Você está na página 1de 4

TEXTO 1

Embora seja essencial para o bom funcionamento biológico, desde a


saúde humana até os ecossistemas, muitos países e grande parte da
população mundial estão submetidos a estresse hídrico. As alterações no ciclo
hidrológico ocasionadas pelo processo de mudança climática global tendem a
agravar esta situação.
Quase 90 % dos cerca de 4 bilhões de episódios anuais de diarréia em
todo o mundo são atribuídos a deficiências no esgotamento sanitário e na
provisão de água de boa qualidade. No Brasil, os principais problemas de
saúde pública associados à água são: doenças diarréicas, doenças
transmitidas por vetores (ex. malária e dengue), esquistossomose e outras
helmintoses, leptospirose e intoxicação por cianotoxinas.
Sugere-se para o Brasil o estabelecimento de metas quantitativas de
redução na incidência de diarréia infantil e o desenvolvimento de indicadores
integrados para utilização no monitoramento das condições de saúde
relacionadas à água e ao saneamento.
Em grande parte dos países avançados, especialmente na Europa
Ocidental, a gestão dos recursos hídricos vem sendo feita dentro de uma
tendência que veio a ser chamada de publicização das águas.
Este fenômeno insere-se num contexto maior de tendência na política
ambiental, que se caracteriza por três componentes principais, a saber: (1) uma
forte e crescente intervenção governamental, caracterizando uma verdadeira
apropriação estatal do meio ambiente; (2) diversificação de instrumentos de
política, assumindo crescente destaque a utilização, dentre outros, de dois
instrumentos econômicos, a cobrança (o chamado Princípio Usuário Pagador –
PUP) e as licenças negociáveis de poluição; e (3) implementação da política
ambiental, em geral, dentro de um marco analítico denominado de Análise de
Custo-Efetividade (Cost-Eff ectivity Analysis), que visa à consecução de
objetivos de qualidade dos corpos receptores, objetivos esses quase sempre
socialmente acordados ao menor custo para a sociedade como um todo.

TEXTO 2

A importância da água

A água, nada mais é, do que um recurso vital para todas as espécies de seres
vivos. Enquanto os animais, sejam eles humanos ou não humanos, precisam
desse elemento para se manterem vivos, hidratados e refrescados, as plantas
necessitam para realizar suas atividades. A própria estrutura corporal dos seres
vivos é composta por água, que é liberada mas precisa ser reposta.
Além de garantir a vida, a água também é utilizada por diversos setores da
sociedade, como a agricultura, pecuária, produção industrial e até mesmo na
geração de energia.

A falta de água na sociedade implica em diversas mudanças no modo de se


viver. De acordo com um relatório da Organização das Nações Unidas (ONU),
a demanda por água vai aumentar em 50%, até 2030. Ainda segundo o órgão,
80% dos esgotos voltam para a natureza sem passarem pelo tratamento
devido, sendo portanto não aproveitados e ainda servindo de contaminação
para recursos limpos.

Todo este cenário implica em uma realidade em que pessoas não possuem
qualidade de vida, consomem água de péssima procedência e acabam
contraindo doenças que podem levar à morte. Segundo a ONU, 1,8 bilhão de
pessoas no mundo ingerem água contaminada com fezes. Além disso, são
registradas 842 mil mortes por ano devido a falta de higiene básica.

Este tipo de situação não está longe, isto porque apenas 35% da população
brasileira é abastecida com saneamento básico. Portanto, o restante do Brasil
passa a ter que conviver com águas impróprias para o consumo, resultando em
uma população doente e, em muitos casos, morta.

TEXTO 3

A água mineral é aquela que tem origem em fontes naturais, podendo também


ser em fontes artificiais, e que possui componentes químicos adicionais,
naturais ou artificialmente adicionados. Toda água mineral, neste sentido,
possui elementos a mais do que aqueles apresentados pelas demais águas
potáveis, são sais, compostos de enxofre e gases, os quais estão dissolvidos
neste tipo de água.

Existem vários tipos de água mineral, já que estas dependem da quantidade de


elementos incluídos, sendo alguns exemplos:

• Sulforosa – Indicada para problemas articulares, do aparelho digestivo e


problemas da pele. É conhecida também por suas ações cicatrizantes.

• Ferruginosa – Ajuda a combater a anemia e estimula o apetite.

• Carbogasosa – Indicada para combater a hipertensão arterial. É diurética e


ajuda a repor as energias.

• Radioativa – Favorece a digestão, ajuda a combater cólicas intestinais e


também a dissolver cálculos renais. É indicada ainda como calmante.

• Magnesiana – Atua como laxante, contribuindo para o bom funcionamento do


estômago e intestino.
• Carbônica – Reduz o apetite e ajuda na hidratação da pele.

Assim, a água mineral, além de hidratar o corpo, ainda tem a capacidade de


promover benefícios adicionais, funcionando como um remédio natural ao
organismo. Apesar disso, nem toda água mineral apresenta apenas fatores
positivos, podendo ela também ser contaminada com agentes que fazem mal
para a saúde.

» TRATAMENTO de água. Universidade de São Paulo – USP.


Disponível em: http://www.usp.br/qambiental/tratamentoAgua.html. Acesso em
08 fev. 2018.
» VESENTINI, José William. Geografia: o mundo em transição. São
Paulo: Ática, 2011.

Texto 4

Em relação ao tratamento de água, é importante destacar que a água é um


recurso natural renovável. Ou seja, ela não é utilizada apenas uma vez e
desaparece, mas sim renova-se continuamente. Deste modo, toda água que as
pessoas utilizam em seu cotidiano, volta para a natureza, sofrendo um novo
processo de tratamento nas estações, podendo ser novamente consumida
pelos seres humanos.

Para o tratamento da água, é feito um processo inicial, o qual é composto


pelo peneiramento, o qual elimina as sujeiras maiores, sedimentação ou
decantação, quando os pedaços de impurezas, que não foram retirados com o
peneiramento, são então depositados no fundo dos tanques, e ainda, aeração,
quando há um processo de fazer borbulhar o ar, tendo-se em vista a retirada
de substâncias responsáveis pelo cheiro ruim da água.

Já o tratamento final da água, corresponde ao processo de coagulação ou


floculação, onde as partículas sólidas se aglomeram em flocos, para que estas
sejam removidas mais facilmente da água.

Há então uma sedimentação, quando os flocos formados vão sedimentando no


fundo do tanque, o que promove uma limpeza da água. A filtração, quando a
água da parte superior do tanque de sedimentação passa por um filtro que
contém várias camadas de cascalho e areia, e assim retiram as impurezas
menores.

E ainda, a desinfecção, quando é adicionado na água um composto bactericida


e fungicida, visando retirar qualquer tipo de impureza invisível que ainda tenha
ficado no líquido.

» TRATAMENTO de água. Universidade de São Paulo – USP.


Disponível em: http://www.usp.br/qambiental/tratamentoAgua.html. Acesso em
08 fev. 2018.
» VESENTINI, José William. Geografia: o mundo em transição. São
Paulo: Ática, 2011.

Você também pode gostar