
indultado por pro*o r@*. No meneio- ram no no ~d~~(,) e, da%pm.
nado feito de seu paid na Vasatia do M a saram ao ~ ~e T~ ~ ~~ ~ ~
to-aromo, ale se A v * presente, em 1682, ii;mirim e navegando por aste qnatro

Ant8nio Antunea de
1726, sendo o primeiro com tal p&sto na- M~~~~~~~e seus oompahiros trakam.de
quelas para.ragene. Foi Pontenomente eleito &lrreosainda ,,ao revebdos e a&.
juia de barrete de Cuiab&, tendo servido de
ouvidor, em 1727. Foi a s a d o Com Maria
,, modo realizaram moba e meia
após muito
.de ,juró;
,esolvendo todos e
Correia Ribeiro e deixou geração. (Silaa mais alguns, que ali estavam, reto= para
+ BanWleta, 11, #sg, - E; Me, Sãa Fado. Compuseram uma fr@a h6 t h -
ta. canoas e ao ohegar no n o Paraguai&n:
t8nio e seu M o fiancisw d e . Qvarasga
deaoefam em te- com as de& a ~ w p a -
SILVA, Antônio da nbeiros que haviam vindo juntos .de 8ã;0
Fado, a fim de c a p r , sendo então ,ata!+.
Sertanista de São Panlo que tomau parte do5 por ama harpa pais* .%e.,.*-
na bandeira de 1628, ao Ctuairá, tendo ido ram a t o a s e jogaram todo a u r a +o r50
na leva de Matem Lnfa Giou. (Elis Iwnior dieendo que aquilo era +a eqs&,maia.
- O baladsiriamo, mt., 12.9). Passado tempu, ocafique A,~piàhigu$ &u
com cinco canoas e foi at6, .a8p?&páOpáo, .I*
SILVA, Antônio da vando AntSnio Autunes d a Silva a fim de
vendê-lo como esorauo, aQend$,Gq~e era um
8ertanista da Bahia que tomou plute em prisioneiro de gueire fèito'ent+ 9s portn-
v& entradae wntra os negros fugidos, gu&qs. As u u t o q i ~ e apaZagpaias., então,
incluae w ~ s n d a d apor AntSnio Jk- tratando-se dm &&p branoo, o r g m a -
wme Beeerra, ao6 Ealmares, em 1673. (Edi- ram um-pro@menta:s6bre.o caso? que se
.o% C&r4 -.O Qyilombo, &, 88). iniciou pym+.oa e a w s d. 38i8nimo Mo-
reno e d. Matias Benegas de Gusmão, em aom seu pai, em 1671, escapando de morrer
30 de dezembro de 1729. (Bandewmtes W I duma frechads em combate com índios, na
P a r o g ~ d ,oit., 488/451).

SILVA, Antônio Bueno da


- região de Meia-Ponte. Aoomprtnhou Salva-
dor Jorge Velho no descobrimento de minas
em Curitiba, com seu irmáo Joaquim de
Lara Morais, bem como As minas dos Cata-
Pauli&, filho de Bartolomeu Bueno da guases, ambas as viagens no fim do a6culo
Bilva e de sua mulher Ieabel Cardoso, foi XVII. Preparavs-se para retomar a essas
oasado com Bernardo Ortiz de Camargo, últimas minas, com seu irmão Joa6 de Al-
tomou parte nos primeiros descobrimentos meida Lara, quando faleceu em 23 de abril
de ouro nas Minaa-Gerais, em 1698. Foi mo- de 1700, na vila de Parnaiba. Foi casado
rador em Juqueri, tendo deixado geração. Com Lu*= de Mendonça e deixou gera&.
(Silw -
- Genealoglo, 1, 505. Ba. (Pedro Toques - Nobiliarqnia, át., I,
sílio de Masdhríer - Ezpansüo, cit., $88). 317 -Inuentários e Testamentos, XXV,
157-160).
SILVA, Antônio Castanho da
SILVA, Antônio Fernandes da
Português, natural da vila de Tomar, foi
em teve uma fa. Pauliata, companheiro de Matias Cardb-
eenda de cultura, que abandonou, fazendo de alferes de ama
uma at6 o e dai at6 companhia na campanha contra os indios
minas de prata, da Tatáoi, província dos bravos do Rio Grande do Norte, segundo
Ccchas, no reino do pem, se demo. Patente que lhe foi passada em 24 de julho
rou muitos anos e faieeeu com testamento de 1690. (Dommntos HUlt6ricos, XXX,
feito a 9 de fevereiro de 1622. Quem trou-')''I
re &te documento a 8% Paulo, foi d. Lau-
renço de Mendonça Portugal, sacerdote te6- Antônio de e
logo, vigkrio das freguesias e awentos das Português, natural do Parto, nascido
minas da província dos chichas, perto da6 cêroa de 1709, residiu largo tempo em Curu-
minas de Potosi e wmies&rio do Santo Ofi- guati, no Paraguai, tendo-se foragido por
eio na dita p r d w i a , tendo feito a viagem delitos eometidos e como conhecia sobre-
por terra, varando sertóes, segundo as in- modo todo o vasto se* que mediava
formações ooiüidas. Em São Paulo e m i - tre São Paulo e o Paraguai, foi eaoolhido
nau Bsse aaeerdob tadas minas do en- pelo govarnador d. Luis Antbnio de Sousa,
tômo e viajando para Madrid, dirigiu ali Morgado de Mateus, para u m i ~eqeãipáo,
uma ~ e t i ç ã aao rei, propondo-se a benefi- em meados de 1766, com intento apenas da
ei&-las, eom assist&ncia de oficiais reais, e x p l a r ~ ã odo terreno, penetrândo aW o rio
pois as julgava de d o r proveito que as Iguatemi, onde devia plantar roças que ser-
minas de Prata do Pem. O soberano da vissem de futuras bases para expedições
Espanha não aceitou no entanto a prophs- posteriores. Antônio de F r a n w e Silva pe-
ta do eclesi&stioo, em vista de um parecer uetrou de fato at6 o rio Iguatemi e ali-
oontr&rio, dado em 12 de julho de 1630, aprisionou os'irmãos d. Maurício e d. João
por uma. junta que havia nomeado e que de Vilalva, al6m de outros espanh6is seus
fora presidida pelo conde de Castro. Ca- parentes e amigos, os quais ha-m assassi-
sou Antônio Castanho da Silva, em Parnai nado os governadores de Curugnatí, numa
ba, eom Catarina de Almeida, filha de An- revolução ali havids, afogando-os no pr6-
tônio de Proença e de sua mulher Maria prio Iguatemi, em agôsto de 1766. Com
Castanho e não deixou geração legítima. Bases prisioneiros regressou Antônio de
Em Portugal tinha a administração da ca- França e Silva, no fim dêsse ano, ao parta
pela do Aloochete, em Tomar, que deixou de Araraitaguaba, onde permaneceram os
com seu filho natural Antônio Caatanho da mesmos vigiados, at6 que o Morgado de
Silva. (Pedro T a q u e - Noòi%qnlo, cit., Mateus resolveu euvi$-10s para o presídio
I, 344/345 - Inventários e Testamentos, então j& fundado de Iguatemi, em di1n.r
VI, 315 - BibXoteca Naáonal do Bio de viagens, indo na primeira, em 1767, d.
Janeiro - Mansacrito: Minas de Prata). João de Vilalva e na segunda, em 1769,
d. Maurício. O Morgado tinha grande re-
SILVA, Antônio Castanho da ceio de que Bsaes oaatelhanas se eomunieas-
sem com seus patrícias no Paraguai, reve-
Paulista, filho de Luís Castanho de Al- lando-lhes pormenores da fundagáo de Igua-
meida e de Boa mulher Isabel de Lara. Foi temi, a qual se havia dado com a capes-
grande serianista caçador de indiw e mi- ~ ã odo capitão-mor d. João Martinff #e
nerador, tendo estado nos sert6es de OaiRs. Barros, que partira de Araraitagwbs a 28
de julho de 1767. (Doczlmentos Interessan- lher Mariana de Freitas de Azevedo. Se-
t e ~ ,V, 167. - Bosílio de - guiu com seu 90grO para as minas de Pi-
E~pansáo, nt., 546). tasgui, onde foi doa primeiros mineradores
nos primbrdios do a&ulo XVIU. (%lw
SILVA, Antônio Francisco da L- - Genealogui, I, 390).
Reinol, foi o chefe militar doa emboabas
e aventureiro de primeira linha, eomo o
smVA, Antônio Veloeo da
classificou Diogo de Vasooneelos. O fato é Capitáo.mor e aertanista de São Paulo
que foi doa mais preatantes oidadáoa, no que teve intensa atuação nos sertões da
período da organização das Minas-Gerais. Bahia, combatendo índios bravos e negroa
Havia sido soldado na Calõnia do Sacra- fugidos. Fundou uma fseenda de oriação,
mento e em 1703, oom a entrega dessa chamada Boqueíráo, na estrada para o rio
praça aos espanhbis, embarcou para o Rio das Contas. Em 1719 teve ordem do govêr-
de Janeiro e dali desertou logo para os ser- no baisno para combater índios bravo8 no
tóes das Cataguazes, indo assistir no Sa- C a r a Em 1721 formava um arraial, n s
barhboçú. Enriqueceu em pomo tempo e regiáo da Cachoeira, a fim de agir contra
passou a morar respectivamente na serra tais elementos. Em 1725 aiacava malocaa
de Ouro-Prêto e nas minas do Piçarrão, no no C&1m e ao longo do Jequiriça, voltando
B m a d o , tendo tido grandes fseendaa de a ataear essas paragens, em segunda erpe-
mineração e cultura, em seamarias conoe- &@o, em 1726. Em terceira expedição, no
didas por d. Fernando Mascarenhas, em ano de 1727, foi ferido num ataque dado
1706 e por Antônio de Albuquerque, em pelos indios a aldeia de João Amaro e logo
1711. Quando &ate último governador, em que ae restabeleceu, saiu ao encalço da hor-
1709, chegou ao CsetB e fez com que Ma- da selvagem e exhminou-a. Em 1750 de%-
nuel Nunes Viana se recolhesse aos seus da- cia 8le o rio das Contas, condusindo o ma-
minios privados do Jeqnítaí, o seu fiel aju- teria1 da oass de Fundição, que ali ia ser
dante Antônio Francisco da Silva awmpct- erguida, sendo-lhe dada a miasão de abri^,
nhu-o, fieando no seu descoberto do Pa- na volta, um melhor caminho para aquelaa
pagaia, onde obteve uma seamaria, dada m i m , tanto do lado da Bahia, como do de
pelo conde de Assumar, em 13 de junho de Minas-Gerais. Em 1738 auxiliou o serte-
1719. Dêsse documento se constata que o nista Roeha Pinto e o cunhado, coronel
descobrimento de tais minas f6ra feito em D m a s o Coelho de Pinho, nos combate6 ao
1707 e ficavam no Rio das Velhss. Teve gentio dessa região. Foi mais tarde ,expio-
Antbnio R a d s c o da Silva o pôsto de co- rar os sertões dos maraeha. Não oonsegui-
ronel de cavalaria, por patente de 1.0 de mos dados s6bre o final dêsae valente cabo
julho de 1711 e em 14 de abril de 1714 de guerra paulista. (Doamentoa Eistóri-
foi provido no pôsto de brigadeiro de tada. cos, X L N ; 130-181 - LXXII, 260 -
cavalaria da ordenança do gov8rno das Mi- LXXIII, 154-151-168. - Borges de Bar-
naa-Gerais. Este último pasto obteve-o eomo ros - ne~taniataaóaianos, oit., 185-251-858.
recompensa de ter marchsdo em 1711, para - AdoZi - Msm6rias, cit., 11, 565. - -
o Rio de Janeiro, oom duzentos homens ar- P. C a l m i l -A Cowuista, cit., 159/141).
mados ?A sua custa, p?ra acudir invasão
francesa. Em 1719 foi nomeado pelo conde SILVA, Balt- Veloso da
de Assumar, a. Pe&o de Almeida, para 0 sertasiata do para&, filho do alieree
elevado cargo de Procurador da Coroa, das
três eomarcaa de Minas. Possuiu Antônio
Franciaeo da Silva easas de reaidbncis. no
Ana , m,co dos Iteise de sua
Silua Leme, foi pessoa de prestigio
em Paranaguá e se com Ant6nis de
Carmo e em São João d'El-Bd, tendo fa- sOuea Vale. Foi s e r ~ s t se em
leeido ríquíanimo, ns. primeira dessas vilas, as minas do Arraial *orna-
em agasto de 1720. (Diogo de i'asconee- doras do de de c U ~ .
- Eist. Ant. Minas, dt.2 2.t~-584- ba, pelosseus aaoendentes aí moradores al.
A'9' Pnb. MMiei70, Irrz - XXr, guns anos antes de 1661. Faleceu a 17 de
696 - XXIII, 546 - XXIP, 644 - Do- novembro de 1785, deixando geração. (Ro-
w s n t o a Intaressmtea, LIII, 144).
-'rio Marfins - Hiató7io do Para&, Bt.,
f60. - Franeiau, Negráo - Gensologia
SELVA, Anlônio Ribeiro da Parowswe, cit., I, 16s).
Português, natural de Barcelos, teve o
p8sto de eapitão e foi casado em São Paulo
SILVA, ~ ~ ~B~~~~ ~ da ~ l , ,
com Catarina Bueno de Reitas, filha de Paulista, filho de Francisco Bueno e 4e
Frsnciew Bueno de Camargo e de sua mu- sua mulher m i p a Vaz, foi sertanis@&e

- 565 -
chamando "Diabo Velho", que tal 6 o Big- biir oufo,

herdou-lhe a aícuiiha, sendo eh-ado ILo m, *e Mteve no Paratp,ava, d r e a de 1591;


segundo Anhangiieral'. Foi nm dos -des- Martim Rodripdea Ten6@ de Xgojiat, que
lumbrados da Be*a dos abartíiios: Esta teve su9 bandeira a d q i i a d a ao t i o Psrá,
fie@.a s u r e i a e= 850 Paao, no 6Itimo ekrca de 1608; Andrb Farna.nde8, de Par-
quartel do s é d o X W ,córn as-pra+as vin- d a , que 8 mandado de Diogo de &a-
das % região do^ t a + ~ &com~ , á bandeira de aras, provedor das minas de 8x0 PauIo, foi
Ant8nio Pima de Cmpos, o velho. F a h - atinbjl o Parafipava com ama bandeira on-
v&ae duma nova serra d e orir~,-.petaida de moileram dé~enasZe bandeírantea pas-
naqueie imenso se&& vago. Bartolomeu lista, 6~ 1613; dnt6nio Pedroso de Aiva-
Bneno da Silva, o segundo- Anbangllera, renga, procursn80 mima,. que foi d0W-m
a#aegura?a que ali tamb6m estWP&, em nti memm região em 1616. Parece que a
mmpanhia do velho Pires de-*ptis, e caça do indígena nesse t8rritório não se
que o achado fira de Manuel PèfeaCXüA. Mrnou mais compensadota, tanto que hbn-
mares, &ndo as- o'.&&tei de-vra$ídage ve, dema &ta em diante, o desvio para as
a ta2 mumfirio. E o certa 6, que a bueea rednpões òa$telh$nas do Qnt*r&, Tape, Uni:
da serra dos Martirios influiu aobrekòdo golti e ?tatini. Volveram novamente Ps tsr- -
na demoberta do ouro em M a b & e foi a ras goianas e m Francisoo Lopes Bem*-
cansa direta da acüada desse metal no ter- des, em 16Bb; Bartolomeu Bueno de Si-
%rio ds Boi&!. A Wguinte mengáo, da- queim, em 1670; Luís Oastanha de Almei-
*da àe I?@ B etrSbnid8 a Antônio do da, no 1ugm chamrtdo GTmdcuns, ein3671;
f i a d o fflqneita,eml&re;ce o que f6plem os Ant6nio Soáres Pais, nesea m e m a Bpoea e
Martiritis: "AnMnio Pires de Campos, o finalmente Manuel de b p o s Binido, aom
velho, me psieicipmi muitas vazes da pa- seu filho Ant8nio %rea de C?am$os, ti ,-lho,
ragem chmada Matfili6s, mijo nome inda- Bartolomeu Bneno d a õiiva, o vi3Flho Anhan:
goei, qnerendõ & t a sua eiimolo* ex- @era e. &u filho .hom8nimo, o se@ndo
margens do rio Vermelho, a qual também oisco Rodrigues Penteado, morador em Par-
colhera amostras aurinas, mas como o fito naíba, par nome João Leite Penteado, que
exclusivo que levavam era a caça do fndio, foi dos primeiras descobridores de Minss-
pouco caso fizeram m b o a de tais achados. Gerais e grande minerador de ouro, tendo
Com a deserção havida nas Minas-Gerais dos tido em São P a l l o o pôsto de sargento-mor
elementos de São Paulo, logo após o final de :&ugiliares, xatente de dom Redrigo Cé.
da guerra dos emboabaa, Antônio Pires de sar de Menesea, de 25 de jirnho de 1726, o
Campos, o velha, cêrca de 1716, lembrando- quii residiu prstenormente virios ano6 em
se do ouro dos Martirios, tentava ali &e- Go &a e veio s falecer em 1756. Com remi-
gar, pela via do Mato-Grosso, nada porém niscências da leitura do documento acima,
oonseguindo. A menção de alguns escrito- escreve Diogo de Vasconcelos: "Criando d.
res de que a primeiro ouro de Goiis foi Brás Baltazar a comarca do ria das Ve-
minerado nessa mesma região dos araés ou lhas, oonatitniu o vínculo forte do poder
araois, pelo sorocabano Manuel Correia, geral sâbre aquelas vilas e têrmos separa-
ouja identidade desconhecemos, é muito va- doa. Entretanto, a verdade é que dos pau-
gs. e desaoompanhada de qualquer documen- listas do sertão do rio das Velhas, nem todos
taçãa. De positivo & a t e o feito de Barto- se conforniaram com isto. A idéia de per-
lomeu Bueno da Silva, o segundo Anhan- derem de todo modo a posição de árbitros
@era, como descobridor e primeiro mine- independentes, Ou déspotas, como viviam em
rador do ouro em Goiás. Uma carta da e&- suas respectivas paragena, deu-lhes em i r a ;
mara de TamanduB à rainha d. Maria I, e esta não teve limites em Bartolomeu Bue-
aoérea dos limites de Minas Gerais com no da Silva, o famoso aventureiro, que de-
Goiás, datada de 20 de julho de 1793, conta via passar B hist6ria com o titulo de Anhan-
que "a 8 de outubro de 1711 tomou posse güera. Foi sempre inimigo dos reinóis, e
do lugar de Sabar&bo+Ú e de ConceiçBo do nenhuma parte quis tomar na conciliação
Rio das Mortes, o dr. desembargador Gon- promovida. pelo governador Albuquerque.
çalo Fr6is Baraeho. Naquele tempo era se- O que fez foi retirar-se, isolando-se nas ter-
nbor de Sabarábop6 Bartolomeu Bueno ras que possuía entre o Paraopeba e o Pará,
Anhangüera e seu primo João Leite Bueno, tendo por v i s i d o s Mateus Leme e o Borba
o Penteado Paulists, ricos e apotentadoa, Gato, seus companheiros e p a r e n b . Bens
r pa*s vendo iludidos os seus respeitos genros, João Leite da Silva Ortie e Do-
e m o estabelecimento d a justiça, o dito mingos Rodrigues do Prado, aquele no Cur-
anLuigiiera com muitos escravos gentios ral d2El-Rei e este no Pit~nngUi, teve-os 9.
e negros se retirou aos sertões e foi mão para sustentarem o resto do seu pres-
desobrir o gentio goiá, hoje capitania, at6 tipo. Ainda assim n i a se deu por satia-
então desconhecidos sertões e nunca trilha- feito. Quando seus amigos e parentes de
dos de pessoa ou na& alguma desde o di- São Paulo escreveram aos paulistas de Pi-
Iúvio universal e a< se estabeleceu por ardi- tangüi, cartas pedidas p o r d . Brás, no sen-
losas astúcias deapojando ao gentio de t8- tido de se conciliarem com os portuguêses
da aquela campanha. O primo, João Leite naqueles descobertos e, logo depoia, quando
Bueno, buscando Maependi, sua pitria, o mesmo d. Brás mandou fôrças para re-
giziado por uma india sua escrava e atra- primii os tumultos ali morridos em 1716,
vessando os sertões do rio Negro, hoje Dou- o velho potentado não se conteve e derra-
rados, se juntou oam o dito Anhangüera mou t8da a bílis. Viu que afinal o reinado
naquela nova conquista. evidente que das dos paulistas tinha chegado ao fim e prefe-
minas de Sabaráboçh romperam e descobri- riu desterrar-se. Msndou sempre e nunoa
ram Goiis, e que a população se aumentou obedeoeria. S6 nos sertões podia viver. E
pelos habitantes das referidas minas muito por isso, com tâda nua familia, se pôs a ca-
principalmente da era de mil setecentos e minho e foi oonquistar Goi&a. (1717-1718)".
dezoito, vinte e um, quando sucedeu o se- O que enoontramoa em dooumentação coma
guado levante do tempo do govêrno do é que Bartolomeu Bueno da Silva, o segun-
Exmo. Conde de Assimar, que castigando a do Anhangüera, foi para Minaa-Gerais, em
muitos obrigou oiitros a transportar-se pa- 1701, estabelecendo-se no S a b a ~ i .Dêsse lo-
ra o n o '(k São Francisco, e para o8 sobre- enl foi para São João do P a r i , perto de
ditos Goiis." Esta narrativa dos edis de Pitangiii, de onde passou a êste, cujo pri-
Tamanduá discorda do que autêntieamente mitivo nome foi mima do Batatal, pouco
se conhece até hoje sobre o descobrimento depois de 1709. Aí teve uma. nomeação de
de Roitia, pela entrada do segundo Auhan- d. Brás Bdtaaar da Silveira, datada de São
güera. Faz supor que &te, antes de 1722, Paulo, para assistente do distrito. Com os
tivesse invadido e erguido estabelecimentos sucessos da guerra. dos emboabas e princi-
naquele território. O primo oitado como pahnente com os levantes encabeçados pelo
Penteado Paulista, seria. o filho de Fran- seu genro Domingos Rodrigues do Prado,
- - 89s

-noo m s s q s o m namoa uqapnsq s p obgrl s n a a anb 'apslsaCsm sns ap mapro rod auü
mino a s a o ~ sop s o u on orno z g r o VAI!^ ' q r o s a c s s p a)!q oaof -$sa o na,,
BP a $ T a ~ogop sr!awm sssap noqav '-03 :a)n!eas o ' o ~ n s a ogs ap aopsaui~oXo s
[ B W ~op apraA a srdn o= 'ol!no~ ' ~ 8 ep ~ 1orqmazap ma sua-ar 'narqv a p
o= ap s o l g s p so e+qamro.ysod w s m ~d n a r n o ~ a w somsam ~ op oyp?mralm zod
-roj anb s ~ a n b s*?a, saroTns snuS1s opn* ' a m 8a1!s s p a l $ q osop .opaqmdatoan
-as anb 'o@ar eman orno ap wsmbsad s r opna) s o p 'eqaposq s p oqlsap a oy5sm
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-8q s no%moo s a ~ $ s8p onana n a m o I w s a me !@ml!a op w w a e ~08 op!aap ' s b p n r 8
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sp opyzaq! o arqgs sspppp s s m6aoroa -am e olnog op o n s q r n a sgenua,g el'e3~8m
a + w p ma ~ 8 a 'oma* o p g d aod op!aar[ooa o e ~ @ p'olaproq a ap o q p u s a ap oapnsa&
afoq 9s nqranexsa op olrpd o s neosep a$#$ 'nabw 9p0f ep e m o u so spaps as-aremos
rod !sszpea sep o u op sa@aaqee sg 8 %OP~ ' s S u q sb~s sazans op q ~ 'q9rnar e mp a
-n< 'sopaiqnw oanad 5s sa~guapap s w p n t q s ~ sp 01x81 818 o n s ~ q0 .saoay&
-81d so~adsqapnsq s nonnF)noa ' s g m a ~Esp ap 1Q)naWd oyof a s q e a ~ oap p n m n !op
ou op slya!p maârsm np ogpsdv O OP -8qnno nas 'sar?m?sa uaied 1anwjq !oqn
-mqng .srrg,lwg a BAON q n o a s p [anBm -pqos nas ' o ~ n s x vap a s u a a omglng !oym
osg a q n e o u wsg scodep nomaasrlv ' s s q a ~ -q nas %AES s p onena qnqs !sdoq 8p
ssp o!r op a ~ on a noilna a s w ~ q s x a q n o g a y p a ~omoa 'ame8 nes f a ! ~sbmg 8p
op e 00n.s o u op ~ W D ~ S 88 O n o a p s w r q q-i :oqm op o g D ~ mk x 8 88$#1~
'sq~wsrsaop 8 p e q s moa wnây ssp r o s p -nsd 80 .59n@1 spmap 60 a ' s s l q n s d s ~ a 6
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- n ? ~ s n sgdsasxq o sqepnsq .B 'apmrg o= amsoa FIJ ' o m s q a n s r ~mn a ' s n g , + w s ap
ap s r p q aq npssaqa anb apnwne s s r a 8 ~q n q !exj a o-õpanoa s p . o g p q p r j 'song
-%3 'sosnod 8Iq.q ma- ' 8 ~ ~ 10'-a -ypanaq mesa smp 'selsga .sosa!â~aã E@) e
amaN .apwIo o= Q ?$s 'jsandsg a o p r s a s4rae 8p ogõnpnoa s s r s d 's!sa~ s s ~ p ssp ~ s
'POR'usn;lsi 'mnqgy s o u so opnnssaa s o p q alma s!snb s e aqna 'ssmre sanp a 8$
- B q s :sy!w ap 8 ~ 8 4 8 8B 108 s a p n q -nanbqa e owao 'qxsd a a j s ~ e panb ' s â s r a
~m anb o no58q ssa@nsqag o ' o w a 7sa1ss %p o l o q a a Beof w a r e p o oprm8as
..
08s ap o p n p g ,, .spar ss!ap[8 ssp solpas 'qanb ma sr!apnsq smn moa 'wn@as
w q a r a a q ranb 'soasrase suas sop olnn a q n í ap E s ogwas O sxsd BAFS s p oneng
-m~ s q 08 a ~I O ~noqd anb ssrias a s q u namo~wxsa norlna 'ZZLI ap o w f ap O&
- s d m a m 'a!rqoosap apnalasd anb szsm ep s s p s ~ g pe semnem ap a s s ? ~oâupoy[ .p
so a swraqoasap s o r p q v sop olna-aqn zod sapsp sao0iu)sn! se mo3 ' q o t ) ap 0%
-oa 18p a s a a ~ swq ssp olnarqaaIaqeisa -namuqoosap 0-8 n!ppard anb lrmpap?m a$
lo¶am .ergd 8pszlna spnnâas apsagdns o -na& o mgf anb ol!rasa s p s q yC swe4g1sa
razs3 apswa@m sng sp 06-e a s mganoa p n b o arqgs <alnsrwpneq apnsrâ <naaqv
o$nmbrod a aep soasrasa a oama msrmsar ap sgsa n a r n o l o ) ~ a~s - r m ~ a q ouyssaaan
a q alnamqs aopaso sop 'noaa[ enb rapod op 9 mngs sassg a r p a anb sproilar Lsnne&
o l n q m g o n a ~ o a e zas ' s r a s ~i p orno ap ap OEno$V iisowps snas a r. s m d 'ssoma
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-am ser% a sons s@r$nwseâ opauqaqoasap ~ A E Ss p 81:ay ogop ap og!xnn O moa '8qu
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tentes do Rio Clsro. Bartnlomeu Bue- daqueles antigos naturais de São Paulo. Re-
no da Silva não fioou por6m satisfeito com solveu portanto desandar o caminho, sem.
êssea achados e continuou a sua penosa ba- pre na mesma faina, vindo afinal a ter no
tida por matas e estampados. Começou en- sítio dos Ferreiroa, no rio Vermelho e no
tão a lavrar um grande deshimo em tôda ribeirão das Cabrinhaa, quatro 16guas da
a tropa. Eis como Urbano do Couto e Me- hoje oidade de Qoiás, vendo aí o ouro pintar
neaes, praça da expedição e moqo então de abundante no fundo das b a t 6 k . Bartolo-
vinte anos, narra a negra miskia em que meu Bueno da Silva assegurou e u 6 0 a seu
i? todos: "Nesse lugar 6á eu estive com irmão 8imão Bueno, que reconhecia ali a
dois soldados e Antônio Wrrae, sobrinho paragem em que o primeiro C b a r e e vi-
do cabo; date me pediu fizwse um sermão ra, antes dos outros, os Martírios esculpidis
a wo tio, para que d b a s s e e eu nesse numa pedra alta. E wmo somavam cinco
ribeiros nos quais havk encontrado o pre-
cioso m a l , o Anhangüera deu por eump?i-
da a sua missão e regressou a São Paulo.
Nessa cidade, d. Roürigo Céaar de Mene-
ses ainda insistia junto ao #ertanista'Fraii-
cinco Vaz Mo&, para que fôsse em sowr-
ro de Bartolomeu Bueno. O seu wntenta-
& fome, depois de terem comido todos os mento pelo regreeso do bandeirants peBb
cachorros e alguns cavalos, principiei a pr8- novas de minas descobertas, tranaparece da
gar e fie trinta e cinco sermoes sem mudar carta em que Eranamitiu a EI-Rel todoa.&
de tema, animando a todos que não esmo- se6 sucessos, datada de 2 7 de outubio de
reeeaaem, certificando-lhes para diafite rios 1725. E m s ã o Paulo, por intem6dio do seu
de muita peíxe, campos de muitos veados, procurador Bartolomeu Pais da Abreu, o
.wtui de muita caça, mel e gabirobae. Per- serta-ta vitorioso requeria e n t 9 a &se
guntavam os &er&veis: quando? Respon- governador, em data de 23 de dezemtro de
dia-lhe8 então: nestes dias." O Anhangiie- 1725, o seguinte: "Exmo. Sr. - Dieem 6s
oapitães Bartolomeu Bueno da Silva e Joãb
Ldte da Silva Orde, moradores na d i a $ e
Parnafba, comarca desta eidsde de &áb
Paulo, que por reap1uçá;o d s S n a M&jdajesia&,
que Deus guarde, de 14 de fevereiro d e
1721, cometida a V. E m . como governador
e capitão general desta capitania, entraram
os supliosntes, no ano de 1728, na conquisa
do sertão doe Qoiases, a descobrimento .%
minas de ouro e dos mais haveres que se
oferecessem mquelae campanbae, B m a ens-
ta, ao cabo das quais se restituiram a esta
cidade, deixando &o ribeiros vistos com
pinta de lavra descoberta, de que troux*
ram as amoatras que fizeram manifesta a
V. Exa. em 21 de outubro próximo passa-
do, dêste ano, e por ae acharem faltos de
gente e do mais necessário..: requerem a
V. Exa. nomeie pessoa sufidente '.em i&
teligdncia e disposi& para que logo
monção preaente entre mrá os suplicaates
da situação da ban- a examinar e rever os cinw ribeiros &aco-
São Paulo por doze -
bertos.. .". D h e modo voltou o Anhan:
arribaram como de- eiiera, em maio de 17&6, a estabelecer-se
d. Rodrigo CBsar de definitivamente naa m s minas, seguido
r a Bartolomeu Bne- dw?a comitlw, na qual iam o padre Auto-
sentido a EcRei, que nio de Oliveira as@, Mkn"el.Pinta Quedes
tomadas em carta de e o eng+eiro Manu* de Barros. Foi re-
725.E, enquanto o go. vestido do posto de capitíLo:mor regente das
Paulo assim agia, o m i n a s de#eoberta~' e estabeleceu naquelas
o rio Tocsntins, con- paragens a povosgão que a 25 de julho de
setenta bomens. Ea+ 1139 foi devada a viia com o nome de Vila
a em busca do ouro dos Boa da &i& Pela revelação
. das minas de
earactarística tenacidade Ctoiás, a C8rte lhe aoneadeu, como i@-
dente a JoãoLeite da Silva Ortis, saesma- porém ainda desta vez não eu
rias de aeia léguas de testada e outras tan- compromisso e sdmentc a passagem
tss de se&w, com direito das passagem nos rumb& alcançou ,as três vidas, que
aegnintes rios. que ficavam no caminbo de ram no coronel Bartolomeu Buena d
p u s descobrimentos: Atibaia, Jaguari, Par- pos Leme e Gusmão, filho dêate terceiro
do, Grande, das Velhas, Parnaíba, Corum- Anhanguera e falecido em São Paulo. Em
b6, Meia Ponte e Claro, fieando livres os 1918, Eurico de Góis, em viagem de estu-
rios Mogi e Sapucaí para o capitéo Barto- dos por Goiás, desceu cem léguas abaixo e
lomeu Pais da Abreu, por renúncia feita em emos, o rio Araguak, navegou o r
em favor do mesmo, como tudo aonata na das Mortes at6 a ilha. do Bananal e sul
carta de sesmaria de 2 de julho de 1726. o rio Cri~talino.Visitou Ferreiro, Ouro
A concessão das sesmarias a Bartolomeu tio e Santa Cruz, antigos arraiais de mine-
Bueno da. Silva era permanente e a dss r q á o e lembrando-se que aquelas regiões
passagens dosrios por tr&s vidas, que re- f o r a m p , F,p-e perco? e cn-
presentavam eêrca de cem mos. Mas ape- tregue uvrluaçao por um paulista que
uan havia êle estabelecido a s primeiras es- os índios denominavam Anhmguera, foi at6
i@es de debtm$a, f6ram-Ihe eassadas t6- Roncador, 8. margem do rio Co:orumb&e ali
das essas eoncessóe's e direitos pala gover- visitou o Pôrto Velho dos Anbsngüeras.
nador 'Caldeira Pimeutel, ato aprovado por Nesse local ainda viviam, na. mesma antiga
El-%i, em 1733. Bartolomeu Bueno viu-ke residência, os descendentes daquele famoso
entáo Wase na misBRa, pois gastara todos bandeirante, provindos dos Araujos Anbm-
o8 sena haveres na empr6sa do deacobrimen- @eras, gente modesta, dedicada 8. lavoura,
t o de aoias. Para poder viver, foi preciso. pois já se havia extinto o rendimento que
q u e d . Lu(s de Mascarenhaq sob sua res- gozavam do serviço de passagem do C o m -
ponaiabiiidade, Ihe manãaaee dar a -oh bá, que o presidente de Goiás, Antero (7%
duma arr8ba de ouro do Pisco, ato que a cero de Assi6, havia concedido a d. E u W
CBrte estranhou e severamente mandou ques Bueno de Aranjo Anhangüera, bisneta do
f8sse dedeito e se procedesse contra o terceiro-aertanista desse último apeiido e
Anhanguera,,aousado de sonega$% das reu- filha do coronel Bartolomeu Bueno de Cam-
das reais. No ~ZiItimoqututel de.sua vida,'e pos Leme e Gusmáo, concemão assa que era
tinha menos de setenta anos, sofreu assim um prolongamento do privilégio r& por
t9id ingratidões. A aua autoridade tamb8m Ms vidas. Na ántiga capital de, %i&g hg
f i o u limitads aos ar~&% & Barra e d e nm - monumento singelo mas signifíoativo
Sant'Aua, este fundado por Antonio Fer- perto da casa que Bartolomeu Bueuo da
faz 'de Aranjo. Porque devido a eertas per- Silva, o segundo anhangiiera, ali possuiu.
turbapões da ordem 'uan miias e ao-fato da E a denominada Gnie do Anhanguera, que
entrada clandestina 'de iurraleiros m s mes- no alto dum pedestal, matituido por um
mas, com4 entre ontroa, Pedro Diae Rapo- grupo de colunas sôbre uma base em esca-
60, 60neunhado d e Bartolomeu Bueno, - o da, foi ooloeada protegida por um rcvesti-
conde de Sareedas 'dividira a regi& em mento d e .vidro. Essa cruz fôra chantada
duas superintend&n*sa e estabelewra um por volta de 1722,-na estrada de P8rto Ye-
sargento-mor regente, nomeando para êste Iho, , fazenda dos Cassdos, pelo segundo
úitimo cargo a José Sutil de Camalhe e Anhangiiera e foi o primeiro marco da ci-
para superintendentes a Bartolomeu Bueno viiizaçáo erguido em Goiás. (Silw L -
da Silva, em Sant'Ana e Antônio de Soma - Geaealogia, at., I, 610. - Asmedo &r-
Bastos, na Meia Ponte. Em 1734 essas. su- ques - Apoatamsntos, dt., I, 49. - E.
perintendênoiae foram reunidas numa 86, E k - Dois pauü.aiatas ilwtves,. &.,
geral, sendo nomeado para êsse cargo o 440J463. - Basílio de Mogalhíes
dr. Ctreg6rio'Dias da Silva, ouvidor geral panado, nt, ZPOfZQJ).
- E#-
de 8% Paulo. Bartolomeu Bueno da Silva
porém pouco sobreviveu a todos êsses gol- SILVA, Bsrtofomea Bueno da
pes, falecendo na v i h de Goiás, aos 1 9 de
setembro de 1740. Sua família, balda de Paulista, filho do precedent
recursos,, mudou-se para junta d o rio Co. ta de coronel e foi watado
mmbh, m , s í t i o &amido P8rto do A&. Goiás, tendo astado em Lis

