Resumo 7º ano

Êxodo rural

Êxodo rural é a migração (movimento de saída (emigração) ou entrada (imigração) de

pessoas do campo para áreas urbanizadas, esse fenômeno se deve à alguns fatores, como
mecanização do campo, concentração de terras (concentração fundiária, que é quando uma
pessoa ou pequeno grupo possuem uma grande quantidade de terras, enquanto as outras
pessoas possuem pouca terra disponível para moradia, subsistência e atividades agrícolas)
processo de industrialização. Além do êxodo rural, temos outros tipos de migração, como a
migração pendular (quando uma pessoa mora numa cidade e migra para estudar, trabalhar,
acessar serviços médicos, mas retorna para sua cidade no final do dia ou final de semana),
temos a migração sazonal (quando um indivíduo migra em algumas épocas do ano, por
exemplo, para trabalhar em atividades rurais), migração urbana (rara de acontecer e oposta ao
êxodo rural), nomadismo, diáspora, entre outros tipos.

A migração afeta diretamente no crescimento populacional de um país, pois se mais

pessoas entram no país (imigram para ele), a população tende a crescer, já se mais pessoas
saem (emigram), a população tende a diminuir. Outros tipos de crescimento que afetam no
saldo populacional são o crescimento vegetativo, saldo entre número de nascimentos (taxa de
natalidade) e de mortes (taxa de mortalidade) em um determinado país

Um problema comumente enfrentado com a migração é a xenofobia, sentimento de

hostilidade ou ódio que as pessoas de certo lugar possuem de pessoas de outra nacionalidade.
Geralmente motivado pelo sentimento de que aqueles imigrantes disputarão os empregos do
país, os serviços públicos ou problemas de choques culturais.

A concentração fundiária, foi acentuada na chamada Revolução Verde, que foi um

movimento de ruptura no padrão produtivo da agricultura, impulsionado pelas descobertas do
agrônomo Norman Borlaug, as principais características da Revolução verde foram a
Mecanização do campo, uso de sementes selecionadas, utilização de fertilizantes químicos,
formação de Complexos Agroindustriais (CAIs), desenvolvimento de organismos
geneticamente modificados, entre outros.

Era Vargas

A Era Vargas corresponde ao período de 15 anos em que Getúlio Vargas governou o

país (entre 1930 e 1945), esse período foi marcado pelo início do processo de industrialização
do Brasil, essa industrialização se concentrou no Sudeste, pois era a região com maiores
recursos financeiros e mão de obra mais qualificada, provenientes da produção cafeeira e
extração mineral, principalmente. Getúlio Vargas criou também várias empresas estatais, a fim
de fornecer matéria prima para o desenvolvimento da indústria nacional, podemos citar a
Companhia Vale do Rio Doce, Petróleo Brasileiro SA (Petrobrás) e Companhia Siderúrgica
Nacional, Fábrica Nacional de Motores (1943) e a Hidrelétrica do Vale do São Francisco. Esse
desenvolvimento foi baseado no tripé econômico Capital Estatal, Capital Privado Nacional e
Capital Privado Estrangeiro.

Um dos grandes problemas da Era Vargas, como dito anteriormente foi a contração
industrial, o que acentuou as diferenças entre as regiões do Brasil, o processo de
Desconcentração industrial só a partir dos anos 50, com a criação de Brasília, depois com a
criação da Zona Franca de Manaus no regime militar e pela guerra fiscal entre os estados
brasileiros, a fim de atrair indústrias.