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PROCEDIMENTO DE ANÁLISE E INVESTIGAÇÃO DE ACIDENTES, INCIDENTES E DESVIOS

NOME DA EMPRESA
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PROCEDIMENTO DE ANÁLISE E
INVESTIGAÇÃO
DE ACIDENTES, INCIDENTES E DESVIOS

SISTEMA DE GESTÃO DE SEGURANÇA,


MEIO AMBIENTE E SAÚDE OCUPACIONAL

LOGO DA EMPRESA

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Documento Confidencial PROCEDIMENTO DE ANÁLISE E INVESTIGAÇÃODE ACIDENTES © 2020, RDL SOLUÇÕES


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HISTÓRICO DE REVISÕES
Nº Data Histórico das Alterações
00 Emissão Original

Válido:

Responsáveis:

Nome do TST Rossano Duarte Lobo


Diretor RDL Soluções
Técnica em Segurança do Trabalho
CREA RS217046
MTE 00000/RS
MTE RS 5931.5

NOME DA EMPRESA
(carimbo e assinatura do responsável)

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Sumário
1. OBJETIVO.................................................................................................................................... 5
2. ABRANGÊNCIA.......................................................................................................................... 5
3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS............................................................................................. 5
4. TERMOS E DEFINIÇÕES........................................................................................................ 6
5. RESPONSABILIDADES.......................................................................................................... 6
5.1. RDL Soluções.............................................................................................................6
5.2. Empresa........................................................................................................................6
5.3. CIPA................................................................................................................................8
5.4. Trabalhador..................................................................................................................8
6. CONDIÇÕES GERAIS.............................................................................................................. 9
6.1. Acidente Típico.........................................................................................................10
6.2. Acidente Equiparado (registráveis e não apropriáveis para cálculo de
taxas)...................................................................................................................................10
6.3. Doença Ocupacional................................................................................................10
6.4. Acidente de Trajeto...................................................................................................10
6.5. Acidente de Trânsito................................................................................................11
6.6. Acidente com Dano ao Patrimônio.......................................................................11
6.7. Incidente de Alto Potencial...................................................................................12
6.8. Incidentes de Baixo Potencial e Desvios.........................................................12
6.9. Providências Iniciais após a Ocorrência da Anomalia................................13
6.10. Ações para Retomada das Atividades............................................................14
6.11. Comunicação..........................................................................................................14
6.12. Investigação e Análise de Anomalia...............................................................15
6.13. Apuração dos dados............................................................................................15
6.14. Análise das Causas..............................................................................................16
6.15. Determinação das Causas..................................................................................16
6.16. Ações Recomendadas.........................................................................................16
6.17. Registro....................................................................................................................16
6.17.1 RIA - Relatório de Investigação de Anomalia.............................................17
6.17.2 Controle de numeração do RIA......................................................................17
6.18. Descaracterização de Anomalia.......................................................................18
6.19. Alerta de SMS.........................................................................................................18
7. REGISTROS.............................................................................................................................. 19
8. ANEXOS..................................................................................................................................... 20

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1. OBJETIVO

Estabelecer critérios para identificação, classificação, comunicação, registro,


investigação, análise e divulgação das anomalias.

2. ABRANGÊNCIA

Este documento é abrangente a todos trabalhadores, empresas


subcontratadas e prestadores de serviços, que desenvolvam suas atividades sob
responsabilidade da NOME DA EMPRESA.

3. REFERÊNCIAS NORMATIVAS

 Lei 8.213, de 24/07/1991 - Dispõe sobre os Planos de Benefícios da


Previdência Social e dá outras providências;
 Ordem de Serviço INSS nº 621, de 5 de maio de 1999 - Dispõe sobre o
manual de instruções para preenchimento da comunicação de acidente do
trabalho – CAT;
 Portaria MPAS nº 5.817, de 6 de outubro de 1999 - Aprova o formulário de
Comunicação de Acidente do Trabalho – CAT;
 Resolução CNPS nº 1.101, de 16 de julho de 1998 - Aprova a sistemática
proposta pela Previdência Social para a elaboração dos indicadores de
acidente de trabalho, consubstanciada no documento “Metodologia para
avaliação e controle dos acidentes do trabalho”, anexo à resolução;
 Decreto 3048 de 06 de maio de 1999 - Aprova o Regulamento da
Previdência Social, e dá outras providências;
 Normas Regulamentadoras (NRs) - Portaria 3.214 de 08/06/1978 e seus
anexos;
 ABNT NBR ISO 45001:2018 - Sistemas de gestão de segurança e saúde
ocupacional - Requisitos com orientação para uso;
 ABNT NBR 14280 - Cadastro de Acidente do Trabalho – Procedimento e
Classificação;
 Superintendência de Seguros Privados (Susep);

4. TERMOS E DEFINIÇÕES

Todos os termos e definições para entendimento deste programa


encontram-se no Anexo 1 deste procedimento.

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5. RESPONSABILIDADES

5.1. RDL Soluções

 Acompanhar o desenvolvimento deste procedimento;


 Participar da análise crítica do processo de gestão de anomalias;
 Fornecer apoio técnico e assessoria no que tange a implantação das ações
decorrentes do atendimento a este procedimento, assim como, acompanhar a
implementação das mesmas;
 Isolar e preservar o cenário de incidentes e/ou acidentes até que sejam
extraídas todas as informações e recursos necessários ao processo de
análise e investigação;
 Garantir que o local do acidente seja liberado somente após serem extintos
todos os agentes de risco (se houver riscos remanescentes);
 Obter informações das testemunhas para iniciar o processo de investigação
de anomalias (caso haja testemunha, ela deverá preencher e assinar de
próprio punho o formulário de Declaração de Testemunho em sua última
revisão);
 Caracterizar o acidente;
 Preencher os dados do formulário RIA - Relatório de Investigação de
Anomalias em sua última revisão;
 Emitir o Alerta de SMS para divulgação dos eventos “com e sem”
afastamento;
 Realizar o devido preenchimento da CAT - Comunicação de Acidente do
trabalho em conformidade com a legislação específica e dentro do prazo
legal.
 Realizar o devido preenchimento da CAT - Comunicação de Acidente do
trabalho em conformidade com a legislação específica e dentro do prazo
legal, caso solicitação da NOME DA EMPRESA.
 Apresentar a NOME DA EMPRESA, um “book” documental do acidente,
contendo os relatórios, com as medidas de controle, o plano de ação,
evidências que sejam parte do acidente, durante todo o processo de
investigação de acidentes, e ao final do processo será entregue a empresa o
“book” documental para arquivamento de um período de 5 anos.

