1) ENSAIO DE QUALIFICAÇÃO

O ENSAIO CONSISTE NA APLICAÇÃO DE 5 CICLOS CRESCENTES DE CARGA E DESCARGA,

TODOS ELES PARTINDO DA CARGA F0 = 20 tf, PARA A QUAL AS DEFORMAÇÕES NÃO SÃO
CONSIDERADAS.

NESTE ENSAIO, AS MEDIDAS DOS DESLOCAMENTOS DA CABEÇA DEVEM SER FEITAS COM
EXTENSÔMETRO COM SENSIBILIDADE DE 0,01 mm, COM BASE NUMA VIGA DE REFERÊNCIA.

A SEGUIR SÃO INDICADAS AS FASES QUE DEVEM SER SEGUIDAS NO CAMPO:

 POSICIONAMENTO DO EQUIPAMENTO (CONJUNTO MACACO HIDRÁULICO-BOMBA-

MANÔMETRO AFERIDO), SOBRE ESTRUTURA DE REAÇÃO, COM EIXO ALINHADO AO
EIXO DO TIRANTE;
 APLICAÇÃO DE CARGA INICIAL F0 PARA “ACOMODAÇÃO” DO MACACO E ACESSÓRIOS.
A PARTIR DESTA SITUAÇÃO O ENSAIO É INCIADO;
 APLICAÇÃO DE CARGA DE CADA ESTÁGIO E DESCARGA ATÉ RETORNAR A Fo, COM A
MEDIDA DOS DESLOCAMENTOS TOTAIS (d) NO FINAL DE CADA ESTÁGIO DE CARGA E
DO DESLOCAMENTO PERMANENTE (dp) NO FINAL DO ESTÁGIO DE DESCARGA
CORRESPONDENTE (em F0);
 NO FINAL DE CADA ESTÁGIO DE CARGA (IMEDIATAMENTE ANTES DA DESCARGA), OS
DESLOCAMENTOS DEVEM SER OBSERVADOS ATÉ SE ATINGIR A ESTABILIZAÇÃO,
CONFORME O CRITÉRIO INDICADO NA TABELA ABAIXO.

EXECUTAR ESTE ENSAIO EM 1% DOS TIRANTES POR OBRA, POR TIPO DE TERRENO E POR
TIPO DE TIRANTE, COM UM MÍNIMO DE DOIS ENSAIOS POR OBRA.

AO FINAL, DEVEM SER TRAÇADOS DOIS GRÁFICOS, UM DE CURVAS DE DEFORMAÇÃO

TOTAL (d) x CARGA (F), E OUTRO A REPARTIÇÃO EM DESLOCAMENTOS ELÁSTICOS E
PERMANENTES x CARGA (F). VER FIGURAS A.3-a e A.3-b da NBR 5629:2006.

OS CÁLCULOS DAS CURVAS LIMITES E DEMAIS PARÂMETROS DOS GRÁFICOS DEVEM SER
REALIZADOS CONFORME ITEM 5.7.2.2.8 DA NBR 5629:2006.

PARA A APROVAÇÃO DO ENSAIO, A CURVA DOS DESLOCAMENTOS ELÁSTICOS MEDIDOS

DEVEM ESTAR ENTRE AS CURVAS “A” (LIMITE SUPERIOR) E “B” (LIMITE INFERIOR). E O
SEGMENTO Pa QUE REPRESENTA A PERDA DE CARGA POR ATRITO DEVE SER MENOR OU IGUAL
AO SEGMENTO F0 R. VER FIGURA A.3-b da NBR 5629:2006.
 2) ENSAIO DE RECEBIMENTO
A SEGUIR SÃO INDICADAS AS FASES QUE DEVEM SER SEGUIDAS NO CAMPO:

 POSICIONAMENTO DO EQUIPAMENTO (CONJUNTO MACACO HIDRÁULICO-BOMBA-

MANÔMETRO AFERIDO), SOBRE ESTRUTURA DE REAÇÃO, COM EIXO ALINHADO AO
EIXO DO TIRANTE;
 APLICAÇÃO DE CARGA INICIAL F0 PARA “ACOMODAÇÃO” DO MACACO E ACESSÓRIOS.
A PARTIR DESTA SITUAÇÃO O ENSAIO É INCIADO;
 APLICAÇÃO DOS ESTÁGIOS DE CARGA, CONFORME TABELA ABAIXO, PARTINDO DE F 0,
ATINGINDO A CARGA MÁXIMA PREVISTA E RETORNANDO A F 0, COM MEDIÇÕES DE
DESLOCAMENTOS DA CABEÇA PARA TODOS OS ESTÁGIOS DE CARGA, TANTO NA FASE
DE CARREGAMENTO COMO NA DE DESCARREGAMENTO;

