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Em 1869 Dimitri Ivanovich Mendeleev criava a tabela periódica1, uma ferramenta útil para
classificar, comparar e prever diversos comportamentos químicos1. Segundo Pedro Álvares
Porto, escritor da Revista Química Nova na Escola, a tabela periódica é “um dos
instrumentos mais valiosos para iluminar os caminhos na pesquisa científica.”2No plano
prático, esse recurso é de notável atuação nas áreas da química, engenharia e biologia, se
constituindo em um importante instrumento para os profissionais dessas áreas3.
No entanto, entre a classificação proposta por Mendeleev e a versão aceita pela
IUPAC (União Internacional de Química Pura e Aplicada) há uma diferença fundamental:
ao passo que a primeira era organizada de acordo com a massa atômica, a atual tem sua
configuração baseada no número de elétrons na última camada4. Essa característica que
orienta a tabela mais moderna é determinante no comportamento dos elementos4 e, dessa
forma, elementos com o mesmo número de elétrons na última camada (da mesma família)
possuirão características semelhantes quanto à reatividade, eletronegatividade, densidade
e raio atômico4.
Uma propriedade essencial para a compreensão dos elementos e que determina
muitas outras propriedades é a carga nuclear efetiva. Essa característica se relaciona com
o número de prótons e a blindagem que os elétrons exercem uns sobre os outros5. Ou seja,
a carga que o núcleo exerce sobre os elétrons mais externos depende quantidade de
elétrons que, estando entre o núcleo é o último nível, impedem a totalidade da carga do
núcleo5.
O cálculo utilizado para a determinação da carga nuclear efetiva é dado por:
Z’ = Z – S
Z’- Carga nunclear efetiva
Z- Número de prótons
S- Blindagem
Para um elétron do nível “n” A carga de blindagem S é6
§ Zero para cada elétron mais externos ou para o próprio elétron6
§ 0,35 para cada elétron no mesmo grupo do considerado6
§ 0,85 para cada elétron de nível n-16
§ 1,0 para cada elétron de nível n-26
F F
C C
Figura 2: Representação
do monômero do
F F politetrafluoretileno