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MAT-140 Derivadas

Walter T. Huaraca Vargas

1 de Agosto de 2016
A Regra da Cadeia

Lema
Se f : R Ñ R é uma função derivável em a, então existe ma função N phq
tal que f pa ` hq ´ f paq “ hN phq para todo pa ` hq P Dompf q com
lim N phq “ 0 “ N p0q.
h Ñ0
A Regra da Cadeia

Lema
Se f : R Ñ R é uma função derivável em a, então existe ma função N phq
tal que f pa ` hq ´ f paq “ hN phq para todo pa ` hq P Dompf q com
lim N phq “ 0 “ N p0q.
h Ñ0

Teorema (Regra da Cadeia)


Sejam f : A Ñ R e g : B Ñ R duas funções tais que Impf q Ă B. Se f é
derivável no ponto a P Dompf q e g é derivável em b “ f paq P B, então
g ˝ f é derivável em a e temos que:
1 1 1
pg ˝ f q paq “ g pf paqqf paq
Observação
1 Se y “ y pt q e t “ t px q são funções deriváveis, então:
dy dy dt

dx dt dx
Observação
1 Se y “ y pt q e t “ t px q são funções deriváveis, então:
dy dy dt

dx dt dx

2 Se y “ f px q é uma função derivável e tem inversa x “ f ´1 py q, então:


dx 1
“ dy
dy dx

dy
Se dx ‰ 0.
Observação
1 Se y “ y pt q e t “ t px q são funções deriváveis, então:
dy dy dt

dx dt dx

2 Se y “ f px q é uma função derivável e tem inversa x “ f ´1 py q, então:


dx 1
“ dy
dy dx

dy
Se dx ‰ 0.
3 Se y “ y pt q e x “ x pt q são duas funções deriváveis, então:
dy
dy dt

dx dx
dt

Se dx
dt ‰ 0.
Observação
1 Se y “ f px q “ ru px qsn e u px q é derivável, então:

f px q “ nru px qsn´1 u px q
1 1
Observação
1 Se y “ f px q “ ru px qsn e u px q é derivável, então:

f px q “ nru px qsn´1 u px q
1 1

y “ f px q “ u px q e u px q é derivável com u px q ą 0, então:


a
2 Se

u px q
1
1
f px q “ a
2 u px q
Observação
1 Se y “ f px q “ ru px qsn e u px q é derivável, então:

f px q “ nru px qsn´1 u px q
1 1

y “ f px q “ u px q e u px q é derivável com u px q ą 0, então:


a
2 Se

u px q
1
1
f px q “ a
2 u px q

3 Se y “ f px q “ |u px q| e u px q é derivável com u px q ‰ 0, então:


1 u px q 1
f px q “ u px q
|u px q|
Exemplos
Se f px q “ px 3 ` 12x ` 666q200 , achar g px q
1
1
dy
2 Se y “ x 4 ´ x 2 ` x e x “ pt 2 ` 1q4 . Achar dt
” ı1
`2
Se f px q “ xx ´ f px q.
1
3 6, achar
2

Dada f px q “ 5 ` |3x 2 ´ 8|, achar f px q.


a 1
4
x 1 dy
f px q “ y “ f p xx ´
1
5 Se x ´1 e `1 q, achar dx .

1a Aula
Derivadas de ordem superior

Seja y “ f px q uma função diferenciável, a derivada da função f px q é


1
1
chamada de segunda derivada de f e é denotada por f , Dx2 f px q,
2

d 2 f px q dy
dx 2
, f ¨¨ px q ou dx .
Derivadas de ordem superior

Seja y “ f px q uma função diferenciável, a derivada da função f px q é


1
1
chamada de segunda derivada de f e é denotada por f , Dx2 f px q,
2

d 2 f px q dy
dx 2
, f ¨¨ px q ou dx .
Se f px0 q existe, diremos que f é duas vezes derivável em x0 e o
2
2
número f px0 q é chamado de segunda derivada de f em x0 .
2
Derivadas de ordem superior

