Você está na página 1de 17

Johann Heinrich Pestalozzi

(Zurique, 12 de janeiro de 1746 — Brugg, 17 de fevereiro de 1827)

Licenciatura em Ensino Básico


Educação, Pedagogia e Currículo

Docente: Amélia de Jesus Gandum Marchão


|ameliamarchao@ipportalegre.pt
Discente: Carla de Jesus Rosado Torres Moreira
|20876@ipportalegre.pt

19 de dezembro de 2021
Educação, Pedagogia e Currículo:
Breve estudo sobre Johann Heinrich Pestalozzi

Índice

Introdução.............................................................................................................3

Identificação do pensador e nota biográfica.........................................................3

Principais obras....................................................................................................5

Principais influências (aspetos) das suas ideias na educação............................6

Considerações finais e análise crítica..................................................................7

Referências bibliográficas.....................................................................................8

Anexo I............................................................................................................11

Anexo II...........................................................................................................15

Anexo III..........................................................................................................16

Página 2 de 17
Educação, Pedagogia e Currículo:
Breve estudo sobre Johann Heinrich Pestalozzi

Introdução

O presente trabalho decorre da proposta realizada no âmbito da Unidade


Curricular (UC) de “Educação, Pedagogia e Currículo” e consiste na
identificação e breve estudo sobre Johann Heinrich Pestalozzi, enquanto
pensador que tem vindo a influenciar as ideias e as práticas em educação.
Após visualização do documentário “Pensadores na Educação: Pestalozzi e a
aprendizagem pela afetividade”1, com uma excelente abordagem da Doutora
Dora Incontri, autora de inúmeros estudos sobre Pestalozzi, no Brasil,
procedemos à pesquisa bibliográfica sobre Pestalozzi. Considerando alguns
constrangimentos na pesquisa física de informação física, optamos pelo
recurso em linha à Biblioteca do Conhecimento Online (b-on) bem como a
repositórios do ensino superior, e através do “Google Académico” 2. Constatou-
se que em Portugal não encontramos muitas referências que abordem
Pestalozzi, pelo que a informação consultada segue a informação que
encontramos no contexto internacional, proveniente do Brasil e Espanha.

Identificação do pensador e nota biográfica

Johann Heinrich Pestalozzi, nasceu em Zurique, a 12 de janeiro de 1746.


Descendente de italianos que emigraram para a Suíça a partir de Locarno
durante o século XVI. Johann Heinrich era o mais novo dos três filhos de
Johann Baptist e Suzanne Hotz Pestalozzi. Em 1751, Johann Baptist, médico,
faleceu aos 33 anos, deixando a família em circunstâncias difíceis. Como refere
Shuman (2020) Pestalozzi era uma criança doente e a sua mãe acolheu-o,
raramente lhe permitindo brincar com outras crianças ou fazer tarefas. Motivo
que levou alguns autores a referirem este momento como importante na
perspetiva da educação familiar. Nas visitas ao seu avô paterno, um clérigo

1
Acedido no dia 01 de dezembro em https://www.youtube.com/watch?v=bYrgfYe8AJE&t=26s
2
Acedido no dia 01 de dezembro em https://scholar.google.pt/ e em que optámos pela
elaboração da apresentação da listagem apresentada no Anexo I.

Página 3 de 17
Educação, Pedagogia e Currículo:
Breve estudo sobre Johann Heinrich Pestalozzi

