Você está na página 1de 9

Nelson Felizardo Lourenço

Mestrando em Contabilidade e Auditoria

O Papel da Auditoria na Credibilização da Informação


Financeira

Resumo

Neste artigo discutiremos sobre o papel da auditoria na credibilização da informação financeira. O


objectivo principal é aferir como a auditoria pode constituir um meio de credibilização da informação
financeira junto da mais variada gama de utilizadores. A metodologia usada para a elaboração do
presente artigo foi, no que respeita a técnica de recolha de dados, a pesquisa bibliográfica, e
relativamente a técnica de análise de dados, a análise de conteúdo, numa abordagem qualitativa. Com a
realização do presente estudo, concluímos que uma informação financeira só é útil quando ajuda ou
influencia os seus utilizadores a tomarem decisões. Para tomarem decisões, precisam assegurar-se que
a informação em sua posse é fiável, relevante e isenta de erros. E como tal facto não pode ser verificado
directamente por todos os interessados, através da análise dos registos contabilísticos, surge a auditoria
como o principal instrumento para a credibilização da informação financeira, como podemos ver nas
quatro teorias explicativas da auditoria que são enunciadas no texto.

Palavras-chave: auditoria, credibilização, informação financeira

Abstract

In this article we will discuss the role of the audit in the credibility of financial information. The main
objective is to assess how auditing can be a means of making financial information more credible among
a wide range of users. The methodology used for the elaboration of this article was, regarding the data
collection technique, bibliographical research, and regarding the data analysis technique, the content
analysis, in a qualitative approach. With the completion of this study, we concluded that financial
information is only useful when it helps or influences its users to make decisions. In order to make
decisions, they need to ensure that the information in their possession is reliable, relevant and error-
free. And as this fact cannot be verified directly by all interested parties, through the analysis of
accounting records, auditing appears as the main instrument for the credibility of financial information,
as we can see in the four explanatory theories of auditing that are set out in the text

Keywords: audit, credibility, financial information

1. Introdução

A principal função da contabilidade é produzir informações sobre o decurso das actividades de


uma organização, principalmente no que diz respeito a aplicação de recursos disponibilizados a
ela, esperando-se que os mesmos gerem retornos, ou atinjam o fim que a organização se
propõe, conforme o caso.

Para a tomada de decisões, os utilizadores da informação financeira necessitam de uma


garantia sobre a fiabilidade da informação que lhes é disponibilizada, devendo ela estar
revestida das principais características qualitativas da informação financeira. Um conjunto
completo de demonstrações financeiras deve espelhar a posição financeira, o desempenho
económico e as alterações na posição financeira, expressas no balanço, na demonstração de
resultados e no fluxo de caixa, bem como as Notas às demonstrações financeiras.

Os utilizadores da informação financeira não podem, obviamente, certificar-se, através da


análise de cada operação, que culminou com a produção das demonstrações financeiras, pelo
que necessitam de uma ajuda externa, uma terceira opinião, que lhes transmita algum
conforto no processo de tomada de decisões.

Este artigo tem como objectivo principal, analisar o papel da auditoria no processo de
credibilização da informação financeira. Para tal, começaremos por falar sobre a informação
financeira, especificamente a necessidade de ela ser credível. De seguida abordaremos sobre o
objecto e o objectivo da auditoria, seguindo-se de uma breve resenha sobre as asserções
subjacentes ás demonstrações financeiras. Por fim, falaremos sobre as teorias explicativas da
auditoria, que é onde desagua o nosso tema.

Para a prossecução desses objectivos, utilizados a pesquisa bibliográfica como a principal


técnica de recolha de dados, que foram sistematizados e analisados nos parâmetros da técnica
de análise de conteúdo.

2. Revisão da literatura

2.1 A necessidade de uma informação financeira credível

Para Borges & Azevedo (2008), "a noção de informação é multifacetada e ambígua, tanto se
pode referir a um conjunto de dados em bruto como a dados organizados, ou ainda à
capacidade de um canal de comunicação". (p.14)

Havendo então essa ambiguidade, resta-nos pelo menos tentar encontrar uma definição
daquilo que é a informação financeira. Lampeão (2010) define a informação financeira como
"toda a informação contabilística sobre as actividades de um indivíduo ou de uma organização
(como uma empresa), no seu todo ou em parte".