Seja y “ f px q uma função diferenciável, a derivada da função f px q é


1
1
chamada de segunda derivada de f e é denotada por f , Dx2 f px q,
2

d 2 f px q dy
dx 2
, f ¨¨ px q ou dx .
Se f px0 q existe, diremos que f é duas vezes derivável em x0 e o
2
2
número f px0 q é chamado de segunda derivada de f em x0 .
2

3 De forma análoga, derivando sucessivamente a função f (sempre que


possível), obtemos a n-ésima derivada ou derivada de ordem n de f
d n f px q dny
que denotaremos por: f pnq , Dxn f px q, dx n , ou dx n .
Diferenciação Implícita

Definição
Seja E px , y q “ 0 uma equação das variáveis x e y . Se ao reemplazarmos y
por f px q, a equação transforma-se numa identidade, então diremos que a
função y “ f px q esta denida implicitamente pela equação E px , y q.

Exemplos
? ?
1 y “ f px q “ x ´ 1 e y “ g px q “ ´ x ´ 1 estão denidas
implicitamente pela equação y 2 ´ x ` 1 “ 0.
2 y 7 ` cos py q ´ x 2 ` senpx q ` 4 “ 0
3 x2 ` y2 ` 4 “ 0
A obtenção da derivada de uma função y “ f px q denida em forma
implicita por uma equação E px , y q “ 0 é chamada de derivação implicita e
pode ser obtida com:
dy E
1

“ ´ x1
dx Ey
A obtenção da derivada de uma função y “ f px q denida em forma
implicita por uma equação E px , y q “ 0 é chamada de derivação implicita e
pode ser obtida com:
dy E
1

“ ´ x1
dx Ey

Exemplos
As seguintes equações denem implicitamente uma função y “ f px q, achar
y “ dy
1
dx .
1 x 2 ` y 2 “ 25
2 4x 2 ´ 9y 2 “ 36
6x ` 8x 2 y ´ y 3 ` y 5
3 “4
x2
Derivada da função inversa

Se uma função f é derivável e possui inversa perto de a com inversa


contínua perto de b “ f paq e f paq ‰ 0, então a função inversa f ´1 é
1

derivável em b e
´1 1 1 1
pf q pb q “ “
f 1 pf ´1 pbqq f 1 paq
Derivada da função inversa

Se uma função f é derivável e possui inversa perto de a com inversa


contínua perto de b “ f paq e f paq ‰ 0, então a função inversa f ´1 é
1

derivável em b e
´1 1 1 1
pf q pb q “ “
f 1 pf ´1 pbqq f 1 paq

Exemplo
Calcular as derivadas de:
1 g py q “ arctanpy q
2 g py q “ arcsenpy q

2a Aula
2o limite fundamental

Teorema
1
O limite lim p1 ` hq h existe e
h Ñ0

`8
1 1 x ÿ 1
lim p1 ` hq h “ lim p1 ` q “ e“ “ 2.718281828459045 ¨ ¨ ¨
h Ñ0 x Ñ˘8 x i “0
i!
2o limite fundamental

Teorema
1
O limite lim p1 ` hq h existe e
h Ñ0

`8
1 1 x ÿ 1
lim p1 ` hq h “ lim p1 ` q “ e“ “ 2.718281828459045 ¨ ¨ ¨
h Ñ0 x Ñ˘8 x i “0
i!

Exemplo
a x
1 lim p1 ` q “ ea
x Ñ0 x
x 2 ´ 4 28x´´3x5
2 lim p q , em geral rf px qsg px q
x Ñ0 x ´ 3 x ` 2

3
x ´ 1 x `2
lim p q
x Ñ0 x ` 3
Taxas Relacionadas

Definição
Seja f : R Ñ R função denida por y “ f px q.
1 Se a P Dompf q e ∆x ‰ 0 é um número tal que a ` ∆x P Dompf q,
então ∆x é chamado de incremento de x, observe que o incremento
∆x é a mudança que experimenta a vairável independente x ao passar
de a até a ` ∆x .
Taxas Relacionadas