perto de Zurique, estabeleceu contacto com comunidades que viviam na


pobreza o que lhe terá levado a desenvolver um interesse e simpatia por elas.
No “Collegium Carolinum” de Zurique que Pestalozzi frequentava, associou-se
à Sociedade Helvética e escreveu artigos sobre os pobres e o sofrimento pela
sua publicação. Após a conclusão dos estudos, Pestalozzi entrou para a
Universidade de Zurique, mas abandonou os seus estudos universitários pouco
depois de os iniciar. Diversos autores referem que Jean-Jacques Rousseau, foi
a grande influência de Pestalozzi que o levou no ano de 1767 a estudar
agricultura. Em 1767, inicia sua atividade de “empresário-educador” em
Neuhof, onde se interessa pelos problemas da população agrícola, com
iniciativas de educação profissional. No ano de 1769, casa-se com Anna
Schulthess, e em 1770 nasce o seu único filho, Hans Jakob (tradução alemã de
Jean-Jacques, uma homenagem a Rousseau), que veio a falecer ainda jovem,
e que deixa descendência, pelo neto Gottlieb. A partir de 1774, acolheu em
Neuhof rapazes órfãos, para educá-los através de leitura, escrita, cálculo e
trabalho. Afirmando o seu pioneirismo, fundou um orfanato, com o objetivo de
ensinar técnicas de agricultura e comércio, tentativa que fracassou alguns anos
depois, em 1780. Segundo Soëtard (2010:15) o objetivo básico de Pestalozzi
era, como ele escreveu em 1774, no seu diário sobre a educação de seu filho
Jacob, “reunir novamente o que Rousseau separou”: a liberdade e a obrigação,
o desejo natural e a lei que todos querem para todos. Em 1792, é condecorado
pela Assembleia da Revolução Francesa como Cidadão da República
Francesa. Em 25 de outubro de 1798, na região de Stans, apresentou um
projeto para a instituição de uma escola profissional para os pobres, que foi
aprovado e sustentado por Stapfer, então ministro da Arte e Ciência. A
fundação do Instituto em Stans foi decidida em 18 de novembro de 1798,
reunindo sessenta crianças órfãs em virtude do massacre do povo pelos
soldados franceses3. Com esses órfãos, desenvolveu pela primeira vez, as
novas práticas educativas, em articulação com o trabalho manual. Infelizmente
o projeto fracassou passados seis meses, conforme refere Soëtard (2010:104).

3
Apresenta-se no “Anexo II” a reprodução de pintura a óleo da autoria de Albert Anker, com a
representação de Pestalozzi com os órfãos de Stans.

Página 4 de 17
Educação, Pedagogia e Currículo:
Breve estudo sobre Johann Heinrich Pestalozzi

Pestalozzi dá continuidade aos seus trabalhos em Burgdorf (de 1799 a 1804),


como professor assistente, onde realiza experiências pedagógicas que lhe
permitem adquirir grande notoriedade. No ano de 1804, Pestalozzi deixa
Burgdorf, transferindo-se para Yverdon, onde organiza o seu método educativo
na forma mais completa através da fundação do instituto que se torna um
modelo educativo para toda a Suíça. Dificuldades internas e externas afetarão
profundamente a experiência educativa, o que faz com que Pestalozzi encerre
o instituto em 1825. A sua influência, no entanto, seria menos abrangente do
que foi depois de se reunir à sua volta um grupo de discípulos que o ajudaram
a divulgar o seu trabalho após o encerramento de Yverdon. A sua notoriedade
levou a que fosse condecorado por Alexandre, Czar da Rússia, como cavaleiro,
enviando-lhe uma carta autografada no ano de 1814. Em 17 de fevereiro de
1827, em Brugg, Pestalozzi, acometido de grave doença, veio a falecer. Os
seus familiares plantaram um roseiral sobre o terreno em que foi sepultado
(Shuman, 2020)

Principais obras4

Das diversas obras publicadas por Pestalozzi, bem como as que emanaram
dos seus discípulos, destacamos a que, por alguns autores, foi considerada a
mais sistemática e na qual estão os princípios de seu método: “Como
Gertrudes ensina seus filhos”. Esta obra, publicada em 1801, remete para a
procura dos conhecimentos e habilidades práticas que são necessários à
criança e como poderiam ser oferecidos a ela pelo professor ou, então, serem
adquiridas por ela mesma. A obra constitui-se de 24 cartas sobre o ensino
básico, dirigida ao seu amigo Gessner, editor de Zurique, e destaca-se pela
evidente necessidade de pesquisa sobre as finalidades e os meios da
educação.

4
Apresentam-se no “Anexo III” as obras de Pestalozzi, assinaladas por Michel Soëtard
(2010:103-105).

Página 5 de 17
Educação, Pedagogia e Currículo:
Breve estudo sobre Johann Heinrich Pestalozzi