 IMEDIATAMENTE APÓS A MEDIDA DO DESLOCAMENTO ESTABILIZADO NO FINAL

DA DESCARGA, PODE SER APLICADA A CARGA DE TRABALHO F t = 100 tf, SENDO O
TIRANTE INCOPORADO DEFINITIVAMENTE À ESTRUTURA.
 AS MEDIDAS DOS DESLOCAMENTOS DA CABEÇA PODEM SER FEITAS COM RÉGUA
GRADUADA EM MILÍMETROS, EM RELAÇÃO A UM PONTO FIXO. NO CASO DE O
MACACO REAGIR CONTRA ESTRUTURA APOIADA NO TERRENO NATURAL, A
MEDIÇÃO PODE SER EFETUADA NO ÊMBOLO DO MACACO, COMO ACONTECE NA
MAIORIA DOS CASOS, MEDINDO-SE AINDA O DESLOCAMENTO DA PAREDE EM
RELAÇÃO A UM REFERENCIAL EXTERNO;
 SOMENTE INICIAR UM NOVO ESTÁGIO DE CARREGAMENTO, SE A PRESSÃO,
INDICADA NO MANÔMETRO, ESTIVER ESTABILIZADA, DURANTE UM MÍNIMO DE 5
mim. PARA SOLOS NÃO COESIVOS E 15 mim. PARA SOLOS COESIVOS

EXECUTAR O ENSAIO TIPO “A” EM 10% DOS TIRANTES POR OBRA, E O ENSAIO TIPO “B”
PARA O RESTANTE DA OBRA.

AO FINAL, DEVEM SER TRAÇADOS DOIS GRÁFICOS, UM DE CURVAS DE DEFORMAÇÃO

TOTAL (d) x CARGA (F), E OUTRO A REPARTIÇÃO EM DESLOCAMENTOS ELÁSTICOS E
PERMANENTES x CARGA (F). VER FIGURAS A.4-a, A.4-b, A.5-a e A.5-b da NBR 5629:2006.

OS CÁLCULOS DAS CURVAS LIMITES E DEMAIS PARÂMETROS DOS GRÁFICOS DEVEM SER
REALIZADOS CONFORME ITEM 5.7.2.2.8 DA NBR 5629:2006.

PARA A APROVAÇÃO DO ENSAIO, A CURVA DOS DESLOCAMENTOS ELÁSTICOS MEDIDOS

DEVEM ESTAR ENTRE AS CURVAS “A” (LIMITE SUPERIOR) E “B” (LIMITE INFERIOR). E OS
DESLOCAMENTOS DA CABEÇA SE ESTABILIZAREM COM A APLICAÇÃO DA CARGA MÁXIMA DE
ENSAIO PREVISTA

3) ENSAIO DE FLUÊNCIA
ANALOGAMENTE AO ENSAIO DE QUALIFICAÇÃO, A CARGA É APLICADA POR MACACO
HIDRÁULICO, PREVIAMENTE CALIBRADO COM A SUA BOMBA E MANÔMETRO, MACACO ESTE
QUE DEVE ESTAR MONTADO COM PERFEITO ALINHAMENTO EM RELAÇÃO AO EIXO DO
TIRANTE.

A CARGA DEVE SER MANTIDA CONSTANTE DURANTE OS INTERVALOS DE LEITURA. É DE

EXTREMA IMPORTÃNCIA A MANUTENÇÃO DA ESTABILIDADE DO NÍVEL DE CARREGAMENTO
EM CADA ESTÁGIO, ACEITANDO-SE NO MÁXIMO UM INTERVALO DE ± 3%.

NA TABELA A SEGUIR SAÕ INDICADOS OS ESTÁGIOS DE CARGA, TEMPOS MÍNIMOS DE

OBSERVAÇÃO E CRITÉRIO DE ESTABILIZAÇÃO, COM F 0 = 20 tf.

EXECUTAR ESTE ENSAIO EM 1% DOS TIRANTES POR OBRA, POR TIPO DE TERRENO E POR
TIPO DE TIRANTE, COM UM MÍNIMO DE DOIS ENSAIOS POR OBRA.

INICIALMENTE DEVE SER TRAÇADO UM GRÁFICO, DESLOCAMENTO MEDIDO x log TEMPO

(VER FIGURA A.8-b DA NBR 5629:2006), PARA CADA ESTÁGIO DE CARGA, NORMALMENTE
REPRESENTADO POR UMA RETA INTERPOLADA AOS PONTOS DE LEITURA. PARA ESTA RETA É
NECESSÁRIO CALCULAR O COEFICIENTE Cf, DEFINIDO NO ITEM 5.7.2.4.4 DA NBR 5629:2006.

POSTERIORMENTE DEVE SER TRAÇADO OUTRO GRÁFICO DE CARGA x COEFICIENTE DE

FLUÊNCIA (Cf) (VER FIGURA A.8-c DA NBR 5629:2006), TRAÇANDO-SE UMA CURVA MÉDIA. NO
PONTO DE INTERSECÇÃO DESTA CURVA COM A COORDENADA DO LIMITE DO SOLO
CONSIDERADO OBTÊM-SE A CARGA Fmáx.

PARA A APROVAÇÃO DO ENSAIO, O COEFICIENTE DE FLUÊNCIA OBITDO DO GRÁFICO F x C f

PARA UMA CARGA DE 1,75 Ft DEVE SER MENOR OU IGUAL Á 2 mm PARA BULBOS EM
TERRENOS ARGILOSOS OU NÃO ARENOSOS.