Definição
Seja f : R Ñ R função denida por y “ f px q.
1 Se a P Dompf q e ∆x ‰ 0 é um número tal que a ` ∆x P Dompf q,
então ∆x é chamado de incremento de x, observe que o incremento
∆x é a mudança que experimenta a vairável independente x ao passar
de a até a ` ∆x .
2 A mudança que experimenta y (quando x ao passar de a até a ` ∆x .)
é o incremento de y , denotado por ∆y e esta denido por
∆y “ f pa ` ∆x q ´ f paq.
Taxas Relacionadas

Definição
Seja f : R Ñ R função denida por y “ f px q.
1 Se a P Dompf q e ∆x ‰ 0 é um número tal que a ` ∆x P Dompf q,
então ∆x é chamado de incremento de x, observe que o incremento
∆x é a mudança que experimenta a vairável independente x ao passar
de a até a ` ∆x .
2 A mudança que experimenta y (quando x ao passar de a até a ` ∆x .)
é o incremento de y , denotado por ∆y e esta denido por
∆y “ f pa ` ∆x q ´ f paq.
3 A diferencial da variável independente x, denotada por dx é denido
como dx “ ∆x.
Taxas Relacionadas

Definição
Seja f : R Ñ R função denida por y “ f px q.
1 Se a P Dompf q e ∆x ‰ 0 é um número tal que a ` ∆x P Dompf q,
então ∆x é chamado de incremento de x, observe que o incremento
∆x é a mudança que experimenta a vairável independente x ao passar
de a até a ` ∆x .
2 A mudança que experimenta y (quando x ao passar de a até a ` ∆x .)
é o incremento de y , denotado por ∆y e esta denido por
∆y “ f pa ` ∆x q ´ f paq.
3 A diferencial da variável independente x, denotada por dx é denido
como dx “ ∆x.
4 A diferencial da função f no ponto a, correspondente ao incremento
∆x, denotada por dy é denido como dy “ f paq∆x “ f paqdx, em
1 1

geral a A diferencial da função f em qualquer ponto x P Dompf q,


correspondente ao incremento ∆x é dy “ f px qdx (dy „ δ y )
1
Exemplo
1 Se f px q “ x 2 calcule ∆y e dy para a “ 3 e ∆x “ 0.3
Exemplo
1 Se f px q “ x 2 calcule ∆y e dy para a “ 3 e ∆x “ 0.3
2 Se o comprimento do raio de um círculo é 8, 25cm e o erro máximo
possível é de ˘0, 05 Qual é o erro cometido ao calcular à área?
Exemplo
1 Se f px q “ x 2 calcule ∆y e dy para a “ 3 e ∆x “ 0.3
2 Se o comprimento do raio de um círculo é 8, 25cm e o erro máximo
possível é de ˘0, 05 Qual é o erro cometido ao calcular à área?
?
3 Se y “ 6 3 x 4 , calcule dy em qualquer ponto x .
propriedades do diferencial

Sejam u “ f px q e v “ g px q duas funções deriváveis e c uma constante,


então:
1 d pc q “ 0
2 d pcu q “ cdu
3 d pu ˘ v q “ du ˘ dv
4 d pu ¨ v q “ vdu ` udv
5 d p vu q “ vduv´2udv sempre que v ‰ 0.

Exemplo
Se f px q “ ? 4x , achar df px q.
x 2`x 2

3a Aula
Teorema de Rolle e Teorema do Valor Médio
Definição (Valores Máximos e Mínimos de uma função)
Seja f : R Ñ R uma função com dominio D Ă R e seja a P D.
1 Diremos que f apresenta valor máximo global em x “ a se:

f px q ď f paq, @x P D
Teorema de Rolle e Teorema do Valor Médio
Definição (Valores Máximos e Mínimos de uma função)
Seja f : R Ñ R uma função com dominio D Ă R e seja a P D.
1 Diremos que f apresenta valor máximo global em x “ a se:

