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Realização:

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Departamento de Assistência Técnica


Departamento de Assistência Técnica
 Alguns Conceitos
 Composição Básica da cana
 Maturação
 Deterioração
 Impurezas (mineral / vegetal )
 Parâmetros
Departamento de Assistência Técnica
Alguns Conceitos
O que é Difusão ?

Difusão que é a separação por osmose, relativa apenas ás células não


rompidas da cana.

O que é Lixiviação ?

Lixiviação é o arraste, pela água, da sacarose e dos sólidos solúveis


contidos nas células abertas através de sucessivas lavagens.

O que é Maceração ?

Maceração é o nome dado a uma operação física que consiste em


extrair de um corpo substâncias solúveis, por método de imersão e
saturação deste corpo em meio ao solvente.

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Alguns Conceitos
O que é Osmose ?

Fenômeno que se produz quando dois líquidos, de desigual


concentração, separados por parede mais ou menos porosa, a
atravessam e se misturam.

O que é Caldo ?

Caldo absoluto, cuja massa é igual à massa total de cana menos a


massa total de fibra.

O que é Caldo Misto ?


Caldo final obtido no processo de extração e enviado para a
fabricação de açúcar e álcool. Recebe o nome de Misto por estar
misturado juntamente com a água de embebição necessária para
o processo de extração.

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Alguns Conceitos
O que é Caldo de Recirculação ?

Caldo recirculado em forma de embebição composta entre os


captadores. Este caldo deve efetuar uma “lavagem” uniforme em
toda largura do Difusor de cada calha respectiva.

O que é Caldo/Água de Prensagem ?

Caldo extraído pelos dois conjuntos de secagem, Rolo


Desaguador e Moenda.

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Alguns Conceitos

O que é Caldo Residual ?

Caldo retido no bagaço após todo processo de secagem, ou seja,


bagaço menos fibra.

O que é Embebição ?

Processo no qual a água ou caldo diluído é aplicado ao bagaço


em beneficio da extração.

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Alguns Conceitos

O que é Fibra ?

Matéria seca e insolúvel


em água contida na cana-
de-açúcar, onde seu
principal componente é a
celulose.

Celulose

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Alguns Conceitos

O que é Índice de Preparo (Open Cell)?

Relação porcentual da pol das células abertas em relação à pol


total da cana.

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Alguns Conceitos

O que é Densidade da Cana ?

É a relação existente entre a massa de cana (Kg) 1m³ = 350 kg

e o volume que esta se ocupa (m3). A moagem é


um processo volumétrico e que, portanto ela será
mais eficiente à medida que aumentarmos a
densidade da cana na entrada do Difusor. Isto é
1m³ = 150 kg
conseguido após a passagem da cana pelo
picador e pelo desfibrador, elevando a
densidade da cana inteira ( 175 Kg/m3) ou da
cana picada ( 275 Kg/m3) para valores em torno
de 350 Kg/m3 de cana desfibrada 1m³ = 275 kg

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Alguns Conceitos

O que é Pol ?

Porcentagem em massa de sacarose aparente, contida em uma


solução açucarada. É através da POL contida no bagaço que
avaliamos o rendimento da extração, em outras palavras o
desempenho do Difusor.

O que é Pureza ?

Relação entre a porcentagem em massa de sacarose e a de sólidos


solúveis contidos em uma solução açucarada.
Pz = Pol/Brix * 100

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Alguns Conceitos
O que é Brix ?

Porcentagem de sólidos solúveis contidos em uma solução. É


medido o valor de concentração de todos os captadores e do TAP
(Tanque de água de prensagem) para se obter a CURVA DE BRIX.

Curva de Brix
14,00

12,00

10,00

8,00

6,00

4,00

2,00

0,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

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Alguns Conceitos
O que é Sacarose ?

A sacarose (C12H22O11), também conhecida como açúcar de mesa, é


um tipo de carboidrato formado por uma molécula de glicose e uma
de frutose produzida pela planta ao realizar o processo de
fotossíntese .

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Alguns Conceitos

O que é Bagaço ?

Resíduo da cana após a saída do Difusor e/ou de um conjunto


de ternos.

O que é Percolação ?

É o tempo de passagem do caldo da parte superior do bagaço até


a chapa perfurada.

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Alguns Conceitos
O que é Extração ?