5.2. Empresa

 Assegurar os meios necessários para o cumprimento do disposto neste


documento, bem como apoiar e divulgar a obrigatoriedade de cumprimento
integral do mesmo;
 Garantir o cumprimento deste procedimento por todos colaboradores;
 Implementar e acompanhar as ações necessárias ao atendimento deste

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procedimento;
 Divulgar os eventos com afastamento e/ou potencial de afastamento, sem
afastamento e incidentes de alto potencial ocorridos na empresa, conforme
prazo previamente acordado;
 Analisar criticamente as anomalias ocorridas na empresa, propondo ações de
correção para não recorrência das mesmas;
 Garantir a divulgação do Alerta de SMS elaborado pela RDL Soluções;
 Caso não seja possível encaminhar o acidentado, o responsável pela NOME
DA EMPRESA deverá solicitar apoio através do 192 (SAMU);
 É responsabilidade pela NOME DA EMPRESA, solicitar apoio através do 192
(SAMU), ou 190 (Bombeiros) para prestar socorro a vítima;
 A NOME DA EMPRESA, é responsável por manter assegurar que o
acidentado não seja movido ou atendido por pessoas que não os profissionais
de saúde capacitados.
 Prestar todas as informações necessárias para o preenchimento do RIA;
 Prestar todas as informações necessárias para o preenchimento do RIA, tais
como ASO – Atestado de Saúde Ocupacional, Certificados de Treinamento e
Capacitação, Ficha de Registro, Ficha de EPI’s, APR’s – Análise Preliminar
de Risco, PT – Permissão de Trabalho, PET – Permissão para Entrada de
Trabalho e demais documentos solicitados;
 Comunicar de imediato a ocorrência para a RDL Soluções de acordo com o
Anexo 6 deste procedimento;
 Prestar o atendimento médico a todos os colaboradores da empresa,
independentemente da classificação;
 Encaminhar e acompanhar sempre o acidentado até o serviço de saúde mais
próximo, retornando após o término do atendimento, com as devidas
informações;
 Solicitar auxilio médico adequado e acompanhar sempre o acidentado até o
serviço de saúde mais próximo, retornando após o término do atendimento,
com as devidas informações;
 Encaminhar o acidentado para avaliação de suas condições psicológicas, no
que tange a sua permanência no ambiente de trabalho após a ocorrência de
qualquer anomalia;
 Realizar o acompanhamento do afastado até seu retorno ao trabalho;
 Acompanhar pessoalmente os casos de restrição ao trabalho e tratamento
médico, facilitando as condições para a reabilitação do acidentado;
 Adotar as providências necessárias para acompanhar o cumprimento deste
procedimento pelas empresas contratadas;
 Garantir aos trabalhadores informações atualizadas sobre os riscos e as
medidas de controle;
 Enviar todas as informações necessárias sobre o colaborador acidentado
para que a RDL Soluções faça o devido preenchimento da CAT -

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Comunicação de Acidente do Trabalho em conformidade com a legislação


específica e dentro do prazo legal;
 Entregar as vias da CAT de acordo com o estabelecido na legislação vigente
(1ª via ao INSS, 2ª via ao segurado ou dependente, 3ª via ao sindicato de
classe do trabalhador e 4ª via à empresa);
 Providenciar a comunicação da ocorrência à família do acidentado, com toda
a cautela que a situação exige;
 Nos casos de acidentes com afastamento ou fatal, prestar assistência ao
colaborador e/ou aos seus familiares;
 Acompanhar e auxíliar os funcionários afastados com a realização de
marcação de consultas com especialistas, fisioterapia, INSS, entre outras,
assim como, na realização de visitas domiciliares.
 Manter o “book” do acidente arquivado na empresa por um período mínimo de
05 anos.

5.3. CIPA

 Participar da investigação e análise das anomalias;


 Discutir durante as reuniões ordinárias os acidentes ocorridos e realizar
reuniões extraordinárias para discussão dos acidentes graves e fatais;
 Colaborar com a RDL Soluções durante a investigação de qualquer anomalia.
 Auxiliar para que o acidentado e o cenário sejam preservados até a chegada
do atendimento médico especializado, e a investigação seja registrada pela
RDL Soluções;
 Auxiliar na orientação dos demais colaboradores para que não mobilizem o
acidentado.

5.4. Trabalhador

 Comunicar de imediato ao seu superior hierárquico a ocorrência do acidente;


 Cumprir as orientações do serviço de saúde, da RDL Soluções, assim como,
da empresa;
 Sempre que possível, participar da investigação do acidente, afim de
esclarescer dúvidas sobre a ocorrência;
 Caso haja atendimento médico externo por conta própria do (a) acidentado
(a), o (a) mesmo (a) deverá apresentar-se ao Médico do Trabalho da empresa
(quando existir) no mesmo dia ou no máximo até o 2º (segundo) dia útil após
o referido atendimento (caso o (a) colaborador (a) esteja impossibilitado (a) de
tal ação, deverá designar alguém para representa-lo (a) (serão aceitos pai,
mãe, filho (a), irmão (ã) ou esposa (o));

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 Interromper suas atividades exercendo o direito de recusa, sempre que


constatarem evidência de risco grave e iminente para sua saúde e segurança
ou a de outras pessoas, comunicando imediatamente o fato a seu superior
hierárquico, que diligenciará as medidas cabíveis;
 Zelar pela sua segurança e saúde e a de outros colaboradores que possam
ser afetadas por suas ações ou omissões no trabalho.

6. CONDIÇÕES GERAIS
Todas as anomalias devem ter o seu tratamento iniciado imediatamente
após sua identificação.
As anomalias tratadas neste procedimento são aquelas apropriadas como:
a) Acidente com lesão na força de trabalho;
b) Acidente com dano ao patrimônio; e
c) Incidente de alto potencial.

Nota: Os tipos de acidentes com lesão na força de trabalho considerados


nesse procedimento para fins de registro são:
a) Acidente típico;
b) Acidente de trajeto;
c) Acidente equiparado; e
d) Doença ocupacional.
Os critérios de registro e de exclusões de tratamento de anomalias estão
definidos no Anexo 2 deste procedimento. Este anexo tem como objetivo orientar o
usuário a decidir se a anomalia deverá ser registrada e tratada através deste
procedimento.
Para efeito de aplicação deste procedimento, as seguintes pessoas “não”
são consideradas como integrantes da “força de trabalho”:
a) Visitantes (os integrantes da força de trabalho mesmo realizando visitas são
apropriados como força de trabalho) e trabalhadores em locais que não
estejam sob responsabilidade da NOME DA EMPRESA;
b) Pessoas que entregam ou retiram mercadorias ou materiais ou cargas nas
instalações da NOME DA EMPRESA (desde que não sejam registrados pela
NOME DA EMPRESA);
c) Pessoas envolvidas na entrega rodoviária de produtos e cargas, oriundos das
instalações da NOME DA EMPRESA (desde que não sejam registrados pela
NOME DA EMPRESA).
d) Em caso de dúvida quanto à apropriação de acidente fatal, a NOME DA
EMPRESA deverá avaliar a constituição de um grupo de trabalho, com a
participação da CIPA e da RDL Soluções, para emitir um posicionamento

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técnico sobre a apropriação do mesmo.


É fundamental que se proceda a uma análise criteriosa do Anexo 3, pois
este subsidia o entendimento dos critérios contidos nesse procedimento, devendo,
portanto, ser utilizado para elucidar a classificação por tipologia.
O Anexo 5 traz alguns exemplos de acidentes para ilustrar o que são
atividades relacionadas ao trabalho e orientar os devidos registros.

