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Dielson Francisco Xavier

Educacao e comunicacao visual I


Resumo de aula da primeira unidade

Licenciatura em ensino educação visual com habilitações em desenho de construção


2º ano

Universidade pedagógica
Maputo
2021
Dielson Francisco Xavier

Educacao e comunicacao visual I


Resumo de aula da primeira unidade

Licenciatura em ensino educação visual com habilitações em desenho de construção


2º ano

Trabalho apresentado ao
departamento de desenho e
construção, Faculdade de
Engenharias e tecnologias
Delegação de Maputo, no
curso de licenciatura em
ensino de educação visual com
habilitações em desenho de
construção na cadeira de Ecv1,
para efeitos de avaliação. Sob
orientação da Docente:
Ranjel Manjate

Universidade pedagógica
Maputo
2021
Introducao

O presente trabalho tem como finalidade sumarizar a teoria da primeira unidade em forma de
apontamentos de modo a adquirir conhecimentos mais profundos a respeito de cada tema abordado
na primeira unidade, onde em primeiro lugar irei analisar o tema que trata do meio envolvente,
ambientes naturais e construidos e de seguida irei abordar o tema que trata de patrimonios, naturais
e culturais, preservacao e protecao dos patrimonios, sinalizacao de meio envolvente, sinais naturais
e construidos e por fim verei o tema que trata de linguagem visual.
Meio envolvente

Ambiente Natural e Ambiente Construído

Introdução

Conforme o homem foi evoluindo foi se adaptando cada vez mais ao ambiente em que vivia,
sempre de acordo com as necessidades que foram aparecendo. Pelo fato de precisar de água dos
rios para sobreviver ele passou a morar perto deles. Assim se tornou possível trabalhar com
agricultura por meio de plantações de alimentos. Foi a partir dessas concentrações em torno dos
recursos necessários a sobrevivência que as cidades foram sendo formadas.

As aglomerações de homens foram melhorando através da construção de locais de entretenimento,


escolas, mercados, Igrejas entre outros. Para que as cidades, como conhecemos hoje, pudessem ser
criadas foi necessário que o homem modificasse o ambiente natural. Com isso a natureza foi sendo
destruída para dar espaço aos centros urbanos.

As construções foram dando origem a diferentes regiões, países, estados e cidades e quanto mais
essas divisões se tornavam claras mais a natureza ia sendo devastada. A paisagem natural foi
constantemente destruída e mesmo que parte dos homens buscasse preservá-la, isso se tornou cada
vez mais difícil.

Ambiente Natural

O ambiente natural é aquele que tem um ciclo de vida que acontece de forma natural, ou seja,
com acontecimentos resultantes do controle da natureza. Nesse ambiente estão água, solo, flora,
fauna entre outros elementos. O ser humano é uma espécie que vive em ambiente social da mesma
forma que outras espécies como matilha de lobos ou cardumes de peixes, entretanto, é a única que
não vive num natural já que construiu para si um ambiente modificado.

Ambiente Construído (modificado)

O ambiente construído é basicamente aquele que resulta das modificações que o homem faz no
ambiente natural. As cidades e suas construções de prédios e casas constituem ambientes
modificados. Para que essas modificações possam ser feitas é necessário muitas vezes destruir o
ambiente natural.

Mudança do Ambiente Natural Para Ambiente Modificado


A alteração do ambiente natural, transformado em ambiente modificado, foi acontecendo durante
todo o tempo em que o ser humano habita o planeta Terra. O homem foi evoluindo e com ele
recursos industriais e tecnológicos que fizeram com que cada vez mais o planeta fosse perdendo
áreas naturais para ganhar áreas modificadas.

Todos os dias em vários pontos do globo ambientes em que a natureza predomina passam por
modificações que podem ser a construção de casas, empresas ou mesmo represas. Cada vez que
uma área tem recursos naturais e paisagem alterados pela mão do homem deixa de ser um ambiente
natural para se tornar um ambiente modificado.

