DIdactica C. Naturais 2

Formação de Professores do Ensino Primário
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Formação de Professores do Ensino Primário
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Ficha Técnica
Título Didáctica das Ciências Naturais − Formação de Professores do Ensino Pri-
mário
Edição Ministério da Educação e Desenvolvimento Humano (MINEDH)
Copyright MINEDH
Director Remane Selimane, Director Nacional de Formação de Professores
(DNFP)
Co-directores Ismael Cassamo Nheze, Director Geral do Instituto Nacional do Desen-
volvimento da Educação (INDE).
Regina Miguel Langa, Directora Nacional Adjunta de Formação de Pro-
fessores (DNFP).
Rafael Lambo Bernardo, Director Adjunto do Instituto Nacional do
Desenvolvimento da Educação (INDE).
Coordenação de Helena Francisco Xerinda (INDE-PENCIFOP)
autores
Autores Alaudino Siquice Banze (MINEDH-PENCIFOP)
Benedita Paula Custódio Bila (MINEDH-PENCIFOP)
Torina Martins Recebeu (MINEDH-PENCIFOP)
Assessoria Técnica Universidade Pedagógica
Revisão Linguística Laurinda Moisés Tangue
Marta da Glória da Conceição Mubai
Cooperação Técnica Agência Japonesa de Cooperação Internacional ( JICA)
Arranjo Gráfico e Sérgio Baptista Mabote ( JICA-PENCIFOP)
Ilustração
Impressão Académica Lda.
Tiragem 12 000 Exemplares
No. de Registro -
2
Prefácio
Caríssimo formador e formando,
O Governo de Moçambique assume a Educação como um direito fundamental do cidadão, um pro-
cesso através do qual os indivíduos se afirmam e se integram na vida política, económica e social.
A conquista do direito à educação está intrinsecamente relacionada com uma formação adequada, o
que requer o provimento de professores de qualidade, assim como a criação de melhores condições
materiais e motivacionais para o excelente exercício da sua função de professor.
Além dos esforços do Governo, muitos avanços têm sido possíveis mercê da implementação de pre-
ciosos e úteis mecanismos de cooperação. De facto, ao longo do percurso do país, este tem vindo a
beneficiar da prestimosa colaboração de parceiros de cooperação que contribuem na materialização
dos programas e planos do Governo, através da canalização de financiamentos com vista à melhoria
da qualidade da educação.
É com satisfação que, perseguindo os objectivos acima expostos, colocamos ao vosso dispor, o ma-
nual de “Didáctica das Ciências Naturais” para o curso de Formação de Professores do Ensino
Primário e Educação de Adultos, o qual faz parte de um leque de manuais elaborados no contexto
do Projecto para a Expansão do Novo Currículo nos Institutos de Formação de Professores (PEN-
CIFOP). O PENCIFOP é desenvolvido no contexto da cooperação entre os Governos de Moçam-
bique e do Japão, através do apoio técnico e financeiro da Agência Japonesa de Cooperação Interna-
cional ( JICA).
Com este manual, almejamos que o formandor aprofunde os conhecimentos científicos, as habilida-
des e atitudes necessárias para que, no futuro, prepare, com segurança, no exercício da sua profissão,
o seu aluno.
A elaboração deste manual teve em conta os resultados da testagem dos conteúdos leccionados no
currículo dos Institutos de Formação de Professores (IFP). A sua abordagem didáctica visa permitir,
ao formador e ao formando, aprofundarem os conhecimentos e habilidades que possuem das maté-
rias do ensino primário e sejam capazes de, em contextos desafiadores, recorrer a materiais simples
da natureza, realizar experiências para concretizar o tratamento dos conteúdos com rigor científico
requerido para o nível das crianças.
Este manual de “Didáctica das Ciências Naturais” é composto por Sugestões Metodológicas, Prá-
ticas Laboratoriais, Didáctica das Ciências Naturais e Planos de Aula, e se espera que esta riqueza do
manual seja devidamente aproveitada nas aulas de Práticas Laboratoriais e Didáctica das Ciências
Naturais.
O sucesso na utilização deste manual depende da dedicação do formador e do futuro professor na
interpretação correcta do que nele está preconizado.
Ambicionamos, pois, uma utilização cuidadosa, criteriosa, criativa e profícua deste importante meio
didáctico e que tão cedo quanto possível, atinjamos os objectivos a que nos propomos.
Conceita Ernesto Xavier Sortane

Ministra da Educação e Desenvolvimento Humano
3
4
ÍNDICE
Sugestões metodológicas
Lição 1: Relação entre os conteúdos de aprendizagem em Ciências Naturais ��14
Lição 2: Materiais necessários para planificar as aulas ��18
Lição 3: Planificação anual e Plano de ensino da Unidade Temática ��23
Lição 4: Metodologia da introdução e questionamento da aula de Ciências Naturais ��26
Lição 5: Metodologia para a realização de experiências e observações ��30
Lição 6: Plano de uso do quadro e Avaliação ��33
Lição 7: Planificação de pontos de uma aula de Ciências Naturais ��36
Lição 8: Planificação de aula-Fluxo de aula ��39
Lição 9: Planificação da aula ��42
Lição 10: Papel das experiências e observações nas aulas de Ciências Naturais ��46
Lição 11: Experiências e observações seguras nas aulas de Ciências Naturais ��50
Lição 12: Experiências que utilizam materiais locais ��53
Lição 13: Variáveis de controlo em experiência ��58
Lição 14: Como conduzir o estudo da aula ��60
Lição 15: Como melhorar a aula ��63
Práticas Laboratoriais
I. Seres Vivos à Nossa Volta ��67
II. Luz e Som ��75
III. Estrutura e Função dos Órgãos do Corpo Humano e Nutrição ��87
IV. Electricidade ��98
V. Energia e Movimento ��109
VII. Matéria e Mudança de Estados Físicos ��113
VIII. Água ��129
IX. Solo e Agricultura ��135
Didáctica das Ciências Naturais

II. Luz e Som ��155
VI. Caça e Pesca ��201
5
X. Crescimento, Sexo, Sexualidade e Higiene ��252
Modelo de planos de aulas

II. Luz e Som ��....272
VI. Caça e Pesca ��285
X. Crescimento, Sexo, Sexualidade e Higiene ��300
Referências bibliográficas..................................................................................................303
6
Introdução
Para que uma sociedade esteja educada cientificamente precisa de uma formação de qualidade. Esta
formação só pode ser transmitida por um professor que esteja preparado pedagogicamente para o
efeito. Portanto, é importante que o professor esteja seguro da prática docente para orientar e pre-
parar o aluno, colaborando com ele na construção do conhecimento, encarando as dificuldades do
quotidiano, tornando a aprendizagem do aluno significativa e permitindo que o mesmo melhore as
suas condições de vida no meio onde vive.
Para que tal aconteça, é preciso munir o professor de trabalho pedagógico com conteúdos e activida-
des que tenham sentido na formação intelectual e cultural do aluno do Ensino Primário em especial,
promovendo o questionamento e a participação activa deste, tendo sempre em conta os conheci-
mentos prévios do mesmo.
O professor deve ser capaz de diversificar a sua forma de ensinar, planificando suas aulas com base no
programa de Ciências Naturais do Ensino Primário e utilizando metodologias activas e centradas no
aluno, material didáctico, aulas práticas, visitas de estudo e instrumentos de avaliação.
Neste manual, o professor terá a oportunidade de trabalhar com o Programa de Ciências Naturais
do Ensino Primário, no qual deverá analisar os conteúdos, definir as competências a desenvolver no
aluno, delinear a natureza das tarefas a serem desenvolvidas na aula, bem como a sua funcionalidade
e objectividade.
1. Competências a desenvolver com o manual

• Demonstra domínio dos conhecimentos científicos do Ensino Primário;
• Planifica e medeia o Processo de Ensino e Aprendizagem (PEA) de modo criativo, reflexivo e
autónomo;
• Avalia necessidades, interesses e progresso do aluno, adaptando o PEA à sua individualidade e
ao contexto;
• Desenvolve e utiliza estratégias e recursos didácticos estimulantes para situações concretas de
aprendizagem;
• Promove o auto-desenvolvimento profissional e envolve-se num trabalho cooperativo,
colaborativo e articulado;
• Age de acordo com os princípios éticos e deontológicos associados à profissão docente.
2. Resultados de aprendizagem do manual

• Planificar e agir como mediador do PEA, evidenciando domínio dos programas de ensino e da
matéria disciplinar do Ensino Primário;
• Preparar e realizar experiências laboratoriais na sala de aula;
• Utilizar estratégias de desenvolvimento do gosto pela ciência;
• Avaliar o progresso do aluno, analisar os resultados e usá-los para melhorar o seu desempenho
e de todos os intervenientes;
• Produzir ou adaptar recursos didácticos e explorar as suas potencialidades, na sala de aula;
• Auto-avaliar-se, analisar a prática pedagógica dos colegas e engajar-se no trabalho colaborativo;
7
• Analisar manuais escolares do Ensino Primário e aulas assistidas, quanto à abordagem
metodológica e sua adequação ao nível e necessidades de aprendizagem.
3. Onde usar o manual

O manual de Didáctica das Ciências Naturais é propriedade das instituições de formação de profes-
sores e é um instrumento fundamental para o desenvolvimento das aulas desta disciplina.
A instituição de formação é responsável por manter e gerir os manuais na biblioteca ou noutro local
adequado, do qual o formando poderá requisitá-lo, a título de empréstimo, para fins de estudo e pes-
quisa. No fim da disciplina, o formando devolverá o manual à instituição de formação.
O manual foi elaborado com base no Programa do Ensino Primário de 2015. Reorganizou-se tam-
bém os conteúdos do Programa de 2011, existindo conteúdos que não constam do programa actual
mas que são necessários para o formando mediar a sua aula, como é o caso da refracção da luz no
capítulo Luz e Som. Foi também baseado no Plano Curricular do Curso de Formação de Professores
para o Ensino Primário de 2006, 2011 e Plano Curricular do Curso de Formação de Professores do
Ensino Primário e Educadores de Adultos de 2019.
O formador deverá ajustar as suas aulas aos conteúdos estabelecidos no currículo vigente, especifica-
mente, às evidências requeridas e às horas atribuídas.
Os manuais estarão disponíveis, no website do MINEDH. Após tornar-se professor do Ensino Primá-
rio, o formando poderá usar os conteúdos do manual para a leccionação das aulas.
4. Estrutura do manual
O presente manual de Didáctica das Ciências Naturais para a formação de professores do Ensino
Primário, contempla conteúdos de Sugestões metodológicas, Práticas Laboratoriais, Didáctica das
Ciências Naturais propriamente dita e de Planos de Aulas.
Os conteúdos do manual abrangem quase todas as unidades temáticas prescritas nos programas das
diferentes classes do Ensino Primário de 2015.
A seguir, apresenta-se o objectivo ou a explicação de cada parte.
4.1 Sugestões metodológicas

O objectivo é de orientar para a realização de experiências, planificação, condução e análise de aulas
pelo formando da instituição de formação. As sugestões metodológicas consistem em 15 lições.
4.2 Práticas Laboratoriais

O objectivo é munir o formando de habilidades para realizar experiências ligadas ao Programa do
Ensino Primário.
As Práticas Laboratoriais correspondem aos capítulos do manual das Ciências Naturais, excepto os
capítulos VI-Caça e Pesca para o Desenvolvimento Sustentável e X-Crescimento, Sexo, Sexualidade
e Higiene. As Práticas Laboratoriais, são compostas por 69 actividades realizáveis com materiais de
baixo custo e de fácil acesso.
8
CAPÍTULO
I PRÁTICAS LABORATORIAIS - SERES VIVOS À NOSSA VOLTA
Classe: 4a Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Funções das

Quando aparece a letra A A Plantas Seres vivos à nossa volta partes da planta-folha Refere-se ao programa
significa que o objectivo
Objectivo da experiência ou observação:
Descrever as funções da folha.
Página no manual: 24
Metodologia: Observação
do Ensino Primário de
da actividade consta do Pergunta-chave: Para onde vai a água que a planta absorve? 2015.
Fundamentação
programa do Ensino Pri- As folhas transpiram diariamente, mas é difícil ver a transpiração. Com esta experiência, a trans-
piração será visualizada por meio de gotas de água no saco plástico transparente, assim o aluno
mário de 2015, enquanto facilmente entenderá o processo de transpiração das folhas. Refere-se ao capítulo do
B, não consta. Materiais
1 planta com muitas folhas no vaso, 2 sacos plásticos transparentes e 2 cordas finas (20cm).
manual de Ciências Natu-
Nota: A planta não deve ter espinhos. rais.
Procedimento
☑ Antes da aula
Prepare uma planta com copa cheia (com muitas folhas).
Apoia o formando na ☑ Durante a aula Refere-se à localização do

1. Introduza um ramo com folhas no saco plástico transparente e amarre de modo a não permitir
consecução dos objec- a entrada ou saída do ar; conteúdo no manual de
tivos da aprendizagem
2. No outro ramo, tire todas as folhas e introduza no saco plástico e amarre;
3. Deixe o vaso em lugar ensolarado, no mínimo por 2 horas;
Ciências Naturais.
através da investigação da 4. Observe o que acontece.
Ilustração da actividade
sua resposta.
Ilustra os materiais e o pro-
cedimento da actividade.
O formando apresenta os
Resposta
resultados da actividade,
respondendo a pergunta-
-chave.
70 71
4.3 Didáctica das Ciências Naturais

O objectivo é munir o formando de conhecimentos e habilidades científicos que o permitam prepa-
rar aulas centradas no aluno.
A composição do capítulo em função das classes está de acordo com o Programa do Ensino Primário
de 2015, apresentando-se a “UNIDADE TEMÁTICA” e os “OBJECTIVOS ESPECÍFICOS” do 2º
e 3º Ciclos. Cada capítulo contém uma “Configuração das unidades”, pois, é importante confirmar o
que o aluno aprendeu e o que aprenderá.
A configuração das unidades encontra-se na primeira página, na vertical, na qual está destacada a uni-
dade que será desenvolvida. Na segunda página, encontra-se o Plano de ensino da unidade descrito
na horizontal, onde estão destacadas as aulas que serão desenvolvidas nos planos de aula nas páginas
seguintes.
9
CAPÍTULO
DIDÁCTICA - SERES VIVOS À NOSSA VOLTA I
I. Seres Vivos à Nossa Volta

Nome do capítulo no manual Classe 4a
de Ciências Naturais. Número da Unidade no Programa do Ensino III
Unidade Temática Plantas
Configuração das unidades no Programa do Ensino Primário de 2015
Referente ao Programa do En- 4a Classe: SERES VIVOS E

SERES NÃO VIVOS
5a Classe: CADEIA
ALIMENTAR
6a Classe: PLANTAS
1. Identificar as princi-
7a Classe: CICLO DE
NUTRIENTES
sino Primário de 2015. 1. Identificar seres vivos e seres
não vivos;
1. Reconhecer a
interdependência
pais plantas existentes
na sua comunidade;
1. Classificar os mem-
bros de uma cadeia ali-
2. Mencionar as características entre os seres vivos; 2. Reconhecer a im- mentar (Produtores,
dos seres vivos e dos seres não 2. Construir uma ca- portância da reprodu- consumidores e decom-
vivos. deia alimentar sim- ção sexuada e da asse- positores);
ples. xuada nas plantas; 2. Representar uma teia
3. Mencionar a impor- alimentar;
tância das principais 3. Indicar os tipos de fer-
plantas da comunida- tilização dos solos;
de. 4. Explicar as vantagens
e desvantagens da aplica-
ção de adubos artificiais.
4a Classe: PLANTAS
1. Indicar as partes de uma
planta;
A unidade temática destacada 2. Desenhar uma planta com-
pleta;
na configuração das unidades 3. Descrever as funções das
é a que será desenvolvida nos partes da planta;
4. Reconhecer a importância
planos de cada capítulo. das plantas para os seres vivos.
4ª Classe: ANIMAIS
1. Distinguir as partes consti-
tuintes de um animal;
2. Descrever as principais fun-
ções das partes de um animal.
4ª Classe: ANIMAIS DA MI-

NHA COMUNIDADE
1. Distinguir os animais do-
mésticos dos selvagens;
2. Descrever os problemas cau-
sados pelos animais da comu-
nidade;
3. Mencionar as formas de
aproveitamento racional dos
animais da comunidade.
140 141
Actividades a serem desenvolvidas pelo
formando para o alcance dos objectivos.
As aulas destacadas no plano de ensino da

unidade são as que serão desenvolvidas nos
planos de aula de cada capítulo.
10
4.4 Modelo de planos de aulas
O objectivo é munir ao formando de conhecimentos e habilidades para planificar aulas centradas no
aluno.
Cada capítulo tem um exemplo de plano de aula.
5. Uso do manual
O manual de Didáctica das Ciências Naturais deve ser usado nas disciplinas de Didáctica das Ciên-
cias Naturais I e II, no curso 12a +3 e nas disciplinas de Metodologia das Ciências Naturais I e II, no
curso de 10a+1.
O Plano analítico será desenvolvido em cada instituição de formação, com o apoio da equipa de ela-
boradores dos materiais-PENCIFOP.
Caro formando!
Já conhece o seu manual, aproveite-o desenvolvendo competências científicas para que possa leccio-
nar com segurança e precisão os conteúdos do ensino primário em Ciências Naturais.
Lembre-se que o manual é propriedade da instituição de formação, por isso, faça bom uso, tendo
sempre o cuidado de conservá-lo para que os estudantes dos anos seguintes possam beneficiar do
mesmo.
Os Autores
11
12
Sugestões metodológicas
13
Lição 1: Relação entre os conteúdos de aprendizagem em Ciências
Naturais do Programa do Ensino Primário e Configuração das
Unidades
Relação entre os conteúdos de aprendizagem e os 10 capítulos
No presente manual, os conteúdos das Ciências Naturais do Programa do Ensino Primário de 2015
são categorizados em 10 capítulos, considerando as relações entre os conteúdos. Os 10 capítulos são
os seguintes:
II. Luz e Som
III. Estrutura e Função dos Órgãos do Corpo Humano e Nutrição
IV. Electricidade
V. Energia e Movimento
VI. Caça e Pesca para o Desenvolvimento Sustentável
VII. Matéria e Mudança de Estados Físicos
VIII. Água
IX. Solo e Agricultura
X. Crescimento, Sexo, Sexualidade e Higiene
A relação entre os 10 capítulos e as unidades temáticas no Programa do Ensino Primário é indicada
na Tabela 1: Relação entre os capítulos do manual e as Unidades Temáticas no Programa do Ensino
Primário de 2015, como por exemplo: Seres Vivos à Nossa Volta, é composto por unidades rela-
cionadas com plantas e animais. Estrutura e Função dos Órgãos do Corpo Humano e Nutrição, é
composto por unidades relacionadas com o corpo humano e nutrição. O capitulo relativo a Água, é
composto por unidades relacionadas com a água, sua conservação e poluição. Crescimento, Sexo, Se-
xualidade e Higiene, é composto por unidades relacionadas com o desenvolvimento humano, saúde,
higiene, sexo e sexualidade.
14
Tabela 1: Relação entre os capítulos do manual e as Unidades Temáticas no Programa do Ensino
Primário de 2015
Capítulos do manual Unidades Temáticas no Programa do Ensino Primário de 2015
4 Classe
a
5a Classe 6a Classe 7a Classe
Seres Vivos à Nossa SERES VIVOS E SE- CADEIA ALI- PLANTAS DA CICLO DE NUTRIEN-
Volta RES NÃO VIVOS; MENTAR COMUNIDADE TES
PLANTAS;
ANIMAIS;
ANIMAIS DA MI-
NHA COMUNIDA-
DE.
Luz e Som LUZ SOM
Estrutura e Fun- ALIMENTOS; ALIMENTAÇÃO A L I M E N TA - APARELHO CIRCULA-
ção dos Órgãos do SENTIDOS E ÓR- E NUTRIÇÃO; ÇÃO E NUTRI- TÓRIO DO HOMEM;
Corpo Humano e GÃOS DOS SENTI- NUTRIÇÃO DA ÇÃO; APARELHO URINÁRIO
Nutrição DOS; MULHER GRÁ- A PA R E L H O DO HOMEM;
CORPO HUMA- VIDA; DIGESTIVO APARELHO REPRODU-
NO. CUIDADOS DO HOMEM; TOR MASCULINO;
COM OS ÓR- A PA R E L H O APARELHO REPRODU-
GÃOS DOS RESPIR ATÓ- TOR FEMININO.
SENTIDOS. RIO DO HO-
MEM.
Electricidade ELECTRICIDA- RELÂMPAGO E TRO-
DE VOADA
Energia e Movimento ENERGIA
Caça e Pesca para o CAÇA; CAÇA E PESCA CAÇA;
Desenvolvimento PESCA. PESCA.
Sustentável
Matéria e Mudança C O N S E RVA - TEMPERATURA
dos Estados Físicos ÇÃO DA ÁGUA
Água ÁGUA C O N S E RVA - POLUIÇÃO POLUIÇÃO DO AMBIEN-
ÇÃO DA ÁGUA DA ÁGUA TE
Solo e Agricultura SOLO SOLO SOLO SOLO
AGRICULTURA
Crescimento, Sexo, HIGIENE E AM- HIGIENE E AM- VACINAÇÃO; SAÚDE;
Sexualidade e Hi- BIENTE; BIENTE; AUTO-DESCO- AUTO-DESCOBRIMEN-
giene SAÚDE; SAÚDE. BRIMENTO; TO.
AUTO-DESCOBRI- SAÚDE RE-
MENTO. PRODUTIVA.
Como é que a configuração das unidades se relaciona com o capítulo?

A configuração das unidades no Programa do Ensino Primário é uma representação gráfica que su-
gere relações entre unidades das Ciências Naturais para o ensino primário. A Figura 1 ilustra um
exemplo de configuração das unidades no Programa do Ensino Primário de 2015 para “Seres Vivos
à Nossa Volta”.
15
4a Classe: SERES VI- 5a Classe: CADEIA 6a Classe: PLANTAS 7a Classe: CICLO DE
VOS E SERES NÃO ALIMENTAR 1. Identificar as princi- NUTRIENTES
VIVOS 1. Reconhecer a in- pais plantas existentes 1. Classificar os mem-
1. Identificar seres vivos terdependência entre na sua comunidade; bros de uma cadeia ali-
e seres não vivos; os seres vivos; 2. Reconhecer a impor- mentar (Produtores,
2. Mencionar as caracte- 2. Construir uma tância da reprodução se- consumidores e decom-
rísticas dos seres vivos e cadeia alimentar sim- xuada, da assexuada nas positores);
dos seres não vivos. ples. plantas; 2. Representar uma teia
plantas da comunidade. tilização dos solos;
4. Explicar as vantagens
4a Classe: PLANTAS
1. Indicar as partes de
uma planta;
2. Desenhar uma planta
completa;
3. Descrever as funções
das partes da planta;
4. Reconhecer a impor-
tância das plantas para os
seres vivos.
4a Classe: ANIMAIS
1. Distinguir as partes
constituintes de um ani-
mal;
2. Descrever as princi-
pais funções da partes de
um animal.
4a Classe: ANIMAIS
DA MINHA COMUNI-
DADE
1. Distinguir os animais
domésticos dos selva-
gens;
2. Descrever os proble-
mas causados pelos ani-
mais da comunidade;
3. Mencionar as formas
de aproveitamento racio-
nal dos animais da comu-
nidade.
Figura 1: Configuração das Unidades Temáticas no Programa do Ensino Primário de 2015 para “Se-
res Vivos à Nossa Volta”
16
A organização da Figura 1 permite-nos entender como a aprendizagem do aluno progride. Na confi-
guração das unidades, cada rectângulo representa uma unidade temática com descrição de objectivos
específicos. Por exemplo, o rectângulo superior esquerdo indica a Unidade Temática “Seres Vivos e
Seres Não Vivos” da 4ª classe. Existem dois objectivos específicos que o aluno deve ser capaz de al-
cançar no Programa das Ciências Naturais. As unidades são alinhadas da esquerda para a direita em
ordem crescente das classes. Na 4ª classe, o aluno aprende as características dos seres vivos, nome e
função das partes dos animais, nome e função das partes da planta, etc. Com base nesses conheci-
mentos, o aluno aprende a relação entre os seres vivos na 5ª classe. Na 6ª classe, o aluno aprende a
reprodução das plantas.
17
Lição 2: Materiais necessários para planificar as aulas
A planificação de aulas das Ciências Naturais deve ser sistemática. Para fazer um plano da unidade e
planos de aulas, utilizará o “Plano Curricular”, “Programas do Ensino Primário”, manuais de “Ciências
Naturais”, “Didáctica das Ciências Naturais” e o livro do aluno.
Programas do Ensino Primário

Os Programas do Ensino Primário do 2º e 3º ciclos são os primeiros documentos que se devem ler
e entender.
A parte inicial do Programa do Ensino Primário 2º ciclo é composta por: Introdução, Objectivos
gerais, Metodologia geral, Ensino-aprendizagem orientado para a prática, Sugestões metodológicas,
Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem e Competências do 2º ciclo. Em seguida, são apre-
sentadas as tabelas da Visão geral dos conteúdos do 2º ciclo da Disciplina de Ciências Naturais e
Distribuição da Carga Horária.
No manual de Ciências Naturais abordou-se os Objectivos gerais e Metodologia geral. Na Meto-
dologia geral falou-se do Construtivismo, Método Científico e Trabalho em grupo. No manual de
Didáctica das Ciências Naturais, dar-se-á continuidade ao Ensino-aprendizagem orientado para a
prática e Sugestões Metodológicas.
Ensino-aprendizagem orientado para a prática

A participação do aluno nas actividades é muito importante. O mérito desse método está no pro-
cesso e não no resultado, pois, há informações e conhecimentos que não podem ser adquiridos por
meio de pesquisas pelo aluno na situação escolar. Há que realçar que a adopção de métodos e meios
de ensino não deve ser tomada como universal, pois, cada professor, aluno e sala de aulas são únicos
ou específicos.
Sugestões Metodológicas
O programa apresenta sugestões metodológicas para todas as unidades. Estas sugestões são apenas
pontos de reflexão, estando o professor livre de segui-las ou elaborar outras, que julgar mais adequa-
das à realidade, da sua sala de aulas e escola, para o desenvolvimento das competências prescritas nos
programas de ensino. A criatividade e iniciativa no exercício do processo de ensino e aprendizagem
são características que se exigem de um bom professor. A Tabela 2 indica um exemplo de sugestões
metodológicas.
18
Tabela 2: Metodologias sugeridas para a 4a classe “Plantas” no Programa do Ensino Primário
Sugestões Metodológicas
A técnica de descoberta de pré-conhecimentos é um dos métodos mais aconselháveis para o tra-
tamento destes assuntos. A tarefa do professor é, essencialmente, de ajudar o aluno a sistematizar
as informações e conhecimentos. O professor pode levar para a aula um quadro mural, organizar
uma excursão a um jardim botânico ou outro local onde se pode observar vegetação diversifica-
da. Recomenda-se que o aluno registe as funções das diferentes partes de uma planta que são:
absorção de água e sais minerais pela raiz, condução de água e sais minerais pelo caule, respiração
e transpiração pelas folhas, formação do fruto e da semente pela flor, protecção da semente pelo
fruto e reprodução pela semente.
Nesta unidade a turma deve organizar-se para discutir a necessidade do reflorestamento e conser-
vação das espécies de plantas. Em casa, o aluno pode preparar um viveiro e levar para a aula plantas
para o estudo das partes que as constituem e as respectivas funções.
As actividades recomendadas nesta unidade temática são o desenho, a pintura, a modelagem e a legenda
das plantas observadas. O professor pode orientar a colecção e conservação de plantas ou partes de
plantas (fazer um herbário).
Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

O sistema de avaliação em Ciências Naturais estará direccionado para a verificação de aquisição de
conhecimentos, habilidades, atitudes e valores especificados nas competências parciais definidas nos
programas de ensino. Os resultados obtidos a partir desta avaliação deverão também ser usados para
outros fins importantes como:
• Informar ao aluno e pais ou encarregados de educação sobre os progressos alcançados no
processo de aprendizagem;
• Informar ao professor sobre eventuais problemas de aprendizagem do aluno;
• Orientar o professor na recuperação do aluno com problemas de aprendizagem;
• Informar ao professor sobre o aluno que não está preparado para progredir para o ciclo seguinte.
Para alcançar estes objectivos, é preciso que:
• A avaliação seja contínua;
• A avaliação seja orientada para determinar em que medida as competências pré-determinadas
têm sido alcançadas, de modo a assistir ao aluno na progressão nos níveis subsequentes de
aprendizagem;
• O professor deve avaliar ao aluno, auto-avaliar-se e ajudar o aluno a auto-avaliar-se.
Para cada unidade temática, em cada fase, é necessário adequar o carácter da avaliação às necessida-
des de sua aplicação. Assim:
I. A avaliação inicial deve ser marcadamente diagnóstica (para perceber o que o aluno já sabe
sobre um determinado assunto ou tema);
II. Na fase intermédia deverá predominar a avaliação formativa (para ajudar ao professor a moni-
torar e melhorar o processo de ensino);
III. No fim de cada unidade temática, pela necessidade de se representar quantitativamente o de-
sempenho do aluno, a avaliação sumativa assume papel preponderante.
19
As fases inicial, intermédia e final de avaliação são relativas a uma unidade temática.
Visão geral dos conteúdos do 2º ciclo do Programa do Ensino Primário e Distri-

buição da Carga Horária
“Visão geral dos conteúdos do 2º ciclo da Disciplina das Ciências Naturais” indica o conteúdo de
cada unidade na 4a e 5a classes. “Distribuição da Carga Horária” indica a ordem de ensino e alocação
de tempo de cada unidade. A Tabela 3 indica a combinação destes, a alocação de tempo anual para
cada unidade em Ciências Naturais da 4a classe combinada com os conteúdos. Esta tabela é útil (Ta-
bela 3) para compreender o conteúdo de aprendizagem e o cronograma durante todo o ano.
Tabela 3: Atribuição de tempo anual para cada unidade temática em Ciências Naturais da 4ª classe
combinada com conteúdos (com base nos Programas do Ensino Primário 2º Ciclo, 2015)
UNIDADE TEMÁTICA CONTEÚDOS SEMANAS CH
1 OBSERVAÇÃO • Observação de objectos em diferentes meios; 2 4
• Descrição de objectos no seu meio.
2 SERES VIVOS E SERES • Seres vivos (homem, animais e plantas); 2 4
NÃO VIVOS • Seres não vivos (pedra, madeira, água, ar, etc.).
3 PLANTAS • Constituição de uma planta (raiz, caule, folhas, 2,5 5
flores, frutos e sementes);
• Funções das partes da planta.
4 ANIMAIS • Constituição de um animal (cabeça, tronco e 2 4
membros);
• Funções das diferentes partes de um animal.
5 ANIMAIS DA MINHA • Animais domésticos e selvagens; 1,5 3
COMUNIDADE • Importância dos animais;
• Problemas causados pelos animais;
• Formas de protecção dos animais.
6 CAÇA • Introdução à caça; 1,5 3
• Os animais de caça;
• Instrumentos de caça;
• Importância da caça.
7 PESCA • Introdução à pesca; 1,5 3
• Os animais de pesca;
• Instrumentos de pesca;
• Importância da pesca.
8 ÁGUA • Fontes de água na comunidade (poços, fonta- 2 4
nários, rios e lagos);
• Formas de tratamento da água;
• Importância da água para o Homem e animais.
9 SOLO • Propriedades do solo (cor e permeabilidade); 2 4
• Factores de destruição do solo, erosão (chuva,
vento, queimadas e cultivo);
• Cuidados a ter com o solo.
20
10 HIGIENE E AMBIENTE • Uso das latrinas e casas de banho; 2,5 5
• Cuidados a ter com o lixo;
• Doenças associadas ao lixo.
11 ALIMENTOS • Tipos de alimentos (origem animal e vegetal); 2,5 5
• Importância dos alimentos mais comuns na
comunidade;
• Alimentação equilibrada.
12 SENTIDOS E ÓRGÃOS • Órgãos dos sentidos: olhos, nariz, ouvidos, 2,5 5
DOS SENTIDOS língua e pele;
• Sentidos: visão (vista), olfacto (cheiro), audi-
ção (ouvido), paladar (sabor ou gosto) e tacto
(sensação);
• Importância dos sentidos e dos órgãos dos
sentidos.
13 SAÚDE • Micróbios/microrganismos como causadores 2 4
de doenças;
• Higiene dos alimentos e do ambiente.
14 CORPO HUMANO • Partes do corpo humano (cabeça, tronco e 2,5 5
membros);
• Importância do esqueleto;
• Importância dos exercícios físicos;
• Importância do convívio, lazer e repouso;
• Higiene do corpo.
15 AUTO- DESCOBRIMEN- • Etapas do desenvolvimento do ser humano 1,5 3
TO (infância, adolescência e fase adulta).
Unidade Temática
Os objectivos específicos, conteúdos e competências para cada unidade são descritos em forma de
tabela. As Sugestões metodológicas também são acompanhadas de tabela. A Tabela 4 indica um
exemplo de tabela para Unidade Temática “Plantas” na 4a classe. Existem 4 objectivos específicos, 2
conteúdos e 1 competência. Estes devem ser utilizados para a planificação da unidade e planificação
de aulas.
21
Tabela 4: Objectivos específicos, conteúdos e competências parciais da Unidade Temática “Plantas”
na 4ª classe
UNIDADE OBJECTIVOS ESPECÍFICOS COMPETÊNCIAS PARCIAIS
CONTEÚDOS CH
TEMÁTICA O aluno deve ser capaz de: O aluno:
• Indicar as partes de uma • Constituição Relaciona as partes de uma
planta; de uma planta planta com as suas funções.
• Desenhar uma planta com- (raiz, caule,
pleta; folhas, flores,
frutos e se-
PLANTAS • Descrever as funções das par- 5 tempos
mentes);
tes da planta;
• Funções das
• Reconhecer a importância
partes da
das plantas para os seres vi-
planta.
vos.
Outro Material
O manual de “Ciências Naturais” é muito útil para compreender o conteúdo de base das unidades.
Para encontrar actividades para as aulas, pode-se utilizar os seguintes materiais: manuais de Ciências
Naturais, Didáctica das Ciências Naturais, Livro do aluno de Ciências Naturais para o ensino primá-
rio, entre outros.
22
Lição 3: Planificação anual e Plano de ensino da Unidade Temática
Nesta lição, o procedimento para fazer o plano de ensino da unidade é explicado usando a Unidade
Temática “Plantas” da 4ª classe.
Em primeiro lugar, deve-se considerar o cronograma anual de ensino. Pode-se consultar a visão geral
dos conteúdos e a distribuição de tempo das unidades temáticas descritas no Programa do Ensino
Primário de 2015. A Tabela 3, na lição 2, ilustra um exemplo de alocação anual de tempo combinado
com o conteúdo da 4ª classe. Deve-se verificar o conteúdo e preparar materiais de ensino e aprendi-
zagem com antecedência, especialmente aqueles relacionados com Biologia. Na Unidade Temática
“Plantas”, irá orientar uma aula que mostra a função da raiz e do caule da planta. Uma das plantas
apropriadas para a experiência é o tomateiro. Deve-se fazer um canteiro dentro do recinto escolar
para plantar algumas árvores ou semear e observar-se quando for necessário.
Em segundo lugar, irá elaborar o plano da unidade. Primeiro, deve-se considerar os conhecimentos
prévios do aluno. Ao aprender as Ciências Naturais, o aluno obtém conhecimentos e habilidades pas-
so a passo. De acordo com o plano de aula, o aluno aprende a Unidade Temática “Plantas”. Deve-se
confirmar que tipo de conhecimentos e habilidades o aluno possui.
Depois, deve-se considerar os objectivos, conteúdos e competências para a unidade. Pode-se consul-
tar as tabelas de unidades temáticas para confirmar os objectivos específicos, conteúdos e competên-
cias atribuídas nas unidades. A Tabela 4, na lição 2, ilustra um exemplo de tabela da unidade temática.
Na unidade “Plantas” na 4ª classe, “o aluno poderá listar as partes de uma planta e suas funções no fi-
nal da unidade. Para alcançar esse objectivo, o aluno é exposto às actividades descritas nos objectivos
específicos, indica as partes de uma planta, desenha uma planta completa, descreve as funções das
partes da planta e reconhece a importância das plantas para os seres vivos. O aluno também aprende
os conteúdos descritos, constituição de uma planta (raiz, caule, folha, flor, fruto e semente) e funções
das partes das plantas. O número de aulas alocadas é de 5 tempos, portanto, deverá considerar o ob-
jectivo e o conteúdo de cada aula para cumprir com objectivos e conteúdos específicos.
A Tabela 5 ilustra um exemplo de plano de ensino da unidade. O plano de ensino da unidade inclui a
ordem da aula, tema da aula, objectivos da aula, estratégias de ensino e perguntas-chave. A pergunta
-chave será apresentada na aula e o aluno alcançará o objectivo respondendo-a. A resposta da pergun-
ta-chave deve estar directamente relacionada ao objectivo da aula.
A Tabela 6 indica a relação entre os objectivos específicos, conteúdos do Programa do Ensino Pri-
mário e plano de ensino da unidade. Os dois objectivos específicos cobertos pela primeira aula são:
“Indicar as partes de uma planta” e “Desenhar uma planta completa”. A primeira aula cobre um con-
teúdo, “Constituição de uma planta (raiz, caule, folhas, flores, frutos e sementes)”. O objectivo espe-
cífico, “Descrever as funções das partes da planta”, e o conteúdo, “Funções das partes da planta”, não
podem ser abordados numa única aula, pois são necessárias diferentes experiências ou observações
para compreendê-los. Portanto, para cobrir os conteúdos foram planificadas três aulas: a segunda
aula aborda a “Função da raiz e do caule”, a terceira aula aborda “Função das folhas” e a quarta aula
aborda “Função da flor”, semente e do fruto. A quinta aula abrange o objectivo específico, “Reconhe-
cer a importância das plantas para os seres vivos”.
23
Tabela 5: Exemplo de plano de ensino da unidade
Plano de ensino da unidade "Plantas" 4a classe

Número total de horas lectivas alocadas à unidade: 5 horas
Ordem Tema da aula Objectivos da aula Estratégias de ensino Perguntas-chave

1a Constituição Desenhar uma planta com Orientar o aluno a: Como se chamam as princi-
de uma planta raízes, caule, folhas e flores; Levar uma planta completa (tomateiro), para a sala de aulas; pais partes da planta?
completa Fazer a legenda das partes da Desenhar uma planta completa;
planta.
Fazer a legenda da planta desenhada.
2a Funções da Descrever as funções da raiz Orientar o aluno a realizar uma experiência ligada à função da Que funções desempenham
raiz e do caule e do caule. raiz, introduzindo as raízes da planta na água com corante; a raiz e o caule na planta?
Solicitar o aluno para descrever a função de absorção e condução
da água colorida pelas raízes e caule.
* O professor deve preparar a experiência no dia anterior ao da
24
realização da experiência na sala de aulas.

3a Funções da Descrever as funções da fo- Orientar o aluno a realizar uma experiência introduzindo as Para onde vai a água que a
folha lha. folhas da planta num saco plástico para confirmar a função de planta absorve?
transpiração na folha;
4a Funções da Descrever as funções da flor, Questionar ao aluno sobre as funções da flor, do fruto e da se- Que funções desempenham
flor, do fruto e do fruto e da semente. mente; a flor, a semente e o fruto na
da semente Questionar ao aluno sobre a importância da flor na reprodução planta?
sexuada da planta;
Orientar o aluno a abrir a semente (depois de mergulhada para
facilitar a separação dos cotilédones e observação) e mostrar que
o embrião da semente é uma planta no estado de vida latente.
5a Importância Mencionar a importância das Orientar o aluno a usar plantas locais para explicar a importância Qual é o benefício que as plan-
das plantas plantas para os seres vivos. das plantas para a saúde, economia, alimentação e ambiente. tas têm para os seres vivos?
Tabela 6: Relação entre os objectivos específicos, conteúdos e plano de ensino da unidade temática
Ordem Objectivos específi- Conteúdos na Objectivos da aula Perguntas-chave

cos da Unidade Te- Unidade Temática
mática
1a Indicar as partes de Constituição da Desenhar planta Como se chamam
uma planta; planta (raiz, caule, com raízes, caule, as principais par-
Desenhar uma planta folhas, flores, fru- folhas e flores; tes da planta?
completa. tos e sementes) Fazer a legenda das
partes da planta.
2a Descrever as fun- Que funções de-
ções da raiz e do sempenham a raiz
caule. e o caule na plan-
ta?
3a Descrever as fun- Para onde vai a
Descrever as funções Funções das partes
ções da folha. água que a planta
das partes da planta. da planta
absorve?
4a Descrever as fun- Que funções de-
ções da flor, semen- sempenham a flor,
te e do fruto. semente e o fruto
na planta?
5a Reconhecer a im- Mencionar a im- Qual é o benefí-
portância das plantas portância das plan- cio que as plantas
para os seres vivos. tas para os seres têm para os seres
vivos. vivos?
25
Lição 4: Metodologia da introdução e questionamento da aula de
Ciências Naturais
APRENDIZAGEM DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NAS CIÊNCIAS NATURAIS

1. Identificar o tema de estudo da aula;
2. Fazer a previsão/dedução do que vai acontecer, durante a experiência;
3. Pensar (conhecer) na forma da realização da experiência;
4. Realizar a experiência;
5. Apresentar o resultado da experiência;
6. Fazer a conclusão da experiência;
7. Fazer o resumo da aula.
Processo de resolução Processo de aquisição de

de problemas conhecimento científico
DESENVOLVIMENTO DA CAPACIDADE DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS
Introdução da aula
“Por que é assim?” “Eu gostaria de saber.”

A aprendizagem das Ciências Naturais começa por sentimentos como esses. Durante a in-
trodução, é necessário preparar os «materiais» e outras coisas "particulares" que au-
mentarão o desejo de aprender no aluno. É necessário que o aluno assuma a tarefa dada
como sua e se interesse pela actividade de aprendizagem.
Por exemplo, mostre ao aluno uma semente de formato estranho e pergunte-lhe: “Por
que acha que tem esta forma?” Depois de lhe dar tempo para pensar sobre isso, diga: “Procu-
re outras sementes estranhas fora da escola”.
É importante motivar, no início da aula, o aluno a aprender. Na aula de Ciências Naturais, o professor
deve fazer com que o aluno faça perguntas, apresentando alguns materiais interessantes ou introdu-
zindo algumas actividades interessantes relacionadas com o tema.
Pistas
(1) Usar ilustrações ou fotos do livro do aluno de Ciências Naturais
O livro do aluno de Ciências Naturais do Ensino Primário tem várias ilustrações e fotos. Pode utilizá-
-las na introdução. É especialmente útil para objectos que não possam ser levados para a sala de aula
facilmente; ex. “Animais” e “Animais da minha comunidade” da 4ª classe, entre outros.
(2) Mostrar objectos reais e orientar o aluno que os toque
O aluno fica muito interessado num tema quando observa e toca objectos reais. Na Unidade Temática
“Plantas” da 4ª classe, o professor deve apresentar ao aluno uma amostra de planta com flores e orientá-lo
a observar. Na Unidade Temática “Som” da 6ª classe, o professor deve preparar instrumentos musicais e
orientar o aluno a tocar livremente e a produzir vários sons. O aluno achará que pode produzir um som
26
forte ao tocar a timbila com força. Também pode achar que produzirá sons de tom alto no lado es-
querdo onde as cabeças de ressonância são as maiores. O aluno que toca timbila terá várias perguntas
das quais quererá resposta.
(3) Utilizar experiências e pensamentos do aluno
O professor pode introduzir as aulas sem problemas se perguntar ao aluno a sua ideia sobre o con-
teúdo que aprenderá. Na Unidade Temática “Higiene e Ambiente” da 5ª classe, o aluno aprenderá
sobre doenças comuns. A aula deve ser introduzida alistando as doenças comuns que ele conhece ou
já teve.
Nota
• Quando o professor orienta o aluno a brincar com alguns materiais, é importante que estejam
relacionados com o tema que deve aprender. O jogo como actividade não tem sentido se o
aluno apenas brincar e não descobrir algo.
• É importante que o aluno faça perguntas por si, porque terá interesse em responder às suas
perguntas. O professor deve facilitar a categorização e focalizar as opiniões do aluno.
Actividades de jogo que estimulam a consciência

“Vamos jogar colocando ar num saco plástico ou balão”. O que acontece com o balão?
• Fica esponjoso.
• O ar fica confinado no balão.
☑ Coloque o balão ao sol. O que acontece?

O jogo permite a comprovação da dilatação dos gases.
Pontos de vista que estimulam a consciência

1- “Quando a época chuvosa vem, os brotos aparecem em muitas plantas. Em que condições apa-
recerão os brotos?”
• Quando há solo.
ESCOLA
• Quando é fornecida água à planta.
2- “O que é necessário para uma semente germinar?”
• Eu acho que a germinação (brotação) ocorre depois da
semente ser aquecida pelo sol.
• As plantas brotam depois de respirar.
☑ Ligue o tópico às experiências do dia-a-dia do aluno.
Questionamento que aumenta o pensamento científico do aluno

O questionamento é um apoio eficaz no aumento da habilidade e da atitude de resolução de proble-
mas do aluno. O aluno também pode substituir suas ideias intuitivas por ideias científicas razoáveis
durante a resposta às perguntas do professor. É importante considerar as competências que o alu-
no obtém respondendo a perguntas-chave. O professor deve escolher cuidadosamente as perguntas
para mudar o pensamento e a habilidade do aluno durante a aula.
27
Pistas
(1) Perguntas para esclarecer os problemas a serem resolvidos
• “O que encontra quando observa algo?”
• “Porque pensa assim?”
Exemplo:
“É aceitável que as raízes desempenhem o papel de fixação da planta ao solo e o caule desempenhe
o papel de apoio, porque sem raízes e caule muitas plantas não podem ficar na posição vertical. Mas
será verdade que as “raízes absorvem” e o “caule conduz” a água e nutrientes?”
(2) Perguntas para esclarecer como testar previsões (hipóteses) por experiência ou observação
• “Que tipo de observação e resultado experimental apoiará a sua hipótese?”
• “Qual é a condição variável? Qual é a condição de controle?”
Exemplo:
“Se as raízes absorvem água e nutrientes e o caule conduzi-los para outras partes, o que acha que
acontecerá quando eu colocar uma planta com raízes e caule nessa água com corante vermelho?”
(3) Perguntas que incentivam a discussão para tirar uma conclusão a partir do resultado da experiência
ou observação
• “A que conclusão chegou ao comparar a sua previsão com o resultado da experiência ou
observação?”
Exemplo:
“Quais são os resultados da observação?” “A sua previsão sobre a função das raízes e caules está cor-
recta?” “O que conclui com os resultados?”
Nota
• O papel do questionamento é expandir e aprofundar o pensamento do aluno. É diferente das
instruções onde apenas se orienta que o aluno faça alguma coisa. O professor deve distingui-los
e usá-los correctamente.
• É importante planificar as perguntas que o professor faz. O número de perguntas deve ser
mínimo.
28
Exemplos de perguntas para resolução de problemas na sala de aulas
Processo de resolução de problemas
Encontrar um fenómeno natural Exemplos de perguntas para esclarecer

o problema:
“Olhe para o X e conte-nos o que per-
cebe.”
Ter dúvidas “Diga-nos porque pensou assim.”
“Descreva a aparência do local onde
descobriu o rebento.”
“Preveja algumas condições relaciona-
das com a germinação.”
Fazer previsão e criar planos de
experiência ou observação Exemplo de perguntas para esclarecer
o método usado para resolver o pro-
blema:
“É possível confirmar se o que acha que
vai acontecer realmente acontecerá?”
“Para investigar e confirmar as condi-
Conduzir a experiência ou ob-
ções necessárias para a germinação,
servação
que preparações e experiências são ne-
cessárias?”
“Que condições mudarão? Que condi-
ções não mudarão?”
Faça perguntas de acordo com as habi-
lidades de cada nível que deseja.
Obter resultados
Exemplo de perguntas para apoiar a
discussão de conclusões extraídas dos
Comparar, verificar e analisar resultados experimentais:
previsões e resultados da expe- "Comparando os resultados da previ-
riência são e da experiência, podemos dizer
algo de forma conclusiva?"
"Comparando os resultados da previ-
são e da experiência, que condições po-
Ter um novo problema demos dizer que são necessárias para
que as sementes germinem?"
29
Lição 5: Metodologia para a realização de experiências e
observações nas aulas de Ciências Naturais
Experiências
Uma experiência deve ser uma actividade que garante a resolução de problemas para o aluno.
É importante que cada aluno tenha um sentido de propósito e envolva-se em actividades que
aprofundem os seus pensamentos. Fornecer suporte para experiências que permitam ao aluno
fazer previsões (hipóteses), informar-se sobre a Natureza e fazer descobertas.
Para melhorar a capacidade do aluno de realizar experiências, assegure-se que haja tempo de
actividade suficiente de acordo com a finalidade e conteúdo das experiências, e realize de forma
sistemática as experiências de acordo com as habilidades do aluno e as condições das instala-
ções e equipamentos. Além disso, deve-se dar atenção às normas de higiene e segurança.
Pontos-chave de realização de experiências

(1) Antes da experiência
• Definir os objectivos da experiência e os respectivos procedimentos;
• Fazer previsões utilizando os pensamentos e ideias do aluno. Orientar o aluno que se concentre
no problema, discuta e preveja os tipos de resultados que podem ser obtidos;
• Esclarecer estes dois itens: o conteúdo a ser Resolvido, “O que investigar?”, e o método de
resolução, “Que método usar para investigar?”
(2) Durante a experiência
• Certifique-se de que há tempo suficiente para fazer a experiência e confirmar os padrões
descobertos. Deixe a aula evoluir sem ser apressada.
• Às vezes, o aluno pode ser influenciado por uma previsão tornando-se negligente nas suas
observações ou não organizar adequadamente os dados obtidos a partir de medidas. É
importante ter uma atitude de prontidão para registar com precisão o que foi observado.
(3) Após a experiência

• Quando emergem dados de medição muito diferentes ou quando os resultados das medidas são
muito diferentes dos obtidos por outro grupo, oriente o aluno que reflicta sobre a possível causa.
• Ao fazer com que o aluno pense em como ligar os resultados observados ou descobertos durante
a experiência, ele realiza uma análise mais profunda.
Sugestões de experiência
Quando a previsão e o resultado diferem, considera como uma “experiência errada”?
Mesmo que a realização da experiência pareça ter sido um fracasso, pode fazer com que o aluno des-
cubra o problema, reduzindo o foco e fazendo perguntas. É importante abordar o problema que foi
descoberto a partir do “fracasso” e torná-lo um problema de todos.
30
Observação
Neste contexto, a “observação” não é simplesmente o acto de assistir algo, mas é uma actividade
usada para resolver um problema de classe, usando os vários sentidos do aluno. É uma actividade
usada para descobrir princípios científicos da Natureza comparando e relacionando coisas que
foram encontradas. Por esse motivo, esse tipo de observação não é realizado de forma distraída,
deve ser deliberado e ter um objectivo. Em suma, é importante observar com uma perspectiva.
Pontos-chave de observação
(1) Antes da observação
• Instruir o aluno que observe os detalhes, usando os seus cinco sentidos.
No quadro, prenda cartazes de olho, ouvido, nariz e mão, por exemplo, para consciencializá-lo
constantemente.
• Discutir o objectivo e a perspectiva da observação e esclarecer o que será observado. Pode ser
útil confirmar o que deve ser observado ao discutir as previsões.
• Fornecer orientação firme sobre como fazer registos das fichas de observação, como usar
equipamento de observação e pontos a serem lembrados ao observar.
(2) Durante a observação

• Monitorar o estado de observação do aluno e elogiar o que está a observar correctamente. Isso
pode melhorar suas técnicas de observação geral e aumentar o seu entusiasmo.
• Fornecer orientação individual ao aluno que não tem experiência no uso de materiais e escrever
cartões de observação.
(3) Depois da observação

• Discutir coisas que o aluno descobriu ou notou. Além disso, discutir questões ou coisas que o
surpreenderam e o que ele pensa que vai acontecer no futuro (previsão). Conecte isso com a
observação seguinte.
• Resumir os resultados que foram obtidos através da observação. Também é importante exibir os
resultados, em tabelas ou gráficos.
• No final da aula, pode ser uma boa ideia mandar organizar as fichas de observação e resumir seus
resultados de observação para uso numa apresentação ou outra actividade de expressão.
Sugestões de observações
• As fichas de observação não precisam ser lindamente escritas. É importante para o aluno tratar
o que vê como um facto e registar o que vê e sente de forma bruta.
• Respeite a sensação de admiração e amor do aluno pela Natureza e nutra uma atitude atenciosa
em relação à Natureza.
31
Exemplo de ficha de observação
1- Crescimento de tomateiro ☑ Ficha de observação (Tomateiro 4a classe)
Data: ( ) 1- Escreva seu nome, data e o que investigou.
Nome: ( ) 2- Indique o tamanho e a quantidade em valores
2- Duas folhas de cerca de 1cm. numéricos.
3- Olhe atentamente o que observou, e tire cuida-
dosamente uma imagem ampla.
3 Não desenhe objectos desnecessários como vasos
de flores.
4- Ao escrever concentre-se em coisas que muda-
ram da época anterior. Por exemplo: faça a previ-
são sobre o que provavelmente ocorrerá no futuro,
e o que pensou que era fascinante ou estranho.
4- Depois que cresceu um pouco de altura,
apareceram novas folhas. Acho que o nú-
mero de folhas aumentará a medida que a
planta crescer.
32
Lição 6: Plano de uso do quadro e Avaliação
Escrita que facilita a compreensão do aluno no quadro
Nas aulas de Ciências Naturais, o aluno realiza as seguintes actividades com base na escrita no qua-
dro: formular perguntas, fazer previsões, planificar experiência ou observação e analisar dados reco-
lhidos.
Escrever no quadro é uma ferramenta visual importante que ajuda ao aluno a obter habilidades de
resolução de problemas, alinhando o seu processo de raciocínio e compartilhando suas ideias.
Pistas
(1) Uso do quadro quando o aluno formula perguntas
• Pergunta-chave baseada nas ideias do aluno;
• Ideias do aluno para a pergunta-chave.
(2) Uso do quadro quando o aluno faz previsões
• Previsões do aluno que testam suas ideias sobre as perguntas-chave por experiência ou
observação.
(3) Uso do quadro quando o aluno planifica a experiência ou a observação
• Planificar o método de experiência ou observação para testar a previsão do aluno;
• Resultado da experiência ou observação que ocorrerá se a previsão estiver correcta.
(4) Uso do quadro quando o aluno examina o resultado e responde à pergunta-chave
• Resultado da experiência ou observação;
• Conclusão alcançada por comparação entre a previsão e o resultado da experiência ou
observação;
• O que podemos entender e o que não podemos entender com a experiência ou observação.
Nota
• É importante fazer um plano de uso do quadro antes da aula.
• Aplique o mesmo formato do uso do quadro todas as vezes porque o aluno se acostuma ao
procedimento de pensamento científico.
Avaliação para melhorar as aulas

