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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características

4.1. Momento de Força, Conjugado ou Torque no Eixo do Motor (T)


F Motor de 4 cilindros
kgf.m

20
 15
T
F Fb 5
0
-5
 0 180 360 540 720
720
graus
Ftan
 = ângulo da manivela em relação ao eixo do cilindro
T
+ F = força total segundo o eixo do cilindro
r Fb Fb = componente da força total na biela; Ftan = componente tangencial
T = Ftan . r = torque instantâneo

T varia rapidamente com  (freqüência do ciclo). O motor comporta-se como se tivesse


um torque T médio no eixo.
T = média dos torques instantâneos = TORQUE DO MOTOR
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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.1. Momento de Força, Conjugado ou Torque no Eixo do Motor (T)
•Equilíbrio Dinâmico 2a Lei de Newton da Dinâmica
  
F1 F = ma
 Translação → → →
F2 Se v = cte a=0 F=0 equilíbrio

  v = cte = 0 equilíbrio estático
F m a →
v = cte  0 equilíbrio dinâmico

F3 →
M =→
momento resultante
  J = momento de inércia do sistema
Rotação M = Jα

 = aceleração
→ angular

M → → →
Se  = cte =0 M=0 equilíbrio

 = cte  0 equilíbrio dinâmico

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.2. Freio Dinamométrico
4.2.1. Freio de Prony
R A INTENÇÃO É EQUILIBRAR
O TORQUE (T) do motor, em
fat r
 cte
F cada rotação por meio de um
correia torque resistente igual e
F
freio contrário, criando um equilíbrio
T
rotor balança dinâmico
fat

Equilíbrio dinâmico do rotor fixo no eixo do motor


T = fat r T = FR
Equilíbrio estático do freio, apoiado na balança
fat r = FR

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
•Potência no Eixo (Ne) trabalho F.L
N= = = F.v
tempo t
Velocidade no movimento de rotação : v = r
Ne = Fr = T
 = 2n onde n = freqüência de rotação ou simplesmente rotação

Tn Tn Tn Tn
Ne = = Ne = =
60 × 75 716,2 60 × 1000 9549
2π 2π
n rpm n rpm
Ne = T 2n
T kgf.m T N.m
Ne CV Ne kW

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.2.2.Tipos de Freios Dinamométricos

• Determinam a potência ( Ne ) efetiva gerada no eixo do motor


• Solicitação por absorção de potência

• Tipos : Prony - Mecânico


Hidráulico
Aerodinâmico
Elétrico – gerador de corrente contínua
Elétrico - correntes parasitas ( Foucault )
Elétrico - corrente alternada ( A.C. )

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.2.2.Tipos de Freios Dinamométricos
Absorção
• Determinam a potência efetiva ( Ne ) gerada no eixo do motor
• Solicitação por absorção de potência do M.C.I.

Acionamento
• Determinam a potência consumida por atrito ( Na ) internamente ao motor
• Solicitação por meio de fornecimento externo de potência

Misto
• Solicitação por absorção de potência
fornecimento externo de potência
• Permitem a determinação das potências
• Ne : gerada pelo motor
• Na : absorvida internamente pelos atritos do motor
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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.2.2. Dinamômetros de Absorção - Hidráulico

• utilizado para motores


marítimos para :
motor
freio hidráulico 1. reparação
2. controle final de montagem

célula de carga

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.2.2. Dinamômetros de Absorção - Hidráulico
• muito usado na indústria ( final da linha de montagem )
• calor absorvido pela água
• necessário torres de resfriamento no sistema
• nível de controle : médio
• não permite testes cíclicos rápidos

1. Entrada de água
2. Duto de alimentação
3. Mancal de balanço
4. Mancal do rotor
5. Suporte de montagem
6. Saída de água
7. Estator
8. Rotor
9. Eixo principal
10. Válvula de ajuste de saída de água
11. Base
12. Descarga de água
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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.2.2. Dinamômetros de Absorção - Hidráulico

• baixo custo de operação


• requer nível constante de água
• riscos de cavitação ( Tágua )

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.2.2. Dinamômetros de Absorção Hidráulico

