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Presidente do Sebrae
Carlos Melles
Unidade de Inovação
Paulo Renato Macedo Cabral - Gerente
Paulo Puppin Zandonadi – Gerente Adjunto
Unidade de Competitividade
César Risseti - Gerente
Carlos Pinto Santiago – Gerente Adjunto
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Você acaba de embarcar no Programa ALI Rural do Sebrae. Uma iniciativa que visa
fortalecer os pequenos negócios rurais, por meio de ações de promoção do
extensionismo tecnológico, estímulo à pesquisa e ao desenvolvimento de processos
inovadores, por meio da oferta de bolsas de incentivo, com vistas ao aperfeiçoamento
da atuação do Sebrae no ecossistema de inovação e desenvolvimento de pequenos
negócios rurais dos sistemas produtivos nacionais
Conceituação
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representadas 05 dimensões centrais e 21 temas de interesse, que auxiliam no processo
de diagnóstico e planejamento do empreendimento.
TEMAS
Radar da Inovação Rural Grau
Controles 2
Metas 2
Monitoramento 4
Operação e Procedimentos 5
Resolução de Problemas 5
Melhoria Contínua 5
Satisfação do Cliente 4
Formação de Preços 1
Publicidade 5
Informatização 3
Redes Sociais 1
Meios de Pagamento 3
Acesso a Mercados 2
Vendas em Conjunto 5
Uso de Energia 4
Uso de Água 5
Redução de Desperdicio 2
Compras em Conjunto 1
Inovação em Processos de Produção 5
Inovação em Produtos e Serviços 5
Cultura da Inovação 5
DIMENSÕES
Radar da Inovação Grau
CONTROLES GERENCIAIS 2,67
MELHORIA DO PROCESSO PRODUTIVO 5,00
MARKETING E VENDAS 3,00
REDUÇÃO DE CUSTOS 3,00
NOVOS PRODUTOS 5,00
As notas atribuídas a cada um dos temas relativos ao gráfico-radar geram certo escore,
que é consolidado em torno das cinco dimensões centrais do gráfico:
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Radar da Inovação - ALI Rural
CONTROLES
GERENCIAIS
5
4
3 MELHORIA
NOVOS 2 DO
PRODUTOS 1 PROCESSO
PRODUTIVO
0
REDUÇÃO MARKETING
DE CUSTOS E VENDAS
• Inovação
• Agregação de Valor a Produtos
• Práticas Sustentáveis
• Cooperação e Atuação em Rede
• Operação e Procedimentos
• Resolução de Problemas
• Melhoria Contínua
Operação e Procedimentos – é comum se ouvir dizer que, em certa padaria, cada dia o
café sai de um jeito. Ora doce demais, ora doce de menos. Às vezes, muito forte ou
muito fraco. Isto pode ocorrer em uma escala mais crítica e com maior gravidade em
uma propriedade rural. Imaginem só a cada safra colocar diferentes quantidades de
adubo e corretivos no solo, baseado apenas no uso da intuição ou fazer a semeadura
sem observar condições de clima e a época do ano adequada ao plantio.
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Aqui são representados apenas os níveis 1 e 5 do Gráfico-Radar da Inovação Rural, para
efeito de entendimento do nível mais elementar (1) e do nível mais graduado (5)
registrados na aplicação do questionário na entrevista produtor rural (vide anexo 1 –
Gráfico Radar e Anexo 2 – Notas Explicativas do Gráfico Radar)
No nível 1, em geral, as listas de afazeres diários não são utilizadas. Os funcionários não
sabem exatamente quais tarefas têm a fazer. Há perdas evidentes de matérias-primas
e/ou de retrabalho e baixa produtividade nas operações.
No nível 5, o produtor rural tem domínio pleno de suas operações e as listas de afazeres
são registradas e aplicadas de forma constante, inclusive para identificação de
oportunidades de melhoria de processos pré-operacionais, de preparação para a nova
safra, de manejo, colheita, estocagem, comercialização e operações acessórias ao fluxo
de produção. Perdas de matérias-primas e/ou de retrabalho nas operações, são
eventuais e, quando ocorrem, são monitoradas e registradas formalmente e de modo
sistemático. A empresa, ao alcançar este nível, exibe uma sólida cultura de controle de
processos.
Além da resposta atribuída a cada um dos temas, deve-se preencher as duas caixas de
texto apontadas abaixo:
Redução de custos
Marketing e vendas
Controles gerenciais
Novos produtos
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Ao se estabelecer correlação das melhorias propostas com os indicadores-chave de
avaliação de desempenho do programa, deve-se consultar o rol de possibilidades
apresentado a seguir:
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insumos e produtos. Meio ambiente e segurança do trabalho também devem ser objeto
desta análise.
Além da resposta atribuída a cada um dos temas, deve-se preencher as duas caixas de
texto apontadas abaixo:
Redução de custos
Marketing e vendas
Controles gerenciais
Novos produtos
Melhoria Contínua – “Em time que está ganhando não se mexe”. Esta afirmativa pode
valer para o futebol, mas, no mundo dos negócios, não há jogo ganho. Todo dia deve
ser aproveitado para se pensar em como alcançar o melhor o uso dos recursos
existentes, diminuir custos, atrair novos clientes, fazer algo mais rapidamente ou com
mais eficiência. Talvez esta seja uma das grandes virtudes de se viver e empreender. Até
mesmo aquilo que é muito bom tem algo a ser aperfeiçoado, quer seja na fase de
planejamento do plantio, na melhoria das instalações, na forma de motivar pessoas ou
em como expor e vender produtos.
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Observe os níveis 1 e 5 do Gráfico-Radar da Inovação Rural em relação a este item de
análise e quais sugestões podem ser feitas acerca do Plano de Melhorias a ser proposto:
Além da resposta atribuída a cada um dos temas, deve-se preencher as duas caixas de
texto apontadas abaixo:
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Melhoria do processo produtivo
Redução de custos
Marketing e vendas
Controles gerenciais
Novos produtos
Controles Gerenciais
• Controles Financeiros
• Metas
• Monitoramento
Caso possível, é importante considerar como o produtor rural aborda e diferencia custos
fixos e variáveis da propriedade rural, levando-se em conta todo o ciclo de produção.
Uma empresa no Nível 1, caminha sem norte em relação a seus custos operacionais. A
ausência de indicadores financeiros de desempenho faz com que gestores tomem
decisões baseadas em achismos, sem analisar dados concretos sobre a situação real do
empreendimento. Em síntese, os empresários não têm como avaliar a verdadeira
performance do negócio sob o ponto de vista dos resultados gerados e,
consequentemente, não identificam pontos e necessidades de aperfeiçoamento acerca
da redução de custos ou oportunidades de fazerem novos investimentos.
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atingir este patamar, as rotinas financeiras oferecem total segurança ao processo
decisório sobre o crescimento do estabelecimento rural.
Além da resposta atribuída a cada um dos temas, deve-se preencher as duas caixas de
texto apontadas abaixo:
Redução de custos
Marketing e vendas
Controles gerenciais
Novos produtos
Metas – o empreendedor rural deve estabelecer com clareza metas sobre redução de
custos, aumento de produtividade e vendas, por exemplo. As metas têm
obrigatoriamente caráter numérico e um horizonte de prazo para seu alcance. Por
exemplo, diminuir o consumo de energia em 10% ao longo dos dois próximos meses;
criar um novo produto a cada dois anos; ou desenvolver um novo modelo de embalagem
de produtos até a próxima safra.
No nível 1, a empresa não teve metas estabelecidas no último ano. A ausência de uma
estratégia de planejamento e da definição de objetivos e resultados finalísticos faz com
que o empreendimento caminhe sem rumo, em um comportamento intuitivo e
empírico.
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bonificações e premiações passam a ser elementos propulsores do processo de
melhoria contínua no empreendimento rural.
Além da resposta atribuída a cada um dos temas, deve-se preencher as duas caixas de
texto apontadas abaixo:
Redução de custos
Marketing e vendas
Controles gerenciais
Novos produtos
No Nível 1, mesmo que a empresa colete dados e/ou tenha indicadores de desempenho,
isso não é suficiente para análises mais específicas. O uso e a interpretação de
indicadores são eventuais e não contribuem para a construção de uma cultura de
monitoramento e avaliação de processos.
Além da resposta atribuída a cada um dos temas, deve-se preencher as duas caixas de
texto apontadas abaixo:
Redução de custos
Marketing e vendas
Controles gerenciais
Novos produtos
Marketing e Vendas
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melhorar esta experiência. Embalagens, porcionamentos diferenciados, valores
nutricionais, logística, entre outras questões relativas a ganhos de mercado e
encantamento dos clientes, devem ser observadas.
Além da resposta atribuída a cada dos temas, deve-se preencher as duas caixas de texto
apontadas abaixo:
Redução de custos
Marketing e vendas
Controles gerenciais
Novos produtos
O preço também pode ser definido pelo mercado como, por exemplo, quando a procura
é muito grande, diante de quebras de safra ou explosão de consumo dentro e fora do
país.
No nível 1, a empresa costuma definir preço de forma empírica baseado no que acha
que cada cliente pode pagar ou referência de mercado, sem levar em conta os custos e
os preços da concorrência.
Além da resposta atribuída a cada dos temas, deve-se preencher as duas caixas de texto
apontadas abaixo:
Redução de custos
Marketing e vendas
Controles gerenciais
Novos produtos
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Publicidade – “a propaganda é a alma do negócio”, este é um mantra no mundo das
vendas. Principalmente agora em que tem sido possível comercializar produtos pela
internet para clientes em outras cidades, estados e até países. A publicidade está
associada à propaganda e estar na internet é apenas o primeiro passo para alcançar
novos clientes. Para se ter bom posicionamento neste meio, é preciso investir em
marketing digital, ou seja, buscar ferramentas de impulsionamento de vendas e produzir
conteúdos digitais que atraiam a atenção de internautas e clientes.
No nível 1, a empresa não fez divulgação de seus produtos nos últimos seis meses, por
acomodação, desconhecimento, baixa percepção de valor sobre investimento em
publicidade ou indisponibilidade de caixa.
Além da resposta atribuída a cada dos temas, deve-se preencher as duas caixas de texto
apontadas abaixo:
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CORRELAÇÃO E IMPACTO DAS MELHORIAS PROPOSTAS EM RELAÇÃO AOS
INDICADORES-CHAVE DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PROGRAMA
Melhoria do processo produtivo
Redução de custos
Marketing e vendas
Controles gerenciais
Novos produtos
Além da resposta atribuída a cada um dos temas, deve-se preencher as duas caixas de
texto apontadas abaixo:
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IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE MELHORIA
Cenário encontrado Sugestões propostas
Redução de custos
Marketing e vendas
Controles gerenciais
Novos produtos
No nível 1, a empresa não possui e/ou não expandiu seus pontos de presença digital nos
últimos anos e não realiza esforços para fazê-lo. A empresa não investe em redes sociais
e internet, pode também estar satisfeita com atual situação e/ou não acredita nas redes
sociais e por isso não se utiliza destas estratégias em seu dia a dia. Uma empresa no
nível 1, geralmente, tem atuação apenas local. Deve-se atentar para o fato de a empresa
se utilizar ou não do whatsapp como canal de vendas.