Tudo o que é informação, em termos gerais, deve ser credível, para que as entidades a quem
se destina façam o correcto juízo sobre elas. Se a informação financeira produzida pela
contabilidade é utilizada para a tomada de decisões económicas, é absolutamente importante
que essa informação transmita confiança em quem as utiliza. Da Costa (2010), considera
existirem diversas pessoas envolvidas nas demonstrações financeiras, como sejam: as que
preparam, as que auditam, as que analisam e as que a utilizam.
De todas essas pessoas, são sem dúvidas [...] “os utilizadores, que devem ser privilegiados,
uma vez que esperam que as demonstrações financeiras, como parte que são da informação
financeira em termos gerais, sejam preparadas com o fim de proporcionar informação que seja
útil na tomada de decisões económicas. (Da Costa, 2010, p.37 )

Da Costa (2010) enumera os referidos utilizadores como sendo: os investidores (actuais e


potenciais), trabalhadores, financiadores, fornecedores e outros credores, clientes, governos e
seus departamentos e o público. Cada um desses utilizadores utiliza as demonstrações
financeiras a fim de satisfazer as diferentes necessidades de informação, como veremos a
seguir.

Os investidores estão preocupados em saber se o capital investido nas empresas


proporcionará o retorno desejado num futuro definido. Para tal, precisam das demonstrações
financeiras para decidirem se devem comprar ou vender os investimentos financeiros detidos
nessas empresas. Pode não ser muito comum em Moçambique, dado que o mercado de
capitais ainda está em crescimento.

Os accionistas por sua vez, tem a necessidade de informação semelhante a dos investidores.
No caso, eles estão interessados em saber se haverá ou não lucros que podem originar a
distribuição de dividendos.

Os trabalhadores estão interessados em saber se a empresa tem estabilidade financeira que


lhes garanta a continuidade do emprego, o pagamento das remunerações e oportunidades de
crescimento.

Os financiadores estão interessados na informação que lhes possibilita determinar a


capacidade de reembolso dos empréstimos que se pretendem conceder, ou se os concedidos
terão os reembolsos a tempo, bem como se os juros serão pagos. Em Moçambique, pode-se
arriscar em afirmar que os maiores financiadores são os Bancos comerciais. As declarações de
informação contabilística e fiscal constituem um dos documentos exigidos nos pedidos de
financiamento.

Os fornecedores, os clientes e outros credores comerciais podem querer saber sobre a


continuidade dos negócios dos seus parceiros, tanto na questão dos pagamentos pelos bens
fornecidos a prazo como na continuidade da fonte de financiamento de produtos e serviços
que constituem objectos de negócio.

Por seu turno, o público estaria interessado nas demonstrações financeiras das empresas para
se inteirar das tendências de crescimento e desenvolvimento das mesmas, das tendências de
crescimento e das contribuições que estas podem dar no desenvolvimento das economias
locais. Geralmente, no caso do nosso país, o público tem acesso à informação financeira das
sociedades anónimas, pela sua obrigatoriedade de divulgação da mesma.

Por último, o governo. Olhando para o contexto moçambicano, pode-se afirmar que, para o
caso do nosso país, o governo é o principal utilizador da informação financeira. Podemos
afirmar que poucas são as empresas que contratam uma auditoria independente para
examinar as demonstrações financeiras.

Contudo, o Governo, através da administração fiscal efectua periodicamente auditorias fiscais,


com o objectivo de verificar se as demonstrações financeiras espelham de forma verdadeira a
situação económica da empresa, que desagua na confirmação do resultado declarado para
efeitos fiscais.

Mesmo o Sistema de Contabilidade para o sector empresarial foi aprovado pelo Decreto nº
70/2009 de 22 de Dezembro, constituindo esse acto um sinal claro de forte influência
governamental no sistema contabilístico.