• diagrama de tijolos
Nemáx Tmáx • envelope de seleção
• n, Ne , T , inércia

nT nNe

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.2.2. Dinamômetros de Absorção - Hidráulico

nc

água

n

água

n
T
i

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.2.3. Dinamômetros de Absorção - Elétrico
1. Rotor
2. Eixo principal
3. Flange de acoplamento
4. Saída de água
5. Bobina
6. Estator
7. Câmara de resfriamento
8. Gap
9. Sensor de rotação
10. Molas - balanço ( ação / reação )
11. Base
12. Entrada de água
13. Articulação
14. Tubo de descarga
• utiliza de correntes magnéticas para frenar o rotor
• correntes de Foucault ( correntes parasitas )
• carcaça livre para oscilar ( ação - reação )
• carcaça equilibrada pelo braço apoiado numa
célula de carga ( reação )
• rotor de alta permeabilidade magnética
• bobinas : alimentada de corrente contínua , gera
correntes parasitas que tentam parar o rotor ( n cte )
• fluxo de água : resfria a bobina

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.2.3. Dinamômetros de Absorção - Elétrico - Diagrama de Blocos

água
n n

• permite testes : cíclicos / rápidos


• muito usado para o desenvolvimento de motores e componentes
• permite automação de alto desempenho

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.2.3. Dinamômetros de Absorção - Elétrico

• baixo custo de operação


• requer água para resfriamento
da bobina

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características

4.2.4. Dinamômetros de Acionamento

• solicitação por meio de potência ( motor elétrico )


• determinam a potência consumida por atrito ( Na ) internamente ao
motor
n = f ( frede )
• pouco usuais ( preferem mistos )
• tipos : elétrico - corrente contínua 120 • f
n=
elétrico - corrente alternada p
n
Nelétrica

Natrit
o

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características

4.2.5. Dinamômetros Mistos

• permitem a determinação das potências

• Ne : gerada pelo motor


• Na : absorvida internamente pelos atritos do motor

• tipos : elétrico - corrente contínua


elétrico - corrente alternada
• mais usuais que os dinamômetros de acionamento

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.2.5. Dinamômetros Mistos – Gerador de Corrente Contínua

Estator Rotor

Fixação para
balanço
R

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.2.6. Sala de Teste de Motores
•Diagrama de Blocos

n

n
T
i

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.2.6. Sala de Teste de Motores
•Sala de Controle - Mesa de Comandos

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.2.6. Sala de Teste de Motores
•Periféricos da Sala de Testes - Montagem Típica

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.2.6. Sala de Teste de Motores
•Periféricos da Sala de Testes - Montagem Típica

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.2.6. Sala de Teste de Motores
•Periféricos da Sala de Testes

2
1. Troca de ar da sala
3 4 2. Gases de escapamento
3. Consumo de Combustível
4. Saída de sinais
5. Torre de resfriamento ( água )
5 6. Bloco de trabalho
9
8 7 7. Motor
8. Freio dinamométrico
10 9. Acoplamento motor - freio
10. Mesa de controle

6
1

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
•Periféricos da Sala de Testes
Posicionador - acelerador
• permite alteração no ângulo 

borboleta - ar
bomba injetora - mc

b b

Braços de Calibração
• braços com L conhecido
• massas calibradas

T =m• g•b
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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
•Periféricos da Sala de Testes
Eixo Flexível
• ligação : freio / motor
• permite liberdade de movimento ao motor
• baixo peso - inércia
• absorve vibrações

Base de Fixação do Motor


• flexibilidade de utilização
• isola vibrações
• fixado numa base de concreto

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
•Periféricos da Sala de Testes
Consumo de Combustível
• medição : massa - volume
• massa : mais utilizado
. Vc . mc
Vc = mc =
t t

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
•Periféricos da Sala de Testes
. Vc
Determinação do Consumo de Combustível mc = ρ •
Δt
• c = f ( T )
mola braço da balança
fixação elástica do
peso móvel recipiente

peso para calibração

sensor
recipiente para a medida
capacitivo
ladrão

amortecedor flexível
hidráulico suporte
rígido mangueiras
1. alimentação de combustível
2. para o motor
válvula solenóide 3. do motor
para o enchimento 4. ladrão

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
•Periféricos da Sala de Testes
Determinação do Blow By
• fluxo de gases de combustão através dos anéis -
pistões
• vazamento
. VBlow by
VBlow by =
t

