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Sistemas de custeio
UFCD_0584
344032 -Técnico/a de
Contabilidade
25 horas
UFCD
Sistema de custeio 0584
Índice
Objetivos e conteú dos...................................................................................................................................... 3
Introduçã o - Custos........................................................................................................................................... 3
Centros de custos....................................................................................................................................................... 28
Bibliografia netgrafia............................................................................................................................................... 30
OBJETIVOS
CONTEÚDOS
Introdução - Custos
O custo é o gasto económico que representa a produçã o de um produto ou a prestaçã o
de um serviço. Ao estabelecer o custo de produçã o, é possível determinar o preço de
venda ao pú blico do bem em questã o (o preço ao público é a soma do custo mais o
lucro).
Os especialistas afirmam que muitos empresá rios costumam estabelecer os seus preços
de venda com base nos preços da concorrência, sem antes determinar se estes chegam a
cobrir os seus pró prios custos. Por isso, negó cios em grande quantidade nã o prosperam
já que nã o obtêm a rentabilidade necessá ria para o seu funcionamento, o que reflete que
o cálculo dos custos é indispensável para uma correta gestão empresarial.
A análise dos custos empresariais permite conhecer o quê, onde, quando, em que
medida, como e a que se sujeitou, o que possibilita uma melhor administraçã o do futuro.
Por outras palavras, o custo corresponde ao esforço económico que se deve realizar
para realizar um objetivo operativo (o pagamento de salá rios, a compra de materiais, a
Nos dias de hoje, com a globalizaçã o dos mercados e a complexidade das organizaçõ es, a
Contabilidade de Gestã o tem um papel fundamental nas empresas, pois para além de
ser um instrumento muito importante na tomada de decisõ es, é também responsá vel
pela promoção do controlo das organizações.
Custos fixos
Custo fixo é aquele que nã o depende da quantidade de produto produzido, sendo, por
definiçã o constante para qualquer nível de produçã o, num determinado prazo
considerado. Resulta da existência dos fatores de produção fixos que constituem o
aparelho de produçã o.
Custos variáveis
Custo real
Diz-se que ocorre um custo real quando existe o sacrifício de um recurso que foi obtido
através da criaçã o de uma despesa junto a um fornecedor.
Custo atribuído
Esta classificaçã o distingue aqueles custos que têm um influência direta no mapa de
tesouraria daqueles que apenas se refletem a nível da realidade económica da
exploração.
Custo específico
Diz-se que um custo é específico quando respeita a uma atividade agrícola específica.
Custo não específico ou custo geral nã o pode ser associado a nenhuma atividade
agrícola específica.
Sempre que for possível, deve imputar-se um custo a algum dos centros de aná lise,
usando critérios de imputaçã o apoiados em observaçõ es reais. Este tipo de atuaçã o
altera os resultados obtidos em cada um dos centros de aná lise responsabilizando-os
por custos pelos quais nã o sã o responsá veis, induzindo o gestor em erro quanto à
viabilidade das atividades.
Os custos fixos industriais, como também os custos variá veis, sã o custos dos
produtos, só se tornam custos dos períodos à medida que a produçã o vai sendo vendida.
Quanto aos custos nã o industriais sã o sempre considerados custos dos períodos.
Apenas os custos variá veis industriais constituem custos dos produtos, pelo que
somente os custos de produçã o variá veis sã o considerados na avaliaçã o das existências
de produtos acabados;
Assim, o resultado do período nã o é igual nos dois sistemas de custeio, isto porque é
feita uma diferente valorização das existências finais em cada um dos sistemas. O que
diferencia os sistemas é o Custo Fixo Médio.
apurados pelo custeio total podem ser significativamente influenciados pelas variações
da produção.
SCT: Se a produçã o for menor, os custos podem ser mais altos derivado dos
custos(CF+CV) dos produtos que estavam nas EF do mês anterior.
A imputação pode ser feita por um ú nico critério global de reparticão para todos os
custos indiretos.