Principais influências (aspetos) das suas ideias na educação

Pestalozzi passou a vida à procura de formas de ajudar os alunos a melhorar


as suas capacidades de aprendizagem para que o seu desenvolvimento se
verificasse em pleno na fase adulta. O seu método baseou-se em transmitir
uma consciência e encorajar a interação direta com os objetos, progredindo de
passos simples para mais complexos num padrão ordenado, conseguindo
assim um desenvolvimento orgânico harmonioso (Shuman, 2020).
Um dos princípios da psicologia social de Pestalozzi é a semelhança de fins e
meios entre o homem e a comunidade humana, que formam uma unidade
indivisa. Os discípulos de Herbart, principalmente Ziller, desenvolveram depois
desta ideia os chamados graus formais da instrução, estabelecendo um
paralelismo entre o desenvolvimento da espécie e o do indivíduo, e as suas
respetivas culturas (Soëtard, 2010).
Os cinco meios artísticos de fortalecer a educação: linguagem, desenho,
escrita, cálculo e medida, são reduzidos por Pestalozzi a três: linguagem, forma
e número, designando-os com o nome de elementos. Estes elementos que
remetem para a educação (sentido individual) e para a cultura (sentido
objetivo), são atingidos pela origem comum de ambos: a consciência humana.
Assim, é possível estabelecer uma reciprocidade entre aqueles: a cultura é o
conteúdo da educação, e a educação é o elemento formador da cultura. Esta é
a base da conceção idealista da pedagogia, que nasce em Pestalozzi, segundo
refere Soëtard (2010: 75). Pestalozzi destaca no centro do processo educativo
três elementos: o coração, a cabeça e a mão (Herz, Kopf, Hand), considerando
como três pontos de vista sobre uma mesma e única humanidade em ação de
autonomia. Estes três elementos concorrem na produção da força autónoma
em cada um dos interessados: a parte razoável garante a universalidade da
natureza humana, a parte sensível garante sua particularidade radical, ainda
que a contradição, entre ambas, liberte por sua vez o poder essencialmente
humano de levar a cabo uma ação que constitua a personalidade autónoma.
Cabe assinalar também que este processo se desenvolve integralmente dentro
do contexto da sociedade, na medida em que esta modela a razão humana e é

Página 6 de 17
Educação, Pedagogia e Currículo:
Breve estudo sobre Johann Heinrich Pestalozzi

objeto da insatisfação essencial dos interessados. O professor, e muito antes, o


pai e a mãe atuam como educadores, ocupando uma posição especial no
ponto do encontro, entre o desejo sensível e a razão social na criança
(Soëtard, 2010).

Considerações finais e análise crítica

Considerando o nosso desconhecimento do pedagogo Pestalozzi tentamos


desenvolver o presente trabalho de acordo com a proposta apresentada tendo
a plena noção de que este pensador foi de facto pioneiro e muito importante na
História da Educação, ao nível Mundial. Pela leitura e pesquisa realizada,
verificamos que o principal contributo de Pestalozzi assenta fundamentalmente
na democratização do ensino, ao impulsionar a criação de espaços educativos
para crianças desfavorecidas e abandonadas. Influenciado pela conceção de
Rousseau, este pensador concebeu o desenvolvimento do indivíduo como um
processo natural que é definido pela natureza da criança, manifestando a
importância da instrução que deveria estar subordinada à educação.
Salientamos a componente da afetividade e a forma como este pedagogo
destaca a vital importância do afeto na educação. Como referido na instituição
que prossegue com o seu legado a Johann Heinrich Pestalozzi Society:
“Pestalozzi acreditava que a educação deveria desenvolver os poderes de
Cabeça, Coração e Mãos. Ele acreditava que isso ajudaria a criar indivíduos
que são capazes de saber o que é certo e o que é errado e de agir de acordo
com esse conhecimento. Assim, o bem-estar de cada indivíduo poderia ser
melhorado e cada indivíduo poderia se tornar um cidadão responsável. Ele
acreditava que capacitar e enobrecer cada indivíduo dessa forma era a única
maneira de melhorar a sociedade e trazer paz e segurança ao mundo. Seu
objetivo era uma teoria completa da educação que levasse a uma forma prática
de trazer felicidade à humanidade.”5

5
Informação traduzida do sítio eletrónico https://jhpestalozzi.org/, acedido em 10 de dezembro
de 2021.

Página 7 de 17
Educação, Pedagogia e Currículo:
Breve estudo sobre Johann Heinrich Pestalozzi

