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Escrituração Escolar
Escrituração Escolar
ESCRITURAÇÃO
ESCOLAR
GOVERNO DO ESTADO DE GOIÁS
Alcides Rodrigues Filho
Organização
Edvânia Braz Teixeira Rodrigues
Leila Freire Corrêa
Sebastião Donizete de Carvalho
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SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO................................................................................................................ 4
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 5
DESCARTE ........................................................................................................................ 50
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APRESENTAÇÃO
4
INTRODUÇÃO
5
Da estética da sensibilidade (trabalho bem feito e respeito pelo outro)
Da política da igualdade (valorizar o próprio trabalho e o trabalho dos
outros).
Da ética da identidade (defesa do valor da competência, do mérito, da
capacidade, contra os favoritismos de qualquer espécie, e da importância da
recompensa pelo trabalho bem feito que inclua o respeito e o
reconhecimento) da atividade profissional em questão.
O professor ou o agente administrativo educacional, em seu trabalho na escola ou
na sala de aula, faz um serviço público e desempenha funções de agentes públicos. Na
secretaria da escola não é diferente, já que quem desempenha o trabalho é o professor ou o
agente administrativo e para isso deve seguir os princípios que são de todos os servidores
públicos:
O da legalidade, que todo o trabalho desenvolvido deve ter por base a lei,
ou seja, deve ser previsto em lei.
O da impessoalidade, que tudo tem que ser feito em nome do público, não
sendo correto colocar o nome do gestor do período na reforma de uma sala
de aula, por exemplo, porque isso caracterizaria o uso do dinheiro de todos
sob a responsabilidade de um. Considera-se, também, nesse princípio
também que todos devem ser tratados como sujeitos de direito, sendo bem
atendidos ou terem uma resposta ao seu requerimento, não só os amigos.
O da moralidade, que tudo no serviço público se baseia na ética e nos bons
costumes, é preciso combinar esse princípio com o da legalidade para
chegar a um tratamento justo.
O da publicidade estabelece que não há nenhum trabalho ou procedimento
feito no âmbito do serviço que seja secreto, devendo pois, ser do
conhecimento de todos: as datas da entrega de resultados, os documentos
dos interessados, o dinheiro que chega para a escola, bem como a sua
aplicação e prestação de contas, as atas dos conselhos de classe e do
conselho escolar, a data das reuniões, etc.
O da eficiência considera que o serviço público produza o resultado
esperado, no caso da escola, a aprendizagem dos alunos, no caso específico
da secretaria, a guarda e a segurança dos documentos durante todo o tempo
de existência da escola. Diz-se que a eficiência deve estar junto com a
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eficácia, ou seja, não basta fazer o serviço a tempo e à hora, é preciso que o
serviço feito atenda a necessidade.
Nos últimos anos, consagraram dois outros princípios: o da proporcionalidade, ou
seja, o serviço realizado deve atender à necessidade, adequando-se os meios aos fins, por
exemplo, se um aluno fica retido em uma disciplina e precisa ser avaliado, não deverá
fazer prova nas disciplinas em que obteve êxito; e o princípio da razoabilidade, que
basicamente, se propõe a eleger a solução mais razoável para os problemas, sem se afastar
dos parâmetros legais.
A ética da identidade inclui a estética da sensibilidade e a política da equidade que,
reunidas, proporcionam ao trabalhador “saber ser”, “saber fazer”, “saber conviver”, que
recobrem dimensões práticas, técnicas e científicas adquiridas por meio de cursos,
treinamentos, capacitações e/ou por meio das experiências profissionais. Também inclui
traços de personalidade e caráter que ditam comportamentos nas relações sociais de
trabalho, como: capacidade de iniciativa, comunicação, disponibilidade para inovações e
mudanças, assimilação de novos valores de qualidade, produtividade, competitividade,
saber trabalhar em equipe, ser capaz de resolver problemas e realizar trabalhos novos e
diversificados.
Os crescentes avanços tecnológicos forçaram uma mudança no perfil do
profissional e na metodologia do trabalho. Hoje, é necessário que o secretário geral da
unidade escolar esteja atualizado com as novas tecnologias da informação e da
comunicação.
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GESTÃO DA SECRETARIA ESCOLAR
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As secretarias escolares que são administradas com eficiência e liderança mantêm
atmosfera e ambiente de trabalho tranquilo e propício à aprendizagem.
A responsabilidade administrativa básica do secretário geral é a de decidir sobre
assuntos relacionados aos serviços pertinentes à secretaria e o de comandar e o de
orientar a execução dos mesmos.
O atendimento de qualidade, por parte da secretaria escolar, faz toda a diferença,
pois é por meio dela que vemos refletido todo o desenvolvimento da unidade escolar. A
qualidade da informação prestada, a transparência das ações executadas e sua
disponibilidade imediata, ao prestar informações que dão credibilidade e significam um
trabalho melhor e mais rápido.
Na sua essência, o trabalho desenvolvido pela Secretaria Escolar resume-se em:
SECRETARIA ESCOLAR
ATENDIMENTO
Direção e Vice direção;
Estudantes;
Professores;
Pais/Mães e/ou responsáveis;
Equipe Pedagógica: Vice diretor, Coordenadores
Pedagógicos;
Órgãos Colegiados: Conselho de Classe, Conselho
Escolar;
Mantenedora da Rede: Seduc e sua representação
local/SER;
Órgãos Públicos: Conselho Estadual de Educação,
Conselho Tutelar, Ministério Público, etc.
