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CURSO LIVRE DE FORMAÇÃO EM PSICANÁLISE

Yara Cury

Farinelli

Il Castrato

Resenha apresentada à Sociedade


Paulista de Psicanálise, como parte
das exigências para a conclusão do
2º semestre do Curso Livre de
Formação em Psicanálise.

São Paulo

2018
OBRA
Farinelli (Título Original: “Farinelli Il Castrato”). Direção: Gérard Corbiau. Produção:
Linda Gutenbeg, Dominique Janne, Aldo Lado, Stephane Thenoz (produtores
executivos) e Vera Belmont (produção). Intérpretes: Stefano Dionisi, Enrico Lo Verso,
Elsa Zylberstein, Jeroen Krabbé, Caroline Cellier, Renaud du Peloux de Saint Romain,
Omero Antonutti, Marianne Basler, Pier Paolo Capponi, Graham Valentine, Jacques
Boudet, Delphine Zentout, Richard Reeves, Jonathan Fox, Jo Betzing, Karl-Heinz
Dickmann, Stefan Mazel, Wolfgang Grindemann, Hubert Burczek, Harald Gotz,
Andreas Ulich, Alfonso Asenjo, Carlos Castel, Xenia Seeberg. Roteiro: Gérard
Corbiau (argumento e adaptação), Andrée Corbiau (argumento e adaptação), Marcel
Beaulieu (adaptação). Estúdio/Distribuição: Continental. Ano: 1994 (111 minutos)

APRESENTAÇÃO

O filme conta a história de Carlo Maria Michelangelo Nicola Broschi, conhecido


pelo nome artístico de Farinelli, famoso cantor de ópera do século XVIII, enfocando
parte de sua de criança, sua ascensão como cantor, evidenciando as épocas de gloria,
até seu afastamento da vida pública. O filme aborda sua intensa relação e
dependência com seu irmão Riccardo Broschi, compositor, e também a relação com
o compositor Handel. Como parte do costume à época, Carlo foi castrado ainda
menino, com o objetivo de preservar o timbre da voz. Assim o filme aborda também
os anseios e medos de Carlos ainda menino, sobre a possibilidade de ser castrado, e
o trauma em relação à castração real, que o acompanhou durante sua juventude.

DESCRIÇÃO

O filme é uma coprodução entre Bélgica, França, Itália e Alemanha (Stephan


Films, Nordrehein-Westfalen, Italian International Films e K2 Productions), com
duração de 110 min, classificado na categoria Drama/Biografia/Música. O filme narra
a história de Carlo Broschi, conhecido pelo nome artístico de Farinelli, famoso cantor
de ópera do século XVIII, castrado ainda na infância, abrangendo uma parte de sua
vida de criança, sua ascensão à gloria, até o seu afastamento da vida pública, para
se tornar cantor exclusivo do rei Felipe V da Espanha. Ao longo da narrativa, é
abordado o impacto psíquico da castração a que os meninos eram submetidos nessa
época (para preservarem o timbre de sua voz); as características de relacionamento
e interdependência de Carlo com seu irmão Riccardo, compositor e pianista, e
também o relacionamento de admiração e ódio com o compositor alemão,
naturalizado ingles, Georg Friedrich Handel. Esses fatos são contados, ao longo da
narrativa, em cenas da vida adulta (a ascensão, no auge da gloria e já afastado da
vida pública), intercaladas, nas fases iniciais do filme, com retrospectiva dos principais
acontecimentos ocorridos na infância de Carlo e que influenciaram/impactaram sua
juventude e vida adulta. Ao longo do filme, estão abordados (a) os anseios e medos
de Carlo ainda menino, sobre a possibilidade de ser castrado (angustia de castração),
e o trauma em relação à castração real, que o acompanhou durante sua juventude;
(b) a trajetória de Carlo como cantor e como homem. Para a adequada expressão da
capacidade vocal de Farinelli, houve no filme, a mixagem e edição conjunta da
intepretação de dois cantores (contratenor e soprano), sendo a trilha sonora composta
por temas musicais de compositores barrocos como Riccardo Broschi (irmão de
Carlo), Johann Adolf Hasse, Georg Friedrich Händel, Giovanni Battista Pergolesi e
Nicola Antonio Porpora (compositor e primeiro professor de Carlo).