6.1. Acidente Típico

Deverá ser apropriado como acidente típico aqueles acidentes decorrentes


da característica da atividade profissional desempenhada pelo acidentado, ocorrido
nos limites da propriedade da NOME DA EMPRESA, ou fora desses limites,
conforme Anexo 2 deste procedimento.
Nota 1: Também se enquadra como acidente típico, o acidente ocorrido com
empregado a serviço, durante o seu horário de descanso, diretamente relacionado
com os processos de trabalho da NOME DA EMPRESA.

6.2. Acidente Equiparado (registráveis e não apropriáveis para cálculo de


taxas)

Os acidentes equiparados devem ter suas CATs emitidas, mas não serão
apropriados nas estatísticas da NOME DA EMPRESA.
Para outros casos não listados na referida definição (Anexo 1), deve-se
verificar o fluxo do Anexo 3 deste procedimento.

6.3. Doença Ocupacional

É fundamental que se faça uma análise criteriosa do Anexo 3, este subsidia


o entendimento dos critérios contidos nesse procedimento, devendo, portanto, ser
utilizado para elucidar a identificação desse tipo de acidente.
Nota: Outras doenças infectocontagiosas e tropicais poderão ser
apropriadas como doença ocupacional quando for estabelecido o nexo causal.

6.4. Acidente de Trajeto

Para uma adequada apropriação dos acidentes de trajeto, consultar o Anexo


3 deste procedimento.
Nota: Não se enquadram como acidente de trajeto aqueles que ocorrem no
deslocamento interno na instalação e no deslocamento entre instalações durante
jornada de trabalho.

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6.5. Acidente de Trânsito

Para uma adequada classificação dos acidentes de trânsito, notadamente


nos casos onde a ocorrência tenha sido provocada por terceiros não pertencentes à
força de trabalho, a classificação do acidente deve considerar os seguintes
aspectos:
a) O acidente deve somente ser classificado como ocorrência equiparada a
acidente de trabalho se for essa a indicação após a aplicação do Anexo 2 deste
procedimento;
b) Para efeito de registro “são” apropriados como típicos, os acidentes de trânsito
envolvendo:

 Veículo contratado pela NOME DA EMPRESA, para transporte de passageiro


(s) para a residência ou vice-versa (apesar de tratar-se de acidente de trajeto
(para o empregado (s) transportado (s)), será apropriado como típico para o
motorista, pois o mesmo, está no exercício de sua atividade;
 Veículo próprio da NOME DA EMPRESA, conduzido por funcionário próprio
ou contratado, para transporte de passageiro e/ou carga.

c) Para efeito de registro “não” são apropriados como típicos, os acidentes com:

 Táxis transportando pessoas a serviço da empresa;


 A força de trabalho no trajeto de casa para o trabalho e do trabalho para casa,
utilizando transporte público ou veículo próprio;
 Veículo parado, causando lesões durante o embarque e desembarque do
mesmo;
 Veículo durante operação de carga e descarga;
 Dano ou perda total do veículo devido a vandalismo ou fenômenos climáticos
ou ambientais;
 Dano em veículo estacionado em garagem interna às dependências da
empresa;
 Dano em veículo ocasionado por objeto, mesmo que o veículo esteja em
movimento;
 Danos ocasionados por roubo do veículo.

6.6. Acidente com Dano ao Patrimônio

É o acidente que cause somente dano material. Desta forma é classificado


pelo porte do dano, que pode ser:

 Grande porte (grave), ou seja, com perda “superior” a 75% do valor


referenciado de mercado; ou

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 Pequeno porte, com perda “inferior” a 75% do valor referenciado de mercado.

Nota 1: Não considerar lucros cessantes nem multas decorrentes do evento.

Nota 2: A classificação do dano ao patrimônio se baseará nas informações


fornecidas no local onde ocorreu a anomalia, assim como, das informações sobre o
valor estimado do prejuízo, que devem ser fornecidas o mais rápido possível pela
empresa.

6.7. Incidente de Alto Potencial

É o tipo de incidente que poderia ter resultado em acidente grave e/ou dano
ao patrimônio de grande porte.

Ex.: A queda de um transformador de rede elétrica quando içado por um


guindaste para ser colocado em um poste, além do grande dano ao patrimônio, caso
o isolamento não tenha sido dimensionado corretamente, poderia causar um
acidente grave.

6.8. Incidentes de Baixo Potencial e Desvios

Todas os incidentes de baixo potencial e/ou desvios identificados pelos


Profissionais de Segurança do Trabalho da RDL Soluções deverão ser monitorados
para posterior tratamento, para isso, deverá ser utilizado o formulário de RMSMS -
Relatório de Monitoramento de SMS, onde o comunicante que identificou o desvio
deverá estabelecer as ações e os prazos necessários para eliminá-lo, com a
participação do responsável da empresa.

O prazo máximo para implantação das ações originadas através do RMSMS


deve ser fixado em 15 dias, para toda ação que necessitar de uma prazo maior, o
responsável pela empresa deverá assinar o RMSMS junto com o responsável pela
solicitação do referido prazo.

Nota: Toda vez que a adequação não puder ser realizada de imediato,
deverá ser emitido um relatório fotográfico que acompanhará o RMSMS.

As ações propostas deverão ser monitoradas e registradas semanalmente


no verso do formulário, onde deverá conter a data, observações (caso necessário) e
assinaturas, tanto do comunicante, quanto do responsável da área.

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Nota: Os prazos máximos estabelecidos devem ser observados, caso


vençam os mesmos, estes poderão ser prorrogados por no máximo 1 (uma) vez,
sendo que deverá ser verificado o número total de dias, desde o prazo inicial até o
final do novo prazo, caso exceda 15 dias, o responsável pela empresa deverá
assinar o RMSMS junto com o responsável pela solicitação do referido prazo.

Após 30 dias a contar da conclusão da ação estabelecida no RMSMS, que


for atendida dentro do prazo (mesmo que prorrogado), deverá ser realizada a
verificação da eficácia, caso as ações tenham sido suficientes, o formulário é
encerrado com o status de Ação Eficaz.

Caso as ações não tenham sido consideradas suficientes, o formulário é


encerrado com status de Não Eficaz. A partir daí, a tratativa deverá ser feita através
da elaboração do RIA, verificando-se a causa raiz do problema e implementando
ações para controle e não recorrência.

Nota 1: O formulário de RMSMS deverá ser preenchido em uma via, e


quando for solicitado, deve-se entregar uma cópia para o responsável da área e/ou
responsável pela empresa.

6.9. Providências Iniciais após a Ocorrência da Anomalia

Toda anomalia deve ser informada imediatamente após a sua ocorrência e o


colaborador deve ser encaminhado até o serviço de saúde mais próximo,
acompanhado de outro colaborador da NOME DA EMPRESA

Nota 1: Caso não seja possível encaminhar o acidentado, a NOME DA


EMPRESA OPERAÇÕES PORTUÁRIAS S.A deverá solicitar apoio através do 192
(SAMU).

Toda anomalia deve ser informada imediatamente após a sua ocorrência e o


colaborador deve receber atendimento médico especializado, para isso, a NOME DA
EMPRESA deverá acionar o SAMU ou Bombeiros, o acidentado deverá ser
acompanhado por um representante da empresa.

