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Conteúdo Programático

Aula 1

 Introdução e conteúdo
 A Criação do Universo
 Origem da Òdúlogia
 Òdúlogia e a Cultura Africana
 Os Elementos da Natureza
 Sangue Branco, o que é e como utilizá-lo
 Sangue Vermelho, o que é e como utilizá-lo
 Sangue Preto, o que é e como utilizá-lo

Aula 2

 Como achar os Pontos Cardeais


 Os 4 Pontos Colaterais
 Sistema Oracular dos 4 Pontos Cardeais
 Os 4 Elementos Básicos - Ar, Fogo, Terra e Água
 Entendendo Òrúnmilà, Èsù e Ori
 Influência dos Odús no jogo de Búzios
 Opira - 16 Búzios Fechados

Aula 3

 Os Odùs e sua influência no ser humano


 Influencia das doenças em cada Odù
 Como e quando encaminhar um Odù
 Os Orixás que respondem nos Odùs
 Os Signos de cada Odù

Aula 4

 Métodos e Práticas da Òdúlogia


 Síntese dos Odùs mais velhos
 Pai, Mãe e Chefe de todos os Odùs

Aula 5

 Odù Òkànràn
 Odù Éjiòkò
 Odù Étà Ògúndá
 Odù Ìrosùn
 Odù Òsé
 Odù Òbàrà
 Odù Òdí
 Odù Ejìoníle
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 Odù Òsá

Aula 6

 Odù Òfún
 Odù Òwónrín
 Odù Ejílàsegbora
 Odù Ejíologbón
 Odù Ìká
 Odù Ògbegundá
 Odù Àlafiá

Aula 7

 O que é Odù Positivo e Odù Negativo


 Como trabalhar com os Odùs Ejíologbón, Òdí, Òwarín e Ejìoníle
 A influência de Pomba-gira, Iyami no Odù Òse, Òdí e Òsá
 A influência de Pomba-gira e Egun no Odù Òwónrín

Aula 8

 Odù de Junção e Expansão

Conclusão

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A origem da Òdúlogia
Meus primeiros contatos com as figuras geomânticas ocorreram durante minha fase
de estudos sobre o Oráculo de Ifá, praticado pelos negros da África Ocidental e por eles
trazidos ao Brasil e a outros países dos Continentes Americanos.

A coincidência exata das figuras utilizadas em Ifá com aquelas utilizadas na


Geomancia exacerbou-me a curiosidade, impelindo-me a pesquisar, na ânsia de descobrir se
era uma simples coincidência ou se na realidade, havia alguma ligação entre sistemas
divinatórios praticados por povos de culturas e religiões tão absolutamente distintas.

E ao ver que os Òdú tinha muita influencia na data de nascimento comecei a


pesquisar mais profundamente ate chegar ao nome Òdúlogia. Ai me pego a dizer o que é Òdú
e ologia, vamos entender isto de forma clara, primeiro o que é Òdú.

O que é Òdú: Os Òdú são os principais responsáveis pelos destinos dos homens e do
mundo que os cerca. E muitas outras frases populares que refere-se a Òdú.

Cada pessoa pode ir de encontro ou seguir um caminho alheio ao destino


estabelecido, neste caso seu destino e sua conduta fogem as regras siderais (seguiu um
caminho diferente dentro do estabelecido). Geralmente nestes casos, as mesmas tentem a
sofrer decepções em sua vida em geral (amor, trabalho, família, saúde, mortes prematuras,
etc.) São nesses casos que a espiritualidade pode ajudar, porém tudo que é natural e de
conformidade com o destino, não deve ser modificado.

Nós quando nascemos, somos regidos por um Òdú que representa nosso "destino"
assim como o nosso caminho.

Através de Ifá, podemos averiguar o porquê das situações serem adversas as de sua
vontade e se a mesma está em um caminho diferente ao destinado ou escolhido.

Narram algumas lendas que Ifá girou pelo mundo, deixando legados e ensinamentos
a vários povos de como manter comunicação com os deuses no órun (céu), passando pelos
árabes onde não foi aceito e vindo a se estabelecer definitivamente na África, junto aos povos
Yoruba onde manteve seu legado ensinando aos sacerdotes como restabelecer a comunicação
com seus antepassados. Assim, aperfeiçoando um dos mais avançados métodos de consulta
existente.

