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DE SEGUROS
REALIZAÇÃO
Escola de Negócios e Seguros
ORGANIZADOR/COORDENADOR/DIRETOR/COLABORADOR
Escola de Negócios e Seguros / Diretoria de Ensino Superior
Coordenadoria de Tecnologias de Ensino-Aprendizagem
ISBN nº 978-65-88030-16-5
RESUMO 31
2.1.1.1.1 Produto 6
2.1.1.1.2 Preço 6
SUMÁRIO
2.1.1.1.3 Promoção 7
RESUMO 26
SUMÁRIO
3. GESTÃO DA EQUIPE DE VENDAS 1
3.1 O PERFIL DO NOVO VENDEDOR 3
3.1.4.2 Habilidade 6
3.1.4.3 Atitude 7
RESUMO 20
SUMÁRIO
4. TRABALHANDO NA ÁREA DE SEGUROS 1
4.1 TRABALHANDO NA ÁREA DE SEGUROS COMO CORRETOR 2
RESUMO 19
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 20
APRESENTAÇÃO
GESTÃO COMERCIAL é uma das áreas funcionais mais importantes no
gerenciamento de uma organização. Ela é responsável pela execução de
tarefas no âmbito comercial na área de seguros, além de desempenhar
papel fundamental na oferta de produtos, no atendimento e no apoio às
áreas de vendas e de marketing.
E
m um cenário de constantes mudanças e com uma economia
globalizada, os novos empreendedores, e também as antigas mar-
cas conceituadas no mercado, se veem diante de novos desafios.
TÓPICOS
DESTA UNIDADE Para manter vivo o seu negócio frente aos concorrentes, os empreen-
dedores e empresários precisam estar, o tempo todo, focados nessas
mudanças.
1.1 CONCEITO DE GESTÃO
COMERCIAL
Assim, alguns itens não podem ser renegados, tais como: a gestão do
1.2 SETORES DA ECONOMIA negócio, as mudanças tecnológicas, as novas fronteiras de produção e
1.3 ANÁLISE DE CENÁRIOS distribuição, o relacionamento com mercados internos e externos, o for-
1.4 ANÁLISE SWOT talecimento da relação de confiabilidade com clientes e fornecedores.
1.5 AS CINCO Em meio a tudo isso, há ainda outras questões que devem ser consideradas:
FORÇAS DE PORTER
OBJETIVOS DA UNIDADE
⊲ Compreender os atuais conceitos mercadológicos.
⊲ Identificar e avaliar cenários de comercialização.
1.1 CONCEITO DE
GESTÃO COMERCIAL
Nesta unidade, apresentaremos conceitos que o ajudarão a compreen-
der a gestão comercial como uma atividade que deixou de ser física para
se transformar em mental e essencial para quem busca sucesso no mun-
do dos negócios.
É a forma original e mais básica que o ser humano tem de realizar trocas,
geralmente realizadas com o excedente de cada comunidade. Assim, o
habitante de uma vila pesqueira trocava peixes por um produto agrícola
de outra vila.
daquele grupo.
Historicamente, os elementos
mais utilizados no sistema do es-
cambo foram gado, sal, açúcar, novelos, meadas (quantidade de fio de
linha, seda, lã...) e tecidos, bem como peças de metal — em especial,
peças nos formatos de faca e chave, comuns na Ásia e na África.
SAIBA MAIS
Para entender melhor a história do comércio no mundo, você pode assistir à
série Mr. Selfridge e ao filme Fome de Poder:
Mr. Selfridge – em 1909, o audacioso americano Harry Selfridge abre uma
magnífica loja de departamentos em Londres.
Fome de Poder – depois de um encontro crucial com os irmãos McDonald,
o vendedor Ray Kroc resolve revolucionar a maneira de fazer e de vender
hambúrgueres.
1.1.4 O PROGRESSO E O
DESENVOLVIMENTO COMERCIAL
O comércio desempenhou um papel muito importante para o desenvolvi
mento das sociedades a partir da criação de novas tecnologias e técnicas e,
principalmente, por sua responsabilidade na implantação de infraestrutura,
tais como estradas, ferrovias, portos, pontes, visando facilitar o fluxo de
mercadorias em nível planetário, até resultar no processo de globalização.
⊲ Agricultura;
⊲ Mineração;
⊲ Pesca pecuária;
⊲ Extrativismo vegetal;
⊲ Caça.
⊲ Roupas;
⊲ Máquinas;
⊲ Automóveis;
⊲ Alimentos industrializados;
⊲ Eletrônicos.
⊲ Comércio;
⊲ Educação;
⊲ Saúde;
⊲ Telecomunicações;
⊲ Serviços de informática;
⊲ Serviços de transporte;
⊲ Serviços de limpeza;
⊲ Serviços bancários e de seguros.
⊲ Investigação;
⊲ Desenvolvimento;
⊲ Inovação.
Tradicionalmente, é considerado
como uma parte do setor terciá-
rio, mas sua importância, cada
vez mais crescente, tem feito com
que alguns autores destaquem o
seu diferencial com relação aos
demais setores.
informação, telecomunicações,
investigação científica e também
educação, consultoria e a indús-
tria da informação.
O surgimento e o crescimento da
atividade comercial estão direta-
mente relacionados ao surgimen-
to e ao grau de prosperidade das
próprias cidades, daí ser caracte-
rizada como uma atividade tipica-
Fonte: Shutterstock
mente urbana.