Nota 1: Em caso de acidente, a NOME DA EMPRESA, deverá solicitar apoio


através do 192 (SAMU).

Após assegurar-se de que os riscos remanescentes do evento estão


gerenciados, o responsável pelo local e o Profissional de Segurança devem:

 Cercar e/ou isolar o local do acidente, preservando o cenário, até que sejam
extraídas todas as informações e recursos necessários ao processo de
análise e investigação;
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 Realizar o levantamento e a coleta de dados, registrar dados do local, dos


envolvidos e das pessoas (nome, matrícula e telefone), recolher documento
escrito contendo conjunto de medidas de controle para liberação da atividade
(PT e APR), assim como, os relativos à resposta a emergência e ao
atendimento médico prestado à (s) vítima (s), para subsidiar a investigação e
análise do acidente ou incidente;
 Descrever a cronologia do evento. Sempre que possível, deve ser elaborada
uma sequência dos fatos e/ou dados coletados que possam descrever
cronologicamente todas as etapas que antecederam ao evento, o evento em
si e as etapas posteriores.

Nota: A atividade somente poderá ser reiniciada após a conclusão da


avaliação por parte da RDL Soluções.

6.10. Ações para Retomada das Atividades

Para que se garanta o reinício seguro da atividade, após a ocorrência de um


incidente de alto potencial, um acidente com afastamento ou sem afastamento e/ou
acidente com dano ao patrimônio (grande porte), deve ser realizada uma nova
avaliação de risco do local onde ocorreu o evento.

Para elaboração inicial ou revisão da APR, devem fazer parte da equipe no


mínimo o responsável pela atividade onde ocorreu a anomalia e um Profissional de
Segurança no Trabalho da RDL Soluções.

Nota 1 : A critério do Profissional de Segurança do Trabalho da RDL


Soluções, poderá ser solicitada a presença de outras pessoas que se julgar
necessário.

Nota 2: Os registros das avaliações de risco devem ser arquivados junto


com a documentação pertinente à anomalia.

6.11. Comunicação

A comunicação da anomalia às partes interessadas deve seguir o fluxo


definido pela RDL Soluções, de acordo com o Anexo 6 deste procedimento.

Nos casos em que o Médico (a) do Trabalho não puder classificar a


anomalia devido a dependência de recursos externos (ex.: Laudo do Oftalmologista,
Traumatologista, etc.), a RDL Soluções abrirá uma CAT Parcial até o recebimento do
referido laudo para posterior classificação pelo Médico (a) do Trabalho.
Nos casos de acidente de trajeto, assim que o mesmo for comunicado, a
RDL Soluções abrirá uma CAT Parcial até receber o BO (Boletim de Ocorrência)
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fornecido pelo órgão policial, para que depois do recebimento, possam ser
realizadas as análises necessárias, afim de comprovar o referido nexo.
Nos casos em que o Médico (a) do Trabalho não puder classificar a
anomalia devido a dependência de recursos externos (ex.: Laudo do Oftalmologista,
Traumatologista, etc.), por solictação da NOME DA EMPRESA, a RDL Soluções abrirá
uma CAT Parcial até o recebimento do referido laudo para posterior classificação
pelo Médico (a) do Trabalho.
Nos casos de acidente de trajeto, assim que o mesmo for comunicado,
NOME DA EMPRESA, deverá solicitar a RDL Soluções a abertura de uma CAT
Parcial até receber o BO (Boletim de Ocorrência) fornecido pelo órgão policial, para
que depois do recebimento, possam ser realizadas as análises necessárias, afim de
comprovar o referido nexo.

Nota: A empresa é obrigada a informar à Previdência Social todos os


acidentes de trabalho ocorridos com seus empregados, mesmo que não haja
afastamento das atividades, até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência.

6.12. Investigação e Análise de Anomalia

A responsabilidade pela nomeação da comissão de investigação e análise


da anomalia é da RDL Soluções, além disso, a mesma deve responsabilizar-se pela
convocação do integrantes nomeados.

Nota 1: A comissão deverá ser formada por no mínimo 2 pessoas, um


representante da RDL Soluções e o responsável pela NOME DA EMPRESA ou seu
preposto.

Nota 2: Fica sob responsabilidade da NOME DA EMPRESA coordenar as


atividades da comissão garantindo o atendimento dos prazos estabelecidos.

6.13. Apuração dos dados

A coleta de informações deve iniciar já na entrevista do empregado,


imediatamente após a avaliação médica (quando possível), e no próprio local da
ocorrência, para observar os aspectos e características gerais do ambiente/posto de
trabalho (layout, iluminação, ruído, organização, limpeza, etc.), características de
máquinas (sistemas de acionamento, zona de operação, sistema de proteção, etc.),
de ferramentas e de matérias-primas e forma de execução da tarefa, cujo
desenvolvimento culminou na anomalia. Esta vistoria deve ser registrada por
fotografias, assim como a simulação da anomalia. Se necessário, devem ser
elaborados esquemas gráficos e croquis com formas e medidas para melhor
elucidação do ambiente onde ocorreu a anomalia.

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A coleta de informações deve contar com a participação de profissionais


treinados e deverá ser efetuada o mais cedo possível, em um prazo máximo de 48
horas após a anomalia.
A coleta de informações deve ser complementada com entrevistas, formais e
assinadas, dos envolvidos, para permitir a reconstituição mais fiel possível de como
ocorreu a anomalia.
Durante a coleta de informações devem-se evitar as interrupções precoces,
particularmente quando se tratar de comportamentos adotados durante a execução
de tarefas e suas origens, a fim de permitir que o entrevistado relate os fatos
naturalmente conforme se recorde. Para que isto ocorra, sempre buscar causas da
anomalia visando à prevenção, e nunca a identificação de responsáveis e culpados.

6.14. Análise das Causas

Deverá ser utilizada uma metodologia de investigação reconhecida como


eficaz para obter um resultado mais conclusivo, ou seja, que leve a verdadeira causa
do ocorrência da anomalia.
Como exemplo, pode-se citar:

 Diagrama de Ishikawa (espinha de peixe); e


 Arvore dos porquês (método dos porquês).

6.15. Determinação das Causas

Através do processo de análise, deve-se determinar as causas imediatas,


básicas e complementares que deram origem e/ou contribuíram para a ocorrência
da anomalia, inclusive as relacionadas aos riscos ergonômicos, quando pertinente,
para que assim sejam definidas as ações de bloqueio, evitando recorrências.

6.16. Ações Recomendadas

Para cada causa encontrada devem ser recomendadas ações para evitar a
recorrência de anomalias similares ou de mesma natureza.
Após a finalização e entrega do relatório pela comissão de investigação e
análise, o responsável da NOME DA EMPRESA deve avaliar e aprovar as ações
recomendadas.
Cada ação deve ter um responsável pela sua execução e o prazo para
conclusão.
Nota: Mesmo que a implementação das ações seja de responsabilidade da
NOME DA EMPRESA, deve ser acompanhada pela RDL Soluções, de preferência
através de um sistema informatizado ou planilha de dados.