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ESCRITURAÇÃO ESCOLAR
ARQUIVO
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EXPEDIENTE
Redação e expedição da correspondência administrativa:
- Requerimentos;
- Cartas;
- Atas;
- Circulares;
- Relatórios;
- Editais;
- Memorandos;
- Ordens de serviços;
Manutenção de um mural, bem localizado e de fácil
acesso a todos da comunidade escolar interna e externa,
que tenha como objetivo, além de democratizar as
informações administrativas, pedagógicas e financeiras da
unidade escolar, funcionar como um pré-atendimento aos
diversos setores da escola e divulgar informações e
notícias de interesse da comunidade escolar.
ATIVIDADE FIM
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PERFIL DO SECRETÁRIO GERAL DA UNIDADE ESCOLAR
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Capacitar, incentivar e monitorar seus auxiliares na utilização do SIGE;
Utilizar os instrumentos e documentos do SIGE, para registrar e manter
atualizado os dados dos estudantes (dados cadastrais, enturmação,
frequência, avaliações, etc.), dados dos professores (dados cadastrais e de
modulação, etc.) e da escola (cursos e modalidades de ensinos ministrados,
matriz curricular, etc.), responsabilizando-se pelo processo de manutenção
dos dados da escola, dos docentes, dos agentes administrativos
educacionais, dos estudantes e veracidade dos dados;
Expedir e autenticar diplomas e certificados de conclusão de curso e outros
documentos pertinentes;
Coordenar o preenchimento das fichas do AMAI;
Lavrar em atas, anotações de resultados finais, de recuperação, de exames
especiais, de classificação e reclassificação e outros processos avaliativos;
Orientar, acompanhar e monitorar os professores quanto à escrituração
escolar sob sua responsabilidade;
Auxiliar o vice diretor no trabalho de acompanhamento, monitoramento,
avaliação e garantia de execução dos serviços de limpeza, segurança e
merenda escolar;
Ser responsável, juntamente com o diretor, pela freqüência dos servidores
(professores e agentes administrativos educacionais);
Manter diariamente, atualizados os dados do SIGE, (matriz curricular,
cadastro dos professores/modulação, cadastro de estudantes, lançamento de
frequência e avaliação, etc.);
Cumprir a legislação vigente e as orientações advindas da mantenedora,
Seduc.
As responsabilidades do secretário geral incidem sobre a unidade escolar como um
todo: grupo técnico pedagógico, corpo docente, grupo de apoio operacional e corpo
discente.
As qualidades a serem consideradas na ação administrativa do secretário geral são:
capacidade de liderança, capacidade de articulação, capacidade de decisão e capacidade de
delegação de responsabilidades.
O secretário geral como líder deve ser: executivo, motivador, avaliador,
controlador, coordenador, mediador e orientador.
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É importantíssima a ética profissional no trabalho administrativo do secretário
geral, pois ele é o responsável legal pela gestão da secretaria escolar, escrituração,
expedição de documentos escolares, autenticação com a aposição de sua assinatura, bem
como pela guarda e inviolabilidade dos arquivos escolares pelo registro de todos os atos
escolares.
Segundo o dicionário Aurélio, ético é o conjunto de normas e princípios que
norteiam a boa conduta do ser humano. O padrão ético-profissional é definido a partir da
concepção de pessoa e sociedade. A ética profissional evidencia pontos como:
Importância e valores;
Compromissos e postura ética;
Relação pessoa x sociedade;
Caráter moral do ato profissional;
Concepção de pessoa x sociedade.
Falar sobre ética é falar sobre responsabilidade, deveres e condutas inerentes à
profissão. Assim, podemos definir que a ética profissional é:
Estar de acordo com os padrões de sua profissão:
Ter responsabilidade;
Regra moral que todo o profissional deve ter;
Compromisso de vida, com a vida.
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ESCRITURAÇÃO ESCOLAR
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Para expedição dos documentos escolares, especialmente a declaração, a
transferência e o certificação de conclusão do ano escolar ou etapa da educação básica, a
unidade escolar, deve estar autorizada ou reconhecida pelo Conselho Estadual de
Educação.
A competência do Conselho Estadual de Educação é estabelecida pela Constituição
do Estado de Goiás e pela Lei Complementar n. 26/1998 nos seguintes termos:
Art. 160 - O Conselho Estadual de Educação, composto de educadores
de comprovada contribuição para o ensino, é o órgão normativo,
consultivo e fiscalizador do Sistema Estadual de Ensino.
§ 1º - A nomeação dos membros do Conselho Estadual de
Educação dependerá de prévia aprovação pela Assembléia.
§ 2º - A autonomia do Conselho Estadual de Educação será
assegurada por sua individualização no orçamento estadual e por sua
vinculação direta ao Governador. (Constituição Estadual).