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IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE MELHORIA
Cenário encontrado Sugestões propostas
Redução de custos
Marketing e vendas
Controles gerenciais
Novos produtos
Meios de Pagamento – vender é uma arte, que pode enfrentar forte concorrência e
altos níveis de exigência dos consumidores. Por isto, é preciso gerar facilidades
adicionais para que os clientes se sintam satisfeitos e façam publicidade positiva de seu
estabelecimento rural. Receber à vista e em dinheiro, pode representar um atrativo para
regular o fluxo de caixa do negócio, mas os clientes desejam acesso a múltiplas formas
de pagamento tais como o uso de cartão crédito e débito, parcelamento de compras,
pagamento por link e via PIX.
No nível 1, a empresa não tem conta corrente de pessoa jurídica nem máquina de
cartões (crédito e débito), pagamento por link ou via PIX. Aceita apenas a moeda
corrente como forma de pagamento, e, assim, enfrenta restrições ao processo de
impulsionamento de vendas, uma vez que dispor de diferentes meios de pagamento
como por exemplo, cartão de crédito, débito, link e PIX têm se tornado exigências
naturais dos clientes.
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Além da resposta atribuída a cada um dos temas, deve-se preencher as duas caixas de
texto apontadas abaixo:
Redução de custos
Marketing e vendas
Controles gerenciais
Novos produtos
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O mercado das compras governamentais representa outro nicho a ser explorado em
relação a oportunidades como o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e
Programa de Aquisição de Alimentos (PAA).
Além da resposta atribuída a cada um dos temas, deve-se preencher as duas caixas de
texto apontadas abaixo:
Redução de custos
Marketing e vendas
Controles gerenciais
Novos produtos
Além da resposta atribuída a cada um dos temas, deve-se preencher as duas caixas de
texto apontadas abaixo:
Redução de custos
Marketing e vendas
Controles gerenciais
Novos produtos
Redução de Custos
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A dimensão Redução de Custos abrange os seguintes temas:
• Uso de Água
• Uso de Energia
• Redução de Desperdício
• Compras em Conjunto
Uso de água – tanto para a atividade humana quanto para espécies animas e variadas
culturas vegetais, a água é o mais importante insumo. Zelar por sua conservação e bom
aproveitamento é dever de todos e pode se transformar em um importante fator de
competitividade empresarial. As visíveis mudanças climáticas globais têm alterado ciclos
de produção, devido a mudanças nos regimes de chuva e na variação brusca da
temperatura. Estabelecer ações de racionalização do uso da água representa fortalecer
a competitividade dos pequenos negócios rurais tornando-os menos vulneráveis a estes
fatores.
No nível 1, a empresa não realizou ações específicas para reduzir o consumo de água
nos últimos seis meses. Nota-se a ausência de indicadores de desempenho e ações de
gestão acerca deste tema no empreendimento.
Uma empresa no Nível 5 teve resultados expressivos ao realizar ações específicas para
reduzir consumo de água nos últimos seis meses, monitorando indicadores específicos
do consumo, estabelecendo metas para redução de desperdício e alcançando
resultados positivos nos últimos meses de modo a contribuir para otimização de
resultados, redução de custos e adoção de práticas sustentáveis de produção.
Além da resposta atribuída a cada um dos temas, deve-se preencher as duas caixas de
texto apontadas abaixo:
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CORRELAÇÃO E IMPACTO DAS MELHORIAS PROPOSTAS EM RELAÇÃO AOS
INDICADORES-CHAVE DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PROGRAMA
Melhoria do processo produtivo
Redução de custos
Marketing e vendas
Controles gerenciais
Novos produtos
Uso de energia – custos com energia têm se tornado mais expressivos ao longo dos
últimos anos e podem ter forte influência no preço final dos produtos deixando-os mais
caros e pouco competitivos. O uso de energias limpas como a solar e a eólica
representam oportunidades de adoção de práticas sustentáveis de produção, bem
como de captação de clientes e parceiros para incorporação desta estratégia pelos
negócios rurais.
A racionalização do uso deste insumo pode ser buscada por meio da substituição da
energia originária de hidrelétricas por fontes mais limpas, mas também por intermédio
da otimização de processos, ajuste e manutenção adequados de equipamentos,
melhoria de layout de produção, uso mais intensivo de iluminação e ventilação naturais,
por exemplo.
No nível 1, a empresa não realizou ações específicas para reduzir o consumo de energia
nos últimos seis meses. Nota-se a ausência de indicadores de desempenho e ações de
gestão acerca deste tema no empreendimento.
Além da resposta atribuída a cada um dos temas, deve-se preencher as duas caixas de
texto apontadas abaixo:
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IDENTIFICAÇÃO DE OPORTUNIDADES DE MELHORIA
Redução de custos
Marketing e vendas
Controles gerenciais
Novos produtos
Redução de Desperdício – Pode-se fazer com que um empreendimento rural seja bem-
sucedido pelo aumento de vendas e faturamento, pela agregação de valor aos produtos
ou pela redução de custos de produção. Geralmente, a redução dos custos está
associada ao melhor aproveitamento de recursos de variada natureza na propriedade
rural.
No Brasil, boa parte da produção rural é perdida diante da imperícia e/ou despreparo
nos processos de colheita, manejo, classificação, estocagem e transporte. Também são
registrados excessos em relação ao uso de defensivos agrícolas, corretivos de solo,
adubo e até água, que podia ser utilizada em menor escala e com maior benefício sobre
a produtividade.
No nível 1, a empresa não realizou ações específicas para reduzir o desperdício nos
últimos seis meses, devendo adotar indicadores de desempenho para medir a eficácia
das ações.
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Além da resposta atribuída a cada um dos temas, deve-se preencher as duas caixas de
texto apontadas abaixo:
Redução de custos
Marketing e vendas
Controles gerenciais
Novos produtos
Compras em Conjunto – a união faz a força! Buscar aproximação com outros produtores
rurais para obtenção de melhores condições de negociação com fornecedores é um
atrativo para minimização de custos, fortalecimento de canais comerciais, melhoria de
condições de entrega e atendimento entre outras vantagens competitivas.
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Além da resposta atribuída a cada um dos temas, deve-se preencher as duas caixas de
texto apontadas abaixo:
Redução de custos
Marketing e vendas
Controles gerenciais
Novos produtos
Novos Produtos
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Esta inspiração deve ser objeto da atenção do produtor rural acerca de como resíduos
de processo podem ser melhor aproveitados na criação de produtos subprodutos e
coprodutos na propriedade rural.
Uma empresa no Nível 1 não faz esforços para inovar em seus processos e não utiliza
indicadores para verificar onde e como melhorar sua performance. Sua forma de
gerenciar custos, neste quesito, não passa por aperfeiçoamentos e melhorias há anos.
Além da resposta atribuída a cada um dos temas, deve-se preencher as duas caixas de
texto apontadas abaixo:
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CORRELAÇÃO E IMPACTO DAS MELHORIAS PROPOSTAS EM RELAÇÃO AOS
INDICADORES-CHAVE DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PROGRAMA
Melhoria do processo produtivo
Redução de custos
Marketing e vendas
Controles gerenciais
Novos produtos
Além da resposta atribuída a cada um dos temas, deve-se preencher as duas caixas de
texto apontadas abaixo:
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CORRELAÇÃO E IMPACTO DAS MELHORIAS PROPOSTAS EM RELAÇÃO AOS
INDICADORES-CHAVE DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO DO PROGRAMA
Melhoria do processo produtivo
Redução de custos
Marketing e vendas
Controles gerenciais
Novos produtos
Em uma empresa no Nível 1, novas ideias, em geral, vêm apenas dos donos. Os
colaboradores não possuem abertura para proposição de mudanças e inovações.
Empresas no nível 1 estão muito focadas em fazer bem feito os processos que já
dominam e as pessoas não são estimuladas a propor coisas diferentes. Em alguns casos,
quando alguém propõe algo, se diz que aquilo já foi feito antes e não deu certo. A cultura
do empreendimento é, eminentemente, conservadora e as pessoas têm resistência ao
novo.
Além da resposta atribuída a cada um dos temas, deve-se preencher as duas caixas de
texto apontadas abaixo:
Redução de custos
Marketing e vendas
Controles gerenciais
Novos produtos
Dimensões Orbitais
• Inovação
• Agregação de Valor a Produtos
• Práticas Sustentáveis
• Cooperação e Atuação em Rede
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Exemplos de ‘agregação de valor’ na ‘melhoria de processos’ – o melhor
aproveitamento de sobras e resíduos de processo leva à criação de novos produtos e/ou
aumento da produtividade, como no caso do vinhoto de cana-de-açúcar, produto a
princípio tido como tóxico e sem valia, que tem sido utilizado, mediante beneficiamento,
no enriquecimento de solos com nutrientes como cálcio, potássio, magnésio.
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Exemplos de ‘agregação de valor’ em ‘marketing e vendas’ – compor campanhas de
comercialização em ambientes digitais, quer seja por meio de redes sociais, lojas virtuais
ou de marketplaces costuma ser mecanismos impulsionadores de vendas. A produção
de conteúdo digital (marketing digital) para promoção de produtos é outro agente de
forte impacto sobre o posionamento estratégico de produtos no mercado.
Exemplos de ‘inovação’ em ‘redução de custos’ – ter pleno domínio das operações pode
ser o caminho mais curto para a redução de custos no uso de insumos e matérias-
primas. Mas este tema também se estende a adequada abordagem na estocagem de
materiais e produtos, que podem perder a validade ou apresentar perda de qualidade
ao serem guardados e manuseados inadequadamente.
Conceituação
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O mapa Mental ALI Rural discorre sobre as dimensões centrais e orbitais do programa
e, ao mesmo passo, apresenta algumas possibilidades de proposição de ações a serem
retratadas no ‘plano de melhorias’.
Conceituação
Nas cadeias produtivas de origem animal, também existem ciclos produtivos rápidos e
outros com média de dois anos. Geralmente os pequenos animais possuem ciclos de
produção até o abate de alguns meses como a avicultura e a suinocultura em que se
consegue fazer até 2,5 a 3 ciclos de produção por ano, mas para os grandes animais o
ciclo produtivo é maior tendo em média de 24 a 36 meses como, por exemplo, na
pecuária de corte.
Diante dos diferentes ciclos de produção das cadeias produtivas, é necessário avaliar em
qual situação encontra-se a produção do empresário rural. No atendimento do ALI Rural
pode se encontrar produtores em diferentes estágios de produção e no diagnóstico será
possível avaliar quais as recomendações e/ou soluções serão indicadas no plano de
melhoria proposto.
