SISTEMAS DE MEDIÇÃO

CENTRALIZADA
Estado da arte
Aplicações atuais
Perspectivas

Landulfo Mosqueira Alvarenga

Consultor Técnico
Diretoria de Pesquisa,
Desenvolvimento e Inovação
CEPEL

Seminário Internacional Medição Eletrônica

ANEEL
1 Brasília, 24 e 25 de setembro de 2008
 Roteiro

< Informações Institucionais

< Breve histórico da medição centralizada
< O conceito
< Versões interna e externa
< Características
< Diferentes implementações
< Futuro
< TCCI – Implementação do CEPEL

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 Informações Institucionais

< Centro de Pesquisas de Energia Elétrica –

instituição do Sistema Eletrobrás, fundado em
1974;
< Mais de 200 pesquisadores e 90 técnicos;

< Unidades na Ilha do Fundão e Adrianópolis;

< P&D e Inovação em automação de sistemas,

otimização energética e meio ambiente,
instalações e equipamentos elétricos, sistemas Unidade Ilha do Fundão
elétricos, eficiência energética e materiais;
< 30 laboratórios, incluindo os maiores na América
Latina em alta tensão, alta corrente e alta e média
potência;
< Produtos abrangentes para o setor elétrico:
metodologias e programas computacionais para
operação e planejamento de sistemas
eletroenergéticos, equipamentos para uso final
(transmissão e distribuição) e ensaios
Unidade Adrianópolis
< Diversas patentes depositadas no Brasil e exterior.
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 Circuito Integrado Dedicado

Dando continuidade ao processo de introdução da eletrônica na

medição para faturamento que ocorreu no início do anos 80, o CEPEL
concebeu e desenvolveu o primeiro circuito integrado dedicado para
medição de energia elétrica, com o objetivo de permitir soluções de
baixo custo e alta confiabilidade para o segmento atendido em baixa
tensão.

1990 - Desenvolvimento do Primeiro medidor eletrônico de

primeiro circuito integrado energia elétrica homologado pelo
nacional para medição de energia INMETRO através da Portaria
elétrica – MEE02; INPM/Nº 150, de 14 de dezembro
de 1994.

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 Medição Centralizada

O circuito integrado incorporado à

inteligência eletrônica foi
fundamental para o
desenvolvimento do conceito de
medição centralizada.

Este conceito inovador foi

reconhecido no Brasil e no
exterior. Patentes de invenção
foram concedidas no Brasil (1992),
nos Estados Unidos e diversos
países da Europa.

PI 9202095-0/INPI
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 Medição Centralizada

O conceito fundamental da medição centralizada é a preservação da

individualização da medição do consumo de energia associado à
centralização das informações de consumo, permitindo o
compartilhamento de partes comuns e propiciando significativa redução
do espaço físico.

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 Sistema de Medição Centralizada

A medição
centralizada teve
seu primeiro
protótipo
construído para a
LIGHT, na sua
versão para uso
abrigado em
condomínios, tendo
sido instalado em
um prédio no
bairro de Botafogo,
no ano de 1995,
onde permanece
até hoje.

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 Medição Centralizada
Automação

Além disso, o uso da

eletrônica permite a
incorporação de
novas
funcionalidades
inexistentes na
medição
convencional:
levantamento de
curvas de carga,
corte e reconexão
de consumidores
inadimplentes,
automação da
leitura, entre outras.

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 Versões interna x externa
Onde e por que usar?

< Interna:
< Redução do espaço físico ocupado pela medição – área de
construção predial liberada para outros fins;
< Automação e aumento da confiabilidade da leitura;
< Privacidade (segurança) do condomínio (leitura remota)
< Aplicação típica à prédios residenciais e/ou comerciais.

< Externa
< Ferramenta de combate às perdas e inadimplência;
< Ferramenta de gerência da rede secundária (controle de
carga, balanço de energia, etc.);
< Aplicação típica à regiões com alto índice de perdas não-
técnicas e alta complexidade social.