A avaliação tem em vista conhecer o nível de assimilação da matéria e o modo de actuação do profes-
sor podendo ser diagnóstica, sumativa e formativa.
A avaliação formativa a ser utilizada imediatamente para ajustar a estratégia de ensino é uma forma
básica de avaliação. O aluno passa a não gostar de Ciências Naturais se a avaliação for apenas para
distinguir entre o aluno rápido e lento na aprendizagem. Para apoiar ao aluno, é importante que uma
avaliação adequada, identifique positivamente o que o aluno pensa sobre os fenómenos naturais e o
que ele quer fazer. O professor deve fazer um plano de avaliação que indique o tempo, o método e os
critérios ao elaborar o plano de ensino da unidade.
33
Pistas
(1) Avaliação e apoio quando o aluno formula perguntas
• O professor avaliará se a experiência e o pensamento do aluno são suficientes para formular
perguntas. O professor orienta o aluno a compartilhar suas experiências e a pensar sobre os
fenómenos naturais. O professor pode realizar algumas actividades para familiarizar o aluno
com fenómenos naturais.
(2) Avaliação e apoio quando o aluno faz previsões e planifica a experiência ou observação
• O professor avaliará como o aluno relaciona as suas experiências ou observações com as
previsões. O professor orienta que o aluno faça previsões com base nas suas experiências do
quotidiano. Se achar que a relação é fraca, pode orientá-lo a utilizar as suas experiências para
fazer previsões e justificar.
(3) Avaliação e apoio quando o aluno realiza experiência ou observação
• O professor avaliará se o aluno está a realizar a experiência ou observação com intenção própria. O
professor avaliará também se ele está a conduzir a experiência ou observação colaborativamente.
Se achar que ele precisa de apoio, pode sugerir-lhe os pontos a observar. Exemplos de perguntas
para melhorar a colaboração do aluno são: “Quem está fazer a experiência em colaboração com
outros colegas?”, “Quem está a realizar bem a experiência?”
(4) Avaliação e apoio quando o aluno examina o resultado e responde à pergunta-chave
• O professor avaliará se o aluno pode comparar a previsão e o resultado da experiência ou
observação para responder à pergunta-chave. Se achar que ele precisa de apoio, pode sugerir que
faça um resumo numa tabela e/ou desenho que seja fácil de comparar. Pode, também, orientar
que ele compare os resultados dos grupos. Pode orientar que ele confirme se as descobertas dos
resultados serviram como resposta à pergunta-chave.
Nota
A finalidade da avaliação não é encontrar respostas correctas ou erradas. Primeiro, o professor deve
entender como o aluno pensa através das respostas erradas. Em seguida, deve utilizar esses equívocos
como chave para encontrar a verdade.
34
Tabela 7: Vinculando a avaliação à orientação
Avaliação Orientação
A entender o problema Por vezes o aluno Isso é devido à ine- Vamos acender a
não sabe conectar xperiência. Deixe-o lâmpada usando pi-
uma lâmpada a uma tentar encontrar o lhas
pilha ou bateria. problema por conta “Divirta-se tentando
própria. conectar de maneiras
diferentes.”
Ao fazer previsões ou O aluno não conse- O aluno pode obter Balanças e alavancas
planear experiências gue prever como um uma pista para as “Lembre-se como se
ou observações objecto pesado pode previsões da sua ex- brinca numa gangora.”
ser levantado com periência, de levan-
pouca força. tar algo pesado com
apenas um pouco
de força (brincando
numa gangora).
Ao planear experiên- O aluno pode não Os pontos-chave são Propriedade de dis-
cias ou observações se concentrar duran- a uniformidade no solução
te uma experiência aspecto da solução “Porque é que o sal
sobre dissolução de após a junção das desaparece e o óleo
substâncias. partes envolvidas. não quando mistura-
Incentive-o a usar dos com água?”
plenamente os sen-
tidos de modo que
ele perceba como um
material se dissolve
no outro.
Ao analisar Usando fichas de ob- O aluno pensa como Crescimento da plan-
servação é difícil sa- mostrar o crescimen- ta
ber como cresce uma to do caule e se o es- “Tente representar a
planta. tado de mudança é relação entre a quanti-
fácil de entender. dade de água e o com-
primento do caule.”
35
Lição 7: Planificação de pontos de uma aula de Ciências Naturais
Ensinar Ciências Naturais é munir o aluno de mecanismos que o permitam desenvolver activamente
as diferentes áreas da sua personalidade na interacção com a Natureza. A principal ferramenta para
este desenvolvimento da personalidade é o método científico. A correcta assimilação de conceitos,
factos e fenómenos tem de ser resultado de um processo de investigação da Natureza que o aluno
deve realizar activamente.
No processo de investigação científica, que envolve diferentes actividades, o aluno adquire conhe-
cimentos, informação e valores, desenvolve habilidades motoras de análise, tomada de decisão, ex-
periência, medição, observação e descrição, categorização e sistematização de auto-aprendizagem,
entre outras.
Os principais passos para a resolução de problemas do método científico nas aulas de Ciências Na-
turais são os seguintes:
Passo 1 - Observação de algo interessante no ambiente circundante e formulação da pergunta a partir
da observação;
Passo 2 - Formulação de uma previsão (hipótese) para responder à pergunta-chave (previsões dadas
pelos alunos);
Passo 3 - Planificação de uma experiência ou observação para testar a hipótese;
Passo 4 - Realização da experiência ou observação e recolha de dados;
Passo 5 - Processamento de dados recolhidos;
Passo 6 - Análise de dados e testagem da hipótese;
Passo 7 - Formulação de uma conclusão e sua aplicação ao ambiente circunvizinho ou relacionamen-
to com o quotidiano.
Pontos importantes na planificação de aulas de Ciências Naturais

O professor deve planificar as aulas de Ciências Naturais considerando os seguintes pontos:
1. O professor deve esclarecer o que quer que o aluno aprenda na aula de uma hora.
É importante tornar claro o que será aprendido na aula de uma hora, de acordo com o
planificado para a unidade. O conteúdo deve estar de acordo com o quotidiano do aluno.
(1) Tornar claro “Pergunta-chave (objectivo)” e “Resultado (o que foi entendido)” durante uma
hora de aula.
(2) Imaginar o fluxo das aulas no decorrer de uma unidade.
(3) Esclarecer o que quer que o aluno aprenda através da unidade.
2. Tornar claros os meios para resolver a pergunta-chave.
Após identificar a pergunta-chave (objectivo), identificar um meio simples para resolvê-la.
O meio deve ser identificado, pensando como o aluno pensaria.
(1) Pensar num meio simples e fácil de identificar o resultado para solucionar a pergunta-chave
levantada numa hora de aula.
(2) Identificar um meio melhor para solucionar a pergunta-chave no decorrer das aulas de uma
unidade.
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3. Escolher o melhor material educativo e pensar como usá-lo.
O sucesso depende da escolha do material educativo e como este será aproveitado na aula.
Não seria exagero dizer que a escolha do material educativo determina o grau do sucesso
de uma aula.
(1) Deve ser algo familiar.

• Deve ser algo comum e conhecido pelo aluno. Por exemplo, na função da raiz e do caule pode-se
usar a planta do milho ou tomateiro que são comuns.
• Fácil de adquirir. Por exemplo, Tipo de solo → Areia e argila, garrafa plástica → recipientes.
• Pode ser adquirido em grande quantidade. (É possível arranjar pelo menos um por grupo.)
(2) Deve ser algo simples e que possa aprofundar o pensamento do aluno sem dificuldade.
• Deve ser um material educativo ideal para aprofundar o pensamento científico do aluno.
• Deve ser algo que ajude o aluno a descobrir por conta própria uma lei ou regra.
• Deve ser algo que facilite a aquisição de conhecimentos e conceitos pelo aluno.
(3) Deve ser um material educativo que possa ser utilizado no decorrer da unidade.
• Deve ser um material educativo que englobe o conteúdo a ser aprendido na unidade.
4. Reflectir sobre o levantamento de perguntas-chave do professor.
Qual seria a pergunta-chave ideal que estimula a capacidade de pensar do aluno? (Para
evitar simples respostas às questões.)
(1) Levantar questões claras que possam extrair o fluxo de pensamento do aluno.
(2) A descrição deve ser curta.
Não parafraseie a explicação inúmeras vezes.
Ao planificar, pergunte-se: “Será que a explicação é longa? Não estou repetindo as mesmas palavras
várias vezes?”
(3) O volume da voz do professor é adequado? A pergunta-chave foi bem seleccionada?
5. Prever o fluxo de pensamento do aluno e disponibilizar um espaço para uma actividade
proactiva.
Como é que o aluno pensa e tenta resolver as questões? Existe um espaço em que a partir
de actividades se possa resolver a pergunta-chave? Dar oportunidade a todos os alunos
para expressarem a sua opinião e escrever no quadro.
(1) Prever e montar a aula de acordo com o fluxo de pensamento do aluno.

(2) Reflectir sobre uma actividade em grupo, proveitosa.
(3) Disponibilizar mais espaço para que o aluno expresse as suas opiniões e desenvolva activi-
dades.
(4) Dar ao aluno mais oportunidades de escrever no quadro.
37
6. Ponderar sobre o uso do quadro e dar orientações sobre como fazer anotações.
Escrever no quadro de maneira que fique claro o fluxo da aula. Ponderar sobre o uso do
quadro e dar orientações sobre como fazer anotações no caderno.
(1) Deixar um terço do espaço do quadro, de preferência, a parte inferior, para o aluno ter o
prazer de escrever no quadro.
(2) Ponderar sobre a melhor forma de dar orientações de como fazer anotações.
7. Aprimorar o modo de apresentação do aluno.
Pensar num modo de apresentação que facilita o entendimento de todos.
(1) Explicar usando um objecto real ou uma figura.

(2) Adquirir um padrão de apresentação que ajude a explicar de maneira fácil.
38
Lição 8: Planificação de aula-Fluxo de aula
Os seguintes pontos são importantes na planificação de aulas de Ciências Naturais:
• Explicar o conteúdo que o aluno aprenderá em cada aula. É importante que a conclusão da aula
seja a resposta da pergunta-chave (objectivo);
• Seleccionar uma actividade para resolver uma questão principal da aula;
• Escolher um bom material de aprendizagem e examiná-lo;
• Planificar as perguntas que o professor irá fazer ao aluno;
• Preparar as actividades para o aluno;
• Ter em conta a apresentação das ideias do aluno e suas descobertas;
• Fazer o plano de uso do quadro.
Verifique os pontos no seguinte exemplo de fluxo da aula de Ciências Naturais.
Exemplo de fluxo de aula de Ciências Naturais

1. Unidade Temática “Plantas”
• Constituição de uma planta completa.
2. Objectivo da aula
• Desenhar uma planta com raízes, caule, folhas e flores;
• Fazer a legenda das partes da planta.
3. Fluxo principal e pontos de atenção
Etapa de introdução
O professor apresenta um material educativo que cative o interesse e curiosidade do aluno.
Mostrar uma planta bem conhecida.
Professor “Conhece esta planta (Deve ser uma planta completa)?”
Aluno “Eu vejo-a no caminho para a escola.”
“Eu vejo-a perto de casa.”
“Eu vejo-a em vários lugares.”
“Todos a chamam de ( ).”
Professor “Isso mesmo. Esta planta tem o nome de( ).”
Etapa para compreender o objectivo
O aluno compreende a“ pergunta-chave

Como se chamam as principais partes da planta?
(objectivo).”
O professor apresenta um bom material educativo e fácil de compreender.
39
Começar o diálogo com o material educativo.
Professor “Hoje, vamos estudar a estrutura desta planta ( ).”

Escrever a pergunta-chave (objectivo) no quadro.
“Eu preparei as plantas ( ) uma por grupo para que todos possam
observar bem. Os representantes de cada grupo, venham buscar as plantas.”
(Aqueles que se sentam ao redor da mesma mesa formem um grupo).
Aluno Os representantes pegam na planta do grupo.
Todos a observam com interesse.
Etapa de observação
O professor permite com que o aluno observe a planta verdadeira.

Professor Orienta que o aluno faça um esboço da planta no caderno.
Faz esboço da planta no quadro.
“Quais são as partes da planta que identificou?”
Aluno “A planta tem raízes, caule, folhas e flores.”
Professor “Que parte corresponde a raiz?”
Aluno Apontando, “é esta.”
Professor “Que parte corresponde ao caule?”
Aluno “É a parte que aparece logo depois da raiz.”
“É a parte que está antes de começarem as folhas.”
Professor “Onde se encontram as folhas?”
Aluno “As folhas estão nos ramos.”
Professor “Onde se encontram as flores?”
Aluno “Estão no topo dos ramos.”
Verificar as raízes, caule, folhas e flores usando os órgãos dos sentidos.
Etapa para verificar e fixar o facto observado
Tentar fixar o conhecimento por palavras. Prazer em construir um novo conhecimento.
Professor Indica um aluno para escrever os nomes das partes da planta desenhada no
quadro.
Aluno Escreve raiz, caule, folha e flor no caderno.
Professor “Eu trouxe outras plantas além da ( ). Vamos identificar a raiz, caule,
folha e flor.”
“Cada grupo escolhe uma planta e verifica em conjunto a raiz, o caule, a folha
e a flor .”
40
Etapa para generalizar o facto aprendido Prazer em aproveitar o conhecimento.
Aluno Verifica em grupo, que parte corresponde a raiz, o caule, a folha e a flor.
Professor “Agora cada grupo terá de explicar onde é a raiz, o caule, a folha e a flor da
planta a sua frente.”
Aluno Explica sobre a sua planta, apontando a raiz, o caule, a folha e a flor.
O facto aprendido se aplica em todas as outras Prazer de descobrir um conheci-

plantas (Generalização). mento por conta própria.
Etapa para resumir o facto aprendido Prazer de resumir e concluir por conta própria.
Professor “O que entendeu da aula de hoje?”

Aluno “Todas as plantas completas são compostas por raiz, caule, folhas e flor.”
Professor “Isso mesmo. Então, venham aqui a frente e escrevam isso no quadro.”
Aluno Escreve no quadro.
Faz a legenda da planta que desenhou no caderno e copia o resumo.
Etapa para aproveitar o facto aprendido Prazer de ensinar os outros.
Professor “Ao voltar para casa, ensine o que aprendeu aos membros da sua família. E, ama-
nhã, traga uma planta da sua casa e mostre ao professor a raiz, o caule, a folha e
a flor .”
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Lição 9: Planificação da aula
Os principais passos para a resolução de problemas do método científico nas aulas de Ciências Natu-
rais são os seguintes, como aprendeu na lição 7:
Passo 1 - Observação de algo interessante no ambiente circundante e formulação da pergunta chave
a partir da observação;
Passo 2 - Formulação de uma previsão (hipótese) para responder à pergunta-chave (previsões dadas
pelo aluno);
Passo 3 - Planificação de uma experiência ou observação para testar a hipótese;
Passo 4 - Realização da experiência ou observação e recolha de dados;
Passo 5 - Processamento de dados recolhidos;
Passo 6 - Análise de dados e testagem da hipótese;
Passo 7 - Formulação de uma conclusão e sua aplicação ao ambiente circunvizinho ou quotidiano.
Estes passos são encontrados em exemplos de planos de aula deste manual. Portanto, serão expli-
cados usando o exemplo de um plano de aula sobre a “Planta”. O tema da aula é a confirmação das
“Funções da raiz e do caule” através da observação e o objectivo da aula é “Descrever as funções da
raiz e do caule.” A aula é composta por quatro partes: introdução e motivação, mediação e assimila-
ção, domínio e consolidação e, controle a avaliação.
Introdução e motivação (5 minutos)

Na aula anterior, o aluno observou e desenhou plantas com raiz, caule, folhas e flores. O professor
utiliza esta observação do aluno como Passo 1 “algo interessante no ambiente circundante” como
está descrito a seguir no plano de aula.

Professor desenha a planta no quadro novamente.
P: Que figura é esta?
A: É o tomateiro.
P: São capazes de indicar as principais partes desta planta?
A: Sim.
Vários alunos vão para o quadro e escrevem as respostas, um de
cada vez.
O professor usa o método de pergunta e resposta para confirmar o conhecimento anterior, conforme
o descrito no plano de aula. Em seguida, o professor concentra a atenção do aluno no tema do dia,
raiz e caule.
Pergunta-chave baseada nas ideias do aluno

O objectivo da aula de hoje é descrever a função da raiz e do caule. Para atingir este objectivo, temos
a seguinte pergunta-chave “Que funções desempenham a raiz e o caule nas plantas?” A resposta desta
pergunta-chave está directamente relacionada com o objectivo. Cada aluno, individualmente, tem
ideias para responder às perguntas-chave como previsão. As ideias do aluno são partilhadas. É muito
importante pedir uma justificação para as suas ideias, pois isso serve como uma boa oportunidade
para ensiná-lo a pensar cientificamente.
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Mediação e assimilação (30 minutos)
Previsão
A: As raízes fixam a planta ao solo.
A: As raízes absorver água do solo, por isso, os agricultores as regam.
A: O caule serve para fazer a planta crescer para cima.
A: O caule suporta os ramos e as folhas.
O professor categoriza as ideias do aluno e capta as directamente relacionadas com a observação da
aula, usando perguntas como: “Porque é que as plantas apresentam muitas raízes pequenas?”, “O que
aconteceria com as plantas se não tivessem raízes?”, “Porque é que os caules de algumas plantas são
muito fortes? ”
Experiência
Na aula de Ciências Naturais, o aluno recolhe dados necessários para responder, por si, à pergunta-
chave. O professor deve preparar a experiência ou observação para que o aluno recolha os dados.
Esta experiência ou observação deve ser cuidadosamente planificada e testada antes da aula. É muito
importante captar a atenção do aluno antes da observação real. Fazendo perguntas como “Se as raízes
absorvem água e o caule suporta os ramos e as folhas conforme a sua resposta, o que acontecerá se
colocarmos uma planta com raízes e caule nesta água com corante? “Fixe seu ponto de vista sobre a
observação da cor das raízes e do caule.”
A observação é conduzida por um grupo de alunos. Deve-se alertar o aluno sobre a importância da
segurança, caso use materiais perigosos.
Resultados
O resultado da experiência ou observação de cada grupo é partilhado na turma. Os desenhos, tabelas
e gráficos podem ser usados para apresentar os resultados, de forma clara.
Planta Dentro da raiz Dentro do caule

Conclusão
A partir dos dados obtidos, tira-se uma conclusão.
É importante rever as previsões do aluno e relacioná-las com o resultado, dizendo o seguinte: “As
suas previsões sobre a função da raiz e do caule estão correctas? O que se pode concluir com os re-
sultados?”
Domínio e consolidação (10 minutos)

Resumo
O professor orienta o resumo da aula relacionando com a aprendizagem da aula anterior, composi-
ção da planta (raiz, caule, folhas, flores, sementes e frutos), com a função da raiz e do caule.
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Exercícios
A consolidação também pode ser feita aplicando exercícios relacionados com os objectivos da aula
para ajudar a fixar e aplicar os conteúdos abordados.
Controlo e avaliação (2 minutos)

TPC
O controlo e avaliação são actividades permanentes podendo ser feitas em grupo e individualmente
dentro e fora da sala de aulas (realização do TPC).
Avaliação dos resultados da aprendizagem
O plano de aula inclui a avaliação que contém critérios e métodos. Os critérios estão directamente
relacionados com o objectivo da aula.
Critérios Métodos
O aluno descreve as funções das raízes e do cau- Experiência.
le. Elaboração conjunta.
O plano de aula inclui um plano de uso do quadro. O quadro é uma ferramenta importante para o
professor mostrar ao aluno o resumo da aula e apoiar a resolução de problemas.
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Plano do uso do quadro
Data: Experiência: Funções da raiz e do caule Conclusão

Unidade: Procedimento: A cor vermelha passa pelas raízes, caule e chega às folhas. Isso
Plantas Observe as raízes e o caule na parte exterior e inte- significa que as raízes têm a função de absorver água do solo e o
rior e, registe os resultados no caderno. caule transportá-la para outras partes da planta.
Tema:
Resumo
Principais funções da raiz e do caule Resultado:
Caule:
Pergunta-chave: Observação da parte exterior:
• Suporta os ramos, as folhas, as
Que funções desempenham a raiz e • A cor vermelha subiu pelas raízes e pelo caule. flores e os frutos da planta;
o caule na planta? • A cor vermelha subiu até as folhas e flores.
• Transporta água e sais minerais
Previsão: Observação da parte interior: para as folhas.
• As raízes fixam a planta ao solo. • A cor vermelha é visível no centro da raiz. Raiz:
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• As raízes absorvem água do solo, • A cor vermelha é visível em forma circular no • Fixa a planta no solo;
por isso, os agricultores as regam. interior do caule. • Absorve água e sais minerais.
• O caule serve para fazer a planta
crescer para cima. Exercícios
• O caule suporta os ramos e as fo- 1. Qual é a função da raiz?
lhas.
2. Qual é a função do caule?
3. O que aconteceria com a planta se não tivesse raiz? Porquê?
TPC
Mencione a função da raiz do cajueiro.
Lição 10: Papel das experiências e observações nas aulas de
Ciências Naturais
Competências como resultado do estudo de Ciências Naturais e o papel das
experiências e observações
O aluno que estuda Ciências Naturais desenvolverá várias competências. Existem três dimensões de
competências, conhecimento do conteúdo, habilidades no processo científico e atitude científica.
As experiências e as observações são o núcleo da aprendizagem das Ciências Naturais, portanto, de-
sempenham um papel importante.
O conhecimento do conteúdo adquirido na ciência é conhecimento acumulado pelo estudo siste-
mático e organizado por princípios gerais. O conhecimento científico inclui conhecimento factual
sobre a Natureza, compreensão conceitual da Natureza e aplicação do conhecimento no mundo real.
Os objectivos gerais dos Programas do Ensino Primário de 2015 indicam o reconhecimento do am-
biente natural, através da observação e interpretação. O aluno tem conhecimento factual através de
experiências e observações. Em seguida, o aluno interpreta os factos e encontra regularidades para
construir a compreensão conceitual da Natureza. Finalmente, o aluno aplica as regularidades para
interpretar outros fenómenos no mundo real ou para resolver problemas no quotidiano.
Os cientistas usam as habilidades no processo científico para fazer ciência. Em primeiro lugar, os
cientistas encontram problemas e formulam perguntas. Para responder às perguntas, eles conduzem
experiências ou observações. Aprender essas habilidades é muito importante, pois o aluno irá aplicar
para resolver problemas do quotidiano no futuro, conforme indicam os Programas do Ensino Primá-
rio.
O aluno aprende habilidades do processo científico através de etapas de resolução de problemas do
método científico, em aulas de Ciências Naturais. É importante realizar experiências ou observações
para recolher informações, processá-las e interpretá-las. Por exemplo, a experiência deve ser razoável
para permitir tirar conclusões a partir do resultado, e o aluno usa variáveis do controlo para conduzir
uma experiência razoável. Ele muda apenas o factor que quer investigar e mantém outros factores
iguais.
As atitudes científicas incluem a curiosidade sobre a Natureza, respeito pela Natureza e seres vivos,
vontade de fazer perguntas e resolver problemas, respeito pelos métodos e valores da ciência. Os mé-
todos e valores científicos incluem a busca de respostas às questões, utilizando evidências, respeito
pela reprodutibilidade dos dados. O aluno gosta de realizar experiências e observações porque é di-
vertido. Mas o papel das experiências e observações não é apenas de atrair a curiosidade do aluno. O
aluno também desenvolve outras atitudes científicas ao abordar a Natureza por meio de experiências
e observações.
Habilidades no processo científico e o papel das experiências e observações
As habilidades no processo científico formam a base para métodos científicos. Existem 6 habilidades
básicas do processo.
• Observação
• Comunicação
• Classificação
• Medição
• Dedução
• Previsão
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Observação
Observar é uma habilidade fundamental do processo científico. O aluno observa objectos e fenó-
menos usando os cinco sentidos. As observações qualitativas são aquelas que usam apenas os cinco
sentidos. Por exemplo, o solo misto tem cor preta e é composto por vários grãos. As observações
quantitativas envolvem um número ou quantidade. Por exemplo, o aluno mede a altura das plantas
que crescem sob diferentes condições (sol e sombra) com a régua. As observações quantitativas for-
necem informações mais precisas do que observações qualitativas.
Pistas
O aluno precisa do apoio do professor para realizar observações detalhadas. É importante que o
aluno conheça o objectivo e o ponto de vista da observação. O professor deve entender como o
aluno observa e estimulá-lo a ter um ponto de vista diferente. É eficaz encontrar bons observadores,
elogiá-los e compartilhar suas habilidades na turma. Desenhar objectos é eficaz para aumentar a ha-
bilidade de observação. O objectivo das Ciências Naturais não é criar uma bela imagem, mas capturar
os factos da Natureza e registá-los.
Comunicação
A comunicação é uma habilidade do processo da ciência, usando palavras ou símbolos gráficos para
descrever uma acção, objecto ou evento. O aluno precisa de se comunicar com outras pessoas para
compartilhar suas descobertas e a comunicação deve ser clara e eficaz para que os outros possam en-
tender as informações. O aluno pode comunicar-se verbalmente, por escrito ou desenhando. Outro
método de comunicação usado na ciência inclui tabelas, gráficos e diagramas.
Pistas
A comunicação objectiva, que usa tabelas e gráficos para descrever factos é importante. O professor
deve orientar o aluno a usar os termos científicos que já aprendeu. A comunicação com os outros faz
com que o aluno entenda melhor, porque pensa melhor sobre os conceitos científicos quando tenta
dar uma explicação. Os ouvintes também desempenham um papel importante para uma melhor co-
municação, fazendo perguntas ao apresentador.
Classificação
Classificar é agrupar ou ordenar objectos ou eventos em categorias com base em características ou
critérios definidos. Nós categorizamos reconhecendo semelhanças ou diferenças entre as coisas e
como elas se relacionam umas com as outras.
Existem três etapas de classificação: ordenação em série, classificação de estágio único e classifi-
cação de múltiplos estágios.
• Na ordem em série, os objectos são colocados em ordem de classificação com base em algumas
propriedades. Por exemplo, as rochas podem ser colocadas em ordem, da menor para a maior.
• A classificação de estágio único separa um conjunto de objectos em dois ou mais subconjuntos
com base em pelo menos uma propriedade observável. A classificação binária é um caso
específico de classificação de estágio único. Por exemplo, os animais podem ser classificados em
dois grupos: invertebrados e vertebrados.
• Na classificação multi-estágio os conjuntos são classificados em subconjuntos, então cada
um desses subconjuntos é classificado novamente. A classificação em vários estágios cria várias
camadas de subconjuntos. Por exemplo, os animais que foram classificados como vertebrados
podem ser separados novamente em grupos de peixes, anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
Assim, a classificação é considerada uma das habilidades básicas do processo.
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Medição
Medir é usar medidas ou estimativas padrão para descrever dimensões específicas de um objecto ou
evento. Esta informação é considerada como dados quantitativos. Quando se mede alguma proprie-
dade, compara-se a propriedade à unidade. A medição geralmente é feita primeiro com unidades
não padronizadas e, em seguida, com unidades padrão. Por exemplo, pode-se comparar a massa de
objectos segurando-os para sentir, mas se pode comparar a massa precisa se se usar a balança para
medir em unidades padrão.
O comprimento ou a distância numa dimensão (altura, largura, entre outros) é uma medida simples
e concreta para o aluno de nível inferior entender. Depois do aluno dominar a medição linear, ele
deve progredir para medir a área, a massa e o volume.
Pode-se analisar os objectos e fenómenos na Natureza, quantitativamente, quando se mede durante
a experiência ou observação. Pode-se ilustrar claramente a mudança de fenómenos como a passa-
gem do tempo, medindo quantitativamente e relacionando outros fenómenos observados ao mesmo
tempo. Por exemplo, pode-se ilustrar a temperatura constante na mudança de fase pela medição da
temperatura da água e do tempo de aquecimento. Ao mesmo tempo, pode-se observar como as bo-
lhas de vapor de água são formadas com a mudança de temperatura.
Pistas
Na sala de aulas, às vezes a medição com uso da unidade padrão é difícil porque faltam recursos. O
professor deve orientar o aluno a usar materiais improvisados (chávena de chá, colher de chá, tampa
de garrafa plástica, etc.) como unidades não padronizadas para medir o volume e a massa.
Dedução
Deduzir é formular previsões (hipóteses) ou possíveis explicações baseadas em observações. Dedu-
ção é diferente de observação que é evidência directa recolhida sobre o objecto. Deduzir é explicar
ou interpretar informações recolhidas pela observação. Por exemplo, o aluno começa a pensar que as
plantas precisam da luz do sol para crescer quando observa que as plantas crescem bem no lugar en-
solarado e aquelas que estão na sombra não crescem tão bem. Então, o aluno pode formular pergun-
tas para resolver com base na dedução e planificar uma experiência para testar a questão. A dedução
pode aumentar o interesse pela observação ou experimentação, visto que as ideias não são dadas pelo
professor, mas vem do aluno. Às vezes, fazer observações adicionais reforçará as deduções, mas, por
vezes informações adicionais lhe levarão a modificar ou mesmo a rejeitar as deduções anteriores. Na
ciência, as deduções sobre como as coisas funcionam são continuamente construídas, modificadas e
até rejeitadas, com base em novas observações.
Pistas
O professor orienta o aluno a partilhar as suas observações e ideias com base na observação. O pro-
fessor pode estimular o aluno a deduzir, perguntando as suas ideias sobre o assunto em questão. É
eficaz induzir o aluno a lembrar-se de experiências passadas para associá-las à sua ideia. O aluno par-
tilha suas ideias e essas ideias tornam-se sofisticadas pelas interacções entre elas.
Previsão
Previsão é prever o resultado mais provável de um evento futuro, com base no padrão de evidência.
O aluno prevê futuras observações. Por exemplo, o aluno planifica experiências para testar a dedução
de que as plantas precisam da luz do sol para crescer. Prepara duas plantas idênticas e coloca uma
num lugar ensolarado e outra à sombra. Prevê que a altura da planta que está no lugar ensolarado será
maior do que a que está à sombra. As previsões são baseadas tanto em boas observações quanto em
48
deduções sobre os eventos observados. As previsões dão-nos o caminho para testar as nossas dedu-
ções e hipóteses.
Pistas
Quando o aluno prediz o resultado da experiência ou observação, não é tão importante que essas
previsões sejam cientificamente correctas ou erradas. É importante que o aluno tenha previsões con-
cretas e suas próprias justificações. Essas previsões fornecem objectivos claros para as experiências
e observações. O professor deve perguntar ao aluno sobre o motivo da previsão. O professor deve
passar a previsão do aluno no quadro, para partilhar.
Em suma, a integração dessas habilidades do processo científico nas aulas de Ciências Naturais é im-
portante porque o aluno pode aprender significativamente, por iniciativa própria. O aluno aprenderá
habilidades da ciência, participará activamente das aulas, bem como entenderá profundamente o seu
conteúdo.
49
Lição 11: Experiências e observações seguras nas aulas de Ciências
Naturais
Nas aulas de Ciências Naturais, o aluno interage com objectos e fenómenos da Natureza e por si
resolve problemas. O professor deve garantir a segurança das actividades do aluno. O professor deve
estar consciente de que mesmo ferimentos leves durante a experiência ou observação podem fazer
com que o aluno passe a não gostar das Ciências Naturais. Mas não é bom que o aluno reduza o
número de experiências ou observações durante as aulas, pois não conseguirá atingir os objectivos
do currículo de Ciências Naturais. O aluno também pode aprender como evitar riscos durante expe-
riências ou observações. É importante que aprenda habilidades de segurança através da participação
activa em experiências ou observações.
Pistas para a realização de experiências ou observações com segurança
1) Antes da aula efectiva de Ciências Naturais
O professor deve experimentar ou observar previamente nas mesmas condições que o aluno terá. O
professor deve testar e confirmar o seguinte: método de experimentação ou observação, materiais,
aparelhos, procedimentos e limpeza após a experiência ou observação.
O professor deve prever os vários riscos das experiências ou observações, preparar as formas de se
precaver dos riscos e dar apoio ao aluno.
2) Durante as aulas de Ciências Naturais
O professor deve estabelecer regras comuns para as experiências ou observações e explicá-las bem.
Um exemplo de regras comuns inclui:
• Escutar a explicação do professor com cuidado e obedecer às instruções;
• Conduzir as experiências ou observações com seriedade;
• Realizar as experiências ou observações de forma colaborativa com os colegas;
• Não provar ou comer os materiais que são usados em experiências ou observações;
• Lavar as mãos com água e sabão depois de terminada a actividade experimental;
• Preparar as experiências ou observações e limpar os materiais usados no fim da actividade.
O professor também deve observar o comportamento do aluno durante a experiência ou observação
e dar conselhos apropriados sempre que for necessário.
3) Depois da aula de Ciências Naturais
O professor deve orientar ao aluno a limpar e devolver os materiais usados durante a aula e por fim
a lavar as mãos.
Exemplo de riscos das experiências ou observações
1) Para evitar ferimentos
Durante as aulas práticas podem ocorrer lesões quando o aluno usa ferramentas para cortar, furar e
também quando toca em objectos afiados, tal como a borda de garrafas plásticas cortadas. O profes-
sor deve explicar como usar essas ferramentas e monitorar o aluno.
50
O professor deve tomar as seguintes precauções:
No equilíbrio de uma alavanca
Instruir o aluno a fixar a alavanca na tampa da garrafa plástica com cuidado para não se ferir.
Na construção de um moinho de vento
Instruir o aluno a usar a tesoura com cuidado para não se cortar ou ferir-se os dedos.
Instruir o aluno a não usar ferramentas de maneira diferente daquela especificada pelo professor. Por
exemplo, as tesouras não devem ser usadas para furar com a ponta porque elas não foram projecta-
das para perfurar, mas para cortar papel, pano e outros. O uso indevido de ferramentas pode causar
ferimentos.
Nas condições necessárias para combustão
Instruir o aluno a ter cuidado para não se ferir o dedo com a borda da garrafa plástica cortada ao
cobrir a vela acesa.
2) Para evitar queimaduras
As queimaduras acontecem quando o aluno toca em objectos com alta temperatura, como água
quente, chamas de velas, etc. O professor deve orientar o aluno a não tocar nesses objectos e deve
monitorá-lo, enquanto os usa. Os exemplos de experiências ou observações e suas precauções são os
seguintes:
Na medição de temperatura usando o termómetro
Deve-se notar que a temperatura da água não é quente o suficiente para queimar os dedos.
Ao acender o papel preto focando a luz do sol com a lupa
Uma vez que a luz do sol aumenta a temperatura no ponto que é focado provocando queimadura,
instrua o aluno a não focar a luz em suas mãos ou dedos.
Nas condições necessárias para combustão
A temperatura da chama de uma vela é de mais de 500ºC. Instrua o aluno a prestar atenção especial
para não tocar na chama. Se um aluno se queimar, esfrie a área queimada derramando água o mais
rápido possível por alguns minutos, depois leve-o ao posto de saúde mais próximo.
Na construção do electroíman
Como o electroíman em si é um curto-circuito, pode ocorrer a passagem de uma corrente forte. Por
isso, a célula eléctrica por vezes aquece-se e explode e pode queimar o aluno. O professor ensaia a
experiência para estimar o tempo mínimo ou máximo de aquecimento de forma a reduzir o risco de
queimadura do aluno durante a experiência;
Instrua o aluno a interromper o fluxo da corrente antes que a temperatura da célula e do electroíman
exceda.
3) Para evitar os efeitos negativos para os olhos
Os olhos podem sofrer com a luz forte e com pequenas partículas e no pior dos casos podem levar
à perda da visão. O professor deve orientar ao aluno a não expor os olhos à luz forte, como à luz do
sol, de seguida, que evite que pequenas partículas entrem em contacto com os olhos e por fim moni-
torá-lo durante as experiências ou observações. Os exemplos de experiências ou observações e suas
precauções são os seguintes:
Na propagação da luz em linha recta
Instruir o aluno a não observar directamente a luz do sol, nem a direccionar a sua luz de reflexão para
seu colega.
51
Ao acender o papel preto focando a luz do sol com a lupa
Instruir o aluno a não observar o sol através da lupa.
Na vibração das partículas de sal com o som
Instruir o aluno a não chegar muito perto das partículas de sal vibrantes para que não entrem nos
olhos.
4) Para evitar produtos venenosos na boca
Alguns materiais usados na aula de Ciências Naturais podem ser venenosos e outros podem estar
contaminados por materiais venenosos, por isso, o professor deve orientar ao aluno a não comer nem
beber durante as experiências ou observações porque as mãos também podem estar contaminadas.
O professor deve monitorar o aluno durante a experiência ou observação. Os exemplos de experiên-
cias ou observações e suas precauções são os seguintes:
Na expansão do volume do líquido
Instruir o aluno a não ingerir o corante, pois, alguns corantes alimentares podem causar transtornos
à saúde quando consumidos directamente.
Na filtração da água
A água filtrada por papéis ou roupas às vezes parece limpa e transparente.
Instruir o aluno a não beber a água filtrada nestas condições, pois, ainda é possível ter substâncias
venenosas.
No reconhecimento da importância da água para os seres vivos
O aluno deve ser instruído a não comer nem mesmo um vegetal usado para experiências, porque
há risco de terem sido contaminados por alguma substância venenosa na aula de Ciências Naturais.
5) Para evitar infecções
Alguns materiais usados na aula de Ciências Naturais podem incluir bactérias que podem causar
infecção, pelo que, o professor deve orientar ao aluno a lavar as mãos com sabão, após a experiência
ou observação para evitar a infecção. Os exemplos de experiências ou observações e suas precauções
são os seguintes:
Na composição do solo
Instruir o aluno a lavar bem as mãos depois de manusear o solo, porque no solo vivem vários tipos de
bactérias e algumas delas podem ser patogénicas e podem provocar problemas de saúde.
Na estrutura de um coração
O coração do bovino é um bom material de ensino para entender a estrutura do coração como parte
do sistema circulatório. Mas a carne crua pode conter bactérias. O professor deve instruir o aluno a
lavar as mãos após o manuseio.
6) Para evitar fogo e explosão
Algumas experiências que usam chama podem causar fogo, por isso, o professor deve orientar o alu-
no a evitar o fogo limpando os objectos inflamáveis que possam estar na mesa. As células eléctricas
podem explodir quando estão muito aquecidas, pelo que o professor deve orientar ao aluno a evitar
um curto-circuito. Os exemplos de experiências ou observações e suas precauções são os seguintes:
Na produção de circuito simples
Quando os pólos positivo e negativo de uma pilha são ligados directamente, isso é chamado de cur-
to-circuito. Para fluxos de corrente elevados no curto-circuito a pilha fica quente. Quando a tempera-
tura aumenta demais, a pilha pode explodir. Instruir o aluno a não causar o curto-circuito.
52
Lição 12: Experiências que utilizam materiais locais
Nalgumas escolas primárias em Moçambique, não é fácil preparar instrumentos laboratoriais formais
para as experiências.
Será que por isso é impossível realizar experiências na sala de aula?
Não!
O professor pode realizar experiências usando materiais locais.
Os materiais locais são recursos de ensino que não exigem custo ou estão disponíveis a baixo custo
e desenvolvidos por recursos disponíveis localmente. Os materiais locais incluem os itens comparti-
lhados ou emprestados da comunidade.
Vantagem do uso de materiais locais em experiências

As experiências podem ser feitas sem instrumentos formais de laboratório. Podem ser preparados
de forma barata. Portanto, uma vez que é possível preparar muitos instrumentos de laboratório, as
experiências podem ser facilitadas para cada grupo.
O aluno pode aplicar essas experiências continuamente, no quotidiano, e não apenas na sala de aulas
e no laboratório, mas também em casa, por exemplo:
O aluno que fizer um telefone com fio na sala de aulas po-
derá brincar com os irmãos em casa. Depois, eles tentarão
ouvir o som mais facilmente.
Poderão notar que a voz fica mais clara quando esticam o fio
para dar mais tensão ao fio.
Poderão notar a vibração quando tocam no fio.
Poderão notar que a voz não pode ser ouvida quando aper-
tam o fio.
De qualquer forma, eles tentarão de várias maneiras ouvir o
som.
O processo de tentativa e erro são importantes para promover o sentido de

ciência
O aluno que aprendeu a fazer o moinho de vento na sala de aulas tentará girar mais rapidamente o
moinho de vento.
Pode tentar mudar a direcção para usar o vento mais facilmente ou, tentar encontrar o vento mais
forte em lugares mais altos ou mesmo, usar a ventoinha eléctrica.
A resposta não será apenas uma.
Não é só com o telefone com fio e moinho de vento, que o aluno pode experimentar, mas também,
com outras experiências. É importante que o aluno faça tentativa e erro, ao brincar.
O aluno pode aprofundar a sua compreensão sobre as condições e razões para justificar as suas pre-
visões (hipóteses). Esse processo deve ser essencial para promover o sentido de ciência. O aluno que
apenas memoriza a resposta não pode promover esse sentido.
53
1 2 3 4 5
Realização de experiências com materiais locais

Neste manual, serão introduzidas muitas experiências. A maioria delas podem ser realizadas sem
aparelhos especiais como copo de becker ou a lâmpada de álcool. O formador do IFP ou EPF deve
orientar a todos os formandos a produzirem o material durante as aulas de práticas laboratoriais. O
professor da escola primária deve demonstrar essas experiências durante as aulas.
Os itens
Os itens necessários para realizar as experiências neste manual estão indicados abaixo.
Por favor realize as experiências de Ciências Naturais com materiais locais.
1. Ferramentas
Para fazer materiais de ensino é necessário que o professor tenha as seguintes ferramentas:
Ferramentas Uso
Tesoura e lâmina. Cortar os materiais.
Fita-adesiva e cola. Colar os materiais.
Parafusos, alicates, chave de fenda, pregos e Fazer furos e desmontar.
martelo.
Caneta de feltro. Pintar.
2. Itens da casa do professor ou do aluno

Ao invés de instrumentos de laboratório difíceis de preparar, use os itens de casa como se segue:
Itens Uso Figura
Espelho Reflectir na sombra
Base de garrafa Substituir o copo
plástica
Vinagre Substituir o ácido Reflexão da luz
Corante alimen- Dar cor à água

tar, tinta de água
Óculos de leitura Substituir a lente convexa
Mudança de estado
físico
54
3. Itens transparentes
Como os objectos transparentes permitem-nos ver o seu interior, estes podem ser usados para várias
experiências. Em vez de instrumentos de vidro caros, pode-se usar material transparente e de baixo
custo.
Item Uso Figura

Garrafa plástica Substituir o copo de becker e Traqueia
ou copo transpa- o funil
rente
Caixa torácica
Pulmão
Diafragma
Funil Reflexão Modelo de pulmão

da luz
Saco plástico Para bloquear o acesso do ar
transparente
Transpiração da planta
4. Itens com a mesma forma, massa, volume

Ao usar recipientes da mesma forma e volume, as experiências quantitativas com as mesmas condi-
ções, como massa e volume de líquido, tornam-se possíveis.
Item Uso Figura
Garrafas plásti- É possível medir 500ml ou Nível de água
cas transparen- 1,5 litro. Nível de água
tes
Com as mesmas garrafas,
torna-se possível preparar o
mesmo volume de água.
Comparar a absorção do calor proveniente da
energia solar entre as soluções escuras e claras.
500g, 1kg e 1,5kg podem ser

criados também.
Em vez de preparar a massa
de 500g, use 500ml de água.
Comparar o peso na inclinação
Molas de roupa, Em vez do peso da balança
tampa de garrafa
plástica e clipes
Balança com molas de roupas
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5. Itens emprestados ou compartilhados
Itens Figura
Termómetro, Peróxido de hidrogénio (água Do posto de saúde
oxigenada) e solução de Iodo.
ÁGUA
OXIGENADA
perióxido de hidrogénio a 3%
35 36 37 38 39 40 41
Termómetro Solução de Peróxido

de hidrogénio
Medidas de peso Da loja de legumes ou talho
Balança
6. Itens substituídos por animais

Em vez de órgãos humanos, use o órgão de animais domésticos.
Itens Figura
Coração de vaca, coração de cabrito, coração de
galinha.
Coração de vaca
Órgãos internos de galinha.
Órgãos internos de galinha
56
7. Reutilização de resíduos
Em relação aos itens a seguir, é importante que o professor e o aluno os coleccionem no quotidiano.
Itens
Copo plástico, prato de plástico, lata grande, borracha, saco de plástico, meia-calça, perucas, lan-
terna, celular, auricular, altifalante, folha de alumínio, isopor flutuante (esferovite), palha, frasco
de vidro com tampa metálica e folha A4.
8. Outros consumíveis
Sobre os itens abaixo, a escola é solicitada a comprar ou a prepará-los. Os pais também podem ajudar.
Itens
Balão, pilha seca, pilha em forma de moedas, agulha, fósforo, carvão, vela, sal, óleo de cozinha,
café, farinha, sementes de tomate, milho e feijão.
Por favor, preste atenção não só aos itens e plantas mencionados neste manual, mas também àqueles
disponíveis ao seu redor, no quotidiano.
57
Lição 13: Variáveis de controlo em experiência
As variáveis de controlo na experiência científica são os elementos experimentais que são constan-
tes e inalteráveis ao longo do processo de investigação. A variável de controlo influencia, fortemen-
te, os resultados experimentais e deve ser constante durante a experiência, a fim de testar a relação
relativa das variáveis dependentes e independentes. O valor das variáveis dependentes depende dos
valores das variáveis independentes. A variável dependente representa o produto ou o resultado cujas
variações são estudadas. As variáveis independentes representam entradas ou causas. É importante
alterar apenas a variável que está sendo testada e manter o restante das variáveis constantes.
Exemplo 1: Permeabilidade de três solos diferentes
Objectivo desta experiência: Mencionar as propriedades do solo (permeabilidade).
Material: várias amostras de solo (solo de estrada, solo de campo agrícola e outros), 3 garrafas plásti-
cas transparentes, 3 panos finos, 3 elásticos e 3 chávenas de chá.
Procedimento experimental
Antes da aula: Corte ao meio três garrafas plásticas transparentes de 1,5 litro, cubra a boca ou abertu-
ra com o pano fino e ajuste o elástico. Faça o mesmo na outra metade.
Durante a aula: Use a chávena de chá para medir a mesma quantidade dos diferentes tipos de solo e
coloque-os nas garrafas. De seguida, ponha uma chávena de água, simultaneamente, em cada garrafa.
Compare a quantidade de água que passou.
O objectivo desta experiência é encontrar a relação entre o tipo de solo e a permeabilidade. Na ver-
dade, a quantidade de água que passa será medida nesta experiência porque aumenta à medida que a
permeabilidade do solo aumenta. Por isso, a variável independente desta experiência é o tipo de solo
e a variável dependente é a quantidade de água que passa. O restante das variáveis que parecem afec-
tar o resultado é o seguinte: a quantidade de solo, o diâmetro da garrafa plástica, o diâmetro da boca
da garrafa plástica, a espessura dos panos, a quantidade de água despejada e a duração da experiência.
Nós usamos o mesmo tipo de garrafa plástica para manter o diâmetro da garrafa e sua boca cons-
tante. Cortamos o mesmo pano fino em três pedaços e cobrimos a boca da garrafa para manter a
mesma espessura. Medimos a mesma quantidade de solo usando uma chávena de chá para mantê-la
constante. Medimos o mesmo volume de água, utilizando a chávena de chá para mantê-la constante.
Colocamos uma chávena de água simultaneamente para manter a duração da experiência constante.
Exemplo 2: Condições para a ocorrência da combustão
Objectivo desta experiência: Explicar as condições da combustão.
Material: duas velas idênticas (com o mesmo tamanho), duas garrafas plásticas com tamanhos dife-
rentes.
Antes da aula:
Retirar o fundo de ambas garrafas (500ml e 1,5 litro).
Durante a aula:
Acender as duas velas do mesmo tamanho e cobrir com as duas garrafas de diferentes tamanhos.
Pode selar com fita adesiva para não entrar ar. Comparar a duração da queima da vela entre a garrafa
de 500ml e a garrafa de 1,5 litro.
58
1 Actividade:
Responde às seguintes perguntas:
1. Qual é a variável independente?
2. Quais são as variáveis dependentes?
3. Quais são as variáveis de controlo?
4. Como é que as variáveis de controlo devem ser constantes?
Exemplo 3: Crescimento de plantas sob diferentes condições
Objectivo desta experiência: comparar o crescimento das plantas em diferentes condições
Material: dois vasos, solo agrícola, duas plantas idênticas com mesma altura, sal, dois copos e uma
garrafa plástica de 1,5 litro.
Antes da aula:
Colocar a mesma quantidade de solo nos vasos e colocar as plantas.
Colocar os dois vasos num local ensolarado.
Encher a garrafa plástica com água. Adicionar 10 colheres de chá de sal e agitar bem.
Durante a aula:
Regar com água normal no vaso A e com água salgada no vaso B durante uma semana.
Comparar a altura das plantas após uma semana.
2 Actividade:
Responde às seguintes perguntas:
1. Qual é a variável independente?
2. Quais são as variáveis dependentes?
3. Quais são as variáveis de controlo?
4. Como é que as variáveis de controlo devem ser constantes?
3 Actividade:
Investigue o efeito da luz solar no crescimento da planta e planifique uma experiência considerando
as variáveis de controlo.
59
Lição 14: Como conduzir o estudo da aula
O estudo da aula pode ser definido como uma actividade dos professores onde melhoram as suas au-
las. O estudo da aula é um processo cíclico contínuo que consiste na planificação da aula, realização
e a análise pós-aula. O estudo da aula envolve a colaboração entre os professores da mesma área de
aprendizagem ou da mesma classe.
O estudo da aula é um processo de aprendizagem entre os professores, portanto, é importante que
exista respeito mútuo profundo. O estudo da aula não serve para avaliar os professores, mas ajuda aos
que tentam aplicar um novo método de ensino a superar os seus desafios.
A implementação efectiva do estudo da aula requer o apoio de gestores escolares e da comunidade.
Considera os Os colegas observam a

Alcança
Desenvolve e exa- requisitos do aula: o que o professor e
o tema.
mina os materiais currículo. o aluno dizem e fazem.
de ensino.
Entende as caracte-
rísticas do material
de ensino e apren- Planificação da aula Realização da aula
dizagem.
Compreende
o aluno.
Análise pós-aula
Os colegas contribuem com O professor que leccionou a aula e os

sugestões práticas para me- colegas reflectem e analisam a aula
lhorar a aula. baseada na observação que fizeram.
Figura 2: Processo de estudo da aula, planificação, realização e análise
Objectivos do estudo da aula

Os objectivos do estudo da aula são os seguintes:
• Desenvolver profissionalmente os professores;
• Partilhar boas práticas entre os professores;
• Melhorar as habilidades de ensino através da prática reflexiva;
• Construir uma comunidade de aprendizagem através do trabalho colaborativo entre os professores;
• Reduzir a distância entre o currículo pretendido e o currículo implementado e entre o currículo
implementado e o currículo atingido.
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Benefício do estudo da aula
Os benefícios do estudo da aula são os seguintes:
Para o professor:
• Quebra o isolamento permitindo a formação de equipas;
• Melhora as habilidades de ensino;
• Aprimora o conhecimento dos conteúdos;
• Dá mais atenção ao pensamento e à compreensão do aluno;
• Permite a partilha de boas práticas;
• Desenvolve as habilidades de planificação.
Para o gestor escolar:
• Ajuda na implementação do currículo pretendido;
• Permite o desenvolvimento profissional do corpo docente.
Para o aluno:
• Permite o desenvolvimento de aula centrada no aluno;
• Permite um alto nível de resultados.
Procedimento do estudo da aula

O processo de estudo da aula consiste em três partes principais, planificação da aula, realização da
aula e análise pós-aula.
(1) Planificação da aula

• Planificação da aula em equipa;
• Identificação dos desafios para professores e alunos;
• Exploração do conteúdo através do currículo;
• Consideração dos requisitos curriculares;
• Desenvolvimento e testagem do material;
• Selecção do método de avaliação;
• Micro-ensino.
(2) Realização da aula