Define a proporção de um componente da cana, em porcentagem,


que foi removido durante o processamento. Onde:

POLbg FIB
E = 1 - * * 100
FIBbg PC

POLbg = 1,20
FIBbg = 46,90 E = 97,50%
FIB = 12,13
PC = 12,60

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Composição Básica da Cana

 Possui em média de 10 a 16% de fibras;


 De 84 a 90% de caldo, desta composição 70 a 82% representa água,
o restante são substâncias sólidas dissolvidas.
 Os sólidos dissolvidos dividem-se em:

 Sacarose (14,4 a 24%)

 Glicose (0,2 a 1,0%)

 Frutose (0 a 0,5%)

 Não Açúcares ( 1,0 a 2,5 % )

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Composição Básica da Cana

Não açúcares 1 –2,5%

Sólidos Solúveis 18-25% Fibra 10 – 16%

Celulose
Pentosanas
Açúcares 15,5 - 24% Lignina

Sacarose 14,5 - 24%

Frutose 0,0 – 0,5%


Água
70 – 82%

Glicose 0,2 – 1,0%


Caldo 84 – 90%

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Maturação

Considera-se uma CANA MADURA quando esta atinge seu


MÁXIMO TEOR DE SACAROSE.

O teor de sacarose é verificado através de analises laboratoriais, de


amostras retiradas da lavoura. Que são periodicamente monitoradas.

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Deterioração
C12H22O11 + H2O = 2 C6H12O6

C6H12O6

C6H12O6

C12H22O11

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Deterioração
Molécula de Sacarose

C12H22O11

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Deterioração
Molécula de Glicose

C6H11O6

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Deterioração
Molécula de Frutose

C6H11O6

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Deterioração
Fator Determinante

Tempo entre corte e processamento.

Resultado

Inversão da Sacarose em Glicose e Frutose, através da ação de fungos e


Bactérias.

Formação de Ácidos, Ésteres e Aldeidos.

Consequência

Perdas consideráveis de produção do açúcar (sacarose).

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Impurezas
Definição
São elementos indesejáveis ao processo de origem mineral ou vegetal.

Mineral
Pedra, Terra e Areia.
 Provoca desgastes prematuros em
equipamentos (bombas, tubulações, correntes e
moendas).
 Causa inundação no Difusor por formação de
precipitados.

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Impurezas
Vegetal

 São fibras que não contém


sacarose. Geralmente palha
resultante de má queima da cana
devido à umidade do canavial ou do
desponte alto, gerando excesso de
ponteiros.
 Aumenta o volume a ser
processado diminuindo o
rendimento da extração.
 Consome potencia desnecessária
das turbinas e motores.

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Parâmetros
Parâmetros de Qualidade
Bastonetes/ml < 5,0 x 105

% Álcool/brix < 0,4%

Acidez < 0,8

% ART 17% ou > possível


% AR < 0,8%

Pureza > 85%

Tempo Queima < 30 Horas


Terra < 5,0 kg/tc

Dextrana < 500 ppm/brix

Amido < 500 ppm/brix


Broca < 1,0%

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 Preparo

 Difusor

 Secagem

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Equipamentos
Recepção e Preparo

Balança

Tem como objetivo quantificar a matéria-


prima recebida pela industria.

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Equipamentos
Recepção e Preparo

Esteira de Cana (Transportadora Metálica)

 Tem como função conduzir a cana até a esteira de borracha, passando


pelo sistema de preparo.

São constituídas de taliscas de aço com extremidades arredondadas


justapostas afixadas em correntes engrenadas com rodas dentadas e
apoiadas em vigas.

A tensão das esteiras não deve ser forte, nem fraca demais, a sua
resistência é produzida na região de carga, ou seja, parte superior.

Ocorrem desgastes de pinos e buchas sendo necessário novos ajustes de


tensão.

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Equipamentos
Recepção e Preparo

Esteira de Cana (Transportadora Metálica)

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Equipamentos
Recepção e Preparo

Preparação da Cana
Transforma a cana em um material homogêneo, composto por longas fibras,
o que facilita a alimentação e melhora a extração.

Objetivo

 Promover o rompimento da estrutura da cana;

 Abrir as células da cana para facilitar a extração do caldo;

 Aumentar a densidade da cana;

 Melhorar a eficiência da embebição.

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Equipamentos

Equipamentos
Recepção e Preparo

Niveladores e Desfibrador
Desfibra a cana, aumentando a densidade, facilitando a alimentação do Difusor e
garantindo maior contato da água com as células da cana.

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Equipamentos – TERNO DE MOENDA

Equipamentos
Secagem

Sistemas de Lubrificação

Objetivo
Têm a função de minimizar o atrito dos equipamentos rodantes evitando o desgaste
prematuro.

Cuidados
A lubrificação deficiente ou a não lubrificação de um equipamento causará danos
irreversíveis aos rolamentos ou buchas de deslizamento, uma vez que o lubrificante
forma uma película protetora que não permite o contato direto entre os metais.

Importantíssimo
A viscosidade, quantidade de lubrificante e intervalo de relubrificação deverá ser
cuidadosamente avaliado para cada aplicação. Tabela de referência pag. 66 do Manual
do Difusor.

