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UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS HUMANAS E SOCIAIS – ICHS
DEPARTAMENTO DE HISTÓRIA - DEHIS

Disciplina: Seminário em História da Arte


Docente: Marco Antônio Silveira
Discente: Ana Batista Pacheco Garcia – 18.2.31731

Diplomacia de pincéis:
Imperatriz Viúva Cixi e a utilização de imagens como meio de diplomacia

Resumo:
Este ensaio pretende analisar como a Imperatriz-Viúva Cixi utilizou da
divulgação de quadros e fotografias dacorte imperial, no estilo de pintura e fotografia
ocidental, para melhorar sua imagem quanto as potências mundiais ocidentais após o
fracasso da rebelião dos boxers.

Palavras chave:

Imperatriz-Viúva Cixi; Empress Dowager Cixi; Katherine Carl; Hubert Vos;


história da China; história da arte

Em 2013, a escritora chinesa Jung Chang publicou o livro Empress Dowager


Cixi: The Concubine who Launched Modern China e, em 2014 esse título, já aclamado
no exterior, ganhou uma edição em português, intitulado Imperatriz de Ferro: A
Concubina que Criou a China Moderna. Trata-se de uma biografia da imperatriz da
China, a Imperatriz Viúva Cixi (1835 – 1908), que ficou conhecida por promover a
modernização do país. A capa do livro de Chang traz uma foto colorizada da imperatriz
(fig. 1), uma das muitas fotos da mulher.

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Graduanda em História - Licenciatura pela Universidade Federal de Ouro Preto; e-mail:
ana.pacheco@aluno.ufop.edu.br

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Este trabalho pretende analisar como a imperatriz conseguiu, por meio de


quadros e fotografias, melhorar sua imagem com os líderes de países ocidentais após o
fracasso da rebelião dos boxers. A primeira parte do texto é reservada a uma breve
contextualização da vida de Cixi e da rebelião, enquanto a segunda parte pretende,
propriamente, analisar e comparar as imagens.
A vida da Imperatriz Viúva Cixi e a Rebelião dos Boxers
Cixi entra no palácio imperial como uma das muitas concubinas do imperador
Xianfeng (1831 – 1861), ela mantinha uma baixa posição no harém imperial até que, em
1856, ela deu a luz ao único filho do imperador, que mais tarde se tornaria o imperador
Tongzhi (1856 – 1875). Com a morte do imperador Xianfeng e a menoridade de
Tongzhi uma junta regente nomeada pelo antigo imperador passou a governar, mas
Cixi, juntamente com a esposa do antigo imperador, Ci’an e seu irmão, príncipe Gong,
tomaram o poder dessa junta em um golpe de estado e a regência passou para as mãos
das duas mulheres, que sempre foram muito unidas.
O governo de Cixi e Ci’an foi próspero, vendo o fim da rebelião de Taiping
(1850-1864) e da rebelião de Nian (1854-1868), e, também uma grande modernização
do país. Oficialmente a regência terminou em 1873 quando Tongzhi atingiu a
maioridade, porém, com a morte do imperador em 1875 o herdeiro, irmão do imperador
e sobrinho de Cixi, tinha apenas três anos. Cixi logo adotou o garoto, tornando-se assim
sua mãe adotiva, possibilitando que as duas imperatrizes continuassem a regência, dessa
vez em favor do imperador Guangxu (1875-1908). Após a morte de Ci’an em 1881 Cixi
passou a ser a única regente, possuindo, mesmo que indiretamente, os poderes do
imperador.
Em 1889, quando Guangxu assumiu o poder como imperador e Cixi renunciou
ao poder e se aposentou em seu palácio de verão em Beijing, tudo indicava que sua
carreira política havia acabado. Em 1898, porém, um grupo de oficiais conservadores,
insatisfeitos com as reformas modernizadoras radicais do imperador, tomaram o poder
em um golpe de estado e retornaram a regência a Cixi.
Em 1890 o sentimento anti-estrangeiros começou a crescer entre os chineses e
certos grupos passaram a exigir do governo a expulsão de todos os estrangeiros do
território chinês. Os boxers, como eram chamados esses insurgentes em inglês,
inicialmente também pregavam o desmantelamento da dinastia, que era da etnia manchu
e não han (considerada a etnia chinesa) e por isso também poderia ser considerada uma