a restituição das passagens dos rios J a - bridor das minas de ouro goia
guari, Atibaia, Grande, da8 Telha B Co- agia. êle de aoôrdo com o co
v b á , ficandoosdemaia par* as herdeiros Pires.de Campos, em GOL%, e
d e João Leite da Silm Ortie. A Metrópole ques doe íüdios oaiapáa. Poi

- 570 -
SILVA, Bento do Amara1 da

. . -...,

- 311 -
SUVA, Gastar da \ SILVA, Domingos Jorge da
Paulista, bandeirante de 1628 ao Guair&, Paulista, filho de Salvador Jorge Velho
sob as ordens de Antanio Raposo Tavares. e de sua mulher Margarida da Silva, dia.
(Anoia do Musezi PazlMsta, II, 811). tinguiu-se eomo sargento-mor de batalha,
na segunda invasão dos franoeaes em 1711
e foi sertsnista valorosa, tendo falecido
SILVA, Diogo Rodrigues da &roa de 1751 no sertão do rio Pardo. Foi
8ertsn iata da que serviu os,
casado com Margarida de Campos Bicudo
sob o comando do maatre de campo e deixou gera~ão. ( k d o Marw-
Matias Cardoso de Almeida, tendo tido pa- Apontamentosy 186)'
-
tente em 18 de julho de 1690, s fim de
tornar mais rSpida a ação contra oe birba- SILVA, Domingos Leme da
roa do Rio Grande. (Documento8 HUit6ri-
coa, XXX, 108). Paulista, filho de Pedro Leme do Prado
e de sua mulher Maria Gonçalveíl Prêtoi
foi seitanista que tomou parte na entrada
$&%A ' , Domingos da de Fernão Dias Pais ao sul brasileiro, em
1637. Residiu em >->orocaba,tendo sido oa-
sertanista de São Paulo, a s a d o com Ma- sado duas vê~es.Faleceu nessa d a a 5 de

bio, 0% r, 876 -
-
ria Ribeiro de Alvarenga. Faleceu no ser- julho de 1684, tendo de&ado gera@o de
tão c6rca de 1627. (Silma Lwme Genea- ( A ~ ~ M~~~~
Invent6fios e Testa- Apo%tonentos, m~., I, ~ 8 6 -
& ~
, E% junier
-
orientas, 71, 8.98). - O bandeirism, cit., 171).
SILVA, Domingos Dias da SILVA, Domingos Leme da
Paulista, filho de Bdanuel Dias da Silva, Paulista, filho de outro de igual nome e
u Bixira, e de sua mulher Cntarina Rodri- de m a mulher Maria Cordeiro de Almada,
gues, foi casado em 1684 em S ~ Q Paulo foi casado eom Maria Soares, filba do c a
com Leonor de Siqueira, filha de Lourenço pitáo Ant8nio Femandes de Abreu, que foi
Castanho Taqnes. Possuiu a faeenda do assassinado em I t u pelos seus primos João
AjUg, que compreendia. grnnde parte dos e Lourenço Leme da Silva. Raeóes eerta-
ahiaia diatritoa do 6 e do Juqueri. Andou mente de famflia fiseram eom que Domin-
am bandeira com seu pai e foi dos primei- gos Leme baatante anriliasse os matadores
ros descobridores de ouro nas Minas-Qerais, e por tal motivo teve a perseguição do go-
onde minerou no Ouro-Pr&to, tomando-se vernador de Sáu Paulo, Rodrigo CQsar de
consider?melmente &o. Teve nas L6n.s três Meneses, que ordenou o confisco de seus
aesmariaa, uma no Tombndouro do rio das bem, eòmente reentreguea pela ordem de
Velhas, outra na M a W r a n d e , onde primi- 1.0 de julho de 1725 e nasim mesmo na
tivamente residiu Manuel de Borbs Gato e ambição do governo de que êle prossegdiese
uma terceira que abiangia terras do Jequi- nos demobrimentw de ouro que vinha fa-
tibá at6 o Sumidouro, respectivamente em eendo, pois foi dos primeiros mineradores
14 e 16 de janeiro e 17 de fevereiro de de W b & . Por carta de 25 de junho d r
6711. Esereve Asevedo Marque. que ale to- 1727 nomeava-o Rodrigo Cesar de Meneses
mou parte na guerra dos embosbas, em provedor do registo dos negros e cargas que
1709, sendo o imediato do sapitáo-mor Ams- entravam em CuiabS. Faleeen nessa vila
dor Bueno da Veiga no comando dos pau- dois anos ap60, não deixnndo gera960 do
listas. Na segundk invasão dos franceses ao seu casamento. Segundo Peafo Taques 8s-
Rio de Janeiro, auxiliou ao gove~nadorAn- se pauliets. foi conhecido pelo apeiido de
t o d o de Albuqnerque comandando gente " B o t u ~ a *e~ devemos lembrar que um dos
amada, tendo tido patente de oapitão-mor oursos dJSgua aurinoa em primeiro deseo-
em 6 de outubro de 1711. No final da sua bertos nas m i m de CuiabB. também teve ta1
-
existância, deixou todos os seus bem nas designrqáo. (A&
Minas-Qerain sob o eneargo do seu filho tamsntoa, oit., 11, 74.
Manuel Dias da S h , que foi mestre de Gefwalogb, 11,866 --
Marqw
Sllm Leme -
Awn-
DoMMnent08 IBtBI68-
campo e retirou-se para São Paulo, onde w>ttea, XX, 187-146'18í-669-%9).
Paleeeu em e2 de março de 1719. (Beu. d ~ q .
Pnü. Mhalro, 11, 869 --X, 9%
kSl. - D i o ~ ede Vrufoneslos
-
- XXZ, SILVA, Domingos Leme da
Ant. Minas, 190. - Asmedo M a r w ~- Paulista que wpomos filho de Peüro Vaz
h t t a m e de sua mulher MaRa A&mes
Apontammtos, oit., I, 1Z5).
SavA, Franeism Lops da sua mulher Lmia Sardinha, n e h de &fore
so Sarùinha, o moço, foi serimista e explo.
Teuente da leva do capitão Ed&Ho fll- raüor de ouro no Ja?agUsL donae ertfsáu .
bdm B W , pauiisia eucarregado 1789 quantidade em 1636. Poi 'oi&wdo %a-
p& Morgado de Mateus de q I o r a 2 iurm ria Sutil. e faiewu em Z u n W em lM1,
via que eatranàp peilo tio T i-, f&e deiíando geração. (SIopLsm3 - &em-
ssir n a rio Prata. Por ter.rd3qec.W ma- b& I, 7 6 ) ,
vemmnis o capitão, aasaaiill o .mmnado
~audmS i w ~ ãe fui a% a rio qne W- SILVA, Inácio Coebo da
mlhen a -, $. sonhenião por Fiquirí,
onde e Cswleirs de %&o, govemdor a wpií
I
Q&aB t&o-generd do mbaranhtio, de 1878 a 16&
wde foi ae6rrimo guerreador doa fndba &Imeni-
Paran&, em 177% e gaw & -0% &. h% que asmiavam 84 praia8 ao $&ílb
do o IgnaW e &do a% @a@+ n e do @ara~$áo~p9r o ~ d etaantiitavy .h?*-
me, onde deu por Anda a ma &&?+-&* :
ima. (& Teunoy- Iiii. B a d . , a$.,VI-I
movido a casitáo em 1771, &eve%o&mùe me).
seguir atá Õ rio de Dom L & e-prkeder
briu ae ruínas da antiga Vila Rica do Guai-
m n ~ oLeme da Silva, naturaia de Itu e fi- publicados em I t u e Sorocaba ai bandos de
lhos de Pedro Leme da Silva, alcunhado o d, Rodrigo Céaar de Heneaes mandando
Torto e de Domiugas Gonçalves. Criados na prender ou matar os r8gulos Lourenço e
d a s8lta de sertanistas, eram autorea de Joãp Leme da Silva. Dedaravam ainda .tais
mais de um crime, o que não constituía m- b d o s que seriam considerados r6ua de
quelea tempos nenhuma exeqão. No rol dos trai950 & Coroa, aqu4M que lhe# dessem
seus delitos, avultava o &sesinato do ban- ajuda e favor. Escusado acrescentar que
deirante Antônio Fernandes de Abreu, em foi tsmb64i decretado o confisao de gados
1717 e o estupro de três filhas de João Ca- 08 bens d4sses potentados. Bandos idênti-
bral de TBvora, ambos na viia de Itu. Não cos foram expedidos para CuiabB a 23 de
eram assim culpas de molde a merecer mni- setembro de 1183 e, na meama data da sen-
ta oondescend6ncno*L,mas no meio ern que vi- tensa, Sebaetiãe Fernandea do Rego eaiu
piam, passava-se de largo sâbre tais Coisas. ao e n d ç o dos Leme, com uma escolta com-
E a prova 6 que d. Rodrigo CBssi. de Mene posta de trinta e cimo soldados da g u m e -
sea, governador de São Paulo, em cartas de ção de Santos, ao mando do ajudante de
12 de setembro de 1721,.10 de outubro de tenente João Rodrigues da Vale) as orde-
1728 e 20 de dezembro do mesmo ano, in- nançaa de Sordoaba 80b as ordena de João
aiabis. junto 9. Cârte para que fâsse dado o Antunes W e l e ae de Pamaiba e Itu,
perdão regia a Lourenço Leme d a Silva, t o b Base quase ex6ruto sob a mptema di-
honrando-se-lhe com a merc8 do htibito de reção do ouvidor-geral Goilinho Manso. Elll
%ato, "porque não s6 ficaria contente, ItU por6m os im&aa Leme resistir& B
mas mjeito, e w m êste exemplo se anima- prisão e conseguiram fu& p@ra Amraif=a-
rã6 os demais a f&eerem novos descobri- guaba, onde Antônio Pires de Campos, o
mentos." João e Lourenso Leme foram velho e sem filhos, ihes deram asilo e ar.
principais da bandeira que descobriu ouro mas. Não abstante &se amparo, entenderam
em CuiabB, em 1718. Mas potentados so- os irmãos Leme melhor se@xarern-se e oa-
A i n a . noderosos
b......,r.. ~~~~~~.~~~
.
e ricos. eram odiados nor da aual semiiu rumo diverso. Dêsse modo.
muitos das seus contempor3neos. O pr6$io ~ o ã O~ e m da è Silva foi ter m s morgcui
cabo-maior 8as minas, F r r d o Dias Falcão, do rio l'iet6, em casa da sua madrinhs, a
eleita por sua influ&ncia, tinha-os om grau- vi6va W i do Chaves, que temendo incor-
de antipatia e Pascoal Moreira Cabral Le- rer nas pems de trai*, mandou imadin-
me, parente dos uieamos, dèles uo entaiitu tnmeuia avisar Godinho Manso, que n&
não ~ o e r i ao u ~ rfalar. Aoonteeeo a- demorou acudir, com escolta d t o s a , feriu-
me I& valido de d. Rodrigo Céew de Me- / do a tiros o ecrtsnista Q bonsegnindo as@
neaea, o reinei Sebastião irn nau dei do R* prind8-10. Q?&nto a LoiirE~%o.&eme d,? 83-
go, entendeu aprdpeítar-& dessa 'maique- va um mas depofs era deewberto numa tsi
renea e com o.'auxílio do auvidor-geral de- para, eni terras de JosK Cardoso, a a l g y a s
sembrgador Manuel de Melo (todinho Man- I é g u q de P8rto Feliz, sendo mo90 @a
ao, j"e venal e sem esdrúpulos, executõu esbolts que o foi prender. João Leme & ,
um plano de modo e que tôda fortuna d&s- Silva foi remetido para a Relaçáoda Ba-
aes irmãos ituanos viesse ter-lhe Bs mãos. hia e ali julgado e degolado em alto cada- -
Dom Rodrigo CBsar de Meneaea havia no- falso, no fim da memo ano de 1723. E o
meado os referidos geme, por própria e9i-
gênéia destes, R 7 de maio de 1723, para
os prindpaia cargos das m i i w de Cuiabh,
chamando-os a São Paiilo, dando-IEsá Mal-
gõ acolhimento e mandando Sebastigb Fer-
nanâeli do Rega levar-lbes as patentes Vrn
Itu.. Ali, atendendo a * oferecimdiito 'do
valido, os irmãai Leme entregatam-lhe uma
grande quantidade de ouro para que Ihes-
comprasse um oomboio de negras, fazteehdds:
e outros gênezosa ser@ transportadoÉ pa:
ra CuiabB; De posse- dê&e ouro, Seba&iã.o
F e m n d e s do Rego começou a agir. Man-
dou vir de Minas-Gerais a Antônio F ? r -
nbndes de Abreu, filho do assas6inado:de
igual nome, e fê-lo dar depúneia, perante
P ouvidor-gera4 náo s6 daquele homicidio,
man ainda dos demais crimes co?hecidosrdos
Leme. O processo aomeu em segr88a de jus;
tiga e, aos r5 -de setembro- de 1723; eram . .
,
posiqáo ressalta que aa duas principais fi- $50 ddâese magistrado no processo que cem
guras unidas para a ruína dos potentados grande a f ã Ihes moveu, pois agiu som a
Leme, com o exclusivo espírito de cobiça, exolusiva intenção de lucrar com o confisco
foram Sebastiso Fernandes do Rego e o ou- dos bens dos potentados ituanos. Dom &-
vidorgeral Qodinho Manso. Secund&Ras, drigo CBsar de Meneses terminou desavin-
aparecem a de Antônio Peruandes de do-se com Qodinha Manso e mandando dej
Abreu, levado pela sentimento de vingania vasaar, por ardam superior, pelo &diante

.
e a do governador d. Rodrigo C e a r de Me- Antônio de Sousa Abreu Grade, todos êssq
neses. movido pelas umiza s I abusos. E como conclusão desta nota, va-
um delegado régio estimado do povo pau- mos copiar aba& o trecho duma prewtó-
lista, como se verifica. das represoutações da ria, que 6 um atestado do carhter dêsse re-
respectiva câmara de 28 de outubro de 1725 presentante da justiça eolonial em São Pau-
e de 26 de setembro de 1726. Tornando-se 10 B h b b da Bpooa em que atuou. O pa-
mais tarde &se governador inimigo de Se- pei em questão tem a data de 18 de setem-
bastiáo Fernandes do Rego, todos êsees de- bro de 1726 e se intitula: "Carta de dili-
litos vieram & tona, sendo o antigo valido gênoia executiva vinda do Estado da B-,
prêso e remetido para a Corte, onde come por ordem do sr. vice-rei remetida aos jni-
guiu anular o seu prooeaso, regressando pa- zes ordin&riosdesta cidade e mandada q u i
ra São Paulo em 1739. Aí, cumprindo uma rcgistar pelo j~ ordin&rio João Qoneal-
promessa religiosa que fizera, erigiu a igre- ves figueira, por requerimento que fez no
ja que denominou Nossa Senhora dos Re- senado da &mara de São Pau10.~ L4-ss af
m6dios. Faleceu em Jundiaf, no mês de o segainte: "João Leme da Silva, eonde-
junho de 1741, quando a justiça renovava nado em seis mil cruzados pelas morte. e
o seu processo, com melhores provas, proeas- delitos da devassa que tirou o ouvidor-geral
80 que Correu até final, montando o seques- Mannel Godinbo Manso. P a conatar que o
tro da sua fazenda a maia de oitocentos doutor Manuel de Me10 Qodinho Manso,
mil crueados. Quanto ao ouvidor-geral Ma- ouvidor que foi nessa ouvidaria-geral, com-
nuel de Melo Oodinho Mamo, Afonso de prau as casas em. que vivia por seis mil
l'aunay acentua que os historiadores o Um ornados que pagou do dinheiro das conde-
deixado de lado, neste caso dos Leme, quan- nações do culpado, sem mdem algnma mi-
do 616 foi personagem que atuou tanto ou nha, vos ordeno as façilís logo vender e
mais que Sebastiso Fernandes do Bego. De remeter o procedido ao cofre das despesas
fato, êsse magistrado, segundo um libelo da minha Relação, qois o dito ouvidor não
que contra Bile apresentou a 11 de agasto de podia diyertir dinheiro das ditas condena-
1725 a câmara de São Paulo, "mandou nas sões, nem fazer dêle compra alguma de oa-
minm de #iab& v$.& prendas a João e sas para os ouviaares-gerais dessa cidade,
Lourenço Leme, sendo culpados em crimes por náo haver ordem reai alguma para se
graves e çapitsis e reeoihendo-se os ditos lhe darem casas para ma vivenda e muito
Leme para povoado, com a noticia de que menos para se comprarem com o dinheiro
estavam no têrmo da vila de Parnaíha, o@ apliesdo a s despesas." Alcançado pela de-
foi dito ouvidor viaisitar de propbsito, estan- vassa d~ siudicaute Anffinio de Soma Abreu
do com êles uma noite em uma mesma casa, Grade e verberado em extremo por d. Ro-
com a certeza de que tornavam pai& aa mi- aRgo C6aar de Menesea, o onvidm-geral Go-
nas, interessada na conveniência dêlelea." Em dinho Manso foragiu-se para M h - G e r a i s
outro capítulo do mesmo dooumento, faz-se mss ali, por ordem r6gia datada de 1 8 de
referência a uma proteção dispensada ao dezembro de 1726, foi prêso e remetido pa-
prBiso Domingos Leme da Silva e isso por- ra o Rio de Janeiro. E a 30 de juiho de
que, "lhe mandou dar quantidade de ouro, 1727 seguia 81e eswltado para o reine, na
que nas mesmas minas se divulgou pelo fragata Nossa Senbora das Ondaa Acres-
dito prêso, haver mandado adiante para o tentaremos que João Leme da Silua foi ca.
mesmo efeito." Finalmente relata o libelo sado wm Maria Bicudo, filha de Jorge
"que no ano de 1723, nas vilas de I t u e Moreira Velho, em Itu, em 1707 e deixou
Sorocaba, comprou para si e por outrem, gera&. (Silm Lema - Geueabgio, II,
quantidade de ouro em p6 que não pagou 244/35l. - Azeaedo Mnrquea - Aponta-
quintos, comprando por êsse respeito por mentos, Gt., II, 46-76).
muito menor nrew do oue corria. as ouais
compras fez ;om o dinheiro do fisoo'dos SILVA, João Leme da
Leme e despesas da zela& e da justiça."
As citações nessa peça documental da nua Pauliata, andou nas minas de Pitangui,
desoneatidade são muitas e aqui apenas at6 1720 e depois fea uma jornada s Cuia-
transcrevemos aa que dizem respeito aos Le- bi, a fim de minerar ouro, mas regressou
me, ficando assim patente o móvel da atua- a Sáo Paulo e em final esteve combatendo
índio6 paiaguáe, em 1133. (&eu. I w t . E k t . meida hmpos, filha de Tom6 & Lara e
de 8& P&, XXVI). náo d&u gerpFBo, Foi doa prinoipsis no
dea0ob&zenOo de ouro de CuiaM, em 1718,
SILVA, JoTio Nunes da e 'mn dolsmtrnto e a t e b n o de 1723 diz
msrnno que oa primdroa que enaontraram
Panliaha que tomou parte na bandeiza de ouro no Corip6 foram Pssaoal Moeira Ca-
Fernão Dias Pais, em 1637, ao Rio Q r d Irra Leme, Lemenpo &eme e &b&i Au-
do Sul. ( E h lunlor
oir., 171).
- O õMidsirSno, tunos Mmiai, m d o que as mima p i e m
depois e ainàs oe. en~wtrsrnm a b h i w ,
rnePang0 em PequenQq r a d w a de mb.
SUVA, Jorge Mor&a da %ee mesmo doeumwto que he 8%
Pauia, ueaaa o o d o , partiu Joãa bnhine8
Paulista, filho de Qnspar de aOd6i Naciel aam nms monqãp em que Iswua
mira, o T~vaimana,foi stgtanista qua em m u i h ferramentas, armaa e demaiu utes:
1BSS ae achava w a eW wm aeu irmá0 sllios necess&tios B. minersp80, dwendu o
João de Qod6i Mordrk (fnvmfáíiae s 2'~- Ro Tietb at6 o P a r a 6 qG'i>&v&~~am a&
tmmtotoe, XgIII, 814). B b8ca do rio Terde, o qnal aubiram até
uma corduheka. Bdtfirarnm mtãa 88 CBmas
SILVA, José Moreira da & n o e t i a n e p m a p6 a cmdilbeinr,
m o at6 alwuqar O de & d a h-
Natural de São P d e , fimq d e Jorge quari, ande & f&%
mr umas oanogtl e h.
Moreira de GodG e de sua mtlláeP I8&W emam Base ria, -3 m t e at6 -,p
de Pais, fiiha do gcwemmbr F a r d o Dhe r30 Fampoai goie wbfrw, mwafz&k 6
Paia. Teve o pôate de sw&ent~mei8 da rlos ta& de psblktas arm ple4taBõaJ,
poia coronel d@ r e g i m w dB otdenailkss nslf zeepsctivas naugen& d w p n & a% %3
de Quarapi?a"gs, otide paednitc moa fama- peqmwio iiB do Coripb e nsvegmdo

ia, em abrii de 1799, no Rio das Mmtes, mn s8m 6m&ado e naa '
onde se encontrava o @vePnsàbr d. Fer- mesmo, e n w n h r a m os p e q ~ d o B
-
da diste padista foi mn doa esoalhidoa ps- aeia ou sets dia6 ágna aciina, deram com
' i aB
nando. M g w e n h a 5 eqp@ $v. memo, eub 4e pl&+, de P4s08al Be;tnsjai, &e-
nome de todas oa p a u l i W morgdotea sag n>% e gSgp- mttgsCq w .trebslQsvam &
M a , os agrsvoa que vbbm m&mnd~s m & & a W de <lae JB 9afisarai&
as &&das que jiilgavam n d a s pai.* ao qnwt&& $4 Sb& qm
um apaeigliapiento &om 08 embabas. H&- Isme 6% @i&$i4 S o r b n tizo em- 8%
ceii na una f w d a do Ct~~apUaga, dei- Piialo, em 1788, pot nms e m i t a do onvirlor
xmdo gera&. ( A d do I$ Cong. E&$. Cdiuho Manso que, maawmunade em o
Noobn<J, III, 148). porhigu& B e b M Berxaud6s do Ilesaa
engendrou nm procesaõ cujo fim era a d u -
SILVA, JoeB Bodrigue8 da sivameute oonfiscar para si e seu sócio W-
da a gramde fortuna do mesmo. (Boná&om
Tenente da expedi* do a p i t á 0 Fran- te8 no Pa?ugwi, oit., 586/584. - Amedo -
uaw h p e a da Silva, na exploração do oha- Mw<~ues- Apomtmentos, oit., 11, 46-76.
mkdo seitão do Tibagi, em 1170 e 1771 e - Silm Leme - Geneolagla, 21, 844/@3.
que 60 &ma auemi8 dursnte a deacobsrta
88s ruoia8 ds povoação de Vila R i a do SILVA, Luís da
@uair6, em 1771. (Doa4lnsntaa f@twesaMi-
tw, 414).
8 expedição de aâapsr
ooutta os mar&&, na *o
~~
Sertaninta b h o que gm 1Bó4 anX%o4
&orno
SILVA, Leonardo da
Pauliata, oapitáo duma companhia da le- 86).
Orobb. (P. C&fi - c-%
di
ás -,do
d.,
m de apitá@-mm Prlie Reãngiies de Ar-
zÊo, na wnquista de inâioa bravos na Ba- SETA, W s da Uda
hia e que Wve patente em 4 de julbo de
16% ( D o a ~ n a n t wE w s , XII, I66). Fidalgo poréuguk, fi& do mtã0 a&
lm.$.
'lW&li,rdB mtnr 160 6 1m andOn
SILVA, Loorenw Leme da erplmande a 6 wama urs, àt,
i n W h 4rr £áar&Sio, tnmloãli e m0 a%w
Wuiists, irmão de Joáo Leme da Wiva,
filho de Padro Leme da Sílva, o Torto B
ae siia, miilher ~ b g s QOUNV~,
a m.
se emr 1717, emi'ltu, ssm ümtwdoa de A&

-3Pt-
SILVA, Manuel da
Tenente nas Minaa-Ger
jmeiro de 1743 teve ord
leva, tendo como alferes
doso de Mar&, atacar
negros quilombolas que
esp6cie de tropelias. ( E
neiro, IX, 879).

SILVA, Manuel Carvalho da

e que mdou B m

SILVA, Manuel Dias da SILVA, Manuel Leme da

SILVA, Manuel Dias da.

1677, se achava internado no sertão.