PROPRIEDADE
⊲ Independentes: pequena empresa, familiar com uma loja;
⊲ Redes: C&A e Carrefour, mais de uma loja, com uma só direção;
⊲ Franquias: McDonald’s, pagamento de royalties e uso de marca;
⊲ Departamento de alugados: lojas dentro de supermercados;
⊲ Sistemas verticais de marketing: indústrias com cadeias pró-
prias de fornecimento.
1.2.8 E-COMMERCE
E-commerce (comércio eletrônico) é o processo de comprar e vender
produtos e serviços pela internet ou por outro meio eletrônico, cujo prin-
cipal propósito é realizar negócios entre organizações e indivíduos.
FIQUE LIGADO
Esse ramo de e-commerce possui baixíssimo retorno financeiro e muitas
vezes é associado à pirataria e a crimes virtuais.
M-COMMERCE
Essa definição é relativamente nova e consiste em estabelecer uma
transação comercial com o uso de um dispositivo móvel (celular,
smartphone, tablet). Devido ao aumento de venda e de utilização
desses dispositivos, a consolidação desse tipo de comércio é uma
aposta para um futuro próximo;
S-COMMERCE
Essa versão do comércio eletrônico se preocupa com as redes so-
ciais como forma de atrair e fidelizar o cliente. É o e-commerce que
faz uso das principais qualidades de uma rede social: o relaciona-
mento entre pessoas e a divulgação de promoções;
T-COMMERCE
Essa modalidade de comércio eletrônico faz uso da TV digital como
meio de vender produtos para os telespectadores. O telespectador
pode, a qualquer momento, comprar o produto de um programa na
TV, seja por débito direto no cartão de crédito ou estabelecimento de
um contato direto com o vendedor.
CENÁRIO
Visão integrada do futuro que visa contribuir para a tomada de deci-
sões no presente;
ANÁLISE DE CENÁRIOS
Decisões coerentes de possíveis enquadramentos futuros do meio
envolvente.
⊲ Demografia;
⊲ Ciência e tecnologia;
⊲ Mercados;
⊲ Meio ambiente.
Por outro lado, Tarapanoff (2001) indica que a ideia da análise SWOT já
era utilizada há mais de 2.000 anos quando cita em uma epígrafe um
conselho de Sun Tzu: "Concentre-se nos pontos fortes, reconheça as fra-
quezas, agarre as oportunidades e proteja-se contra as ameaças" (SUN
TZU, 500 a.C.) Apesar de bastante divulgada e citada por autores, é difí-
cil encontrar uma literatura que aborde diretamente esse tema.
AJUDA ATRAPALHA
Forças Fraquezas
AMBIENTE INTERNO
S
Strenghts
F
W
Weaknesses
F
Oportunidades Ameaças
AMBIENTE EXTERNO
O
Opportunities
O
T
Threats
A
Fonte: (VENKI,2015).
AVALIAÇÃO
INTERNA
AVALIAÇÃO
EXTERNA
1.4.2 COMPREENDENDO
A ANÁLISE DE CADA UM DELES
1.4.2.1 ANÁLISE INTERNA
Com relação ao ambiente interno identificamos:
PONTOS FORTES
⊲ Vantagens internas da empresa em relação aos concorrentes;
⊲ Aspectos positivos internos que estão sob nosso controle;
⊲ Acesso a recursos, ou seja, o que sabemos fazer melhor do
que a concorrência.
PONTOS FRACOS
⊲ Desvantagens internas da empresa em relação aos concor-
rentes;
⊲ Aspectos negativos internos que estão sob nosso controle e
sobre os quais podemos planejar como objetivo de amenizá-
-los ou até mesmo eliminá-los.
OPORTUNIDADES
⊲ Aspectos positivos do ambiente externo com o potencial de
fazer crescer a vantagem competitiva da empresa;
⊲ Condições externas positivas, fora de nosso controle, mas que
deverão ser consideradas no nosso planejamento.
AMEAÇAS
⊲ Aspectos negativos do ambiente externo com potencial de
comprometer a vantagem competitiva da entidade.
⊲ Condições externas negativas, fora de nosso controle, mas
que deverão ser consideradas no nosso planejamento.
1.5 AS CINCO
FORÇAS DE PORTER
QUEM É MICHAEL PORTER?
Michael Eugene Porter (Ann Arbor, Michigan, 1947) é um pro-
fessor da Harvard Business School, com interesse nas áreas de
Administração e Economia. É autor de diversos livros sobre es-
tratégias de competitividade.
As empresas utilizam essas forças como orientação para servir aos seus
clientes e obter lucros. Uma mudança em qualquer uma das forças nor-
malmente requer uma nova pesquisa (análise) para reavaliar o mercado.
PODER DE
BARGANHA ENTRE
CONCORRENTES
PODER DE
BARGANHA ENTRE
CLIENTES
Fonte: <https://www.administracaoegestao.com.br/planejamento-estrategico/
modulo-ii-analise-da-situacao-atual/modelo-de-5-forcas-de-michael-porter/>
Com a ajuda dessas barreiras de entrada ficará muito difícil para o con-
corrente "roubar" os melhores clientes. Assim, caso o concorrente se es-
tabeleça no mercado, ele ficará com os “piores” clientes.
⊲ Relação preço/rendimento;
⊲ Nível de diferenciação do produto;
⊲ Poder de barganha do comprador;
⊲ Qualidade do produto.
RESUMO
Nesta unidade, vimos como tudo começou, isto é, como surgiu o comér-
cio e como ele se desenvolveu. Identificamos como se classificam as
empresas e como se identifica o porte de cada uma delas.