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DANÇA CONTEMPORÂNEA -

SUA HISTÓRIA
 

A dança contemporânea surgiu na década de 1950, como uma forma de protesto ou


rompimento com a cultura clássica.

Depois de um período de intensas inovações e experimentações, que muitas vezes


beiravam a total desconstrução da arte, finalmente - na década de 1980 - a dança
contemporânea começou a se definir, desenvolvendo uma linguagem própria, embora
algumas vezes faça referência ao ballet,ao jazz e ao hip hop.

Dança Contemporânea

Mais que uma técnica específica, a dança contemporânea é uma coleção de sistemas e
métodos desenvolvidos a partir da dança moderna e pós-moderna. O desenvolvimento
da dança contemporânea foi paralelo, mas separado do desenvolvimento da New Dance
na Inglaterra. Distinções podem ser feitas entre a dança contemporânea estadunidense,
canadense e européia.
 A dança contemporânea não se define em técnicas ou movimentos específicos, pois o
intérprete/bailarino ganha autonomia para construir suas próprias partituras
coreográficas a partir de métodos e procedimentos de pesquisa como: improvisação,
contato-improvisação, método Laban, técnica de release, Body Mind Centery (BMC),
Alvin Nikolai. Esses métodos trazem instrumentos para que o intérprete crie suas
composições a partir de temas relacionados a questões políticas, sociais, culturais,
autobiográficas, comportamentais e cotidianas, como também a fisiologia e a anatomia
do corpo. Aliado a isso, viu-se a necessidade da pesquisa teórica para complementação
da prática.

O corpo na dança contemporânea é construído na maioria das vezes a partir de técnicas


somáticas, que trazem o trabalho da conscientização do corpo e do movimento, como a
técnica Alexander, Feldenkrais, Eutonia, Klauss Vianna (Brasil), dentre outras. E
também da mistura de funk.

Relações com outras artes

 A dança contemporânea passou a trazer à discussão o papel de outras áreas artísticas na


dança, como vídeo, música, fotografia, artes plásticas, performance, cultura digital e
softwares específicos, que permitem alterações do que se entende como movimento,
tornando movimentos reais em virtuais ou vice-versa. Surgindo, a partir de então,
vertentes como a videodança, tornando mais híbridas as relações entre as diferentes
áreas da dança. Maus: A Survivor's Tale é um romance gráfico produzido pelo
estadunidense Art Spiegelman que narra a luta de seu pai, um judeu polonês, para
sobreviver ao Holocausto.

O livro também fala do relacionamento complicado do autor com seu pai e de como os
efeitos da guerra repercutiram através das gerações de sua família. Em 1992 Spiegelman
foi agraciado com um "Prêmio Especial Pulitzer": tal categoria foi proposta pois o
comitê de premiação não se decidiu se categorizava Maus como uma obra de ficção ou
biografia.

Spiegelman retrata diferentes grupos étnicos através de várias espécies de animais: Os


judeus são os ratos (em alemão: maus), os alemães, gatos, os franceses, sapos, os
poloneses, porcos, os americanos, cachorros, os suecos, renas, os ciganos, traças, os
ingleses, peixes, os brasileiros, papagaios.

O uso de antropomorfismo, uma técnica familiar em desenhos animados e em tiras de


quadrinhos, foi uma tirada irônica em relação às imagens propagandistas do nazismo,
que mostravam os judeus como ratos e os poloneses como porcos. A publicação na
Polônia teve de ser adiada devido a este elemento artístico.
Grande parte do livro foi publicado em série na revista RAW, editada por Spiegelman.
Foi então publicado em duas partes, antes de finalmente ser integrado em um só
volume. Um CD-ROM com a história também existe, embora tenha saído de circulação.

O livro trata do anti-semitismo. O termo usado pela primeira vez por Wilhelm Marr,
designa uma aversão irracional, um ódio gratuito e sem a menor razão pelo povo judeu.
Se pararmos para analisar a origem semnantica da palavra, o termo está incorreto pois
semitas não são somente os judeus, mas também os árabes. Esse ódio pelos judeus vem
de longa data.

Os gregos, romanos e babilônios queriam proibir as crenças religiosas do judeu. A


Igreja Católica perseguiu os judeus na época das cruzadas. Já no século XX foi a vez da
Alemanha nazista perseguir os judeus - exterminando milhões deles.
Características

A dança moderna modificou drasticamente as "posições-base" do ballet clássico, além


de tirar as sapatilhas das bailarinas e parar de controlar seu peso. Ela mantém, no
entanto, a estrutura do ballet, fazendo uso de diagonais e da dança conjunta. A dança
contemporânea busca uma ruptura total com o balé, chegando às vezes até mesmo a
deixar de lado a estética: o que importa é a transmissão de sentimentos, idéias,
conceitos. Solos de improvisação são bastante freqüentes.

 A composição de uma trilha para um espetáculo de dança contemporânea implica


diversos outros fatores além da própria composição musical. A dança contemporânea
não possui uma técnica única estabelecida, todos os tipos de pessoas podem praticá-la.
Esse tipo de dança modificou o espaço, usando não só o palco como local de referência.
Sua técnica é tão abrangente que não delimita os utensílios usados. O corpo,
pesquisando suas diagonais, não delimita estilos de roupas, músicas, espaço ou
movimento.

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