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A partir do quadro abaixo, é possível ter uma noção dos ciclos produtivos de cada
segmento para identificar qual fase o negócio rural se encontro contribuindo na busca
dos melhores resultados.
A agricultura brasileira necessita ser cada vez mais inovadora e os sistemas agrícolas
sustentáveis são estrategicamente o caminho para que a ocorra a integração de
atividade agropecuárias adequadas a cada região e as demandas específicas.
/Users/gilmar/Library/MobileDocuments/com~apple~CloudDocs/doc2/ALIRURAL/Dia
de Campo
/Users/gilmar/Library/MobileDocuments/com~apple~CloudDocs/doc2/ALIRURAL/Siste
minha Embrapa
• Lavoura/floresta/pecuária - iLPF
/Users/gilmar/Library/MobileDocuments/com~apple~CloudDocs/doc2/ALIRURAL/iLF
/Users/gilmar/Library/MobileDocuments/com~apple~CloudDocs/doc2/ALIRURAL/Hort
a Bios
Conceituação
O Business Model Canvas é uma ferramenta para desenvolver modelo de negócio, que
se popularizou entre empreendedores. Mais do que ajudar a tirar uma ideia do papel, o
Canvas também é útil para analisar e organizar os elementos de certo negócio e
entender a forma com que se relacionam.
Desenvolvido pelo suíço Alexander Osterwalder, nos anos 2000, após um processo
colaborativo com mais de 200 consultores pelo mundo, o diagrama do Canvas permite
uma melhor visualização estratégica na hora da criação do um negócio ou de um plano
de negócio.
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Basicamente, ele apresenta nove blocos visualizados em uma só folha ou slide:
Canvas
Relacionamento com
Parceiros Atividades principais Proposta de valor clientes Segmento de clientes
Produção e Levar às mesas dos Propaganda, corpo a
principais Órgãos públicos,
comercialização de brasileiros corpo, ações
Sebrae, Poder escolas,
Público, Sistema S, produtos agrícolas produtos de alto promocionais
mercados,
agentes valor nutricional fidelização de clientes
clientes diretos,
financeiros, inst. com pequenas,
Ensino,
Recursos principais sustentabilidade e Canais médias e
Cooperativas,
Associações Solo, clima, insumos, diferenciação Ponto próprio, internet, grandes
empresariais e técnicas de produção e feiras virtuais, físicas e empresas
fornecedores equipamentos itinerantes e cooperativa
5. PLANO DE MELHORIAS
Conceituação
41
Plano de Melhorias – Vender Mais e Melhor
42
Plano de Melhorias – Novos Produtos e Redução dos Custos de Produção
43
Plano de Melhorias – Controles Gerenciais
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6. MODELO DE PRIORIZAÇÃO DE AÇÕES
Conceituação
45
Estabelecer prioridades é uma das principais competências gerenciais a serem
dominadas em ambientes cuja natureza dos processos seja de alta complexidade. Uma
restrição é qualquer coisa numa empresa que a impede ou limita seu movimento em
direção aos seus objetivos. Para a maior parte das empresas, o objetivo principal é o
lucro presente e sua sustentabilidade no futuro. Existem dois tipos básicos de restrições:
físicas e não-físicas. As restrições físicas, na maior parte das vezes, estão relacionadas a
recursos: máquinas, equipamentos, veículos, instalações, sistemas etc. As restrições
não-físicas podem ser a demanda por um produto, um procedimento corporativo ou
mesmo características culturais em uma corporação que sejam inibitórias de processos
de mudança.
Dimensões Centrais
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Ao se completar o Plano de Melhorias, deve-se analisar ação por ação até que se chegue
à identificação daquela que assumirá caráter prioritário.
Ao longo da Jornada ALI Rural, quatro ações prioritárias serão escolhidas para efeito de
monitoramento. Cada uma delas vinculada a uma dimensão central:
Melhoria dos Processos Produtivos; Controles Gerenciais; Marketing e Vendas; e
Redução de Custos
Conceituação
47
PDCA. Porém, só na década de 50 ele foi popularizado em todo mundo pelo, também
americano, professor William Edwards Deming, conhecido por dedicar-se às melhorias
dos processos produtivos dos EUA durante a segunda guerra mundial e por ter o título
de guru do gerenciamento de qualidade.
Por mais que a teoria determine quatro fases para o Ciclo PDCA, isso não significa que
elas aconteçam linearmente. Na verdade, essa divisão serve apenas de ilustração para
que possamos entender como o processo de melhoria contínua acontece. Confira uma
a uma:
Planejar (Plan)
Mas antes de tudo, é imprescindível que o gestor saiba como realizar um planejamento
de projeto. Ele deve ter conhecimento sobre diversos modelos de planejamento para
realizar uma avaliação e, só então, selecionar o mais adequado e assertivo para o projeto
em questão.
É ainda no planejamento que você determina qual será a metodologia de trabalho usada
para encontrar a solução de tal questão, assim como é também nessa etapa que se dá
o desenvolvimento do plano de ação, isto é, o encadeamento de ações necessárias para
que o objetivo seja cumprido.
Fazer (Do)
Após identificar todos os problemas e traçar as metas que devem ser alcançadas, é hora
de fazer acontecer. Nessa fase, o plano de ação é colocado em prática segundo o que
foi planejado, cuidando para que não haja nenhum tipo de desvio pelo meio do
caminho. Se não for possível executar o planejado, será preciso voltar à fase anterior e
verificar os motivos de o planejamento ter falhado. Já se a iniciativa for executada
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conforme o previsto, deve-se partir para a próxima fase, encarando a análise dos
resultados.
Checar (Check)
Para essa fase, é de suma importância que haja o suporte de uma metodologia
estatística. Assim, é possível evitar erros e poupar tempo e recursos. A análise realizada
na fase “checar” mostrará se os resultados estão de acordo com o que foi previamente
planejado ou se é necessário ajustar o caminho.
Agir (Act)
Em caso de todas as metas terem sido atingidas, esta é a fase em que se adota o plano
aplicado como padrão. Caso algo não tenha saído como planejado, é hora de agir
corretivamente sobre os pontos que impossibilitaram o alcance de todas as metas
estipuladas.
Com a análise de dados completa, é preciso passar para a realização dos ajustes
necessários, corrigindo falhas, implantando melhorias imediatas e fazendo com que o
Ciclo PDCA seja reiniciado, visando aprimorar ainda mais o trabalho da equipe.
Muitas pessoas já fazem o uso dos passos do Ciclo PDCA mesmo sem ter o conhecimento
da ferramenta. Provavelmente você já tenha executado pelo menos algumas das fases
de maneira intuitiva. Porém, o conhecimento teórico e mais aprofundado da
metodologia irá possibilitar que você e sua equipe aproveitem ao máximo dos
benefícios.
Com o pensamento de que é sempre possível melhorar, o Ciclo PDCA não prevê um fim
para sua execução. Assim, a cada ciclo concluído dá-se início a outro, sucessivamente,
até que seja possível encontrar um padrão mínimo de qualidade para atender às
expectativas do cliente e tornar a empresa cada vez mais eficiente em seus processos.
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Cada vez que o ciclo PDCA se repete para solucionar um problema ou obter melhoria
contínua, o próximo ciclo tende a ser mais complexo. O plano e as metas passam a ser
mais ousados e tudo fica mais difícil de aplicar. É necessário que toda a equipe seja bem
treinada e esteja preparada para alcançar objetivos ambiciosos.
Só é preciso tomar cuidado para não se ater a detalhes insignificantes, pois a demora
em uma fase qualquer do projeto pode impactar todas as demais. Então, defina um
padrão mínimo de qualidade e, quando atingi-lo, passe para a próxima etapa. Caso
futuramente surja a oportunidade de implementar alguma melhoria a mais, você pode
aproveitá-la em um novo projeto ou ainda sugerir ao cliente que faça a mudança, desde
que não haja impacto nos custos ou no prazo do projeto.
No Programa ALI Rural, o ciclo PDCA poderá ser utilizado de duas formas. A primeira
delas, no detalhamento do Ciclo de Produção Rural.
Por meio da investigação e questionamento das diversas etapas que integram o Ciclo de
Produção Rural, da cultura em análise, deve-se construir, na propriedade rural, esquema
assemelhado ao apresentado no diagrama. Os marcos temporais “antes”, “durante” e
“depois” devem ser preenchidos com a preocupação retratar da forma mais detalhada
possível cada etapa do ciclo de produtivo.
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clareza e precisão cirúrgicos. Na fase de análise crítica, deve-se verificar a eficácia das
ações, por exemplo, ao se inventariar o nível de contaminação na lavoura, fazendo-se
comparações entre a safra anterior e a atual. Na fase correspondente à ação corretiva
devem ser identificadas oportunidades de melhoria e de correção acerca das ações
implementadas. Por exemplo, antecipar a dispersão de agentes biológicos na lavoura.
A seguir são enumerados alguns desafios que podem ser abordados, mediante uso do
Ciclo PDCA:
Conceituação
A Espiral da inovação ALI Rural tem por propósito estimular a identificação de múltiplos
instrumentos e estratégias a serem adotadas pelo produtor rural, apoiado pelo bolsista
ALI, na proposição do Canvas Rural e do Plano de Melhorias aplicado à propriedade
rural.
No Programa ALI Rural, a Espiral da Inovação deve ser inspiradora e refletir reais
oportunidades de fortalecimento e de posicionamento estratégico do negócio rural no
mercado, ainda que certas iniciativas demandem tempo, amadurecimento e expressivo
investimento.
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Ciclos curtos de comercialização – Os circuitos curtos de comercialização ou cadeias
agroalimentares curtas são uma forma de comercialização da produção local de
alimentos mediante pequenos deslocamentos entre centros de produção e centros de
consumo. Além da renda obtida pelos produtores familiares com
a comercialização direta dos produtos, também pode-se destacar a socialização entre
os atores envolvidos
https://www.fao.org/in-action/programa-brasil-fao/
Market Place – O market place está associado a um conceito mais coletivo de vendas
online. Nessa plataforma, diferentes lojas podem anunciar seus produtos, oferecendo-
se ao cliente um leque de opções. Portanto, trata-se de uma rede cujos vendedores
podem fazer suas ofertas dentro do mesmo site
Fonte: Wikipédia
Economia circular – é um sistema econômico que utiliza uma abordagem sistêmica para
manter o fluxo circular dos recursos, por meio da adição, retenção e regeneração de seu
valor, contribuindo para o desenvolvimento sustentável. Fonte:
https://www.portaldaindustria.com.br/industria-de-a-z/economia-circular/
Empretec Rural – metodologia da Organização das Nações Unidas (ONU), que enfatiza
o comportamento do empreendedor rural na busca por novas oportunidades de
negócios de forma arrojada e inovadora.