Referências bibliográficas

 Adorno, T. L. F., & Miguel, M. E. B. (2020). A metodologia de Pestalozzi


e o ideário da Escola Nova. Acta Scientiarum. Education, 42(1), e48511.
https://doi.org/10.4025/actascieduc.v42i1.48511
 Ávila de Azevedo, R. (1972). As Ideias pedagógicas de Pestallozzi
(1746-1827). Revista da Faculdade de Letras do Porto: Filosofia, 2, 29-
42. Consultado em 01 de dezembro de 2021, em
https://hdl.handle.net/10216/13571.
 Brum, M. L. T. (2014): A Pedagogia Social em Pestalozzi: teoria e
prática pedagógicas. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa
de Pós-Graduação em Educação, Faculdade de Educação,
Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, Brasil. Consultado em 10 de
dezembro de 2021, em
http://repositorio.ufpel.edu.br:8080/handle/prefix/3198.
 Durães, S. J. A. (2011) Aprendendo a ser professor(a) no século XIX:
algumas influências de Pestalozzi, Froebel e Herbart. Educ. Pesqui. 37
(3), 465 - 480. https://doi.org/10.1590/S1517-97022011000300002
 Fonseca, S. F. (2012). “A Educação para a Vida: estudo de caso da
Biblioteca da Escola Superior de Comunicação Social”. Tese de
mestrado em Ciências Ciências Documentais. Lisboa: Universidade
Lusófona de Humanidades e Tecnologias. Consultada em 22 de abril de
2021, <http://hdl.handle.net/10437/6672>.
 França Adorno, T. L., & Blanck Miguel, M. E. (2020). A metodologia de
Pestalozzi e o ideário da Escola Nova. Acta Sci. Educ., v. 42, e48511,
202. Consultado em 08 de dezembro de 2021, em
https://vpn.uab.pt/https/dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/7393223.pdf.
 Horlacher, R., & Parra León, G. A. (2019). Educación vocacional y liberal
en la teoría de la educación de Pestalozzi. Pedagogía y Saberes, 50,
121–132. Consultado em 03 de dezembro de 2021:
http://www.scielo.org.co/pdf/pys/n50/0121-2494-pys-50-121.pdf.

Página 8 de 17
Educação, Pedagogia e Currículo:
Breve estudo sobre Johann Heinrich Pestalozzi

 Johann Heinrich Pestalozzi Society (s. d.). What was the theory of
Pestalozzi?. Sítio eletrónico institucional acedido em 10 de dezembro de
2021 em https://jhpestalozzi.org/.
 Lara, A. M. B. (2009). Johann Heinrich Pestalozzi (1746-1827): Cartas
sobre a educação infantil. VIII Seminário Nacional HISTEDBR.
Campinas, Brasil. Consultado em 01 de dezembro de 2021, em
https://view.officeapps.live.com/op/view.aspx?src=https%3A%2F
%2Fhistedbrantigo.fe.unicamp.br%2Facer_histedbr%2Fseminario
%2Fseminario8%2F_files%2FIPAeMyW.doc&wdOrigin=BROWSELINK.
 Nishiwaki da Silva, A. & Conti, C. (2018). As ideias pedagógicas de
Rousseau e Pestalozzi: apontamentos sobre o projeto de masculinidade
iluminista. Teoria e Prática da Educação. 21. 53-66.
http://dx.doi.org/10.4025/tpe.v21i1.43958
 Santos, M. E., & Alves, E. M. S. (2019). O papel do professor nas teorias
educacionais de Pestalozzi e Herbart: algumas percepções. Revista
Tempos E Espaços Em Educação, 11(01), 269-284.
https://doi.org/10.20952/revtee.v11i01.9668
 Shuman, R. B. (2020). Johann Heinrich Pestalozzi. Salem Press
Biographical Encyclopedia. Consultado em 02 de dezembro de 2021, em
https://search.ebscohost.com/login.aspx?
direct=true&db=ers&AN=88807204&lang=pt-pt&site=eds-
live&scope=site.
 Silva, E. M. L. da. (2021). Um olhar a partir das iniciativas pedagógicas
de Pestalozzi e a pedagogia freireana. Olhares: Revista do
Departamento De Educação Da Unifesp, 9(3).
https://doi.org/10.34024/olhares.2021.v9.12598
 Soëtard, M. (1994). Johan Heinrich Pestalozzi (1746-827). Perspectivas:
revista trimestral de educación comparada (París, UNESCO: Oficina
Internacional de Educación), vol. XXIV (1-2), 299-313. Consultado em 02
de dezembro de 2021, em
http://www.ibe.unesco.org/sites/default/files/pestalozzis.PDF.

