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FICHA DE LEITURA 1

SKINNER, Quentin. “Significado y comprensión en la historia de las ideas”. Prismas. Quilmes: Universidad de Quilmes, n° 04,
2000, p. 149-191

Pergunta central para o historiador das ideias: quais são os procedimentos para se alcançar a compreensão de uma obra?

Duas respostas ortodoxas: o contexto determina o sentido da obra; o texto é a instância autônoma de sentido. p. 149

as das teses compartilham uma inadequação básica: erros sobre as condições necessárias para a compreensão dos
enunciados

partir da crítica dessas duas pespectivas para chegar a um enfoque alternativo que será mais histórico e que, ao mesmo
tempo, assinalará o sentido filosófico da história das ideias, p. 150

I – metodologia implícita na afirmação de que o texto mesmo deve ser o objeto autosuficiente de investigação e compreensão.
Esta metodologia se justifica na medida em que considera que certa obras possuem elementos atemporais, universais,
conceitos fundamentais, etc. Nessa perspectiva, sugerir que o contexto é um elemento necessário para a compreensão de
uma obra é negar os elementos perenes dessa obra.

Uma confusão surge do fato de que deve haver certos conceitos característicos ligando um conjunto de obras, certas ideias
preconcebidas do que se espera encontrar num certo conjunto de obras p. 151

não se pode estudar o que um autor clássico disse sem colocar em jogo nossas expectativas sobre o que ele disse, há
modelos de pensamento que determinam o que pensamos ou percebemos sobre um determinado autor (prioridade dos
paradigmas)p. 152

mitologia das doutrinas. Primeira forma. Supõe-se um conjunto de tópicos obrigatórios sobre os quais um autor clássico
deveria discorrer e acaba-se por encontrar todos eles, desse modo, compondo uma mitologia. Pode-se agrupar observações
dispersas de um autor clássico numa doutrina sobre determinado tema. Isso conduz a anacronismos de pensar que um autor
tratou de um tema que não havia condições históricas de haver tratado, pois o significado não estava à sua disposição. p.
153-4
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reificação das doutrinas: um outro erro consiste em partindo de um tipo ideal de doutrina supõe-se o desenvolvimento
imanente dessa doutrina através da história, esquecendo-se da necessidade de agentes para realizá-la, descreve-se seu
desenvolvimento como o desenvolvimento de um organismo, nesse esquema um autor anterior é notável por antecipar algo
que se desenvolverá posteriormente – esquecendo-se a história e contando-a como a aproximação a esse tipo ideal. p.155-6

mitologia das doutrinas. Segunda forma. Critica-se um autor por omitir uma certa doutrina que se esperava dele. É comum
partir do fato de que há critérios eternos ou tradicionais da reflexão ética e política e que esses critérios teriam sido perdidos
na modernidade, de modo a procurar os autores responsáveis por essa queda. O paradigma aceito para a natureza do
pensamento ético e político determina a direção de toda a investigação histórica, p. 157-8

pode-se por vezes considerar que apesar de não ter tratado um tópico suposto como necessário, um autor teria respostas
para ele, p. 158

frequentemente por debaixo da especulação histórica inócua está uma atribuição de nossos preconceitos a autores clássicos.

A mitologia pode-se apresentar sobre o pressuposto de que em cada escrito, um autor clássico procedeu da maneira mais
sistemática possível – sendo o sistema um conjunto de pontos pressupostos de que o autor deveria tratar p. 159

nas duas formas de mitologia das doutrinas se dá por resolvido a questão de se o autor pretendeu – e se havia condições
para que pretendesse – responder as questões propostas a ele.

Mitologia da coerência. Supõe uma coerência interna dos textos mesmo em pontos que os autores clássicos omitiram uma
descrição sistemática de suas crenças. Trata-se de empreender uma busca e um esforço no sentido de alcançar uma
perspectiva sistematicamente coerente de um autor. Desse modo se dá uma coerência cerrada e uma sistematicidade que
não era, talvez, da pretensão do autor. Procedimentos de abstração de toda diversidade da obra de um autor até que se
alcance uma coerência. p. 161
por procedimento oposto, a mitologia da coerência começa a reprovar os autores quando não encontra a devida coerência.
Trata-se descobrir a coerência ou a falta dela, p. 162
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duas direções da mitologia da coerência: a) descartar as declarações de intenção do próprio autor sobre seu trabalho e até
mesmo descartar obras inteiras que prejudiquem a coerência de seu sistema; b) explicar a coerência do autor apesar das
contradições que surjam de seu trabalho, buscam resolver as aparentes incompatibilidades, descarta-se a possibilidade de
que uma contradição pode indicar uma mudança no pensamento de um autor (prática de resolver antinomias) p. 163-4

As duas mitologias acima derivam do fato que o historiador das ideias ao abordar um dado autor se moverá
inevitavelmente por alguma espécie de percepção das categorias definidoras da disciplina a qual se diz que o autor
em questão contribuiu. p. 165

outro nível de abstração: economia interna e o argumento de alguma obra em particular. Mesmo aqui surgem dilemas
relativos a prioridade dos paradigmas. Mas uma vez se pode cair nas mitologias.

