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Cenário da Infância e

Adolescência no Brasil
2022
1ª edição
Conselho de Administração
Presidente
Synésio Batista da Costa
Vice-Presidente
Carlos Antonio Tilkian
Conselheiros
Antonio Carlos Manssour Lacerda, Carlos Antonio Tilkian, David Baruck Diesendruck,
Eduardo José Bernini, Elizabeth Maria Barbosa de Carvalhaes, Euclésio Bragança da Silva,
Fernando Vieira de Figueiredo, Fernando Vieira de Mello, Humberto Barbato Neto, José
Eduardo Planas Pañella, Luiz Fernando Brino Guerra, Morvan Figueiredo de Paula e Silva,
Rubens Naves, Synésio Batista da Costa e Vitor Gonçalo Seravalli
Conselho Fiscal
Bento José Gonçalves Alcoforado, Rafael Antonio Parri e Sérgio Hamilton Angelucci
Secretaria Executiva
Victor Alcântara da Graça

Ficha Técnica
Texto
Caroline Rodrigues Miranda e João Pedro Sholl Cintra
Edição
João Pedro Sholl Cintra
Colaboração
Djair Costa da Silva, Juliana Mamona, Marta Volpi,
Raquel Farias Meira e Victor Alcântara da Graça
Ilustração
Caiena
Revisão de Texto e Copy Desk
Eros Camel | © Camel Press
Projeto Gráfico
Eric Barioni/R2 Editorial
Diagramação e Arte-Final
Tre Comunicação
Impressão
Grupo Cocktail
Tiragem
1.000 exemplares
Carta do Presidente

Apresentamos a nona edição do Cenário da Infância e


Adolescência no Brasil, lançado com o objetivo de traçar um
panorama geral da infância e adolescência no país a partir da
análise e exposição dos principais indicadores sociais do Brasil
e suas regiões, relacionados com essa população.
Diferentemente de anos anteriores, além de organizarmos
os indicadores relacionando-os com os Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) propostos na Agenda
2030 da Organização das Nações Unidas (ONU), concentramos
esforços em apontar os primeiros reflexos e impactos dos
últimos dois anos da pandemia de covid-19 no Brasil. Os
dados que utilizamos são de fontes públicas, importantes
para monitorar e avaliar os avanços no cumprimento das
metas associadas aos ODS, orientar decisões e prioridades
em políticas públicas e para o conhecimento da situação da
infância e adolescência no Brasil.
A maior parte dos indicadores selecionados também está
disponível no Observatório da Criança e do Adolescente (http://
observatoriocrianca.org.br), onde é possível comparar os dados
entre regiões, estados e municípios brasileiros, permitindo ainda
o compartilhamento das informações pesquisadas em redes
sociais e gerar planilhas com os dados pesquisados.
Crianças e adolescentes, como pessoas em condição peculiar
de desenvolvimento, devem ser público prioritário de ação para

3
os países comprometidos com o desenvolvimento sustentável,
com a redução da pobreza e da desigualdade e com a promoção
da justiça, garantindo que ninguém seja deixado para trás.
Esperamos que o Cenário da Infância e Adolescência no Brasil
2022 seja material de consulta e auxilie na incidência política
e na luta pela garantia e promoção de direitos da infância e
da adolescência.
Obrigado e boa leitura!

Synésio Batista da Costa


Presidente

4
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS
DIREITOS DA CRIANÇA*

Aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 20 de novembro


de 1959.
Todas as crianças têm direito:
1 – A igualdade, sem distinção de raça, religião ou nacionalidade;
2 – A especial proteção para o seu desenvolvimento físico, mental e
social;
3 – A um nome e a uma nacionalidade;
4 – A alimentação, moradia e assistência médica adequada para a
criança e a mãe;
5 – A educação e a cuidados especiais para a criança física ou
mentalmente deficiente;
6 – A amor e a compreensão por parte dos pais e da sociedade;
7 – A educação gratuita e a lazer infantil;
8 – A ser socorrida em primeiro lugar, em caso de catástrofes;
9 – A ser protegida contra o abandono e a exploração no trabalho;
10 – A crescer dentro de um espírito de solidariedade, compreensão,
amizade e justiça entre os povos.

Em 12 de outubro de 1990, entrou em vigor o Estatuto da Criança e do


Adolescente (ECA), marco histórico na garantia dos direitos da criança e
do adolescente no Brasil.
(*) Elaborado por Raquel Altman.

5
Missão
Promover a defesa dos direitos e o exercício da cidadania de crianças
e adolescentes.

Visão
Uma sociedade justa e responsável pela proteção e pelo pleno
desenvolvimento de suas crianças e seus adolescentes.

Valores
Ética, transparência, solidariedade, diversidade, autonomia e
independência.

6
SUMÁRIO

A criança e o adolescente nos Objetivos de Desenvolvimento


Sustentável (ODS).......................................................................................................... 9
Principais indicadores da infância e adolescência......................................... 11

Objetivo 1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos


os lugares........................................................................................................................13
População................................................................................................................14
Renda........................................................................................................................18

Objetivo 2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e a


melhoria da nutrição, e promover a agricultura sustentável.....................23
Nutrição....................................................................................................................24

Objetivo 3. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para


todos, em todas as idades........................................................................................ 27
Mortalidades........................................................................................................ 28
Gravidez na adolescência................................................................................ 34
Saúde materna e neonatal.............................................................................. 35

Objetivo 4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa de


qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da
vida para todos...........................................................................................................39
Educação Infantil................................................................................................. 40
Ensinos Fundamental e Médio....................................................................... 42

7
Objetivo 5. Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as
mulheres e meninas................................................................................................... 55
A transversalidade dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável
(ODS)......................................................................................................................... 56

Objetivo 6. Assegurar a disponibilidade e o manejo sustentável da


água e do saneamento para todos....................................................................... 63
Acesso à água........................................................................................................64
Acesso ao esgotamento sanitário.................................................................66

Objetivo 8. Promover o crescimento econômico sustentado,


inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo, e trabalho
decente para todos...................................................................................................71
Trabalho infantil................................................................................................... 72

Objetivo 10. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles........ 79


Renda.......................................................................................................................80
Educação Infantil – acesso a creches........................................................... 83
Saúde.......................................................................................................................84
Condições de habitação e moradia.............................................................. 85
Violência.................................................................................................................88

Objetivo 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos,


seguros, resilientes e sustentáveis.......................................................................91
Moradia....................................................................................................................92

Objetivo 16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o


desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à Justiça para
todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em
todos os níveis.............................................................................................................101
Violência.................................................................................................................102

8
A criança e o adolescente
nos Objetivos de
Desenvolvimento
Sustentável (ODS)
Em setembro de 2015, os Estados-Membro da Organização das
Nações Unidas (ONU) adotaram, por unanimidade, o documento
Transformando nosso mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento
Sustentável, contendo 17 objetivos e 169 metas que devem ser
cumpridas por todos os países do mundo, construindo o caminho
para a erradicação da pobreza, redução das desigualdades e dos
impactos das mudanças climáticas e promovendo a justiça, a paz e a
segurança de todos.
O monitoramento e o cumprimento dessa agenda pelos governos
têm o potencial de impactar positivamente a vida das crianças
e dos adolescentes no mundo e no Brasil. Tendo a adaptação
nacional dos principais objetivos e metas que contribuirão para a
qualidade de vida, bem-estar, cidadania e segurança das crianças
e dos adolescentes, distribuímos as metas dos Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável (ODS) que se relacionam diretamente
com os indicadores expostos, contribuindo para seu monitoramento.

10
Principais
indicadores
da infância e
adolescência

11
12
Acabar com a pobreza
em todas as suas
formas,em todos
os lugares
Acabar com a pobreza em todas
as suas formas,em todos os
Objetivo 1 lugares

População
Em 2021, estimava-se que 70,4 milhões de crianças e adolescentes
entre zero e 19 anos de idade residiam no Brasil.
A Região Sudeste, sendo a mais populosa do país, concentra pouco menos
de duas em cada cinco (38,1%) crianças, e também adolescentes, dessa
faixa etária. Considerada a proporção regional, entretanto, a Região Norte
é aquela a apresentar maior concentração de crianças e adolescentes em
relação à sua população, superando 41,6% de seus residentes.

População brasileira segundo grupo etário –


Brasil e Grandes Regiões, 2021
POPULAÇÃO PROPORÇÃO DE CRIANÇAS
LOCALIDADE POPULAÇÃO ENTRE ZERO E 19 E ADOLESCENTES ENTRE
ANOS DE IDADE ZERO E 19 ANOS DE IDADE

Região Norte 18.906.962 7.863.992 41,6%

Região Nordeste 57.667.842 20.905.623 36,3%

Região Sudeste 89.632.912 26.826.150 29,9%

Região Sul 30.402.587 9.251.336 30,4%

Região Centro-Oeste 16.707.336 5.595.426 33,5%

Brasil 213.317.639 70.406.587 33,0%


Fonte: Estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)1 e enviadas ao
Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq (2021).

1
As diferenças verificadas entre a soma das Regiões e a estimativa da população brasileira se devem em função das populações obtidas por
medidas judiciais em 12 municípios da Região Norte e 18 da Região Nordeste.

14
A distribuição da população de crianças e adolescentes de até
19 anos de idade, em relação à situação dos domicílios (rurais e
urbanos), demonstra que a população desta faixa etária que reside
em domicílios rurais se concentra, majoritariamente, nas Regiões
Norte e Nordeste.

Nas três Regiões restantes (Sudeste, Sul e Centro-Oeste), a maioria da


população de até 19 anos de idade reside em domicílios urbanos.

Proporção de crianças e adolescentes de zero a


19 anos de idade segundo situação de domicílio
— Brasil e Grandes Regiões, 2021
0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

REGIÃO 70,3%
NORTE 29,7%

REGIÃO 69,9%
NORDESTE 30,1%

REGIÃO 92,1%
SUDESTE 7,9%

REGIÃO 84,6%
SUL 15,4%

REGIÃO 88,1%
CENTRO-
11,9%
OESTE

81,7%
BRASIL
18,3%

URBANA RURAL

Fonte: Estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)2 e enviadas ao
Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq (2021).

2
As diferenças verificadas entre a soma das Regiões e a estimativa da população brasileira se devem em função das populações obtidas
por medidas judiciais em 12 municípios da Região Norte e 18 da Região Nordeste.

15
Crianças e adolescentes de zero a 19 anos de
idade segundo situação de domicílio — Brasil e
Grandes Regiões, 2021
GRANDES REGIÕES URBANA RURAL
Região Norte 5.527.019 2.336.973
Região Nordeste 14.610.639 6.294.984
Região Sudeste 24.716.012 2.110.138
Região Sul 7.822.741 1.428.595
Região Centro-Oeste 4.931.347 664.080
Brasil 57.549.253 12.857.334
Fonte: Estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)3 e enviadas ao
Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq (2021).

Proporção de crianças e adolescentes de zero


a 19 anos de idade segundo cor/raça — Brasil e
Grandes Regiões, 2021
100%
%
76,1

80%
%
69,1

%
62,1

60%
%
%

52,3
51,7

%
48,3
%
44,0
%

%
40,8

39,9

40%
%
28,8
%
22,4

%
19,4

20%
7,5%

6,6%

6,2%
5,0%

5,0%
3,6%
2,5%

0,9%

1,3%

0,9%
1,4%
1,0%

0,6%
0,5%
0,4%

0,4%
1,1%

0,0%
0,0%

0,0%

0,0%

0,0%

0,0%
0,1%

0%
REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO BRASIL
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE

BRANCA PRETA AMARELA PARDA INDÍGENA COR/RAÇA IGNORADA

Fonte: Estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)4 e enviadas ao
Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq (2021).