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Equipamentos – TERNO DE MOENDA

Equipamentos
Secagem

Sistemas de Lubrificação

OBSERVAÇÕES:
Equipamentos com elevada rotação (Picadores, Niveladores, Desfibradores), com
elevado torque (Moenda) ou rotação muito baixa (Difusor) necessitam de sistemas
independentes ou lubrificantes especiais devido ao fato de operarem com cargas
diferenciadas.
Estes sistemas independentes estão intertravados eletricamente com o equipamento
acionado visando a segurança e integridade destes.
A monitoração destas unidades em campo deve ser constante para evitar a atuação de
proteções por baixa pressão de óleo, temperatura elevada, ou quaisquer outras oriundas
de manutenção.

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Equipamentos – TERNO DE MOENDA

Equipamentos
Secagem

Sistemas de Lubrificação

Automático Elétrico Automático Pneumático

Manual Centralizado

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Equipamentos

Equipamentos
Recepção e Preparo

Desfibrador

 Completa o preparo de Cana


rompendo a maior quantidade
possível de células desfibrando a cana.

 Realiza o desfibramento da cana


picada ao esfrega-lá contra uma placa
desfibradora.

 A placa desfibradora é fixada logo


acima do rotor, tem formato curvo e
acompanha o diâmetro do giro dos
martelos.

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Equipamentos

Equipamentos
Recepção e Preparo

Espalhador
 Descompactar a cana desfibrada,
pois a mesma sai do desfibrador de
forma de pacotes.

 Faz-se necessária esta descompactação para


obtermos uma camada fina e uniforme na cana
desfibrada.
 Otimiza a alimentação tornando-a homogênea.

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Equipamentos

Equipamentos
Recepção e Preparo

Eletroímã

Tem como função proteger os componentes dos equipamentos contra materiais


ferrosos estranhos, que porventura venham junto com o carregamento ou
desprendidos dos equipamentos.

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Equipamentos

Equipamentos
Recepção e Preparo

Eletroímã

Cuidados

A temperatura máxima de trabalho deve ser de 90 C.


Verificar sempre os elementos de sustentação.
Verificar a distancia livre entre a camada de cana e o eletro-imã.
Nunca se aproxime do separador ligado com materiais ferrosos na mão.
Pessoas portadoras de instrumentos auxiliares de manutenção da vida não
devem aproximar-se do equipamento em operação.

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Equipamentos
Recepção e Preparo

Esteira Rápida (Borracha)

Conduz a cana desfibrada proveniente do Desfibrador para a Esteira


Transversal Niveladora do Difusor.
Trabalha em uma velocidade aproximada de 80 m/min, o que
proporciona uma camada de cana fina e uniforme, ideal para o bom
funcionamento do Eletroímã e dosagem no equipamento posterior.
Opera com variador de velocidade para garantir uma alimentação na
medida exata para o bom funcionamento do Difusor.

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Equipamentos
Recepção e Preparo

Esteira Rápida (Borracha)

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Equipamentos
Recepção e Preparo

Esteira Retorno

 Esteira cuja finalidade é retornar o excedente da alimentação do Difusor


novamente para o processo. Fazendo um circuito fechado de alimentação.

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Equipamentos
Difusor

Esteira Transversal

 Esteira Duo Deck, que tem como função distribuir e nivelar o colchão
do Difusor.
 A chapa distribuidora em formato de “V” faz a distribuição da cana
desfibrada em toda largura do Difusor enquanto que as taliscas que
retornam na parte inferior fazem o nivelamento.
 A distribuição uniforme da cana desfibrada proveniente da Esteira
Rápida é fundamental para distribuição e nivelamento do colchão de
cana no interior do Difusor.

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Equipamentos
Difusor

Esteira Transversal

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Equipamentos
Difusor

Difusor

 Equipamento desenvolvido para extração do açúcar da cana por meio


de processos físicos denominados “difusão”, “lixiviação” e “maceração”,
onde a potência, custos com instalação e manutenção é bem menor que no
sistema convencional de moendas.

 Sua função é extrair a sacarose da cana, com maior eficiência de


rendimento que o sistema convencional por moendas. Tendo em vista
menores custos com instalação e manutenção.

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Equipamentos
Difusor

Difusor

O processo de difusão para extração do caldo da cana de açúcar foi


usado por mais de 40 anos. No entanto, recentes melhorias nas
técnicas originais desse processo fizeram com que o mesmo se
tornasse o avanço mais aclamado no setor de processamento de cana
de açúcar.

As razões são simples. O difusor quando bem operado, aumenta


significativamente a eficiência de extração, reduzindo o consumo de
energia e custos de manutenção, permitindo assim uma economia
nos gastos de produção. Os difusores mais recentes, bem operados,
com uma adequada preparação de cana, podem alcançar índices com
médias sazonais de extração na ordem de 97,5 a 98 % (extração de
pol).