Página 9 de 17
Educação, Pedagogia e Currículo:
Breve estudo sobre Johann Heinrich Pestalozzi

 Soëtard, M. (2010) Johan Heinrich Pestalozzi. Recife, Fundação


Joaquim Nabuco, Editora Massangana. Consultado em 02 de dezembro
de 2021, em
http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/me4681.pdf

Página 10 de 17
Educação, Pedagogia e Currículo:
Breve estudo sobre Johann Heinrich Pestalozzi

Anexo I

Listagem de referências bibliográficas, através de pesquisa na “Google Scholar”

1. Adelman, C. (2000). Over two years, what did Froebel say to Pestalozzi? History of


Education, 29(2), 103–114. [Taylor & Francis Online], [Google Scholar]
2. Allen, A. (2017). Pestalozzi, Fröbel, and the origins of the kindergarten.
In A. Allen (Ed.), The transatlantic kindergarten: Education and women’s movements in
Germany and the United States. Oxford Scholarship Online.
doi:10.1093/acprof:oso/9780190274412.001.0001 [Crossref], [Google Scholar]
3. Askew, M., Brown, M., Rhodes, V., Wiliam, D., & Johnson, D. (1997). Effective teachers
of numeracy in primary schools: Teachers’ beliefs, practices and pupils’ learning. British
Educational Research Association Annual Conference University of York. [Google
Scholar]
4. Aslanian, T. (2015). Getting behind discourses of love, care and maternalism in early
childhood education. Contemporary Issues in Early Childhood, 16, 153–165.
doi:10.1177/1463949115585672 [Crossref], [Web of Science ®], [Google Scholar]
5. Ball, S. (2016). Neoliberal education: Confronting the slouching beast. Policy Futires in
Education, 14(8), 1046–1059. doi:10.1177/1478210316664259 [Crossref], [Web of
Science ®], [Google Scholar]
6. Briesmaster, M., & Briesmaster-Paredes, J. (2015). The relationship between teaching
styles and NNPSETs’ anxiety levels. System, 49, 145–156.
doi:10.1016/j.system.2015.01.012 [Crossref], [Web of Science ®], [Google Scholar]
7. Broudy, H., & Palmer, J. (1965). Exemplars of teaching method (pp. 104–
116). Chicago, IL: Rand McNally. [Google Scholar]
8. Burgh, G., Field, T., & Freakley, M. (2006). Ethics and the community of inquiry:
Education for deliberative democracy. Melbourne: Cengage Learning. [Google Scholar]
9. Burns, J. (2016). Where do I fit in? Adrift in neoliberal educational anti-culture. Teachers
College Record. [Crossref], [Google Scholar]
10. Colvin, R., & King, K. (2018). Dewey's educational heritage: The influence of
Pestalozzi. Journal of Philosophy and History of Education, 68(1), 45–54. [Google
Scholar]
11. Connell, R. (2013). Why do market ‘reforms’ persistently increase
inequality? Discourse: Studies in the Cultural Politics of Education, 34(2), 279–
285. [Taylor & Francis Online], [Web of Science ®], [Google Scholar]
12. Csikszentmihalyi, M. (1988). The flow experience and its significance for human
psychology. In M. Csikszentmihalyi & S. Csikszentmihalyi (Eds.), Optimal experience:
Psychological studies of flow in consciousness (pp. 3–37). Cambridge: Cambridge
University Press. [Crossref], [Google Scholar]
13. Csikszentmihalyi, M. (1991). Work as flow. In M. Csikszentmihalyi (Ed.), Flow: The
phsycology of optimal experience (pp. 143–163). Cambridge: Cambridge University
Press. [Google Scholar]
14. Csikszentmihalyi, M., & Lebuda, I. (2017). A window into the bright side of psychology:
Interview with Mihaly Csikszentmihalyi. Europe’s Journal of Psychology, 13(4), 810–
821. doi:10.5964/ejop.v13i4.1482 [Crossref], [PubMed], [Web of Science ®], [Google
Scholar]
15. Darder, A. (2017). Pedagogies in the flesh: Case studies on the embodiment of
sociocultural difference in education (S. Travis, A. Kearhe, E. Hood, & T. Lewis,
Eds.). Cham: Palgrave Macmillan. [Google Scholar]
16. de Lissovoy, N. (2013). Pedagogy of the impossible: Neoliberalism and the ideology of
accountability. Policy Futures in Education, 11(4), 423–435.
doi:10.2304/pfie.2013.11.4.423 [Crossref], [Google Scholar]
17. Edwards, C., Gandini, L., & Forman, G. (Eds.). (1993). The hundred languages of
children; The Reggio Emilia approach – Advanced reflections. Westport, CT: JAI
Press. [Google Scholar]

Página 11 de 17
Educação, Pedagogia e Currículo:
Breve estudo sobre Johann Heinrich Pestalozzi