f px q ď f paq, @x P D

2 Diremos que f apresenta valor mínimo global em x “ a se:

f paq ď f px q, @x P D
Teorema de Rolle e Teorema do Valor Médio
Definição (Valores Máximos e Mínimos de uma função)
Seja f : R Ñ R uma função com dominio D Ă R e seja a P D.
1 Diremos que f apresenta valor máximo global em x “ a se:

f px q ď f paq, @x P D

2 Diremos que f apresenta valor mínimo global em x “ a se:

f paq ď f px q, @x P D

3 Diremos que f apresenta valor máximo local em x “ a se existe δ ą 0


tal que:
f px q ď f paq, @x P pa ´ δ; a ` δq
Teorema de Rolle e Teorema do Valor Médio
Definição (Valores Máximos e Mínimos de uma função)
Seja f : R Ñ R uma função com dominio D Ă R e seja a P D.
1 Diremos que f apresenta valor máximo global em x “ a se:

f px q ď f paq, @x P D

2 Diremos que f apresenta valor mínimo global em x “ a se:

f paq ď f px q, @x P D

3 Diremos que f apresenta valor máximo local em x “ a se existe δ ą 0


tal que:
f px q ď f paq, @x P pa ´ δ; a ` δq

4 Diremos que f apresenta valor mínimo local em x “ a se existe δ ą 0


Exemplo
?
1 Se f px q “ 9 ´ x 2 Determine os valores máximos e mínimos globais.
|2x |
2 Se f px q “ 1`x 2 Determine os valores máximos e mínimos globais.
Exemplo
?
1 Se f px q “ 9 ´ x 2 Determine os valores máximos e mínimos globais.
|2x |
2 Se f px q “ 1`x 2 Determine os valores máximos e mínimos globais.

Observação
1 Se f pc q é um valor máximo ou mínimo, então ele será chamado de
valor extremos de f .
Lema
Seja f : R Ñ R uma função tal que:
1 f pc q é um extremo local de f

2 f é derivável em c

Então f pc q “ 0.
1
Lema
Seja f : R Ñ R uma função tal que:
1 f pc q é um extremo local de f

2 f é derivável em c

Então f pc q “ 0.
1

Definição (Ponto Crítico)


Seja f : R Ñ R uma função derivável em c P Dompf q. O número c é
chamado de ponto crítico de f ou ponto singular de f se f pc q “ 0
1
Exemplos
Carcular os pontos críticos das seguintes funções:
1 3
1
6 p2 x ` 3x 2 ´ 36x ` 6q
|2x |
2 f px q “
1 ` x2
x 7
3 f px q “ `
7 x

4a Aula
Teorema (Teorema de Rolle)
Seja f : ra; bs Ñ R uma função tal que:
1 f é contínua em ra; b s

2 f é derivável em pa; b q

3 f paq “ f pb q “ 0

Então existe c P pa; bq f pc q “ 0.


1
Teorema (Teorema de Rolle)
Seja f : ra; bs Ñ R uma função tal que:
1 f é contínua em ra; b s

2 f é derivável em pa; b q

3 f paq “ f pb q “ 0

Então existe c P pa; bq f pc q “ 0.


1

Exemplo
En cada caso, dada f px q, verique se ela satisfaz o Teorema de Rolle no
Intervalo I :
4 1
1 f px q “ x 3 ´ 3x 3 , I “ r0; 3s
x 2 ´9x
2 f px q “ x ´3 , I “ r0; 3s
Teorema do valor médio
Teorema (T.V.M.)
Seja f : ra; bs Ñ R uma função tal que:
1 f é contínua em ra; b s

2 f é derivável em pa; b q
f pb q´f paq
Então existe c P pa; bq tal que f pc q “
1
b ´a
Teorema do valor médio
Teorema (T.V.M.)
Seja f : ra; bs Ñ R uma função tal que:
1 f é contínua em ra; b s

2 f é derivável em pa; b q
f pb q´f paq
Então existe c P pa; bq tal que f pc q “
1
b ´a