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Equipamentos
Difusor

Difusor

Processo de Difusão

O Difusor é na realidade um lixiviador de cana. A elevada


temperatura de operação promove uma quebra química
das membranas das células que contém a solução rica em
sacarose, aumentando desta forma sua permeabilidade e
permitindo que a sacarose passe através da membrana na
direção de uma solução com menor concentração
(transferência de massa por diferença de concentração).

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Equipamentos
Difusor

Difusor

Processo de Difusão

No caso da cana de açúcar, as células que contém a


sacarose são completamente insensíveis à
temperatura, de maneira que no Difusor de cana a
sacarose é extraída exclusivamente por um processo
de lavagem repetitiva, passando por diluição para a
solução de menor concentração. Esta é a razão
principal da necessidade de um excelente preparo de
cana, para que seja possível à água entrar em contato
com o maior número de células abertas e assim
alcançar os elevados índices de extração no Difusor.

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Equipamentos
Difusor

Difusor

Departamento de Assistência Técnica


Equipamentos
Difusor

Difusor

Departamento de Assistência Técnica


Equipamentos
Difusor

Difusor

Departamento de Assistência Técnica


Equipamentos
Difusor

Difusor

Departamento de Assistência Técnica


Equipamentos
Difusor

Difusor

Departamento de Assistência Técnica


Equipamentos
Difusor

Roscas Afofadoras
 Tem a função de descompactar o colchão de bagaço, melhorando a
permeabilidade e facilitando a percolação.
 O Difusor dependendo da capacidade pode variar de 2 a 3 conjunto de Roscas
Afofadoras.

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Equipamentos
Difusor

Rolo Flutuante
 Faz uma pré secagem do colchão de cana que sai do Difusor.
 Deve operar com seu interior de ¾ a cheio de água para melhorar a compressão
exercida sobre o bagaço.

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Equipamentos
Difusor

Bombas de Recirculação
 Recirculam o caldo do interior do Difusor em contra-fluxo com o colchão de
cana com o intuito de concentrar o caldo através de sucessivas lavagens.

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Equipamentos
Difusor

Calhas de Caldo
 Faz a distribuição do caldo das bombas de recirculação em toda largura do
Difusor, propiciando uma embebição uniforme.

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Equipamentos
Difusor

Aquecedores de Caldo

 Têm por função aquecer o caldo/água que recirculam no interior do Difusor.


Garantindo a manutenção das temperaturas de operação.

Aquecedor Casco/Tubo Aquecedor Direto


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Equipamentos
Difusor

Descarregador Rotativo
 Faz a descompactação do bagaço após o mesmo ter passado pelo Rolo
Flutuante, é de extrema importância para uniformidade dos conjuntos secadores.

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Operação
Difusor

Intertravamento

Descrito no Capitulo I do documento Procedimentos de Partida.

Procedimentos de Partida

Descrito no Capitulo I do documento Procedimentos de Partida.

Procedimentos de Parada

Descrito no Capitulo I do documento Procedimentos de Partida.

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Equipamentos
Difusor

Difusor

Princípio de Funcionamento

A água de embebição é alimentada na parte final do


difusor, próximo a saída do bagaço, a uma temperatura
entre 75 e 90 º C. Um aquecedor por contato direto, com
vapor controlado automaticamente, permite manter a
adequada temperatura da água.

A embebição é a seguir, enviada a uma canaleta transversal


que cobre toda a largura do difusor e é uniformemente
distribuída sobre o colchão de bagaço. A água percola
através das fibras, passa pelas chapas perfuradas e é
recolhido no captador de caldo.

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Equipamentos
Difusor

Difusor

Esquema de Funcionamento
Desempenho x Altura do Colchão de Cana
“O bom desempenho do Difusor depende diretamente da combinação altura do colchão
de cana e velocidade.”

v2

v1 vR
Colchão de cana

LEGENDA
V1= velocidade d e percolação
V2= velocidade do difusor (0 a 1,1 m/min)
VR= velocidade resultante

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Equipamentos
Difusor

Difusor

Princípio de Funcionamento
Para facilitar a passagem da sacarose da solução rica para a pobre,
à circulação dos caldos é feita em contracorrente com o bagaço,
permitindo, assim, a manutenção de um diferencial de concentração
entre as soluções praticamente constante ao longo do difusor.

Desta forma, a concentração do caldo é crescente e gradual até


atingir seu máximo no captador situado junto a entrada da cana no
difusor, de onde é bombeado para peneiramento, e daí para o
processo. Analogicamente o bagaço que segue em direção à parte
final do difusor tem sua concentração de sacarose diminuída
gradualmente, como pode ser verificado pela curva de
concentração.