18. Eisenberger, N. (2012). The pain of social disconnection: Examining the shared neural


underpinnings of physical and social pain. Nature Reviews Neuroscience, 13, 421–
434. [Crossref], [PubMed], [Web of Science ®], [Google Scholar]
19. Foucault, M. (1991). Governmentality. In B. Burchell, G. Gordon, & B. Miller (Eds.), The
Foucault effect: Studies in governmentality (pp. 87–104). Chicago, IL: Chicago
University Press. [Google Scholar]
20. Fredrickson, B. (2000). Cultivating positive emotions to optimize health and well
being. Prevention and Treatment, 3. Retrieved
from www.journals.apa.org/prevention/volume3/pre0030001a.html [Crossref], [Google
Scholar]
21. Fredrickson, B. (2001). The role of positive emotions in positive psychology: The
broaden-and-build theory of positive emotions. American Psychologist, 56(3), 218–
226. [Crossref], [PubMed], [Web of Science ®], [Google Scholar]
22. Freire, P. (1970). Pedagogy of the oppressed. New York, NY: Continuum. [Google
Scholar]
23. Füssl, K.-H. (2006). Pestalozzi in Dewey’s realm? Bauhaus Master Josef Albers among
the germanspeaking Emigrés’ colony at Black Mountain College (1933–
1949). Paedagogica Historica, 42(1& 2), 77–92. [Taylor & Francis Online], [Web of
Science ®], [Google Scholar]
24. Gary, K. (2016). Neoliberal education for work versus liberal education for
leisure. Studies in Philosophy and Education, 36(1), 83–94. doi:10.1007/s11217-016-
9545-0 [Crossref], [Web of Science ®], [Google Scholar]
25. Gravil, R. (1997). “Knowledge not purchased with the loss of power”: Wordsworth,
Pestalozzi and the “spots of time”. European Romantic Review, 8(3), 231–261.
doi:10.1080/10509585.1997.12029228 [Taylor & Francis Online], [Google Scholar]
26. Gutek, G. L. (1968). Pestalozzi and education. New York, NY: Random House. [Google
Scholar]
27. Heatherton, T. (2011). Neuroscience of self and selfregulation. Annual Review of
Psychology, 62, 363–390. [Crossref], [PubMed], [Web of Science ®], [Google Scholar]
28. Horlacher, R. (2011). “Best practice” around 1800. Johann Heinrich Pestalozzi’s
educational enterprise in Switzerland and the establishment of private Pestalozzi
schools abroad. Envounters on Education, 12, 3–17. [Google Scholar]
29. Horton, M., & Freire, P. (1990). We make the road by walking: Conversations on
education and social change. Philadelphia, PA: Temple University Press. [Google
Scholar]
30. Karagiannidis, Y., Barkoukis, V., Gourgoulis, V., Kosta, G., & Antoniou, P. (2015). The
role of motivation and metacognition on the development of cognitive and affective
responses in physical education lessons: A self-determination
approach. Motricidade, 11(1), 135–150. Retrieved
from http://ezproxy.newcastle.edu.au/login?url=http://search.ebscohost.com/login.aspx?
direct=true&db=s3h&AN=103179329&site=eds-live [Crossref], [Google Scholar]
31. Kilpatrick, W. (1949). John Dewey’s ninetieth birthday. Journal of
Education, 132(6), 159–159. doi:10.1177/002205744913200603 [Crossref], [Google
Scholar]
32. Laubach, M. (2009). Parenting for citizenship: Interpreting Pestalozzi and
Kafka. Journal of Philosophy and History of Education, 59, 209–
212. http://connection.ebscohost.com/c/articles/44529913/parenting-citizenship-
interpreting-pestalozzi-kafka [Google Scholar]
33. Laubach, M. (2011). Pestalozzi and his significance in democratic education. Journal of
Philosophy and History of Education, 61(1), 185–194. [Google Scholar]
34. Maftoon, P., & Sabah, S. (2012). A critical look at the status of affect in second
language acquisition research: Lessons from Vygotsky’s legacy. BRAIN. Broad
Research in Artificial Intelligence and Neuroscience, 3(2), 36–44. [Google Scholar]
35. Maslow, A. (1943). A theory of human motivation. Psychological Review, 50(4), 370–
396. [Crossref], [Web of Science ®], [Google Scholar]
36. Masten, C., Eisenberger, N., Pfeifer, J., & Dapretto, M. (2010). Witnessing peer
rejection during early adolescence: Neural correlates of empathy for experiences of