Lei Complementar:
Art. 14 - Além de outras que esta lei expressamente
consignar, o Conselho Estadual de Educação tem as seguintes atribuições:
I - emitir parecer sobre assuntos de natureza pedagógica
e educacional que lhe forem submetidos pelo Governador do Estado, pelo
Secretário da Educação, pela Assembléia Legislativa, ou pelas unidades
escolares;
II - interpretar, no âmbito de sua jurisdição, as
disposições legais que fixem diretrizes e bases da educação;
III - manter intercâmbio com o Conselho Nacional de
Educação e com os demais Conselhos Estaduais e Municipais, visando à
consecução dos seus objetivos;
IV - articular-se com órgãos e entidades federais,
estaduais e municipais, para assegurar a coordenação, a divulgação e a
execução de planos e programas educacionais;
V - fixar critérios e normas para elaboração e aprovação
dos regimentos dos estabelecimentos de ensino de educação básica;
VI - estabelecer normas e condições para autorização de
funcionamento, reconhecimento e inspeção de estabelecimentos de ensino
de educação básica e de educação superior sob sua jurisdição;
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VII - aprovar o calendário escolar dos estabelecimentos
de ensino de educação básica;
VIII - baixar normas para aprovação e reprovação de
alunos, observando o disposto no inciso VI, do artigo 24, da lei n. 9.394, de
20 de dezembro de 1996;
IX - regulamentar a celebração de contratos de estágios,
com alunos regularmente matriculados em cursos normal, médio e
superior; de pedagogia; ou de licenciatura; sem prejuízo do disposto na
legislação trabalhista;
X - autorizar estabelecimentos ou unidades de ensino
superior mantidos pelo Estado, nos termos da Lei n. 9.394/96, e conhecer,
em grau de recurso, das reclamações contra os atos de seus conselhos
universitários;
XI - baixar normas para renovação periódica do
reconhecimento concedido a estabelecimento de ensino de educação
básica;
XII - aprovar planos e projetos de aplicação de recursos,
apresentados pela administração estadual, para efeito de auxílio financeiro
no campo educacional;
XIII - aprovar programas de educação apresentados
pelas administrações municipais, para fins de concessão, pelo Estado, de
auxílio financeiro;
XIV - sugerir às autoridades providências para a
organização e o funcionamento do Sistema Estadual de Educação que, de
qualquer modo, possam interessar à sua expansão e melhoria;
XV - elaborar normas que regulamentem a gestão
democrática na educação básica.
- Vide Lei nº 14.340, de 03-12-2002.
Parágrafo único - Constitui-se em requisito essencial e
indispensável para a autorização de funcionamento dos estabelecimentos
de ensino básico da iniciativa privada, de que trata o inciso VI, a
comprovação de:
a) idoneidade moral e qualificação profissional do
diretor e/ou dos sócios proprietários da instituição;
b) instalações adequadas e satisfatórias em imóvel
próprio, ou alugado por contrato de pelo menos cinco anos;
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c) qualificação mínima do corpo docente, nos termos
desta lei;
d) destinação de, pelo menos, um terço da carga horária
dos professores, para a realização de atividades pedagógicas de atividades
extra-salas, tais como: estudos, planejamento e avaliação.
Art. 15 - Compete, ainda, ao Conselho Estadual de
Educação elaborar o seu Regimento, bem como reformá-lo e emendá-lo.
Art. 76 - Compete ao Conselho Estadual de Educação
autorizar, avaliar, fiscalizar e reconhecer cursos, programas e instituições
que integram o sistema estadual de educação, na forma da lei.
Parágrafo único - A regulamentação referente ao ano
letivo, à admissão, à matrícula, à transferência e aos diplomas, também,
dar-se-á por normas do Conselho Estadual de Educação em consonância
com os dispositivos legais.
A Lei Complementar nº. 26/1998 é a LDB Estadual, que estabelece todas as
competências da Rede Estadual e assim, determina a atribuição da Secretaria de Estado da
Educação:
Art. 9º - A Secretaria de Estado da Educação exerce
atribuições do Poder Público Estadual em matéria de educação,
competindo-lhe, especialmente:
I - planejar, organizar, dirigir , coordenar, executar,
controlar e avaliar as atividades relativas à educação no Estado de Goiás;
II - cumprir as determinações do Ministério da Educação
e do Desporto, e as decisões do Conselho Nacional de Educação, nos casos
de competência de qualquer desses órgãos;
III - velar pela observância das leis federais e estaduais
de educação;
IV - dar cumprimento e execução às decisões do
Conselho Estadual de Educação;
V - responder pela expansão dos planos educacionais;
VI - manter intercâmbio com entidades nacionais e
internacionais, a fim de obter cooperação técnica e financeira para a
modernização e expansão da educação.
A Lei Complementar ainda veda atos da secretaria da educação sem a prévia
autorização do Conselho:
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Art. 10 - Os atos de administração, que esta lei
subordinar a prévio pronunciamento e deliberação do Conselho Estadual de
Educação, não poderão antes disto ser praticados pela Secretaria de Estado
da Educação, ou por qualquer de seus órgãos, sob pena de nulidade
absoluta.
A escola ter seu funcionamento autorizado, baseada na legislação citada, para a
regularidade de seus atos pedagógicos e para a expedição de documentos. Isso acontece em
processo próprio protocolado no Conselho Estadual de Educação.
Para que uma escola estadual de educação básica funcione (isso no caso de ser seu
primeiro ano de atividade) é preciso:
1. Lei de criação – encaminhada pelo Poder Executivo e aprovada pelo Poder
Legislativo. Nessa lei é estabelecida a localização e o nome (esse deve sempre
conter o nome “estadual”);
2. Autorização do Conselho Estadual de Educação – tal pedido deve ser feito 120 dias
antes do início das atividades;
3. Portaria de implantação da Secretaria da Educação das etapas e cursos da educação
básica que serão oferecidos;
4. Portaria da Secretaria da Educação nomeando os gestores;
5. Projeto Político Pedagógico e Regimento Escolar provisórios a serem referendados
pela comunidade escolar depois de constituída.
A maioria das escolas estaduais já funciona há muitos anos, assim normalmente
elas já são autorizadas e foram criadas por lei – cabe à secretaria manter esses documentos
sob sua guarda em arquivo organizado.
