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CONCEITO E FUNDAMENTO DO DIREITO PORTUÁRIO

É o ramo do Direito que, embora não codificado, teve origem com a revogada
Lei nº 8.630/93, e disciplina as operações relacionadas ao porto, as atividades
portuárias, os operadores portuários, e o trabalho portuário.

Fundamentação:

Lei nº 9.537/97
Lei nº 9.719/98
Lei nº 12.815/13
Direito Portuário é o ramo do Direito que objetiva disciplinar as relações
jurídicas oriundas da atividade portuária, regulando, por exemplo, a exploração
dos portos, a administração dos portos organizados, instalações portuárias,
operações portuárias, operadores portuários, trabalho portuário, trabalhadores
portuários avulsos e os contratos portuários (ex.: armazenagem e
movimentação da carga).

Imagem de WikiImages por Pixabay


Veja também
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Atualmente, tem-se como base legal do Direito Portuário a Lei 12.815/2013, o


Decreto n. 8.033/2014 e as resoluções publicadas pela Agência Nacional de
Transportes Aquaviários (Antaq). A disciplina possui forte relação com o Direito
Marítimo e com o Direito Regulatório, entre outras especialidades.

As normas que regem o Direito Portuário no Brasil ainda são pouco conhecidas
pela população e pela sociedade em geral. O excesso de órgãos públicos
intervenientes que influem nas decisões referentes ao segmento também
prejudica a segurança jurídica desejada pelos atores envolvidos nas relações
portuárias, como investidores, trabalhadores, importadores e exportadores.

Diante disso, o suporte jurídico qualificado é fundamental para evitar surpresas


desagradáveis e gastos desnecessários. "A diferença de conhecimento entre
os players vai [apontar] quem vai ganhar ou perder mais na relação comercial",
explica a advogada e especialista Mayana Stella, do complexo jurídico Melo
Rodrigues, instalado em São Luís, no Maranhão.

Resumo: O presente artigo tem como objeto um estudo acerca do tema


“Direito Portuário no Brasil: conceito e caracterização”. Destacam-se os
fundamentos da norma jurídica, a origem e evolução da Lei n.º 8.630/93, o
conceito e a caracterização do Direito Portuário como ramo autônomo do
Direito. Apresenta-se, ainda, a classificação da respectiva legislação existente
e vigente, deflagrada a cada situação de fato relacionada às atividades do
Porto e noticia-se sobre as relações do Direito Portuário com outros ramos do
Direito. Apresentam-se as considerações finais, com pontos conclusivos
destacados, e sobre a importância à continuidade dos estudos e das reflexões
sobre o Direito Portuário, no Brasil: conceito e caracterização, pois o Direito
não é estático: está sempre em movimento, fazendo parte da engrenagem da
Sociedade.

Palavras-chave: Direito Portuário; Lei n.º 8.630/93.

Sumário: 1. Breves considerações sobre os fundamentos da norma jurídica; 2.


Origem e desenvolvimento da Lei n.º 8.630/93 do direito portuário; 3. Conceito
e caracterização do direito portuário, no Brasil; 4 relações do direito portuário
com outros ramos do direito. 5. Considerações finais.
INTRODUÇÃO

Os fundamentos utilizados no presente artigo vêm de encontro ao


aprimoramento dos estudos relacionados com a Atividade Portuária no Brasil, e
para consolidar as bases jurídicas do Direito Portuário, no Brasil: conceito e
caracterização.

O método utilizado na fase de investigação[1] foi utilizado o método indutivo[2],


na fase de tratamento de dados o método cartesiano[3], e, o relatório dos
resultados expresso no presente artigo é composto na base lógica indutiva.
Nas diversas fases da pesquisa, foram acionadas as técnicas do referente[4],
da categoria[5], do conceito operacional[6] e da pesquisa bibliográfica[7].

Destacam-se os fundamentos da norma jurídica, a origem e evolução da Lei n.º


8.630/93, o conceito e a caracterização do Direito Portuário como ramo
autônomo do Direito. Apresenta-se, ainda, a classificação da respectiva
legislação existente e vigente, deflagrada a cada situação de fato relacionada
às atividades do Porto e noticia-se sobre as relações do Direito Portuário com
outros ramos do Direito. Apresentam-se as considerações finais, com pontos
conclusivos destacados, e sobre a importância à continuidade dos estudos e
das reflexões sobre o Direito Portuário, no Brasil: conceito e caracterização.

1. Breves considerações sobre os fundamentos da norma jurídica

Para reconhecer as normas jurídicas[8] e suas categorias, quer sejam normas


de conduta, de comportamento ou normas de organização, é necessário
observar que seus modelos são dinâmicos,[9] se envolvem e se correlacionam,
evidenciando-se, de tal forma, num sistema ou ordenamento jurídico. [10]

A estrutura trivalente da norma jurídica[11] é a regra, o elemento nuclear do


Direito. Visualiza-se, em sua estrutura tridimensional, que fato, valor e forma
lógica complementam-se e integram-se em sua plenitude complementar ter
uma estrutura tridimencional.

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