Página 12 de 17
Educação, Pedagogia e Currículo:
Breve estudo sobre Johann Heinrich Pestalozzi

social exclusion. Social Neuroscience, 5(5–6), 496–507. [Taylor & Francis


Online], [Web of Science ®], [Google Scholar]
37. McKnight, D., & Chandler, P. (2013). The complicated conversation of class and race in
social and curricular analysis: An examination of Pierre Bourdieu’ interpretative
framework in relation to race. Educational Philosophy and Theory, 44(Supp1), 74–97.
doi:10.1111/j.1469-5812.2009.00555.x [Taylor & Francis Online], [Google Scholar]
38. Medina, J. (2010). Brain rules for learning. Seattle, WA: Pear Press. [Google Scholar]
39. Morra, S., Gobbo, C., Marini, Z., & Sheese, R. (Eds.). (2008). Cognitive psychology:
Neo-Piagetian perspectives. New York, NY: Lawrence Erlbaum. [Google Scholar]
40. Navarro, Z. (2006). In search of a cultural Interpretation of power: The contribution of
Pierre Bourdieu. IDS Bulletin, 37(6), 11–22. [Crossref], [Web of Science ®], [Google
Scholar]
41. Noddings, N. (2005). The challenge to care in schools; an alternative approach to
education (2nd ed.). New York, NY: Teachers College Press. [Google Scholar]
42. Noddings, N. (2012). The philosophy of education. Boulder, CO: Westview
Press. [Google Scholar]
43. Osgood-Campbell, E. (2015). Investigating the educational implications of embodied
cognition: A model interdisciplinary inquiry in mind, brain, and education curricula. Mind,
Brain, and Education, 9(1), 3–9. doi:10.1111/mbe.12063 [Crossref], [Web of Science
®], [Google Scholar]
44. Perryman, J., Ball, S. J., Braun, A., & Maguire, M. (2017). Translating policy:
Governmentality and the reflective teacher. Journal of Education Policy, 32(6), 745–
756. doi:10.1080/02680939.2017.1309072 [Taylor & Francis Online], [Web of Science
®], [Google Scholar]
45. Pestalozzi, J. H. (1894). How Gertrude teaches her children (L. E. Holland & F. C.
Turner, Trans.). Syracuse, NY: Bardeen. [Google Scholar]
46. Piaget, J. (1964). Part I: Cognitive development in children: Piaget development and
learning. Journal of Research in Science Teaching, 2(3), 176–186.
doi:10.1002/tea.3660020306 [Crossref], [Web of Science ®], [Google Scholar]
47. Platz, D., & Arellano, J. (2011). Time tested early childhood theories and
practices. Education, 132(1), 54–63. Retrieved
from http://ezproxy.newcastle.edu.au/login?url=http://search.ebscohost.com/login.aspx?
direct=true&db=asn&AN=66538794&site=ehost-live&scope=site [Google Scholar]
48. Pusey, M. (1991). Economic rationalism in Canberra. Melbourne: Cambridge University
Press. [Google Scholar]
49. Rein, W. (1927). Pestalozzi and Herbart. Peabody Journal of Education, 5(1), 3–6.
Retrieved from http://www.jstor.com/stable/1488273 [Taylor & Francis Online], [Google
Scholar]
50. Ross, W. (2017). The fear created by precarious existence in the neoliberal world
discourages critical thinking [Interview]. Retrieved
from https://ahtribune.com/authors.html [Google Scholar]
51. Sayer, A. (2010). Bourdieu, ethics and practice. New York, NY: Routledge. [Google
Scholar]
52. Shahjahan, R. (2011). Decolonizing the evidence-based education and policy
movement: Revealing the colonial vestiges in educational policy, research, and
neoliberal reform. Journal of Education Policy, 26(2), 181–206.
doi:10.1080/02680939.2010.508176 [Taylor & Francis Online], [Web of Science
®], [Google Scholar]
53. Silber, K. (1953). Gertrud, Pestalozzi’s ideal of womanhood: A contribution to the idea
of “humanität”. The Modern Language Review, 48(1), 39–50. Retrieved
from http://www.jstor.com/stable/3719166 [Crossref], [Google Scholar]
54. Slavich, G., Way, B., Eisenberger, N., & Taylor, S. (2010). Neural sensitivity to social
rejection is associated with inflammatory responses to social stress. Proceedings of the
National Academy of Sciences, 107(33), 14817–14822. [Crossref], [PubMed], [Web of
Science ®], [Google Scholar]
55. Sootard, M. (1994). Johann Heinrich Pestalozzi (1746–1827). Prospects: the Quarterly
Review of Comparative Education, XXIV(1/2). Retrieved

