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1.1 Generalidades
A Higiene Militar tem em mira a aplicação de medidas sanitárias de natureza prática,
com o objetivo de preservar a saúde, prevenir e dominar as doenças no meio militar.
A finalidade principal é manter o pessoal militar em condições de perfeita aptidão físi-
ca e mental, para combater.
O Serviço de Saúde é o organismo encarregado de investigar as condições sanitárias
dentro do Exército, de apresentar sugestões quanto à localização de quartéis, purificação
e abastecimento de água, processos para a eliminação de detritos, prevenção de doenças
e de todas as medidas que confiram a imunidade no pessoal militar.
Além do Serviço de Saúde são responsáveis pela higiene:
a.Comandante da OM.
b.Engenharia.
c.Intendência.
g) Pés
O tratamento a ser dado aos pés consta da parte de Primeiros Socorros desta
Coletânea de Manuais.
h) Uniformes
Os uniformes precisam ser folgados e adequados ao clima, a fim de facilitarem
os movimentos e não dificultarem a circulação. É conveniente a utilização de camiseta e
cueca com a finalidade de absorver o suor do corpo.
i) Detritos
Os detritos e restos de alimentos deverão ser enterrados. No caso da unidade
permanecer por períodos prolongados em determinadas regiões, deverão ser abertas fos-
(Coletânea de Manuais / Tec Mil II/Vol I.....................................................................15 /58 )
sas onde serão lançados os detritos. Esta providência evitará a proliferação de moscas,
mosquitos, ratos e baratas, além de ser uma medida de contrainformação. De todos os
tipos de detritos, o excremento humano é o maior transmissor de doenças intestinais. Por-
tanto, é essencial enterrar sempre as fezes. Nos estacionamentos serão preparadas latri-
nas de campanha, de acordo com o Manual C 21-10-Higiene Militar e Saneamento em
Campanha. Nas marchas devem ser usados os buracos de gato, abertos pelos próprios
usuários com 30 cm de profundidade (1baioneta) aproximadamente e que devem ser fe-
chados imediatamente após o uso.
3) Alimentação e Obtenção de Água
a) Higiene dos alimentos
Os alimentos, fonte de energia para o homem, podem causar doenças, se esti-
verem contaminados. Essa contaminação pode resultar da inobservância de práticas higi-
ênicas no manuseio e armazenamento ou pelo contato dos alimentos com insetos e ou-
tros animais nocivos. É necessário, portanto, que o pessoal que lida com alimentos man-
tenha um alto padrão de higiene individual e de normas sanitárias. Por outro lado, o com-
batente deverá comer e beber somente o que for distribuído por sua unidade ou o que for
autorizado pelo médico.
b) Disciplina no consumo da água
Economizar a água potável - A água é essencial para manter a eficiência de
uma unidade. Por isso é imprescindível que se aprenda a usar somente a quantidade es-
tritamente necessária para beber e cozinhar.
a) Consumir apenas água potável.
b) Proteger as fontes de água.
c) A água tratada é obtida através dos postos de suprimentos de água potável,
instalados pela engenharia, utilizando viaturas e reboques-cisternas ou camburões. Deve-
se tomar cuidado para que a água potável não venha a ser contaminada durante o trans-
porte e as operações de transferência dessa água de um recipiente para outro. As unida-
des que estiverem isoladas deverão empregar seus próprios meios para a obtenção e
tratamento da água. O Manual C 21-10 Higiene Militar e Saneamento em Campanha
descreve os processos de obtenção e purificação de água.
d) Tratamento da água pelo combatente - A água contaminada é uma das maio-
res ameaças para a saúde do homem em campanha. Dever-se-á considerá-la contamina-
da, até que seu consumo seja autorizado. A água não aprovada deve ser purificada antes
de ser bebida, usando-se pastilhas individuais de purificação de água no cantil, seguindo
corretamente as instruções da embalagem. Se não se dispuser de compostos desinfetan-
tes, deve-se ferver a água durante pelo menos 15 segundos. Quando houver indícios de
que a água está contaminada por agentes biológicos, esta deverá ser fervida por 15 minu-
tos, antes de ser utilizada.