3
As diferenças verificadas entre a soma das Regiões e a estimativa da população brasileira se devem em função das populações obtidas por
medidas judiciais em 12 municípios da Região Norte e 18 da Região Nordeste.
4
Idem.

16
Crianças e adolescentes de zero a 19 anos de
idade segundo cor/raça — Brasil e Grandes
Regiões, 2021
COR/RAÇA
LOCALIDADE BRANCA PRETA AMARELA PARDA INDÍGENA
IGNORADA

Região
1.761.363 392.140 79.177 5.430.714 200.191 407
Norte

Região
6.021.628 1.571.208 236.014 12.980.699 93.563 2.511
Nordeste

Região
13.856.766 1.763.201 228.113 10.943.274 30.185 4.611
Sudeste

Região Sul 7.037.538 333.504 50.331 1.795.649 34.455 310

Região
Centro- 2.233.456 278.342 75.161 2.928.904 78.624 941
Oeste

Brasil 30.946.565 4.352.396 667.631 34.008.013 423.191 8.792

Fonte: Estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)5 e enviadas ao
Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq (2021).

5
As diferenças verificadas entre a soma das Regiões e a estimativa da população brasileira se devem em função das populações obtidas por
medidas judiciais em 12 municípios da Região Norte e 18 da Região Nordeste.

17
Renda
Meta 1.2 – Até 2030, reduzir à metade a
proporção de homens, mulheres e crianças,
de todas as idades, que vivem na pobreza
monetária e não monetária, de acordo com as
definições nacionais.
Em 2020, aproximadamente 61,4 milhões de pessoas declararam viver
com renda domiciliar mensal per capita de até meio salário-mínimo
(R$ 522,50), sendo que 22,5 milhões dessas pessoas informaram viver
com metade dessa renda (R$ 261,25).

População vivendo nas classes de rendimentos


mais baixos (em milhões) — Brasil e Grandes
Regiões, 2020
0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 40,0 45,0

BRASIL 22,5
38,9

ATÉ ¼ DE SALÁRIO-MÍNIMO MAIS DE ¼ ATÉ ½ SALÁRIO-MÍNIMO

0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0 14,0 16,0 18,0

REGIÃO 3,2
NORTE 4,8

REGIÃO 11,2
NORDESTE 15,7

REGIÃO 5,7
SUDESTE 12,4

REGIÃO 1,4
SUL 3,4
REGIÃO 0,9
CENTRO-
2,6
OESTE

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

18
Renda domiciliar mensal per capita de até meio salário-mínimo: equivalente a R$
522,50 em valores de 2020.
Renda domiciliar mensal per capita de até um quarto de salário-mínimo: equivalente
a R$ 261,25 em valores de 2020.

Proporção de crianças e adolescentes de zero a 14


anos de idade vivendo nas classes de rendimentos
mais baixos – Brasil, 2020
100%
80%
60%
44,5%
40% 27,1%
20% 17,4%

0%
ATÉ ¼ DE MAIS DE ¼ ATÉ MENORES DE 14 ANOS DE IDADE
SALÁRIO-MÍNIMO ½ SALÁRIO-MÍNIMO EM CONDIÇÃO DOMICILIAR
DE BAIXA RENDA

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
(Pnad Contínua).

Renda domiciliar mensal per capita de até meio salário-mínimo: equivalente a


R$ 522,50 em valores de 2020.
Renda domiciliar mensal per capita de até um quarto de salário-mínimo: equivalente
a R$ 261,25 em valores de 2020.

19
Proporção de crianças e adolescentes de
zero a 14 anos de idade vivendo na classe de
rendimento de até um quarto de salário-mínimo
per capita — Brasil e Grandes Regiões, 2020

25,7%

29,3%

9,6%

% 11,0%
0-5
5 - 20
20 - 40
40 - 60 7,9%
60 - 80

Brasil 7,7 milhões (17,4%)

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua)..

20
Proporção de crianças e adolescentes de
zero a 14 anos de idade vivendo na classe de
rendimento de mais de um quarto a meio de
salário-mínimo per capita — Brasil e Grandes
Regiões, 2020

33,3%

34,5%

25,6%

% 22,9%
0-5
5 - 20
20 - 40
40 - 60 19,4%
60 - 80

Brasil 12,0 milhões (27,1%)

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

21
Proporção de crianças e adolescentes de
zero a 14 anos de idade vivendo na classe
de rendimento de meio salário-mínimo per
capita – Brasil e Grandes Regiões, 2020

59,0%

63,8%

35,2%

% 34,0%
0-5
5 - 20
20 - 40
40 - 60 27,3%
60 - 80

Brasil 19,6 milhões (44,5%)

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua)..

22
Acabar com a fome,
alcançar a segurança
alimentar e a melhoria
da nutrição, e promover
a agricultura sustentável
Acabar com a fome, alcançar a
segurança alimentar e a melhoria
da nutrição, e promover a
Objetivo 2 agricultura sustentável

Nutrição6
Meta 2.1 - Até 2030, erradicar a fome e garantir
o acesso de todas as pessoas, em particular os
pobres e as pessoas em situações vulneráveis,
incluindo crianças e idosos, a alimentos seguros,
culturalmente adequados, saudáveis e suficientes
durante todo o ano.

Proporção de crianças de até cinco anos de idade


em situação de desnutrição (relação peso x idade)
— Brasil e Grandes Regiões, 2015 a 2020
10%
8%
6%
4%
2%
0%
2015 2016 2017 2018 2019 2020
REGIÃO 5,9% 5,9% 6,4% 5,8% 5,8% 5,3%
NORTE
REGIÃO 4,1% 4,3% 4,1% 4,1% 4,3% 4,7%
NORDESTE
REGIÃO 3,6% 4,2% 4,7% 4,2% 3,8% 4,0%
SUDESTE
REGIÃO 2,7% 2,8% 3,1% 2,5% 2,5% 3,4%
SUL
REGIÃO 3,4% 3,8% 3,8% 3,5% 4,1% 3,9%
CENTRO-OESTE
BRASIL 4,0% 4,2% 4,4% 4,1% 4,1% 4,3%
Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus)/Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional (Sisvan).

6
O módulo gerador de relatórios do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) é passível de correções; periodicamente os
dados são reponderados e sofrem alterações. A última verificação ocorreu em 5 de outubro de 2021.

24
Proporção de crianças de até cinco anos de idade
em situação de desnutrição (relação altura x
idade) — Brasil e Grandes Regiões, 2015 a 2020
20%

15%

10%

5%

0%
2015 2016 2017 2018 2019 2020
REGIÃO 18,0% 18,2% 18,7% 18,7% 19,2% 17,3%
NORTE
REGIÃO 13,2% 13,6% 13,6% 13,6% 14,0% 14,1%
NORDESTE
REGIÃO 10,7% 11,3% 11,3% 11,4% 11,4% 11,3%
SUDESTE
REGIÃO 9,2% 9,2% 9,2% 9,1% 9,0% 10,4%
SUL
REGIÃO 11,3% 11,7% 12,0% 12,1% 13,1% 11,8%
CENTRO-OESTE
BRASIL 12,5% 12,8% 13,0% 13,1% 13,4% 13,0%
Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus)/Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional (Sisvan).

25
Proporção de crianças de até cinco anos de idade
em situação de obesidade (peso elevado para a
idade) — Brasil e Grandes Regiões, 2015 a 2020
10%

8%

6%

4%

2%

0%
2015 2016 2017 2018 2019 2020
REGIÃO 6,6% 7,5% 6,0% 6,0% 6,2% 6,8%
NORTE
REGIÃO
NORDESTE 8,7% 9,7% 8,2% 8,2% 8,3% 8,7%
REGIÃO
SUDESTE 7,0% 7,2% 6,1% 6,1% 6,1% 6,7%
REGIÃO
SUL 6,5% 6,5% 5,9% 5,9% 5,6% 6,6%
REGIÃO
CENTRO-OESTE 6,9% 7,2% 5,9% 5,9% 5,9% 6,2%
BRASIL 7,6% 8,1% 6,9% 6,9% 7,0% 7,4%
Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus)/Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional (Sisvan).

Crianças de até cinco anos de idade segundo


condição nutricional — Brasil e Grandes
Regiões, 2020
ALTURA MUITO BAIXA PESO MUITO BAIXO OU PESO ELEVADO
LOCALIDADE
OU BAIXA PARA A IDADE BAIXO PARA A IDADE PARA A IDADE
Região Norte 86.236 26.322 34.049
Região Nordeste 186.116 61.603 115.411
Região Sudeste 143.446 50.484 85.495
Região Sul 48.016 15.540 30.297
Região Centro-Oeste 26.558 8.860 13.970
Brasil 490.372 162.809 279.222
Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus)/Sistema de Vigilância
Alimentar e Nutricional (Sisvan).

26
Assegurar uma vida
saudável e promover o
bem-estar para todos,
em todas as idades
Assegurar uma vida saudável
e promover o bem-estar para
Objetivo 3 todos, em todas as idades

Mortalidades7
Meta 3.2 – Até 2030, enfrentar as mortes evitáveis
de recém-nascidos e crianças menores de cinco
anos de idade, objetivando reduzir a mortalidade
neonatal para no máximo cinco por mil nascidos
vivos e a mortalidade de crianças menores de cinco
anos para no máximo oito por mil nascidos vivos.

As últimas informações relativas aos nascimentos e óbitos de


crianças, no ano de 2020, demonstram queda verificável das taxas
de mortalidade infantil e na infância. Uma das explicações para
esta dinâmica é a simultânea queda no número de nascidos vivos
no país ao menor número desde 1998, de acordo com as Estatísticas
do Registro Civil (IBGE, 2020). Sendo assim, a queda na taxa de
mortalidade está diretamente relacionada à queda do número de
nascidos vivos durante o ano de 2020.
De outro lado, a concentração de mortes por causas claramente
evitáveis, entre menores de um ano e também de cinco anos de
idade, ainda sugerem que o cumprimento da Meta 3.2, ou o avanço
em sua direção, está distante e depende da expansão do acesso à
atenção básica em saúde, principalmente nas Regiões em que as
taxas são mais concentradas.

7
Os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) do ano de
2020 são preliminares e podem sofrer alterações.

28
Taxa de mortalidade infantil (menores de um
ano de idade) (para cada mil nascidos vivos)—
Brasil, 2015 a 2020
META NACIONAL DOS OBJETIVOS DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS)

20

15 12,4 12,7 12,4 12,2 12,4 11,5


10

0
2015 2016 2017 2018 2019 2020

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao Sistema de
Saúde (Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância
em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM).

Taxa de mortalidade infantil (menores de um


ano de idade) (para cada mil nascidos vivos) —
Brasil e Grandes Regiões, 2020

META NACIONAL DOS OBJETIVOS DE


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS)

20

15 14,5
13,0
10,5 11,2 11,5
10 9,1

0
REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO BRASIL
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao Sistema de
Saúde (Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância
em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM).

29
Taxa de mortalidade na infância (menores de
cinco anos de idade) (para cada mil nascidos
vivos) — Brasil, 2015 a 2020
META NACIONAL DOS OBJETIVOS DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS)

20
14,3 14,9 14,4 14,2 14,4
15 13,2

10

0
2015 2016 2017 2018 2019 2020

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao


Sistema de Saúde (Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Ministério da Saúde (MS)/
Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/
Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

Taxa de mortalidade na infância (menores de


cinco anos de idade) (para cada mil nascidos
vivos) — Brasil e Grandes Regiões, 2020
META NACIONAL DOS OBJETIVOS DE
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS)

20
17,1
14,8
15 12,9 13,2
11,9
10,4
10

0
REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO BRASIL
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao Sistema de
Saúde (Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância
em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM).