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dinastia não chinesa. Com a crescente crise econômica esse movimento passou a ganhar
força e, com o golpe de 1898 que retornou o poder a Cixi, os rebeldes foram
convencidos a se aliarem com a dinastia e os grupos dos boxers passaram a ter um
caráter semioficial. Missionários e ocidentais que moravam na China passaram a ser
atacados e suas casas vandalizadas e chineses convertidos ao cristianismo eram
perseguidos, por isso, em junho de 1900, uma força de socorro internacional com 2.100
soldados aportou na China com destino a Beijing, tomando no processo vários fortes no
literal asiático. Como resposta Cixi ordenou que todos os estrangeiros fossem mortos,
matando um ministro alemão e aprisionando vários oficiais estrangeiros, suas famílias e
seus funcionários, assim como centenas de cristãos chineses. Por causa das medidas
extremas da imperatriz uma força internacional de 19.000 homens, vindos
majoritariamente do Japão e da Rússia, tomaram Beijing em agosto forçando a corte
imperial a fugir para Xian, na província de Shaanxi, deixando alguns poucos oficiais
para conduzir as negociações de paz.
Cixi e a Utilização de Fotografias e Pinturas como Política Pública
Após o fim trágico da revolta dos boxers a imagem de Cixi estava
inevitavelmente manchada para as potências ocidentais, ela não era mais vista com bons
olhos pelos líderes europeus ou americanos. A revista francesa Le Rire (fig. 2), na
edição de 1900, traz como imagem de capa uma caricatura da imperatriz, em que ela
aparece curvada atrás de um leque e segurando, com a outra mão, uma adaga
ensanguentada, ao seu lado um amontoado de caveiras. Com o rosto enrugado e um
olhar vil Cixi é retratada com feições parecidas com as de um rato e seus dedos e unhas
se alongam como as de um animal selvagem e perigoso.
Não se sabe ao certo se essa imagem chegou até Cixi, mas certamente a
imperatriz estava ciente que sua imagem no ocidente não era boa. Imagina-se também
que ela sabia que a falta de informações sobre a família imperial, que permanecia
isolada dentro das paredes da cidade proibida, não ajudava em nada. Portanto Cixi logo
se ocupou em fazer com que ela e sua corte fossem mais acessíveis aos estrangeiros,
entretendo missionários, diplomatas e suas esposas com frequência. Apesar de todos
que a conheciam falarem muito bem a seu respeito, somente isso não era o suficiente,
para contrabalancear as imagens negativas a seu respeito que circulavam na imprensa
internacional Cixi encomendou da americana Katherine Carl um quadro que seria
exposto em uma exposição da World’s Fair na cidade de Saint Louis em 1904 (fig.3).