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Equipamentos
Difusor

Difusor

Princípio de Funcionamento

Curva de Brix
14,00

12,00

10,00

8,00

6,00

4,00

2,00

0,00
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16

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Equipamentos

Problemas mais comuns na Operação do Difusor

 Deficiência na Percolação (Inundação)


Causas:

•Excesso de impurezas minerais ou vegetais;


•Ajuste inadequado da altura do colchão de cana x TCH x Embebição;
Solução:

•O excesso de impurezas, tanto mineral quanto vegetal tem de ser corrigido na


lavoura.

•O ajuste inadequado da altura do colchão de cana em função da TCH, pode


mudar o ângulo de percolação atrasando-o, fazendo assim com que o
comprimento do Difusor seja insuficiente para drenagem de todo caldo.

Departamento de Assistência Técnica


Equipamentos

Problemas mais comuns na Operação do Difusor

 Sobrecargas nas Esteiras (Bucha)


Causas:

•Ajuste nos set points do automatismo;


•Oscilações na alimentação de cana nas mesas
Solução:

•Encontrar o set point adequado para a capacidade de processamento ajustada

•Manter a continuidade de alimentação de cana nas mesas reduzindo ao


máximo as oscilações para que o automatismo consiga fazer os ajustes buscando
os set points determinados.

Departamento de Assistência Técnica


Equipamentos

Problemas mais comuns na Operação do Difusor

 Travar o Rolo Flutuante


Causas:

•Má formação do colchão de bagaço;


Solução:

•Fazer uma falha de aproximadamente 3 metros para que o tambor volte em sua
posição de repouso, logo em seguida realimentar com um colchão de cana
uniforme em toda largura e extensão do Difusor; situação esta para qual o
equipamento foi projetado.

Departamento de Assistência Técnica


Equipamentos

Problemas mais comuns na Operação do Difusor

 Transbordamento de Caldo na Entrada das Correntes


Causas:

•Má formação do colchão de cana ;


•Deficiência na percolação;
Solução:

•Verificar a distribuição da cana na esteira transversal, regularizando a


quantidade de retorno para aproximadamente 5 a 10% da alimentação.

•Averiguar a causa da inundação: excesso de palhas, terra, ponteiras, altura do


colchão x TCH, ou em alguns casos excesso de embebição.

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Equipamentos
Secagem

Rolo Desaguador
 Equipamento utilizado para retirar o excesso de umidade do bagaço do Difusor.
Consiste em uma moenda com dois rolos (um frisado e um perfurado) com baixa
potência instalada este equipamento tem como objetivo diminuir de 4 a 6% da umidade.

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Equipamentos
Secagem

Rolo Desaguador
Unidade Hidráulica

A unidade hidráulica do Desaguador tem a finalidade de manter a pressão constante


dos pistões do cabeçote hidráulico do eixo Superior. A pressão de trabalho é de 110
kgf/cm² lado oposto ao acionamento e 100 Kgf/cm² do lado do acionamento.

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Equipamentos
Operação

Donelly

O Chute Donelly do
Desaguador,
diferentemente do da
moenda, tem uma
inclinação de 11° para
auxiliar a alimentação dos
rolos. Esta inclinação deve
ser mantida quando se faz
a regulagem de abertura
do Donelly.

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Equipamentos

Problemas mais comuns na Operação do Desaguador

 Sobrecarga no topo do donelly (Bucha)


Causas:

•Ajuste nos set points do automatismo;


•Oscilações na capacidade de TCH, sem o ajuste na abertura entre os rolos;
Solução:

•Encontrar o set point adequado para a capacidade de processamento ajustada

•Manter a continuidade de alimentação de bagaço no Desaguador reduzindo ao


máximo as oscilações para que o automatismo consiga fazer os ajustes buscando
os set points determinados. A abertura dos rolos deve ser ajustada se a oscilação
de capacidade ultrapassar 100 TCH.

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Equipamentos

Problemas mais comuns na Operação do Desaguador

 Aquecimento em um ou nos dois mancais do Rolo Superior


Causas:

•Flutuação inclinada;
•Falta de Lubrificação;
Solução:

•Encontrar a pressão de equilíbrio entre os dois cabeçotes hidráulicos; melhorar


a distribuição de bagaço em todo corpo do rolo superior

•Verificar a lubrificação dos mancais para evitar que a temperatura seja superior
a 45°.

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Equipamentos

Problemas mais comuns na Operação do Desaguador

 Desacoplamento do Fusível Mecânico


Causas:

•Excesso de torque no sistema;


Solução:

•Retirar toda a carga hidráulica do equipamento antes de recolocá-lo em


operação. Observar a abertura entre os rolos, neste caso pode ser que esteja
insuficiente sendo necessário o ajuste para a capacidade processada.

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Equipamentos
Secagem

Moenda de Secagem

 É o principal equipamento do conjunto de secagem, consiste basicamente de 04


rolos de moenda dispostos de maneira a formar aberturas entre si, sendo que 03 rolos
giram no sentido horário e apenas 01 no sentido anti-horário.

