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ESCALAS UTILIZADAS NA

Terapia Intensiva
Definições e comentários

Ana Laura Da Silva Brito


analaurasilvabrito4@gmail.com
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Elaborado por: Állef Diego


ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA
Elaborado por: Állef Diego

Ana Laura Da Silva Brito


analaurasilvabrito4@gmail.com
HP17516437477711

AUTOR

Állef Diego Bonfim de Andrade


Fisioterapeuta graduado pela Faculdade São Paulo - FSP

Pós-graduado em Docência do Ensino Superior - UNINTER

Pós-graduado na modalidade de Residência Multiprofissional em Cuidados Intensivos - HRC

Mestrando em Avaliação e Intervenção em Fisioterapia Cardiorrespiratória - UDESC

E-book produzido por: @allefdiego


ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA
Elaborado por: Állef Diego

SUMÁRIO
1. Escala de Coma de Glasgow (ECG)
2. Escala de Ramsey
3. Escala de Agitação e Sedação de Richmond (RASS)
4. Escala de Dor Comportamental (BPS)
Ana Laura Da Silva Brito
5. Escala Analógica Visual de Dor (EVA)
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6. Escala de identificação de Delirium (CAM-ICU)


7. Medical Research Council (MRC)
8. ICU Mobility Scale (IMS)
9. Escala de Estado Funcional em UTI (FSS-ICU)
10. Escala de BORG Modificada
11. ESCALA BÔNUS

A seguir você encontrará as 10 Escala mais utilizadas na Terapia


Intensiva elaboradas de uma forma didática e interativa
especialmente para você, além disso terão também comentários
que irão te fazer entender e se aprofundar sobre cada uma delas.

BOA LEITURA
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA
Elaborado por: Állef Diego

1 Escala de Coma de Glasgow


Utilizada para avaliação de nível neurológico

Variáveis Escore
Resposta ocular Espontânea 4
À voz 3
À dor 2
Nenhuma 1
Orientada 5
Resposta verbal
Confusa Ana Laura Da Silva Brito 4
Palavras Inapropriadas
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3
Palavras imcompreensivas 2
Nenhuma 1

Resposta motora Obedece comandos 6


Localiza dor 5
Movimento de retirada 4
Flexão anormal 3
Extensão anormal 2
Nenhuma 1
Resposta pupilar Nenhuma pupila reage à luz 2
Uma pupila reage à luz 1
As duas pupilas reagem à luz 0

M. BRENNAN, Paul; D. MURRAY, Gordon; M. TEASDALE, Graham. Journal Of Neurosurgery, 2018.


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Elaborado por: Állef Diego

Escala de Coma de Glasgow


Escala de Coma de Glasglow foi elaborada inicialmente
para avaliar a gravidade do traumatismo craniano a
partir da avaliação do nível de consciência, mas
habitualmente é utilizada nas UTIs como ferramenta de
avaliação de nível neurológico, sendo seu escore de
mínimo 3 e máximo 15 encontrado a partir de estímulos e
reações do paciente.

VERSÃO ATUALIZADA: a partir do escore inicial, você


subtrai o valor da avaliação pupilar, que quando não
tem nenhuma reação, sua pontuação mínima é 1.
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VANTAGENS: poder ser executada de forma rápida, sem


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custos e sem equipamentos específicos, além de
proporcionar uma maior percepção do estado
neurológico do doente.

COMO DIAGNÓSTICO:
Trauma Leve: 15 - 13
Trauma Moderado: 12 - 9
Trauma Grave: 8 - 3

COMO TOMADA DE CONDUTA: a partir dos valores do


escore, podemos ter uma percepção do quadro
neurológico e nível de consciência, valores abaixo de 8
sugerem necessidade de Intubação Orotraqueal.

M. BRENNAN, Paul; D. MURRAY, Gordon; M. TEASDALE, Graham. Journal Of Neurosurgery, 2018.


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2 Escala de Ramsey
Utilizada para avaliar o grau de sedação

Score Classificação

1 Paciente ansioso, agitado, impaciente.

2 Paciente cooperativo, tranquilo, orientado.


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3 Responde apenas ao comando verbal.


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4 Resposta ativa ao toque leve na glabela ou

estímulo sonoro.

5 Resposta débil ao toque leve na glabela ou

estímulo sonoro.