Ler& - Ge?ealogio, 11, 170). ,

SILVA, Manuel Dias +


queira, teve o hábitd de cavdeüo de W t o que foi dar a uns indias que eomer&v+
e o pósto de mestre ae campo. Foi dos fnn- com os holandeae~~Serviu depois com o mee-
dadores de Pitasgiü, nas Minas-Gerais, Óu- tre ãe oampo Ant8nio Eaposo Tavares, &
de ando< min6rando. Dom Rodrigo C6sar mo seu alferes, na viagem que fez em des-

- âm-
gnida ao reino e serviu nas fronteiras do zou por ordem' do gov8mo uma expedi&
Alentejo, eêrea de ano e meio, a t 6 janeiro para bater os botoeudos que vinham at6 o
de 1854 em que com licença foi a Liaboa Purquim e levou-os de vencida até 3 s Ewa-
e ai nomeado para servir de enpizpitáo-mar dinhm da Natividade, em Goiás e nessa
em São Vieente. Diz frei Gaapar que dei- ocasião- fundou o presídio de Abre Gam-
xou êle o eargo a fim de professar nmna po, como anteparo aos que tentassem novas
ordem religiosa. Deve ter sido por pouco inonraóe.. COntin~Uo ooronel .Natias ,nes-
tampo, pois sabemos que a 4 de outubro sas diligên&s, para exploração daquela re-
de 1659 já era falecido. (A& doãIllses gião do oeate mineiro, d u r ~ n t eo s anos de
Paulista, 111, S.*, .880-S81-S86-86-.888.$891733 e 1754. Em 7 de setembro de.1736
- Dooluntentos Hdst6~ooa,III, $95-396-598- obteve uma sesmaria na barra do Qual&-
405-409 - Eegisto Geral, II, 489 - Reu. cho do Norte, onde. bnvh fundado outra
I&. Hist. 860 Paulo, T, 17.8). fa~enda. Casou com Luísa de Soum de Oli-
veira, tendo tido d8me eaaamento a filba
SILVA, Manuel Vseira da única Ma& Barbosa da Siiva, que casou
eom o fidaigo da .@e+ Real portugubss
Português, tinha conhecimento de inrive- Domingos Teireira de Andrade, passando-a
saria e de ensaio de minerais, sendo resi- residir no reino. Faleceu o coronel
dente na Babia onde foi nomeado tesourei- Barbosa da Silva em 25 de julho de 1742, i..gq
ro da adminiatra@o das minas do sul, de tendo feito testamento em 1."d e fevereiro <.+@
que foi administrador-geral d. Rddrigo de de 1738. (Cônego Rairnundo Otávio &
.2!s:++.
.
..:i@m
Castelo Bkauco, por p+oviaáo de I3 de abri1 Trindade - Gemalogias .mbe&aa, F p *
de 1678 e por já ter servido de ensaiado* Novo, 19.88, phgs. 80-84 - Eev. Ilhst. mt. ,,<:,$$
--.-us
com o mesmo administrador, naa minas de 6ã0 Paulo, XYIII, 405. - B-'lio.& Ma-
Itgbai-, de 1674 a 1676. Veio com d. g o l h h -
Ezpansóõ,,,@t., 5.88. - L b g o
Bodrigo até a s minas de Paransguá, onde de Vaseoneelos - H&. Ant. M i M s . cit.,
serviu até 1680 e depois; chegado a São a 7 - H*. dád& Mhos, 810 - Bev.
Paulo nesse ano, para viagem para a serra Arg. Pzcõ. MineY.0, III, 7 6 9 , I 8 , 151-168).
de Sabaráboçú, alegou achar-se . m a ed-
fermo e náo seguiu, em 1681, -00m:n comi; SILVA, Mlguei da
tiva do dito fidalgo, fiaandd na Pilsde üão . ~ , . . . . . ...,
Paulo. Em 1682, s a b i i a morte d e a. & .i,~8rt&it&~&_~a.&.@roes<
. &e.,& 1,249
drigo, regressou Qor mar 9. B&a e ali a%. fee. ~ia$f$ .?i@ Ee%&a .Par&,. por H,@
dou em diligano* de .minas ,no rio pouW ~anheeidos. (4.' To<.+
B w d . dt., VIII, Z89).
- ..r%
Contas. Ainda no comêço do gov8rno de
João de Lenenstre, em 1696, esteve servin-
do de emaiador, nas peaquisaa mineralógi- SfLVA, Miguel ~ e d r o s oda "
caa do sertanista Pedro Barbosa Leal.
-
(vardagen ~ w t & do B , ~ ~cit.,
86 - D o m e n t o s Históhos, $86 - Z , 11, Paulista que em l i 3 0 atsiado.pelos p&-
Atos, ~ ~ quando
6 s i a em monção par& M ~ W -
oit., VII, H 6 - Documentos rnteresson- Grosso, W n g u i u - s e p d a sua coragem, ter-
tes, XLVIII, 7 4 ) . minando porém's kúa vida ante o u6-o
deaignal de atacantes. (Eau. I m t . Hist.
SILVA, Mati'as Barhok da Sóo Pado, IV, 65).

Português, filho de Francisco Come. da SILVA, Nkol3u de Souea da


S i k a e de sua mulher Isabel Barbosa de
da Bania que nos prim6rdios
Caldas, teve o pdato de mestre da camp0.e do sBoulo mII foi~inemnbido d8~guel-
foi depois coronel de.e;lvalaria. sido
mocsmboii que 8eL.le-
soldado na ColFnia do Saorameut? e i u F u vantsvssi desde Jaguaripe atLté
para as Minas-Gerais com patente de aju- (~Borgeil de -.- e Baia-
dante doa auxiliares, dada por Artur de Sá m8,.oittt 176).
e Meneses, governador do Rio d e Janeiro,
em 18 de fevemiro.de 1700, a quem .acom-
panhou na. viagem d8ase ano As ditas Mi-
S&VA,.p*&. da -.
nas, situou.se abai90 do Furqeim e ali mi- S e i t a n i ~ t ade Sáo P b d o que em 1623 i@
nerou e fundou o arraial de BaTra n G a n d e i r a de. Sebastião Prato ao be.6.
que se co*eceu por muitos i (EI" I u h r - 0 óa*deMmo, d t , yo7)
seu nome. Fiwn riqulaaimo dessa extração SILVA' pa,,lo M~~~~~~ da .
de ouro, tendo reqiterido a m e local niaa , .:,*
~

seamaria que Ihe foiwnceüida p o i carta , Sertanista de São Paulo que entre169
de 17 de de%embra'de 1716; Em '1732 reali- s' 1697 acampou eom outras nr& mnrenaP.:ii
- EzpanSão, o*., Sf5).

nas bandeiras de Lázaro da Costa, em 1615,


&s regiões sulinas e na de Antônio Raposo SILVA, peho L&,~ da
Tavares, em 1628, ao Guairh. (EZb Junior
0 bandetrismo, cit., 100 - AwUi do ?Lu- Sertanista. de São Paulo que em 1720 to-
seu Paudista, II, $11). mou parte nos primeiros descobrimentos de
ouro em Mato-Grosso. Seria ele poselvehen-
SILVA, Pedro da te filho de Antão Leme da Silva e de sua
mulher Maria Correia Ribeiro. ( m a u
Sertani~tade São Paulo qne figurou nas ms - Gmalogia, 11, S5E. - A-&
entradas de João Mendes baldo em 1645, M S r q w - Apmtwnentos, Mt., 11, 76).
no sul brasileiro, e na de .Francisoo Lopea
Benavidea, em 1665, na regiáo goiana. (EIb SILVA, Simão Bueuo da
Junior - O band6irimo, cit., $05-318).

SILVA, Pedro Correia da

SILVA, Pedro Ferreira da

SILVA, Veríssimo da
Paulista, residente no sertão de Pôrto
SILVA, Pedro de Godói da

SILVA, Pedro Leme da


SILVA, Venceslau Gomes da

um trapo de oastelhnos que pediram


a bandeira reoonheeesse serem aquelas
SILVEIRA, Antônio da
P%uliata,foi espi%.maa gevenrador de IoklmBa amaib aabeu: Pnte as,
Vi-te, meiamou do conde de &umar a

Ebanos para suas terras do Ro Verde, com d. Luís de Mascarefias, em 1740. Fazendo
tôda sua família, sendo os primeiros gran. com seu pai erplorapóes no t e ~ i t 6 R oentre
dea fazendeiros qce ali se estabeleceram. Vila Boa e Trairae, na margem oudental
(Carlos da Sileeira - Carlos ped~oaoda do rio Maranhão, descobriu nas proximida-
Silueira - in - Rsv. Inst. Hist. de São des dum de seus afluentes abundantes 6 ri-
Paulo - XXX, 49. - Do~zlmentos~mteres- caa minas de ouro. O local, a principio, de-
smtes - LI, 88-807910JYQ. - pedra Ta nominado Papuan, tornou-se depois o arraisl
ques - h Beu. Inat. Eist. e Ceog. ~r-6. de Nossa Senhora do Pilar, onde foi Ble no-
&&-o - XXXIP, 8.0, 16. - Silva L - - meado, em 1742, guarda-mor. Guerreou os
--
Osnealogh P, 607. - de vos- e"ap68, sucedendo a Antônio Pires de Cam-
eonoelw Hist. Allt. Mim, nt., 146. - pos, o moço, em tal finalidade, mediante a
Amis do Xmeu Pozrlisto, IP, 656). mera6 do Uõito de Cristo, cinqiienta. x d
r6is de ten$a e o ofício de esorivão da ou-
SILVEIRA, cosme da vidoria de Vila. Boa em propriedade. Ainda

De génio altivo e assomado, conta d6le o


cronista padre Sousa e Silva, que "em uma
SILVJZRA, Dnartc Gomes da procissáa p6blica d o arraial de Santa Luzia,
disputando som o juiz ordinário a preced8in-
sertwdata da Pmaiba, que eqlomn &, lhe tllou a uibeleira e oom ela lhe deu
grandes tratos do respectivo sertão, na pri- e se concluiu o ato com
meira metade do século =I. (BodZw de muitas cu&dae, que dqam os p a r t i a -
M a g a h h - E ~ ~ U ~ Lnt.,
S ~ 78).
O, tas de 'uma e outra parta" Cunha Mntos
fazendo refer8ncia a éste bandeirante, as-
SILVEIRA, Francisco da creveu: "A serem verdadeiras as marchas
désse eapitíio-mor, foi Ble certamente um
Companheiro de CrisMváo de Barros na dos ,ais distintos aventureiros, poisque
conquista da Paraíba, em 1590. (Felisbelo de seguir todo curso do paraaibaba;
Freire - Hist. TmfitorMil, nt., 879). remantai at6 Meia Ponte, atravessar grau-
de porgãa da piovíneia d e Cuiabh, eu vejo
SILVEIRA, h p a r Gnterres da as suas marchas aegiiidss ao longo do Ro

SILVEIRA, João da
parte na expedipão de Martim Correia de no, ssu tio e filho do Anhangu
Iongitude 6 o aivo donde ferem tedas as tra-
dições dos a n ~ g o spaulistas, que decanta-
& riquissimas formapões das mpanhaa
"wupada8 pelos gentios ara& e célebres ab-
jetos doa Martirios, qye, tamb6m ooneüiam
@ expecwáo pelas notiem que dava o ca-

vm Figueira e de Josefa deaimeida Lara


e faleceu nau minas do Pilar,a 20 de mar-

-. - NoÓiZiarqtzia, Dit., I* 141-316. -


XXXFII, 1P, 328 - XXXVII, S..', 88. -
W
i F3:=*;
;:k;&~*~~..+5
,;.aay*..
*.;

Oumpre, no entanto, deixar aqui registado to que descobrimos a esse respeito vem nos
que Azevedo Marques publica um documen- "Papéis pertenoentãs BE demandasque hou-
to do qual se infere que o principal cabo w -sobre a fateuda de Jerônimo Bueno':
da bandeirn em questão foi Carlos Pedroso existente no Arqmvo dó Estado. Tal doou:
da Bilveira. aste realmente se distinguiu mento é um requerimento do ~ p i t á oJosé
como ativa mateiro e .desde 1683 andava Ottie de Camargo, filho de CXudio Fui-
com seus amigos Camargos no sertão, pro- quim .Francâs, contra Diogo Bneno, ou@or
k&velmente no de M i - G e r a i a . A ser ver- dos 6rfáos de ülara Pareute, sua % e M ,
dadeira a referência de Avevedo Marques, esorito pelo padre F6k Nabor de Camas
Bartolomeu Bueno. de Biqueira a ale deve go, seu filho e n o qual José 0 r . e de Ca-
ter-se'unido em Taubaté, indo ambos dêsae margo alega, entre outros fatos, a entmga
modo atingir a Itaverava. Peãro Tagues de "sessenta e tantos mil r6is ao defunto
porém d& a entender que Carlos Pedroso seu sobtinbo Bartolomeu de Siqueira, para
060 foi na comitiva, fomeeendo apenas compoeiçáo do a p i t ã o Manuel de OamBrgo,
barte dos elementos para a iutemaçãa. da conio qonsta de sua qdtagão e declrtm em
mesma A &se rwpeito, a noticia que repu- seu té~tsmeutoo mesmo defunto Jer8nimo
tamos mais veridk, 6 a que adiante tmna- Bueno." A data dessa petição é de 29 de
erevemos, dada pelo meatre.de campo Re- dez?,mbro de 1695. Para melhor evidência
belo Perdigão e que se coaduna &m a de dâste s i t o , de bastanta interesse bist6ric0,
Taquee. Azevedo Marques ainda, muito em- pois vem desfazer muitas d6vidas a t 6 agora
bora ineida em vários erros hist6ricoa e CIO- existentes, vamos aqui transcrever na inte-
nolbgicoa, aôbre a peraonalidaâe'de Bartolo- gra todos &ses dwumentoi. Assim, o re-
meu Bueno de Biqueira, chegando a confun- querimeuto aoirna citado é o seguinte: - ..
ai-10 com o seu hom6nim0, filho do capitão "Petição e iequerimento do capitão José
José Nunes de Siqueira e de Maria de Mo- Ortiz de Csmargo contra o oapitão Diogo
raia, assegura que foram "Carlos Pedroso Bueno, curador dos órfãos. - Ano ,do nas-
8s Silveira e Bartolomeu Bueno de Biquei- *meuto de Nosso Benbor Jesus Criato de
ra, os primeiros que, em 1694, depois da mil e seiscentos e noventa eoinoo anos nwta
notícia do descobrimento de ouro, partiram vila de São Paulo, aos vinte e nove dias
para Itaverava e aii chegando, remeteram do mâa de Dezembro do dito ano por parte
mostras ao governador do Rio de Janeiro, do capitão José Ortii me foi apresentada
üebaatião de Castro Caldas, pelo que foi a peti~ãoao diante com.desp& neh pôs-
Carlos Pedroso nomeado guarda-mar e Bar- ta do Corregedor da Comarca requerendo-
tolomeu Bueno esorivão das minas, a 16 de me a autumae a qual petioáo tomei, autuei
aeeembro de 1695.'' Taques, na "Infoma- e 6 a que ao diante se segue. Francisoo
s o sôbre as Minas", diz que foram cinco Leão de S6 o escrevi. - Diz o padre PBIK
oitavas as que apresentaram a Caldas e que Nabor, eomo procurador de seu p a i José
âste deu conhecjmento a El-Rei em oarta Ortiz de Camargo, que seu eonetituiute se
de 1.0 de março de 1695. O soberano, em acha prejudicado em wrceasiva quantia fa-
c a r t a de 16 de dezembro de 1695, aprovou ra. a sexta parte na amixável composição
tudo quanto nesse sentido executara o go- que fizeram entre si dos bens lançados no
vernador do Rio de Janeiro. Carlos Pedro- inventário de sua sogra Clara Parente de
,no d a Silveira, logo a seguir, era porém quem emlegitima herdeira sua mulher Da-
nomeado prove&. dos quintos, na c&sa de bel Ribeiro e pelo cona4rt.ò sub-reptício, que

- - 386
dinha, foi sertanista qne , oomandou a
segunda eqeüiçílo mandada para pavoa-
menta de Iguatemi, tenda saído de Ararai-
tagnaba em 10 de abrii de 1769. Nessa ex-

Siqueira foi casado em Sorocaba com M e


ria ae A m d a Botelho e faleceu deinanio

. S I Q U E U Bento Nunee de
tos Pauliata que supomos filho de outro de
- igual nome e de sua mulher Inbs Dias e

SIQUEIRA, Diogo de
S e r t a d t a dos primeiros tempos da eol8-
. nia e que pereceu num embate oom os fn-
boa, ao Tribunal da Mena da Conaei8nda e 6 que a -c teve d e empregar o m&
Ordens. (Silm Leme - Geneologia, 11, x b o &a sua energia para evitar m&
a 41. -Pedra T a q w - Nobil(arq%ia,Oit., maiores. Pela seu prelurador, o hapitáo
11, 16. - Bmger de Barros - Se*. e Francisco Pinto Guedea, requereu devassas,
Bmd. baianvs. o*.. 161 - Doeumntds 3k- a serem remetidas ao deaemhzsdol slndi-

uii r u o - um

I
A%"-
Pautista, filho de Antanio Nunea e de duraaae a nova eleie
nua mulher Maria Mssiel, foi easado eoia observame tal, f8sse prbo e remeti& pwa
Maria Bodrigues, filha da veiho J o b H- a cadeia do pio de Janeiro. R50 seria a
res, o chefe do partido dos Pires em 8% primeira vez que, no decorrer d s iuta, 80-
Paulo, de euja "guerra" contra oa Cgrnar fresse &lea pena de ehecre. No aen 4s-
nos foi senundo aabeca. Poi oi eurioao tmantn manrinna nna aa mn-

por MSO um retrato de "%deptor da l%- eeu sítio de'piraiiniqg. e a npvá @lei&
Cria", a cavalo, em a& jersnima, com h-se prmsssoo na vila sem maior inoideni'e,
$a ao ombro e bigorIea B f e r n a n d k Como tendo os e m t i s t a s eleitos tamado posse
sertsnjata, irão acreditamos que se d i s b - em abril de 1680. 0 testmnmxto de Fzan-
guiam, mni*o embora Taqnes menaiane que +o Nunes de Siqueira 6 ums gepa M t a
$10 foi gaiarddado com o citado retrato, e que infeiizmeate se m n t r a quaae inuF---
tioraae "aaindo da Bahia oor aaminho de tiliaada. faltando-lhe As v&es erandn, e s z

de dezembro do meamo ano, vencendo em então no seu sitio de Pira- iepia%


trinta dias uma jornada que s6 se podia haviam aido de aeua tios Jos4
fazer em dois ou *$a meses." Licenciedo Paulo Femndes e que lhe
em direito, Fraueisoo Nnnes de Siqueira fetidae legaimente pùo ea itáa&or
&emeu na vila de %o ~ 8 ~ 61s 0&go8 de COMO~ i i e h .Tbdas ~d
a l m o t d em 1650 e de jub ordmSflo, em testamento v8m enunteia8as em ga&$mfos,
1653 e de ptomador da coroa em 1666. <lue somam demito. W p r i r m k ~ao
Na tnmultnosa arena ds luta com os Cà- #e encfwtram as encomendqüw reiigioaae
marcos. ao lado da aItiva d. h & náonteiro nna 60notdfl~1mcn+nnbimdants~~. AaQaeeb-

então a queima da paata e dos peiuums Hca.#e nmk uuidando ns alegoria do "
pois os Pires, por mss awião, não *o=- @mtorãa P&tr*l>', descrita por Pedro
cordado oom 8 e l w bapids. e B ques eSaEeisamenie perdida para os no
frente o resoluBo B3sn&?k Z'mudw NUA tempos. [Siltrn Lame -
Qeliealogk, V
T~,,- -
DoozMnelztos Históricos, VI, 887. - Pedro
~~bilio,.~~ , - Ar.
11~, 88
I
11, IX, 881 - Begisto Gmal, III, 885 - SIQUEIRA, Miguel Gonçalves de
Paulista, filho de Manuel Afonso ais.e
pdò&ioodo zstado, ~ ~ e T ~ ~de~ sua
. mulher
~ WaãaRa.
t Wrnandes
ó Figueira,
~
tMnaiato de J + ~ ~ ~~ siqueYra,
N ~&, ,de ~ teve patente de capitão-mor do sertão da
ribeira do rio Verde e intendente comiss6-
rio de todo o sertão do distrito do Shro-
Frio, nas Minas-Gerais. Foi g r a d e cria-
SIQUEIRA, Joaquim Meha de &r de gado m regiões ao rio de sso
Francisco, rio Verde e Sêrro-Frio, o n d e p o e
Foi militar e andou nas diliganoias para
fundação de Iguatemi, tendo assumido, aom
cêrca de mnerou
lavras Ouro Bueno. Foi com Lei-
outros, o govêrno do presidi0 em fins de
,,, a,
1775. (Documentos Imte~eaawitea,X I X 156. ronel Gristóváo Pereira de filha do co-
- Basílio de Magalhães
858).
- E f l ~ a a o 0%
, idoso, na sua fmenda do Beafriado, em
Faleoen

1751, deixando geração. (Silia Lenis -


Genealogia, VIII, 411).
SIQUEIRA, Manuel de
Sertanista de São Paulo que tomou parte SIQUEIRA, pedra de Morais de
na expedição de Jerânimo Leitão a Para-
naguá, em 1585. (Atas, I, 881). Pauliata, filho do eapitíto Jos6 Nnnee de
Siqueira e de sua mulher Méeia de MoraiE,
foi serianista dos primeiros tempos do Mri-
SIQUEIRA, Manuel Afonso de to.Grosso, e pereceu num embate com 6a
Bertanista de são Paulo que andou w- peaguhs, em 19 de março de 1736, no pan-
plorando regiões no rio Verde e Itsqui e tan&l do carand& Foi camdo em I t u com
ali obteve uma sesmaria nos campos de TO- Isabel Delgado e deixou geração. (~ilirõ
balinga, por alvsrh d e 1 2 de abril de 1707. Leme - Genealogio, VII, 86).
Teve o pasto de eapitão-mor e acreditamos
que fbsse o mesmo que em 1737 ae envol-
veu nos motins ohamados do sertáo, .nas SIQUEIRA* Nunas de
Minas-Gerais, a começar pelo de Montes paulista, filho de ~ a n u e Afons,j
l ~ais.
Olar0B. (Feiisbelo Freire - Hist. Tewit., de eua mulher Maria Peruandes Figueira,
&ti, I, lu. - D i w de Vasconcelos - foi oapitão de ordenanças do rio de São
Htst. Mddia Minas, cit., 113). Francisco, onde sertanejou, fundou fazeu-
das e obteve uma sesmaria nas e a b ~ e i r a a
SIQUEIRA, Manuel Afonso de do Tio Verde e Itaquf, em 12 de abril de
1707. Aí se casou s faleceu deixando gera-
serianista de s . % ~paul0 que cêrca de ção. (sirea - Gelzealogia, VIII, 411.
1759-1760 explorou o rio Gumtuba, afluen- ~ b ~-Z Hiat.
~ ~ l i Freire ~ Territ, &t.,
te do rio Verde, nas Minas-Geraia; tendo I, 111).
ali extraído ouro. (I. Ferreiro - Dio. das
dlimas. att., 548).
SIQUEIRA, Sebastião de
SIQUEIRA, Manuel Cardoso de Sertanista dos primeiros descobridores 'de
ouro m Minas-Gerais, nos primórdios do
Se=tanista d? Mato Grosso que em 1748 s~culo XVIII, at~b-do.se.lhe o descobri.
descobriu minas de ouro alKm do rio Pa- ao Infieianado, Inst. Bisi,
raguai, mas onde tamb6m for? deseober- S, Paulo, XLIV J6d).
toa diaman,ha, pelo que o fisco portugu&s
não dei9ou ali omtinnai s mineraçáa. (Bezi.
Imst. Htst. São Paulo, IV, 104).
. . SIRIGUEIO, Franeiseo Rodrigues
Capitão de uma bandeira que saiu de 9%
SIQUEIRA de Paulo em 1691, indo juntamenteAntônio
Sertaesta de 880 Paulo que foi dos pri- Pires Bodovalho, com um rotaro para aün-
meiros devaasadores da região do rio das girem o rio da Caaea chegsndo at6 ao Gua-
Velhas, nas Minas Gerais, aii minerando rapiranga. Tendo aí descoberto ouro, hou.
o v o em 1706 8 que ali abteve, juntp ao ve contendas entre o pessoal da bandeira,
ribeirão Bromado, uma sesmaria que lhe foi sendo morto o capitão Sirigueio e seu filho
concedida por &i de 23 d e janeiro de Ánf$nio, que o ~mompmhava. (Bev. I&;
1711. ( ~ e l r x~g.
. . X , 908).
~ n b à~~nsiro, a i s t . São Paulo, X L I o l a

- 388 -
SCmIDL, Ulrico assolavam as terras norte e nascente d

1567, eendo eonaiderado por Bsse motivo co-


mo o primeiro historiador argentino. Com SOARES, jazo
referBncia ao nosso país, Sehmidl tomou-se
citado por ter feito a sua viagem de re- Sertanista do Espírito-Santo que aoom-
arno t3 Europa, aaindo de Assun$áo do Pa. panhou o eapitáo-mor Miguel de Azeredo
raguai a 26 de dezembro de 1552, tendo se- numa entrada contra os goitacaees, em fins
guido o denominado "peabirh", ou -i- da s6culo XVI. (Basílio da Masalh&w -
nho dos índios, vindo a 950 Vicente onde Ezpansáo, oit., 55).
embareon para a Europa a 24 de junho de
1553. Diversas são as intsrpretaç0es do seu SOARES, Jorge Luis
itineririo sertanejo de ret8rno e nos abste-
mos de repeti-las por se tratar apenas de %Ieatre de em PernanibucO e que
oonjecturas. ( ~ ~ ~~ ~ ~tomou
~ M ~ f , . J i, - ~ Parte
~ na campanha contra os índios
r e saoda la pbta, nt., bravo8 do Açu, atuando no forte chamado
c o n q ~ t a ~ o dez
- S. A. Q do Barto- de Cn6, no =o de 1688. Faieoeu em 1693,
lo- Mime - ,,lriBh Sohmidl, al tendo-o substituído na eampanha o sargen-
zio de ta p k t a , 1534.1554, zuenos~ i to-mar
1903. - ~ d rernieh
l ~~~~t~~ V -je
~ ~ h ? n i d-
~ - ~mlich Taunar
a E S ~ yO ~
~
~ Domingos
-
~ ~ mdlodRgies
,
d Ebt. ~Bana., cit., PT, 316
71-847 - VIr1, 80.9).
-
Carneiro. ( A .

lae Indias - 8anto F6, 1988. - Gentil d e


Assis Moura - RecowtitnQáo do itiaerá. SOARES, Manuel
do de Ulrich S c h i d l em 165.9 - Rev. I w t . sertanista de s& Paulo que foi um doa
Eist. Sáo Paulo, X I I I , 165. - w. Kloste7 fundadores de a r i t i ò a . português, £i.
e F. - soh"zidz no lho de Gonçalo Bodrigues Soares e de sua
Qlcinhentiata, Sáo Paulo, 1948). mulher Aiia Uanialves e foi a a a d o em Par-
naíba com Maria P*. JB em 1684 bati-
SMIENT, Alberto Gerritszoon

SOARES, Francisco

SOARES, Jacinto de Sampaio


Sertanists de Qniis, que a 19 de marpo que 1
E$
de 1740 teve patente de abo.maior duma to d&se
bandeira de guerra aoa índios pinsrbs, que dado -degolar
sertsnista que esteve no Guair& em 1628
e falewu depois de 1675. (A& do Mweu
SOARES, Manuel R i i i r o PauXsta, II, $46 - Beu. Arq. dími+pal,
Sertaniata do Piauí que a 1.0 de abril XXP, '9).
de 1783 chefiou u m a entrada oontra os ín-
dios pimenteiras, que demoravam nas cabe- SOLEDADE, Manuel Francisco dos
eeiras do rio Piauí, sem grande resultado. Santos
-
(F.A. Pereim da C o e Oromlogia Eis-
t6riao do Piou<, dt., 96). CBlebre sertaniata da Bahia que em 1704
se internou nos sertões da capitania e atin-
SOARES, Manuel Rodrigues giu o Eapinto-Santo, pasarcndo pela# mima
do Castelo e indo at6 o aabo de 860 T o e
Ileinol, prho de e sempre na peaquíaa de ouro, tendo perms-
seu alter-ego. Foi povoador do Caet.5,. ou- necido seie tb diligências a per.
de adqulliu grande fortuna, tendo -1ora- correndo droa de três mil 1 6 ~ ~ 1721
.
do as minas de Catas-Altas, de sociedade emutr~o.lo mimran.d0 em xawbi.
com Nunas Viana. Em 3 de fevereiro de teiido oomo &nUel ~~~d~ pa.
4I'' Obteve uma seamaria terrss que gundes. Em 1729 seguiu Zile para o reino
vinha ocupando, nas cabecairas do SabarA e rùi deu ao h fags-
a*ma. Foi um dos emboabas, &as, apresentando um curioso roteiro das

SOARES, Mateus
menigem. O rei por& mandou que o SOUSA, Antônio de
saem em liberdade, por ordem de 16 de
1 de 1~36,muitoembora o do Sertaaista dos primeiros tempos do Via-
~ ~comImuitom& vonhde, pois
B ~ o fieesse m% na primeira m e m e do século XVIII,
tinha o Bertmista pior das contas, ~~d~ tendo-se estabelecido nos campos de Capi-
sabemos quanto ao seu final. (Albergo La- chamam de aousa
-o - t e ~ goitaB&,
a oit, 11, 808. - F e m d o . Foi sogro do alferes Frmciseo
~ ~- xem*
i ~ ò~k - , i d t , , 11, 546 Pinto Bandeira e deixou ilustre deacendên-
- ~oozlmentosHistónoos, XLIP, 98-98 - eis na região eulina. (Borger Fortes -
LXXT, SOD - LXXPI, ~ 6 9- . B~~~~ de T v o m s se*e+ aio, 19JA P@. 05).
Borro' - Sert. óaianos, oit., 8ll-t!l%-28.9.
- Fdsbelo Frei.e - Hist. T e h t . , cit., SOUSA, Antônio Fernandes d e
I, 175).
Sertanista que foi nomeado ajudante de
aargento-mar na levs do capitão-mor Brás
SOROMEi'lHO, João Rodrigues de Areão, que foi combater ín-
dias bravos no norte brasileiro. A sua pa-
Se*.niata da Bahia que em 1604 foi tente foi dada por bfonso m u h d o , gover-
mandado para socorrer Pero Coelho de Sou- nador.geral do ~~~a e teve a data de 28
8% na sua marcha para o Ceará, mas que de j a o de 1671. ( ~ o ~ n t o s ~ i a t 6 n o o ~ ,
se limitou a prear índios na viagem, eaua- XXIP,
vizmdo a% os de paz. (Bmílio de M w a -
lh-ea - E z p o w h , oit., 7 6 ) .
SOUSA, Antônio Nunee de
S0USA9 Afonso de Sam- Pilôto mestre que fez a derrota em vá-
rios rios, de B e l h do Par6 As minas do
paio e Mato-Grosso, arraial de Síio Francisco Xa-
Português, parente do governador d. Luia "
1, tendo Por cabo 0 sargmto-mor
Ant8nio de Sonsa, em Sã0 Paulo, foi por Fagundea Machado e escreveu um relatório
aet-jwo dêste mtimo o orga,,ieador e em 14 de jdho de 1749. (itev. Inet. Hipt.
controlador de v á r h expediçõw que se Bra"Zeiro, LXPII, 1.5 $68).
destinavam ii exploraçãn e pdvoamento do
então denominado sertão do Tibagi. Con- SOUSA, Antonio Rodrigues de
forme um relat6rio que apresentou, datado
da vila de a r i t i b a , 19 de dezembro de Se*nisb dos primeiros tempos do B-
1772, essas expedições come-ram em 1768, beirão
wm ~~~i~~~ hopes de ~~~~i~e foram "ndo do Rio de Janeiro entre 1698 e 1699.
at6 1771, com Franciaw Martins Luatosa. Iwt. HWt. são PauZo>
Teve Afonso Botelho o pôsto de tenente- 363).
ooronel e se retirou de São Paulo, junta-

-
mente com o Morgado de Mateus. (Basílio SOUSA, Bartolomeu de-
- de MsgalhIiaer E ~ : P Q R oit.,P ~ ,317).
Paulista que foi dos primeiros descobri-
dores das Mima5erais e que em 1713, se-
SOUSA, Antônio de gnndo o teaiamento de sua tia B h b a i a
mo do governsdor.geral do Brasil d. L o P ~Teireira,
~ jd f a h m a i s de dez anos
que ali ae achava. ( E m . I&. Hist. S h
Francisco de Sousa e de sua primeira mu-
Iher Joana de Castro, acompanhou seu pai Paulo, X, 8 6 ) .