É aquele que utiliza todos os custos, sejam eles fixos ou variá veis diretas ou indiretas,
para apuraçã o do custo dos produtos. Esse método derivado da aplicaçã o dos princípios
fundamentais da contabilidade, sendo em Portugal, adotado pela legislaçã o comercial e
produzida. Os custos fixos podem ser encarados como necessá rio para empresa por si só
existir.
Esse método não vincula nenhum produto especifico a uma unidade de produçã o,
sã o sempre distribuídos aos produtos por meio de um critério de rá cio.
1) A exclusã o dos custos fixos indiretos para valoraçã o dos stocks causa a sua
subavaliaçã o, fere os princípios contá beis e altera o resultado do período.
2) Na pratica a separaçã o de custos fixos e variá veis nã o é tã o clara como parece, pois
existem custos semi-variá veis e semi-fixos, podendo o custeamento direto incorrer em
problemas semelhantes de identificaçã o dos elementos de custeio.
Custeio padrão:
Custeio marginal:
Esse método, ainda constitui novidade para muitos administradores de empresa do país.
Essa forma é o modo pelo quais todos os gastos despendidos por uma empresa, de
natureza variá vel, são alocados ao produto. Esse método propicia meios bastante
objetivos de se identificar os custos e a margem de contribuiçã o de cada produto
vendido, além de a administraçã o da empresa conhecer, de uma forma instantâ nea, os
seus custos estruturais fixos que estã o, de certa forma diretamente relacionados à
capacidade instantâ nea
Custeio ABC:
produtos para os clientes. Assim define (NAKAGAWA, 2001). O custeamento com base
em atividades é fundamentado no seguinte conceito: produtos consomem atividades,
atividades consomem recursos.
Custeio RKW:
Esse método de custeio, nã o é recomendado, nem muito utilizado, tem por procedimento
ratear e alocar aos custos unitários. Ele é considerado uma despesa operacional e
lançado pelo seu valor total na demonstração de resultados como gasto do período.
Custeio variável é o tipo de custeio que considera como custo de produção do período
apenas os custos incorridos. Os custos fixos, pelo fato de existirem mesmo que nã o haja
produçã o, nã o sã o considerados como custo de produçã o e sim como despesas, sendo
encerrados diretamente contra o resultado do período.
automatizados. As técnicas contá beis precisam ser adaptadas a essa nova realidade. Os
custos variáveis tornam-se menos relevantes diante do constante aumento das
despesas e custos fixos, periódicos e repetitivos. O facto é que as má quinas, os robô s,
os computadores estã o a ocupar cada vez mais espaços na produçã o e o controlo da
produçã o. A contabilidade de custos tem procurado encontrar novos conceitos, critérios
e modelos para ajudar a administraçã o das empresas a enfrentar desafios.
Esse custeio enfatiza a análise das despesas e custos variáveis de qualquer objeto de
custeio. As despesas e os custos variáveis sã o suscetíveis de maior controle por parte
de gestã o porque possuem unidades de medida operacionais e físicas que os governam.
Conclusão
Exemplo:
Custo anual de um trator = 1500 €
Horas realizadas pelo trator durante o ano = 500
Custo unitá rio do trator = 3 €/hora
Esta forma de cá lculo é utilizada para um custeio total. Quinhentas horas de trator por
ano está , no entanto, longe do má ximo potencial de utilizaçã o da má quina. Uma má quina
que nã o seja utilizada no seu má ximo potencial tem um custo unitá rio mais elevado do
que uma má quina que trabalhe mais horas. Ao dividir o custo anual pelas horas
trabalhadas o gestor está a fazer com a que as atividades sejam responsabilizadas pelo
mau aproveitamento do capital da exploração, uma vez que as atividades terã o que
cobrir um custo que se deve ao facto de o trator ser subaproveitado. O custeio racional
corrige este erro, atribuindo à s atividades apenas o custo de uma má quina no seu
má ximo aproveitamento e considerando como custo nã o específico as horas nã o
trabalhadas:
Custeio racional
O custo unitário racional de uma má quina com 10 anos de vida ú til e uma capacidade
de trabalho de 10 000 horas é realizado da seguinte forma:
Numero unidades de trabalho por ano = 10 000 horas /10 anos = 1000 horas/ano
Custo unitá rio racional unitá rio = 1500 €/1000 horas = 1,5 €/hora.