6 Não responde aos estímulos dos itens 4 e 5.

CAVALLAZZI, Tatiane G. de Liz et al . Avaliação do uso da Escala Modificada


de Borg na crise asmática. Acta paul. enferm., São Paulo, 2005 .
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Escala de Ramsey
A Escala de Ramsay, é uma tipo de escala
subjetiva utilizada para avaliar o grau de
sedação em pacientes, visando evitar a
sedação insuficiente (o paciente pode sentir
dores) ou demasiadamente excessiva
(colocando-o em risco de morte). Tem sido
usado principalmente para avaliar pacientes
em unidade de terapia intensiva
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VANTAGENS: poder ser executada de forma
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rápida, sem custos e sem equipamentos


específicos, além de proporcionar uma
percepção do estado neurológico e de sedação
do doente.

COMO DIAGNÓSTICO: avaliação neurológica de


Nível de Consciência e análise comportamental

COMO TOMADA DE CONDUTA: a partir dos valores


do escore, podemos ter uma percepção da
sedoanalgesia e agitação psicomotora do
paciente.
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3
Escala de Agitação e Sedação de
Richmond (RASS)
Utilizada para avaliar o grau de sedação e
nível de agitação do paciente

Score Classificação Descrição

+4 Combativo Violento, levando perigo para a equipe.

+3 Muito Agitado Agressivo, remove tubos e cateteres.

Movimentos intencionais, assincronia com


+2 Agitado Ana Laura Da Silva Brito
ventilador.
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+1 Inquieto Ansioso, mas não agressivo.

0 Alerta e calmo Sem aparente agitação ou sedação.

Não plenamento alerta. Mantém contato


-1 Sonolento visual por mais de 10s.

-2 Sedação leve Mantém contato visual por menos de 10s.

Abertura dos olhos, mas sem contato


-3 Sedação Moderada visual.

-4 Sedação Profunda Responde apenas ao estímulo físico.

-5 Coma Sem resposta ao estímulo físico ou verbal.

Sessler CN, Gosnell M, Grap MJ, Brophy GT, O'Neal PV, Keane KA et al. The Richmond Agitation-Sedation
Scale: validity and reliability in adult intensive care patients. Am J Respir Crit Care Med 2002
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Escala de Agitação e Sedação de


Richmond (RASS)
A Escala de Agitação e Sedação de Richmond,
rotineiramente chamada de RASS que é a
abreviação da seu nome em inglês “Richmond
Agitation Sedation Scale”, é uma escala utilizada
para avaliar o grau de sedação e agitação de um
paciente que necessite de cuidados críticos ou
esteja sob agitação psicomotora.

VANTAGENS: poder ser executada de forma


rápida, sem custos e sem equipamentos
específicos, além de proporcionar uma maior
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percepção do estado neurológico do paciente e


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otimizar as terapêuticas de sedoanalgesia.

COMO DIAGNÓSTICO: avaliação neurológica de


Nível de Consciência e análise comportamental da
agitação com sugestão de DELIRIUM ou Agitação
Psicomotora.

COMO TOMADA DE CONDUTA: a partir dos valores


do escore, podemos ter uma percepção do quadro
do paciente e decidir: continuar o atendimento, dar
início ao desmame ventilatório ou pausar as
condutas para otimizá-las em combinação com a
melhora da sedação.
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4 Escala de Dor Comportamental


(BPS)

Utilizadas em pacientes que são incapazes


de auto-relatar a dor

Indicador Item Escore

Relaxada 1
Expressão Parcialmente contraída 2
facial Completamente contraída (pálpebras fechadas) 3
Careta 4
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Sem movimentos
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Movimentos Parcialmente fletidos 2
dos MMSS Muito fletidos com flexão dos dedos 3
Retraídos, resistência aos cuidados 4

Tolera a ventilação 1
Adaptação ao Tosse, mas tolera a maior parte do tempo 2
ventilador Luta contra a ventilação 3
Incapaz de controlar a ventilação 4

Dor mínima Dor significativa Dor máxima

Sem dor Dor inadmissível

Pinheiro e Marques (2019)


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Escala de Dor Comportamental


(BPS)
A Escala de Dor Comportamental do inglês
Behavioral Pain Scale (BPS) é utilizada em
pacientes que são incapazes de auto-relatar a dor
ou verbalizar, como por exemplo: intubados ou
traqueostomizado.

