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Resumo: Nosso objetivo com este artigo é analisar como o autor cearense Gustavo Dodt
Barroso (1888-1959) construiu sua história do Cangaço. Em sua escrita, o movimento do
Cangaço aparece intrínseco à história de vida sertaneja e as referências que a cercam. Para
entender melhor essa narrativa, é preciso observar o contexto de formação da vida sertaneja
que Barroso nos mostra, assim como o próprio contexto do autor presente na escrita das
obras que trazemos como nossas fontes: Terra de Sol (1912), Heróes e Bandidos (1917) e
Almas de Lama e de Aço (1928). Discorreremos, primeiramente acerca de como o autor foi
estudado ao falar do Cangaço juntamente com as três obras mencionadas, para depois
analisarmos as semelhanças e diferenças entre elas.
Abstract: Our object with this article is to interpret how the writer ceraense Gustavo Dodt
Barroso (1888-1959) produced your history of the Cangaço. In your write, the construction of
the moviment of Cangaço show united to the backwoods life and the your influencys. For to
better understand this narrative, need to observe historical context of backwoods life that
Gustavo Barros show up, as yourself context of production of these jobs that we chose as our
sources: Terra de Sol (1912), Heróes e Bandidos (1917) e Almas de Lama e de Aço (1928).
First, we talk about how the writter was to studyed when speak about the Cangaço together
with the three sources almost quoted, for after we studying the similars and diferences in the
three productions.
Introdução
Gustavo Dodt Barroso (1888-1959) nasceu no Ceará em 1888, ainda moço foi
para o Rio de Janeiro em 1910, o que garantiu sua convivência com importantes
letrados das primeiras décadas do século XX, bem como, o prestígio necessário para
participar de instituições de destaque no período. Assumiu, em 1922, a direção do
Museu Histórico Nacional (MHN), foi eleito imortal da Academia Brasileira de Letras
(ABL) em 1923, e sócio do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB) em 19312.
1 Graduanda do curso de Bacharelado e Licenciatura em História pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho” – UNESP, campus de Franca, sob orientação da Profª. Drª. Karina Anhezini.
2 CERQUEIRA, Erika Morais. O passado que não deve passar: história e autobiografia em Gustavo Barroso. 125
f. Dissertação (Mestrado) – Curso de História, Instituto de Ciências Humanas e Sociais/UFOP, Mariana, 2011.
3
CLEMENTE, Marcos Edilson de Araujo. Terra Ignota: Cangaço e representações dos sertões do Nordeste
brasileiro na primeira metade do século XX. Revista Outros Tempos (revista eletrônica). vol. 10. n.15. p.100 -121,
2013.
4
WIESEBRON, Marianne L. Historiografia do Cangaço e estado atual da pesquisa sobre banditismo em nível
nacional e internacional. Revista Ciência e Trópico (revista eletrônica). v. 24. n. 2 p. 417-444, 1996.
5
DIAS, Pedro Lotti Carvalho. O intelectual brasileiro e o argumento do cangaço na década de 1930. Revista
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6
SARMENTO, Guerhansberger Tayllow Augusto. Por uma história dos Espaços no Cangaço Lampiônico. Ponta
de Lança: Revista Eletrônica de História, Memória & Cultura, v. 12, n. 22, p. 164-181, 2018.
7
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Perspectivas, Uberlândia, v.1, n 29/30, p 159-176, Jul./Dez, 2003, Jan./Jun, 2004.
8
Ibidem, p. 168.
9
Ibidem, p. 169.
10
CERQUEIRA, op. cit.
11
MOREIRA, Afonsina Maria Augusto. Terra de Sol: entre Deus e o Diabo. Trajetos (UFC), v. 4, p. 185-204,
2006.
12
Ibidem p. 191.
13
Ibidem, p. 201.
14
BARROSO, Gustavo (João do Norte). Terra de Sol: Natureza e Costumes do Norte. Rio de Janeiro: Francisco
Alves. 3ª ed. 1930.
15
Ibidem, p. 29.
16
Ibidem, p. 119.
17Ibidem, p. 120.
18CARVALHO, José Murilo de. Mandonismo, Coronelismo, Clientelismo: Uma Discussão Conceitual. Dados. Rio
de Janeiro, vol. 40 no. 2, 1997.
19
BARROSO, op cit., p. 142.
20
Ibidem, p. 153.
21
Ibidem, p. 150
22
BARROSO, Gustavo. Heróes e Bandidos: Os Cangaceiros do Nordeste. Rio de Janeiro: Francisco Alves. 2ª
ed. 1931.
23
Ibidem, p. 18.
24
Ibidem, p. 22.
25
Ibidem, p 63.
26
Ibidem, p. 91, 92 e 93.
27
Ibidem, p. 59.
28
Ibidem, p. 97.
29
BARROSO, Gustavo. Almas de Lama e de Aço: Lampião e Outros Cangaceiros. Rio de Janeiro: Companhia
Melhoramentos de S. Paulo. 1ª ed. 1928.
30
Ibidem, p. 11.
31
Ibidem.
32
Ibidem, p. 31.
33
Ibidem, p. 14.
34
Ibidem, p. 15.
35
Ibidem, p. 31.
36
Ibidem, p. 74.
37
Ibidem, p. 69.
38
Ibidem, p. 92.
39
Ibidem, p. 96.
40
Ibidem, p. 96.
41
CERQUEIRA, op. cit., p. 18.
42
Ibidem, p. 85.
43
Ibidem.
44
ALBUQUERQUE JR, Durval Muniz de. A Invenção do Nordeste e outras artes. 3 ed. Recife: FJN, ed.
Massangana; São Pulo: ed. Cortez. 2006.
Fonte
Bibliografia
45
ALBUQUERQUE JR, op. cit.
CERQUEIRA, Erika Morais. O passado que não deve passar: história e historiografia
em Gustavo Barroso. Dissertação de Mestrado. Instituto de Ciências Humanas e
Sociais/UFOP, Mariana, 2011
MOREIRA, Afonsina Maria Augusto. Terra de Sol: entre Deus e o Diabo. Trajetos
(UFC), v. 4, p. 185-204, 2006.