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universidade federal do rio grande do norte

centro de ciências exatas e da terra


departamento de geologia

estratigrafia de sequência
Discentes:
Jhordan Nascimento Dias Andrade
Renato de Lima Cardoso Junior
Rastreabilidade de sequências de alta resolução
ao longo da Sub-bacia de Métan-Alemania
(Maastrichtiano da Bacia de Salta – Argentina):
anatomia estratigráfica detalhada de um sistema
lacustre sob influência de processos microbiais
Sumário
1. Introdução
2. Formação yacoraite: dinÂmica e controles deposicionais
3. fácies sedimentar
4. estratigrafia de sequência
5. hipóteses de análise temporal para diversas sequências
6. conclusões
1.Introdução
● A Bacia de Salta, com o depósito
do Grupo Salta tem uma área de
extensão de aproximadamente
2
150.000 km .

● Noroeste da Argentina, Sul da


Bolívia e Oeste do Paraguai.

● O Grupo Salta se desenvolveu a


partir do Cretácio (tipo rifte) e
finalizou sua evolução no Eoceno
(pós rifte).

● Sub-bacias: Tres cruces, Lomas de


Marquillas et al. (2003) e Hernández et al. (1999)
Olmedo, Sey e Metán-Alemania.
1.Introdução
● O Grupo Salta é dividido em três
Sub-grupos:

● Sin-rifte: Subgrupo Pirgua.

❖ Geração de Falhas e acumulação de


sedimentos.

● Pós-rifte: Subgrupos Balbuena e


Santa Bárbara.

❖ Acomodação de sedimento em sua


maioria por Subsidência termal
(depósito do tipo Sag).
Marquillas et al. (2003) e Hernández et al. (1999)
2.Formação Yacoraite: dinâmica e controles deposicionais
● Está presente nas Sub-bacias
Metán-Alemania, Lomas de Olmedo e
Três Cruces.
● Na Três Cruces foram encontrado
amonóides e foraminíferos, indicando
ambiente marinho.

● Na Metán-Alemania, não há ocorrência


de tais fósseis, porém ocorrem
registros de carófitas e Azollas,
tipicamente de água doce.

❖ Sial et al (2001) - constataram


0,7140 a 0,7156 nos valores da Marquillas et al. (2003) e Hernández et al. (1999)
razão isotópica de 87Sr/86Sr.
2.Formação Yacoraite: dinâmica e controles deposicionais

Bento Freire (2012).


3.fácies sedimentar
★ As ETRc, LMT, ETRd e
GST próximo a borda
e lâminas d’água
menores;

★ Fs e Fcs são de
porções mais
profundas e de menor
energia;

★ ARN próxima a borda


submetida a
retrabalhamento por
correntes e ondas.
3.fácies sedimentar
★ ETRc e LMT: tem espessura
reduzida, indicando condições
extremamente rasas;

★ ETRd: Espessuras bem


desenvolvidas, indicando
lâminas d’água maiores;

★ GST: Ocorrência de
estratificações cruzadas
tangenciais de baixo ângulo,
indicando energia alta a
moderada;
★ ARNh: Associadas a fácies
carbonáticas e tem dominância
de grãos siliciclásticos;
3.fácies sedimentar

★ Fs e Fcs: Fácies finas com


contribuição siliciclásticas,
indicando baixa energia ;

★ ARN: Relacionada a ambiente


mais húmido e com grande aporte
sedimentar;
4.estratigrafia de sequência
★ Intervalo Maastrichtiano da
Formação Yacoraite na área
estudada possui espessura de
115m entre 125m.

★ Seu limite basal situa-se no


topo do depósitos
flúvio-eólicos da Formação
Lecho, e seu limite superior
é o marco regional de
argilitos e siltitos
avermelhados subjacente ao
limite Cretáceo-Paleógeno.
4.estratigrafia de sequência
Sequências Elementares
★ Sucessões sedimentares que apresentam
um arranjo de fácies que corresponda ao
menor ciclo reconhecível de uma mudança
ambiental regionalmente relevante são
chamadas de sequências elementares
(modif. Strasser et al., 1999).
4.estratigrafia de sequência
Sequências Elementares
★ Sucessões sedimentares que apresentam
um arranjo de fácies que corresponda ao
menor ciclo reconhecível de uma mudança
ambiental regionalmente relevante são
chamadas de sequências elementares
(modif. Strasser et al., 1999).

