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Mecanismos de ação de ativos dermocosméticos envolvidos no processo de

clareamento de manchas na pele.

Mechanisms of action of dermocosmetic assets involved in the process of skin


stainless clarification.

Janádia Paula Castro da Silva1; Felipe Pereira Fernandes2


Faculdade do Vale do Jaguaribe – FVJ

1 Acadêmica do curso de farmácia da Faculdade do Vale do Jaguaribe. Rodovia CE-040, s/nº


- Aeroporto, Aracati - CE, 62800-000, Brasil;
2 Farmacêutico, Prof. Dr. Felipe Pereira Fernandes adjunto da Faculdade do Vale do
Jaguaribe. Rodovia CE-040, s/nº - Aeroporto, Aracati - CE, 62800-000, Brasil.

RESUMO
Realizou-se uma revisão bibliográfica sobre os mecanismos de ação dos principais ativos
dermocosméticos envolvidos no processo de clareamento de manchas de pele. Conhecendo os
mecanismos de ação dos diversos ativos, é possível proceder com associações em protocolos
para o tratamento de discromias do tipo hiperpigmentares.

Palavras-chave: Melanogênese. Dermocosméticos. Tratamento Melasma. Despigmentantes.

ABSTRACT
A literature review was carried out on the mechanisms of action of the main dermocosmetic
assets involved in the bleaching process of skin blemishes. Knowing the mechanisms of
action of the various assets, it is possible to proceed with associations in protocols for the
treatment of dyspromias of the hyperpigmentar type.
Keywords: Melanogenesis. Dermocosmetics. Treatment. Melasma. Depigmenting.

ESPANHOL
Se realizó una revisión bibliográfica sobre los mecanismos de acción de los principales
activos dermocosméticos involucrados en el proceso de blanqueamiento de manchas de piel.
Conociendo los mecanismos de acción de los diversos activos, es posible proceder com
asociaciones en protocolos para el tratamiento de discromias del tipo hiperpigmentares.
Palabras clave: Melanogénesis. Cosméticos de la piel. Tratamiento Melasma. Aclaradores.
1. INTRODUÇÃO

O aspecto da pele é cada vez mais importante para um maior número de pessoas,
tendo em vista que distúrbios nessas áreas afetam o bem-estar do paciente resultando em
estresse emocional, ansiedades, doenças sistêmicas e até depressão 1.
As alterações de cor da pele é uma preocupação constante e progressiva entre os
profissionais da cosmetologia e estética. Nos últimos 10 anos houve um grande crescimento
no mercado dermocosmético, em especial aos produtos cosméticos despigmentantes cutâneos
no tratamento de discromias do tipo hiperpigmentares 2.
A hiperpigmentação cutânea é a discromia mais frequentemente, e é originada de
uma produção exagerada de melanina. Essa produção excessiva é decorrente de fatores como
alterações hormonais, inflamações, exposição ao sol, dentre outros. Para o tratamento dessas
hiperpigmentações, são utilizados produtos cosméticos despigmentantes que vão atuar em
diferentes etapas da formação da melanina e assim reduzir a sua produção 3.
Para alcançar o objetivo que é clarear a pele, esses ativos atuam por diferentes
mecanismos de ação, como por exemplo, inibindo a biossíntese da tirosinase, inibindo a
formação da melanina, interferindo no transporte dos grânulos de melanina, alterando
quimicamente a melanina, destruindo seletivamente os melanócitos, inibindo a formação de
melanossomas e alteração de sua estrutura 3.
Como o processo de hipercromia é resultado de diversos fatores externos e internos não
completamente esclarecidos, é indispensável unir estudos que abordem as vias de
melanogênese bem como os mecanismos de atuação dos ativos atuantes em processos de
inibição e/ou redução da formação dessas manchas para assim proceder com a associação de
mais de um ativo. Levando esses argumentos em consideração, esse trabalho visa apresentar
ativos com seus respectivos mecanismos de ação envolvidos no processo de clareamento de
manchas de pele.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Estruturas da Pele
A pele tem como função principal separar o meio interno do externo levando em
consideração que é um tecido altamente exposto a um ambiente extremamente agressivo 4. É
considerado um órgão complexo e o maior órgão visível, a pele cobre uma área de
aproximadamente 1,8 m² em um adulto. É vital a nossa saúde, pois previne a entrada de
microrganismos, através da constituição de uma barreira de autorreparação. É composta por
três camadas principais: a epiderme mais superficial, a derme e a hipoderme mais profunda 5 .
A epiderme por ser a mais externa é fundamental para evitar a perda de líquidos bem
como na defesa contra bactérias e toxinas. É composta por vários tipos celulares incluindo os
queratinócitos, presentes inicialmente no estrato basal e à medida que se diferenciam, formam
os estratos espinhoso, granuloso e córneo. A derme é a camada média da pele composta por
colágeno, elastina, tecidos conjuntivos, vasos linfáticos, receptores sensoriais e raízes pilosas.
Já a hipoderme é a camada subcutânea e mais interna da nossa pele. É um tecido gorduroso
que isola o corpo, fornecendo proteção contra choque físico e estocando moléculas
energéticas 5.
Fototipos de pele e Biologia das manchas
A classificação mais conhecida para os tipos de pele foi desenvolvida em 1975 pelo
médico norte-americano Thomas B. Fitzpatrick. Essa classificação apresenta seis fototipos
sendo o fototipo I da pele mais clara e o fototipo VI da pele mais escura 6. A cor natural da
pele pode ser constitutiva, quando é controlada por fatores genéticos, ou facultativa, quando
depende da exposição ao sol e a capacidade de cada pessoa se bronzear, levando também em
consideração a sensibilidade e a vermelhidão quando exposta a radiação ultravioleta7.
A tipificação cutânea de Fitzpatrick tem seu valor diagnóstico comprovado,
auxiliando assim nos estudos de caso-controle de possíveis danos causados pelo sol em uma
pessoa e o risco de câncer de pele, bem como a resposta dos diferentes tipos de pele aos
procedimentos cosméticos e estéticos 6.
Fototipo Exposição Solar IPD PPD Coloração UV-A UV-B
(área não MED MED
exposta a (mJ/cm2) (mJ/cm2)
radiação)
I Queima facilmente, Ausente Ausente Branco marfim 20–35 15–30
nunca bronzeia.
II Queima facilmente, Fraco Fraco Branco 30–45 25–40
bronzeia
minimamente e
com dificuldade.
III Queima Definido Baixo Branco 40–55 30–50
moderadamente,
bronzeia
moderadamente
e uniforme.