Transdutor diferencial
de pressão

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
•Periféricos da Sala de Testes
Determinação do Consumo de Óleo

. mÓleo
mO =
t

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.2.7.Dinamômetros de Chassis

1. Sala de Medidas
2. Dinamômetro
3. Dinamômetro
4. Proteção do Eixo
5. Rolos
6. Eixo
7. Escadas de Manutenção
8. Eixo

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.2.7.Dinamômetros de Chassis
• permite a determinação da potência
disponível na roda do veículo
• avaliação do sistema integral
• também denominado dinamômetro de rolos

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.2.7.Dinamômetros de Chassis

• usado para determinação de : ruído


emissões de gases
• durabilidade de componentes ( catalisador , .... )

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.3. Propriedades do motor
4.3.1.Potência Efetiva - Ne
Ne : cv T •n T •n
T : kgf.m Ne = Ne =
(60 • 75) 716,2
n : rpm 2•Π
T •n
Ne =
cte
2• Ne : kW T •n T •n
Ne = Ne =
T : Nm (60 • 1.000) 9.549,3
n : rpm 2 •Π

É a potência medida
Ne no eixo
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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.3.2 Potência de Atrito - Na
• É a potência consumida internamente pelo motor

Ne : cv T •n
T : kgfm Na =
T •n n : rpm 716,2
Na =
cte
2• Ne : kW T •n
T : Nm Na =
n : rpm 9.549,3

Uma das formas de determinação da


potência) de atrito (Na, é o acionamento do
motor de combustão desligado

Na
Dinamômetro M.C.I.

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.3.3 Potência Indicada - Ni
• É a potência desenvolvida na cabeça do pistão , pelo ciclo termodinâmico
200

180

160
Cylinder pressure (bar)

140

120

100

80

60

40
Wi
20

0
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2

Cy lin d e r v o lu m e (l)
PMI PMS

Pode-se levantar o diagrama


de pressões p x V , usando Wi • n
transdutores e a partir deste a Ni =
x
potência Ni indicada

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
Gases de Escape
4.3.4.Relacionamento entre as Potências Água Arrefeci/o
Radiação
Combustão Incompleta
.
Q=mc.pci
m

t g
Ni Ne

Ni = Ne + Na
Na

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
Calor - Q
 fornecido por unidade de tempo ( fluxo de calor ) , pela combustão
• Calor Q
do combustível  : fluxo de calor
• Q
.
. • pci • mc : vazão em massa de combustível
= m
Q  c • pci : Poder Calorífico Inferior
• particular de cada combustível

Propriedades dos Combustíveis

Diesel Etanol Hidratado Metanol Gasolina E 22

Densidade ( kg/L ) 0,84 0,81 0,80 0,74

kcal/kg 10.200 5.970 4.760 9.400


P.C.I.
kcal/L 8.568 4.836 3.808 6.956

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
• Rendimento Térmico - t (ou Rendimento Térmico
Indicado - ti ).
•Estabelece a relação entre a potência Ni indicada e o fluxo  de calor
Q
Ni
ηt = 
Q Ne + Na
ηt = 
Ni = Ne + Na Q

• Rendimento Mecânico - m
• Estabelece a relação entre as potência efetiva Ne e indicada Ni

Ni = Ne + Na
Ne Ne
ηm = Ne ηm = 1 +
Ni ηm = Na
Ne + Na
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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
• Rendimento Global - g (ou Rendimento Térmico
Efetivo - te)
•Estabelece a relação entre a potência Ne efetiva e o fluxo Q de calor

Ne
ηg = 
Q
• Ainda :
Ni
ηt = 
Ne Ni Q
ηg = •  ηg = ηt • ηm
Ni Q Ne
ηm =
• Ainda
Ni

Ne  .
ηg =  Ne = Q • ηg = mc • pci • ηt • ηm
Q
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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
• Relação Combustível Ar - F
• Estabelece a relação entre as vazões em massa de combustível e ar
admitidas pelo motor
c
m c = consumo de combustível
m
F= ar = consumo de ar
ar
m m
.
• Consumo de Ar - m ar
• Determina a vazão em massa de ar admitida pelo motor
c
m
F= c = F • m
m ar
ar
m ar • pci • ηt • ηm
Ne = F • m
Ne
ηg =  c • pci • ηt • ηm
Ne = m
Q
O que se nota da expressão é que o potencial de geração de potência é
função direta do consumo de ar

