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Igreja de esmirnia

Quão maravilhoso seria se a nossa igreja recebesse uma carta encorajadora de Jesus,
especialmente se ela não tivesse nenhuma crítica! Jesus não tinha qualquer repreensão à igreja
em Esmirna(Hoje Izmir com 255,000 habitantes), mas revela sua profunda compaixão por um
povo que é fiel ao Senhor e que sofre perseguição como consequência.

No período do Novo Testamento, a perseguição geralmente vinha dos pagãos (Atos 19.26-41)
ou das autoridades romanas (2Timóteo 4.16-18). Para Esmirna, ela também procedeu de alguns
da comunidade judaica a qual, por isso, foi chamada de “sinagoga de Satanás”

Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que são pobres quanto ao mundo
para fazê-los ricos na fé e herdeiros do reino que prometeu aos que O amam?” Tiago
2:5.

Esmirna era rival de Efeso, era considerada a coroa e a flor da Ásia. O monte Pagos
era coberto de templos e bordejado de casas formosas. Era um lugar de realeza
coroado de torres. Tinha uma magnífica arquitetura, com templos dedicados a
Cibeles, Zeus,
Apoio, Afrodite e Esculápio. Ser cristão em Esmirna era um risco de perder os bens
e a própria vida.

Esmirna havia sido fundada como colônia grega no ano 1.000 a.C. No ano
600 a. C., os lídios a invadiram e destruíram por completo.
No ano 200 a. C., Lisímaco a reconstruiu e fez dela a mais bela cidade da Ásia.
Quando Cristo disse que estivera morto, mas estava vivo, os esmirneanos sabiam do
que
Jesus estava falando. A cidade estava morta e reviveu.

Esmirna tinha um estádio onde todos os anos se celebravam jogos atléticos famosos
procedentes de todo o mundo; os jogadores disputavam uma coroa de louros. Para os
crentes dessa cidade, Jesus prometeu a coroa da vida

É difícil para muitos de nós imaginar o que de fato é sofrer pelo Senhor. Contudo, essa carta
indica que todos os cristãos devem estar dispostos a sofrer por Cristo. O sofrimento pode
assumir várias formas.

Os crentes em Esmirna estavam sendo atacados e mortos. Eles eram forçados a


adorar o imperador como se fosse Deus. De uma única vez lançaram do alto do
monte Pagos 1200 crentes. Doutra feita, lançaram 800 crentes. Cerca de cinqüenta
anos depois desta carta, o bispo de Esmirna foi queimado vivo na própria cidade.

É possível que Policarpo tenha sido o bispo da igreja de Esmirna naquele tempo. Era
um discípulo de João. Fiel até à morte, este dedicado líder foi queimado vivo em
uma fogueira no ano 155 d.C. Seus algozes pediram-lhe que dissesse: César é
Senhor”,
mas ele recusou-se a fazê-lo. Levado ao estádio, o procônsul instou com ele,
dizendo: “Jura, maldiz a Cristo e te porei em liberdade.” Policarpo lhe respondeu:
“Oitenta e seis anos eu tenho servido a Cristo, e Ele nunca me fez mal, só o bem.
Como então posso eu maldizer o meu Rei e Salvador?” [...]. Depois de ameaçá-lo
com feras, o procônsul lhe disse: “farei que sejas consumido pelo fogo.”
Mas Policarpo respondeu: “Tu me ameaças com fogo que queima por uma hora e
depois de um pouco se apaga, mas tu és ignorante a respeito do fogo do juízo
vindouro e do castigo eterno, reservado para os maus. Mas, por que te demoras?
Faze
logo o que queres Assim Policarpo foi queimado vivo em uma pira.

Em primeiro lugar, as provações são compatíveis com a fé cristã (Tg 1.2). Por
que os crentes sofrem?

Jesus advertiu: “No mundo tereis tribulações...” (Jo 16.33)

O apóstolo Paulo disse: “... por muitas tribulações nos é necessário entrar no
reino
de Deus” (At 14.22).

Ainda, Paulo disse: “... todos os que querem viver piamente em Cristo Jesus
padecerão perseguições” (2Tm 3.12).

Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados
por várias provações,
para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro
perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de
Jesus Cristo; 1 Pedro 1:6,7

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