A proposta escolhida pelo grupo é Mobilidade Urbana em Zurique, cidade
fica a apenas 120 km da capital suíça, Berna, sendo a cidade mais populosa de seus pais, ela tem o com Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) altíssimo, entre os maiores do mundo, também é o centro financeiro da Suíça e uma das bolsas de valores mais importantes da Europa. Em 1996 foi a elaboração de um decreto conhecido como “Compromisso Histórico” que estabelece um limite de estacionamentos dentro da cidade delimitada e uma quantidade máxima de vagas de veículos em novos empre- endimentos que receberam autorização para a construção. Em Zurique, na Suíça, 32% dos deslocamentos são feitos por transporte pú- blico, e 42% a pé ou de bicicleta. Isso fez com que a cidade se tornasse um exemplo de mobilidade urbana. Conseguiu desenvolver um sistema de trans- porte que permite aos cidadãos ir a praticamente qualquer lugar da cidade sem necessidade de um automóvel. Atualmente 26% do deslocamento é feito por veículos motorizados privados. Uma das medidas que fez com que Zurique chegasse à posição que se en- contra hoje, foi o chamado “compromisso histórico”, criado em 1996, que esta- belece um número máximo de estacionamentos na cidade. Desde então, não se pode construir novos estacionamentos, a menos que seja para substituir um já existente. A cidade também estabeleceu um sistema de controle de tráfego, através de sensores que monitoram a quantidade de automóveis em circulação. Então quando esse número ultrapassa a quantidade máxima que a cidade compor- ta sem risco e congestionamento, o fluxo das rodovias é interrompido até que o congestionamento diminua. Além disso, nos últimos anos, foi ampliada a rede VLT que é conectada com trens e ônibus. E para ajudar, as autoridades têm programas de incentivo ao uso de bicicletas, aumentaram as áreas de pedestres, melhoraram os espaços públicos e estabeleceram ruas livres de automóveis. Todas essas medidas fizeram com que Zurique esteja se transformando em um exemplo de cidade pensada para as pessoas e não para os automóveis. Seguindo uma tendência mundial que procura melhorar a qualidade de vida nas cidades, tornando-as mais caminháveis e agradáveis para os cidadãos. As autoridades implementaram programas de incentivo à bicicleta, aumenta- ram as áreas de pedestres, melhoraram os espaços públicos e estabeleceram ruas livres de automóveis e outras zonas 30 e zonas 20, onde só é possível circular a 20 ou 30 km/h. A cidade está em constante amplificação de linhas adicionais, sendo que já é possível encontrar um ponto de ônibus ou trams (espécie de trem urbano) a cada 300 metros. O governo suíço investe, também, na sustentabilidade do setor ao planejar substituir 100% das frotas de ônibus por veículos elétricos até 2025. Com todo esse planejamento, Zurique se tornou um exemplo a ser seguido. Dentro do contexto de mobilidade urbana é possível aplicar suas ideias e moldá-las a nossas cidades, sabemos que por questões culturais, econômicas e até políticas seus métodos possam parecer difíceis, mas nos dias de hoje sabemos que mudanças são necessárias e que os carros não são a parte prin- cipal de uma cidade. Uma cidade para pessoas é pensada na qualidade de vida do coletivo, para a diminuição do tráfego, poluição nos centros urbanos não basta apenas a criação de ciclofaixas, modernizar ônibus é necessário que essas ideias dialoguem entre si e que a sociedade tenha consciência dos be- nefícios das propostas.
Gestão Fiscal: cálculo do imposto por dentro ou "Gross Up" e a não-cumulatividade nas apropriações de créditos fiscais do ICMS, IPI, PIS/PASEP e da CONFINS