-
ao Brasil em 1591 e depois em 1608, quan-
do veio para governador dss capitanias do SOUSA, Bento d e
sul, encarregado da administração geral das se&ista de pauloque tomou pai-
minas, tendo-se fixado em São Paulo. Foi te leva de &anaiaeo j-,opee ~
comendador de Santa Marta de Viam, na a e&,em 1665. (E.&
Ordem de Cristo e serviu nas armadas. Te- dei&,,,.
ve parte num engenho de ferro na a p i t a -
&., ma).
- ~
O h&.
d d ~ ~

nia vieentina e levou ao reino presentes de


ouro maciço a El-Rei. Residiu depois na nua SOUSA9 ~~~~w~ sanehe8 de
quliih de Azeitíio, em Portugal e faleceu Paulista, asteve ~ i oGuaird 4: 1628, eo-
em 1631, deixando geração do seu oasamen- mo alferes de Antonio &poso Tavares. Foi.
ta com Maria de Meneses. (D. Antônio casad~,comE s t e f M a &mires de Quadros
Caetano de S o m - H e t . Gen. da Casa e deixon.gera@o. (Silm Leme - Geneo-
EeaZ Portaguêsa, oit., XIr, S.*, 9JQ). b g h , e i t , Ti', 587).
SOUSA, Cândido Xavier de Almei- Voltou a comunicar a nova ao tenente, que
resolveu entrar com toda expedição nesses
da e campos, o que fez por eima do passo do
Paulista, filha do ar. L u h o de Sonsa Punil, saindo naee a 8 de setembro de 1770
Azevedo e de sua mulher Isabel Gareia de e festejando sobremodo &se acontecimento.
Almeids. Assentou prata em 1762, com Fez construir um& casa forte a que deu o
quinze anos de idade e percorreu todos os nome de Nossa Ssnhora do Carmo, de onde
postos at6 o de tenente-general, no qual foi comunicou o ocorrido a Afonso Batelho, fi-
reformado por decreto de 8 de março de .ando tais campos ao depois eonhscidos pe-
1831. Começou por se d i a t i w i r nos Servi- 10 nome de Guaritpuava. Havendo falta de
90s de explorwáo de sertóes ao tempo do mantimentoa e vendo-se cercado pelo gentio
governador dom LufS Antônio de Sonsa, bravo, Cândido Xavier resolveu subir o rio
Morgado de Mateus, em São Paulo, deven- até o pôrto da Vit6ria, com tôda sua gente.
do-se às suas diligências o deaoobrhento ~ a se( passou ao porto de iqossasenhora
campos ae GnaraPnava, se bem que a da Conceição, a fim de oanierenciar
região já fôsse conhecida de antigos aerta- ~f~~~~ ~ ~ t que ~ h se ~ ,
~ entáo
nistm de Piratininga. A 12 de julho de na fazenda denominada dos carlas.O
1770, Cândido Xavier, com o posto de sar- hte do govemdor deu.lhe entáo ordens
gente, embarcou no psrto de Nossa senha- no sentido de abrir uma que iasse
ra da Conceição, no Paraná, tendo como seu te, sos campos de Guaiapuva, à.
superior o sargenta-mor Frr%neiseo Jos6 pôrto VitóniL e nassa ailiganoia
Monteiro, em nove Canoas, com seis soldados Canado Xavier mases de janeiro e ie-
e sessenta e três expedieion&rias. Levava
,,=aem de encontrar a A ~ + , Ô da~ v~ e~d o do ano seguinte, sem nada canse-
silveira pekotoe fazer o pagamento da *. Em março, veio a expedição do *-
gente. empregada nesse =i7iiÇo, que anda. nente Felipe de Santiago para ajudá-lo e
toda disperas. por aqu8]es sertóes. yoi após inúmeras difieddades venud=, a pi-
at6 o pôrto de Nossa Senhora da Vitória, saiu fiU&aente nos no mês
onde encontrou o tenente Vitanoos, saben- de junho
do então que o silveira p e * ~ t o Afonso Botelho f a m outra egpediçáo que,
havia desaparecido. assentou eireuns. entrando pelo rio chamado Carrapato, tra-
tâneia ir eapitáo s i e i r a , de. %as= outro -inbo at6 hsas memos eam-
vendo o tenente Vitaneos ir coloear-se no Pos. Essa diligência saiu a 7 de março de
do ~~<unil,fioanda no da vi. 1771, ao mando do guarda-mor Frsncisoo
t6ria o soldado Manuel Pereira com dguns Martina Lustosa1 ue j i em julho do ano an-
homens, de modo a haver sempre ligaçáo terior tentara inùtilmente asse caminho, con-
fácil entre todos para remessa de víveres e seguindo-o desta feita, em abra do ano re-
outras providências requeridas em emprê- ferido. Ante Bases importantes seonte*meni
sss daquela natureza. O tenente ~ a n u e Te-l tos, rasolveu Afonso Botelho ir pessoalmen-
les Vitancos, pouco depois da art ti da do te aos eitmpos de Guarapuava, com os ea.
sargento-mor Francisco Jos6 Monteiro, que pitães auxiliares Lourenço Ribeiro de An-
ia sempre na companhia de CSndido Xavier, drade, Bmciaao Carneiro Lôbo e Joa6 dos
_
pereceu afogado, com um eeu filho. Franci8- Santoa Rosa. A ma oomitiw enoantrou-se
co Jos6 Manteiro daseeu parte do rio Igua- com 8 do guarda-mor Lustosa no lugar de-
çu, mas não tendo novas do capitão Sil- nominado Esperança e dali proaseguiram
veira Peixoto, nem esparanea de obtê-las, todos, chegando aos campos a 4 de deeem-
resolveu regressar ao pôrto de Nossa Se- bro de 1771 e ali se reunindo B gente de
nhora da Conceição, deixando que Cândido Chdido Xavier, na estacada de Nossa Se-
Xavier continuasse sazinbo para. diante. nhora do Carmo. No dia 8, foi ali rezada
Com seu enteado Francisea Antônio Olinto a primeira missa e se prossegain a explo-
de Carvalho e alguns inferiores, Csndido ração regular de muitas l6guas em tôrno.
Xavier, então promovido a tenente, conti- Essa batida não se fez sem muitas difieul.
nuou a viagem at6 o pôrto do Funil, indo dades e muita luta com o gentio da região.
pernoitar pouco abaixo. Durante a noite a Afonso Botelho ali estabeleoeu, dasde o rio
acampamento avistou elarõas de fogueiras Itatu at6 h cabeceiras do rio Uruguai, a s
no interior da terra e na manhã seguinte, bases de um povoamento permanente, efe-
Chdido Xavier deetaeou o sargento José tuado logo ap6s pelas caravanas partidaa
Loureiro das Neves para explorar aquêles de São Paulo, uma das primeiras das quais
sítios. O sargento meteu-se pelo mato e foi a do capitão de aventureiroa Antônio
saiu depois nuns campos, mhando ali ran- Rodrigues Fortas, com taaa sua família,
chos onde o gentio guardava mantimentos, em 1772. Al6m dos grandes seroigos pres-
encontrando sinais de que não a t a v a longe. tados, nas denominadas expediçõea do Ti-
f&ço doa naturais de São Paulo, impelidos
pelo Morgado de Matem, com as caraote-
ríaticaa do seu antigo bandeiriwio. Daí em
diante enteRorizaram ales os traios do seu
osr8ter reacionhrio, advindo no s6culo
XiX. (Bosílio de Magalháea - EXPa"-
a&, oit., $48/$59. - Azeoedo Marques -
A p o n t m n t o s , oit., I, 8 4 - Doaumentos
Interessantes, X X X I P , $25)-

SOUSA, Dom Francisco de


PortnguBs, filho de d. Pedro de Sonsa,
oonde do Prado e Beringel e alcaide-mo1
de Boja e de d. Violante Henriques, fiiha
de Bim6o Freire de Andrade, wnbw de
Bobsdela. Dêle escreveu frei d. Jer6nimo
de Sonaa: «Foi aimirante da a m a d a com
que o rei d. Sebastião passou $. hfrica e
de que era general seu tio d. Diogo de
Sousa; foi depois governador do Brasil por
dnas v6zea e da aegunda vez, foi com pro-
messa do título de marquês das Minas, que

p o r h como o efeito não correspondeu 8. baiano andava


I
de Monomatapa, experimentar oficialmente ou seis meses. E os que dali tomavam, da-
a s possibilidades daa riquezas minerais do vam notícias duma serra a que os índios

exa ,do aparelhamento administrativa da- muito e era muito amareli ped& de Ma-
quelaa minas para a Bahia e como seu re- galháes de Gandavo, um do6 encantados
presentante ali, escolheu a a. Francisco de dessa Itaberaba-açu dos tupiniqnina, au-
Sonsa, que sabia achar-se empolgado pelas mentou-lhe o brilho, ateando-lhe nos cimos
miragens do colono brasileiro. Tinha f6 que invisíveis incêndios de esmeraldas. E, gra-
êsae seu cortesão havia de ser não sòmente dualmente, na imaginqáo daqueles hamena
um vigia fiel da diligâcia assegurada, oo- de a l h - m a r , que não podiam deirar de ter
mo também, em caso de realidade de mi- em suas pupilas a centelha d7slgum sonho,