Mitologia da prolepsis. Confunde-se a significação que um observador pode encontrar em um enunciado com o significado
mesmo do enunciado. O historiador está mais preocupado com a significação retrospectiva de uma obra do que com o
significado para o próprio agente que a escreveu. p.166; trata-se de uma forma teleológica de explicação na qual a obra ou
ação espera que o futuro que lhe confira significado; p. 167

mitologia de localismo. O observador, por um processo de condensação histórica, descreve erroneamente tanto o sentido
como a referência deliberada de uma obra determinada. O observador aplica os sistemas de classificação e discriminação a
uma outra cultura ou sistema conceitual. O historiador vê um argumento como familiar e o descreve a partir dessa
familiariade. p. 167

uma primeira forma da mitologia do localismo consiste em ver familiaridade entre argumentos de autores distintos e supor
uma influência de um sobre o outro. O historiador observa o passado e o preenche com suas próprias reminiscências. p. 168-
9

“condições necessária para contribuir a explicar a aparição em qualquer autor B de qualquer doutrina dada, invocando a
'influência' de algum autor anterior. Esse conjunto de condições teria que incluir, ao menos, os seguintes elementos: a) que
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aja uma genuína similitude entre as doutrinas A e B; b) que B no possa haver encontrado a doutrina pertinente em nenhum
outro auto à parte de A; c) que a probabilidade de que a similitude se deva ao azar seja muito baixa (isto é, ainda quando haja
similitude e se demonstre que é A quem poderia haver influenciado em B, tem se que mostrar de todos os modos que este
último não enunciou na prática a doutrina pertinente de maneira independente)” p. 168-9

“a dificuldade constante a que aludi em todo o artigo é que, embora inevitável, também é perigoso em diversos
aspectos para o bom sentido empírico que o historiador das ideias aborde seu material com paradigmas
preconcebidos. Por outro lado, a essa altura resultará evidente que o ponto em que surge esse perigo é o momento
em que o historiador começa, em substância, a ignorar certos critérios gerais, tanto lógicos como empíricos, que
devem aplicar-se necessariamente a toda a empresa da elaboração e compreensão de enunciados” p. 170

consideração lógica. Autoridade de um agente sobre suas intenções. A descrição de uma pretensão ou um feito deve
corresponder àquilo que o agente aceitaria como a descrição de seu feito ou pretensão, ainda que a descrição feita por um
observador possa ser mais completa e convincente do que a do próprio agente. Não se pode fazer descrições de um
comportamento com critérios que o próprio agente não tinha acesso. Supõe-se que o agente realiza algo por uma vontade e
por um significado, quer dizer, tem critérios próprios para descrever e classificar o que faz. Então toda descrição de seu
comportamento deve fazer uso das descrições que o próprio agente tem para seu comportamento. p. 171

considerações empíricas. Muitas pessoas adotam conscientemente ideais e crenças incompatíveis de diferentes modos e em
diferentes momentos. A atividade do pensamento é um trabalho assinalado por esforços e confusões, por uma luta com as
palavras e seus significados, que implica ir aos limites da inteligência e quedas na confusão e na desordem. Disto decorre
que ao sintetizar os pontos de vista o resultado é tanto desordem conceitual quando coerência doutrinal. p. 172

A questão da crítica não é a existência ou não de doutrinas na história do pensamento, mas a possibilidade de tratar
um sistema de ideias como um objeto autossuficiente de investigação e compreensão, p. 172

na prática corrente frequentemente se escreve absurdos históricos quando se concentra no texto em si mesmo.
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A suposição de que se deve concentrar no texto nele mesmo e estudar o que cada autor tem a dizer sobre cada doutrina
particular é uma metodologia inadequada para a história das ideias.