Observação
Sejam f , g : ra; b s Ñ R funções
Se f é contínua em ra; b s e diferenciável em pa; b q tal que f px q “ 0
1
1
para todo x P pa; b q, então f px q “ k para todo x P ra; b s.
2 Se f e g são contínuas em ra; b s e diferenciáveis em pa; b q tal que
f px q “ g px q para todo x P pa; bq, então f px q “ g px q ` K para todo
1 1

x P ra; bs

5a Aula
Funções Crescentes e Decrescentes

f : R Ñ R uma função, diremos que f px q é:


Seja
Não Crescente: Se para cada par x1 , x2 P Dom pf q com x1 ă x2 , então
f px1 q ě f px2 q.
Funções Crescentes e Decrescentes

f : R Ñ R uma função, diremos que f px q é:


Seja
Não Crescente: Se para cada par x1 , x2 P Dom pf q com x1 ă x2 , então
f px1 q ě f px2 q.
Não Descrescente: Se para cada par x1 , x2 P Dom pf q com x1 ă x2 ,
então f px1 q ď f px2 q.
Funções Crescentes e Decrescentes

f : R Ñ R uma função, diremos que f px q é:


Seja
Não Crescente: Se para cada par x1 , x2 P Dom pf q com x1 ă x2 , então
f px1 q ě f px2 q.
Não Descrescente: Se para cada par x1 , x2 P Dom pf q com x1 ă x2 ,
então f px1 q ď f px2 q.
Crescente: Se para cada par x1 , x2 P Dom pf q com x1 ă x2 , então
f px1 q ă f px2 q.
Funções Crescentes e Decrescentes

f : R Ñ R uma função, diremos que f px q é:


Seja
Não Crescente: Se para cada par x1 , x2 P Dom pf q com x1 ă x2 , então
f px1 q ě f px2 q.
Não Descrescente: Se para cada par x1 , x2 P Dom pf q com x1 ă x2 ,
então f px1 q ď f px2 q.
Crescente: Se para cada par x1 , x2 P Dom pf q com x1 ă x2 , então
f px1 q ă f px2 q.
Descrescente: Se para cada par x1 , x2 P Dom pf q com x1 ă x2 , então
f px1 q ą f px2 q.
Teorema
Seja f : R Ñ R contínua em ra; bs e derivável em pa; bq.
1 Se f px q ą 0 para todo x P pa; b q, então f é crescente em ra; b s.
1
Teorema
Seja f : R Ñ R contínua em ra; bs e derivável em pa; bq.
1 Se f px q ą 0 para todo x P pa; b q, então f é crescente em ra; b s.
1

2 Se f px q ă 0 para todo x P pa; b q, então f é decrescente em ra; b s.


1
Teste de 1ra Derivada

Seja f uma função denida numa vizinhança B pc ; δq do ponto c e é:


Contínua em B pc ; δq “ pc ´ δ; + δq,
Derivável em B pc ; δq (excepto talves em c )
Logo
f px q ą 0 para todo x P pc ´ δ; c q e f px q ă 0 para todo
1 1
1 Se
x P pc ; c ` δq, então f pc q é um valor de máximo local de f .
Se f px q ă 0 para todo x P pc ´ δ; c q e f px q ą 0 para todo
1 1
2
x P pc ; c ` δq, então f pc q é um valor de mínimo local de f .
Teste de 2da Derivada

Seja f uma função tal que:


Existem suas derivadas até de sugunda ordem numa vizinhança
B pc ; δq do ponto c
f pc q “ 0
1

f pc q ‰ 0
2

Logo
f px q ă 0 então f pc q é um valor de máximo local de f .
2
1 Se
Se f px q ą 0 então f pc q é um valor de mínimo local de f .
2
2
Exemplos
Determine os intervalos de crescimento e os valores extremos locais das
funções:
1 f px q “ x 3 ´ x 2 ´ 9 x ` 2
5 x
2 g px q “ `
x 5
3 hpx q “ 1`|1 x | ` 1`|x1´a| com a ą 0
4 f px q “ x 3 ` 3x 2 ´ 24x ´ 10 no intervalo r0; 4s.