4) Cuidados com a Saúde
Todo homem possui certa resistência natural à infecção; esta resistência poderá
ser aumentada por qualquer medida que se destine à proteger a saúde, por exemplo:
a) Manter o rosto, o corpo, mãos e pés limpos;
8) Alojamentos
Evitar a superlotação. Normalmente o homem deve dispor de 5,40 m2 de área para
alojamentos, com espaço de 1,50mentre as camas, se possível, transformando o local de
cada cama em cubículo. Deve-se evitar a superlotação dos locais de reunião.
Deverão ser proporcionados ventilação e aquecimento adequados (de dia 21º e à
noite entre 15 e 17º C).
2. HIGIENE SEXUAL
1.1 Generalidades
Encontram-se ainda dificuldades de vulto no controle das doenças sexualmente
transmissíveis (DST), embora as conquistadas ultimamente, na profilaxia e na terapêutica
(Coletânea de Manuais / Tec Mil II/Vol I.....................................................................17 /58 )
dessas doenças, representam um dos mais importantes capítulos da medicina moderna.
Com a aplicação dos métodos de investigação do contágio e com o emprego dos antibió-
ticos, a incidência das DST baixou acentuadamente.
As DST crescem em incidência, com o tempo de permanência do homem nas Forças
Armadas. Isto se verifica porque grande parte dos jovens, que se apresentam para o ser-
viço militar, desconhecem ainda as relações sexuais e, quando as inicia, não toma, em
geral, qualquer precaução, contaminando-se logo às primeiras cópulas. Convém lembrar
ainda, que praticamente, nenhum soldado está isento de adquirirDST, porque pela incon-
sequência própria da idade, raramente se dispõe a observar as precauções que lhe são
aconselhadas.
É fundamental que tenhamos conhecimentos de como fazer a nossa higiene sexual
para que não venhamos a contrair uma DST que poderá trazer consequências desastro-
sas para nós e nossas famílias. Sob o ponto de vista histórico, estas doenças constituem
um problema para ambas as comunidades, civis e militares.
Referem-se aos militares porque o homem, egresso do ambiente de seu lar, pode
percorrer áreas onde a promiscuidade seja habitual e as DST, prevalentes. Embora, com
tratamento moderno essas doenças não sejam mais causas de perda de tempo, podem,
no entanto, em certos casos, afetar consideravelmente a saúde individual. Um elemento
pode contrair mais de um tipo de doença numa única exposição. As DST são quase sem-
pre contraídas mediante o contato sexual. As lesões afetam os órgãos genitais. O contato
direto com a lesão ou com o material dela proveniente é o modo mais habitual e dissemi-
nação da doença.
1.4 SIDA/AIDS
No passado, a sífilis era doença incurável que todos temiam e evitavam falar. Com a
descoberta dos antibióticos a sífilis foi praticamente erradicada.
Hoje a AIDS ocupa este espaço nos temores da população. Na França, Cuba e em
outros países latinos o mal é designado por uma sigla mais apropriada, SIDA, que traduz
corretamente o nome Síndrome da Imunodeficiência Adquirida.
O vírus da SIDA/AIDS, conhecido internacionalmente como HIV, pode ser transmitido
de uma pessoa contaminada para outra, através de várias formas:
- Relações sexuais sem uso de camisinha;
- Uso compartilhado de seringas e agulhas contaminadas;
- De mães para filhos, na gravidez, no parto ou no aleitamento;
- Transfusões de sangue e seus derivados, quando não previamente testados.
A pessoa contaminada pelo vírus da SIDA/AIDS pode viver durante vários anos (e até
para sempre), sem apresentar sinais ou sintomas do mal. Mas, mesmo assim, pode estar
transmitindo o vírus HIV. Com o tempo, o vírus vai destruindo as defesas do organismo e
o paciente começa a manifestar uma série de doenças como pneumonia, diarreia grave,
tuberculose, tumores, doenças do Sistema Nervoso e diversos tipos de infecções. A SI-
DA/AIDS não mata por si só. Ela elimina a resistência imunológica, facilitando o surgimen-
to daqueles outros males, que se tornam incuráveis, devido à deficiência imunológica.
