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Colégio Dom Pedro

Telefone: (11) 4137-8206 www.colegiodompedro.g12.br Data: 06/06/2020

Nome: Marjorie Moreira Duarte_________ nº _____ Turma: 8º ano A/B Professor: Ingrid Trawinski
Avaliação do livro paradidático: Boa Companhia Crônica - Disciplina: Língua Portuguesa
1 - Releia este trecho:

(Para responder essa questão consulte “Definições”, ao final da avaliação.)

“O burro não comeu do capim, nem bebeu da água; estava já para outros capins e outras águas, em
campos mais largos e eternos”.

Temos neste trecho uma figura de linguagem. A qual figura de linguagem se refere o trecho?

Metáfora___________________________________________________________________________

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2 – O pronome demonstrativo “disto”, em destaque no fragmento, a qual sentido refere-se?

Às dez horas abriu-se a raia (turfe) e começou a corrida com a irregularidade do costume. Os
parelheiros pouco adestrados, sem o ensino conveniente, não partiam ao sinal e ao mesmo tempo, e
disto resultou que muitas vezes o prêmio da vitória não coube ao jóquei que montava o melhor
corredor, e sim àquele que tinha a felicidade de ser o primeiro a lançar-se na raia. A última corrida, que
durou um minuto e dezenove segundos, teria sido brilhante se dois dos cavalos não se tivessem
lembrado de imitar as pombinhas de Vênus, que, dizem, voavam presas por um laço de amor. [...]
ALENCAR, José de. Primeira corrida no Jóquei. In: Boa companhia: crônicas. Organização de Humberto Werneck. São Paulo: Companhia das Letras,
2005, p. 134. (fragmento)

Refere-se a explicação de porque resultou que muitas vezes o prêmio da vitória não coube ao jóquei,
ligando o sentido entre os parelheiros e jóquei______________________________________________

3 - Qual é o tipo de crônica escrita por Moacyr Scliar em “Os namorados da filha?”

Humoristica_________________________________________________________________________
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4 – Na crônica “As reuniões”, Aníbal Machado emprega metáforas para abordar qual tema?

Quando começo a dormir, deixo as ideias quase sempre reunidas debaixo de uma espécie de
marquise no alto da região frontal. Não todas: as mais salientes. Ao despertar, ainda as encontro lá,
sempre se mexendo e discutindo. Ora, não se pode dormir tranquilo com essas reuniões à entrada e
saída do sono. Parece uma perseguição. [...]
MACHADO, Aníbal. As reuniões. In: Boa companhia: crônicas. Organização de Humberto Werneck. São Paulo: Companhia das Letras, 2005, p. 167.
(fragmento)

Anibal Machado emprega metáforas para dizer que não conseguia dormir pois suas ideias tiravam o
seu sono, o tema é preocupações e problemas_____________________________________________
5 - Nesse trecho da crônica de Antonio Prata, a frase “na hora do vamos ver uma europazinha
bem que ajuda” é irônica, porque, por meio dela, o que o narrador sugere?

Nós, meio intelectuais, meio de esquerda, adoramos fazer parte dessa coisa linda que é o Brasil, por
isso vamos a bares ruins, que têm mais a cara do Brasil que os bares bons, onde se serve petit gâteau
e não tem frango à passarinho ou carne de sol com macaxeira, que são os pratos tradicionais de nossa
cozinha. Se bem que nós, meio intelectuais, meio de esquerda, quando convidamos uma moça para
sair pela primeira vez, atacamos mais de petit gâteau do que de frango à passarinho, porque a gente
gosta do Brasil e tal, mas na hora do vamos ver uma europazinha bem que ajuda. [...]
PRATA, Antonio. Bar ruim é lindo, bicho. In: Boa companhia: crônicas. Organização de Humberto Werneck. São Paulo: Companhia das Letras, 2005, p.
65-66. (fragmento)

Ele quer dizer que embora a comida brasileira sendo boa e estando no nosso cotidiano, a comida
europeia conquista e encanta mais em um encontro_________________________________________

6 – A palavra “doente”, no trecho da crônica “Viúva na praia”, de Rubem Braga, diz respeito a
qual personagem?