IV Queima Moderado Moderado Bege oliva 50–80 40–60


minimamente, levemente
bronzeia bronzeada.
moderadamente
e com facilidade.
V Raramente queima, Intenso Intenso Marrom claro 70–100 60–90
bronzeia bastante. forte e ou Bronzeada
intenso.
VI Nunca queima, Intenso Forte e Marrom 100 90–150
bronzeia bastante. intenso. escuro
ou preto
Tabela 1: Classificação segundo Fitzpatrick. (FONTE: SACHDEVA, 2009).

Melanogênese
O processo geral de melanogênese (figura 1) se dá quando os melanossomas cheios
de pigmentos melânicos são transferidos para os queratinócitos vizinhos, que fazem eles
mesmos com que o pigmento migre durante sua ascensão na epiderme 8.
É um processo que necessita da participação de diversas enzimas, dentre elas a
tirosinase (monofenol oxigênio redutase) que necessita do cobre como co-fator. Com um
importante papel na melanogênese, catalisa os dois primeiros passos. Primeiro, devido a ação
da tirosinase, a L-tirosina é transformada em 3,4-diidroxifenilanina (L-DOPA). Em seguida,
ocorre a desidrogenação desta produzindo a DOPA-quinona. As etapas seguintes do processo
se dá na ligação oxidativa dos vários intermediários indólicos, com atuação das proteínas
TRP1 e a TRP2 (dopacromo-tautomerase), originando polímero insolúvel. São produzidas
dois tipos de melanina, a eumelanina e a feomelanina. No interior de melanossomos com alto
conteúdo sulfidrílico ocorre a feomelanogênese e, naqueles com baixo conteúdo sulfidrílico, a
eumelanogênese, na qual a maior parte da DOPAquinona sofre um processo de
endociclização espontânea a leucoDOPAcromo. Este é oxidado a DOPAcromo, o qual, pela
ação catalítica da TRP-2 ou DOPAcromo-tautomerase, sofre um rearranjo e origina o 5-6-
dihidroxindol 2-ácido carboxílico (DHICA), embora possam ocorrer também
descarboxilações espontâneas levando à formação de 5,6-dihidroxindol (DHI) 9.

Figura 1: Transferência dos melanossomas para os queratinócitos. (FONTE:


CHEMYUNION).

