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Aula
I NTEGRAL DE L INHA
6 DE
F UNÇ ÃO E SCALAR
Objetivos
Ao final desta aula, você deverá ser capaz de:
i i
i i
g
σ(to) c
σ(b)
σ(a)
[ ] y
a to b t
Figura 6.1
102 C E D E R J
i i
i i
Uma curva C ⊂ R
6 1 MÓDULO 1
3
pode ter diversas parametrizações. O
processo de se obter uma parametrização para C consiste
em, a partir de um parâmetro t escolhido, encontrar uma
forma de representar as coordenadas x, y e z, de um ponto
qualquer de C, em função de t. Aqui é fundamental de-
terminar o intervalo I, ao longo do qual o parâmetro deve
AULA
variar, para que sejam representados todos os pontos de C.
Exemplo 6.1. blablabl
x(t) = t e y(t) = t 2 .
c
σ(-1)
σ(1)
-1 0 1 t σ(0) x
Figura 6.2
C E D E R J 103
i i
i i
y P
R
t
x x
Figura 6.3
104 C E D E R J
i i
i i
6 1 MÓDULO 1
2 2 2
0 0
AULA
y
R
y t
0
x0 x
Figura 6.4
X = x − x0 e Y = y − y0
C E D E R J 105
i i
i i
y
R
y t
0
x0 x
Figura 6.4
l
P
v
P0
0 y
x
Figura 6.6
i. k = 0 =⇒ P = P0 ;
ii. k > 0 =⇒ OP − OP0 tem o mesmo sentido de V e, quanto
maior for o valor de k, mais distante de P0 encontra-se o
ponto P;
106 C E D E R J
i i
i i
6 1 MÓDULO 1
iii. k < 0 =⇒ OP − OP0 tem o sentido contrário ao de V
e, quanto menor for o valor de k, mais distante de P0
encontra-se o ponto P.
AULA
OP − OP0 = kV =⇒ (x, y, z) − (x0 , y0 , z0 ) = t (v1 , v2 , v3 )
=⇒ (x, y, z) = (x0 , y0 , z0 ) + t (v1 , v2 , v3 )
B
P
A
0 y
x
Figura 6.7
De fato, pela ilustração acima, observa-se que, dado
um ponto qualquer P = (x, y, z) sobre o segmento de
reta, o vetor OP − OA é paralelo ao vetor OB − OA
e, portanto,
t = 0 =⇒ P = A
t = 1 =⇒ P = B.
C E D E R J 107
i i
i i
1 x
Figura 6.8
Logo
σ (t) = (1 − t,t) , 0 ≤ t ≤ 1
x = 1 − t = 1 − y =⇒ x + y = 1
108 C E D E R J
i i
i i
6 1 MÓDULO 1
f. Ainda no exemplo anterior, podemos parametrizar
o mesmo segmento percorrendo-o no outro sentido.
Nesse caso, temos
AULA
e, da mesma forma, podemos eliminar o parâmetro e
obter
y = 1 − t = 1 − x =⇒ x + y = 1.
Figura 6.9
C E D E R J 109
i i
i i
Solução:
D y
Figura 6.10
x2 + y2 = z = 2x =⇒ (x − 1)2 + y2 = 1.
1 2 x
Figura 6.11
110 C E D E R J
i i
i i
6 1 MÓDULO 1
Logo ,temos
x = 1 + cost
0 ≤ t < 2π
y = sent
e, nesse caso,
z = 2x =⇒ z = 2 + 2 cost.
AULA
Dessa forma, uma parametrização para C é dada por
f : C ⊂ R3 −→ R
C E D E R J 111
i i
i i
Z Z Z
f (x, y, z)ds = f (x, y, z)ds + f (x, y, z)ds + ... +
C C1 C2
Z
f (x, y, z)ds.