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6.17. Registro

6.17.1 RIA - Relatório de Investigação de Anomalia

Os resultados da investigação devem ser documentados em relatório


impresso e assinado pelos integrantes da comissão, utilizando o modelo de RIA
sugerido pela RDL Soluções.
Nota: Os RIAs devem ser arquivados pela RDL Soluções.
Junto ao RIA deverá ser anexado, respectivamente:

 A análise das causas;


 O cálculo de custo de anomalia (modelo estabelecido pela NBR 14280);
 A cópia da CAT; e
 O Alerta de SMS.
 Dados preliminares;
 A análise dos porquês;
 Declaração de testemunhos;
 O cálculo de custo de anomalia (modelo estabelecido pela NBR 14280);
 A cópia do ASO;
 Copia dos treinamentos e Capacitações;
 A cópia da CAT; e
 O Alerta de SMS;

6.17.2 Controle de numeração do RIA

O RIA deve ser identificado conforme indicado abaixo:

 00 (1) - 0000 (2) - 0000 (3)

Por exemplo: 001-0002-2018

Onde:
(1) Código do relatório (relacionado ao tipo de anomalia registrada);
(2) Número sequencial com quatro dígitos; e
(3) Ano de registro da anomalia (quatro dígitos).

Deve-se informar o nº sequencial, iniciando-se em 0001, para cada tipo de


anomalia.

Exemplos:
01-0001-2018 Acidente do Trabalho Sem Afastamento, n° sequencial 0001

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02-0001-2018 Acidente do Trabalho Com Afastamento, nº sequencial 0001

A tabela abaixo deve ser seguida no que tange a tipologia da anomalia.

SIGLA TIPO DE ANOMALIA


01 - ATSA Acidente do Trabalho Sem Afastamento
02 - ATCA Acidente do Trabalho Com Afastamento
03 - AEQD Acidente Equiparado
04 - ATRJ Acidente de Trajeto
05 - ACDP Acidente com Dano Patrimônio
06 - AIMA Acidente com Impacto ao Meio Ambiente
07 - INCIAP Incidente de Alto Potencial

6.18. Descaracterização de Anomalia

Para fins de caracterização de acidente de trajeto, deverá ser apresentado a


RDL Soluções, até o 2º (segundo) dia útil após o ocorrido, o Boletim de Ocorrência
(BO) fornecido pelo órgão policial ou testemunha que tenha presenciado o ocorrido,
neste caso deve ser tomada sua declaração por escrito.
Nota 1: Caso o (a) colaborador (a) esteja impossibilitado (a) de tal ação,
deverá designar alguém para representa-lo (a) (serão aceitos pai, mãe, filho (a),
irmão (ã) ou esposa (o)).
Nota 2: Toda a anomalia (acidente ou incidente) que for informada após o
colaborador ausentar-se dos âmbitos da empresa, sem ter informado à sua liderança
imediata e que não forem apresentadas testemunhas e/ou documentos, para
confirmar os fatos e/ou situações sem nexo causal, assim como, se não forem
atendidos os prazos estabelecidos neste procedimento, estarão sujeitas a
descaracterização, após ser realizada a investigação pela RDL Soluções.

6.19. Alerta de SMS

Terminada a investigação da anomalia, apuradas todas as causas e


descritas as recomendações de SMS, a RDL Soluções deve elaborar um Alerta de
SMS, sem identificar o nome das pessoas e empresas envolvidas, conforme o
formulário de Alerta de SMS.
Compete ao responsável pela NOME DA EMPRESA, divulgar o Alerta de
SMS para os colaboradores sob sua responsabilidade, considerando sempre as
áreas de atuação dos mesmos.
Nota: No caso de existir afastamento o Alerta de SMS deve ser divulgado
para todos os colaboradores da empresa, independente da área de atuação.

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7. REGISTROS

 RIA - Relatório de Investigação de Anomalias;


 Alerta de Abrangência de SMS;
 Cálculo de Custo de Anomalia;
 Declaração de Testemunho;
 Descaracterização de Ocorrência;
 RMSMS - Relatório de Monitoramento de SMS;
 Planilha de Controle de RIAs.

 RIA - Relatório de Investigação de Anomalias;


 Alerta de Abrangência de SMS;
 Cálculo de Custo de Anomalia;
 Dados preliminares;
 Análise dos porquês;
 Declaração de Testemunho;
 Descaracterização de Ocorrência;
 RMSMS - Relatório de Monitoramento de SMS;
 Planilha de Controle de RIAs.

O Book documental deverá conter:

 RIA - Relatório de Investigação de Anomalias;


 Dados preliminares;
 A análise dos porquês;
 Declaração de testemunhos;
 O cálculo de custo de anomalia (modelo estabelecido pela NBR 14280);
 A cópia do ASO;
 Copia dos treinamentos e Capacitações;
 APR – Análise Preliminar de Risco;
 PT – Permissão de Trabalho;
 PET – Permissão de Entrada de Trabalho (Utilizados durante a tarefa);
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 Alerta de Abrangência de SMS;


 A cópia da CAT; e
 Evidencias dos Planos de Ações.

8. ANEXOS

ANEXO 1 – TERMOS E DEFINIÇÕES


Ação corretiva: Ação para eliminar as causas de uma anomalia (acidente,
incidente ou desvio), a fim de evitar a ocorrência de anomalias similares ou de
mesma natureza. Refere-se também às ações para corrigir as consequências de
uma anomalia.
Ação imediata ou mitigadora: Ação para controlar ou reduzir o impacto de
uma anomalia. Inclui o controle de produtos não conformes, visando prevenir sua
utilização ou instalação não intencional.
Ação preventiva: Ação para eliminar a causa de uma potencial anomalia.
Acidente: Evento imprevisto e indesejável, instantâneo ou não, que resultou
em danos ou perda à pessoa (inclui a doença do trabalho e a doença profissional) e
ao patrimônio (próprio ou de terceiros).
Acidente com lesão com afastamento: É todo acidente em que, a partir do
dia seguinte ao acidente, o empregado fique totalmente incapacitado de forma
temporária ou incapacitado permanentemente para o trabalho.
Acidente com lesão sem afastamento: É todo acidente em que o
empregado retorna ao trabalho após os primeiros socorros ou socorros médicos de
urgência, ou que no dia seguinte está apto a executar tarefas, com segurança, sem
comprometimento de sua integridade física.
Acidente de trajeto: É o acidente sofrido pelo empregado no percurso da
residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer que seja o meio
de locomoção, inclusive veículo de propriedade do empregado, desde que não haja
interrupção ou alteração de percurso por motivo alheio ao trabalho.
Nota: Entende-se como percurso o trajeto da residência ou do local de
refeição para o trabalho ou deste para aqueles, independente do meio de
locomoção, sem alteração ou interrupção por motivo pessoal, do percurso do
empregado. Não havendo limite de prazo estipulado para que o empregado atinja o

