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Angelologia 

ou angeologia é um ramo da teologia que estuda os anjos. Como os Pais da Igreja (com exceção
de Orígenes de Alexandria) não demonstravam interesse especial pela natureza dos anjos, pode-se dizer que
as bases das doutrinas angelológicas ocidentais foram formuladas por  Agostinho no século IV d.C.
Segundo o pensador cristão, os anjos teriam uma natureza puramente espiritual e livre. Comentando
o Gênesis, Agostinho definiu as funções destes seres celestes, que seriam responsáveis pela glorificação
de Deus e pela transmissão da vontade divina. De acordo com a doutrina angelológica agostiniana, os anjos
estariam voltados tanto para o mundo espiritual quanto para o mundo visível, no qual interviriam com certa
frequência. Para Agostinho, os homens e os anjos tinham semelhanças notáveis, tendo ambos sido criados à
imagem de Deus. Ademais, ambos seriam criaturas inteligentes. Porém os anjos sendo imateriais e os
homens feitos de matéria.
Mais tarde, Gregório Magno acrescentou algumas noções angelológicas ao pensamento agostiniano.
Segundo ele, o homem teria como função ocupar no Céu os lugares abandonados por anjos caídos. Gregório
Magno também foi responsável por introduzir no Ocidente a lista dos nove coros celestes (serafins,
querubins e tronos, dominações, potestades e virtudes, principados, arcanjo e anjos). No começo do século
IX d.C., o texto "A Hierarquia Celeste", atribuído a Dioniso, o Areopagita, consolidou a noção de hierarquia
angelical.
No século XI, o pensamento teológico sobre os anjos sofreu mudanças.  Anselmo rejeitou as relações de
causalidade entre a queda dos anjos e a criação de Adão. A teologia de  Bernardo conferiu aos anjos um
papel essencial na ascensão mística, uma vez que esses seres celestes seriam responsáveis por preparar a
alma para a visão de Deus. Nessa época, emerge a figura do anjo da guarda individual.
No século XV, a devoção aos anjos da guarda individuais se torna regra, e a teologia passa a se ocupar desse
aspecto da essência angelical. A teologia dos anjos sofre importantes mudanças e é retomada por
pensadores como Vicente Ferrer, João Gerson e Ludolfo da Saxônia.[2]
Hoje, as diferentes denominações tem diferentes tratamentos e níveis de atenção dados a doutrina.
Enquanto algumas igrejas os reverenciam e os admiram, outras evitam o tópico, associando-os a idolatria e
desvio de foco de atenção, mentiras, falsos sinais, e desordem de culto.
Dentre os anjos, normalmente são classificados como bons ou maus, fiéis ou rebeldes. Os últimos, também
chamados de anjos caídos, e de demônios, são extremamente mal vistos na maioria das denominações,
postos como inimigos de Deus e do seu povo.
Os anjos de nomes conhecidos na Bíblia incluem Miguel, Rafael, Gabriel e Lúcifer. Já o Anjo Rafael só se
apresenta nos livros históricos da vulgata latina e é um livro apócrifo contido na bíblia de versão católica o
livro de tobia que afirma que o anjo Rafael identifica-se a Tobias como "um dos sete anjos que
apresentam as orações dos justos e têm lugar diante da majestade do Senhor" (Tobias, 12,15).