52
Indicação Geográfica – O registro de Indicação Geográfica (IG) é conferido a produtos
ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação,
valor intrínseco e identidade própria, além de os distinguir em relação aos seus similares
disponíveis no mercado. São produtos que apresentam uma qualidade única em função
de recursos naturais como solo, vegetação, clima e saber fazer (know-how ou savoir-
faire)
Fonte:www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/sustentabilidade/indicacaogeografica/
Gestão do solo – conjunto de técnicas que visam a preservação do solo por meio de
ações que visem o rodízio de culturas, a diminuição do uso de agrotóxicos e a
conservação de nutrientes e agentes biológicos que evitem a erosão e o
empobrecimento do solo.
53
A agricultura para ser considerada sustentável deve garantir, às gerações futuras, a
capacidade de suprir as necessidades de produção e qualidade de vida no planeta
https://meiosustentavel.com.br/agricultura-sustentavel/
Energias Limpas – Fontes de energia limpa são basicamente aquelas que não poluem o
meio ambiente durante a sua geração e consumo ou que liberam quantidades muito
pequenas de resíduos. São de suma importância para proteger o meio ambiente e
garantir a qualidade de vida, uma vez que não geram gases que provocam o efeito
estufa, evitando entre outros fatores o aumento do aquecimento global
https://www.furnas.com.br/energialimpa/?culture=pt
54
federais, valores financeiros de caráter suplementar efetuados em 10 parcelas mensais
(de fevereiro a novembro) para a cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de
matriculados em cada rede de ensino
Fonte: https://www.fnde.gov.br/programas/pnae
Selo Arte – O Selo Arte é um certificado que assegura que o produto alimentício de
origem animal foi elaborado de forma artesanal, com receita e processo que possuem
características tradicionais, regionais ou culturais.
https://www.gov.br/agricultura/pt-br/assuntos/producao-animal/selo-
arte/publicacoes/SELOARTEv2.pdf
Nichos (veganos, kosher, halal) – produtos de origem kosher, halal e veganos obedecem
a certos padrões produtivos e de procedência. A certificação Kosher tem como base as
leis da religião judaica. No caso da certificação halal, os alimentos precisam ser
processados sob orientação da lei islâmica. E o selo vegano garante que não houve
contato ou integração aos produtos de nenhum componente de origem animal.
https://www.agrolink.com.br/noticias/entenda-a-diferenca-entre-kosher--halal-e-
vegan_448404.html
55
Bem-estar animal – De modo geral, ‘bem-estar’ se refere à qualidade de vida de um
animal – se ele tem boa saúde, se suas condições física e psicológica são adequadas, e
se pode expressar seu comportamento natural.
https://www.worldanimalprotection.org.br/blogs/entenda-o-que-e-bem-estar-animal
56
57
58
9. ECOSSISTEMA DE INOVAÇÃO RURAL
Conceituação
59
Secretaria Municipal da Agricultura – cursos, campanhas de vacinação, certificações,
compras governamentais, programas de abastecimento social, eventos e legislação.
Conceituação
60
Aplicação no Programa ALI Rural
No Programa ALI Rural, o Diagrama de Espinha de Peixe pode ser aplicado identificando-
se desafios ou problemas, preferencialmente, de média a alta complexidade, a exemplo
do apresentado a seguir:
Método
• Manejo inadequado do rebanho
• Excesso de esforço das vacas para se alimentarem
• Procedimentos operacionais não padronizados
• Baixo numero de ordenhas
• Ausência de rotina para recuperação dos animais
• Baixa ingestão de água pelos animais
Mão de obra
• Erros de manejo
• Necessidade de treinamento dos cuidadores
• Dificuldade de entendimento dos procedimentos
• Rotatividade de pessoal
Material
• Alimentação pobre em nutrientes
• Ração não balanceada
• Água contaminada
• Validade de vacina expirada
Máquina / instalações
• Higiene inadequada de currais e estábulos
• Subutilização de instalações
• Não aplicação de práticas de bem-estar animal
61
• Ventilação inapropriada
Meio ambiente
• Capim e forragem secos
• Longo período de estiagem
• Calor excessivo para os animais
• Presença de carrapatos e parasitas
Medida
• Temperatura inadequada de armazenagem de vacinas
• Erros de registro da quantidade de leite ordenhada
• Erros de conversão de medidas
62
12 SOLUÇÕES DE PARCEIROS PARA O AGRONEGÓCIO
63
CONHECIMENTO HABILIDADES ATITUDES
uso de ferramentas
digitais
Técnicas de moderação de Orientação aos bolsistas Acompanhamento do
grupos quanto à adequada exercício das atividades
moderação de reuniões, dos bolsistas quanto à
oficinas e ações de adequada moderação de
diagnóstico, reuniões, oficinas e ações
implementação de planos de diagnóstico,
de ação e estímulo à implementação de planos
atuação em rede, dos de ação e estímulo à
produtores rurais e dos atuação em rede, dos
bolsistas, entre outras produtores rurais e dos
ações congêneres bolsistas, entre outras
ações congêneres
Selos e certificações Estímulo e oferta de Avaliação da atuação dos
aplicados a negócios rurais subsídios técnicos aos bolsistas quanto ao apoio
bolsistas para à implementação de selos
identificação de e certificações que
oportunidades de favoreçam a melhoria dos
agregação de valor a processos produtivos e o
produtos nas acesso à inovação e a
propriedades rurais mercados pelos
produtores rurais
Legislação aplicada a Realização de Orientação aos bolsistas
Pequenos Negócios Rurais apontamentos sobre quanto à necessidade de
oportunidades e ameaças cumprimento e usufruto
advindas da legislação da legislação vigente pelos
vigente aplicada aos produtores rurais
negócios rurais
Fundamentos da Gestão Orientação para Análise crítica dos
pela Qualidade e em elaboração e resultados gerados e das
Gestão Ambiental de desdobramento de planos melhorias e/ou ajustes
Empreendimentos Rurais de ação aplicados às referendados nos planos
propriedades rurais com de ação propostos
foco em aspectos de
produtividade e
sustentabilidade
Cadeias produtivas rurais Estímulo à identificação Avaliação de propostas de
de oportunidades de planos de negócio quanto
inserção de novos à viabilidade de
produtos, subprodutos e incorporação de novos
coprodutos às cadeias produtos e/ou
produtivas subprodutos aos
Análise de políticas empreendimentos rurais
publicas setoriais dos
64
CONHECIMENTO HABILIDADES ATITUDES
empreendimentos afetos Análise crítica dos
ao Programa ALI Rural apontamentos feitos pelos
bolsistas sobre propostas
de políticas públicas,
programas, projetos e
iniciativas de melhoria que
visem ao aumento da
competitividade setorial
atinentes aos segmentos e
territórios de atuação dos
bolsistas
Produção associada ao Fomento à identificação Análise crítica de
Turismo de potenciais conexões potenciais planos de ação
dos negócios rurais com o propostos para expansão
turismo rural e do faturamento e
agroecológico sustentabilidade dos
negócios rurais em
conexão com outros
segmentos econômicos
66
CONHECIMENTO HABILIDADES ATITUDES
(Produção Associada ao
Turismo)
Conceituação
67
redução de custos como indicador de resultado, deve-se, no Encontro 2, identificar os
itens de custos registrados naquele momento para a adequada comparação da evolução
desse elemento de análise no Encontro 10, ocasião em será apurado o Tf. Se a redução
de custos estiver associada a gastos com suplementação nutricional, deve-se apresentar
o percentual de redução registrado ao longo da implementação do programa,
acompanhado das devidas evidências coletadas.
Conceituação
As redes de cooperação são grupos de pessoas ou instituições que se ajudam
mutuamente pela troca informações, influências e aprendizado para atingirem o
objetivo de serem competitivas no mercado ou mais eficientes, sob o ponto vista
socioeconômico. Para que uma rede seja sustentável, deve haver prevalência da
cooperação sobre a competição. As redes de cooperação possuem diversos formatos e
modelos de atuação.
Uma rede empresarial deve ser dotada da capacidade de estabelecer uma teia, por meio
da qual ocorre a mobilização de pessoas físicas ou jurídicas, a partir da percepção de um
problema que rompe ou coloca em risco o equilíbrio da sociedade ou as perspectivas do
desenvolvimento sustentável local. As redes de estado são aquelas resultantes da
associação de órgãos da estrutura do estado, nas diversas instâncias, com organizações
não estatais devidamente autorizadas pela lei para a prestação de serviços públicos
descentralizados ou terceirizados.
68
Em um modelo de cooperação empresarial, a formação da rede deve ser
suficientemente fluída, representativa e coesa, de modo a permitir a troca de
informações e a manutenção dos processos de consulta e deliberação entre aqueles que
a integram. A forma de conexão em uma rede é decisiva para construção de um arranjo
social centrado na cooperação e no bem comum.
As figuras apresentadas demonstram que os pontos, que podem ser traduzidos como
pessoas ou instituições, permanecem nos mesmos lugares, o que muda é a forma de
ligação entre eles, portanto, a conectividade da rede.
69
Vendas conjuntas – a partir da promoção de feiras presenciais e virtuais que
congreguem diferentes produtores e contribuam para o aumento do alcance de
clientes.
70
Descrição da Natureza e Foco dos Encontros
Encontro 1 Individual
• Duração aproximada de 4h
• Semanas 1 a 4
Contexto
Objetivo
Descrição
Encontro 2 Individual
• Duração aproximada de 4h
71
• Semanas 5 a 8
Contexto
Objetivo
Descrição
Encontro 3 Individual
• Duração aproximada de 4h
• Semanas 09 a 12
Contexto
O Encontro Individual 3, devido à suposta variedade de ações propostas, deve ter como
foco a priorização de atividades e iniciativas que visem uma rápida transformação do
empreendimento rural. Nesta etapa, é importante ter ‘faro fino’ quanto à identificação
de ações que realmente possam alcançar o propósito de uma significativa
transformação da propriedade rural.
72
Objetivo
Descrição
Encontro 4 Coletivo
• Duração aproximada de 4h
• Semana 13
Contexto
Objetivo
Descrição
73
O ALI Rural, em articulação com o gestor local do Sebrae, atuará na composição de
proposta de programação do Encontro 4 – coletivo, tendo-se como referência as
seguintes atividades:
Encontro 5 Individual
• Duração aproximada de 4h
• Semanas 14 a 18
Contexto
Objetivo
O Encontro 5, de natureza Individual, tem por objetivo detalhar o escopo das ações e a
melhor integração com agentes externos, que possam contribuir para a execução do
plano de melhorias. Neste desdobramento, a revisitação à Espiral da Inovação Rural e
ao Ecossistema Rural são fundamentais no refinamento do foco do que foi proposto até
esta etapa de execução da jornada ALI. As oportunidades advindas do Encontro 4 de
natureza coletiva também devem ser avaliadas.
