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Física II

A Teoria Cinética dos Gases

Profa. Cláudia Vasconcelos

Pontifícia Universidade Católica


Departamento de Física e Química

2016/1
Sumário

1 O Número de Avogadro

2 Gases Ideais
Trabalho Realizado por um Gás Ideal à Temperatura Constante
Trabalho Realizado a Volume Constante e à Pressão Constante

3 Os Calores Específicos Molares de um Gás Ideal


Energia Interna Eint
Calor Específico Molar a Volume Constante
Calor Específico Molar à Pressão Constante

4 A Expansão Adiabática de um Gás Ideal

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Sumário

1 O Número de Avogadro

2 Gases Ideais
Trabalho Realizado por um Gás Ideal à Temperatura Constante
Trabalho Realizado a Volume Constante e à Pressão Constante

3 Os Calores Específicos Molares de um Gás Ideal


Energia Interna Eint
Calor Específico Molar a Volume Constante
Calor Específico Molar à Pressão Constante

4 A Expansão Adiabática de um Gás Ideal

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O Número de Avogadro

Mol
Um mol é o número de átomos em uma amostra de 12 g de carbono 12.

Número de Avogadro
Quantos átomos ou moléculas existem em um mol?

NA = 6, 02 × 1023 mol−1

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O Número de Avogadro

Número de mols n
N
n= ,
NA
onde N é o número de moléculas da amostra e NA o número de moléculas em 1
mol.

Número de mols n
Mam Mam
n= = ,
M mNA
onde Mam é a massa da amostra, m a massa de uma molécula (massa
molecular) e M = mNA a massa de um mol.

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1 O Número de Avogadro

2 Gases Ideais
Trabalho Realizado por um Gás Ideal à Temperatura Constante
Trabalho Realizado a Volume Constante e à Pressão Constante

3 Os Calores Específicos Molares de um Gás Ideal


Energia Interna Eint
Calor Específico Molar a Volume Constante
Calor Específico Molar à Pressão Constante

4 A Expansão Adiabática de um Gás Ideal

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Gases Ideais

Lei dos Gases Ideais


pV = nRT ,
onde p é a pressão absoluta, V é o volume, n é o número de mols e T é a
temperatura em kelvins.

Constante dos Gases Ideais


R = 8, 31 J/mol · K.

Constante de Boltzmann
R
k= = 1, 38 × 10−23 J/K
NA

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Gases Ideais

Lei dos Gases Ideais


pV = NkT
(como função da constante de Boltzmann k)

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1 O Número de Avogadro

2 Gases Ideais
Trabalho Realizado por um Gás Ideal à Temperatura Constante
Trabalho Realizado a Volume Constante e à Pressão Constante

3 Os Calores Específicos Molares de um Gás Ideal


Energia Interna Eint
Calor Específico Molar a Volume Constante
Calor Específico Molar à Pressão Constante

4 A Expansão Adiabática de um Gás Ideal

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Gases Ideais
Trabalho Realizado por um Gás Ideal à Temperatura Constante

Figura 19-2 Três isotermas em um diagrama p − V . A


trajetória mostrada na isoterma central representa uma
expansão isotérmica de um gás de um estado inicial i
para um estado final f . A trajetória de f para i na mesma
isoterma representa o processo inverso, ou seja, uma
compressão isotérmica.

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Gases Ideais
Trabalho Realizado por um Gás Ideal à Temperatura Constante

Trabalho Realizado por um Gás Ideal à Temperatura Constante


Vf
W = nRT ln (gás ideal, processo isotérmico)
Vi

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1 O Número de Avogadro

2 Gases Ideais
Trabalho Realizado por um Gás Ideal à Temperatura Constante
Trabalho Realizado a Volume Constante e à Pressão Constante

3 Os Calores Específicos Molares de um Gás Ideal


Energia Interna Eint
Calor Específico Molar a Volume Constante
Calor Específico Molar à Pressão Constante