Existe uma tradução dessa escalada chamada:


BPS-Br, ela possui três subescalas com pontuações
entre 1 e 4, perfazendo escores totais que variam
de 3 (ausência de dor) a 12 (dor inadmissível).

Pontuações acima 3 demonstram a presença de


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dor e acima 5 indicam dor significativa e 8 dor
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máxima.

VANTAGENS: poder ser executada de forma rápida,


proporcionar maior humanização aos cuidados
intensivos, otimizar as terapêuticas de analgesias,
sem custos e sem equipamentos específicos.

COMO DIAGNÓSTICO: dor mínima ou máxima de


pacientes que não verbalizam.

COMO TOMADA DE CONDUTA: a partir dos valores


do escore, podemos ter uma percepção da dor do
paciente e decidir continuar o atendimento ou
otimizá-lo com a combinação de analgesia
auxiliada.
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5 Escala Analógica Visual de Dor


EVA
Utilizada aferição da intensidade de dor
pelo paciente capazes de se comunicar

ESCALA ANALÓGICA VISUAL DE DOR

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PORTUGAL. Ministério da Saúde. Direcção-Geral da Saúde. Circular Normativa nº


9/DGCG de 14/6/2003
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Escala Analógica Visual de Dor


EVA
Consiste em auxiliar na aferição da intensidade da
dor no paciente, é um instrumento importante
para verificarmos a evolução do paciente durante
o tratamento e mesmo a cada atendimento, de
maneira mais fidedigna.

Suas pontuações demonstram os níveis de dor


verbalizados ou demonstrados pelo paciente. Ela é
classificada como unidimensional, pois avalia
somente uma analaurasilvabrito4@gmail.com
das dimensões da experiência
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dolorosa, a intensidade
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VANTAGENS: poder ser executada de forma


rápida, sem custos e sem equipamentos
específicos.

COMO DIAGNÓSTICO: dor mínima ou máxima de


pacientes que verbalizam.

COMO TOMADA DE CONDUTA: a partir dos valores


do escore, podemos ter uma percepção da dor do
paciente e decidir continuar o atendimento ou
otimizá-lo com a combinação de analgesia
auxiliada.
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6
Escala de identificação de Delirium
CAM-ICU
Utilizada para Escala de identificação de
Delirium na UTI

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Fonte: Latin American Delirium Special Interest Group


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Escala de identificação de Delirium


CAM-ICU
O termo CAM-ICU tem origem da sigla da escala em
inglês: (Confusion Assessment Method For The Intensive
Care unit) ela avalia presença e flutuação das seguintes
manifestações: Inatenção, pensamento desorganizado,
prejuízo da memória, distúrbios perceptuais, agitação ou
lentificação psicomotora e alterações do ciclo sono-
vigília.

Existem 3 tipos característicos de Delirium:


1 - Hiperativo: Aumento da atividade psicomotora,
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agitação analaurasilvabrito4@gmail.com
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2 - Hipoativo: Lentificação psicomotora, apatia, redução
de resposta a estímulos externos
3 - Sudsindrômico:Presença de um ou mais dos sintomas
de modo leve

VANTAGENS: poder ser executada de forma rápida, sem


custos e sem equipamentos específicos.

COMO DIAGNÓSTICO: Diagnóstico de Delirium

COMO TOMADA DE CONDUTA: a partir dos achados, deve


se tratar o Delirium de forma medicamentosa ou não e
também fazer a prevenção do mesmo.
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7 Medical Research Council


(MRC)
(MRC)
Utilizada para avaliação da força muscular
Movimentos avaliados

Abdução de ombro

Flexão de cotovelo

Extensão de punho

Flexão do quadril

Extensão do joelho
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Dorsiflexão do tornozelo

Grau de Força Muscular

0 - Nenhuma contração visível

1 - Contração visível sem movimento do segmento

2 - Movimento ativo com eliminação da gravidade

3 - Movimento ativo contra a gravidade

4 - Movimento ativo contra resistência

5 - Força normal

LATRONICO, Nicola; GOSSELINK, Rik. Abordagem dirigida para o diagnóstico de fraqueza grave muscular na unidade
de terapia intensiva. Rev. bras. ter. intensiva , São Paulo, 2015
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Medical Research Council


(MRC)
(MRC)

A Escala do MRC ( Medical Research Council)


avalia força muscular periférica e qualifica o
grau de força de cada grupo, graduando de 0
a 5 para 6 movimentos bilaterais que são
solicitados ao paciente.