Síntese da melanina
A síntese de melanina (figura 2) é iniciada pela atuação da tirosinase sobre a tirosina
que é um complexo de enzimas cúprico-protéico 10. A L-tirosinase é enzima oxidada em L-
DOPA e posteriormente oxidada em dopaquinona. Em um processo de transformação
espontânea forma o leucodopacromo e dopacromo, resultando em eumelanina (pigmento
castanho-preto) como produto final. Dopaquinona conjugada com cisteína, forma a
cisteinildopa e conjugada com glutationa forma glutationildopa, sofre uma cascata de
biossíntese gerando feomelanina (pigmento vermelho-amarelo) 8. O dopacromo pode ser
degradado em forma DHI (dopa,5,6 diidroxiindol) que representa maior proporção ou em
forma DHICA (5,6 diidroxiindol-2-ácido carboxílico) em menor quantidade. Dopacromo
tautomerase (Tyrp 2-Dct) catalisa esse processo e oxidada à melanina 10.
Figura 2: Síntese da melanina. (FONTE: Autor).

Melanina
A melanina é determinante na pigmentação da pele, sendo o principal pigmento
biológico 10. Dentre os tipos de melanina, inclui-se a eumelanina, feomelanina, neuromelanina
e alomelanina, sendo a eumelanina e a feomelanina encontradas na pele, cabelo e olhos dos
seres humanos. Dentre os tipos de melanina, a eumelanina, considerada com o pigmento
castanho-preto é a mais estudada, sendo uma macromolécula de 5,6-di-hidroxi-indole (DHI) e
ácido 5,6-di-hidroxiindol-2-carboxílico (DHICA). A feomelanina (pigmento vermelho-
amarelo) é responsável pela coloração do cabelo vermelho humano. É uma macromolécula
contendo enxofre composta por unidades de 1,4-benzotiazina 11. A eumelanina tem peso
molecular variável, levemente solúvel ou insolúvel, apresentando baixo conteúdo sulfidrílico
e cujo processo de síntese gera subprodutos tóxicos; Já a feomelanina, tem baixo peso
molecular, alcalino solúvel, com alto conteúdo sulfidrílico e cuja síntese praticamente não
gera sub-produtos tóxicos 9. A melanina atua como uma barreira protetora aos raios
ultravioleta 12. A fundamentação do papel fisiológico da melanina que é pigmentar e
promover proteção à pele difratando ou refletindo a radiação UV 13. Sendo assim, a função
mais importante da melanina endógena é absorver alta energia para impedir a penetração de
Radiação UV, eliminando as espécies reativas de oxigênio (ROS) 14.

Agente Ação Referência


Determinante na pigmentação
Melanina (MIOT et al, 2009).
da pele.
Queratinócitos Recebem os melanossomas. (MIOT et al, 2009).
São derivados dos (FERRO e DOS SANTOS, 2017);
Melanócitos melanoblastos e sintetizam a (BOROJEVIC e SERRICELLA,
melanina. 2011).
Responsáveis pela síntese e
Melanossomas deposição de melanina e (MIOT et al, 2009).
deposição da tirosinase.
PMEL Forma os melanossomas. (FESTAS, 2015).
Fundamental na formação de
pigmentos melânicos, pois a (CHANG, TE-SHENG, 2009).
Cobre (Cu)
tirosinase é uma enzima cobre
dependente.
Atua na síntese da melanina,
catalisando a hidroxilação de
Tirosinase (TYR) tirosina em DOPA e em seguida (PEDROSA, 2013).
oxidando em DOPA-quinona.