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O quadro mostra Cixi sentada no trono, na frente de uma tela com o desenho de
várias fênix, acima os caracteres com seu nome e título e aos lados surgem dois leques
com a base de ouro e penas de pavão. Todos estes elementos simbolizam seu lugar
como regente imperial, a fênix é o animal atribuído às imperatrizes, enquanto o dragão é
o símbolo atribuído aos imperadores.
Outro símbolo do poder imperial é a túnica usada por Cixi, decorada com
pérolas e detalhes em ouro a túnica traz a cor imperial, o amarelo. Durante a dinastia
Qing somente a família real podia usar vestimentas da cor amarela, sendo considerado
um símbolo de poder, o imperador e a imperatriz usavam um tom de amarelo, o príncipe
herdeiro usava um outro tom de amarelo e os demais príncipes deveriam usar um
terceiro tom de amarelo. 2 Isso se dava para que, ao entrar em um espaço, a família real
fosse devidamente reconhecida e tratada com o respeito a eles devido. Além das
vestimentas a imperatriz tem o rosto adornado por pérolas e jades, tanto com os brincos
quanto no acessório de cabeça, o que explicita ainda mais sua alta posição na corte
chinesa.
É importante também notar que, além do quadro em tamanho real (284.5 x 162.6
cm)3, a pintura de Carl foi acompanhada por uma grandiosa moldura (fig. 4) que fazia
com que ele ficasse ainda maior. Decorada com detalhados entalhes de dragões o
quadro e sua moldura ganharam espaço central na galeria de exibições (fig. 5). Tudo
isso foi a primeira tentativa de Cixi para melhorar sua imagem, nunca uma imagem de
um membro da família imperial havia sido produzida para exposição a um público
estrangeiro. Cixi, porém, seguiu o exemplo da Rainha Vitória da Inglaterra, que era
muito admirada pela imperatriz, e passou a distribuir com mais frequência imagens de
sua corte.
Então ela passou a adotar o costume das monarquias ocidentais de presentear
líderes e diplomatas com imagens de si mesma, isso não era de costume manchu, já que
a imagem do imperador era sagrada e por isso era utilizada somente para rituais.
Líderes, nobreza, diplomatas e missionários das principais potências mundiais
receberam fotografias da imperatriz, entre estes estão o presidente americano Theodore
Roosevelt e sua filha, o rei da Itália e membros da nobreza japonesa. Em seu artigo para
a revista Nan Nü Cheng-hua Wang traça uma hierarquia para as fotografias que Cixi
2
Informações tiradas do site https://theasiadialogue.com/2015/07/22/imperial-yellow-a-costume-colour-
at-the-top-of-the-social-hierarchy/ Acesso: 18/12/2019
3
Informações retiradas do site https://visualizingcultures.mit.edu/empress_dowager/cx_essay03.html
Acesso 20/12/2019

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usava como presente para nações estrangeiras.4 Mudanças em suas túnicas, no objeto
que Cixi segura e o tamanho do retrato mostram a importância do presenteado, imagens
em que a imperatriz aparece usando sua coroa eram presenteadas somente à
imperadores, imperatrizes e presidentes. Da mesma maneira, quanto maior o retrato
mais importante era quem o recebia.
Além do quadro para a exposição de Saint Louis Cixi também encomendou do
holandês Hubert Vos (fig. 6) outro quadro feito à óleo, quadro este que, diferentemente
da pintura de Carl, não tinha a intenção de ser exposto a grandes públicos, tendo sido
mantido no Palácio de Verão até a morte de Cixi. O quadro não corresponde
completamente ao estilo europeu de Vos, mas, ao mesmo tempo, não é completamente
pintado de acordo com as pinturas imperiais chinesas. O resultado é uma imagem
“semi-chinesa” que nasce do estilo artístico europeu de Vos e da simbologia chinesa
requisitada por Cixi.
O retrato foi uma colaboração do sujeito representado e do
artista. A imperatriz ditou a configuração simbólica, a pose, e a
representação idealizada do seu rosto e corpo. Vos traduziu a visão
dela em um monumento de tinta à óleo fluido, combinando estilos
chineses e europeus em uma imagem hibrida que não se enquadra em
nenhuma das escolas.5
Quanto a simbologia do retrato Cixi posa entre objetos considerados auspiciosos,
as maçãs empilhadas em uma forma piramidal deveriam trazer boa sorte para o lar e os
leques de pavão ao fundo e a tela de bambus são usados somente para os oficiais mais
importantes da corte. Além dos objetos de fundo pode-se perceber também uma faixa ao
alto que traz seu nome e título (Imperatriz-Viúva Cixi). Além de serem símbolos de
sorte, esses objetos também mostravam o poder e a riqueza da dinastia. É possível
perceber também, no tapete o desenho de dragões, símbolo do imperador.
Quanto à parte técnica do quadro, o rosto da imperatriz aparece sem o uso de
sombreamento (a pedido de Cixi), o que o transforma em um rosto etéreo e quase
atemporal, exatamente a imagem que Cixi queria passar de sua dinastia. O resto da
paisagem, porém, foi pintado no estilo naturalista de Vos, com grande atenção aos
detalhes os objetos de fundo fazendo com que estes sejam incrivelmente realistas.
Interessantemente, o realismo da paisagem faz com que a imperatriz se destaque ao