Mesmo que haja uma maior consciência da necessidade de preservar o meio ambiente por parte
do homem todos os dias novas construções e modificações precisam ser feitas. A população
mundial apenas cresce e todas essas pessoas demandam espaço para construir suas casas,
estabelecer suas famílias além de ser necessário aumentar a produção de bens materiais.

Falta De Espaço E Justiça Social

A falta de espaço e justiça social faz com que várias famílias precisem morar em regiões pouco
indicadas para construir suas casas como morros e encostas, por exemplo. Certas modificações
não conseguem resistir a fúria da natureza. Especialmente nos primeiros meses do ano assistimos
em telejornais notícias de pessoas que perderam suas casas e algumas até suas vidas em
desabamentos.

Isso nos mostra que não existe uma ocupação ordenada e bem feita do espaço e que para fazer
modificações com qualidade é necessário estudar o ambiente primeiro. Mesmo com diversos
estudos e trabalho de difusão da informação ainda existem e existirão ambientes modificados que
representarão riscos para as pessoas.

Recursos Naturais e Sua Importância Para a Vida

Além de ambiente natural existem os recursos naturais que são aqueles fornecidos pela natureza e
que o homem utiliza para sobreviver. Dentre esses recursos estão a água, o solo, a luz, o ar, o
calor entre outros. Esses recursos compõem a formação de um determinado local.

O crescimento das populações de seres humanos tem feito com que aumente o tamanho da
destruição da natureza o que acelera o surgimento de limitações a existência de vida na Terra. Um
dos problemas mais graves é a poluição das cidades que acarreta em consequências devastadoras
como a destruição da camada de ozónio, por exemplo, que favorece o aumento de casos de doenças
como câncer entre outras.

Também favorece o efeito estuda que é responsável pela elevação do calor na Terra causando a
estiagem das chuvas o que faz com o mais importante recurso da vida, a água, seja reduzido com
a diminuição da água dos rios. O aumento de calor ainda provoca o degelo que causa o aumento
do nível das águas e oceanos bem como causa catástrofes.

Extinção dos Recursos Naturais

A humanidade vive sob a ameaça dos recursos naturais acabarem algum momento, o que realmente
acontecerá. As chuvas não tem sido o bastante para repor a água que está sendo usada. Além disso,
parte das modificações feitas pelo homem tem contribuído para que esse destino trágico se
aproxime cada vez mais e se torne uma realidade muito em breve.

Cada vez que um rio é poluído por poluentes industriais ou mesmo lixo é jogado nas encostas o
homem está modificando o ambiente natural e começando um processo que desencadeará em
problemas para si mesmo. Quando o nível dos rios sobe e inunda cidades na verdade está apenas
respondendo a altura da modificação pela qual passou.

Considerações finais

O planeta está cada vez mais industrializado e transformado em centros urbanos para que as
pessoas possam manter suas famílias. Com isso observamos cada vez menos ambientes naturais o
que diminui a possibilidade de renovação dos recursos e torna mais instável a possibilidade de
sobrevivência daqui há alguns séculos.

Uma possível solução para os problemas que nos aguardam no futuro pode ser manter o máximo
possível de ambientes naturais. As modificações são necessárias para que o homem possa levar a
vida moderna, mas devem ser colocadas na balança junto com o futuro de forma que possam ser
tomadas atitudes que possibilitem que ambos existam ao mesmo tempo. O ambiente natural e o
ambiente modificado devem poder co-existir.
Patrimónios natural e cultural

Património natural

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura, entende-
se como património natural:

“Os locais de interesse naturais ou zonas naturais estritamente delimitadas, com valor universal
excepcional do ponto de vista a ciência, conservação ou beleza natural. Poder-se-á dizer que o
património natural compreende áreas de importância preservacionista e histórica, beleza cénica,
enfim, áreas que transmitem à população a importância do ambiente natural para que nos
lembremos quem somos, o que fazemos, de onde viemos e, por consequência, como seremos.”