Atuam como enzimas


modificadoras de velocidade da
TRP-1 e TRP-2 (SLOMINSKI et al. 2004).
eumelanogênese, regulando
e/ou estabilizando esse
processo.
Atua na síntese de proteínas
com a metabolização de
Glutationa/Cistina (WORFEL, 2009).
xenobióticos regulando a
melanogênese.
Regula a expressão de enzimas
envolvidas na melanogênese e (VIDEIRA et al, 2012);
MITF
consequentemente sintetiza (LEE et al., 2013).
eumelanina.
O POMC ativa MC1-R
(VIDEIRA et al, 2012).
POMC estimulando o acúmulo de
eumelanina.
Aumenta o número de
melanócitos e queratinócitos,
com estímulo da produção de
(GONCHOROSKI e CÔRREA,
Alfa-MSH melanossomas e
2005).
consequentemente sua migração
e transferências aos
queratinócitos.
Regula MITF interferindo na
PPARy (CHEN et al., 2014)
melanogênese.
É o mecanismo primário para a
regulação dos processos de
SCF (DE OLIVEIRA e JUNIOR, 2003).
proliferação e diferenciação dos
melanócitos.
Presente no desenvolvimento de
melanócitos com proliferação, (SALDANA-CABOVERDE e KOS,
Endotelina
diferenciação e migração de 2010).
precursores.
É uma proteína liberada pelos
queratinócitos estimulando a
GM-CSF (SHI et al., 2006).
melanogenese e a
dendritogênese.
Proteína fundamental para
regulação, expressão,
Melan-A (Hoashi et al. 2005)
estabilidade e ativação da
PMEL-17.
É uma glicoproteína secretada
por queratinócitos e fibroblastos (KIM, et al., 2013);
WNT-1 que através da rota Wnt/b- (WIDLUND, et al., 2003);
catenin ativa a melanogênese (LEMOS, 2017).
via MITF.
Prostaglandina E2 (PGE2) é um
Mediadores mediador inflamatório que
(STARNER et al., 2010)
inflamatórios estimula a melanogênese e
dentritos via AMPc.
Lesiona a membrana
ROS (Espécies estimulando a formação de
reativas de mediadores inflamatórios e (Jenkins e Grossman, 2013)
oxigênio). consequentemente a
melanogênese.
Única proteína reguladora da
captação de melanina. Sua
PAR-2 ativação resulta no aumento da (FESTAS, 2015).
atividade de fagocitose nos
queratinócitos.
É essencial na regulação da
localização periférica de
RAB-27A melanossomos e funciona na (FESTAS, 2015).
ancoragem de melanossomas à
actina cortical.
Proteína envolvida no
Miosina transporte e fusão (ESPREAFICO et al., 1998)
transmembrana.
Ativa a secreção de precusores
da fosfolipase A2, que atuam na
produção do ácido araquidônico (POOJARY e MINNI, 2015).
Plasmina
e induzem a liberação de fator
de crescimento de fibroblasto
(bFGF).
Tabela 2 - Agentes envolvidos na melanogênese com os respectivos mecanismos de ação.

Hipercromia
Fatores internos e externos levam a uma estimulação melanocítica resultando em
produção exagerada de melanina epidérmica ou dérmica. Essa desordem na estimulação do
melanócito gera manchas hipercromicas, sendo dos tipos cloasma ou melasma, efélides ou
sardas, lentigos, hipercromias pós-inflamatórias e hiperpigmentação periórbita 34.
O melasma sendo um dos tipos de hipermelanose adquirida é resultado da
hiperatividade melanocítica. Cursa com manchas que envolvem principalmente a face
acometendo todas as raças e sexos, sendo mais prevalentes em mulheres 35. As manchas são
caracterizadas com bordas irregulares e acastanhadas podendo ser localizadas em diversas
regiões do corpo, sendo mais comuns na face, colo e membros superiores por estarem mais
expostos ao sol 36. Dentre os fatores que podem influenciar na aparição de manchas estão
fatores genéticos, hormonais, vasculares, proteínas relacionadas à tirosinase e particularmente
em indivíduos com fototipos altos, que vivem em áreas com elevados índices de radiação
ultravioleta (UV) 37.
Efélides ou sardas são manchas caracterizadas por máculas vermelhas ou marom-
claras de pequeno tamanho, principalmente em crianças e adolescentes ou adultos jovens
geneticamente predispostos e de pele clara 34. Podem acometer a face, a região malar, ao
dorso e a face dorsal das mãos e pés. Sua decorrência se dá pelo aumento da melanina na
camada basal após exposição à luz solar, mas com número normal de melanócitos 38.
Os lentigos originam-se das mais profundas papilas dérmicas e inclusas
profundamente na derme. A face e o dorso das mãos são as áreas típicas afetadas. Como essas
lesões raramente são vistas em pacientes abaixo de 50 (cinquenta) anos, elas são chamadas de
“lentigos senis”. O sol, em vez da idade, é o fator causal, e por isso também é chamado de
“lentigos solares” 34.
Hiperpigmentação pós-inflamatória ocorre principalmente em pessoas de pele escura
na seqüência do restabelecimento de uma inflamação como a acne, a dermatite atópica ou
outros traumas, e podem persistir por messes 34. A causa deste tipo de pigmentação são as
citoquinas liberadas no processo inflamatório resultando na estimulação dos melanócitos,
passando assim a liberar uma maior quantidade de melanina que se aprofunda anormalmente
na derme 39.
Hiperpigmentação periorbital é uma melanose localizada na região periocular
dependente de múltiplos fatores, dentre eles a quantidade de melanina depositada na epiderme
e derme, presença de vasos sanguíneos periorbitais, menor espessura da epiderme, criando
zona de aspecto translúcido que deixa visíveis estruturas abaixo (nessa região encontra-se a
epiderme mais fina do corpo) e fatores genéticos 40.