“tentativa de entender as relações entre o que determinado autor pode haver dito e o que é possível sustentar que pretendeu
dizer ao dizer o que disse” p. 173

biografia intelectual. Ocorre de os significados literais de alguns termos chaves terem mudado de sentido e de referência e
ainda que o leitor não entenda esses termos nos seus significados originais. O escritor pode usar de ambiguidade ao dizer
sobre uma doutrina em particular, sem a referência ao contexto não se pode esclarecer esta estratégia de escrita p. 173-6

a ideia nela mesma como unidade apropriada da investigação histórica. Supõe que há uma ideia definida para qual
contribuíram vários autores. Não se pode estudar uma ideia focando-se na forma das palavras implicadas, as palavras que
denotam uma ideia podem ter intenções variadas. Não se pode pensar em significado essencial das ideias. Deve-se estudar
não o significado das palavras, mas seu uso. a idéia dada não tem nenhum significado que possa assumir a forma de um
conjunto de palavras que podem ser cuidadosamente deduzidas e rastreadas ao longo do tempo. Não se pode dizer pela
história de uma ideia qual papel essa ideia desempenhou no pensamento de um autor particular ou na atmosfera de uma
época. Não se pode dizer a que perguntas respondia o uso de uma expressão e, portanto, que razões havia para empregá-la
p. 176-9

“devemos estudar em sua totalidade as diversas situações, que podem mudar de maneiras complexas, em que a forma dada
das palavras pode ser logicamente usada: todas as funções que as palavras podem cumprir, todas as variadas coisas que
pode se fazer com elas” p. 178

“somente podemos estudar uma ideia se vemos a natureza de todas as ocasiões e atividades – os jogos de linguagem – em
podem aparecer” p. 178

há uma variedade de enunciados feitos com palavras por uma série de agentes diferentes com uma diversidade de intenções.
Só se pode escrever uma história de como os diferentes agentes usaram uma ideia em diversas situações e com diversas
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intenções, p. 179

“a persistência dessas expressões não nos dizem nada confiável em absoluto sobre a persistência das questões para dar
respostas as quais podem ter sido usadas, ou das intenções em geral dos distintos autores que talvez hajam se valido delas”
p. 179

um conhecimento do contexto social como forma de evitar as mitologias anacrônicas citadas acima. A compreensão de uma
ideia exige a compreensão das ocasiões e atividades que um agente determinado fez uso das palavras, assim a
compreensão envolve tanto o tipo de sociedade para a qual se escreveu, quanto as coações sociais a que estavam
submetido o autor. p. 180

“as relações entre o contexto de qualquer enunciado dado (ou qualquer outra ação) e o enunciado mesmo adotam
efetivamente a forma de uma relação entre condições causais antecedentes e seus resultados, é evidente que a vida
independente das ideias na história deve estar consequentemente em perigo” p. 182

a adoção do contexto provoca ora pânico – as ideias talvez realmente não existam – ora equívoco – o contexto contribui como
causa para a formação das ideias, porém as ideias contribuem como causas para a formação e a mudança do contexto.

Há um erro fundamental sobre a natureza das relações entre ação e circunstância, a suposição fundamental da metodologia
contextual, a saber, que as ideias de um texto determinado devem ser entendidas nos termos de seu contexto social, é errada
p. 182-3

São fatos: o contexto ajuda a entender um texto; que para qualquer ação pode-se descobrir um conjunto de condições que
fazem com que a ação possa ser diferente, possa não ocorrer ou possa ser prevista. “Parece não haver dúvidas de que para
cada enunciado deve haver algum contexto explicativo e para cada ação algum conjunto de condições causais antecedentes”
p. 183

explicar um enunciado pelos estados afetivos de um agente é ignorar muita informação pertinente.
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A hipótese de que o contexto de um texto pode ajudar a explicar seu conteúdo extrai sua força da hipótese mais geral de que
as ações executadas pela vontade devem ser esclarecidas mediante explicação causal, p. 183

há dúvidas que o conhecimento das causas de uma ação seja equivalente a uma compreensão da ação. A compreensão
envolve as condições causais antecedentes da ação e também o sentido da ação para o agente que a executa.

Em geral, se sustenta a causação da ação em termos de exemplos rotineiros e simples que escondem o sentido da ação.

Tese: a intenção ou o motivo antecede a ação como uma causa. Tal tese baseia-se em duas concepções errôneas sobre a
elaboração de enunciados: 1) ambiguidade do conceito de intenção: a) intenção declarada não acompanhada de ação
(relação antecedente de caráter causal), intenção de fazer x (que pode ser exitosa ou não); b) intenção como caracterização
da ação (intenção não antecedente da ação) que caracteriza a ação depois de realizada, implica uma conexão lógica de
sentido, intenção ao fazer x.