VANTAGENS: poder ser executada de forma


rápida, de baixo custo, sem equipamentos
específicos.

COMO DIAGNÓSTICO: para doentes críticos com


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internação prolongada, na soma do escore final,


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valores abaixo de 48 são sugestivos do


diagnóstico de FAUTI (Fraqueza Muscular
Adquirida na Unidade de Terapia Intensiva).

COMO TOMADA DE CONDUTA: valores baixos


indicam necessidade de fortalecimento e valores
normais indicam necessidade manutenção das
funções.

COMO INDICADOR DE QUALIDADE: pacientes que


não perdem força, mantém ou que ganham
durante o período de internação, “sugerem” boas
condutas da fisioterapia.
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Elaborado por: Állef Diego

8 ICU Mobility Scale (IMS)


Utilizada para avaliação do estado funcional.

Score Classificação

0 Nada (deitado no leito).

1 Sentado no leito, exercícios no leito.

2 Transferido passivamente para a cadeira.

3 Sentado à beira leito.


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4 Ortostatismo.
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5 Transferência do leito para a cadeira.

6 Marcha estacionária (à beira leito).

7 Deambular com auxilio de 2 ou mais pessoas.

8 Deambular com auxílio de 1 pessoa.

9 Deambulação independente com dispositivo de marcha.

10 Deambulação independente.

Hodgson C, Needham D, Haines K, Bailey M, Ward A, Harrold M, et al. Feasibility and


inter-rater reliability of the ICU Mobility Scale. Hear Lung. 2014
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ICU Mobility Scale (IMS)


ICU Mobility Scale (IMS): avalia a mobilidade e
funcionalidade do paciente durante o período
de internação na UTI, sua pontuação variando
de zero a dez, sendo que a pontuação 0
corresponde a baixa mobilidade e pontuação
10 de alta mobilidade.

VANTAGENS: poder ser executada de forma


rápida, de baixo custo, sem equipamentos
específicos.
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COMO DIAGNÓSTICO: valores abaixo de 9
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sugerem dependência funcional, 10


independência funcional.

COMO TOMADA DE CONDUTA: cada valor


sugere uma proposta de tratamento desde
suporte de vida no leito até exercícios beira
leito, fora do leito, sedestação ou
deambulação.

COMO INDICADOR DE QUALIDADE: pacientes


que mantém ou ganham mobilidade e
funcionalidade durante o período de
internação, “sugerem” boas condutas da
fisioterapia.
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9 Escala de Estado Funcional em UTI


(FSS-ICU)
Utilizada para avaliação do estado funcional

Categorias Atividades
1.Pré demabulação 1. rolamento

2. transferir-se da posição supina para sentada

3. transferir-se da posição sentada para em pé

2.Locomoção 4. sentar-se à beira do leito

5. caminhar

Score Classificação
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0 Incapaz de tentar ou concluir a tarefa completa em razão de fraqueza

1 Dependência total

2 Assistência máxima (o paciente realiza ≤ 25% do trabalho)

3 Assistência moderada (o paciente realiza 26% – 74% do trabalho)

4 Assistência mínima (o paciente realiza ≥ 75% do trabalho)

5 Apenas supervisão

6 Independência modificada

7 Independência total

SILVA, Vinicius Zacarias Maldaner da et al . Versão brasileira da Escala de Estado


Funcional em UTI: tradução e adaptação transcultural. Rev. bras. ter. intensiva, São
Paulo , v. 29, n. 1, p. 34-38, Mar. 2017
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Escala de Estado Funcional em UTI


(FSS-ICU)
A FSS - ICU é uma medida de desfecho que avalia
a função física e foi especialmente desenvolvida
para pacientes na Unidade de Terapia Intensiva
(UTI), traduzida e validada para a língua
portuguesa.

VANTAGENS: poder ser executada de forma


rápida, de baixo custo, sem equipamentos
específicos. Ana Laura Da Silva Brito
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COMO DIAGNÓSTICO: quanto maiores os valores


maior é a independência funcional do pacientes

COMO TOMADA DE CONDUTA: cada valor sugere


uma proposta de tratamento desde suporte de
vida no leito até exercícios beira leito, fora do leito,
sedestação ou deambulação.

COMO INDICADOR DE QUALIDADE: pacientes que


mantém ou ganham mobilidade e funcionalidade
durante o período de internação, “sugerem” boas
condutas da fisioterapia.
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11 Escala de BORG Modificada


Utilizada para avaliar dispnéia, precordialgia e
fadiga de membros inferiores.