4
WANG, Cheng-Hua. Going Public: Portraits of the Empress Dowager Cixi, Circa 1904. Leiden:
Brill. 2012. p.139.
5
ANDERSON, Virginia. A Semi-Chinese Picture: Hubert Vos and the Empress Dowager of China. In:
East-West Interchanges in American Art: A Long and Tumultuous Relationship. Washington D.C.:
Smithsonian Scholarly Press, 2012, p. 104. (traduzido do inglês)

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olhar a imagem como um todo. A escolha da tinta a óleo, apesar de provavelmente ter
sido apenas uma preferência do pintor, traz uma ideia de algo nobre duradouro.
É possível perceber algumas diferenças entre os quadros de Carl e Vos, como a
pintura de Saint Louis foi encomendada com o intuito de ser exposta em um país
estrangeiro, as roupas da imperatriz se mostram muito mais luxuosas do que as usadas
no quadro de Vos. Além disso, como o quadro de Carl deveria demonstrar o poder
político da regente ela não utilizou as maçãs empilhadas, já que estas pertenciam a vida
privada e, portanto, não tinham lugar em uma imagem de cunho político.
Além do quadro do Palácio de Verão Vos produziu outra pintura (fig. 7), muito
provavelmente sem o conhecimento de Cixi, que foi exposta no Paris Salon em 1906.
Essa pintura mostra uma versão muito diferente da imperatriz e provavelmente foi
baseada do rascunho original que o artista fez ao pintar o outro quadro. Mostrando a
verdadeira idade da senhora já com seus 71 anos, esse segundo quadro é cheio de
sombras e dá um ar misterioso à mulher, como não é um retrato de corpo inteiro os
detalhes das feições de Cixi são mais perceptíveis. Vos mudou da pintura original o
fundo e o vestido de Cixi, pintando, ao invés da tela de bambus, um fundo escuro e
misterioso com o desenho de um dragão, já o vestido amarelo é trocado por um vestido
azul escuro com o desenho de várias fênix. A obra como um todo é mais pesada e mais
realista, seguindo por inteiro o estilo naturalista do pintor, essa pintura pode ser
interpretada como a impressão de Vos sobre a imperatriz. Retratando-a como uma
mulher com um olhar forte e poderoso o autor imprimiu em sua musa um ar atraente de
mistério que capta o espectador e o deixa curioso quanto à figura.
As imagens de Cixi foram vistas por milhares de espectadores tanto na Europa
quanto nos Estados Unidos, todos queriam saber mais sobre a misteriosa família
imperial que até então permanecia reclusa na Cidade Proibida, sempre persente no
imaginário popular de uma forma exótica e distante, todos queriam saber como era a
vida da mulher que começou a vida como concubina, presa no harém imperial servindo
ao imperador e se tornou a líder política da nação e uma das mulheres mais poderosas
da história milenar da China. O exotismo do oriente e de seus líderes foi cultivado na
cultura ocidental desde o século XVII, o fenômeno do orientalismo, cunhado por
Edward Said em seu livro de mesmo título 6, traz a ideia de que o Oriente como o
conhecemos foi construído de forma a contrapor ao Ocidente, sendo visto ou como uma
6
SAID, Edward. Orientalismo: O Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Editora Schwarcz,
1996 p. 14-15