Observação
Se f é denido em ra; b s, então ele tem máximo global e mínimo global
(Teorema de Weierstrass), para achar eles, achamos os extremos locais
interiores, calculamos os valores nos extremos do intervalo para nalmente
compararlos.

6a Aula
Concavidade e Pontos de inflexão
Definição
Seja f : R Ñ R uma função derivável no ponto c interior a Dompf q
lembremos que a equação da reta tangente ao gráco de f no ponto
P pc , f pc qq éT px q “ f pc q ` f pc qpx ´ c q
1

1 Diremos que f é cóncava para cima no ponto c, se existe uma


vizinhança B pc ; δq Ă Dompf q tal que

u px q “ f px q ´ T px q ą 0, @x P B pc ; δq, x ‰ c
Concavidade e Pontos de inflexão
Definição
Seja f : R Ñ R uma função derivável no ponto c interior a Dompf q
lembremos que a equação da reta tangente ao gráco de f no ponto
P pc , f pc qq éT px q “ f pc q ` f pc qpx ´ c q
1

1 Diremos que f é cóncava para cima no ponto c, se existe uma


vizinhança B pc ; δq Ă Dompf q tal que

u px q “ f px q ´ T px q ą 0, @x P B pc ; δq, x ‰ c

2 Diremos que f é cóncava para baixo no ponto c, se existe uma


vizinhança B pc ; δq Ă Dompf q tal que

u px q “ f px q ´ T px q ă 0, @x P B pc ; δq, x ‰ c
Concavidade e Pontos de inflexão
Definição
Seja f : R Ñ R uma função derivável no ponto c interior a Dompf q
lembremos que a equação da reta tangente ao gráco de f no ponto
P pc , f pc qq éT px q “ f pc q ` f pc qpx ´ c q
1

1 Diremos que f é cóncava para cima no ponto c, se existe uma


vizinhança B pc ; δq Ă Dompf q tal que

u px q “ f px q ´ T px q ą 0, @x P B pc ; δq, x ‰ c

2 Diremos que f é cóncava para baixo no ponto c, se existe uma


vizinhança B pc ; δq Ă Dompf q tal que

u px q “ f px q ´ T px q ă 0, @x P B pc ; δq, x ‰ c

3 Diremos que f é concava para cima (baixo) em pa; bq se for concava


Definição
Seja f uma função contínua no ponto c, diremos que o ponto P pc , f pc qq é
um ponto de inexão de f se existe δ ą 0 tal que as concavidades nos
intervalos pc ´ δ; c q e pc ; c ` δq são diferentes.
Definição
Seja f uma função contínua no ponto c, diremos que o ponto P pc , f pc qq é
um ponto de inexão de f se existe δ ą 0 tal que as concavidades nos
intervalos pc ´ δ; c q e pc ; c ` δq são diferentes.

Teorema
Seja f : R Ñ R derivável ate a segunda ordem numa vizinhança
B pc ; δq Ă Dompf q.
1 Se f ‰ 0 e f ą 0, então f é concava para cima no ponto c.
2 2
Definição
Seja f uma função contínua no ponto c, diremos que o ponto P pc , f pc qq é
um ponto de inexão de f se existe δ ą 0 tal que as concavidades nos
intervalos pc ´ δ; c q e pc ; c ` δq são diferentes.

Teorema
Seja f : R Ñ R derivável ate a segunda ordem numa vizinhança
B pc ; δq Ă Dompf q.
1 Se f ‰ 0 e f ą 0, então f é concava para cima no ponto c.
2 2

2 Se f ‰ 0 e f ă 0, então f é concava para baixo no ponto c.


2 2
Definição
Seja f uma função contínua no ponto c, diremos que o ponto P pc , f pc qq é
um ponto de inexão de f se existe δ ą 0 tal que as concavidades nos
intervalos pc ´ δ; c q e pc ; c ` δq são diferentes.