1.5 Conclusão
A maioria das DST podem ser curadas, desde que o tratamento seja eficaz e instituí-
do precocemente. Qualquer lesão dos órgãos genitais, qualquer corrimento do pênis, po-
de ser de origem venérea. Consequentemente, quaisquer destes sintomas devem ser le-
vados ao conhecimento do médico imediatamente. Não se deve ater a outros expedien-
tes, como consultar charlatões ou tentar a cura com drogas populares. Esquivar-se ao
(Coletânea de Manuais / Tec Mil II/Vol I.....................................................................21 /58 )
conselho médico em tais situações, é o mais seguro caminho para complicações e pertur-
bações resistentes.
1.1 Introdução
Você é um combatente. O seu objetivo principal é o combate. Tudo o que você puder
fazer para manter-se, e aos seus companheiros, em condições de lutar, faz parte da sua
missão.
Haverá ocasiões nas quais você dependerá de seus próprios conhecimentos para
salvar sua própria vida ou salvar a vida de seu companheiro.
Você precisa saber que nem sempre será seu companheiro o ferido.
E se um dia for você mesmo?
As suas próprias ações decidirão o resultado entre viver e morrer, ou viver com ou
sem um braço ou uma perna. Você pode proteger-se e aos outros, utilizando o conjunto
de medidas tomadas em relação aos acidentes, antes que eles possam ser atendidos por
pessoal especializado.
Você precisa ter paciência, manter-se calmo. Não perca a cabeça. Conheça os méto-
dos de primeiros socorros.
Antes de mais nada, você precisa saber qual é o equipamento de que dispõe para
ministrar o primeiro socorro. Conheça como deverá usar esse equipamento.
Tenha-o sempre consigo, em todas as ocasiões. Um bom soldado verifica sempre o
estado de sua arma. Se você o é; deverá, com o mesmo cuidado, verificar o seu equipa-
mento de primeiro socorro.
1) Curativo Individual
O equipamento consiste de um pacote de curativo individual, acondicionado no es-
tojo de primeiro socorro do cinto de guarnição.
O curativo consiste de um invólucro plástico contendo um curativo de gaze reforça-
do em seu interior.
A finalidade principal do curativo é proteger ferimentos. É o único material dado ao
combatente individual, cabendo ao mesmo a confecção de seu KIT de Primeiros Socorros
como veremos mais à frente. O curativo individual é para uso próprio. Em caso de feri-
mentos em outro companheiro, deve ser usado o curativo deste, somente em casos de
emergência se usa o próprio curativo em outro combatente.
1.2 Definição
É toda a intervenção imediata e provisória, feita por pessoas sem conhecimento mé-
dico, ainda no local do fato, às vitimas de acidente, mal súbito ou enfermidades agudas e
imprevistas até chegada de recursos especializados, ou remoção da vítima para um Ser-
viço de Atendimento Especializado.
1.3 Finalidade
a) Realizar manobras simples que podem salvar uma vida;
b) Prevenir lesões adicionais;
c) Promover conforto da vítima (amenizar o sofrimento);
d) Transportar a vítima com segurança e rapidez para o hospital, desde que isto não o
prejudique;
e) Manter a segurança durante o atendimento das emergências para prevenir novo
acidente ou piora do quadro.
1) Estancar a Hemorragia
As hemorragias, ou simplesmente, “sangramentos”, ocorrem quando há o rompimen-
to de vasos sanguíneos (veias ou artérias).
Elas podem ser:
- Externas - quando a pele se rompe e, consequentemente, o sangue sai para o
exterior do corpo.
- Internas - quando o sangue, sem ter por onde sair acumula-se no interior do
corpo.
a) Procedimentos
Se no cumprimento de sua nobre missão você ou algum companheiro se ferir, an-
tes de tratar o ferimento, deverá saber exatamente onde se localiza, seu tamanho e a
gravidade da hemorragia.
A hemorragia ininterrupta causa choque, seguida de morte. Para estancar a he-
morragia, coloque o curativo sobre o ferimento e exerça com a palma e os dedos da mão,
abertos, uma forte pressão contínua e uniformemente distribuída. O curativo colocado
imediatamente impede que haja infecção.
FIGURA 3– Torniquete
ATENÇÃO:
O que fazer?