CONTEÚDO

O filme conta, de forma ficcional, a história de Carlo Maria Michelangelo Nicola


Broschi, conhecido por Farinelli, castrado (Il castrato) ainda na infância, considerado
o mais importante cantor de ópera de sua época (Século XVIII). O filme inicia com
uma cena breve de Carlo adulto, sugerindo dependência ao ópio e remetendo a sons
de galope de cavalo, seguida na sequência, da cena de Carlo ainda criança, cantando
em meio a outras crianças. Nesta cena, é mostrado o suicídio de um cantor
adolescente, castrado, que diz a Carlo “sua morte está na sua garganta” - enfocando
o impacto psíquico da castração a que os meninos eram submetidos (para
preservarem o timbre de sua voz) nessa época. Há ainda uma sequência de Carlo
criança, em que seu pai pede que ele cante, para o maestro e professor Nicola
Porpora, uma composição de seu irmão Riccardo. Carlo não quer cantar e manifesta
seu medo de morrer, se cantar (cantar remete Carlo à lembrança do suicídio e da
frese dita pelo suicida), evidenciando a angustia de castração (essa angustia é
demonstrada ao longo de todo o filme, pelos sons de galope de cavalo, que ele ouvia
quando sob efeito do ópio, ou durante relações sexuais, quando da menção a Carlo,
pelas amantes, da sua condição de castrado; pelos sonhos de um cavalo o
perseguindo; pela insistência de Carlo, para que Riccardo contasse sempre a história
dos fatos que levaram à sua castração). Como resposta a esse medo de cantar, seu
pai diz que os irmãos se completam e que eles não devem se separar, indicando a
dependência de Riccardo como compositor, da voz de Carlo, para a divulgação de
suas obras. O filme então, dá um salto no tempo, para Farinelli já adulto, na corte do
rei da Espanha (quando então já havia abandonado a vida pública) e então,
novamente, há a retrospectiva para sua juventude, quando inicia sua ascensão como
cantor. Para esta ascensão, contribui a participação de Carlo, numa disputa, em praça
pública, em que ele executa uma aria com obbligato trombeta. A sua participação
ocorre após um competidor não conseguir prosseguir na competição, por falha na voz
e a ridicularização pública deste competidor sobre sua condição de castrado. Nessa
disputa, Farinelli supera tecnicamente o trompetista e assume, a partir desse
momento, o pseudônimo de Farinelli. A performance de Carlo é assistida por Handel,
que tenta leva-lo para cantar em seu teatro de opera em Londres. Há um
desentendimento entre eles, pelo fato de Handel querer contratar apenas Carlo, mas
não o irmão Riccardo. Handel critica a masculinidade de Carlo (diz que Carlo não é
homem nem mulher) e chama a atenção para o fato dele poder cantar qualquer tipo
de música e não se prender às composições de Riccardo. Carlo não aceita e a partir
deste momento fica evidente o desenvolvimento de relação de respeito/admiração e
ódio de Carlo para com Handel. A partir deste ponto, o filme exibe importantes
momentos da vida de Carlo, por meio do relato de passagens de sua vida, durante
suas apresentações em teatros de diferentes cidades (entre elas, Nápoles, Viena,
Veneza, Dresden, Londres), até chegar à fase da sua estada na Espanha, já afastado
da carreira pública.