4 A Expansão Adiabática de um Gás Ideal

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Gases Ideais
Trabalho Realizado a Volume Constante e à Pressão Constante

Processo a Volume Constante


W =0

Processo à Pressão Constante


W = p(Vf − Vi ) = p∆V

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Gases Ideais
Trabalho Realizado a Volume Constante e à Pressão Constante

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Gases Ideais

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Gases Ideais

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1 O Número de Avogadro

2 Gases Ideais
Trabalho Realizado por um Gás Ideal à Temperatura Constante
Trabalho Realizado a Volume Constante e à Pressão Constante

3 Os Calores Específicos Molares de um Gás Ideal


Energia Interna Eint
Calor Específico Molar a Volume Constante
Calor Específico Molar à Pressão Constante

4 A Expansão Adiabática de um Gás Ideal

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Os Calores Específicos Molares de um Gás Ideal
Calor Específico Molar a Volume Constante

Figura 19-9 (a) A temperatura de um gás


ideal é aumentada de T para T + ∆T Figura 19-9 (b) O processo em um
em um processo a volume constante. É diagrama p − V .
adicionado calor, mas nenhum trabalho
é realizado.

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Os Calores Específicos Molares de um Gás Ideal
Calor Específico Molar a Volume Constante

Calor relacionado à variação de temperatura ∆T


Q = nCV ∆T

Calor específico molar a volume constante - gás monoatômico


3
CV = R = 12, 5 J/mol · K
2

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Os Calores Específicos Molares de um Gás Ideal
Calor Específico Molar a Volume Constante

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Os Calores Específicos Molares de um Gás Ideal
Calor Específico Molar a Volume Constante

Variação da energia interna


∆Eint = nCV ∆T

A variação da energia interna Eint de um gás ideal confinado depende apenas


da variação de temperatura; não depende do tipo de processo responsável
pela variação de temperatura.

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Os Calores Específicos Molares de um Gás Ideal
Calor Específico Molar a Volume Constante

Figura 19-10 Três trajetórias representando três processos


diferentes que levam um gás ideal de um estado inicial i,
à temperatura T , a um estado final f , à temperatura
T + ∆T . A variação ∆Eint da energia interna do gás é a
mesma para os três processos e para quaisquer outros que
resultem na mesma variação de temperatura.

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Os Calores Específicos Molares de um Gás Ideal
Calor Específico Molar à Pressão Constante

Figura 19-11 (a) A temperatura de um gás ideal é Figura 19-11 (b) O processo em um diagrama p − V . O
aumentada de T para T + ∆T em um processo à trabalho p∆V é dado pela área sombreada.
pressão constante. É adicionado calor e é realizado
trabalho para levantar o êmbolo.

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Os Calores Específicos Molares de um Gás Ideal
Calor Específico Molar à Pressão Constante

Trabalho realizado
W = p∆V = nR ∆T

Calor específico molar à pressão constante


Cp = CV + R

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Os Calores Específicos Molares de um Gás Ideal
Calor Específico Molar à Pressão Constante

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1 O Número de Avogadro

2 Gases Ideais
Trabalho Realizado por um Gás Ideal à Temperatura Constante
Trabalho Realizado a Volume Constante e à Pressão Constante

3 Os Calores Específicos Molares de um Gás Ideal


Energia Interna Eint
Calor Específico Molar a Volume Constante
Calor Específico Molar à Pressão Constante

4 A Expansão Adiabática de um Gás Ideal

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A Expansão Adiabática de um Gás Ideal

Figura 19-15 (a) O volume de um gás ideal é aumentado reduzindo o peso aplicado ao
êmbolo. O processo é adiabático (Q = 0). (b) O processo se desenvolve de i para f ao
longo de uma adiabática no diagrama p − V .

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A Expansão Adiabática de um Gás Ideal

Processo adiabático
pV γ = constante

Processo adiabático
TV γ−1 = constante

Processo adiabático
γ = Cp /Cv

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