Descrição
74
3. Monitorar e ajustar ações em curso
Encontro 6 Individual
• Duração aproximada de 4h
• Semanas 19 a 22
Contexto
Objetivo
O Encontro 6, de natureza individual, tem por objetivo monitorar os efeitos das ações
propostas, correlacionando-os com objetivos finalísticos e indicadores referenciais do
programa ALI Rural.
Descrição
Encontro 7 Individual
• Duração aproximada de 4h
• Semanas 23 a 26
Contexto
75
O Encontro Individual 7 corresponde ao mais relevante entre aqueles destinados à fase
de aplicação da Jornada ALI Rural quanto ao monitoramento das ações propostas, pois,
à esta altura, presume-se que resultados significativos tenham sido registrados nas
propriedades rurais, por intermédio da implementação do Plano de Melhorias.
Objetivo
Descrição
Encontro 8 Individual
• Duração aproximada de 4h
• Semanas 27 a 30
Contexto
Objetivo
O Encontro 8, de natureza Individual, tem por objetivo avaliar a eficácia das ações
propostas, coletar indicadores intermediários de resultado e promover a análise crítica
das proposições feitas. Além disso, se dirige à proposição de novos produtos e
processos, conforme grau de maturidade alcançado pela empreendimento rural.
76
Descrição
Encontro 9 Coletivo
• Duração aproximada de 4h
• Semana 31
Contexto
Objetivo
Descrição
77
2. Apoiar o gestor local do Sebrae na organização da programação e na mobilização
dos produtores para participação no Encontro 9
Encontro 10 Individual
• Duração aproximada de 4h
• Sem 32 a 33
Contexto
Objetivo
O Encontro 10, de natureza Individual, tem por objetivo avaliar os resultados concretos
gerados pelo programa e a proposição de ações corretivas que visem à construção e
implementação de novo ciclo de aperfeiçoamento do negócio rural.
Descrição
78
4. Compor relatório final do projeto, com apontamentos sobre oportunidades de
continuidade das ações (fidelização de clientes), aspectos críticos da execução do
Programa ALI Rural e horizontes de aperfeiçoamento da metodologia
79
ANEXO 1 – GRÁFICO-RADAR DA INOVAÇÃO ALI RURAL
O Gráfico-radar da Inovação Rural encontra-se postado no ambiente de capacitação do Bolsista do Programa ALI Rural (Documento em
Excel)
As notas explicativas visam orientar a atuação do bolsista de inovação rural no processo de entrevista ao empresário. São referendadas
informações que contribuem para identificação do grau de maturidade alcançado pelo empreendimento rural em relação a cada um dos 21
temas de interesse retratados no Gráfico-Radar de Inovação ALI Rural.
Uma empresa no Nível 1, caminha sem norte em relação a seus custos operacionais. A ausência de indicadores
financeiros de desempenho faz com que gestores tomem decisões baseadas em achismos, sem analisar dados
concretos sobre a situação real do empreendimento. Em síntese, os empresários não têm como avaliar a
1
verdadeira performance do negócio sob o ponto de vista dos resultados gerados e, consequentemente, não
identificam pontos e necessidades de aperfeiçoamento acerca da redução de custos ou oportunidades de
fazerem novos investimentos.
Controles No Nível 2, ao se estabelecerem alguns indicadores de avaliação de desempenho, a empresa já demonstra
Financeiros preocupações em monitorar resultados financeiros para auxiliar os gestores no processo de tomada de
2 decisão. Porém, ao adotar de 1 a 2 indicadores com foco nas áreas financeira e/ou operacional, a iniciativa
não é suficiente para garantir ganhos em seus resultados de modo a melhorar, de forma significativa, a
produtividade do empreendimento rural.
Em uma empresa no Nível 3, que estabelece de 3 a 5 indicadores relativos às áreas financeira e/ou
3 operacional, pode-se observar que a empresa tem evoluído em suas práticas de gestão, buscando melhorar
sua capacidade de tomada de decisão. Mas, para garantir ganhos de produtividade continuada, a empresa
80
deve envolver outras áreas operacionais e gerenciais. É importante que os indicadores financeiros estejam
relacionados à performance geral do empreendimento e, a estrutura de indicadores, deve se estender a
todas as áreas e processos principais da empresa.
Uma empresa no Nível 4, que estabelece de 3 a 5 indicadores extensivos às áreas financeira, operacional e
de qualidade tende a apresentar diferenciais em práticas de gestão, de modo a permitir que possam ser
4
identificados pontos de melhoria e tomada de decisões mais acertadas, por parte dos gestores. O que cria
uma atmosfera favorável ao alcance de maior produtividade e competividade do empreendimento.
Uma empresa no Nível 5, chegou a uma condição de profissionalização de suas rotinas financeiras, de modo
a controlar com precisão custos fixos e variáveis, fluxo de caixa, lucratividade, rentabilidade e capacidade de
5
endividamento e de investimento. Ao atingir este patamar, as rotinas financeiras oferecem total segurança
ao processo decisório sobre o crescimento do estabelecimento rural.
No Nível 1, mesmo que a empresa colete dados e/ou tenha indicadores de desempenho, isso não é
1 suficiente para análises mais específicas. O uso e a interpretação de indicadores são eventuais e não
contribuem para a construção de uma cultura de monitoramento e avaliação de processos.
Em uma empresa no Nível 2, são realizadas, no máximo, 03 reuniões anuais para discutir indicadores-chaves
2 e resultados. Ter reuniões periódicas e analisar o desempenho geral do empreendimento, é essencial para
elevação da produtividade.
Em uma empresa no Nível 3, são realizadas até 04 reuniões anuais para discutir indicadores-chaves e
3 resultados. Ter reuniões periódicas e analisar, de forma crítica, o desempenho geral do empreendimento,
Monitoramento continuadamente, é essencial para elevação da produtividade.
Em uma empresa no Nível 4, as reuniões para discutir os indicadores-chave e os resultados são mensais.
4 Para que a empresa obtenha sucesso com as suas implementações, é essencial que seja feito o
acompanhamento desta performance de modo sistemático e contínuo.
Em uma empresa no Nível 5, as reuniões para discutir os indicadores-chaves e resultados são periódicas. O
desempenho é continuamente avaliado com base nos indicadores-chaves, tornando-se estas práticas
5 essenciais para elevação da produtividade e para o posicionamento estratégico do empreendimento no
mercado. Desde que possível, é recomendável que a empresa disponha de um quadro do gênero ‘Gestão à
Vista’, por exemplo.
81
No nível 1 a empresa não teve metas estabelecidas no último ano. A ausência de uma estratégia de
1 planejamento e da definição de objetivos e resultados finalísticos faz com que o empreendimento caminhe
sem rumo, em um comportamento intuitivo e empírico.
No Nível 2, as metas foram estabelecidas, mas a empresa não conseguiu cumpri-las e monitorá-las de forma
2
crítica. Não houve adequado esforço no alcance dos resultados almejados.
No Nível 3, a empresa atingiu suas metas, entretanto, não implementou ações para otimizar e/ou maximizar
resultados. É necessária a implementação de plano de ação com o objetivo de aumentar a produtividade,
3
antever cenários e atuar proativamente diante de potenciais ameaças e/ou oportunidades de crescimento
Estabelecimento
do negócio rural.
de Metas
No Nível 4, as metas foram atingidas e nesse caso a equipe realizou adequado esforço para otimizar os
resultados, com efeitos positivos sobre o aumento da produtividade. Para a empresa atingir o nível 4, foram
4
implementadas ações estratégicas que permitiram alcançar níveis mais elevados de cumprimento de metas
de forma contínua.
No Nível 5, o estabelecimento e acompanhamento de indicadores assume caráter sistêmico e continuado.
Neste patamar, a empresa estabelece metas claras, acompanhadas de estratégias que as tornem alcançáveis.
5
Reconhecimento, bonificações e premiações passam a ser elementos propulsores do processo de melhoria
contínua no empreendimento rural.
No nível 1, em geral, as listas de afazeres diários não são utilizadas. Os funcionários não sabem exatamente
1 quais tarefas têm a fazer. Há perdas evidentes de matérias-primas e/ou de retrabalho e baixa produtividade
nas operações.
No Nível 2, o produtor rural tem domínio aparente de suas operações, mas há evidente potencial para
melhoria de processos pré-operacionais, de preparação para a nova safra, de manejo, colheita, estocagem,
Operação e 2 comercialização e operações acessórias ao fluxo de produção. Há perdas de matérias-primas e/ou de
Procedimentos retrabalho e baixa produtividade nas operações em níveis significativos com reflexos negativos sobre a
lucratividade do empreendimento.
No Nível 3, o produtor rural tem domínio de suas operações, mas há razoável potencial para melhoria de
3 processos pré-operacionais, de preparação para a nova safra, de manejo, colheita, estocagem,
comercialização e operações acessórias ao fluxo de produção. Há perdas moderadas de matérias-primas
82
e/ou de retrabalho e baixa produtividade nas operações em escala aceitável, mas, ainda assim, com reflexos
negativos sobre a lucratividade do empreendimento.
No Nível 4, o produtor rural tem domínio de suas operações e as listas de afazeres são registradas e aplicadas
de forma regular, inclusive para identificação de oportunidades de melhoria de processos pré-operacionais,
de preparação para a nova safra, de manejo, colheita, estocagem, comercialização e operações acessórias ao
4
fluxo de produção. Há perdas de matérias-primas e/ou de retrabalho nas operações, mas que são
monitoradas e registradas ainda que de forma não sistemática. Há, de modo evidente, uma cultura de
controle de processos em construção e aperfeiçoamento.
No nível 5, o produtor rural tem domínio pleno de suas operações e as listas de afazeres são registradas e
aplicadas de forma constante, inclusive para identificação de oportunidades de melhoria de processos pré-
operacionais, de preparação para a nova safra, de manejo, colheita, estocagem, comercialização e operações
5
acessórias ao fluxo de produção. Perdas de matérias-primas e/ou de retrabalho nas operações, são eventuais
e, quando ocorrem, são monitoradas e registradas formalmente e de modo sistemático. A empresa, ao
alcançar este nível, exibe uma sólida cultura de controle de processos.
No nível 1, os processos produtivos encontram-se pouco estruturados e não se adotam metodologias que
influenciem o comportamento das pessoas no aumento da produtividade. Em geral, ainda não são feitas, em
escala significativa, mudanças para corrigir problemas. Deve-se observar como são tratados na empresa rural
1 problemas como quebra de safra, retrabalho, manutenção não programada de equipamentos e instalações,
operações de manejo, colheita e estocagem da produção, e demais questões que suscitem reclamações de
clientes e ou perdas de matérias-primas, insumos e produtos. Meio ambiente e segurança do trabalho também
Resolução de
devem ser objeto desta análise.
