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Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Alagoas

Coordenadoria de Química
Curso Técnico Integrado em Química Industrial
Emanuelle Ferreira da silva N° 22 – 713 ‘A’

COLORAÇÃO DE GRAM

Relatório de aula prática apresentado ao


curso Técnico de Química Industrial, da
coordenação de Química, do Instituto
Federal de Alagoas, como requisito para
obtenção parcial da nota da diciplina de
Microbiologia.

Maceió- Alagoas
Dezembro, de 2012
Sumario
1. Introdução ............................................................................................................................. 3
2. Objetivo ................................................................................................................................. 3
3. Materiais/ Equipamentos...................................................................................................... 4
4. Reagentes .............................................................................................................................. 4
5. Metodologia .......................................................................................................................... 5
6. Resultados e Discussões ........................................................................................................ 5
7. Conclusão .............................................................................................................................. 8
8. Referencia bibliográficas ....................................................................................................... 9
1. Introdução

A coloração de Gram é uma técnica que permite a separação e a identificação


de amostras bacterianas em Gram-positivas e Gram-negativas e a determinação da
morfologia e do tamanho das amostras analisadas através das cores . É um dos mais
importantes métodos de coloração utilizados em laboratórios de microbiologia e de
análises clínicas, sendo quase sempre o primeiro passo para a caracterização de
amostras de bactérias.
É um método de coloração de bactérias desenvolvido pelo médico dinamarquês
Hans Christian Joachim Gram (1853 - 1838), em 1884, e que consiste no tratamento
sucessivo de um esfregaço bacteriano, fixado pelo calor, com o reagente cristal violeta,
lugol, álcool e fucsina básica. A técnica tem importância clínica uma vez que muitas das
bactérias associadas a infecções são prontamente observadas e caracterizadas como
Gram-positivas (roxas) ou Gram-negativas (vermelhas) em esfregaços de fluidos
orgânicos. Essa informação permite ao clínico monitorar a infecção até que dados de
cultura estejam disponíveis. É possível a análise de vários esfregaços por lâmina, o que
facilita a comparação de espécimes clínicos. As lâminas podem ser montadas de forma
permanente e preservadas como documentação.

2. Objetivo

Essa Prática tem como principal objetivo a utilização da técnica de coloração de


gram para visualizar a morfologia e a identificação das bactérias da saliva no
microscópio óptico.
3. Materiais/ Equipamentos

1. Lamina;
2. Swab tradicional esterelizado;
3. Bico de Bunsen;
4. Papel toalha;
5. Microscópico.

4. Reagentes
1. Saliva
2. Cristal Violeta,
3. Lugol,
4. Álcool-70%
5. Fucsina;
5. Metodologia

1. Pegou-se um swab tradicional esterilizado e coletou-se a saliva nas partes da


Língua e das bochechas;
2. Logo o após fez-se um esfregaço com o swab que continha a amostra na lâmina;
3. Em seguida passou-se a lâmina com o esfregaço na chama do bico de Busen até
o mesmo ficar seco;
4. Cobriu-se o esfregaço com a solução de cristal de violeta por cerca de 1 minuto;
5. Em seguida lavou-se com água destilada corrente com a pisseta ;
6. Depois Cobriu-se o esfregaço com a solução de lugol fraco por cerca de 1
minuto ;
7. Novamente lavou-se com água destilada corrente por cerca de 10 a 15 segundos;
8. Em seguida lavou-se com álcool 70 % até que não saísse mais corante da
lâmina;
9. Lavou-se mais uma vez com água destilada corrente até não restar mais álcool
70 %;
10. Logo após cobriu-se o esfregaço com fucsina por cerca de 30 segundos;
11. Lavou-se com água destilada e secou-se com papel;
12. Em seguida levou-se a lâmina ao microscópio e observou-se a mesma nas lentes
objetivas de imersão 4x , 10x , 40x e 100x.

6. Resultados e Discussões

Foi observado e constatado diante das lentes objetivas de imersão a presença de cocos
gram positivos e negativos e bacilos gram positivos, Gram (+) coram de roxo, gram (-)
coram de vermelho, portanto obteve-se o resultado esperado.
Lente Objetiva de Imersão (4 x)

Lente Objetiva de Imersão (10x)


Lente Objetiva de Imersão (40 x)

Lente objetiva de Imersão (100 x)


7. Conclusão

A técnica da coloração de Gram é baseado na capacidade das paredes celulares de


bactérias Gram-positivas de reterem o corante cristal violeta no citoplasma durante um
tratamento com álcool-absoluto enquanto que as paredes celulares de bactérias Gram-negativas
não o fazem.
Concluiu-se que as bactérias constatadas foram as do tipo Gram Positivas (+)
coradas de ‘ Violeta escuro ou roxo ’ e as do tipo Gram negativas (-) coradas de
‘vermelho ’ e em relação a sua forma foram encontradas cocos Gram positivos e
negativos e bacilos Gram positivos.
Durante o procedimento experimental efetuou-se vários processos descritos na
metodologia para que fosse facilitada a visão das bactérias, como fixar o esfregaço a
lâmina através da chama, para que as células ficassem fixas (sem movimento) para que
estas fossem bem visíveis e também os corantes que são de suma importância para a
identificação das mesmas.
8. Referencia bibliográficas

http://www.infoescola.com/bioquimica/coloracao-de-gram/ 9 de dezembro de 2012 às


15:30.

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