Património cultural
“É tudo aquilo que possui importância histórica e cultural para um país ou uma pequena
comunidade, como a arquictetura, festas, danças, música, manifestações populares, artes,
culinária, jogos, entre outros. Normalmente, é o Estado quem escolhe os patrimónios culturais
oficiais de todo o País, mas uma determinada comunidade pode também escolher seus próprios
patrimónios que não tenham passado por uma aceitação burocrática. Os patrimónios culturais são
um pedaço de história, e devem ser preservados.

Tipos de patrimónios culturais

Esta dividido em dois grupos: património imaterial e o património material.

Património imaterial
É o tipo de património considerado intangível e abrange as expressões simbólicas e culturais de
um povo, como as festas, as danças, músicas, saberes, costumes, formas de expressão.

Exemplos de patrimónios imateriais em Moçambique

● Nyau – Gule Wankhulu


● O tufo (dança tradicional na Ilha de Moçambique, realizada por mulheres)
● Timbila
Património material
● Ilha de Moçambique
● Estátua de Samora Moisés Machel
● Praça dos herois moçambicanos
Preservação do Patrimônio
O Patrimônio Cultural deve ser valorizado por todos e sua proteção deve ser pensada para e pelos
sujeitos que detém o conhecimento. A sensibilização e conscientização do por que e como
preservar deve ser realizada através de políticas públicas que envolvam as comunidades e os
agentes que se relacionam com os bens portadores da memória coletiva e da identidade cultural
dos diversos grupos sociais.
Para que se possa preservar um bem cultural, é importante saber não apenas que ele existe, mas
também se a manifestação cultural é praticada pela população local, se as pessoas têm dificuldade
ou não em realiza-la, que tipos de problema a afetam, como essa tradição vem sendo transmitida
de uma geração para outra, que transformações têm ocorrido, quem são as pessoas que hoje atuam
diretamente na manutenção dessa tradição, entre vários outros aspectos relativos à existência
daquele bem cultural.
Outro importante meio de resguardar os bens é através da educação patrimonial, que se baseia
numa ação educativa que visa difundir o conhecimento sobre o patrimônio em conjunto com a
comunidade, a fim de fomentar sua valorização e preservação através da apropriação.

Educação Patrimonial
Trata-se de um processo permanente e sistemático de trabalho educacional centrado no Patrimônio
Cultural como fonte primária de conhecimento e enriquecimento individual e coletivo. A partir da
experiência e do contato direto com as evidências e manifestações da cultura, em todos os seus
múltiplos aspectos, sentidos e significados, o trabalho de Educação Patrimonial busca levar as
crianças e adultos a um processo ativo de conhecimento, apropriação e valorização de sua herança
cultural, capacitando-os para um melhor usufruto destes bens, e propiciando a geração e a produção
de novos conhecimentos, num processo contínuo de criação cultural.
O conhecimento crítico e a apropriação consciente pelas comunidades do seu patrimônio são
fatores indispensáveis no processo de preservação sustentável desses bens, assim como no
fortalecimento dos sentimentos de identidade e cidadania.
A metodologia específica da Educação Patrimonial pode ser aplicada a qualquer evidência material
ou manifestação da cultura, seja um objeto ou conjunto de bens, um monumento ou um sítio
histórico ou arqueológico, uma paisagem natural, um parque ou uma área de proteção ambiental,
um centro histórico urbano ou uma comunidade da área rural, uma manifestação popular de caráter
folclórico ou ritual, um processo de produção industrial ou artesanal, tecnologias e saberes
populares, e qualquer outra expressão resultante da relação entre indivíduos e seu meio ambiente.
Sinalização do meio envolvente

A sinalização do meio é uma técnica que trabalha cores, desenhos e tipografias diversas com o
intuito de transformar esses gráficos em códigos visuais para imediato entendimento de uma
informação qualquer para o público em geral.

Os signos visuais são instrumentos de que a linguagem visual se serve para transmitir uma
informação ou mensagem, para indicar a alguém alguma coisa.