• O apresentador prepara e distribui o plano de aula e a planilha para os observadores;
• A aula é apresentada por um dos professores enquanto os colegas observam o desenvolvimento
da mesma;
• Os observadores devem registar o que o professor está a fazer, bem como o que o aluno está a
fazer (falar, escrever, atitudes do aluno e outros);
• Anotar os aspectos positivos da aula, bem como os que precisam de ser melhorados.
61
(3) Análise pós-aula
• Os observadores devem começar por apontar os aspectos positivos da aula;
• Não criticar o apresentador, mas analisar a aula e fazer comentários construtivos;
• O apresentador deve resistir à tentação de auto-defesa quando a aula estiver a ser criticada. Ele
deve dar explicações quando solicitado;
• A pessoa que conduz a sessão deve preferencialmente ser alguém que não esteja envolvida na
planificação da aula. Isso aumentará a objectividade da crítica;
• O redactor regista a discussão.
Estudo da aula em Didáctica das Ciências Naturais no IFP/EPF

Planificação da aula
Um grupo de formandos planifica a aula para determinado tema. A aula deve incluir uma experiência
ou observação. Cada grupo deve testar a experiência ou observação antes da aula. Os materiais para a
experiência ou observação devem ser suficientes e preparados para a apresentação.
Realização da aula
Um dos formandos do grupo deve fazer o papel de professor. Outros formandos do grupo observa-
rão e registarão a aula. Os formandos de outros grupos desempenharão o papel de “alunos da escola
primária de determinada classe”, tanto quanto possível. Eles devem fingir que o tema ensinado é
novo para eles. Antes da aula, o apresentador explica o pré-requisito esperado de “alunos do ensino
primário de determinado classe” para ajudá-los a fingir. A duração da apresentação é de 45 minutos
igual à da escola primária.
Análise pós-aula
O formador facilita a análise. Em primeiro lugar, o apresentador reflecte sobre a aula e indica os pon-
tos positivos e os desafios da aula. De seguida, os formandos que fizeram o papel de “alunos da escola
primária de determinada classe” assumem o papel de colegas para analisar a aula. Nesta fase, devem
indicar os pontos positivos da aula. De seguida, eles deverão dar sugestões construtivas e concretas
para os desafios da aula e apresentar uma alternativa de ensino. Finalmente, o formador dará suges-
tões.
62
Lição 15: Como melhorar a aula
O processo de estudo da aula é um processo cíclico e consiste em três etapas: planificação da aula,
realização da aula e análise pós-aula. A etapa de planificação é muito importante para a realização
de uma boa aula.
Nas aulas de Ciências Naturais, o aluno aprende o conceito de ciência, habilidades do processo da
ciência e atitude científica quando ele usa o material de ensino e aprendizagem que o professor pre-
para.
O professor deve compreender os conteúdos científicos relacionados com os materiais de ensino
e aprendizagem. O professor também deve desenvolver e examinar os materiais com base na acção
esperada do aluno quando este entra em contacto com os materiais. De seguida o professor deverá
implementar o processo de estudo da aula.
Um grupo de formandos será convidado a planificar a aula de Ciências Naturais sobre um determi-
nado tema, um dos formandos do grupo apresentará a aula e os de outros grupos irão assistir à aula
como se fossem alunos do Ensino Primário. Após a apresentação, os formandos deverão reflectir so-
bre a aula. Durante a fase de planificação, deve ser alocado tempo suficiente para o desenvolvimento
de materiais de ensino e aprendizagem.
O desenvolvimento de materiais de ensino e aprendizagem incluirá os seguintes processos: com-
preensão dos conteúdos e das características do material, sua produção, testagem, examinação e a
previsão de acções do aluno ao interagir.
Características dos materiais de ensino e aprendizagem

Nas aulas de Ciências Naturais, o aluno explora objectos e fenómenos da Natureza que foram cuida-
dosamente seleccionados pelo professor. Os materiais de ensino e aprendizagem em aulas de Ciên-
cias Naturais não são apenas objectos e fenómenos da Natureza. Primeiro, o professor verificará e
seleccionará os objectivos da aula com base no currículo, como material didáctico, objectos e fenó-
menos apropriados da Natureza que sejam adequados a esses objectivos. De seguida, o professor
deverá processar essa matéria-prima e produzir materiais de ensino e aprendizagem.
Para preparar o material, é importante considerar as suas características. Por exemplo, o material re-
lacionado com os seres vivos leva tempo para crescer e o seu processo de mudança ocorre num único
sentido que não nos permite voltar atrás.
Noutras áreas temáticas, às vezes o processo pode ocorrer nos dois sentidos, artificialmente. Por
exemplo, podemos evaporar a água, aquecendo-a, para formar vapor de água, depois arrefece-la para
torná-la líquida. Não podemos observar directamente algumas propriedades (electricidade, força),
neste caso, devemos inferir a existência e função observando fenómenos relacionados.
Comportamento do aluno em relação à Natureza

Para planificar as aulas de Ciências Naturais e desenvolver materiais de ensino e aprendizagem, é
importante que o professor compreenda o comportamento do aluno em relação aos objectos e fenó-
menos da Natureza.
Se o professor não conhece o comportamento do aluno, ele não pode preparar aulas de Ciências
Naturais que permitam que o aluno interaja activamente com os objectos e fenómenos da Natureza,
formule perguntas e resolva problemas.
O comportamento do aluno em relação à Natureza depende do estágio de pré-requisitos e desenvolvi-
mento do mesmo. As aulas podem ser ensinadas de uma forma que fluam do professor para o aluno.
O aluno já vem à escola com muitos conhecimentos sobre os objectos e fenómenos da Natureza. Ele
63
adquire conhecimentos através de suas experiências do quotidiano e aprendizagem prévia na escola.
Quando o aluno interage com a Natureza na aula de Ciências Naturais, ele selecciona as experiências
relacionadas com os objectos e fenómenos de suas experiências.
Ele compara os objectos e fenómenos em observação e relaciona com suas experiências anteriores.
Por meio dessa comparação, eles formulam perguntas por indução ou têm ideias para resolver pro-
blemas.
O pré-requisito é uma experiência passada que desempenha um papel importante na resolução de
problemas na aula de Ciências Naturais. Às vezes, o aluno tem concepções erróneas sobre os fenó-
menos da Natureza com base em sua interpretação de experiências passadas.
O professor deve captar cuidadosamente os pré-requisitos do aluno antes da aula, para utilizá-los
efectivamente na planificação e no desenvolvimento das aulas e materiais. O professor deve saber
como o aluno formula perguntas, a partir de objectos e fenómenos naturais, visto que a formulação
de perguntas é uma das etapas importantes da resolução de problemas. A maneira de formulação das
perguntas depende do estágio de desenvolvimento do aluno.
O aluno da primeira classe da escola primária tende a fazer perguntas não sistemáticas e não con-
tínuas em comparação com o aluno da segunda classe. A motivação para a resolução de problemas
não é tão alta. Ele age subjectivamente e é difícil observar ao detalhe. Ele pode facilmente encontrar
diferenças, mas não consegue encontrar as semelhanças e prevê os resultados das experiências com
base na sua experiência sobre os mesmos fenómenos.
O aluno da segunda classe tem uma motivação elevada para solucionar questões que formula a partir
da interacção com a Natureza. Ele pode resolver o problema sistematicamente, observar detalhes e
encontrar não apenas a diferença, mas também as semelhanças. Ele pode prever resultados de expe-
riências inferindo de experiências relacionadas.
Experiência preliminar e preparação da experiência

Nas aulas de Ciências Naturais, o aluno explora os objectos e fenómenos da Natureza, formula per-
guntas e resolve problemas. O professor conduzirá experiências preliminares com os mesmos mate-
riais e instrumentos para as aulas, com base no fluxo da aula. O professor deve ter as mesmas expe-
riências que o aluno terá na aula real.
Ao realizar experiências preliminares, o professor pode confirmar o seguinte: a segurança, as condi-
ção e a acção esperada do aluno.
Confirmar a segurança das experiências é importante porque existem riscos de lesões e infecções
quando o aluno manipula os materiais sozinho. É necessário encontrar a condição apropriada para
a experiência. O aluno deve realizar as experiências e tirar conclusões dentro do tempo da aula, por
exemplo, 45 minutos.
Neste manual, há muitos exemplos de experiências que poderá usá-los para as suas aulas de Ciências
Naturais, mas tem de conduzir as experiências preliminares usando materiais que preparará pessoal-
mente porque os resultados experimentais dependem dos materiais e condições criadas. Por exem-
plo, pode preparar a planta de milho e tomateiro, corante vermelho ou rosa, lâmina e duas chávenas
de água para “Descrever as funções da raiz e do caule”. As plantas de tomate, beijo da mulata (branca)
e milho absorvem a água com corante das raízes e o feixe vascular delas é tingido para visualizar o
caminho da água.
De acordo com o manual de Didáctica das Ciências Naturais, “pôr 3 gotas de corante alimentar em
cada copo” para colorir a água e colocar as plantas por 12 horas. Esta condição depende do tamanho
do copo, composição do corante e a altura da planta. Deve testar diferentes concentrações (exemplo:
64
1 gota, 3 gotas, 10 gotas) e diferentes alturas (20cm, 40cm, 60cm, etc.) para encontrar a melhor con-
dição para a observação.
Pode cultivar essas plantas a partir de sementes. Note que leva tempo para preparar e testar a expe-
riência, por isso, deve começar a preparação com antecedência.
A previsão da acção do aluno em relação aos materiais de ensino e aprendizagem é importante para
a preparação da aula.
O professor deve preparar uma experiência que faça com que o aluno tire uma conclusão, a partir do
resultado da experiência. A relação entre os resultados e a conclusão pode parecer muito clara para
o professor pois, ele já conhece a conclusão. Mas o aluno não conhece a conclusão e pode ter várias
constatações sobre a experiência.
Algumas observações estão directamente relacionadas com a conclusão e outras não. O professor
deve verificar a observação que se espera do aluno, realizando experiências preliminares e esclarecer
as observações necessárias para resolver problemas.
As observações necessárias são as seguintes: os factos para formular a pergunta, os factos para pre-
dizer resultado e os factos para tirar a conclusão. Com base nesse esclarecimento, o professor deve
examinar a maneira de apresentar objectos e fenómenos, condições de experiências e perguntas para
apoiar o aluno.
65
Práticas Laboratoriais
66
CAPÍTULO
PRÁTICAS LABORATORIAIS - SERES VIVOS À NOSSA VOLTA I

Classe: 4a Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Características dos
A Seres vivos e seres não Seres vivos à nossa seres vivos
vivos volta
Objectivo da experiência ou observação: Página no manual: 19
Identificar seres vivos e seres não vivos. Metodologia: Observação
Pergunta-chave: O que é um ser vivo?
Fundamentação
Na Natureza o aluno vai observar as plantas, animais e brincar com os objectos. Esta actividade vai
ajudar ao aluno a conhecer as características que os distinguem.
Materiais
Cartazes e objectos do recinto escolar.
Procedimento
☑ Antes da aula
Oriente aos alunos a formar grupos de 5 elementos. Cada aluno deve fazer dois desenhos diferen-
tes. Os desenhos são referentes às coisas que existem no recinto escolar.
☑ Durante a aula
1. Estabeleça critérios de comparação, a partir da bicicleta, bola, guarda-chuva, livro, janela, rola,
árvore e flor de modo a formar 2 grupos: seres vivos e seres não vivos;
2. Forme grupos de desenhos com base nas semelhanças.
Resposta
67
CAPÍTULO
Classe: 4a Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Constituição de

Plantas Seres vivos à nossa vol- uma planta completa
A ta
Objectivos da experiência ou observação: Página no manual: 23
Desenhar uma planta completa; Metodologia: Observação
Indicar as partes de uma planta.
Pergunta-chave: Como se chamam as principais partes da planta?
Fundamentação
Na comunidade existem várias plantas com diversas aplicações, umas são cultivadas e outras não,
e apresentam uma disposição variada.
A actividade de desenhar contribui para o enriquecimento dos conhecimentos do aluno sobre a
planta e motiva-o a estudar as partes da mesma.
Materiais
Lápis, borracha, caderno ou folhas A4 (cartolina ou pedaços de caixa) e plantas típicas da comu-
nidade como feijoeiro e tomateiro
Procedimento
☑ Antes da aula
Identifique plantas completas ao redor da escola.
☑ Durante a aula
1. Desenhe plantas completas que se encontrem ao redor da escola;
2. Legende as partes da planta.
Respostas
68
CAPÍTULO
Classe: 4a Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Funções das par-

A Plantas Seres vivos à nossa volta tes da planta-raiz e caule

Descrever a função da raiz e do caule. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: Que funções desempenham a raiz e o caule na planta?
Fundamentação
A água é absorvida pelas raízes e segue para todas as partes da planta através do caule, mas o cami-
nho percorrido pela água não é visível a olho nu.
Realizar a experiência usando água e corante ajudará a visualizar e reconhecer a função da raiz e
do caule.
O aluno vai descobrir a partir da água e corante que a água é absorvida pelas raízes, transportada
pelo caule e folhas para outras partes da planta através dos vasos condutores.
Materiais
1 muda de planta do tomateiro, corante alimentar vermelho ou rosa, lâmina e 1 garrafa de 500ml
de água.
Procedimento
☑ Antes da aula
1. Tire a planta do solo e lave bem as raízes de modo a remover o resto da areia;
2. Ponha água na garrafa misturada com 2 colheres de sopa de corante;
3. Mergulhe as raízes da planta na garrafa com água e corante por 24 horas.
☑ Durante a aula
1. Recapitule os passos de preparação da experiência;
2. Faça um corte horizontal na raiz e no caule;
3. Observe o que acontece.
Tomateiro
Resposta
69
CAPÍTULO
Classe: 4a Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Funções das

A Plantas Seres vivos à nossa volta partes da planta-folha

Descrever as funções da folha. Metodologia: Observação
Pergunta-chave: Para onde vai a água que a planta absorve?
Fundamentação
As folhas transpiram diariamente, mas é difícil ver a transpiração. Com esta experiência, a trans-
piração será visualizada por meio de gotas de água no saco plástico transparente, assim o aluno
facilmente entenderá o processo de transpiração das folhas.
Materiais
1 planta com muitas folhas no vaso, 2 sacos plásticos transparentes e 2 cordas finas (20cm).
Nota: A planta não deve ter espinhos.
Procedimento
☑ Antes da aula
Prepare uma planta com copa cheia (com muitas folhas).
☑ Durante a aula
1. Introduza um ramo com folhas no saco plástico transparente e amarre de modo a não permitir
a entrada ou saída do ar;
2. No outro ramo, tire todas as folhas e introduza no saco plástico e amarre;
3. Deixe o vaso em lugar ensolarado, no mínimo por 2 horas;
Resposta
70
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Teste de amido

B Seres vivos à nossa volta na folha

Verificar a existência de amido na folha. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: Como provar a existência de amido nas folhas?
Fundamentação
As plantas produzem o seu alimento num processo denominado fotossíntese que ocorre nas fo-
lhas, mas este processo é imperceptível.
É possível demonstrar que ocorre a fotossíntese a partir da mudança de coloração nas folhas com
a solução de iodo.
Materiais
2 copos ou tigelas, 1copo, papel de alumínio, conta-gotas, solução de iodo, Álcool etílico 99%,
água quente, 1 tomateiro, termómetro e 2 clipes.
Procedimento
☑ Antes da aula
1. Identifique um tomateiro que tenha folhas verdes expostas à luz solar;
2. Corte uma tira de papel de alumínio e ajuste na parte mediana da folha exposta ao sol com
clipes;
3. Deixe ficar uma semana.
☑ Durante a aula
1. Aqueça água até 80oC;
2. Tire a folha com o papel de alumínio, ponha no copo contendo água quente e de seguida, no
copo com álcool;
3. Ponha água quente na tigela e introduza o copo com álcool;
4. Tire a folha do álcool e ponha na água fresca e, por fim, na tigela contendo a solução de iodo;
Conta gotas
Solução iodada
?
Folha de tomateiro Folha na água a 80oC. Folha no copo com Folha já lavada e co-
coberta com papel de álcool mergulhado locada na solução de
alumínio. noutro copo com água iodo.
quente (80oC).
Resposta
71
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa : Capítulo do manual: Tema: Classificação das

B Seres vivos à nossa volta sementes
Classificar as sementes. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: Como são classificadas as sementes?
Fundamentação
Algumas plantas para se reproduzirem usam uma parte da planta e outras necessitam da semente,
pois, este é o órgão responsável pela propagação da espécie.
Materiais
Grãos de feijão manteiga e milho.
2 copos, faca ou lâmina.
Procedimento
☑ Antes da aula
1. Ponha água em 2 copos até à metade;
2. Introduza 4 grãos de sementes em cada copo e deixe germinar durante 3 dias.
☑ Durante a aula
1. Corte os grãos em duas partes iguais;
2. Faça o desenho da estrutura dos grãos cortados e legende-os.
Milho Feijão
Resposta
72
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Factores que in-

Seres vivos à nossa fluenciam a germinação
B volta da semente
Objectivo da experiência ou observação: Página no manual:
Identificar os factores que influenciam a Metodologia: Experimentação
germinação da semente.
Pergunta-chave: Que factores influenciam na germinação da semente?
Fundamentação
A semente é a parte da planta responsável pela propagação da espécie. Existem sementes que são
lançadas na terra durante a época seca e outras na época chuvosa.
A partir desta experiência, o aluno vai conhecer os factores necessários para germinação da semen-
te no solo.
Materiais
5 copos plásticos, algodão ou papel higiénico, 10 grãos de feijão, 10 grãos de milho, saco plástico
e tigela.
Procedimento
☑ Antes da aula
Prepare 5 copos plásticos e um pouco de algodão, cobrindo o fundo de cada copo, 2 grãos de feijão
e 2 de milho.
☑ Durante a aula
Coloque:
1. O copo a temperatura ambiente com algodão humedecido;
2. O copo sem água a temperatura ambiente;
3. O copo com algodão humedecido na geleira;
4. O copo com algodão humedecido num saco plástico (tirar o ar com palhinha);
5. O copo com algodão humedecido sem luz (coberto por uma tigela);
Factores Normal Sem água Temperatura baixa Sem ar Sem luz
Feijão
Milho
Nota:
Controle as condições por uma semana.
Resposta
73
CAPÍTULO
Classe: 7a Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Construção da ca-

Ciclo de nutrientes Seres vivos à nossa deia alimentar
A volta
Construir uma cadeia alimentar. Metodologia: Observação
Pergunta-chave: Qual é a relação que existe entre os seres vivos ?
Fundamentação
Num ecossistema estabelecem-se relações entre os seres vivos em que uns se alimentam de outros
e assim sucessivamente.
Esta actividade ajudará o aluno a ter conhecimentos sólidos sobre a construção de uma cadeia
alimentar, bem como das diferentes posições que os consumidores podem ocupar na cadeia.
Materiais
Folhas A4 e lápis de cores.
Procedimento
☑ Antes da aula
Oriente ao aluno a desenhar 1 ser vivo ( planta ou animal) na folha A4 num tamanho visível.
☑ Durante a aula
Oriente ao aluno a apresentar os desenhos feitos numa sequência em que um ser se alimenta do
outro, começando por uma planta.
Resposta
74
CAPÍTULO
PRÁTICAS LABORATORIAIS - LUZ E SOM II
II. Luz e Som

Classe: 5a Unidade do programa: Luz Capítulo do manual: Tema: Crescimento das
A Luz e Som plantas sob luz solar e
sob sombra.
Objectivo da experiência ou observação: Páginas no manual: 45
Descrever a importância da luz solar nas Metodologia: Experimentação
plantas.
Pergunta-chave: Como a luz solar influência no crescimento das plantas?
Fundamentação
As plantas desenvolvem-se melhor em lugares ensolarados do que em lugares sombrios. Através
desta experiência, o aluno vai conhecer a importância da luz solar sobre as plantas, sem o conhe-
cimento da fotossíntese.
Materiais
2 garrafas plásticas, solo e 2 plantas do mesmo tamanho.
Procedimento
☑ Antes da aula
1. Corte as garrafas ao meio para servirem de vasos;
2. Coloque solo para cada vaso;
3. Coloque as plantas, uma para cada vaso;
4. Coloque as duas plantas uma ao sol e outra à sombra;
5. Regue as plantas durante 2 semanas.
☑ Durante a aula
Oriente ao aluno a observar as plantas e estabelecer diferenças entre elas.
Resposta
75
CAPÍTULO
II PRÁTICAS LABORATORIAIS - LUZ E SOM
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Linearidade da

B Luz e Som luz

Descrever as características da luz (linearidade). Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: Como é que a luz se propaga?
Fundamentação
É impossível ver a direcção da luz que se encontra à nossa volta com os nossos olhos. Por isso,
esta experiência irá explicar ao aluno a direcção descrita pela luz e o comportamento dela quando
encontra barreiras (obstáculos).
Materiais
1 espelho de mão.
Procedimento
☑ Antes da aula
Prepare um espelho de mão e leve-o para um lugar ensolarado.
☑ Durante a aula
Reflicta a luz solar sobre uma área de sombra, usando o espelho de mão.
O espelho deve ser usado com cuidado, não se deve olhar directamente para a luz reflectida por-
que pode danificar a vista.
Resposta
76
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Relógio solar-

B Luz e Som aplicação da sombra

Descrever as características da luz (sombra). Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: Como controlar o tempo através da sombra?
Fundamentação
O relógio solar é uma ferramenta que indica a hora aproximada através da posição da sombra e
ajuda a controlar o tempo. Através desta experiência o aluno vai entender que o movimento apa-
rente do sol se transforma num relógio a partir das diferentes posições que a sombra vai ocupando.
Materiais
1 tábua ou 1 caixa, 1 pau, 1 marcador.
Procedimento
☑ Antes da aula
Ajuste um pau na tábua/caixa e coloque ao sol.
☑ Durante a aula
Registe uma hora padrão na sombra projectada pelo pau e, em intervalos iguais (de hora em hora),
vá registando a posição ocupada pela sombra do pau na tábua.
Norte
Norte
Oeste Este
Durante a experiência não se deve olhar directamente para a luz do sol porque pode danificar a
vista.
Resposta
77
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Reflexão da luz

B Luz e Som

Descrever as propriedades da luz (reflexão). Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: O que acontece quando a luz incide sobre uma superfície reflectora?
Fundamentação
A trajectória da luz é imperceptível porque não podemos ver com os nossos olhos, mas com base
nesta experiência, o aluno vai perceber que a luz percorre uma certa trajectória e muda de sentido,
regressando para o local de origem quando entra em contacto com uma superfície reflectora.
Materiais
2 espelhos de mão, 1 lanterna ou luz do sol.
Procedimento
☑ Durante a aula
1. Faça o sol reflectir sobre uma sombra usando um espelho de mão;
2. Capte os raios reflectidos em 1 e reflicta-os novamente.
Durante a experiência não se deve olhar directamente para a luz do sol, bem como para os raios
reflectidos pelo espelho.
Resposta
78
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Refracção da luz

B Luz e Som

Descrever as propriedades da luz (refracção). Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: Como é que a luz se propaga entre o limite da água e do ar?
Fundamentação
A refracção da luz é vista em muitas situações do dia-a-dia, como no caso das lentes dos óculos.
Esta experiência permitirá ao aluno perceber como acontece o fenómeno da refracção quando a
luz é desviada de um meio para o outro, pois não é fácil ver o fenómeno directamente.
Materiais
2 copos, 2 lápis e água.
Procedimento
☑ Antes da aula
1. Introduza lápis no copo;
2. Adicione 100ml de água dentro do copo.
☑ Durante a aula
Compare o comportamento do lápis antes e depois de colocar a água no copo.
Resposta
79
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Refracção da luz

B Luz e Som

Pergunta-chave: O que acontece com a luz do sol quando é captada pela lupa?
Fundamentação
A lupa é uma ferramenta importante na vida do Homem. Geralmente, não é fácil ver o fenómeno
da refracção da luz, portanto, esta experiência vai facilitar ao aluno a perceber a passagem da luz de
um meio para o outro a partir dos raios de luz solar captados pela lupa.
Materiais
Lupa ou óculos de leitura e 1 papel preto.
Procedimento
☑ Durante a aula
Capte a luz solar através da lupa e faça incidir sobre o papel preto.
Durante a experiência não olhe directamente para a luz do sol e nunca olhe o sol pela lupa.
Resposta
80
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Formação do

B Luz e Som arco-íris

Pergunta-chave: Como mostrar as cores do sol a partir da água?
Fundamentação
O Arco-íris é um fenómeno meteorológico constituído por sete cores do espectro solar e é forma-
do a partir da refracção e reflexão da luz solar nas gotas de chuva. Portanto, é importante demons-
trar que a luz do sol divide-se em várias cores dentro da água. Com esta experiência o aluno vai
perceber que o arco-íris é um fenómeno natural de refracção da luz por gotas de água da chuva.
Materiais
Água numa travessa, 1 espelho e 1 papel branco.
Procedimento
☑ Antes da aula
Coloque água numa travessa e um papel branco na parede.
☑ Durante a aula
Introduza o espelho na água que se encontra na travessa e fixe a direcção do espelho para o sol,
ajustando o ângulo do espelho para reflectir a luz solar na parede.
Durante a experiência não olhe directamente para a luz do sol.
Resposta
81
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Propagação do

B Luz e Som som

Descrever os elementos do som (vibração do Metodologia: Experimentação
som).
Pergunta-chave: Como o som chega aos nossos ouvidos?
Fundamentação
Geralmente, no quotidiano, ouvimos o som, mas este é invisível o que torna difícil confirmar a sua
existência. Entretanto, esta experiência vai facilitar ao aluno perceber a sua existência através das
vibrações que provocam nos corpos. Por isso, é importante confirmar a existência do som a partir
da vibração do sal.
Materiais
1 lata, 1 saco plástico e sal.
Procedimento
☑ Antes da aula
1. Cubra a lata com o saco plástico esticado;
2. Ajuste o saco plástico com o elástico;
3. Coloque por cima do saco plástico esticado grãos de sal.
☑ Durante a aula
Emita um som, gritando sobre os grãos de sal que se encontram por cima do saco plástico ajustado
na lata.
Resposta
82
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Luz e Tema: Telefone

B Som com fio

Descrever os elementos do som (vibração do Metodologia: Experimentação
som).
Pergunta-chave: Como é que o som chega aos nossos ouvidos?
Fundamentação
É difícil entender que o som é transmitido através da vibração. Portanto, é importante confirmar
que o som é transmitido como vibração através do telefone com fio. Com esta experiência o aluno
irá perceber que as ondas sonoras propagam-se através do fio esticado e permitem a comunicação
entre as pessoas.
Materiais
2 copos plásticos, 1 fio, 2 palitos ou 1 fita adesiva ou fita cola.
Procedimento
☑ Antes da aula
Fixe as pontas dos fios nos copos com palitos, amarando-os por dentro dos copos.
Nota: Se não tiver palitos, use fita adesiva ou fita-cola.
☑ Durante a aula
Distanciando-se um do outro, os alunos esticam o fio e um coloca a abertura do copo no ouvido e
o outro vai falando através da abertura do outro copo.
Resposta
83
CAPÍTULO
Classe: 6a Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: O ar como meio

A Som Luz e Som de propagação do som

Descrever os elementos do som (meio de Metodologia: Experimentação
propagação).
Pergunta-chave: Como é que o som chega aos nossos ouvidos?
Fundamentação
Diferentemente da luz, o som só se propaga num meio material, isto é, sólido, líquido ou gasoso.
Todavia, é difícil entender que o som é transmitido através destes meios, por isso, esta experiência
vai ajudar o aluno a perceber melhor que, sem estes meios, não é possível a transmissão do som.
Materiais
2 telefones, 1 palhinha e 1 plástico.
Procedimento
☑ Antes da aula
Organize o material e leve-o para a sala de aula.
☑ Durante a aula
1. Coloque um telefone num saco plástico fechado;
2. Ligue para o número e escute o volume;
3. Retire o ar do saco plástico com uma palhinha enquanto o telefone toca;
4. Compare o volume nas duas situações.
5. O que acontece?
Resposta
84
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Luz Tema: Comparação

B e Som da intensidade do som
usando o monocórdio
Descrever as características do som (inten- Metodologia: Experimentação
sidade).
Pergunta-chave: Como distinguir um som do outro?
Fundamentação
Existem vários sons à nossa volta, por isso, é importante explicar usando o monocórdio que, a
intensidade do som é determinada pelo deslocamento do elástico.
Materiais
1 tigela, 1 elástico e 1 régua.
Procedimento
☑ Durante a aula
1. Coloque o elástico na tigela e estique-o;
2. Estique o elástico para cima 1cm e largue;
3. Estique o elástico para cima 5cm e largue;
4. Compare o som.
5cm
4cm
3cm
2cm
1cm
0cm
Resposta
85
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Comparação da

B Luz e Som altura do som usando o
monocórdio
Descrever as características do som (altura). Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: Como distinguir um som do outro?
Fundamentação
Existem vários sons à nossa volta, por isso, é importante explicar usando o monocórdio que a
altura do som é determinada pelo comprimento do elástico.
Materiais
1 tigela, 1 pedaço de madeira e 1 elástico.
Procedimento
☑ Durante a aula
1. Coloque o elástico na tigela e um pedaço de madeira por baixo do mesmo;
2. Pegue o elástico do lado longo, estique 1cm para cima e largue-o. Faça o mesmo para o lado
curto;
3. Pegue o elástico do lado curto, estique 5cm e largue-o. Faça o mesmo para o lado longo;
4. Compare o som.
Resposta
86
CAPÍTULO
PRÁTICAS LABORATORIAIS - ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÓRGÃOS DO CORPO HUMANO E NUTRIÇÃO III

Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Estru- Tema: Transfor-
B tura e função dos órgãos do mação dos alimen-
corpo humano e nutrição tos pela saliva
Descrever, de forma simples, o processo de Metodologia: Experimentação
digestão.
Pergunta-chave: Que transformações ocorrem com os alimentos na boca?
Fundamentação
Esta experiência servirá para demonstrar que as partículas maiores dos alimentos são transforma-
das em partículas menores ao longo do tubo digestivo e a saliva é a enzima mais fácil de colher e
demonstrar o início da digestão na boca.
Materiais
2 tubos de ensaio, 2 copos de “becker”, amido de milho, saliva, pipeta graduada, água quente e
solução de iodo.
Nota: É possível substituir os tubos de ensaio e copos de “becker” por copos convencionais ou
bases de garrafas plásticas.
Procedimento
☑ Antes da aula
Aqueça a água, coloque-a na garrafa térmica e leve para a sala de aulas.
☑ Durante a aula
1. Adicione duas colheres de chá de amido de milho a 50ml de água e agite bem;
2. Coloque 5ml de saliva num recipiente;
3. Aqueça a água até aos 40°C (água ideal para o banho) e ponha num recipiente plástico;
4. Ponha 10ml da solução de amido e 5ml da saliva num tubo de ensaio. Ponha 10ml da solu-
ção de amido e 5ml de água noutro tubo de ensaio. Ponha ambos na água a 40°C. Aguarde 5
minutos;
5. Ponha 3 gotas de solução de iodo em ambos tubos;
Água/saliva Adicionar amido Adicionar iodo Colocar na água quente
Resposta
87
CAPÍTULO
III PRÁTICAS LABORATORIAIS - ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÓRGÃOS DO CORPO HUMANO E NUTRIÇÃO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Composição do

Estrutura e função ar inspirado e expirado
B dos órgãos do corpo
humano e nutrição
Comprovar a existência de Dióxido de carbo- Metodologia: Experimentação
no no ar inspirado e expirado.
Pergunta-chave: Como confirmar que o ar que expiramos contém Dióxido de carbono?
Fundamentação
Vai clarificar a diferença de composição entre o ar inspirado e expirado. O aluno entenderá melhor
o processo de respiração, sabendo que os gases são produzidos e comprovará que o ar expirado
contém Dióxido de carbono, pois, ao misturar-se com Hidróxido de cálcio (cal) formará um pre-
cipitado branco.
Materiais
Hidróxido de cálcio, 2 tubos de ensaio, 2 copos de becker, 2 palhinhas e uma bomba de ar.
Procedimento
☑ Antes da aula
Misture duas colheres de chá de Hidróxido de cálcio a 200ml de água e deixe em repouso por
1dia.
☑ Durante a aula
1. Mostre que a parte usada será a líquida. Separe-a para 2 tubos de ensaio;
2. Sopre o ar de sua boca na solução através da palhinha num tubo de ensaio, noutro sopre com
a bomba de ar;
Resposta
88
CAPÍTULO
Classe: 6a Unidade do Programa: Capítulo do Manual: Estru- Tema: Processo

A Aparelho respiratório do tura e função dos órgãos do de respiração
Homem corpo humano e nutrição
Descrever de forma simples o processo de Metodologia: Experimentação
respiração.
Pergunta-chave: O que acontece com os órgãos do sistema respiratório quando respiramos?
Fundamentação
O aluno será capaz de lembrar o nome de cada órgão e a sua função correspondente através do
modelo pulmonar e da constatação dos movimentos respiratórios.
Materiais
1 garrafa plástica, 2 balões, 1 palhinha, elásticos, cola e chave de fenda ou prego.
Procedimento
☑ Antes da aula
1. Corte a garrafa plástica e a palhinha ao meio;
2. Faça uma abertura na tampa da garrafa, usando um prego ou chave de fenda.
☑ Durante a aula
1. Coloque um balão na parte inferior da garrafa e segure com um elástico;
2. Fixe outro balão na palhinha e coloque na tampa;
3. Verifique se não há fuga de ar;
4. Estique o balão e solte repetidas vezes.
Traquéia
Caixa torácica
Pulmão
Diafragma
89
CAPÍTULO
Repouso Inspiração Expiração

Resposta
90
CAPÍTULO
Classe: 7a Unidade do programa: Apa- Capítulo do manual: Estru- Tema: Funciona-

A relho circulatório do Homem tura e função dos órgãos do mento do coração
corpo humano e nutrição
Descrever as principais funções dos órgãos Metodologia: Exercitação
do aparelho circulatório.
Pergunta-chave: Como saber se a circulação sanguínea aumenta após o exercício?
Fundamentação
Esta experiência servirá para sentir os batimentos do coração, bem como perceber a sua função de
bombear o sangue à todas as partes do corpo.
Materiais
1 cronómetro.
Procedimento
☑ Durante a aula
1. Cronometre 60 segundos;
2. Coloque o dedo polegar esquerdo no pulso direito, na direcção do polegar e sinta os batimen-
tos cardíacos;
3. Agache e levante rapidamente por 60 segundos e volte a sentir a pulsação;
4. Compare o número de pulsações antes e depois do agachamento.
Resposta
91
CAPÍTULO
Classe: 7a Unidade do programa: Apa- Capítulo do manual: Estrutu- Tema: Partes do

A relho circulatório do Homem ra e função dos órgãos do cor- coração
po humano e nutrição
Descrever, de forma simples, o processo de Metodologia: Observação
circulação.
Pergunta-chave: Quais são as partes do coração?
Fundamentação
Com um coração real será fácil o aluno conhecer as partes do coração e não esquecê-las, facilitan-
do assim a aquisição de conhecimentos. Servirá também para o aluno comparar o tamanho das
cavidades do coração, bem como perceber a sua função.
Materiais
Coração de vaca ou de galinha, luvas e tesoura ou faca.
Procedimento
☑ Durante a aula
1. Abra o coração de forma a não danificar a sua estrutura com a faca;
2. Observe atentamente as partes do coração.
Veia cava
superior Artéria aorta
Artéria
pulmonar
Veias
pulmonares
Aurícula
Aurícula esquerda
direita
Ventrículo
esquerdo
Veia cava
Artéria Ventrículo
inferior
aorta direito
Resposta
92
CAPÍTULO
Classe: 7a Unidade do programa: Aparelho Capítulo do Manual: Es- Tema: Funcio-

urinário do Homem trutura e função dos ór- namento do apa-
A gãos do corpo humano e relho urinário
nutrição
Descrever as principais funções dos órgãos do Metodologia: Experimentação
aparelho urinário.
Pergunta-chave: Como é que o corpo retira do sangue as substâncias de que não necessita?
Fundamentação
Esta experiência servirá para demonstrar de forma simples a utilidade dos rins no nosso corpo,
que é de filtrar o sangue que circula no nosso corpo.
Fazer analogia dos constituintes do sistema urinário na filtragem do sangue com os objectos usa-
dos na experiência.
Materiais
4 guardanapos ou filtro de papel ou filtro de café, 1 garrafa plástica transparente, 1 copo, amido de
milho e água.
Procedimento
☑ Antes da aula
Corte as garrafas ao meio.
☑ Durante a aula
1. Misture o amido de milho com água;
2. Filtre com guardanapos;
Arteríola aferente
Filtrado glomerular
Glomérulo renal
Cápsula de Bowman
Tubo urinífero
Urina
Resposta
93
CAPÍTULO
Classe: 4a Unidade do Programa: Capítulo do manual: Estrutura Tema: Tipos

Alimentos e função dos órgãos do corpo hu- de alimentos
A
mano e nutrição
Agrupar os alimentos consoante ao tipo (fru- Metodologia: Exercitação
tas, legumes, leite, farináceos e carnes).
Pergunta-chave: Que importância têm para o nosso corpo os alimentos que consumimos?
Fundamentação
O aluno diariamente come uma variedade de alimentos, mas não tem a noção da sua função no
corpo. Esta prática vai ajudar a conhecer e classificar os tipos de alimentos existentes ao seu redor
e os benefícios que têm para o corpo.
Materiais
Variados alimentos ou imagens de alimentos.
Procedimento
☑ Antes da aula
Peça que cada aluno traga um alimento existente na comunidade ou recorte cartões com desenhos
de alimentos.
☑ Durante a aula
1. Oriente o aluno a separar os variados alimentos em grupos de alimentos iguais, frutas, legu-
mes, leite e derivados, farináceos e carnes;
2. Explique os benefícios dos alimentos no nosso corpo e incentive o consumo de frutos silves-
tres como mapfilwa, mafurra e massala, pois, são acessíveis e ricos em nutrientes.
1. Pão 2. Bife 3. Peixe frito 4. Queijo 5. Massala
6. Banana 7. Iogurte 8. Arroz 9. Massa 10. Cenoura
11. Frango assado 12. Salada 13. Mapfilwa 14. Manga 15. Mafurra
Resposta
94
CAPÍTULO
Classe: 5a Unidade do programa: Ali- Capítulo do Manual: Estrutura Tema: Quali-

A mentação e nutrição e função dos órgãos do corpo hu- dade dos ali-
mano e nutrição mentos
Descrever as formas de conservação dos ali- Metodologia: Experimentação
mentos.
Pergunta-chave: Como conservar os alimentos de forma duradoura?
Fundamentação
O aluno sabe que a energia que o corpo usa para funcionar e crescer vem dos alimentos, mas não
tem consciência da necessidade de encontrar a melhor forma de conservá-los para que não sejam
contaminados. Por isso, é importante comparar os alimentos conservados em diferentes situações
para visualizar as alterações que estes sofrem, quando mal conservados.
Materiais
Carne de vaca, 5 recipientes e sal.
Nota: Pode-se também usar peixe em substituição da carne de vaca.
Procedimento
☑ Antes da aula
Oriente o aluno a formar 5 grupos, a fim de conservar um pedaço de carne de vaca por 7 dias numa
determinada condição e a anotar diariamente as transformações que o alimento sofrerá.
☑ Durante a aula
Explique as transformações que o alimento sofreu.
1º grupo 2º grupo 3º grupo 4º grupo 5º grupo
NORMAL SOL SAL FRIO CONGELA-
DO
Cheiro 1º dia
3º dia
7º dia
Cor 1º dia
3º dia
7º dia
Aspecto 1º dia
3º dia
7º dia
95
CAPÍTULO
Resposta
96
CAPÍTULO
Classe: 5a Unidade do Programa: Ali- Capítulo do Manual: Estru- Tema: Qualidade

A mentação e nutrição tura e função dos órgãos do dos alimentos
corpo humano e nutrição
Verificar a qualidade e a validade dos produ- Metodologia: Observação
tos.
Pergunta-chave: Que informações úteis dão-nos as etiquetas dos alimentos?
Fundamentação
Muitas vezes o aluno vê informações nas etiquetas dos alimentos embalados ou em conserva, mas
não sabe o seu significado ou a sua utilidade.
Com esta experiência, o aluno saberá onde encontrar informações úteis sobre determinado ali-
mento, por exemplo, validade, estado de conservação e benefícios para a saúde.
Materiais
Alimentos com etiqueta mostrando a validade.
Procedimento
☑ Antes da aula
Oriente que o aluno leve para a aula variados alimentos em embalagens.
☑ Durante a aula
1. Explique o que a etiqueta revela sobre um alimento;
2. Apresente itens que vêem na etiqueta do alimento para o aluno poder fazer comparações e
descobrir o alimento com maior valor nutritivo.
Resposta
97
CAPÍTULO
IV PRÁTICAS LABORATORIAIS - ELECTRICIDADE
IV. Electricidade
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Constituição de
B Electricidade um circuito eléctrico sim-
ples
Explicar o funcionamento de um circuito Metodologia: Experimentação
eléctrico simples.
Pergunta-chave: Como é constituído o circuito eléctrico simples?
Fundamentação
Para que um aparelho eléctrico funcione é necessário que os dispositivos (geradores, condutores
eléctricos e receptores eléctricos) estejam disponíveis e correctamente conectados assim, forma-
-se um circuito eléctrico simples fechado.
A partir desta experiência os alunos vão observar a combinação das ligações para o funcionamento
dos aparelhos eléctricos.
Materiais
1 pilha pequena de 1.5V, 1 lâmpada pequena, 1 fio eléctrico e fita-cola.
Procedimento
☑ Antes da aula
Corte o fio eléctrico de modo a obter 2 pedaços iguais (aproximadamente 20cm).
☑ Durante a aula
1. Coloque os pedaços de fios na lâmpada e una as outras extremidades com a pilha.
Nota:
Verifique bem a posição da colocação do fio na pilha. Uma extremidade do fio deve tocar no fundo
da lâmpada, a extremidade do outro fio deve tocar nos anéis e as outras extremidades devem ser
unidas aos pólos positivo e negativo da pilha.
+ -
Resposta
98
CAPÍTULO
PRÁTICAS LABORATORIAIS - ELECTRICIDADE IV
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Funcionamento do

B Electricidade circuito eléctrico simples

Comparar o brilho da lâmpada num circuito Metodologia: Experimentação
com 1 pilha e noutro com 2 pilhas.
Pergunta-chave: Como funciona o circuito eléctrico com 1 e 2 pilhas?
Fundamentação
A partir desta experiência o aluno vai confirmar a quantidade de electricidade que contribui para
o bom funcionamento dos aparelhos eléctricos.
Materiais
3 pilhas pequenas de 1.5V, 2 lâmpadas pequenas, fio eléctrico e fita-cola.
Procedimento
☑ Antes da aula
☑ Durante a aula
1. Coloque uma das extremidades de cada fio na lâmpada e una as outras extremidades nos pólos
(+) e (-) da pilha;
2. Faça o mesmo com as outras pilhas;
3. Compare os resultados.
+ - + - + -
Resposta
99
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Polaridade nas

B Electricidade pilhas

Identificar os pólos da pilha (bateria). Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: Como devem estar conectadas as pilhas para a lâmpada acender?
Fundamentação
As pilhas têm terminais diferentes. Uma terminal tem carga positiva e outra tem carga negativa.
A partir desta experiência o aluno vai observar a importância de conectar correctamente as pilhas
para que haja passagem da corrente.
Materiais
3 lâmpadas pequenas, fio eléctrico, 6 pilhas pequenas de 1.5V e fita-cola.
Procedimento
☑ Antes da aula
☑ Durante a aula
1. Monte 3 circuitos com 2 pilhas cada;
2. O primeiro circuito com as terminais (-) das pilhas ligadas, o segundo com as terminais (+)
das pilhas ligadas e o último com terminal (-) de uma pilha ligada à terminal (+) da outra
pilha;
+ - - + - + + - - + - +
Resposta
100
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo de manual: Tema: Curto circuito

B Electricidade

Como pode ocorrer um curto circuito. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: Quando é que acontece o curto circuito?
Fundamentação
O curto circuito é responsável por muitos incêndios nas residências ou fábricas, mas não é fácil
entender como surgiu o fogo. Com esta experiência será possível visualizar o início da chama a
partir de uma fonte de electricidade, a pilha.
Materiais
Papel de alumínio, pilha, tesoura e luvas.
Procedimento
☑ Antes da aula
Corte uma tira de papel de alumínio e corte novamente de modo a ter o centro da tira muito fino.
☑ Durante a aula
1. Posicione as extremidades da tira nos pólos da pilha;
Nota:
Use luvas para segurar, porque pode aquecer.
Resposta
101
CAPÍTULO
Classe: 5a Unidade do programa: Elec- Capítulo do manual: Tema: Electrização-

A tricidade Electricidade Produção de electrici-
dade
Identificar algumas formas de produção de Metodologia: Experimentação
electricidade.
Pergunta-chave: De onde provem a electricidade?
Fundamentação
Os corpos possuem carga no seu estado de repouso. Quando ocorre um evento sobre estes, pode
sentir-se ou observar-se os efeitos da presença de carga, pois, a electricidade não é visível.
Esta experiência vai permitir que o aluno comprove a existência de carga e electricidade.
Materiais
2 palhinhas, 1 borracha, 1 pedaço de tecido de algodão ou papel higiénico e 1clipe.
Procedimento
☑ Antes da aula
Espete o clipe na borracha.
☑ Durante a aula
1. Limpe a palhinha A com um tecido de algodão ou papel higiénico e introduza-a no clipe espe-
tado.
2. Esfregue a palhinha B com o tecido de algodão ou papel higiénico e aproxime à palhinha A.
3. Aproxime o tecido de algodão ou papel higiénico à palhinha A.
A
Palhinha
Clipe
Borracha
Tecido
Resposta
102
CAPÍTULO
Classe: 7a Unidade do programa: Re- Capítulo no manual: Tema: Diferença entre re-
A lâmpago e trovoada Electricidade lâmpago e trovoada
Objectivo da experiência ou observação: Página no Manual: 107

Diferenciar relâmpago da trovoada. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: Quando é que ocorre relâmpago e trovoada?
Fundamentação
Os corpos possuem carga no seu estado de repouso. Esta quando acumulada transforma-se em
electricidade estática. Quando há mau tempo pode-se ver uma descarga eléctrica através de um
fenómeno natural denominado trovoada. A experiência que se segue, facilmente, demonstrará os
fenómenos, relâmpago (faísca) no céu seguida pela audição do trovão (estrondo), a estes 2 fenó-
menos denomina-se trovoada.
Materiais
2 copos, papel de alumínio, tesoura, 50cm de tubo de PVC (plástico) e um pedaço de tecido de
nylon.
Procedimento
☑ Antes da aula
1. Embrulhe, em separado, os copos plásticos com papel de alumínio;
2. Introduza um copo no outro;
3. Faça sobressair um pouco o papel de alumínio entre os dois copos.
☑ Durante a aula
1. Esfregue o tubo de PVC no pedaço de tecido e aproxime ao papel de alumínio que sobressaiu
entre os copos, fazendo um movimento de cima para baixo sem tocar. Repita o procedimento
10 vezes;
2. Pegue na tesoura aberta e aproxime tocando os copos;
Resposta
103
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa : Capítulo do manual: Tema: Características do

B Electricidade íman-Atracção

Identificar os materiais atraídos pelo íman. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: Que tipo de materiais são atraídos pelo íman?
Fundamentação
Os ímanes caracterizam-se por atrair metais com propriedades magnéticas (Ferro, Níquel e Co-
balto).
Materiais
Auriculares, 1 clipe, saco plástico, palitos de fósforo, elástico e papel de alumínio.
Procedimento
☑ Antes da aula
Retire o revestimento plástico do clipe, caso o tenha.
☑ Durante a aula
1. Aproxime o auricular ao clipe, saco plástico, palitos de fósforo, elástico e pedaço de alumínio,
um material de cada vez;
Auricular Clipe Saco plástico Palitos de fósforo Elástico Papel de alumínio
Resposta
104
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Características

B Electricidade do íman temporário

Descrever as características do íman. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: Como construir um íman temporário?
Fundamentação
Os ímanes caracterizam-se por atrair metais e podem ser: temporários ou definitivos. Esta expe-
riência irá permitir ao aluno diferenciar o íman temporário do íman permanente.
Materiais
Agulha de costura, íman e clipes.
Procedimento
☑ Antes da aula
1. Encontre ímanes à sua volta;
2. Retire o revestimento dos clipes, caso os tenham.
☑ Durante a aula
1. Aproxime a agulha aos clipes;
2. Observe o que acontece;
3. Friccione a agulha de costura ao íman, na mesma direcção de cima para baixo, 10 vezes, de
seguida, aproxime a agulha aos clipes;
5. Depois de 30 minutos (sem friccionar) volte a aproximar a agulha aos clipes;
Resposta
105
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo de manual: Tema: Aplicação do

B Electricidade íman

Indicar os pontos cardeais norte e sul a partir Metodologia: Experimentação
do íman.
Pergunta-chave: Como descobrir os pontos cardeais a partir do íman?
Fundamentação
O sol é a referência para orientação dos pontos cardeais, pois, nasce no Este e põe-se no Oeste.
Posicionando o seu braço direito indicando o Este, o esquerdo indicando o Oeste, a sua frente é o
Norte e atrás é o Sul.
Os ímanes têm pólo norte (N) e pólo sul (S). Estes pólos, também ajudam na orientação dos
pontos cardeais.
Materiais
Bacia com água, íman, agulha de costura e pedaço de esferovite fino.
Procedimento
☑ Antes da aula
Ponha água na bacia até a metade.
☑ Durante a aula
1. Friccione a agulha no íman (10 vezes);
2. Insira a agulha no pedaço de esferovite e coloque-o na água;
Resposta
106
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Características do

B Electricidade íman (atracção e repul-
são)

Demonstrar as propriedades dos ímanes. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: Quais são as características dos ímanes?
Fundamentação
No íman podemos distinguir dois pólos: Norte (N) e Sul (S). Pólos iguais repelem-se e pólos
diferentes atraem-se.
Materiais
2 agulhas de costura, íman, 1 bacia com água e pedaço de esferovite fino.
Procedimento
☑ Antes da aula
Ponha água na bacia até a metade.
☑ Durante a aula
1. Friccione as duas agulhas no íman (10 vezes);
2. Insira uma das agulha no pedaço de esferovite e coloque-o na água;
3. Aproxime a extremidade da outra agulha à agulha que esta na água;
5. Troque e aproxime a outra ponta da agulha que está na bacia;
Resposta
107
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Características

B Electricidade do electroíman

Descrever as propriedades do electroíman. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: Como funciona o electroíman?
Fundamentação
Os ímanes são objectos que têm a capacidade de atrair metais, com propriedades magnéticas, tais
como Ferro, Níquel e Cobalto. Electroíman é um íman temporário no qual o campo magnético é
produzido através do fluxo de uma corrente eléctrica. Esta propriedade permite separar objectos
feitos de metais com propriedades magnéticas dos outros que resultam de materiais que não pos-
suem propriedades magnéticas, tais como, latas de alumínio, plásticos, madeira e papel.
Materiais
1 pilha, arame de cobre, 1 prego e clipes.
Procedimento
☑ Antes da aula
Enrole 100 vezes o arame no prego.
☑ Durante a aula
1. Junte as extremidades do arame que está no prego à pilha, de seguida, aproxime a ponta do
prego aos clipes;
Resposta
108
CAPÍTULO
PRÁTICAS LABORATORIAIS - ENERGIA E MOVIMENTO V
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Maquinas sim-
B Energia e Movimento ples (alavanca)

Mencionar a importância alavanca. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: Para que serve a alavanca?
Fundamentação
As máquinas simples são instrumentos que facilitam o trabalho do Homem. Estas podem ser clas-
sificadas em alavancas, roldanas e planos inclinados. Esta experiência é importante porque permi-
tirá ao aluno perceber que, com o uso da alavanca, o Homem poupa a força durante a realização
das suas actividades.
Materiais
1 pau de 1m de comprimento, 1 cadeira como fulcro e 1 recipiente de água de 5 litros.
Procedimento
☑ Antes da aula
1. Coloque a água na garrafa;
2. Marque espaçamentos de 10cm no pau.
☑ Durante a aula:
1. Pendure o recipiente de água na ponta do pau;
2. Coloque o pau sobre a cadeira como fulcro;
3. Pressione a outra ponta para levantar o recipiente;
4. Aproxime as mãos ao eixo e pressione o pau novamente;
Resposta
109
CAPÍTULO
V PRÁTICAS LABORATORIAIS - ENERGIA E MOVIMENTO

B Energia e Movimento ples (equilíbrio de uma
alavanca)
Mencionar a importância das máquinas Metodologia: Experimentação
simples.
Pergunta-chave: Como estabelecer o equilíbrio numa alavanca?
Fundamentação
Esta experiência é importante para o aluno, porque permite conhecer os elementos de uma máqui-
na simples (alavanca) e o seu funcionamento. Em uma alavanca em equilíbrio, o produto da força
potente pelo seu braço deve ser igual ao produto da força resistente pelo seu braço.
Materiais
1 pau de 1,2m, 1 prego, 1 garrafa plástica de 1,5 litro com água e 10 molas de pendurar roupa.
Procedimento
☑ Antes da aula
Marque espaçamento de 10cm no pau;
☑ Durante a aula
1. Ajuste o pau na parte superior da garrafa com o prego;
2. Pendure uma mola à 60cm partindo do fulcro e verifique o equilíbrio do pau;
3. Pendure duas molas à 30cm partindo do fulcro e três molas à 20cm do lado oposto do fulcro;
4. Pendure seis molas à 10cm do lado direito do fulcro e verifique o que acontece com o equilí-
brio.
Fulcro
Pau
Molas de pendurar roupa
Resposta
110
CAPÍTULO
PRÁTICAS LABORATORIAIS - ENERGIA E MOVIMENTO V