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terra exótica e mágica de aventuras e mistérios ou como uma terra de pecado e


destruição com perigos e caos. Para o caso de Cixi podemos pensar na erotização e
mistificação da mulher oriental, já que ela é vista, antes e logo depois da rebelião, ou
como uma beldade sexual ou como uma sanguinária assassina que usa de seu poder para
aprisionar ocidentais inocentes.
De certa forma a encomenda de quadros e fotografias não só são uma maneira da
imperatriz estabelecer seu poder e se reconciliar com o ocidente mas também uma
forma de tomar para suas próprias mãos a decisão de qual imagem seria passada dela, de
sua corte, de sua dinastia e de seu país para o povo europeu e americano. Ao fazer
circular imagens do dia a dia da corte há uma desmistificação de como era a vida no
palácio imperial, reescrevendo a forma como o oriente era apresentado ao ocidente.

ANEXOS

1. Capa do Livro de Jung Chang – Empress Dowager Cixi: The Concubine who Launched
Modern China

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2. Charles Lucien Leandre, S. M.


L’Impératrice Douairière de Chine, capa da revista Le Rire, 14 July 1900. Widener Library, Harvard
College Library

. 3. Katherine Carl, Portrait of Her Majesty of Empress,

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Dowager Cixi, detail. 1904 Oil on canvas. Imagem retirada do site:


https://visualizingcultures.mit.edu/empress_dowager/cx_essay03.html

4. Pintura de Carl em sua moldura. Retirada do site


https://visualizingcultures.mit.edu/empress_dowager/cx_essay03.html

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5. Pintura de Carl exposta. Retirada do site


https://visualizingcultures.mit.edu/empress_dowager/cx_essay03.html

6. Hubert Vos, H. I. M. The Empress Dowager


of China, Cixi, 1905. Oil on canvas, 92 × 54 in. Summer Palace, Beijing.

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7. Hubert Vos, H. I. M. The Empress


Dowager of China, Cixi, 1905–6. Oil on canvas, 663⁄4 × 4811⁄16 in. Harvard Art
Museums/Fogg Museum, Bequest of Grenville L. Winthrop.

REFERÊNCIAS

ANDERSON, Virginia. A Semi-Chinese Picture: Hubert Vos and Empress


Dowager of China. In: MILLS, Cynthia; GLAZER, Lee; GOERLITZ, Amelia A.
(ed.). East-West Interchanges in American Art: A Long and Tumultuous
Relationship. Washington D.C.: Smithsonian Scholarly Press, 2012. p. 97-109.
Disponível em:
https://repository.si.edu/bitstream/handle/10088/17970/096109_Anderson.EastWest.We
b.Final.pdf
CHANG, Jung. A Imperatriz de Ferro: A Concubina que Criou a China
Moderna. 1. ed. São Paulo: Editora Schwarcz, 2014. 516 p.
PENG, Ying-Chen. Director and Actor: Portraits of Cixi. In: PENG, Ying-
Chen. Staging Sovereignty: Empress Dowager Cixi (1835-1908) and Late Qing Court
Art Production. 2014. Tese (Doutorado) - University Of California, Los Angeles, 2014.

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THE EDITORS OF ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA. Boxer


Rebellion. In: Encyclopedia Britannica. [S. l.], 22 nov. 2019. Disponível em:
https://www.britannica.com/event/Boxer-Rebellion. Acesso em: 9 dez. 2019.
THE EDITORS OF ENCYCLOPAEDIA BRITANNICA. Cixi: Empress
Dowager of China Rebellion. In: Encyclopedia Britannica. [S. l.], 22 nov. 2019.
Disponível em: https://www.britannica.com/biography/Cixi. Acesso em: 9 dez. 2019.
WANG, Cheng-hua. Going Public: Portraits of the Empress Dowager Cixi,
Circa 1904. Nan Nü, Leiden, v. 14, p. 119-176, 6 abr. 2012. Disponível em:
https://www.academia.edu/18184011/Going_Public_Portraits_of_the_Empress_Dowag
er_Cixi_Circa_1904. Acesso em: 13 nov. 2019.

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