Ao longo destas cenas, o filme mostra claramente a relação de intensa


dependência entre os irmãos, evidenciada pelos fatos descritos a seguir: (a) Riccardo,
como compositor, depende da voz do irmão Carlo, que dá vida às suas composições
- Carlo canta, frequentemente, as composições criadas por Riccardo (que sempre
rege as apresentações). As composições de Riccardo são criadas para a voz de Carlo,
mas são, muitas vezes desprovidas de sentimentos (ao longo do filme, há a
conscientização gradativa de Carlo, sobre isso e sua vontade de cantar outros tipos
de composições e compositores). O filme aborda ainda, a incapacidade de Ricardo
em terminar de compor a obra Orfeu – que representaria sua “grande” obra, para a
voz de Carlo, (b) Riccardo sempre credita o sucesso de Carlo a “nós” – “nosso
sucesso” e faz referências a sentir a presença do pai (morto quando Carlo ainda era
criança), durante as apresentações e do sentimento do orgulho paterno, pelo sucesso
dos dois, (c) o pacto entre os irmãos em relação a sexo. Carlo causa enorme impacto
no público feminino, evidenciando a erotização causada pelos castrados - são comuns
as cenas de mulheres se emocionando ou desmaiando durantes as apresentações de
Carlo. Como exemplo deste impacto, podemos citar uma cena, sobre uma de suas
apresentações, assistida por uma condessa (amante da leitura) - esta menciona sobre
a importância dos livros como fomentadores da cultura/inteligência, mas diz que a
sensação que ela teve, ouvindo Carlo cantar, remete a “um orgasmo musical”. Nas
cenas em que há relações sexuais de Carlo com alguma mulher, após o sexo inicial,
e de acordo com o pacto, Riccardo assume o lugar do irmão e se relaciona
sexualmente com a mesma mulher (a deixa para a entrada de um dos irmãos na
relação, em substituição ao outro, é dada pela presença de um robe vermelho em uma
poltrona). Como apontado, em uma das cenas do filme, por uma condessa admiradora
de Farinelli - “Carlo dá o prazer, Riccardo insemina”. Esse pacto interfere algumas
vezes, com a aproximação e o relacionamento de Carlo com as mulheres, que usam
o fato da existência do pacto, para colocar em dúvida a virilidade de Carlo. Ao final do
filme, este pacto é utilizado como uma forma de “redenção” de Riccardo em relação à
castração de Carlo: na cenas finais, quando do reencontro de Carlo e Riccardo, na
Espanha, Riccardo tem relação sexual com a esposa de Carlo, com o intuito de
inseminá-la e gerar um bebê, que será criado como filho de Carlo, seguido do
afastamento definitivo de Riccardo, que passa a servir no exército.

Ainda em relação a vida sexual de Carlo, pelo exposto no filme, apesar de


castrado, Carlo não perdeu sua virilidade – ele mostra-se capaz de dar prazer as
mulheres. A castração de Carlo foi realizada quando ele era ainda menino, após a
morte do pai. A decisão sobre a castração é feita pelo irmão Riccardo, para preservar
o timbre da voz de Carlo, sem que Carlo soubesse dessa intenção ou consentisse
essa castração (realizada sob sedação por ópio). A castração foi justificada perante
Carlo e a sociedade, como uma forma de salvar a vida do menino, após um acidente
ocorrido enquanto Carlo cavalgava (ocorrido durante um delírio febril, após a morte
do pai). Por meio das cenas mostrando a vida sexual de Carlo, é possivel perceber o
que ele sentia ou como observava a si próprio como homem castrado.

Quanto ao enfoque do relacionamento de Carlo e Handel, as características


dos afetos ambivalentes de respeito/admiração e ódio são mostradas em diferentes
cenas, que incluem as dificuldades de Handel em compor (no filme, esta dificuldade é
creditada por Handel a Carlo, após o desentendimento ocorrido no primeiro encontro
dos dois); as menções de Handel de que Carlo é apenas uma máquina de cantar -
que canta sem sentimento; a traição da confiança que Riccardo depositou em Handel,
contando-lhe sobre sua responsabilidade na castração do próprio irmão - Handel
revela a verdade a Carlo, o que provoca o afastamento dos irmãos.

Ainda em relação ao enfoque no relacionamento de Carlo e Handel, um ponto


relevante do filme é a passagem de Carlo por Dresden, que delineia o futuro da
carreira de Carlo e seu posterior afastamento da vida pública. Em Dresden, ocorre um
encontro de Carlo com Handel, que o convida para cantar em seu teatro em Londres.
Ainda em Dresden, Carlo recebe um convite de seu ex-professor, o maestro Porpora,
para cantar em Londres, em um teatro concorrente de Handel. Este convite é levado
por uma mulher, Alexandra, que viria a se tornar (no filme) a mulher de Carlo. A
incorporação de Farinelli ajuda este teatro (Opera da Nobreza) a ter sucesso e se
sustentar financeiramente, porem prejudica o teatro de Handel e fomenta ainda mais
a rivalidade no relacionamento entre ambos. Nesta fase do filme, Carlo começa a se
questionar sobre o tipo de música que ele canta, evidenciado por cenas em que: (a)
Carlo questiona Riccardo sobre o tipo de música que seu irmão compõe para ele –
Carlo deseja cantar músicas com mais sentimento; (b) Alexandra rouba uma
composição de Handel, para que Carlo possa cantar outro tipo de música; (c) Handel
menciona a Carlo que ele vendeu sua voz ao virtuosismo de sua alma. No filme, há
ainda uma passagem em que Carlo quer deixar de ser Deus e se tornar um ser
humano. A relação conturbada de Handel e Carlo se intensifica após um encontro
entre Handel e Ricardo - este conta a verdade sobre sua responsabilidade na
castração de Carlo, que é revelada posteriormente por Handel a Carlo, levando à
separação dos irmãos.