Ne  mar
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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades
. - Curvas Características
4.3.5. Consumo de Ar - mar

Placa de Orifício
Tanque Para o
Amortecedor motor

.
Manômetro mar = K • h K : placa de orifício

• A vazão real de ar admitida pelo motor pode ser determinada usando diversos
medidores , dentre eles :
• placa de orifício
• bocais
• anemômetros de fio quente
• sensores de deslocamento positivo
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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades
. - Curvas Características
4.3.5. Consumo de Ar Teórico - mare
• É a vazão em massa de ar que seria admitida pelo motor, nas condições de
entrada
Dos Gases Perfeitos :
p
p • V = m • R ar • T = ρ ar e
Ar na entrada: Te,pe,e R ar • T
Ainda :
Válvula de Filtro de ar . V •n . ar e =
V •n
admissão
Var e = m • ρ are
Conduto de x x
admissão
Ar no motor: x = 2 - 4T
Ti, pi, i • x fator de tempos
x = 1 - 2T
• V : cilindrada
Pistão no final
do processo de .
• m >
.m
admissão ar e ar

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.3.5. Rendimento Volumétrico - v
.
• É a relação entre a vazão de ar mar realmente admitida pelo motor, e aquela que
.
seria admitida, caso todas as condições de entrada fossem conservadas mar e
.
m ar
ηv = .
m ar e
Ainda :
. .
mar =m • ηv
are
. V •n
mar = ρ are • ηv
x
. V •n
mar e = • ρ are
x
Como :
. ρ are V n
Ne = F • mar • pci • ηt • ηm Ne = • F • pci • η t • ηm • η V
x
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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.3.7. Consumo Específico - Ce
.
• Estabelece a relação entre o consumo de combustível m do motor e a
c
potência efetiva Ne gerada no seu eixo. Estabelece o consumo por unidade de
potência
mc
.
mc / t
Ce =
Ne
Ne
Como : ηg = 
Q
.
Ne = m • pci • ηg
c

Ne
1
Assim : Ce =
pci • ηg

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
• Consumo de Combustível - m c
• Estabelece a quantidade ( em volume ou massa ) de combustível consumida
pelo motor na unidade de tempo

. Vc
Vc =
t

. mc . Vc
mc = mc = • ρc
t Δt
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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.3.8. Pressão Média - pm
• É uma pressão constante, fictícia, que, multiplicada pela cilindrada ,reproduz
o trabalho do ciclo
• Importante por relacionar o trabalho realizado com o “tamanho“ do motor

200 Wc
180 p mc =
V
160
Cylinder pressure (bar)

140

120 Wc = p mc • V
100

80

60 Wc • n
Wc Nc =
40 x
20 pm
Wc
0
0.0 0.2 0.4 V 0.6 0.8 1.0 1.2 Nc • x
p mc =
Cy lin d e r v o lu m e (l) V •n
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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características

Ni • x
1. Pressão Média Indicada - pmi p mc = p mi =
V •n
Ne • x
2. Pressão Média Efetiva - pme p me =
V •n
Na • x
3. Pressão Média de Atrito - pma p ma =
V •n

• Relação entre as Pressões Médias

pmi = pme + pma

VNe p me
ηm = ηm =
Ni p mi

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.4. Determinação da Potência de Atrito - Na
• Existem vários métodos de determinação da potência Na de atrito
• Todos os métodos apresentam erros e vantagens
• Os métodos mais usados são :
• Acionamento
• Teste de Morse
• Curva de Willan
• p combustão Ni

Ne

Na

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.4.1. Acionamento

• São utilizados dinamômetros de acionamento para determinar a potência


consumida internamente pelo motor ( Na )
• Solicitação por meio de potência
• Tipos : Elétrico - corrente contínua
Elétrico - corrente alternada
• Problemas : o motor não está
exatamentenas condições
de funcionamento.

Dinamômetro Na
Motor : CA
CC M.C.I.