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local de residência, refeição ou de trabalho, deve ser observado o tempo necessário


compatível com a distância percorrida e o meio de locomoção utilizado.
Acidente do trabalho: É o que ocorre pelo exercício do trabalho a serviço
de empresa ou de empregador doméstico ou pelo exercício do trabalho dos
segurados referidos no inciso VII do art. 11 (Lei 8.213, de 24/07/1991), provocando
lesão corporal ou perturbação funcional que cause a morte ou a perda ou redução,
permanente ou temporária, da capacidade para o trabalho. Consideram-se também,
acidente de trabalho as doenças profissionais e doenças do trabalho nos termos da
Lei 8.213, de 24/07/1991.
Acidente equiparado: Acidente ligado ao trabalho que, embora não tenha
sido a causa única, haja contribuído diretamente para a morte do segurado, para
redução ou perda da sua capacidade para o trabalho, ou produzido lesão que exija
atenção médica para a sua recuperação, assim como, o acidente sofrido pelo
segurado no local e no horário do trabalho, em consequência de:
a) Ato de agressão, sabotagem ou terrorismo praticado por terceiro ou companheiro
de trabalho;
b) Ofensa física intencional, inclusive de terceiro, por motivo de disputa relacionada
ao trabalho;
c) Ato de imprudência, de negligência ou de imperícia de terceiro ou de companheiro
de trabalho;
d) Ato de pessoa privada do uso da razão;
e) Desabamento, inundação, incêndio e outros casos fortuitos ou decorrentes de
força maior;
A doença proveniente de contaminação acidental do empregado no
exercício de sua atividade;
O acidente sofrido pelo segurado ainda que fora do local e horário de trabalho:
a) Na execução de ordem ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa;
b) Na prestação espontânea de qualquer serviço à empresa para lhe evitar prejuízo
ou proporcionar proveito;
c) Em viagem a serviço da empresa, inclusive para estudo quando financiada por
esta dentro de seus planos para melhor capacitação da mão de obra,
independentemente do meio de locomoção utilizado, inclusive veículo de
propriedade do segurado;
d) No percurso da residência para o local de trabalho ou deste para aquela, qualquer
que seja o meio de locomoção, inclusive veículo de propriedade do segurado.

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Nota 1: Nos períodos destinados a refeição ou descanso, ou por ocasião da


satisfação de outras necessidades fisiológicas, no local do trabalho ou durante este,
o empregado é considerado no exercício do trabalho.
Nota 2: Não é considerada agravação ou complicação de acidente do
trabalho a lesão que, resultante de acidente de outra origem, se associe ou se
superponha às consequências do anterior.
Acidente grave: Acidente ou doença ocupacional que causou morte ou
lesão incapacitante que, individualmente ou combinada com outras lesões, gere uma
quantidade igual ou superior a 200 dias a debitar (para isso utiliza-se a quantidade
de dias a debitar para os acidentes com lesão na força de trabalho, descrita no
Quadro 1 da NBR 14.280 – Cadastro de Acidente do Trabalho - Procedimento e
Classificação); acidente com lesão por queimadura considerando a relação
severidade x área atingida, de acordo com o parecer médico; acidente com dano ao
patrimônio com perda superior a 75% do valor referenciado de mercado e acidente
que causou morte ou incapacidade permanente em pessoa da comunidade.
Acidente típico: É todo aquele sofrido pelo empregado próprio ou de
empresa contratada no exercício do trabalho, excetuando-se os casos de trajeto.
Deve ser considerado também, o acidente ocorrido com empregado a serviço
durante o seu horário de descanso, que esteja diretamente relacionado com as
condições inseguras do ambiente da empresa.
Ambiente de trabalho: Local onde o colaborador, em execução de ordem
ou na realização de serviço sob a autoridade da empresa efetua seu trabalho.
Análise de abrangência: Processo de auto avaliação para identificar, em
sua unidade, a eventual existência de situações similares às que geraram uma
anomalia em outra unidade.
Anomalia: Situação ou evento indesejável que resulte ou possa resultar em
danos, perdas ou falhas, que afetem pessoas, o patrimônio (próprio ou de terceiros),
a imagem da empresa e os equipamentos ou as atividades. Este conceito inclui
acidentes, doenças ocupacionais ou do trabalho, incidentes, desvios e não
conformidades.
Aspecto significativo: É todo aspecto ambiental que ficar retido em pelo
menos um dos filtros de significância considerados.
Atividade: Conjunto de tarefas ou etapas que, parte ou não de um
processo, e visam atender a um objetivo específico.
Atividade crítica: Atividade cuja falha na sua execução possa produzir
impactos significativos de SMS.

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Avaliação de riscos: Processo de avaliação dos riscos originários de


perigos, levando em consideração a adequação de quaisquer controles existentes, e
decidindo se os riscos são aceitáveis ou não.
Causa: Fator ou circunstância que contribuiu para a ocorrência de uma
anomalia.
Causa básica (indireta): Falha ou sucessão de falhas no sistema de gestão
que permitiu a ocorrência da (s) causa (s) imediata (s) da anomalia.
Causa imediata (direta): Causa que levou diretamente à anomalia
(normalmente de atos e condições inseguras).
Condicionantes de licenças ambientais: São as condições que deverão
ser obedecidas pelo empreendedor para localizar, instalar, ampliar, modificar e
operar empreendimentos ou atividades sob regime de licenciamento ambiental.
Contingência: Estado de preparação permanente para enfrentar uma
possível situação de risco, em atividades, produtos, serviços, empreendimentos,
equipamentos ou instalações e que ocorrendo configura uma emergência.
Correção: Ação realizada para eliminar uma não conformidade identificada.
Dano: Consequência indesejável de uma anomalia em termos de lesão,
doença, perda ou comprometimento de patrimônio ou uma combinação destes.
Desvio: Qualquer ação ou condição que tem potencial para conduzir, direta
ou indiretamente, danos a pessoas e ao patrimônio (próprio ou de terceiros), que se
encontre desconforme com as normas de trabalho, procedimentos, requisitos legais
ou normativos, requisitos do sistema de gestão ou boas práticas.
Desvio de saúde ocupacional: Qualquer evidência, ocorrência ou condição
pessoal que, relacionada ao ambiente e/ou condições de trabalho, possa levar a
dano à integridade física e/ou mental.
Desvio crítico: Desvio com potencial para causar incidente de alto potencial
ou acidente grave. Ex.: Trabalho em altura sem a utilização do cinto de segurança;
queda de ferramenta em local sem isolamento.
Desvio sistêmico: Conjunto de desvios ou de desvios similares que
ocorrem de forma repetitiva e frequente. Ex.: Não uso de EPI.
Doença do trabalho: Doença adquirida ou desencadeada em função de
condições especiais em que o trabalho é realizado e com ele se relacione
diretamente e constante da respectiva relação elaborada pelo Ministério do Trabalho
e da Previdência Social.
Doença profissional: Doença produzida ou desencadeada pelo exercício
do trabalho peculiar a determinada atividade e constante da respectiva relação
elaborada pelo Ministério do Trabalho e da Previdência Social;
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Doença ocupacional: Agravo à saúde física e/ou mental, cuja causa esteja
relacionada ao trabalho e/ou através da exposição a agentes ambientais. Este
conceito engloba as doenças profissionais e as do trabalho.
Doença ocupacional controlável e/ou remissível: Agravo à saúde física
e/ou mental, cuja causa esteja relacionada ao trabalho, mas que não derive de
acidente típico e com prognóstico de cura ou controle de evolução.
Doença ocupacional grave e/ou irreversível: Agravo à saúde física e/ou
mental, cuja causa esteja relacionada ao trabalho, mas que não derive de acidente
típico e com aspectos de irreversibilidade ou agravamento não controlado.
Efluente: Corrente hídrica, tratada ou não, originada em operações e
processos industriais ou marítimos ou em atividades administrativas, que possui
potencial de causar poluição ambiental, lançada nos corpos hídricos, solo, subsolo,
rede pública de esgoto ou transferida para tratamento em outra instalação, tais
como: efluente de refinarias, efluente de terminais de transporte e armazenagem de
petróleo e derivados, efluente de plataformas, efluente de instalações terrestres de
produção, água de lastro, água de tanque de resíduos de petróleo (tanque de “slop”)
de navios, efluente sanitário.
Emergência: Situação em um processo, sistema ou atividade que, fugindo
aos controles estabelecidos, possa resultar em acidente e que requeira, para
controle de seus efeitos, a aplicação de recursos humanos capacitados e
organizados, recursos materiais e procedimentos específicos.
Empresa subcontratada: Organização que presta serviço mediante
contrato ou ordem de serviço e que é obrigada, através de instrumento contratual, a
seguir padrões, métodos ou processos estabelecidos.
Equipamento crítico: Equipamento ou conjunto de equipamentos nos quais
eventuais falhas na operação possam produzir impactos significativos de SMS.
Ergonomia: Ergonomia (ou fatores humanos) é a disciplina científica que
trata da compreensão das interações entre os seres humanos e outros elementos de
um sistema, e a profissão que aplica teorias, princípios, dados e métodos, a projetos
que visam otimizar o bem-estar humano e a performance global dos sistemas.
Exercício do trabalho: No período dedicado a refeição ou por satisfação de
outras necessidades fisiológicas, no local de trabalho ou durante este, o colaborador
é considerado no exercício do trabalho.
Filtro de significância: Conjunto de parâmetros utilizados para se avaliar se
o aspecto/impacto é significativo ou não.
Força de trabalho: Pessoas que compõe uma organização e que
contribuem para a consecução de suas estratégicas, objetivos e metas, tais como
empregados em tempo integral ou parcial, estagiários, autônomos e contratados de