 Sua função é forçar a cana a passar por essas aberturas de maneira separar a
água contida no bagaço após a passagem por todas as etapas de extração pelo Difusor.

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Equipamentos

Equipamentos
Secagem

Moenda de Secagem

Castelos

São armações laterais da


moenda, construídos em
aço e são fixados em
bases de assentamento.

São responsáveis pela


sustentação da moenda.

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Equipamentos – TERNO DE MOENDA

Equipamentos
Secagem

Moenda de Secagem
Rolo de Pressão
Encontra-se na parte
superior do terno logo
acima do rolo inferior
de entrada.

Sua Função
Compactar a camada
de cana permitindo
uma melhor
alimentação do terno.

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Equipamentos – TERNO DE MOENDA

Equipamentos
Secagem

Moenda de Secagem
Rolo Superior
Está localizado na parte
superior do castelo,
entre o rolo de entrada e
o rolo de saída, gira no
sentido anti-horário. É
muito importante no
conjunto do terno
devido ao maior contato
com a cana. Também
recebe a força através do
acoplamento e transmite
aos demais rolos por
intermédio dos rodetes.

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Equipamentos – TERNO DE MOENDA

Equipamentos
Secagem

Moenda de Secagem

Rolos Inferiores
O Terno de moenda
possui 02 rolos (entrada e
saída); a função do de
entrada é fazer uma
pequena extração de
caldo e direcionar a cana
na abertura de saída.

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Equipamentos – TERNO DE MOENDA

Equipamentos
Operação

Importante

É fundamental que o processo de secagem seja eficiente no Desaguador, pois


este é responsável por cerca de 4 a 6% da água contida no bagaço da saída do
Difusor. Quando não atingimos este porcentual, a secagem da moenda se
torna insatisfatória.

Departamento de Assistência Técnica


Equipamentos
Operação

Pontos Operacionais

Oscilação

 Oscilações demasiadamente pequenas podem ocorrer devido a problemas


de alimentação e ocasional perda na secagem do Bagaço.

 Oscilações exageradas podem ocorrer devido à carga hidráulica baixa,


regulagem ou rotação inadequada. Pode ser causada pela alimentação
desuniforme ou pressão inadequada do balão de nitrogênio do acumulador
hidraúlico.

 Oscilações desiguais entre os dois lados podem ocorrer devido à alimentação


irregular devido à problemas na guias de um dos mancais que impedem sua
livre movimentação e esforços do acionamento.
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Equipamentos
OSCILAÇÃO
CAUSAS PROVÁVEIS
ROLO SUPERIOR

Alimentação insuficiente das moendas;


Carga hidráulica excessiva;
Muito pequenas
Regulagem das aberturas inadequadas ou alta rotação;

Alimentação desuniforme;
Carga hidráulica baixa;
Muito elevadas Regulagem das aberturas inadequadas ou baixa rotação;

Alimentação desuniforme da moenda variações muito grandes de embebição;


Carga hidráulica baixa e pressão inadequada no balão de nitrogênio do acumulador
Variações excessivas hidráulico.

Alimentação irregular ao longo do comprimento do rolo;


Desiguais nos lados da Problemas na guia de um dos mancais;
moenda ( * ) Esforços de acionamento.

( * ) Estes problemas podem ser contornados utilizando-se pressões hidráulicas diferentes de cada lado da
moenda.

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Equipamentos
Operação

Pontos Operacionais

Pressão Hidráulica

Departamento de Assistência Técnica


Equipamentos

Equipamentos
Operação

Pontos Operacionais
Pressão Hidráulica

Função: Manter uma pressão constante sobre a camada de bagaço.


Operação: Para avaliar a carga máxima de um terno de moenda, devemos
atentar para os seguintes limites:
1. Pressão máxima no sistema hidráulico Deve-se verificar os limites de
pressão das tubulações, acumuladores e demais componentes do sistema
hidráulico.
2. Pressão máxima nos mancais (pm) Deverá estar dentro dos limites de
pressão admissível do material, por exemplo o bronze não deve ultrapassar
1400 lb/pol² ou 100 Kg/cm².
3. Pressão hidráulica especifica (phe)
Tem por objetivo relacionar a carga total aplicada à camada de bagaço ao
diâmetro e ao comprimento da camisa.

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Equipamentos
Operação

Pontos Operacionais

Rotação da Moenda

 Rotação mais baixa implica em extração maior.

 Portanto, deve-se trabalhar com a menor rotação possível que possibilite


alcançar a moagem desejada.

 Para alterar a moagem sem alterar a regulagem, deve-se alterar


proporcionalmente o Terno de Secagem.

 O cálculo das aberturas é feito para uma determinada moagem numa


rotação estabelecida. Portanto, alterando-se a rotação estaremos alterando a
moagem na mesma proporção.