B Energia e Movimento ples (plano inclinado)

Mencionar a importância das máquinas sim- Metodologia: Experimentação
ples.
Pergunta-chave: Para que serve o plano inclinado?
Fundamentação
Os corpos possuem pesos diferentes quando são colocados em planos diferentes (vertical e incli-
nado). Esta experiência vai facilitar ao aluno entender que quando os corpos são carregados sob
influência de um plano inclinado usa-se menos força em relação ao carregá-los verticalmente.
Materiais
1 garrafa plástica de 500ml de água, fio, 1 balança, corda e 1 tábua.
Procedimento
☑ Antes da aula
Encha a garrafa com água;
☑ Durante a aula
1. Meça o peso da mesma verticalmente;
2. Faça o mesmo na superfície inclinada para comparar os pesos.
Resposta
111
CAPÍTULO
V PRÁTICAS LABORATORIAIS - ENERGIA E MOVIMENTO
Classe: 6a Unidade do programa: Energia Capítulo do manual: Tema: Tipos de ener-

A Energia e Movimento gia (eólica)

Identificar as principais fontes de energia. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: Como se obtém a energia a partir do vento?
Fundamentação
As fontes de energia são recursos da Natureza que permitem obter energia que é utilizada para
movimentar navios e carros, iluminar residências e ruas, pôr a funcionar máquinas e aparelhos,
entre outros. Esta experiência vai ajudar o aluno a perceber que o movimento do ar (vento) é
uma fonte capaz de produzir energia de que o Homem necessita para realizar as suas actividades.
Exemplos: moinho de vento e barco a vela.
Materiais
2 folhas A4, 1 tesoura, fita-cola e alfinete.
Procedimento
☑ Durante a aula
1. Corte um quadrado cujo lado seja igual a largura da folha;
2. Dobre ao longo das suas linhas diagonais;
3. No fim do pico da montanha, corte em cada diagonal até ao meio;
4. Abra e dobre as extremidades das partes cortadas para o centro de forma alternada no qua-
drado;
5. Junte as extremidades dobradas com o alfinete;
6. Com a ajuda da fita-cola, enrole a outra folha A4 em forma de uma vareta para servir de su-
porte ou pé;
7. Fure o lado de uma das pontas do suporte de papel e ajuste ao centro do lado oposto das ex-
tremidades das hélices;
8. Leve o moinho feito e ande contra a corrente do ar;
1 2 3 4 5
Resposta
112
CAPÍTULO
PRÁTICAS LABORATORIAIS - MATÉRIA E MUDANÇA DE ESTADOS FÍSICOS VII

Classe: 5a Unidade do programa: Con- Capítulo do manual: Tema: Estados físicos da
A servação da água Matéria e mudança de água (líquido e gasoso)
estados físicos
Distinguir os estados físicos da água. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: O que acontece com as partículas da água quando esta muda de um estado
físico para o outro.
Fundamentação
Esta experiência servirá para confirmar que a água transforma-se, passando de um estado físico
para outro, consoante a alteração da temperatura.
Materiais
1 panela com tampa, água, fonte de aquecimento e 1 prato.
Procedimento
☑ Durante a aula
1. Aqueça a água com a panela aberta e depois de iniciar a fervura aproxime a tampa à panela
numa distância de cerca de 10cm de modo que as gotas caiam no prato;
Resposta
113
CAPÍTULO
VII PRÁTICAS LABORATORIAIS - MATÉRIA E MUDANÇA DE ESTADOS FÍSICOS
Classe: 7a Unidade do programa: Tem- Capítulo do manual: Tema: Dilatação e con-

A peratura Matéria e mudança de tracção de líquidos
estados físicos
Descrever a acção da temperatura sobre os Metodologia: Experimentação
corpos líquidos.
Pergunta-chave: Qual é a influência da temperatura nos líquidos?
Fundamentação
A expansão do líquido é pequena. Portanto, o aluno está menos consciente desta, para tal é ne-
cessário demonstrar que a variação da temperatura actua sobre corpos líquidos, expandindo-os.
Materiais
1 garrafa plástica transparente, 1 palhinha, 1 copo, corante, marcador, água quente e cola.
Procedimento
☑ Antes da aula
Aqueça a água, coloque-a na garrafa térmica e leve-a para a sala de aulas.
☑ Durante a aula
1. Misture água fresca e corante e coloque-a na garrafa plástica;
2. Coloque a palhinha e sele com a cola;
3. Coloque a água quente no copo e mergulhe a garrafa;
Resposta
114
CAPÍTULO
Classe: 7a Unidade do programa: Capítulo manual: Matéria Tema: Dilatação e

A Temperatura e mudança de estados físicos contracção de me-
tais
Descrever a contracção e expansão de me- Metodologia: Experimentação
tais.
Pergunta-chave: Qual é a influência da temperatura nos metais aquecidos?
Fundamentação
A expansão dum metal (sólido) não é fácil de ser percebida.
Através desta experiência pode-se confirmar e descrever a expansão do metal (sólido), demons-
trando que a variação da temperatura actua sobre os objectos, dilatando-os ou contraindo-os, con-
soante a situação a que estejam expostos.
Materiais
1 frasco de vidro com tampa metálica selada, água quente e 1 recipiente.
Procedimento
☑ Antes da aula
☑ Durante a aula
1. Tente abrir o frasco normalmente;
2. Mergulhe a tampa na água quente e volte a tentar abri-la;
3. O que acontece?
Resposta
115
CAPÍTULO
Classe: 7a Unidade do programa: Capítulo manual: Matéria e Tema: Dilatação

A Temperatura mudança de estados físicos e contracção de
gases
Descrever a acção da temperatura sobre os Metodologia: Experimentação
corpos gasosos.
Pergunta-chave: Qual é a influência da temperatura nos gases?
Fundamentação
Muitas vezes o aluno coloca uma bola vazia ao sol para que encha através dos raios solares. Como
o gás é invisível, o aluno raramente toma consciência da sua expansão. Portanto, esta experiência
permitirá explicar e confirmar a expansão do gás.
Materiais
1 balão, 1 garrafa plástica, 1 recipiente e água quente.
Procedimento
☑ Antes da aula
☑ Durante a aula
1. Fixe o balão no gargalo da garrafa;
2. Coloque a água quente no recipiente e mergulhe a garrafa na vertical;
Resposta
116
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Variação da

B Matéria e mudança de temperatura
estados físicos
Distinguir a temperatura através do corpo hu- Metodologia: Experimentação
mano.
Pergunta-chave: Como perceber a diferença de temperatura através do corpo humano?
Fundamentação
A sensação da temperatura depende do estado inicial do corpo humano. Por exemplo quando
imergirmos o dedo na água a determinada temperatura, a sensação de aquecimento é diferente
de pessoa para pessoa. Esta experiência servirá para a introdução ao estudo do termómetro e sua
importância.
Materiais
1 recipiente com água fria, 1 recipiente com água quente, 1 recipiente com água à temperatura
ambiente.
Procedimento
☑ Antes da aula
1. Aqueça a água, coloque-a na garrafa térmica e leve-a para a sala de aulas (aquecimento ideal
para o banho);
2. Congele a água num recipiente.
☑ Durante a aula
1. Introduza, em simultâneo, os dedos indicadores, um na água quente e outro na água gelada;
2. De seguida introduza ambos dedos e também em simultâneo na água fresca.
3. O que acontece?
Quente Fresca Gelada Quente Fresca Gelada
Resposta
117
CAPÍTULO
Classe: 7a Unidade do programa: Tem- Capítulo do manual: Tema: Medição da tem-

A peratura Matéria e mudança de peratura do corpo através
estados físicos do termómetro
Objectivo da experiência ou observação: Página no manual:
Medir a temperatura dos corpos com ajuda Metodologia: Experimentação
de um termómetro.
Pergunta-chave: Como conhecer a temperatura do nosso corpo?
Fundamentação
Quando esta doente, por exemplo, com malária, o corpo aquece porque a sua temperatura au-
mentou. Compreender a mudança de temperatura corporal é importante para avaliar a gravidade
da doença. Por exemplo, a temperatura normal do corpo humano está entre 36 à 37,5oC. Quando
está abaixo de 36ºC ou acima de 38ºC, o corpo está doente e deve ir urgentemente ao hospital. Por
isso, é necessário conhecer o termómetro e saber manuseá-lo de modo a medir, objectivamente, a
temperatura do corpo.
Materiais
Termómetro corporal.
Procedimento
☑ Durante a aula
1. Sacuda o termómetro para que o líquido volte ao bulbo;
2. Coloque o termómetro na axila e aperte por 2 minutos;
3. Retire o termómetro e observe o que acontece.
41
40
39
38
35
6
37
8
9
37
40
36
35
Resposta
118
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Matéria Tema: Condições

B e mudança de estados físicos para a ocorrên-
cia da combustão
(ar)
Explicar as condições da combustão. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: O que é necessário para que haja combustão?
Fundamentação
O aluno confirma o fenómeno de combustão quando usa o fogo no dia-a-dia para confeccionar os
alimentos e aquecer-se. No entanto, ele não pensa nas condições necessárias para a sua ocorrência.
Portanto, esta experiência é importante para confirmar que a combustão apenas ocorre na existên-
cia do Oxigénio (existente no ar) e que este é um condicionador chave.
Materiais
1 garrafa plástica, fósforo e 1 vela.
Procedimento
☑ Antes da aula
1. Corte a garrafa ao meio;
2. Feche bem a tampa e faça uma abertura de 2cm na parte lateral da garrafa.
☑ Durante a aula
1. Acenda a vela e cubra com a garrafa;
2. Obstrua a abertura lateral da garrafa com o dedo, para não permitir a entrada de ar;
Resposta
119
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Matéria Tema: Condi-

B e mudança de estados físicos ções para ocor-
rência de com-
bustão (ar)
Fundamentação
A combustão é um fenómeno que ocorre na presença de combustível, Oxigénio do ar e calor. Este
fenómeno pode ser confirmado quando se usa o fogo para cozinhar os alimentos e aquecer-nos no
dia-a-dia. Portanto, esta experiência explicará melhor as condições necessárias para a existência da
combustão, em particular, na diferença da quantidade do ar suficiente para que haja combustão.
Materiais
2 velas do mesmo tamanho, fósforo, 2 garrafas plásticas transparentes de tamanho diferente (uma
de 500ml e outra de 1,5 litro) ou 2 copos transparentes de tamanhos diferentes e fósforo.
Procedimento
☑ Antes da aula
Remova a base das garrafas.
☑ Durante a aula
1. Acenda as velas e cubra-as com as garrafas;
Resposta
120
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Ma- Tema: Condições

B téria e mudança de estados para a ocorrência da
físicos combustão (tempe-
ratura)
Fundamentação
A combustão é dependente da temperatura, portanto, esta prática explicará que o balão com água
não explode porque a temperatura demora a elevar-se, pois, o calor da vela é absorvido pela água
contida no balão, levando muito tempo para ocorrer a sua evaporação.
Materiais
1 recipiente, 2 balões, água, 2 velas e fósforo.
Procedimento
☑ Durante a aula
1. Encha os balões, um com ar e outro com água;
2. Coloque as velas no recipiente e acenda-as;
3. Aproxime os balões às chamas das velas;
Resposta
121
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Combustão in-

B Matéria e mudança de completa
estados físicos
Explicar a importância da combustão in- Metodologia: Experimentação
completa.
Fundamentação
O aluno usa o fogo diariamente e pode entender facilmente as condições da combustão completa,
mas a combustão incompleta dificilmente pode ser confirmada. Através desta experiência, o aluno
vai confirmar que o défice de Oxigénio conduz à combustão incompleta e um dos produtos dessa
acção é o carvão vegetal que, normalmente, é usado na confecção de alimentos.
Materiais
Espécies de vegetais (limão, pimento), papel de alumínio e fonte de aquecimento.
Procedimento
☑ Antes da aula
Prepare lume, de preferência carvão.
☑ Durante a aula
1. Embrulhe os vegetais em papel de alumínio e coloque-os ao lume até que pare de libertar a
fumaça branca;
Resposta
122
CAPÍTULO
Classe: Unidade no programa: Capítulo do manual: Tema: Testagem da pre-

B Matéria e mudança de sença do Oxigénio
estados físicos
Objectivos da experiência ou observação: Páginas no manual: 158
Identificar a presença de Oxigénio. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: Como provar a existência do Oxigénio?
Fundamentação
O Oxigénio é um componente do ar e está relacionado com a respiração, fotossíntese, combustão,
etc. Esta actividade ajudará o aluno a conhecer as propriedades do Oxigénio e a compreender es-
tes processos. Comprovará também que o ar inspirado contém o gás Oxigénio, através de uma de
suas propriedades que é ser comburente.
Materiais
Água oxigenada, pilha (para retirar o Dióxido de manganês), garrafa plástica, alicate de ponta,
repelente (dragão) e fósforo.
Procedimento
☑ Antes da aula
Abra a pilha com alicate e extraia o Dióxido de manganês (pó) que se encontra no seu interior.
Nota: Não use pilhas alcalinas, pois, libertam um líquido perigoso.
☑ Durante a aula
1. Coloque o Dióxido de manganês na garrafa plástica, adicione a água oxigenada e misture de-
vagar;
2. Acenda o repelente e introduza na garrafa;
Resposta
123
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Testagem da

B Matéria e mudança de es- presença do Dióxido
tados físicos de carbono
Identificar a existência do Dióxido de carbo- Metodologia: Experimentação
no.
Pergunta-chave: Como provar a existência do Dióxido de carbono?
Fundamentação
O Dióxido de carbono, também chamado gás carbónico, é um gás incolor que não alimenta a com-
bustão. Esta experiência ajudará o aluno a compreender a sua aplicação no fabrico dos extintores
de incêndio, uma vez que diferentemente do Oxigénio não alimenta a combustão sendo por isso,
usado para apagar fogo.
Materiais
Casca de ovo, vinagre, vela, frasco e fósforo.
Procedimento
☑ Antes da aula
Esmague as cascas de ovo.
☑ Durante a aula
1. Misture as cascas de ovo com vinagre, formando uma suspensão de Carbonato de cálcio e
Dióxido de carbono;
2. Introduza uma vela acesa;
Resposta
124
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Testagem da

B Matéria e mudança de presença do Dióxi-
estados físicos do de carbono
Identificar a existência do Dióxido de carbono. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: Como provar a existência do Dióxido de carbono?
Fundamentação
O Dióxido de carbono, também chamado gás carbónico, é um gás incolor que não alimenta a
combustão. Esta experiência ajudará o aluno a compreender a sua aplicação no fabrico dos extin-
tores de incêndio, uma vez que diferentemente do Oxigénio, não alimenta a combustão e por isso
é usado para apagar fogo.
Materiais
Vinagre, repelente, 2 garrafas plásticas de 1,5 litro, balão, Bicarbonato de sódio e fósforo.
Procedimento
☑ Durante a aula
1. Misture o Bicarbonato de sódio com vinagre na garrafa plástica e insira o balão no gargalo;
2. Comprima o gás que está no balão para o interior da outra garrafa;
3. Acenda o repelente e introduza na segunda garrafa;
Nota:
Coloca-se o balão para uma melhor visualização de que da mistura produziu-se gás.
Resposta
125
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Transferência

B Matéria e mudança de do calor (convecção)
estados físicos
Descrever o fenómeno de transferência de Metodologia: Experimentação
calor.
Pergunta-chave: Como é que o calor é transmitido?
Fundamentação
A convecção é um fenómeno de transmissão de calor que ocorre no ar ou na água (líquido) e não
é fácil perceber a sua existência. Através desta experiência o aluno pode visualizar o processo da
convecção, neste caso, como é feita a transferência de calor no ambiente.
Materiais
Tina de vidro ou panela, água, folhas de chá e fonte de aquecimento.
Procedimento
☑ Durante a aula
1. Coloque a água e as folhas de chá numa tina de vidro;
2. Posicione a fonte de aquecimento num só lado da tina de vidro;
3. Verifique o movimento de sobe-desce das folhas de chá durante a fervura.
ml
500
400
300
200
100
Resposta
126
CAPÍTULO

B Matéria e mudança de es- do calor (convecção)
tados físicos
Descrever o fenómeno de transferência de Metodologia: Experimentação
calor.
Pergunta-chave: Como é que o calor é transmitido?
Fundamentação
A convecção é um fenómeno que ocorre no ar ou na água (líquido) e não é fácil perceber a sua
existência. Através desta experiência o aluno pode visualizar o processo da convecção, portanto,
como é feita a transferência de calor no ambiente.
Servirá também para explicar que a água quente, com corante, liberta-se porque é menos densa
que a água fria, que está no copo de becker e só parará quando a temperatura das duas águas ficar
em equilíbrio (uniforme).
Materiais
1 copo de becker, corante, papel de alumínio, 1 copo pequeno de vidro, fonte de aquecimento e
água.
Procedimento
☑ Antes da aula
☑ Durante a aula
1. Misture a água quente com corante num recipiente de vidro e cubra com o papel de alumínio;
2. Introduza o recipiente no copo de becker e faça um furo no centro;
Resposta
127
CAPÍTULO

B Matéria e mudança de es- do calor (radiação)
tados físicos
Descrever o processo de radiação. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: Será que a absorção dos raios solares ocorre da mesma maneira nos diferentes
materiais?
Fundamentação
A radiação ocorre no ar e não é visível, mas a sua existência pode ser percebida. A experiência faci-
lita a percepção e a explicação do processo de radiação solar.
O conteúdo permite relacionar o processo de radiação com as roupas que vestimos, ou seja, o uso
de cores claras (frias) no verão e de cores escuras (quentes) no inverno.
Materiais
1 garrafa plástica transparente, 1 palhinha, água, cola e corante.
Procedimento
☑ Antes da aula
Fure a tampa da garrafa.
☑ Durante a aula
1. Coloque a água e corante na garrafa;
2. Insira a palhinha na tampa;
3. Leve a garrafa ao sol por 2 à 4 horas;
Resposta
128
CAPÍTULO
PRÁTICAS LABORATORIAIS - ÁGUA VIII
VIII. Água
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Evaporação da
B Água água

Descrever a ocorrência da evaporação no Metodologia: Experimentação
quotidiano.
Pergunta-chave: Como a água retorna à atmosfera?
Fundamentação
O aluno sabe que a água evapora quando está em ebulição, mas não sabe que a água evapora mes-
mo à temperatura ambiente. Esta experiência servirá para explicar de forma simples o fenómeno
de evaporação, fazendo uma correlação com acontecimentos do quotidiano como a secagem da
roupa pelo sol no estendal após a lavagem e o desaparecimento das águas estagnadas nos nossos
bairros.
Materiais
1 plástico transparente, 1 elástico, 2 recipientes iguais contendo água do mesmo nível.
Procedimento
☑ Durante a aula
1. Cubra um dos recipientes com plástico;
2. Coloque os dois recipientes ao sol durante 6 horas;
Resposta
129
CAPÍTULO
VIII PRÁTICAS LABORATORIAIS - ÁGUA
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Testagem da exis-

B Água tência da água nas plantas

Comprovar a existência da água nas plantas. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: É possível encontrar água nas plantas?
Fundamentação
Olhando para os vegetais não parece que eles tenham água. Esta experiência servirá para compro-
var que a água não só forma o corpo do Homem, mas também o das plantas e de outros animais,
realçando a necessidade que todos os seres vivos têm de consumi-la, conservá-la, enfatizando a
sua importância.
Materiais
1 cebola, guardanapo ou pedaço de papel e 1 faca.
Procedimento
☑ Durante a aula
1. Corte a cebola em rodelas e esprema no guardanapo;
Resposta
130
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Influência da

B Água água no crescimento das
plantas
Explicar a importância da água para os seres Metodologia: Experimentação
vivos.
Pergunta-chave: O que acontece com a planta quando não é regada?
Fundamentação
Esta experiência mostrará a razão pela qual a água é essencial para a existência dos seres vivos,
realçando a necessidade que todos os seres vivos têm de consumi-la.
O aluno sabe que a água é necessária para as plantas, no entanto é difícil confirmar o crescimento
de plantas sob as mesmas condições (luz, tipo de solo, temperatura) excepto a água. Ao longo
desta experiência, é importante confirmar e explicar a importância da água para os seres vivos.
Materiais
2 mudas de plantas idênticas e água.
Procedimento
☑ Durante a aula
1. Coloque as mudas de plantas no mesmo local ensolarado;
2. Regue diariamente apenas uma delas, durante 1 semana;
Resposta
131
CAPÍTULO
Classe: 5a Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Técnicas de

A Conservação da água Água tratamento de água
(filtração)
Mencionar as técnicas de tratamento da água Metodologia: Experimentação
na comunidade.
Pergunta-chave: Como tratar a água contaminada?
Fundamentação
Esta experiência servirá para demonstrar que a água perde as suas qualidades quando contamina-
da, mas pode ser tratada para voltar a ser potável.
Materiais
Areia, guardanapos ou papel de filtro, água e 2 garrafas de 1,5 litro.
Procedimento
☑Antes da aula
Corte as garrafas ao meio.
☑ Durante a aula
1. Misture água e areia numa das bases;
2. Fixe o guardanapo no funil e coloque a mistura;
Resposta
132
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Propriedades

B Água da água (dissolução)

Descrever as propriedades da água. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: O que acontece com as substâncias quando adicionadas à água?
Fundamentação
Uma das propriedades importantes da água é a sua capacidade de dissolver outras substâncias. Por
essa razão, a água é considerada um solvente universal. Esta experiência servirá para verificar a pro-
priedade da água de solubilidade, observando a alteração da substância quando adicionada à água.
Materiais
Água, sal, café, farinha de trigo, copos e garrafas plásticas transparentes, e guardanapos ou papel
de filtro.
Procedimento
☑ Durante a aula
1. Misture em copos cada uma das substâncias com água;
2. Agite e observe a sua capacidade de se dissolver;
3. Filtre cada uma das misturas;
Resposta
133
CAPÍTULO
Classe: Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Poluição da água

B Água (doméstica)
Objectivo da experiência ou observação: Pagina no manual: 176

Identificar os agentes poluentes da água. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: O que acontecerá se misturarmos água e óleo?
Fundamentação
Esta experiência servirá para clarificar que a água, embora dissolva várias substâncias, não dissolve
o óleo. O óleo é menos denso que a água, posiciona-se sobre a água, formando uma película capaz
de causar problemas ambientais graves.
Materiais
Óleo, água e garrafa plástica transparente ou copo.
Procedimento
☑ Durante a aula
1. Coloque a água até à metade numa garrafa e adicione óleo alimentar;
2. Agite o conteúdo;
Resposta
134
CAPÍTULO
PRÁTICAS LABORATORIAIS - SOLO E AGRICULTURA IX

Classe: 4a Unidade do programa: Solo Capítulo do manual: Tema: Tipos de solo
Solo e Agricultura
A
Distinguir os diferentes tipos de solo. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: De que é composto o solo?
Fundamentação
O solo é composto por quatro componentes principais que são: água, gases (ar), sais minerais e
matéria orgânica. Nesta aula o aluno vai aprender os diferentes tipos de solo que se encontram se-
parados na superfície terrestre em forma de camadas. Esta experiência servirá de base para mostrar
ao aluno como estas camadas estão separadas entre si.
Materiais
3 copos plásticos, água, solo de jardim, solo do rio (argila) e solo da estrada.
Procedimento
☑ Antes da aula
Recolha o solo do jardim, solo do rio e solo da estrada e leve para a sala de aulas.
☑ Durante a aula
1. Coloque os 3 tipos de solo numa garrafa de 1,5 litro;
2. Adicione 500ml de água;
3. Agite para que se misture melhor;
4. Deixe a mistura em repouso durante 24 horas;
Resposta
135
CAPÍTULO
IX PRÁTICAS LABORATORIAIS - SOLO E AGRICULTURA
Classe: 4a Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Permeabilidade

Solo Solo e Agricultura do solo
A
Mencionar as propriedades do solo. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: Como distinguir um solo do outro?
Fundamentação
A permeabilidade do solo é a propriedade que permite a passagem da água por ele através de pe-
quenos espaços que podem ser maiores ou menores, de acordo com o tipo de solo. Esta experiên-
cia vai contribuir para que o aluno distinga a permeabilidade de diferentes tipos de solo.
Materiais
Solo arenoso, argiloso e misto, 3 garrafas plásticas transparentes, 3 panos finos, 3 elásticos e 1
chávena de chá.
Procedimento
☑ Antes da aula
1. Corte, ao meio, 3 garrafas plásticas transparentes de 1,5 litro;
2. Tape as suas bocas com panos finos e ajuste os elásticos.
☑ Durante a aula
1. Use a chávena de chá para medir a mesma quantidade de solos diferentes e coloque-os nas
garrafas;
2. Ponha uma chávena de água, simultaneamente, em cada garrafa;
3. Observe e compare a quantidade de água recolhida no fundo de cada garrafa;
Resposta
136
CAPÍTULO
PRÁTICAS LABORATORIAIS - SOLO E AGRICULTURA IX
Classe: 5a Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Crescimento das

Solo Solo e Agricultura plantas em diferentes
A condições
Mencionar os factores de destruição do solo. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: Qual é a influência do sal nas características do solo?
Fundamentação
Na actividade agrícola, diferentes condições proporcionam grandes diferenças no processo do
desenvolvimento das plantas. Através desta experiência, o aluno vai aprender que o sal influencia
negativamente na qualidade do solo e, consequentemente, no crescimento das plantas, razão pela
qual na areia da praia só crescem determinadas plantas (que se desenvolvem em solos salinos).
Materiais
2 vasos, solo agrícola, água, água salgada e 2 plantas com a mesma altura.
Procedimento
☑ Durante a aula
1. Coloque a mesma quantidade de areia nos vasos e, de seguida, as plantas;
2. Regue, durante uma semana, o vaso A com um copo de água salgada e o vaso B com um copo
de água;
3. Compare o crescimento da planta regada com água normal em relação ao crescimento da
planta regada com a água salgada;
A B
Resposta
137
CAPÍTULO
IX PRÁTICAS LABORATORIAIS - SOLO E AGRICULTURA
Classe: 5a Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Conservação do

A Solo Solo e Agricultura solo

Explicar as formas de conservação do solo. Metodologia: Experimentação
Pergunta-chave: Como conservar o solo?
Fundamentação
A conservação do solo é o conjunto de práticas aplicadas na protecção do solo contra a erosão.
Nesta experiência o aluno vai aprender a técnica de conservação do solo, através do plantio de
árvores.
Materiais
3 garrafas plásticas de 500ml e solo do campo agrícola, sementes de feijão e capim seco.
Procedimento
☑ Antes da aula
1. Coloque a mesma quantidade de solo nas 3 garrafas (A, B e C);
2. Na garrafa A, não coloque nada, na garrafa B, coloque palhas ou capim e na garrafa C, coloque
algumas sementes até germinarem;
3. Regue as plantas todos os dias durante 2 semanas.
☑ Durante a aula
1. Prepare 3 recipientes para captação de água;
2. Coloque a mesma quantidade de água nas 3 garrafas;
A B C
Resposta
138
139
Didáctica das Ciências Naturais
140
CAPÍTULO

Classe 4a
Número da Unidade no Programa do Ensino III
Unidade Temática Plantas
4a Classe: SERES VIVOS E 5a Classe: CADEIA 6a Classe: PLANTAS 7a Classe: CICLO DE

SERES NÃO VIVOS ALIMENTAR 1. Identificar as princi- NUTRIENTES
1. Identificar seres vivos e seres 1. Reconhecer a pais plantas existentes 1. Classificar os mem-
não vivos; interdependência na sua comunidade; bros de uma cadeia ali-
2. Mencionar as características entre os seres vivos; 2. Reconhecer a im- mentar (Produtores,
dos seres vivos e dos seres não 2. Construir uma ca- portância da reprodu- consumidores e decom-
vivos. deia alimentar sim- ção sexuada e da asse- positores);
ples. xuada nas plantas; 2. Representar uma teia
plantas da comunida- tilização dos solos;
de. 4. Explicar as vantagens
4a Classe: PLANTAS
1. Indicar as partes de uma
planta;
2. Desenhar uma planta com-
pleta;
3. Descrever as funções das
partes da planta;
4. Reconhecer a importância
das plantas para os seres vivos.
4ª Classe: ANIMAIS
1. Distinguir as partes consti-
tuintes de um animal;
2. Descrever as principais fun-
ções das partes de um animal.
4ª Classe: ANIMAIS DA MI-

NHA COMUNIDADE
1. Distinguir os animais do-
mésticos dos selvagens;
2. Descrever os problemas cau-
sados pelos animais da comu-
nidade;
3. Mencionar as formas de
aproveitamento racional dos
animais da comunidade.
141
Plano de ensino da unidade
CAPÍTULO
I
1a Constituição de Desenhar uma planta com Orientar o aluno a: Como se chamam as prin-
DIDÁCTICA -SERES VIVOS À NOSSA VOLTA

uma planta com- raízes, caule, folhas e flores; Levar uma planta completa (tomateiro), para a sala de aulas; cipais partes da planta?
pleta Fazer a legenda das partes da Desenhar uma planta completa;
planta.
Fazer a legenda da planta desenhada.
2a Funções da raiz Descrever as funções da raiz Orientar o aluno a realizar uma experiência ligada à função da Que funções desempe-
e do caule e do caule. raiz, introduzindo as raízes da planta na água com corante; nham a raiz e o caule na
Solicitar o aluno para descrever a função de absorção e condução planta?
da água colorida pelas raízes e caule.
* O professor deve preparar a experiência no dia anterior ao da
realização da experiência na sala de aulas.
142
3a Funções da fo- Descrever as funções da fo- Orientar o aluno a realizar uma experiência introduzindo as fo- Para onde vai a água que a
lha lha. lhas da planta num saco plástico para confirmar a função de trans- planta absorve?
piração na folha;
4a Funções da flor, Descrever as funções da flor, Questionar ao aluno sobre as funções da flor, do fruto e da se- Que funções desempe-
do fruto e da se- do fruto e da semente. mente; nham a flor, a semente e o
mente Questionar ao aluno sobre a importância da flor na reprodução fruto na planta?
sexuada da planta;
Orientar o aluno a abrir a semente (depois de mergulhada para
facilitar a separação dos cotilédones e observação) e mostrar que
o embrião da semente é uma planta no estado de vida latente.
5a Importância das Mencionar a importância das Orientar o aluno a usar plantas locais para explicar a importância Qual é o benefício que as
plantas plantas para os seres vivos. das plantas para a saúde, economia, alimentação e ambiente. plantas têm para os seres
vivos?
CAPÍTULO
Plano de aula (45 minutos)
Tema da aula
Funções da raiz e do caule (2a/total 5 horas)
Objectivo da aula
• Descrever as funções da raiz e do caule.
Pré-requisitos
• O aluno conhece as partes da planta;
• O aluno sabe indicar as partes da planta em diferentes tipos de plantas.
Materiais
Planta de tomate com raízes e folhas, lâmina, corante alimentar vermelho, água e garrafas plásticas
(1,5 litro).
Fluxo da aula
ESTE ÍCONE REPRESENTA PONTOS A CONSIDERAR NA METODOLOGIA DO ENSINO OU NO CONTEÚDO DE

APRENDIZAGEM.
Rever o desenho de uma planta típica com flor e indicar as suas principais partes, desenhadas na
aula anterior, vai auxiliar o aluno a identificar as funções das raízes e do caule.
A LETRA "P" REPRESENTA A ORIENTAÇÃO OU PERGUNTA DO PROFESSOR E A LETRA "A" A ACÇÃO OU RESPOS
TA PREVISTA DO ALUNO.
Professor desenha a planta no quadro novamente.

P: Que figura é esta?
A: É o tomateiro.
P: São capazes de indicar as principais partes desta planta?
A: Sim.
Vários alunos vão ao quadro e escrevem as respostas, um de cada
vez.
P: Alguma vez já tiraram as raízes de uma planta do solo? Foi
fácil ou difícil?
A: Sim, foi difícil devido a quantidade de raízes muito pe-
quenas.
P: Para que servem essas raízes?
A: Servem para prender a planta no solo.
P: E o caule para que serve?
143
CAPÍTULO
I DIDÁCTICA -SERES VIVOS À NOSSA VOLTA

ESTE ÍCONE REPRESENTA A ORIENTAÇÃO PARA O ALCANCE DO OBJECTIVO DA AULA.
Que funções desempenham a raiz e o caule na planta?
Previsão
O aluno escreve as funções da raiz e do caule no caderno.
ESTE ÍCONE REPRESENTA AS PISTAS PARA PROMOVER A AULA CENTRADA NO ALUNO.
O professor deve considerar as ideias do aluno, pois, é o que ele pensa

sobre o conteúdo em causa. Orienta para escrevê-las no caderno de exer-
cícios e apresentá-las no quadro.
A: As raízes fixam a planta ao solo.

A: As raízes absorvem água do solo, por isso, os agricultores as regam.
A: O caule suporta os ramos e as folhas.
Caso a tarefa seja difícil para o aluno responder, o professor coloca questões de apoio como:
P: Porque é que as plantas apresentam muitas raízes pequenas?
P: O que aconteceria com as plantas se não tivessem raízes?
P: Porque é que os caules de algumas plantas são muito fortes?
O professor mostra a água com corante e pergunta:
P: Se as raízes absorvem água e o caule suporta os ramos e as folhas conforme a sua resposta, o que
acontecerá se colocarmos uma planta com raízes e caule nesta água com corante?
O professor direcciona a observação para a cor nas raízes e no caule.
A: O corante vai pintar as raízes e o caule.
P: Vamos testar as nossas ideias.
ESTE ÍCONE REPRESENTA A ACTIVIDADE.
Experiência: Funções da raiz e do caule
O professor prepara os materiais no dia anterior da aula e monta equipamento para a observação.
Cortar a garrafa plástica ao meio e retirar a parte superior;
Por 500ml de água e corante alimentar até ficar vermelho escuro,
Mergulhar as raízes da planta do tomateiro na água com corante e deixar em repouso por um dia;
144
CAPÍTULO
No caso dos resultados da experiência não serem alcançáveis durante o decurso da aula, o pro-
fessor pode monta-lá no dia anterior em kits suficientes para os grupos de trabalho e após o alu-
no fazer a previsão e realizar todos os procedimentos, o professor distribui os kits para o alcance
dos resultados.
O aluno faz a previsão do resultado da experiência, realiza experiência,

apresenta os resultados da experiência e aprofunda os conhecimentos.
Procedimento
1. Observe as raízes e o caule na parte exterior e registe os resultados no caderno;
2. Corte as raízes e o caule com uma lâmina e observe o interior. Registe os resultados observados
no caderno a partir dos cortes feitos em várias direcções.
Resultados
Exterior da planta Interior da raiz Interior do caule
P: O que observou na parte exterior?

A: A cor vermelha subiu pelas raízes e pelo caule.
A: A cor vermelha subiu até as folhas e flores.
P: O que observou na parte interior?
A: A cor vermelha é visível no centro das raízes.
A: A cor vermelha é visível em forma circular no interior do caule.
145
CAPÍTULO
Conclusão
P: Como chegou a esse resultado?
A: A cor vermelha passa pelas raízes, caule e chega às folhas. Isso significa que as raízes têm a função
de absorver água do solo e o caule transportá-la para outras partes da planta.
Resumo
O professor deve preparar a conclusão antes da aula. Durante a aula, é

recomendável que o aluno chegue à conclusão por si. O mesmo deve
acontecer com o resumo. O aluno deve resumir a aprendizagem por si.
Caso não consiga, o professor deve ajudá-lo.
As raízes desempenham a função de fixação da planta ao solo e de absorção de água e sais minerais
do solo.
O caule transporta a água e sais minerais da raiz a todas partes da planta e suporta os ramos, as folhas,
as flores e os frutos.
O professor orienta o aluno a escrever as funções da raiz e do caule na figura que desenhou na aula anterior.
Flor
Folha
Fruto
Caule
1. Suporta os ramos, as folhas, as Raiz
flores e os frutos da planta; 1. Fixa a planta ao solo;
2. Transporta água e sais mine- 2. Absorve água e sais mine-
rais para as folhas. rais.
Exercícios
1. Qual é a função da raiz?
TPC
Critérios Métodos
O aluno descreve as funções das raízes e do cau- Observação da experiência.
le. Elaboração conjunta.
146
Plano de uso do quadro
Data: Experiência: Funções da raiz e do caule Conclusão
Unidade: Procedimento: A cor vermelha passa pelas raízes, caule e chega às folhas. Isso
Plantas Observe as raízes e o caule na parte exterior e inte- significa que as raízes têm a função de absorver água do solo e o
rior e, registe os resultados no caderno. caule transportá-la para outras partes da planta.
Tema:
Resumo
Principais funções da raiz e do caule Resultado:
Caule:
Pergunta-chave: Observação da parte exterior:
• Suporta os ramos, as folhas, as
Que funções desempenham a raiz e • A cor vermelha subiu pelas raízes e pelo caule. flores e os frutos da planta;
o caule na planta? • A cor vermelha subiu até as folhas e flores.
DIDÁCTICA - SERES VIVOS À NOSSA VOLTA

• Transporta água e sais minerais
Previsão: Observação da parte interior: para as folhas.
• As raízes fixam a planta ao solo. • A cor vermelha é visível no centro da raiz. Raiz:
147
• As raízes absorvem água do solo, • A cor vermelha é visível em forma circular no • Fixa a planta no solo;
por isso, os agricultores as regam. interior do caule. • Absorve água e sais minerais.
• O caule serve para fazer a planta
crescer para cima. Exercícios
• O caule suporta os ramos e as fo- 1. Qual é a função da raiz?
lhas.
TPC
CAPÍTULO
I
CAPÍTULO
Tema da aula
Funções da folha (3a/total 5 horas)
Objectivo da aula
Descrever as funções da folha.
Pré-requisito
O aluno conhece as partes da planta e as funções da raiz e do caule.
Materiais
2 sacos plásticos transparentes, 2 cordas e 1 planta no vaso (acácia).
Fluxo da aula
Rever as funções da raiz e do caule conduzirá o aluno ao alcance das funções da folha.
P: Quais são as partes da planta?

A: As partes da planta são: raiz, caule, folha, flor e fruto.
P: Quais são as funções da raiz?
A: A raiz tem as funções de fixar a planta ao solo e absorver água e sais minerais.
P: E o caule, quais são as funções?
A: O caule suporta os ramos, folhas, flores e frutos.
A: O caule conduz água e sais minerais para as folhas.
P: Na aula passada vimos que a raiz absorveu a água com corante e o caule transportou-a até as folhas.
Das folhas, para onde foi a água?
A: A água saiu e ficou por cima das folhas como vemos nas manhãs.
Para onde vai a água que a planta absorve?

O professor escreve a pergunta no quadro.
Previsão
A: A água vai para o caule.
A: A água vai para as folhas.
148
CAPÍTULO
P: Quais são as funções da folha? Escreva a sua ideia no caderno.

A: A folha tem a função de armazenar a água.
A: A folha tem a função de produzir alimento para o Homem.
P: Será? Como podemos confirmar isso?
Experiência: Função da folha
O professor orienta o aluno a levar para a aula uma planta num vaso.
Preparação algumas horas antes da aula ou no dia anterior.
Introduzir um ramo com folhas no saco plástico transparente e amarrar de modo a não permitir a entrada
ou saída do ar;
No outro ramo, tirar todas as folhas, introduzir no saco plástico e amarrar;
Deixar o vaso em lugar ensolarado, no mínimo por 2 horas.
Sacos plásticos Cordas Ramos cobertos com plástico
Procedimento
1. Sob orientação do professor o aluno segue todos os passos da preparação, só depois o professor
apresenta a experiência que preparou para o alcance dos resultados;
P: O que vai acontecer nos sacos plásticos?
A: O ramo com folhas terá água no saco plástico e o que não tem folhas não terá nada.
A: O ramo sem folhas terá mais água no saco plástico porque o caule transporta água e sais minerais.
2. Observa a planta (o aluno observa a planta preparada pelo professor).

149
CAPÍTULO
Resultados
Ramo com folhas Ramo sem folhas

O saco plástico tem gotas de água ao redor e Não aconteceu nada.
água acumulada na ponta.
Conclusão
P: Para onde foi a água absorvida pelas raízes?
A: A água que entrou pelas raízes saiu pelas folhas em forma de vapor.
Resumo
P: Como se sente num dia de muito calor?
A: Eu sinto muito calor e transpiro muito. Minha roupa fica molhada por causa da minha transpiração.
P: O que faz para se aliviar do calor?
A: Bebo muita água.
P: A planta também transpira diminuindo o calor dentro dela, por isso, deve ser regada diariamente.
A folha tem a função de:
1. Transpiração e respiração da planta;
2. Produção de alimento para a planta.
A saída da água pelas folhas em forma de vapor, chama-se transpiração.
Exercícios
1. Qual é a função da folha?
2. O que aconteceria se cortasse todas as folhas de uma planta? Porquê?
TPC
Assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas.
1. As plantas são os únicos seres vivos que transpiram. ( )
2. Quando a água é absorvida pelas raízes vai até ao caule. ( )
3. A água sai pelas folhas por um processo denominado transpiração. ( )
Critério Métodos
O aluno identifica e descreve as funções da fo- Experiência
lha. Elaboração conjunta
150
Data: Experiência: Funções da folha Resumo
Unidade: Procedimento: As folhas têm a função de:
Plantas 1. Amarre 2 ramos 1 com folhas e outro sem folhas no saco • Transpiração e respiração da planta;
Tema: plástico transparente em separado. • Produção de alimento para a planta.
Funções da folha 2. Observe o que acontece. A saída da água pelas folhas em forma de vapor, chama-se
transpiração.
Pergunta-chave: Resultado:
Para onde vai a água que a Exercícios
Ramo com folhas Ramo sem folhas
planta absorve? 1. Qual é a função da folha?
O saco plástico tem gotas de Não aconteceu nada.
DIDÁCTICA - SERES VIVOS À NOSSA VOLTA

Previsão: água ao redor e água acumu- 2. O que aconteceria se cortasse todas as folhas de uma
lada na ponta. planta? Porquê?
• A água vai para o caule.
151
• A água vai para as folhas. TPC

Conclusão:
Assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas.
A água vai para as folhas e sai em forma de vapor.
1. As plantas são os únicos seres vivos que transpiram.
( )
2. Quando a água é absorvida pelas raízes vai até ao caule.
( )
3. A água sai pelas folhas por um processo denominado
transpiração. ( )
CAPÍTULO
I
CAPÍTULO
Alternativa referente à Unidade "Seres vivos à nossa volta"

Classe: 4a
Unidade Temática: Animais da minha comunidade
Tema: Importância dos animais domésticos
Objectivo: Mencionar as formas de aproveitamento racional dos animais da comunidade.
Materiais: Cartazes
Procedimento:
Mencione os nomes dos animais domésticos e sua importância para o Homem.
Resultados:
◌Vaca ◌ ◌ ◌ ◌ ◌
. Fornece car- . . Fornece . . É amigo do .
ne; . ovos; . Homem; .
. . . . . É bom guar- .
. . da;
.
Conclusão:
Todos os animais são úteis. O Homem deve saber conviver com eles.
152
CAPÍTULO
Alternativa referente à Unidade “Seres vivos à nossa volta”

Classe: 5a
Unidade Temática: Cadeia alimentar
Tema: Cadeia alimentar
Objectivo: Construir uma cadeia alimentar simples.
Materiais: Cartazes de seres vivos.
Procedimento:
Analise a relação presa-predador nos cartazes.
Organize os seres vivos na sequência quem alimenta-se de quem.
Resultados:
Conclusão:
Os seres vivos à nossa volta podem ser agrupados numa linha denominada cadeia alimentar na
relação presa-predador.
153
CAPÍTULO
Alternativa referente à Unidade "Seres vivos à nossa volta"

Classe: 7ª
Unidade Temática: Ciclo de nutrientes
Tema: Cadeia alimentar
Objectivo: Classificar os seres vivos em produtores, consumidores e decompositores.
Materiais: Cartazes
Procedimento:
1. Classifique os cartazes de seres vivos em 4 grupos.
Grupo 1 (Produtores): Seres vivos que produzem seu próprio alimento.
Grupo 2 (Consumidores primários): Seres vivos que consomem os produtores.
Grupo 3 (Consumidores secundários): Seres vivos que consomem consumidores primários.
Grupo 4 (Decompositores): Seres vivos que consomem organismos em decomposição.
2. Construa uma cadeia alimentar, usando os cartazes de seres vivos.
Não consegue construir uma cadeia alimentar e precisa de uma estrutura em forma de teia para
poder expressar a relação presa-predador entre todos seres vivos nos cartazes.
3. Construa uma teia alimentar usando todos os cartazes de seres vivos.
Resultados:
Bactérias
Decompositores
Consumidor secundário
Consumidor primário
Produtor
Conclusão:
Os seres vivos à nossa volta podem ser classificados em produtores, consumidores (primário, se-
cundário...) e decompositores. A relação presa-predador em muitos seres vivos pode ser expressa
numa teia alimentar.
154
CAPÍTULO
DIDÁCTICA - LUZ E SOM II
II. Luz e Som

Classe 6a
Número da Unidade no Programa do Ensino XI
Unidade Temática Som
5ª Classe: LUZ 6ª Classe: SOM

1. Indicar os tipos de luz; 1. Identificar elementos que produzem o som;
2. Mencionar as diferentes fontes de luz; 2. Mencionar as consequências causadas pela
3. Descrever a importância da luz. poluição sonora;
3. Discutir formas de evitar excesso de som.
155
CAPÍTULO
II
1a Fontes sonoras Identificar elementos que produzem o Orientar o aluno a escutar vários tipos de sons à sua volta Que elementos pro-
DIDÁCTICA - LUZ E SOM

som. (por exemplo chilrear de um pássaro, som de um batu- duzem o som?
que e sino da escola);
Classificar os sons escutados em natural e artificial.
2 a
Elementos do som: Identificar os elementos do som. Orientar o aluno a comparar o som com ar e sem ar usan- O que é necessário
fonte, meio e re- do dois telefones (ou relógio com alarme), palhinha e para que haja som?
ceptor saco plástico.
3a Características do Mencionar as características do som. Orientar o aluno a comparar o som do sino da escola O que distingue um
som: intensidade e com o som emitido por um aluno assobiando para iden- som do outro?
altura tificar a voz alta e baixa;
156
Orientar o aluno a comparar a voz de um rapaz com a

voz de uma rapariga entoando uma canção (por exemplo
Hino Nacional) para identificar as vozes forte e fraca.
4a Causas e conse- Mencionar as causas da poluição sonora; Orientar o aluno a descrever situações de excesso do Como evitar o exces-
quências da polui- Mencionar as consequências da poluição som na comunidade onde vive (música com volume so de som?
ção sonora sonora; alto, barulho provocado pelas igrejas à noite, barulho
provocado pelos bêbados em barracas);
Descrever as formas de evitar excesso do
som. Descrever formas de evitar a poluição sonora dentro da
sua comunidade.
CAPÍTULO
Tema da aula
Elementos do som: fonte, meio e receptor (2a/total 4 horas)
Objectivo da aula
• Identificar os elementos do som.
Pré-requisito
• O aluno tem conhecimentos sobre as fontes sonoras.
Materiais
1 saco plástico, 2 telefones e 1 palhinha.
Fluxo da aula
O professor deve permitir que o aluno reveja os conteúdos sobre fontes sonoras.
P: Que sons existem à nossa volta?

A: Os sons que existem à nossa volta são sons produzidos pelos animais, carros, água do mar, música,
fábricas ou oficinas durante as suas actividades usando motores e outros instrumentos.
P: Já tocou em algum objecto que produz som? Dê exemplos.
A: Sim, já toquei. Por exemplo, tambor, batuque e o sino da escola.
O professor orienta o aluno a tapar e destapar os ouvidos de forma intercalada enquanto ele toca o tambor.
De seguida, questiona sobre a diferença do som que irá escutar durante a actividade.
P: O que ouviu?
A: Ouvi um som baixo e às vezes alto.
P: Em que momento o som do tambor era baixo?
A: Quando estava com os ouvidos tapados.
P: Em que momento o som do tambor era alto?
A: Quando estava com os ouvidos destapados.
O professor simula tocar o tambor.
P: Ouviu o som?
A: Não ouvi.
P: Porquê não ouviu?
A: Porque o professor não tocou o tambor.
P: Então o que é necessário para ouvir o som?
157
CAPÍTULO
II DIDÁCTICA - LUZ E SOM
A: Para ouvir o som é necessário tocar algo e os ouvidos devem estar destapados.
O que é necessário para que haja som?
Previsão
A: É necessário que haja um instrumento musical.
A: É necessário que as pessoas falem.
A: É necessário que se toque um tambor.
A: É necessário que tenha ouvido.
P: Vamos confirmar as nossas ideias.
Experiência: Elementos do som
Procedimento
3. Retire o ar do saco plástico com uma palhinha enquanto
o telefone toca;
P: O que acontece?

Resultados
Com ar no plástico Sem ar no plástico

Volume O som é alto. O som é baixo ou não se ouve.
O professor deixa que o aluno anote a diferença, conforme ilustrado na tabela e descubra que o
som não se pode ouvir sem ar.
Conclusão
P: Para ouvirmos o som, o que é necessário?
A: Para ouvirmos o som é necessário que haja ar.
158
CAPÍTULO

Resumo
O toque do telefone e do tambor são exemplos de fontes de som. O ar é o meio de propagação do
som. O ouvido é o receptor do som. Não podemos ouvir o som sem ar, pois, o som emite-se em
meios materiais (ar).
Exercício
Complete os espaços com os elementos do som:
Quando tocamos o sino escolar, este é a _____________ (meio, receptor, fonte) do som. Através
do ar o som chega aos nossos ouvidos, que são _____________ (fonte, receptores, meio).
TPC
1. Seleccione as fontes, meios e receptores de som nos seguintes casos: ar, buzina do carro, ouvido,
pessoas a conversar e o cantar do galo.
2. Porque razão não se ouve o som sem ar?
Critérios Métodos
O aluno é capaz de mencionar os elementos do Experiência
som. Elaboração conjunta
159
CAPÍTULO
Data: Experiência: Elementos do som Resumo
II
Unidade: Procedimento: Os toques do telefone e do tambor são
Som 1. Coloque um telefone num saco plástico fechado; exemplos de fontes de som. O ar é o
meio de propagação do som. O ouvido

Tema: 2. Ligue para o número e escute o volume; é o receptor do som. Não podemos ou-
Elementos do som: fonte, meio e receptor. 3. Retire o ar do saco plástico com uma palhinha en- vir o som sem ar, pois, o som emite-se
quanto o telefone toca; em meios materiais (ar).
Pergunta-chave:
4. Compare o volume nas duas situações. Exercício
Resultado: Complete os espaços com os elemen-
Previsão: tos do som:
• É necessário que haja um instrumento musical. Quando tocamos o sino escolar, este é
O som é alto. O som é baixo ou
• É necessário que pessoas falem. Volume a _____________ (meio, receptor,
não se ouve.
fonte) do som. Através do ar o som
160
• É necessário que se toque um tambor.

Conclusão chega aos nossos ouvidos, que são
• É necessário que tenha ouvido. _____________ (fonte, receptores,
Para que haja o som é necessário o ar.
meio).
TPC
1. Seleccione as fontes, meios e re-
ceptores de som nos seguintes
casos: ar, buzina do carro, ouvido,
pessoas a conversar e o cantar do
galo.
2. Porque razão não se ouve o som
sem ar?
CAPÍTULO
Tema da aula
Características do som: intensidade e altura (3a/total 4 horas)
Objectivo da aula
• Mencionar as características do som.
Pré-requisito
• O aluno tem conhecimentos sobre os elementos do som (fonte, meio e receptor).
Materiais
1 tigela, 1 pedaço de madeira, 1 elástico e 1 régua.
Fluxo da aula
Rever as fontes sonoras e os elementos do som facilitará a percepção dos conteúdos desta aula.
O professor faz uma breve introdução falando das fontes e elementos do som como forma de recapitular os
conhecimentos adquiridos na aula anterior, colocando questões tais como:
P: Existem vários objectos e seres vivos que produzem sons à nossa volta. Pode dar exemplos?
A: Batuque, guitarra, rádio, telefone, televisão, buzina de carro, pássaros e vozes.
P: Como é que estes sons chegam aos nossos ouvidos?
A: O som chega aos nossos ouvidos através do ar.
P: Geralmente, os sons na natureza são iguais, não é?
A: Não.
P: Quantos sons podemos emitir? Tenta produzir vários sons (bater no tampo da carteira, assobiar,
imitar sons de animais) por 3 minutos.
A: Vários.
O professor pode levar para a sala de aulas alguns instrumentos que apresentem sons diferentes,
como por exemplo, tambor, guitarra, batuque, timbila, apito, piano ou garrafas com vários níveis
de água, assim como, pedrinhas dentro da garrafa e toque-os, para que o aluno diferencie os sons.
O professor escolhe 6 alunos para entoarem uma canção qualquer. Os alunos cantam. O professor identifica
as vozes alta, baixa, forte e fraco.
P: Pare! Que tipo de sons podemos encontrar?
A: Som forte.
A: Som fino das meninas.
161
CAPÍTULO
II DIDÁCTICA - LUZ E SOM
O que distingue um som do outro?
Previsão
A: É a força do som. As meninas têm vozes finas e os rapazes têm vozes grossas.
A: É a força do som. O som de um batuque é mais forte que o de uma pessoa.
A: É a força do som. A buzina do carro provoca mais barulho que o cantar dos pássaros.
Experiência 1: Intensidade do som usando monocórdio

5cm Procedimento
4cm
3cm 1. Prepare uma tigela vazia aberta e um elástico.
2cm
1cm
2. Estique o elástico para cima 1cm e largue.
0cm
3. Estique o elástico para cima 5cm e largue.
4. Compare os sons.
Resultados
É sempre bom que o professor permita que o aluno apresente o resultado da experiência.
P: Os sons que escutaram em cada centímetro são iguais?