Estrutura dos signos:

 Significado: um signo visual só funciona se tiver um único significado, que se mantém


durante muito tempo e é reconhecido pelos receptores;
 Objectivos: antes de se pensar num signo visual, deve-se definir os seus objectivos e
função.
 Suporte: um signo deve ser estudado de acordo com o suporte que vai transmitir. Cada
tipo de suporte, desenho, pintura, fotografia, cartaz, tem características próprias, não só
materiais como funcionais, que têm que ser estudadas em conjunto com o signo visual que
vai receber;
 Simplicidade: um signo visual é uma forma de comunicação que se pretende que seja de
rápida compreensão, eficiente, completa e clara, para não causar dúvidas ou erros.

Classificação dos signos visuais

Os signos visuais, como meios de comunicação visual, podem assumir duas categorias:

 Naturais
Que são signos visuais que têm origem em formas ou situações naturais ou casuais. Através da
acumulação de experiências, devido à ocorrências de situações idênticas, indicam ou adquirem
significado.

Um exemplo é o índice ou indício, é uma imagem que sugere uma mensagem incompleta, mas que
nos permite interpretá-la pelo conhecimento que temos.

Um exemplo disso, são as pegadas, indício de passagem de pessoas, Rasto de avião, indício de
passagem de um avião no céu.
Sinais artificiais
Os signos artificiais sao aqueles criados pelo homem ou pelo animal, voluntariamente, para
assinalar qualquer coisa, para comunicar com alguem.
Signos que se serve a arte teatral
Pertencem todos a categoria de signos artificiais. Sao signos por excelencia. Resultam de um
processo voluntario, sao criados, geralmente, com premeditacao, sua finalidade é a de comunicar
no proprio instante. Mas importa dizer que isto nao é nada extraordinario numa arte que nao
pode existir sem publico.

A linhuagem Visual pequena introducao


Diariamente, somos bombardeados por uma imensa quantidade de informacoes, numeros, formas
e mensagens transmitidas pela televisao, pela internet ou ainda, por letreiros posicionados
estrategicamente em outdoor e faixadas. Contudo, sera que somos capazes de interpretar e
contemplar tudo aquilo que enxergamos? Em linguagem das artes visuais, Luciana Estevao
Barone Bueno fala da importancia de estarmos atentos verdadeiramente as imagens, propondo
um novo olhar sobre o universo das artes.
A linguagem visual
A criação de uma imagem para comunicar uma ideia pressupõe o uso de uma linguagem visual.
Acredita-se que, assim como as pessoas podem "verbalizar" o seu pensamento, elas podem
"visualizar" o mesmo. Na análise da "linguagem visual", os elementos da linguagem são
delineados através dos elementos de arte e princípios de design. Um diagrama, um mapa e
uma pintura são exemplos de usos da linguagem visual. Suas unidades estruturais costumam
incluir linha, forma, cor, movimento,textura, padrão, direção, orientação, escala, ângulo, espaço e
proporção.
Formas de linguagem visual
Ponto
Sendo o elemento visual mais simples e necessário, o ponto é uma forma visual que também
serve para definir outras formas bidimensionais ou tridimensionais que pode dar sensação de
proximidade ou ilusão de cor ou tom. “Quando fazemos uma marca, seja com tinta, com uma
substância dura ou com um bastão, pensamos nesse elemento visual com um ponto de referência
ou um indicador de espaço
Bueno (2008), considera que quando observamos, no céu imenso, um ponto de luz, ele nos
chama atenção, logo direcionamos fixamente nossos olhos, e surge sempre um questionamento.
Num papel vazio, temos a sensação de estar sempre procurando algo, como se nossos olhos
buscassem um lugar para se deterem. Um pequeno ponto já nos leva a soltar nossa imaginação e
viajar. Isso sem dizer também que é com ele que tudo começa, ou seja, ao tocarmos o lápis no
papel, antes de qualquer outro movimento, num simples contato, encontramos um ponto.
Trabalhamos com ponto, podemos obter efeitos de luz e sombras, volume ou profundidade.