O Conselho de Educação trabalha com atos autorizatórios que são divididos em
quatro tipos:
Credenciamento - Esse ato serve para dar crédito à escola perante o
sistema de educação – ele é feito junto com a autorização e/ou
reconhecimento. Assim, a escola está credenciada para oferecer uma
educação de qualidade.
Autorização – esse é primeiro ato, quando a escola está começando a
funcionar. Pode ser no máximo de dois anos. A orientação, o procedimento
e documentação necessária estão prevista na Resolução CEE-CP n.
193/2005.
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Reconhecimento – Esse ato é dado na segunda vez em que a escola se
manifesta junto ao Conselho. Assim se a escola foi autorizada a funcionar
no ano de 2009, ele deve pedir o reconhecimento até dia 30 de agosto desse
ano. Esse ato pode ser concedido até quatro anos.
Renovação de Reconhecimento – A renovação acontece sempre a partir do
reconhecimento. Deve-se observar o período em que a escola estava
autorizada. Tanto o Reconhecimento, quanto a renovação estão reguladas
pela Resolução CEE-CP n. 084/2002.
No cotidiano da vida escolar, a secretaria orientada pelas Resoluções do Conselho
monta o pedido de reconhecimento ou renovação, encaminha à respectiva Subsecretaria
Regional de Educação, que faz uma visita para verificar as condições de funcionamento da
escola. Estando completo o processo, a subsecretaria encaminhará ao Conselho Estadual de
Educação, onde o processo é distribuído na Câmara de Educação Básica a um dos
conselheiros que o relatará emitindo um voto, esse, se aprovado, se transformará na
Resolução de autorização, de reconhecimento ou de renovação de reconhecimento. Esse
documento é encaminhado à escola para que a secretaria insira o número da Resolução em
todos os documentos escolares.
É sensato que a escola estadual confeccione o processo de pedido de autorização
ou reconhecimento juntamente com subsecretaria, mas tanto a escola quanto a
subsecretaria podem autuar o pedido no 2º andar do Palácio Pedro Ludovico Teixeira
localizado na Rua 82, n. 400, Setor Sul, Goiânia-GO. Telefones: 62 3201-5261 e 62 3201-
5272.
Há inúmeros casos em que o Conselho Estadual de Educação deve ser acionado
pelas escolas:
Regularização de vida escolar;
Validação de estudos realizados em outras escolas ou no exterior;
Dúvidas a respeito da carga horária, da freqüência, da classificação, da
reclassificação, da progressão parcial, da dependência.
Matrícula de alunos da Educação de Jovens e Adultos e de alunos com
deficiência.
Casos omissos não previstos nas resoluções e nas normas da Secretaria da
Educação.
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MATRÍCULA
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Gerar mensalmente o arquivo por meio do Sistema SIGE UPLOAD e enviar
diretamente para a Gerência de Tecnologia da Informação (GERTEC).
Escolas sem computador
Realizar a manutenção dos alunos no SIGE on-line, digitando os dados
solicitados nas subsecretarias regionais às quais estão jurisdicionadas ou em
algum Laboratório de Informática Educacional (LIE) existente no
município.
RENOVAÇÃO
A renovação da matrícula para os alunos da casa será feita na unidade escolar, no
período estabelecido.
REORDENAMENTO
O Reordenamento visa ao aproveitamento total da capacidade física instalada
com a ampliação do atendimento à demanda e à oferta de vagas em áreas que apresentam
déficit, melhorando dessa forma o aproveitamento da receita pública e evitando o
desperdício causado pela existência de prédios ociosos. O planejamento das modalidades
de ensino deve ser feito observando o equilíbrio entre a oferta e a demanda de vagas. As
subsecretarias deverão, em conjunto com as escolas jurisdicionadas, desenvolver as
seguintes ações para o Reordenamento:
Reunir as escolas mais próximas para o planejamento, definindo o perfil de
atendimento, identificando espaços ociosos para ampliação do atendimento
escolar, ou alterando a oferta de modalidade de ensino, se necessário, de
modo a definir o perfil e atender à demanda local, de acordo com as
diretrizes da Secretaria de Educação.
Realizar um levantamento das escolas que funcionam em imóveis de
terceiros para, na medida do possível, promover remanejamento dos alunos
para as escolas da rede pública de ensino em que haja espaço físico ocioso.
Identificar as escolas que oferecem condições de ampliação, assim como as
áreas prioritárias para construção de novas unidades escolares.
O Reordenamento é automático, seguido de ajustes, conforme o resultado do
conjunto de análises e estudos realizados pelos vários segmentos envolvidos.
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As modificações advindas do Reordenamento deverão ser registradas na intranet
pelo coordenador da Matrícula, mediante a autorização da Coordenação de
Desenvolvimento e Avaliação, sob o monitoramento da Gerência de Desenvolvimento e
Reordenamento da Rede de Ensino (GERAENS).
A informação Alunos Frequentes, existente no relatório do Reordenamento,
disponível na Intranet, foi atualizada pela Gerência de Suporte de Rede e Novas
Tecnologias em dois momentos.
As reservas técnicas (RT) serão disponibilizadas caso haja demanda igual ou
superior a 25 alunos, até a quantidade de vagas existentes na sala.
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Regras definidas para a Transferência Automática (TA)
1. A TA acontece somente para séries posteriores ou no caso de escolas
reordenadas. O sistema pede apenas que sejam indicadas as séries que
serão transferidas e realiza o processo automaticamente;
2. No caso de Correção de Fluxo, deverão ser consideradas as séries de
origem. A TA irá fazer a transferência considerando a série posterior.