30
Proporção de óbitos de crianças menores de um
ano de idade por causas evitáveis segundo grupo
de causa — Brasil e Grande Regiões, 2020

REDUZÍVEIS POR ATENÇÃO À REDUZÍVEIS POR AÇÕES REDUZÍVEIS POR AÇÕES


MULHER NA GESTAÇÃO, PARTO DE TRATAMENTO E DE PROMOÇÃO À SAÚDE
OU AO RECÉM-NASCIDO DIAGNÓSTICO ADEQUADO

100%

80%

58,9%
60% 54,3%
57,2% 55,9% 53,8%
56,9%

40%

20%
7,1% 5,5%
4,4% 4,1% 4,2% 4,6% 3,2% 4,0% 4,8% 5,3% 4,6% 4,6%

0%
REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO BRASIL
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao Sistema de Saúde
(Dasis) e Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises
Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

Meta 3.1 – Até 2030, reduzir a razão de mortalidade


materna para no máximo 30 mortes para cada 100 mil
nascidos vivos.

Ao contrário da trajetória exitosa do Brasil na prevenção dos óbitos


infantis e na infância, a redução dos óbitos maternos resta como um dos
maiores desafios brasileiros para o cumprimento da Agenda 2030 e da
Meta 3.1 dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Divulgadas as informações parciais relativas aos óbitos maternos
em 2020, verifica-se a influência que a pandemia de covid-19
exerceu nestes óbitos. As baixas taxas de natalidade nos países que

31
observaram as primeiras ondas de contágio, e o extenso período que
separou estes eventos da identificação das gestantes aos grupos de
risco de mortalidade da covid-19, contribuíram para a elevação dos
óbitos de gestantes durante a gravidez, parto ou puerpério e tiveram
reflexos em outros indicadores.

Razão da mortalidade materna (para cada 100


mil nascidos vivos) — Brasil e Grandes Regiões,
2015 a 20208
REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO BRASIL
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE

META NACIONAL DOS OBEJTIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS)

100

80

60

40

20

0
2015 2016 2017 2018 2019 2020

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao Sistema de Saúde
(Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/
Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

8
Os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) do ano de
2020 são preliminares e podem sofrer alterações.

32
Razão da mortalidade materna (para cada 100 mil
nascidos vivos) — Brasil e Grandes Regiões, 2020

META NACIONAL DOS OBJETIVOS DE


DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS)
100 92,2
81,3
80
66,0 67,9
60,7
60
42,2
40

20

0
REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO BRASIL
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao Sistema de
Saúde (Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância
em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre
Mortalidade (SIM).

Taxas de mortalidade infantil e na infância: as taxas de mortalidade infantil foram


calculadas considerando-se a relação entre o número de óbitos de menores de um ano
de idade e a quantidade de nascidos vivos em 2020. Para tanto, utilizamos as estatísticas
vitais preliminares referentes ao ano de 2020, acessadas em 10 de dezembro de 2020.
Razão da mortalidade materna: as razões da mortalidade materna foram calculadas
considerando-se a relação entre o número de óbitos maternos e a quantidade de
nascidos vivos em 2020. Apesar dos recentes aprimoramentos na capacidade de
investigação das causas de óbitos, este indicador ainda sofre interferência pela
subnotificação de algumas localidades. Além disso, não estão disponíveis os fatores
de correção para os óbitos em anos posteriores a 2013. Assim, utilizamos as estatísticas
vitais preliminares referentes ao ano de 2020, acessadas em 10 de dezembro de 2020.

33
Gravidez na adolescência
Meta 3.7 – Até 2030, assegurar o acesso universal
aos serviços e insumos de saúde sexual e reprodutiva,
incluindo o planejamento reprodutivo, a informação
e a educação, bem como a integração da saúde
reprodutiva em estratégias e programas nacionais.

Proporção de nascidos vivos de mulheres entre


zero e 19 anos de idade — Brasil e Grandes
Regiões, 20209

100%

80%

60%

40%
21,3% 16,9%
20% 11,0% 10,5% 13,5% 14,0%

0%
REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO BRASIL
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao Sistema de
Saúde (Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância
em Saúde (SVS).

9
Os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) do ano de
2020 são preliminares e podem sofrer alterações.

34
Nascidos vivos de mulheres entre zero e 19 anos
de idade – Brasil e Grandes Regiões, 2020

NASCIMENTOS
MENOR DE DE DEZ A DE 15 A 19 PROPORÇÃO
DE MÃES
DE NASCIDOS
LOCALIDADE DEZ ANOS DE 14 ANOS DE ANOS DE ENTRE DEZ E
DE MÃES
IDADE IDADE IDADE 19 ANOS DE
ADOLESCENTES
IDADE

Região
- 3.706 60.411 64.117 21,3%
Norte
Região
1 6.810 123.617 130.428 16,9%
Nordeste
Região
1 4.205 111.517 115.723 11,0%
Sudeste
Região Sul - 1.409 38.078 39.487 10,5%
Região
Centro- - 1.396 29.629 31.025 13,5%
Oeste
Brasil 2 17.526 363.252 380.780 14,0%
Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao Sistema de
Saúde (Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc).

Saúde materna e neonatal


Um impacto adicional da pandemia de covid-19 no Brasil, verificado
a partir da divulgação dos dados parciais dos nascimentos no
ano de 2020, foi a primeira queda na realização de consultas de
pré-natal dos últimos seis anos da série histórica selecionada. A
percepção de risco de exposição ao vírus contribuiu para a queda
da frequência das gestantes às consultas de pré-natal, reduzindo
em 1,9% a proporção de nascidos de mães que realizaram ao menos
sete consultas de pré-natal.

35
Proporção de nascidos vivos cujas mães fizeram
sete ou mais consultas de pré-natal — Brasil e
Grandes Regiões, 2015 a 2020

REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO BRASIL


NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE

100%

80%

60%

40%

20%

0%
2015 2016 2017 2018 2019 2020

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao Sistema de
Saúde (Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc).

36
Cobertura de vacinação — Brasil, 2000 a 202010
100%

80%

60%

40%

20%

0%
200

201
201
201
202
200
200

201
201
201
201
201
201
201
200
200
200
200
200
200
200

7
8
9
0

2
3
4
5
6

0
1

7
2
3

9
0

4
5
6

Fonte: Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI)/Departamento de Informática do Sistema


Único de Saúde (Datasus).

Desde 2016, a cobertura proporcional de imunizações da população


brasileira apresenta redução considerável, não atingindo a
proporção de três quartos da população vacinada, na média dos
últimos três anos da série histórica consolidada. Mais preocupante
é a constatação da mesma queda, ainda que de modo menos
acentuado, na cobertura de vacinas obrigatórias às crianças com
menos de um ano de idade, aumentando a possibilidade de surtos
de doenças consideradas controladas, como expõe o gráfico a seguir.

10
Os dados do Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) são atualizados constantemente e podem sofrer
atualizações. A atualização destes dados ocorreu em 18 de maio de 2021.

37
Cobertura de vacinas obrigatórias a
crianças menores de um ano de idade —
Brasil, 2010 a 2020
100%

80%

60%

40%

20%

0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Fonte: Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI)/Departamento de Informática do Sistema


Único de Saúde (Datasus).

38
Assegurar a educação
inclusiva e equitativa de
qualidade, e promover
oportunidades de
aprendizagem ao longo
da vida para todos
Assegurar a educação inclusiva e
equitativa de qualidade, e promover
oportunidades de aprendizagem ao
Objetivo 4 longo da vida para todos

Educação Infantil
Meta 4.2 – Até 2030, assegurar a todas as meninas
e todos os meninos o desenvolvimento integral na
Primeira Infância e acesso a cuidados e à Educação
Infantil de qualidade, de modo que estejam
preparados para o Ensino Fundamental.
Um reflexo adicional da suspensão das aulas e atividades escolares
presenciais, em 2020, foi a inédita queda, desde o início da série
histórica, em 2005, da proporção de matrículas em creches no Brasil.
Em relação ao ano de 2019, a redução de matrículas nesta etapa da
Educação Infantil foi de 10,2%, e ainda mais concentrada entre as
crianças de até três anos de idade, de 4,2%.

Taxas líquida e bruta de matrículas em creches


– Brasil, 2010 a 2021
PROPORÇÃO DE CRIANÇAS DE ZERO A TRÊS PROPORÇÃO DE MATRÍCULAS EM CRECHES
ANOS DE IDADE MATRICULADAS EM CRECHES (TAXA BRUTA DE MATRÍCULAS EM CRECHES)
(TAXA LÍQUIDA DE MATRÍCULAS EM CRECHES)
100%

80%

60%

40%
%

%
%

%
%

30,9
%

%
%
%

29,8
29,7
%
%

28,6

%
28,3
%
%

27,8

27,4

27,7
%

26,5
%

27,1
%

25,7

25,3
25,2
%

24,7
%

23,5

24,1
22,9
%

22,7

21,6
20,7
19,0

20%
%
%

14,8
13,5
12,8

0%
2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Fonte (matrículas): Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep)/Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).
População de referência: Estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e
enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.

40
Meta do Plano Nacional de Educação (PNE) –
50% até 2024
Taxa líquida de matrículas em creches: proporção de crianças entre
zero e três anos de idade matriculadas em creches em relação a sua
população correspondente.
Taxa bruta de matrículas em creches: proporção de matrículas em
creches em relação a população de menores de três anos de idade.

Taxa líquida de matrículas em creches — Brasil e


Grandes Regiões, 2021

100%

80%

60%

40%
32,4% 32,7%

20,2% 20,5%
20%
10,7%

0%
REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE

Fonte (matrículas): Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep)/Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).
População de referência: Estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e
enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.

41
Estabelecimentos de Educação Infantil
(creches) segundo dependência administrativa
— Brasil e Grandes Regiões, 2021

LOCALIDADE ESTABELECIMENTOS PRIVADOS PÚBLICOS

Região Norte 5.399 774 4.625

Região Nordeste 26.421 6.107 20.314

Região Sudeste 24.655 13.115 11.540

Região Sul 10.080 4.243 5.837

Região
3.310 1.547 1.763
Centro-Oeste

Brasil 69.865 25.786 44.079


Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

Ensinos Fundamental
e Médio
Meta 4 .1 – Até 2030, garantir que todas as
meninas e todos os meninos completem os Ensinos
Fundamental e Médio equitativos e de qualidade,
na idade adequada, assegurando a oferta gratuita
na rede pública e que conduza a resultados de
aprendizagem satisfatórios e relevantes.

A suspensão das atividades presenciais de ensino da maior


parte dos estabelecimentos brasileiros, quando consideradas as
diferentes estratégias adotadas pelos estados do país nas tentativas
de garantir o direito à Educação Básica, entre elas as alterações no
calendário escolar, os ajustes nas datas de término do ano letivo e
42
a própria adoção de ferramentas de ensino não presenciais, podem
ter tido influência entre os indicadores de rendimento escolar,
especificamente das taxas de aprovação e abandono.
No último ano da série (2020), as taxas de aprovação obtiveram
crescimento em todas as etapas da Educação Básica, aproximando-
as da totalidade de matriculados sendo aprovados, com variações
especialmente concentradas no Ensino Médio (10,3%) e os anos finais
do Ensino Fundamental (8,8%).