No quadro conceptual do PGC-NIRF, as características qualitativas da informação financeira


são definidas como os atributos que fazem com que a informação proporcionada pelas
demonstrações financeiras seja útil para os utilizadores.

Alguns autores brasileiros enumeram mais de cinco características. Porém, na literatura


moçambicana e nas normas do IASB, são apontadas quatro características principais,
nomeadamente, a compreensibilidade, a relevância, a fiabilidade e a comparabilidade. Iremos
de seguida nos debruçar de forma sintética sobre cada uma delas, baseada nas explicações do
Quadro Conceptual do PGC-PE.

Relativamente a compreensibilidade, o Quadro Conceptual determina que a informação


financeira deve ser rapidamente compreensível pelos seus destinatários; No que diz respeito à
relevância, afirma que a informação só é relevante quando influencia as decisões económicas
dos seus usuários ou ajuda-os a compreender acontecimentos passados.

Quanto à fiabilidade, relaciona-se com a necessidade da informação financeira representar


fidedignamente as transacções e outros acontecimentos que ela pretende representar; e, por
último, no que concerne à comparabilidade refere-se a possibilidade de a informação
financeira ser passível de comparação com a de exercícios anteriores ou de empresas
diferentes.

2.2 Objecto e objectivo da auditoria

Quando falamos de objecto, queremos debruçar-nos sobre a matéria, ao passo que quando
nos referimos do objectivo, queremos focar sobre o fim de uma determinada acção. Franco &
Marra (2011), defendem que:
O objecto da auditoria é o conjunto de todos os elementos do controlo do património
administrado, os quais compreendem registos contabilísticos, papéis, documentos,
fichas, arquivos e anotações, que comprovem a veracidade dos registos e a
legitimidade dos actos da administração, bem como a sua sinceridade na defesa dos
interesses patrimoniais. (p.31)
Relativamente ao fim, os mesmos autores afirmam que é a confirmação dos registos
contabilísticos e consequentes demonstrações financeiras. Concluem portanto que é a
auditoria que dá credibilidade às demonstrações financeiras e as informações nele contidas.

Da Costa (2010), por sua vez, resume este tópico da seguinte maneira: o objecto são as
asserções subjacentes às demonstrações financeiras, e o objectivo é a expressão de uma
opinião sobre estas, por parte de um profissional competente e independente.

Taborda (2006), ao definir o seu conceito de auditoria, sublinha que ela responde exactamente
à necessidade de credibilizar as informações constantes nas demonstrações financeiras (DF´s).
Podemos portanto concluir que há convergência nestas ideias todas, dado que, ao emitir uma
opinião sobre as asserções subjacentes às DF´s, estará o auditor a conferir maior credibilidade
á informação financeira.

2.3 Asserções subjacentes às demonstrações financeiras

O que é uma asserção? Nas palavras de Da Costa (2010), uma asserção é uma
afirmação categórica, uma proposição positiva ou negativa que se assegura
verdadeira.

A fase final do processo de construção das demonstrações financeiras é a


apresentação e divulgação. Nela, são proferidas asserções sobre a vida financeira e
patrimonial da empresa, através do balanço e da demonstração de resultados. A
auditoria desempenha um papel importante na credibilização dessas asserções, na
medida em que, em caso de opinião favorável, elas tornam-se verdadeiramente
confiáveis.

Parafraseando Taborda (2006), citando a NIR 510 - prova de auditoria, as asserções às