Providencie para que o ferido descanse confortavelmente. Retire todo o equi-
pamento que ele estiver carregando. Afrouxe o cinto e desabotoe seu fardamento; seja
delicado ao tratá-lo. Evite movê-lo sem necessidade, Se ele se encontrar em posição
anormal e não havendo fratura aparente, mude-o suavemente para uma posição mais
correta e confortável. Coloque-o numa posição tal que sua cabeça fique em nível inferior
ao resto do corpo, para que o sangue volte a fluir normalmente para o cérebro. Nesse ca-
so não devem haver lesões na cabeça, queixo ou tórax.
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FIGURA 4– Tratar o Choque
Caso ele esteja inconsciente, deite-o de lado ou de bruços, sempre com a cabeça
levemente virada para o lado. Desse modo você evita que ele se sufoque com vômitos,
sangue ou quaisquer outros líquidos que possam lhe obstruir a boca. Caso ele esteja
consciente, dê-lhe líquidos quentes. Café, mate ou chocolate estimulam e são excelentes.
Resumo
Nunca dê líquidos ao ferido inconsciente ou a um que esteja com ferimento no ab-
dômen. Lembre-se! O álcool não é estimulante. Guarde bem estas três medidas. Instrua-
se sobre os métodos mais simples para executá-los. O momento de aprender é agora.
Utilizando pronta e corretamente o tratamento de primeiro socorro para feridos, você tor-
nará mais rápida a cura, como também salvará vidas.
A via aérea (espaço para respiração – boca) deve estar livre de coágulos de
sangue, vômitos, restos alimentares e outros corpos estranhos como fragmentos dentá-
rios, próteses, etc.
b) B = Respiração
Após checar a via aérea (A), verifique se a vítima respira (B), ou seja, se o tó-
rax se eleva (quando o pulmão se enche de ar) e retorna a sua posição (quando o ar sai
dos pulmões). Você pode verificar o movimento do tórax ou do abdômen. Verifique a qua-
lidade e a frequência da respiração, ou seja, se está rápida ou lenta.
c) C = Circulação
Procure por sinais de hemorragia externa. Em caso de hemorragia adote os
procedimento já citados nesta Coletânea de Manuais.
d) D = Avaliação Neurológica
Esta avaliação é limitada, mas o militar deve observar se a vítima está acorda-
da (alerta); se ela consegue falar ou abre os olhos quando solicitado pelo militar que pres-
ta o socorro; se faz gestos diante dos estímulos dolorosos. Caso não reaja a nenhum es-
timulo destes, está vítima está inconsciente.
b. Químicas
- lave a queimadura lentamente com grande quantidade de água;
- cubra com gaze ou pano limpo;
- dependendo da parte atingida (olhos, face, órgãos genitais, boca, etc), pro-
cure um médico.
FIGURA 6– Talas
As talas devem ser amarradas com ataduras ou tiras não muito apertadas, em, no
mínimo, quatro pontos.Abaixo da articulação distal, abaixo da fratura. Acima da articula-
ção proximal, acima da fratura.
`
Outro recurso no caso de fratura da perna é aquele que consiste em amarrar a perna
quebrada à outra, desde que sã, tendo o cuidado de acolchoar entre ambas com lençol ou
manta, dobrados.
2) Fraturas Abertas ou Expostas
a. Fixe firmemente o curativo no lugar utilizando-se de uma bandagem forte (tira de
roupa, cinto de guarnição, cinto de lona, etc);
b. Mantenha a vítima deitada;
c. Aplique talas, conforme descrito para fraturas fechadas, sem tentar puxar o mem-
bro ou fazê-lo voltar a sua posição natural;
(Coletânea de Manuais / Tec Mil II/Vol I.....................................................................36 /58 )
d. Não desloque ou arraste a vítima até que a região suspeita tenha sido imobilizada,
a menos que ele se encontre em iminente perigo.
e. Evite manobras violentas com a vítima.
b.Região lombar
Nem sempre é possível ter a certeza de que um homem tem a coluna vertebral
fraturada. Suspeite de alguma lesão na coluna, principalmente, se o homem levou forte
pancada nas costas. O importante é considerar que os fragmentos afiados do osso que-
brado podem cortar a medula espinhal, caso sejam movidos. Isso causa paralisia perma-
nente de certos segmentos do corpo. Se você suspeitar de que seu companheiro fraturou
a coluna, coloque um cobertor enrolado, mochila ou rolo de pano debaixo dele, para apoi-
ar a parte lesada, elevando os fragmentos fraturados. Se for necessário transportar o ho-
mem, coloque-o sobre uma padiola, sem tirar o apoio colocado debaixo de suas costas.
