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Assim, voltando às especificações da prece, não devemos cobrar dos mentores que
sejam solícitos se não os solicitamos de forma precisa, sem o mínimo de postura e
conduta.
Não foi sem razão que o mestre Jesus recomendou aos discípulos que onde estivessem
seus tesouros estariam também seus corações. O mestre insistia veementemente que
cada um olhasse para dentro de si e observasse sua bagagem espiritual.
O cargueiro espiritual é o coração, onde depositamos todas as nossas conquistas, mas
pouco reparamos com cuidado em seu interior; preferindo sempre cobrar as riquezas
conquistadas com o trabalho, premeditando o tesouro.
Ainda mais além, nos incita o Cristo a impulsionar-nos dizendo: “batei e abrir-se vos á,
buscais e achareis”, demonstrando o quanto o Pai tem providenciado tudo à todos que
devidamente podem cobrar seus dividendos espirituais pelo trabalho auferido.
Não devemos abrir mão de nossos momentos de reflexão e recolhimento, buscando
em prece, ouvir as instruções espirituais e, assim como o próprio Cristo, buscar sempre
a divindade com o mesmo direito de um filho pedindo conselhos ao pai e como o
servidor que consulta seu mestre para melhor dominar a execução da tarefa.
A prece é a ambição valorosa do trabalhador que agradece a oportunidade de contar
com os braços físicos e espirituais sempre fortificados, como também é o pedido da
mínima expressão de humildade daquele que se encontra fraco diante do fardo
aparentemente impossível de suportar.
O auxílio não vem no tempo que esperamos, ele tarda. E mesmo que não nos favoreça
naquilo que pretendíamos, falhar ele não falha.