3. No SIGE, a escola deverá preencher a TA inserindo os alunos até o
dia informado no cronograma da matrícula, conforme foi planejado na
Intranet, e por meio de discussão com a comunidade, anunciando as
opções indicadas pela SRE na primeira etapa da TA. O código
verificador da TA emitida pela SRE deve ser utilizado para a
validação dos dados do planejamento;
4. Após o cadastro no SIGE, os dados deverão ser enviados à Gerência
de Suporte de Rede e Nova Tecnologia, até a data informada no
cronograma da matrícula, via SIGE Upload;
5. Alunos que não estiverem alocados em turmas no SIGE não
aparecerão nas listas de TA. O número de vagas informado será o
mesmo planejado na Intranet.
1º Período: Solicitação
A Transferência por Interesse Próprio (TIP) será solicitada na unidade de ensino de
origem, que fará a solicitação por meio do SIGE.
O envio das TIPs será feito por meio do SIGE UPLOAD no período informado no
cronograma da matrícula.
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Confirmação e Efetivação da TIP
A confirmação e a efetivação da solicitação serão feitas via 0800 ou pela Internet,
no site www.matricula.go.gov.br.
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Processo:
Solicitação
A solicitação de vagas na rede estadual de ensino será feita através do
cadastramento dos novos alunos pelo 0800 ou pela Internet, no site
www.matricula.go.gov.br. Nesse cadastramento, o aluno deve ter em mãos seus
documentos pessoais e indicar três opções de Unidade Escolar, na ordem de sua
preferência para ser alocado.
O período de solicitação será dividido em dois momentos, em data informada no
cronograma da matrícula.
O que é necessário ter em mãos para solicitar uma vaga:
Nome completo do aluno;
Nome completo da mãe;
Nome completo do responsável;
Data de nascimento;
Curso, ano e turno;
Três (3) opções de escolas;
Telefone para contato.
Confirmação e Efetivação
Depois de solicitada a matrícula, para efetivar a sua matrícula o aluno deverá fazer
a confirmação pelo 0800 ou pelo site www.matricula.go.gov.br no período de:
Primeiro e Segundo momentos: data definida no cronograma da matrícula
Documentos necessários para a efetivação da matrícula na escola alocada:
RG ou Certidão de Nascimento;
Comprovante de endereço;
Documento que comprove a escolaridade (boletim, declaração de
transferência ou histórico escolar).
Regras:
1. A idade mínima para entrar na rede é de seis anos completados
em qualquer data dentro do ano em curso;
2. Aluno do ensino regular que queira ingressar na EJA deverá estar, no
mínimo, seis meses fora da rede para poder solicitar vaga. Essa
solicitação será comprovada na Unidade Escolar no momento da
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efetivação. Caso o aluno não tenha tal comprovação, não poderá
efetivar a matrícula.
3. A idade mínima para ingressar na EJA/Ensino Fundamental é de 15
anos completos;
4. A idade mínima para ingressar na EJA/Ensino Médio é de 18 anos
completos;
5. Para solicitar matrícula no turno noturno, o aluno deverá ter a idade
mínima de 14 anos.
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conhecimento, que se responsabilizará pela elaboração, aplicação, avaliação
e registro em ata própria, bem como pelos conceitos emitidos.
Aferir ao grau de desenvolvimento e de experiência do aluno, candidato à
classificação, por meio da realização de provas discursivas de todas as áreas
de conhecimento que compõem a Base Nacional Comum e Redação, que
terá como tema, fato relevante da atualidade
O conteúdo das avaliações deve ser compatível com aquele ministrado no
ano/série anterior àquela para a qual se dá a classificação;
O aluno de qualquer nível ou modalidade, que for classificado diretamente para 3ª
série do Ensino Médio, tem que cursar, com êxito, oitocentas horas de trabalhos escolares
presenciais, distribuídas em, no mínimo, duzentos dias letivos.
O resultado do Exame de Classificação deve constar no Histórico Escolar com a
seguinte observação:
“O(a) aluno(a)________________________________________________,
foi matriculado(a) no______________ano/série do Ensino
Fundamental/Médio, mediante Exame de Classificação das Disciplinas
da Base Nacional Comum, nos termos do Art.24 da Lei nº 9394/96, Art.
33 da Lei Complementar nº26/98 e Art. 20 da Resolução (CEE nº 194/05)
e no Regimento Escolar, obtendo os seguintes resultados:
________________________________,
________________________________,
________________________________,
________________________________,
correspondente ao _________ano/série”.
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avaliação da reclassificação, que se responsabilizará pela elaboração, aplicação, avaliação
e registro em ata própria, bem como pelos conceitos emitidos;
A avaliação tem como objetivo aferir ao grau de desenvolvimento e de experiência
dos alunos oriundos de outra Unidade Escolar, inclusive os do exterior, candidatos à
reclassificação, por meio da realização de provas discursivas de todas as áreas de
conhecimento que compõem a Base Nacional Comum e Redação, que terá como tema, fato
relevante da atualidade.
Os conteúdos das avaliações devem ser compatíveis com aqueles ministrados no
ano/série anterior àquele para o qual se dá a reclassificação.
“O(a) aluno(a)________________________________________________,
foi reclassificado para_______ano/série do Ensino Fundamental/Médio,
mediante Exame de Reclassificação, nos termos da Lei nº 9394/96, Lei
Complementar nº26/98 e art. 19 da Resolução CEE nº194/2005 e do
Regimento Escolar, obtendo nas Disciplinas da Base Nacional Comum,
os seguintes resultados:
________________________________,
________________________________,
________________________________,
________________________________,
correspondente ao _________ano/série”.