“Todo enunciado feito ou outra ação realizada deve pressupor uma intenção de fazê-lo – se quiserem, chamemo-la de de
causa -, mas também uma intenção ao fazê-lo, que não pode ser uma causa porém deve apreender-se se si pretende que a
ação mesma se caracterize corretamente e, desse modo, se entenda” p. 185

2) que significado e compreensão são termos correlatos. A compreensão deve apreender não somente o significado de uma
manifestação como também sua força ilocucionária prevista. Há uma força coordenada com o significado e que é essencial
para entendê-lo. Mesmo que se possa encontrar o significado de enunciado a partir do estudo do contexto, esse estudo não
mostraria a força ilocucionária prevista e, portanto, não possibilitaria uma compreensão. Ainda que o contexto sirva para
explicar os textos, ele não é suficiente para compreendê-los, p. 185

Além do estudo do enunciado em si e de seu contexto é preciso levar em conta como foi dito o que foi dito e quais relações
podem ter sido estabelecidas entre vários enunciados diferentes dentro de um mesmo contexto geral, p. 186

o método adequado para estudar a história das ideias. A compreensão de textos pressupõe a apreensão do que pretendiam
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significar e como se pretendia tomar esse significado. Entender um texto envolve tanto a intenção de ser entendido como a
intenção de que essa intenção se entenda – texto como um ato deliberado de comunicação. Trata-se de entender o que
poderia haver pretendido comunicar o autor em sua prática (ao escrever no momento que escreveu e para a audiência que se
dirigiu). Deve-se, em suma, recuperar a intenção completa do autor. p. 187-8

“a metodologia apropriada para a história das ideias deve consagrar-se, antes de mais nada, a esboçar toda a gama de
comunicações que poderiam haver se efetuado convencionalmente na oportunidade em questão através da enunciação do
enunciado dado e, logo, a descrever as relações entre este e seu contexto linguístico mais amplo como um meio de
decodificar a verdadeira intenção do autor” p. 188

o enfoque o essencialmente linguístico. A metodologia é a recuperação das intenções do autor.

O contexto deve ser tratado como “marco último que colabore na tarefa de decidir que significados convencionalmente
reconhecíveis, em princípio, poderia haver sido possível que alguém pretendera comunicar em uma sociedade desse tipo” p.
188

o valor de estudar a história das ideias está no diálogo entre discussão filosófica e evidência histórica.

Valor filosófico de estudar a história das ideias.

“qualquer enunciado é de maneira ineludível a encarnação de uma intenção particular, em uma oportunidade particular,
dirigida a uma solução de um problema particular” p.

“os textos clássicos não podem preocupar-se por nossas perguntas e respostas, senão somente pelas suas”

em filosofia não há problemas perenes, somente há respostas individuais a perguntas individuais e estas são tantas e tão
diferentes como quem as fazem p. 189
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a afirmação de que não problemas perenes na filosofia não indica que não proposições (por ex. Matemáticas) cuja verdade
seja intemporal, nem que certos problemas possam adquirir uma forma abstrata que é equivalente em outra épocas, mas
indica que as respostas de uma cultura não valem para outra e que é preciso pensar por si mesmo.

“cada vez que se afirme que o sentido do estudo histórico dessas perguntas é que podemos extrair um ensinamento direito
das respostas, se comprovará que o que vale como resposta geralmente tem, em outra cultura ou período, um aspecto tão
diferente em si mesmo que sua utilidade é quase nula, a tal ponto que nem sequer se pode seguir pensando em absoluto que
a pergunta pertinente é 'a mesma' no sentido exigido. Expresso de maneira mais crua: devemos aprender a pensar por nós
mesmos” p. 190

“os textos clássicos, especialmente no pensamento social, ético e político, contribuem a revelar – se os permitirmos que o
façam – não a semelhança essencial, mas sim a variedade essencial das suposições morais e compromissos políticos
viáveis” p, 190

“Descobrir graças a história do pensamento o fato que não há conceitos intemporais só unicamente os variados e diferentes
conceitos que acompanharam a diversas e diferentes sociedades, é descobrir uma verdade geral que não somente se refere
ao passado como também a nós mesmos” p. 191

“aprender do passado – e do contrário não podemos aprender em absoluto – a distinção entre o que é necessário e o que é
mero produto de nossos dispositivos contingentes é aprender a chave da autconsciência mesma” p. 191

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