Funcionando Desligado
como motor

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.4.2. Teste de Morse
Ni = Ne + Na Ne = Ni - Na
Para uma rotação n cte, desliga-se um cilindro de cada vez e mede-se a
Desligado Potência no eixo potência no eixo ( ex. : motor z= 4)
cilindro Σ 4j=1Ne j = 3 • (Ne + Na ) - 4 • Na
1 Ne 1 = Ni 2,3,4 - Na
Na = 3 • Ne - Σ 4j=1Ne j
2 Ne 2 = Ni 1,3,4 - Na
• Para um motor de z cilindros, a equação fica :

3 Ne 3 = Ni 1,2,4 - Na Na = ( z - 1 ) • Ne - Σ zj=1Ne j

• Onde :
4 Ne 4 = Ni 1,2,3 - Na • Ne : potência efetiva obtida no freio dinamométrico

• Nej : potência obtida quando o cilindro j é desligado


Σ 4j=1Ne j = 3 • Ni - 4 • Na
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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.4.3. Curva de Willan
• A curva pode ser levantada para qualquer motor, mas para determinar Na só
pode ser usada para motores Diesel
Ni c • pci • ηt
ηt =  Ni = m
Q
• Nos motores Diesel, nas baixas cargas (acelerador pouco acionado), a mistura
sendo muito pobre, garante combustão completa (t)

c • k
Ni = m
c - Na
Ne = k • m
Ne = Ni - Na .
m
Cargas
Elevadas
c
Não ocorre a
oxidação
total do
combustível
Na
Ensaio a n=cte, Deixa de ser

variando a posição .
menor mc para n cte
linear

do acelerador  Ne

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.4.3. Curva de Willan
c
m c
m
tanα = =
Na + Ne Ni
Cargas
.m Elevadas c • pci • ηt
Ni = m
c Não ocorre a
oxidação
n = cte total do
combustível 1
tanα =
Na
Deixa de ser
linear
η t • pci

 min
Ne tanα α 1
ηt

Quanto menor o  maior o t

Motores de Combustão Interna


Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.4.3. Curva de Willan c
Cargas
m
tanβ =
.m Elevadas Ne
c n = cte Não ocorre a
oxidação
Ne
(b)
total do
combustível ηg = 
Deixa de ser
Q
Na linear
c • pci • ηt • ηm
Ne = m
 min
Ne

1 1
tanβ =
pci • ηg
tanβ α ηg

• tan - é inversamente proporcional ao rendimento global

• Ponto (b) - representa o rendimento global máximo para uma dada rotação n

Motores de Combustão Interna


Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
•Conclusões da Curva de Willan
Variação do t com a carga
g n = cte
ou posição do acelerador
para rotação constante.
(b)

t n = cte
carga
t max

Variação do g com a
carga
carga ou posição do
acelerador para rotação
constante.
Motores de Combustão Interna
Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
•Pressão de Combustão
• Para a rotação n e carga  do motor , tem-se o
200 diagrama indicado ao lado .
180 • A potência Ni indicada pode ser obtida :
160
Ni • x
Cylinder pressure (bar)

140
p mc = p mi =
120

100
V •n
80 • A potência Ne efetiva é medida simultaneamente
60 pelo freio dinamométrico
40 •A potência Na de atrito fica :
20

0 Ne = Ni - Na
0.0 0.2 0.4 0.6 0.8 1.0 1.2

Cy lin d e r v o lu m e (l)

•Problemas :
• dificuldade de obtenção dos dados

• Melhor sistemática de determinação da potência Na de atrito


Motores de Combustão Interna
Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.5. Curvas Características dos Motores
• São curvas que apresentam as propriedades dos motores
Tipos de ensaios
a) Variação de n mantido o acelerador fixo
b) Variação da posição do acelerador mantido n fixo (loops)
No primeiro caso se o acelerador é fixado na posição “totalmente
acionada”, o ensaio denomina-se a “Plena Carga”
No segundo caso, os ensaios são ditos em “Cargas Parciais”
• Algumas propriedades levantadas:
(a) Potência
(b) Torque
(c) Consumo específico
(d) Temperaturas
(e) Pressões
(f) Pressão Média Efetiva Motores de Combustão Interna
Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.5. Curvas Características dos Motores
Supondo tudo o mais cte
ρVn
Ne = F pci η t ηm η v Ne  n
x