Linha
"Linha" tem origem do latim linẽa, é um termo com multiplas acepções .Pode-se dizer que uma
linha nada mais é do que uma cadeia de pontos. Os pontos possuem grande poder de atração
visual sobre o olho. Na natureza, as formas arredondadas são mais comuns, pois, em estado
natural, a reta e o quadrado são verdadeiras raridades, e a linha é o elemento que divide ou
percorre o campo visual.
Forma
Em "Sintaxe da linguagem visual", Dondis (1997) relata que a linha descreve uma forma, na
linguagem da artes visuais, a linha articula a complexidade da forma. Existem três forma básicas:
o quadrado, o círculo e o triângulo equilátero, cada um com suas características específicas, e a
cada um é atribuído uma grande quantidade de significados, alguns por associação, outros por
vinculação arbitrária, e outros, ainda, através de nossas próprias percepções psicológicas e
fisiológicas.
Segundo Gilbson (1951 apud Santaella, 2001), a forma pode se referir a superfície curva de uma
fêmea humana ou aos contornos de um torniquete, a um poliedro ou ao estilo de um jogo de tênis
de um homem. O autor considera modo, figura, estrutura, padrão, ordem, arranjo, configuração,
plano, esboço, contorno como termos similares sem significado distintos. Essa termonologia
indefinida é uma fonte de confusão e obscuridade para filósofos, artistas, críticos e escritores. O
autor faz delimitação onde há três significado gerais para termo forma:
1. A figura de um objeto em três e dimensões
2. A projeção de tal objeto em uma superfície chapada, seja através da luz do objeto, seja
pelo ato humano de desenhar ou pela operação de construção geométrica de que são
exemplos as imagens, pinturas, desenhos e esboços.
3. A forma geométrica abstrata composta de linhas imaginárias, planos ou de suas famílias
Cor
A cor é um elemento fundamental na linguagem visual: influencia o nosso comportamento,
transmite mensagens e sensações. No nosso cotidiano, a cor está bastante presente e muitas vezes
ligada a significados simbólicos. Podendo ser encontrada, por exemplo, num sinal informativo de
jornais revistas etc., numa bandeira, num spot publicitário, etc. As cores e tons exercem o seu
poder nos ambientes que nos envolvem, na arquitetura, decoração, design, artes plásticas,
vestimentas etc. Não interferem na ocupação de espaços, mas se expressam em sensações, como
o abraço, sobriedade ou neutralidade, conforto, incluindo as térmicas, quentes ou frias. Ao longo
das décadas do último século foi surpreendente observado o avanço do espaço das imagens sobre
o espaço das palavras, um cenário no qual as imagens devoram sua própria cria, a escrita.
Textura
Segundo Dondis (1991), a textura é o elemento visual que com frequência serve de substituto
para as qualidades de outro sentido, o tato. Na verdade, porém, podemos apreciar e reconhecer a
textura tanto através do tato quanto da visão, ou ainda mediante uma combinação de ambos.
Dondis afirma ainda que é possível que uma textura não apresente qualidades táteis, mas apenas
óticas, como no caso das linhas de uma página impressa, dos padrões de um
determinado tecido ou dos traços superpostos de um esboço. O autor relata também que onde há
uma textura real, as qualidades táteis e óticas coexistem, não como tom e cor, que são unificados
em um valor comparável e uniforme, mas de uma forma única e específica, que permite à mão e
ao olho uma sensação individual, ainda que projetemos sobre ambos um forte signicado
associativo. O aspecto da lixa e a sensação por ela provocada têm o mesmo significado
intelectual, mas não o mesmo valor. São experiências singulares, que podem ou não sugerir-se
mutuamente em determinadas circunstâncias. O julgamento do olho costuma ser confirmado pela
mão através da objetividade do tato.
A linguagem visual tem como objeto de estudo os elementos visuais (ponto, linha, plano,
volume, luz, cor, textura, espacialidade e suas interações) que são formadores da imagem visual.
A criação de uma imagem para comunicar uma ideia pressupõe o uso de uma linguagem visual.
Acredita-se que, assim como as pessoas podem "verbalizar" o seu pensamento, elas podem
"visualizar" o mesmo.
Bibliografia
BUENO, L. E. B. Linguagem das artes visuais. Curitiba: Ibpex, 2008 p.24-25

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