O que é lógia ou logica: Diz-se, por vezes, que a lógia é o estudo dos argumentos
válidos; é uma tentativa sistemática para distinguir os argumentos válidos dos inválidos. Neste
estádio, tal caracterização tem o defeito de explicar o obscuro em termos do igualmente
obscuro. O que é afinal a validade? Ou, já agora, o que é um argumento? Para começar pela
última noção, mais fácil, podemos dizer que um argumento tem uma ou mais premissas e uma
conclusão. Ao avançar um argumento, damos a entender que a premissa ou premissas apoiam
a conclusão. Esta relação de apoio é habitualmente assinalada pelo uso de expressões como
“logo”, “assim”, “consequentemente”, “portanto, como vês”. Considere-se esse velho e
aborrecido exemplo de argumento.

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Confesso ter-me decepcionado inicialmente com o rumo a que minhas pesquisas me
conduziam e, trilhando os caminhos que se me apresentavam, foi-me provado que, ao
contrário do que teorizava. A Òdúlogia vem provando que é eficaz ate mesmo por que a data
de nascimento é um RG de nossa alma, e hoje vejo provas quando faço Òdúlogia das pessoas
mostrando que existem outros opções, e caminhos que podemos analisar. A Òdúlogia de cada
pessoa é exclusiva dela, porque um minuto de diferença ao nascer traz outros caminhos para
pessoa (EX: um casal de gêmeos) duas pessoas iguais aparentemente mas com destinos muito
diferente. Por mais que a pessoa nasce no mesmo dia, mês e ano elas jamais terá a mesma
Òdúlogia da outra.

A origem do homem sabe-se que era das cavernas, dominou o fogo, construiu
taperas, choupanas e casas, organizou-se em grupos familiares, e posteriormente, estes
grupos foram aumentados, transformando-se em tribos e em nações. Assim surgiram as
primeiras civilizações e com elas o interesse pelo ocultismo tornou-se ainda mais aceso,
alimentado pela necessidade cada vez maior de sobrevivência e segurança.

Com o surgimento das grandes civilizações da antiguidade - e não faremos quaisquer


referências à Lemúria e Atlântida - a prática do ocultismo solidificou-se, tomou corpo e
diversas academias foram criadas para sua divulgação e manutenção. Ocultista era a China de
Confúcio, o Egito de Hermes os Três Vezes Grande, a Índia do Rig-Veda, a Pérsia de Zoroastro
e, em todas estas escolas, algum tipo de prática adivinhatória era exercida, mais hoje no sec21
temos a Òdúlogia.

É UMA CIÊNCIA E NÃO UM ORÁCULO COMO TODOS PENSAM POR AÍ, E FOI CRIADA
PRA AUXILIAR NA SUA ENVOLUÇÃO RELIGIOSA.

Alguns vão dizer “Adivinhação matemática”. Realiza-se a partir de abstrações


muitíssimo elaboradas que permitem exercer a intuição mântica com total liberdade:

Por este motivo a Òdúlogia deve ser estudada, e sempre deve refletir sobre o
assunto passado em sala de aula.

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A criação do Mundo
Olodunmaré entregou a Oxalá o saco da criação para que ele criasse o mundo. Porém
essa missão não lhe dava o direito de deixar de cumprir algumas obrigações para outros Orixás
e Exu, aos quais ele deveria fazer alguns sacrifícios e oferendas.

Oxalá pôs a caminho apoiado em um grande cajado, o Paxorô. No momento em que


deveria ultrapassar a porta do além, encontrou-se com Exu que, descontente porque Oxalá se
negara a fazer suas oferendas, resolveu vingar-se provocando em Oxalá uma sede intensa.
Oxalá não teve outro recurso senão o de furar a casca de um tronco de um dendezeiro para
saciar a sua sede.

Era o vinho de palma o qual Oxalá bebeu intensamente, ficou bêbado, não sabia onde
estava e caiu adormecido. Apareceu então Olófin Odùduà que vendo o grande Orixá
adormecido roubou-lhe o saco da criação e em seguida foi a procura de Olodumaré, para
mostrar o que teria achado e contar em que estado Oxalá se encontrava.