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 Uso interno

UM

UM

UM

UC UC UM UM UM

Medição distribuída por andar Medição concentrada no térreo

UC – Unidade Concentradora
UM – Unidade de Medição
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 Uso externo

TCCI
kWh

Centro de controle
da concessionária

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 Características gerais

< Inteligência + recursos de telecomunicações +

concentração de medidores à vantagens
competitivas
< Automação da leitura à segurança e privacidade
< Curva de carga à conhecimento do comportamento
da rede
< Balanço energético à conhecimento da rede voltado
para redução de irregularidades
< Monitoração do equipamento e da rede
< Alarmes de abertura de caixa
< Queda de energia
< Verificação de funcionamento dos módulos

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 Unidade de Medição

Unidade de Medição

MM Fase A
Unidade
Fase B
MM Consumidora
Trifásica
Fase C
Barramento de Energia

MM

Fase A Unidade
MM Consumidora
Monofásica

MM
Fase B
Unidade
Consumidora
MM Monofásica

Barramento de Fase C
Dados e Controle
Unidade
Fonte de Módulo Consumidora
Alimentação de Monofásica
e Proteção Controle

MM – Módulo de Medição
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 Opções de Hardware

< Técnicas de medição

< DSPs
< Processadores genéricos
< CIs dedicados
< Implementação discreta (em desuso)
< Elementos sensores:
< Transformadores de corrente
< Shunt
< Efeito Hall
< Bobina de Rogowisk
< Elementos de comutação
< Contactor de impulso

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 Sistema de Medição Centralizada
Blocos básicos e canais de comunicação

UM 1 UM 2 ... UM n

UC0

TCCI
TCCI

Um TCCI para cada unidade consumidora

Centro de controle da UC – Unidade Concentradora

concessionária UM – Unidade de Medição
TCCI – Terminal de Consulta ao Consumo Individual
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 Opções de comunicação

< Elementos de comunicação entre unidades de medição e

concentradora
< PLC (Power Line Communications)
< RF (Transceptores de rádio, Zigbee, WiMax)
< Cabo dedicado (RS485, coaxial)
< Elementos de comunicação entre unidade concentradora e
concessionária
< Comunicação via uso de celular
< RF
< Fibra óptica
< Coaxial (TV a cabo)
< ADSL
< Elementos de comunicação entre unidades de medição e/ou
concentradora e os TCCIs
< PLC
< Rádio dedicado
< Zigbee
< Cabo

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 Potencialidades Atuais

< Tarifação diferenciada

< Pré-pagamento
< Energia reativa
< Gerência de cargas à situações de contingência e
gerenciamento pelo lado da demanda
< Compartilhamento da infraestrutura com outros
serviços, água, gás

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 Futuro

< Disponibilização de alguns indicadores de qualidade de

energia – microinterrupções, afundamento de tensão,
flicker, etc.
< É necessária evolução da tecnologia disponível
< Comunicação com o usuário utilizando TCCI
< Planejamento de consumo à acompanha o hábito de uso de
eletricidade, aviso de consumo acima da média
< Informações antecipadas sobre a fatura à aviso de
fechamento da conta e valor a pagar estimado
< Informações sobre operações na rede
< Informações gerais
< Suporte para o SmartGrid.

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 TCCI
Implementação do CEPEL

< Premissas:
< Atender à exigência do Inmetro e da Aneel quanto a
instalação de terminais de consulta individuais (TCCI)
< Prover confiabilidade, simplicidade e baixo custo
< Ser uma solução independente – desenvolvimento
próprio
< Permitir associação a qualquer sistema comercial

< Resgata solução comercial bem sucedida

< Sistema de telecomando centralizado
< O TCCI pode ser posicionado em qualquer ponto de
energia (tomada) no interior da residência

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 SEMIC
Sistema Eletrônico de Monitoração
Individualizada de Consumos

Rede Primá
Primária - MT

Unidade de
Transformador Comunicaç
Comunica ção e
de Distribuiç
Distribuição Injeç
Inje ção

Rede Secundá
Secundária - BT Injeçção pelo Neutro
Inje
Ramal de

Ramal de
Ramal de

Ramal de
Ligaç
Liga

Ligaç
Liga
Ligaç
Liga

Ligaç
Liga
ção

ção
ção

ção
Ponto de Ponto de Ponto de Ponto de
Entrega Entrega Entrega Entrega

TCCI TCCI TCCI TCCI

Rede Interna Rede Interna Rede Interna Rede Interna

Unidade Consumidora Unidade Consumidora Unidade Consumidora Unidade Consumidora

20 Trifá
Trifá sica Monofá
Monof á sica Monofá
Monof á sica Monofá
Monof á sica
 Sistema de Medição Centralizada
Exemplo comercial

Uso externo
Instalação em campo

Unidade de Medição

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 landulfo@cepel.br

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