Anexar 01 (uma) cópia da ata, referente ao exame do resultado do Exame de
Reclassificação, na pasta do aluno.
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É vedada a aplicação de provas de reclassificação ao aluno retido ou de progressão
parcial.
O resultado da avaliação de Reclassificação deve constar no Histórico Escolar com
a seguinte observação:
“O(a) aluno(a)________________________________________________,
foi reclassificado para___________ano/série do Ensino
Fundamental/Médio, atestado pelo Conselho de Classe nos termos da
Lei nº 9394/96, Lei Complementar nº26/98 e art. 18 da Resolução CEE
nº194/2005 e do Regimento Escolar.
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APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
O aproveitamento de Estudos, também previsto na Resolução CEE-CP n. 194/2005,
é o recurso Pedagógico concedido à unidade escolar para que aproveite em seus cursos
estudos realizados com êxito, em outro ano/série ou curso, para fim de continuidade de
estudos.
Procedimentos Básicos:
A solicitação de aproveitamento de estudos deve ser feita antes da
efetivação da matrícula.
Ao receber a documentação do aluno, deve-se examiná-la criteriosamente e
certificar-se de sua autenticidade e regularidade.
Encaminhar a documentação do aluno à equipe (que deverá ser composta
pelo diretor, vice diretor, secretário geral, coordenador pedagógico e
professores) e conforme a designação da direção, o responsável pela análise
dos casos de aproveitamento de estudos deverá proceder os registros em
Ata, na Ficha Individual e no Histórico Escolar, os resultados do
aproveitamento de estudo(s) e, também, a respectiva carga horária.
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ATA DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
TRANSFERÊNCIA
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No verso do formulário, quando da expedição do documento, no decorrer do ano
letivo, ou seja, “Cursando”, deverão ser registrados os resultados obtidos até a data da
expedição, como também todas as observações pertinentes à situação do aluno.
A Unidade Escolar ao receber uma transferência, antes do início do ano letivo,
deverá respeitar as nomenclaturas e os resultados das avaliações expressas em notas ou
menções, transcrevendo-os sem qualquer conversão.
REQUERIMENTO DE TRANSFERÊNCIA
___________________________________________
(Local e Data)
__________________________________________
(assinatura do requerente)
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DECLARAÇÃO
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DIÁRIO DE CLASSE
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local apropriado, que assegure sua inviolabilidade. Orientar e fiscalizar os professores
quanto à escrituração do diário de classe de forma correta e contínua, esclarecendo que é
de sua exclusiva competência e responsabilidade e que deve mantê-lo atualizado e
organizado, com observância ao disposto no Regimento Escolar, no Calendário e na Matriz
Curricular.
Deve-se evitar qualquer tipo de rasuras. Caso haja necessidade, as rasuras devem
ser devidamente observadas e assinadas por quem as efetuou.
O professor tem como atribuição entregar, na secretaria escolar, em tempo hábil,
toda documentação exigida pela unidade escolar. Caso o professor não cumpra com essa
atribuição e o diretor tiver conhecimento da falta praticada pelo professor, poderá aplicar
advertência ou repreensão, deverá desde logo julgar o infrator, em conformidade com o
parágrafo 1º e parágrafo 2º, do Art.165 da Lei nº 13.909 de 25 de setembro de 2001, que
preceitua:
§ 1º - A advertência será verbal em caso de negligência.
§ 2º - A repreensão será feita por escrito, destinada a punir falta que, a
critério do julgador, sejam consideradas de natureza leve.
Se a aplicação da pena não for da competência do diretor, este representará de
imediato, documentação comprobatória desse professor à subsecretaria de sua jurisdição.
RECUPERAÇÃO DA APRENDIZAGEM
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A recuperação paralela é ministrada concomitante ao período letivo, em horário
extra, com o objetivo de recuperar conteúdos, bem como, todos os aspectos elencados no
art.4º da Resolução CEE nº 194/2005 por equipe devidamente preparada, que seja capaz de
contribuir de modo efetivo para a superação das dificuldades detectadas.
Após a recuperação paralela, o aluno deverá ser reavaliado, os resultados deverão
revistos e registrados em ata própria e nos respectivos diários de classe.
O Processo de Recuperação da Aprendizagem deve ser contínuo e cumulativo,
previsto no calendário de cada Unidade Escolar.
37
As Atas de Resultados Finais devem ser elaboradas ou impressas através do SIGE,
sem rasuras e abreviaturas.
A relação nominal dos alunos deve estar de acordo com o Diário de Classe.
No espaço destinado ao Resultado Final deverão constar as notas obtidas pelo aluno
em conformidade com as registradas nos canhotos.
A nomenclatura das áreas de conhecimento ou disciplinas deve ser registrada
conforme o estabelecido na Matriz Curricular aprovada.
A data de encerramento do processo de avaliação deve ser a data do último dia de
atividade previsto no Calendário Escolar.
No termo de encerramento deve constar a data da elaboração do documento e os
espaços em branco devem ser cancelados.
As Atas de Resultados Finais devem ser conferidas e assinadas pelo diretor e pelo
secretário geral, cabendo-lhes inteira responsabilidade por esses atos. Após sua
compatibilização pelo técnico da subsecretaria da jurisdição, essa documentação deverá ser
encadernada em modelo brochura, sem rasuras e abreviatura e arquivada na unidade
escolar.
HISTÓRICO ESCOLAR
Histórico Escolar é o documento que registra a vida escolar do aluno. Deve ser
preenchido em duas vias, devidamente datado e assinado pelo Secretário Geral e Diretor da
unidade escolar, com seus respectivos carimbos, sendo uma via entregue ao aluno e a outra
arquivada em sua pasta.