Cn
Exemplo 6.2.
blablabl
Z
a. Calcule f (x, y)ds, onde f (x, y) = x e C é a parábola
C
dada por σ (t) = t,t 2 , com 0 ≤ t ≤ 1.
0 1 x
Figura 6.12
e, portanto,
Z Z 1 p
f (x, y)ds = t 1 + 4t 2 dt.
C 0
112 C E D E R J
i i
i i
6 1 MÓDULO 1
Para resolver a integral acima, utilizamos o método da substituição
e obtemos
t=1
Z 3
1 1 + 4t
2 2
1 3
f (x, y)ds = = 52 −1 =
C 8 3 12
2 t=0
1 √
AULA
5 5−1
12
Z
b. Calcule (x + y)ds, onde C é a fronteira do triângulo de
C
vértices (0, 0), (1, 0) e (0, 1).
1
c2
c3
0
c1 1 x
Figura 6.13
Logo,
Z Z 1 2 t=1
t 1
(x + y)ds = (t + 0) 1dt = = .
C1 0 2 t=0 2
C E D E R J 113
i i
i i
Logo,
Z Z 1 √ Z 1√
(x + y)ds = (1 − t + t) 2dt = 2dt =
C2 0 0
h√ it=1 √
2t = 2.
t=0
Logo,
Z Z 1 t=1
t2 1
(x + y)ds = (0 + 1 − t)1dt = t − = .
C3 0 2 t=0 2
Z
c. Calcule zy2 ds, onde C é a curva de interseção do cilin-
C
dro y = ex , 0 ≤ x ≤ 1, com o plano z = 2.
Solução: Observe, pela figura abaixo, que a curva C encontra-
se sobre o plano z = 2 e sua projeção sobre o plano xy coincide
com a diretriz do cilindro y = ex , 0 ≤ x ≤ 1
2
c
0 1 y
1
x Figura 6.14
114 C E D E R J
i i
i i
6 1 MÓDULO 1
Dessa forma, um ponto P = (x, y, z) ∈ C satisfaz
i. y = ex , 0 ≤ x ≤ 1 =⇒ x = t, y = et e 0 ≤ t ≤ 1.
ii. z = 2
AULA
σ (t) = t, et , 2 , 0 ≤ t ≤ 1
′
q p
σ (t) = (1, e , 0) =⇒
σ (t)
= 12 + (et )2 + 02 = 1 + e2t .
′ t
Z
d. Calcule 3xyzds, onde C é a curva de interseção da esfera
C
x2 + y2 + z2 = 4, x ≥ 0, com o plano z = y.
Solução:
z=y
z
y
x2+y2+z2=4
Figura 6.15
C E D E R J 115
i i
i i
x2 y2
x2 + y2 + y2 = 4 =⇒ x2 + 2y2 = 4 =⇒ + = 1, x ≥ 0.
4 2
2 x
-1
Figura 6.16
Logo, temos:
x=2√cos t π π
− ≤t ≤
y = 2 sent 2 2
e, nesse caso, √
z=y= 2 sent.
Dessa forma, segue que
√ √ π π
σ (t) = 2 cos t, 2 sen t, 2 sen t , − ≤ t ≤
√ √ 2 2
σ ′ (t) = −2 sen t, 2 cos t, 2 cos t
Assim
r √ 2 √ 2
kσ ′ (t)k = (−2 sent)2 + 2 cost + 2 cost =
q
4 sin2 t + cos2 t = 2
116 C E D E R J
i i
i i
6 1 MÓDULO 1
e, portanto,
Z Z π √ √
2
3xyzds = 3 · 2 cos t · 2 sent · 2 sent 2dt =
C − π2
Z π
2
= 24 cost sin2 tdt =
− π2
AULA
Para resolver a integral acima, utilizamos o método da substituição
e obtemos
Z t= π2
sin3 t 1 1
3xyzds = 24 = 24 − − = 16.
C 3 t=− π2 3 3
C E D E R J 117
i i
i i
118 C E D E R J
i i