Mas isso é na teologia Católica Apostólica Romana enquanto nos manuscritos espirados pelo Espirito Santo o
único arcanjo e Miguel.
A teologia pentecostal de algumas igrejas tem classificado muitas vezes anjos como seres sem sentimento,
ou livre arbítrio, como já tendo-o usado e agora não podendo tomar mais decisões próprias, sendo os fiéis
principalmente mensageiros, e que não entram em contacto com o ser humano, salvo em raras exceções. O
desejo de salvar anjos caídos teve pouco estudo até hoje, sendo um dos que creram nessa hipótese
Orígenes. Atualmente, há poucos pastores que concordam com a possibilidade de conversão de anjos
caídos. A "Teoria da Salvação Total", recentemente proposta por um estudante de teologia, é uma nova
tentativa de converter esse tipo de criatura, que estaria condenada, segundo a Bíblia. Por isso se diz que os
demônios não podem ouvir um crente a orar ou louvar.
Miguel (arcanjo)
Miguel (em hebraico: ‫מִי ָכ ֵאל‬ (Micha'el ou Mîkhā'ēl; em grego: Μιχαήλ, Mikhaḗl; em latim: Michael
ou Míchaël; em árabe: ‫ميخائيل‬, Mīkhā'īl) é um arcanjo nas doutrinas religiosas judaicas, cristãs e islâmicas.
Os católicos, anglicanos, ortodoxos e luteranos se referem a ele como Arcanjo Miguel ou simplesmente
como Miguel. É sincretizado nas religiões afro-brasileiras com o orixá Exu. Em Pernambuco, é sincretizado
com o orixá Oxóssi.
Em hebraico, Miguel significa "aquele que é similar a Deus" (Mi-"quem", kha-"como", El-"Deus"), o que é
tradicionalmente interpretado como uma pergunta retórica: "Quem como Deus?" (em latim: Quis ut Deus?),
para a qual se espera uma resposta negativa, e que implica que ninguém é como Deus. Assim, Miguel é
reinterpretado como um símbolo de humildade perante Deus.
Na Bíblia Hebraica, Miguel é mencionado três vezes no Livro de Daniel, uma como um "grande protetor que
defende o povo de Deus" «Nesse tempo se levantará Miguel, o grande príncipe que se levanta a favor dos
filhos do teu povo;» (Daniel 12:1). A ideia de Miguel como um advogado de defesa dos judeus se tornou tão
prevalente que, a despeito da proibição rabínica contra se apelar aos anjos como intermediários entre Deus
e seu povo, Miguel acabou tomando um lugar importante na liturgia judaica.
Em Apocalipse 12:7-9, Miguel lidera os exércitos de Deus contra as forças de Satã e seus anjos e os derrota
durante a guerra no céu.
Na Epístola de Judas, Miguel é citado no versículo 9 especificamente como "arcanjo"  Os santuários cristãos
em honra a Miguel começaram a aparecer no século IV, quando ele era percebido como um anjo de cura, e,
com o tempo, como protetor e líder do exército de Deus contra as forças do mal. Já no século VI, a devoção
a Arcanjo Miguel já havia se espalhado tanto no oriente quanto no ocidente. Com o passar dos anos, as
doutrinas sobre ele começaram a se diferenciar.