Mercado farmacêutico do tratamento de manchas


A indústria farmacêutica vem investigando e desenvolvendo produtos voltados a
melhoria da qualidade da pele, bem como para amenizar os efeitos da idade, devido
excessivas exposições solares, traumas e doenças 41.
Considerando o aumento e expectativa de vida, tem se despertado o interesse de
pesquisadores quanto ao estudo de novos produtos com substancia para melhoria da pele no
que diz respeito ao mecanismo de defesa antioxidante de nosso organismo. Com isso, os
dermatologistas tem procurado ativos com mecanismos eficazes no tratamento de seus
pacientes 42. Dentre os diversos produtos para o tratamento da pele, encontram-se os
cosméticos despigmentantes.
Produtos cosméticos despigmentantes são preparações utilizadas com a finalidade de
reduzir a hipercromia. Hoje já temos estudos e formulações de diversos ativos
dermocosméticos diferentes com atuação em todos os passos do processo de melanogênese. A
Vitamina C, Hidroquinona e Extrato de Uva Ursi são encontrados em maior relevância
percentual 3.

OBJETIVO
Realizar uma revisão sobre o mecanismo de ação dos principais ativos
dermocosméticos que atuam no processo de despigmentação como forma de tratamento.

MATERIAL E MÉTODO
Essa pesquisa é do tipo revisão bibliográfica integrativa, na qual será realizada uma
triagem de artigos, dissertações, teses, monografias, livros, revistas, utilizando as palavras-
chave: melanogênese, dermocosméticos, tratamento, melasma e despigmentantes, nas línguas
inglesa e portuguesa nos bancos de dados SciELO, LILACS, Medline/PubMed e Google
Acadêmico, afim de coletar dados gerais e específicos do tema abordado. Os artigos foram
selecionados inserindo as cinco palavra-chave em cada banco de dados em período de
publicação de 1990 ate 2018.