to de tais emprhsas, na nova colônia que ras -


nas, um timoneiro seguro no p~oesegubx~n-aomo incentivo Ba suaa amimadas ave*-
essa Serra Resplandecente, cujo nome
lhe adviera ao domínio. Misto de moldado e indígena haviam alterada para Sabar&bopú,
de gráo-senhot, j& de ida& madura e de passou a deaenhm-se Mda de prata, & beira
animo decidido, polido e culto, facilmente duma lagoa dourada, inscrita em seus ro-
adaptBve1 a toda conviv8ncia e a todos oa W o s nebulosos com o nome de Vupabogh
meios, sabendo além disso valer-se como e no fundo da qual e n t r e l d a m emeral-
poncoa dêsses recursos pessoaia, o que lhe das. Foi essa ilusão tornada secular, que
grangeara o cognome de "manhoso", d. empolgou inteiramente o espírito de d.
Fran&oo
~ ~ de Rausa
~ - aoube
~ . ~
~~~~ trasladar
..-...
- . da oôr- Francisco de Rouss.
~ ~ ~ ~ ~~~- ~~~ Aniis a aventura an
~ ~~ ~ ~ --
~~

te consigo um grupo de escol, com repre- &par soares de Sousa, enviou em sua de-
sentantes de Udas as camadas sociais da manda dois dos maiores caminheiroa nor-
Bpoca, formando a comitiva mais donta, tistas: Bento Maciel Parente e Diogo Mar-
mais opero= e mais lu& que jS. vira a tina Cão. N h obtendo resultados, empra-.
aol8nia nascente. E bem de ver-se que pôde endeu fazer buscar o ponto desejado, se-

gio eram as entrsdas~aoMo, os bandos de- Qahriel


sordeuadas doe aventureiros ou da gente de mareado
gio devesse irdnir, princi-te, bver
davassado o d e do Faraíba, WQ oaminbo
para atinpir o ~ ~ n t mineiro.
ro CQIQOOU .c@
m dirigentes da elpeãlpb de 1801, 8ni.
morador de Bantoa e outro do Rio de Ja-
neirg, wnbeeeüoren da pene*&&& *a8
do Quiiumbo e dB Parati. A ' kLshS1
era a ãe Atibaia ou Lispudaí, feita &travBs

moraàorea de @&o Pado abments O W B i n


penosa oomunieaego oom MO& pela v&
&o Tí&. Aa duig8ncias ás 8. fisuoiw de
Cloulia por& valeram em b m umti Wza-
da ligmde asse. dois 'n&eleoS de pQ~ti.ewra-
to. &6s a p1v.tida &ae i i a g o , oappUa-
tas oontinuaxnm iwmsan%ents a dmams
mtze Simsão Alvarea e a viriva Cuaidia jesuiticoa, em *Eras entáo M v i h como
Lourenca", po inventhrio de Henriqua da casieihanns. E -hr&aa de prata, ouro e
Costa, em 1616 e que partio ae São P a d o esmeraW, que foram o sen Boaleu-
em 1610 e aüngin o serti% denminsdo t d o ,sonho, &ou apenas-.-bm d d m i b r e
"Cahaetee", o qual, se nos formos cingir em São Paulo, de que ternos mia n o w a
exdwivamente B toponfmia, era o sertão
da Cassa, em plena MinaM3exais. Come- João de Lmt -
codensada,. na.ohra do ,asciitor holandês
'“f>esmição àaafnrliaszOoi-

161% 8 portanto Contemporâneamente, o es: do mar; .iaragu&, o é r a de aneo i6@mghas-


de
uitoz Rui Di?+sae CrPsman; na s u a "Argen- Sáo Paulo par*-o norte e a- dezmete ou :
tins". O Aiagoiaba era para Ble u m mon- dezoito 1 8 g w do m r j Serra doa :-ai
M a que ae denon6nwa "s&rro d a Nossa m d s mi &m&nis, se& ou sete.SKmps
Senhora da Mouie 8erxa%, que tam o dren- de S%oPaulo ao nordeste e a viri% oú pon-
10 de cinoo 1 6 p n , ae mjaa £raldás extraem eo .mais do rimr; Noas& Senhorars'-do-Ma-
SOUSA, i+anciseo Correia de Brasil, numa iuea flamenga denomhada
ABRAAO, sabre a qnai tinha d. Francis-
Sertanista de São Paulo que foi dos pri. c0 de Sousa a provisi50 de 27 de março de
meiros na explorqáo dos se~tõesde ~ a g u n a 1591, que lhe recomendava mandasse de re-
e que ali foi eleito juiz ordin6rio em 1721. tomo, carregada de açúem, pau-brasil e
(Docwmentos Intereaaantes, XX, 1 6 ) . outras mercadorias da terra, não sòmeiite
essa, como W b é m a uroa em que Ble ia.
SOUSA, Francisco Lopes de Gabriel Soares de Sousa sofreu porém uma
avaria da nau, na enseada de Vaza-barrb,
Capitão, serviu no govêmo do Morgado seguindo dali por terra, para a Bahia, tra-
de Mateus, em Bão Paulo, tendo ido com ~ e n d oparte do material e o principd da
tropa para as regiões do ~guatemi, sua leva. Dom Banoimo de Bousa, aco-
em 1171. (Documentos Intweaaantss, VI, Ihando-o, pela ação e pela palavra, decidiu-o
a não abandonar a emprêsa. E dêsse modo,
o senhor de engenho marcou a jornada.
SOUSA, Gabriel Soares de Dividiu a sua gente em cinco companhiae,
comandadas respectivamente pelos cripit5es
PortuguBs, um dos nobres que ficaram Rui Bota de Sousa, João Homem de Avila,
na Babia, vindo na. s m a d a de Francisco Francisco Zoriila, Lourenço Varela e João

denpacho dos seus requerimentos que, tendo


partido da Bahia em fins de agasta de
1584, sòmente em 13/12/1590 foi ateu-~
dido com o alvar8 que o autofizavs a -
"prosseguir nos seus descobrimentos além
do ria de São Franciaoo, atendendo a6 tra-
balho e despesas que tinha tido nesse ne-
g6cio". Nesse intervalo, com o objetivo de
se reeomendar, ofereceu em 1581, a d. Cris-
t6vão de Morna, infiuente polttieo do ga-
v8rn0, o precioso TRATADO DEEICRITI-
V 0 DO BRAEIIL, que Varnhagen conside-

- 397 -
naa-(teraie, assistente de pouco tempo, no SOUSA, Manuel Alves de
ano de 1709, em que subiu a elas o gover-
nador que foi da cidade do Rio de Janeiro Sertanista da Babia, nomeado capitão.
d. Fernando Martine Masoarenhas de Len- mor da freguesia do Rio Grande do Sul,
castro, desceu a esperar o dito governador, em 1715 e que em 1717 concluia uma guer-
com os seus parentes e amigos &a minas do r a de dois anos contra o gentio bárbaro
Rio das Mortes, distantes da sua habitação daqueles entornas, obtendo contra os mea-
maie de trinta 16gua.9, ajudando o dito go- mos grande vit6ria eonfonne uma carta
vernador em tudo o que se lhe ofereceu do que Ihe foi dirigida, de elogio, pelo Mar-
serviço de Sua Majestade, tanto assim que, quês de Angeja, datada da Babia, 13 de
elegendo-se por ordem do dito três pIOCU- março de 1711. (Doo. H b t , XL, 68/9,95/6).
radores para por parte doa paulietaa e fo-
rasteiros assentarem no que fôsse maia 6til SOUSA, M~,,,,~. ~l~~~de
para a quietsçáo das diferenqas que na-
quele tempo havia entre aquêles moradores, Sertanista de Goiáa que em 1173 sain de
foi o paz do suplicante um dos deitos, e Montes Claros eom uma bandeira de guerra
quem todo o trabalho na boa ordem e de- contra os xacriabás, no s e r t a do U m a i a .
ciaáo das concordatas entre ditos teve, de (Beu. I&. Eist. Brasileim, X X T I I , 8.4
sorte que foram os tais moradores do Rio 804).
das Mortes e seu distrito os únicos que
acbou o mesmo governador e deixou sujeitos SOUSA de
B obediência real e por &O se querer achar
presente o pai do suplicante na sublevação Sertaniata de Sergipe, que combateu h-
que então cometeram Manuel iiunes i'kna dias bravos na reg&, desde 1596 e que
e seus sequazes, nem exercer as ocupa9Gs em 29 de julho de 1602 obteve uma aeama-
em que o nomeavam n a trai@o, que então ria em recompensa, no rio Mueuri. (R.
cometeram os ditos contra a coroa. de Sua fieire - Eist. h'ergipe, cit., 896).
Maiestade. se ausentou das Minas em com-
panbia do' dito governador, correndo nesta USA ~ ede ~ l
fuga evidente perigo de vida, por cuja cau-
sa perdeu todos os seus bens que poasuia e Morador em TaubatB, que segundo o pa-
Mdas as conveniências que tinha ~ ~ 0 1 8are
8 João Antônio Andreoni foi o pRmeiro
Minas, na lavoura do ouro em que se ocupa- que ali comprou a uns aertanistas -
"por
va e n8o foi bastante ver que por esta meia pataoa a oitavaJ' algnns granitos de
oauss. conspirava contra a sua vida um cor- ouro, extraídos do sêrno do Tripuf, no ri-
po de mais de quatro mil homens, 06 pelo beiro depois ohamado do Ouro-Prato, carta
motivo de não querer ser o pai do suplicam de 1691, originando-se daí o afluxo de
te seu parcial na referida traição." Escreve aventureiros 2quela região, na pesquisa do
monsenbor Pizairo que Juliáo Rangel de dito metal. (Diogo d e Vasconedos - H W .
Sousa desde 1707 procurava harmonizar o Ast. Mnas, nt., 8 9 ) .
disddio entre as foranteiros e os pauliatas
e auescenia que: "Manuel Nunes Viaoa SOUSA, Miguel Coelho de
aabia que Juliáo Rangel de Sousa havia
conferenciado largamente com Mascarenhas Português, eassdo em Itu, em 1701, com
e deeeoniiando por iaao sigilma entrega as- Fanojsoa Vaz Csrdoeo, filha de Pedro Vaz
tuciosa, mandou pedir-lhe a cabeça de Ran- F&ttam, natural de Bvora e de sua mulher
gel, tratando-o de traidor & vista de quatro Helena da Prado. Foi doa primeiros mine-
mii homens que defendiam a causa co- radores das Mims-OaraiS, e se pasaou de-
mum." Toma-se assim baatante claro o do- pois, com vários paulistas, para as minas
cumento que acima transcrevemos. Juliáo de Cuiabá, tendo sida morto pelos paia.
teve que fugir das Minas, garantindo se g u h , numa monção no rio Paraguai em
eom o ~ r ó p r i ogovernador que delas se reti- 1727. An hordas dksae gentio que nessa
rava desautorado. ( A m b da Biblioteca Na- Bpoca assolavam essa. região, tinham c o m
c i m l , L, 14. - A m e d o Piwrro - Xe- chefe principal o cacique denominado Quati.
m6lios hbtbrioas, cit., I X ) . ( S i k a Leme - GeneaZogia, 11, $58 -
" .
Bandeirantes no Paraouai. dt.., 489).
SOUSA, Luís Dias de
SOUSA, Miguel Pereira de
Sertanista da Bahia que agiu naquela
capitania em combate ao gentio bravo, cêr- Sertruiista de São Paulo, que foi sargen-
oa de 1730. (Borges d a Barros - Sert. e to-mar das moradores do M,Taquari, senão
B a d . baioms, cit., 177). das primeiros povoadorea que formaram fa-
gos Bernandes Pinto, datado de 16 de de- SOUTOMAIOR, Antônio Barbosa
mmbro de 1710, de que Bafael da Silva e de
Sanas se apresentou imediatamente com

de 1730, com acréscimo de que se portou deixando geração. (Pedro Taq- - No-
sempre ao lado do govêrno no levante de
Vil& Rica, em 1720 e auxiliou consiaeih- tos- -
ó i l i m q a , nt., 11, 67. Vieiro dos San-
MembrMs d e Paranagud,e., 87).
velmenta todos os governadores das Minas
na delicada questão do fisco. (Em. Arq. SOUTOMAIOR, Antônio da Cunha
Pzib. Mineiro, 111, 1707 - IV, 107 -
-
XVII, JJOJJ3. - Diogo d e Vasconeelas Fazendeiro em Crafbaa, ao longo do rio
Eist. Ant. Miziap, Git., 336-366. - F e u
Canind6, perto da eo~flu8neiadês@, n o no
d e Ca-lho - Ementdrio d o Hist. de M d -Paraíba, em 1697. Em 1712 foi n,o~eadp
n ~ a ,Belo Horiaonts, 1930, pdg. 93). pelo governadar do Maranhão para, com?
meatre de campo, contar m a s~b1evaçãode
índioa, qye bebam aomq chefe. O $apui@
SOUSA, Rui Boto de Mandii-Ladino, índio eristianizado que fu-
: Um
soares
dos capitães da entrada de
de sausa,
.Gabriel
gira de Pernambuco. Foi porém no ano se-
ao paraguaçu,em 1591. gdnte trucidado pelos memos,' u~ arraial
da Parnaiba, sendo necessário o govêrno to-
(P. Cal,,,on - Cong&<I, olt,, b.9). mar sérias providências a respeito como f a z
' '
certo o regimento dado pelo goveni%dor-
SOUSA, Sebastião Alues de geral Pedro de Vasconcelos, ao aotmi'd

SOUSA, Simão Rodrignea,d e


Sertanista das Minas-Gerais que tomou Coutinho
parte nss diligências do mestre de campo
In&eio Correia Pamplona, na. conquista do
Campo Grande, além da serra da Mateela e
que recebeu em recompensa uma sesmaria
nesses limites, datada de 1.O de maio de
1167. (Diogo d e Vasconcelos
Médio Minas, Fit., 18.9).
- Edat.

SOUSA, Tomás de

- 401 -
do .Tomb+d&,o~ P .de Bitio das Abáboras, na armada de a. Diogo de S a n a b h . Dea
cmde oõtavéw&qRas em 20 e 29 de ja- oeu em Paranaguai, mas foi a santa Cata-
neiro de 1711, dadas por Antônio de Albu- rina e tentando vir a São Vioente, naufia-
¶n*rque- ( E w . -41. x h h 0 , X, 910-911). gou e salvou-se nas praias de Itanbsh,
de onde veio a p6 at6 São Yieente, onde
SOUTOMAIOR, José de outros naixfragos de Bapabria também ar-

Ber&ta de pauloque se distinguiu


nas primeirâa devasaas do ser&, de Lagu-
na, no primeiro quartel do século XViII.
'
( C d h F r m o - Bandeiras e Bondei-
rantes, eit., f87).

SOUTOMAIOR, M i e 1 Barbosa
Ekrtanista das Minas-Gerais que se es-
tabeleceu junto ao ribeirüo das Congonbas,
em 1704 e que ali obteve uma sesmaria em
14 de junho de 1711. (Em. Ar. Mhsiro,
III, 8 8 ) .

SOVERAL, Manuel de
Foi e 4 v á o doa cativos, em 8% Paulo,
ofício de que deuiatiu em 1600. Tomou par-
te na bandeira de Nieolau Barreto, ao Gud-
A, em 1602. Era genro de Baltazar de Mo-
rais. (Eeu. Arq. 860 Paulo, XXP, 108).

STADEN, Hans
Alemão, n a t d deHombprg, em Hewe
e &bre o q d muito pouco sa sabe, náo
obntante a erativa'wdassnas..aventurae en-
tre. oa W v o s d*Bja@. so a 6 e o XVI cau:
mase bata&, @do e tivesse iasga divul-
g a @ ~ atravb do Wnpo em rmtis de &I-
qüenta e &o e&$en em alemáo; flamen-
go, holandas, latim, frands, ingl8ia e portu-
gu8s. A primeira, em alemão, foi editada
em Marburgo, em Eewe, em 1567. A hl-
tima que wnhecemos 6 em portugu8aj edi-
tada em 88o P a l o , em 1943. Traz o título
- "Duas viagens ao Brasil - Arrojadas

-
'

aventuras no e6culo XVI entre os antropó-


fagos do Novo Mundo." Na pRmWa via-
gem Hans Staden embareou Kampen,
cêrea de 29 de março de 1547 e regressou a
Lisboa a 8 de outubr? de 1548. Fez a arri- S T E m N , Jodocus A.
bada no Braail num navio pertencente ao
mpitáo Penteado, dencendo em P e r n q b u -
w, onde entregaram ao donatãrio Duarte
Ooeibo alguns degredados mandados pelo
gov&moportugmBs. A pedido do mesmo do-
natario foram a Ignaçn combater indíge-
que ofereceram pouea resistAucia, teti-
do logo a peleja. D d regressou
Staden, no mesmo navio, para Por-
A segunda viagem foi feita de Se-
na Eapanha, a 10 de abril de 1550,
TAQUES, Antônio Pereira

TAQUES, Antônio Pompen

TAQUES, Lourenço Castanho

São Paulo c&rca de 1608 e casou-se com


Maria de Lara, em 1631. Níio se conhecem Natural
eeua passos no bandeiriamo ate a data de Taques PO
1669, quando se internou nas Minas-Ma%, B&lgk&e

regióes mineiras. Acredita Elis Junior que Sousa, em


ale atingiu o rio Paraoatu, afluente do R0 pam São
de São Piswiaeo. Faleceu em 860 Paulo, em 1598,
em 1671. (EIb Junior - O bmpdeirLww, go e fez
cit., s60/z69. - P è d 6 TWW - Noòe ral v&Ra

- 404 -
nis.. Casou-se nessa

30 de janeiro de

dro Tapses - NobiU


TAVARES, Antônio
Portugu&s,irmão de Francisco de
,e Sá, da Ribeira Grande, em Pa
Segundo um manuscrita o wu nome

- 405 -
a qual, em fins d&se mesmo ano, atacava a foi levantar uma paliçada nas vieinhauças
aldeia e vinha trazendo para São Paulo da redução de Enearnação. Dezessete índios
cerca de quinhentos inüioa ali aprisiona- crintiasizadoa ali logo feitos prisioneiros,
dos, quando foi alcançada pelo militar ea- foram entregues depoia, por intervenção do
panhol d. Ant8nio de Aiiasao, que lhe reto- padre superior. Quatro meses ali p e r m e -
mou a préaa. Os ataques dos panlistss con- ceram em sondagens, sem fazer ataques
tinumam porém, nos anos seguintes, 0rien- Aquela reduçáo e $ de Santo Antônio, não
tados pelos irmãos Manuel e Sebaatiáo -6- mni distsiite. Aconteceu por6m que o oa*-
to. a s s e modo, em 1628, 0s moradores de que Tataurana, da leva de Simão hlveres
Piratininga acordaram invadir todo o G u G Martins, ativado hapia tempo napoela8 pa-
r&, sob O estranho fundamento de que q u e - ragens, assentou com os s e u de demandar
la região pertencia a Portuaai e que o gen- a úitima dessas doutrinas. O cabo paulista
tio ali existente náo podia a t a r sendo mo- exigiu logo a entrega desses trânsfugas e
nopolieada pelos espanhóis, quando é aabi- d o sendo atendido, mandou um emias&&
do que na épooa, portugai estava ~ o o b do- a Antônio Raposo Tavares, chefe indiseu-
minio da Espanha. Assim, escreve o psdre tive1 de a expedição, o qual ordenou
Nicolltu T ~ na ~a c~ ~ ~~ ~,dai fôsses ~ a~redução
~ i ~atacada. Dêsse modo, a 30
província do paraguaida companhia de de janeiro de 1629, foi iniciado o a s d t o
Jesusy7: "Chegou ao Rraail d. Luis de 06s. ao Quairá, sendo arrasada a doutrina de
pedes, varão de ilustre udagem, nomeado Santo Ant8nio e cativado todo o gentio vá-
governador do parapai pelo rei at61ico. liao ali existente, cérca de duas mil almas.
Para ir do Brasil ao P a r a p a i , havia dois O superior dessa redução com uns poucos
caminhos: um por terra e outro marítimo. índios esapos, retirou-se para a de São
Determinou o governador seguir o primei- Miguel, que a 23 de março foi exterminada
ro. Ohegou a Piratininga tis ocasião em por Ant8nio Bicudo de Mendonça. Ao mes-
que noventa homens, em sua maioria mame- mo tempo, Manuel Moiato Coeiha destruía
Iucos e dois mil e duxeutoa índios tupis, alia. a reduçáo de Jesus Maria. Conta-se que ali
dos dos primeiros e famosos por sua cruel- foi ter Antonio Raposo Tavarcs e, inqni-
dade, se dispunham a invadir o Quair&. O rido pelo padre Cristóvão de Mendonça por-
chefe dos msinelncos era AntSnio Raposo que fazia seus mbordinados agirem por tal
Tava~es0 dos tupk, um qne j& 88 forma, respondeu: "Temos de expulsar-vos
distinguira em taia algaras". Nessa COnjec- duma terra que é nossa e n8o de Castela.»
tura, p d u b Luís de Céspedes da Pitati- As eompanbias de BrBa Leme e Antonio
ninga. A eoinfid8ncia da viagem pelo Pedroso de Barros pelejavam com os M o s
rio TietB, aervind0-ee de ~ a d ~ k 0não
8 reduzidos do Csairu, sofrendo vários
e a paltids da bandeira com reveses. A leva comandada por Mateus Luís
que 0s jemítas atdbuksem o plano da h- G~O,, ficou agindo no denominado
v a s h ao pr6prio a. Luís de C6spedesj que de l b ~ @ i r a . ~ ~ ~d é mt das~ ~ i ~b d í~ , d ~ ~
teve de se defender deaaa acusação perante as doutrinas de ~ ~s á o Pau. ~ ~
o vice-rei do Pem, conde de Chinahon, que 1% brcanjOe e s ã o ~ ~ os pauliatas
~ 6 ,
-
o julgou culpado e puniu. (1631-1. com 8 t o m r a m a Piratinings, cometendo n s jor-
conivéncia ou não de d. Luís de C6spedes, nada excessos os índios p ~ O n e & o s
o certo 6 que a expedição aaiu de São P a d o e contra os jesuítas que os ha\.iam queriao
em agosto de 1628, dividida em quatro com- acompanhar. A sua chegada ao povoada
panhias, das quais eram capitáes respeeti- deu-.se em maio de 1629 e foram logo orga-
vameirte A n t h i o Raposo Tavares, Pedra nbadas outras expediçkes que retomaram
Vae de Barros, Brás Leme e André Fer- A região, d o 86 nesse ano, como nos se-
- mudes, de Parnaíba. A companhia de An- guintes, invadindo o territ6río m s d do
t8nio Bapaso Tavares tinha como alferes a Paranapanema e arrasando as demain redu-
Bernardo Sanches de Sonsa, e como sar- çáes do Guairá, não escapando nessa avsn-
gento a Manuel Moiato Coelho. A van- çada nem mesmo as vilas espanhola8 de
guarda era dirigida por Ant8nio Pedroso Cidade-&& e Vila Rica, que tiveram de
de Barros e a retaguarda por Salvador Pi- ser evacuadas por seus moradores (1630-
res de Mendonga. Formando sistema com 1632). Afonso de Taunay escreve que o
esta bandeira, havia m a outra tropa, oa- chefe nominal dessa bandeba de 1628 ao
mandada por Mateua Luís Grou. A vau- Guairá foi Manuel Preto. Nas fastos ban-
-euarda tomou o caminho aue de São Paulo deirantes ele 6 de fato denominado - "He- -

I
ia aos campos do Iguaçu e, paasando o rio rói do Quairá" - mas j&deiiamos firmado
Tibagi a 8 de setembro do ano referido, que t8da empresa da destruição das redu-
eaatelhanas teve como chefe incontes- csrijbs. Antes -de 20 de janeiro de 1637,
a Antonio Raposo Tavazes. Cmn os estava a dilig6neia de regresso a 8í10 Pau-
os eseapos & destruição do Ou&, os 10, Aiada se encontrava Anb8nio %poso
rmssionhrios eastelhanos passaram, dguna Tavares no Tape, q w d o em princípios d&s~
para o sul, fundando novas reduções na re- se mesmo ano de 1637 e& de Piratininga
giáo entre os rios ParanB e Oruguai, ou- uma expedição &diada por Vraneiseo
tros para o norte, B margem direita do rio Bneno e destinada 9. mesma região. Segnin
Parani, em território pròpriamente para- por terra, achando-se em maio dêsse ano no
@o e em nesgas do baixo Mato-Grosso. rio Taqwri, dando combate redu@o de
Os jesuítas que passaram para o sul fo- Santa Teresa e sucessivamente &a de São
ram estabelecer novas doutrinas entre as C?arlos, de Caapi, Apbtolos de ,&aaapagna-
j&ali exbtentea e, em menos de dois anos, çu, h d e l & r i a e Caaro, estas úitiw j&no
alastraram-nas pelo interior, eonquist&ndo Uruguai. Demorou o ano d e 1638 nessas
tóda r e e o ainda virgem do Tape. Assim, lides guerreiras e na retirada, destroiu
da banda oriental do rio Uruguai, at6 1633, Caasapamirim, chegando de retómo a Sáo
ficaram ao todo. nove reduçóns: Conceigão, Paulo em principio8 de 1639. Os índias dw;.
São Niwiau de Piratini, Candeiária de ibi- sas doutrinas assim aBealtados, ganharam
,eu$ Mártixes do Daaro, Báo Pedro e £350 td pânico, que os jesuítae para não os ver
Paulo, São Garlos, Sio Xavier, & m @ o e todos se embrenharem novamente nos ser-
Santos Reis. No Tape, prbpriamente ditó, tóes, deliberaram traalaãar os escapos pa-
ficaram at6 1634 criadas quinze reduções: r a o trato de tetra -.que os rios P a ~ a n g
Csndd&ria de Piratiní, Santos M&rtires do 0 Uruguai maia se aproaimam. Nesse pa-
Japão, São Carlos, Apóstolos, Sio Miguel, ragem, protegida naturalmente p e b dois
São Tom&, Sã0 Jod, Sant'Ana, Nativida- CUrses d'bgua, entrincbeiriúam %O%-to-
de, Santa Teresa, Sáo GRst6vá0, Sá0- Joa- dos os índios das reduçõesde .São To@,
quim, VisitqSo, Jesus Maria, São Cosms Sã0 Migud, São Jos6, Natividade e São
e Sáo Damiáo. O Tape era a. p r o v í n d que

-
Cosme. Essa tránsmigrsçáo ainda a88ún se
fez entre saltos doa baiuieiraxites, que eon-
seguiram a@risiGnai oa rekd~&riog <le
forma que só fioou abrigada.
parte de todo o, abundate gentio que eu-
&ia o Tape. * nec6ss&,!L,
Pequana

? a r - & jnatiçs
alida- de deixar consignado neste trabalho.qÚe'na
,. @a- luta dos paulistas contra as misaõw jesuí-
tieas, muitos foram os miseion&Ros .qse as
revelaram verdadeiros m&rtiies de sue cau-
sa. Aqui citamoa apenas um: o *%&,e Diogo
de Alfaro. Foi oi um doa mais abnegados
defensores do indígena perseguido. Homem
valente, duma reaistêneia flsiea admi~hl,.
sabia usar de táticas guerreiras e batalhar
wmo o mais intrépido dos aoldados: Fbr-
mou um pequeno em6rcito de índios que o
acompanhava por Mda pBrte a que potlis
sei amúentado facilmente. por oonthgentes
retirados das redu$Ó@ maia próximau ao
~

lood onde se encontrara, e com 6Ie ecãnsti,


tniu s6ria barreira & invasão bandeirante
ne$saE paragens. A-, em principfo~cde
1639, os pauliatas comandados' por PBs~cOat
Leite Pais for& derrotados & i a%
i wenzt-
pelo padre Aifaro, na . m o de .On&*.
guaçu, perto da redução de C o ~ @ & j e B -
bre o rio U w a i , perdendo +n+
vida o destemido jedtai. DBaoiW pWI&W
e.%
m
f *
f o r h feitos prision&oa - enm.: &@ta,
entre os qnsia o &efÈ e f#&h 6hviados
pelo governador do, l'$rág&' d. %'&o 'de
Lugo, ao de BUBnos aires, Ond6~iw.ktaide
ihes foi restitur6a.a iibedade. Pascod Lei-

-407 -

.,
te Pais, irmão de &mão Dias Pais, fazia transportavam quantidade de aigemas e oo-
parte dama bandeira dêste-Cltimo que des- leiras para conter os índios aprisiomdos.
de 1637 ali andava conquistando índios daa Em regra consistiam em correntes de oito
reduções do Ibicuí, São Cosme e São Da- metros de comprimento nas quais se pren-
mião, São José, S ã o Tomé, São Miguel e diam dea gargalhairas, sendo os índios as-
Natividade. Após Bases sucessos, ainda sa- sim levados at6 São Paulo, p?eaoe h de=-
bemos que tamhém foi deatruída no Tape, nas pelo pescoço. Na igreja da redução de
em 1639, uma expedição comandada por São Cosme e São Damiáo, fundada p W -
Domingos Cordeiro. Interromperam então tivamente pelo padre Adriano Formoso em
os pan3istae as suas hostilidades contra as 1634, no Tape, passado o rio Igai e que
aldeias dessa. provinoia, enquanto em São fugindo aas pauliatas foi looaliear-se depois
Paulo se d a v m a r r u a p s contra os jesuítas nas margens do n o P a r d , no ano de
e Antônio Raposo Tavares acudia com um 1638 e esteve unida A redução da Canda
contingente & invado holandesa, em Per- 1Bris até 1701 e finalmente para a banda
nambuoo. Não foram porém esquecidas as setentrional do mesmo ParanB, em 1718,
duas úitimas derrotas e o breve de Urbano se conservaram, at6 A expulsão dos jeauitas
VIII, trazido pelo padre Francisco Dias em 1768, duas correntes de ferro com de-
Tanho, oontrihuiu paraacirrar de novo a zoito gargalheiras, despojos tomados aos
animosidade dos paulistas contra as dou- bandeirantes de São Paulo. Os jesuítas ti-
tRnas espaiiholas do suI Dêsse modo, for- nham essas cadeias como um grande tro-
mou-se na vila de Piratininga uma grande f 6 u Ap6s a derrota de Caasapaguaçu, o6
baiideira que asiu ao mando de Manuel Pi- paulistas levaram cêrca de dez anos sem
res, sogro de Antônio Raposo Tavares, teu- retornar com empreitada de vulto ao aul
do como ajudante a Jerônimo Pedroso de brasileiro. Na quaresma de 1651, por6m,
Barros, a qual em 1641 investiu a s r d u - aproveitando-se de Portugal se encontrar
ções do Tape pelo norte, atacando as que em guerra com a Espanha, conceberam o
ficavam entre os nos P m d e Uruguai. plano de atacar os missionBrios simulthea-
Os padres haviam porém armado os índios mente por quatro pontos referentes aos Rae
de escopetas e m e w o pequenos canhões, Parani e Uruguai, entrando nesse projeto a
conforme liceqa dada em 1640 pelo víee- vaga idéia duma marcha até Buenos Aires.
rei do Pern a mantinham permanentemente 08 jeauitas continuavam no entanto arma-
ataiaias em tôdas as aldeias. Em março do dos, tendo tido além disso aviso eom ante-
citado ano de 1641, a grande expedição eedência, pois esna invaeão era apenas um
paulista, vinda das cabeceiras da Uruguai, C010l~rio do ataque ao Itatim. Assim, dia
aproximou-se da redução de Nossa Senhora. redução de Nossa Senhora do Mbororé, em
da. Aasung60, ataeandti-a. Ap6g oito dias de maio de 1651, qartiu, logo que houve o re-
oombah, eomqou a ceda terreno, vendo-se bate da aprorunaçh dos pauliatas, um
afinal inteiramente desbaratada As mar- exército para toma? a ofensiva, oapitanea-
gens do Mboior6 ou Onee Voltas, fugindo do'pelo índio d. Inicio Abiar6. Este cabo
os que pudiiam eesapar para São Paulo. 0s alcançou a tropa de S h Paulo no lugar
jesuítas fizeram grande alsrde desta v i t 6 denpminado Pinhaia de Santa Teresa e in- ..
ria e o padre (318udio Euyes escrevia da f h w - l h e memorBvel derrota tomando tada
.
zedução de São Nicolau: ' I . . alçanoado mu"çáo de guerra e de bôoa e um pendão
com suas orações a Nosso Senhor êate au- Com a efigie de Santo Antônio. O chefe da
cesso, pelo qual ficaram mortos e feridos e bandeira destruída era Domingos Barhoss
afrontados a flor doa sertanistaa de São Calheiros, que tinha como seu imediate a
Paulo e do Braail, inimigos declarados des- Bi&s Rodriguea de Anão. Tal desastre fez
t a atormentada cristandade e de seus dou- com que os paulistas desistissem da des-
trhdores." Adiante, nessa mesma carta, truição daa missões parano-uruguaias. Dei-
o padre Ruyes dei largas ao seu ódio contra xavam no entanto o Tape devastado A se-
aquêles que denominava "segsdores de 8a- melhança do Guairi e como êste, reconhe-
tanBs": - ". .. homens que trazem mon- cido pelos espanhóis como sendo territário
tas de cadeiaiase grilhões esporas e coleiras pertencente a Portugal. Mas A?tônio Ra-
pa=a que, sujeitando-os (aos pobres índios) poso Tavares não deu tr6guas ao seu plano
e vencendo-os permaseoessem nelas, postos de destruição metbdica dos estabelecimentos
em miserivel mtiveiio; homens tão desal- jesuítieos em terras que oonsiderava d e
mados que alguns dêles em altas vozes di- Portuga& Assim 4 que os jeauítas que ha-
ziam aos paQea que as haviam de matar viam abandonado o Guairá foram fundar
a escopetadas, outros Que os hsviam de en- novas reduções no território do baixo Ma-
forcar e assetear.. ." Dêste doeumento se to-Grosso, ande já existiam algumas delas,
conclui que os bandeirantes esoravagiatas podendo ser citadas, no conjunto, as dou-
quando não levavam tendas de ferreiro, trinas de Xerez, T a r h , Mboimboi, Tere-

- 408 -
Maracaju, Caaguaçu, i p d , í?cuaram- raguai até suas fontes e se internou de tal
bar^, a t i r a e Nossa Senhora d a FB. Bstea modo, que depois de gastar três anos pelos
estabele&nentos jesuíticas formavam a ,de- aertóese ter encontro com os oaatelhanos no
naminada província do Itatim, cuja capital Peru, desceu em jangadas o rio Madeira,
foi vila Rica do Espírita-Santa, doutrina entrou no rio Amamnas e foi deter-se no
fundaas a deatruigão do Quairá, em Par&. Um documento do Conseiho Ultra-
território pamguaio, entre a bfica do n o marino, de 1674, anota que Antônio Rapo-
I~~~~~ e a cidade de Assunção. Easa re- so Tavares se embrenhou tanto pelo ser&
gião do Itatim fôra espqadamente atingi- que veio a sair em Quito e daí, pelo rio
da pelas bandeiras paulistas, que ali des- Amazonas, alcançou' o Maranhao, gastando
trniram diversas aldeias de índios reduzi- na viagem mais de três anos. Wa~húigton
dos. Uma das maia antigas expedições a Luís escreve que o grande seitanista con-
essas paragena foi a do morgado de Tomar, tinuou do Itatim pelo rio Paraguai acima
~ n t ô n i oCastanho da Silva, buscando as ter- e depois, ganhando o n o GuaporB, o Ma-
Ías dos índios serranos, no Peru. Com o mo16 e o Madeira, entregou-se B comente
renovar dessas diligênoias, em 1632 houve do Amazonas, que o lavou a Qurupá, for-
no Itatim, por parte dos pauliatas, várioa t a l e ~ ado Par&, no Estado da Maranhíio,
ataques. Em 1644 Jerônimo Bueno, que es- em 1651. Por iütimo, uma carta do padre
tivera no Tape, como imediato de seu ir- Antônio Tieira, ao provincial do Brasil, es.
mão Francisco Bueno, também buscou ali crita no interior do Maranháo, em come.
apresar índios cristianieados, não tendb sido $08 de 1654, dá notícia de que o capitso
feliz nos seus desígnios e perecendo com A@nio Pereira com sua leva, após viajar
tôda sua bandeira. A verdadeira invasão do vános meses, acercou-se duma redução em
território paraguaio, e a atacou, aprisio-
nando o padre superior e todos os indios.
Os missionários das outras doutrinas
dor, reuniram então muita gente e investi.
ram contra os paulistas, que tiveram de
fugir, tendo antes morto a um dos padres.
Na tropa que se embrenhou, por um sertão
desconhecido, deu grande fome e maior pes.
te. Caminhou ela assim durante um ano e,
com um resto de gente, veio afinal se unir
Com a divisão de Antônio Raposo Tavarea,
dirigindo-se juntas aos serranos. Aí chega-
constava que i a no descobrimento de minas doa, detiveram-se seia meses, buscando se-
duzir oa indígenas, para eapturh-los. &a-
taram a resto dêase ano em explorações nos
arredores e como os Indios, ao im6s de s e
& i ~ a r e m enganar, armavam-lhes ciladas,
resolveram afundar p e h s matas procurando
um caminho mais fácil para regresso. ~ n -
contraram eniáo um rio, muito caudaloso e
avistando uma ave, que tomaram por gai-
vota, entenderam achar-se perto do mar.
Resolveram assim fabricar canoas e deman-
para. dar as coatas do Brasil. Logo em eomêço,
nte e o rio desapareceu entre juncais. Foram ne-
Ma- ceasários três dia6 para encontrarem nova-
mente o leito naveg&vel. Passaram para a í
as canoas, a fórça de braços. Embarcados
de novo, animaram-se vendo golfinhos do
Amazonas que cuidaram ser botos do mar.
& e Ap6s oito dias de viagem deram na madre
os do rio e andaram sem saber por onde, du-
pa- rante onze meses a fio, at6 que, apartados
un- a fortaleza do Qurnpá, em 1651, vieram
os então a saber que haviam descido o Ammo-
or nas. Durante tfida a viagemetiraram os
re paulistas apenas cêrca de trinta dias para
80 refazerem as canoas. Foram numerosas a s
a- aldeias de selvagens que encontraram nessè
percurso, uma das quais com &roa de k e - Antônio Raposo Tavares buidava porém dq
zentos ranchhe. O padre Ant8nio Vieira f s 5 novos assaltas 88 reduções espanholas. m>
o o8lculo de terem atravessado por entre meio dema faina, deliberou comandar pri-
cento e cinqüenta mil índios. Bstes geral- meiro um a m o aos nortistas, na l u t s con-
mente recebiam os expedicionários em pa5 tra os batavos. Cleguudo Pedro Taques, o
e com natural espanto. Um dos cabos da conde da Tôrre ordenou s 3 de fevereiro
entrada contou que quando os índios pare- de 1639, a Salvador Correia de 88. e Bena-
ciam agressivos, davam-lhes uma carga c e r vides, que levantasse gente nas capiisaias
rada, caiam uns, fugiam outros, entravam da sul, para retomsda de Pemambuc?. Em
as bandeirante8 na aldeia, saqueavam-na e virtude de tal ordem, 8alvador Correia, em
punham-se depois rapidamente a salvo. A provisão de 18 de março do mesmo ano, i'
travessia realizada pela tropa de Antônib incumbiu d. Francisco Rendon de Quebedo .i$
Raposo Tavares gastou assim três anos. Ao
térmfno, em GurupB, contava apenss com
$e arregimentar soldados em S ã s Paulo e
levá-los ao Rio de Janeiro. Dom Francisco
s;i;L
cinqüenta e nove braneos e alguns índios. Rendon conseguiu apenas vinte e dois in-
E a tradição quer que AntSnio Raposo Ta- fantes e cinqüenta e quatro índios frechei- :.i
vaie8 regreaaame & vila de São Paulo tão roq que levou a Salvador Correia. O con-
desfigurado, que a própria família o desoo- de da T8rre então, para angariar msis gen- >
'
nheceu, vindo a falecer, poucos anos ap6s, te, determinava numa provisãe de 8 de ju- .$
em 1656. Que ale ,tenha retornado a Sáo nho de 1639, que se facultame o perdão de j
Paulo, achamos exato e que também nessa. crimes, em particular aos de entrada ao j.
vila se tenhe. dado o seu falecimento, enke sertão, àqueles que se inscrevessem na leva,
1658 e meadoa de 1659. Temoa porém que podendo ser nomeado um capitão para ca-
recordar antes que, enviuvando em julho de da oitenta homens, vencendo o s8ldo de qua- ;, *.
1632, passou a segundas núpcias com Lu- renta escudos. Dom Franciaoo Rendon vol-
crécia Leme Borges de Cerqueira. Em ja- s e u assim a São Paulo, com o pósto de ea-
t
i"
neiro de 1633 era eleito juiz oidin4rio e pitão de p i a s espanholas e Taques' cita,
logo a seguir, pelo conde de Monsanto, pro- dentre os capitães dêsse modo nomeados,

h vido no ofício de ouvidor da capitania. Em


'"lho dêsae ano chefiou porém um assalto
o colégio dos jesuítas na povoaçáo de Ba-
rueri, expulsando dali 08 padres. Essa vio-
18n6a teve oomo justificativa o fato da lei
Valentim Pcdroso de Barras, e seu irmão
Luis Pedroaa de Barros, Antsnio Rspm
Tavares e seu irmão Diogo da Costa Ta-
vares, Manuel Peruandes de Abreu e João
Pais Florião, além do ajudante João Mar-
de setembro de 1611,haver determinado que tins Esturiano. De o u t r a fontes eabemos
naa aldeias de índios, assistissem cl6rigos, que na leva foram mais, Antônio Queir68,
debaixoporém da .imediata juriadiçáo real Pcdro Vaz de Barros, Antônio da Cunha
ou civil. Aohando-se a aldeia de Banicri .Abreu, João s u t i l de Oliveira, Est&v%oFer-
em poder exclusivo dos jesuítas, requereu mudes, o mopo, Manuel Oonealves, Albarto
' o procurador do conselho, a 25 de julho de de Oliveira d'Horta, Inoeêncio Nogueira,
1633, que a csmara fssse dela tomar canta, Lázaro Bueno, Bartolomeu Bueuo e José
Alves Moreira. A oausa exata desta recruta
em nome de El-Rei, defendendo assim, no
seu entender, o que considerava uma usur-
pação da dero. A c h a r a deferiu o reque-
de saldados paulistas, foi a necessidade em
que se viu o conde da Tôrre de aumentar de
-
rido e, pouco depois, convocou uma reunião muito, além de refazer, -a tropa trazida do
dos mmorais da vila, reslizada a 21 de reino porque, tendo &do em outubro de
agasto do mesmo ano, para que ficasse ela- 1638 de Portugal, oam uma grande armada
ra a solidariedade de todos, pois a posse para restauraaio de Pernambaco, foi deter-
da aldeia tinha de ser A fôrça. Os jesuítas se n a Bahia, por mais d e um ano, dando
queixaram-se ao governador-geral, Diogo tempo a que o conde de Nassau se preve-
Luis de Oliveira, que por provisão de 9 de nisse de sobejo. O contingente paulists em-
dezembro d h e m e m o ano, alegando que baroau em Santos com destino ao Rio de
a posse fera um embuste para encobrir o Janeiro, de onde regressou a São Paulo d.
motivo verdadeira, que era a eacravizaçáo Franciaw Rendon. Pedio Taques, na sua
dos índios, ordenou a .entrega da aldeia e 'tNobiusrquia", pousa se refere a Ant8nio
da igreja novamente aos padres, cansando Raposo Tavares, na extensa notfaia. que es-
o mandato de ouvidor a Antônio Raposo creveu sôbre êste socorro a Pernambuco,
Tavares. ãste, que ainda devia servir dois pois talvez se reaervasae para o título das?
anos, opôs embargos a esta parte da provi- sobrenome, que se perdeu. Em ,outro local
são, que Param recebidos, em data de 30 menciona que A n t h í o Raposo Tavares subs-
de julho de 1635, pela auvidor do Rio de tituiu a d. Franoisoa Rendon de Quebedo, no
Janeiro, Francisco da Coata Barros, para comando da leva que foi ao norte hr%-
o efeito de manter o sertanista no cargo. leiro, onde a mesma, no seu dizer, foi in;
wrporada ao @r90 do mestre de campo
Luís Barbalho Beaerra. Talvez eseiareça
representoÊío - "em tsda capi&
todo o Brasil e no reino de Poitugd, dinn.
em
melhor o asaunto, a patente que Bquele ser- te de m-Bei Nwso Senhor Dom J& o