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Equipamentos
Operação

Pontos Operacionais

Controle das Aberturas da Moenda

 Início da safra feita com cintel.


 Após ajustes iniciais feita a 1ª
medição (arquivo).
 Periodicamente fazer medição
da abertura de saída, durante
paradas programadas ou
eventuais.
 Comparar com a 1ª medição.
 Confrontar com medições de
oscilação.

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Equipamentos
Operação

Pontos Operacionais

Frisos
Finalidade.
 Aumentar a área de atrito superficial - “pega”.
 Melhorar a drenagem.

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Equipamentos
Operação

Pontos Operacionais

Frisos

Fatores que influenciam suas dimensões.

Moagem de safra.

Capacidade de drenagem.

Padronização.

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Equipamentos
Operação

Pontos Operacionais

Dimensões dos Frisos

Ângulo de 45º  Ângulo de 35º


• Preparo de cana bom.
• Mais resistentes.
• Com eletroímã.
• Preparo de cana ruim. • Área superficial maior.
• Sem eletroímã. • Maior capacidade de drenagem.
• Área superficial menor. • Menos resistentes.

Passo de 1 1/2”: Passo de 2”


Menos resistentes. Mais resistentes.
Área superficial drenagem maior. Área superficial drenagem menor.

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Equipamentos
Operação

Pontos Operacionais

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Equipamentos
Operação

Pontos Operacionais

Soldas nos Frisos

– Objetivos:
• Minimizar o desgaste.
• Melhorar a “pega”.

– Solda nos flancos dos frisos (Chapisco)


• Durante a safra, com o rolo em movimento.
• Manter boa rugosidade durante toda a safra (3g/TC).

– Solda na cabeça do friso (Picote)


• Início da safra.
• Em paradas programadas ou eventuais.

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Equipamentos
Operação

Pontos Operacionais

Soldas nos Frisos (Picote)

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Equipamentos
Operação

Pontos Operacionais

Soldas nos Frisos (Chapisco)

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Equipamentos

Equipamentos
Secagem

Pontos Operacionais

Pentes
Elementos colocados na região de descarga da moenda para limpeza e
vedação nas camisas:

Pente Inferior Pente Superior

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Equipamentos

Equipamentos
Secagem

Pontos Operacionais

Bagaceira

Tem como função


conduzir o bagaço do
rolo de entrada para o
rolo de saída. É
resultante do traçado
de cada terno
objetivando o melhor
desempenho do terno.

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Equipamentos

Equipamentos
Secagem

Pontos Operacionais

Bagaceira
• Se for instalada muito alta, a
carga sobre o rolo superior é
muito elevada, ocorrendo
desgaste da bagaceira,
aumentando a potencia
absorvida, sufocando a
passagem de bagaço,
resultando em alimentação
deficiente do terno.
• Se for instalada muito baixa,
o bagaço ao passar sobre ela
não é comprimido
suficientemente para impedir
que o rolo superior deslize
sobre a camada de bagaço
resultando em embuchamento.
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Equipamentos
Secagem

Pontos Operacionais

Ajuste da Bagaceira

 Verificar como rotina diária o aperto


do tirante da bagaceira.
 Aperto deve ser exatamente igual dos
dois lados.
 Não apertar excessivamente, apenas
o suficiente para encostar no rolo de
entrada, eliminando as folgas dos
frisos.
 Nas paradas, examinar sempre o
estado dos frisos da bagaceira

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Equipamentos
Operação

Limpeza
Objetivo - É manter sob controle os processos infecciosos que se desenvolvem nos
equipamentos . Como o difusor é um equipamento onde todo o processo de
extração ocorre em um ambiente fechado e em alta temperatura (~75˚) o número
de infecções é praticamente nulo, contudo equipamentos auxiliares são propícios
ao desenvolvimento de bactérias.

Contaminação - Os microrganismos presentes no ar, ou trazidos pela cana, se


instalam e se proliferam em esteiras de cana, castelos, calhas, tanques e etc,
alimentando-se dos açúcares contidos no caldo, e produzindo, principalmente,
ácido acético e gomas.

Influências - Provoca perdas de açúcar ocasionada pelas infecções, podendo


comprometer desde a eficiência de trocadores de calor (a placas) até o processo de
fermentação; podem também afetar o processo de cristalização causando o aumento
de mel final, pois convertem a sacarose presente no caldo em glicose e frutose, que
não são cristalizáveis.

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Equipamentos

Equipamentos
Operação

Tipos Limpeza

1. Limpeza Mecânica - É efetuada com panos de limpeza, vassouras e


outros materiais em locais onde não podemos aplicar jatos de água.

2. Limpeza com Água - Deve buscar a remoção de todas as sujidades principalmente


as que agregam açúcar que favorecem o desenvolvimento de microorganismos.