Taxa de aprovação na Educação Básica


segundo etapa de ensino — Brasil, 2015 a 2020
TAXA DE APROVAÇÃO TAXA DE APROVAÇÃO TAXA DE APROVAÇÃO TAXA DE
NO ENSINO NOS ANOS INICIAIS DO NOS ANOS FINAIS DO APROVAÇÃO NO
FUNDAMENTAL ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MÉDIO

100%

80%

60%

40%

20%

0%
2015 2016 2017 2018 2019 2020

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

Mesmo que a elevação das taxas de aprovação tenha contribuído para


a queda das taxas de abandono, outra tendência inaugurada com
resultados dos indicadores de rendimento de 2020 foi a elevação das
taxas de abandono nos anos iniciais do Ensino Fundamental em 50%.
43
Taxa de abandono na Educação Básica segundo
etapa de ensino — Brasil, 2015 a 2020
TAXA DE TAXA DE ABANDONO TAXA DE ABANDONO NOS TAXA DE ABANDONO
ABANDONO NO NO ENSINO ANOS INICIAIS DO NOS ANOS FINAIS DO
ENSINO MÉDIO FUNDAMENTAL ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO FUNDAMENTAL
10%
8%
%

%
6,8

6,6

6,1%

6,1%
6%

%
4,8
4%
3,2%

2,8%
3,0

2,4%

2,3%
1,9%

1,9%

1,9%
1,6%

1,5%
2%

1,2%
1,0%

1,0%

1,1%
%

%
%

%
0,9

0,9
0,8

0,7

0,6
0%
2015 2016 2017 2018 2019 2020
Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

A dinâmica das taxas de abandono no Ensino Fundamental,


quando consideradas as redes privadas e públicas de ensino,
também demonstraram notável inversão de tendências. De um
lado, a possibilidade do investimento das rendas domiciliares
na manutenção das matrículas ter sido ponderado pelo cenário
econômico de 2020 e, de outro, a percepção de que o investimento
realizado na manutenção das matrículas na rede privada não gerou
o retorno esperado pelas famílias que realizavam este investimento.

Taxa de abandono no Ensino Fundamental


segundo rede de ensino — Brasil, 2015 a 2020
TAXA DE ABANDONO NO TAXA DE ABANDONO NO TAXA DE ABANDONO
ENSINO FUNDAMENTAL NA ENSINO FUNDAMENTAL NA NO ENSINO
REDE PRIVADA DE ENSINO REDE PÚBLICA DE ENSINO FUNDAMENTAL
10%
8%
6%
4%
2%
0%
2015 2016 2017 2018 2019 2020

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

44
Distorção idade-série: representa a proporção de alunos com mais
de dois anos de diferença em relação à idade ideal para a série na
qual estão matriculados.

Taxa de abandono no Ensino Fundamental —


Brasil e Grandes Regiões, 2015 a 2020
5%

4%

3%

2%

1%

0%
2015 2016 2017 2018 2019 2020
REGIÃO 3,7% 3,2% 2,9% 2,8% 2,3% 1,4%
NORTE
REGIÃO 3,1% 3,1% 2,7% 2,2% 1,7% 1,7%
NORDESTE
REGIÃO 1,0% 1,1% 0,9% 0,8% 0,6% 0,8%
SUDESTE
REGIÃO 1,1% 0,9% 0,9% 0,8% 0,6% 0,4%
SUL
REGIÃO 0,0% 1,1% 0,9% 0,8% 0,7% 0,4%
CENTRO-OESTE
BRASIL 1,9% 1,9% 1,6% 1,5% 1,2% 1,0%

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

A etapa do Ensino Médio, considerado o conjunto das redes de


ensino (privadas e públicas), foi aquela que obteve a maior queda,
de aproximadamente 52,1% entre 2019 e 2020.
Ainda que de modo menos intenso do que o crescimento das
taxas de abandono na rede privada do Ensino Fundamental, as
taxas de abandono na rede privada também obtiveram aumento
no Ensino Médio.
45
Taxa de abandono no Ensino Médio segundo
rede de ensino – Brasil, 2015 a 2020
TAXA DE ABANDONO NO TAXA DE ABANDONO NO TAXA DE ABANDONO
ENSINO MÉDIO NA REDE ENSINO MÉDIO NA REDE NO ENSINO MÉDIO
PRIVADA DE ENSINO PÚBLICA DE ENSINO
10%
8%
6%
4%
2%
0%
2015 2016 2017 2018 2019 2020
Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

Taxa de abandono no Ensino Médio — Brasil e


Grandes Regiões, 2015 a 2020
14%
12%
10%
8%
6%
4%
2%
0%
2015 2016 2017 2018 2019 2020
REGIÃO 13,2% 10,8% 9,8% 10,6% 9,0% 1,1%
NORTE
REGIÃO 8,0% 7,8% 7,0% 6,7% 5,2% 2,2%
NORDESTE
REGIÃO 4,2% 4,9% 4,5% 4,6% 3,4% 2,2%
SUDESTE
REGIÃO 7,4% 6,3% 6,9% 6,5% 4,3% 4,2%
SUL
REGIÃO 7,9% 6,8% 5,6% 5,2% 4,8% 1,1%
CENTRO-OESTE
BRASIL 6,8% 6,6% 6,1% 6,1% 4,8% 2,3%

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

46
Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
(Ideb) nos anos iniciais e finais do Ensino
Fundamental e do Ensino Médio segundo
alcance da meta projetada para o ano — Brasil e
Grandes Regiões, 2019
RESULTADOS METAS
GRANDES ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO FUNDAMENTAL
REGIÕES ENSINO ENSINO
ANOS MÉDIO ANOS MÉDIO
ANOS FINAIS ANOS FINAIS
INICIAIS INICIAIS
Região Norte 5,0 4,4 3,6 5,0 5,0 4,5
Região Nordeste 5,4 4,5 3,9 4,9 4,6 4,6
Região Sudeste 6,5 5,2 4,4 6,4 5,7 5,2
Região Sul 6,3 5,1 4,4 6,3 5,6 5,3
Região
6,1 5,1 4,4 5,9 5,2 4,9
Centro-Oeste
BRASIL 5,9 4,9 4,2 5,7 5,2 5,0
Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

Meta 4.a – Ofertar infraestrutura física escolar


adequada às necessidades da criança, acessível
às pessoas com deficiências e sensível ao
gênero, que garanta a existência de ambientes
de aprendizagem seguros, não violentos,
inclusivos e eficazes para todos.
A exposição das condições da infraestrutura física escolar brasileira
permite que sejam dimensionadas as privações que enfrentam
crianças e adolescentes durante a sua vida escolar. Em 2020, pouco
mais de 8 mil escolas (8,6 mil) informaram não ter qualquer forma
de acesso à coleta de esgoto; 3,46 mil não tinham acesso a qualquer
forma de distribuição de água.
As necessidades de se fazer recurso emergencial ao ensino remoto na
maior parte das escolas brasileiras, a partir do ano de 2020, ampliou
a dimensão que as tecnologias de informação e comunicação ocupam
na vida escolar dos alunos da Educação Básica. Por estas constatações
47
é possível mensurar as dificuldades impostas às mais de 31,7 mil
escolas da Educação Básica que não tinham um computador em
2020, ou às mais de 36,5 mil escolas que, mesmo que tivessem um
computador, não tinham acesso à rede de internet.

Proporção de estabelecimentos de Educação


Básica que declararam inexistente o acesso ao
esgoto sanitário ao Censo da Educação Básica
— Brasil e Grandes Regiões, 2015 a 2020

2015 2016 2017 2018 2019 2020

22,2%
21,6%
REGIÃO 21,8%
NORTE 20,9%
22,2%
20,4%

5,9%
5,2%
REGIÃO 4,7%
NORDESTE 4,1%
6,6%
5,9%

0,4%
0,4%
REGIÃO 0,4%
SUDESTE 0,5%
0,8%
0,5%

0,2%
0,3%
REGIÃO 0,5%
SUL 0,2%
0,3%
0,3%

1,2%
REGIÃO 1,2%
1,0%
CENTRO- 0,7%
OESTE 2,1%
1,7%

5,2%
4,8%
4,7%
BRASIL 4,2%
5,5%
4,8%

0% 10% 20% 30%

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

48
Estabelecimentos de Educação Básica que
declararam inexistente o acesso ao esgoto
sanitário ao Censo da Educação Básica — Brasil
e Grandes Regiões, 2015 a 2020

LOCALIDADE 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Região Norte 5.077 4.898 4.910 4.658 4.930 4.514

Região Nordeste 3.968 3.500 3.077 2.599 4.133 3.606

Região Sudeste 257 237 231 318 490 281

Região Sul 59 70 122 60 82 67

Região
115 113 98 76 214 175
Centro-Oeste

Brasil 9.476 8.818 8.438 7.711 9.849 8.643

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

49
Proporção de estabelecimentos de Educação
Básica que declararam inexistente o acesso ao
abastecimento de água ao Censo de Educação
Básica — Brasil e Grandes Regiões, 2015 a 2020

2015 2016 2017 2018 2019 2020

9,2%
7,9%
REGIÃO 7,4%
NORTE 7,6%
5,6%
5,8%

8,3%
7,1%
REGIÃO 5,9%
NORDESTE 4,9%
3,6%
3,3%

0,5%
0,3%
REGIÃO 0,3%
SUDESTE 0,2%
0,2%
0,2%

0,3%
0,3%
REGIÃO 0,4%
SUL 0,2%
0,2%
0,1%

0,7%
0,6%
REGIÃO 0,5%
CENTRO- 0,3%
OESTE 0,3%
0,2%

4,5%
3,8%
3,2%
BRASIL 2,8%
2,1%
1,9%

0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14%

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

50
Estabelecimentos de Educação Básica
que declararam inexistente o acesso ao
abastecimento de água ao Censo de Educação
Básica — Brasil e Grandes Regiões, 2015 a 2020

LOCALIDADE 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Região Norte 2.104 1.785 1.672 1.689 1.317 1.278

Região Nordeste 5.628 4.771 3.878 3.118 2.270 2.002

Região Sudeste 267 186 146 126 129 133

Região Sul 85 68 90 45 43 29

Região Centro-
67 59 53 36 30 24
Oeste

Brasil 8.151 6.869 5.839 5.014 3.789 3.466

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

51
Proporção de estabelecimentos de Educação
Básica que declararam não ter computadores
ao Censo de Educação Básica — Brasil e Grandes
Regiões, 2015 a 2020
2015 2016 2017 2018 2019 2020

44,0%
42,3%
REGIÃO 42,9%
NORTE 41,6%
44,7%
44,3%

31,6%
29,8%
REGIÃO 29,4%
NORDESTE 27,7%
28,1%
27,3%

6,8%
6,1%
REGIÃO 15,3%
SUDESTE 5,7%
5,7%
5,6%

4,4%
3,7%
REGIÃO 3,8%
SUL 3,4%
3,2%
2,9%

4,6%
3,5%
REGIÃO 3,6%
CENTRO- 3,2%
OESTE 5,0%
5,6%

20,4%
19,1%
21,8%
BRASIL 17,6%
18,1%
17,7%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

52
Estabelecimentos de Educação Básica que
declararam não ter computadores ao Censo de
Educação Básica — Brasil e Grandes Regiões,
2015 a 2020
LOCALIDADE 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Região Norte 10.476 10.010 10.074 9.798 10.472 10.324

Região Nordeste 21.398 20.014 19.224 17.673 17.505 16.770

Região Sudeste 3.945 3.527 8.885 3.399 3.449 3.369

Região Sul 1.073 909 935 876 818 740

Região Centro-Oeste 408 348 318 287 454 507

Brasil 37.300 34.808 39.436 32.033 32.698 31.710

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

Estabelecimentos de Educação Básica que


declararam não ter acesso à internet ao
Censo de Educação Básica — Brasil e Grandes
Regiões, 2015 a 2020
LOCALIDADE 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Região Norte 14.964 14.372 14.171 13.694 12.647 11.614

Região Nordeste 35.886 32.736 30.213 27.376 21.624 19.833

Região Sudeste 8.923 8.062 12.055 5.885 8.707 3.970

Região Sul 3.081 2.279 2.037 1.832 1.014 815


Região
1.200 993 1.007 831 449 333
Centro-Oeste
Brasil 64.054 58.442 59.483 49.618 44.441 36.565

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

53
Proporção de estabelecimentos de Educação
Básica que declararam não ter acesso à
internet ao Censo de Educação Básica — Brasil e
Grandes Regiões, 2015 a 2020

2015 2016 2017 2018 2019 2020

62,8%
60,8%
REGIÃO 60,4%
NORTE 58,2%
54,0%
49,8%

52,9%
48,7%
REGIÃO 46,2%
NORDESTE 42,9%
34,7%
32,3%

15,5%
13,9%
REGIÃO 20,7%
SUDESTE 9,9%
14,5%
6,6%

12,6%
9,3%
REGIÃO 8,3%
SUL 7,1%
4,0%
3,2%

13,6%
11,2%
REGIÃO 11,4%
CENTRO- 9,1%
OESTE 5,0%
3,7%

35,1%
32,0%
32,9%
BRASIL 27,3%
24,6%
20,4%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Fonte: Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep)/
Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).