RESULTADO E DISCUSSÃO
Dentre os mecanismos de transferência de melanina, a liberação dos melanossomas
no espaço extracelular e posterior fagocitose pelos queratinócitos; inoculação direta do
melanossoma nos queratinócitos através de fusão de membranas; e citofagocitose parcial das
extremidades dos dentritos dos melanócitos pelos queratinócitos são destacados como os
principais.
Os fatores que podem influenciar na aparição de manchas são diversos, dentre eles
estão fatores genéticos, hormonais, vasculares, proteínas relacionadas à tirosinase e indivíduos
com fototipos altos, que vivem em áreas com elevados índices de radiação ultravioleta (UV).
Em indivíduos negros os melanossomas estão armazenados em maior prevalência e que sua
degradação é mais lenta, o que contribui para um aumento do nível de pigmentação cutânea 43
Tem-se aproximadamente 25 (vinte e cinco) diferentes mecanismos atualizados de
diferentes ativos dermocosméticos atuantes no processo de clareamento de manchas na pele.
A atuação desses ativos pode ser desde a inibição (redução) da enzima tirosinase que é
considerada a principal enzima envolvida no processo de melanogênese até interferência no
transporte de melanina para a epiderme.
Um estudo realizado para avaliar a ação da nicotinamida como agente anti-
inflamatório e anti-angiogênico comprovou a capacidade desse ativo em diminuir a
angiogênese induzida pelo fator de crescimento endotelial vascular (VEGF)44 . O ácido kójico
por sua vez é chamado de 5-hidróxi-2-hidroximetil-4H-piran-4-ona, é um pó cristalino branco
amarelado, seu pka é de 7.9 a 8.03, é solúvel em água, etanol e acetona, não citotóxico, não
irritante e não fotossensibilizante. Tem ação inibitória da enzima tirosinase por meio da
quelação do cobre no sítio ativo da enzima 45.
O Alpha Arbutin quimicamente chamado de alfa-glicosídeo de hidroquinona atua
bloqueando a biossíntese epidermal da melanina através da inibição da oxidação enzimática
da tirosina a DOPA 46. Já o ativo Biolumitá® é um potente ativo clareador e uniformizador do
tom da pele extraído do rizoma da Alpina officinarium, planta conhecida como gengibre
chinês. O ingrediente é padronizado e rico em galangina, composto da classe dos flavonoides.
Na avaliação fotográfica do estudo mostra a uniformidade da pele antes e após 60 dias de
tratamento com Biolumitá® a 0,5% 47.
Foi realizado um estudo com 15 (quinze) indivíduos do sexo feminino apresentando
manchas no antebraço e que foram tratados com Butylresorcinol e outros ativos por 8 (oito)
semanas. Os resultados mostraram que Butylresorcinol apresentou redução visível das
manchas 48. O albatin (acido 1-anainoetil-fosfínico) é um análogo do aminoácido alanina. Nos
testes in vivo e in vitro não demonstrou ser irritante. Atua inibindo a conversão de DOPA
cromo em DHI, inibindo também a atividade de TRP-2 49.
O estudo por meio de ensaios clínicos comprova a ação de hexylresorcinol no
clareamento da pele. Atua aumentando a concentração de glutationa por competição com a
enzima tirosinase 48. TGP2 peptídeo é um oligopeptídeo derivado do fator de crescimento
transformador (TGF). Sua ação está na degradação da MITF e conquequentemente
diminuição da transcrição de genes envolvidos na melanogênes. Com isso, diminui a ação da
tirosinase, a formação de melanossomas e bloquea a transferências para os quenatinócitos 50.
Conforme estudos realizados, Neurolight.61 G é um extrato aquoso de Pancratium
maritimum, também conhecido como mar narciso ou areia Lírio. Tem ação inibitória na
POMC que é o pré-homônio precursor de MSH (melanocortina) e ACTH (corticotrofina).
Com a inibição de POMC, a síntese de melanocortina é reduzida 51. O Sepiwhite® é
composto que contém fenilalanina (Nundecila-10-enoil-l-fenilalanina), aminoácido inibidor
ou ativante do MHS, uma vez que afeta a interação dos ligantes ao alfa-receptor. O
Sepiwhite® atua como antagonista do receptor alfa do MHS, reduzindo a produção de
melanina 52.
O Melavoid™ é um ativo extraído da planta Boerhaavia difusa, rica em boeravinonas
que apresentam potente atividade agonista do PPARγ. Através da ativação de PPARy, a
expressão da enzima tirosinase, enzima essa chave no processo de melanogênese em
melanócitos é diminuída e consequentemente redução na síntese de melanina 53. Regu®
Fade (Resveratrol) inibe SCF (Stem Cell Factor), miosina e RAB27A. SCF é liberado por
quaratinócitos e fibroblastos que se ligam aos receptores de tyrosine kinase (KIT) sendo
importantes na proliferação e migração do melanossoma. Receptores de KIT estão presentes
nas membranas dos melanócitos, auxiliando na sinalização do MITF para a expressão de TYR
e TYRP1. Por resveratrol inibir o SCF inibe também o alfa-MSH, reduzindo assim a
expressão de KIT 54.
Belides é um ativo atuante em diversas etapas para promover redução na síntese de
mnelanina. Atua inibindo ET-1 (endotelina); Atua também promovendo redução da ligação
do α-MSH (hormônio melanotrófi-co-alfa) aos seus receptores, e isso resulta em diminuição