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terceiros que trabalhem sob a coordenação direta da organização; pessoas que


executam atividades para a empresa incluindo empregados próprios, estagiários,
prestadores de serviço caracterizados como autônomos, cooperativados de
cooperativas contratadas, empregados de outras empresas que prestem serviços ou
executem atividades contidas no objeto do contrato com a empresa contratada.
Higiene ocupacional: Ciência e arte dedicada à antecipação,
reconhecimento, avaliação e controle dos riscos ambientais existentes ou que
venham a existir no ambiente de trabalho, visando à preservação da saúde e da
integridade física dos empregados.
Identificação de perigos: Processo de reconhecimento de que um perigo
existe e da definição de suas características.
Incapacidade permanente: Resultado de avaliação do estado de saúde
física e/ou mental em que o empregado é considerado insusceptível (incapacitado
ou impossibilitado) de reabilitação para o exercício de atividade laborativa.
Incapacidade temporária: Perda da capacidade de trabalho que resulte em
um ou mais dias perdidos, excetuadas a morte e a incapacidade permanente.
Incidente de baixo potencial: Evento imprevisto e indesejável que poderia
ter resultado em dano à pessoa ou ao patrimônio (próprio ou de terceiros).
Incidente de alto potencial: Evento imprevisto e indesejável que poderia ter
resultado em acidente grave ou dano ao patrimônio de grande porte.
Lista de verificação: Documento por meio do qual se evidencia a
conformidade do sistema, produto, serviço ou processo com os requisitos
especificados.
Múltiplos acidentados: Número maior ou igual a 5 (cinco) de vítimas do
mesmo evento independente das lesões.
Não conformidade: Anomalia caracterizada pelo não atendimento a um
requisito definido em normas, procedimentos, legislação, políticas, documentos
internos, dentre outros.
Outros requisitos: Normas e outras especificações técnicas de origens
diversas, aplicáveis às questões de SMS das atividades, produtos e serviços;
compromissos e requisitos corporativos; condicionantes de licenças ambientais;
exigências, especificações e compromissos estabelecidos em acordos e
negociações com o Poder Público e com entidades privadas em geral.
Parâmetros legais: São as exigências constantes em leis ou outros
protocolos legais.
Perigo: Fonte, situação ou ato com potencial para provocar danos ao ser
humano, em termos de lesão ou doença, ou uma combinação destas.

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Plano de Gerenciamento de Recursos Hídricos e Efluentes - PGRHE: É


o documento apresentado para o gerenciamento dos efluentes gerados durante toda
a fase de implementação do empreendimento, como também para o gerenciamento
do uso dos recursos hídricos.
Plano de Gestão: Documento que especifica os procedimentos e recursos
associados que devem ser aplicados, por quem e quando, para um determinado
projeto, produto, processo ou contrato, dentro de uma abrangência especificada.
Plano de monitoramento e medição: Documento que estabelece as
atribuições de monitoramento e medição que se refere a pontos de coleta,
parâmetros medidos, periodicidade da amostragem e responsabilidades de coleta,
análise e registro.
Plano de Resposta a Emergências - PRE: Documento formal e
padronizado que define as responsabilidades e as ações de controle de uma
emergência e mitigação de seus efeitos, incluindo organização, procedimentos
operacionais de resposta e recursos.
Plano Diretor de Resíduos - PDR: É o documento utilizado para o
gerenciamento dos resíduos gerados na unidade.
Política de SMS: Declaração de princípios, diretriz e objetivos
organizacionais de SMS em relação ao seu desempenho global, provendo a base
para uma estrutura de ação e definição de objetivos específicos.
Perda: Consequência de uma anomalia.
Primeiros socorros: Casos de lesão em que o atendimento de saúde é
único, ou seja, não requer tratamento médico continuado, após o qual o acidentado
está apto a retornar imediatamente ao trabalho na mesma atividade, sem restrição.
Programa: Conjunto de atividades planejadas para um período de tempo
determinado e direcionadas a um propósito específico.
Qualificação: Características e habilidades obtidas através de educação,
treinamento e experiência, medidas contra requisitos estabelecidos como padrões
ou testes, que qualificam uma pessoa a desempenhar uma determinada função.
Reclamação de parte interessada: Qualquer reclamação formulada por
clientes (internos ou externos), empregados, fornecedores ou pessoas da
comunidade, relacionada à atividade da empresa.
Requisitos de licença: Exigências específicas que devem ser cumpridas
para obtenção/manutenção de licenças ambientais.
Restrições: Limitações impostas por leis, protocolos legais ou diretrizes
corporativas.
RIA: Relatório de Investigação de Anomalias.
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Risco: Combinação da probabilidade de ocorrência de um evento ou


exposição (ões) perigosa(s) com a gravidade da lesão ou doença, que pode ser
ocasionada pelo evento ou exposição (ões).
RMSMS: Relatório de Monitoramento de SMS.
SINAN: Sistema de Informação de Agravos de Notificação.
Tempo computado: É o somatório dos dias de afastamento dos
acidentados, temporariamente incapacitados totalmente para trabalhos, e dos dias
debitados dosacidentados que sofreram incapacidade permanente ou morreram no
período conformetabelas constantes da NBR 14280.
Tratamento médico: Casos de lesão em que após o atendimento de saúde
o acidentado está apto a retornar imediatamente ao trabalho na mesma atividade
sem restrição, porém requer reavaliação ou procedimento médico posterior.
Book: Livro contendo todos os documentos coletados e elaborados durante
a investigação do acidente.