taniata deu d. F e r n d o de Mascarenbar, Qna*o e onde ias= necesskrio no dito rei-
na Bahia, a 7 de agbsto de 1629, na qual no." Dessa data em diante, s h a t e vamos
refere que para roprum a falts de genge ter notícia de AntBnio itaposo Tavaiee, por
que lhe morrera n a armada, mandou pu- o& da m a derradeira expediçso de
bliear em tódaa a s capitanias do Brasil 1648, acha ref&da,% modo teaios
bandos para que f6ase arregimentltdo o mo aerto que antes dema expedi@o, wtev
maior número de praças possível, encarre- &le no reino, oom a procwqão dps edis e
gando disso, na capitania de São Paulo, ao moradores de Pamaiba, com u i ~ 1repree4n-
capitko-mor A n t a d e de Aguiai Barriga. ta& a =-Rei, que 86 podia ter c o w mo-
Tendo na& eiêuda dbne fato, acrescenta tivo a questão dos indios, cuja d m i d s t r a -
a patente, o eapitáo Antônio Raposo Tava- çáo era avoeada pelos jesuítas. Em data i%
res juntou à sua eusa' aento e einqiienta 22 de fevereiro de 1665, o provedor-mor da.
soldadas, com os quais se passou à Bahia, Fazenda do Bisail expedia para o provedor
onde dito aonde o nomeou aapitko da leva, da Fazenda da capitania de São Vieente,
que ficou formando uma companhia üas de Manuel Nunea Figueira, o seguinte mtg-
infantaria espanhala, a qual foi mandada dado: "O capitão Antsmo Lopee de mhoa,
agregar ao têrço do mestre de oampo Fer- fidalgo da Cam de Sús Majentade, ete. Pa-

Tavares tivesse tomado parte no %rqo do


meatre de cara o Luis Barbaiho Beeena, co-
mo asmera Jedro Taques,. e, eomeqiimt&
mente, fignrande na célebre retirada d8sm
cabo de gusna. Exiw no eutanta oie+
testemun" a exempb 80 wfpkt% heeh~
F:,
g,!
*:I
%~
,. .
duma dealaaepá* de Valentim Pednrso de
Barros, regiatada na eâmara de Sío PanPa,
pelo referido Unhasida, em 1764: "...ar#-
mm em terra, rindo mmLbando em eompa-
nbia do mestre de campo Luís Barbnlho B e
mrra por entra inimigo# holanüeaes, tendo
cmn êles muitos eneoutmoa e guerras at6
chegar B Bahia, a mujo soemo m am ,fa.
aendo por sua peswa e índios o que devia
o bom soldado, aervindo de dferea da oom-
panhia do capitPa Antônio Raposo Tava-
res e chegmdo B Bahia, o melho~ou o ae-
nhor marquês vieerei, provendo-lhe de ea-
e.
,,,r

pitáo de infantaria, pi patente sua, ete."


Por úitimo escreve Pedro Taques que An-
tônio Raposa Tavares "scabou em meshe
de campo pago do t&rço que se formou em
Tão Paulo para restauração de Pernambu-
oo do poder dos bolandeaes em 1640, com o
crtriter de governador da recruta". Com
aste titulo de governador, era &lelemandado
a 890 PauIo, em noveabro de 1640; p o
marqub de Montalvão, para levantar -8
gente. Retornou o grande cabo à guerra
contra os htavoe? O k que se aohava
xwn -%á) Paub, xwn 1641, sapjaa&-%oTd~-
~

do6 para tal fim e dentre êsses se aabe de


Francineo da Fonseca Falaúo e Gaipar Vaz
Madeira. Em abril da 1642, segundo o li-
n o de notas do Wbeliáo de P a d b a , AB-
censo Luía arou reoebia da* vereadorss da-
e T e s t a ~ n t 0 8 XVI,
, 63/166 - em especialtão na conquista. da Paraibs, em 1585, teu-
- 68-86-131 - Documento8 Hist6moos, do ficado ooma capitão dessa localidade,
XVII, 418 - XXII, 1181119 - Arguiwo bastante se distinguindo. (Frei Vicente d o
do Estado de Súo Pazllo, Livro inédito de Salsador Hiat. do Brasil., d t . , 808/318).
Notm de Parnatba do taóelráo Ascenso
L& &ou - AW de 1640. - pedra Ta- TAVARES, João da Silva
quer, - Nobilior~uia,cit., 11, 6491859-488- sargento.mor das ~ i ~que a~14 ~ . ~
490-609 - Bew. Inst. Hist. de 8 Ú 0 Paulo, de agosto de 1775 teve ordem da governa-
XXIV, 668. - Elis h n i o r - Hist. de dor d. AntSnio de Noronha de fseei guerra
São Paulo, oit., 661 - O óandeirismo, oit., aos Indioa botooudo8, qne tinham wi>ido o
149. - Aurélio Pôrto -História dos Mis- rio Muriak e andavam assolando as b a r r a -
-
sóea, oit., I , 90. Silaa Leme - GBnea- cas do rio Pomba. Foi um sertanista deste-
iegia, 111, 585 - V I , 44.9. - Afonso d e mido que atingiu o posto de coronel e ain-
E. Taunoy - Hisf6~iados Bmde+~a, &h da no govêrno de d. Ant8nio de Noronha
wok. II e 111). fez a conquista definitiva do Cuiet6. (Dia-
go d e VoseomeZoos - Hist. X6dia Minas,
TAVARES, Antônio Raposo . oit., 1 8 8 p 1 9 ) .
Pauliata, filho de Sebmtiáo Pinheiro da TAVARES, José Surrel
Fonseca Raposo e de s u i ~mulher Potêneia
Leite do Prado, foi sertaniata que agiu em Sertanista da Bahia que foi nomeado em
Minas-Qerais e em 18 de junho de 1717 1685 capitão de t8da gente do superinten-
teve patente de coronel de infantaria da dente das minas de ouro do alto 8% & a -
ordenança do distrito de Pitangüi. ( S i l w cisco, Benta Surrel Csmiglio. (Borges d e
larna- Genealooio. I I I . 644 - . Barror
Ree. Aro. - Band. e Sert. baianos, dt., 164).
Pua. Mineiro, ~ $ 1 ,6 6 6 ) .
TAVARES, Maurício Pacheco
TAVARES, Bernardo Capitão que acompanhou Jorge Soares de
Sertanista de Mato-Grosso, que em 1740 &cedo, em 1679, nas dilig6ncias ao sul
tomou parte na bandeira cbefkda por An- brasileiro, ditas para descoberta de minas
Pinheiro de Faria, às idiissóes caste- de prata, ma6 cuja verdadeira finalidade
lhanas, al6m do rio Jaum. (Bew. Inst. Hiat. era a fundação da depois ColSnia do Sa-
Súo Pozilo, IV, 9 0 ) . cramento. (Beu. Inst. Hiat. e Geog. B?a&
leiro, LXIP, I.*, 3 9 ) .
TAVARES, Diogo da Cosia
Portugu88, filho de Fer- Tieira Tava- TAVEIRA, André de Frias
res e de sua mulher Francisca Pinheiro da
Paulista, nasedo em Itu, filho de Ma-
Costa Bravo. Foi sefianista que acom~a- nuel de Taveira e de sua mulher W.
nbon seu irmão Antonio Raposo Tavares, lipa Gago, casou em 1703 com Isabel Ri-
inclusive ao norte brasileiro, M SOCO110 a beiro. Foi que acompanhou seu
Pernambnco, contra os holandeses, em 1639. pai na entrada aos Indios
Teve um em Outia e ali em
no Ita-
1659, tenda-se casado duas vêecs e da pri- tim, em 1690. Em 1719 j&. era falecido,
meira Ms;Ra Bioudo. (Sil,,a - tendo deigado geração. (Padre Pablo Pas-
telb - Hist. de la Cornp. Jesus, cit., IV,
Gsneoloflia, V I , 460).
5161613. -
S i l w Leme - Genealogia, V ,
TAVARES, Frandsco ( 413).
Um dos portugu8aes que acompanharam TAVEIRA, In&io .
Anthony Knivet, depois da sua separação
da bandeira de ~~~~i~ correia de s&,aos Sertanista da Babia que figurou como ca-
tupinambás, em 1596, (Antliony Knioer - pitão de índios na entrada de Brbs Eodri-
V6ria f o r t w ~ ,d t . , 86). gues de Arzáo, naquela capitania, tendo ti-
do oatente em 9 de iulho de 1671. ( D o a -
TAVARES, Jerônimo da Coeta me& Eist6ricas, X ~ I 150).
,
Militar de São Paulo que tomou parte
nas diligências da funda&o de Iguatemi, e TAVEmA, João de Friae
aü fez parte do seu govêrno em 1775. (BU. Paulista, filho de Manuel de m i a s Ta-
silio & Magolháe. - Ezpansáo, cit., 366). veira e de sua mulher W i p s Gago, foi ca-
mdo em Itu, em 1707, com Catarina de Go-
TAVARES, João d6i. Foi scrtanista que acompanhou seu pai
Português, exeroeu vários migos na Bs- na entrada aos pinhocas, no Itatim, em
hia e acompanhou o ouvidor Martim Lei- 1690. Em 1733 tomou parte na guerra aos
-
paiaguáa, determinada pelo govêrno de São bina e indo a notioia para o seino, veio or-
Paulo. (Silw Lente - Geuealogia, VI, Z4 dem que se estendessem a s pesquieas que
- E m . Inst. Hist. de XZa Paulo, XXVI). passaram então para os rios Arrojado e
Formoso. Ali foi depois ter o juie da vila
FAVEIRA, Manuel d e Frias da Barra, João de Castra Guimarães e até
português, natu?& da ilha de s ã 0 E. 1794 cresceu naquele l u g a r 0 n6mero de
em parnaíba com mipacaga, mineiros, pois o ouro a p a r ~ e ua b u n h t o .
gud,
filha de jaáo de de Almeida, Foi Sendo tais minas nas diviaaa com Goiás, em
grande serta,,jsta e entresuas to. 1794 houve uma invasão dos moradores des-
88 capitania, havendo necessidade de fôr-
parte, como um dos da
*ioao ltatim, em ataqueAS reduçóea je. ça para expulsi-los, resolvendo o govêmo
S U ~ ~ ~doa
C ~mojos
S e pinhooas, em 1690, ten. da Metr6pole que tais minas fieassem per-
do falecido na emprêsa. ~ ~ i dex tencendo
~ A~ jurisdição ' d a Bahia. (Borgw
seu oasamento. (padre JOGO pamício ~ ~ d er Borro8 - - Bana. e xert. ò o b o s , a*.,
nonda - Missiones de indios chiquitos, Zfl).
at., I, 9Z/104. - Silao Leme - Genealo-
gio, Ir, 407). TEIXEIRA, Manuel Fernandes
Militar que semiu na Bahia e tomou par-
TAVORA, João Fernandes te na expedição da governador E s t h ã a Ri-
beiro Baião Parente contrs os índios bra-
Morador em Sorocaba, em são Paulo, ho- vos da mesma capitania,tendo quem
rnem rico, que foi ali casado com Vitória ergueu casa no rio caPibitfibe,
de Canaia, tendo deixado larga geraçáo, de- junto ao de paraguaqu e outraa sessenta
dicou-se ao aertanismo e explorou de Pre- e quatroléguas da cidade da ~ ~ parah i ~
ferência a região aurífera daa cabeceiras servir de centro de das i,,.
do fio Paranapanema, onde em 1717 en- veatidm então feitaspelodito governaaor,
controu ouro juntamente com Miguel de ser,do
Barros, tendo comunicado o fato ao ouvi-
smp,e ,, denódo e efi-
tendo sido por isso promovido a
dor-geral %fael Pires P a r d i d o , que por ajudante do ,,,imero por patente de 8 de
sua vez o comunicou ao governador, conde maio de 1681, ( D ~ i ~ t ~ó r i ~ ~ ~ ,
de Assumar. (Silva Leme - Genealogio, XXVII, 409),
V, 778).

TAVORA, João Pimentel d e TEIXEIRA, Pedro


Sertanista de mérito, que teve o pôato de
Pauliata, filho de Fiancisco de Camargo capitão e foi escalbido pelo governador do
Pimentel e de sua mulher Isabel da silvei- ~ ~ ~ &,imundo
~ ~ Jhome
h ãNoronhs,
~ ,pa-
ra Cardoso, foi casado com Bárbara de ,, comands.i que repetisse
Mendonça. Foi sertanista que entre outras sentido inversoa proeza de Francisco
entradas figurou no séquito de Bartolomeu de 0 ~ ~ 1 ~1 ~~ ~~g ~a den
. dCamatá
o a 26 de
Bueno da Silva, o segundo Anhanguera, outubro de 1637, com c8rca de mil homens
que saiu de São Paulo para descobrimento entreíndios e brancos, nos quais iam outTos
de minas de ouro dos Martírios, a 3 de ju- entradistas como Ant8nio de
1M de 1722. Em 1750 .i& era falecido. ~ - b ~ j a , Felipe Co:obrim, Pedra da Costa
(Silva Leme - GeneaZogio, PII, 146). pavela e Pedro Baião de Abreu, seguiu pelo
Amazona8 em quarenta e einca canoaa, per-
TEMEIRA, Antônio correu a rei dos rios e, alcançando o Paia-
Paulista, filho de Fe-o Dias por. mino, afluente do Napo, chegou até Quito,
tuguês e de sua mulher Helena Teixeira, regressando daí e tomando para a coroa
fez entradas na sertão anteriormente a portuguêaa, na barra do Aguarico, posse de
1605. Seguiu depois para a Babia, ande se todas as terras que se estendiam dali até
oasou e fdeceu, deixando geração. (Inven- B beira do Atl%ntico. A expedição alesugou
Belém a l1 de deeembro de 1639. Pedra
tálioz e Testamentos, I, 400-415. - Silva Teixeira como recompensa ser.
bme - Genealogia, 11, 186). vigas prestados o título de capitB.0-mar do
Grão-Par6 e ficou tido pelos historiadores
TEIXEIRA, Francisco José brasileiras como o mais impressionante tipo
Sertanista da Bahia que em 1792 partiu de sertanista da AmazGnia. Era portugu8s
da margem esquerda do rio de São Fran- e aparece no Brasil ao lado de Jer8nimo de
cisco e subiu o rio das $guaa, explorando Albuquerque, na campanha conbra os frsn-
o seu curso e descobrindo faisqueiras de ceaes do Maranhão. Acompanhou &p$s a
ouro. Pertencia &se rio ao distrito de Jaco- Francisco Caldeira Castelo Branco nr, ma
jornada para fundagio de Belém. Daí em acompanhou seu pai na entrada de Antônio
diante ?'&mo-10 sempre sertanejando pela Raposo Tavarea e outros, em 1648, ao bai-
regi50 trabalhosa do Amazonas. Foi o pri- xo Mato-Grosso, em ataque a reduções je-
meiro explorador do Tapajós, cujo curso suíticas. Faleceu em 1662. ( S i l m Lsme -
percorreu em 1626. Por duaa vêzea no go- Genealogio, I r , 4.38).
v8irno da Par&, firmou reputação de admi-
nistrador honesto e zeloso. A primeira vec TENORIO, Aud& Velho
em 1619 e a segunda em 17341. Neste ano
enfermou e veio a falecer em B ~ I nao ~ ~ ,Capitão que em 1672 comandou uma tro-
eonaeguindo assim realizar o seu grande Pa em ataque 80s Palma2.e~~ tendo d e s h c -
desejo de ,.ietilr a ~~~~i~de do -&rias mooamboa. (Domms%$os Históri-
Pedro Teixeira, as bandeiras amaeônieas se XXIX, #Os).
infiltrarsm pelas bacias do Orenoeo e do
A m o n a s e avançaram até à. província de TENORIO, Antônio Alvares
Mainos, em sueessivas expedições de exter- Pauliata, filho e de
minio e esciavisação doa índios, pelos anos mulher Mmia foi sertanists
de 1641, 1682, 171% que foi das mais via- em 1648 esteve nos ataques.b reauçóes
lentas e 1732. 0 s índios orn&guas, perten- jeadticas do b a h mto.~roaeo, htô.
eentes à. povoação da jurisdição de Quito, R~~~~~ T ~ ~~s ~ pernaaa,
~ de~ ~ ~ ,
que s"po=ta=am o choque Parnaíba e outras. Faleceu em Santo Ama-
eQnqaiedo~= A E s p a n h *v* o ,.o, em 16m. (SiZw - Cenealog&,,
tratado de Santo Ildefonso, de 1.O de outu- I,,, AZ1).
bro de 1777, pelo qual foram aassntadoe
definitivamente os limitss eom Portugal.
(Ba.lIio de Maganiáes - Eapan&, oit., TENORIO, Bartolomeu Aivares
43. - A. C. Ferreira Reis - Hiatório do Paulista qoe iealisou entradas no aertáo
Ammonaa, d t . , 82/41. - Aquile R. P&ez e entre outras figurou em 1641 na entrada
- Lae rnitaa en la Beal dudienoia de Qui- de Jer8nimo Pedroso de Barros, aos sertáea
to, Quito, 1947). -
auluiw. (EZb J m i ~ M bmA&Wsvno,dt.,
181).
TEII(EIR.4, Tomás
Sertanista do Amaeonas que em 1722 su- TENORIO, Clemente hlvares
biu &ae grande curso dr&gua eom uma tro-
pa de do Cong. xist. Paulista, h ã o de ~nt%nioAloares Te-
Naoiond, IX, 684). n6ri0, foi sertaniata que figurou na entra-
da de Jer6nimo de Barros, em 1641, aos
TELES, Mareeliuo sertões wlinos, tenda feito outra entrada
em 1653, possivelmente nos memos sertóes
Sertaninta de Sáo Paulo que acompanhou
e aí faleoendo em 1665, (SZw L8me -
Fernão Dias Pais nas suas diligências para
GenealoB", &).
desçobrimento da Sabaráboçh, desde 1674
até 1681. (A. Taunay - História Geral
TERRA, Manuel Moreira
da8 Bandeiras, d t . , T I , 111).
Sertanista de São Paulo que em 1733
TEMUDO, André Pereira combateu índios paiaguhs em Meto-Groaso.
Companheiro de Francisco Caldeira Cas- (Ree. Inst. Hiet. Sáo Paulo, X X P I ) .
te10 Branco na fundação de Belém do Pa-
r&,que foi depois capitão-mor da Rio Gran- TIGRE, Antônio Luís
de e faleceu combatendo holandeses em
pernarnbuco, em 1630. ( p . calmon
d o Brasil, oit., II, 4.3-87).
- ~ k t . Sertanista de São Paulo que nos
sertões do P a r d , na segunda metade do
século XVII, tendo sido o fundador de
TEMUDO, Gonçalo da Costa Tamanduá e obtendo wna sssmaria no cha-
Mestre de campo da Bsb*L que em 1720 mado rio Verde, em 22 de outubro de 1698.
andfiou (tarda de &dla pereirano com. ( B ~ í Z i ode Magalhães - E5~>an*,
b a t e aos índios do Piauí que prejudicavam 1°* - % 71).
os curraia de São Franciaoo. (F. Freire -
Hist. Tevrit., oit., 191). TTNOCO, Antônio Velho
Sertanista da Baüia que aervin com Fei-
TENORIO, André Femaudes não Ca@lho na sua luta contra os Palma-
Paulista, filho de Pedro Fernandes e de res, de1677 a 1678. (Eev. Inst. H%. B1(18.,
ws mnlher Ana Tenório, foi &anista que XXXIX, 1P, g04).
, Manuel Pereira ateques dos índios bravos, por patente de
de de 1670. (*-tos H w -

Pereira da Costa, n4s mfnaI dW W w u a - TOURiNHOI InáeIo Maciei


res, primbrdiaa do XVII*.(Ilsu. aapitáo de ordenangas em &ato-(fí- a
I&. H b t . São P W , X, #O). a e w t a , qne tomou parte no soeom con-
tra o8 invamrea espanhóis da fronkeim, em
TOmDO, finuel F~~~~~~ de 1762. (Ben. I&. Eiot. São Pa&, EV, 118).
Paulista, sobrinha de Jpnu&rio Cardoso
de ~inieida,fei s&anb&a que agin com TOUBINHO, Pedro de Cnmpos
seu tio e o portugn?a hliauel Pirea Madel po&gn&, dm&.Go da rspthni* &
ajudando a wh@o de v&fioE anaiab Parto Seguro, foi msreania erpeFim&do,
margens do rio de São Randsco no# pti- eonsteqao qne =ter de obter a w -pita-
m6rdios do &nla XVIU. ($asíí& da Ma- oQ em 1534, j& havia eaiad~no B t n q
-
#<Jldai Z@p&, bit, Stl). explwando tratos do litorai vimntírio. Na
sua tepitanie pesqnieoii a curso do tfo Bu-
T O W , Manuel Rodrigue~ ranhém, M o entrado v&rine 16gaaa pelo
PorhiguBar larga no de* bteeor da teno. ~ o pemgnido i pela ~ n -
snmento de Qat8a tsndo fkp?do tur baa- n ~ i e aoe h lhe moveu um- ploWf%
deira do eegnndo'Anhsam llaa e
depois sendo o de&aobridiitorde onro em Meia- ~ e ~ ~ a o n s i a o , a n d e e a o
1541 assium de I]ih-?,
ponte, ~m 1730, ~ g u s - ~ u s n aa e , em~~a, NS- pedenda mde voltar ao Brasil, apestrr do
tividada etn e de T-*B e TE*%
sai

-
empmgon.
em 1738. De gênio inquieto, de nada ihe Pinte e f-U
valeu ter sido nomeada aarpnto-mor s w.
periutsndente èrs m i w da MsissisPonta,senlSB1, t6 dw ma BOPit&àa
filho fim& da h u p o a Tourieào, qna
pois aA
- e falBCBu mIt&, ~ n d o - & a tepmr de
fw que foi p r a a w d o por dnaa vkmn, tes-
ao finaàabnte aido e ã i a min.g de ~ ~ m ~ ~ ;
Soa, dt., $I, 66 -- a, --
M<yqyg dpaltMIB*- OIf, TI, I , w , 87/77),
ikúW&tea Interessan-

--
tes, XXIF', d6f
7.2
z6 0 .
B X U , 4/.23*"6 TOURINHO, Sebastião Feniandes
ZLlt- X w . 8 7 < l s i l h 9 XXVII, S.*,
XII, 484.481-488).
ano,
To&o,
daaoendenb de pedm *pos
foi nertanista qne ier umL en-
TORALES* Eapto1aa;lm de t d saindo de parto +TO em 1é1& a
do Panc6uai, rle outro da indo pelo rio 40 8% Mate*% mrnaeon @
Doce, de graade trato de
igual nome e de sua mulher Viotante de
Zunem, aaaon-re em Bão Pauio uim Marin
de foi aQrtsniàsqw
::ym~"2~ t ~
nas twdea no atual tenitório de D b m n t i -
$ ~
eobrimento de minas nas a e r t h i müinoa,
em 1654, aegundo dava nstfoia extennn o na, taodo legrerskdo M> At&tieo pelo
administrador-geral dne minas Pedro de
sonsa ~ e ~ . i ~(&ri.
' b . I*. H*. s&>P&, k B H O'k f
(&&l" -
*UidnBer
XLIV, S.#, d b 2 - 8 ~ ) . TREJO, F-nda de
TBRRES, Gregbrio Afensa de -dalgo espanhol qne veio na. armatin de
8ertanista ds Babia que explorou os rios d. Mogo de Sansbiia e fieou 8111 'tarPit6i-h
Daee e Jeqdtinhmba lms@mdo minas de p&'euMOee, onda fundou, uim outr<n mm-
aiamaste6 e m n ~ ~ ~ ~am
moli - d Conquiste, S., 161).
i 8 aIaI ~ B( p . C& P-W, * e de &Q
em 15s. EaQLWwu trato cwn a olb ae
do M
Sáe Vieente e depois fez viagem por tema
TóRBES, JoSo Al- de psrs o i m o , onde bemegog ouea f i a ,
Beltsnigta db -ia que em 1698 -e má8 aban8ouon o intento e foi fiui.ae Bm
çou O deressniienSo da parte setentrional Am@o, em 1587. Tornou-se
do EqáRtaElanbo em asna liatlte. aom q u e - mente um dos sertanisW da mdor &-
I a espitania. (&úl~r, de M - ~ cimenh
I na bpoca das +Bea entre 8% Vi-
eente e &sun$ão. C?~SOU-LL$ e131 nlo FmU-
Enixmsüv, &*., SSB?.
aiem aan Maria de Sumbria e @mema-
T O U R W O , F i a n e b de OUveHa ,6,d0 di iiscen % d o de Trajv e &-
B e r W t a da Bahia qoe foi nonaeado m- nabria, ne foi bisps
g~nto-morda Cwfmí, pwa defm&la doa lie 8s dwalk& - Z
VALADARES, Domingos Furtado bosa Limo Sobrinho -
O deuassmento
do Piazoi, oit.,. 105. - F. A. Pereira ào
Costa - Cronologia Histórica, oit, 18
Serianista de Sán Paulo que figurou na BaáUo de MagalIiáes -Eepansáo, cit.,
-
bandeira de Jeronimo Pedroso de Barros, $48 - Bev. Inst. Hist: B~osileiro,LXXII,
em 1641, ao sul brasileiro. (A. T a u m y - 1.4 116).
Hist. Band. Mt., PIII, 417).
VALE, Tomás do
VALE, Jerôuimo d e Abreu do portuguia, dos que a&mpa&am
Natural de Caminha, filho, de Francisco thony Kuivet depoia da ,ma separação do
de Abreu 40 Vale, semiu n~ Maranhão e grosao da bandeira de Martim Correia de
fez entradas contra o 'gentio bravo no rio 8% aos tamoios, em 1596. (A&ny KnC
Amazonas e no Par&, tendo combatido tam- net - P á n o fortuna, Mt., 80).
b6m holandeses. Teve pelos seus servipoa
mercê de iançamento do hábito da Ordem V A L E m , GuiBerrne
de São Bento de Avis, em 2 9 de setembro
rranco ,t a r , que fd s e r h b h do A m a ~ o m a
ae 1652. ( ~ ~ , , , ~ l h ~- ~ ~ ò i l ~e ,dserviu
%olonial, oit., 166)': pencipaImenie na região do +
Wmóes, consegi@+io domar os índios ca;
bariocenas, caiais e manaus, tendo ergui*
VALE, João Ribeiro do com os mesmos o arraial do' Cabori. (A; C.
Portugu&a, dos principais aertaniataa do Ferreira Reis - Eiata7io do Amason+f,
ParanB, foi moradór em Curitiba, onde se oit., 48).
aasou com Isabel Soares, filha de Manuel
Soares. Teve ale terras em Botiatupa, Tin- VAREM, Lourenço
diqueira, Capão Grande, Cachoeira, da ou:
ba bmda do p % a h , de sesmariaaUm doa oapitãaa da entrada b e üabriel
?a Ponta do Almeida e no Botiatuva, esta s ~ a m s P m a ~ W " y a 1591. (P. Cal-
última obtida em 15 de fevereiro de 1683. &h - A Coqlista, &tit,-6a).
Faleceu em CuRtiba, a 5 de a b a de 1757,
com c8rea de noventa anos de idade, dei- VARELA, Sebastião Fagundes
xando gera@& (Francisco Negrão - Ge-
nealogia Paranaenae, oit., I, 685). Sertaniata dos primeiros tempos da de&
coberta do ouro nas Minaa-Geraia, nos-pri-
mórdios do s6eulo X V W B que fundou São
VALE, João Velho do Sebastião do Ribeirão Abaixo. (Diogo ds
Sertamista do Madsranháo que c8roa de Vasconeelos - Hist. Ant., oit., lM).
1686 concluiu uma estrada que ligava pelo
interior a Bahia com o Cear&, o Maranhão VASCONCELOS, Antônio Cabral de
e o Grão-Par&, beneficiando imenso o trans-
porte de gado vacum psra essas capitanias. P a d s t a , que fez Parte da expedipão do
~ n 1661,
i r e a h o u uma entrada no RO doa mestre de campo Morais Navamo, ao no*
Jurunaa, sendo entiio capit&.mor. de (tu. brasileiro, tendo figurado na campanha do
mpá, tendo sofrido porém s6ria derrota. AFQ, em 1699. (A. Taunay - H& Band
Vamo-10 ainda em 1696, atravessando o ter- 0% VII, 189).
ritório do P h í , com uma bandeira destina-
da a descer fndios da serra da ibiapaba, e VASCONCELOS, Antônio Ribe
cometendo h t o s exoessos que a Metrópole
em caria de 8 de janeiro de 1697 ordenava
uma devassa a8bre o assunto, Faleceu idosa Sertamista de Qoiss que em 1732 @dou
na Bahia, onde por úitimo se fixou. (Bar- o arraial da Capela, na margem d*eits do

- 416 - .
n o Vermelho, perto da foz do rio do Fer- VASCONCELOS, Zenóbio de
miro. (Reu. Imt. Hist. B~asilei~o,
XXXVII,
1.O. $30). Pemmabuoano, filho de Gaspar Aeioli de
Vasconcelos, português e de sua mnlbei
Ana Cavalcanti de Albuquerque, foi mili-
VASCONCELOS, Cristóvão Lins de ta, que muitose distinedu na puerra wn.
do norte braaUeiro que tomba. tra i a holandeses. Em 6 6 7 foi :noarregado
teu negros dos Palmares, ada. pelo governador Wrnando de Miranda Hen-
do na ao de riques de comandar uma expedioão contra
gos Jorge Velho, em fins do século es negro8 dos Palmare8. Sabe-se que fez em
(Dfogo de vaseonedos
naa, at., 18).
- Hist. Médio M~ Perseguição dos negros quarenta l€gguaa de
marcha, da barra do ria Panema afA a ser-
r a do Comonati, tenda destruido mo-boa
e dizimado os seus habitantes. Em 1674 ata-
VASCONCELOS,jogods Cunha cava êle novamente mocambos dos Palma-
Português, teve o pasto de e foi res. ?ZaleCeu Base ilustre militar depok de
sertanista morador em São mrnão, nas w. 1681. (Pereira Ha Costa - Dicionddo, dt.,
nas-(lerais, tendo tomado parte nos chama- 808 - Edison Carheiro O Qzailomòo
dos motins do sertão, em 1737. (Diogo de ' O 8 Pazmores, 84-00).
Porfonedos
117).
- Hist. M € a a Minas, dt.,
VASQUEANES, Duarte Correia
Portugués, filho de Gonçalo Correia da
VASCONCELOS* Luis Aranha de Costa e de sua segunda mulher Maris Ita-
português, veio de Lisboa a fim de por mires, sendo d, por parte do seu proge-
ordem descobrir e o rio d o r , M o de Salvador Correia de 88, o
zonas - "pelo cabo do norte, por dizerem velho, foi casado no Rio de Janeiro com
que por afi podia tirar a sua prata do Po- Maria Borges, da. qual deixou peragáo. Foi
tocf oom manos gasto.'> Agiu ele de 1622 sertanista e guerreiro de indioa e estrangei-
a 1624, tendo tido combate com holandeses roa inimigos, e a ale se referiu Pedm Bar-
no Xingu e penetrou na Guiana Braaileirs. mento de Gamboa, em carta a El-Rei, da-
De minas memo nada obteve. Regressou tada do Rio de Janeiro, a 5 de outubro de
finda a sua missão ao reino. (Reu. In8t. 1585, escrevendo O seguinte: “Um M o
Hist. Brasileivo, LXXXI, 394. - Frei Vi. do governador Salvador Correia de 8 8 fez
cente do S a l d o r - H%. do Brasil, cit., uma entrada terra dentro a castigar certos
497/603.- Basílio de M<~geIMes - E q . , fndioa delinqüentes e a trazer outros de paz,
cit., 46 - Anais da Bibidoteco X h o n a l , forros, para os doutrinar; esteve 1& quinze
XXVI, 391). meses e voltou por êste setembro, traeendo
novecentos índios que vieram por nua vou.
VASCONCELOS, Manuel André de tade e pela palavra que deu de que
seriam fôrros. Os soldados da entrada, em -
Pauliats, formou uma bandeira à m a cus- caminho, se descomediram contra o cspitão
ta e se ofereoeu ao govêrno para ir explorar e em meio de grande alvor8g0, repartiram
o sertáo do Tibagi, o que foi aceito, tendo- entre a i os índios fdrroa, tornando nm o ma-
&e o g o d m o concedido a ordem de 13 de rido, outro a eepôsa, outro os tinios, can-
março de 1772. Não ficou conhecido o re- sando lástima ver a demmanidade com que
sultado dessa diligência. (Documentos I n - agiram e a s r e o r h h a @ e
teresshntes, VIII, 77). Ihes fazem. um p6ssimo
índios que aqui j8 estão
VASCONCELOS, Miguel de Godói que não crerão mais em a
de razão, os repartidoree, em
se a divisão fosse wiaa
Sertanista de São Paulo que teve paWnte se pudesse fazer melhor
de capitão, passada em 10 de abril de 1690, matá-los ou fazer dêles o
a fim de servir w m o mestre de campo &- incrível exorbitânoia de
tias Cardoso de Almeida nas suas algaras considerando o agravo fe'
contra o gentio bravo do norte braailmro. autoridade do governador.
Tomou t a m b h parte nos combates contra foi para seu lndo, levand
os negros dos Palmares e na guerra dos tomou. Asseguro a V. M.
Maacates, em Pernambuco. (Doa~nsntos de outras vêees j S aEitmei
- -
Hiet6rims, XXX, 19. 4. T a u m y Hist. e s e r a v i w nesta ter= 6 cousa
Bmd. cit., VII, 13-7). e de má f 6, com m u h s dsnos e

- 417 -
e que dêeae modo em breve ficará a t e r r a VAZ, Manuel k
sem naturais, como aconteceu em São Do-
mingoq Cuba, Jarnaica. e Parta a~,, e o Sertanista de s ã o Paulo que tomou par-
6 . n correiateve
do ~ i ~ ~ uurtrte te na destruição de Vila Rica do Quairá,
mercê do hábito de em 7 de de 1631 a 1632. (Inventórios e Testamen-
de 1644 e alva=&do fôro de cavaleiro fidal- tos, X x X , 145-147).
go em 16 de maio do mesmo ano, pelos ser-
viços prestados nas capitanias do Rio de VAZ, Manuel
Janeiro e São Vioente, procnra.ndo mieas das Minas que de
no distrito da vila de São Paulo e mbsti- 1748 fez entrada o gurtrda.mor
tuindo Martim Correia de 6 % seu s a b M o , ~ ~caraoso
~de camargo,
i para
~ a re. i ~
no govêrno do Rio de Janeiro, onde gover- @%O do rio dbelhas, caindo numa
nou seis vêzes, sendo a primeira delas em emboscada amsda pelo gentio bravo,
1630. Exerceu o cargo de administmdor- mortae devorado. ( n b N o de va-neelW
geral das mima de São Paulo, também por
maia de uma vee. Faleceu a 23 de maio de
- aist,HBdia arinas, dt., 166),
1850 e foi sepultado na igreja do Col6gio
dos Jeauítas do Rio de Janeiro. (P.Poblo VEIGA,Amador Bueno da
Pasmzb - EI dssozlbriiniento de1 eatrecho Pauliata, filho de Baltazar da. Costa da
de Magallaws, dt., vol. I I - Dommentos Veiga e de sus mulher Maria Bueno de
iii~tbnoos,XIX, 180. - As-& P&- Mendonça. Foi casado eom Maria Mirande
- X e m 6 h s hLrt6rioas, at., 11, 348- IZI, d'El-Rei, filha de Bartolomeu da Cunha
170 nota - Ano& &a Biblioteca Naoioral. Gaeo. Foi êle o o6lebre cabo-maior dos
X X X I X , $6-365-86-73/74]. paGlistas, na guerra dos emboabas, que ehe-
fiou um ataque ao rio das Mortes. Necesei-
tamos recordar que em 8% Paulo, desde 15
VAZ, Antônio de fevereiro de 1709, os csmadstaa se hs-
8ertauiats da Bshia, companheiro de Gar. viam reunido e - "considerando o levan-
de &vila, o velho, e que juntamente com tamento dos forasteiros nas Minas, sendo
Marcos Aivares, f i l h do Cammum, reali- a c9nqnista, e ser prejuleo e ae deaen-
zou com indioa tapuias, a -*arem 0s reais quintos de Sua Majea-
do governador Mem 6e 8.6, em meados do que se buscasse um
século Foi casado Beatrie Alva. meio mais conveniente para a paz e con-
de Marma e gBiBçiO,(Frei córdia, sem alteraçóes porque o sobredito
Senhor se datia por mal servido, cujo meio
laòoaróo - Catálogo, dt., 339). se consnltasaem os melhorae do povo.'' Por
uma inteieasante coincidência. as sucesso.
-

VAZ, Antônio do Capáo da Traição se davam mais eu me-


nos nessa data, e ao serem conbeoidos na
Sertanista de São Paulo casado com Fi- vila de São Paulo em 1." de abril de 1709,
lipa Raposo e que faieceu a 23 de setem- causaram uma verdadeira revolução, obR-
bro de 1684 numa bandeira chefiada por gando o povo a respectiva csmara a ae reu-
João Lopes de Lima e que agiu no terri- nir e elegendo para - "cabo universal pa-
tbRo da8 Minas-Gerais, tendo como mem- r a qualquer invrtsão e defesa da pátria e
bros entre outros a Carlos Pedrasa da Sil- bem comum deia e eta prol de todo o bem
veira e Manuel Rodrigues de Arzão. (Inv. e conservação da pátria ao capitão A--
6 Zestamentos, X X I I , 9-1s). dor Bueno da Veiea a dnem disseram üa-
I viam de obedecer ;mo ;eu cabo maior em
VAZ, Domingos tudo que fosse em prol do que acima fica
dito, porque assim achavam que conrnnha e
Pilôto, residente em São Vicente e que como aos impulsos de um povo nHo há quem
fez entradas pelo sertão atingindo terras do resista, os ditos ofieiaia da obra manda-
Paraguai, na segunda metade do século ram fazer êste têrmo em que assimram com
XVI. (Carvalho Fr&co - Bandeiras e o dito povo". Na própria ata está lançado
Bandeimntea, oit., $4). que assinaram aento e dezessete pessoas e
entre elas se observa a exist8ncia de valo.
VAZ Francisco rosas sertaniatas, inclusive o cabo-maior
Amador Bueno da Veiga, como üavemoa de
Bandeirante de São Paulo que tomou referir. Nota-se ainda que foi um ato tu-
parte na destruição de Vila Rica do Ctuai- multuário, pois dois paulistas de grande sn-
r&, de 1631 a 1632. (Iwent67ios e Testa- posição, oomo Pe&o Taqum de aiingda e
*
mentos, X X X , 148). Manuel Bueno da Fonsaca, declararam que
- *'o seu ânimo era introduzir aos seus

havia de fazer p o r meios lícitos e em tom

com os seua maduros oonaelhoa porque a sua


vontade era em tudo acertar.'' Foi dêsae
- modo que o governador Ant8nio de Albu-
- querque encontrou a tropa paulista em
- Ciuaratinguetg. - "e topando-os disse aos

S. Isto erplíca 6 que atB aqui vá- gar os delinqüentes. O que êles não quise-

9. $ que, então, haviam tido os panlie- Albuquerque tinha governado o Maranháo

olverm logo seguir em corpo de a m a s pa- boa marcha e caminharam dia e noite e se
ra o Rio das Mori+s e Amador Bueno de- recolheram ao bananal que foi de Matias
clarava ns. eamara que desistia do seu car- Barbosa, em Parati." Ao Rio de Janeiro,
go de juiz de Brfãos da vila, euja poase aegunão assegura monaenhor Pizarro, che-
havia tomado dias antes - "e fazia via- gou Êie a 25 de outubro de 1709. Trouxera
gem para aa Minas por bem da pátria e consigo, do Rio das Martes, certo Es*áo
como cabo-maior dela corria por sua conta Rodrigues, homem reaoluto e diligente, ao
zelar de todo o bem comum dela e com o qual de Parati enviou B sua frente, a tbda
receio dos descaminhos dos reais quintos pressa para o Rio de Janeiro, com v&rias -
com aquelas alteragáes dos levantados das ordens. Estêvão Rodrigues suhiu a t a son-
ditas Minas, queria ir em tom pacífioo le- tínuo pelo Caminho Novo e foi d a r ariso
var a gente que pudesse, para que vendo a aos moradores do Rio das Mortes, que se
f8i$a, se não faeilitasaem aquêles temer6 preparassem militarmente para um enwn-
nos com a sua kostumada ousadia a - vexar tro com os pauliatas. Chegou Aquela locali.
noasos naturais como at6 agora fizeram; e dade a - 1.0 de novembro de 1709. Junta-
que havia. 8le dito cabo-maior buscar todos mente com êls devia ter. vindo o capitão
oa meios lícitos para introduzir a Bates mo- Manuel Antunes de Lemos, morador no
radores naquelas Minas, aonde a maior parte Calmo, militar experimentado, o qual de-
dêles tinham suas fazendas, dívidas e es- veria traier um socorro de -Ouro-Prêto.
cravos e que não havia de permitir honves- Avisados dêsse modo, recolheram-se os £0-
sem bo6üiidades." A eâmara de São Paulo rasteiros do Rio das Mortes a o entrinchei-
por sua vez se reuniu a 24 de ag8sto de ramento que já haviam emktnúdo, f o r a d o
1709 e o seu procurador, oapitáo Manuel arraial, recebendo logo como ref8rgo m a
de &vila, exp8s ao cabo-maior presente que oompanbia comandada por ManmslDias de
dato a viagem para a s Minas ser em bem Araujo e gente de c b r , d n d a d a pela
do a e m i ~ ode Sua Majestade e se encon- farra Lourengo da .Mota. Foi deap+had<I
trasae nas ditas Minaa um governador no- um espião para Pouso Alto, com uma c*
meado por El-Rei, Bile cabo-maior se ahsti- dirigide, s Domingos Gonçalves Cândido e
vesae de violências ou absurdas, roubas, hos- escrita pelo sargento-mor A,mbrõsío Cslgei-
t
- 419 - ,
r a Brmt. Uma ronda paulista porbm apri- mentos e clareando a manhã, se veio a o - w -
sionou o espião e encontrando a carta, ma- nheeimento serem os pauliatu que iam em
tou.0. No dia seguinte a asse fato, isto 6, retirada." Tinham &ates uma organização
a 14 de novembro de 1709, no período da miiitar perfeita e com tempo suficiente ha- :
tarde, apareceu ante o arraial do Rio das viam sabido de tropas que vinham de Ouro- .!
Mortes o ex6rcito paulieta calculado em doia Prêto e do Rio de Janeiro, estas úitimas $
mil homens. Os emboabas haviam disposto sob O mando dum ofioial de renome, Leond 'i
estratagicamente as suas fôrças comanda- da BeUee. Seriam pai. fatalmente es- Z
das respectivamente pelos capitáes, J-6 magadae, ante tal d r w Bs suas limitadas
Matol, Jos6 Hlvarea de Oliveira, João Ro- tropas. E a t e s que &es fosse cortada a :,
dfignea de Carvalho, João Antunes Msciel, retirada, abandonaram a luta, que, s e m :
S i d o Aivares Mousinho 4 ó citado a n u e 1 do todos os historiadareq se dependesse
' j
Dias de Araujo, ficando de remem O sar- apenas do Rio ds.8 Mortas, j& estam ga-
gento-mor Ambrósio Caldeira Brant, com a nha. wraram.se assim, sem ,,,aior dano e
sua gente. Os paulistsd avaniavam sob um em perfeita ordem, para Sáo Paulo. Tal fa.
estandarte emamado, &gem de to se deu a 19 de novembro de 1709. A
São Paulo, tendo o eabo-maior B sua frente, tradição quer que ~~d~~ Bueno da veiga,
coluna bem fozmads e oouparam 10- quando ao seu encontro em Guaratingueth.
g0 casario Estenderam-sa com o governador Antônio de Albuquerque, I
seguida em dois cordõeq cercando o entrin- .tivesseprometido a amili&.lo no
eheiramentp dos emboabas. Expediram de- tido da paoificagoe o seu abmdono
pais h fala um d4%07 *egório de aousa de ação. ~k~~que esse motivo incor.
Oliveira, Ounhado ambr6
reu no desgôsto dos seus wnterrheos, que
aio Caldeira Brant, que conseguiu entrevia- ainda proeurarm um novo
ta?-se com o mesmo, tendo declarado que de invadir de fato as a-,intento
tropa era para vingar do
que logo se desfe.. Ilaríssimos os nomes que
Capão da Traiçáo, mas que se praticasse se conservaram dos paunlistas que eopartici:
com 0s cabos pauliatas,. talvez wnseguieee param da inuestida contra o Bio das
alguma - "aoncordat& conveniebte a to-
tes. O padre Manuel ãa Fonseca cita João
doa". Mas o sargeute-qlor nsda pode fazer,
pois, nem bem safra do entrinoheiramento .Falo-ao, Lu& Pedroso de Barros e Francis-
howe logo d i a r o a de pistola por parte- doa
co BUenO da Fonseca. Chm a
pauliatas, que avatyaiam dispostos a toma. seguia o padre Greg6rio de aoasa. Oliveira;
rem &Opseguiram dêsse modo tambkm paulists. Escreve um dos an8nimos
embatea duranb digs e ,,aease do C6di- Costa Matoso que 0s paolism

-
tinguiu o reind M$inuei Dias de M ~ tiver&m
~ entre~ bramo#,
~ ~ e negros,
fndios ~ . ape-
- « N quarto
~ dia @e dos paulisb, nas vinte e poucos mortas e outros tantos
dois sujeitas dos qge tinham ficado de re. feridos nos quatro aias de combate. 0 s em-
serva o aargento.mor, ajudante do boabas tiveram, de acôrdo com a narrativa
presfdio por pranCiseo Barreto de do entáo sargento-mar Jos6 Alvares de Oli-
~ ~e f i deres
um ~ da wmpma as veira, inserta no referido Cbdice, oitenta
ponta do M ~ ~nome~ ~~~b~~
~ , aon. baixas, entre mortos e feridos e d&stes úi- f
timos um aiferes e o capitão JosB watol. ,""
& $nimo intr6pido,
mostraram desde o princ$pio das@ confli.Episbdia sangrento do final do bandeiris-
to, do dia e de noite, j& rondando, jg mo paulista nas Minas Gerais, náo d e i x ~ u
dindo e r s aecessfio, se ajuntaram a "Guerra do8 Emboabas" documentos su-
com mais alguns ambioiaaas de nome, a fa. ficientes para uma eabal reconstituiçáo.
zerem na madrvgda de domingo uma s& Ela não passou no entanto de sucessos par-
da com o projeto de desalojar os paul&tas, "ais e espaçados e a sua única oontinni-