No cabeçalho desse documento, além dos dados da unidade escolar, como nome,
número da resolução do CEE de Autorização de Funcionamento ou de reconhecimento ou
de renovação de reconhecimento, devem constar os dados do aluno, e o último ano escolar
cursada por ele.
O registro das notas deve ser de acordo com o dos canhotos ou das Atas de
Resultados Finais. O registro da carga horária deve ser de acordo com a estabelecida na
Matriz Curricular aprovada e operacionalizada.
O Histórico Escolar não deve conter rasuras, espaços em branco ou aplicação de
corretivos.
38
Todos os esclarecimentos sobre a vida escolar do aluno devem ser apostilados no
verso do Histórico Escolar, contendo data e assinatura do Secretário Geral e do Diretor,
com seus respectivos carimbos.
DIPLOMA OU CERTIFICADO
39
data de conclusão do curso;
frequência obtida pelo aluno, no total geral das horas letivas, registrados
também em percentual;
assinatura do diretor e do secretário geral com os respectivos números de
registros profissionais ou autorizações;
assinatura de diplomado ou concludente.
Observações:
Deve ser observado quanto à expedição do documento de conclusão do curso:
Curso Técnico – “Diploma” (com estágio supervisionado)
Ensino Médio – “Certificado”
Se o aluno é concludente no período de 1962 à 1971 - Lei nº 4024/61, esta
Lei dispensa o registro da carga horária por disciplina, portanto o amparo
legal deverá vir na observação do Histórico Escolar
Se o aluno é concludente de 1972 até 1982 – Lei nº 5692/71 (Ensino de 2º
Grau)
Se o aluno concluiu a partir de 1983, é necessário registra ‘alterado pela Lei
nº 7.044/82” (se for Ensino Médio não profissionalizante)
Se o aluno concluiu a partir do ano de 1998 é necessário verificar, antes da
expedição do Certificado, Diploma ou Histórico Escolar, a fundamentação
legal do curso, conforme Matriz Curricular do curso que pode ter sido
aprovada pela Lei 9394/96 ou pela Lei 5.692/71 (pois, nesse período de
transição, havia turmas concluindo com amparo legal das referidas Leis).
40
nome do titulado;
data e local de nascimento;
data e conclusão do curso;
habilitação profissional (Diploma);
conclusão de curso do Ensino Médio (Certificado);
assinatura do diretor e do secretário geral;
data e efetivação do registro;
Observação: O número de ordem do registro permanecerá imutável, sendo sequenciada
sua numeração.
______________________________
Diretor
Port. Nº
________________________________
Port. Nº
41
MODELO DO LIVRO DE REGISTRO DE DIPLOMAS E OU CERTIFICADOS
TERMO DE ABERTURA DO LIVRO DE REGISTROS
O presente livro, com_____________________________________________ folhas,
devidamente numeradas e rubricadas por mim, se destina ao registro de Diplomas e
Certificados do ensino Médio, nos termos da Lei nº 9394/96 e a resolução do Conselho
Estadual de Educação que trata da matéria.
__________________________________
Unidade Escolar
___________________________________
Local e Data
___________________________________
Diretor
Port. Nº
__________________________________
Secretário Geral
Port. Nº
___________________________________
Unidade Escolar
___________________________________
Local e Data
_________________________________
Diretor
Port. Nº
__________________________________
Secretário Geral
Port. Nº
42
HABILITAÇAO/CURSO _____________________________________________________
REGISTRONº______________________________________________________________
NACIONALIDADE______________________NATURALIDADE___________UF___
FILHO DE_______________________________________________________
e________________________________________________________________________
VISTO________CARGO;___________________ DATA______/______/_______
HABILITAÇAO/CURSO _____________________________________________________
REGISTRONº______________________________________________________________
NACIONALIDADE______________________NATURALIDADE___________UF___
FILHO DE_______________________________________________________
e________________________________________________________________________
VISTO________CARGO;___________________ DATA______/______/_______
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OBSERVAÇOES RELATIVAS AO REGISTRO Nº
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
________________________________________________________________
OBSERVAÇOES RELATIVAS AO REGISTRO Nº
_________________________________________________________________________
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_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
OBSERVAÇOES RELATIVAS AO REGISTRO Nº
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
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_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
44
CONSELHO DE CLASSE
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Ao término do ano letivo, o Conselho de Classe deve realizar análise global sobre o
desenvolvimento de cada aluno, ao longo de seu curso, tendo como parâmetros os aspectos
elencados no artigo 4º da Resolução CEE nº 194/2005, com a finalidade de avaliar se ele
dispõe de condições adequadas de ser promovido para o ano escolar seguinte ou mais
elevado, de forma integral ou parcial.
Conforme § 1º, art.12 da Resolução CEE nº 194/2005, a conclusão do Conselho de
Classe, por qualquer uma das alternativas possíveis, necessariamente, tem de ser
circunstanciada, motivada e anotada, em seu inteiro teor, em ata própria e na ficha
individual do aluno.
Conforme § 2º, art. 12 da Resolução CEE nº 194/2005, a conclusão de que trata o §
1º deve constar, de forma sintética, no histórico escolar e nos diários de classe.