A: Não.
P: Que diferença encontraram?
A: Esticando o elástico 1cm o som era fraco. Esticando o elástico 5cm o som era forte
1cm 5cm
Som O som é fraco. O som é forte.
Conclusão
O som pode ser fraco ou forte.
Experiência 2: Altura do som usando monocórdio
Procedimento
1. Usando a tigela anterior, coloque uma ponte de pedaço
de madeira por baixo do elástico como mostra a figura;
2. Pegue o elástico do lado longo, estique 1cm para cima e
largue;
3. Faça o mesmo para o lado curto;
4. Compare os sons.
162
CAPÍTULO
O aluno faz a previsão, do resultado da experiência, realiza experiência,

Resultados
P: Qual é o som que ouviu do lado longo?
A: O som era grosso e baixo.
P: E do lado curto?
A: O som era fino e alto.
Lado curto Lado longo
Som O som é alto. O som é baixo.
Conclusão
O som pode ser alto ou baixo.
É sempre bom que o professor explique os novos termos que introduz na aula.
Resumo
O que distingue um som do outro é a intensidade e a altura. Estas são as características do som.
A intensidade do som pode ser fraca ou forte, como é o caso do tom do som emitido na experiência
1 que com 1cm era fraco e com 5cm era forte.
A altura do som pode ser alta ou baixa, como é o caso do tom do som emitido na experiência 2 que
é alto do lado curto e baixo, do lado longo. Isso pode ser comparado com as vozes das meninas, que
são altas e com as dos rapazes que são baixas.
Exercício
Classifique os seguintes sons quanto a intensidade e altura.
a. Vozes das meninas; b. Vozes dos rapazes; c. Buzina do carro.
TPC
1. Classifique os seguintes sons quanto a altura e intensidade.
a. Miar de um gato; b. Mugir do boi.
Critérios Métodos
O aluno caracteriza os sons quanto a intensida- Observação da experiência
de e altura. Elaboração conjunta
163
CAPÍTULO
Data: Experiência 1: intensidade do som usando monocórdio Resumo
II
Unidade: Procedimento: • O que distingue um som do outro é a inten-
Som Coloque um elástico na horizontal na tigela, estique 1cm para cima e largue. De sidade e a altura que são as características do
seguida, estique 5cm para cima e largue; som.

Tema: • A intensidade do som pode ser fraca ou for-
Compare os sons.
Características do som: te, como é o caso do tom do som emitido na
intensidade e altura Resultado: experiência 1 que com 1cm era fraco e com
1cm 5cm 5cm era forte.
Pergunta-chave:
Som O som é fraco. O som é forte. • A altura do som pode ser alta ou baixa, como
O que distingue um som
é o caso do tom do som emitido na expe-
do outro? Conclusão riência 2 que é alto do lado curto e baixo, do
Previsão: O som pode ser fraco ou forte. lado longo. Isso pode ser comparado com
• É a força do som. As Experiência 2: Altura do som com monocórdio as vozes das meninas, que são altas e com as
164
meninas têm vozes fi- Procedimento: dos rapazes que são baixas.
nas e os rapazes têm Exercício
1. Usando a tigela anterior, coloque uma ponte de pedaço de madeira por bai-
vozes grossas. Classifique os seguintes sons quanto a intensi-
xo do elástico como mostra a figura;
• É a força do som. O dade e altura.
som de um batuque 2. Pegue o elástico do lado longo, estique 1cm para cima e largue.
a. Vozes das meninas;
é mais forte que o de 3. Faça o mesmo para o lado curto;
uma pessoa. b. Vozes dos rapazes;
4. Compare os sons.
• É a força do som. A bu- c. Buzina do carro.
Resultado:
zina do carro provoca TPC
mais barulho que o Lado curto Lado longo
cantar dos pássaros. 1. Classifique os seguintes sons quanto à altu-
Som O som é alto. O som é baixo.
ra e intensidade.
Conclusão a. Miar de um gato;
O som pode ser alto ou baixo. b. Mugir do boi.
CAPITULO
DIDÁCTICA -ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÓRGÃOS DO CORPO HUMANO E NUTRIÇÃO III

Classe 4a
Número da Unidade no Programa do Ensino XII
Unidade Temática Sentidos e órgãos dos sentidos
4a Classe: SENTIDOS 5a Classe: CUI- 6a Classe: APARELHO DI- 7a Classe: APARELHO CIRCULATÓ-
E ÓRGÃOS DOS SEN- DADOS COM OS GESTIVO DO HOMEM RIO DO HOMEM
TIDOS ÓRGÃOS DOS 1. Mencionar os principais ór- 1. Mencionar os principais órgãos do
1. Mencionar os órgãos SENTIDOS gãos do Aparelho Digestivo; Aparelho Circulatório;
dos sentidos; 1. Identificar as 2. Descrever as principais fun- 2. Descrever as principais funções dos
2. Explicar a importân- principais partes do ções dos órgãos do Aparelho órgãos do Aparelho Circulatório;
cia dos órgãos dos sen- olho e suas funções; Digestivo; 3. Descrever, de forma simples, o pro-
tidos; 2. Identificar as 3. Descrever, de forma sim- cesso de circulação;
3. Manifestar atitudes principais partes do ples, o processo de digestão;
ouvido e suas fun- 4. Mencionar a importância do Apare-
de respeito para com as 4. Mencionar a importância lho Circulatório do Homem;
pessoas com deficiência ções;
do Aparelho Digestivo do Ho- 5. Mencionar alguns cuidados a ter com
nos órgãos dos sentidos. 3. Descrever os cui- mem;
dados a ter com o o Aparelho Circulatório.
olho e com o ouvi- 5. Mencionar alguns cuidados
do. a ter com o Aparelho Digesti-
vo. 7a Classe: APARELHO URINÁRIO
DO HOMEM
4a Classe: ALIMEN- 5a Classe: ALI- 6a Classe: APARELHO RES-
1. Mencionar os principais órgãos do
TOS MENTAÇÃO E PIRATÓRIO DO HOMEM
Aparelho Urinário;
1. Listar os alimentos da NUTRIÇÃO 1. Mencionar os principais
2. Descrever as principais funções dos
sua comunidade; 1. Identificar os ali- órgãos do Aparelho Respira-
órgãos do Aparelho Urinário;
2. Agrupar os alimentos mentos apropriados tório;
para uma alimenta- 3. Mencionar a importância do Apare-
consoante o tipo (fruta, 2. Descrever as principais fun-
ção equilibrada; lho Urinário;
legumes, leite, fariná- ções dos órgãos do Aparelho
ceos, carnes); 2. Distinguir as fun- Respiratório; 4. Mencionar alguns cuidados a ter com
ções dos alimentos; o Aparelho Urinário.
3.Explicar a importân- 3. Descrever, de forma sim-
cia dos alimentos para a 3. Descrever as for- ples, o processo de respiração; 7a Classe: APARELHO REPRODU-
manutenção da vida. mas de conservação TOR MASCULINO
4. Mencionar a importância
dos alimentos; do Aparelho Respiratório do 1. Mencionar os principais órgãos do
4. Verificar a qua- Homem; Aparelho Reprodutor Masculino;
lidade e a validade 5. Mencionar alguns cuidados 2. Descrever as principais funções dos
dos produtos. a ter com o Aparelho Respira- órgãos do Aparelho Reprodutor Mas-
tório. culino;
4a Classe: CORPO 5a Classe: NU- 6a Classe: ALIMENTAÇÃO 3. Mencionar a importância do Apare-

HUMANO TRIÇÃO DA MU- E NUTRIÇÃO lho Reprodutor Masculino;
1. Distinguir as funções LHER GRÁVIDA 1. Listar os diferentes tipos de 4. Mencionar alguns cuidados a ter com
das diferentes partes do 1. Identificar as nutrientes; o Aparelho Reprodutor Masculino.
corpo humano; vantagens da dieta 2. Identificar os alimentos que 7a Classe: APARELHO REPRODU-
2. Reconhecer a impor- equilibrada para a produzem uma dieta equili- TOR FEMININO
tância dos exercícios mulher grávida; brada; 1. Mencionar os principais órgãos do
físicos, convívio, lazer e 2. Discutir tabus li- 3. Explicar a importância do Aparelho Reprodutor Feminino;
repouso para a saúde do gados a alimentação leite materno para o desenvol- 2. Descrever as principais funções dos
corpo humano; da mulher grávida. vimento do bebé; órgãos do Aparelho Reprodutor Femi-
3. Desenhar a figura hu- 4. Explicar os cuidados com o nino;
mana; alimento do bebé. 3. Mencionar a importância do Apare-
4. Difundir as regras de lho Reprodutor Feminino;
higiene do corpo na fa-
4. Mencionar alguns cuidados a ter com
mília e na comunidade.
o Aparelho Reprodutor Feminino.
165
CAPITULO
III
1a Órgãos dos sentidos: Explicar a função de cada um Orientar o aluno a: Como percebemos o
DIDÁCTICA -ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÓRGÃOS DO CORPO HUMANO E NUTRIÇÃO

língua, olho, pele, nariz dos 5 sentidos e dos respecti- Identificar os 5 sentidos (paladar, visão, tacto, olfacto e au- mundo à nossa volta?
e ouvido vos órgãos dos sentidos. dição) no corpo humano;
Relacionar a função de cada um dos 5 sentidos com os ór-
gãos dos sentidos (olho, nariz, ouvido, língua, pele);
Resumir a função de cada sentido num quadro.
2a Importância dos órgãos Explicar a importância dos Solicitar ao aluno a rever as funções do nariz, da língua e O que acontecerá se não
dos sentidos e seus senti- órgãos dos sentidos (nariz, da pele; conseguirmos usar nariz,
dos (nariz, língua e pele) língua e pele). Questionar ao aluno sobre o que poderá acontecer se não língua ou pele?
conseguirmos usar o nariz, língua ou pele.
166
3a Importância dos órgãos Explicar a importância dos Solicitar ao aluno a rever as funções do olho e do ouvido; O que acontecerá se não
dos sentidos e seus sen- órgãos dos sentidos (olho e Questionar ao aluno o sobre o que poderá acontecer se conseguirmos usar os
tidos (olho e ouvido) ouvido). não conseguirmos usar os olhos ou ouvidos. olhos ou ouvidos?
4a Dificuldades enfrenta- Consciencializar as pessoas Orientar o aluno a: Que dificuldades as pes-
das pelas pessoas com sobre as dificuldades enfren- Andar com olhos vendados; soas com deficiência vi-
deficiência visual tadas pelas pessoas com defi- sual enfrentam no dia-a-
ciência nos órgãos dos senti- Mencionar as dificuldades que os deficientes visuais enfren- -dia?
dos. tam;
Elaborar um inquérito para pessoas com deficiência visual.
5a Atitudes em relação às Manifestar atitudes de respeito Orientar o aluno a: Como se sente em rela-
pessoas com deficiência para com as pessoas com defi- Entrevistar deficientes visuais sobre o seu dia-a-dia; ção à situação das pes-
nos órgãos dos sentidos ciência nos órgãos dos sentidos. soas com deficiência?
Valorizar as respostas do entrevistado.
CAPITULO

Tema da aula
Órgãos dos sentidos: língua, olhos, pele, nariz e ouvidos (1a/total 5 horas)
Objectivo da aula
• Explicar a função de cada um dos 5 sentidos e dos respectivos órgãos dos sentidos.
Pré-requisito
• O aluno sabe que vê com os olhos, ouve com os ouvidos e cheira as coisas com o nariz.
Material
1 caixa com um furo na parte de cima, 1 pente, 1 sino, 1 garrafa plástica com pedrinhas, 1 garrafa
plástica com vinagre, 1 garrafa plástica com água e açúcar e lenços de cabeça ou gravata.
Fluxo da aula
O professor pergunta ao aluno o que lhe aconteceu a caminho da escola. De seguida, selecciona a melhor
resposta para dar início a aula.
P: O que aconteceu durante o seu percurso até a escola?
A: Um cão perseguiu-me.
A: Fui buscar uma colega.
P: Que tipo de cão te perseguiu?
A: Um cão grande.
A: Um cão de cor castanha.
P: Como descobriu que era de cor castanha?
A: Porque vi o cão.
P: Quem já viu ou tem um cão? Como ladra o cão?
A: O cão faz Au, Au, Au.
A: O cão faz Uuu, uuu.
P: Parece que a forma de ladrar é diferente. Qual é a parte do corpo que permite perceber o som?
A: Percebi o som através dos ouvidos.
Como perceber o mundo à nossa volta?
167
CAPITULO
III DIDÁCTICA -ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÓRGÃOS DO CORPO HUMANO E NUTRIÇÃO
Previsão
A: Através dos olhos.
A: Através dos ouvidos.
O professor explica que a aula decorrerá como se fosse um “jogo de cabra-cega” ou jogo de adivinha, onde o
aluno adivinhará que objectos estão escondidos na caixa.
Explique que os materiais que levou para a aula são seguros, mas que o aluno não deve provar
algo sem orientação do professor.
Actividade: Jogo de Cabra-cega

Para que o aluno entenda e reconheça o mundo que o rodeia, o professor coloca objectos numa caixa e, em
seguida, pede que ele o identifique.
O papel de cada objecto na caixa:
• O pente facilita a percepção de existência do tacto.
• O sino facilita a percepção de existência da audição.
• A pedra na garrafa facilita a percepção de existência da visão.
• O vinagre na garrafa facilita a percepção de existência do olfacto.
• A água açucarada na garrafa facilita a percepção de existência do paladar.
O professor faz a seguinte preparação:
Esconder o objecto 1 na caixa;
Informar o aluno que terá de identificá-lo;
Orientar o aluno a colocar a mão na caixa e a apalpar o objecto para melhor identificá-lo.
P: Na caixa há um objecto escondido. Hoje vamos fazer o jogo de cabra-cega e adivinhar que objecto
se encontra na caixa. Quem quer jogar primeiro?
O professor esconde o objecto com número 1(pente) e chama um aluno de cada vez para frente.
Procedimento
Identifique o objecto que está na caixa, apalpando e agitando, se for necessário.
P: Que objecto é número 1?
A1: É pente.
P: Quem mais quer jogar?
O professor chama outro aluno para frente.
A2: É pente.
O professor pergunta aos 2 alunos que jogaram.
P: Como perceberam que o objecto era pente?
A1: Apalpei e senti os dentes.
168
CAPITULO
A2: Também senti o mesmo.

P: Com que parte do corpo identificou o objecto?
A1: Identifiquei com os dedos.
A2: Identifiquei com a mão.
O professor escreve as respostas dos alunos no quadro. Depois o professor esconde o objecto com número 2
(sino) e chama outros 2 alunos para frente.
P: Que objecto é número 2? Vocês só podem apalpar.
A3: É Sino.
A4: É copo de alumínio.
P: Agora temos 2 respostas. Como podemos confirmar?
A: Podemos abanar.
O professor orienta o aluno que abane o objecto.
P: E agora que objecto é?
A3: É um Sino.
A4: É um Sino.
P: Como percebeu que o objecto era um sino?
A3: Ouvi o som.
A4: Ouvi o som.
P: Com que parte do corpo identificou o objecto?
A3: Identifiquei com os ouvidos.
A4: Também Identifiquei com os ouvidos.
P: Já confirmamos através do som que se trata de um sino. Vamos continuar o preenchimento da
tabela.
O professor segue as experiências com os objectos 3 (pedrinhas na garrafa), 4 (vinagre na garrafa) e 5
(água açucarada na garrafa), chamando outro aluno para frente. O aluno deve identificar o objecto 3 com
os olhos (visão), o objecto 4 com o nariz (olfacto) e o objecto 5 com a língua (paladar).
169
CAPITULO
Resultados
Objectos Previsão dos Objecto escon- Como identifi- Que parte do Sentido que
alunos dido (resultado) cou o objecto? seu corpo usou identificou
para identificar? o objecto
1 Pente Pente Apalpei e senti Os dedos Tacto
Pente os dentes
2 Sino Sino Agitei e escutei Os ouvidos Audição

Copo de o som
alumínio
3 Garrafa com Garrafa com pe- Vi o conteúdo Os olhos Visão
doces drinhas
Garrafa com
berlindes
4 Garrafa com Garrafa com vi- Senti o cheiro O nariz Olfacto

água nagre
Garrafa com
sumo
5 Garrafa com Garrafa com Provei A boca/língua Paladar

água água e açúcar
Garrafa com
sumo
O professor usa a descrição do aluno para complementar a tabela.
Conclusão
Percebemos o mundo à nossa volta através do tacto, audição, visão, olfacto e paladar.
Resumo
O professor resume a aula apresentando o seguinte mapa de conceitos.
Órgão Olho Língua Nariz Ouvido Pele
Sentido Visão Paladar Olfacto Audição Tacto
170
CAPITULO
Exercícios
1. Faça a correspondência entre as colunas A e B sobre os órgãos dos sentidos.
A B
Sabor do bolo . . Tacto
Aroma do perfume . . Paladar
Altura da mesa . . Olfacto
Toque do sino . . Audição
Textura do tecido . . Visão
2. Complete os espaços com o órgão de sentido adequado.

a. Antes de ir a escola, certificas se os livros estão arrumados usando o órgão de sentido ( ).
b. O órgão de sentido ( ) ajuda a sentir o sabor dos alimentos.
c. Com o órgão de sentido ( ) a Mariana escuta a chamada da professora.
TPC
Escolhe um órgão dos sentidos e explique 3 situações em que é usado no dia-a-dia.
Pontos de critério Métodos

O aluno reconhece que tudo o que faz no dia-a- Observação da Experiência
dia é graças aos 5 órgãos de sentido. Elaboração conjunta
171
CAPITULO
III
Data: Resultados: Resumo
Unidade: Objec- Previsão Objecto Como Que par- Sentido Órgão Olho Língua Nariz Ouvido 12,5
Sentidos e órgãos dos tos escondi- identificou te do seu que iden-
sentidos do (resul- o objecto? corpo usou tificou o

tado) para iden- objecto Sentido Visão Paladar Olfacto Audição Tacto
Tema: tificar?
Órgãos dos sentidos: Exercícios
língua, olhos, pele, 1 Pente Pente Apalpei Os dedos Tacto 1. Faça a correspondência entre as colunas A e B so-
nariz e ouvidos Pente e senti os bre os órgãos dos sentidos.
dentes
Pergunta-chave: A B
Como perceber o 2 Sino Sino Agitei e Os ouvi- Audição
Sabor do bolo . . Tacto
mundo a nossa volta? Copo de escutei o dos
Aroma do perfume . . Paladar
alumí- som
Previsão: Altura da mesa . . Olfacto
nio
Toque do sino . . Audição
172
• Através da visão 3 Garrafa Garrafa Vi o con- Os olhos Visão Textura do tecido . . Visão
• Através da audição com do- com pe- teúdo
ces drinhas 2. Complete os espaços com o órgão de sentido ade-
Actividade: quado.
Jogo de Cabra-cega 4 Garrafa Garrafa Senti o O nariz Olfacto
a. Antes de ir a escola certificas se os livros estão
com com vina- cheiro
Procedimento: arrumados usando o órgão de sentido ( );
água gre
Identifique o objec- b. O órgão de sentido ( ) ajuda a sentir o
5 Garrafa Garrafa Provei A boca/ Paladar sabor dos alimentos;
to que está na caixa, com com água língua
apalpando e agitando, água e açúcar c. Com o órgão de sentido ( ) a Mariana
se for necessário. escuta a chamada da professora.
Conclusão TPC
Percebemos o mundo à nossa volta através do tacto, audição, visão, olfacto Escolhe um órgão do sentido e explique 3 situações
e paladar. em que é usado no dia-a-dia.
CAPITULO
Tema da aula
Dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência visual (4a/total 5 horas)
Objectivo da aula
• Consciencializar as pessoas sobre as dificuldades enfrentadas pelas pessoas com deficiência
nos órgãos dos sentidos.
Pré-requisito
O aluno conhece os órgãos dos sentidos e a sua função.
Materiais
Lenço de cabeça ou gravata, camisola, 1 garrafa plástica com água e 1 copo.
Fluxo da aula
O professor orienta, previamente, os alunos a reunirem-se no pátio da escola.
Rever a função dos olhos pode ajudar o aluno a reflectir sobre as dificuldades das pessoas com
deficiência visual.
P: Qual é a função dos olhos?

A: A sua função é de ver as coisas ao seu redor.
P: O que aconteceria se você não conseguisse ver?
A: Não poderia andar, mudar de roupa, cozinhar nem brincar com a minha bicicleta…
Que dificuldades as pessoas com deficiência visual enfrentam no dia-a-dia?
Previsão
A: Têm dificuldade de caminhar sozinhos.
A: Não vêem.
1 Actividade: No pátio da escola
O Professor orienta o aluno com antecedência a levar para a aula o lenço de cabeça ou gravata do uniforme
e camisola.
173
CAPITULO
O professor prepara o local onde irá decorrer a actividade.

• Traçar linhas rectas no chão;
• Orientar a turma a formar pares e a trocar de papéis.
PARTIDA CHEGADA
Procedimento
1. O par posiciona-se no ponto de partida enquanto um
dos elementos está com os olhos vendados;
P: Vamos experimentar “viver sem informação visual”. O
aluno com os olhos vendados deverá caminhar 10m da linha
de partida até a chegada.
2. O aluno com os olhos sem venda deve conduzir o seu par pela voz.
Deixe os alunos caminharem na mesma direcção para evitar que colidam uns com os outros. Realizem a
actividade como for conveniente desde que não seja de modo desorganizado ou na brincadeira.
Caso o aluno com os olhos vendados enfrente alguma dificuldade, oriente o outro aluno do par a ajudar o
seu colega.
Quando terminarem as actividades oriente a turma que volte à sala de aulas.
Esta actividade é eficaz na medida em que o aluno descobre os inconvenientes causados pela
cegueira. Existem também descobertas importantes nesta actividade: “Um cego conhece a si-
tuação ao seu redor apalpando e através do som, fica alerta aos perigos à sua volta.”
1 Actividade: Na sala de aulas

O professor orienta a realização das actividades.
2A Actividade
Procedimento
1. Tire a camisola da pasta e vista-a (aluno com olhos vendados);
2. Ajude o colega quando estiver a enfrentar alguma dificuldade (aluno com olhos sem venda).
2B Actividade
O professor orienta a troca de papéis.
Procedimento
1. Coloque a garrafa de água e o copo na carteira;
2. Abra a tampa da garrafa plástica e deite a água no copo até a metade (aluno com olhos vendados).
Não é recomendável iniciar pela actividade 2B. Porque se houver garrafas plásticas e copos nas
carteiras, será difícil realizar a actividade 2A.
174
CAPITULO
Resultados
O professor faz as mesmas perguntas para as Actividades 1, 2A e 2B e os alunos preenchem a tabela da
seguinte forma:
Perguntas: Actividade 1: Actividade 2A: Actividade 2B:

Ao caminhar com os Ao tirar ou pôr a cami- Ao deitar água num
olhos vendados sola com os olhos ven- copo com os olhos ven-
dados dados
Que dificuldades Senti-me desorientado. Levei muito tempo a Fui incapaz de estimar a
enfrentou? Perdi a noção de dis- vestir. quantidade de água para
tância. Fui incapaz de distin- encher o copo.
Fiquei com medo de guir a parte de dentro Levei muito tempo a
chocar contra os obstá- ou fora da camisola. deitar a água no copo
culos. Falhei ao abotoar a ca- por causa do receio de
misola. deitar a água para o chão.
Que tipo de ajuda O meu parceiro condu- O meu parceiro con- O meu parceiro condu-
foi prestada pelo ziu-me pela mão e voz. duziu-me pela voz. ziu-me pela voz.
seu parceiro?
É importante dar tempo ao aluno para apresentar as suas descobertas

usando as suas próprias palavras.
Conclusão
Geralmente, as pessoas com deficiência visual têm dificuldade de se vestir, caminhar, escrever e efec-
tuar pagamentos.
Resumo
Para minimizar as dificuldades do dia-a-dia, o deficiente visual deve andar com uma bengala-branca
ou um cão-guia para ajudá-lo a evitar os obstáculos, ou estar acompanhado por alguém que o con-
duzirá pela voz ou da mão. Deve também aprender a ler e a escrever no sistema braille, para facilitar
a sua comunicação.
TPC
O professor informa que uma pessoa com deficiência visual visitará a turma na aula seguinte e poderão
entrevistá-la.
Elabore 4 perguntas que gostaria de fazer a uma pessoa com deficiência visual.
175
CAPITULO
Exemplo de ficha de trabalho para a aula seguinte

P: A pessoa com deficiência visual deve ficar trancada em casa para não ter problemas?
A: Sim, a pessoa deve ficar trancada para não se aleijar.
A: Não, pode sair, mas acompanhada.
P: Essas ideias são vossas. Podemos confirmá-las perguntando às pessoas com deficiência visual.
P: Que questões gostariam de fazer?
A: É difícil vestir e despir a roupa?
A: Como identifica as pessoas sem que elas se pronunciem?
A: Costuma sair para passear sozinho?
A: Como resolve essas dificuldades?
A: Que tipo de ajuda de terceiros é útil quando enfrenta dificuldades?
O professor resume as ideias na seguinte pergunta:
P: Que tipo de dificuldades enfrenta no seu dia-a-dia? Anote no seu caderno.
O professor deve rejeitar questões que certamente possam ofender a pessoa deficiente visual e
resumir as perguntas a serem feitas.
Critérios Métodos
O aluno conhece as dificuldades enfrentadas Observação
pelas pessoas com deficiência visual. Elaboração conjunta
176
Data: Actividade1: Caminhar com uma venda nos olhos e sob orientação da voz do colega. Resumo
Unidade: Actividade 2A: Tirar e pôr uma camisola com uma venda nos olhos. • Para minimizar as difi-
Actividade 2B: Abrir a tampa de garrafa plástica, deitar a água num copo e fechar a tampa, novamen- culdades do dia-a-dia,
Sentidos e órgãos dos
te. o deficiente visual deve
sentidos
andar com uma benga-
Resultados: la-branca ou um cão-
Tema:
Perguntas: Actividade 1: Actividade 2A: Actividade 2B: -guia para ajudá-lo a
Dificuldades enfrenta-
evitar os obstáculos, ou
das pelas pessoas com Ao caminhar com os Ao tirar ou pôr a cami- Ao deitar água num
estar acompanhado por
deficiência visual olhos vendados sola com os olhos ven- copo com os olhos ven-
alguém que o conduzi-
dados dados
Pergunta-chave: rá pela voz ou da mão.
Que dificuldades Senti-me desorientado. Levei muito tempo a Fui incapaz de estimar a
Que dificuldades as • Deve também aprender
enfrentou? Perdi a noção de dis- vestir. quantidade de água para
pessoas com deficiên- a ler e a escrever no sis-
177
tância. Fui incapaz de distin- encher o copo.

cia visual enfrentam no tema braille, para facili-
dia-a-dia? Fiquei com medo de guir a parte de dentro Levei muito tempo a tar a sua comunicação.
chocar contra os obstá- ou fora da camisola. deitar a água no copo
Previsão TPC
culos. Falhei ao abotoar a ca- por causa do receio de
• Têm dificuldade de deitar a água para o chão. Elabora 4 perguntas que
misola.
caminhar sozinhos. gostaria de fazer a uma
Que tipo de ajuda O meu parceiro condu- O meu parceiro con- O meu parceiro condu- pessoa com deficiência
• Não vêem. foi prestada pelo ziu-me à mão e à voz. duziu-me pela voz. ziu-me pela voz. visual.
seu parceiro?
Conclusão:
Geralmente, as pessoas com deficiência visual têm dificuldade de se vestir, caminhar, escrever e efectuar
pagamentos.
CAPITULO
III
CAPÍTULO
IV DIDÁCTICA - ELECTRICIDADE
IV. Electricidade
Classe 5ª
Número da Unidade no Programa do Ensino X
Unidade Temática Electricidade
5a Classe: ELECTRICIDADE 7a Classe: TROVOADA E RELÂMPAGO

1. Identificar algumas fontes de produção de 1. Diferenciar trovoada do relâmpago;
electricidade; 2. Identificar os principais métodos de pro-
2. Descrever a importância da electricidade; tecção contra os raios (descargas eléctricas);
3. Mencionar os cuidados a ter com a electri- 3. Produzir um pára-raio.
cidade.
178

1a Produção e importância Identificar algumas fontes de Questionar o aluno de modo a levar a descobrir, De onde provém a electricida-
da electricidade produção de electricidade; a partir do sol, água e vento, que a electricidade de?
Descrever a importância da pode ser produzida usando painel solar, barra- Qual é a utilidade da electricida-
electricidade. gens e moinho de vento, respectivamente; de?
Colocar o aluno a preparar e realizar a experiência
de electrização para demonstrar que todos os cor-
pos têm carga eléctrica;
Solicitar ao aluno que dê exemplos de aparelhos
179
que funcionam com a electricidade.

2a Materiais que permitem Identificar os materiais que Orientar o aluno a montar um circuito eléctrico Que materiais conduzem a elec-
DIDÁCTICA - ELECTRICIDADE
a passagem da electrici- conduzem a electricidade. simples; tricidade?
dade Solicitar ao aluno a testar se o circuito fecha e a
lâmpada acende ao acoplar diferentes materiais;
Separar os materiais em materiais que quando
acoplados acendem a lâmpada dos que não ace-
dem.
3a Cuidados a ter com a Mencionar os cuidados a ter Solicitar ao aluno a identificar situações de mau Como podemos usar a electrici-
electricidade com a electricidade. uso de electricidade no quotidiano; dade com segurança?
Descrever os cuidados a ter com a electricidade.
CAPÍTULO
IV
CAPÍTULO

Tema da aula
Materiais que conduzem electricidade (2a/total 3 horas)
Objectivo da aula
• Identificar os materiais que conduzem a electricidade.
Pré-requisito
• O aluno conhece as fontes que produzem a electricidade e a sua importância.
Materiais
6 lâmpadas, 6 pilhas, 6 papéis, 6 panos, 6 madeiras, 6 tesouras, 6colheres metálicas, 6 borrachas e
fio eléctrico.
Fluxo da aula
P: O que é que produz a electricidade?

A: Sol, vento, petróleo.
Nesta aula, o aluno familiariza-se com as características da electricidade, pois deve conhecer os
materiais que conduzem a electricidade. Através dos materiais que usa no dia-a-dia, percebe que
a electricidade faz parte do seu quotidiano.
P: Para que serve a electricidade?

A: A electricidade serve para ligar televisor, fogão, computador, lanterna e telefone.
P: Por que acha que esses aparelhos usam a electricidade?
A: Porque necessitam da electricidade para funcionar.
P: Portanto, como é que a electricidade chega às nossas casas?
A: A electricidade chega através dos fios ligados aos postes.
A: A electricidade vem através dos cabos.
Que materiais conduzem a electricidade?
Previsão
O professor orienta o aluno a escrever as respostas no quadro.
180
CAPÍTULO
DIDÁCTICA - ELECTRICIDADE IV
A: São os fios.
A: São os cabos eléctricos.
A: É o ferro.
Experiência: Condução de electricidade

O professor deve:
Mostrar os materiais preparados um de cada vez;
Orientar a formação de 6 grupos distribuir os materiais;
Orientar a montagem do circuito eléctrico simples.
Nota:
Se não tiver um exemplo concreto, é melhor ilustrar os itens de modo que o aluno possa entender de
que materiais se trata.
Procedimento
1. Coloque os pedaços de fio na lâmpada e una as extremi-
dades com a pilha;
2. Verifique se o circuito eléctrico simples funciona;
A
3. Conecte os fios do circuito nos materiais, um de cada
+ -
vez, e verifique se a luz acende.

Resultados
O professor orienta o aluno a anotar os resultados do grupo no quadro, de acordo com os materiais. Se os
resultados do grupo forem diferentes, realiza experiências de demonstração para tirar dúvidas.
Materiais Papel Pano Madeira Tesoura Colher metá- Borracha
lica
Previsões
Resultados Não conduz Não conduz Não conduz Conduz Conduz Não conduz
Conclusão
Os materiais que conduzem electricidade são metais. Exemplos: tesoura e colher metálica.
181
CAPÍTULO
Resumo
Os materiais que conduzem electricidade são objectos feitos de metais, tais como tesoura, colher
metálica, fios de electricidade nos postes e fios de aparelhos eléctricos.
Nalgumas situações, a água e o corpo humano também conduzem electricidade, por isso, apanhamos
choque eléctrico.
Exercício
Quais dos seguintes materiais conduzem electricidade?
Assinale-os com X.
Lata; ( )
Chávena; ( )
Prego; ( )
Lápis; ( )
Clipe; ( )
Saco plástico. ( )
TPC
1. Que tipo de objectos contêm metal, em sua casa?
2. O que aconteceria se os materiais metálicos não estivessem protegidos de plástico (vinil)? Por-
quê.
Critérios Métodos
O aluno identifica os materiais que conduzem Experimentação
a electricidade. Elaboração conjunta
182
Data: Experiência: Condução da electricidade Exercício

Unidade: Procedimento: Quais dos seguintes materiais
Electricidade 1. Coloque os pedaços de fio na lâmpada e una as extremidades com a pilha; conduzem electricidade?
2. Verifique se o circuito eléctrico simples funciona; Assinale-os com X.

Tema:
Lata; ( )
Materiais que permitem a 3. Conecte os fios do circuito nos materiais, um de cada vez, e verifique se a luz acende.
passagem da electricidade Chávena; ( )
Resultado:
Prego; ( )
Pergunta-chave: Materiais Papel Pano Madeira Tesoura Colher Borracha Lápis; ( )
Que materiais conduzem a metálica
electricidade? Clipe; ( )
Previsões
Resultados ✓ ✓ Saco plástico. ( )
Previsão
183
• São os fios. TPC

Conclusão:
• São os cabos eléctricos. 1. Que tipo de objectos con-
Os materiais que conduzem electricidade são metais. Exemplos: tesoura e colher metálica. têm metal, em sua casa?
• Ferro.
Resumo 2. O que aconteceria se os
Os metais tais como tesoura e colher metálica conduzem electricidade. Mas, algumas situa- materiais metálicos não
ções a água e o corpo humano também conduzem por isso, apanhamos choque eléctrico. estivessem protegidos de
plástico (vinil)? Porquê?
CAPÍTULO
IV
CAPÍTULO
Tema da aula
Cuidados a ter com a electricidade (3a/total 3 horas)
Objectivo da aula
• Mencionar os cuidados a ter com a electricidade.
Pré-requisito
• O aluno conhece os materiais que conduzem electricidade.
Materiais
2 textos previamente preparados.
Fluxo da aula
O professor orienta a revisão da aula anterior e a correcção do TPC em que o aluno adquire noções do
perigo da electricidade que é o tema do dia. Durante a correcção do TPC, o aluno deve afirmar que caso os
metais não estivessem isolados, as pessoas corriam risco de choque eléctrico.
O professor conta a seguinte situação:
P: Na casa da minha vizinha esqueceram-se de uma torneira aberta, foram dormir e a casa ficou cheia
de água. De manhã foram à cozinha para aquecer água no fogão eléctrico que ficava sobre 2 blocos.
Esta situação já aconteceu na sua casa ou na casa do seu vizinho?
A: Sim.
P: O que fez?
A: O meu pai desligou o quadro de energia.
A: Limpei toda água, depois liguei o fogão.
Pergunta-chave baseadas nas ideias do aluno
Como podemos usar a electricidade com segurança?
O professor organiza a turma em grupos de 5 elementos para responder à pergunta-chave conforme a

situação descrita anteriormente.
Previsão
A: Não ligar o fogão com os pés molhados.
A: Desligar o quadro de energia.
A: Aumentar o número de blocos para o fogão não ficar molhado.
184
CAPÍTULO
O professor orienta o aluno a escrever as respostas no quadro.

1 Actividade: Medidas de segurança no uso da electricidade
O professor entrega um texto a cada grupo.
Procedimento
Identifique o erro e mencione a medida de segurança a tomar.
Texto A
A dona Helena vive no bairro de expansão na cidade de Nampula com seus 3 filhos: a Ana (7
anos), o Titos (4 anos) e o Júnior (1 ano).
Era uma tarde de chuva e trovoada. As crianças tinham ficado a brincar no quarto, quando o
Titos levou um arame do seu carrinho e introduziu-o na tomada.
Ouviu-se um barulho de explosão. A dona Helena, que estava a lavar roupa, correu ao quarto dos
filhos, e perguntou-lhes.
- O que foi? De onde vem o barulho?
O Titos chorava enquanto uma mão segurava a outra. A Ana respondeu:
- Não sei. Ele estava a desmontar o carrinho sentado aí perto da tomada. De repente, ouviu-se
um barulho.
A lâmpada do quarto apagou-se. Ficou um pouco escuro. O Júnior começou a chorar engasgado
e com medo do escuro. A dona Helena perguntou:
- O que aconteceu, Júnior? Decidiram fazer coro de choro?
Ela levou o Júnior à varanda.
- Júnior, abre a boca. Deixa a mãe ver o que aconteceu. O que estás a sentir?
A Ana juntou as peças do carrinho do Titos e notou que faltava a pilha.
- Mamã, o Júnior comeu a pilha!
O Júnior só apontava para a boca. A mãe espreitou para dentro da boca e não viu nada.
185
CAPÍTULO
Texto B
O Joaquim foi à casa do João, na hora do seu programa preferido. Ele pediu ao João para ligar a
TV na tomada, porém, esta estava a abanar.
Joaquim - Entrega-me uma faca com bico. Preciso apertar a tomada, por favor!
João - Aqui está!
De seguida o Joaquim apertou a ficha, pois, estava desapertada.
Joaquim - Consegui, mas não se vê bem.
João - Abra atrás e mexa nesse fio vermelho. Tente acertar.
Joaquim - Deu certo, pois, esta TV só dá trabalho, mas tem uma boa imagem.
João - Peço licença amigo. Quero ajeitar esse fio para ligar aí. Preciso de engomar o meu unifor-
me. A ficha estava partida e tive de a tirar.
Joaquim - É melhor ligar uma extensão à tomada. Vai dar para ligar a TV e o ferro de engomar
ao mesmo tempo.
João - O ferro de engomar não tem ficha.
Joaquim - Não há problema. Vou apertar com um palito de fósforo ou carregador.
João - Aqui está a extensão, mas está um pouco partida, embora funcione bem.
Resultados
Texto A Situação Medida de segurança

1 Equipamentos eléctricos na Não tocar em equipamentos eléctricos ligados às toma-
água das com os pés molhados ou descalços.
2 Dias de mau tempo, chuva e Desligar todos os equipamentos eléctricos.
trovoada
3 Introdução de arames ou Colocar adesivos ou algo que possa impedir as crianças
outros objectos nas tomadas de introduzir objectos nas tomadas.
4 Crianças brincando com pi- Manter as pilhas longe do alcance das crianças. Levar a
lhas e colocando-as na boca criança, imediatamente, ao hospital.
Texto B Situação Medida de segurança

1 Ficha e tomadas estragadas Não usar fichas e tomadas estragadas.
2 Objectos impróprios para Usar ferramentas certas para consertar equipamentos
consertar equipamentos eléctricos, tais como chave de fenda e alicate.
3 Consertar equipamentos Nunca consertar electrodomésticos ligados às tomadas.
eléctricos
4 Ligação de equipamentos Nunca sobrecarregar a extensão, ou seja, ligar muitos
eléctricos à extensão aparelhos ao mesmo tempo e na mesma tomada.
5 Improvisar ligações Evitar improvisar ligações.
O professor orienta o aluno a escrever os resultados no quadro.
186
CAPÍTULO
Conclusão
Respeitar as medidas de segurança da tabela dos resultados.
Orienta o aluno a analisar o que escreveu no quadro e copiar a tabela preenchida para o caderno.
Resumo
A electricidade deve ser usada com cuidado para evitar acidentes. Em caso de mau tempo ou aciden-
tes, deve-se desligar o quadro de energia.
Deve-se evitar sobrecarregar as tomadas, usar tomadas e fichas partidas, consertar aparelhos ligados
ou com ferramentas impróprias.
Exercício
Mencione 5 medidas para evitar acidentes no uso da electricidade.
TPC
1. Mencione 2 situações de uso incorrecto da electricidade a que já esteve exposto ou que teve
conhecimento.
2. Qual foi a medida tomada ou que medida devia ter sido tomada?
Critérios Métodos
O aluno propõe medidas de segurança no uso Elaboração conjunta
da electricidade.
187
CAPÍTULO
Data:
IV
Resultado Resumo
Unidade: Situação Medida de segurança • A electricidade deve ser
Electricidade usada com cuidado para
Equipamentos eléctricos na Não tocar em equipamentos eléctricos ligados às toma- evitar acidente. Em caso
Tema: água das com os pés molhados ou descalços. de mau tempo ou aciden-
Cuidados a ter com a elec- Dias de mau tempo, chuva e Desligar todos os equipamentos eléctricos. tes, deve-se desligar o qua-
tricidade trovoada dro de energia.
Pergunta chave: Introdução de arames ou ou- Colocar adesivos ou algo que possa impedir as crianças • Deve-se evitar sobrecar-
tros objectos nas tomadas de introduzir objectos nas tomadas. regar as tomadas, usar to-
Como podemos usar a elec- madas e fichas partidas,
tricidade com segurança? Crianças brincando com pi- Manter as pilhas longe do alcance das crianças. Levar a
lhas e colocando-as na boca criança, imediatamente, ao hospital. consertar aparelhos liga-
Previsão: dos ou com ferramentas
Ficha e tomadas estragadas Não usar fichas e tomadas estragadas. impróprias.
• Não ligar o fogão com os
pés molhados. Exercício
188
Objectos impróprios para Usar ferramentas certas para consertar equipamentos

• Desligar o quadro de consertar equipamentos eléctricos, tais como chave de fenda e alicate. Mencione 5 medidas para
energia. Consertar equipamentos eléc- Nunca consertar electrodomésticos ligados às tomadas. evitar acidentes no uso da
• Aumentar o número de tricos electricidade.
blocos para o fogão não Ligação de equipamentos Nunca sobrecarregar a extensão, ou seja, ligar muitos TPC
ficar molhado. eléctricos à extensão aparelhos ao mesmo tempo e na mesma tomada. 1. Mencione 2 situações
Actividade: Medidas de Improvisar ligações Evitar improvisar ligações. de uso incorrecto de
segurança no uso da electri- electricidade a que já
cidade Conclusão esteve exposto ou que
Respeitar as medidas de segurança da tabela dos resultados. teve conhecimento.
Procedimento
2. Qual foi a medida toma-
Identifique o erro e men-
da? Ou que medidas de-
cione a medida de seguran-
viam ser tomadas?
ça a tomar.
CAPÍTULO
DIDÁCTICA - ENERGIA E MOVIMENTO V
Classe 6a
Número da Unidade no Programa do Ensino X
Unidade Temática Energia
6a Classe:
ENERGIA
1. Identificar as principais fontes de energia;
2. Mencionar as formas de racionalizar o consumo
da energia.
189
CAPITULO
V
1a Efeito da for- Identificar os efeitos ori- Orientar o aluno a: O que acontece
DIDÁCTICA - ENERGIA E MOVIMENTO

ça do vento ginados pela força do Realizar experiência em que a força do vento desloca corpos; com o carrinho
sobre os ob- vento sobre os objectos; quando se au-
jectos Mencionar situações do quotidiano em que se aplica a força do vento. menta a força do
Identificar os efeitos da
força do vento úteis no vento?
quotidiano.
2a Trabalho e Distinguir o trabalho de Colocar dois corpos com pesos diferentes e solicitar ao aluno a levantar o primeiro O que é necessá-
energia energia; (com sucesso) e o segundo (sem sucesso) para distinguir trabalho da energia; rio para que haja
Distinguir trabalho Solicitar ao aluno a levantar o corpo do chão, de seguida, caminhar. Questionar em trabalho?
científico do trabalho do que momento realizou trabalho (ao levantar o corpo ou ao caminhar com o corpo);
senso comum.
190
O professor explica que a energia é necessária para mover os corpos, realizando

trabalho.
3a Fontes de Identificar as principais Orientar o aluno a mencionar os tipos de energia mais usadas na comunidade; De onde vem
energia fontes de energia. Questionar ao aluno de onde vem a energia que se usa no quotidiano através de a energia que é
exemplos concretos como a energia produzida na Hidroeléctrica de Cahora Bassa, usada na sua co-
o calor que se sente a volta da fogueira e a energia que vem dos painéis solares. munidade?
4a Conservação Relacionar o uso de Orientar o aluno a classificar as fontes de energia em renováveis e não renováveis; Como usar a
da energia e energia ao desenvolvi- Induzir o aluno a dar exemplos da importância da energia para o desenvolvimento energia de forma
uso de ener- mento das comunida- das comunidades como é o caso da iluminação das escolas e dos hospitais; sustentável?
gias renová- des;
veis Solicitar ao aluno que dê exemplos concretos de desperdício da energia;
Mencionar as formas de
racionalizar o consumo Orientar o aluno a mencionar as consequências do uso irracional de energia;
da energia. Induzir o aluno a explicar as formas de conservação da energia não renovável para
as futuras gerações.
CAPÍTULO
Tema da aula
Efeito da força do vento sobre os objectos (1a /total 4 horas)
Objectivos da aula
• Identificar os efeitos originados pela força do vento sobre os objectos;
• Identificar os efeitos da força do vento úteis no quotidiano.
Pré-requisito
• O aluno sabe que o vento tem capacidade de deslocar as ventoínhas feitas de papel e o
papagaio.
Materiais
Carrinho movido a vento e1 cartolina grossa A4.
Fluxo da aula
O professor orienta o aluno para desenvolver a aplicação da força do vento no dia-a-dia, através de
experiências usando um carrinho movido pelo vento.
P: Como é que se pode mover este carrinho?
A: Pode se mover empurrando com a mão.
A: Pode se mover o carrinho soprando com a boca ou caderno.
P: Tudo bem, vamos confirmar as nossas respostas praticando.
Empurrar com a mão Soprar com a boca Soprar com o leque/

tampa
O professor explica ao aluno que para todos os casos o carrinho entra em movimento.
P: O que aconteceu com o carrinho quando foi empurrado com a mão?
A: Deslocou-se lentamente.
P: O que aconteceu com o carrinho quando foi soprado pela boca ou tampa?
A: Deslocou-se normalmente.
191
CAPÍTULO
V DIDÁCTICA - ENERGIA E MOVIMENTO
O que acontece com o carrinho quando se aumenta a força do vento?
Previsão
A: O carrinho voa.
A: O carrinho desloca-se rapidamente.
A: O carrinho move-se rapidamente e depois cai.
É importante considerar dois factores, força do vento e distância. A partir destes factores, o aluno
pode aprender a pesquisar cientificamente.
O professor faz com que o aluno entenda que o vento é uma força usando as experiências da actividade que
se segue.
Experiência: Força do vento e distância
Procedimento
1. Coloque o carrinho na linha de partida;
2. Movimente a tampa várias vezes para cima e para baixo com pouca força;
3. Movimente a tampa várias vezes para cima e para baixo com força;
4. Compare a distância percorrida pelo carrinho quando não se sopra, quando se sopra com pouca
força e quando se sopra com força.

Resultados
Força do vento Resultados

Sem vento Não se move
Vento fraco Move-se, percorrendo uma pequena distância
Vento forte Move-se, percorrendo uma grande distância
Com base nos resultados da experiência, o professor faz perguntas para permitir que o aluno entenda que
o vento tem força.
192
CAPÍTULO
É importante que o aluno explique o que entendeu a partir dos resul-

tados da experiência, pois, torna-se capaz de aplicar os conhecimentos
adquiridos.
O professor leva cartazes com imagens de barco a vela e de um moinho de vento para a sala de aulas e faz
perguntas:
P: Existem outros corpos que se movem com o vento?
A: Sim, o barco a vela.
A: Sim, o papagaio.
P: Já viram algo assim (mostrando uma foto de moinho de vento)?
A: Sim, é um moinho de vento para puxar água.
P: Certo, puxa água através do movimento das hélices que o vento faz girar.
Barco a vela Moinho de vento
Conclusão
Quando se aumenta a força do vento, o carrinho percorre uma grande distância.
Resumo
É importante que o professor relacione situações do quotidiano com a experiência realizada nes-
ta aula para o aluno aprender activamente e permitir que faça o resumo da aula.
O vento exerce força sobre os corpos deslocando-os. Quanto maior for a força do vento sobre os
corpos, maior será a distância percorrida por eles.
A força do vento é aproveitada para facilitar o trabalho do Homem, como é o caso do moinho do
vento para puxar água através do movimento das hélices.
193
CAPÍTULO
Exercício
Complete os espaços, seleccionando as palavras de modo a obter afirmações correctas: reter, vento,
motor, água, vela e distância.
O barco à vela é um meio de transporte que circula na( ) e é movido pela força do ( ).
Quanto maior for a força do ( ), maior será a ( ) percorrida pelo barco em menos
tempo.
TPC
Assinale com X os corpos que se deslocam pela força do vento.
a. Avião; ( )
b. Barco a motor; ( )
c. Papel de caderno; ( )
d. Rocha; ( )
e. Papagaio de plástico. ( )
Critérios Métodos
O aluno menciona as utilidades da força do Observação
vento no dia-a-dia. Elaboração conjunta
194
Data: Experiência: Força do vento a distância Exercício
Unidade: Procedimento: Complete os espaços, seleccionando
Energia as palavras de modo a obter afirmações
1. Coloque o carrinho na linha de partida e movimente a tampa várias vezes para correctas: reter, vento, motor, água, vela
Tema: cima e para baixo com pouca força; e distância.
Efeito da força do vento 2. Movimente a tampa várias vezes para cima e para baixo com força; O barco à vela é um meio de transporte
sobre os objectos.
3. Compare a distância percorrida pelo carrinho quando não se sopra, quando se que circula na ( ) e é movido pela
Pergunta-chave: sopra com pouca força e quando se sopra com força. força do ( ). Quanto maior for a
força do ( ), maior será a ( )
O que acontece com o Resultados:
percorrida pelo barco em menos tempo.
carrinho quando se au-
menta a força do vento? Força do vento Resultados

TPC
Sem vento Não se move
195
Previsão: Assinale com X os corpos que se deslo-

• O carrinho voa. Vento fraco Move-se, percorrendo uma pequena distância
cam pela força do vento.
• O carrinho desloca-se Vento forte Move-se, percorrendo uma grande distância a. Avião; ( )
rapidamente.
b. Barco a motor; ( )
• O carrinho move-se ra- Conclusão
pidamente e depois cai. Quando se aumenta a força do vento, o carrinho percorre uma grande distância. c. Papel de caderno; ( )
d. Rocha; ( )
Resumo
• O vento exerce força sobre os corpos deslocando-os. Quanto maior for a força do e. Papagaio de plástico. ( )
vento sobre os corpos, maior será a distância percorrida por eles.
• A força do vento é aproveitada para facilitar o trabalho do Homem, como é o caso do
moinho do vento para puxar água através do movimento das hélices.
CAPITULO
V
CAPÍTULO
Tema da aula
Fontes de energia (3ª/total 4 horas)
Objectivo da aula
• Identificar as principais fontes de energia.
Pré-requisito
• O aluno distingue energia do trabalho.
Fluxo da aula
O professor volta a falar sobre a experiência do carrinho da primeira aula e pergunta:

P: O que foi necessário para mover o carrinho?
A: Foi necessário soprar ar.
O professor consolida o conhecimento das aulas anteriores, explicando que a força exercida pelo vento para
deslocar o carrinho chama-se energia do vento e sem ela, não há trabalho. A energia do vento chama-se
eólica.
P: Qual é a utilidade desta energia no dia-a-dia?
A: É de puxar água dos poços.
P: Como é que acontece?
A: O vento faz girar as hélices do moinho e a água sobe.
P: Muito bem. Que outros tipos de energia se usa na sua comunidade?
A: Energia eléctrica.
A: Energia do painel solar.
A: Energia do gerador.
De onde vem a energia que é usada na sua comunidade?
Previsão
A: A energia eléctrica vem dos cabos.
A: A energia do painel solar vem do sol.
A: A energia do gerador vem do motor.
196
CAPÍTULO

Actividade: Fontes e tipos de energia
Actividade:
O professor orienta para a formação de grupos e distribui cartazes com figuras de fontes de energias (con-
forme vem Anexo).
P: O que representam as figuras?
A: Sol.
A: Barragem.
A: Moinho de vento.
A: Lenha.
A: Carvão mineral.
A: Carvão vegetal.
P: De que barragem se fala sempre em Moçambique?
A: Barragem de Cahora Bassa.
P: Para que serve?
A: Serve para produzir energia.
P: Olhando para imagem da barragem, de onde vem a energia?
A: A energia vem do movimento da água.
P: Muito bem. E qual é a utilidade de cada uma das imagens que vês no dia-a-dia?
A: O moinho de vento serve para puxar água dos poços através da energia eólica.
A: O sol emite raios que nos aquecem quando está frio.
A: Os raios de sol aquecem a água nas bacias para tomarmos banho.
A: Os raios solares entram no painel solar e depois podemos assistir a TV.
A: A lenha e o carvão vegetal servem para cozinhar alimentos e para nos aquecer.
A: O meu avô contou-me que os comboios funcionavam com a queima do carvão mineral.
Durante o preenchimento da tabela deve-se iniciar pelos tipos de energia que o aluno conhece,
de seguida, nomear e explicar as fontes, finalmente, escrever o título "Fontes de energia".
O professor escreve a seguinte tabela no quadro e orienta o aluno e preenche-lá em grupo. Se necessário dá
um exemplo preenchendo uma linha.
Resultados
Fontes de energia Tipos de energia
Eléctrica Calorífica Eólica
Sol ✓ ✓
Água ✓
Vento ✓ ✓
Lenha ✓
Carvão mineral ✓ ✓
Carvão vegetal ✓
197
CAPÍTULO
Conclusão
A energia usada na comunidade provêm de fontes como: sol, água, lenha, carvão mineral, carvão
vegetal e vento.
As fontes de energia produzem vários tipos de energia como a eléctrica, calorífica e eólica.
Resumo
O sol é fonte de energia eléctrica que ilumina as casas e calorífica quando nos aquecemos com os
seus raios.
A água é fonte de energia eléctrica que se usa nas casas e fábricas para o funcionamento e iluminação
de vários equipamentos.
O vento é fonte de energia eólica que puxa a água dos poços e também pode ser fonte de energia
eléctrica.
A lenha e o carvão vegetal são fontes de energia calorífica que se usa para cozinhar e aquecer.
O carvão mineral é fonte de energia eléctrica e calorífica.
O professor orienta o aluno a analisar o que escreveu no quadro.
Exercício
1. Quais são os principais fontes de energia que aprendeu?
2. Que tipos de energia produzem?
TPC
1. Faça corresponder os elementos da coluna A(fontes) aos da coluna B (tipos de energia).
A B
Vento . . Calorífica
Carvão mineral . . Eléctrica
Sol . . Eólica
Água .
Critérios Métodos
O aluno identifica as fontes de energia e enu- Elaboração conjunta
mera os tipos de energia produzidos.
198
Data: Actividade: Fontes e tipos de energia • A água é fonte de energia eléctrica que se usa nas casas
Unidade: e fábricas para o funcionamento e iluminação de vários
Procedimento: equipamentos.
Energia 1. Observe as figuras • O vento é fonte de energia eólica que puxa a água dos
Tema: 2. De onde vem cada um dos tipos de energia representados? poços e também pode ser fonte de energia eléctrica.
Fontes de energia. Resultados: • A lenha e o carvão vegetal são fontes de energia calorífica
que se usa para cozinhar e aquecer.
Pergunta-chave: Fontes de energia Tipos de energia
De onde vem a energia que é Eléctrica Calorífica Eólica Exercício
usada na sua comunidade? Sol ✓ ✓ 1. Quais são os principais fontes de energia que apren-
Água ✓ deu?
Previsão:
2. Que tipos de energia produzem?