ρV T = cte
T = F pci η t ηm η v

Ne

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
•Variação dos rendimentos com a rotação
m

n
Efeito de perdas Efeito do tempo
t de calor Efeito da de fechamento
Efeito da perda
combustão v da válvula de
de carga
admissão
tmax incompleta

n n
Rotação
intermediária

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
•Curvas a Plena Carga

cv
g/cvh f (t m v n)
40
280

260

Consumo
240 específico
30
Ce f (g )
220

Kgf.m
8
20 Torque T
7

6 f (t m v)
10
n
1000 2000 3000 4000 5000 (rpm)

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
•Valores Extremos a Plena Carga

nemax

Ne

T
Tmax

Ce
Cemin

nTmax n ec nNemax
emin
nmax

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
•Características da Curva de Potência
Ne
Ne tanβ =
(b)
n
T α tanβ
Ne
T=
(c) 2πn

T Tmax
(a)
Ni

  max
Ne
na nc nb n Nemax
Na

nmax n

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
•Mapa do Motor
Motor Otto 4 cil.
Cilindrada 1900 cm3 Curva limite de fumaça
pme kgf/cm2

Motor Diesel de 6 cil.


Cilindrada 10170 cm3
n(rpm) n(rpm)

LOOP LOOP

Linhas iso-potência
Linhas iso-consumo

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.6. Correção da Potência do Motor
4.29.1. Introdução
• A potência desenvolvida pelo motor é função : ( T ; p ; umidade do ar ambiente )
• O mesmo motor ensaiado em locais e dias diferentes , não irá produzir os mesmos
resultados
• Torna-se necessário corrigir a potência observada para eliminar os efeitos do ambiente
• Existem normas para a correção da potência do motor às condições atmosféricas
padrões
• Condições de referência : Ta= 25ºC ( temperatura ambiente )
Brasil : NBR 5487/85 - ISO 1585/82
pas= 99 kPa ( pressão do ambiente do ar seco )
pv = 1 kPa ( pressão de vapor de água da umidade do ar )
patm = pas + pv = 100 kPa ( pressão barométrica )

• A aplicação do fator de correção só é válida quando :

Tadm = 10 a 40ºC ( temperatura de admissão do motor )


padm= 80 a 110 kPa ( pressão de admissão junto ao filtro de entrada

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.6. Correção da Potência do Motor
1. Cálculo do Fator de Correção - Motor Otto - KO

99 1,2 273 + Te 0,6


Ko = ( ) •( )
p as 298

Onde :
pas - pressão de ar seco na entrada do motor , no local do ensaio
Te - temperatura na entrada do motor , no local de ensaio

1 21,106 - (
5345,5 p atm
p as = p atm - (e TBU +273)
- 0,49(TBS - TBU ) • )
7,5 100
Onde :
patm - pressão atmosférica , no local do ensaio ( kPa )
TBU - temperatura de bulbo úmido , no local de ensaio ( ºC )
TBS - temperatura de bulbo seco , no local de ensaio ( ºC )

0,9  Ko  1,07
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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.6. Correção da Potência do Motor
2. Cálculo do Fator de Correção - Motor Diesel - KD

Ko = fafm

Onde :
fa - fator das condições atmosféricas , no local de ensaio
fm - fator do motor que depende da quantidade de combustível injetado no ar
admitido pelo motor , no local de ensaio

0,9  Ko  1,07

fa - Motores Diesel de Aspiração Natural ou Sobre-alimentados Mecanicamente :

99 273 + Te 0,7
fa = ( )•( )
p as 298

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.6. Correção da Potência do Motor
2. Cálculo do Fator de Correção - Motor Diesel - KD

fa - Motores Diesel Turbo-alimentados :

99 0,7 273 + Te 1,5


fa = ( ) •( )
p as 298

fm - é uma característica da regulagem da bomba injetora :

q
fm = f(qc ) qc =
r
Onde :
q - vazão específica de combustível por injeção ( débito - mg/injeção ) , por unidade
de volume do cilindro ( L )
r - pressão absoluta na saída do compressor dividida pela pressão atmosférica
local. Para aspiração natural r = 1

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.6. Correção da Potência do Motor
2. Cálculo do Fator de Correção - Motor Diesel - KD

débito ( mg/injeção ) p compressor - abs


q= r=
V p atmosféric a

fm - é uma característica da regulagem da bomba injetora :

