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Viena, capital da Áustria, fica localizada no nordeste do país, às margens do rio Danúbio.
Seu legado artístico e intelectual se consolidou com as obras de figuras como Mozart e Beethoven,
que nela viveram. A cidade também é conhecida por seus palácios imperiais, como Schönbrunn, a
casa de veraneio da família Habsburgo. Existem construções históricas e contemporâneas que
expõem uma verdadeira obra de arte na cidade.
Área: 414,6 km²
População (2018): 1,899,055 hab.
O prefeito de Viena, em 2011, Dr. Michael Häupl propôs a iniciativa para que Viena se
tornasse uma cidade inteligente (smart city), mas a aprovação só veio após 4 anos, em 25 de junho
de 2014, quando começou a ser implementada.
Para isso, foi desenvolvido um planejamento de ações, planos e programas. Essa iniciativa
de longo prazo visava melhorar o desenho, o desenvolvimento e a percepção da cidade. O objetivo
principal é integrar as atividades de trabalho e lazer objetivando que os cidadãos tenham uma vida
equilibrada, de qualidade. Para isso, foram propostas ações para melhoria da infraestrutura,
energia e mobilidade urbana.
O pano de fundo para essas ações foram as Diretrizes da Comunidade Europeia para
Energia e Mudança Climática, cujas metas são para 2030 reduzir as emissões de CO2 em 40% em
relação aos níveis de 1990 e, ao mesmo tempo, aumentar em 27% as fontes de energias
renováveis, e para 2050 reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 80 a 95% em
comparação a 1990.
O poder público agiu e a cidade de mais de 1,8 milhão de habitantes já experimenta os
resultados dessa estratégia.
Os trens urbanos, metros, ônibus, carros e bicicletas convivem em perfeita harmonia com
os pedestres. Horários de trem, ônibus e metro são informados, assim como as alterações de rota
ou percurso.
Os prédios públicos têm iluminação natural e sistema inteligente para redução de consumo
de energia. Lixeiras estão espalhadas por toda cidade e em muitas esquinas, há as específicas para
resíduos de metal, plástico, papel e orgânico
Ranking das melhores cidades para viver
Muito se deve a questão da pandemia, que fizeram as cidades regredirem no quesito saúde
Por esse motivo, cidades da Austrália e Nova Zelândia se destacaram. Ao estabelecerem medidas
já no início da pandemia, esses destinos puderam retomar a um ritmo de vida mais próximo do
normal mais rapidamente.
Viena é muito mais do que uma localidade amiga das bicicletas. Ela é amiga do ser humano
e trata a mobilidade a sério. Começando pelas calçadas impecáveis, passando por infraestrutura
cicloviária diversa, metrô, bonde, tram (VLT) , ônibus, ônibus elétrico, dois sistemas de carros
compartilhados, dois sistemas de bicicletas públicas e tudo isso integrado, funcionando em
conjunto, nas vias e nas estações.
As calçadas são largas, com piso que convidam a caminhar, tornando os percursos a pé
convidativos assim como outros “micro” meios de transporte como patins, skates e patinetes. O
último é extremamente popular, pessoas de todas as idades se utilizam de patinetes para se
deslocar pela cidade, de crianças a idosos, passando por pessoas com roupas de trabalho, as
calçadas de qualidade facilitaram esta realidade.
A infraestrutura para bicicletas é extensa, moderna e em franca expansão. São mais de
1.700 km de facilidades para os ciclistas, somadas às mais diversas formas, vias compartilhadas,
calçadas compartilhadas, ciclofaixas na via, ciclofaixas na calçada, ciclovias e muitos bicicletários.
Segurança em mínimos detalhes: Ciclovia entre o estacionamento e a calçada com meio-fio a 45º para
evitar “rasteiras” e faixa para área de abertura de portas. Bueiros com furos pequenos.
Dois sistemas de bicicletas públicas estão disponíveis na cidade, o CityBike e o Next Bike
que atendem diferentes regiões da cidade.
O conceito de Zona 30 nasceu na década de 1980, na Alemanha. Consiste em delimitar áreas urbanas mais seguras
para pedestres e ciclistas, com a limitação da velocidade.
Nos grandes estacionamentos existem sistemas de recarga para veículos elétricos. Nas
ruas, vagas para automóveis não são fáceis de se encontrar, mas quando existem, sempre uma
delas é reservada às bicicletas.
Viena tem um projeto que busca alcançar zero emissão e autossuficiência de energia
Aeroporto de Viena Constrói a Maior Central de Energia Solar da Áustria
O Aeroporto de Viena iniciou a construção da maior usina solar da Áustria, com o objetivo
de cobrir quase um terço de seu consumo anual de eletricidade com energia solar. A usina
produzirá cerca de 30 milhões de quilowatts-hora de energia solar a cada ano, o equivalente ao
consumo anual de 7.000 residências ou 30% do que o Aeroporto de Viena usa em um ano. 24
hectares com mais de 50.000 painéis solares entrará em operação na primavera de 2022.
A empresa de transporte coletivo da capital austríaca projetou e construiu, com a Cegelec City
Solutions, um abrigo design e autossuficiente em energia para equipar o pátio de uma das
estações de metrô da cidade.
“Queríamos instalar uma iluminação adicional sem emissões de CO 2 e, ao mesmo tempo,
proporcionar mais segurança em um local por onde passam cerca de 70.000 pessoas todos os dias,
sem esquecer as bicicletas“, explica Katharina Pucher, gerente de projetos e responsável das
infraestruturas vegetais da empresa de transporte coletivo da capital austríaca.
Parque Buggarten
A cidade é exemplo em quantidade de áreas verdes, que podem ser amplamente aproveitadas
pela população.
Referências:
Smart City Wien – Ready for the future! Disponível em: https://smartcity.wien.gv.at/site/en, acesso em 01 abr.2015.
https://portalsustentabilidade.com/2020/11/26/as-10-cidades-mais-sustentaveis-do-mundo/
https://www.universidadedointercambio.com/melhores-cidades-do-mundo/
https://blogs.funiber.org/pt/meio-ambiente/2019/04/05/funiber-viena-inteligente
https://paginajournal.com/aeroporto-de-viena-constroi-a-maior-central-de-energia-solar-da-austria/