queimando-lhe8 as casas de oude faz- con. dade foi a malquerença que perdurou, em-
tfnuo fogo a se11 alvo e com grave ,.isca bora arrefecida, por váriaa dezenas de anos,
dos defensores, para a qual dilig&ncia, j& entre as partas litigantes. Haja exemplo
na madrugada dêsse mesmo dia, tinha safa,, no que nos refere o sertanista baiauo Pe-
um corpo de gente cam pouco efeíto e dro Leolino de Maris, que em 1728, entran-
oom alguns feridos. Estando as ditos pie- do nas Minas-Novas do ArquaS, ali enoon-
parados e vigilantes esperando a hora de. trou tudo - "em labaredas de fooo, ar-
terminada para a emprêaa, reparou-se que dcndo em bandos de paulistas e emboabae".
para o meio da noi* tinham cessado de Amador Bueno da Veiga foi acima de tudo
tôüas as par- os tiros, venda-se por novi- um dessssombrado sertauista eawdar de
dade se suspender a diligência. Estando índios. Como descobridor de ribeiros nuri-
cõm boa vigia se deu f6 que na oriente dos feros, náo sabemos que haja tido êrito,
Morros fronteiros se divisavam uns movi. apeaar das suas reiteradas propostas nfflse :~..
*
- 420 -
ser60 do rio Parao, em 1719, sendo o seu 9s que teve a r t a patente
invent&rio aberto em ~ 8 paulo ; ~ a 10 de de ajudante de saigento-maior em 3 de no-
julho de 1720 e encontrano ~~~~i~~vembro de'1693 e na qual se menciona que
wblico do Estado, sob 0 número 14,962, combateu índios bravos no sítio da Tapa-
os que tem cogitad~desse valoroso bana&- $afia, Fndo tido- vfios rbwntros em um
rmte, ainda náo acentuaram que ale foi dos qurus os índios mataram ao seu eapitáo
dos que desinçarm as E ~ ~ de ~ in.. Manuel
G ~Barbosa
~ ~ e m a i s vinte
~de Mesquita
~
dios bravos e pouco antes de ser aolamado e Um
cabobo-maior, a 1." Ve fevereiro de 1709, o XXX1,
govérno partugn@ pedia iniormaçóes ao
ouvi8or-geral de aá0 Paulo, sabre o pedido VEIGA, Antôdo Correia da
que êle fizera, da fieai com s administra-
ção dama. grande leva de selvageria que Sertanista de São Paulo, filho de Geraldo
Correia Sardinha, o moço, e de sua mulher
aoahava de conquiBtar e tinha feito baksr Estácia da Cunha, foi capitão-mor e casa.
& sua custa das r8feridas Minaa. Tamhhn
em 1713, andava &Ie no Pitangüi, estudan- do com Maria do Nascimento
do a abertura duma estrada que penetrasse de 8imáo da Gago, Ofereaeu-se pa.
r% de prata e na
maia fundo aquéle sertão, sendo impedido serra da coniorme dava no.
pelo goven=dor de &as, sob a aie.s%ão ticia do &io de ~~~j~~ a E].
de que a emprêsa dependia. de Eceqia régia. ~ ~emi 14, de julho de 1703, +&ao.se inr
me, portanto, pouco depois doa sucessos tern,aou0 sertão rn aguardar a resposta
Rio das Martes, ia e vinha dentro do tern- do g,prno. M~~ apesar do concurso de ín.
t6Ro mineira, pouco se fie .&na0 0s em- aios que lhe mandou fornecer o governador
boahas. Azevedo Marques aceita como ver- d, avmo silveira mais esss
dade o fato de ter auxiliado os desígnios do tentativa mimiragemda e das
goveniad~r Ant8nio de Albuquerque, que esmeraldas. (sgaa h- - Qaneologia,
era =elu=mmente de harmonia com os fo- III, 885 - D o m e n t o a ~ntaressantes,LI,
rasteiros. Havia @se modo deixado sem 441~.
vingau~ao mortid& de seus konterrheos,
havido no Capão da :Traição, .a 1709. Que
êie era um cabo de guerra destemia: e h VEIGA, h ô n i o , Delgado da
altura da mimáo que lhe fora confiada, ne- ser-ta de. 8áo padO que em 1698
nhuma d6vida poder& existir. Talvez não oig+zou~ma bandeiia esmagista e jun.
quisesse sacrificar nm grande número de tamente seu filho ~~á~ da. veigae ~ i -
paulistas, atento ao cérco das forças con- g o e ~&&a, o velho, se internou, &*do de
t r h i a s que hkbilmente aouhe evitar. A ver- ~ ~ ~ b ~ t da é ,~ ~ ~ t i q utendo & ~ er.
~ ,
M e é que após tais sucesaoa, não figurou o que mais tarde foi a
mais Amador Bueno na vida polltica de Pi- de Pouso Alto, na região do Baependi, ten-
ratininga. Ali58 devemos notar que nunca do tsmbém pesquisado ouro, por referências-
dela coparticipou assiduamente. Antes an- de xndios vaquesnos. ( ~ ~ ~de í Ml i ~~ ~ ~ -
dou sempre naa armapóes do sertão, sendo 1% - Ezpansáo, àt., 8 W - Bev. Avq.
profundo eonheoador do território mineiro Pub. MtnRro, X V I , 8.0 wol., 819).
exeus adjacentes e havia até, em 1704, pro-
pasto ao rei iim caminho melhor que o aber-
to por &roia Rodrigues Pais, entre o Rio VEIGAi Baltazar da Costa
de Janeiro e as ,Minas-Gerais, proposta que pafita, filho de ~ ~ da veiga ~ e a ~
não foi aoaita atento a que exigia excessi- de .,a mulher MaRa. da -&h,foi p t a n -
vas mereês. (Dooumentos Interessantes, tado em arcos e em 1676 seguiu para t s s
LII, I87 - Atas da e h a r a de São Poulo, ~ i ~ ~ s . ~unindo-se ~ ~ a i à.s bandeira
, de Fer- -.
V I I I , 190/901. - Azevedo P h r r o - Me- náo Dias Pais, sob cujas ordens ficou- e
WM> hiaóricas, àt., I X , 83. - Diogo de com Qe esteve at6 1681, regresssndo:.&<E6@
Vaseoneelos - Hiat. Ant. Mima, cit., I , p a d e ,com Garcia Ilodrigùes Pais, -,?&a
10. - Padre Manuel da Fonseca - Vida dême 6ltimo ano. Casou-se com Ma+i:pue-
do wensrálrel padre Belchiw de Pontes, Ed. no de Mendmsa e faleceu e m sáB::-o~&
Weissflog, São Paulo, s/& pdgs. 811/819. sm 2 4 d e sg8sto de 1700, d&ndo,:?$uÉ&
- Viinthagen - Hist. do Brasil, nt., I V , geragão. Atribui-se ao q i d 3 f"ri%@d
159. - Silan Leme - Genealogia, I I I , de TremembB. (P+ Ta- iW
.i1
80.9 - Bew. A T ~ Pub.
- . XMteiro, X X I , 558 quio, cit., I, $68.
Bev. Arq. Mun. São Paulo, V I , 207).
-
deirimo, àt., HS-885). : 1 .' '
i
E& Junid- Q:bb<r:
. . .
VEIGA, Jerônimo da VELHO, Antônio Garcia
Aparece em São Paulo d r c a de 1609, PauGsta, doa pripeiros descobridorq de
tendo sido dos maiores sertanistas do tem- ouro em Cuiab&, em 1719. (Jociwo R i G -

II, 9. - Elis Jumior - Hiat. 840 Paulo,

VEIGA, João da
pauli&, mo de Antaúio Delg
T a a , foi sertanista e entre outra
das, fiwml na bandeira de
1692, que descobriu o Baepeudi. ( B
Pzrõ. Minas, XTI, 3.0 VOZ., $19.).

VEIGA, Lourenço da.

VELHO, Amaro
Sertanista do norte brasileiro, oapitáo-
mbr dos índios da P a d b a , que combateu
índios brasas no Asu, at6 serem pacificados

a0 Piou(, cit, 16).

VELHO, Antônio de Aimeida .


Sertrullsta. da Bahia, que agiu desde 1703
e oom o @ato de aapitáo-mar em 1705 an-
dou examinando m i m de salitre nu rio
Jaoar6, juntamente com o ajudante Luls
Autunes Portugaii tendd tido M o o cargo
de aãmininkador, m a s pelo pouoo rendi-

- 422 -
projeto que tinha em mente de acabar com
os negros dos Palmares, que constituiam en-
tanista da BaGa que agiu desde 1582 tão ,dor flagelo daqueles sertões nor-
uerra contra o gentio bravo, tendo ido destinos. ~k~~~ isto na sua pa.
conquista de Sergipe, com Cristbváo de tente de governador, em 1688, se
Barroa, em 1590 e que sm reeompenaa dês- que a pedido do govêrno o - ‘<eapitgo.
te8 serviços obteve, em 20 de janeiro de ~~~i~~~~ J~~~~velho interrompeu a
1602, m a sesmaria no rio Cotindiba. (Fe- ,mp,ê.a dos palmareq para qual se aba-
lubelo Freire - Ewt. de Sergige, cit., lou por terra da vila de s ã 0 paulo,com o
número de gente branca e de iudios que
entendeu ser bastante a conquist&-los, os
VELHO, Domirigos Jorge quais haviam resistido v&rias vêzes aos sol-
filho de Eiimáo Jorge e de sua dados de Pernambueo, tolerando na. jarns-
mulher Franoisca Alvares Martins, foi ca- h em que gastou quase dez meses grandes
com Isabel pires de hbedeiros e este. esterilidades e falta de sustento .e águas,
ve com seu pai em bandeira no euairi, em que mostrou melhor a constância com
1628, paleceu com gerwão em 1670, (SiG que o8 venceu at6 chegar Ba vieinhanws dos
ao Leme - ~ ~7~11, 868 -
~ aliais ditos
~ Palmares ~ e sem lreparar nos~ interbs- ~ ~
do Mweu Paulista, 11, 845). ses d s diia emprêsa, marchou logo que re-
eebeu o meu aviso para a guerra dos b&r-
baros janduís, eto." E na patente de co-
VELHO, Domingos Jorge ronel. aue foi oaasada a seu irmão Antdnio
~ u b s k , - e m 22-de março de 1699, diz que
"viera da vila de São Paulo pelo sertão
com o governador Domingos Jorze Velho 8.
conquista dos Palmares, trazendo consigo
cem homens d'amas." Entre 1680 e 1684
6 pois provável que se fixaase de novo na
região do rio Piranhas, formando uma fa-
zenda de criaçüo de gado no Pianc6, um
afluente do referido rio e com a sua gente
pronta, eêica de mii e trezentos indios e oi- ,
tenta brancos, se propda B extingão dos
Palmares, por nm contrato que se firmou
a 3 de março de 1687, ratificado pelo mar-
qu8s de Montebelo a 3 de dezembro de
1691 e confirmado pela carta r6gis. de 7 de
abril de 1693, no qual 8e estipulavam v&-
rias e mútuas obrigações. F o i do Piancó
que no m e m o ano de 1687 desceu paFa a
emprêsa dos Palmares e depois de alguns
sucessos e reveses, teve o auxíiio dos psr-
nambueanos sob O comando de Bemardo
Tieira de Melo e doa alagoanos sob a che-
regremo ao f i a de Sebastião Dias, conseguindo todoe
afinal a eompleta conquista dos mocambos
da serrs da Barriga, que aoineçaudo a 14
de março de 1695, durou affi 1697, quando
cairam os últimos redntòs em quer&tiam
os negros. Facilitou-se desde entgo de-mo-
do seguro o povoamento d e Permmbueo e
Alagoas. A carta do governador de PBr-
nambtieo a El-fiei, de 14 de março, de 1696,
d& conta d a morte do chamado Zunibi, o
chefe supremo dos negras, feito p r a t h d o
pelo pauiista AndrK Furtado de Mendonça,
da leva de Domingos Jorge Velho, que lhe
cortou a eabefa e a enviou ao gouemadar
dtado o qual determinou - "se puaeeae em
um pau no lugar mais público desia praci
a satisfazer os ofendidos e justamente quei-
xosoa e atemorizar os negros que aupersti-

- 423 -
eobrindo ouro, entre 1695 a 1696. (Basálio tal, d8le tirou tanto, acrescenta o narradoi,
de Maaihües - Ezpansão, oit., 817). que - "p8de náo s6 satisfazer soe aens
credores man ainda ornar a sua cana com'
VELHO, Manuel Garcia várias p e w de ouro." A essas minss tor-
nou a voltar em 1699 com seu irmão S i d o
Elertaniata de São Paulo que foi dos pri- J~~~~ velho, ~~~~~a ~ & whi-
M ~ cabra,, ~
meiros descobridores de ouro em Mato:Gros- guel sutil de Oliveira, Correia Lo-
80, em 1718, sendo gnarda-mor das pes e T~~~uma carta de
de Sã0 João e Santo A n a % em 1719. deoimento pelos seus =ruiws em 20 de m-
( A m a d o Mm<lum - A~ontwntos~ tubm de 1698. Foi casado em 1671, em
Parnaíba, com Margarida da Silva, £ilha
de Pancoal Leite Pais e faleceu nessa blti-
VELHO, M i e 1 Gareia ma looaiidade a 27 de novembro de 1705,
Paulista, filho de Jorge Diaa Velho, fun- deixando gera'&-
de caçapava e de sua mn- A p o n t ~ ~ n t o%
(Azevedo M m w
-
6 140.
-
-
Silva Leme
dador da
lher S e b a s b a de Onhate, foi sargento- Geae~log*i, FIII, 36.9. Pedro T a w
mor B descobridor de ouro em Itajubá, nos - NobiuarqGa~ II, s86).
primhdios do séeu10 XVIII. Foi asaado
som Leomr Homem de El-Rei e deixou ge- V E m , Sebaetião Rodrigues
-
r a ~ ã o . (Roque Luís NobiZiarq& Bra- seita,,ista de asa paulo que em 1628
ailiem, Eev. I&.
888).
Paulo, XXXIV, ,t parte na
de Matens Lois Urou. (E& Junior
bandei-, at., 1$3).
-
do ~ d ~naáleva ,
4
VELHO, Onofre Jorge
Paulista, füho de Sim& Jorge e de Agos- VELHO, Simão Jorge
tinha Rodriguea, foi Sertanista que tomou Paulista, filho de Francisco Jorge Velho
parte na bandeira de 1602, com Nioolau e i m ã o de Domingos Jorge Velho, ao qual
Barreto, e na inv8são do Unair&, com An- acompanhou nas suas campanhas nortistas-
tôiiio Raposo Tavares, em 1628. (Anais de 1687 em dirtnte, e que pereceu eomba-
do Mwam PMJWa, II, 846.
- Gaealog h, VIII, 578).
- S i l w Leme tendo tapuias. (A. Tmimy - HM. B m
deiras, dt., VIII, 808).

VELHO, Onofre Jorge VELHO, Simão Jorge


Paulista, füho do precedente, foi serta- Paulista, filho do precedente e que acom-
nista que acompanhou seu pai, em 1628, ao panhou seu tio Domingos Jorge Velho, nas
Uuairá. ( A w & do &.%L Pwlista, II, 846). lutas nortistas de 1687 a 1704. (A. Tk.
VELHO, Pedro
nay -
Eist. Bond., cit., PIII, $08).

~ertanistade são ~ a n i oque tomou parte VELHO, Simão Jorge


na entrada de João Pereh'a de Sousa Bota- filha de ~~~i~~~~ Jorge Velho, irm50
fogo, em 1596, ao Sapucaii. Junior - de Salvador jorge velho, acompanhou a
O óandsirismo, cit., 67). Oste nos descobrimentos de minss de ouro
em Ouritiba, principalmente em 1699. Fa.
VELHO, Salvador Jorge leceu solteiro em Parnaiba, em 1712. (Si&
Paulista, filho de Domingos Jorge Velho - Ge?azogCo, 3BB).
e de sua mulher babe1 Pires de Medeiros,
foi aertaniats que descobriu entre 1679 e VERAS, Filipe de
1680, em Ourima, as minas que foram 00- ~ ~ ~ dde ~ L i & ~da ~ ~ ~~ nat ~e ~
coata,
nheeidas pelo aeu nome, mas que denominou trada a santa catarina, em 1615.
de Nossa Senhora da Conceição. A propb- h n j o r
aito destas minas, conta o padre Manuel da
- O ó a r d ~ m o , a$.,100).
Fonseca que S a ~ a d o rJorge andava havia
mnitos anos pelos sertões de Curitiba B oa- w ~ 9 Paulo
S de
t a de ouro, sem o encontrar e interpelado Flameugo, enviado de Bruxelas peloos
s8bfe quando volveria ao seu I&, em Par- Bhetz, para servir de feitor no engenho de
naíba, respond- que - "devia muito e não Sáo Jorge dos Erasmos, em São Viaente,
tiuba iuten$%o de &ar em sua casa en- como wbstituto do italiano João h t i k t a
qumta não achasse com que satisfazer aos Maiio, emprego que deixou em 1593, s.$do
seus cre?--- v n--3oberto o precioso me- substituído por Jer8nimo Maia. O aobreno-
' *
me dBsse povoador vicentino, que tomou o Par&. (Basílio d e McgaBáes
parte nas primeiras investidas contra o sáo, oit, 807/609).
- Ezpan-
gentio tamoio, era Werner e foi adulterado
para Veras, pelos portugu&ses, permanecen- VIANA, Antônio Gonçalves
do &se apelido nos seus descendentes na
capitania. por ocasião da arribada ao SertaGsta de São Panlo, cunhado do pa
to de santos do coraPrio inglês Eduardo are João de Faria -0 e qne juntmen-
Fenton, Paulo de Veras, em companhia de te com esse eclesisatico, Manuel de Borba
Joa6 Adorno e Estêvão zapoao, parlarnem &to e Pedra de Avos, fizeram uma entra-
to" com os nautas, , que lhe valeu, e aos da da Mantiqueira, =bando nos m o -
seus companheiros, uma devassa -,,dada leiros do Rio Grande, do rio das Mortes e
abrir por b d r 6 Igino, da esquadra espa. do 5 0 Sapucaí, córregos auriferoa, segundo
nhob do almirante que combateu dava notícia uma earta de Bento Correia
dito ~ ~ r ~ & ~r i ou. ward,
k ~ doa au- de Sousa Conti*o, do Rio de Janeiro, em
cessos então havidos e que se deram em 29 de julho de 1694. (Basilio d e Maga-
1593, estropiou o nome de Paulo de Veras lhÜes - E5Pmsão, 3og).
para Paul Badeves. Em 1585 Paulo de Veraa
tomou parte na expedição de Jersnimo ~ e i -VIANA, Manuel Nunes
60a ~ a r a m g u á .~ x e r c e ucargos na C h a - O chefe providencial dos emboabaq co-
ra de São Vicente e aí faleceu depois de mo o denominou Pedra Calmon, apareceu
1598. (Richard iiakluyt - i h e M n ~ i p 0 l no fim do ~6culoXViI, na cidade da Ba-
navigationa, etc. G l a ~ o w ,1904, XI, 173 - hia, ainda bem moço. Era natural de Viana
Inuentdrios e Testamentos, I , 38 - Adtas, do Minha e filho de Ant8nio Nunes Vie-
I, f l 9 . - Akibíades Furtado - 0 s Shets g a r Era al€m ai880 individuo ativo e va.
da capitania de São Vioente - Rev. Inst. lente eapadacbim. A folhas 101 do Códice
Hist. 880 Paulo, X P I I I , 5 / 1 6 ) . Costa Matoso, na Biblioteca Municipal de
São Paulo, encontramos a seu respeito as
VERDE, Joaé da Mota seguintes curiosas linhas, tr~tçadascom ca-
ligrafia do s6anlo XVIII: - "A noticia
Sertanista da Bahia, incumbido de com- qw tenho de U u e l Nunae V i a m 6 que
bater negros fugidos e Lndios bravos, pela chegando novato B cidade da Babia, suce-
Coroa, na rime ira metade do séoulo XVIII. deu ter uma pendBncis com doia ou maie
(Borges d e Barros
m s , oit., 1 7 6 ) .
- Sert. e Bana. a&- homens, e na maem, quebrando-se-lhe a es-
pada pelas guarnições, se defendeu &m o
chap6u na mão, de sorte que chegou a eon-
VERGARA. Estêvão Dias d e oluir um e tirar-lhe a sanada da
L -
r n h e- com
----
de sáO Paulo, casado com Ma. ela matou o outro e se ocultou; de cujo su-
ria Pinto de e que foi doa pri. cesso tendo o governador daquela cidade
notícia, o mandou vir B sua presença para
meiroa mineradores no ribeirão de Santa
Bdrbara, nas Minasaerais, ver e pedindo-lhe o dito Vima que o va-
e ali obteve Olesse,
uma sesmaria em le de de lell, es.
deu-lhe várias carta8 de favor para -
O sertão, aonde fez numerosas façanhas e
tabelecenda.se toda sua f&mília. 12
de março de 1614 obtinha ele de a. BrSs se opdentou de sorte que chegou a ser mia-
da silveira, de mnas,licença msdo nestas Minas, rielo povo, wvemador
para ir descobrir aura no dbeirgo de delas e indo para. a B a i a , de 18. passou a
Lisboa e voltando para a dita Bshia, trou-
manoisoo. Teve por essa ocasião o p8sto de
Xe v&Raa mercês que lhe fez Sua Ma+-
capitão.mor, (Reu. A,q. pub. X, tade entre as quaia foi a de aloaide-mar
968 - X X I , 653).

VERGARA, João Dias de


duma das vilas, mestre de campo e o ofício
de escrivão da ouvidoria da viia do Babar&."
.
Nada encontramos que faça descrer da ve-
Sertaniata de São Paulo que acompanhou racidade desta notícia. Manuel Nunes Via-
Fernáo Dias Pais na sua entrada em bua- na chegado à Bahia, dali partiu com
oa das esmeraldas e que em 1681 se aahava 1488 C- de favor para O sedão, a
como comandante do arraial do Sumidouro. fez UumerOBas f m a s ; ' e não hrdon
(Reu. Arq. Pwb. Minairo, X X , 167). conseguir, j& rico, uma procuia@o de
Isabel Maria Guedes de Brito, v i ú ~ a
VERNECK, João dos Santos capitão AnMnia da Silva PimeiLtel e e i ~
sucessora do mestre de campo Antonirr G
Fluminense, foi sertanista em Mato-Qros- d e s d e Brito, a fim de representá-la nas
so, companheiro de Xanuel FBli8: de Lima, reitos que tinha ao vasto latifúndio doa
na sua jornada de 1743, entre Bsae local s a seu pai, o qual abrangia. eento e sesaen

- 427 -
L
l6guas de terras, indo do morro do Chapéu cidade e tanto que lhe ehegam não se coa-
at6 &a nasceutas do rio da6 Velhas. Com tenta com marchar com êstes para as ~ i -
esta procuração, inteligente e habilidoso, nas, senão com vir servindo de cspitania
apresentou Nunca Viam ao governador-ge- aos mais comboios para que nenhum seja
ral do Estado, conseguindo ser investido d s tomado do inimigo, que nesta conta tem a
mesma autoridade de regente c mestre de quem tiata da arrecadação da fazenda de
campo do rio de São Francisco de que go- Sua Majestade. Tanto que tem feito o seu
zava o dito Ant6nio Guedes de Brito. A sua negbcio nestas Mimas, paasa a palavra a
miasSo consistia na criação de gado vacum todos 0s que aqui se acham com orno, para
dentro dos limites daquele enorme territ6. ir Por Wuela estrada proibida, sem pagar
rio, no aombate aos indios bravos que ali a% quintos e que se aparelhem para tal
aparecessem, na extinçáo dos quilombos que dia. Juntam-se todos e se váo com &]e, re-
se formassem e na punição doa aventurei- conhecendo-o por seu general. Querendo
roa de tada a casta que não cewavam de d"far$ar tudo isto que é tão púbiioo, veio
sobressaltar aquelas populações, matando e 0 ano passado dar entrada de quarenta e
roubando. Seu trabalho preferencial foi, sete cabeças de gado, como V. S. poder$
não obstante, o de manter afaataao o geri- Se informar de Cristóvão Correia Leitão e
tio hostil e obrigar os moradores do lati- este ano, de quarenta c seia, que nem can-
fhndio a se aforarem à sua constituinte. Sou em Vir dar a esta o f i b , senão m a n
õbvio que foi aumentando sua fortuna em dar.» Com os potentados pauliata% foi alen.
tal tarefa e começou a fundar fazendas tando Nunes Viaua um crescente 6dio nati-
pr6prias para criação de gado vacum, sen- vista. A ação dêsse reino1 na guerra dos
do entre essas conhecidas as de Pau a Pi- emboabas, vinte anos depois, estava intei-
que e Palma, próximas à vila de João ramente desvirtuada daquilo que na re&-
Amara, a do ~ s o u r o ,uma léqua acima da dade havia sido. Atesta-o a sua carta de
vila de Carinbanba e s. da Tábua, por ou- padr", passada em Lisboa, a 7 de abril de
tros aita de Jequitaí, a dois dias de jorua 1727. Nela se diz que Manuel Nunes Vians.
da da Barra do Rio das Velhas c onde desde 1703 vinha exercendo os mrgos de
possuía eaaa a~alacetada, com luxuosa e regente e mestre de campo do rio de 850
opulenta instalqíio. Com s atoarda do ouro, RancisCO, donde afugentou o gentio bra-
resolveu Nunea Viana dedicar-se tamb6m B 70, tornando seguro o coméreio e a cultura
mineração e deixando as margem do São dos campos. "Nos sertões do rio de São
F r a m i w , se pamu paya a região do a e - Francisco sempre executou aa ordena que
t6, onde teve minas nas abas da serra da lhe foram dadas pelos governadores.gerais,
Piedade, e nas Cata8 Altas, estas Wtimas fazendo prender muitos facinorosos, que co-
de sociedade com um seu primo de nome metiam insultos, franqueando as estradas
Msnuel Rodrigues Soares. Vários eserito- para passo seguro dos comeroiantes das W-
res mencionam que minerou tsmbhm em São nas, witando com o seu cuidado as violên-
Caetano do Japor6. Em pouco tempo, faci- cias e mortes eostumeiraa na liberaade da-
iitado pelo trabalha dos seua escravos, re p e l e sertão, que também defendeu de qua-
colheu &ma de cinqüenta arrabas de ouro, drühas de ladrócs que roubavam aos que vi:
sefindo nos informa o jeauita padre An- nham das ditas Minas e levantando-se nela8
dreoni W boiadeiro por excelência, não uma perigosa guerra com os pauliatas, o
deixou nunca Manuel Nunes Viana o seu obrigaram a aceitar o govêruo delaa e o
oom6i'oio de gado e que para as Minaa era mando do exército qne ae formou contra
feito w m acr6scimo deroutros gêneros de aquêles povos e pelo castigo das armas os
primeira necessidade, pois na região de na- reduziu à obediência das leis de Sua Ma-
da se cuidava além da extraçáo da ouro. jestade e das suas reais ordens, gastando
Não queria porém submeter-se à s leis da nas campanhas uma larga faeeuda e rece-
fisco e por isso se tomou um contrabandis- bendo em uma delas três balas, oonseeuindo-
t a em larga escala, com a ouaadia que lhe se por seu valor c do respeito que tinha con-
era peculiar, sendo - "homem que Iwxva aiüado entre aquêlea povos, o benefício da
apbs ei muita gente, por sei muito rieo, paz e introdução dos ministros para a ad-
facinoroso e intr6pido." Em 1708 encontrâ- miuistragáo da justiga. I3 w m a notícia que
mo-10 nesse distrito de Caet6 em luta aber- teve da chega& de Antbnio de Albuqner-
t a eom o zespcctivo guarda-mor e os poten- que Coelho ao Rio de Janeiro, que ia pro-
tados paulistaa. O guarda-mar, Manuel de vido no govêrno das ditas Minas, o mandou
Borba a t o , em cmta ao governadar Ao aviaar do estado &Ias, insinuendo-lhe se
Rio de Janeiro, dizia que Nunes Viana náo não detivesse para lhe entregar o govêmo
possuía - "mais exercício no rio de São com a paz e soasêgo que muitos dos m a -
Francisco que esperar comboio da &Aia, dores não esperavam e lhe pedir iicen
de uma grosaa socieaade que tem naquela para retirar-se ao no de São Francisco,

- 428 -
tro, o owidor Luís Botelho de Queirós,
nuel Bodrigue~aoama e Manpel Nunea Via-

tramando aun anaultg ao poder n a 8 I&-


eo111e+mdo pio fLio dss Velhsis. 0.
tílthos acusavam exatamate d b ta-
aos dois primeiros. O u n M w @&&
riu entao uma. devassa paroiaWnk~j
que pracurau pmvm que o coronel Luls do
Gouto e Jes6 de Seinae Bar-
a deposigZo das justiças do SabaiB, iaieiaa
do-a pelo assaasinato d& ouvidor, O go-
~

vernados das Wae, b Brb Badta5er Ps


. Uma delaa 6 a do que assasaitaoü uma 8ilveira, certo de que se tratwa de @ess
na ws e d n e i a perto de JanuBria, intrigas m W deaafetoe, úitsnreis. pnMw-
M-ia de relaçóss em nm rapa8 po- ma na qnestgo, deixando que m~irmè
baixe eon%Po. Outra, 'a de que par si. O vime-rei 40 Br+ .marqiuis de
arrojar escravas e pnmonellou vi- Ange*, amigo pessoal de Naaes Gmk, ou-
lagoa, perto e% nua faemàa do 6 1 - 6 a propwto oia GàoBs&a, onde ~ m -
, a, flm &E que fôasem devoradosp* bw i e enooutraram e e ~ r t aa a,*
piranhas. Tal lagoa tomou o m e de da Biluaiaq datada de 8 ds m+ de 1716,
Ginqagnta, porque dai$ +oram retiradas h-' d a qw Nirnga Viruia
i aabia Ba
qiients eaveiran de adultw, ng meado do e w t ? se ~ ou do 88-pms shagk ma *i&,
&ulo X I X , Uma tereeiia sinistra tradiç60 q w ,& baiiaen capitulade por e m ? % Tu-
6 a de que reaolhia na sua f w n d a da Ta- da serenw. d&m em pow.@, %& pem-
baa, que se d i h mal adq&e%, OB doente# p a W i-.w*.p& E*.
desengauades e -riwP da ?%&o, ap~essaa- JB de m6&, N v e n , -&. ; ~ u e ~., - ~
Ihes a morte, a fim de hei.dsr-Ihe~rm a w seus-domáoiw do .& & -&L?B w
bens, O a n a presença do ggvernador Ant8- e em novemko de 1118 a g ~ v e n i a ~ s i ,
nio de Aibuquerpue C@h0 de Carvalho nas oo& de Vúniairo, n u i n d n ~ p e , , # -
&r@-Geiais e certo de que não levaria a se na conquista do m.0 Gran& & e ao
melha. naa mas ambipSes de mando, reti- ano seguinte, s 6 de bevezeeto,. pe& 4%
ren-se Manuel Nueea Viana para a sna ss- viesse B cidade da Bahb a fim de em&-
h o i a da Jequitaí, em 1710. Beattau ali as iiar eom o ines~oaa meihmn medidas .&
ama mlspóe. com o g&&ino eeutral da B&- efim&neia em tal tarefa. . Andnva + .
hia, sendo daa moito eordiais eem o viee- Nunes Viana &e turras, por ea48 asa&&, ,
rei mp+qU&,de dngeja, desde 1714, O mar- com o eOnde de A.mnmor, g-8+emsrl<n ãad
qn8s altegou merrmoa obter.lhe o p e d h ré- Miuaa-Gerds e que Bm final aãe levou. B
gio de aama paaaadoa .e resompensas, coma melhor na sns wnteada. Càaio pi'oearSr1oF
se eonatata. duma wa 0a3ta de 14 da feve- de h Iuabel &tia Otwüee de ffrite, mtsn.
r&o de 1715. Fiem &se mode Nuae8 dia Nuuea V h a que os moraSom5 ma*&
V i m dmuiskndo o e e s o do d e S k mia da rio.de 860 Baacisw, dea&ro
&&mo, ds v&a .&cento
$ante &b o psntantanta i. e . m a t a -1 de ' - .da .
, ~

miaMtia$ivo eomo no .Jii$isisl.. V&eu tqm- me$m, deviam-wBe d o i a r .


b6m ã antiga taimb de ~ e r r - e a r.o $e* cU&uos ao g d m a de M h s . 2isiitbeao D&E
burvo que de qOaud0 sia vee @urdiapela
m a
ia i r*i iztm~dimade,matando, rmban-
do, eoiaa dos pisresilsgeIos 1716 eom-
bntia no Fhsmgdo Bio Grande do Sul, teu-
& eomb Capiiãa-mm Qs ti-a a* ph&ta
Matma %&e, qud 1w0u a campanha at6
depois de 3717. E 8 tal -resp@itov&-se que
o antigo diia402: wmbailba tinha treqiienten
enBmdis%mtoa e m as g ~ a h d wcabbos ssrta-
nejos 'do 6enip6, m o Baaeia d e &vil? Pe-
r&, iL+Pir$sio'&C&qu&a BTatrdso;~0~
.tsw; B'em latertraio 88 derem no E&, das
T i i a s ineidentaa eptre Luila -do e
JoaB de seiras Boigei de üni lado e de Mi-
- das Minas-Gerais". Manuel Nunes Viana,
obedecendo B ordem régia, não aaiu mais
da cidade da Bahia, ap6s o seu regresso de
Lisboa, em 1728 e ali limo a falecer, bas-
idoso, em 1738, conforme oficio do
ei, conde de GSlveas, de 21 de fevereiro
- désae ano, ao ministro Antônio Guedes Pe-
1 reira. Dizem alguns historiadores constituir
s Nuues Viana um doa nossos m a i s diseuti-
s dos coloniaadores. Entendemos apenas que
é- um fato permanece evidente de tôda sua
rica", que lhe era dedicado, com prefácio acidentada vida: foi doe maiores contri-
laudatório, a fim de mandá-lo imprimir em buintes para a segurança e o deaenwlvi-
Lisboa, como de fato o mandou e aaiu im- mento do sertão da rio de São Francisco,
presso em 1726. Seguiu finalmente Nunes desde a barra do Rio Grande até B barra
Viana na frota de 1725 para o reino e em do Rio das Velhas. A Bahia muito lhe deve
Lisboa foi introduzido no real paço pela como um doa seus mais denodados sertane-
infante d. Francisco e ainda em tal emer- jas e Minas-Gerais o deve considerar,.prin-
. géneia provou ser o hábil e inteligente per- eipalmente, como uma das figuras represen-
sonagem que fera elevado ao govêrno das tativas da sua pronta autonomia. adminie
Minas-Gerais, !elos emboabas. Obteve a trativa. (Soares de Me10 - Emõoa8a8,
mero(, de eem mil réis de tença efetiva num cit., 33.98 - Rev. Arq. Pub. Mineiro, II,
dos almoxarifados do reino, tendo-os com .9933/89.9 - III, 859 - IV, 99 - XI, ,985
o Mbito d a Ordem de Cristo, e quarenta - XPII, 8.94 - XXIII, 3319f3384 - XXIV,
'mil rdis para o filho que dentro de um ano 5S0/581-561 - D o m n t o s Eist6rioos,
nomeasse, o qual também lograria o hábito XLIII, 198/199 - XLIV, 33.933 - XLV,
de Criato, da aleaidaria-mor da vila de Ma- 140 - LXXI, 54/55-74/78. - Diogo de
ragogipe e da propriedade do oficio de ea- Vasconcelos - Hist. Ant. de M i m , oit.,
crivão da ouvidoria do Rio das Veibas. A 580578. - Varnhagen - Hist. do Brasil,
carta padrão foi expedida a 7 de abril de cit., IV, 158. - Zm'eio Aeioli - Memórias
1727. A patente régia de mestre de campo hist&icas, cit., II, 151-S43/.948. - Basílio
do rio de São Francisco, já lhe havia sido de Magalháes - Ezpansáo, oit., 588 -
concedida anteriormente. Manuel Nunes Anais da Biblioteca Nacional, XXXI, 3314).
Viana deve ter-se conservado no reino até
depois de 23 de fevereiro de 1728, data em ~ A L Antônio , Afonso
ue obteve alvari para tomar posse por
ocuração do cargo de escrivão da ouvido- Paulista, filho de Gaspar Afonso Vidal e
do Rio das Velhas, por lhe ser mui pe- de sua mulher Domingas Antunes, tomou
so viajar da Bahia para o Sabarg. Re- parte em várias expedições sertanejas e ae-
essou em seguida. para o Brasil e a 30 guiu na leva de E s t M o Ribeiro B a i h Pa-
dezembro de 1728, tomava posse da seu rente, para a Bahia, tendo ocupado o pôsto
rgo de aleaide-mar, na vila de Maragogi-, de ajudante do capitão-mor Brás Rodrigues
. Não enoontramos com quem se consor- de Ardo, por patente de 28 de julho de
u. Sabemos apenas que deixou as filhas 1671 e depois sendo promovido a capitão,
aria Olinda da Soledade, Quitéria Pere- na vaga do paulista Feliciano Cardoso, ali
ina de Jesus e Vit6ria Teresa Nuiies %a- falecido, por patente de 11 de julho d e
, religiosas professas do mosteiro de São 1672. Em 15 de janeiro de 1679, em 8x0
mingos das Donas, da vila de Santarbm, Paulo, teve patente do mestre de c m p o
Portugsl. Deve ter deixado outras fi- Jorge Soares de Maeedo para i r em compa-
haq pois existe menção de que um seu gen- nhia do mesmo aos sertões do sul, at6 o rio
ro, por nome Manuel dos Santos, gerindo a da Prata e ilha de São Cabriel, na sm&
'fa~endada Tabtia, viu-se assoberbado por gem de minas. Falecen em Itu, em 1684,
um levante de escravos, tendo havido nume- com o posto de sargento-mor, deixando ge-
rosas mortes e tendo éle de faragir-se,.nun- ração. (Silaa Leme - G<enealogio, V I I I ,
oa mais dando novu de si. Deixou também 5334 - Registo Geral, III, 3301 - Doa.
um filho, Manuel Nunes Viana, dbutor em mentos Hist6rico8, XXIP, e70 - XXV,
leis pela Universidade de Coimbra e que 3384).
?. teve o hábito da Ordem de CRsta. Foi éle
it'
> ~ ~ ,
o herdeira da fazenda do Jequitai e teve ~ A 7 ~~l~~~~~
L , ~ ~
vida quase tão agitada como a do seu pro-
genitor, conforme nos conta Diogo de V s e Elertaniata de São Paulo que em 1636 to-
concelos, na sua excelente "Hiat6ris Média mou parte na entrada de Antônio Raposo

- 431 -
VIDAL, Francisw VIDIGAL, Diogo Dommgnes
Poitugu&s, doa primeiras moradores de Paulista, filho de Domingoa Bibeiro Vi-
Sáo Vicente, qué em 1553 fez uma entrada diga1 e de sua mulher Maria Moreira, foi
at6 Assunçáo do Paraguai, de onde trouxe aertanista que esteve em 1684 ns v s e a i a
vinte escravos índios. (Lafuente .+fach.in de Mato-Grossa e tamb4m nos primeiros
- Los conpudstadorer, oit., 9 ~ ) . descobrimento8 de ouro de Cuiabi. Foi ea-
sado em Soroeaba, em 1704 com Joirna Fet.
VIDAL, Francisco Afonso nandes de Oliveira e faleoeu depois de 1736.
(Silva Zeme - Gensalogio, VIII, 199J..
Paulista, irmão de Antgnio Afonso Vi-
dal, serviu sob aa ordens de B r b Rndrignes VIEGAS, João Peixoto
de Aizão, na Bahia, no pôsto de aite~eae
depois foipromovido oapitíLo por patente PO'tugn&s, veio para a Bahia ehrea de
de 29 de de 1613, Foi 1640, filho de Peixoto, natursl de
xarhB~~~~~ perreirse faleceu em
aial, em 1687, deirmao geiapao, (Sileu
J,,~. Viana e de sua mulher BBrbara Fernandes.
Casou na Bahia com Josna de 86 Peimta.
Leme - GeneaZogia, V I I I , 8 ~ 4 DOM.
mentos iiistórwoa, XXT', 986).
Foi W d e seridsta que awmp*~
Rodsigo de Castelo Branco B Itabaiana e
d.

VIDAL, Pero

- Católogo gemal6gio0, ait., 9% -Dom

11, 166 - S e a M a a , i, u 9j.


VIDE, Diogo Botelho da

1732, juntamente com Andr6 da %&a Pi-

VIDIGAL, Brás Domingues

Gsnealogia, VIII, 107).

VIDIGAL, Diogo Dias


. VIEIRA, Antônio VIEIRA, Manuel da Silva
Pauliata, d e r - da companhia do capi- 8argent.o-rnor' q u e eombateu Indios bra-
tão Joáo Pires de Brito, par patente de 28 voa no Açu, no norte brasileiro, ali tendo
de juiho de 1690, para combater índios bra- sofrido grande revés, em fins do século
vos, na leva do mestre de campo Matias XViI. (A. Taunuy - Hat. Bond., oit.,
Cardoso de Almeida. (Domumsntos EHistón- FII, 1s).
cos, X X X , 114).
VIEiRG Marcos
VIEIRA, Domingos Ajudante do capitão Bento Surre1 Ca-
Sertadsta de São Paulo que tomou parte miglio, que teve patente de superintendente
na mediiáo de Luis Mas hme, ao do descobrimento das minas do n o de S&0
G r a d e do Sul, em 1686. (EU. Junior
O bdBirismo, oit., 148).
- kancieco, em 5 de abrii de 1672. (Doou-
mentoa Eistónooa, XII, 208).

VIEIRA, Pláeido Nunee


VJEIRA, Francisco
Dos primeiros mineradores de oum na
Psuliata que eombaten no norte bmil-- sabar&boefq droa de 1702, tendo d ~ p o i s~ b -
r 4 aom Domingos Jorge Velho, índios bra- tido ai ma formando uma fasen.
v w e negros fugidos, M o tiao em reeom- da engenho p m f a b r i w á o do q ú -
perna uma seamaria, em 1703. (A. Ta=- a r , qne &&I trilbslhsva em 1711. (Beo.
MJ - Hbt. Bmd., cit., TIII, 644). Arq. Pub. XhAro, X, 8%).

VIEIRA, Ináeio VILAREAL, Tomáe de Sonsa


Sertanista de Sáo Paulo que c8rea de Notável aertanista que foi encurtegado
1663 se achava no arraial de &&tais, em pelo governador de Cio&, W Ü o &I h ü a
sertão desconhecido, numa bandeira de quee Mas*, que go~enior,de 1783 a 1800,
era capitão Manuel da Costa. (Invmtiáioe da exploraçáo ao rio VerindhO e dos Itos
e Testamentos, IX, 871). Aragaaia e Toeantixm. Víle-Real Chegou at4
B e l h do Par& esclarecendo b&a& a na-
vegaçáo fiuvisl entre assas duas capitanise
VIEIRA, JoHo Rod+es e para isso egreven om telatbri~que se
S e W t a baiano, da segunda metade do encontra pubBmdo. (Bsv. I&. H&%. Blo.
e&do XVII, que combateu negros fugidos slldro, XI, e.', 401/444).
no rio das Contas. (P. Colnion
qwsto, at., 10s).
-
A 00%-
VILARES, Antônio Rodrigues
Sertanista de Goihs, que obteve de h@-
VIEIRA, José ~ o n p l v e s nio Pires de Campos, no primeiro q u d
sertaniata das %as.&ra% que edude do ~écu10X W I , u m roteiro para ir aos
arda,
&nana, entre 1752 e 1756 e deabmv,,a Para6pav&> que demorav- região do
regiado azo L ~ *bre campo
~ antigo nome, se~~ n d oQ velho
deirismo, oit., 9#).
- ~
e rio
Caeca. (SaIonóo de Va~coitceku BM- aertanisb,
tros
~ ~ ~ ,
do baixa Tocaütlna, é por ou-
denominado rio de háaranháo. (Beu.
r&. Hbt. BrasJBKo, X X n I I , i.#, 268).
VIEIRA, Manuel Rodrigues VILARES, Luia Rodrigues
Militar que serviu na guerra holandesa

pitada de Sergipe, em 7 de fevereiro de Sertanista que


1687. (Documentos Ebtóricos, XXIX, 201). m o do meatre de campo
de AImeida e recompensa, filho de Dionísio da Costa e foi oim& com
1690, uma Maria Pedroso, filha de B d s Leme. (si€=
B8t. Ter- h - 11, 868).
G~1i~salogia,

VILAS-BOAS, Francisco Lopes MLHENA, Francisco Soeiro de


Tenente-generd de a*Ra na Ba* Serismiata do h z o n a s que subiu em
e que a I9 de outubro de 1720 recebeu or- banddm contra o gentio, o rio Tapajós,
dem de paeifiw a s matsd do Jequi~%$&, e em 1706. ( A M & I P Oong~E*. NO-
do Cairo, assoladas por índios bravos. Teve &+ IX, bsi).
810 o a m o dos eoronh Mnnuel Pinto de
Ega, João de Couros Cnrneiro, do capitão- WANCOS, Mannel Teles
mor Francisco Teloso da Silva, do gentil-ho-
mem de ,Manuel Pereira, do aar- 9 0 em 1769 foi aufim do a-
gento Joáo da R o a e do sota-condest&vel0 . p Antdni0 da Silveira Pehoto e que
Manuel Rodrignes, ai6m doa sertanisbs *'coU corno comanaante do do par-
~~~~~l ~ ~@-da e e i h o d u -~ to de Nossa
~ S e~d o i a da Vitória, mnh*
eiu a expedi- a p m s um interregno nos P o U*, no A0 Igna~U,men<lnt0 0 a-
ataques dêeses elementos hostis aos povoa- P Z ~ ~pmssegni8
O Por te- P a a atUL& O
dores. Em 1784 tinha @e ordem do gov6rno fim saltos e se Perdia de#=-
para prendei e àis%olv~o bando de Joáo tO% mnclo P T ~ O@' 1770 e levado a Bn*
Berreira de Sousa que andava nas cabe&- kea. -
RmLfo B a n m ~
não Pa&, cit, SOB).;
do fio Jagnaripe minerando ouro, (DO. e Badeiiantea
ninzentos Hist6rico8, XLIII, 849/568 -
XZIP; 87 - ZXIX, SI1 - ZXXP, 879)' RIA, ~ ~ da M~~ b da i ~
VILELA, Antônio h u de Sert9ni~Wde Sáo Panio, filho de B e r
narã0 da Mota, natural da Bahia e de slls