.m Onde :
c mc - consumo de combustível em massa
q=
n n - rotação
•V X - fator de tempos
X V - cilindrada

40  qc  60 fm = 0,036 • qc - 1,14

qc< 40 fm = 0,3 qc > 60 fm = 1,2

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.6. Correção da Potência do Motor
3. Cálculo da Potência Corrigida
• uma vez calculados KO e KD a potência corrigida fica :

Ne R = K • Ne O

• onde NeO : potência efetiva observada - determinada diretamente no ensaio


4.29.4. Consumo Específico - Motores Otto
.mc
Ce =
Ne O
4.29.5. Consumo Específico - Motores Diesel
.mc
Ce =
Ne R

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.7. Relacionamento Motor/Veículo
•Objetivo
•Relacionar a potência disponível no eixo do motor com a demanda de
potência necessária à movimentação do veículo equipado com este motor
•Adequar o motor ao veículo
•Avaliar o comportamento do conjunto : motor + câmbio + diferencial +
veículo, apenas para o equilíbrio dinâmico

Fresistente

Fpropulsão

V =cte RF= 0 ( a = 0 ) equilíbrio dinâmico

Fresistente = Fpropulsão
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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.7. Relacionamento Motor/Veículo
•Forças Atuantes
• Seja um veículo em movimento , com uma velocidade v constante, deslocando-se numa
rampa inclinada de º
• Serão consideradas apenas as forças resistentes ao movimento retilíneo com vcte

As forças resistentes
( Fresistentes ) , são :

Fram : força de rampa
Frol : força de rolamento
Farr : força de arraste
G Motores de Combustão Interna
Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características

• Forças Atuantes
1. Força de Arraste - Farr
• Resistência aerodinâmica ou arraste

Forma do veículo
Atrito na superfície
• Arraste devido a :
Induzido
Fluxo interno de ar

a . Arraste devido a Forma


• depende fundamentalmente da forma básica do veículo e é a resultante da distribuição das pressões
• os contornos da carroceria determinam a dificuldade com que o ar passa sobre ela
• arraste baixo : carrocerias que minimizam as pressões na frente do veículo
carrocerias que minimizam as depressões na traseira do veículo

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
•Forças Atuantes
1. Força de Arraste - Farr
b . Arraste Induzido Fsust v
• resultante do efeito de sustentação gerado pelo
movimento do veículo p
• deve-se à perturbação do escoamento causada pelas
diferenças de pressões entre as partes inferior e
superior

c . Arraste devido ao Atrito na Superfície


• devido à tensões de cisalhamento (atrito) do ar passando tangencialmente ao longo do veículo
• ocorre na camada limite

d . Arraste devido ao Fluxo Interno de Ar


• perdas de energia decorrentes do ar passando por dentro , através e por fora de todos os sistemas
do veículo que requerem ou permitem fluxo de ar
• o fluxo de ar de arrefecimento colabora nesta perda

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características

•Forças Atuantes
Ca • ρ ar • v 2 • A frontal
1. Força de Arraste - Farr Farr =
2
• onde :
Ca : coeficiente de arraste (adimensional experimental característico do veículo)
v : velocidade relativa do veículo
Afr : projeção do veículo num plano perpendicular ao vetor da velocidade

ar : massa específica do ar

a . Massa Específica - ar R : constante do gás

T ( K ) = T ( ºC ) + 273
p• V = m• R • T Padrão para comparações :

T = 16º C e patm = 105 N/m2 ar = 1,206


p kg/m3
ρ ar =
R ar • T
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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características

•Forças Atuantes
1. Força de Arraste - Farr
b . Área - Afrontal
• projeção do veículo num plano perpendicular ao vetor da velocidade

Caminhões grandes
Afrontal Carros pequenos Carros médios
Ônibus

(m2) 1,3 a 2,0 2,0 a 3,0 5,5 a 7,5

c . Coeficiente de Arraste - Ca

Carros de Carros de Motocicleta


Conversíveis Ônibus Caminhão Esfera
passageiros corrida Trator

0,25 a 0,45 0,60 a 0,70 0,20 a 0,30 0,60 a 0,70 0,80 a 1,00 1,30 0,47

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características

•Forças Atuantes

Força de Rolamento – Frol


•Causada basicamente pelo fato do pneu não ter contato com o solo
por uma única aresta e pelo trabalho de deformação
•Determinação empírica
•Existem dados para a sua estimativa no SAE HANDBOOK
•Como estimativa, para automóveis, pode ser obtida por:

