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EQUIPA Nº 1

INTEGRANTES DA EQUIPA
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TEMA: A ÁGUA

1. Conceito

De acordo com Boni (2009), podemos difinir a água como um recurso natural abundante,
caracterizado por ser líquido, incolor e insípido. Além do estado líquido, esse recurso
pode ser encontrado também no estado sólido, constituindo as neves, e também no estado
de vapor, encontrado no ar e constituindo as nuvens.

2. Etimologia

Para Buff (2016), etimologicamente a origem da palavra água vem do latim aqua, que
significa liquido incolor, inodoro e insípido, essencial à vida.

3. Efeitos positivos que produz no organismo

Cornationi (2010), apresenta as principais actividades ou efeitos desempenhadas pela


água no organismo são:

Hidratação das células: manter as células hidratadas é fundamental para que a absorção


de nutrientes e do oxigênio seja feita. Ainda, é a água quem conduz os nutrientes para
dentro das células, facilitando este processo.

Facilita a digestão: para que o trato intestinal funcione bem, é preciso ingerir água. A
água auxilia na formação, eliminação e evita o ressecamento das fezes. Desta forma,
colabora para que quadros de constipação não aconteçam.
Previne os rins: os rins são órgãos responsáveis por filtrar o sangue. Estes órgãos
ganham uma grande ajuda quando o corpo está bem hidratado, pois a água auxilia a
expelir as toxinas e resíduos com mais facilidade.

Melhora a circulação sanguínea: um corpo bem hidratado apresenta uma circulação


sanguínea com melhor fluidez. Isso porque a água deixa o sangue menos espesso, auxilia
a manter a frequência cardíaca e a pressão arterial reguladas.

4. Importância da sua utilidade


4.1. Em que é utilizado

Os seres humanos utilizam a água não só para beber, mas também para realizar uma
grande quantidade de actividades. De acirdo com Marinoski (2007) a água pode ser
utilizado para:

 Agricultura: a maior parte da água é utilizada na agricultura, a irrigação das


plantações é indispensável para produção de alimentos;

 Indústrias: a água é utilizada nos processos industriais, incorporada nos produtos


e na limpeza dos espaços e na geração de energia;

 Consumo: a água é essencial, por exemplo, para limpeza, higiene e cozimento de


alimentos.

4.2. Efeitos negativos

A água é essencial para nossa sobrevivência, porém, muitas vezes, ela também está
relacionada com o desenvolvimento de doenças. Algumas situações em que a água pode
relacionar-se com doenças como: a dengue, o zika e chikungunya estão relacionadas com
a água, pois seus vetores colocam seus ovos na água e suas larvas desenvolvem-se nesse
ambiente (Oliveira, 1999).

4.3. Nas ciências da saúde geral, a importância e sua utilidade

Vários estudos sobre a importância da água na fisiologia humana têm demonstrado que a
água presente nos alimentos não é suficiente para suprimir as necessidades hídricas
diárias individuais. Visto que por vezes torna-se uma recomendação esquecida é
importante certificarmo-nos de que a hidratação é um tema exposto à população para
incentivar o seu consumo.

Sendo a água imprescindível à vida,  é fundamental que seja ingerida em abundância


diariamente. Assim é recomendado, para indivíduos adultos saudáveis, a ingestão de
cerca de 1.5L a 3L por dia para um óptimo funcionamento do organismo humano.

A quantidade de água que o organismo necessita deriva da necessidade dos fluidos


corporais individuais. São diversos os factores que influenciam as necessidades hídricas
diárias, nomeadamente a idade, a gravidez e lactação, a actividade física, o tipo de
alimentação, o clima e as perdas aumentadas que podem ocorrer derivadas de vómitos,
náuseas, entre outros.

No entanto também perdemos líquidos através da urina, fezes, transpiração e respiração e


quando estas excedem os aportes ingeridos a pressão osmótica aumenta e pode ocorrer
desidratação celular. Por esse motivo é necessário recordar a importância de nos
mantermos hidratados.

A enfermagem e a saúde de modo geral, como beneficiadas desse líquido fundamental


para sobrevivência da raça humana, devem juntos com outras organizações buscar
esforços colectivos para reflexão e avaliação do tema em questão (Funasa, 2006).

4.4. Modo de utilização

Para que a água possa ser consumida, sem apresentar riscos à saúde, ou seja, tornar-se
potável, a água tem que ser tratada, limpa e descontaminada. Tratamento de água é um
conjunto de procedimentos físicos e químicos que são aplicados na água para que esta
fique em condições adequadas para o consumo, ou seja, para que a água se torne potável.
O processo de tratamento de água a livra de qualquer tipo de contaminação, evitando a
transmissão de doenças (ONU, 2016).