Se o trator só trabalhou 500 horas e nã o as mil que deveria ter trabalhado na sua
má xima utilizaçã o as atividades só serã o responsabilizadas pelo custo de quinhentas
horas com o trator na má xima utilizaçã o = 500 horas x 1.5 €/hora = 750 € e nã o pelos
custo anual total 1500 €. As restantes horas que o trator nã o trabalhou (500 horas =
7500 €) serã o consideradas como custos nã o específicos, uma vez que decorrem da
gestã o de equipamento feita pelo gestor e nã o da rentabilidade de uma determinada
atividade.
Por outro lado, a empresa que produz, em série, bens ou serviços padronizados deverá
adotar o sistema de acumulação de custos por processo.
Sistemas de custeio
Uma vez definido o sistema de acumulação de custos a ser utilizado pela empresa,
passa-se à escolha do sistema de custeio a ser adotado.
Os sistemas de custeio diferenciam-se entre si pela natureza dos dados contá beis
utilizados - histó ricos ou predeterminados.
O sistema de custeio baseado em custos históricos ou atuais pode ser definido como
um sistema no qual os custos são registados tais como ocorrem. Em consequência
disso, nesse sistema, os custos só sã o determinados apó s o término da produçã o do
produto ou da prestaçã o do serviço da empresa.
Sob esse sistema, o produto é debitado pelo custo atual do material usado, da mã o-de-
obra aplicada e por uma estimativa dos gastos gerais de fabricaçã o.
Dessa forma, o sistema de custo atual ou histó rico contém, no que respeita aos gastos
gerais de produçã o, um elemento do custo predeterminado.
Obviamente, o sistema baseado em custos histó ricos pode ser usado tanto num ambiente
de acumulaçã o de custos por ordem de produçã o como num ambiente de acumulaçã o de
custos por processo de fabricaçã o em série.
O custo histó rico pode nã o ser um custo típico, podendo, mesmo, em alguns casos,
ser qualificado como um custo acidental;
Devido ao prazo requerido para apuramento dos custos histó ricos e para
elaboraçã o dos demonstrativos neles baseados, a sua eficá cia gerencial é muito limitada;
Como o pró prio nome indica, custos predeterminados são custos estabelecidos com
antecedência sobre as operações de produção. Assim, num sistema de custeio
baseado em custos predeterminados, tanto o material como a mã o-de-obra e os gastos
gerais de produçã o sã o contabilizados com base em preços, usos e volumes previstos.
Sã o medidas unitá rias está veis, das quais a administraçã o pode servir-se para
medir a eficiência das operaçõ es durante diferentes períodos de tempo;
MODALIDADES DE CUSTEIO
Ambas as modalidades podem ser utilizadas tanto em um sistema de custeio histó rico
como em um sistema de custeio predeterminado.
Para fins fiscais (Imposto de Renda), é obrigató rio a utilizaçã o do custeio por absorçã o.
Em oposiçã o à modalidade de custeio por absorção, o custeio variá vel ou direto toma
em consideraçã o, para custeamento dos produtos da empresa, apenas os gastos
variá veis. Com isso, elimina-se a necessidade de rateios e, consequentemente, as
distorçõ es deles decorrentes.
Centros de custos
A definição clara dos centros de custos é fundamental para apuramento e controlo
dos gastos e para a manutençã o de um sistema de custo eficiente.
Bibliografia e netgrafia
MEGLIORINI, Evandir. Custos: aná lise e gestã o. 2. Ed.Sã o Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2007.