Rafael (do hebraico ‫ר ָפאֵל‬, transl. Rāp̄
ָ āʾēl, "Deus cura"; em árabe: ‫ ;رافائيل‬transl. Rāfāʾīl; amárico: ሩፋዔል,
transl. Rāfāʾīl), também conhecido como São Rafael Arcanjo, é o nome de um arcanjo comum às
religiões judaica, cristã e islâmica, responsável por executar todos os tipos de cura (física, psíquica ou
espiritual). Enviado por Deus para curar em Seu Nome, Rafael significa "Deus cura" em hebraico; a palavra
correspondente a médico é Rophe.
O facto de Rafael ser considerado o portador da cura Divina, fornece indícios de que ele seja o responsável
pela transição do corpo e espírito.
Judaico-cristãs
Na Bíblia, o Arcanjo Rafael é citado no Antigo Testamento, no Livro de Tobias (presente somente no cânon
católico e ortodoxo). No capítulo 5, versículo 4 (Tb 5,4) há o início das aparições de Rafael ao jovem
Tobias: "(…)Tendo saído, deparou-se-he o anjo Rafael, sem demonstrar, todavia, ser um anjo de Deus". Já no
capítulo 6, versículo 3 (Tb 6,3), vê-se porque imagem esculpida pelos católicos mostra o arcanjo segurando
um peixe.[2] Eis que o grande peixe que tentou devorar Tobias e que o anjo lhe ordenou que o dominasse
para tirar-lhe o fel, o qual, é indicado que é usado pelo arcanjo para curar o pai de Tobias devolvendo-lhe a
visão. (Tb 6,11)[3]
No capítulo 12, Rafael se dá a conhecer, se apresentando como anjo (arcanjo) de Deus (Tb 12,15) "Eu sou
Rafael, um dos sete santos anjos que assistem e têm acesso à majestade do Senhor"
Não é mencionado no Novo Testamento, mas a tradição o identifica como o anjo que agitava as águas em
João 5,4. Rafael também é figura proeminente nos costumes do Judaísmo. Ele é um dos três angelicais que
visitaram Abraão antes da devastação física de Sodoma e Gomorra.[5]
Sua festa é celebrada no dia 29 de setembro, junto com a do Arcanjo Gabriel e a do Arcanjo Miguel.
De 1921 até 1969 tinha festa, "sozinho", no Calendário Romano Geral no dia 24 de outubro. Porém, a sua
veneração não está limitada a qualquer dia particular. Contrariando os encinamentos dados por Deus
que em nenhum outro há salvação se não em Cristo Jesus nosso Senhor , ainda essa pratica de adoração
de anjos contraria o primeiro mandamento dado por Deus em êxodos 20:3-6 ( Não terás outros
deuses diante de mim.
4 Não farás para ti imagem esculpida, nem figura alguma do que há em cima no céu, nem em
baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra.
5 Não te encurvarás diante delas, nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus
zeloso, que visito a iniqüidade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que
me odeiam.
6 e uso de misericórdia com milhares dos que me amam e guardam os meus mandamentos.)

Islâmicas
Israfil não é nomeado no Qur'an (Corão) diferentemente de Jibrail (Gabriel) e Mikail (Miguel). De acordo
com a Hadith(‫)الحديث‬, Israfil (árabe Rafael) é o anjo responsável por sinalizar a vinda do Juízo Final soprando a
corneta (chamada Sûr) e enviando o "Sopro da Verdade". A Sûr será soprada duas vezes: da primeira virá o
início do Juízo Final; da segunda, todas as almas serão chamadas a julgamento e interrogadas.
O Arcanjo Gabriel nas maiores religiões
 Na religião Cristã, ele é o anunciador da vinda Palavra, que anuncia a encarnação do Verbo de Deus,
que traz a justiça e a verdade, mas também o amor e a fraternidade.
 No Islã, ele é o “espírito repleto de Fé” que dita o Corão a Maomé.
 No Judaísmo, ele é o Príncipe do fogo, aquele que destrói as cidades decadentes
de Sodoma e Gomorra. Pois ele é Anjo de esperança e de Misericórdia, também Guerreiro e quando
necessário, o Anjo da vingança. Gabriel (em hebraico ‫ַּגב ְִרי ֵאל‬, no hebraico moderno Gavriʼel,
no hebraico tiberiano Gaḇrîʼēl; em latim Gabrielus; em grego Γαβριήλ, transl. Gabriēl; em árabe ‫جبريل‬,
trans. Jibrīl ou ‫جبرائيل‬, transl. Jibrail; todos do aramaico Gabri-el, "homem forte de Deus"[1]) é,
nas religiões abraâmicas, um anjo que serve como mensageiro de Deus. Aparece pela primeira vez
numa menção no Livro de Daniel, na Bíblia hebraica. Em algumas tradições é tido como um
dos arcanjos, noutras como anjo da morte.
 Com base em duas passagens do Evangelho segundo Lucas, diversos cristãos e muçulmanos Gabriel
teria anunciado os nascimentos de João Batista e Jesus. O Islã, além disso, acredita que Gabriel teria
sido o meio pelo qual Deus optou por revelar o Corão a Maomé, e que através dele teria enviado
uma mensagem para a os profetas revelando-lhes suas obrigações. É conhecido como o chefe dos
quatro anjos favorecidos, e o espírito da verdade, e em certas crenças seria uma personificação
do Espírito Santo. Gabriel também é mencionado na fé Bahá'í, especificamente na obra mística
de Bahá'u'lláh, Sete Vales.