• A energia eléctrica vem dos Vento ✓ ✓
199
cabos. Lenha ✓ TPC

• A energia do painel solar Carvão mineral ✓ ✓
1. Faça corresponder os elementos da coluna A(fontes)
vem do sol. Carvão vegetal ✓
aos da coluna B (tipos de energia).
• A energia do gerador vem Conclusão A B
do motor.
• A energia usada na comunidade provem de fontes como: sol, Vento . . Calorífica
água,vento, lenha, carvão mineral e carvão vegetal. Carvão mineral . . Eléctrica
• As fontes produzem vários tipos de energia como a eléctrica, Sol . . Eólica
calorífica e eólica. Água .
Resumo
• O sol é a fonte de energia eléctrica que ilumina as casas e ca-
lorífica quando nos aquecemos com os seus raios.
CAPITULO
• O carvão mineral é a fonte de energia eléctrica e calorífica.
V
CAPÍTULO
Anexo: Fontes de energia
200
CAPÍTULO
DIDÁCTICA - CAÇA E PESCA VI
VI. Caça e Pesca

Classe 5a
Número da Unidade no Programa do Ensino VIII
Unidade Temática Caça e Pesca
4a Classe: CAÇA 5a Classe: CAÇA E PES- 7a Classe: CAÇA

1. Reconhecer os ani- CA 1. Mencionar o papel da
mais de caça; 1. Distinguir os tipos de comunidade na gestão dos
2. Mencionar as técnicas caça e de pesca; recursos faunísticos;
e os instrumentos usa- 2. Reconhecer o papel da 2. Diferenciar caça autori-
dos na caça; caça e da pesca no desen- zada da caça furtiva;
3. Explicar a importân- volvimento do país; 3. Descrever a importância
cia da caça. 3. Mencionar as formas da caça.
de preservação das espé-
cies faunísticas e aquáti-
4a Classe: PESCA cas. 7a Classe: PESCA
1. Reconhecer os ani- 1. Mencionar o papel da
mais de pesca; comunidade na gestão dos
2. Mencionar as técnicas recursos pesqueiros;
e os instrumentos usa- 2. Diferenciar pesca autori-
dos na pesca; zada da pesca furtiva;
3. Explicar a importân- 3. Descrever a importância
cia da pesca. da pesca.
201
CAPÍTULO
VI
DIDÁCTICA - CAÇA E PESCA

1a Tipos de caça Identificar os 3 tipos Orientar o aluno a: Quais são os tipos de
(subsistência, co- de caça praticados Alistar os animais de caça, técnicas e instrumentos abordados na 4ª classe; caça praticados em
mercial e despor- em Moçambique. Moçambique?
tiva) Classificar os tipos de caça com base nas técnicas de caça;
Caracterizar cada tipo de caça.
2a O papel da caça Explicar o contributo Induzir o aluno a relatar situações de contributo da caça no desenvolvimen- Como é que a caça
no desenvolvida caça no desenvol- to do país (usando recortes de jornais); contribui para o de-
mento do país vimento do país. Orientar o aluno a identificar objectos de caça cuja venda contribui como senvolvimento do
fonte de rendimento. país?
3a Formas de con- Mencionar as formas Discutir, em grupo, as formas de conservação dos animais faunísticos usan- Como conservar os
202
servação dos ani- de conservação dos do artigos de leis. animais faunísticos?

mais faunísticos animais faunísticos.
4a Tipos de pesca Identificar os 3 tipos Orientar o aluno a: Quais são os tipos de
(artesanal, indus- de pesca praticados Alistar os animais de pesca, técnicas e instrumentos abordados na 4ª classe; pesca praticados em
trial e desportiva) em Moçambique. Moçambique?
Classificar os tipos de pesca com base nas técnicas de pesca;
Caracterizar cada tipo de pesca.
5a O papel da pesca Explicar o contributo Induzir o aluno a relatar situações de contributo da pesca no desenvolvi- Como é que a pes-
no desenvolvida pesca no desen- mento do país; ca contribui para o
mento do país volvimento do país. Orientar o aluno a identificar objectos de pesca cuja venda contribui como desenvolvimento do
fonte de rendimento. país?
6a Formas de con- Mencionar as formas Discutir, em grupo, o impacto do uso das redes mosquiteiras na pesca e as Como usar de forma
servação dos ani- de conservação dos formas de conservação dos animais aquáticos usando artigos de leis. sustentável os animais
mais aquáticos animais aquáticos. aquáticos?
CAPÍTULO
Tema da aula
O papel da caça no desenvolvimento do país (2a/ total 6 horas)
Objectivo da aula
• Explicar o contributo da caça no desenvolvimento do país.
Pré-requisito
• O aluno conhece os animais, técnicas e instrumentos de caça.
Materiais
Jornais e revistas que abordem assuntos relacionados com o contributo da caça para o desenvolvi-
mento do país.
Fluxo da aula
Permitir que o aluno reveja os conteúdos da aula anterior.
P: Têm algum conhecido que se dedica à caça? Onde vive?

A: Sim, conheço. Vive no campo.
P: Que animais ele caça?
A: Ele caça gazela, coelho, javali, zebra e impala.
P: O que é que ele faz depois de caçar os animais?
A: Ele consome-os.
A: Ele vende a carne, pele e pêlos no mercado.
A: Ele faz tapete para casa dele.
Como é que a caça contribui para o desenvolvimento do país?
Previsão
A: Fornece carne para o consumo e venda.
A: Fornece acessórios para vender e melhorar as condições de vida.
O professor forma grupos e distribui materiais de leitura. Enquanto o aluno lê, o professor organiza um
questionário, como por exemplo:
203
CAPÍTULO
VI DIDÁCTICA - CAÇA E PESCA
P: Onde foram feitas as reportagens dos artigos que acabaram de ler?

A: Foram feitas dentro do país, no Parque Nacional das Quirimbas.
A: Foram feitas no Parque Nacional de Banhine.
P: De que tratam estes artigos?
A: Tratam da caça e caçadores.
P: De onde vêm os caçadores?
A: Alguns são nacionais e outros são estrangeiros.
P: Porque é que os caçadores estrangeiros não caçam nos países deles?
A: Talvez não haja animais nos países deles.
A: Porque eles vêm fazer turismo.
P: Será que os caçadores estrangeiros trazem algum benefício para o nosso país?
A: Sim! Trazem.
P: Que benefícios os caçadores estrangeiros trazem para o nosso país?
A: Quando se hospedam nos nossos hotéis, ao pagarem a hospedagem metem dinheiro.
A: Criam-se empregos com a chegada de turistas.
1 Actividade: O papel da caça na família
P: Imagine que esteja a viver com a sua família numa comunidade rural próxima de uma área de caça.
A maior parte das pessoas que vivem na comunidade dedicam-se à caça. O seu pai e avô, também são
caçadores. Um dia, uma tempestade muito forte abala a área de caça e, quase todos os animais mor-
rem. O que é que aconteceria com a sua família? Discuta o tema em grupo.
Os alunos discutem o tema em grupo. Depois de 5 minutos o professor chama os representantes de cada
grupo para apresentarem as ideias e colocá-las no quadro. (Abaixo se encontram as respostas esperadas de
cada grupo.)
Resultados
A: A minha família não conseguiria ter carne para a nossa alimentação.
A: A minha família não teria como obter roupas e outros objectos comprados após a venda dos ani-
mais de caça.
A: A minha família não teria animais de caça para vender.
2 Actividade: O papel da caça na comunidade
P: Então, o que é que aconteceria com a sua comunidade?
Resultados
A: Todos tentariam obter comida de pessoas que têm menos.
A: Não teriam como se ajudar uns aos outros.
A: Todos mudariam para uma zona com animais e as escolas ficariam sem alunos.
3 Actividade: O papel da caça no país
P: O que é que aconteceria com o seu país?
204
CAPÍTULO
Resultados
A: O país importaria carne de caça dos países vizinhos.
A: O país importaria cintos e tapetes feitos de partes de animais de caça.
A: O país não receberia turistas que vêm praticar a caça desportiva.
A: Haveria aumento do número de desempregados devido a fraca afluência de turistas.
A explicação do professor é um contributo importante para o aluno.
Conclusão
A caça contribui para o desenvolvimento do país do seguinte modo:
• Fornece carne que contribui para a melhoria da dieta alimentar;
• Fornece matéria prima (pele, penas e chifres) para o fabrico de bijuterias e objectos de arte para
vender;
• Cria postos de emprego com a chegada dos turistas.
Resumo
O aluno resume as suas ideias no caderno e apresenta para partilha. De seguida, o professor har-
moniza as ideias no quadro e o aluno copia para o caderno.
O papel da caça no desenvolvimento do país é:

• Proporcionar oportunidades de emprego aos cidadãos;
• Aumentar as oportunidades de fontes de rendimento dos cidadãos;
• Fornecer material para o artesanato.
Exercícios
1. Qual é o papel da caça para a família?
2. Qual é o papel da caça para a comunidade?
3. Qual é o papel da caça para o desenvolvimento do país.
TPC
Consulte os seus pais ou líderes da sua comunidade e escreva cinco (5) formas de conservação dos
animais faunísticos.
Critérios Métodos
O aluno reconhece o papel da caça no desenvolvi- Elaboração conjunta
mento do país.
205
CAPÍTULO
VI
Data: Resultados: Resumo
Unidade: Após a tempestade O papel da caça no desenvolvi-
Caça e Pesca mento do país é:
Na família A minha família não conseguiria ter carne para a nossa alimen-
• Proporcionar oportunidades

Tema: tação.
de emprego aos cidadãos.
O papel da caça no desenvolvi- A minha família não teria como obter roupas e outros objectos
comprados após a venda dos animais de caça. • Aumentar as oportunidades
mento do país. de fontes de rendimento dos
A minha família não teria animais de caça para vender. cidadãos.
Pergunta-chave:
Na comunida- Todos tentariam obter comida de pessoas que têm menos.
Como é que a caça contribui Exercícios
de Não teriam como se ajudar uns aos outros.
para o desenvolvimento do país? • Qual é o papel da caça para a
Todos mudariam para uma zona com animais e as escolas fica- família?
Previsão: riam sem alunos.
• Fornece carne para o consumo • Qual é o papel da caça para a
No nosso país O país importaria carne de caça dos países vizinhos. comunidade?
206
e venda.
O país importaria cintos e tapetes feitos de partes de animais de • Qual é o papel da caça para o
• Fornece acessórios para ven-
caça. desenvolvimento do país.
der e melhorar as condições
de vida. O país não receberia turistas que vem praticar a caça desportiva.
TPC
Aumento do numero de desempregados devido a fraca afluência
Actividade: Consulte os seus pais ou líderes
de turistas.
Procedimento: da sua comunidade e escreva
cinco (5) formas de conserva-
Um dia, uma tempestade muito Conclusão ção dos animais faunísticos.
forte abala a área de caça e, quase A caça contribui para o desenvolvimento do país do seguinte modo:
todos os animais morrem. • Fornece carne que contribui para a melhoria da dieta alimentar;
O que é que aconteceria com a • Fornece matéria prima (pele, penas e chifres) para o fabrico de bijuterias e objectos
sua família? de arte para vender;
• Cria postos de emprego com a chegada dos turistas,
CAPÍTULO
Tema da aula
Formas de conservação dos animais aquáticos (6a/total 6 horas)
Objectivo da aula
• Mencionar as formas de conservação dos animais aquáticos.
Pré-requisito
• O aluno tem conhecimentos sobre o papel desempenhado pela pesca nas comunidades e no
desenvolvimento do país.
Fluxo da aula
O professor deve permitir que o aluno reveja os conteúdos da aula anterior.
P: Qual é a importância da pesca na sua comunidade?

A: A pesca é importante pois fornece peixe para o consumo e venda.
A: A pesca cria emprego para os pescadores e revendedores de pescado.
A: A pesca desempenha um papel muito importante na satisfação das necessidades alimentares e
comerciais dentro e fora das comunidades.
P: Qual é o papel da pesca para o desenvolvimento do seu país?
A: A pesca desempenha um papel muito importante no país, porque proporciona emprego, turismo
e gera rendimentos.
P: Se a actividade pesqueira for realizada sem controlo, o que vai acontecer com os animais aquáti-
cos?
A: Acho que vão desaparecer.
P: Tudo bem. O peixe (magumba, peixe vermelho) já não os vejo no mercado, o que aconteceu com
os mesmos?
A: Desapareceram!
P: Porque é que desapareceram?
A: Desapareceram porque eram excessivamente pescados.
Como usar de forma sustentável os animais aquáticos?
Previsão
A: Não pescar usando redes mosquiteiras.
207
CAPÍTULO
VI DIDÁCTICA - CAÇA E PESCA
A: Não permitir pescadores ilegais.

A: Não pescar espécies proibidas.
Discutir ideias entre elementos do grupo é uma das melhores formas de

investigar a resposta de uma determinada questão.
Actividade:
Actividade: Conservação dos animais aquáticos
Procedimento
1. Organize os alunos em grupos de 5 ou 6 elementos, no máximo.
2. Crie uma situação de debate sobre uso sustentável dos animais aquáticos. Como podemos pre-
venir a sua extinção?
O representante de cada grupo apresenta e escreve as ideias no quadro, à esquerda, o que não deve ser feito
e, à direita, o que deve ser feito com moderação.
Resultados
• Proibir a pesca de animais • Limitar a pesca.

aquáticos. • Não pescar animais ainda em
• Construir reservas marinhas. crescimento.
• Proibir a poluição do habitat dos
animais aquáticos.
Separar as ideias do aluno em categorias é uma forma efectiva de organizar o conhecimento.
P: Vamos encontrar a diferença entre as frases que se encontram nos dois círculos. Qual é o significa-
do das frases que se encontram no círculo azul?
A: Os pescadores não podem pescar os animais aquáticos.
P: Qual é o significado das frases que se encontram no circulo laranja?
A: Os pescadores podem pescar mas seguindo algumas regras.
P: Qual é a prática para a promoção da pesca sustentável?
A: A prática para a promoção da pesca sustentável é a do círculo laranja, pois, garante a existência das
espécies para as futuras gerações.
208
CAPÍTULO
O professor nomeia as ideias no círculo azul como formas de preservação e as do circulo laranja, como de
conservação.
P: As ideias no círculo azul são definidas como regras para manter os recursos pesqueiros intocáveis
no seu habitat, isto é, inibem as pessoas de pescar. A esta medida chama-se preservação.
As ideias no círculo laranja são definidas como uso permanente de recursos naturais sem esgotá-los
ou danificá-los. A esta medida chama-se conservação.
Conclusão
O governo deve criar leis e normas para permitir que os animais aquáticos sejam pescados de forma
sustentável.
A comunidade deve evitar poluir o habitat dos animais aquáticos e denunciar a pesca ilegal.
Resumo
A pesca é uma actividade sustentável quando é feita cumprindo as leis e normas estabelecidas pelo
governo, tais como, evitar pescar nas zonas protegidas, em período de defeso e denunciar os pesca-
dores ilegais.
Reproduzir espécies em extinção em aquários e reintroduzi-las no seu habitat natural.
Preservação - consiste em proibir os pescadores de pescar.
Conservação - consiste em pescar com regras, por exemplo, proibir a pesca de animais em vias de
extinção ou na época de defeso.
Exercício
Como é que a comunidade pode contribuir para conservação dos animais aquáticos?
TPC
1. Mencione duas atitudes que se devem ter para que os turistas visitem mais as nossas riquezas
marinhas.
2. Como é que a pesca contribui para o desenvolvimento do país?
Critérios Métodos
O aluno propõe formas de conservação de ani- Elaboração conjunta
mais aquáticos.
209
CAPÍTULO
VI
Data: Actividade: Preservação e conservação dos animais aquáticos Preservação - consiste em proibir
Unidade: Procedimento os pescadores de pescar.
Caça e Pesca Como podemos prevenir a extinção de animais aquáticos? Conservação - consiste em pescar
com regras, por exemplo, proibir a

Tema: pesca de animais em vias de extin-
Formas de conservação ção ou na época de defeso.
dos animais aquáticos. • Proibir a pesca de ani-
mais aquáticos. Exercício
Pergunta-chave: • Limitar a pesca. Como é que a comunidade pode
• Construir reservas marinhas.
Como usar de forma susten- • Não pescar animais ainda em contribuir para conservação dos
• Proibir a poluição do habitat crescimento. animais aquáticos?
tável os animais aquáticos?
dos animais aquáticos.
Previsão TPC
• Não pescar usando redes 1. Mencione duas atitudes que se
mosquiteiras. devem ter para que os turistas
210
• Não permitir pescadores visitem mais as nossas riquezas

ilegais. Conclusão marinhas.
• Não pescar espécies • O governo deve criar leis e normas para permitir que os animais aquáticos sejam pes- 2. Como é que a pesca contribui
proibidas. cados de forma sustentável. para o desenvolvimento do
país?
• A comunidade deve evitar poluir o habitat dos animais aquáticos e denunciar a pesca
ilegal.
Resumo:
• A pesca é uma actividade sustentável quando é feita cumprindo as leis e normas esta-
belecidas pelo governo, tais como, evitar pescar nas zonas protegidas, em período de
defeso e denunciar os pescadores ilegais.
• Reproduzir espécies em extinção em aquários e reintroduzi-las no seu habitat natural.
CAPÍTULO
DIDÁCTICA - MATÉRIA E MUDANÇA DE ESTADOS FÍSICOS VII

Classe 7a
Número da Unidade no Programa do Ensino IX
Unidade Temática Temperatura
5a Classe: CONSERVAÇÃO 7a Classe: TEMPERATURA

DA ÁGUA 1. Descrever a acção da tem-
1. Explicar as formas de conser- peratura sobre os corpos;
vação dos recursos hídricos na 2. Realizar experiências sobre
comunidade; a variação da temperatura (di-
2. Descrever as propriedades da latação e contracção);
água; 3. Medir a temperatura dos
3. Distinguir os estados físicos da corpos com ajuda de um ter-
água; mómetro.
4. Mencionar as técnicas de trata-
mento da água na comunidade;
5. Distinguir os tipos de calami-
dades naturais.
211
CAPÍTULO
VII

1a Acção da tempera- Descrever a acção da Orientar o aluno a: Como interpretar as sen-
DIDÁCTICA - MATÉRIA E MUDANÇA DE ESTADOS FÍSICOS

tura sobre os corpos temperatura sobre os Realizar uma experiência, colocando os dedos na água gelada, fres- sações de temperatura
corpos. ca e quente, para interpretar a sensação do nosso corpo em diferen- através do corpo humano?
tes temperaturas;
Distinguir o quente do frio a partir da transmissão do calor de um
corpo de temperatura alta para um corpo de temperatura baixa.
2a Dilatação e contrac- Demonstrar que os Orientar o aluno a abrir, um frasco de vidro de tampa metálica sela- Qual é a influência da
ção de metais metais podem dilatar da, sem exercer muita força, antes e depois de aquecer; temperatura nos metais
ou contrair pela acção O professor explica que os corpos podem dilatar ou contrair pela (sólidos) aquecidos?
da temperatura. acção da temperatura.
212
3a Dilatação e contrac- Descrever a relação en- Orientar o aluno a colocar na água quente uma garrafa plástica que O que acontece com o
ção de líquidos tre a temperatura e o contém água com corante e palhinha. Questionar o que acontece volume da água quando é
volume da água. com a água com corante na palhinha; aquecida?
Induzir o aluno a explicar que os líquidos dilatam ou contraem por
acção da temperatura.
4a Dilatação e contrac- Descrever a relação en- Orientar o aluno a colocar na água quente uma garrafa plástica vazia O que acontece com o ar
ção de gases tre a temperatura e o com balão no gargalo. Questionar o que acontece com o balão. quando é aquecido?
volume do gás.
5a Termómetro (defi- Identificar os tipos de O professor apresenta o termómetro; Que tipos de termómetro
nição e tipos) termómetro. Permitir que o aluno leia as instruções de uso do termómetro nas existem?
caixas ou cartazes;
Fazer perguntas como:
• Que tipo de termómetro é este?

• Para que serve?
• Qual é a temperatura máxima que pode medir?
6a Termómetro e me- Explicar o mecanismo Orientar o aluno a usar o termómetro medindo a temperatura do Como conhecer a tempe-
dição da tempera- de medição de tempe- seu corpo; ratura normal do nosso
tura ratura. Induzir o aluno a explicar que a temperatura do corpo humano corpo?
Usar o termómetro pode ser confirmada através um termómetro clínico;
para medir a tempera- Comprovar que a temperatura normal do corpo humano está entre
213
tura do corpo humano. 36 à 37,5oC.
CAPÍTULO
VII
CAPÍTULO
VII DIDÁCTICA - MATÉRIA E MUDANÇA DE ESTADOS FÍSICOS
Tema da aula
Dilatação e contracção dos metais (2a/total 6 horas)
Objectivos da aula
• Demonstrar que os metais podem dilatar ou contrair pela acção da temperatura.
Pré-requisito
• O aluno sabe que os corpos podem estar quentes ou frios pela acção da temperatura.
Materiais
1 frasco de vidro selado com tampa metálica, água quente e um recipiente.
Fluxo da aula
O professor recorda o aluno que a sensação de calor e de frio de um corpo é designada de temperatura.
P: Qual é a temperatura necessária para a água ferver e para o gelo derreter?
A: A temperatura necessária para a água ferver é 100ºC e para o gelo derreter é 0ºC.
P: Quando colocamos água numa chaleira e aquecemos, o que acontece com a chaleira?
A: A chaleira também aquece.
P: De que é feita a chaleira?
A: A chaleira é feita de Alumínio ou Ferro.
P: O Alumínio e o Ferro são designados metais. O que acontece quando a água da chaleira ferve
durante muito tempo?
A: A chaleira mantém-se no mesmo tamanho.
A: A água acaba e a chaleira fica torta.
Qual é a influência da temperatura nos metais?
214
CAPÍTULO
Previsão
A: A temperatura não influencia nos metais.
A: O metal derrete quando é muito aquecido.
Experiência: Dilatação do metal

Procedimento
O professor prepara um frasco de vidro selado com tampa metálica e orienta a formação de grupos.
1. Abra sem aplicar muita força;
P: Conseguiu abrir o frasco?
A: Não.
2. Coloque o frasco do avesso e mergulhe num recipiente
com água quente por 2 minutos;
3. Tente abrir novamente sem aplicar muita força;

Resultados
Antes de aquecer Depois de aquecer

Frasco de vidro com tampa metálica Difícil de abrir Fácil de abrir
O aluno escreve o resultado no quadro.

Conclusão
O frasco foi aberto com facilidade porque o calor da água quente dilatou a tampa metálica. Separan-
do-a do frasco de vidro.
Resumo
O metal aumenta o volume quando é aquecido, embora seja difícil de perceber.
O metal é um corpo sólido que dilata quando aquecido e contrai quando arrefecido.
A tampa metálica dilata rapidamente em relação ao vidro, o que faz com que facilmente se separem.
215
CAPÍTULO
Exercício
Complete os espaços.
Os metais ( ) seu volume quando são aquecidos e ( ) quando são arrefecidos.
TPC
A Tamara e o Anil foram de comboio passar férias em casa da avó em Monapo. Quando desceram do
comboio o Anil notou que a linha férrea não era contínua. Então questionou: O que terá acontecido?
O metal não foi suficiente?
Use os conhecimentos adquiridos sobre a dilatação dos metais e ajude a esclarecer as dúvidas do
Anil, completando os espaços.
O espaço deixado entre os carris do comboio permite que em dias de calor intenso os carris do com-
boio ( )e( ), ocupando o espaço, evitando que a linha férrea fique deformada.
Critérios Métodos
O aluno explica a acção da temperatura sobre Experimentação
os metais. Elaboração conjunta
216
Data: Experiência: Dilatação do metal Exercício

Unidade: Procedimento: Complete os espaços.
Temperatura 1. Abra o frasco de vidro selado com tampa metálica sem exer- Os metais ( ) seu volume quando são
cer força; aquecidos e ( ) quando são arrefecidos.
Tema:

2. Coloque o frasco do avesso e mergulhe no recipiente com TPC
Dilatação e contracção de metais
água quente, por 2 minutos;
A linha férrea não é contínua. O que terá acon-
Pergunta-chave: 3. Tente abrir novamente sem exercer força. tecido? O metal não foi suficiente?
Qual é a influência da temperatura Complete os espaços.
nos metais? Resultados:
O espaço deixado entre os carris do comboio
Antes de aquecer Depois de aquecer
Previsão: permite que em dias de calor intenso os carris
• A temperatura não influencia nos Frasco de vidro com Difícil de abrir Fácil de abrir do comboio ( )e( ), ocupando
217
metais. tampa metálica o espaço, evitando que a linha férrea fique de-
formada.
• O metal derrete quando é muito Conclusão
aquecido. O frasco foi aberto com facilidade porque o calor da água quente
dilatou a tampa metálica. Separando-a do frasco de vidro.
Resumo
• O metal aumenta o volume quando é aquecido, embora seja di-
fícil de perceber.
• O metal é um corpo sólido que dilata quando aquecido e con-
trai quando arrefecido.
• A tampa metálica dilata rapidamente em relação ao vidro, o que
faz com que facilmente se separem.
CAPÍTULO
VII
CAPÍTULO
Tema da aula
Termómetro e medição de temperatura. (6a/total 6 horas)
Objectivos da aula
• Explicar o mecanismo de medição de temperatura;
• Usar o termómetro para medir a temperatura do corpo humano.
Pré-requisito
• O aluno conhece os tipos de termómetro e a sua utilidade.
Materiais
6 termómetros clínicos e 6 fichas de trabalho para exercício.
Fluxo da aula
P: Algumas vezes sentimos calor e outras frio. Será que quando sentimos calor ou frio a temperatura
do corpo muda?
A: Sim! Muda. Quando o sol aquece muito, o nosso corpo também aquece, e quando está frio o nos-
so corpo também arrefece e sentimos frio e as mãos ficam geladas.
P: Quem concorda? Por favor, levante a mão.
A: Sim! Muda. Nos dias de frio, o nosso corpo fica quente, e nos dias de calor, o nosso corpo arrefece.
A: Não muda. A temperatura do corpo não muda. O que muda é a temperatura do ambiente à nossa
volta.
P: Temos 3 ideias. E os outros, o que dizem?
P: Como saberemos se a temperatura do corpo muda ou não muda?
É importante deixar o aluno explicar com que ideias concorda. É também importante escrever
ou sinalizar no quadro, todas as respostas do aluno.
Como conhecer a temperatura do nosso corpo?
218
CAPÍTULO
Previsão
A: Posso perguntar à minha mãe, porque ela costuma colocar um objecto na minha axila, quando
estou doente.
A: Podemos ir ao hospital, porque quando estamos doentes os enfermeiros sempre medem a nossa
temperatura.
A: Posso usar o termómetro clínico, porque na aula passada estudamos que ele mede a temperatura
do nosso corpo.
Actividade:
Actividade: Medição da temperatura do corpo humano
Procedimento
O professor orienta a formação de seis (6) grupos e distribui os termómetros.
1. Agite o termómetro para que o líquido volte ao bulbo;

2. Coloque o termómetro na axila por dois minutos;
41
3. Retire e verifique até que ponto na escala numérica o 39

40
38
líquido se deslocou; 37
36
4. Agite o termómetro, novamente; 35
5. Anote, numa tabela, a temperatura mínima e máxima

observada. Bulbo
Se 6 termómetros não estiverem disponíveis e não puderem fazer trabalho em grupo, meça a
temperatura de 6 alunos.
Temperatura dos elementos do grupo

Nome dos alunos do grupo Temperaturas
1
2
3
4
5
Temperatura mínima
Temperatura máxima
219
CAPÍTULO
Resultados
O professor orienta que à medida que os grupos terminam a actividade, um representante de cada grupo
anote as temperaturas no quadro.
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 Grupo 4 Grupo 5 Grupo 6

Temp. min.
Temp. max.
Conclusão
Para conhecer a temperatura do nosso corpo podemos medir com o termómetro clínico.
Resumo
O professor explica que os valores de temperatura próximos ou semelhantes observados são porque a tem-
peratura do corpo humano é constante.
P: Quando esta calor ou frio a temperatura do corpo muda?
A: Não.
A temperatura normal do corpo humano está entre 36 à 37,5oC. Quando está abaixo de 36ºC e acima
de 38ºC, o corpo está doente.
Exercícios
Na tarde de domingo, o Jaime estava a fazer o seu carrinho quando se picou com um prego. Ao
voltar para casa, ele não disse à mãe e foi dormir.
Na manhã seguinte, chegada a hora de ir para escola ele não teve força para se levantar da cama. Ao
chamar pela mãe, ela sentiu que ele estava com o corpo quente e levou-o ao hospital.
Com base nas figuras, responda:
a. Que instrumento a médica usou para medir a temperatura do corpo do Jaime?
b. Que informação é que o instrumento mostra sobre a saúde do Jaime?
35
40
9
8 6
37
37
6
35
8
9
40
220
CAPÍTULO
TPC
Complete os espaços:
1. Quando colocamos o termómetro clínico na axila, o líquido que se encontra no seu interior
( ) devido o ( ) do corpo.
2. O termómetro usa o principio de dilatação dos líquidos, que diz que: alguns líquidos quando
aquecidos ( ) e quando arrefecidos ( ).
Critérios Métodos
O aluno sabe medir e conhece a temperatura Elaboração conjunta
do seu corpo.
221
CAPÍTULO
VII
Data: Actividade: Medição da temperatura do corpo humano Exercício
Unidade: Procedimento: O corpo do Jaime estava quente. A mãe levou-o ao hos-
Temperatura 1. Meça a temperatura do corpo e anote numa tabela; pital.
a. Que instrumento a médica usou para medir a

Tema: 2. Identifique a temperatura mínima e máxima de cada grupo.
temperatura do Jaime?
Termómetro e medição da Resultados:
b. Que informação é que o instrumento mostra sobre
temperatura.
G1 G2 G3 G4 G5 G6 a saúde do Jaime?
Pergunta-chave:
Temp. min. TPC
Como conhecer a tempera-
Temp. max. Complete os espaços:
tura do nosso corpo?
1. Quando colocamos o termómetro clínico na axila,
Previsão: Conclusão
o líquido que se encontra no seu interior ( )
• Posso perguntar à minha Para conhecer a temperatura do nosso corpo podemos medir devido o ( ) do corpo.
mãe, porque ela costuma com o termómetro clínico.
222
2. O termómetro usa o principio de dilatação dos lí-

colocar um objecto na mi- Resumo quidos, que diz que: alguns líquidos quando aque-
nha axila, quando estou cidos ( ) e quando arrefecidos ( ).
A temperatura normal do corpo humano está entre 36 à 37,5 C. o
doente.
Quando está abaixo de 36 C e acima de 38 C, o corpo está doente.
º º
• Podemos ir ao hospital,
porque quando estamos
doentes os enfermeiros
sempre medem a nossa
temperatura.
• Posso usar o termómetro
clínico.
CAPÍTULO
DIDÁCTICA - ÁGUA VIII
VIII. Água
Classe 5a
Número da Unidade no Programa do Ensino V
Unidade Temática Conservação da água
4a Classe: ÁGUA 5a Classe: CONSER- 6a Classe: PO- 7a Classe: PO-

1. Identificar as dife- VAÇÃO DA ÁGUA LUIÇÃO DA LUIÇÃO DO
rentes fontes de água 1. Explicar as formas ÁGUA AMBIENTE
na comunidade; de conservação dos 1. Identificar os 1. Identificar os
2. Descrever algumas recursos hídricos na agentes poluentes agentes poluentes
formas de tratamento comunidade; da água; do solo, da água e
da água; 2. Descrever as pro- 2. Explicar as con- do ar;
3. Reconhecer a im- priedades da água; sequências da po- 2. Reconhecer os
portância da água 3. Distinguir os esta- luição da água; efeitos da polui-
para os seres vivos. dos físicos da água; 3. Dar exemplos ção no ambiente;
4. Mencionar as téc- de doenças pro- 3. Descrever as
nicas de tratamento vocadas pela po- formas de reduzir
da água na comuni- luição da água. os efeitos da po-
dade; luição na comu-
nidade.
5. Distinguir os tipos
de calamidades natu-
rais.
223
CAPÍTULO
VIII

1a Métodos de conser- Explicar a importância da con- Orientar o aluno a: Como conservar a água
DIDÁCTICA - ÁGUA
vação da água servação da água; Fazer a revisão sobre a “Água” (matéria abordada na 4ª clas- na comunidade?
Descrever os métodos de conse) como um recurso necessário para a vida perguntando: o
servação da água. que aconteceria se não existisse água para beber?
Enumerar situações em que usa a água em casa/escola;
Dar exemplos do dia-a-dia sobre como conservar a água.
2a Propriedades da Descrever as propriedades da Orientar o aluno a: Quais são as proprieda-
água água tendo em conta a sua cor, Observar a cor, sentir o cheiro e o sabor da água que consu- des da água?
cheiro e sabor; mimos;
Distinguir as substâncias solú- Realizar uma experiência de dissolução do açúcar, sal, óleo,
224
veis e as insolúveis em água. café e da farinha em água;

Registar os resultados.
3a Os estados físicos da Descrever as características Orientar o aluno a: Quais são as caracterís-
água: sólido, líquido, dos estados físicos da água Colocar gelo em três recipientes diferentes e observar a for- ticas dos estados físicos
gasoso (sólido, líquido e gasoso); ma e o volume; da água?
Mudança de estados Descrever a mudança do esta- Repetir o mesmo procedimento com a água;
físicos da água do da água (sólido para líqui-
do). Encher um balão de ar, de seguida, comprimi-lo numa tige-
la, num prato e num copo e observar a sua forma e o volume;
Levar o gelo ao sol, durante 5 minutos, observar e registar o
que acontece.
4a Mudança de estados Descrever a mudança do esta- Orientar o aluno a: O que acontece com a
físicos da água (lí- do físico da água. Colocar uma chaleira com água no fogo e registar o que água quando é fervida?
quido para gasoso e acontece quando ferve;
gasoso para líquido)
Colocar uma tampa a 5cm da boca da chaleira e observar.
5a Técnicas de trata- Descrever os riscos de consu- Induzir o aluno a explicar as consequências do consumo da Porque é que devemos
mento da água: mo de água não tratada; água não tratada, falando dos micróbios e outras substâncias tratar a água para o con-
Fervura Explicar os procedimentos de estranhas dissolvidas nela (matéria abordada na 4ª classe sumo?
tratamento da água. “Saúde”);
Orientar o aluno a realizar a experiência de tratamento de
água por fervura.
6a Técnicas de trata- Explicar as técnicas de trata- Orientar o aluno a realizar experiências de tratamento da Em que consiste a filtra-
mento da água: mento da água. água por filtração e decantação; ção, decantação e desin-
Filtração; Orientar o aluno a observar a água com e sem desinfectante fecção da água?
225
Decantação; (preparar 3 dias antes da realização da aula);

Desinfecção (cloro Solicitar ao aluno a explicação sobre as técnicas de trata-
ou ozono). mento de água.
7a Tipos de calamida- Enumerar os tipos de calami- Orientar o aluno a identificar os tipos de calamidades natu- Quais são as conse-
DIDÁCTICA - ÁGUA
des naturais: dades naturais (cheias, secas e rais através de cartazes; quências das calamida-
Causas e consequên- ciclones); Solicitar ao aluno a explicação sobre as causas e consequên- des naturais nas comu-
cias Mencionar as consequências cias das calamidades naturais. nidades?
das calamidades naturais.
CAPÍTULO
VIII
CAPÍTULO
VIII DIDÁCTICA - ÁGUA
Tema da aula
Propriedades da água (2a/total 7 horas)
Objectivos da aula
• Descrever as propriedades da água tendo em conta a sua cor, cheiro e sabor;
• Distinguir as substâncias solúveis e as insolúveis em água.
Pré-requisito
• O aluno reconhece a água como um recurso esgotável, sua importância para a manutenção da
vida e as formas de conservá-la.
Materiais
Experiência 1: Água, vinagre incolor, açúcar castanho, 3 copos ou garrafas plásticas cortadas e 3
colheres.
Experiência 2: Água, açúcar, sal, café, farinha, óleo e 5 copos ou garrafas plásticas cortadas.
Fluxo da aula
P: Na última aula, estudaram como conservar a água. Já começaram a conservar água no dia-a-dia?
A: Sim. Eu coloco água no balde e tiro aos poucos para escovar os dentes ou beber.
A: Sim. Eu comecei a tomar banho com pouca água (um só balde de água).
P: Podemos beber qualquer água?
A: Não, só podemos beber água dos rios.
A: Só devemos beber água bem conservada.
P: A água que normalmente bebemos tem sabor?
A: Não tem.
A: As vezes tem.
Quais são as propriedades da água?
226
CAPÍTULO
Previsão
A: A água que bebemos não tem cor.
A: A água que bebemos não tem cheiro.
A: A água da minha comunidade é turva.
Experiência1: Propriedades da água

P: Quando é que a água é própria para o consumo?
A: Quando está limpa.
A: Quando não tem cheiro.
Procedimento
1. Coloque 250ml de água no copo (1) e adicione 3 colheres de vinagre incolor;
2. Agite com a colher e solicite voluntários para que observem e provem o conteúdo do copo;
3. Coloque 250ml de água no copo(2) e adicione 3 colheres de açúcar castanho;
4. Coloque apenas 250ml de água potável no copo (3);
5. Repita o procedimento 2 com os copos (2) e (3).
6. O que acontece?

Resultados
Copo Observação Resultados
1 Não tem cor, tem cheiro e tem sabor. Não é água.
2 Tem cor, não tem cheiro e tem sabor. Não é água.
3 Não tem cor, não tem cheiro e não tem sabor. Sim! É água.
Conclusão
A água pura não tem cor, cheiro e nem sabor. Estas são as propriedades da água.
O professor explica que as propriedades (incolor, inodora e insípida) são válidas para água pura e não para
água potável.
227
CAPÍTULO
Experiência 2: Propriedades da água - Dissolução
A água para além de ter propriedades mencionadas na experiência 1 também tem a capacidade de
dissolver muitas substâncias quando nela misturadas.
P: Vamos colocar várias substâncias tais como açúcar, sal, óleo, café e farinha na água. O que acha que
vai acontecer?
A: Vão misturar-se a água.
A: A farinha se mistura em água.
A: O café e o açúcar vão desaparecer.
Procedimento
1. Coloque água num copo transparente até a metade;
2. Adicione uma colher de açúcar no copo, agite e deixe repousar;
3. Anote os resultados.
4. Repita o procedimento com sal, café, farinha e óleo.
P: Em qual dos copos não é possível distinguir as substâncias misturadas?
Resultados
Substância Previsão Distingui-se as substâncias?
Açúcar Vai desaparecer. Não
Sal Vai se misturar a água. Não
Café Vai desaparecer. Não
Farinha Vai se misturar a água. Sim
Óleo Vai se misturar a água. Sim
Conclusão
O açúcar, sal e café dissolveram-se em água, mas a farinha e o óleo não se dissolveram.
Permita que o aluno além de prever os resultados pense nos motivos da

sua previsão.
O aluno que pode confirmar mais cientificamente os fenómenos que vê
no seu dia-a-dia participará na aula com mais optimismo.
228
CAPÍTULO
Resumo
O aspecto mais importante da aula é confirmar novamente o resultado da experiência ao aluno.

É eficaz permitir que o aluno consolide a sua compreensão.
A água pura não tem cor, cheiro nem sabor. Estas são propriedades da água.
Diferentemente da água potável (água tratada para o consumo humano), esta tem cor, cheiro e sabor,
embora seja difícil de detectar.
A água também tem a propriedade de dissolver substâncias.
Quando uma substancia é e não se consegue distingui-lá, podemos dizer que essa substância dissol-
veu-se.
Quando conseguimos distinguir a substância misturada com água, podemos dizer que a substância
não se dissolveu.
A dissolução deve ser transparente, ainda que seja colorida, como aconteceu com a mistura de água
e café e, uniformemente misturado, como aconteceu com a mistura de açúcar e água, em que se bem
misturados a sua composição será basicamente a mesma, independentemente de onde a provarmos.
O professor deve colocar estes pontos (transparente e uniformemente misturado) em observação. Deve
também clarificar que não se deve deitar óleo no lavatório de loiça, passagens, rios ou tanques, pois, não são
dissolvidos pela água.
Exercício
Complete os espaços sobre as propriedades da água:
A água pura não tem cor, é incolor, não tem cheiro, é ( ) e não tem ( ), é insípida.
TPC
Assinale com X no lugar correspondente à dissolução ou não em água das substâncias na tabela abai-
xo.
Substância Dissolve Não dissolve

Areia
Leite em pó
Pó de giz
Critério Métodos
O aluno entendeu quais são as propriedades da Observação da experiência
água e quando é que uma substância é solúvel em Elaboração conjunta
água.
229
CAPÍTULO
VIII
Data: Experiência 1: Propriedades da água Resultados:
Unidade: Procedimento: Substância Previsão Distingui-se as substâncias?
Tema: Proprieda- 1. Coloque 250ml de água em cada copo e adicione 3 colhe- Açúcar Vai desaparecer. Não
res de vinagre (1), (3) colheres de farinha (2) e apenas
DIDÁCTICA - ÁGUA
des da água Sal Vai se misturar a água. Não
água (3);
Pergunta-chave: Café Vai desaparecer. Não
2. Observe e prove o conteúdo de cada copo.
Quais são as pro- Farinha Vai se misturar a água. Sim
priedades da água? Resultados:
Óleo Vai se misturar a água. Sim
Previsão: Copo Observação Resultados
Conclusão
• A água que be- 1 Não tem cor, tem cheiro e tem sabor. Não é água.
bemos não tem O açúcar, sal e café dissolveram-se em água, mas a farinha e o óleo
cor. 2 Tem cor, não tem cheiro e tem sa- Não é água. não se dissolveram.
bor. Resumo
• A água que be-
230
bemos não tem 3 Não tem cor, não tem cheiro e não Sim! É água. • A água pura não tem cor, cheiro nem sabor. Estas são proprieda-
cheiro. tem sabor. des da água.
• A água da minha Conclusão • A água também tem a propriedade de dissolver substâncias.
comunidade é
A água pura não tem cor, cheiro e nem sabor. Estas são as pro- • Quando uma substancia é misturada água e não se consegue dis-
turva. tingui-lá, essa substância dissolveu-se, mas quando se consegue
priedades da água.
distingui-la a substância não se dissolveu.
Experiência 2: Propriedades da água - Dissolução TPC
Procedimento Assinale com X no lugar correspondente.
1. Coloque água nos copos transparentes até a metade e adi- Substância Dissolve Não dissolve
cione uma colher de açúcar, sal, café, farinha e óleo em
Areia
cada copo, agite e deixe repousar;
Leite em pó
2. Em qual dos copos não é possível distinguir as substâncias
Pó de giz
misturadas?
CAPÍTULO
Classe 7ª
Número da Unidade no Programa do Ensino I
Unidade Temática Poluição do ambiente
Configuração das Unidades no Programa do Ensino Primário de 2015
4a Classe: ÁGUA 5a Classe: CONSER- 6a Classe: POLUI- 7a Classe: PO-

1. Identificar as di- VAÇÃO DA ÁGUA ÇÃO DA ÁGUA LUIÇÃO DO
ferentes fontes de 1. Explicar as formas 1. Identificar os AMBIENTE
água na comunidade conservação dos agentes poluentes 1. Identificar os
de; recursos hídricos na da água; agentes poluentes
2. Descrever algu- comunidade; 2. Explicar as con- do solo, da água e
mas formas de tra- 2. Descrever as pro- sequências da po- do ar;
tamento da água; priedades da água; luição da água; 2. Reconhecer os
3. Reconhecer a im- 3. Distinguir os esta- 3. Dar exemplos de efeitos da poluição
portância da água dos físicos da água; doenças provoca- no ambiente;
para os seres vivos. 4. Mencionar as téc- das pela poluição 3. Descrever as
nicas de tratamento da água. formas de reduzir
da água na comuni- os efeitos da po-
dade; luição na comuni-
dade.
5. Distinguir os tipos
de calamidades natu-
rais.
231
CAPÍTULO
VIII

1a Agentes poluen- Identificar os agen- O professor pode levar para a sala de aulas cartazes com imagens de solos danifi- Quais são os agentes
DIDÁCTICA - ÁGUA
tes do solo tes poluentes do cados por óleo, fertilizantes e outros; que poluem o solo?
solo. Orientar o aluno a:
Identificar os poluentes do solo;
Mencionar medidas a tomar para remediar os danos nos solos.
2a Agentes poluen- Identificar os agen- O professor pode levar para a sala de aulas cartazes com imagens de água poluída Quais são os agentes
tes da água tes poluentes da por óleo, lixo e outros; poluentes da água?
água. Orientar o aluno a:
Identificar os agentes da poluição da água;
232
Mencionar medidas a tomar para evitar a poluição da água.