da produção de eumelanina; Tem ação reduzindo a formação de radicais livres (ROS); E
ainda reduz a transferência dos melanossomos para as células epidérmicas 55. O Wonderlight
™ (Caprylic/Capric Triglyceride–Humulus Lupulis (Hops) Strobile) é um flavonóide isolado
do Humulus lupulus(lúpulo). Atua bloqueando a liberação de GM-CSF, e com isso inibe a
comunicação queratinócito/melanócito o que resulta na redução da proliferação dos dentritos
nos melanócitos 56.
Em estudo é apresentado o ativo β-WhiteTM e demonstrado sua ação inibitória única
na via celular da MITF diminuindo a pigmentação constitutiva e facultativa 57. O ativo
brighlette™ é um extrato obtido a partir de um microrganismo marinho isolado no litoral
sudoeste da ilha de Tenerife (Espanha). Tem múltipla ação contra a pigmentação, pois
controla de forma contínua as etapas da produção da pigmentação. Tem efeito regulatório na
expressão gênica das proteínas sinalizadoras da produção de melanina, dentre elas a Melan-A
regulando também WNT-1 inibindo assim a ativação do melanócito 58. Eps White tem
atuação inibitória sobre mediadores inflamatórios como COX2 na epiderme responsável por
ativar prostaglandinas estimuladoras da melanogênese. 59. Um estudo realizado com o
objetivo de avaliar o efeito terapêutico de 5% tópico eu ácido ascórbico vs. hidroquinona
tópica a 4% em pacientes com melasma apresenta resultados em que a vitamica c melhora em
62,5% essas manchas.
A vitamina c tem ação inibitória sobre ROS (espécies reativas de oxigênio) e é uma
opção segura que pode ser combinada com outros ativos 60. Nopigmerin representa a 3°
geração de fatores de crescimento, sendo resultado do acoplamento de ácido ferúlico com o
oligopeptide 33. Tem ação inibitória sobre as enzimas TIROSINASE, TRP1 e TRP2 e suas
transcrições (MITF); inibe a fagocitose de melanossomas; atua reduzindo PAR2 (Protease
Activeted Receptor 2), importante enzima que controla a fagocitose em queratinócitos 61.
WHITONYL® é obtido de alga vermelha palmaria palmata e tem três principais mecanismos
de ação: inibição da tirosinase, controlando assim a atividade dos melanócitos; inibe
RAB27A, reduzindo assim a formação do complexo receptor (rab27a e malanofilina) o que
limita o transporte dos melanossomas e reduz a síntese do fator de célula tronco 13.
O ácido tranexâmico inibe o sistema plasmina-plasminogênio bloqueando a
conversão do plasminogênio em plasmina, o que resulta em redução na síntese de melanina
nos melanócitos pela interferência com a interação dos melanócitos e queratinócitos 62.
Metimazol é um agente antitiroidiano utilizado por via oral. Quando aplicado topicamente
tem ação na síntese de melanina com resultado despigmentante. Em estudo foi observado que
em paciente resistentes a hidroquinona e tratados com 5% de metimazol uma vez ao dia
demonstraram sucesso no tratamento 63. Brightenyl é um melanorregulador ativado pelo
estrato microbium atuante em 7 (sete) alvos biológicos com bloqueio do processo de
malanogênes. Depois de aplicado o THBG (Tri Hydroxy Benzoic acid alpha-Glucosides) é
convertido parcialmente pela microbiota em THBA (Tri Hydroxy Benzoic Acid), que é um
inibidor natural da tirosinase 64.
Flutamida é um ativo utilizado em paciente com hirsutismo que é o crescimento de
pelos terminal na mulher em locais típicos do homem resultante do excesso de androgênios ou
de uma maior sensibilidade dos receptores a esse hormônio. No tratamento não farmacológico
pode se proceder com a remoção dos pelos o que pode acarretar em manchas de pele (hipo ou
hiperpigmentação), foliculite, entre outras. Esse ativo liga-se ao receptor androgênico,
inibindo diretamente o crescimento do pelo 65. Estudos mostram que a aplicação tópica de
flutamida é tão eficaz quanto a hidroquinona tópica no tratamento do melasma 66. Então de
uma forma geral a flutamida atua inibindo a ação dos androgênios em seus tecidos
dependentes, como a próstata, vesículas seminais e principalmente os ductos sebáceos. Por
isso a flutamida também é utilizada no tratamento da acne 67.
De acordo com a tabela 2 podemos observar o ativo com o seu principal mecanismo
de ação na redução no processo de hipercromia.
ATIVO INCI Name ATIVIDADE
Niacinamida Nicotinamide Inibe PMEL.
Actiwhite Maltodextrin, Sucrose Dilaurate, Sodium Inibe PMEL.
Cocoyl Glutamate,
Pisum Sativum (Pea) Extract
Ácido kojico Ácido kojico Quela o cobre.
Alpha Arbutin Alpha Arbutin Inibe a tirosinase.
Biolumitá Maltodextrin (and) Lecithin (and) Alpinia Inibe TRP-1.
officinarum Root Extract
Acticidol Butylresorcinol Inibe TRP-1.
albatin (acido 1- Aminoethylphosphinic Acid (and)
Inibe TRP-2
anainoetil- Butylene Glycol (and) Water. estabilizando a
fosfínico) DOPAcromo, em uma
etapa chave na reação de
melanogenese, evitando
sua transformação em
melanina.
Synovea® HR Hexylresorcinol. Produz o aumento da
glutationa.
TGP2 Peptídeo Oligopeptíde 34. Inibe MITF.
Neurolight. 61.G Glycerin (and) Water (and) Pancratium Inibe o POMC (Pro-
maritimum extract opiomelanocortin).