As reuniões do Conselho de Classe devem ser devidamente registradas, em
documento próprio, por secretário designado para isso, dando-se ciência de seu inteiro teor
a todos os interessados, no prazo de 5 (cinco) dias contados a partir de sua realização. O
registro feito em ata deve ser circunstanciado e motivado, isto é, sem discriminação. Por
exemplo, esse registro não pode ser feito assim “A – bom aluno, Z – péssimo aluno”. É
preciso que se diga com sobriedade por que um é considerado bom aluno e o outro é
considerado péssimo aluno. Devem-se evitar análises subjetivas, morais ou
preconceituosas.
Como o processo de aprendizagem tem por objetivo contribuir para o pleno
desenvolvimento do aluno, é vedada sua dispensa, pelo Conselho de Classe, da análise
global de que trata o artigo 12 da Resolução CEE nº 194/2005, quaisquer que sejam as
notas ou conceitos por ele obtidos, ao longo do ano letivo.
Os assuntos abordados, durante o Conselho de Classe deverão ser registrados
detalhadamente em ata, constando, se for o caso, o nome do aluno, disciplina(s),
avaliações, medidas tomadas, obedecendo às normas regimentais. A ata deve ser assinada
por todos que participaram do Conselho de Classe.
O conselho de classe deve tomar medidas para garantir a aprendizagem do
estudante, por isso, ele se reúne com regularidade, seu objetivo é ajudar todos a concluir
com êxito e sucesso seus estudos. Mas, na maioria das vezes, ele é formal e burocrático e
analisa somente notas e médias. Ele deve ir, além disso. Deve propor procedimentos
pedagógicos e didáticos para melhorar o rendimento da sala analisada. Os procedimentos
decididos devem estar previstos no Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar. É
46
comum a escola ter um regimento e não o seguir, se isso ocorrer, todo o procedimento deve
ser anulado, pois não decorre de norma aprovada pela escola.
É comum, o Conselho Estadual de Educação receber inúmeros processos sobre os
conselhos de classe, mas o CEE não delibera sobre nota ou conceito, porém pode mandar
refazer a avaliação quando o Conselho de Classe for subjetivo e superficial em sua análise
ou que não obedecer as normas do regimento escolar.
O Conselho de Classe é um espaço educativo é deve ter como objetivo ensinar a
todos, de acordo com seu modo, seu estilo e seu tempo próprio de aprendizagem. Portanto,
o Conselho de Classe não é, e não pode ser o tribunal da escola, ele deve ser o espaço da
gestão democrática da aprendizagem.
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ARQUIVO ESCOLAR
48
Nenhum documento pode ser retirado dos Arquivos Escolares sem a prévia
autorização escrita do Diretor.
49
Documentos de identificação (cópia): carteira de Identidade, Certidão de
Nascimento ou de Casamento, etc.
Atestados, se for o caso
Outros
DESCARTE
Procedimentos básicos:
50
ATA DE DESCARTE DE DOCUMENTOS
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Lei nº 11.114/05 - Altera a redação dos artigos 6º, 30, 32 e 87 da Lei nº 9394/96 de
20/12/1996 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com objetivo de
tornar matricula obrigatório o inicio do ensino fundamental aos 06 (seis) anos de idade
Lei nº 11.274/06 – Altera a redação dos artigos 29, 30, 32 e 87 da Lei nº 9394/96 de
20/12/1996 que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional, dispondo sobre
duração de 09 anos para o ensino fundamental, com matricula obrigatória a partir dos 06
(seis) anos de idade
Resolução nº 084 de 29 de maio de 2002 - Estabelece normas para o Reconhecimento ou
Renovação de Reconhecimento da Educação Básica do Sistema Estadual de Goiás
Resolução CEE nº 150, de 16 de outubro de 2002 - Altera a Resolução CEE nº 084/2002
Resolução CEE/CP nº 193 de 19 de agosto de 2005 - Dispõe sobre a Autorização de
Funcionamento para as Unidades de Educação Básica do Sistema Educativo de Goiás e
da outras providências
Resolução CEE nº 194, de 14 de agosto de 2005 - Estabelece critérios e parâmetros para
a avaliação da aprendizagem escolar, no âmbito da Educação Básica
Resolução CEE nº 258, de 11 de novembro de 2005 - Regulamenta a ampliação do
Ensino Fundamental do Sistema Educativo de Goiás para 09 (nove) anos
Resolução CEE nº 260, de 18 de fevereiro de 2005 - Estabelece regras e parâmetros para
oferecimento e desenvolvimento de Educação de Jovens e Adultos
Resolução CEE nº 285, de 09 de dezembro de 2005 - Estabelece critérios para a
disciplina de Ensino Religioso nas escolas do Sistema Educativo de Goiás
Resolução CEE nº 291, de 16 de dezembro de 2005 - Regulamenta a inclusão da
Filosofia e Sociologia na Educação Básica, no âmbito do sistema educativo de Goiás
Resolução CEE Pleno nº 3, de 03 de julho de 2006 - Regulamenta a Progressão Parcial
no Ensino Fundamental e Médio
Resolução CEE nº 04, de 07 de julho de 2006 - Dispõe sobre a prática de Educação
52
Física no Ensino Fundamental e Médio do Estado de Goiás
Parecer CEE Nº 07/2006 - Subsídio sobre o Ensino de Educação Física no Ensino
Fundamental e Médio do Estado de Goiás
Resolução CEE/CP nº 01 de 06 de fevereiro de 2009 - Dispõe sobre a data oportuna para
a matricula dos alunos no primeiro ano de ensino fundamental
Resolução CEE/CP nº 004/2009 - Que altera a Resolução CEE/CP nº 003/2007 que
dispõe sobre a gestão democrática nas U. E. de Educação Básica do Sistema Educativo
do Estado de Goiás
53