demonstrações financeiras compreendem:
 Existência: um activo ou um passivo existe, numa determinada data;
 Direitos e obrigações: um activo ou um passivo diz respeito à entidade, numa
determinada data;
 Ocorrência: uma transacção ou acontecimento teve lugar e diz respeito à
entidade durante o período;
 Integralidade ou plenitude: não existem activos, passivos, transacções ou
outros acontecimentos por registar, ou informações por divulgar;
 Valorimetria: um activo ou um passivo é registado segundo um valor
escriturado apropriado;
 Medição ou mensuração: uma transacção ou um acontecimento é registado
pela quantia devida e o proveito e o custo é imputado ao período devido; e
 Apresentação e divulgação: uma rúbrica é divulgada, classificada e descrita de
acordo com a estrutura de relato financeiro aplicável.
Todas estas asserções, foram, portanto, agrupadas em três categorias a saber:
 Asserções relativas a classe de transacções e acontecimentos durante o período sob
auditoria, que dizem respeito à ocorrência, a plenitude, a exactidão, o corte e a
classificação;
 Assserções relativas a saldos das contas no final do período, traduzidas na existência,
nos direitos e obrigações, na plenitude, integralidade ou totalidade, na valorização e
imputação; e por fim,
 Asserções relativas à apresentação e divulgação, as quais devem ser proferidas quanto
à ocorrência de direitos e obrigações, plenitude, integralidade ou totalidade,
classificação e compreensibilidade, e exactidão e valorização.

2.4 Teorias explicativas da auditoria

Segundo De Almeida (2014), “a separação entre a propriedade e a gestão criou a


necessidade da auditoria”. (p.14). Estamos a assumir que, em mundos desenvolvidos,
os detentores dos recursos, não são, muitas das vezes, as pessoas encarregadas na
gestão dos negócios, confiando essa responsabilidade a outras pessoas, daí a
necessidade da auditoria.

Com base nesse pressuposto, o autor supra apresenta algumas teorias explicativas da
auditoria, nomeadamente: a teoria da informação, a teoria do governo das sociedades,
a teoria do seguro e a teoria da agência.

Na teoria da informação, encontramos três aspectos fundamentais, segundo De


Almeida (2014, p29): “a produção de informação financeira fiável, a produção de
informação financeira relevante e a credibilização da informação financeira produzida
e divulgada.

Ora, a natureza da informação e a segurança por ela transmitida são fundamentais


para basear as decisões e prever o seu impacto nas futuras operações, de tal maneira
que a sua tempestividade e correcção estão estritamente relacionadas com a
capacidade de reacção a acontecimentos futuros, e com a possibilidade de se
delinearem cenários alternativos na análise e gestão do risco dos negócios.

Vimos outrora que são vários os utilizadores da informação financeira. Vimos também
que são os órgãos de gestão os responsáveis pela preparação da informação
financeira, que, para que seja útil a terceiros, ela deve estar revestida das
características qualitativas ora abordadas.

A maneira mais comum para os diferentes interessados na empresa obterem


informação fiável e relevante é através do desenvolvimento de auditorias por agentes
independentes das partes interessadas, o que faz com a informação, já auditada, seja
utilizada no processo de tomada de decisões, no pressuposto de que esta é completa,
apropriada, fiável, relevante, correcta e não está distorcida.

Neste contexto de responsabilidade dos auditores e dos gestores para com terceiros
interessados na empresa estrutura-se a teoria explicativa da auditoria baseada na
teoria da informação, que pressupõe que a procura por auditoria é ditada pelo facto
de credibilizar a informação financeira produzida e divulgada.

Na teoria do governo das sociedades, a ênfase está na utilização da auditoria como um


instrumento de controlo e monitoria das políticas emanadas para a gestão das
organizações. De acordo com De Almeida (2014), a problemática do governo das
sociedades está conexa a um vasto leque de princípios, como por exemplo, os
aplicáveis aos directores, às remunerações dos gestores, às relações com não
accionistas, à contabilidade e a auditoria. O fim último também é a credibilização da
informação financeira.

Na teoria do seguro, segundo De Almeida (2014, p.33) “consiste na transferência, para


os auditores, das perdas que os investidores podem vir a sofrer no mercado de
capitais, culpando-os por prestarem um serviço deficiente ao mercado”. Com esta
teoria, os auditores só poderão validar uma informação financeira que espelhe
verdadeiramente a posição financeira da empresa, baixando significativamente o risco
de se tomar decisões baseadas em informações incorrectas. A auditoria, portanto,
assume um papel quase que de fiança no processo de credibilização da informação
financeira.