Página 13 de 17
Educação, Pedagogia e Currículo:
Breve estudo sobre Johann Heinrich Pestalozzi

from https://www.cyc-net.org/cyc-online/cyconline-mar2009-pestalozzi.html [Google
Scholar]
56. Sousa, D. (2010). Mind, brain and education: Neuroscience implications for the
classroom. Bloomington, IN: Solution Tree Press. [Google Scholar]
57. Steger, M., & Roy, R. (2010). Neoliberalism: A very short introduction. New York, NY:
Oxford University Press. [Crossref], [Google Scholar]
58. Vygotsky, L. S. (1968). The problem of consciousness. Retrieved August 23
from http://www.markists.org/archive/vygotsky/works/1934/problem-consciousness.htm 
[Google Scholar]
59. Vygotsky, L. S. (1978). Mind in society: The development of higher psychological
processes. Cambridge, MA: Harvard University Press. [Google Scholar]

Página 14 de 17
Educação, Pedagogia e Currículo:
Breve estudo sobre Johann Heinrich Pestalozzi

Anexo II

Pintura de Johann Heinrich Pestalozzi, da autoria de Albert Anker.

Albert Anker (Suíço, 1831-1910)


Heinrich Pestalozzi and the Orphans in Stans, 1870
Óleo sobre madeira, 95 x 73 cm
Museu de ARC Artistas Afiliados
|Reprodução de pintura acedida em 12 de dezembro de 2021, em
https://www.artrenewal.org/Common/Image?imageId=137745&artworkId=64965

Página 15 de 17
Educação, Pedagogia e Currículo:
Breve estudo sobre Johann Heinrich Pestalozzi

Anexo III

Listagem das obras de Pestalozzi, assinaladas Michel Soëtard (2010:103-105).


 1774 - Escreve “Diário de um pai”, com intenções de estudos psicológicos,
acompanhando durante várias semanas os progressos de seu filho Jacques,
de três anos.
 1780 - Publica “Vigília de um solitário” e “Legislação e infanticídio”.
 1782 - Publica “Christopher e Alice”.
 1781-1790 - Publica o primeiro volume de “Leonardo e Gertrudes”, o mais
popular de seus livros, e o que exerceu maior influência. Em forma de novela
pedagógica de carácter popular, a obra descreve a vida simples do povo rural e
as profundas modificações que uma mulher (Gertrudes), por sua inteligência e
devotamento, ainda que ignorante, introduziu naquele meio. Pela sua
habilidade e paciência na educação dos filhos, salva o marido (Leonardo), da
indolência e da embriaguez. A mulher aldeã conquista toda a vizinhança por
suas ideias, produzindo uma reforma em toda a aldeia. Esta novela pedagógica
foi escrita em três volumes. No último, publicado em 1787, o papel central foi
atribuído a um novo personagem que encarna a função das escolas: Gulphi,
um velho oficial aposentado que se torna professor do ensino básico com o
firme propósito de acabar com a predominância do verbalismo, porque são as
ações que instruem o homem.
 1798 - Escreve, por sugestão de Fichte, de quem se torna amigo, “Minhas
investigações sobre o curso da natureza no desenvolvimento da raça
humana”. Este é o trabalho mais maduro de seu pensamento sobre a essência
e o destino da humanidade.
 1801 - Produz sua obra mais sistemática na qual estão os princípios de seu
método: “Como Gertrudes ensina seus filhos”, buscando responder quais as
finalidades e os meios da educação. Procura saber que conhecimentos e
habilidades práticas são necessários à criança e como poderiam ser oferecidos
a ela pelo professor ou, então, serem adquiridas por ela mesma. A obra
constitui-se de 24 cartas sobre ensino básico dirigida ao seu amigo Gessner,
editor de Zurique.
 1827 - É publicada uma série de cartas endereçadas ao inglês Greaves que,
em seguida, são retraduzidas e publicadas em alemão com o título “Mãe e

Página 16 de 17
Educação, Pedagogia e Currículo:
Breve estudo sobre Johann Heinrich Pestalozzi

filho”. Essas cartas compendiam o seu pensamento. Nesse período escreve


também “Canto do cisne”, obra em parte biográfica e em parte meditação
teórica.

Página 17 de 17

Você também pode gostar