Score Classificação

1 Nenhuma
2 Muito, muito leve
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3 Muito leve
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4 Leve
5 Moderada
6 Pouco intensa
7 Intensa
8 Muito intensa
9 Muito, muito intensa
10 Máxima

CAVALLAZZI, Tatiane G. de Liz et al . Avaliação do uso da Escala Modificada de Borg na crise asmática. Acta
paul. enferm., São Paulo, 2005 .
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Escala de BORG Modificada

A Escala Modificada de Borg tem sido utilizada


principalmente para avaliar a PERCEPÇÃO de
dispnéia pelos indivíduos em situação de exercício
físico, embora recentemente alguns trabalhos a
tenham utilizado em pacientes com doenças
pulmonares obstrutivas (asma ou DPOC) após
indução de broncoconstrição.
VANTAGENS: poder ser executada de forma
rápida, grande especificidade, de baixo custo, sem
equipamentos específicos.
COMO DIAGNÓSTICO: para avaliação de dispneia,
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temos cansaço respiratório de 5 a 7 e fadiga
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respiratória 8 a 10. Para avaliação do alcance


aeróbico de exercícios propostos, aceitamos
valores entre 4 a 6.
COMO TOMADA DE CONDUTA: cada valor sugere
uma proposta de tratamento desde exercícios
respiratórios, exercícios ativos e aeróbicos,
conforme a tolerância do paciente segundo seu
relato da sua percepção de cansaço ou dispneia.
COMO INDICADOR DE QUALIDADE: pacientes que
melhoram os scores de borg durante o período de
internação ou após condutas da fisioterapia
respiratória “sugerem” boas práticas da
fisioterapia.
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Elaborado por: Állef Diego

ESCALA BÔNUS
A próxima escala é um SCORE que
sugere o sucesso ou não do uso da
Ventilação Não Invasiva (VNI).

Em tempos como os atuais, é


imprescindível que façamos o correto
e seguro da VNI, pois ainda existem
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barreiras a serem quebradas e


estigmas para serem desfeitos sobre
essa conduta nas UTIs.

Então, para que possamos utilizar


dessa ferramenta como respaldo
teórico para melhor conduta clínica,
eu a trouxe como um bônus para
você. Faça bom proveito!
ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA
Elaborado por: Állef Diego

11 ESCORE HACOR
Utilizada para avaliar sucesso ou falha do uso
da Ventilação Não Invasiva (VNI)

Variáveis Categoria Pontuação


≤ 120 1
Frequêcia Cardíaca (bpm)
≥ 121 2
≥ 7.35 0
7.30 - 7.34 2
pH 7.25 - 7.29 3
≤ 7.25 4
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15
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HP1751643747771113-14 2
Escala de Coma de Glasglow
11-12 5
≤ 10 10
≥ 201 0
176 - 200 2
151 - 175 3
PaO2/FiO2 (mmHg) 126 - 150 4
101 - 125 5
≤ 100 6
≤ 30 0
31 - 35 1
Frequência Respiratória (Ipm) 36 - 40 2
41 - 45 3
≥ 46 4

Fonte: Duan J et al, 2017


ESCALAS UTILIZADAS NA TERAPIA INTENSIVA
Elaborado por: Állef Diego

ESCORE HACOR
A escala HACOR (mnemônico para Heart rate,
Acidosis, Consciousness, Oxygenation,
Respiratory rate) foi desenvolvida e validada
para predizer a falha ou não da VNI

Escore HACOR < 5 (sucesso)


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Escore HACOR > 5 (falha, indicar Intubação


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Orotraqueal)

Insuficiência respiratória aguda (IRpA) tipo 1 ou


hipoxêmica após 1 hora de VNI Insuficiência
respiratória aguda (IRpA) tipo 2 ou hipercápnica
após 2 horas de VNI.
Que bom que você chegou até o final deste
e-book, espero que ele te ajude muito no
seu dia a dia, tanto na prática clínica,
quanto no uso para estudos.

Queria dizer que é um prazer produzir


conteúdos, compartilhar conhecimentos e
seguir fortalecendo a FISIOTERAPIA.
Ana Laura Da Silva Brito
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Este e-book é apenas 1 dos diversos


que eu produzi especialmente para
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Muito obrigado pela confiança no
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