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Quem somos
A Árvore de Livros nasceu de um sonho: apoiar esco-
las rumo a uma educação transformadora!
Para começar:
Peça aos alunos para citarem sentimentos que conhecem e liste todos
numa folha de papel.
Prossiga com essa dinâmica até que alguns sentimentos tenham sido contem-
plados e boa parte dos alunos tenham participado. A ideia é que todos enten-
dam que os diversos sentimentos, mesmo os considerados negativos, fazem
parte da experiência humana, que todos nós vamos passar pela maioria deles,
e que é válido compartilhar isso com outras pessoas, seja para pedir ajuda ou
para dividir algo bom. Ao mesmo tempo, por meio dessa atividade, as crianças
começam a se colocar no lugar do outro, sentindo o que eles sentem, mas en-
tendendo que reagem de forma diferente aos mesmos estímulos.
Agora, é hora de planejar a atividade final, que será uma mostra com apresen-
tação de uma música produzida pela turma celebrando as atitudes que disse-
minam a empatia na escola.
Planejamento
Nossa proposta é que a turma crie uma música para apresentar no evento.
Recursos de mídia para tocar as músicas escolhidas; papéis e lápis para o pla-
nejamento.
Para a reflexão:
Agora, recupere todo o que foi feito e discutido até este momento. Elenque e
organize junto com as crianças o que não pode faltar na música.
Composição
1ª Atividade: O eu e o outro
É compreensível que, desde a infância, tenhamos mais facilidade de nos apro-
ximar daquilo ou de quem é semelhante a nós, ainda que não saibamos muito
ao certo quem somos nós. Infelizmente, a dificuldade de transcender as dife-
renças desperta em muitas pessoas o ímpeto de julgar, ofender, difamar ou
violentar aqueles que fogem dos ideais em que acreditamos. Essa realidade
não está muito distante de nós, pelo contrário, muitas vezes quem aponta o
dedo na direção do outro somos nós mesmos.
Distribua uma folha A4 e um lápis ou caneta para cada aluno e peça para eles
segurarem a folha na direção do rosto. Informe que a partir daquele momen-
to aquela folha será um espelho e refletirá a imagem que está diante dela.
Você acredita que essa imagem no seu espelho reflete o que você verda-
deiramente é? Perceba que aqui ainda estamos falando principalmente
de aparência.
Todos concordam que a forma como os outros nos veem nem sempre vai
representar o que verdadeiramente somos? Por quê?
Alguma vez você já se chateou com alguma coisa que disseram sobre a
sua imagem? Sim ou não? Deixe livre se alguém quiser contar a situação.
Você conhece suas qualidades e seus defeitos? Você ama quem você é?
Professor(a), sinta-se livre para criar novas perguntas a partir das respostas
dos alunos, e aproveite esse momento para ressaltar a importância de se co-
nhecer e se aceitar. Valorize o fato de cada um ser único, de não existir nin-
guém no mundo que tenha os mesmos traços, as mesmas características, a
mesma personalidade e a mesma história. Reforce que a opinião ou visão do
outro não pode determinar ou condicionar a forma como cada um se enxerga.
Realce o valor que seus alunos precisam dar a si mesmos.
Para terminar esta parte, convide-os a amassar os papéis, simbolizando que é hora
de não permitir que as palavras, ações ou opiniões alheias determinem a visão que
cada um tem de si próprio.
Através do muro
Agora, nossa ideia é construir um muro de aproximadamente 150x170cm,
sem que os alunos saibam sua finalidade (no final da atividade você irá convi-
dá-los a escrever no muro algumas palavras negativas que eles já lançaram na
vida do outro).
Explique que toda vez que ofendem alguém, eles ajudam a construir um
muro ainda maior na relação com essa pessoa.
Esquete é Planejamento
uma peça de
Divida a turma em grupos. Cada grupo vai conversar sobre
curta duração as questões levantadas na aula anterior e perceber o que
produzida para mais os tocou, o que acham que poderiam mudar para ter
uma relação melhor consigo mesmos e com os outros.
teatro, cinema,
rádio ou Depois, devem planejar a esquete:
As esquetes podem ser apresentadas numa Mostra dentro da escola, num outro
evento que a instituição esteja organizando ou, até mesmo, no horário do recreio,
surpreendendo os demais estudantes com a situação narrada. A apresentação é
tanto a finalização das atividades quanto a celebração das descobertas feitas du-
rante o percurso.
Por aqui, encerramos as atividades pensadas para os anos finais do Ensino Fundamen-
tal. O que achou? Conta pra gente! Envie um relato e/ou registros (fotos e vídeos) so-
bre o desenvolvimento das propostas para comunicacao@arvoreeducacao.com.br.
1ª Atividade:
Transformar individualidade em coletividade
A primeira etapa é voltada para o encontro das individualidades, criando uma
atmosfera de acolhimento e reconhecimento das singularidades dos alunos,
com muito afeto, diálogo e respeito pelas diferentes narrativas pessoais. Di-
vidimos esta etapa em duas atividades que vão promover autorreflexão e o
acolhimento das diferenças.
O Eu e o Nós
Vocês vão precisar de:
Fita adesiva; cartões e folhas coloridas.
Acolhendo uns aos outros: convide os alunos para acolherem uns aos
outros na escola. Entregue cartões ou folhas coloridas para todos e peça
para escreverem frases de acolhimento, valorização e fortalecimento. Por
exemplo: “Valorize sua beleza do jeito que é!”, “você é inteligente!”, entre
outros. Dê liberdade para que pensem e façam esse registro por alguns
minutos. Lembre de motivar a turma a também produzir cartazes inclusi-
vos, de acordo com o contexto da escola. Podem criar cartazes cujas frases
sejam escritas em Libras, e outros que incorporem texturas e superfícies
táteis para possibilitar a leitura dos alunos cegos ou com visão parcial.
Depois de anotar todos os temas, explique à turma que vocês vão dedicar a pró-
xima etapa ao planejamento e realização de uma ação artística na escola para
chamar a atenção de todos sobre um desses problemas sociais. Para tal, deverão
decidir qual problema será trabalhado. A definição dessa causa pode ser feita
por meio de uma votação ou de um consenso geral entre os alunos, pensando
em como contribuir para conscientização sobre a questão dentro da escola.
Colaborar e planejar
O planejamento incluirá uma etapa de pesquisa e outra de preparação para
o encontro final, em que a turma realizará o graffiti ou painel móvel sobre o
tema escolhido:
Ele será um painel móvel ou vão usar algum espaço próprio da escola?
Mãos à obra!
Com base no planejamento realizado no encontro anterior, convide a turma
para a execução da ideia. Aqui, o mais importante é que todos colaborem e
tratem o tema escolhido com responsabilidade. A arte pode ser um canal para
que manifestem suas vozes e chamem atenção de outros membros da comu-
nidade escolar para o problema.
Além do graffiti, vocês poderiam também realizar, por exemplo: uma campanha
de arrecadação de alimentos dentro da escola, a distribuição de folhetos sobre
o problema entre os demais alunos ou ainda convidar um professor ou outra
figura de autoridade para uma palestra sobre o tema. O nosso desejo é que seus
alunos possam ser mãos, corações e pontes para a mudança do mundo.
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