54
Alcançar a igualdade
de gênero e empoderar
todas as mulheres
e meninas
Alcançar a igualdade de gênero
e empoderar todas as mulheres
Objetivo 5 e meninas

A transversalidade
dos Objetivos de
Desenvolvimento
Sustentável (ODS)
As metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 5 devem
ser compreendidas de modo transversal, estabelecendo relações com
outras metas e indicadores da Agenda 2030. Para o monitoramento
deste ODS, especificamente, buscamos desagregar ao máximo o
perfil das vítimas de exploração e violência sexuais no último ano
consolidado disponível (2020).

Meta 5.2 – Eliminar todas as formas de violência de


gênero nas esferas pública e privada, destacando
a violência sexual, o tráfico de pessoas e os
homicídios, nas suas intersecções com raça, etnia,
idade, deficiência, orientação sexual, identidade
de gênero, territorialidade, cultura, religião e
nacionalidade, em especial para as mulheres do
campo, da floresta, das águas e das periferias
urbanas.

56
Proporção de notificações de violência e
exploração sexuais segundo grupo etário —
Brasil e Grandes Regiões, 202011

ATÉ 19 ANOS DE IDADE 20 ANOS DE IDADE OU MAIS

100%

86,6%

80% 77,1%
74,1%
72,7%
70,8%
69,5%

60%

40%

30,5%
29,2%
27,3%
25,9%
22,9%

20%
13,4%

0%
REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO BRASIL
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

11
Dados de 2020 atualizados em 16 de outubro de 2021.

57
Notificações de violência e exploração sexuais
segundo grupo etário — Brasil e Grandes
Regiões, 2020

ATÉ 19 ANOS DE 20 ANOS DE IDADE


LOCALIDADE TOTAL
IDADE OU MAIS

Região Norte 4.671 720 5.391

Região Nordeste 5.048 2.215 7.263

Região Sudeste 11.196 4.609 15.805

Região Sul 6.133 1.819 7.952

Região Centro-Oeste 2.813 1.055 3.868

BRASIL 29.861 10.418 40.279

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

58
Proporção de notificações de violência e
exploração sexuais de vítimas com até 19 anos
de idade segundo sexo — Brasil e Grandes
Regiões, 2020

FEMININO MASCULINO SEXO IGNORADO

100%

90,9% 91,4%
88,1%
86,6%
83,7% 84,0%

80%

60%

40%

20%
16,3% 16,0%
13,4%
11,9%
9,1% 8,6%

0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%


0%
REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO BRASIL
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

59
Notificações de violência e exploração sexuais
de vítimas com até 19 anos de idade segundo
sexo — Brasil e Grandes Regiões, 2020

SEXO
LOCALIDADE MASCULINO FEMININO TOTAL
IGNORADO

Região Norte 423 4.247 1 4.671

Região
435 4.613 0 5.048
Nordeste
Região
1.822 9.374 0 11.196
Sudeste

Região Sul 981 5.149 3 6.133

Região
334 2.479 0 2.813
Centro-Oeste

BRASIL 3.995 25.862 4 29.861

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

60
Proporção de notificações de violência e
exploração sexuais de vítimas com até 19 anos
de idade do sexo feminino segundo cor/raça —
Brasil e Grandes Regiões, 202012

BRANCA NEGRA INDÍGENA COR/RAÇA IGNORADA

100%

83,8%
82,5%

80%

68,8%

64,5%

60% 57,7%

50,5%

40% 38,1%

33,6%

23,8%
22,1%

20%

11,2% 12,1%
10,7% 10,5%
6,6% 7,3%
4,7%
3,6% 2,8%
1,4% 0,7% 0,8% 0,8% 1,4%
0%
REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO BRASIL
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

São considerados ”brancos” aqueles identificados a cor/raça branca ou amarela e ”negros” aqueles identificados a cor/raça preta
12

ou parda.

61
Notificações de violência e exploração sexuais
de vítimas com até 19 anos de idade do sexo
feminino segundo cor/raça – Brasil e Grandes
Regiões, 2020

COR/RAÇA
LOCALIDADE BRANCA NEGRA INDÍGENA TOTAL
IGNORADA

Região
476 3.558 152 61 4.247
Norte
Região
557 3.808 31 217 4.613
Nordeste
Região
3.569 4.731 71 1.003 9.374
Sudeste

Região Sul 3.542 1.227 40 340 5.149

Região
549 1.599 70 261 2.479
Centro-Oeste

BRASIL 8.693 14.923 364 1.882 25.862

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

62
Assegurar a
disponibilidade e o
manejo sustentável da
água e do saneamento
para todos
Assegurar a disponibilidade
e o manejo sustentável da água
Objetivo 6 e do saneamento para todos

Acesso à água
De acordo com dados do Sistema Nacional de Informações sobre
Saneamento (Snis) e das estimativas populacionais calculadas pelo
Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE), em 2020, mais de
33,6 milhões de pessoas no Brasil ainda não tinham acesso à rede de
distribuição de água.

Meta 6 .1 – Até 2030, alcançar o acesso universal e


equitativo à água para consumo humano, segura e
acessível para todos.

64
Proporção da população residente sem acesso
à rede de distribuição geral de água — Brasil e
Grandes Regiões, 2014 a 2020
2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

45,5%
43,1%
44,6%
REGIÃO 42,5%
NORTE 42,9%
42,5%
41,1%

27,1%
26,6%
26,4%
REGIÃO 26,7%
NORDESTE 25,8%
26,1%
25,1%

8,3%
8,8%
8,8%
REGIÃO 8,7%
SUDESTE 9,0%
8,9%
8,7%

11,8%
10,6%
10,6%
REGIÃO 10,3%
SUL 9,8%
9,5%
9,0%

11,1%
10,4%
REGIÃO 10,3%
CENTRO- 9,9%
11,0%
OESTE 10,3%
9,1%

17,0%
16,7%
16,7%
BRASIL 16,5%
16,4%
16,3%
15,9%

0% 20% 40% 60% 80% 100%


Fonte: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis) e estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE)13 e enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.

As diferenças verificadas entre a soma das Regiões e a estimativa da população brasileira se devem em função das populações obtidas por
13

medidas judiciais de dois municípios da Região Norte e três da Região Nordeste.

65
População residente sem acesso à rede de
distribuição geral de água — Brasil e Grandes
Regiões, 2014 a 2020
LOCALIDADE 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
Região Norte 7.838.394 7.530.706 7.902.984 7.624.679 7.809.278 7.941.453 7.670.700
Região
15.226.457 15.073.262 15.008.732 15.315.488 14.638.605 14.951.728 14.377.985
Nordeste
Região
7.039.062 7.579.904 7.564.869 7.608.100 7.867.762 7.939.892 7.708.460
Sudeste
Região Sul 3.429.705 3.104.245 3.132.392 3.059.359 2.918.871 2.859.212 2.726.366
Região
Centro- 1.692.420 1.613.713 1.617.780 1.566.952 1.772.665 1.696.642 1.506.843
Oeste
BRASIL 34.409.825 34.143.258 34.415.599 34.326.352 34.151.465 34.473.827 33.605.628
Fonte: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis) e estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE)14 e enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.

Acesso ao esgotamento sanitário


Meta 6.2 – Até 2030, alcançar o acesso ao saneamento
e à higiene adequados e equitativos para todos, e
acabar com a defecação a céu aberto, com especial
atenção para as necessidades das mulheres e
meninas e daqueles em situação de vulnerabilidade.

Os dados referentes ao acesso à coleta de esgotos no país,


divulgados pelo Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
(Snis), informam que o cumprimento da Meta 6.2 ainda é uma
realidade distante. Apenas a Região Sudeste apresenta proporções
de indivíduos sem acesso à coleta de esgotos inferior às proporções
nacionais e, mesmo nesta Região, pouco mais de um quarto da
população (26,4%) ainda não tem acesso a esse serviço fundamental.
As diferenças verificadas entre a soma das Regiões e a estimativa da população brasileira se devem em função das populações obtidas por
14

medidas judiciais de dois municípios da Região Norte e três da Região Nordeste.

66
Proporção da população residente não
atendida pela rede de coleta de esgoto –
Brasil e Grandes Regiões, 2014 a 2020
2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

83,9%
81,6%
79,8%
REGIÃO 75,2%
NORTE 74,1%
73,6%
77,2%

64,3%
63,8%
60,3%
REGIÃO 62,0%
NORDESTE 60,3%
62,8%
62,0%

33,0%
32,6%
32,1%
REGIÃO 30,6%
SUDESTE 31,3%
28,4%
26,4%

57,3%
57,0%
54,3%
REGIÃO 53,1%
SUL 53,2%
51,0%
51,2%

49,3%
45,9%
REGIÃO 42,9%
CENTRO- 43,9%
42,6%
OESTE 39,1%
38,1%

45,1%
44,8%
43,0%
BRASIL 42,0%
41,9%
40,6%
39,7%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Fonte: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis) e estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE)15 e enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.

As diferenças verificadas entre a soma das Regiões e a estimativa da população brasileira se devem em função das populações obtidas por
15

medidas judiciais de dois municípios da Região Norte e três da Região Nordeste.

67
População residente não atendida pela
rede de coleta de esgoto – Brasil e Grandes
Regiões, 2014 a 2020

LOCALIDADE 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Região Norte 14.462.001 14.255.924 14.136.123 13.493.404 13.473.049 13.748.629 14.647.744

Região
36.127.720 36.074.020 34.314.618 35.526.206 34.238.102 36.031.025 35.854.155
Nordeste
Região
28.105.179 27.944.465 27.711.946 26.632.697 27.462.610 25.234.970 24.164.409
Sudeste

Região Sul 16.629.135 16.669.972 15.979.909 15.735.538 15.829.147 15.398.081 15.656.660

Região
7.497.179 7.089.529 6.724.828 6.974.286 6.850.978 6.454.833 6.494.473
Centro-Oeste

BRASIL 91.509.452 91.655.226 88.573.799 87.134.526 87.442.761 85.888.109 85.692.483

Fonte: Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Snis) e estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE)16 e enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.

A concentração das taxas de mortalidade, relacionadas às fontes


de água e ao saneamento inadequados, demonstra a nítida
consequência das baixas proporções de acesso à coleta de esgotos
e distribuição de água, tendo impacto sobre as expectativas de vida,
principalmente entre crianças de até quatro anos de idade.

As diferenças verificadas entre a soma das Regiões e a estimativa da população brasileira se devem em função das populações obtidas por
16

medidas judiciais de dois municípios da Região Norte e três da Região Nordeste.