Problemas
No Nível 2, os processos ainda não têm relação direta com a produtividade, e não se adotam metodologias
que influenciem no comportamento das pessoas para melhoria deste indicador de desempenho. No Nível 2,
as empresas já conhecem os processos que agregam valor ao negócio, mas ainda não utilizam ferramentas
2
para avaliá-los. A empresa realiza, de forma insipiente, esforços, por intermédio de direcionadores de
eficiência, contudo não alcança resultados mensuráveis. Deve-se observar como são tratados pela empresa
problemas como quebra de safra, retrabalho, manutenção não programada de equipamentos e instalações,
83
operações de manejo, colheita e estocagem da produção, gestão do solo, bem-estar animal, práticas
sustentáveis de produção e demais questões que suscitem reclamações de clientes e ou perdas de matérias-
primas, insumos e produtos. Meio ambiente e segurança do trabalho também devem ser objeto desta
análise.
No Nível 3, os processos têm relação direta com a produtividade, a empresa está utilizando indicadores para
monitorar e melhorar os processos, entretanto, ou os indicadores não são adequados ou não é possível
mensurar os processos existentes. A empresa deve adequar os indicadores ou implementar outros que sejam
mais adequados com o objetivo de alcançar melhores resultados e aumentar a eficiência. Deve-se observar
3 como são tratados pela empresa problemas como quebra de safra, retrabalho, manutenção não programada
de equipamentos e instalações, operações de manejo, colheita e estocagem da produção, gestão do solo,
bem-estar animal, práticas sustentáveis de produção e demais questões que suscitem reclamações de
clientes e ou perdas de matérias-primas, insumos e produtos. Meio ambiente e segurança do trabalho
também devem ser objeto desta análise.
No Nível 4, os processos têm relação direta com a produtividade, a empresa está utilizando indicadores para
monitorar e melhorar os processos. A empresa adota práticas de monitoramento e melhoria para aumentar
a eficiência e obter melhores resultados, mas esses processos só são atualizados de forma reativa. Deve-se
observar como são tratados pela empresa problemas como quebra de safra, retrabalho, manutenção não
4
programada de equipamentos e instalações, operações de manejo, colheita e estocagem da produção,
gestão do solo, bem-estar animal, práticas sustentáveis de produção e demais questões que suscitem
reclamações de clientes e ou perdas de matérias-primas, insumos e produtos. Meio ambiente e segurança do
trabalho também devem ser objeto desta análise.
No nível 5, a empresa monitora suas operações por intermédio de indicadores confiáveis e precisos, o que
permite identificar oportunidades evidentes de incorporação de elementos de inovação em seus processos e
produtos. A empresa exibe projetos com foco em inovação de processos/produtos e estabelece melhorias com
5 esse enfoque. Em geral, define melhorias contínuas com base na inovação por processos. Deve-se observar
como são tratados na empresa problemas como quebra de safra, retrabalho, manutenção não programada de
equipamentos e instalações, operações de manejo, colheita e estocagem da produção, gestão do solo, bem-
estar animal, práticas sustentáveis de produção e demais questões que suscitem reclamações de clientes e ou
84
perdas de matérias-primas, insumos e produtos. Meio ambiente e segurança do trabalho também devem ser
objeto desta análise.
No nível 1, a empresa não trabalha com recompensas ou premiações por desempenho, além da tradicional
comissão por vendas e ou produtividade. Não existe o objetivo de desenvolverem mecanismos para estimular
seus colaboradores, o que a deixa refém dos resultados básicos provenientes das suas operações. Deve-se
observar como o tema melhoria contínua é abordado no empreendimento em relação a aspectos como
1
aumento de safra, melhoria operacional, manutenções preventivas e preditivas de equipamentos e
instalações, otimização de operações de manejo, colheita e estocagem da produção, e demais questões que
suscitem possibilidades de aumento dos níveis de satisfação de clientes e ganhos de mercado e produtividade.
Meio ambiente, segurança do trabalho e gestão da qualidade também devem ser objeto desta análise.
No Nível 2, a empresa adota práticas de pagamento de recompensas ou premiações, mas a análise do
desempenho está apenas baseada em resultados do negócio como um todo, e só alguns funcionários
recebem o incentivo. Deve-se observar como o tema melhoria contínua é abordado no empreendimento em
relação a aspectos como aumento de safra, melhoria operacional, manutenções preventivas e preditivas de
Melhoria Contínua 2
equipamentos e instalações, otimização de operações de manejo, colheita e estocagem da produção, e
demais questões que suscitem possibilidades de aumento dos níveis de satisfação de clientes e ganhos de
mercado e produtividade. Meio ambiente, segurança do trabalho e gestão da qualidade também devem ser
objeto desta análise.
No Nível 3, a empresa adota práticas de pagamento de recompensas ou premiações baseadas nos resultados
do negócio como um todo e a maioria dos funcionários recebem, estimulando uma cultura colaborativa e
viabilizando o crescimento da empresa. Deve-se observar como o tema melhoria contínua é abordado no
empreendimento em relação a aspectos como aumento de safra, melhoria operacional, manutenções
3
preventivas e preditivas de equipamentos e instalações, otimização de operações de manejo, colheita e
estocagem da produção, e demais questões que suscitem possibilidades de aumento dos níveis de satisfação
de clientes, ganhos de mercado e produtividade. Meio ambiente, segurança do trabalho e gestão da
qualidade também devem ser objeto desta análise.
85
No Nível 4, a empresa adota práticas de pagamento de recompensas ou premiações baseadas nos resultados
do negócio como um todo e também estabelece ganhos complementares a partir de resultados específicos
conquistados pela equipe, criando um ambiente de incentivo e motivação para que todos sintam-se
estimulados a fazer o algo mais de forma colaborativa.
Deve-se observar como o tema melhoria contínua é abordado no empreendimento em relação a aspectos
4
como aumento de safra, melhoria operacional, manutenções preventivas e preditivas de equipamentos e
instalações, otimização de operações de manejo, colheita e estocagem da produção, e demais questões que
suscitem possibilidades de aumento dos níveis de satisfação de clientes e ganhos de mercado e
produtividade. Meio ambiente, segurança do trabalho e gestão da qualidade também devem ser objeto
desta análise.
No Nível 5, a empresa adota práticas de concessão de recompensas ou premiações baseadas nos resultados
do negócio como um todo, e também estabelece ganhos complementares, a partir de resultados específicos
conquistados pela equipe, mas também nos resultados individuais de cada funcionário. Dessa forma, um
ambiente de incentivo e motivação é estabelecido, com o objetivo de que todos sintam-se estimulados a
fazer o ‘algo mais’, pela empresa, de forma individual e coletiva. Deve-se observar como o tema melhoria
5
contínua é abordado no empreendimento em relação a aspectos como aumento de safra, melhoria
operacional, manutenções preventivas e preditivas de equipamentos e instalações, otimização de operações
de manejo, colheita e estocagem da produção, e demais questões que suscitem possibilidades de aumento
dos níveis de satisfação de clientes e ganhos de mercado e produtividade. Meio ambiente, segurança do
trabalho e gestão da qualidade também devem ser objeto desta análise.
No nível 1, a empresa não realiza nenhuma pesquisa de satisfação ou mesmo de observação em relação a
como tem se dado a experiência do cliente durante a interação com a empresa e uso de seus produtos e
1 serviços; portanto, não está focada em melhorar esta experiência. Embalagens, porcionamentos
Satisfação do diferenciados, valores nutricionais, logística, entre outras questões relativas a ganhos de mercado e
Cliente encantamento dos clientes, devem ser observadas.
No Nível 2 a empresa, não utiliza ferramentas e nem possui um processo especializado para analisar como
2 está sendo a experiência do cliente. Entretanto, eventualmente realiza essa análise de maneira informal,
como por exemplo, a partir de interações com os clientes quando estão comprando ou utilizando o produto.
86
Embalagens, porcionamentos diferenciados, valores nutricionais, logística entre outras questões relativas a
ganhos de mercado e encantamento dos clientes, devem ser observadas.
No Nível 3 a empresa está implementando ou já definiu um processo para aprimorar a experiência do cliente
com o objetivo de melhorá-la e identificar oportunidades para inovar. No entanto, ainda não está utilizando
os resultados da análise para aprimorar esta experiência. Neste nível, a empresa já sentiu a necessidade de
3
analisar como está sendo a experiência do cliente para tornar possível a identificação os pontos de melhoria.
Embalagens, porcionamentos diferenciados, valores nutricionais, logística entre outras questões relativas a
ganhos de mercado e encantamento dos clientes, devem ser observadas.
No Nível 4, há preocupações em entender como tem sido a experiência do cliente em todas as fases de
contato com a empresa e também durante o uso de seus produtos e serviços. Para tanto, são utilizadas
pesquisas e observação para monitorar processos e para coleta de informações. Contudo, esta atuação não é
4 sistemática e, portanto, os impactos sobre a proposição de melhorias e inovações ainda pode assumir
patamar de maior destaque no empreendimento. Embalagens, porcionamentos diferenciados, valores
nutricionais, logística entre outras questões relativas a ganhos de mercado e encantamento dos clientes,
devem ser observadas.
No Nível 5 há preocupações evidentes e constantes em entender como tem sido a experiência do cliente em
todas as fases de contato com a empresa e também durante o uso de seus produtos e serviços. Para tanto,
são utilizadas pesquisas e observação para monitorar processos e para coleta de informações. Esta atuação
5 assume caráter sistêmico e, portanto, os impactos sobre a proposição de melhorias e inovações tem forte
impacto nos níveis de satisfação e fidelização de cliente. Embalagens, porcionamentos diferenciados, valores
nutricionais, logística entre outras questões relativas a ganhos de mercado e encantamento dos clientes,
devem ser observadas.
No nível 1, a empresa costuma definir preço de forma empírica baseado no que acha que cada cliente pode
1
Formação de pagar ou referência de mercado, sem levar em conta os custos e os preços da concorrência.
Preços No nível 2, a empresa define o preço principalmente baseado nos preços dos concorrentes, sem levar muito
2
em conta os custos de produção.
87
No nível 3, a empresa em geral, define o preço levando-se em conta o preço de fornecedores e do custo de
3
produção e aplica uma margem de lucro, em conformidade com referências de mercado.
No nível 4, o preço é definido levando-se em consideração todos os custos operacionais, de produção e
4 comercialização. A isto é acrescido o lucro, mas sem muita segurança se o percentual escolhido é realmente
o mais adequado para formação final do preço de venda.
No nível 5, o preço é baseado no levantamento preciso dos custos operacionais, de produção e
comercialização, levando-se em consideração os preços dos concorrentes e a percepção de valor dos
5
clientes. A margem de lucro gera superávit financeiro para empresa e os preços praticados permitem levar o
empreendimento a um modelo de crescimento sustentável.
No nível 1, a empresa não fez divulgação de seus produtos nos últimos seis meses, por acomodação,
1 desconhecimento, baixa percepção de valor sobre investimento em publicidade ou indisponibilidade de
caixa.