Al>lasonoa, cit, 46).


ViTORIANO, João Batista
VILELA, Gaepar Colaço Sertanists de São Paulo que em 1780 an- _
Sertan& de Sá0 P a d o que se* em dou fazendo expioração no morro chamado
1596 na bandeira de João Pereira de Bousa do Ivohieavarú, tendo porhm alegado que
Botafogo, ao S&pnoaí. ( E l k h n i o r - O nada come&ra Por @-]o estomado 0 a]&-
5mdairism0, dt., 67). . ~ rea In5ci.oio de Moraia. Em 1782 o governa-
dor ds São Paulo ordenava que pro~eguia-
'VILELA, Martim da Costa se na investigação, a fim de descobPir ouro,
não devendo ser estomado. Nada po~bmcon-
Bertaniata de São Paulo que em 1645 se seguiu o sertanisb. (Doninzentos Iaterea-
encontrava em bandeira no ser&. Era santes, 111, 6d/6S).
X
XAVIER, Francieeo Pedroso guição por diante." A serra meneiona8a 6
a de Maracaju e Franciaw Pedroao ãsaier
Pauliata, filho de João Pedroso de Mo- chegou a São Paulo com todos os índios es-
raia e de m a mulher Maria de Lima, foi eravizados, e segundo a tradição, trazendo
amado com Maria Cardoso, filha de Cris- como troféus ainco sinos das redupáae. Fa-
tóvão da Cunha de Onhate. Foi cognomi- laceu nessa cidade a 19 de janeiro de 1680,
nado o "Eerói de Vila Rica" por ter in- deixando ger&io. (Asemdo Mmques -
vadido e assolado essa redução paraguaia Apontmmtos, cit, I, 168. - Siloa Leme
em 1676. Fora ela erguida, a p h a des-
trniçáo do Qnair6, pelas jesuítas daí fugi-
- ffewabgio, VII, 148
do Paragwii, oit., 1.26).
- BmdsMantes
tivos, h margem esquerda do Jejul, sendo
cabeça de várias outras reduções na pro-
víncia do Itatim. A bandeira era um ver- XAVIER, Franeiseo de Salee
dadeiro ex6rcit0, tendo como imediato a
FEanusco de Camargo Santa Maria e como Sargento-mor, foi dos primeiros minera-
capitães a João Lopes de Lima e Qaapar dores no Bromado, em Mato-Grosso, em
de Godói. Eram alferes Jos6 daa Neves e 1736, estabelecendo-se no esmpo chamado
Baltazar de Godói. O capelão era o carme- do Pillu. Em 1738 foi superintendente das
lita frei Baltazar de Godbi. Francisco Pe- minas de Vila Bela. (JWo Afonso CÔ-
droao Xavier saiu de São Paulo em 14 de
fevereiro de 1676, tendo atacado as redu-
Real
O/-).
- Ano1 de Fila Beh, LidB06 #/a+,
çóee de Terecaüi, São fiancisco de Ibira-
pariara, Csudelária, Maraoaju e Sautb An-
dré, aprisionando grande número de índios =VIER, Ináeio
e causando grandes danos. Dirigiu-se de-
pois sobre a Vila-Bics do Espírito-Santo, Sertanista de Mato-Grosso, que a 15 de
que ocupou a 17 de fevereiro de 1676. O novembro de 1780 se oferecia, mediante
vice-rei de Byenos Airea representou con- ajutório,. a ir descobrir as encantadas mi-
tra Bate eertanieta em 1677 e do seu ofíeio nas doa Martirios, segundo v&lias notícias
destllcamos os dizeres seguintes: - "Que que tinha doa aertanistas João +e do
aeta nova perturbou muito a cidade de As- Prado, Agostinho de Siqueira, Mauricio-de
sunção do Puraguai que na ocasião se acba- Campos, Zacarias dos Santos e outros. Pa-
va assoberbada com as hostilidades dos ín- rece ter ficado apenas na inten@o essa di-
aios inimigos guaicurus, mas não obstante UgBncis. (General Couto de M a g a l e
fonnou-se um eorpo de exército para ir ao - P i a g m ao A ~ a g w i a ,S.* ed., p6g. n5).
encontro dos agressores a fim de retomar-
l h a a s presas que segundo o referido d e -
gavam a quatro mil índios com muitos ca- -VIER, Sulpieio Pedroso
valos. Para tal juntaram-se quatrocentos
soldados espanhbia e mais de seiscentos ín- Sertaniata de Minas.aerais, ninbado de
díos sob o comando do sargento-mor João Valentim Pedroao de Barros e que em 1717
Dias Andiua, que havia sido governador da capitaneou um levante em Pitangui, por
província do Paraguai e não 0bstaui.a tives- ocadão de se ordenar as aasas d e h d i ~ ã o . .
sem agido com a presteza possível, o pau- Ainda se envolveu noutro levsnte, & lW,
lista tratou de salvar a sua presa, pois tal cbefiado por Domingos Bodriguae do, PIB'
fora o exclusivo fim da sua viagem e do, obedeeando ao mesmo m6vel,..ttdo
dBase modo houve escaramuças entre as duas sa ocas50 a a s a s s i d o m juie orainstio Ma-
tropas, mae sem nenhum rewltado prhtico, nuel de Figueiredo Masmnhas, deiIbb ÍIa
poie o paulista hvia preparado a sua reti- m a casa, a estocadas. Foragiü-se-e mos de-
rada e j& havia feito a ~ r 8 mtranspor a pois escrevia a d. R O ~ (%ar O -de XBn*
montanha o que nos impediu a m a p e m - ma, expondo a aítuaçáo em'que se acbávn,

- 435 -
Prado. (i2oa~nsntosIsterâssmtea, XX,76). XIII, $8).

,
ZUNEGA, André de

de Leon Foi casado em Sáo Paulo com Ce-


OURO, Antônio caia de Abreu, filha de Baitaear F e m n -

chamado R. Mman,,80. Foi eassdo com Em 1684 trouxe para Borocaba, onde resi-
mandsoablvares, filha de pedra ti^^ dia, grande n6mero de índios apresadosnee-
Femndes e deixou gera&. (Silva Lerna sa '@O. Faieceu na eitada viia em 3 de
- GenealogCa, I, 7 . - Elis Junior - O janeiro de 1687, deixando gersçáo. (Rev.
b a n d e i r i m , &$., 67). I&. Hkit. de X<Po Pado, XL, 377/578).
IMPRIMIU:
IND~sTRI~&ÍuLFIc.~610UEIRdi 81A
RUA AUGUSTA. 2-35 -8x0 PAULO
ENiCOM- WIOB - <.BI

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