E por fim, no que diz respeito à teoria da agência, ela é, de acordo com De Almeida
(2014) “subjacente à filosofia do accountability, na qual está instituída a ideia de que
os indivíduos, grupos ou organizações tê direito a solicitar a outrem, informações
sobre a sua conduta e requerer explicações sobre as acções tomadas” (p.35).

Está assente na relação entre o que chamaremos de Principal, que é o proprietário de


recursos, que os transfere e incumbe o Agente a sua gestão, na expectativa de obter
retorno financeiro e adequado. Essas expectativas do Principal, relacionadas á
utilização, afectação e rentabilidade dos recursos, radicam em contratos, que podem
ser formais ou informais, mas que se assume existirem no momento da transferência
dos recursos económicos.

Tendo em conta as posições assimétricas em que os dois se encontram, pode haver o


risco de a informação financeira produzida pelo Agente não ir de encontro com as
expectativas do Principal, ou haver algum conflito de interesse. Aí entra a auditoria.
Para a sua segurança, o agente contrata auditores independentes, que por sua vez
recolhem provas para avaliar as demonstrações financeiras apresentadas pelo Agente,
a fim de emitir uma opinião sobre ela e reduzir o risco para o Principal.

3. Conclusão

Uma informação financeira deve ser credível para cumprir o seu papel primordial, que
é o de proporcionar bases para tomadas de decisão que impactem directamente nos
negócios, na vida das pessoas e das empresas. Existe um vasto leque de utilizadores da
informação financeira, desde os investidores ao público, cada um com as suas próprias
necessidades de informação. A auditoria tem por objecto, as demonstrações
financeiras, e o objectivo principal passa por emitir uma opinião sobre elas,
conferindo-lhes assim maior credibilidade. As demonstrações financeiras auditadas,
desde que a sua opinião seja favorável, têm as asserções a elas subjacentes bastante
reforçadas, transmitindo confiança para quem as utiliza e minimizando o risco inerente
à tomada de decisões, evitando perdas ou efeitos nefastos de acontecimentos
fortuitos. As quatro teorias explicativas da auditoria corroboram a necessidade da
auditoria para o processo de credibilização da informação financeira. Na teoria da
informação, a responsabilidade dos gestores é de produzir informação financeira
fiável, ao passo que os auditores responsabilizam-se em avaliar e emitir uma opinião
sobre aquela informação, credibilizando-a ou não, para que terceiros tomem decisões
cientes dos riscos que assumem. A teoria do seguro tem mais que ver com a grande
responsabilidade que os auditores têm no processo de credibilização da informação
financeira, visto que as perdas decorrentes de avaliação incorrecta das demonstrações
financeiras revertem-se para os auditores. Na teoria do governo das sociedades, a
ênfase está no cumprimento de princípios previamente estabelecidos para o seu
governo, e por fim, a teoria da agência, que pode confundir-se com prestações de
contas, a auditoria tem o papel de reduzir o risco para o principal, neste caso, os
investidores e minimizar as divergências de informação que possam surgir, face a
assimetria das posições dos gestores e dos proprietários.

Referências bibliográficas

BORGES, A., RODRIGUES, A. & RODRIGUES, R. (2010). Elementos da Contabilidade


Geral, (25ªed). Lisboa, Portugal: Áreas Editora.

Da Costa, C.B. (2010). Auditoria Financeira – Teoria & Prática (9ªed). Lisboa, Portugal: Rei dos
Livros.

De Almeida, B.M.J. (2014). Manual de Auditoria Financeira – Uma Análise Integrada baseada
no Risco. Lisboa, Portugal: Escolar Editora

Franco, H., Marra, E. (2011). Auditoria Contábil (4ªed). São Paulo, Brasil: Atlas
Lampeao, O.J. (2010). Auditando. Recuperado em: ojpeao.blogs.sapo.mz/12348.html

Taborda, D.M.G. (2006) Auditoria – Revisão Legal das contas e Outras Funções do Revisor
Oficial de Contas. Lisboa, Portugal: Edições Sílabo

Você também pode gostar