Sepiwhite™ MSH Undecylenoyl Phenylalanine Antagoniza os efeitos do


alfa – MSH nos
melanócitos.
Melavoid Propanediol, Water, Boerhavia Diffusa Atua na via Peroxisome
Root Extract. proliferators-activated
receptors (PPARy).
Regu® Fade Resveratrol Inibe SCF (Stem Cell
Factor).
Inibe a miosina e
RAB27A.
Belides Bellis Perennis Flower Extract. Inibição de endotelina.
Wonderlight Caprylic/Capric Triglyceride – Humulus Inibe a proteína GM-
Lupulus (Hops) Strobile CSF.
β-WhiteTM Water, Butylene Glycol, Hydrogenated Desregula o MITF por
Lecithin, Sodium Oleate, Oligopeptide- inibir fatores de
68, Disodium EDTA transcrição associados
aos mesmo, ou seja,
inibição da maturação
das enzimas TRP1 e
TRP2, envolvidas no
processo de melanogêse.
BRIGHLETTE Butylene Glycol, Water(Aqua), Plankton Ação sobre Melan-A nas
TM Extract diversas etapas da
pigmentação reduzindo a
produção de melanina na
epiderme. Atua também
sobre WNT-1 inibindo
assim a ativação do
melanócito.
Eps white Glycerin & aqua & phenoxyethanol & Inibe mediadores
saccharide inflamatórios.
Isomerate.
Vitamina C Ácido ascórbico Inibe ROS (Espécies
reativas de oxigênio).
Nopigmerin Feruloyl Oligopeptide-33. Inibe o receptor PAR-2.
WHITONYL® Water & Palmaria palmata extract Inibe a RAB27A.
Ácido tranexâmico Ácido tranexâmico Inibe a plasmina, cascata
de inflamação e outros
fatores.
Metimazol Methimazole Indicado para pacientes
que apresentam
resistência ao tratamento
com hidroquinona.
Brightenyl Glycerin (and) Aqua (and) Diglucosyl 1. Inibição da formação
Gallic Acid de ROS;
2. Prevenção da
formação de lesão de
DNA;
3. Regulação da
expressão de MITF;
4. Redução de PGE2 –
redução da vasodilatação
e vermelhidão;
5. Controla a ação do
Nf-kB - redução da
inflamação;
6. Inibe a transferência
da melanina.
7. Bloqueia a síntese de
melanina mesmo sob
condições de UV
WHITENS a pele.
Flutamida Flutamida Processos depilatórios
induzem a irritação e
inflamação do local
promovendo manchas.
Flutamida inibe o
crescimento do pelo
nessas áreas evitando
assim a formação de
manchas escurecidas.
Tabela 2 – Ativos despigmentantes com seus respectivos mecanismos de ação.
CONCLUSÕES
Conforme o que foi apresentado, diversos são os mecanismos principais de
transferências de melanina propostos, desde a liberação dos melanossomas no espaço
extracelular e posterior fagocitose pelos queratinócitos até a citofagocitose parcial das
extremidades dos dentritos dos melanócitos pelos queratinócitos.
Dentre os fatores que podem influenciar na aparição de manchas estão fatores
genéticos, hormonais, vasculares, proteínas relacionadas à tirosinase e indivíduos com
fototipos altos, que vivem em áreas com elevados índices de radiação ultravioleta (UV). Em
indivíduos negros os melanossomas estão armazenados em maior prevalência e que sua
degradação é mais lenta, o que contribui para um aumento do nível de pigmentação cutânea
43
.
Com o avanço da busca por qualidade de vida, a indústria farmacêutica vem
investindo em produtos com maior e melhor potencial de ação no tratamento de discromias do
tipo hiperpigmentares, levando em consideração que alterações na pigmentação natural da
pele afeta não somente a autoestima como também abre portas para outras patologias como
depressão e ansiedade. Tem-se aproximadamente 25 (vinte e cinco) diferentes mecanismos
atualizados de diferentes ativos dermocosméticos atuantes no processo de clareamento de
manchas na pele. A atuação desses ativos pode ser desde a inibição (redução) da enzima
tirosinase que é considerada a principal enzima envolvida no processo de melanogênese até
interferência no transporte de melanina para a epiderme.
Diante do exposto vemos a necessidade do conhecimento dos diferentes mecanismos
de atuação dos ativos no processo de melanogênese. A partir desse conhecimento é possível
proceder com associações de ativos no tratamento de manchas hipercrômicas.
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