A parte final, o filme retorna à cena de Carlo na Espanha, vivendo com


Alexandra na corte do rei Felipe V e cantando para ele (o rei sofria de depressão e o
canto de Farinelli o ajudava a se curar da depressão). Há o reencontro, depois de três
de afastamento, entre os irmãos. Riccardo menciona que finalmente terminou sua
obra Orfeu. O pacto entre os irmãos é novamente trazido à tona – a presença do robe
vermelho é acompanhada da relação sexual entre Riccardo e Alexandra, com o
objetivo de que Alexandra engravide. Com esta ação, Riccardo menciona que
devolveu a Carlo o quinhão da humanidade que ele havia tirado e que queimou a obra
Orfeu, pois esta obra faz parte do passado. A dependência entre os irmãos é
novamente mostrada pela menção de Riccardo que considera o filho de Alexandra,
como uma obra conjunta.

CRÍTICA

O filme apresenta, de forma ficcional e romantizada, a história de Farinelli,


nome artístico de Carlo Maria Michelangelo Nicola Broschi, jovem cantor de opera do
século XVIII, castrado ainda menino, apresentando, com riqueza de detalhes, o
impacto da castração, seu relacionamento de interdependência com seu irmão
(compositor) Riccardo e seu relacionamento e sentimentos ambivalentes em relação
ao compositor Handel.

O filme evidencia todos os aspectos da castração: angustia, complexo e


trauma. Estão evidentes os anseios e medos de Carlo sobre a angústia de castração
- um sentimento inconsciente de ameaça (neste caso, real) experimentado por ele -
esta ameaça está no contexto do filme, não só relacionada à importância do pênis
como sinônimo de poder (falo) e masculinidade, mas também à morte (vinculada ao
suicídio de um adolescente no início do filme). Considero interessante a abordagem
desta angustia, enfocada no filme, num aspecto independente do Complexo de Édipo
(não está clara no filme, a idade de Carlo, quando ocorre a cena do suicídio do
adolescente, ou mesmo, não há menção à mãe ou seu relacionamento com ela).
A atuação do pai, contribui marcadamente para o complexo de castração – isso
é evidenciado pela atitude do pai quando, frente ao medo de Carlo de morrer, se vier
a se tornar um cantor (relacionado à lembrança da cena do suicídio do adolescente),
responde a Carlo que os irmãos se completam e que eles não devem se separar,
criando uma dependência e obrigação de Carlo para com seu irmão.

Ainda em relação à castração, o trauma está bem evidenciado em Carlo, nas


cenas (a) do duelo com o trompetista, quando ele toma o lugar do competidor
derrotado e destratado pelo público, para mostrar a força/capacidade dos castrados,
e (b) durante a viagem a Dresden, em que Carlo está doente e sua voz está alterada.
O medo em relação à alteração da voz decorre do fato de que, muitas vezes, a
castração, como mecanismo usado para preservar o timbre de voz, não alcançava o
objetivo, e os meninos castrados eram submetidos a chacotas e abandonados.

Em relação a vida sexual de Carlo (suas relações e o pacto com Riccardo),


bastante ativa, é possivel avaliar, ao longo do filme, o que ele sentia ou como
observava a si próprio como homem castrado. O comportamento sexual pode sofrer
influência do meio social, valores e crenças – neste caso, de toda a conotação que
acompanhava os “castrati”, à época. O complexo de castração é evidenciado na
intensidade de vida sexual de Carlo- a castração possui grande impacto sobre o
narcisismo, dado que o falo é considerado uma parte essencial da imagem do Eu e a
sua retirada põe em risco essa imagem, constituindo uma ferida narcísica. Esse
narcisismo é também evidenciado na cena em que Carlo está jogando cartas e há a
menção de que ele costuma trapacear pois não suporta perder.