★ O intervalo Maastrichtiano da Fm Yacoraite


apresenta um registro estratigráfico de
quatro tipos principais:
.Sequências tipo “ETR”;
.Sequência tipo “G8”;
.Sequência tipo “Colchete”;
.Sequência siliciclástica;
4.estratigrafia de sequência
4.estratigrafia de sequência
4.estratigrafia de sequência
Sequências em diferentes escalas

★ Padrão hierarquizado das sequências


identificadas:
Sequências elementares agrupam-se
em sequências de média frequência
que foram agrupadas em sequências
de baixa frequência – Afloramento
Ponte.
4.estratigrafia de sequência
Sequências em diferentes escalas

Assim, as sequências elementares,


consideradas de mais alta
frequência, se agrupam em sequências
de média frequência que apresentam
espessuras que variam entre 4m e
19m, e as sequências de média
frequência se agrupam em sequências
de baixa frequência com espessuras
que variam entre 68m e 77m.
4.estratigrafia de sequência Correlação Estratigráfica

● As seções a seguir demonstram a inequívoca rastreabilidade,


por dezenas de quilômetros, das sequências identificadas ao
longo de toda a área elencada para a análise.
4.estratigrafia de sequência Correlação Estratigráfica
5.hipótese de análise temporal para diversas sequências
5.hipótese de análise temporal para diversas sequências
★ A primeira hipótese assume
que o fator controlador na
formação das sequências
elementares estaria ligado a
flutuações climáticas
associadas aos ciclos
orbitais de precessão.
5.hipótese de análise temporal para diversas sequências
★ A primeira hipótese assume
que o fator controlador na
formação das sequências
elementares estaria ligado a
flutuações climáticas
associadas aos ciclos
orbitais de precessão.

★ A segunda hipótese parte da


premissa de que os ciclos
orbitais de obliquidade – e
suas flutuações climáticas
associadas – seriam os
responsáveis pela formação
das sequências elementares.
5.hipótese de análise temporal para diversas sequências
★ A primeira hipótese assume ★ A terceira hipótese leva em
que o fator controlador na consideração um valor
formação das sequências arbitrário na ordem de 15% de
elementares estaria ligado a sequências elementares
flutuações climáticas ausentes do registro
associadas aos ciclos geológico.
orbitais de precessão.
Desta forma, admite-se que o
número total de sequências
★ A segunda hipótese parte da elementares contidas em uma
premissa de que os ciclos sequência de baixa frequência
orbitais de obliquidade – e seria de aproximadamente 58,
suas flutuações climáticas isto é, sete sequências
associadas – seriam os elementares foram perdidas.
responsáveis pela formação
das sequências elementares. Neste cenário, assumem-se
ciclos de precessão ou
obliquidade.
conclusões
★ As fácies carbonáticas (GST, ETRd, LMT e ETRc) se desenvolveram
em regiões de lâminas d’água reduzidas.
conclusões
★ As fácies carbonáticas (GST, ETRd, LMT e ETRc) se desenvolveram
em regiões de lâminas d’água reduzidas.

★ A associação faciológica permite relacionar a sedimentação


carbonática a períodos climáticos mais áridos.
conclusões
★ As fácies carbonáticas (GST, ETRd, LMT e ETRc) se desenvolveram
em regiões de lâminas d’água reduzidas.

★ A associação faciológica permite relacionar a sedimentação


carbonática a períodos climáticos mais áridos.

★ A organização e a regularidade do arcabouço estratigráfico indicam


que o sistema que governou as mudanças de sedimentação foi o mesmo
em toda a área de estudo.
conclusões
★ A região de Salta se mostrou altamente favorável à análise do
arcabouço estratigráfico em alta resolução de sucessões
sedimentares lacustres.
conclusões
★ A região de Salta se mostrou altamente favorável à análise do
arcabouço estratigráfico em alta resolução de sucessões
sedimentares lacustres.

★ Tal análise possibilita desenvolver estudos que visam a uma melhor


compreensão do arcabouço genético das sucessões lacustres sob
influência microbial segundo a metodologia de estratigráfica
sequencial em alta resolução.
conclusões
★ A região de Salta se mostrou altamente favorável à análise do
arcabouço estratigráfico em alta resolução de sucessões
sedimentares lacustres.

★ Tal análise possibilita desenvolver estudos que visam a uma melhor


compreensão do arcabouço genético das sucessões lacustres sob
influência microbial segundo a metodologia de estratigráfica
sequencial em alta resolução.

★ É uma importante fonte de dados para a aplicação direta aos


estudos dos reservatórios produtores de hidrocarbonetos em
sequências análogas.
OBRIGADO

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