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À
SUA EXCELÊNCIA SENHORA GOVERNADORA
DA PROVINCIA DE LUANDA.
Dr.ª Joana Lina Ramos Baptista Cândido
URBANOS DE LUANDA.
A Comissão criada pelo Despacho referido no parágrafo anterior, tem trabalhado numa proposta
para implementação de um novo sistema tarifário para os Transportes Rodoviários Regulares
Urbanos Colectivos de Passageiros apesar de existir já uma PROPOSTA DE DECRETO
EXECUTIVO CONJUNTO MINFIN/MINTRANS QUE APROVA AS TARIFAS DOS
TRANSPORTES PÚBLICOS COLECTIVOS DE PASSAGEIROS TERRESTRES E
MARÍTIMOS que aguarda a sua publicação.
a) ENQUADRAMENTO
Desde alguns anos atrás, o Governo vem fazendo estudos para novos Sistemas
Tarifários visando maior controlo às Empresas Operadoras, tanto na sua rentabilização,
como no número de Passageiros Transportados, tendo como vantagem a diminuição do
valor de subvenção a pagar pelo Estado.
Os aumentos ocorridos nos últimos anos em relação ao custo dos combustíveis e
derivados sempre surge como um forte motivo para a atualização do valor da Tarifa de
Transportes, no entanto, e apesar de se mostrar uma questão urgente e relevante, não
houveram avanços nesse sentido.
Considerando que os preços dos Transportes Urbanos de Luanda, não são atualizados
desde Julho de 2006, torna-se importante a determinação de uma nova Tarifa para o
Transporte Público Rodoviário Coletivo Urbano de Passageiros.
A atual Tarifa de Transporte Público Urbano na cidade de Luanda foi proposta no ano
de 2006, isto quer dizer que no decorrer de mais de uma década é evidente que houve
um incremento no preço dos componentes integrantes dos custos para a operação dos
Transportes, bem como a inflação ocorrida no período, e isto por si só já se apresenta
como fator a ser avaliado visando a atualização do valor da Tarifa no presente
momento.
Considerando que o valor da tarifa cobrado aos utentes dos serviços de transporte
urbano influencia directamente os processos políticos e sociais, a decisão de
actualização do referido valor deve ter em conta os indicadores socioeconómicos do
actual contexto de angola.
Análise dos Indicadores socioeconómicos
Por outro lado, o consumo médio mensal por pessoa em Angola é estimado em Kz
17.569 (Dessassete mil e quinhentos e sessenta e nove kwanzas). As áreas urbanas
apresentam o consumo maior do que as zonas rurais. Entre as Províncias, a Capital é
a que possui um consumo médio per capita mais elevado, Kz 26.528,00 (Vinte e seis
mil e quinhentos e vinte e oito Kwanzas). O consumo médio mensal em transporte
por pessoas é de Kz 535,00 (Quinhentos e trinta e cinco Kwanzas), ou seja, cerca de
2% da despesa em bens de consumo é alocada aos serviços de transporte.
Outros indicadores a ter em conta são os salários mínimos nacionais. De acordo com
o Decreto Presidencial nº89/19, de 21 de Março, Kz 21.454,00 (Vinte e um mil,
quatrocentos e cinquenta e quatro Kwanzas) para a agricultura, Kz 26.817,00 (Vinte
e seis mil, oitocentos e dezassete Kwanzas) para transportes, serviços e indústria
transformadora e Kz 32.181,00 (Trinta e dois mil, cento e oitenta e um Kwanzas)
para o comérico e indústria extrativa.
Assim, a actualização do valor da tarifa a praticar deve basear-se não apenas nos
custos inerentes a produção dos serviços, mas também no poder aquisitivo do
consumidor. O preço praticado já é insustentável objectivamente, tanto pelos
operadores como pela população. Para isso, recomenda-se:
i. Fixar uma tarifa não superior a Kz 100,00 (Cem Kwanzas) pago abordo para
assegurar o equilíbrio Eficiência-Equidade;
iii. Desenvolver, no médio prazo, um sistema de bilhética com vista a prática de preços
diferenciados, entre outras finalidades.
A Tarifa variável requer a validação do Bilhete na saída, o que no nosso Sistema Urbano
em autocarros tornar-se-ia de momento problemático.
O Modelo consagrado pela Planílha GEIPOT remunera os custos do operador,
dividindo-os da seguinte forma:
Não há dúvidas que, decorridos mais de uma década com a mesma Tarifa vigente, é inevitável a
correção do valor da tarifa.
Bilhética Electrónica:
É um conceito usado nos Transportes Públicos que consiste no pagamento do valor dos títulos
de passagens de forma electrónica, utilizando depósitos especiais, agregando vários outros
benefícios.
c. Mau estado das estradas e falta de Corredores Exclusivos (FAIXA BUS) para
os transportes públicos rodoviários que permitam uma maior velocidade
comercial.
1. O Governo da Província de Luanda, apresentou junto do Conselho da Coordenação
Estratégica para a Província de Luanda, Orgão Presidido pelo Titular do Poder
Executivo, um Projecto para implementação de 6 (Seis) Corredores Exclusivos
(Faixas Bus), para os Transportes Públicos (Autocarros e Taxis) na Província de
Luanda, tendo o referido Projecto sido aprovado por unanimidade.
2. Os Corredores Exclusivos são os seguintes:
SINALIZAÇÃO HORIZONTAL:
Painéis Informativos-------------------------------------------------20
1– Iº DE MAIO ATÉ A
FILDA
2-FILDA ATÉ
COMARCA DE VIANA
3-COMARCA DE VIANA
ATÉ AO VIADUTO
(VIANA VIA EXPRESS).
Rodoviários:
5. Corredor de Cacuaco-
Bungo/Rua Cdte. Kima
Kienda (Estrada da Petrangol) /Cacuaco, com uma extensão de 38.802,75 Metros.
2. – Posto de Identificação da
Samba até à Av. Pedro de
Castro Van-Dúnem Loy
BASE DO PROJECTO
Policia Nacional.
ESCOPO DO PROJECTO
Com a entrada dos 220 (Duzentos e Vinte) Autocarros novos, pensamos estarem criadas as
condições para a manutenção das referidas Paragens, Abrigos e repintura da Sinalização
Horizontal, para o lançamento da Faixa Exclusiva.
O VICE-GOVERNADOR