68
Taxa de mortalidade de crianças e adolescentes
de até 19 anos de idade atribuída a fontes de
água inadequadas, saneamento inadequado
e falta de higiene (óbitos para cada 100 mil
habitantes) — Brasil, 2015 a 202017
2015 2016 2017 2018 2019 2020

6,2

DE ZERO 6,5
A QUATRO 5,5
ANOS DE 4,9
IDADE 4,7
3,4

0,2

DE CINCO 0,4
A NOVE 0,4
ANOS DE 0,4
IDADE 0,4
0,3

0,3
0,3
DE DEZ A 0,3
14 ANOS 0,3
DE IDADE
0,3
0,2

0,4
0,3
DE 15 A 0,3
19 ANOS 0,3
DE IDADE
0,3
0,2

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0


Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria Executiva/Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus)/
Sistema de Informações sobre Internação Hospitalar (SIH) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)/Diretoria de
Pesquisas/Coordenação de População e Indicadores Sociais/Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica.

17
Para o cálculo das taxas de mortalidade relacionadas às fontes de água e ao saneamento inadequados foram utilizadas as seguintes
categorias da Classificação Internacional de Doenças (CID-10): A00 - Cólera; A01 - Febres Tifoide e Paratifoide; A03 - Shiguelose; A04 - Outras
Infecções Intestinais Bacterianas; A06 - Amebíase; A07 - Outras Doenças Intestinais por Protozoários; A08 - Infecções Intestinais Virais,
Outras e as Não Especificadas; A09 - Diarreia e Gastroenterite de Origem Infecciosa Presumível; B76 - Ancilostomíase; B77 - Ascaridíase;
B79 - Tricuríase; E40 - Kwashiorkor; E41 - Marasmo Nutricional; E42 - Kwashiorkor Marasmático; E43 - Desnutrição Proteica; E44 - Desnutrição
Proteica; E45 - Atraso do Desenvolvimento Devido à Desnutrição Proteica; e E46 - Desnutrição Proteica.

69
A distribuição destas taxas de mortalidade relacionadas às fontes de
água e ao saneamento inadequados, pelas Regiões do país, revela
correspondências entre as Regiões do país com maior privação do
acesso ao saneamento e à rede de distribuição de água e a concentração
das taxas de mortalidade de crianças de até quatro anos de idade.

Taxa de mortalidade de crianças e adolescentes


de até 19 anos de idade atribuída a fontes de
água inadequadas, ao saneamento inadequado
e à falta de higiene (óbitos para cada 100 mil
habitantes) – Brasil e Grandes Regiões, 202018
REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO BRASIL
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE

8,5
DE ZERO 4,3
A QUATRO 1,8
ANOS DE 1,5
3,0
IDADE 3,4

0,5
DE CINCO 0,4
A NOVE 0,1
ANOS DE 0,2
0,3
IDADE 0,3

0,7
DE DEZ A 0,2
0,1
14 ANOS 0,0
DE IDADE 0,1
0,2

0,2
DE 15 A 0,3
0,2
19 ANOS 0,1
DE IDADE 0,5
0,2

0,0 1,0 2,0 3,0 4,0 5,0 6,0 7,0 8,0 9,0

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria Executiva/Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus)/
Sistema de Informações sobre Internação Hospitalar (SIH) e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)/Diretoria
de Pesquisas/Coordenação de População e Indicadores Sociais/Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica.

18
Para o cálculo das taxas de mortalidade relacionadas às fontes de água e ao saneamento inadequados foram utilizadas as seguintes
categorias da Classificação Internacional de Doenças (CID-10):A00 - Cólera; A01 - Febres Tifoide e Paratifoide; A03 - Shiguelose; A04 - Outras
Infecções Intestinais Bacterianas; A06 - Amebíase; A07 - Outras Doenças Intestinais por Protozoários; A08 - Infecções Intestinais Virais,
Outras e as Não Especificadas; A09 - Diarreia e Gastroenterite de Origem Infecciosa Presumível; B76 - Ancilostomíase; B77 - Ascaridíase;
B79 - Tricuríase; E40 - Kwashiorkor; E41 - Marasmo Nutricional; E42 - Kwashiorkor Marasmático; E43 - Desnutrição Proteica; E44 - Desnutrição
Proteica; E45 - Atraso do Desenvolvimento Devido à Desnutrição Proteica; E46 - Desnutrição Proteica.

70
Promover o crescimento
econômico sustentado,
inclusivo e sustentável,
emprego pleno e
produtivo, e trabalho
decente para todos
Promover o crescimento econômico
sustentado, inclusivo e sustentável,
emprego pleno e produtivo, e
Objetivo 8 trabalho decente para todos

Trabalho infantil
Em meados de 2020, foram divulgadas, em caráter experimental pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), as informações
estatísticas que incorporaram as alterações metodológicas da
Resolução IV da 20ª Conferência Internacional de Estatística do
Trabalho da Organização Internacional do Trabalho (OIT) para
identificar a população de cinco a 17 anos de idade ocupada.

Meta 8.7 – Até 2025, erradicar o trabalho em


condições análogas às de escravo, o tráfico de
pessoas e o trabalho infantil, principalmente nas
suas piores formas (Lista TIP).

72
Proporção de crianças e adolescentes de
cinco a 17 anos de idade ocupados (inclusive
na produção para o próprio consumo e/ou
uso) — Brasil e Grandes Regiões, 2016 a 2019

2016 2017 2018 2019

10%

8%
7,8%
7,5%
6,8%

6,3%

6%
5,7%
5,7%
5,6%
5,6%

5,5%

5,3%
5,1%
5,0%

5,0%
5,0%
5,0%

4,9%
4,9%
4,8%

4,6%

4,6%
4,1%
4,0%
3,9%
3,8%

4%

2%

0%
REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO BRASIL
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

73
Crianças e adolescentes de cinco a 17 anos
de idade ocupados (inclusive na produção
para o próprio consumo e/ou uso) — Brasil e
Grandes Regiões, 2016 a 2019

LOCALIDADE 2016 2017 2018 2019

Região Norte 343.545 324.960 284.461 235.716

Região Nordeste 760.771 654.144 591.908 558.151

Região Sudeste 586.487 561.979 603.702 579.420

Região Sul 291.195 284.370 280.611 246.034

Região
142.729 150.053 155.213 149.152
Centro-Oeste

Brasil 2.124.727 1.975.508 1.915.896 1.768.475

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

74
Proporção de crianças e adolescentes de cinco
a 17 anos de idade ocupados (inclusive na
produção para o próprio consumo e/ou uso)
segundo grupo etário — Brasil, 2016 a 2019

2016 2017 2018 2019

100%

80%

60%
53,1% 53,7% 53,0% 53,7%

40%

25,9% 25,3% 25,0%


23,6%

20%
16,2% 17,0% 16,7% 16,1%

4,9% 5,7% 4,9% 5,2%

0%
DE CINCO A NOVE ANOS DE DEZ A 13 ANOS 14 A 15 ANOS 16 A 17 ANOS
DE IDADE DE IDADE DE IDADE DE IDADE

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

75
Crianças e adolescentes de cinco a 17 anos de
idade ocupados (inclusive na produção para
o próprio consumo e/ou uso) segundo grupo
etário — Brasil, 2016 a 2019

POPULAÇÃO
DE CINCO A DE DEZ A DE 14 A 15 DE 16 A 17
EM SITUAÇÃO
ANO NOVE ANOS 13 ANOS DE ANOS DE ANOS DE
DE TRABALHO
DE IDADE IDADE IDADE IDADE
INFANTIL

2016 103.272 344.314 549.408 1.127.733 2.124.727

2017 112.216 335.675 466.974 1.060.643 1.975.508

2018 94.833 320.647 484.367 1.016.049 1.915.896

2019 91.322 285.385 442.166 949.602 1.768.475

Fonte: Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua
(Pnad Contínua).

76
Proporção de crianças e adolescentes de
cinco a 17 anos de idade em situação de
trabalho infantil e que realizaram atividades
identificadas na Lista TIP, das piores formas
de trabalho infantil — Brasil, 2016 a 2019

2016 2017 2018 2019

100%

80%

60%
%

%
51,4

50,3

50,3
%
48,2

%
%

45,2
45,0
%

%
%

%
43,9

43,7
43,3

43,3

%
%

41,4
%
%

40,5
%
40,0

%
39,9

%
%
39,5

39,2
38,9

40%
%
%

38,7
%

%
37,9
37,9
37,5

37,3
%
35,9
%
35,1

20%

0%
BRASIL REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

77
Crianças e adolescentes de cinco a 17 anos de
idade em situação de trabalho infantil e que
realizaram atividades identificadas na Lista
TIP, das piores formas de trabalho infantil —
Brasil, 2016 a 2019

LOCALIDADE 2016 2017 2018 2019

Região Norte 176.517 140.687 127.991 113.671

Região Nordeste 332.804 247.706 224.425 209.197

Região Sudeste 205.837 201.960 233.618 225.459

Região Sul 146.478 128.612 121.517 99.568

Região
71.731 62.192 57.920 58.431
Centro-Oeste

Brasil 933.359 781.162 765.471 706.326

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

78
Reduzir a desigualdade
dentro dos países e
entre eles
Reduzir a desigualdade
dentro dos países e entre eles
Objetivo 10

Com o propósito de relacionar os indicadores da infância e


adolescência ao Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 10,
desagregamos alguns destes indicadores pelas características de
cor/raça e grupos etários, e os distribuímos em quatro dimensões
principais: renda, educação infantil, saúde, condições de habitação
e moradia e violência. Desdobramentos dos aspectos das
desigualdades brasileiras podem ser observados nos indicadores
de cada uma das dimensões.

Meta 10.2 – Até 2030, empoderar e promover a inclu-


são social, econômica e política de todos, de forma
a reduzir as desigualdades, independentemente da
idade, gênero, deficiência, raça, etnia, nacionalidade,
religião, condição econômica ou outra.

Renda
Os rendimentos são o aspecto que demonstra de maneira
nítida a desigualdade entre a população de brancos e negros
brasileiros: sua desigual distribuição pelas faixas de rendimentos
mensais domiciliares per capita revelam a completa inversão
de concentrações entre os indivíduos mais pobres (de absoluta
maioria negra) e os mais ricos (de absoluta maioria branca).

80
Proporção de crianças e adolescentes de até
14 anos de idade em faixas de rendimentos
domiciliares per capita segundo cor/raça —
Brasil, 202019
BRANCA NEGRA

ATÉ ¼ 22,2%
DE SALÁRIO-
MÍNIMO 66,4%

MAIS DE ¼ 38,2%
ATÉ ½ SALÁRIO-
MÍNIMO 79,0%

MAIS DE ½ 50,1%
ATÉ 1 SALÁRIO-
MÍNIMO 68,4%

MAIS DE 1 56,2%
ATÉ 2 SALÁRIOS-
MÍNIMOS 41,0%

MAIS DE 2 64,4%
ATÉ 3 SALÁRIOS-
MÍNIMOS 28,5%

MAIS DE 3 72,6%
ATÉ 5 SALÁRIOS-
MÍNIMOS 24,6%

MAIS DE 86,9%
5 SALÁRIOS-
MÍNIMOS 12,3%

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

19
São considerados ”brancos” aqueles identificados a cor/raça branca ou amarela e ”negros” aqueles identificados a cor/raça preta
ou parda.

