Você está na página 1de 5

T

, A História da Maçonaria em Brasília 449

ACADEMIA MAÇÔNICA DE LETRAS


reunir
t sua
.:
A Academia Maçônica de Letras do Distrito Federal nasceu em
1985.
Tanto quanto o próposito de reunir maçons pensadores e cultores
das letras, a Academia nasceu inspirada no ideal de congregar os
pedreiros livres, em grau de mestre, pertencentes a todas as potências
maçônicas, notadamente as existentes na Capital Federal: a Grande
Loja de Brasília e o Grande Oriente do Distrito Federal.
Assim, os quatro primeiros fundadores representam as duas
denominações: José Carlos Gentili e Luiz Carlos Rodrigues, pela
Grande Loja de Brasí1ia; José Adirson de Vasconcelos e Wo1ney
Milhomen, pelo Grande Oriente do Distrito Federal. E, assim, por
trio­ diante.
"de

~da
Num acordo de cavalheiros, a presidência seria exercida
alternadamente. Tanto que o primeiro presidente foi um Irmão da
r
Grande Loja, José Carlos Gentilli, que teve como sucessor um Irmão
I
do Grande Oriente do DF: José Adirson de Vasconcelos.
~ A Academia tem objetivos idênticos aos de todas as demais
~
academias existentes no País, sob a inspiração das diretrizes que
~ norteiam a Academia Brasileira de Letras, isto é, a defesa da Língua e
~ a promoção da cultura. No caso da Maçônica, destaca-se a

peculiaridade do estudo da difusão da filosofia e dos ideais maçônicos
de liberdade, igualdade e fraternidade.
450 Adirson Vasconcelos

Fundadores

Fundada em 16 de maio de 1985, a Academia Maçônica


Letras do Distrito Federal tem os seguintes maçons como fundadore

- José Carlos Gentilli;


- Luiz Carlos Rodrigues de Lima;
- José Adirson de Vasconcelos;
- Wolney Milhomen;
- Nelson de Sousa Carneiro;
- César Barroso Farias;
- Marcelo Caracas Linhares;
- Carlos Lúcio Menezes;
- Jayme Soares de Albuquerque;
- Mário Linhares;
- Luiz Gonzaga da Rocha;
- Sileimann Kalil Botelho;
- Washington Bolívar de Brito.

Administrações

De 1985 aos nossos dias, coincidente com o 33° aniversário·


do Grande Oriente do DF, a Academia Maçônica de Letras do DF
teve os seguintes presidentes:

- José Carlos Gentilli, de 1985 a 1987;


- José Adirson de Vasconcelos, de 1987 a 1989;
- Jayme Soares Albuquerque, de 1989 a 1991;
-Adison do Amaral, de 1991 a 1993;
- Elano Ribeiro Freire, de 1993 a 1994;
- Guilherme Fagundes de Oliveira, de 1994 a 1997;

-"'
A História da Maçonaria em Brasília 451

- Leon Frejda Szklarowsky, de 1997 a 2002;

- Júlio Capilé, de 2002 a 2004;

- Luiz Gonzaga da Rocha, de 2004 a 2006;

- Helio Pereira Leite, de 2006 em diante.

Primeira Diretoria

A primeira administração da Academia Maçônica de Letras do


DF (de 1985 a 1987) ficou assim constituída:

- Presidente: José Carlos Gentilli;


- Vice-Presidente: José Adirson de Vasconcelos;
- Secretário: Luiz: Carlos Rodrigues de Lima;
- Tesoureiro; César: Barros de Farias;
- Relações Públicas: Carlos Lúcio Menezes.

A administração da Academia na passagem do 33 o aniversário


do GODF é coincidentemente presidida pelo eminente Grão-Mestre
Helio Pereira Leite que forma uma Diretoria assim constituída:

- Helio Pereira Leite


Presidente
- Inocêncio de Jesus Viegas
Vice-Presidente
- Valfredo Melo e Sousa
Secretário
- João Francisco Guimarães
Tesoureiro
- William Dálbio Menezes de Carvalho
Relações Públicas
452 Adirson Vasconcelos

Congresso Maçônico

Um dos marcos da vida da Academia Maçônica de Letras d


Distrito Federal ocorreu em 1989 com a realização do Congresso"
Maçonaria de Ontem e do Amanhã".
Ao final do enclave, os maçons participantes e representantes
de Lojas Maçônicas de todo o País, pediram, num manifesto, a "união
das atividades maçônicas no Brasil" e o "engrandecimento moral e
material da Pátria brasileira".
A solenidade de instalação do Congresso contou com as
presenças ilustres do Presidente do Congresso Nacional, senador
Nelson Carneiro; do Presidente da Câmara dos Deputados, deputado
Paes de Andrade; do Presidente do Superior Tribunal e Justiça, ministro
Washington Bolívar de Brito; do jornalista Edílson Cid Varela,
presidente do Correio Braziliense e de centenas de participantes.
AAcademia Maçônica de Letras do Distrito Federal, promotora
do conclave, recebeu, na ocasião, como seus Acadêmicos Beneméritos,
os maçons Francisco Vady Nozar de Mello, Presidente do Colégio do
Grão-Mestrado Maçonaria Brasileira; Jair Assis Ribeiro, Grão-Mestre
Geral do Grande Oriente do Brasil, e Paulo Vieira Pinto, Presidente
da Confederação Nacional da Maçonaria Simbólica do Brasil.
O maçom e acadêmico José Adirson de Vasconcelos presidiu o
Congresso, na qualidade de Presidente da Academia. E Marcelo
Caracas Linhares dirigiu a Comissão de Redação Final. Álvaro Palmeira
e Ronaldo Rebello de Brito Poletti foram os oradores acadêmicos.
Sete sessões temáticas foram realizadas e teses aceitas. O acadêmico
José de Melo e Silva, leu a palestra de Álvaro Palmeira.
Os trabalhos da sessão de instalação do Congresso foram abertos
com a leitura do Salmo 133, de Davi, pelo Grão-Mestre do Grande
Oriente do DF, Wanderlan Moreira Santos, e a leitura da Declaração
Universal dos Direitos do Homem, pelo Grão-Mestre das Grandes
A História da Maçonaria em Brasília 453

Lojas de Brasília, José Carlos Gentilli. A Bandeira Nacional foi saudada


pelo Grão-Mestre do Grande Oriente Autônomo do Maranhão,
Raimundo Ferreira Marques.
Esta foi a primeira vez que uma Academia de Letras abriu o seu
plenário para que seus imortais discutissem com sua comunidade, em
tom de igualdade, as questões e as perpectivas da sociedade.
Na solenidade de abertura do Congresso, o Presideinte da
Academia disse ser a Academia, " um ponto de encontro de todos os
maçons" e o Congresso, "um momento de reflexão, de diálogo maior,
de renovação e de evolução social e espiritual".

Ladeado pelo Irmão e senador Nelson Carneiro, presidente do Senado Federal, o


presidente da Acadênúa Maçônica, Irmão Adirson Vasconcc1os, abre o Congresso
Maçônico em Brasília.

Você também pode gostar