Olodumaré disse então que “se ele está neste estado vá você a Odùduà, vá você criar o
mundo”. Odùduà foi então em busca da criação e encontrou um universo de água, e aí deixou
cair do saco o que estava dentro, era terra. Formou-se então um montinho que ultrapassou a
superfície das águas.

Então ele colocou a galinha cujos pés tinham cinco garras. Ela começou a arranhar e a
espalhar a terra sobre a superfície da água, onde ciscava cobria a água, e a terra foi alargando
cada vez mais, o que em Ioruba se diz IlE`nfê expressão que deu origem ao nome da cidade Ilê
Ifê.

Odùduà ali se estabeleceu, seguido pelos outros Orixás e tornou-se assim rei da terra.

Quando Oxalá acordou, não encontrou mais o saco da criação. Despeitado, procurou
Olodumaré, que por sua vez proibiu, como castigo a Oxalá e toda sua família, de beber vinho
de palma e de usar azeite de dendê. Mas como consolo lhe deu a tarefa de modelar no barro o
corpo dos seres humanos nos quais ele, Olodumaré insuflaria a vida.

Conhecendo mais sobre OXALÁ

Um dia Oxalufam, que vivia com seu filho Oxaguiam, velho e curvado por sua idade
avançada, resolveu viajar a Oyó em visita a Xangô, seu outro filho. Foi consultar uns babalaô
para saber acerca da viagem. O adivinho recomendou-lhe não seguir viagem. Ela seria
desastrosa e acabaria mal.

Mesmo assim, Oxalufam, por teimosia, resolveu não renunciar à sua decisão. O
adivinho aconselhou-o então a levar consigo três panos brancos, limo-da-costa e sabão-da-
costa, assim como a aceitar e fazer tudo que lhe pedissem no caminho e não reclamar de nada,
acontecesse o que acontecesse. Seria uma forma de não perder a vida.

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Em sua caminhada, Oxalufam encontrou Exú três vezes. Três vezes Exú solicitou ajuda
ao velho rei para carregar seu fardo, que acabava derrubando em cima de Oxalufam. Três
vezes Oxalufam ajudou Exú, carregando seus fardos imundos. E por três vezes Exú fez
Oxalufam sujar-se de azeite de dendê, de carvão, de caroço de dendê.

Três vezes Oxalufam ajudou Exú. Três vezes suportou calado as armadilhas de Exú.
Três vezes foi Oxalufam ao rio mais próximo lavar-se e trocar suas vestes. Finalmente chegou a
Oyó. Na entrada da cidade viu um cavalo perdido, que ele reconheceu como o cavalo que
havia presenteado a Xangô.

Tentou amansar o animal para amarrá-lo e devolvê-lo ao filho. Mas neste momento
chegaram alguns súditos do rei à procura do animal perdido. Viram Oxalufam com o cavalo e
pensaram tratar-se do ladrão do animal. Maltrataram e prenderam Oxalufam. Ele, sempre
calado, deixou-se levar prisioneiro.

Mas, por estar um inocente no cárcere, em terras do Senhor da Justiça, Oyó viveu por
longos sete anos a mais profunda seca. As mulheres tornaram-se estéreis e muitas doenças
assolaram o reino. Xangô desesperado, procurou um babalaô que consultou Ifá, descobrindo
que um velho sofria injustamente como prisioneiro, pagando por um crime que não cometera.

Xangô correu para a prisão. Para seu espanto, o velho prisioneiro era Oxalufam. Xangô
ordenou que trouxessem água do rio para lavar o rei. O rei de Oyó mandou seus súditos
vestirem-se de branco. E que todos permanecessem em silêncio. Pois era preciso,
respeitosamente, pedir perdão a Oxalufam. Xangô vestiu-se também de branco e nas suas
costas carregou o velho rei. E o levou para as festas em sua homenagem e todo o povo
saudava Oxalá e todo o povo saudava Xangô. Depois Oxalufam voltou para casa e Oxaguiam
ofereceu um grande banquete em celebração pelo retorno do pai.

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