Cada indivíduo ou família seria também responsável pelo próprio tratamento da água
para torná-la potável e segura para suas necessidades. Ou seja, teria que ferver, ou
adicionar outra substância desinfetante para evitar contaminações, lesões e doenças
provocadas pela água inadequada para o consumo humano.
4.5. Modo de Conservação

Para May (2004), é necessário uma consciencialização significativa sob a forma de


campanhas através de workshops, fóruns de discussão e boletins informativos para
integrar os princípios de conservação de água na vida diária das pessoas.

Para a Conservação da Água, é necessário que as famílias sigam as seguintes sugestões:

 Reparar tubos com fugas ou torneiras que pingam;

 Ao lavar os legumes, encher uma banheira ou o lava-louças com água em vez de


os deixar debaixo de uma torneira aberta;

 Tomar duches mais curtos;

 Encher uma garrafa e colocá-la no frigorífico em vez de deixar a torneira aberta


até sair água fria;

 Regar os relvados de manhã cedo para que a água penetre no solo e não evapore
com o calor do sol;

 Utilizar um sistema de irrigação gota a gota em vez da rega por aspersão;

 Utilizar a água das piscinas resultantes de tratamento ou de esvaziamento para


regar os relvados e as plantas; e

 Recolher a água da chuva para regar as plantas.

4.6. Uso da água não tratada

A água sem tratamento sanitário pode provocar uma série de doenças, se ingerida ou
utilizada para banho, higiene pessoal, lavagem ou cozimento de alimentos.

A água contaminada por bactérias, vírus e parasitas pode desencadear patologias como
hepatite A, febre tifóide, leptospirose, amebíase, cólera e ascaridíase (lombriga), entre
outras doenças.
Portanto, a regra é sempre desconfiar (e se possível evitar) água turva, com algum tipo de
coloração, mau cheiro e micropartículas em suspensão. Geralmente, esses sintomas
sinalizam que a água é fonte de problemas à sua saúde.

Além dos males à saúde pública, a água sem tratamento e as baixas condições de
saneamento básico também causam danos ao meio ambiente. Exemplo disso é o despejo
de esgotos domésticos e efluentes industriais.

Como se não bastasse, águas contaminadas ainda geram prejuízos à economia do país,
que gasta mais recursos com internamentos, tratamentos e ações tardias, ao invés de
investir na saúde preventiva, provocam o aumento das desigualdades sociais, a queda do
turismo e do aprendizado escolar. 

Por fim, seria necessário armazenar esta água saudável em galões ou bidons, caixas
d’água e outros reservatórios disponíveis para necessidades a curto prazo (FAO, 2016).
Referências Bibliográficas

BONI, S. D. S. N. Gestão da Água em Edificações: Formulação de diretrizes para o reúso


de água para fins não potáveis. Tese (Doutorado em Engenharia Civil), Universidade
Estadual de Campinas. Campinas, SP, p. 241. 2009.

BUFF, S. R. A história do saneamento. http: //www.eloambiental.org/, 2012. Disponivel


em:. Acesso em: 08 Agosto 2016. 54

FAO. Organização de Alimentação e Agricultura das Nações Unidas. AQUASTAT,


2016. Disponivel em: . Acesso em: 16 Julho 2016. GBCBRASIL.
http://www.gbcbrasil.org.br/.

MARINOSKI, A. K. Aproveitamento de água pluvial para fins não potáveis em


instituição de ensino: Estudo de caso em Florianópolis - SC. Florianópolis: Monografia
(Graduação em Engenharia Civil), 2007.

MAY, S. Estudo da Viabilidade do Aproveitamento de Água de Chuva para Consumo


não Potável em Edificações. Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica da Universidade
de São Paulo. Departamento de Engenharia de Construção Civil. São Paulo, p. 159. 2004.

CORNATIONI, M.B., Análises físico-químicas da água de abastecimento do município


de Colina – SP. Bebedouro, 2010.

OLIVEIRA, L. H.; GONÇALVES, O.. Metodologia para a implantação de programa de


uso racional da água em edifícios. EPUSP. São Paulo, p. 14. 1999. (0103-9830). Boletim
Técnico da Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Construção Civil,
BT/PCC/247.

ONU. United Nations. Departament of Economic and Social Affairs, Dezembro 2015.
Disponivel em: . Acesso em: 01 Junho 2016.
FUNASA - Fundação Nacional de Saúde. Manual prático de análise de água. 2ª ed. rev. -
Brasília: Fundação Nacional de Saúde, 2006.

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