3. Limpeza com Água Quente - Deve ser aplicadas em partes em contato com o
caldo bruto tais como castelos, gamelões, tanques de embebição e etc.
Cuidados: evitar jatos na direção de pessoas, ricocheteamento do jato, motores
elétricos – mesmo que à prova de pingos.

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Equipamentos
Operação

Controle de pH

Objetivo
Manter o pH do caldo entre 5,8 a 6,1. Esse pH inibe a proliferação de bactérias e
minimiza a corrosão além de fazer uma pré correção para do caldo para fabricação.

Controle
A medição e dosagem é automática, o que torna a operação mais estável e confiável.
Esse controle é feito nos captadores C2 e C9. A medição é feita por um phmetro e a
dosagem por válvula automática.

Cuidado
Sempre que parar a dosagem de cal deve ser feita uma limpeza com água para que
o cal existente na linha não se precipite causando entupimento da linha.

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Equipamentos
Operação

Controle de pH

É bom lembrar que se estivermos processando cana velha a infecção


aumentará. Existe uma correlação entre o pH do caldo e a idade da cana
em processo:

pH do caldo misto de 5,2 a 5,6, consideramos cana fresca;


pH menor que 5,2 mais velha é a cana, portanto maiores chances de
infecção.

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Equipamentos
Operação

Controle de Temperaturas

O controle de temperaturas é feito automaticamente através de válvulas de


controle utilizando indicações em pontos estratégicos para menor consumo de
vapor e maior eficiência do balanço térmico.

Melhor taxa de transferência da sacarose do bagaço para o caldo;

Aumento da Temperatura no Bagaço final, que pode levar a uma pequena


diminuição da umidade até a alimentação dos caldeiras;

Melhor extração

Eliminação da proliferação de bactérias

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Equipamentos
Operação

Controle de Temperaturas

Água de Embebição 85 C;

Aquecedores de Caldo 90 C;

Captadores do Difusor 75 a 85 C;

Água/Caldo de Prensagem 65 C.

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Equipamentos
Operação

Controle de Umidade

O controle de umidade realizado a critério da usina sendo que o intervalo ideal seria
a cada 2 (duas) horas, para manutenção de ajustes mais precisos dos equipamentos
de Secagem (desaguador e moenda).

Saída do Difusor 80%;

Saída do Desaguador 75%;

Saída da Moenda 51%.

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Equipamentos
Operação

Históricos

Os históricos são de extrema importância para equalizar a operação entre turnos


e encontrar set points comuns de operação para o mesmo equipamento, ou seja
estabilidade do processo e facilidade operacional. Esse controle deve ser
efetuado sempre que algum ponto operacional é modificado, sendo necessário
informar o solicitante, o motivo e o novo valor a ser setado.

O operador somente deverá fazer alguma alteração após informado e aprovado


pelo encarregado de plantão devendo ser informado o novo valor e o motivo da
substituição.

A parada ou partida de algum equipamento também deverá ser registrado neste


histórico, e como os demais informando a natureza e necessidade da ação.

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Equipamentos

O Difusor é dotado de alguns controles automáticos (níveis, velocidade,


temperatura e em alguns casos vazão), para este controle utilizamos
equipamentos e sistemas informatizados que possibilitam o alto
desempenho do sistema de extração.

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Equipamentos

Válvulas de Controle
As válvulas de controle são
equipamentos utilizados em
grande parte para o controle de
nível em tanques, nos
captadores do Difusor, alívio de
sistemas que utilizam controle
de vapor dentre outras
aplicações. As válvulas podem
ser NA (normal aberta) ou NF
(normal fechada), atuando
direto ou inversamente,
dependendo da necessidade do
controle.

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Equipamentos

Inversores de Frequência

Os inversores de frequência são


equipamentos utilizados para variar a
velocidade de trabalho do motor elétrico,
disponibilizando um leque de proteções e
ajustes para maior rendimento e vida útil
do motor. Este equipamento é utilizado
em conjunto com transmissores ou
somente com um set point e tem o função
similar à da válvula de controle, sendo em
algumas aplicações um substituído pelo
outro.

Departamento de Assistência Técnica


Equipamentos

Lógica do Controle
Tanto as válvulas de controle como os inversores de frequencia quando
trabalham em um sistema de controle com transmissor obedecem a
seguinte sequência:

Transmissor

Sistema Supervisório

Equipamento Controlado
Set Point

Válvula de controle/Inversor

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Equipamentos

Transmissores mais utilizados no Difusor

LIC – Controlador Indicador de Nível;


FIC – Controlador Indicador de Fluxo;
PIC – Controlador Indicador de Pressão;
TIC – Controlador Indicador de Temperatura
PT100 – Indicador de Temperatura

IMPORTANTE: Todos os operadores devem estar aptos a trabalhar com


o sistema em modo manual, caso haja necessidade.

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DEBATE

Espaço aberto para debate e sugestões:


FIM

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