Teorema
Seja f : R Ñ R derivável ate a segunda ordem numa vizinhança
B pc ; δq Ă Dompf q.
1 Se f ‰ 0 e f ą 0, então f é concava para cima no ponto c.
2 2

2 Se f ‰ 0 e f ă 0, então f é concava para baixo no ponto c.


2 2

3 Se f pc q “ 0 e f pc q ‰ 0 então P pc ; f pc qq é um ponto de inexão de


2 3

f.
Exemplo
Determine os intervalos de concavidade e os pontos de inexão das
seguintes funções:
1 f px q “ x 4 ´ 3x 3 ´ x ` 1
`3
2 f px q “ xx ´3

7a Aula
Traçado de Curvas

1 Determinar o dominio Dompf q de f .


Traçado de Curvas

1 Determinar o dominio Dompf q de f .


2 Determinar as interseções com os eixos.
Traçado de Curvas

1 Determinar o dominio Dompf q de f .


2 Determinar as interseções com os eixos.
3 Vericar simetrias da função, existência de assintotas, calcular limites
laterais nos extremos do dominio e nos pontos de discontinuidade.
Traçado de Curvas

1 Determinar o dominio Dompf q de f .


2 Determinar as interseções com os eixos.
3 Vericar simetrias da função, existência de assintotas, calcular limites
laterais nos extremos do dominio e nos pontos de discontinuidade.
4 Determinar os intervalos de crescimento e os valores extremos da
função.
Traçado de Curvas

1 Determinar o dominio Dompf q de f .


2 Determinar as interseções com os eixos.
3 Vericar simetrias da função, existência de assintotas, calcular limites
laterais nos extremos do dominio e nos pontos de discontinuidade.
4 Determinar os intervalos de crescimento e os valores extremos da
função.
5 Determinas os intervalos de concavidade e os pontos de inexão.
6 Construir o graco com o auxilio das informações anteriores.
Exemplo
x 2 ´x ´2
1 f px q “ x ´5
x
2 f px q “ x ´4
Problemas de Optimização
A solução de problemas práticos que implicam no seu enunciado a
optimização dos resultados requer:
1 Expressar o enunciado como uma função de uma variável (talves,
geometricamente), achar o dominio da mesma.
Problemas de Optimização
A solução de problemas práticos que implicam no seu enunciado a
optimização dos resultados requer:
1 Expressar o enunciado como uma função de uma variável (talves,
geometricamente), achar o dominio da mesma.
2 Identicar o tipo de extremo a calcular.
Problemas de Optimização
A solução de problemas práticos que implicam no seu enunciado a
optimização dos resultados requer:
1 Expressar o enunciado como uma função de uma variável (talves,
geometricamente), achar o dominio da mesma.
2 Identicar o tipo de extremo a calcular.
3 Aplicar os criterios da primeira ou segunda derivada para achar o
extremo solicitado.
Problemas de Optimização
A solução de problemas práticos que implicam no seu enunciado a
optimização dos resultados requer:
1 Expressar o enunciado como uma função de uma variável (talves,
geometricamente), achar o dominio da mesma.
2 Identicar o tipo de extremo a calcular.
3 Aplicar os criterios da primeira ou segunda derivada para achar o
extremo solicitado.
Exemplo
1 Achar dois números positivos tal que sua soma seja igual a 60 e o
produto seja máximo.
Problemas de Optimização
A solução de problemas práticos que implicam no seu enunciado a
optimização dos resultados requer:
1 Expressar o enunciado como uma função de uma variável (talves,
geometricamente), achar o dominio da mesma.
2 Identicar o tipo de extremo a calcular.
3 Aplicar os criterios da primeira ou segunda derivada para achar o
extremo solicitado.
Exemplo
1 Achar dois números positivos tal que sua soma seja igual a 60 e o
produto seja máximo.
2 Um arame de comprimento L é dividido em duas partes de forma tal
que com uma parte forma-se um quadrado e com a outra uma
circunferencia. Como deve ser esta divisão de forma tal que a somas
das áreas seja máxima?

8a Aula

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