Em alguns momentos do filme, podemos detectar a presença da sequência


emocional: Desejo Frustração Ódio Destruição Culpa Necessidade
de Autopunição e/ou de Reparação, como por exemplo, (a) a necessidade de
Ricardo, que foi o responsável pela castração de Carlo, de lhe compor sempre
canções apropriadas à sua voz (reparação) e de não conseguir terminar de compor
Orfeu, que seria sua grande obra, iniciada no dia da castração de Carlo (autopunição);
(b) a diminuição da capacidade de Handel compor (autopunição), creditada por ele ao
desentendimento inicial com Carlo; (c) a oferta de Carlo de cantar para Handel,
quando seu teatro está com problemas, em função da incorporação anterior de
Farinelli ao teatro de seu competidor (reparação). É bastante evidente a ambivalência
de sentimentos (admiração e ódio) de Carlo por Handel; (d) a responsabilidade de
Riccardo de gerar um filho para Carlo (reparação). Nas circunstâncias descritas,
evidencia-se o papel do superego, gerando culpa, com consequentes angústias,
medos e autopunições.

Os mecanismos de defesa, como por exemplo, de projeção, também podem


ser evidenciados no filme, pela marcante interdependência entre os irmãos, como por
exemplo, (a) a dependência que Ricardo tem, da voz de Carlo, para ter suas canções
aceitas pelo público – Riccardo tem em Carlo seu alterego (seu outro eu); (b) o pacto
sexual entre os irmãos, em que Riccardo completa o que falta em Carlo. Por meio
destes mecanismos, há a defesa inconsciente da ansiedade, distorção da realidade e
melhora da autoimagem (por exemplo, Riccardo sempre credita o sucesso de Carlo a
“nós”, “nosso sucesso”).

O filme é também uma oportunidade impar de conhecer melhor a história sobre


os cantores castrados do século XVIII.

RECOMENDAÇÕES

O filme pode ser indicado para o público em geral, contribuindo para o


conhecimento da vida dos cantores castrados e dos costumes de época, e que pode
também ser assistido como simples diversão. Estudantes de psicanalise, psicanalistas
e psicólogos tem oportunidade de encontrar exemplos das principais teorias
psicanalíticas, envolvendo a angustia de castração, cadeia emocional e mecanismos
de defesa.

AUTOR

Gérard Corbiau, nascido na Bélgica, em 19 de setembro de 1941, é cineasta e


escritor. Estudou direção no Instituto de Artes de Difusão em Bruxelas. Em 1968
começa a trabalhar na televisão belga, em series e documentários. Grande aficionado
por música, escreveu críticas musicais, posteriormente sendo mais conhecido por
seus dramas de época sobre música, entre eles, O Mestre da Música (Le maître de
musique, 1988, direção), Farinelli (1994, direção), O Rei está Dançando (Le roi danse,
2000, direção). O Mestre da Música e Farinelli foram indicados para concorrer ao
Oscar de melhor filme estrangeiro. Em 2002, ele se tornou presidente de honra do
Festival Internacional de Filme Francophone de Namur. Ele vive atualmente na
Bélgica, trabalhando em vários projetos.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

Aula “O Ego e os Mecanismos de Defesa”, por Maria Gertrudes Bim, Sociedade


Paulista de Psicanalise, 2018.

Diniz, R. O Complexo de Castração e Seus Aspectos Comuns no Menino e na


Menina, 2012. Disponível em
https://psicologiaecontexto.files.wordpress.com/2012/02/1.pdf . Acesso em: 13 de
agosto de 2018.

Gérard Corbiau Biography. Disponível em


https://www.imdb.com/name/nm0179216/bio. Acesso em: 05 de outubro de 2018.

Pascual, F. Corbiau, Gerard (1941-VVVV). La web de las biografias. Disponível


em http://www.mcnbiografias.com/app-bio/do/show?key=corbiau-gerard. Acesso em:
05 de outubro de 2018.

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