 Anjo Gabriel, por Giotto di Bondone


 É citado várias vezes na Bíblia; foi ele que anunciou ao profeta Daniel a sucessão de potências
mundiais, bem como a vinda do Messias. Disse o profeta: «Apareceu Gabriel da parte de Deus e me
falou: dentro de setenta semanas aparecerá o Santo dos Santos.» (Daniel 9:24-26)
 Ao anjo Gabriel foi confiada a missão mais alta que jamais havia sido confiada a alguém: anunciar o
nascimento do Filho de Deus. Por isso, é muito admirado desde a antiguidade. O termo de
apresentação quando apareceu a Zacarias para anunciar-lhe que ia ter por filho João Batista foi este:
"Eu sou Gabriel, o que está na presença de Deus." (Lucas 1:19)
 São Lucas disse: "Foi enviado por Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galileia, a uma virgem
chamada Maria, e chegando junto a ela, disse-lhe: 'Salve Maria, cheia de graça, o Senhor está
contigo'. Ela ficou confusa, mas disse-lhe o anjo: 'Não tenhais medo, Maria, porque estais na graça do
Senhor. Conceberás um filho a quem porás o nome de Jesus. Ele será filho do Altíssimo e seu Reino
não terá fim'". (Lucas 1:26-38)
 Segundo a tradição, os arcanjos são os mensageiros (em grego "archangélos") de Deus das Boas
Novas, nos ajudam a dar bom rumo e direção à nossa vida, nos dão compreensão e sabedoria. É a ele
que recorrem os que necessitam desses dons.
 Segundo a religião islâmica, ao anjo Gabriel foi atribuída a revelação do Corão ao
profeta Mohammad (ou Maomé), o que teria ocorrido em uma ocasião em que Mohammad orava e
meditava em uma montanha em Meca. Com base nas revelações desse episódio, Maomé teria
começado sua saga de divulgação das obras de Deus, no que viria a ser o Islamismo.

Lúcifer (do latim, lux-ferus, "portador da luz"é uma palavra em latim derivada de termo de origem


grega. (Do antigo grego: Ἠωσφόρος ou Ἑωσφόρος, Hèosphóros ou Èos-phóros), identificada
pelos gregos com a estrela d’alva ou estrela da manhã ou planeta vênus, é o filho
de Éos, deusa da aurora, e irmão de Héspero (Do antigo grego: Ἓσπερος, Hèsperos), a estrela
Vésper. Mais tarde adicionado o prefixo Lúx equivalente romano para Lúx-ferus "Que carrega da
luz"). No cristianismo, este termo ficou associado a Satã (O Anjo do mal) devido à interpretação de
uma profecia do livro de Isaías[2] que fala sobre a queda de um dos reis da Babilônia,
possivelmente Nabucodonosor II.[3][4] Embora esta ligação tenha se difundido na concepção
popular, o termo não se referia primordialmente ao nome original de um anjo do mal que teria
desafiado a Deus.[5][6][7]