81
Crianças e adolescentes de até 14 anos de idade
em faixas de rendimentos domiciliares per
capita segundo cor/raça — Brasil, 2020

FAIXA DE RENDIMENTO COR/RAÇA


DOMICILIAR PER CAPITA
(INCLUSIVE RENDIMENTOS EM TOTAL
CARTÃO/TÍQUETE TRANSPORTE
OU ALIMENTAÇÃO) BRANCOS NEGROS

Até ¼ de salário-mínimo 1.904.002 5.680.607 7.651.899

Mais de ¼ até ½
3.877.607 8.021.487 11.951.921
salário-mínimo

Mais de ½ até 1
5.699.076 7.777.883 13.503.262
salário-mínimo

Mais de 1 até 2
4.080.781 2.977.308 7.060.688
salários-mínimos

Mais de 2 até 3
1.235.634 546.249 1.784.341
salários-mínimos

Mais de 3 até 5
907.483 307.583 1.215.284
salários-mínimos

Mais de 5 salários-mínimos 803.688 113.737 918.540

TOTAL 18.508.271 25.424.854 44.085.935

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

82
Educação Infantil –
acesso a creches
Taxa bruta de matrículas em creches segundo
cor/raça — Brasil, 2015 a 202120

BRANCA NEGRA INDÍGENA

20,7%
2015 15,4%
6,4%

21,4%
2016 16,1%
6,7%

21,5%
2017 16,9%
8,2%

21,8%
2018 17,9%
9,4%

23,0%
2019 19,4%
11,6%

22,3%
2020 19,5%
11,6%

19,6%
2021 18,5%
15,3%

0% 10% 20% 30% 40% 50%

Fonte (matrículas): Ministério da Educação (MEC)/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira
(Inep)/Diretoria de Estatísticas Educacionais (Deed).
População de referência: Estimativas populacionais produzidas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e
enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.

São considerados “brancos’’ aqueles identificados a cor/raça branca ou amarela e “negros’’ aqueles identificados a cor/raça preta
20

ou parda.

83
Saúde
Razão da mortalidade materna segundo cor/
raça da mãe (para cada 100 mil nascidos vivos)
— Brasil e Grandes Regiões, 2015 a 202021
BRANCA NEGRA META NACIONAL DOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL (ODS)
100

80 70,35
60,7 63,1 61,7 60,1 62,01
58,7
60 51,9 52,1 55,1
50,1 48,7

40

20

0
2015 2016 2017 2018 2019 2020

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Diretoria de Apoio Administrativo ao Sistema de Saúde
(Dasis)/Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde
(SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

Proporção de óbitos por causas claramente


evitáveis de menores de um ano de idade
segundo cor/raça - Brasil, 2015 a 2020
BRANCA NEGRA

100%

80% 73,4% 74,8%


71,0% 70,0% 70,0% 70,0% 68,8%
63,0% 62,0% 64,0% 62,0% 61,7%
60%

40%

20%

0%
2015 2016 2017 2018 2019 2020

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises


Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
21
São considerados ”brancos” aqueles identificados a cor/raça branca ou amarela e ”negros” aqueles identificados a cor/raça preta ou parda.

84
Condições de habitação e
moradia
A seguir, selecionamos as crianças e os adolescentes de até 14
anos de idade e aqueles nesta faixa etária que vivem nas classes
de rendimento mais baixos. A partir desta desagregação, é possível
observar que as condições inadequadas de moradia tendem a ter
maior incidência entre as crianças e os adolescentes mais pobres.

Proporção de crianças e adolescentes de


até 14 anos de idade residindo em domicílios
construídos predominantemente com materiais
não duráveis segundo classe de rendimento —
Brasil, 2017 a 2019

MENORES DE 14 ANOS DE IDADE COM RENDA MENSAL MENORES DE 14 ANOS DE IDADE


DOMICILIAR PER CAPITA DE ATÉ ½ SALÁRIO-MÍNIMO

10%

9%

8%

7%

6%

5%

4% 3,5%
3,2% 3,1%
3%
2,0%
2% 1,7% 1,6%

1%

0%
2017 2018 2019

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

85
Crianças e adolescentes de até 14 anos de
idade residindo em domicílios construídos
predominantemente com materiais não
duráveis segundo classe de rendimento —
Brasil, 2017 a 2019

GRUPOS DE RENDIMENTO DOMICILIAR


2017 2018 2019
PER CAPITA

Menores de 14 anos de idade com


renda mensal domiciliar per capita 694.391 623.306 579.648
de até 1/2 salário-mínimo

Menores de 14 anos de idade 819.993 727.820 680.562

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

Proporção de crianças e adolescentes de


até 14 anos de idade residindo em domicílios
sem banheiro exclusivo segundo classe de
rendimento — Brasil, 2017 a 2019
MENORES DE 14 ANOS DE IDADE COM RENDA DOMICILIAR MENORES DE 14 ANOS DE IDADE
MENSAL PER CAPITA DE ATÉ ½ SALÁRIO-MÍNIMO
20%

15%

8,7% 8,4%
8,2%
10%

4,1% 4,3% 4,0%


5%

0%
2017 2018 2019

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

86
Crianças e adolescentes de até 14 anos de
idade residindo em domicílios sem banheiro
exclusivo segundo classe de rendimento —
Brasil, 2017 a 2019

GRUPOS DE RENDIMENTO DOMICILIAR


2017 2018 2019
PER CAPITA

Menores de 14 anos de idade com


renda mensal domiciliar per capita 1.630.970 1.679.985 1.570.629
de até 1/2 salário-mínimo

Menores de 14 anos de idade 1.723.848 1.788.901 1.673.063

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

Proporção de crianças e adolescentes de até


14 anos de idade residindo em condição de
adensamento excessivo segundo classe de
rendimento — Brasil, 2017 a 2019

MENORES DE 14 ANOS DE IDADE COM RENDA DOMICILIAR MENORES DE 14 ANOS DE IDADE


MENSAL PER CAPITA DE ATÉ ½ SALÁRIO-MÍNIMO
30%

25%

19,3% 19,8%
20% 19,0%

15%
12,1% 11,7% 11,9%

10%

5%

0%
2017 2018 2019
Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

87
Crianças e adolescentes de até 14 anos de
idade residindo em condição de adensamento
excessivo segundo classe de rendimento —
Brasil, 2017 a 2019
GRUPO DE RENDIMENTO DOMICILIAR
2017 2018 2019
PER CAPITA

Menores de 14 anos de idade com


renda mensal domiciliar per capita 3.093.975 3.027.607 2.993.277
de até 1/2 salário-mínimo

Menores de 14 anos de idade 4.112.568 4.097.089 4.094.977

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

Violência
Taxa de homicídios contra crianças e
adolescentes de zero a 19 anos de idade
segundo cor/raça (para cada 100 mil
habitantes) — Brasil, 2010 a 202022
TAXA DE HOMICÍDIO DE BRANCOS TAXA DE HOMICÍDIO DE NEGROS

30,0
25,9
24,1
25,0 22,2 21,6
20,0
15,3 14,6
15,0
10,0 7,0 7,3 6,9
5,5
5,0 4,0 3,3

0,0
2015 2016 2017 2018 2019 2020

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises Epidemiológicas
(CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) (dados preliminares) e estimativas populacionais produzidas pelo Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e enviadas ao Tribunal de Contas da União (TCU), estratificadas por idade pela Fundação Abrinq.
22
A taxa de homicídios segundo cor/raça foi obtida pela razão entre o número de homicídios cometidos contra pessoas de uma cor/
raça em um ano e a estimativa populacional para esta cor/raça no mesmo período. São considerados ”brancos” aqueles identificados
a cor/raça branca ou amarela e ”negros” aqueles identificados a cor/raça preta ou parda.

88
Homicídios por intervenções legais e
operações de guerra segundo grupo etário —
Brasil, 2015 a 2020
HOMICÍDIOS DE MENORES DE 19 HOMICÍDIOS POR INTERVENÇÕES
ANOS DE IDADE POR INTERVENÇÕES LEGAIS E OPERAÇÕES DE GUERRA
LEGAIS E OPERAÇÕES DE GUERRA
2.500
2.042
2.000 1.854

1.470
1.500 1.374
1.219
942
1.000
599 568
465
500 344 369
271

0
2015 2016 2017 2018 2019 2020
Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises
Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

Proporção de óbitos de menores de 19 anos de


idade por intervenções legais e operações de
guerra segundo cor/raça — Brasil, 2015 a 202023
BRANCA NEGRA

100%

80% 77,4% 78,0% 76,1% 77,1%


73,8% 75,3%

60%

40%
25,9%
21,3% 21,0% 22,2% 23,3% 21,4%
20%

0%
2015 2016 2017 2018 2019 2020
Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises
Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

São considerados ”brancos” aqueles identificados a cor/raça branca ou amarela e ”negros” aqueles identificados a cor/raça preta
23

ou parda.

89
Óbitos de menores de 19 anos de idade por
intervenções legais e operações de guerra
segundo cor/raça — Brasil, 2015 a 2020

COR/RAÇA 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Branca 89 99 126 126 71 58

Negra 254 360 467 432 189 209

Total 344 465 599 568 264 271

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises


Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

90
Tornar as cidades e
os assentamentos
humanos inclusivos,
seguros, resilientes e
sustentáveis
Tornar as cidades e os
assentamentos humanos
inclusivos, seguros, resilientes
Objetivo 11 e sustentáveis

Moradia
Meta 11.1 – Até 2030, garantir o acesso de todos à
moradia digna, adequada e a preço acessível; aos
serviços básicos e urbanizar os assentamentos
precários de acordo com as metas assumidas no
Plano Nacional de Habitação (PlanHab), com especial
atenção para grupos em situação de vulnerabilidade.

Em 2019, 5,4 milhões de pessoas viviam em domicílios sem banheiros


ou sanitários de uso exclusivo dos domicílios, 2,3 milhões residiam
em domicílios de paredes externas construídas com materiais
não duráveis e 9,7 milhões viviam em condições de adensamento
excessivo, com mais de três moradores para cada dormitório do
domicílio.

92
Proporção de pessoas residindo em domicílios
com adensamento excessivo – Brasil e Grandes
Regiões, 2016 a 201924

2016 2017 2018 2019

14,3%
13,4%
REGIÃO
NORTE 13,1%
13,2%

6,3%
5,8%
REGIÃO
NORDESTE 5,6%
5,6%

5,1%

REGIÃO 5,8%

SUDESTE 5,4%
51,4%

2,3%

REGIÃO 2,6%
SUL 2,4%
2,3%

2,2%
REGIÃO 3,9%
CENTRO-
3,8%
OESTE
3,6%

5,7%
5,6%
BRASIL
5,6%
5,6%

0% 5% 10% 15% 20%

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).
24
Considera-se que há adensamento excessivo no domicílio onde há mais de três moradores por dormitório.

