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QUESTÕES:
1) Governador de Estado pode decretar tombamento de bem móvel ou
imóvel? Tombamento implica diretamente em limitação de uso? Bem tombado
pode ser vendido?
R: Pelo governador em si não, quem é responsável pelo tombamento na esfera de
administração publica, são os órgãos responsáveis. A exemplo do IPHAM, na
esfera nacional, o IRPH na estadual e conseguinte. O processo de tombamento,
está descrito no Dec.-Lei nº 25/1937, em especifico no art. 9.
Quanto ao uso, não se poderá, sem prévia autorização do Serviço do Patrimônio
Histórico e Artístico Nacional, não se poderá, na vizinhança da coisa tombada,
fazer construção que lhe impeça ou reduza a visibilidade, nem nela colocar
anúncios ou cartazes, sob pena de ser mandada destruir a obra ou retirar o objeto,
impondo-se neste caso multa de cinquenta por cento do valor do objeto. Além
disso, o proprietário não pode destruir, demolir ou mutilar as coisas Tombadas
nem, sem prévia autorização do IPHAN, repará-las, pintá-las ou restaurá-las, sob
pena de multa de 50% do dano causado (art. 17); também não pode em se
tratando de bens móveis, retirá-los do país, senão por curto prazo, para fins de
intercâmbio cultural, a juízo do Conselho Consultivo do IPHAN (art. 14); tentada
sua exportação, a coisa fica sujeita a sequestro e o seu proprietário, às penas
cominadas para o crime de contrabando e multa (art. 15).
E por ultimo, A venda da propriedade é perfeitamente realizável. Entretanto, caso
um proprietário deseje vender o bem tombado, deverá comunicar previamente à
Instituição que realizou o tombamento pois, se for de seu interesse, terá direito à
preferência em adquirir o imóvel através da compra do mesmo.
2) Município pode manter estabelecimento de ensino médio? O art. 213 da
Constituição impede que a União conceda, a estudantes comprovadamente
pobres, bolsas de estudo em estabelecimentos de ensino com fins lucrativos?
R: Sim ele pode, pois de acordo com as regras estabelecidas pela LDB, existe
uma divisão de responsabilidades entre municípios, estados e União. Aos
municípios, por exemplo, cabe a função principal de oferecer vagas em creches,
pré-escolas e no ensino fundamental. Os estados devem priorizar o ensino médio,
mas também atuar, em parceria com os municípios, na oferta de ensino
fundamental. À União cabe organizar o sistema como um todo e regular o ensino
superior. Se há falta de vagas em creches, por exemplo, a principal autoridade a
ser cobrada é o secretário municipal de educação. No caso do ensino médio, a
responsabilidade essencial é dos estados.
Essa definição não representa, contudo, que os demais entes possam se eximir
de qualquer responsabilidade em níveis que não aquele que lhe seja prioritário por
lei, já que a LDB prevê o trabalho em regime de cooperação.
Portanto, na falta de vagas suficientes oferecidas pelo poder estadual, o municipal
pode caso tenha possibilidade, ofertar vagas e/ou criar turmas para ensino médio.
Quanto ao artigo, sim ele só admite a destinação de recursos públicos para
instituições privadas não lucrativas. No que se refere aos programas de estudo,
como PROUNI e PRONATEC, estes se utilizam de outros meios, para de certa
forma driblar o 213.