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2 perguntas propostas pelo Fábio que tem que responder sobre essa leitura:
“Os alunos teriam de ser vistos de acordo com suas particularidades individuais e a interação com
eles teria de acompanhar suas necessidades” p.17
p. 11: as professoras dela quando criança iam atrás da vida dos alunos para conhecê-los e entender
suas particularidades e necessidades para desenvolverem estratégias de aprendizado para cada aluno
Para essas professoras de bell era uma missão política de vida educar e ensinar as crianças negras
pois iam contra o ideário hegemônico de que “negros são inferiores que os brancos em todos os
sentidos” a partir do momento que os instruía a pensar, entender o mundo, discutir. Por isso ela
sente bastante com a dessegregação das escolas na sua adolescência uma vez que os professores
brancos não tinham esse compromisso de ir contra o sistema que oprimia os negros e muito menos
viam na sala de aula um ambiente político, apesar de que justamente por tomar essa postura estão
escolhendo um lado.
Desde este começo do livro e ao longo das páginas propostas, com sua subjetividade, bell hooks
relata a experiência de ser uma mulher negra no século XX nos EUA e a vivência da dessegregação
pós movimentos civis. O que por si só é documento histórico uma vez que mostra os
desdobramentos (escolas dessegregadas mas com pessoas racistas logo apesar de o sistema
educacional não separar mais negros e brancos, os professores e alunos brancos ainda possuem
mentalidade e comportamentos racistas então ainda há um apartheid mesmo que “velado”) e
evoluções da luta antirracista (o movimento negro feminista) estado-unidense.
*ponto pro debate historiográfico: por que a exigência de uma linguagem acadêmica tão rígida?
Por que precisa ter? Quem fica entusiasmado lendo sobre Brasil colônia, por exemplo, se é escrito
tudo de maneira tediosa e com um português rebuscado?
Se a intenção é fazer pensar e é aprender o que aconteceu, o que não somos mais e porque estamos
aqui dessa maneira hoje, tem que ser numa “linguagem meio do caminho”, nem tão rebuscada nem
tão informal. Acessível.
Links:
bell hooks - (unicamp.br)
hooks_-_Ensinando_a_transgredir.pdf (ufrb.edu.br)
https://youtu.be/cvp3rvYVaDo (esteriótipos da mulher negra brasileira – nataly neri explicando
lélia gonzalez)
ei16nov20-especialconsciencianegra-semana01-c5-download.pdf (nova-escola-
producao.s3.amazonaws.com)
Ensinar a transgredir - Revista Periferias