O documento descreve cinco tipos de segurança garantidas pela política de assistência social: 1) acolhida de pessoas vulneráveis; 2) renda básica para subsistência digna; 3) convívio familiar e comunitário; 4) autonomia pessoal e social; e 5) auxílio temporário em situações de risco. Cada tipo de segurança é explicado com exemplos de ações e benefícios.
O documento descreve cinco tipos de segurança garantidas pela política de assistência social: 1) acolhida de pessoas vulneráveis; 2) renda básica para subsistência digna; 3) convívio familiar e comunitário; 4) autonomia pessoal e social; e 5) auxílio temporário em situações de risco. Cada tipo de segurança é explicado com exemplos de ações e benefícios.
O documento descreve cinco tipos de segurança garantidas pela política de assistência social: 1) acolhida de pessoas vulneráveis; 2) renda básica para subsistência digna; 3) convívio familiar e comunitário; 4) autonomia pessoal e social; e 5) auxílio temporário em situações de risco. Cada tipo de segurança é explicado com exemplos de ações e benefícios.
A proteção social possibilitada pela política de assistência social deve garantir algumas
seguranças, sendo essas: 1) a segurança de acolhida; 1) a segurança social de renda; 3) a
segurança do convívio ou vivência familiar, comunitária e social; 4) a segurança do desenvolvimento da autonomia individual, familiar e social e 5) a segurança de sobrevivência a riscos circunstanciais.
A segurança de acolhida busca garantir que as necessidades humanas fundamentais de
alimentação, vestuário e abrigo sejam atendidas. Assim, a segurança de acolhida precisa ofertar o acolhimento, por exemplo, de pessoas que necessitam da proteção integral por parte do Estado, devido a situações de abandono, isolamento e necessidade do afastamento da convivência familiar. Nesse sentido, essa segurança é garantida "através de ações, cuidados, serviços e projetos operados em rede com unidade de porta de entrada destinada a proteger e recuperar as situações de abandono e isolamento de crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, restaurando sua autonomia, capacidade de convívio e protagonismo mediante a oferta de condições materiais de abrigo, repouso, alimentação, higienização, vestuário e aquisições pessoais desenvolvidas através de acesso às ações socio-educativas (BRASIL, 2004, p. 40)." A segurança social de renda precisa contribuir para que os indivíduos possam ter acesso aos bens e materiais necessários para a sua sobrevivência, de forma digna. Sabemos que na sociedade na qual vivemos nem sempre há possibilidade de inserção no mercado de trabalho e de emprego e, consequentemente, o acesso à renda para toda a população.
Devido à situação de desemprego e/ou impossibilidade de inserção no mercado de
trabalho, situações de calamidades e emergências podem resultar em desamparos econômicos, fazendo com que os indivíduos não consigam satisfazer as suas necessidades básicas, por isso, a importância da segurança de sobrevivência.
De forma geral, a segurança de sobrevivência busca fortalecer o acesso monetário que
possibilite a sobrevivência: "através de benefícios continuados e eventuais que assegurem: proteção social básica a idosos e pessoas com deficiência sem fonte de renda e sustento; pessoas e famílias vítimas de calamidades e emergências; situações de forte fragilidade pessoal e familiar, em especial às mulheres chefes de família e seus filhos (BRASIL, 2004, p. 40)." A segurança do convívio ou vivência familiar, comunitária e social também faz parte do rol de abrangência da política pública de assistência social. Todos têm direito à convivência familiar, comunitária e social, por isso, a assistência social precisa articular iniciativas que trabalhem na perspectiva do fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários, contribuindo com os laços de pertencimento dos indivíduos nos diferentes espaços, inclusive através da convivência com as diferentes gerações. Conforme Brasil (2004, p. 40), a segurança de convívio ou vivência familiar, comunitária e social ocorre: "através de ações, cuidados e serviços que restabeleçam vínculos pessoais, familiares, de vizinhança, de segmento social, mediante a oferta de experiências socioeducativas, lúdicas, socioculturais, desenvolvidas em rede de núcleos socioeducativos e de convivência para os diversos ciclos de vida, suas características e necessidades." A segurança do desenvolvimento da autonomia individual, familiar e social também é uma segurança trazida pela política de assistência social. Refletir sobre essa segurança nos possibilita uma análise do processo de trabalho dos profissionais ligados aos mais diversos equipamentos vinculados à política de assistência social. É necessário criar iniciativas e ações no cotidiano profissional que fortaleçam o exercício da cidadania e independência pessoal. Assim, a segurança do desenvolvimento da autonomia individual, familiar e social: "exige ações profissionais e sociais para: a) o desenvolvimento de capacidades e habilidades para o exercício do protagonismo da cidadania; b) a conquista de melhores graus de liberdade, respeito à dignidade humana, protagonismo e certeza de proteção social para o cidadão, a família e a sociedade; c) conquista de maior grau de independência pessoal e qualidade nos laços sociais para os cidadãos e cidadãs sob contingências e vicissitudes (BRASIL, 2005, p. 18)." A segurança de sobrevivência a riscos circunstanciais busca contribuir com os indivíduos, grupos e famílias que estão passando por dificuldade temporária, contudo, precisa de contribuição através de bens materiais e em pecúnia. Assim, poderão ser concedidos, por exemplo, o que o art. 22 da LOAS denomina de benefícios eventuais, entre os quais estão o auxílio natalidade e auxílio funeral. Nesse sentido, "A segurança de apoio e auxílio, quando sob riscos circunstanciais, exige a oferta de auxílios em bens materiais e em pecúnia em caráter transitório, denominados de benefícios eventuais para as famílias, seus membros e indivíduos (BRASIL, 2005, p. 18)." De forma geral, notamos que as cinco seguranças que perpassam a política de assistência social são fundamentais e contribuem com o viés de proteção social do público-alvo desta política pública.