Frol = ( 0,012 + 0,0003v1,1 ).G

Onde: v = velocidade do veículo em m/s


G = peso do veículo

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características

•Forças Atuantes
3. Força de Rampa - Fram
• Componente do peso na direção do movimento
• A inclinação de uma rampa é, normalmente, expressa em %, correspondente à tan x 100

Fram = G • senα

• Força Resistente Total – Fresist - Equilíbrio Dinâmico

Vconstante ( a = 0 ) R F= 0 Fresistentes = F propulsão

Fresist = Farr + Frol + Fram = Fprop

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características

• Motor e Veículo
câmbio
Tnec ncâmbio
motor
nmotor
rroda
diferencial
ndiferencial
Icâmbio (ic) Mroda
nroda
Fpropulsão
Tnec = torque necessário no eixo do câmbio
Ic= relação de transmissão do câmbio
• na roda :
Id= relação de transmissão do diferencial
nroda= rotação da roda
Mroda = Fprop • rrolamento > Mmotor
Mroda
Mroda= momento no eixo da roda
Rroda= raio da roda • no motor :
tr= rendimento da transmissão
Mroda Fprop • rrolamento
Tnec = Tnec =
i c • i d • η tr i c • i d • η tr

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características

• Motor e Veículo
Fprop = Farr + Frol + Fram
Ca • ρ ar • v 2 • A frontal
Farr =
Fprop • rroda 2
Tnec =
i c • i d • η tr
Fram = G • senα

Frol = ( 0,012 + 0,0003 • v1,1 ) • G

rroda Ca • ρ ar • v 2 • A frontal
Tnec = [ + (0,012 + 0,0003 • v 1,1 ) G + G • senα ]
i c • i d • η tr 2

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características

• Motor e Veículo
rroda Ca • ρ ar • v 2 • A frontal
Tnec = [ + (0,012 + 0,0003 • v 1,1 ) G + G • senα ]
i c • i d • η tr 2

Veículo : Rroda ; ic numa certa marcha ; id ; tr ; Ca ; Afr e G


conhecidos : Ambiente : ar (patm ; Tambiente)
Rampa : 
T
o Tnec no eixo do câmbio Curva característica
para uma certa velocidade do veículo para um
do veículo é do tipo: certo ic e um certo 

Tnec = A • v 2 + B • v1,1 + C

A curva representa o Tnec no eixo


do câmbio para o equilíbrio
dinâmico numa certa velocidade
v

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características

• Motor e Veículo
v = v v eículo
• Ainda :

rroda Desprezando escorregamento e a deformação:

v = vroda = ωrroda = 2πnroda rroda


vroda
nroda n
nroda =
ic • id

2Π n rroda A expressão determina o v a ser


v=
ic id aplicado na expressão do Tnec
Tem-se :

rroda Ca • ρ ar • v 2 • A frontal
Tnec = [ + (0,012 + 0,0003 • v 1,1 ) G + G • senα ]
i c • i d • η tr 2

Pode-se construir a tabela e a curva característica do veículo

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
•Motor e Veículo

n Adota-se n e com as expressões anteriores preenche-se a


tabela, com a qual constrói-se o gráfico.
v
Tnec
veículo (Tnec)
T

Superpondo a curva característica T PF


do veículo Tnec= f(v) = f(n) na curva
característica do motor do torque
disponível Tdisp = f(n), obtem-se a
solução gráfica do ponto de Motor (Tdisp)
funcionamento (PF)
n n
v

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
•Motor e Veículo

44a.marcha
pme (bar)

Ao traçar a curva do veículo sobre o mapa do motor podem ser obtidos


os infinitos pontos de funcionamento deste motor com este veículo

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Capítulo 4 - Ensaios - Propriedades - Curvas Características
4.2.5. Dinamômetros Mistos – Gerador de Corrente Alternada

•Ne : gerada pelo


motor
• Na : absorvida pelos
atritos do motor

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