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Atualmente existem milhares de centralinas ou módulos eletrônicos, jogados em alguma sucata de oficina, que
poderiam ser facilmente restaurados.
Os módulos em geral são componentes, bastante caros, e são facilmente condenados, por qualquer motivo, por
mecânicos e eletricistas automotivos, que não possuem ainda um bom conhecimento sobre injeção eletrônica.
Os módulos eletrônicos são componentes bastante robustos, e fabricados com materiais de boa qualidade, para que
possam durar muitos anos em funcionamento nos veículos.
Todos os módulos possuem proteção eletrônica interna, contra sobrecargas e curtos circuitos, e dificilmente se
danificam, mas sempre existirá as exceções.
Quando se constata que realmente um modulo eletrônico esta com defeito, deve-se procurar conserta-lo se for
possível, pois como dissemos eles são bastantes caros.
Sendo que as portas de entradas, são para os sensores, e as portas de saída são para os atuadores do sistema.
Isto é os sensores são ligados nas portas de entradas do modulo, e os atuadores são ligados nas portas de saídas do
modulo.
Uma grande maioria de defeitos que apresentam um modulo eletrônico, poderá ser facilmente consertado, pois a
maioria dos defeitos, são produzidos, ou provocados, por meio de curtos circuitos em componentes atuadores do
sistema de injeção eletrônica, como por exemplo:
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[f] - curto circuito em fiações e conectores
Assim qualquer curto circuito nestes componentes atuadores, ou nas suas fiações, poderá causar a queima da porta
de saída do modulo que habilita tal atuador.
Geralmente, existe dentro do modulo um transistor de potência chamado de Mos-Fet, que é um transistor chaveador
de potência.
Assim por exemplo cada injetor de combustível tem o seu transistor de potência chaveador, e cada bobina de ignição
também tem o seu transistor de potência chaveador.
Os sensores dificilmente causam estragos nas entradas da centralina, pois trabalham com baixíssimas correntes
elétricas.
Se alguma entrada estiver em curto por algum motivo, neste caso deve-se verificar os transistores de entrada desta
porta.
Quando você encontrar alguma porta de entrada ou de saída de um modulo que não esta funcionando você deverá
verificar o seguinte:
Os transistores de potência chaveador da porta, talvez já seja um pouco mais difícil de se encontrar, devendo o
mesmo ser encomendado, pelo dono da loja, em mercados eletrônicos no Rio de Janeiro ou em São Paulo.
Neste caso deve ser anotado o código do componente, para que se possa comprar outro original.
Você somente poderá testar uma porta de entrada ou de saída, quanto a curto circuitos.
Você deverá usar o ohmímetro e medir a resistência do terminal de saída do modulo, que alimenta o atuador, em
relação a massa.
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Por exemplo:
Neste caso você mede o terminal do modulo que ativa este injetor em relação a massa.
Se na medição der uma baixa resistência ôhmica em qualquer polaridade das pontas de provas do ohmímetro, isto
significa que esta porta esta em curto para massa.
Provavelmente o transistor chaveador de potência desta porta esta em curto, ou um outro componente interno
qualquer ligado a esta porta.
Basta você descobrir quais os componentes desta porta estão em curto e troca-los por outros originais.
Nestes casos você deverá verificar se o transistor de potência chaveador não esta aberto, ou um outro componente
ligado a porta.
Também você deverá verificar se existem trilhas de circuito impresso partidas ou carbonizadas.
Existem defeitos em centralinas que não são de portas, e sim em outros circuitos dentro da centralina.
Geralmente são circuitos de processamento e de memória, que são constituídos de chips ( circuitos integrados ).
Um conserto neste caso, somente é possível com a troca de vários componentes chips suspeitos, até se encontrar o que
esta com defeito.
Entre os terminais 1 e 2 a resistência deve ser infinita com qualquer polaridade das pontas do ohmímetro
Entre os terminais 1 e 3 a resistência deve ser infinita com qualquer polaridade das pontas do ohmímetro
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Entre os terminais 2 e 3 de acordo com a polaridade do ohmímetro e do fabricante do transistor Mos-Fet a resistência
ôhmica varia entre 17 a 50 ohms
O ideal é sempre substituir o transistor suspeito, mesmo que ele passe no teste do ohmímetro.
O mercado de consertos de centralinas é muito promissor, pois ainda é virgem, dando excelentes ganhos a todos
quantos se dedicam a esta tarefa.
TÉCNICO DE ELETRÔNICA
José Carlos
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