3a Agentes poluen- Identificar os agen- Orientar o aluno a levar para a sala de aulas recortes de jornais ou revistas com Como o ar é poluí-
tes do ar tes poluentes do ar. imagens de fábricas e carros lançando fumaça para o ambiente, para incitar a do?
discussão sobre os poluentes do ar;
Questionar ao aluno sobre doenças causadas pelo ar poluído e as formas de pre-
venir as acções negativas do ar poluído.
4a Efeitos da polui- Descrever as conse- Questionar ao aluno de modo a criar consciência sobre o efeito da poluição da Que consequências
ção nos seres hu- quências da polui- água na saúde humana a partir de uma imagem de um rio com água contamina- tem a poluição no
manos ção no Homem. da e uma criança com diarreia. Homem?
5a Efeitos da polui- Explicar as conse- Orientar o aluno a reflectir sobre a função e importância das folhas para o am- Como a vegetação é
ção na vegetação quências da polui- biente; afectada pela polui-
ção no desenvolvi- Solicitar ao aluno que mencione causas e consequências das folhas escurecidas, ção?
mento das plantas. mostrando imagem de fábrica instalada ao redor de uma machamba.
6a Efeitos da polui- Explicar as conse- O professor pode: Quais são as conse-
ção nos animais quências da polui- Mostrar cartazes de peixes mortos em água contaminada; quências da poluição
ção nos animais. nos animais?
Questionar ao aluno sobre as causas da morte dos peixes;
Questionar ao aluno sobre as consequências da morte dos peixes;
Explicar que a reprodução das aves acontece com dificuldade quando estão em
ambientes barulhentos ou consomem água contaminada.
7a Formas de redu- Descrever as for- O professor pode: Como combater a
zir a poluição em mas do tratamento Levar para a sala de aulas cartazes com imagens de crianças a despejarem lixo no poluição em casa?
casa correcto do lixo do- chão e outras a depositarem um saco de lixo ao lado do contentor;
méstico.
Questionar ao aluno se as atitudes são correctas;
Questionar ao aluno o que deve ser feito para mudá-las.
8a Formas de redu- Explicar as formas O professor pode levar para a sala de aulas imagens de crianças a recolherem Onde urinar, deitar o
233
zir a poluição na de reduzir a polui- papéis no recinto escolar e outra imagem de crianças sentadas numa sala de aulas papel e o lixo do lan-
escola ção na escola. cheia de papel rasgado, embalagens de refresco, rebuçados e pipocas espalhados che, para não poluir a
no chão, para incitar uma sobre o discussão sobre o combate à poluição na es- nossa escola?
cola.
9a Formas de redu- Descrever as for- Orientar uma discussão sobre a poluição na comunidade, causas e formas da sua Como podemos re-
DIDÁCTICA - ÁGUA
zir a poluição na mas de reduzir os redução, a partir de cartazes. duzir a poluição à
comunidade efeitos da poluição nossa volta?
na comunidade.
10a Responsabilida- Manifestar atitudes O professor organiza grupos de trabalho e orienta que cada um escolha um tipo O que podemos fa-
de social, viven- de responsabilida- de poluição para desenhar um cartaz de chamada de atenção sobre o problema zer para tornar nossa
do em base de de social, recolhen- da poluição e das soluções a tomar para diminuir ou eliminar esta acção; comunidade susten-
comunidade do poluentes sóli- Orientar o aluno a apresentar o cartaz elaborado aos demais colegas; tável?
CAPÍTULO
dos à nossa volta
VIII
(escola, praia, rio, Orientar o aluno a recolher o lixo onde esteja sentado e colocá-lo no lugar adequado.
praça, jardim).
CAPÍTULO

Tema da aula
Formas de reduzir a poluição na comunidade (9a/total 10 horas)
Objectivo da aula
• Descrever as formas de reduzir os efeitos da poluição na comunidade.
Pré-requisito
• O aluno conhece as consequências da poluição na saúde.
Materiais
Cartaz sobre poluição na comunidade.
Fluxo da aula
Nas aulas anteriores, o aluno aprendeu que existem diversos poluentes e que os mesmos causam
efeitos drásticos ao ambiente.
P: O que as imagens ilustram tendo em conta as aulas passadas?
O aluno responde a pergunta do professor.
A B C
D E F
P: Que efeitos cada um destes tipos de poluição (que as imagens acima ilustram) causam?
A: Garrafa partida na areia – pode cortar-nos os pés.
A: Chaminé tirando fumo para o ar que respiramos – pode provocar-nos alergias.
234
CAPÍTULO
A: Peixes vivendo em águas contaminadas – se comermos podem provocar-nos dor de barriga (in-
toxicação alimentar).
A: Pessoa deitando lixo no chão – o lixo cheira mal, provoca cólera.
A: Quintal com lixo espalhado – provoca moscas, diarreia e cólera.
A: Pessoas lavando e animais bebendo a mesma água do rio – contaminam a água que por sua vez
provoca doenças.
P: Já viram uma situação destas?
A: Sim! Quando fui à praia, encontrei garrafas partidas como a imagem A.
A: Sim! Vivi numa situação como a da imagem F, quando fui de férias a casa dos meus tios.
Permita que o aluno exponha situações do dia-a-dia semelhantes às das

imagens. É importante encontrar a relação entre o quotidiano e o que
ele aprendeu.
Como podemos reduzir a poluição à nossa volta?
Previsão
A: Devemos tirar o lixo do chão e coloca-lo no contentor ou na cova.
A: Não podemos urinar na rua.
P: Vamos pensar! Como podemos reduzir a poluição representada em cada imagem?
Actividade:
Actividade: Métodos para reduzir a poluição
P: Como podemos reduzir as diferentes formas de poluição ilustradas?
A: Resíduos sólidos no solo como garrafa partida na areia (imagem A) – Não deitar lixo na areia da
praia, colocá-lo no contentor de lixo.
A: Chaminé tirando fumo para o ar que respiramos (imagem B)– Diminuir a poluição do ar, colocar
filtros de ar nas chaminés.
A: Peixes vivendo em água contaminada (imagem C) – Não deitar resíduos sólidos e óleo nos rios,
colocar no contentor de lixo.
A: Pessoa deitando lixo no chão (imagem D)– Separar o vidro, plástico, metal e papel, do restos de
comida e folhas de árvores, para poder reciclá-los, e colocar o lixo no contentor.
A: Quintal com lixo espalhado (imagem E)– Não guardar lixo espalhado pelo chão. Colocar em sa-
cos de lixo e deitar no contentor de lixo.
A: No rio, pessoas a lavar, a tomar banho e a beber a água com animais (imagem F)– Preparar bebe-
douros para os animais e tanques para lavagem de roupa.
235
CAPÍTULO
Quando se permite que o aluno pense nas soluções, ele reconhece que
as tarefas para melhorar o ambiente são suas.
Resultados
Formas de poluição Consequências da poluição Como reduzir a poluição
A Garrafa partida na areia. Pode cortar-nos os pés. Não deitar lixo na areia da
praia, colocá-lo no contentor
de lixo.
B Chaminé tirando fumo Pode provocar-nos alergias. Diminuir a poluição do ar,
para o ar que respiramos. colocar filtros de ar nas cha-
minés.
C Peixes vivendo em água Podem provocar-nos dores de Não deitar resíduos sólidos
contaminada. barriga. e óleo nos rios, colocar no
contentor de lixo.
D Pessoa deitando lixo no Provoca cólera. Separar o vidro, plástico,
chão. metal e papel, do restos de
comida e folhas de árvores,
para poder reciclá-los, e co-
locar o lixo no contentor.
E Quintal com lixo espalha- Pode provocar diarreia e có- Não guardar lixo espalhado
do. lera. pelo chão. Colocar em sacos
de lixo e deitar no contentor
de lixo.
F No rio, pessoas a lavar, a Contamina a água. Preparar bebedouros para os
tomar banho e a beber a animais e tanques para lava-
água com animais. gem de roupa.
É importante que o aluno exponha por palavras a sua ideia para reduzir a poluição.
Conclusão
P: Em poucas palavras, como podemos reduzir as diferentes formas de poluição ilustradas nos car-
tazes?
As formas de redução da poluição à nossa volta são:
Consciencializar a comunidade a não deitar lixo no chão e a separar o vidro, plástico, metal e papel,
dos restos de comida e folhas de árvores e colocar o lixo no contentor para poder reciclá-los.
236
CAPÍTULO
Resumo
As formas de reduzir a poluição na comunidade são:
• Deitar o lixo no contentor ou lugar apropriado;
• Separar os objectos recicláveis dos não recicláveis;
• Diminuir as queimadas para que o fumo não contamine o ar que respirámos provocando gripes
e constipações;
• Deixar o quintal sempre limpo;
• Não deixar que a manada partilhe da mesma água que o Homem consome.
Exercícios
1. Assinale as acções certas com (✓) e as erradas com (X).
O Leonardo gosta de:
a. Deitar o lixo fora do contentor; ( )
b. Rasgar papéis e espalhar pela sala de aulas; ( )
c. Escutar música no volume alto ao realizar as tarefas de casa; ( )
d. Ir a pé a escola; ( )
e. Deitar os recipientes do que comeu no mar para os peixes. ( )
2. Explique como mudar duas (2) das acções que considerou erradas.
TPC
Complete a tabela de modo a explicar como reduzir a poluição.
Atitudes Doenças ou mal que pode causar Como evitar a atitude
Espalhar lixo pelo quintal. Cólera
Atirar objectos no rio de
água doce.
Emitir fumaça pelas fábri- As fábricas devem colocar fil-
cas. tro de ar.
Urinar nas árvores.
Critérios Métodos
O aluno entendeu quais são as formas de Observação da actividade
reduzir a poluição na comunidade (bairro Elaboração conjunta
onde vive).
237
CAPÍTULO
VIII
Data: Actividade: Métodos para reduzir a poluição Resumo
Unidade: Resultados: As formas de reduzir a poluição na comunidade são:
Poluição do Am- Consequências da Como reduzir a poluição • Deitar o lixo no contentor ou lugar apropriado;
biente
DIDÁCTICA - ÁGUA
poluição. • Separar os objectos recicláveis dos não recicláveis;
Tema: A Pode cortar-nos os Não deitar lixo na areia da praia, colo- • Diminuir as queimadas para que o fumo não contamine o ar
Formas de reduzir a pés. cá-lo no contentor de lixo. que respirámos provocando gripes e constipações;
poluição na comu- B Pode provocar-nos Diminuir a poluição do ar, colocar fil- • Deixar o quintal sempre limpo.
nidade alergias. tros de ar nas chaminés. Exercícios
Pergunta-chave: C Pode provocar-nos Não deitar resíduos sólidos e óleos 1. Assinale as acções certas com (✓) e as erradas com (X ).
dores de barriga. nos rios, colocar no contentor de lixo. O Leonardo gosta de:
Como podemos re-
duzir a poluição à D Provoca cólera. Separar o vidro, plástico, metal e pa- a. Deitar o lixo fora do contentor; ( )
nossa volta? pel, do restos de comida e folhas de
árvores, para poder reciclá-los, e co- b. Rasgar papéis e espalhar pela sala de aulas; ( )
238
Previsão locar o lixo no contentor. c. Escutar música no volume alto ao realizar as tarefas de
• Devemos tirar o E Pode provocar diar- Não guardar lixo espalhado pelo casa; ( )
lixo do chão e co- reia e cólera. chão. Colocar em sacos de lixo e dei- d. Ir a pé a escola; ( )
loca-lo no conten- tar no contentor de lixo.
tor ou na cova. e. Deitar os recipientes do que comeu no mar para os
F Contamina a água Preparar bebedouros para os animais peixes. ( )
• Não podemos uri-
que por sua vez pode e tanques para lavagem de roupa. TPC
nar na rua.
provocar doenças.
Complete a tabela de modo a explicar como reduzir a poluição
Conclusão
Atitudes Doenças ou mal que Como evitar a
As formas de redução da poluição à nossa volta são: pode causar atitude
Consciencializar a comunidade a não deitar lixo no chão e a separar Espalhar lixo Cólera
o vidro, plástico, metal e papel, do restos de comida e folhas de árvo- pelo quintal
res e colocar o lixo no contentor para poder reciclá-los.
CAPÍTULO
DIDÁCTICA - SOLO E AGRICULTURA IX

Classe 4a
Número da Unidade no Programa do Ensino IX
Unidade Temática Solo
4a Classe: SOLO 5a Classe: SOLO 6a Classe: SOLO 7a Classe: SOLO

1. Distinguir os 1. Descrever a 1. Descrever a acção 1. Classificar os
diferentes tipos composição dos do Homem sobre o membros de uma
de solos; solos; solo; cadeia alimentar
2. Mencionar as 2. Mencionar os 2. Descrever as for- (produtores, consu-
propriedades do factores de des- mas de protecção do midores e decompo-
solo. truição do solo; solo. sitores);
3. Explicar as for- 2. Representar uma
mas de preserva- teia alimentar;
ção do solo. 3. Indicar os tipos de
fertilização dos so-
los;
4. Explicar as vanta-
gens e desvantagens
da aplicação de adu-
bos artificiais.
5a Classe: AGRI-
CULTURA
1. Descrever a im-
portância da agri-
cultura;
2. Identificar os
elementos que in-
fluenciam a agri-
cultura.
239
CAPITULO
IX
DIDÁCTICA - SOLO E AGRICULTURA

1a Definição de solo Definir o conceito de Orientar o aluno a: O que é o solo?
solo; Definir solo como cobertura da superfície terrestre;
Descrever as caracte-
rísticas do solo. Colectar amostras do solo para caracterizá-las.
2a Classificação dos tipos Distinguir os tipos Orientar o aluno a: Como distinguir os

de solo (textura) de solo: arenoso, ar- Analisar a textura dos grãos de areia (granulometria) de cada solo co- tipos do solo?
giloso e misto. lectado a partir do tacto;
Classificar o solo em arenoso, argiloso e misto.
3a Propriedades do solo Relacionar a cor com Solicitar ao aluno a classificar os solos de acordo com a cor; Como distinguir a
(cor) a fertilidade dos so- Induzir o aluno a identificar o solo fértil com base na cor (ou experiên- fertilidade dos solos?
los. cia do dia-a-dia).
4a Propriedades do solo Classificar os solos Orientar o aluno a: Em qual dos solos a
(permeabilidade) segundo a permeabi- Realizar a experiência sobre a passagem da água no solo usando três água vai passar facil-
lidade; tipos de solos (arenoso, argiloso e misto); mente?
Reconhecer que so- Classificar os solos (usados na experiência) quanto a permeabilidade.
los diferentes apre-
sentam diferentes
níveis de permeabi-
lidade.
CAPÍTULO
Tema da aula
Propriedades dos solos (permeabilidade) (4a/ total 4 horas)
Objectivos da aula
• Classificar os solos segundo a permeabilidade;
• Reconhecer que solos diferentes apresentam diferentes níveis de permeabilidade.
Pré-requisito
• O aluno classifica os solos de acordo com a cor e textura.
Materiais
Solos arenoso, argiloso e misto.
3 garrafas plásticas transparentes, 3 copos, 3 panos finos, 3 elásticos e 1 chávena de chá.
Fluxo da aula
O professor faz a revisão da aula anterior para relacionar o tipo de solo com a permeabilidade.
P: Nas aulas anteriores, que tipos de solos tratamos?
A: Os solos tratados são arenoso, argiloso e misto.
Se o aluno não conseguir responder, o professor pode mostrar-lhe
os solos (1, 2 e 3) que investigou na aula anterior e perguntar-
lhe:
P: Os solos 1, 2 e 3 são os usados na aula anterior?
A: Sim, são os solos usados na aula anterior.
P: Identifica os solos.
1 2 3
A: O solo 1 é arenoso, o solo 2 é argiloso e o solo 3 é misto.
P: Tudo bem. Quais são as características de cada solo?
A: O solo 1 é composto por areia grossa e uma pequena parte de argila.
A: O solo 2 é composto por argila e areia muito fina.
A: O solo 3 é composto por restos de plantas, areia e argila.
P: Se colocarmos a mesma quantidade de água nas três garrafas o que vai acontecer?
A: A água vai ficar por cima do solo.
A: O solo vai absorver toda a água
Em qual dos solos (1, 2 e 3) a água vai passar facilmente?
241
CAPÍTULO
IX DIDÁCTICA - SOLO E AGRICULTURA
Previsão
A: Em todas garrafas a água vai passar facilmente dos solos.
A: Na garrafa do solo 2 a água vai passar facilmente porque a areia é muito fina.
Experiência: Propriedades do solo
Procedimento
1. Coloque a mesma quantidade de solos 1 (arenoso), solo 2 (argiloso) e solo 3 (misto) nas garrafas.
2. Meça o mesmo volume de água nos três copos, e em simultâneo, coloque-o nos três tipos de solo
(arenoso, argiloso e misto).
3. O que acontece?
1 2 3

Resultados
Solo 1 (arenoso) Solo 2 (argiloso) Solo 3 (misto)

Toda a água passou facilmente. Reteve toda água. Uma parte da água passou e
outra parte ficou retida.
Conclusão
O solo 1 (solo arenoso) permite a passagem da água.
O solo 2 (solo argiloso) não permite a passagem da água.
O solo 3 (solo misto) permite a passagem de uma parte da água e retém outra parte.
242
CAPÍTULO
Resumo
O professor orienta o aluno a fazer o resumo mediante os resultados anotados durante a actividade
experimental.
O solo arenoso, aquele que permite a passagem de toda água, tem mais areia grossa e pouca argila, é
designado permeável. Este tipo de solo não é próprio para a agricultura.
O solo argiloso, aquele que não permite a passagem da água, tem muita argila e areia fina, é designado
impermeável. Este tipo de solo não é próprio para a agricultura.
O solo misto, aquele que permite a passagem de uma parte da água, tem areia, argila e restos de plan-
tas, é designado semi-permeável. Este tipo de solo é próprio para a agricultura.
Exercícios
Preencha os espaços de modo a obter afirmações correctas.
1. O solo que não permite a passagem de água chama-se ( ) e não é próprio para a reali-
zação da actividade ( ). O solo ( ) deixa-se passar completamente pela água,
enquanto o solo ( ) retém uma parte de água e é próprio para a pratica de ( ).
2. Dos solos que se seguem, assinale com X apenas aquele que apresenta partículas grandes de
areia.
a. Misto. ( )
b. Argiloso. ( )
c. Arenoso. ( )
TPC
1. Faça corresponder os elementos da coluna A aos da coluna B
A B
Arenoso . . Semi-permeável
Argiloso . . Permeável
Misto . . Impermeável
2. Que tipo de solo predomina na sua comunidade? Justifique.
Critérios Métodos
O aluno classifica os solos segundo a per- Experiência
meabilidade. Elaboração conjunta
243
CAPITULO
IX
Data: Experiência: Propriedades do solo Resumo
Unidade: Procedimento: • O solo arenoso é aquele que permite a passagem de água, designa-se

Solo 1. Coloque a mesma quantidade de solos 1 (areno- permeável. Este tipo de solo não é próprio para a agricultura.
Tema: so), solo 2 (argiloso) e solo 3 (misto) nas garrafas. • O solo argiloso é aquele que não permite a passagem de água e desig-
na-se impermeável. Este tipo de solo não é próprio para a agricultura.
Propriedades dos solos 2. Meça o mesmo volume de água nos três copos, e
(permeabilidade). em simultâneo, coloque-o nos três tipos de solo • O solo misto é aquele que permite a passagem de uma parte de água e
(arenoso, argiloso e misto). designa-se semi-permeável. Este tipo de solo é próprio para a agricul-
Pergunta-chave: tura.
3. Anote o que vai acontecer na experiência.
Em qual dos solos (1, Exercícios
2 e 3) a água vai passar Resultados:
facilmente? Preencha os espaços de modo a obter afirmações correctas.
Solo 1 Solo 2 Solo 3
1. O solo que não permite a passagem de água chama-se ( )
Previsão: (arenoso) (argiloso) (misto) e não é próprio para a realização da actividade ( ). O solo
• Em todas garrafas a Toda a água Reteve toda Uma parte da ( ) deixa-se passar completamente pela água, enquanto o
água vai passar facil- passou facil- água. água passou e solo ( ) retém uma parte de água e é próprio para a pratica
mente dos solos. mente. outra parte fi- de ( ).
• Na garrafa do solo 2 a cou retida. 2. Dos solos que se seguem, assinale com X apenas aquele que apresen-
água vai passar facil- ta partículas grandes.
mente porque a areia Conclusão
é muito fina. a. Misto;( ) b. Argiloso;( ) c. Arenoso.( )
• O solo 1 (solo arenoso) permite a passagem da água.
• O solo 2 (solo argiloso) não permite a passagem da TPC
água. 1. Faça corresponder os elementos da coluna A aos da coluna B
• O solo 3 (solo misto) permite a passagem de uma A B
parte da água e retém outra parte. Arenoso . . Semi-permeável
2. Que tipo de solo predomina na sua comunidade? Justifique
CAPÍTULO
Classe 5a
Número da Unidade no Programa do Ensino VI
Unidade Temática Solo
4a Classe: SOLO 5a Classe: SOLO 6a Classe: SOLO 7a Classe: SOLO

1. Distinguir os 1. Descrever a 1. Descrever a acção 1. Classificar os mem-
diferentes tipos composição dos do Homem sobre o bros de uma cadeia
de solos; solos; solo; alimentar (produto-
2. Mencionar as 2. Mencionar os 2. Descrever as for- res, consumidores e
propriedades do factores de des- mas de protecção do de-compositores);
solo. truição do solo; solo. 2. Representar uma
3. Explicar as for- teia alimentar;
mas de preserva- 3. Indicar os tipos de
ção do solo. fertilização dos solos;
4. Explicar as vanta-
gens e desvantagens
da aplicação de adu-
bos artificiais.
5a Classe: AGRI-
CULTURA
1. Descrever a im-
portância da agri-
cultura;
2. Identificar os
elementos que in-
fluenciam a agri-
cultura.
245
CAPITULO
IX

1a
Composição do Identificar os com- Orientar o aluno a: Qual é a composição
solo ponentes do solo. Misturar solo da machamba com água numa garrafa, agitar e deixar re- do solo?
pousar*;
Observar as camadas do solo formadas na garrafa;
Identificar os componentes do solo.
*O professor deve preparar a experiência duas horas antes da aula. Duran-
te a aula deve permitir que o aluno realize todos os passos da experiência.
2a Composição do Comprovar a exis- Orientar o aluno a realizar uma experiência deitando água no solo seco Como comprovar a
solo – existência do tência do ar no solo. e observar as bolhas de ar formadas para confirmar a existência de ar no existência do ar no
ar no solo solo. solo?
3a Causas de erosão e Explicar as causas de O professor pode levar o aluno a visitar locais perto da escola onde os O que é que aconte-
degradação do solo erosão e de degrada- solos sofreram erosão pela acção do vento, água e queimadas, ou, mostrar ceu com o solo nas
ção do solo. fotos de vários tipos de erosão do solo e permitir que eles digam. “O que seguintes imagens?
aconteceu?” e “Quais são as causas?” a partir de cada foto;
Solicitar ao aluno a elaborar uma tabela para responder as questões acima
colocadas.
4a Métodos de preven- Explicar os métodos Orientar o aluno a: O que pode ser fei-
ção da erosão e de de prevenção da ero- Realizar uma experiência em que faz-se a rega em três solos (sem vegeta- to para conservar o
degradação do solo são e de degradação ção, coberto de capim seco e com vegetação) para comprovar que o plan- solo?
do solo. tio de árvores pode prevenir a erosão e a degradação do solo;
Discutir em grupo as formas de conservar o solo a partir das causas da
erosão (tabela da aula anterior).
CAPÍTULO
Tema da aula
Métodos de prevenção da erosão e degradação do solo (4a/total 4 horas)
Objectivo da aula
• Explicar os métodos de prevenção da erosão e de degradação do solo.
Pré-requisito
• O aluno sabe diferenciar erosão da degradação do solo. Conhece as causas de erosão e de
degradação do solo.
Materiais
3 garrafas plásticas de 500ml, solo do campo agrícola, sementes de feijões e capim seco.
Fluxo da aula
P: Vamos rever as causas da erosão e degradação do solo, leccionadas na aula anterior.

P: Quais são as causas da erosão e degradação do solo?
O aluno responde mediante revisão dos conteúdos da aula anterior.
A: A erosão e degradação do solo são causadas pela água, pelo ar, pelas queimadas descontroladas e
pelo cultivo repetitivo.
O professor prepara a seguinte experiência e pergunta ao aluno.
P: Se colocarmos o mesmo volume de água a partir das aberturas superiores das garrafas plásticas, A
com apenas solo, B com solo e palha e C com solo e plantas, o que vai acontecer?
A: A - A água sai de imediato; B - A água sai com dificuldade;
C - Apenas algumas gotas de água saem da garrafa.
O professor demonstra a experiência e o aluno regista os resul-
tados.
P: Qual das garrafas tem mais água?
A: A quantidade de água é menor em C e maior em A.
A B C
P: Qual das garrafas apresenta uma água mais transparente?
A: Solo, B: Solo e palha, C: Solo e
A: A é menos transparente e C é mais transparente. plantas.
P: O que se pode concluir do resultado?
A: As plantas podem deter e conservar o solo de forma eficaz e prevenir a erosão. Alguns tipos de
cobertura do solo podem conservar o solo e prevenir a erosão do mesmo, em certa medida.
O professor orienta a investigação do solo nesta aula.
247
CAPÍTULO
O que pode ser feito para conservar o solo?
Previsão
A: É necessário plantar árvores.
A: Devemos cobrir o solo com as folhas e o capim.
A: Cobrir a superfície do solo com o capim.
A: Não praticar queimadas descontroladas.
Actividade: Métodos de prevenção da erosão e degradação do solo
Actividade:
Procedimentos
Orienta a formação de grupos.
1. Mostre as quatro imagens abaixo da aula anterior.
1 2 3 4
Erosão do solo causada Erosão do solo causa- Degradação do solo Degradação do solo
pela água da pelo vento causada pelas queima- causada pelo cultivo
das repetitivo
2. Discutam em grupo as boas formas de conservação do solo em cada situação. De seguida, preen-
cham a tabela usando os resultados da discussão.
O que aconteceu? Quais são as causas? O que pode ser feito
para conservar o
solo?
O solo foi arrastado a Fluxo de água
partir das margens dos
rios
O solo foi arrastado a Vento

partir da superfície da
terra
248
CAPÍTULO
O solo foi queimado Queimadas descon-

troladas
O solo perdeu a ca- Cultivo repetitivo

pacidade de produzir
culturas
Nota: As partes sombreadas da tabela acima foram preenchidas pelos alunos, na aula anterior.
O professor circula nos grupos verificando as respostas dos alunos. Caso estes proponham que o Homem
deva parar de cultivar para conservar o solo, esclarece que “as culturas e vegetais são necessários para as
nossas vidas” e que “é possível propor alternativas para conservação do solo sem abandonar totalmente o
seu cultivo.”
Resultados
O que pode ser feito para conservar o solo?
Imagem 1 Plantar árvores e cobrir a superfície do solo com o capim.
Imagem 2 Plantar árvores e cobrir a superfície do solo com o capim.
Imagem 3 Ter cuidado com o fogo.
Imagem 4 Introduzir a rotação de culturas, fertilizantes químicos e orgânicos.
Conclusão
Para conservar o solo é necessário o plantio de árvores, evitar queimadas descontroladas e o cultivo
repetitivo da terra.
Professor explica o que pode ser feito para conservar o solo usando como quadro em resultado.
Resumo
Os métodos de prevenção da erosão e degradação do solo são:
1. Plantar árvores;
2. Cobrir a superfície do solo com o capim;
3. Fazer queimadas controladas;
4. Introduzir a rotação de culturas;
5. Introduzir fertilizantes orgânicos naturais.
249
CAPÍTULO
Exercícios
Complete os espaços de modo a obter afirmações verdadeiras.
1. A erosão é um processo de deslocamento de ( ) e é causada por acção ( )
ou ( ). As principais causas naturais da erosão são a ( )eo( ). A
degradação é a perda de fertilidade dos solos devido ao ( ) repetitivo, ( ) des-
controladas, desflorestamento e entre outros.
2. Das frases que se seguem, assinale com X as que correspondem às formas de conservação do
solo.
a. Cortar a vegetação junto às encostas do rio e atirar para o fundo do mesmo.( )
b. Plantar árvores em terrenos devastados. ( )
c. Fazer queimadas controladas. ( )
d. Fazer o uso intensivo do solo pela agro-pecuária. ( )
TPC
Consulte os seus encarregados de educação ou membros da comunidade sobre a agricultura que eles
praticam nos seguintes aspectos:
a. É amiga do ambiente?
b. Que tipos de cultura costumam semear?
c. Em caso de cultivo repetitivo de culturas, como evitam a degradação do solo?
Critérios Métodos
O aluno propõe e explica métodos de conser- Experiência
vação do solo. Elaboração conjunta
250
CAPITULO
IX
Data: Actividade: Métodos de prevenção da erosão e degradação Exercícios
Unidade: Completa os espaços de modo a obter afirma-
1 2 3 4

Solo ções verdadeiras.
Erosão do solo Erosão do solo Degradação do Degradação do
1. A erosão é um processo de deslocamento
Tema: causada pela água causada pelo ven- solo causada pelas solo causada
de ( ) e é causada por acção. A degrada-
Métodos de pre- to (erosão) queimadas pelo cultivo re-
ção é a perda de fertilidade dos solos devi-
venção da erosão e petitivo
do ao ( ) repetitivo, ( ) descon-
degradação do solo troladas, desflorestamento e entre outros.
Resultado:
Pergunta-chave: 2. Das frases que se seguem, assinale com X
O que pode ser fei- O que pode ser feito para conservar o solo? as que correspondem as formas de conser-
to para conservar o Imagem 1 Plantar árvores e cobrir a superfície do solo com o capim. vação do solo.
solo? Imagem 2 Plantar árvores e cobrir a superfície do solo com o capim. a. Cortar a vegetação junto às encostas do
rio e atirar para o fundo do mesmo. ( )
Previsão: Imagem 3 Ter cuidado com o fogo.
• É necessário b. Plantar árvores em terrenos devastados.
Imagem 4 Introduzir a rotação de culturas, fertilizantes químicos e orgânicos.
plantar árvores. ( )
• Devemos cobrir Conclusão c. Fazer queimadas controladas. ( )
o solo com as fo- Para conservar o solo é necessário o plantio de árvores, evitar queimadas descontro- d. Fazer o uso intensivo do solo pela agro-
lhas e o capim. ladas e o cultivo repetitivo da terra. -pecuária. ( )
• Cobrir a superfí- Resumo
TPC
cie do solo com o
Os métodos de prevenção da erosão e da degradação do solo são: A agricultura que eles praticam:
capim.
• Plantar árvores; a. É amiga do ambiente?
• Não praticar
queimadas des- • Cobrir a superfície do solo com o capim; b. Que tipos de cultura costumam semear?
controladas. • Fazer queimadas controladas;
c. Em caso de cultivo repetitivo de culturas,
• Introduzir a rotação de culturas; como evitam a degradação do solo?
• Introduzir fertilizantes orgânicos naturais.
CAPÍTULO
X DIDÁCTICA - CRESCIMENTO, SEXO, SEXUALIDADE E HIGIENE

Classe 5a
Número da Unidade no Programa do Ensino XI
Unidade Temática Saúde
Configuração das Unidades no Programa do Ensino Primário de 2015
4a Classe: HIGIE- 5a Classe: HIGIENE E 6a Classe: VACINAÇÃO 7a Classe: SAÚDE

NE E AMBIENTE AMBIENTE 1. Explicar a importância 1. Mencionar as consequên-
1. Mencionar os cui- 1. Identificar os factores da vacinação; cias do consumo do tabaco,
dados a ter com as que contribuem para a 2. Reconhecer a importân- álcool e droga;
latrinas e as casas de acumulação do lixo nas cia do calendário de vaci- 2. Reconhecer os perigos do
banho; cidades; nação. consumo de tabacos e bebi-
2. Descrever os pe- 2. Discutir medidas de das alcoólicas;
rigos do lixo para a acondicionamento do 3. Verificar a qualidade e vali-
saúde; lixo; 6a Classe: SAÚDE RE-
PRODUTIVA dade dos produtos.
3. Mencionar os há- 3. Dar exemplos de doen-
bitos de higiene indi- ças provocadas pela falta 1.Indicar os métodos de
vidual e colectiva. de saneamento do meio. prevenção;
2.Mencionar as conse-
4 Classe: SAÚDE
a a
5 Classe: SAÚDE quências da gravidez na 7a Classe: AUTO-DESCO-
adolescência; BERTA DA SEXUALIDA-
1. Explicar o que são 1. Mencionar as doenças
micróbios; mais comuns na comuni- 3. Reconhecer a importân- DE
dade; cia do planeamento fami- 1. Diferenciar sexo da sexua-
2. Mencionar alguns liar na protecção da saúde
cuidados a ter com o 2. Descrever as formas lidade;
da mulher;
corpo em relação aos de transmissão e de pre- 2. Reconhecer situações de
micróbios; venção de doenças mais 4. Discutir as consequên- violência, assedio sexual e
comuns; cias da gravidez na adoles- abuso sexual;
3. Dar exemplos de cência;
algumas doenças 3. Listar as regras de hi- 3. Reconhecer os lugares de
causadas por micró- giene individual e colec- 5. Reconhecer a importân- denuncia para a situação de
bios. tiva. cia do aconselhamento an- violência, assedio e abuso
tes de iniciar a vida sexual; sexual;
6. Reconhecer que a res- 4. Valorizar o papel dos pais
4a Classe: AUTO- ponsabilidade na preven-
DESCOBRIMEN- como conselheiros e amigos;
ção das DTS/ HIV/SIDA
TO é do homem e da mulher. 5. Valorizar a necessidade de
1. Identificar as eta- realizar auto exame dos seios
pas do desenvolvi- e dos testículos.
mento do ser huma-
no; 6a Classe: AUTO-DES-
COBRIMENTO E SE-
2. Descrever as dife-
XUALIDADE
rentes etapas do de-
senvolvimento do ser 1. Mencionar as caracterís-
humano; ticas físicas que ocorrem
na adolescência;
3. Manifestar atitu-
des de respeito e so- 2. Descrever o ciclo mens-
lidariedade para com trual;
mulheres grávidas 3. Determinar o período
e idosos. fértil;
4. Discutir os direitos se-
xuais.
252

1a Doenças comuns na Mencionar as doenças comuns Orientar o aluno a alistar as doenças que afectam mais a comu- Que tipo de doen-
DIDÁCTICA - CRESCIMENTO, SEXO, SEXUALIDADE E HIGIENE

comunidade (tubercu- na comunidade; nidade; ças você e sua famí-
lose pulmonar, HIV e Descrever os sintomas das Solicitar ao aluno a partilhar suas experiências sobre estas doen- lia já contraíram?
SIDA, malária, cólera, doenças. ças, identificando os sintomas de cada doença e anotar numa Quais eram os sin-
parasitose intestinal e tabela; tomas?
sarampo): Sintomas
2a Doenças comuns na Descrever as formas de trans- Orientar o aluno a identificar as causas das doenças comuns atra- Quais são as causas
comunidade: missão das doenças comuns. vés da experiência quotidiana; das doenças co-
Causas Solicitar ao aluno a completar a tabela anterior, alistando as cau- muns?
253
sas das doenças.

3a Doenças comuns na Mencionar os cuidados a ter Induzir o aluno a explicar os cuidados a ter para evitar doenças Como podemos
comunidade: para evitar doenças comuns; comuns, usando cartazes; nos prevenir de
Métodos de prevenção Descrever os métodos de pre- Orientar o aluno a identificar os métodos de prevenção e preen- cada uma das
venção das doenças comuns. che-los na tabela da aula anterior. doenças comuns?
4a Regras de higiene indi- Explicar as regras de higiene Solicitar o aluno a partilhar hábitos de higiene e agrupa-los em O que é que cada
viduais e colectivas de individual e colectiva para pre- individual e colectivo; um de nós e em
prevenção de doenças venção de doenças. Induzir o aluno a explicar o objectivo de cada regra de prevenção grupo deve fazer
de doenças. para evitar a propa-
gação de doenças?
5a Doenças comuns e re- Descrever o modo de trans- O professor deve salientar que a montagem da peça teatral deve Como nos preve-
gras de higiene na co- missão e prevenção das doen- ser sobre as doenças e regras de higiene na comunidade; nir das doenças co-
CAPÍTULO
munidade ças comuns; Orientar o aluno a elaborar cartazes. muns?
X
6a Doenças comuns (Re- Reconhecer a importância da Orientar o aluno a apresentar a peça teatral;
visão) aplicação das regras de preven-
ção das doenças no dia-a-dia. Orientar os outros alunos a fazer reflexão sobre o conteúdo da
peça teatral.
CAPÍTULO
Tema da aula
Métodos de prevenção de doenças comuns (3a/total 6 horas)
Objectivos da aula
• Mencionar os cuidados a ter para evitar doenças comuns;
• Descrever os métodos de prevenção das doenças comuns.
Pré-requisito
• Conhece os nomes e sintomas das doenças comuns e as suas manifestações.
Fluxo da aula
O professor orienta o aluno a rever as causas e os sintomas das doenças comuns das aulas anteriores.
É útil para o aluno rever os sintomas e as causas das doenças comuns, bem como as suas manifes-
tações, antes de estudar os métodos de prevenção destas doenças comuns.
P: Quais são os sintomas da malária?
Recomenda-se que se comece pela malária, pois é uma doença comum na comunidade e será
fácil o aluno mencionar os métodos de prevenção.
A: Calafrios, febre alta, dores de cabeça….

P: Qual é a causa da malária?
A: Através da picada do mosquito que tem o agente causador da malária (Plasmodium sp.).
Como podemos nos prevenir de cada uma das doenças comuns?
Previsão
A: Tomar banho e usar roupa limpa.
A: Tomar vacina na escola e não brincar na água suja.
A: Lavar as mãos antes de comer e depois de usar a casa de banho.
254
CAPÍTULO
DIDÁCTICA - CRESCIMENTO, SEXO, SEXUALIDADE E HIGIENE X
Actividade: Métodos de prevenção das doenças comuns

Actividade:
P: Então, como é que se pode prevenir contra a malária?
A: Deve-se evitar à exposição a picada do mosquito.
O aluno apresenta as suas experiências quotidianas de prevenção contra a picada do mosquito.
O professor orienta a formação de seis (6) grupos e distribui a ficha anexa. Responsabiliza uma doença
(malária, HIV-SIDA, cólera, tuberculose, sarampo e tétano) a cada grupo e faz perguntas como: Como se
pode prevenir contra a doença...? (Depende do grupo).
Discuta e seleccione, na ficha anexa, três (3) métodos de prevenção e justifique.
O professor solicita o representante do grupo para apresentar o resultado da discussão e justificar.
Malária
A: Acho que “se usarmos rede mosquiteira e rede nas portas” podemos prevenir a entrada de mos-
quitos nas nossas casas.
A: Acho que se deve pulverizar as áreas infestadas por mosquitos para mata-los.
A: Acho que “o uso de repelentes” mata os mosquitos.
1. Usar rede mosquiteira e rede 2. Pulverizar áreas infestadas 3. Usar repelente

nas portas por mosquitos
O professor escreve as ideias do aluno no quadro.

Caso alguns grupos proponham vacina oral e vacina por injecção como método de prevenção, o professor
deverá informá-los que a vacina contra a malária está a ser desenvolvida (in Noticias 25.04.2017).
P: Conhece outros métodos para nos prevenir da malária que não foram mencionados?
A: Sim! Eliminar águas estagnadas.
A: Limpar o capim à volta da casa.
A: Evitar acumular pneus e recipientes sem utilidade no quintal.
Doença Método de prevenção da doença

Malária Usar rede mosquiteira e rede nas portas para evitar que os mosquitos entrem;
Usar repelente para matar os mosquitos;
Pulverizar as áreas infestadas por mosquitos para matá-los;
Eliminar poças de água para evitar o aumento dos mosquitos.
255
CAPÍTULO
HIV e SIDA
P: Quais são os sintomas do SIDA?
A: Enfraquecimento do sistema de defesa do organismo ficando sujeito a contrair várias doenças, tais
como pneumonia e tuberculose.
P: Quais são as causas do SIDA?
A: É causado pela infecção por HIV.
P: Então, como é que nos podemos prevenir contra o SIDA? Discuta e seleccione, na ficha anexa, três
(3) métodos de prevenção e justifique.
O professor solicita o representante do grupo para apresentar os resultados da discussão e justificar.
1. Usar o preservativo nas rela- 2. Evitar partilhar objectos cor- 3. A mãe infectada deve ama-
ções sexuais. tantes. mentar só e somente com leite
materno até aos 6 meses.
A: Acho que “o uso do preservativo” pode prevenir a entrada do vírus de HIV no organismo durante
o acto sexual.
A: Acho que “evitar partilhar objectos cortantes com pessoas infectadas” previne a transmissão do
HIV através do sangue.
A: Acho que “se a mãe infectada amamentar exclusivamente com o leite do peito” pode prevenir que
o bebé contraia o vírus.
Caso alguns grupos proponham vacina ou injecção como método de prevenção, o professor deve informar
aos alunos que a vacina contra o SIDA ainda está a ser desenvolvida (in BBC News 07.07.2018).

SIDA Usar o preservativo em todas as relações sexuais para prevenir que o vírus do
HIV entre no organismo durante o acto sexual;
Evitar partilhar objectos cortantes com pessoas infectadas para prevenir a trans-
missão do HIV através do sangue;
Se a mãe infectada amamentar o seu filho com o leite do peito exclusivamente
até aos 6 meses de vida, pode prevenir que o bebé contraia o vírus.
Cólera
P: Quais são os sintomas da cólera?
A: Os sintomas são diarreia, vómitos e dores de estômago.
A: As fezes da pessoa infectada parecem “água de arroz”.
256
CAPÍTULO
P: Quais são as causas da cólera.

A: A Cólera é causada por um micróbio chamado Vibrião colérico.
A: Fezes e vómitos de pessoas infectadas, que contenham muitos micróbios.
A: Água não tratada que contenha micróbios.
A: Alimentos lavados com água contendo micróbios.
A: Alimentos preparados por mãos não lavadas, de uma pessoa infectada.
A: Latrina com micróbios e não tratada.
P: Então, como é que podemos nos prevenir contra a Cólera? Discuta e seleccione, na ficha anexa,
seis (6) métodos de prevenção e justifique.
O professor orienta o representante do grupo para apresentar os resultados da discussão e justificar.
1. Lavar as mãos com sabão. 2. Tomar vacina por via oral. 3. Limpar a latrina.
4. Tomar vacina por injecção. 5. Beber água tratada (fervida). 6. Lavar os frutos e vegetais.
A: Acho que lavar as mãos pode retirar os micróbios das nossas mãos.
A: Acho que ferver água para beber pode matar os micróbios.
A: Acho que a vacina oral e a injecção podem tornar o nosso organismo resistente às doenças.
A: Acho que podemos retirar os micróbios através da limpeza das casas de banho.
A: Acho que a lavagem dos frutos e vegetais pode retirar os micróbios dos mesmos.
A vacina oral e a injecção para a prevenção contra a cólera já estão disponíveis. A vacina oral é mais popular
que a injecção.
Pode ser difícil o aluno propor a ideia de usar a rede para proteger alimentos contra as moscas no sentido
de prevenir a cólera. O professor explica que as moscas encontram-se frequentemente em lugares insalubres,
portanto, estas transportam, frequentemente os micróbios no seu corpo. Esta rede pode proteger os alimentos
das moscas impedindo as mesmas de pousar nos alimentos.
257
CAPÍTULO

Cólera Lavar as mãos pode retirar os micróbios das nossas mãos;
A vacina oral e a injecção podem tornar o nosso corpo resistente a doenças;
A limpeza das casas de banho pode retirar os micróbios;
A lavagem das frutas e vegetais pode retirar os micróbios das mesmas;
A fervura da água para beber pode matar os micróbios;
As redes para a protecção dos alimentos contra as moscas podem proteger os ali-
mentos das moscas que transportam micróbios.
Tuberculose, sarampo e tétano

O professor pergunta ao aluno quais são as causas da tuberculose, sarampo e tétano, como perguntas de
revisão da aula 2 desta unidade.
De seguida, os representantes dos grupos 4, 5 e 6 explicam os métodos de prevenção da tuberculose, sarampo
e tétano usando cartazes e resumem as explicações na tabela abaixo.
Tuberculose Ventilar a sala para que saiam os micróbios.
Tomar vacina ou injecção (BCG) para tornar o nosso organismo resistente a tu-
berculose.
Sarampo Tomar vacina ou injecção para tornar o nosso organismo resistente contra o sa-
rampo.
Tétano Tomar vacina ou injecção para tornar o nosso organismo resistente contra o téta-
no.
Lavar as feridas com sabão ou desinfectá-las com Peróxido de hidrogénio (água
oxigenada ) para matar os micróbios.
Conclusão
Para prevenirmo-nos das doenças comuns temos que observar os cuidados de higiene individual
e colectiva, tais como: fazer limpeza no meio em que vive, cuidar das fontes da água e da água que
consumimos, cumprir com as orientações do pessoal da saúde como por exemplo aderir a campanha
de vacinação.
258
CAPÍTULO
Resumo
Doença Método de prevenção
Malária Usar rede mosquiteira e rede nas portas;
Usar repelente;
Pulverizar as áreas infestadas por mosquitos;
Eliminar águas estagnadas.
SIDA Usar o preservativo em todas as relações sexuais para prevenir que o vírus do HIV
entre no organismo;
A mãe infectada deve amamentar o seu filho com o leite do peito exclusivamente
até aos 6 meses de vida;
Cólera Lavar as mãos pode retirar os micróbios das nossas mãos;
A vacina oral e a injecção podem tornar o nosso corpo resistente a doenças;
A limpeza das casas de banho pode retirar os micróbios;
A lavagem das frutas e vegetais pode retirar os micróbios das mesmas;
A fervura da água para beber pode matar os micróbios;
As redes para a protecção dos alimentos contra as moscas podem proteger os ali-
mentos das moscas que transportam micróbios.
Tuberculose Ventilar a sala para que saiam os micróbios.
Tomar vacina ou injecção (BCG) para tornar o nosso organismo resistente a tu-
berculose.
Sarampo Tomar vacina ou injecção para tornar o nosso organismo resistente contra o sa-
rampo.
Tétano Tomar vacina ou injecção para tornar o nosso organismo resistente contra o téta-
no.
Lavar as feridas com sabão ou desinfectá-las com Peróxido de hidrogénio (água
oxigenada ) para matar os micróbios.
259
CAPÍTULO
Exercício
Faça correspondência entre as colunas A e B sobre os métodos de prevenção das doenças comuns
A B
Cólera . . Lavar as feridas com muita água e sabão.
Tétano . . Permitir a circulação de ar nos transportes públicos.
Tuberculose . . Usar preservativo em todas relações sexuais.
HIV e SIDA . . Usar rede mosquiteira impregnada com repelente ao dormir.
Sarampo . . Lavar as mãos antes de comer e depois de usar a casa de banho.
Malária . . Cumprir com o calendário de vacinação.
. Adiar o inicio das relações sexuais.
. Beber água tratada.
TPC
Caso seja infectado por qualquer destas doenças, o que faria para prevenir que a sua família fique
infectada pelas mesmas?
Critérios Métodos
O aluno descreve os métodos de prevenção de Elaboração conjunta
infecções por doenças comuns.
260
Data: Actividade: Métodos de prevenção das doenças comuns SIDA Usar o preservativo em todas as relações sexuais para
Unidade: Procedimento: prevenir que o vírus do HIV entre no organismo;
Saúde Discuta e seleccione, três (3) métodos de prevenção e justifique. A mãe infectada deve amamentar o seu filho com
o leite do peito exclusivamente até aos 6 meses de

Tema: Resultados:
vida;
Métodos de pre-
Doença Método de prevenção da doença Evitar partilhar objectos cortantes com pessoas in-
venção de doen-
ças comuns Malária Usar rede mosquiteira e rede nas portas para evitar que fectadas para prevenir a transmissão do HIV através
os mosquitos entrem; do sangue.
Pergunta-cha-
ve: Usar repelente para matar os mosquitos; Cólera Lavar as mãos para retirar os micróbios;
Como é que Pulverizar as áreas infestadas por mosquitos para ma- Tomar vacina oral ou injecção contra a cólera;
podemos nos tálos; Limpar as casas de banho para eliminar os micró-
prevenir de cada
261
Eliminar poças de água para evitar o aumento dos mos- bios;

uma das doenças
quitos. Lavar as frutas e vegetais antes de as consumir;
comuns?
Previsão: Conclusão Ferver a água para beber e conservar em recipientes
Para prevenirmo-nos das doenças comuns temos que observar os cui- fechados;
• Tomar banho
e usar roupa dados de higiene individual e colectiva, tais como: fazer limpeza no Usar redes de protecção de alimentos contra as mos-
limpa. meio em que vive, cuidar das fontes da água e da água que consumi- cas.
mos, cumprir com as orientações do pessoal da saúde como por exem- Tuber- Ventilar a sala para expelir os micróbios;
• Tomar vacina plo aderir a campanha de vacinação.
na escola e culose Tomar vacina ou injecção (BCG) para tornar o nos-
Resumo
não brincar so organismo resistente a tuberculose.
na água suja. Doença Método de prevenção Saram- Tomar vacina ou injecção para tornar o nosso orga-
• Lavar as mãos Malária Usar rede mosquiteira e rede nas portas; po nismo resistente contra o sarampo.
antes de co-
CAPÍTULO
mer e depois Usar repelente; TPC
X
de usar a casa Pulverizar as áreas infestadas por mosquitos; Caso seja infectado por qualquer destas doenças, o que faria para pre-
de banho. Eliminar águas estagnadas. venir que a sua família seja contaminada pelas mesmas?
CAPÍTULO
Anexo
Métodos de prevenção de doenças comuns
1. Usar rede mosquiteira. 2. Abrir as janelas para ventilação. 3. Lavar as mãos com detergente.
4. Pulverizar insecticidas. 5. Usar repelentes. 6. Tomar vacina oral.
7. Tomar vacina ou injecção. 8. Limpar a casa de banho. 9. Lavar frutas e vegetais.
10. Lavar as feridas com água oxige- 11. Usar o preservativo 12. Usar rede para protecção dos
nada. alimentos contra as moscas.
13. Beber água tratada (fervida). 14. Evitar partilhar objectos cortan- 15. A mãe infectada deve amamentar
tes. só e somente com leite materno até
aos 6 meses.
262
CAPÍTULO
Tema da aula
Doenças comuns (Revisão) (6a/total 6 horas)
Objectivos da aula
• Descrever o modo de transmissão e prevenção das doenças comuns;
• Reconhecer a importância da aplicação das regras de prevenção das doenças no dia-a-dia.
Pré-requisitos
• Conhece as manifestações das doenças comuns;
• Conhece as regras de higiene individual e colectiva.
Fluxo da aula
O professor orienta o aluno a rever doenças comuns e regras de higiene na comunidade, estudadas nas aulas
anteriores e simular, através de peça teatral, as doenças comuns na comunidade.
Para os roteiros pode usar o que vem no manual de Ciências Naturais, mas também pode
acrescentar, adequar ou ainda montar outros conforme as infecções que queira vincar, desde que
respeite o tempo.
A peça teatral deve conter o modo de transmissão, sintomas e métodos de prevenção das doenças.
Como nos prevenir das doenças comuns?
Domínio e Consolidação (30 minutos)
Previsão
A: Devemos usar redes mosquiteiras nas portas, janelas e camas.
A: Devemos usar preservativos nas relações sexuais.
Actividade:
Actividade: Encenação sobre as doenças comuns, modo de transmissão, sintomas e métodos de
prevenção
O aluno apresenta os roteiros (desempenho de papéis) que levou na aula anterior.
263
CAPÍTULO
Roteiro 1
A - Mãe do Joel, B- Cátia a vizinha, C- Carlos irmão do Joel.
A: O Joel não foi à escola hoje, desde manhã tem diarreia e agora começou a vomitar.
B: Que chato! É melhor dar água, sumo, água de arroz ou outros líquidos.
A: É o que estou a fazer, mas o estômago dele não segura nada e as fezes assemelham-se à água de
arroz.
B: A vizinha levou-o a tomar a vacina contra sarampo e desparasitar na campanha?
C: Mamã a minha barriga está a doer e quero ir a casa de banho, mas o mano Joel não sai da casa
de banho.
A: Vamos, faz no penico.
A mãe do Joel foi buscar o penico a casa de banho e o pôs por fora.
Minutos depois, lava as mãos com água e volta a sala de estar.
A: É isso que acaba de ver vizinha. A diarreia faz-lhes perder força em pouco tempo.
B: Sendo assim, o melhor é levá-los imediatamente ao posto médico. Talvez seja algo grave, por-
que esta diarreia e faz perder força em pouco tempo, nunca vi!
O aluno que não está a representar, tem a tarefa de tomar nota dos aspectos positivos e por melhorar da
actuação no que diz respeito ao comportamento das pessoas com as doenças comuns.
A representação ajuda o professor a conduzir uma aula centrada no aluno, mesmo sem experiên-
cia e observação. O aluno desenvolve ideias a partir das opiniões dos colegas.
P: O que achou da apresentação dos colegas?

P: Descreve o papel de cada personagem.
O professor anota as respostas no quadro.
P: Qual é o nome da doença do Joel? Responde justificando.
A: Eu acho que é cólera porque as fezes do Joel se parecem com a água de arroz.
A: Eu concordo porque ele também vomitava.
P: Uma vez que a mãe do Joel levou os filhos para a campanha de vacinação contra sarampo, acha que
eles ficarão imunes à todas doenças?
A: Eu acho que não, porque a cólera não tem nada a ver com sarampo.
P: Como é que agiria se seu amigo estivesse numa situação idêntica a do Joel?
A: Explicaria aos pais dele a possibilidade de infecção por cólera e pediria que o levassem ao hospital.
P: O procedimento higiénico da mãe após levar o Carlos a defecar fora da casa de banho, foi correcto?
Justifique.
A: Não. Devia ter lavado as mãos com água e sabão ou cinza.
É muito bom que o aluno pense usando as pistas do professor.

A ideia do aluno torna-se clara a cada vez que corresponde.
264
CAPÍTULO
Actividade: Métodos de prevenção de doenças

Actividade:
O professor orienta a revisão da unidade, faz pergunta e indica um aluno para responder. O aluno,
por sua vez, faz outra pergunta e indica um colega para responder e assim sucessivamente.
As perguntas estão relacionadas com as doenças comuns, agente causador, sintomas, modo de transmissão
e prevenção.
(Exemplo)
P: Que doença pode contrair ao cortar-se com um vidro ou lata?
A: Acho que é tétano.
P: Qual é o primeiro passo para se prevenir da doença?
A: Lavar a ferida com água e sabão e ir ao hospital.
A: Lavar a ferida com água oxigenada (Peróxido de hidrogénio) e amarrar um pano para estancar o
sangramento e proteger a ferida dos micróbios.
P: Para quê?
A: Para matar os micróbios que provocam tétano.
P: Qual é o objectivo da vacina que se apanha no primeiro ano de escolaridade?
A: É de prevenir-se contra o tétano.
P: Que comportamentos um indivíduo deve ter para evitar a infecção por HIV?
A: Deve ter um único parceiro e usar o preservativo em todas as relações sexuais.
P: Para quê?
A: Para evitar que o vírus do HIV entre no corpo.
P: Já notou que as pessoas mantêm as portas e janelas do autocarro fechadas para evitar o frio? O que
acha desta atitude?
A: Acho que a atitude não é boa, porque não haverá circulação de ar fresco entre o interior do autocarro e
o exterior e se existir alguém que tenha tuberculose, ao tossir vai libertar para o ar micróbios da tuberculose
infectando outros passageiros dentro do autocarro.”
Resumo
Doenças Método de prevenção
Tétano Lavar a ferida com água e sabão e ir ao hospital.
Lavar a ferida com água oxigenada.
SIDA Ter um único parceiro e usar sempre o preservativo.
Tuberculose Ventilar a casa.
Cólera Lavar as mãos com água e sabão.
As doenças comuns da comunidade podem ser prevenidas se cuidarmos do ambiente em que vive-
mos, da higiene pessoal, da higiene nas feridas e cumprindo com o calendário de vacinação.
265
CAPÍTULO
Exercício
Complete os espaços sobre métodos de prevenção das doenças comuns na comunidade.
Tétano : Lavar a ferida com água e ( ) e ir ao hospital.
SIDA : Ter um único parceiro e usar o ( )em todas as relações sexuais.
( ) : Ventilar a sala.
Cólera : Lavar as mãos com água e ( ).
TPC
Complete a tabela, escrevendo o causador e dois (2) métodos de prevenção das doenças comuns na
comunidade, diferentes dos abordados na aula.
Doença Causador Método de prevenção
Cólera
Malária
Tuberculose
Critérios Métodos
O aluno descreve o modo de transmissão e Elaboração conjunta
prevenção das doenças comuns na comu-
nidade.
266
Data: Actividade: Encenação sobre as doenças comuns, modo de Exercício
transmissão, sintomas e métodos de prevenção Complete os espaços sobre métodos de prevenção das
Unidade:
Joel: Tinha dores de estômago, diarreia e vomito. doenças comuns na comunidade.
Saúde

Mãe do Joel: Acompanhou o Carlos para defecar e lavou as Tétano : Lavar a ferida com água e ( ) e ir ao
Tema: mãos apenas com água. hospital.
Doenças comuns (Revisão) Vizinha Cátia: Perguntou à mãe do Joel se tinha levado os filhos SIDA : Ter um único parceiro e usar o ( )
a campanha de vacinação e desparasitação, aconselhou-a a levar em todas as relações sexuais.
Pergunta-chave:
os filhos ao hospital. ( ) : Ventilar a sala.
Como nos prevenir das doen-
Carlos: Teve dor de barriga e diarreia. Cólera : Lavar as mãos com água e ( ).
ças comuns?
O Joel e o Carlos tinham cólera, pois, tinham diarreia e vomita-
Previsão: vam. TPC
267
• Devemos usar redes mos- Complete a tabela, escrevendo o causador e dois (2)
quiteiras nas portas, janelas Resumo métodos de prevenção das doenças comuns na comuni-
e camas. Doenças Método de prevenção dade, diferentes dos abordados na aula.
• Devemos usar preservati- Tétano Lavar a ferida com água e sabão e ir ao hospital.
vos nas relações sexuais. Lavar a ferida com água oxigenada. Cólera
SIDA Ter um único parceiro e usar o preservativo em Malária
todas as relações sexuais.
Tuberculose
Tuberculo- Ventilar a casa.
se
Cólera Lavar as mãos com água e sabão.
As doenças comuns da comunidade podem ser prevenidas se

cuidarmos do ambiente em que vivemos, da higiene pessoal, da
CAPÍTULO
higiene nas feridas e cumprindo o calendário de vacinação.
X
Modelo de planos de aulas
268
Disciplina: Ciências Naturais Classe: 4a
Unidade Temática: Plantas Métodos de ensino: Elaboração conjunta e Experiência
MODELO DE PLANOS DE AULAS - SERES VIVOS À NOSSA VOLTA

Tema da aula: Funções da folha Meios de ensino: Livro do aluno, uma planta no vaso, sacos plásticos transparentes e 2 cordas.
Objectivo da aula: Duração: 45 minutos
Descrever as funções da folha. Pré-requisito: O aluno conhece as partes da planta e as funções da raiz e do caule.
Tempo F. didáctica Actividade

Professor Aluno
4 min. Introdução Vide * no fim do plano.
e Saúda a turma e faz chamada. Responde a chamada;
269
Motivação Orienta a correcção do TPC. Apresenta a correcção do TPC.

