Você está na página 1de 3

INTRODUÇÃO À CONTABILIDADE

 DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL


A Contabilidade é uma ciência social e tem por objeto o Patrimônio.
Através de metodologia própria, ela busca a geração de informações
quantitativas e qualitativas sobre determinada entidade; informação essas
expressas tanto em termos físicos quanto monetários.
Para chegar a esse fim, a Contabilidade se vale da apreensão, da
quantificação, da classificação, do registro, da eventual sumarização, da
demonstração, da análise e relato das mutações sofridas pelo patrimônio da
entidade particularizada.

EXPRESSÃO DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL


A informação contábil se expressa por diferentes meios, como demonstrações
contábeis, escrituração ou registros permanentes e sistemáticos, documentos,
livros, planilhas, listagens, notas explicativas, mapas, gráficos, pareceres,
laudos, diagnósticos, prognósticos, descrições críticas e qualquer outro meio
analítico e/ou comparativo exigido pela legislação.

FINALIDADE DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL


As informações geradas pela Contabilidade levam a compreensão do estado
real em que se encontra a Entidade, do seu desempenho, da sua evolução,
permite uma visão dos riscos e oportunidades que ela oferece. Elas revelam,
para o seu usuário, a realidade da Entidade.
Essa visão, ao mesmo tempo global e particular, fornece ao usuário da
informação contábil uma base segura às suas decisões.

QUALIDADES DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL


Para satisfazer as necessidades comuns dos mais diferentes usuários e
considerando que os seus interesses nem sempre são coincidentes, a
informação contábil deve ser veraz e eqüitativa, não privilegiando
deliberadamente aos interesses de nenhum deles, individualmente ou
grupalmente.
Para atingir a sua finalidade, a informação contábil deve ter os atributos da:

Confiabilidade;
Tempestividade;
Compreensibilidade e;
Comparabilidade.

Confiabilidade

Para ser confiável a informação contábil deve ser veraz, completa e pertinente.
É veraz quando não contenha erros ou dubiedades, sendo elaborada com rigor
metodológico, em consonância com os princípios da Ciência Contábil.
É completa quando contém todos os elementos relevantes e significativos que
a fazem compreensível.
É pertinente quando o seu conteúdo está conforme a sua titulação ou
denominação.

Tempestividade

Para ser utilizada pelo seu usuário, a informação contábil deve estar disponível
em tempo hábil.
Quando divulgada sistematicamente, a sua periodicidade deve ser regular e
inalterada.
Qualquer alteração na periodicidade deve ser divulgada com a antecedência
necessária e com as razões que a determinaram.

Compreensibilidade

Para ser compreensível, os dados que compõem as Informações Contábeis


devem ser expostos de maneira clara e objetiva.
A clareza engloba não só a substância, mas também os aspectos de natureza
formal, como a disposição espacial e os recursos gráficos.
A objetividade consiste em agrupar os dados que, em seu conjunto, podem
levar a conclusões consentâneas com a realidade da Entidade.
A técnica redacional assume grande importância, pois através dela é que as
informações podem levar a conclusões isentas ou induzidas.
Como todo documento, devem as Informações Contábeis serem expressas em
idioma nacional, evitando-se as expressões estrangeiras, cuja utilização
somente é admissível quando não houver uma correspondente na nossa
língua.
A compreensibilidade presume um conhecimento mínimo de Contabilidade,
pois as Informações Contábeis, por mais claras e objetivas que sejam a sua
expressão, não podem fugir dos Conceitos e Princípios da Contabilidade.

Comparabilidade

A evolução de determinado dado no tempo, o seu comportamento nas diversas


épocas, constitui o objetivo da comparação.
Constitui-se em elemento necessário para a projeção no futuro.

USUÁRIOS
Compreende-se como usuário da informação contábil todo aquele, pessoa
física ou jurídica, que tenha interesse na avaliação da situação de determinada
entidade, atendendo interesses próprios, permanentes ou transitórios.
Esses usuários podem ser acionistas, investidores, credores ou fornecedores.
Conforme a nova legislação trabalhista, podem ser usuários os empregados da
entidade, no caso de participação nos lucros ou resultados, e a própria Justiça
Trabalhista, nos casos de dissídios coletivos onde deve ser fixado o percentual
de aumento real de salários, segundo o aumento de produtividade do setor.

Você também pode gostar