93
Pessoas residindo em domicílios com
adensamento excessivo – Brasil e Grandes
Regiões, 2016 a 2019

LOCALIDADE 2016 2017 2018 2019

Região Norte 2.033.195 1.904.549 1.920.540 1.970.615

Região Nordeste 2.564.890 2.499.849 2.587.269 2.458.369

Região Sudeste 3.800.480 4.374.688 4.200.835 4.227.513

Região Sul 528.429 595.557 544.849 570.317

Região
571.176 511.337 477.342 478.133
Centro-Oeste

Brasil 9.498.170 9.885.981 9.730.834 9.704.948

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

94
Proporção de pessoas residindo em
domicílios com paredes externas construídas
predominantemente de materiais não duráveis
– Brasil e Grandes Regiões, 2017 a 2019

2017 2018 2019

3,4%

REGIÃO 2,7%
NORTE
3,0%

2,0%
REGIÃO 1,8%
NORDESTE
1,8%

0,3%
REGIÃO 0,2%
SUDESTE
0,3%

1,8%
REGIÃO 1,7%
SUL
1,1%

1,0%
REGIÃO
CENTRO- 0,8%
OESTE
0,8%

1,3%

BRASIL 1,1%

1,1%

0% 5% 10%

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

95
Pessoas residindo em domicílios com paredes
externas construídas predominantemente
de materiais não duráveis – Brasil e Grandes
Regiões, 2017 a 2019

LOCALIDADE 2017 2018 2019

Região Norte 608.062 487.260 550.127

Região Nordeste 1.136.268 1.027.864 998.764

Região Sudeste 223.454 164.677 233.050

Região Sul 533.729 499.592 325.677

Região
161.152 127.924 122.431
Centro-Oeste

Brasil 2.662.665 2.307.317 2.230.051

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

96
Proporção de pessoas residindo em domicílios
sem banheiro de uso exclusivo – Brasil e
Grandes Regiões, 2017 a 2019

2017 2018 2019

9,8%

REGIÃO 10,5%
NORTE
11,0%

5,8%
REGIÃO 6,2%
NORDESTE
5,5%

0,3%
REGIÃO 0,3%
SUDESTE
0,2%

0,3%
REGIÃO 0,2%
SUL
0,2%

0,3%
REGIÃO
CENTRO- 0,1%
OESTE
0,3%

2,6%

BRASIL 2,8%

2,6%

0% 2% 4% 6% 8% 10% 12% 14% 16% 18% 20%

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

97
Pessoas residindo em domicílios sem banheiro
de uso exclusivo – Brasil e Grandes Regiões,
2017 a 2019

LOCALIDADE 2017 2018 2019

Região Norte 1.732.300 1.873.223 2.001.446

Região Nordeste 3.239.801 3.528.126 3.111.654

Região Sudeste 287.823 254.800 196.449

Região Sul 93.378 71.880 67.187

Região
47.227 22.787 42.427
Centro-Oeste

Brasil 5.400.529 5.750.816 5.419.162

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

98
Proporção de pessoas vivendo em situação
de ônus excessivo com aluguel, entre as que
vivem em domicílios alugados – Brasil e Grandes
Regiões, 2017 a 201925
REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO BRASIL
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE

23,5%
25,5%
27,4%
2016
21,6%
26,5%
25,7%

23,4%
26,8%
29,5%
2017
21,2%
24,3%
26,9%

21,6%
26,4%
27,8%
2018
20,4%
23,8%
25,7%

21,7%
24,4%
25,9%
2019
20,8%
23,2%
24,4%

0% 5% 10% 15% 20% 25% 30% 35% 40% 45% 50%

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

25
Considera-se que há ônus excessivo com aluguel nos domicílios alugados onde o valor declarado do aluguel iguala ou supera 30% da
renda domiciliar declarada, exclusive domicílios sem rendimento, sem declaração de rendimentos ou sem declaração do valor do aluguel.

99
Pessoas vivendo em situação de ônus
excessivo com aluguel, entre as que vivem em
domicílios alugados – Brasil e Grandes Regiões,
2017 a 2019

LOCALIDADE 2016 2017 2018 2019

Região Norte 465.403 491.117 453.948 467.330

Região
2.232.954 2.042.647 2.108.946 1.964.869
Nordeste

Região
4.464.485 4.952.631 4.855.844 4.672.063
Sudeste

Região Sul 1.017.339 1.002.911 985.253 1.070.698

Região
373.586 822.783 854.980 849.269
Centro-Oeste

Brasil 8.664.866 9.312.090 9.258.971 9.024.228

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad
Contínua).

100
Promover sociedades
pacíficas e inclusivas
para o desenvolvimento
sustentável,
proporcionar o acesso
à Justiça para todos e
construir instituições
eficazes, responsáveis
e inclusivas em todos
os níveis
Promover sociedades pacíficas e
inclusivas para o desenvolvimento
sustentável, proporcionar o acesso
Objetivo 16 à Justiça para todos e construir
instituições eficazes, responsáveis
e inclusivas em todos os níveis

Violência
Meta 16.1 – Reduzir significativamente todas as
formas de violência e as taxas de mortalidade
relacionadas, em todos os lugares, inclusive com a
redução de um terço das taxas de feminicídios e de
homicídios de crianças, adolescentes, jovens, negros,
indígenas, mulheres e LGBT.

No ano de 202026, mais de 38,3 mil mortes por homicídios foram notificadas
ao Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM). Destes, 6,7 mil foram
cometidos contra crianças e adolescentes entre zero e 19 anos de idade.

Mortes por homicídio


segundo faixa etária 6.782
— Brasil, 2020

HOMICÍDIOS DE CRIANÇAS
E ADOLESCENTES DE ZERO
HOMICÍDIOS DE
PESSOAS COM 20
38.317
A 19 ANOS DE IDADE ANOS DE IDADE
OU MAIS

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises


Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).
26
Os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do ano de 2020 são preliminares e podem sofrer alterações.

102
Mortes por homicídio — Grandes Regiões, 2020
PROPORÇÃO DE
HOMICÍDIOS DE ÓBITOS POR
HOMICÍDIOS CONTRA
LOCALIDADE MENORES DE 19 HOMICÍDIOS NO
PESSOAS MENORES
ANOS DE IDADE ANO
DE 19 ANOS DE IDADE

Região Norte 916 5.033 18,2%

Região Nordeste 3.574 18.262 19,6%

Região Sudeste 1.227 7.881 15,6%

Região Sul 526 4.283 12,3%

Região Centro-Oeste 539 3.433 15,7%


Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises
Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

Homicídios de crianças e adolescentes entre


zero e 19 anos de idade por arma de fogo —
Brasil e Grandes Regiões, 202027
HOMICÍDIOS PROPORÇÃO DE
CONTRA PESSOAS HOMICÍDIOS HOMICÍDIOS CONTRA
ENTRE ZERO E 19 CONTRA PESSOAS PESSOAS ENTRE ZERO
LOCALIDADE
ANOS DE IDADE ENTRE ZERO E 19 E 19 ANOS DE IDADE
POR ARMA DE ANOS DE IDADE COMETIDOS POR
FOGO ARMA FOGO

Região Norte 646 916 70,5%

Região Nordeste 2.974 3.574 83,2%

Região Sudeste 941 1.227 76,7%

Região Sul 396 526 75,3%

Região Centro-Oeste 378 539 70,1%

Brasil 5.335 6.782 78,7%

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises


Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

27
Os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do ano de 2020 são preliminares e podem sofrer alterações.

103
Taxa de homicídios contra crianças e
adolescentes entre zero e 19 anos de idade
(para cada 100 mil habitantes) — Brasil e
Grandes Regiões, 2015 a 2020
REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO BRASIL
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE
META NACIONAL DOS OBJETIVOS DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL (ODS)

15,9
22,9
11,90
2015 12,1
18,7
16,2

18,7
23,9
12,2
2016 13,3
18,8
17,1

19,1
27,1
11,9
2017 12,0
16,4
17,7

18,5
21,9
9,7
2018 9,5
13,6
14,6

10,4
14,8
15,2
2019 6,3
7,1
10,9

11,8
17,2
2020 4,6
5,7
9,8
9,7

0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises


Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) (dados preliminares).

104
Mortes de crianças e adolescentes entre zero e
19 anos de idade por homicídio em intervenções
legais — Brasil e Grandes Regiões, 202028

PROPORÇÃO
ÓBITOS ENTRE DE HOMICÍDIOS
ÓBITOS POR
ZERO E 19 ANOS ENTRE ZERO
HOMICÍDIOS EM
LOCALIDADE DE IDADE EM E 19 ANOS DE
INTERVENÇÕES
INTERVENÇÕES IDADE POR
LEGAIS
LEGAIS INTERVENÇÕES
LEGAIS

Região Norte 12 57 21,1%

Região Nordeste 141 589 23,9%

Região Sudeste 32 171 18,7%

Região Sul 36 207 17,4%

Região Centro-Oeste 50 195 25,6%

Brasil 271 1.219 22,2%

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS)/Coordenação-Geral de Informações e Análises


Epidemiológicas (CGIAE)/Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM).

28
Considera-se como homicídio em intervenção legal a soma dos casos notificados ao Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM)
classificados na CID-10 como “Y35 – Intervenção legal” e “Y36 – Operações de guerra”.

105
Meta 16.2 – Proteger todas as crianças e todos os
adolescentes do abuso, exploração, tráfico, tortura e
todas as outras formas de violência.

Proporção de notificações de negligência e


abandono segundo grupo etário — Brasil e
Grandes Regiões, 2020

ATÉ 19 ANOS DE IDADE 20 ANOS DE IDADE OU MAIS IDADE IGNORADA

100%

88,6%
85,9%

81,0%
79,3%
80% 77,6%
76,3%

60%

40%

23,7%
22,4%
20,7%
20% 19,0%

14,1%
11,4%

0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%


0%
REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO BRASIL
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

106
Notificações de negligência e abandono
segundo grupo etário — Brasil e Grandes
Regiões, 2020

ATÉ 19 ANOS DE 20 ANOS DE IDADE


LOCALIDADE TOTAL
IDADE IDADE OU MAIS IGNORADA

Região Norte 1.530 196 - 1.726

Região Nordeste 5.131 1.593 - 6.724

Região Sudeste 9.796 2.555 1 12.351

Região Sul 9.836 1.618 - 11.455

Região Centro-Oeste 3.053 883 - 3.936

Brasil 29.346 6.845 1 36.192

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

107
Proporção de notificações de negligência
e abandono de vítimas menores de 19 anos
de idade segundo sexo — Brasil e Grandes
Regiões, 2020
MASCULINO FEMININO SEXO IGNORADO

100%

80%

60%
54,1%
52,6% 53,2% 52,5%
51,6%
50,7%
49,3%
48,3% 47,5%
47,3% 46,8%
45,9%

40%

20%

0,0% 0,0% 0,0% 0,1% 0,0% 0,1%


0%
REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO BRASIL
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

108
Notificações de negligência e abandono de
vítimas menores de 19 anos de idade segundo
sexo — Brasil e Grandes Regiões, 2020

SEXO
LOCALIDADE MASCULINO FEMININO TOTAL
IGNORADO

Região Norte 776 754 - 1.530

Região Nordeste 2.774 2.355 2 5.131

Região Sudeste 5.155 4.637 4 9.796

Região Sul 5.075 4.751 10 9.836

Região Centro-Oeste 1.625 1.428 - 3.053

Brasil 15.405 13.925 16 29.346

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

109
Proporção de notificações de negligência e
abandono segundo cor/raça — Brasil e Grandes
Regiões, 202029

BRANCA NEGRA

100%

84,1%
82,1%

80%

73,6%

64,0% 64,7%

60%

53,0%

40% 37,3%

27,6%

24,2%

20% 18,5%

8,0%
5,4%

0%
REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO REGIÃO BRASIL
NORTE NORDESTE SUDESTE SUL CENTRO-OESTE
Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

29
São considerados ‘’brancos’’ aqueles identificados a cor/raça branca ou amarela e ‘’negros’’ aqueles identificados a cor/raça preta ou parda.

110
Notificações de negligência e abandono
segundo cor/raça — Brasil e Grandes
Regiões, 2020

COR/RAÇA
LOCALIDADE BRANCA PRETA AMARELA PARDA INDÍGENA TOTAL
IGNORADA

Região
Norte
80 40 2 1.246 81 81 1.530

Região
401 212 10 4.001 18 489 5.131
Nordeste

Região
2.327 879 41 5.387 27 1.135 9.796
Sudeste

Região Sul 7.213 360 22 1.456 20 765 9.836

Região
Centro- 814 108 28 1.868 26 209 3.053
Oeste

Brasil 10.835 1.599 103 13.958 172 2.679 29.346

Fonte: Ministério da Saúde (MS)/Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS) - Sistema de Informação de Agravos de Notificação
(Sinan Net).

111
www.fadc.org.br

/fundabrinq /fundacaoabrinq

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