5 min. Faz perguntas sobre a aula anterior “Funções da raiz e do caule”: O indicado ou voluntário responde as questões colocadas mencionan-
do:
“Quais são as partes da planta?” “As partes da planta são, raiz, caule, folha, flor e fruto.”
“Quais são as funções da raiz?” “A raiz tem as funções de fixar a planta ao solo e absorver água e sais
minerais.”
“Quais são as funções do caule?” “O caule suporta os ramos, folhas, flores e frutos, e conduz água e sais
minerais para as folhas.”
“Das folhas, para onde foi a água?” “A água saiu e ficou por cima das folhas como vemos nas manhãs.”
Escreve o tema no quadro. Funções da folha
Elabora a pergunta-chave baseada nas respostas do aluno e coloca
CAPÍTULO
CAPITULO
no quadro.
II
Para onde vai a água que a planta absorve?
3 min. Mediação Previsão
CAPÍTULO
e Orienta o aluno a responder à pergunta-chave. Dá ideias para responder à pergunta-chave dizendo:
I
Assimilação “A água vai para o caule.”
“A água vai para as folhas.”
Coloca as respostas no quadro.

“Quais são as funções da folha? Escreve a sua ideia no caderno.” “A folha tem a função de armazenar a água.”
“Quais são as funções da folha?” “A folha tem a função de produzir alimento para o Homem.”
“Será? Como podemos confirmar isso?”
10 min. Experiência: Função da folha
Orienta a realização da experiência escrevendo os procedimentos Tira as folhas de um ramo e envolve-o num saco plástico;
no quadro. Envolve o outro ramo com folhas num outro saco plástico e amarra-o;
Coloca a planta num lugar ensolarado;
Questiona o que se espera que aconteça na planta e nos sacos plás- Responde as questões colocadas oralmente.
ticos.
270
“O que vai acontecer nos sacos plásticos?” “O ramo com folhas terá água no saco plástico e o que não tem folhas
não terá nada.”
“O ramo sem folhas terá mais água no saco plástico porque o caule
transporta água e sais minerais.”
Apresenta as plantas preparadas antes da aula.
“Observe a planta.” Observa a planta preparada pelo professor.
4 min. Resultados
Orienta o aluno a responder no caderno. Anota no caderno o que aconteceu.
“Apresente no quadro os resultados da experiência.” “No ramo com folhas, o saco plástico têm gotas de água. E no outro sem
folhas, nada aconteceu.”
3 min. Conclusão
Faz a pergunta-chave novamente. Responde oralmente.
Analisa as respostas e orienta o aluno para tomar nota dos pontos Anota a resposta no quadro.
em comum no quadro. “A água que entra pelas raízes sai pelas folhas em forma de vapor.”
5 min. Domínio Resumo
e Orienta a realização do resumo fazendo perguntas. “Eu sinto muito calor e transpiro muito. Minha roupa fica molhada por

Consolidação “Como se sente num dia de muito calor?” causa da minha transpiração.”
“O que faz para se aliviar do calor?” “Bebo muita água.”
Orienta o aluno a relacionar a transpiração que ocorre no Homem “A planta também transpira diminuindo o calor dentro dela, por isso,
com a que ocorre nas plantas. deve ser regada diariamente.”A folha tem a função de:
1. Transpiração e respiração da planta;
2. Produção de alimento para a planta.
7 min. Exercícios
Dá exercícios relacionados com as funções da folha para a planta. Anota e resolve os exercícios.
271
1. “Qual é a função da folha?” “A folha tem a função de transpiração, respiração e produção do alimen-
to da planta.”
2. “O que aconteceria se cortasse todas as folhas de uma planta? “Se a planta não tivesse folhas morreria porque é onde se produz o ali-
Porquê?” mento para a planta crescer.”
4 min. Controlo Avalia as respostas do aluno e esclarece dúvidas.
e Marca o TPC relacionado com o objectivo da aula. Apresenta dúvidas.
Avaliação Assinale com V as afirmações verdadeiras e com F as falsas. Anota o TPC no caderno.
1. As plantas são os únicos seres vivos que transpiram. ( )
2. Quando a água é absorvida pelas raízes vai até ao caule. ( )
3. A água sai pelas folhas por um processo denominado transpira-
ção. ( )
CAPÍTULO
CAPITULO
* Preparar algumas horas antes da aula ou no dia anterior.
II
O professor introduz um ramo com folhas no saco plástico transparente e amarra de modo a não permitir a entrada ou saída do ar;
No outro ramo, tira todas as folhas, introduz no saco plástico e amarra; Deixa o vaso em lugar ensolarado, no mínimo por 2 horas.
II. Luz e Som
CAPÍTULO
Disciplina: Ciências Naturais Classe: 6ª
II
Unidade Temática: Som Métodos de ensino: Elaboração conjunta
Tema da aula: Elementos do som (fonte, meio e receptor) Meios de ensino: Objectos que produzem o som e livro do aluno.
Objectivo da aula: Duração: 45 minutos
MODELO DE PLANOS DE AULAS - LUZ E SOM

Identificar os elementos do som. Pré-requisito: O aluno tem conhecimento sobre as fontes sonoras.

Professor Aluno
2 min. Introdução Saúda turma. Responde a saudação.
e Verifica as presenças. Confirma a presença.
Motivação Escreve o tema no quadro. Elementos do som Transcreve o tema para o caderno.
5 min. Solicita que mencione alguns objectos do seu dia-a-dia que pro-
272
duzem o som.
“Que sons existem a nossa volta?” “Animais, carro, água do mar, música, fabricas ou oficinas durante o tra-
balho.”
Induz a chegar a pergunta-chave orientando o aluno a tapar e des-
tapar os ouvidos enquanto toca o tambor.
“O que ouviu?” “Ouvi um som baixo e as vezes alto.”
“Em que momento o som do tambor era baixo?” “Quando estava com os ouvidos tapados.”
“Em que momento o som do tambor era alto?” “Quando estava com os ouvidos destapados.”
Simula tocar o tambor e pergunta: “ouviu o som?“ “Não ouvi.”
“Porque não ouviu o som?” “Porque o professor não tocou o tambor.”
“O que é necessário para ouvir o som?” ”É necessário tocar algo e os ouvidos estarem destapados.”
Pergunta-chave
e Orienta o aluno a responder à pergunta-chave. “É necessário que haja um instrumento musical.”
Assimilação “É necessário que as pessoas falem.”
“É necessário que se toque um tambor.”
“É necessário que tenha ouvido.”
“Vamos confirmar as nossas ideias.”
10 min. Experiência
Orienta e escreve o procedimento da experiência no quadro:

3. Retire o ar do saco plástico com uma palhinha enquanto o
telefone toca;
273
“O que acontece?” Coloca o telefone no saco plástico;

Liga para o telefone e escuta.
Tira o ar do saco plástico enquanto o telefone chama.
Compara o volume nas duas situações.
4 min. Resultado
Orienta a apresentação dos resultados na tabela. Apresenta os resultados numa tabela.
Volume O som é alto. O som é baixo ou não se ouve.
2 min. Conclusão
CAPÍTULO
Repete a pergunta-chave induzindo ao alcance da resposta. “Para ouvirmos o som é necessário que haja ar.”
II
CAPÍTULO
e Orienta a fazer o resumo da aula e em seguida, harmoniza. “O toque do telefone e do tambor são exemplos de fontes de som. O ar é
II
Consolidação o meio de propagação do som. O ouvido é o receptor do som. Não pode-
mos ouvir o som sem ar, pois, o som emite-se em meios materiais (ar).”
7 min. Exercícios

Dá exercício relacionado com o objectivo da aula. Copia, resolve e apresenta o exercícios.
Passa de carteira em carteira para verificar o desempenho do aluno “Quando tocamos o sino escolar, este é a fonte (meio, receptor, fonte) do
e responde às dúvidas caso for colocado. som. Através do ar o som chega aos nossos ouvidos, que são receptores
(fonte, receptores, meio).”
7 min Controlo Avalia as respostas.
e Solicita dúvidas sobre os conteúdos abordados na aula. Apresenta dúvidas.
Avaliação Marca o TPC. Transcreve o TPC para os cadernos.
1. Seleccione as fontes, meios e receptores de som nos seguin-
tes casos: ar, buzina do carro, ouvido, pessoas a conversar e o
274
cantar do galo.
2. Porque razão não se ouve o som sem ar?
MODELO DE PLANOS DE AULAS - ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS ÓRGÃOS DO CORPO HUMANO E NUTRIÇÃO
Unidade Temática: Sentidos e Órgãos dos sentidos Métodos de ensino: Elaboração conjunta e Experimentação.
Tema da aula: Órgãos dos sentidos (língua, olho, pele, nariz e ouvido) Meios de ensino: Pente, garrafas plásticas com água e vinagre, água e açúcar, pedri-
nhas, chá, água, caixa de papel e livro do aluno.
Objectivo da aula: Duração: 45 minutos.
Explicar a função de cada um dos 5 sentidos e dos respectivos órgãos dos sentidos. Pré-requisito: O aluno sabe que vê com os olhos, ouve com os ouvidos e cheira as
coisas com o nariz.

Professor Aluno
2 min. Introdução Saúda a turma. Responde a saudação.
e Verifica as presenças. Responde a chamada.
275
Motivação Escreve o tema no quadro. Órgãos dos sentidos Copia o tema para o caderno.
8 min. Problematiza o tema perguntando “o que aconteceu a caminho da Explica o que aconteceu no percurso de casa para escola.
escola?” Um cão persegui-me.
Fui buscar uma colega.
Induz o aluno a identificar situações em que usou os órgãos dos
sentidos.
Que tipo de cão te perseguiu? Um cão grande. Um cão de cor castanha.
Como descobriu que era de cor castanha? Porque vi o cão.
Quem têm um cão? Como ladra o cão? O cão faz Au, Au, Au.
O cão faz Uu, Uu, Uu.
Porque é que a forma de ladrar é diferente. Qual é a parte do corpo Percebi o som através dos ouvidos.
CAPÍTULO
que permite perceber o som?
III
Elabora a pergunta-chave baseada nas respostas do aluno.
Como perceber o mundo à nossa volta?
5 min. Mediação Previsão Faz a previsão explicando como identifica o mundo que o rodeia.
CAPÍTULO
e Orienta a responder a pergunta-chave. “Através dos olhos.”
III
Assimilação “Através dos ouvidos.”
13 min. Actividade
Explica que a aula decorrera em jeito de “jogo de cabra-cega.”
Orienta a colocação da venda nos olhos de alguns alunos. “Venda os olhos com uma gravata.”
Esconde um objecto na caixa.
Orienta o aluno a identificar o objecto. Coloca a mão na caixa, apalpa e agita.
“De que objecto se trata?” “É um pente.”
Orienta o aluno para mostrar o objecto.
Questiona que parte do corpo usou para identificar o objecto. “Apalpei e senti os dentes.”
Segue o mesmo procedimento para os restantes objectos um aluno Observa, cheira ou prova o conteúdo das garrafas e identifica.
um objecto.
276
5 min. Resultados
Elabora uma tabela para corresponder o objecto identificado e a Menciona as partes do corpo que usou para identificar cada ob-
parte do corpo usada para identificá-lo. jecto.
Orienta o aluno a preencher a tabela no caderno de acordo com o Preenche a tabela no caderno.
objecto.
Objec- Previsão Objecto es- Como iden- Que parte Sent ido
Solicita um aluno de cada vez para preencher a tabela no quadro. tos condido (re- tificou o ob- do seu corpo que iden-
sultado) jecto? usou para tificou o
identificar? objecto
1 Pente Pente Apalpei e sen- Os dedos Tacto

ti os dentes
Pente
2 min. Conclusão
Verifica se a pergunta-chave foi respondida questionando nova- “Percebemos o mundo à nossa volta através do tacto, audição, vi-
mente “Como perceber o mundo à nossa volta?” são, olfacto e paladar.”
e Induz o aluno a diferenciar órgão do sentido do sentido e fazer cor- Órgão Olho Língua Nariz Ouvido Pele
Consolidação respondência de cada órgão de sentido com o seu sentido. Sentido Visão Paladar Olfacto Audição Tacto
2 min. Exercícios
1. Faça a correspondência entre as colunas A e B sobre os órgãos Resolve os exercícios individualmente.
dos sentidos.
A B A B
Sabor do bolo . . Tacto Sabor do bolo . . Tacto
Aroma do perfume . . Paladar Aroma do perfume . . Paladar
Altura da mesa . . Olfacto Altura da mesa . . Olfacto
Toque do sino . . Audição Toque do sino . . Audição
Textura do tecido . . Visão Textura do tecido . . Visão
277
2. Complete os espaços com o órgão de sentido adequado. 2.

a. visão
a. Antes de ir a escola, certificas se os livros estão arrumados
usando o órgão de sentido ( ). b. paladar
b. O órgão de sentido ( ) ajuda a sentir o sabor dos ali- c. audição
mentos.
c. Com o órgão de sentido ( ) a Mariana escuta a chamada
da professora.
3 min. Controlo Avalia as respostas dos exercícios.
e Marca o TPC. Escreve o TPC no caderno.
Avaliação “Escolhe um órgão dos sentidos e explique 3 situações em
que é usado no dia-a-dia.”
CAPÍTULO
III
IV. Electricidade
CAPÍTULO
IV
Unidade Temática: Electricidade Métodos de ensino: Elaboração conjunta
Tema da aula: Cuidados a ter com a electricidade Meios de ensino: Textos de apoio (pág. 185 e 186, textos A e B)e livro do aluno.
Objectivos da aula Duração: 45 minutos.
MODELO DE PLANOS DE AULAS - ELECTRICIDADE

Mencionar os cuidados a ter com a electricidade. Pré-requisito: O aluno conhece os materiais que conduzem electricidade.

Professor Aluno
5 min. Introdução Saúda a turma e faz chamada. Saúda e responde a chamada.
e Orienta a correcção do TPC. O indicado ou voluntário apresenta o TPC.
Motivação Avalia as respostas do aluno.
5 min. Problematiza o tema contando uma situação do uso incorrecto de

electricidade e questiona.
278
“Na casa da minha vizinha esqueceram-se de uma torneira aber- Escuta com atenção.
ta, foram dormir e a casa ficou cheia de água. De manhã foram à
cozinha para aquecer água no fogão eléctrico que ficava sobre 2
blocos.”
“Esta situação já aconteceu na sua casa ou na casa do seu vizinho?” “Sim.”
“O que deve ser feito?” “O meu pai desligou o quadro de energia.”
“Limpei toda água, depois liguei o fogão.”
Escreve o tema no quadro. Cuidados a ter com a electricidade Escreve o tema no caderno.
no quadro.
Como podemos usar a electricidade com segurança?
e Orienta o aluno a responder a pergunta-chave tendo em conta a Dá ideias de como usar a electricidade com segurança, tais como:
Assimilação estória que contou. “Não ligar o fogão com os pés molhados.”
“Desligar o quadro de energia.”
“Aumentar o número de blocos para o fogão não ficar molhado.”
Coloca as respostas no quadro.
12 min. Actividade

Orienta o aluno a formar grupos e explica que uma parte da turma Forma grupos e trabalha com o texto A ou o texto B.
trabalhará com o texto A e a outra com o texto B.
“Identifique o erro e mencione a medida de segurança a tomar.” Anota, no caderno, o erro no uso da electricidade e a respectiva me-
dida de segurança a tomar.
3 min. Resultados Identifica o erro e menciona a medida de segurança completando a
279
Orienta o aluno a apresentar os resultados na tabela do quadro. tabela do quadro.

“Cada quadrado da tabela deve ser preenchido por um aluno.” Texto A Situação Medida de segurança
1 Equipamentos eléc- Não tocar em equipamentos
tricos na água eléctricos ligados às tomadas
com os pés molhados ou des-
calços.
2 Dias de mau tempo, Desligar todos os equipamen-
chuva e trovoada tos eléctricos.
Texto B Situação Medida de segurança

1 Ficha e tomadas es- Não usar fichas e tomadas es-
tragadas tragadas.
CAPÍTULO
2 Ligação de equipa- Nunca sobrecarregar a exten-
mentos eléctricos à são, ou seja, ligar muitos apa-
IV
extensão relhos ao mesmo tempo e na
mesma tomada.
4 min. Conclusão
CAPÍTULO
Faz a pergunta-chave novamente. Responde a pergunta-chave oralmente explicando como usar a
IV
electricidade com segurança.
Orienta o aluno a respeitar as medidas de segurança que colocou Analisa o que escreveu no quadro.
na tabela.

e Questiona ao aluno que cuidados deve ter com a electricidade em Responde
Consolidação casa e em caso de mau tempo. “Em caso de mau tempo ou acidentes, deve-se desligar o quadro de
energia.”
“Deve-se evitar sobrecarregar as tomadas, usar tomadas e fichas par-
tidas, consertar aparelhos ligados ou com ferramentas impróprias.”
6 min. Exercícios
Orienta o aluno a realizar exercícios. Responde os exercícios e apresenta.
“Mencione 5 medidas para evitar acidentes no uso da electricida- “Não usar fios descarnados.”
280
de.” “Não usar fios mal isolados.”

“Desconectar os electrodomésticos pela ficha e não puxando o fio.”
“Não dormir com o telefone a carregar por baixo da almofada.”
3 min. Controlo Avalia as respostas do aluno.
e Esclarece dúvidas. Apresenta dúvidas.
Avaliação Marca o TPC. Escreve o TPC no caderno.
1. Mencione 2 situações de uso incorrecto da electricidade a que
já esteve exposto ou que teve conhecimento.
2. Qual foi a medida tomada ou que medida devia ter sido to-
mada?
Unidade Temática: Energia Métodos de ensino: Elaboração conjunta
Tema da aula: Fontes de energia e suas transformações. Meios de ensino: livro do aluno e cartazes.
Objectivos da aula: Duração: 45 minutos.
MODELO DE PLANOS DE AULAS - ENERGIA E MOVIMENTO

Identificar as principais fontes de energia. Pré-requisito: O aluno distingue energia do trabalho.

Professor Aluno
e Faz controlo de presenças. Confirma a presença.
Motivação Escreve o tema no quadro. Fontes de energia e suas transfor- Escreve o tema no caderno.
281
mações.
5 min. Problematiza o tema mostrando o carrinho de brinquedo, sopra-o Responde às questões colocadas.
e pergunta:
“O que foi necessário para mover o carrinho?” “Foi necessário soprar ar.”
“O ar tem força que produz energia. Qual é a utilidade desta ener- “É de puxar água dos poços.”
gia no dia-a-dia?”
“Como é que acontece?” “O vento faz girar as hélices do moinho e a água sobe.”
“Muito bem. Que outros tipos de energia se usa na sua comunida- “Energia eléctrica.”
de?” “Energia do painel solar.”
“Energia do gerador.”
no quadro.
CAPÍTULO
De onde vem a energia que é usada na sua comunidade?
V
CAPÍTULO
e Orienta o aluno a responder a pergunta-chave. Dá ideias sobre a origem da energia usada na comunidade.
V
Assimilação “A energia eléctrica vem dos cabos.”
“A energia do painel solar vem do sol.”
“A energia do gerador vem do motor.”

15 min. Actividade
Orienta a formação de grupos.
Distribui cartazes e questiona. Responde o que cada figura representa.
“O que representam as figuras?” “Sol;” “Barragem;” “Moinho de vento;” “Lenha;” “Carvão mine-
ral;” “Carvão vegetal.”
“De que barragem se fala sempre em Moçambique?” “Barragem de Cahora Bassa.”
“Para que serve?” “Serve para produzir energia.”
“Olhando para imagem da barragem, de onde vem a energia?” “A energia vem do movimento da água.”
282
“Muito bem. E qual é a utilidade de cada uma das imagens no dia- “O moinho de vento serve para puxar água dos poços através da
-a-dia?” energia eólica.”
“O sol emite raios que nos aquecem quando está frio.”
“Os raios de sol aquecem a água nas bacias para tomarmos banho.”
“Os raios solares entram no painel solar e depois podemos assistir
a TV.”
“A lenha e o carvão vegetal servem para cozinhar alimentos e para
nos aquecer.”
“O meu avô contou-me que os comboios funcionavam com a quei-
ma do carvão mineral.”
3 min. Resultados
Orienta que cada grupo discuta, preencha a tabela e de seguida Preenche a tabela relacionando a fonte e o tipo de energia.
apresente no quadro iniciando pelos tipos de energia que conhece.
Fontes de energia Tipos de energia
Elabora uma tabela sobre as fontes e tipos de energia. Eléctrica Calorífica Eólica
Passa de carteira em carteira para verificar se todos os alunos estão Sol ✓ ✓

ou não a realizar a actividade. Água ✓
Vento ✓ ✓
Lenha ✓
Carvão mineral ✓ ✓
Carvão vegetal ✓
4 min. Conclusão
Faz a pergunta-chave novamente. Responde
283
“De onde vem a energia que é usada na comunidade.” “A energia usada na comunidade provêm de fontes como: sol, água,
lenha, carvão mineral, carvão vegetal e vento.”
e Questiona que tipo de energia cada fonte produz. Resume a aula respondendo.
Consolidação “O sol é fonte de energia eléctrica que ilumina as casas e calorífica
quando nos aquecemos com os seus raios.”
“A água é fonte de energia eléctrica que se usa nas casas e fábricas
para o funcionamento e iluminação de vários equipamentos.”
“O vento é fonte de energia eólica que puxa a água dos poços e tam-
bém pode ser fonte de energia eléctrica.”
“A lenha e o carvão vegetal são fontes de energia calorífica que se
usa para cozinhar e aquecer.”
CAPÍTULO
Orienta o aluno a analisar o que escreveu no quadro. Apresenta dúvidas e rectifica os erros.
V
Exercícios
CAPÍTULO
Dá exercício e orienta o aluno a realizar o mesmo. Resolve o exercício no caderno e quadro.
V
“Quais são as principais fontes de energia que aprendeu?” “As principais fontes são sol, vento e água.”
“Que tipos de energia produzem?” “Os tipos de energia são eléctrica, eólica e calorifica.”
5 min. Controlo Marca o TPC Anota o TPC para no caderno.

e 1. Faça corresponder os elementos da coluna A (fontes) aos da
Avaliação coluna B (tipos de energia).
A B A B
Vento . . Calorífica Vento . . Calorífica
Carvão mineral . . Eléctrica Carvão mineral . . Eléctrica
Sol . . Eólica Sol . . Eólica
Água . Água .
284
VI. Caça e Pesca
Unidade Temática: Caça e Pesca Métodos de ensino: Elaboração conjunta
Tema da aula: O papel da caça no desenvolvimento do país. Meios de ensino: Livro do aluno e artigos de jornal sobre contribuição da caça no
desenvolvimento do país.
Explicar o contributo da caça no desenvolvimento do país. Pré-requisito: O aluno conhece os animais, técnicas e instrumentos de caça.
MODELO DE PLANOS DE AULAS - CAÇA E PESCA

Professor Aluno
e Faz controlo de presenças. Confirma a presença.
285
Motivação Escreve o tema no quadro. O papel da caça no desenvolvimento Escreve o tema no caderno.
do país.
5 min. Orienta a revisão da aula anterior sobre os tipos de caça, técnicas

e instrumentos.
“Têm algum conhecido que se dedica à caça? Onde vive?” “Sim, conheço. Vive no campo.”
“Que animais ele caça?” “Ele caça gazela, coelho, javali, zebra e impala.
“O que é que ele faz depois de caçar os animais?” “Ele consome-os.”
“Ele vende a carne, pele e pêlos no mercado.”
“Ele faz tapete para casa dele.”
Formula a pergunta-chave através das respostas do aluno.
Como é que a caça contribui para o desenvolvimento do país?
CAPÍTULO
VI
CAPÍTULO
e Orienta o aluno a responder a pergunta-chave. Responde a pergunta-chave.
VI
Assimilação “Fornece carne para o consumo e venda.”
“Fornece acessórios para vender e melhorar as condições de
vida.”

5 min. Orienta a formação de grupo. Forma grupos e realiza as actividades.
Distribui artigos de jornais em que cada grupo deve ler e respon-
der as seguintes perguntas:
Onde foram feitas as reportagens dos artigos que acabaram de ler? “Foram feitas dentro do país, no Parque Nacional das Quirimbas.”
“Foram feitas no Parque Nacional de Banhine.”
“De que tratam estes artigos?” “Tratam da caça e caçadores.”
“De onde vêm os caçadores?” “Alguns são nacionais e outros são estrangeiros.”
“Porque é que os caçadores estrangeiros não caçam nos países de- “Talvez não haja animais nos países deles.”
les?” “Porque eles vêm fazer turismo.”
286
“Será que os caçadores estrangeiros trazem algum benefício para “Sim! Trazem.”
o nosso país?”
“Que benefícios os caçadores estrangeiros trazem para o nosso “Quando se hospedam nos nossos hotéis, ao pagarem a hospeda-
país?” gem metem dinheiro.”
Actividade “Criam-se empregos com a chegada de turistas.”
Apresenta a seguinte situação.

“Imagine que esteja a viver com a sua família numa comunidade
rural próxima de uma área de caça. A maior parte das pessoas que
vivem na comunidade dedicam-se à caça. O seu pai e avô, também
são caçadores. Um dia, uma tempestade muito forte abala a área de
caça e, quase todos os animais morrem. O que é que aconteceria
com a sua família? Discuta o tema em grupo.”
Orienta que cada grupo deve discutir e responder qual é o papel da Discute e contribui em ideias.
caça na família, na sua comunidade e no seu país, respectivamente.
10 min. Resultados
Orienta o aluno a responder no caderno, a pergunta “o que aconte- Anota no caderno.
ceria com a sua família se uma tempestade abalasse-a.”
Orienta um representante a escrever as respostas no quadro. “A minha família não conseguiria ter carne para a nossa alimenta-
ção.”
“A minha família não teria como obter roupas e outros objectos
comprados após a venda dos animais de caça.”

“A minha família não teria animais de caça para vender.”
“Todos tentariam obter comida de pessoas que têm menos.”
“Não teriam como se ajudar uns aos outros.”
287
“Todos mudariam para uma zona com animais e as escolas ficariam

sem alunos.”
“O país importaria carne de caça dos países vizinhos.”
“O país importaria cintos e tapetes feitos de partes de animais de
caça.”
“O país não receberia turistas que vêm praticar a caça desportiva.
“Haveria aumento do número de desempregados devido a fraca
afluência de turistas.”
4 min. Conclusão Responde a pergunta-chave explicando a contribuição da caça para
Faz a pergunta-chave novamente. o desenvolvimento do país.
“Fornece carne que contribui para a melhoria da dieta alimentar.”
“Fornece matéria prima (pele, penas e chifres) para o fabrico de bi-
juterias e objectos de arte para vender.”
CAPÍTULO
“Cria postos de emprego com a chegada dos turistas.”
VI
CAPÍTULO
e Questiona ao aluno o que apreendeu na aula do dia. Responde a pergunta colocada.
VI
Consolidação O papel da caça no desenvolvimento do país é:
“Proporcionar oportunidades de emprego aos cidadãos.”
“Aumentar as oportunidades de fontes de rendimento dos cida-

dãos.”
“Fornecer material para o artesanato.”
5 min. Exercícios
Dá exercícios relacionados com o objectivo da aula. Escreve os exercícios no caderno.
1. “Qual é o papel da caça para a família?” Resolve e apresenta os exercícios no quadro.
2. “Qual é o papel da caça para a comunidade?”
3. “Qual é o papel da caça para o desenvolvimento do país.”
5 min. Controlo Avalia as respostas Escreve o TPC para o caderno.
288
e Marca o TPC.
Avaliação Consulte os seus pais ou líderes da sua comunidade e escreva cinco
(5) formas de conservação dos animais faunísticos.
MODELO DE PLANOS DE AULAS - MATÉRIA E MUDANÇA DE ESTADOS FÍSICOS
Unidade Temática: Temperatura Métodos de ensino: Elaboração conjunta e Experimentação.
Tema da aula: Termómetro e medição da temperatura. Meios de ensino: 6 (seis) termómetros clínicos e livro do aluno.
Explicar o mecanismo de medição de temperatura; Pré-requisito: O aluno conhece os tipos de termómetro e a sua utilidade.
Usar o termómetro para medir a temperatura do corpo humano.

Professor Aluno
289
Motivação Termómetro e medição da tempe-

Escreve o tema no quadro. Copia o tema para o caderno.
ratura.
5 min. Problematiza o tema perguntando: Um voluntário responde:

“Algumas vezes sentimos calor e outras frio. Será que quando sen- “Sim! Muda. Quando o sol aquece muito, o nosso corpo também aquece,
timos calor ou frio a temperatura do corpo muda?” e quando está frio o nosso corpo também arrefece e sentimos frio e as
“Quem concorda? Por favor, levante a mão.” mãos ficam geladas.”
“Sim! Muda. Nos dias de frio, o nosso corpo fica quente, e nos dias de
calor, o nosso corpo arrefece.”
“Não muda. A temperatura do corpo não muda. O que muda é a tempe-
ratura do ambiente à nossa volta.”
“Temos 3 ideias. E os outros, o que dizem?”
“Como saberemos se a temperatura do corpo muda ou não muda?”
CAPÍTULO
Elabora a pergunta-chave baseando-se nas respostas do aluno.
VII
Como podemos ter a certeza da temperatura do nosso corpo?
CAPÍTULO
e Orienta o aluno a responder a pergunta-chave. Dá ideias sobre como determinar a temperatura do próprio corpo.
VII
Assimilação “Posso perguntar à minha mãe, porque ela costuma colocar um objecto
na minha axila, quando estou doente.”
“Podemos ir ao hospital, porque quando estamos doentes os enfermeiros

sempre medem a nossa temperatura.”
“Posso usar o termómetro clínico, porque na aula passada estudamos que
ele mede a temperatura do nosso corpo.”
13 min. Actividade Mede a temperatura corporal de acordo com os procedimentos;
Orienta o aluno a formar 6 grupos e distribui os termómetros. 1. Agita o termómetro para que o líquido volte ao bulbo;
Orienta o aluno a fazer a medição da temperatura do corpo.
2. Coloca o termómetro na axila por dois minutos;
Explica que cada grupo deve anotar a temperatura do corpo de
cada elemento numa tabela, do caderno, e achar as temperaturas 3. Retira e verifica até que ponto na escala numérica o líquido se
mínima e máxima. deslocou;
4. Anota os valores na tabela do caderno.
290
Nome dos alunos do grupo Temperaturas

1
2 ...
Temperatura mínima
Temperatura máxima
5 min. Resultados
Elabora um quadro onde cada representante do grupo colocará a Coloca a temperatura mínima e máxima encontrada na tabela do quadro.
temperatura mínima e máxima encontrada.
Grupo 1 Grupo 2 Grupo 3 ...
Temp. min.
Temp. max.
4 min. Conclusão
Verifica se a pergunta-chave foi respondida questionando ao aluno Responde à questão e coloca as suas ideias no quadro.
como pode ter a certeza da temperatura do corpo. “Para conhecer a temperatura do nosso corpo podemos medir com o ter-
mómetro clínico.”
e Orienta o aluno a sumarizar questionando: Relaciona as temperaturas encontradas com a saúde do corpo humano.
Consolidação “Quando esta calor ou frio a temperatura do corpo muda?” “Não.”
Identifica o intervalo de temperatura normal do corpo humano.
“A temperatura normal do corpo humano está entre 36 à 37,5oC.”
4 min. Exercício
Apresenta exercícios sobre medição da temperatura do corpo hu- Resolve os exercícios.
mano e desenha o termómetro no quadro destacando o valor de a. A médica mediu a temperatura do corpo do Jaime com o termó-
37,9oC.
291
metro.
b. O termómetro mostra que a temperatura do corpo do Jaime está
acima do normal.
2 min. Controlo Tira as dúvidas. Apresenta dúvidas dos conteúdos abordados.
e Avalia as respostas. Anota o TPC no caderno.
Avaliação Marca TPC.
Complete os espaços:
1. Quando colocamos o termómetro clínico na axila, o líquido (Desloca-se);
que se encontra no seu interior ( ) devido o( ) (Aquecimento);
do corpo.
2. O termómetro usa o principio de dilatação dos líquidos, que (Dilatam);
diz que: alguns líquidos quando aquecidos ( ) e quando (Contraem).
CAPÍTULO
arrefecidos( ).
VII
VIII. Água
CAPÍTULO
Disciplina: Ciências Naturais Classe: 7ª
VIII
Unidade Temática: Poluição do Ambiente Métodos de ensino: Elaboração conjunta e Actividade Independente do aluno.
Tema da aula: Formas de reduzir a poluição na comunidade Meios de ensino: Cartaz sobre poluição na comunidade e livro do aluno.
MODELO DE PLANOS DE AULAS - ÁGUA

Descrever as formas de reduzir os efeitos da poluição na comunidade. Pré-requisito: O aluno conhece as consequências da poluição na saúde.

Professor Aluno
5 min. Motivação Problematiza o tema apresentando um cartaz sobre poluição na Identifica os tipos de poluição em cada ilustração.
comunidade, e tendo como base as aulas sobre os efeitos da polui- Menciona os efeitos de cada tipo de poluição.
ção, pergunta:
292
“O que as imagens ilustram tendo em conta as aulas passadas?” “Garrafa partida na areia – pode cortar-nos os pés.”
“Que efeitos cada um destes tipos de poluição (que as imagens aci- “Chaminé tirando fumo para o ar – pode provocar-nos alergias.”
ma ilustram) causam?” “Peixes em água contaminada – se comermos podem provocar-nos
dor de barriga (intoxicação alimentar).”
“Pessoa deitando lixo no chão – o lixo cheira mal, provoca cólera.”
“Já viram uma situação destas?” “Sim! Quando fui à praia, vi garrafas partidas como a imagem A.”
“Sim! Vivi numa situação como a da imagem F, quando fui de férias.”
no quadro.
Como podemos reduzir a poluição à nossa volta?
Induz o aluno a mencionar o tema da aula com base na pergunta- Dá ideias sobre que conteúdo será abordado.
-chave perguntando, de que iremos falar hoje.
Formas de reduzir a poluição na
Escreve o tema no quadro.
comunidade
e Orienta o aluno a apresentar ideias sobre como reduzir a poluição Explica como reduzir as diferentes formas de poluição ilustradas no
Assimilação à sua volta. cartaz.
“Devemos tirar o lixo do chão e coloca-lo no contentor ou na cova.”
“Não podemos urinar na rua.”
“Vamos pensar! Como podemos reduzir a poluição representada
em cada imagem?”
10 min. Actividade
Orienta a formação de grupos e responsabiliza um tipo de polui- Contribui em ideias para a identificação de formas de reduzir a po-
ção a cada. luição.
Solicita ao aluno a mencionar formas de reduzir a poluição na co- “Resíduos sólidos no solo como garrafa partida na areia (imagem A)

munidade. – Não deitar lixo na areia da praia, colocá-lo no contentor de lixo.”
Verifica a execução da actividade. “Chaminé tirando fumo para o ar que respiramos (imagem B)– Dimi-
293
nuir a poluição do ar, colocar filtros de ar nas chaminés.”

4 min. Resultados
Orienta o aluno a apresentar as formas de reduzir a poluição. O representante do grupo apresenta as formas de reduzir a poluição
ilustrada no cartaz e preenche a alínea respectiva na tabela do quadro.
Formas de po- Consequências Como reduzir a po-
luição da poluição luição
A Garrafa parti- Pode cortar-nos Não deitar lixo na
da na areia os pés. areia da praia, colo-
cá-lo no contentor
de lixo.
B Chaminé ti- Pode provocar- Diminuir a poluição
rando fumo -nos alergias. do ar, colocar filtros
CAPÍTULO
para o ar que de ar nas chaminés.
VIII
respiramos
C ... ... ...
5 min. Conclusão
CAPÍTULO
Rectifica as afirmações incorrectas apresentadas pelo aluno sobre Menciona as formas de reduzir a poluição à sua volta.
VIII
as formas de reduzir a poluição e faz novamente a pergunta-chave.
“Em poucas palavras, como podemos reduzir as diferentes formas “As formas de redução da poluição são:
de poluição ilustradas nos cartazes?” Consciencializar a comunidade a não deitar lixo no chão e a separar

o vidro, plástico, metal e papel, dos restos de comida e folhas de árvo-
res, para poder reciclá-los e colocar o lixo no contentor.”
e Orienta o aluno a sumarizar questionado-o sobre o que aprendeu. Responde:
Consolidação “As formas de reduzir a poluição na comunidade são:
Separar os objectos recicláveis dos não recicláveis;
Diminuir as queimadas para que o fumo não contamine o ar que res-
pirámos provocando gripes e constipações;
Deixar o quintal sempre limpo;
294
Não deixar que a manada partilhe da mesma água que o Homem con-
some.”
5 min. Exercícios
Apresenta exercícios sobre acções para evitar a poluição na comu- Responde e apresenta exercícios no quadro.
nidade.
1. Assinale as acções certas com (✓) e as erradas com (X).
1.
O Leonardo gosta de: a. (X);
a. Deitar o lixo fora do contentor; ( ) b. (X);
b. Rasgar papéis e espalhar pela sala de aulas; ( ) c.(X);
c. Escutar música no volume alto ao realizar as tarefas de casa; d. (✓);
( )
e. (X);
d. Ir a pé a escola; ( )
e. Deitar os recipientes do que comeu no mar para os peixes. ( )
2. Explique como mudar duas (2) das acções que conside- a. “Deitar o lixo no contentor ou lugar apropriado.”
rou erradas. b. “Manter a sala de aulas limpa.”
c. “Usar auriculares ou escutar música no volume baixo.”
e. “Deitar lixo no lugar apropriado.”
3 min. Controlo Avalia as repostas do exercício. Apresenta dúvidas.
e Apresenta o TPC. Anota o TPC.
Avaliação Complete a tabela de modo a explicar como reduzir a polui-
ção.
Atitudes Doenças ou mal Como evitar a ati-
que pode causar tude

Espalhar lixo pelo Cólera
quintal
295
Atirar objectos no
rio de água doce
Emitir fumaça pelas As fábricas devem
fábricas colocar filtro de ar.
Urinar nas árvores
CAPÍTULO
VIII
CAPÍTULO
IX
Unidade Temática: Solo Métodos de ensino: Experimentação
Tema da aula: Propriedades do solo (Permeabilidade) Meios de ensino: Solos arenosos, argiloso e misto, água, garrafas plásticas
transparentes, panos finos e livro do aluno.
MODELO DE PLANOS DE AULAS - SOLO E AGRICULTURA

Objectivos da aula: Duração: 45 minutos
Classificar os solos segundo a permeabilidade; Pré-requisito: O aluno classifica os solos de acordo com a cor e textura.
Reconhecer que solos diferentes apresentam diferentes níveis de permeabilidade.

Professor Aluno
2 min. Introdução Saúda a turma e marca as presenças. Saúda e confirma a presença.
e Orienta a correcção do TPC. Apresenta o TPC no quadro.
Motivação
296
6 min. Avalia as respostas. Responde às perguntas de acordo com os conhecimentos adquiridos na

Problematiza o tema fazendo perguntas que visem explorar os aula anterior sobre os tipos de solos.
conhecimentos que o aluno tem sobre o solo: “Os solos tratados são arenoso, argiloso e misto.”
“Nas aulas anteriores, que tipos de solos tratamos?”
O professor mostra 3 tipos de solo e questiona. “Sim, são os solos usados na aula anterior.”
“Os solos 1, 2 e 3 são os usados na aula anterior?” “O solo 1 é arenoso, o solo 2 é argiloso e o solo 3 é misto.”
“Identifique os solos.” “O solo 1 é composto por areia e uma pequena parte de argila e caracte-
“Tudo bem. Quais são as características de cada solo?” riza-se por ter mais areia grossa.”
“O solo 2 é composto por argila e areia muito fina.”
“O solo 3 é composto por restos de plantas, areia e argila.”
Coloca a seguinte questão: Apresenta as suas ideias face à questão colocada.
“Se colocarmos a mesma quantidade de água nas três garrafas “A água vai ficar por cima do solo.”
contendo os três tipos de solos, o que vai acontecer?” “O solo vai absorver toda água.”
Formula a pergunta-chave baseada nas ideias do aluno.
Em qual dos solos (1, 2 e 3) a água vai passar facilmente?
Escreve o tema no quadro Propriedades do solo (Permeabi- Escreve o tema no caderno.
MODELO DE PLANOS DE AULAS- SOLO E AGRICULTURA

lidade)
2 min. Mediação Previsão Escreve a previsão em relação à pergunta-chave.
e Orienta o aluno a fazer previsão da pergunta-chave. “Em todas garrafas a água vai passar facilmente dos solos.”
Assimilação “Na garrafa do solo 2 a água vai passar facilmente porque a areia é muito
fina.”
297
7 min. Experiência
Forma grupos de 5 alunos no máximo e distribui o material para a Forma grupos de 5 alunos no máximo.
realização da experiência.
Orienta a realização da experiência. “Coloca a mesma quantidade de solos 1 (arenoso), solo 2 (argiloso) e
solo 3 (misto) nas garrafas.”
“Mede o mesmo volume de água nos três copos, e em simultâneo, coloca-
-a nos três tipos de solo (arenoso, argiloso e misto).”
“Regista o que acontece.”
8 min. Resultados Apresenta os resultados da observação da experiência.
Solicita a apresentação de resultados em forma de tabela previa- Solo 1 (arenoso) Solo 2 (argiloso) Solo 3 (misto)
CAPÍTULO
mente preparada pelo grupo.
Toda a água passou Reteve toda água. Uma parte da água
IX
facilmente. passou e outra parte
ficou retida.
3 min. Conclusão
CAPÍTULO
Faz a pergunta-chave novamente. Responde a pergunta relacionando com o resultado da experiência.
IX
“O solo 1 (solo arenoso) permite a passagem de toda água.”
“O solo 2 (solo argiloso) não permite a passagem da água.”
“O solo 3 (solo misto) permite a passagem de uma parte da água e retém
MODELO DE PLANOS DE AULAS - SOLO E AGRICULTURA

outra parte.”
e Orienta o aluno a fazer o resumo. Resume a aula.
Consolidação “O solo arenoso, aquele que permite a passagem de toda água, tem mais
areia grossa e pouca argila, é designado permeável. Este tipo de solo não
é próprio para a agricultura.”
“O solo argiloso, aquele que não permite a passagem da água, tem muita
argila e areia fina, é designado impermeável. Este tipo de solo não é
próprio para a agricultura.”
“O solo misto, aquele que permite a passagem de uma parte da água, tem
298
areia, argila e restos de plantas, é designado semi-permeável. Este tipo de

solo é próprio para a agricultura.”
5 min. Exercícios
Dá exercícios. Resolve os exercícios.
Preencha os espaços de modo a obter afirmações correctas.
1. O solo que não permite a passagem de água chama-se ( 1. (argiloso), (agrícola), (arenoso), (agricultura).
) e não é próprio para a realização da actividade ( ).
O solo ( ) deixa-se passar completamente pela água,
enquanto o solo ( ) retém uma parte de água e é
próprio para a pratica de ( ).
2. Dos solos que se seguem, assinale com X apenas aquele que 2. c Arenoso. (X)
apresenta partículas grandes de areia.
a. Misto; ( ) b. Misto;( ) c. Arenoso.( )
7 min. Controlo Avalia as respostas; Transcreve para o caderno a correcção.
e Permite que o aluno apresente as suas dúvidas;
Avaliação Marca o TPC. Escreve o TPC no caderno.
1. Faça corresponder os elementos da coluna A aos da coluna B
A B
Arenoso . . Semi-permeável
MODELO DE PLANOS DE AULAS- SOLO E AGRICULTURA

2. Que tipo de solo predomina na sua comunidade? Justifique.
299
CAPÍTULO
IX
CAPÍTULO
X
Unidade Temática: Saúde Métodos de ensino: Elaboração conjunta - Teatro
Meios de ensino: Livro do aluno e textos (pág. 264).
Tema da aula: Doenças comuns - Revisão
MODELO DE PLANOS DE AULAS - CRESCIMENTO, SEXO, SEXUALIDADE E HIGIENE

Descrever o modo de transmissão e prevenção das doenças comuns; Pré-requisitos: Conhece as manifestações das doenças comuns;
Reconhecer a importância da aplicação das regras de prevenção das doenças no dia-a-dia. Conhece as regras de higiene individual e colectiva.
Tempo F. didáctica
Actividade
Professor Aluno
5 min. Introdução Saúda a turma. Saúda o professor.
e Faz a marcação de presenças. Responde a chamada.
300
Motivação Anuncia o tema da aula escrevendo

Doenças comuns - Revisão
no quadro. Anota o tema no caderno.
Formula a pergunta-chave:
Como nos prevenir das doenças comuns?
30 min. Domínio Previsão: Dá ideias sobre a prevenção das doenças

e Orienta o aluno a responder a pergunta-chave. “Devemos usar redes mosquiteiras nas portas, janelas e camas.”
Consolidação ”Devemos usar preservativos nas relações sexuais.”
Actividade: Encenação sobre as doenças comuns, modo de
transmissão, sintomas e métodos de prevenção
Orienta o início do desempenho de papéis sobre a cólera e o sa- O grupo representa, os outros colegas e tomam notas.
rampo, usando os roteiros que prepararam na aula anterior.
O grupo não deve dizer os nomes das doenças que vão tratar na
peça teatral, os colegas devem descobrir.
10 min. Resumo
Orienta o aluno a reflectir sobre a peça teatral fazendo perguntas O voluntário responde.
como:
“Qual é o nome da doença do Joel? Responde justificando.” “Eu acho que é cólera porque as fezes do Joel se parecem com a água
de arroz.”
“Eu concordo porque ele também vomitava.”
“Uma vez que a mãe do Joel levou os filhos para a campanha de “Eu acho que não, porque a cólera não tem nada a ver com sarampo.”
vacinação contra sarampo, acha que eles ficarão imunes à todas as
doenças?”
“Como é que agiria se o seu amigo estivesse numa situação idêntica “Explicaria aos pais dele que provavelmente tenha cólera e pediria que
a do Joel?” o levassem ao hospital.”
“O procedimento higiénico da mãe após levar o Carlos a defecar “Não. Devia ter lavado as mãos com água e sabão. ou cinza”
fora da casa de banho, foi correcto? Porquê?”
301
10 min. Controlo Orienta o aluno a fazer a revisão da unidade temática através de O aluno indicado responde e por sua vez faz pergunta ao colega se-
e um jogo. guinte.
Avaliação “Um aluno faz a pergunta e indica outro para responder. Este res-
ponde e por sua vez, faz outra pergunta a um outro colega e assim
sucessivamente.”
“As perguntas devem estar relacionadas com as doenças comuns.”
“Que doença pode contrair ao cortar-se com um vidro ou lata?” “Acho que é tétano.”
“Qual é o primeiro passo para se prevenir desta doença?” “Lavar a ferida com água e sabão e ir ao hospital.”
Lavar a ferida com água oxigenada (Peróxido de hidrogénio) e amarrar
um pano limpo para estancar o sangramento e proteger a ferida dos
micróbios.”
“Para quê?” “Para matar os micróbios que provocam tétano.”
CAPÍTULO
“Qual é o objectivo da vacina que se apanha no primeiro ano de “É de prevenir-se contra o tétano.”
X
escolaridade?”
“Que comportamentos um indivíduo deve ter para evitar a infec- “Deve ter um único parceiro, usar preservativo em todas as relações
CAPÍTULO
ção por HIV?” sexuais e abster-se das relações sexuais.”
X
“Para quê?” “Para evitar que o vírus do HIV entre no corpo.”
“Já notou que as pessoas mantêm as portas e janelas do autocarro “Acho que a atitude não é boa, porque não haverá circulação de ar fres-
fechadas para evitar o frio? O que acha desta atitude?” co entre o interior do autocarro e o exterior e se existir alguém que

tenha tuberculose, ao tossir vai libertar para o ar micróbios da tubercu-
lose infectando outros passageiros dentro do autocarro.”
Complete a tabela, escrevendo o causador e dois (2) métodos de pre-
Avalia as respostas e perguntas entre os alunos. venção das doenças comuns na comunidade, diferentes dos aborda-
Marca o TPC dos na aula.

Cólera
Malária
Tuberculose
302
Referências bibliográficas
Bordenave. J.D. Perreira. A. M. (2010). Estratégias de Ensino e aprendizagem, 3a edição. Petropoles.
Editora Vozes
INDE/MINEDH. (2011/2015). Programas do Ensino Primário. Moçambique.
Libâneo. J.C. (1994). Didáctica. Cortez Editora. São Paulo.
Mintrez. J. A Wandersee. J. Novak J. (2000). Ensinando Ciências para Compreensão: Uma visão cons-
trutivista. Lisboa. Plátano Edições técnicas.
Morreira J. e Pinto V, (2016), Compreender CN5, Ciências naturais 5o ano, Areal Editores. Lisboa,
Mota, A. R. e Lima., V. (2015). Ciências naturais, 6o Ano, 2o Ciclo de Ensino Básico PI.. Areal Editora.
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Motta L.,Viana M., Costa I., Barros J., Santos R. (2016b). Terra à vista!, Parte II, Ciências Naturais, 5o
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Müller Susann. (2005). Didáctica das Ciências Naturais. 1a edição.Texto Editores, Lda Moçàmbique.
Ramos A. e Lima V., (2016), Novo csI 5, Ciências naturais, 5o ano, 1a edição, Areal Editores. Lisboa.
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Vasconcellos. C. S. (1999). Planejamento: Projecto de Ensino-apresendizagem e Projecto Político peda-
gógico. Libertad. São Paulo.
Vasconcellos. C. S. (2000). Construção de conhecimento em sala de aulas. 1a Edição. Libertad. São
Paulo.
303
• Hino Nacional
Pátria Amada
Na memória de África e do mundo,

Pátria bela dos que ousaram lutar!
Moçambique o teu nome é liberdade,
O sol de junho para sempre brilhará!
Coro
Moçambique nossa terra gloriosa!

Pedra a pedra construindo o novo dia!
Milhões de braços, uma só força,
Ó pátria amada vamos vencer!
Povo unido do Rovuma ao Maputo

Colhe os frutos de combate pela paz!
Cresce o sonho ondulando na Bandeira
E vai lavrando na certeza do amanhã!
Flores brotanto do chão do teu suor,

Pelos montes, pelos rios, pelo mar!
Nós juramos por ti, ó Moçambique:
Nenhum tirano nos irá escravizar!

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Formação de Professores do Ensino Primário

Conceita Ernesto Xavier Sortane

Didáctica das Ciências Naturais

Modelo de planos de aulas

1. Competências a desenvolver com o manual

2. Resultados de aprendizagem do manual

3. Onde usar o manual

4.1 Sugestões metodológicas

4.2 Práticas Laboratoriais

I PRÁTICAS LABORATORIAIS - SERES VIVOS À NOSSA VOLTA

Classe: 4a Unidade do programa: Capítulo do manual: Tema: Funções das

Apoia o formando na ☑ Durante a aula Refere-se à localização do

4.3 Didáctica das Ciências Naturais

DIDÁCTICA - SERES VIVOS À NOSSA VOLTA I

I. Seres Vivos à Nossa Volta

Configuração das unidades no Programa do Ensino Primário de 2015

Referente ao Programa do En- 4a Classe: SERES VIVOS E

4ª Classe: ANIMAIS DA MI-

As aulas destacadas no plano de ensino da

Como é que a configuração das unidades se relaciona com o capítulo?

Programas do Ensino Primário

Ensino-aprendizagem orientado para a prática

Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

Visão geral dos conteúdos do 2º ciclo do Programa do Ensino Primário e Distri-

Plano de ensino da unidade "Plantas" 4a classe

Ordem Tema da aula Objectivos da aula Estratégias de ensino Perguntas-chave

realização da experiência na sala de aulas.

Ordem Objectivos específi- Conteúdos na Objectivos da aula Perguntas-chave

APRENDIZAGEM DA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS NAS CIÊNCIAS NATURAIS

Processo de resolução Processo de aquisição de

“Por que é assim?” “Eu gostaria de saber.”

Actividades de jogo que estimulam a consciência

☑ Coloque o balão ao sol. O que acontece?

Pontos de vista que estimulam a consciência

☑ Ligue o tópico às experiências do dia-a-dia do aluno.

Questionamento que aumenta o pensamento científico do aluno

Processo de resolução de problemas

Encontrar um fenómeno natural Exemplos de perguntas para esclarecer

Pontos-chave de realização de experiências

(3) Após a experiência

(2) Durante a observação

(3) Depois da observação

Avaliação para melhorar as aulas

Pontos importantes na planificação de aulas de Ciências Naturais

(1) Deve ser algo familiar.

(1) Prever e montar a aula de acordo com o fluxo de pensamento do aluno.

(1) Explicar usando um objecto real ou uma figura.

Exemplo de fluxo de aula de Ciências Naturais

Etapa para compreender o objectivo

O aluno compreende a“ pergunta-chave

Professor “Hoje, vamos estudar a estrutura desta planta ( ).”

O professor permite com que o aluno observe a planta verdadeira.

Verificar as raízes, caule, folhas e flores usando os órgãos dos sentidos.

Etapa para verificar e fixar o facto observado

Tentar fixar o conhecimento por palavras. Prazer em construir um novo conhecimento.

O facto aprendido se aplica em todas as outras Prazer de descobrir um conheci-

Professor “O que entendeu da aula de hoje?”

Etapa para aproveitar o facto aprendido Prazer de ensinar os outros.

Introdução e motivação (5 minutos)

está descrito a seguir no plano de aula.

Pergunta-chave baseada nas ideias do aluno

Planta Dentro da raiz Dentro do caule

Domínio e consolidação (10 minutos)