Caso haja necessidade, ele pode ser carregado em um cobertor, desde que seja em de-
cúbito ventral (de bruços). Não se deve mover um fraturado da coluna, mesmo para dar
água ou medicamento por via oral.
FIGURA 8 – Transporte
5) Luxações e Entorses
Toda vez que os ossos de uma articulação ou junta saírem do seu lugar proceda
como no caso de fraturas fechadas.
a. Coloque o braço em uma tipoia quando houver luxação do ombro, do cotovelo
ou do punho.
b. Trate uma entorse como se houvesse fratura;
c. Imobilize a parte afetada;
d. Não aplique nada quente sobre a parte afetada durante 24 horas, no mínimo,
o calor aumentaria a dor e a inchação.
e. O correto tratamento de uma luxação ou de uma entorse exige o atendimento
médico.
2) Ouvidos
Se tiver alguma coisa em seu ouvido, não tente retirar com alfinete, arame ou outro
objeto semelhante. Um inseto no ouvido pode ser morto com algumas gotas de óleo ou
água. Várias coisas podem ser tiradas do ouvido, da mesma maneira.
3) Nariz
Se tiver algo no seu nariz, assue-o delicadamente, não aperte nem ponha o dedo.
4) Garganta
Se você puder alcançar com o dedo um corpo estranho na garganta, faça-o. Para is-
so, mantenha a cabeça baixa e tenha cuidado para não empurrar o objeto para mais lon-
ge, para baixo.
FIGURA 16 – Padiolas
1.16Intoxicações e Envenenamentos
(Segundo o Manual de Primeiros Socorros para Leigos– Núcleo de Educação Permanen-
te SAMU 192 Porto Alegre, 2013).
1.17 Desmaio/Síncope
(Segundo o Manual de Primeiros Socorros para Leigos– Núcleo de Educação Permanen-
te SAMU 192 Porto Alegre, 2013).
É a perda transitória da consciência e da força muscular. Raramente se constituem
em ameaça direta à vida, porém é importante lembrar que a queda pode resultar em le-
sões e até mesmo uma situação mais grave.
a) Sinais e Sintomas
- Tontura
- Sensação de mal-estar
- Pele fria, pálida e úmida
- Suor frio
- Perda de consciência (transitória)
b) Procedimentos
- No pré-desmaio: sentar a vítima em uma cadeira ou no chão, mantendo suas
pernas abertas. Forçar a cabeça da vítima para baixo, pressionando com as mãos a ca-
beça e o pescoço, estimulando-a para que force a cabeça para cima, respirando fundo.
- No desmaio: deitar a vítima, elevar os membros inferiores proporcionando as-
sim, maior irrigação cerebral. Afrouxar as roupas da vítima e manter o local arejado.
(Coletânea de Manuais / Tec Mil II/Vol I.....................................................................56 /58 )
FIGURA 18 – Manobra de desmaio
1.22 Convulsões
Contratura involuntária da musculatura, provocando movimentos desordenados e
em geral acompanhada de perda da consciência.
1. Procedimento Normal
a) Coloque a vítima em lugar confortável, retirando de perto objetos em que se
possa machucar.
b) Introduza um pedaço de pano ou um lenço entre os dentes para evitar mor-
didas na língua.
c) Afrouxe as roupas.
d) Veja se existe pulseira, medalha ou outra identificação médica de emergên-
cia que possa sugerir a causa da convulsão.
e) Terminada a convulsão, mantenha a vítima deitada. Deixe-a dormir, caso
queira.
f) Procure um médico ou transporte a vítima até ele.
g) Não segure a vítima (deixe-a debater-se) não dê tapas, não jogue água so-
bre ela. Mantenha-se vigilante e afaste ou curiosos.