No nível 2, a empresa promove ações esporádicas de divulgação, mas não tem planejamento específico para
2 isso. Uma melhoria, a ser instituída, pode ser a revisão da forma de comunicação com os atuais clientes, de
modo a aumentar sua presença no mercado.
No nível 3, a empresa faz divulgação, apresenta modelo de planejamento específico para isso, ainda que de
natureza informa, mas não tem indicadores para medir se os esforços feitos produziram resultados. Não há,
3
portanto, uma clara evidência se estas iniciativas oferecem contribuições à melhoria do posicionamento do
Publicidade empreendimento rural no mercado.
No nível 4, a empresa faz divulgação, tem o planejamento específico e indicadores para medir se os esforços
deram resultado. Porém, os indicadores mostram que os esforços de divulgação não apresentam o retorno
4
financeiro esperado sendo necessário que a empresa invista em novas estratégias de divulgação e utilize-se
de ferramentas de marketing e publicidade para ampliar sua presença no mercado.
No nível 5, a empresa faz divulgações, tem planejamento específico com indicadores confiáveis para medir se
os esforços empreendidos deram resultado. Neste nível, a empresa tem, de maneira evidente, conseguido
5 ampliar sua presença no mercado, de forma inovadora e com resultados efetivos no aumento de vendas e
fortalecimento de sua marca. Ferramentas como Sistema de Relacionamento com Cliente (CRM), Google
Analitycs e outras do gênero são dotadas na gestão dessa área de negócio no empreendimento rural.
88
No nível 1, a empresa não utiliza nenhum software para monitorar as operações e finanças. Dessa forma,
1 possui pouco controle ou controle impreciso sobre as finanças da empresa e a respeito da eficiência das
operações.
No nível 2, a empresa utiliza softwares essencialmente para cumprir com as obrigações legais (emitir nota
fiscal, por exemplo), entretanto não utiliza softwares para gerenciar demais áreas da empresa. Dessa forma,
2
a empresa não possui conhecimento preciso sobre suas informações financeiras e as relativas à eficiência
operacional.
No nível 3, a empresa utiliza softwares não apenas para cumprir com as obrigações legais, mas também para
fazer gestão do dia-a-dia empresarial (controle de estoque, gestão de fluxo de caixa, gestão de reservas,
3
registro de vendas, etc). O empresário possui algum conhecimento sobre as informações financeiras e
Informatização operacionais do empreendimento, mas geralmente não sabe o que fazer com elas.
No nível 4, a empresa além das obrigações legais e da gestão do dia-a-dia, utiliza softwares para visualizar,
por meio de painéis de indicadores e relatórios, oportunidades de melhoria e para auxiliar na tomada de
4
decisão. O empresário entende a necessidade de estar em constante evolução e utiliza as informações
gerenciais como referência para definir as estratégias de melhoria em seu empreendimento.
No nível 5, a empresa, além do cumprimento de obrigações legais, da gestão do dia-a-dia do empreendimento
e do uso de painéis de indicadores e relatórios, utiliza softwares para fazer uma melhor gestão do
relacionamento os clientes e fornecedores. Ao atingir este nível de automatização, a gestão na empresa
5
alcança maior eficiência operacional, mais facilidade na identificação de pontos de melhoria, melhor
conhecimento das informações financeiras, de estoque, de vendas e relativas a satisfação dos clientes e ao
processo decisório interno.
No nível 1, a empresa não possui e/ou não expandiu seus pontos de presença digital nos últimos anos e não
realiza esforços para fazê-lo. A empresa não investe em redes sociais e internet, pode também estar satisfeita
Redes Sociais 1 com atual situação e/ou não acredita nas redes sociais e por isso não se utiliza destas estratégias em seu dia a
dia. Uma empresa no nível 1, geralmente, tem atuação apenas local. Deve-se atentar para o fato de a empresa
se utilizar ou não do whatsapp como canal de vendas.
89
No nível 2, a empresa está nas redes sociais e na internet, mas não se utiliza muito ativamente destes
2 artifícios para divulgar serviços ou se comunicar com clientes. Sua presença digital pode ser considerada
insipiente e não apresenta efeitos significativos sobre o aumento de vendas.
No nível 3, a empresa está nas redes sociais e na internet e utiliza ativamente para divulgar produtos e
serviços além de interagir com clientes. Uma forma de melhoria a ser proposta pode ser a criação de website
3 novo com funcionalidades inovadoras ou novos serviços adicionados aos pontos de presença atuais.
Importante observar se as inovações realizadas representam um diferencial em relação a outras empresas,
se foram percebidas e valorizadas pelos clientes e se resultaram em aumento das vendas.
No nível 4, a empresa já realiza esforços para ampliar sua presença digital no mercado. Atua em redes sociais
e na internet, utilizando-se ativamente destes canais para divulgar produtos e serviços, além de interagir
4 com clientes. Além disso, usa ferramentas pagas de impulsionamento (Google Adwords, anúncios pagos no
Facebook ou Instagram, Whatsapp, Tik Tok, por exemplo). Importante observar o retorno das ações
realizadas e avaliar o impacto destas inciativas nas vendas.
No nível 5, a empresa se apresenta ao mercado por meio de múltiplos canais digitais utilizando-se ativamente
destas estratégias para divulgar produtos, serviços e interagir com clientes. Possui site, loja virtual e encontra-
se conectada a algum ecossistema comercial do gênero marketplace. Além disso, usa ferramentas pagas de
5
impulsionamento (Google Adwords, anúncios no Facebook, Instagram, Whatsapp, Tik Tok, por exemplo) e
vende produtos e serviços online. Neste nível, a empresa tem, de fato, conseguido ampliar sua presença digital
de forma inovadora e com resultados efetivos no aumento de vendas e fortalecimento de sua marca.
No nível 1, a empresa não tem conta corrente de pessoa jurídica nem máquina de cartões (crédito e débito),
pagamento por link ou via PIX. Aceita apenas a moeda corrente como forma de pagamento, e, assim,
1 enfrenta restrições ao processo de impulsionamento de vendas, uma vez que dispor de diferentes meios de
pagamento como por exemplo, cartão de crédito, débito, link e PIX têm se tornado exigências naturais dos
Meios de clientes.
Pagamentos
No nível 2, a empresa tem apenas um dos dois (conta corrente de pessoa jurídica ou máquina de cartão) e,
2 eventualmente, PIX. E pagamento por link. Não sebe exatamente quanto paga em taxas e outros custos.
Uma empresa que não possui uma máquina de cartão, mas possui conta corrente de pessoa jurídica pode
limitar suas vendas uma vez que possivelmente só aceita a moeda corrente como forma de pagamento ou
90
utiliza a máquina de outro estabelecimento para processar a compra, possivelmente, com ônus sobre o custo
final da operação. Se não possui conta jurídica, é provável que confunda os gastos da empresa com os gastos
pessoais o que pode comprometer o fluxo de caixa da empresa.
No nível 3, a empresa tem conta corrente de pessoa jurídica, máquina de cartão e recebimento via PIX e/ou
pagamento por link. Não sabe exatamente quanto paga em taxas e outros custos da conta corrente e
3
máquina de cartão. Nesse caso, a empresa não tem controle efetivo dos custos relativos as operações
financeiras e pode até obter prejuízos por não possuir informações precisas para rateio de custos.
No nível 4, a empresa tem um dos dois (conta corrente de pessoa jurídica ou máquina de cartão) e
recebimento via PIX e link. Sabe exatamente quanto paga em taxas e outros custos. Entretanto, sem uma
conta corrente de pessoa jurídica o empreendedor pode facilmente confundir a conta da empresa com as
4
despesas pessoais, de modo a precarizar a gestão financeira do empreendimento. O uso de meios de
pagamento digitais está em alta, mas falta ainda ter melhor controle sobre os custos das operações e utilizar
estas facilidades como elemento de atratividade de clientes.
No nível 5, a empresa possui conta corrente de pessoa jurídica, máquina de cartão, recebimento via PIX e por
link. Sabe exatamente quanto paga em taxas de saque, emissão de boletos, transferências e outros custos da
conta corrente. Também estabelece controle sobre o que paga em taxas de crédito e débito, antecipação de
5
recebíveis, aluguel e outros custos com máquinas de cartões e com o uso de meios digitais de pagamento.
Dessa forma, gera atratividade e facilidades para os clientes, bem como administra de forma precisa custos
originários do processo de vendas.
No nível 1, a empresa não foi despertada para a possibilidade de se promoverem vendas em conjunto. Não
1 há nenhuma ação do gênero em andamento e também não há perspectivas concretas de que venha a fazê-lo
em um horizonte de curto prazo.
Vendas em
conjunto
2
No nível 2, a empresa se utiliza de forma esporádica da iniciativa de vendas em conjunto, sem, contudo,
adotar esta prática como um diferencial de atuação e de competitividade
91
No nível 3, a empresa ensaia os primeiros passos para adotar esta estratégia como um diferencial de rateio
3 de custos e acesso a novos clientes. Ações de cooperação e atuação em rede começam a figurar como uma
alavanca para o sucesso do negócio
No nível 4, a empresa passar a adotar, de forma constante, a estratégia de vendas em conjunto como um
4 diferencial de rateio de custos e acesso a novos clientes e mercados. Ações de cooperação e atuação em
rede passam a representar um agente relevante para o sucesso do negócio. As vendas em conjunto estão a
caminho de se tornar uma prioridade dentro da estratégia do negócio.
No nível 5, a empresa reconhece a relevância das vendas em conjunto como um forte agente de acesso a
5 mercados, competitividade e atuação articulada com outros produtores rurais. As vendas em conjunto são
vistas como uma prioridade dentro da estratégia do negócio.
1
No nível 1, a empresa adota uma postura passiva em relação a captação e fidelização de clientes.
2 No nível 2, a empresa ensaia os primeiros passos em relação à captação e fidelização de clientes, por meio de
visitas e consultas a potenciais compradores. Estas ações são esporádicas e ainda carecem de
aperfeiçoamento técnico e sistematização.
No nível 3, a empresa adota visitas a clientes como uma prática regular e passa a se espelhar em iniciativas
3 de outros produtores rurais e de concorrentes como uma referência de atuação e melhoria de seu
Acesso a mercados
empreendimento em relação a acesso a novos mercados.
4
No nível 4, a empresa, além de interagir constantemente com clientes, investe em novas oportunidades de
vendas, tanto presenciais quanto pela internet e em eventos.
No nível 5, a empresa visita clientes e compradores com frequência, avalia criteriosamente novas
5 oportunidades de vendas pela internet (em diferentes canais de venda), de forma itinerante, na própria
empresa e por meio de vendedores e eventos. Também são avaliadas e implementadas melhorarias nos
92
produtos através, por exemplo, de mudanças no tamanho das porções, em embalagens, informações
nutricionais, por meio da obtenção de selos e certificados, etc.). Pesquisas de mercado são percebidas como
um agente de competividade e posicionamento estratégico do empreendimento.