Agora o garoto fica brincando junto à barraca e é ela que vai dar um mergulho rápido, para se limpar da
areia. Volta. Não, a viúva não está de luto, a viúva está brilhando de sol, está vestida de água e de luz.
Respira fundo o vento do mar, tão diferente daquele ar triste do quarto fechado do doente, em que
viveu meses. Vendo seu homem se finar; vendo-o decair de sua glória de homem fortão de cara
vermelha e de seu império de homem da mulher e pai do filho, vendo-o fraco e lamentável,
impertinente e lamurioso como um menino, às vezes até ridículo, às vezes até nojento... [...]
BRAGA, Rubem. Viúva na praia. In: Boa companhia: crônicas. Organização de Humberto Werneck. São Paulo: Companhia das Letras, 2005, p. 15.
(fragmento)

De seu falecido marido________________________________________________________________


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7 - No texto “A Descoberta do Mundo”, Clarice Lispector é representante do gênero textual


crônica, por qual motivo?

Porque o texto “A descoberta do mundo” reúne varias crônicas diferentes________________________


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8 - Elsie Lessa, autora da crônica “Um quarto de rapaz”, curiosamente, é mãe de Ivan Lessa, que
escreveu “Quarto de filha”. Considerando a descrição que eles fazem dos quartos dos filhos
adolescentes, conclui-se que

Conclui-se que no texto de Elsie Lessa o quarto de um garoto é mais bagunçado e tbm tem coisas de
garotos, já no texto de Ivan Lessa foca um pouco mais na mudança do quarto de sua filha porem tbm
da uma atenção ao jeito do quarto... se concluindo a diferença entre quartos de rapazes e quartos de
garotas

9 - João do Rio é pseudônimo do escritor e jornalista carioca. Qual escritor esse pseudônimo
corresponde?

João Paulo Emílio Cristóvão Dos Santos Coelho Barreto____________________________________


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10 - Em “Meu pé de milho murchou”, verifica-se o diálogo com a crônica “Um pé de milho”, de


Rubem Braga, que trata do inesperado nascimento de um pé de milho no jardim. A diferença
consiste no fato de que, na crônica de Joaquim Ferreira dos Santos... Qual é o principal tema?

O tema principal relata os perigos da periferia do RJ

 Definições:

Eufemismo: o eufemismo é uma figura de linguagem que caracteriza-se pela substituição de


palavras ou expressões com o objetivo de suavizar a mensagem, torná-la menos chocante. Termos
rudes são trocados por palavras mais brandas, permitindo falar de coisas desagradáveis de uma forma
melhor, embora o sentido essencial permaneça inalterado. (ex: Mariana faltou com a verdade. (para
não dizer que ela foi mentirosa, é empregado a expressão em destaque)

Metáfora: designação de um objeto ou qualidade mediante uma palavra que designa outro objeto ou
qualidade que tem com o primeiro uma relação de semelhança (p.ex., ele tem uma vontade de ferro,
para designar uma vontade forte, como o ferro).

Comparação: ela acontece quando é estabelecida entre palavras ou expressões uma relação
comparativa explícita, marcada pela presença de termos como, “como, assim como, tal como, igual a
que nem”, entre muitos outros. A comparação também pode ser feita a partir de verbos, como
“parecer” e “assemelhar-se”.

Antítese: é a figura de estilo que usa palavras ou expressões com sentidos opostos, que contrastam
entre si. Ocorre quando há a aproximação destes termos contrários. Esta aproximação dá ênfase à
frase e assegura maior expressividade à mensagem a ser transmitida. (ex: Ele estava entre a vida e a
morte.).

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