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TEXTOS MOTIVADORES
TEXTO I TEXTO II
O imaginário social das periferias de São Paulo
apresenta um misto de indignação pelas condições de
precariedade da infraestrutura local e de desconfiança da
população que lá vive. Ser pobre, viver na pobreza, mesmo
implicando esporadicamente o sentimento de “caridade”
cristã, numa sociedade de classes, prevalece o discurso
liberal da responsabilidade do indivíduo pelo seu destino, no
qual o pobre carrega o estigma da incapacidade de se
autossustentar e da propensão à marginalidade. (...)
A sugestão alcançou quase 22 mil assinaturas e agora tramita no Senado. Ela classifica o funk de “falsa cultura”,
acusando os bailes de serem um recrutamento organizado para atender “criminosos, estupradores e pedófilos”, entre outros
crimes. Diz também que é “um fato difundido inclusive por diversos veículos de comunicação”, embora não cite fontes ou
explique como o funk pode ser um crime de saúde pública que fere crianças e adolescentes.
“O Funk sofre preconceito porque é um movimento de periferia e aborda questões que as pessoas não estão
acostumadas a lidar. Além disso, fala dessas questões de uma maneira muito aberta, ao invés de usar os jogos de palavras
típicos das músicas produzidas durante a ditadura, por exemplo”, afirma Bruno Ramos, produtor cultural e um dos
fundadores da Liga do Funk, que realiza atividades e formações com jovens da periferia sobre o ritmo.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um
texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Ações para mitigar o
preconceito de classe social no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos.
Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.