O mercado de compras governamentais também é analisado quanto às possibilidades de fornecimento para
este segmento.
No nível 1, a empresa não realizou ações específicas para reduzir o consumo de energia nos últimos seis
1 meses. Nota-se a ausência de indicadores de desempenho e ações de gestão acerca deste tema no
empreendimento.
No nível 2, a empresa realizou ações específicas para reduzir o consumo de energia nos últimos seis meses,
2
mas não tem indicadores específicos para monitorar o consumo de forma a otimizar controles e resultados.
No nível 3, a empresa realiza ações específicas para reduzir o consumo de energia, tem indicadores para
3 monitorar os níveis de consumo, mas não estabelece planos e metas precisos para redução de desperdício,
Gestão de Energia devendo implementar um sistema de gerenciamento para otimizar resultados e controles.
No nível 4, a empresa realiza ações específicas para reduzir o consumo de energia nos últimos seis meses,
tem indicadores específicos para monitorar consumos, estabelece planos e metas para redução de
4
desperdício, mas não tem conseguido alcançá-las nos últimos meses, na dimensão projetada, devendo
implementar ações que contribuam para otimização dos resultados.
No Nível 5 a empresa busca resultados expressivos ao realizar ações específicas para reduzir consumo de
energia nos últimos seis meses, monitora indicadores específicos do consumo, estabelece metas para
5
redução de desperdício e tem alcançado resultados positivos nos últimos meses de modo a contribuir para
otimização de resultados, redução de custos e adoção de práticas sustentáveis de produção.
No nível 1, a empresa não realizou ações específicas para reduzir o consumo de água nos últimos seis meses.
1 Nota-se a ausência de indicadores de desempenho e ações de gestão acerca deste tema no
Gestão de Água empreendimento.
2 No nível 2, a empresa realizou ações específicas para reduzir o consumo de água nos últimos seis meses, mas
não tem indicadores específicos para monitorar o consumo de forma a otimizar controles e resultados.
93
No nível 3, a empresa realiza ações específicas para reduzir o consumo de água, tem indicadores para
3 monitorar esse consumo, mas não estabelece planos metas para redução de desperdício, devendo
implementar um sistema de gerenciamento para otimizar controles e resultados.
No nível 4, a empresa realiza ações específicas para reduzir o consumo de água nos últimos seis meses, tem
indicadores específicos para monitorar consumos, estabelece metas para redução de desperdício, mas não
4
tem conseguido alcançá-las nos últimos meses, na dimensão projetada, devendo implementar ações que
contribuam para otimização dos resultados
Uma empresa no Nível 5 teve resultados expressivos ao realizar ações específicas para reduzir consumo de
água nos últimos seis meses, monitorando indicadores específicos do consumo, estabelecendo metas para
5
redução de desperdício e alcançando resultados positivos nos últimos meses de modo a contribuir para
otimização de resultados, redução de custos e adoção de práticas sustentáveis de produção.
1 No nível 1, a empresa não realizou ações específicas para reduzir o desperdício nos últimos seis meses,
devendo adotar indicadores de desempenho para medir a eficácia das ações.
No nível 2, a empresa realizou ações específicas para reduzir o desperdício nos últimos seis meses, mas não
2
tem indicadores específicos para monitorar o consumo de forma otimizar os resultados.
No nível 3, a empresa realiza ações específicas para reduzir o desperdício, tem indicadores para monitorar
3 esse consumo, mas não estabelece metas para redução de desperdício, devendo implementar um sistema de
Redução de gerenciamento para otimizar os resultados.
Desperdício No nível 4, a empresa realiza ações específicas para reduzir o desperdício nos últimos seis meses, tem
indicadores específicos para monitorar consumos, estabelece metas para redução de desperdício, mas não
4
tem conseguido alcançá-las nos últimos meses devendo implementar ações que contribuam para otimização
dos resultados.
A empresa no Nível 5 obteve resultados expressivos ao realizar ações específicas para reduzir os desperdícios
nos últimos seis meses, monitora indicadores específicos do consumo, estabeleceu metas para redução de
5
desperdício e alcançou resultados positivos nos últimos meses, de modo a contribuir para otimização de sua
performance.
94
No nível 1, a empresa não foi despertada para a possibilidade de se promoverem compras em conjunto com
1 outros produtores rurais. Não há nenhuma ação do gênero em andamento e também não há perspectivas
concretas de que venha a fazê-lo em um horizonte de curto prazo.
No nível 2, a empresa se utiliza de forma esporádica da iniciativa de compras em conjunto e/ou da
2 negociação coletiva com fornecedores, sem, contudo, adotar esta prática como um diferencial de atuação e
de competitividade
No nível 3, a empresa ensaia os primeiros passos para adotar esta estratégia como um diferencial de redução
Compras em 3 de custos e melhoria do poder de barganha perante fornecedores e prestadores de serviços. Ações de
Conjunto cooperação e atuação em rede começam a figurar como uma alavanca para o sucesso do negócio
No nível 4, a empresa passar a adotar, de forma constante, a estratégia de compras em conjunto como um
diferencial de rateio de custos e acesso a novos clientes. Ações de cooperação e atuação em rede passam a
4
representar um agente relevante para o sucesso do negócio. As vendas em conjunto estão a caminho de se
tornar uma prioridade dentro da estratégia do negócio.
No nível 5, a empresa reconhece a relevância das vendas em conjunto como um forte agente de redução de
5 custos, de aumento de competitividade e atuação articulada com outros produtores rurais. As compras em
conjunto são vistas como uma prioridade dentro da estratégia do negócio.
1 Uma empresa no Nível 1 não faz esforços para inovar em seus processos e não utiliza indicadores para
verificar onde e como melhorar sua performance neste quesito. Sua forma de gerenciar custos dos processos
produtivos não passa por aperfeiçoamentos e melhorias há anos.
Uma empresa no Nível 2 não utiliza indicadores para verificação de sua performance neste quesito. No
Inovação de
entanto, apesar de não coletar e analisar indicadores, algumas alterações nos processos foram registradas
Processos de
2 nos últimos 2 anos. Uma empresa no nível 2, está mais focada em pequenas melhorias incrementais em seus
Produção
processos e neste nível ainda não tem implementado indicadores de custos e produtividade por não sentir
necessidade de fazê-lo.
No nível 3, a empresa está em processo de implementação de indicadores de custos e de produtividade.
3 Ainda não detém controle sobre todos os indicadores de interesse, mas utiliza algumas informações para
aperfeiçoar seus processos. A empresa neste nível identifica, embora não registre com precisão o quanto
95
evoluiu nos últimos 2 anos em redução de custos e aumento de produtividade e implementou pelo menos 1
inovação significativa em seus processos nos últimos 2 anos
No nível 4, a empresa produz esforços significativos para reinventar seus processos de produção,
distribuição, vendas e atendimento. Além disso, acompanha e analisa indicadores de custos e processos. A
empresa neste nível identifica e registra o quanto evoluiu nos últimos 2 anos em redução de custos e
4
aumento de produtividade e implementou pelo menos 2 inovações significativas em seus processos nos
últimos 2 anos. A empresa no nível 4, demonstra ter evidentes preocupações com a inserção de inovação em
seus processos de produção.
O nível 5, a empresa possui esforços significativos de reinventar seus processos de produção, distribuição,
vendas e atendimento. Além disso, acompanha e analisa indicadores de custos e processos. A empresa neste
nível identifica e registra o quanto evoluiu no último ano em redução de custos e aumento de produtividade
e implementou pelo menos 1 inovação significativa em seus processos no último ano. A empresa no nível 5,
5
demonstra ter evidentes preocupações com a inserção de inovação em seus processos de produção e incentiva
múltiplas inciativas do gênero em variadas frentes de atuação. Ou seja, no nível 5, a empresa está questiona e
reinventa constantemente seus processos e isto se reflete no número de projetos e produtos lançado no
mercado, bem como em sua competitividade.
1 No nível 1, a empresa não apresentou novos produtos, serviços ou modelos de negócio inovadores aos
clientes com sucesso nos últimos dois anos.
Inovação em
Produtos e 2 No nível 2, a empresa apresenta pelo menos um novo produto, serviço ou modelo de negócio inovador
Serviços reconhecido e valorizado pelos clientes a cada dois anos.
3 No nível 3, a empresa apresenta pelo menos um novo produto, serviço ou modelo de negócio inovador
reconhecido e valorizado pelos clientes por ano.
96
4 No nível 4, a empresa apresenta pelo menos dois novos produtos, serviços ou modelo de negócio inovador
reconhecidos e valorizados pelos clientes por ano.
5 No nível 5, a empresa apresenta mais de dois novos produtos, serviços ou modelo de negócio inovador
reconhecidos e valorizados pelos clientes por ano.
Em uma empresa no Nível 1, novas ideias, em geral, vêm apenas dos donos. Os colaboradores não possuem
abertura para proposição de mudanças e inovações. Empresas no nível 1 estão muito focadas em fazer bem
1 feito os processos que já dominam e as pessoas não são estimuladas a propor coisas diferentes. Em alguns
casos, quando alguém propõe algo, se diz que aquilo já foi feito antes e não deu certo. A cultura do
empreendimento é, eminentemente, conservadora e as pessoas têm resistência ao novo.
Em uma empresa no Nível 2, ideias e inovações são propostas pelos colaboradores e, eventualmente,
acolhidas ou testadas. Há a clara tendência de se repetir aquilo que deu certo no passado ou aquilo que é
2
adotado por concorrentes. O tema inovação é tratado de forma esporádica, casual e não sistemática, mas,
ainda assim, há o embrião de uma cultura sobre este tema em construção no empreendimento.
Cultura da
Inovação
3
Em uma empresa no Nível 3, ideias e inovações são propostas pelos colaboradores e tendem a ser acolhidas
ou testadas. Há a clara inclinação, ainda que incipiente, de abertura ao novo. O tema inovação é tratado de
forma não sistemática, mas caminha para a construção de cultura sobre este tema no empreendimento.
Em uma empresa no Nível 4, ideias e inovações são propostas com regularidade por colaboradores e tendem
4 a ser acolhidas e testadas. Há ênfase e receptividade ao novo. O tema inovação é tratado de forma regular,
embora ainda careça de profissionalização e sistematização. A cultura de inovação no empreendimento
começa a ganhar forma.
97
Em uma empresa no Nível 5, ideias e inovações são propostas pelos colaboradores e tendem a ser acolhidas,
testadas e estimuladas. A receptividade ao ‘novo’ está no DNA do empreendimento. A criação e/ou melhor
aproveitamento de subprodutos e coprodutos são enfatizados na propriedade rural. A criação e incorporação
5
de novos modelos de negócios também é buscada em plena harmonia com as características inerentes ao
negócio rural. O tema inovação é tratado de forma sistemática e profissionalizada. Percebe-se haver a
consolidação de uma cultura de inovação no empreendimento.
98
99