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ANEXO 2 – APROPRIAÇÃO E TRATAMENTO DE ANOMALIA

DENTRO DO AMBIENTE DE TRABALHO


ANOMALIAS QUE NÃO
ANOMALIAS PARA REGISTRO E ANOMALIAS QUE NÃO DEVEM SER
DEVEM SER
TRATAMENTO REGISTRADAS
TRATADAS

1.1) Devem ser registradas e tratadas as


anomalias ocorridas em todas as áreas
relativas às atividades realizadas em:

a) área ou instalação da NOME DA 1.2) Não devem ser registradas as


EMPRESA, onde o mesmo é responsável anomalias de SMS ocorridas nas áreas e
pela operação e/ou pela gestão de SMS; instalações citadas no item 1.1 do
b) área sob responsabilidade da NOME campo "Anomalias para Registro e
DA EMPRESA ainda que em área de Tratamento" que se enquadrarem nas
1.3) Não devem ser
propriedade de outra parte (terceiros); seguintes situações:
tratadas todas aquelas
c) área de empresa contratada, de uso
anomalias
exclusivo para atendimento de contrato 1.2.1) Acidentes com pessoas da
enquadradas nas
específico com a NOME DA EMPRESA e comunidade.
situações citadas no
sob gestão de SMS do mesmo.
item 1.2.
1.2.2) Sintomas que surgirem no
1.1.1) Acidente no qual tenha sido ambiente de trabalho que sejam
vitimado empregado da NOME DA exclusivamente devidos a eventos e
EMPRESA, empregado de empresa por exposições não relacionadas ao
ele contratado ou prestador de serviço trabalho.
contratado por esta última.

1.1.3) Dano ao patrimônio sob gestão da


NOME DA EMPRESA.

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FORA DO AMBIENTE DE TRABALHO


ANOMALIAS QUE
ANOMALIAS PARA REGISTRO E ANOMALIAS QUE NÃO DEVEM SER
NÃO DEVEM SER
TRATAMENTO REGISTRADAS
TRATADAS

2.1) Devem ser registradas as anomalias


ocorridas fora das áreas e instalações
2.2) Não devem ser registradas as
citadas no item 1.1 quando:
anomalias ocorridas fora das áreas e
2.1.1) Vitimar empregado da NOME DA instalações citadas no item 1.1 quando:
EMPRESA, empregado de empresa por
2.2.1) Ocorrer durante a execução de
ele contratado ou prestador de serviço
tarefas pessoais fora do local e horário
contratado por esta última.
estipulado de trabalho.
2.1.2) Ocorrer durante a execução de
2.2.2) Ocorrer durante o percurso da
serviço sob a responsabilidade da NOME
residência para o trabalho e vice-versa, 2.3) Não devem ser
DA EMPRESA.
quando houver interrupção ou alteração tratadas todas
2.1.3) Ocorrer no percurso da residência de percurso por motivo alheio ao aquelas anomalias
para o local de trabalho e vice-versa. trabalho. enquadradas nas
situações citadas no
2.1.4) Ocorrer em viagem a serviço da 2.2.3) Envolver empregados de
item 2.2.
empresa. empresas contratadas pela empresa, em
veículo não fornecido pela empresa,
2.1.5) Envolver veículo sob
para prestação de serviços, cujo objeto
responsabilidade da NOME DA
não seja transporte.
EMPRESA.
2.2.4) Envolver veículos terrestres,
2.1.6) Envolver empregados de
aeronaves ou embarcações de empresas
empresas contratadas pela NOME DA
contratadas, quando em situação fora
EMPRESA, em veículo não fornecido
da prestação de serviços para a NOME
pela mesma, para prestação de serviços
DA EMPRESA.
cuja tarefa é necessariamente
executada durante o transporte.

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ANEXO 3 – CRITÉRIOS PARA REGISTRO DE ACIDENTES COM LESÃO E DOENÇAS OCUPACIONAIS

Basta uma resposta “Sim” para o fluxo seguir “Sim” – Todas as respostas precisam ser “Não” para o fluxo seguir “Não”.
ANEXO 4 – DIAS A DEBITAR (NBR 14280)
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ANEXO 5 – EXEMPLOS DE ATIVIDADES RELACIONADAS AO TRABALHO

1. Durante uma festa de confraternização, não realizada pela empresa, em um


clube recreativo próximo a NOME DA EMPRESA, um colaborador do
laboratório torceu o tornozelo durante uma partida de futebol, gerando
afastamento do trabalho. Apropriação do Evento: NÃO RELACIONADO AO
TRABALHO (não registrar).

2. Durante uma festa de confraternização, realizada pela empresa, em um clube


recreativo próximo a NOME DA EMPRESA, um colaborador do laboratório
torceu o tornozelo durante uma partida de futebol, gerando afastamento do
trabalho. Apropriação do Evento: ACIDENTE EQUIPARADO.

3. A colaboradora ao retornar do refeitório interno da empresa durante seu


horário do almoço, tropeçou no piso, vindo a sofrer uma queda de mesmo
nível, causando fratura no joelho esquerdo. Apropriação do Evento:
ACIDENTE EQUIPARADO.

4. Um colaborador operava uma empilhadeira para a qual não tinha habilidade


nem autorização de uso. Ele perdeu o controle do veículo e atingiu um colega,
ferindo-o. Apropriação do Evento: ACIDENTE TÍPICO.

5. O colaborador foi almoçar em local externo à empresa, sem interrupção no


caminho, quando retornava, tropeçou em um buraco na calçada da via pública
vindo a cair e sofrendo lesões. Apropriação do Evento: ACIDENTE DE
TRAJETO.

6. Em uma via pública, durante o percurso entre sua residência e o local de


trabalho, sem alteração no caminho, o colaborador da NOME DA EMPRESA
colidiu sua motocicleta com um veículo, sofrendo uma queda que resultou em
fratura no pé esquerdo. Apropriação do Evento: ACIDENTE DE TRAJETO.

7. Ao ser realizado um serviço de mudança de layout no almoxarifado, a


colaboradora caminhava para apanhar um material de limpeza, quando teve
seu pé atingido por uma placa de divisória que veio a tombar sobre o mesmo.
Apropriação do Evento: ACIDENTE TÍPICO.

8. Ônibus contratado para transporte dos colaboradores colidiu com um


caminhão em via pública. O acidente provocou danos nos veículos e lesões
no motorista do ônibus e em 02 passageiros. Apropriação do Evento:
ACIDENTE TÍPICO (motorista do ônibus) e ACIDENTE DE TRAJETO
(passageiros).

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ANEXO 6 – FLUXO DE COMUNICAÇÃO DE ACIDENTES

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