Etimologia
O substantivo Lúcifer ("portador da luz") vem da junção das palavras em latim lux (luz) e
fero (carregar).[8] Ele provêm da Vulgata, versão latina da Bíblia,[9][10][11] e aparece em
algumas traduções da Bíblia em língua portuguesa e na versão do Rei Jaime onde é citado como
"o brilhante, estrela da manhã, Lúcifer". [12] Pode referir-se à "Estrela da Manhã" ou "Estrela d'Alva",
à "luz da manhã", aos "signos do zodíaco", à "aurora",ao sumo sacerdote Simão, filho de Onias, à
"Glória de Deus" e a Jesus Cristo.
Na Bíblia Hebraica é mencionado uma única vez como Hêlêl ou Hêilel ben-Shahar,  ( ‫)הילל בן שחר‬,
"Helel Filho da Alva", "Helel Filho da Brilhante"(‫)הילל בן שחר‬, "Helel o que brilha" e
na Septuaginta grega traduzido como heōsphoros (ἑωσφόρος), que significa "o que traz o
anoitecer", "o que leva a luz", representando o planeta Vênus ou Estrela D'Alva, que é visível antes
do alvorecer e a última estrela a desaparecer durante a alvorada. Jesus, no Livro de
Apocalipse (22:16) autodenomina-se "resplandescente estrela da manhã". O termo é usado
separadamente em Apocalipse 2:26, 28 e Isaías 14:12, na tradução de Figueiredo, "como caíste do
céu, ó Lúcifer, tu que ao ponto do dia parecias tão brilhante?".

E temos, mui firme, a palavra dos profetas, à qual Et habemus firmiorem propheticum sermonem
bem fazeis em estar atentos, como a uma luz que cui bene facitis adtendentes quasi lucernae
alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça,  lucenti in caliginoso loco donec dies inlucescat
e a estrela da alva apareça em vossos corações. et lucifer oriatur in cordibus vestris.
2 Pedro 1:19 Tradução Almeida Fiel 2 Pedro 1:19 na bíblia latina Vulgata

Interpretação religiosa
Judaismo
A religião judaica não possui um ser todo malévolo, que combata contra o criador. Por outro lado, o
nome Hilel ben Shachar (‫הילל בן שחר‬, filho d'alva), encontrado nos livros dos profetas Isaías e
Ezequiel a quem muitos interpretam a profecia como o Diabo, não tem importância no contexto
judaico pois trata-se de uma referência ao rei da Babilônia, Nabucodonosor II, que assim era
chamado e não a um anjo. Atribui-se ao erro de interpretação, segundo a visão hebraica, a leitura
da frase fora do contexto geral, pelo qual o profeta fazia uma exortação direta ao monarca.
Catolicismo
De acordo com São Jerônimo, Lúcifer era o nome em latim do principal anjo caído, e seu nome
original em hebraico, Helel, que provavelmente é derivado do verbo lamentar, pois ele lamenta a
sua queda e a perda do seu brilho. Esta visão prevaleceu entre os Padres da Igreja, de forma que
Lúcifer não fosse o nome original do próprio do Diabo, mas apenas uma referência ao seu estado
anterior à queda.
Segundo o teólogo Óscar Quevedo, Lúcifer passou a ser identificado como Satã após Orígenes,
lendo a passagem de Isaías 14:12 uma representação da queda do reinado tirânico
de Nabucodonosor II, rei da Babilônia. Sendo assim, uma ameaça divina meramente metafórica,
sendo posteriormente difundida entre os cristãos convertendo esses deuses pagãos em demônios.
Inexiste qualquer relação a um anjo caído, nem relação direta com as terminologias Diabo, que
vem do latim (Dia-Bolus: Aquele que separa), Satã, oriunda do hebraico ("Shatan" ‫שטן‬ : Opositor) e
do grego Δαίμονες (Daímones: Demónio).

"A queda de Lúcifer", ilustração de Gustave Doré para o livro O Paraíso Perdido de John Milton.
Teosofia
O Glossário Teosófico de Helena Blavatsky diz que Lúcifer é a Estrela da Manhã, o planeta Vênus,
e menciona ainda a serpente suméria que os hebreus usaram no mito da criação. Rejeita a
atribuição a Lúcifer dos defeitos do orgulho e da arrogância que o cristianismo lhe imputou, não diz
que ele é a origem do mal e tampouco o identifica com o diabo e similares, considerando esta
interpretação como produto apenas da imaginação humana sem existência autônoma real.
Blavatsky também cita que o próprio Cristo, em Apocalipse 22:16, chama a si mesmo de "Estrela
da Manhã".

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